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Modelo de Auto-Avaliação das

Bibliotecas Escolares

Workshop
Formativo

Rob Gonsalves,Towers of Knowledge

Formanda: Ana Maria de Sousa Filipe


WORKSHOP Formativo “Modelo de Auto-Avaliação de Bibliotecas Escolares”

Objectivos:
• Relembrar a importância da BE/CR.
• Conhecer o Modelo de Auto-Avaliação.
• Sensibilizar a comunidade educativa para o processo de avaliação.
Destinatários:
Docentes da escola sede (2º e 3º ciclo), reunidos em Departamento.
Duração:
3 horas (tempo de uma reunião ordinária de departamento).
Estrutura do workshop:
• Exibição de um Powerpoint.
• Reflexão conjunta.
• Registo de Conclusões
Importância da Biblioteca Escolar

• A biblioteca escolar constitui um contributo essencial para o sucesso


educativo.

• É um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem.

• Estudos mostram que é possível estabelecer uma relação entre a qualidade


do trabalho da e com a BE e os resultados escolares dos alunos.
A Biblioteca Escolar e o Século XXI
Ao longo de décadas entendemos a biblioteca escolar como
espaço onde a informação era tratada, organizada e
disponibilizada. Deslocávamo-nos à biblioteca para trabalhar e
aceder a equipamentos e à informação – atitude característica
de um paradigma passado.

Paradigma presente:

• Novos contextos e conceitos de aprendizagem em que o sujeito/aluno se


apresenta como actor activo, construtor do próprio conhecimento.

• Novas estratégias de abordagem à realidade e ao conhecimento baseadas no


questionamento e inquirição contínuas

• Modificação global das estruturas sociais – introdução das TIC, desenvolvimento


de redes, surgimento de novos ambientes de disponibilização da informação, de
trabalho e de construção do conhecimento que obrigam ao desenvolvimento de
novas literacias e a uma aprendizagem contínua ao longo da vida.
Pertinência de um modelo de avaliação

Os novos conceitos de aprendizagem e de biblioteca


escolar implicam novas práticas. Como sem avaliação não
parece haver evolução é necessário, também, um novo
modelo de avaliação que:

• É um instrumento pedagógico;

• Avalia o trabalho da BE e o impacto nas aprendizagens;

• Identifica áreas fortes e fracas, permitindo o reforço ou inflexão de práticas.


Conceitos implicados

• Valor- A BE vale pela experiência e benefícios que se retiram dela;

• Auto-avaliação -é um processo pedagógico que promove a melhoria


contínua. Não é um fim mas um gerador de mudanças;

• Áreas nucleares- definem-se áreas nucleares identificadas como


elementos determinantes e com um impacto positivo no ensino e na
aprendizagem;

• O quadro referencial - um instrumento pedagógico, permitindo orientar as


escolas.
Modelo de Auto Avaliação de Bibliotecas
Escolares (MAA)
• Os vários elementos a analisar, apresentados em grelha, foram agrupados em
quatro domínios e respectivos subdomínios:

• A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular


• A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes
• A.2. Desenvolvimento da literacia da informação
• B. Leitura e Literacias
• C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
• C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
• C.2. Projectos e parcerias
• D. Gestão da Biblioteca Escolar
• D.1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela
BE
• D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
• D.3. Gestão da colecção
Esquema das grelhas

Indicação do domínio e subdomínio

Indicadores Factores Críticos Recolha de Acções para


de Sucesso Evidências melhoria/Exemplos

Apontam para Pretendem Possíveis Sugestões de acções a


as zonas ser exemplos de instrumentos para a implementar no caso de
nucleares de situações, recolha de ser necessário melhorar
intervenção. ocorrências e evidências que irão o desempenho da BE
acções que suportar a avaliação. em campos específicos.
operacionalizam
o respectivo
indicador.
Perfis de desempenho

Nível Descrição
4 (Excelente) A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho
desenvolvido é de grande qualidade e com um
impacto bastante positivo.
3 (Bom) A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste
domínio mas ainda é possível melhorar alguns
aspectos.
2 (Satisfatório A BE começou a desenvolver trabalho neste
domínio, sendo necessário melhorar o desempenho
para que o seu impacto seja mais efectivo.

1 (Fraco) A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste


domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo
necessário intervir com urgência.
O Projecto Educativo e a Biblioteca Escolar
Integração na escola

• Integração institucional e programática;

• Desenvolvimento de competências de leitura e de um programa de literacia


da informação, integrado no desenvolvimento curricular;

• Articulação com departamentos, professores e alunos na planificação e


desenvolvimento de actividades educativas e de aprendizagem.
O processo implica que toda a escola seja envolvida na avaliação e
na procura de melhorias.

• Professor bibliotecário e a sua equipa- organizam e conduzem o processo;

• Professores e alunos -colaboram nos inquéritos, observações;

• Direcção, órgãos de gestão e pedagógicos -acompanham o processo,


discutem e dão parecer sobre os resultados .
Oportunidades/Constrangimentos

A nossa comunidade escolar tem consciência da


importância da BE, como tal as oportunidades são:

• Uma maior cooperação / articulação com os departamentos envolvendo um


maior número de pessoas;

• Melhorar a qualidade dos serviços prestados influenciando positivamente


as aprendizagens dos alunos e o trabalho dos docente.

• Os constrangimentos podem advir da :

• Construção de instrumentos fiáveis de avaliação para a nossa realidade;

• Leitura e interpretação das evidências;

• Possível falta de colaboração da comunidade.


Bibliografia
• Texto da sessão, disponibilizado na plataforma.
• Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “
This Man Wants to Change Your Job”, School Library Journal. 9/1/2002 <
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html> [13/10/2009].
• Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and
evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference
August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf> [13/10/2009].
• Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”.
School Library Journal. 4/1/2008. < http://www.schoollibraryjournal.com/
article/CA6545434.html> [13/10/2009].
• Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação
• Conde, Elsa e Martins, Rosa Canhoto “Modelo de auto-avaliação da
Biblioteca Escolar: Princípios estrutura e metodologias de operacionalização”
http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsId=512&fileName=auto_avaliacao.pdf

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