1. A tentativa de chamar público, nomeadamente alunos, para a
Biblioteca Escolar leva, por vezes, os responsáveis a oferecer alguns serviços que me parecem mais adequados para uma Ludoteca, desvirtuando parcialmente o que se defende para uma Biblioteca Escolar. Estas actividades, apesar de darem um certo colorido à BE, podem criar algumas situações de menor rentabilidade dos verdadeiros recursos da Biblioteca, pelo que certas actividades que se enquadrem neste espírito deveriam ser desaconselhadas para as BEs actuais.
2. Servir como espaço de castigo para alunos que revelaram um
comportamento perturbador dentro da sala de aula é algo para o que as BEs não foram criadas, exceptuando situações em que os alunos, independentemente do motivo, chegam à BE com um plano de trabalho definido para o qual a BE pode dar uma resposta.
b) Duas coisas que as BEs deviam continuar a fazer
1. Informatização do Catálogo para uma rápida disponibilização online
de toda a colecção. Porque esta é uma grande virtude das BEs e é um passo em frente para o uso da BE, sobretudo em matéria de requisição domiciliária.
2. Continuar a recorrer às possibilidades da WEB, dinamizando o
blogue de forma a torná-lo uma presença no quotidiano da comunidades escolar, incentivando uma participação e colaboração cada vez mais crescente.
c) Duas coisas que as BEs deviam começar a fazer
1. Criar um documento que defina claramente a política de
desenvolvimento da colecção e fazê-la aprovar pelos órgãos de direcção, administração e gestão, que com ela se devem comprometer, porque esta é também uma forma de definir um percurso e um caminho que nos leve a onde queremos ir.
2. Produzir conteúdos e instrumentos de trabalho que fomentem o
acesso e uso da colecção, com recurso a meios e suportes impressos e digitais, porque esta é uma forma de trabalhar as literacias da informação.