Posso ate afirmar seguramente que: todos os seres humanos possuem vrios anseios ou aspiraes, os quais s Jesus pode satisfazer. Isso no apenas uma teoria, mas uma afirmao validada por milhes de cristos. H uma fome no corao humano, uma sede, um vazio que s Jesus pode preencher. Como escreveu Agostinho bem no inicio de suas confisses: fizeste-nos para ti, e nosso corao est inquieto enquanto no encontrar em ti descanso. Mas, a medida que investigamos essa afirmao, geralmente surgem duas objees imediatas. A primeira que Jesus evidentemente uma muleta e segunda que Jesus uma fico da nossa prpria mente. A primeira afirmao no posso negar, Jesus de fato uma muleta para o aleijado, para ajudar-nos a caminhar aprumados, assim como Ele remdio para os doentes espiritualmente, po para os famintos e gua para os sedentos. No que uns so necessitados e outros no, que na verdade alguns reconhecem a sua necessidade, enquanto outros no, por causa do orgulho. A segunda discordo. Alguns afirmam: a crena de que Jesus Cristo supre as nossas necessidades humanas expe a crua realidade. Ele no seno fruto de nossa imaginao. Voc se sente no amado e desprezado e, ento, cria sua prpria figura de pai celestial. Voc se sente espiritualmente faminto e ento inventa Jesus Cristo como o po da vida. Minha resposta a essa segunda objeo que o argumento carece de lgica. O fato de que o alimento satisfaz nossa fome fsica nos faz desconfiar da comida? O fato de que o amor nos d um sentimento de bem-estar desperta nossa suspeita acerca do amor? Ento, por que deveria o fato de que Cristo supre nossas aspiraes humanas levantar suspeitas acerca de Cristo? Tudo isso no mera imaginao neurtica, mas a mais verdade. 6.1. A BUSCA POR TRANSCENDNCIA Transcendncia Deus acima de ns Imanncia Deus conosco e entre ns