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Resumo
As instituições são em essência restrições ao comportamento indi-
vidual criadas pelos próprios indivı́duos para permitir as interações
sociais. Os mais promissores avanços teóricos e empı́ricos no es-
tudo desse tema têm sido alcançados nos últimos anos pela Nova
Economia Institucional (NEI), mas são ainda relativamente pouco
difundidos no Brasil, o que motiva essa resenha temática. Além de
identificar os princı́pios metodológicos e as proposições comuns em
suas principais obras, as quais definem o espaço teórico ocupado pela
NEI, o artigo procura mostrar algumas insuficiências de seus textos
clássicos em explicar os processos históricos de mudança institucio-
nal, apontando, no entanto, como trabalhos mais recentes procuram
tornar mais convincente o modelo interpretativo básico. Finalmente
procura-se sugerir como derivar, com base na NEI, proposições em-
piricamente testáveis sobre a evolução das estruturas de governança
e da própria matriz institucional de sociedades especı́ficas.
Abstract
1 Introdução
tanto, a NEI, em usa versão tradicional, não consegue ser tão con-
vincente quando se trata de explicar porque algumas sociedades
dão um salto institucional, cujas conseqüências não podem ser
previstas a priori e outras não; argumentar-se-á que essa in-
suficiência decorre do fato de a NEI, em usa versão de econo-
mia dos custos de transação, deixar de incorporar questões rela-
cionadas a problemas de ação coletiva, estudados por Mancur
Olson e seguidores A seção 4 conclui o trabalho, fazendo uma
comparação entre as duas correntes interpretativas que podem
ser consideradas como integrantes da nova economia instituci-
onal: a economia dos custos de transação e a teoria da ação
coletiva.
p. 360].
Fig. 1.
do bar.
Referências bibliográficas