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No chorarei por um passado feliz.

Nem por um milho de amores


Nem por todos meus amigos
Nem por nenhuma das minhas dores
Continuo tentando, nos meus sonhos
A ser forte e resistir a realidade
Procuro palavras duras para expressar
No me sinto mais que felicidade.
No amansarei minha voz
Como quem no quer aterrar firme para sempre
Sei que nada, nem mesmo minha terra para sempre.
epois de tempos, depois de viagens
epois de protestos surdos
Antes de meu fim, antes da ultima paisagem
Choro, choro, e choro
Por fim.
Por mim.
!ue amor esse que so"e a escada#
!ue no "ate a porta#
!ue vai em"ora sem "arulhos
Como o homem que se aca"a.
$ a guimoar# Seus olhos de lua#
%m&vel veio o "aralho da escada
Pattico o silencio
Contrasta com o som do vento.
' vai a "anda, e vai o trem
(as e o "arulho#
Parece que me esqueceu#
No estou surdo , ou)o *gua pingando
A cidade se calou#
No, foi s& o poeta
!ue nos deixou
Nada de mais, os rumores se foram
+ amor caiu
+ cora)o a"afou
+ som das "andas, o som dos ventos
Agora, s& me resta
+ lamento.
,alo solit*rio,
vaguea pela noite quente e vazia
-aguea para longe,
levando toda alegria
,alo solit*rio
de festas passadas
deixa sorrisos que"rados
e faces rosadas
Agora a "oca se fecha, se cala
A face se censura se seca
,alo solit*rio
um dia vai se esvaziar
como a saudade
que de to alta, distante e leviana
leva a amizade

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