Este enorme descuido (ou grande barraca) foi descoberto pelo cientista de computao Cyril
Labb, que passou os ltimos dois anos a juntar estes artigos.
Os textos foram elaborados atravs de um programa do MIT chamado SCIgen; que qualquer pessoa pode fazer o download e us-lo. Este programa foi criado em 2005 para provar que os acadmicos aceitam constantemente estudos sem qualquer sentido. Labb criou um site onde os utilizadores podem testar se os artigos foram criados atravs do SCIgen; o cientista disse Nature que esses artigos so bastante fceis de se detectar. Labb diz desconhecer porque razo os trabalhos foram enviados, nem mesmo se os autores sabiam da sua existncia. Mas, a questo : como que artigos sem qualquer sentido podem ser publicados em meios de comunicao srios? Ora, parte da genialidade do esquema que, pelo menos para um olhar destreinado, os artigos parecem plausveis. Por exemplo, um dos trabalhos publicados, direccionado de uma conferncia de engenharia na China, intitulado TIC: Uma metodologia para a construo do e-commerce. Um ttulo vago, mas que parece plausvel. J o resumo causa uma certa estranheza: Nos ltimos anos, muitos estudos dedicam-se criao de chaves pblicas e privadas de criptografia; por outro lado, poucos sintetizaram a visualizao do problema do produtor- consumidor. Dado o estado actual de arqutipos eficientes, importantes analistas notoriamente desejam uma emulao do controlo de congestionamento de rede, que incorpora os princpios fundamentais de hardware e arquitectura. Na nossa pesquisa, concentrmos os nossos esforos a refutar que planilhas (?!?!) podem ser compactas ou feitas com base em conhecimento e empatia. Basicamente, um texto formado com palavras aleatrias. Segundo a Nature, a maior parte dos trabalhos falsos veio de conferncias que aconteceram na China, e a maior parte tem autores com filiaes chinesas. No entanto, ningum sabe de verdade quem est por trs desse escndalo. Dezasseis dos trabalhos foram publicados pela Springer, enquanto mais de 100 vieram da IEEE. O problema que os estudos, supostamente, so revistos pelos pares: ou seja, passam pelo escrutnio de um ou mais estudiosos com mesmo nvel do autor.