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Pudera amanhecer em seus olhos novamente
E não ter mais rixa alguma com a solidão
E por mais que eu tanto insista e muito tente Umuarama, domingo, 29 de novembro de 2009
Já é tarde pra mudar um coração
pode ir à pé
texto de domingo passado.Valeu a pena ver o filme. Mesmo assim Não compreendo como uma sociedade que quer salvar o mundo
saí do cinema entristecida. do aquecimento global não cuide primeiro de seu modo de agir em
Durante toda a sessão ouvi os maiores absurdos que poderia relação ao outro, seu próximo como diz a Bíblia, seu companheiro
por Tiago Lobão Inforzato
imaginar de algumas pessoas que assistiam ao filme também. Até de jornada nesse mundo.
compreendo que as garotas gritassem quando um dos dois atores A sessão de cinema apenas me mostrou radicalmente o que venho
Era uma luta diária, nunca conseguia encontrar o que
bonitões aparecia, é totalmente normal, na adolescência isso é comum percebendo há algum tempo entre as crianças que são ‘educadas’
precisava. Sabia exatamente o que queria e onde aquilo es-
e divertido. O que me chocou foi a tremenda falta de educação ao diz- pelos adultos. Há pouquíssimo respeito ao próximo. Seja ele professor,
tava, mas na hora H não dava, não conseguia se aproximar.
erem o que ‘dariam’ a eles. É isso mesmo. Em determinado momento companheiro de trabalho, parente. No domingo não foram as crianças
Desistia.
uma gritou: “eu dava para ele.” Pasmem, é verdade, eu ouvi. que cometeram aqueles atos insanos, mas elas estavam lá vendo
No dia seguinte, com esperanças renovadas, retornava ao
Não contente, a mesma garota (parecia a mesma voz com o tudo. E, sabe o que é pior? Aprendendo. Elas não aprenderam que o
campo de batalhas e, em círculos, tentava se aproximar para
mesmo tom) disse o que ‘daria’ ao ator. Pasmem de novo, eu e todos amor vence todas as barreiras como a mensagem do filme mostrou.
finalmente tomar posse do seu objeto de desejo. E continuava
naquela sala de cinema ouvimos. Talvez até conseguiram internalizar um pouco disso entre um grito
impossível, era uma luta por qualquer espaço que lhe possi-
Infelizmente ainda não acabou. Um garoto chamou o ator que ou outro durante o filme. Temo que a lição mais aprendida foi que
bilitasse cumprir sua missão. Que desespero, que ansiedade...
não forçou a mocinha quando ela evitou um beijo de ‘boiola’. Todos ter educação é coisa do passado. Como o personagem Edward, que
já com os nervos à flor da pele, ia cuidar dos outros afazeres
ouviram. Se vocês pensam que parou por aí estão enganados. Quando tem mais de 100 anos, é muito educado espero que elas se espelhem
do dia, mas sempre com aquilo na cabeça...precisava muito
as luzes foram acesas a sala parecia um chiqueiro. Havia um tapete nele e não nas pessoas reais daquela tarde.
chegar lá.
E por tempos infinitos reclamava seu lugar ao sol, pois
à sombra já era pedir demais. Disputava passagem com
posseiros raivosos, desordeiros, donos incontestes daqueles
nacos de espaço tão desejados, que lhe supririam os anseios Acadêmicos de Publicidade e Propaganda
festejam evento de curtas-metragens
e realizariam os desejos. Mas era luta desleal, teria que ser
mais ágil, ter mais esperteza e paciência. Até quando?
Até hoje! Amanhã será diferente. Vai dormir um sono
tranqüilo e acordará com esperança no coração e um sor-
riso no rosto. Finalmente vai cumprir seu objetivo sem tanto Por Caroline Guimarães Gil
sofrimento, finalmente resolveram seu problema. Finalmente
aprovaram o Estacionamento Rotativo em Umuarama. Aconteceu ontem (27/11) na medida certa”, que de
um evento já tradicionalista do acordo com o coordenador,
curso de Publicidade e Propa- está repleto de filmes com
ganda da Unipar, que deixa boa qualidade de produção, e
histórias entre os acadêmicos e que o ambiente proporciona
egressos. Pude presenciar este um clima de aprendizagem,
momento acolhedor, para cel- divertimento, e não de com-
ebrar os 19 curtas-metragens petição – argumentou expli-
realizados pelos estudantes do cando sobre as categorias de
segundo ano do curso. O pro- premiação.
jeto “Minuto e Meio” - segundo O evento foi às 19
Rodrigo Oliva, coordenador horas no anfiteatro da UNI-
do curso – iniciou em 2002 PAR – campos III – onde
enquanto, apenas, trabalho foi apresentado pelos estu-
em sala de aula, com o tema dantes Eduardo de Oliveira
“Um olhar sobre a cidade”. De e Sara Priscila, com muito
primeiro momento, era con- bom humor e dinamicidade.
hecido como “Minuto”, o qual Os professores também
os acadêmicos produziam um estiveram presentes para
curta-metragem de um minuto, prestigiar os trabalhos dos
de acordo com o tema solicitado acadêmicos.
pelo professor. Mais tarde, em A seleção dos trabal-
2005, o sucesso do trabalho, hos se dá por meio do voto
transformou-se num projeto, popular (público) e do voto
que englobou a premiação, técnico (grupo de profes-
certificação e apresentação sores). As categorias apre-
dos curtas na telinha do anfite- sentadas foram: fotografia,
atro da Universidade. trilha sonora, set peace (mel-
O projeto consiste hor cena), direção de arte,
numa atividade obrigatória atuação, humor, melhor filme
para a turma do segundo e menção honrosa. A cada
ano, porém os estudantes anunciamento dos premia-
dos outros anos podem par- dos, os alunos realizam um
ticipar do projeto, recebendo discurso agradecendo alguns
a certificação. Em todo final envolvidos na atividade.
do evento é anunciado o Parabenizo os premia-
tema do próximo ano, e as- dos, sendo eles: William Lopes,
sim os acadêmicos já podem Fernanda Lima, Gregory Hen-
começar a se estruturar e a rique, Eduardo Oliveira, Eu-
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envolvendo no processo. sozinha, levar esses doces para a vovozinha. Ela mora longe e o
Este ano, o tema abordado foi “Risos e sorrisos: o humor caminho é deserto e o lobo mal passeia aqui por perto”.