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eee Ermer) TES aes Moses ned eae a Fails ea Pee cs . Sree ee J pag, i Pet OC adie Phere Pr aah H ee ae BRO Te aa ee eee Ce lid \DIREITOS HUMANOS ret Peer MT iC) Vocé conhece. Vocé confia. d — er o 6fF Apagando o fogo stamos no limiar de um novo século e milénio. E eu com isso? poderia dizer 0 egocentrista, esquecido de ser hoje, deseje ou ndo, um cidadao globalizado, & merce de novas realidades, em um mundo impossivel de se conviver no clansiro da individualidade, ets que nenbum ser bumano é uma ilba. Essa divagacao existencial ¢&, para nos, de suma importancia, baja vista estarmos convictos de que a humanidade globalizada somente conseguird se afirmar como potencialmente capaz de propiciar mais felicidade ao ser bumano - seja qual for a sua nagdo, credo ou cor - se 0 sentimento de parceria, de solidariedade e de fraternidade forem arraigados a partir do micleo da sociedade, que é a familia, estendendo-se as mais diversas organizagdes sociais - entre as quats as Entidades de Classe -, eulbminando com a gestdo do Estado. Quem desconbece a fédbula do passarinbo que, num vai-e-vem, tentava apagar 0 incendio que consumia a floresta, jogando sobre o fogaréu raquiticas golas dagua, que transportava numa folhagem, levada ao bico, em frenético bater de asas, sem se importar que servisse de chacota para os demais passaros? ‘Se, ao invés de me ridicularizarem, cada um de vocts, reunindo todos os passaros da floresta, trouxessent no bico a sua propria gota dagua, o incendio fa estaria apagado,” pontificou o berébico passarinbo, certo de que estava fazendo a sua parte! Que cada um de nos sefamos como aquele passarinbo, preparando o terceiro milenio, para um mundo de paz, de barmonia, de solidariedade e de respeito aos direttos bumanos, tema de capa da presente edicao. Transformemos nossos gestos e acdes, por pequenos que sejam, naquelas gotas agua, pacientemente jogadas pelo bravo passarinbo, cuja perseveranca é obstinacdo foram capazes de apagar labaredas, ajudando a tomar mais bela a plumagem de todos os outros passarost Imbuido deste espirito, 0s novos Conselbos Diretor, Fiscal e de Etica da ADPE recentemente empossados, conclamam todos os associados e demais servidores do Departamento de Policia Federal a somarem forcas, na defesa dos objetivos comuns e dos interesses maiores do povo brasileiro, no contexto desse mundo globalizado. Bolivar Steinmetz Presidente do Conselbo Diretor VOCE VAI VOLTAR COM EXCESSO DE BAGAGEM. NA MEMORIA. TRANSBRASIL. AVIGES MAIS BONITOS, ROTAS MAIS BONITAS: SRASIL-CHILE, EM BOEING 767, 3 VEZES POR SEMANA. © Chile tem tudo que voce espera de uma viagem: praias maravi- Ihosas, os lagos andinos, vulodes, desertos e montanhas com neve para praticar ski. E agora ficou facil viajar para I. O Chile 6a mais nova rota da Transbrasil, com saidas as segundas, quintas e sabados, as 9h 15. Viaje para o Chile pela Transbrasil. Na volta, quando seus amigos disserem que gostaram das fotos, pode acreditar. 44 TRANSBRASIL ‘A GENTE VAI E VOLTA PENSANDO EM Voc Brasilia: (061) 365-1188. Diretores Regionais ‘see womens Urge me ne, Sen ame Expediente Cosette ScbastoJené Lesa Mario Camlano Duns ‘Jayme tuner {80 Valero dos Sarto Maria da GragsFreeohagers Tale Gales rans Barnos lentes Csiro de Andrade Eerie, iio Scien Nakane Jest Rober Reredio Reins Maria Welz Cost 8 ede Consetho Fiscal Jaime Aires Coelho Mari da Glia C. dos Santos ‘Nelson Armando Kents Suplemes Marty recea Forscea ero Carl dos Res Diregio-Geral evista Pristna Diogo Aves de Abrew da ADPF nos Estados a ene bo Pte respon teas Dot si00 Fore Se samo Risa avec sieges od Sera po ncar hc tty Slot rnp Fon amon nm ea bec nh 6) Soweto Rae ar iortiac snare ei dei et fc psoas Roce ystems Revista PRISMA - Onio Oficial Policia Federal Eada pela Geral: Diogo Ales de Abrev, pt Editor: Buirton Sampato, RE 127) ‘Aes Azevedo : Projet : Willy. Impresséo © Acabamento 7615 - enrelopel@az.com be de Coneios © Telégatos = Asociados da Asoeiagio « gies intenos do Depa Presifencin da Replica < Moria. Fxéreto Aetondune suru, Apieulae Reforma Ag Seca, Satie € gio Soil - Com STF, Tibunais § Seeretaiay tsaduais » Assemblélas Ue imaras Municipas- Administragio | 7615 Contato ito. (61) 245-506 Anuar Haddad, Darcy Gongalves de Olives Carrio Hespanta, José Gomes Filho, Por alguém, denancieo 3s ate somente 20s agentes credenciados AI aga cm sou expazo redacional, Po matéras sem autortzagio dos Eton’: “CARTAS * De Ccummprimentos, agradlego a genuileza da re- ‘messa do exemplar a edico 1° 27, dat re- vista Prisma, publicacio dessa Associacio. Cordialmente, Bolivar Steinmetz Com meus Renan Calheiros Ministro de Estado da Justiga mento, vista Prisma, edicada por esta conccituada Associaglo, gostaria de parabeniziclo pelos artigos veiculailos. Conhecedor das exce- lentes instalagies da sede campesire, em Aruani/GO, deixo aqui meu especial cum pprimento pela bela estrutura ali cxistente ¢ 6 parabenizo pelo especial tratamento que nos foi deferido por parte da Gerente Dona Dora, pessoa que merece todo nosso respeito pela forma amdvel como tratou a mim ¢ a toda a minha familia Max Augusto N. Morais Chefe de Gabinete do Deputado Federal Freire Jnior - PMDB/TO © Com sutisficio, recebi exemplar da edigio n® 27 da revista Prisma . pulbicacio dessa Entidade, Parabenizo 0 Conselho Di ctor pelos temas abordados na preseate 0. Agradeco as palayras de incentivo meu mandato, 0 qual honra- rei, defendendo os interesses da sociedade brasileira, Cordialmente. Senador Moreira Mendes PELURO (eso 0 recebimento do exemplar da edigdo n° 27 da revista Prism ‘clo desta Entidade. Abragos. Senador José Roberto Arruda PSDB/DF * Agradego a gentileza da remessa da edicdo n° 27 da revista Prisma e formulo otos de sucesso continuo. Cordialmente. Senador Wellington Roberto PMDBPB ® Tenho 0 prazer de acusar 0 recebir mento de exemplar de sua revista Prisma, edigio n° 27, publicada pela Associagio Nacional dos Delegados de Policia Federal, censejo em que agradeco, igualmente, 05 voros de regozijo dessa Entidade por mi ‘aha posse na Cdmara dos Depatados, Deputado Federal Joao Caldas PMNAL * Registro, com satisfagio, © recebi- mento de exemplar da revista Prisma, pelo qual, sinceramente, agradego. Em tempo, afiemo pelo presente o compromisso fit- mado dese o meu primeim mandato, na defesa dos interesses maiores da nagio brasileira, de um Pa coe ‘melhor para as gerae vindouras. Menciosamente. Deputado Federal Salatiel Carvalho PMDBPE * Agradeco 0 envio do exemplar da re- vista Prisma, como também os cumpri- imentos a mim dirigidos. Ao mesmo tempo, ime coloco a disposigio nesta Casa, envio voios de vonsideragio ¢ aprego. Ateneioste mente Deputado Federal Marcelo Castro PMDB > * Senhor Presidente, Acuso © recebi- mento © agradeco a gentileza do envio da publiacio da revista Prisma, Cor- dialmente Deputado Federal Ivan Paixio PPSSE * Agradego sensibilizado os cump mentos pelt minha posse na CAmara dos Deputacos, colocando o meu Gabinete, em. Brasilia, sua disposigio. Atenciosamente, Deputado Federal José Antonio loco PSBMA Parabenizo a Asso- ciagio Nacional dos Delegados de Pole cia Federal pela brithante sugestio «kt criagio da Corregedoria-Geral da Poli- ia Federal, ‘Atenciosamente, Antonio Carlos Biscaia Deputado Federal: PI/R} * Agradego 0s cumprimentos em de- corréncia de minha posse como Deputado Federal, assim como pelo envio da revista Prisma. Atenciosamente. Deputado Federal Zenaldo Coutinho PSDB/PA © Camprimentando-o, agradego men- sagem recebida por conta da minba posse na Camara Federal, reatirmando 0 compro- misso de continuar desempenhando meu papel em favor das eausas socials « da mo- ralidade administratva, contribuindo para uma sociedade mais justa e humana, Na oportunidade, agtudeco 0 envio da public cacio Prisma - edicdn n°27, e coloco-mea disposigio desta Entidade, no ambito da Camara dos Deputados, para conhecer pinides e colher sugestoes que considero lessenciais, para que eu possa encaminhar e defender Os interesses dos trabalhadores. Wellington Dias Deputado Federal - PI/PL * Comunico 0 recebimento de exemplar 4a revista Prisma, publieagio dessa respel- tivel enidae, que nos tra importantes ex clarecimentos sobre assntos inerentes 2.c- tegoria. Honrado pela atencio, apradexo também pelos cumprimentos apresentados por ocaisio de mika recleicio € me colo: coadisposiao dessa Presidents, para wid ‘o que estiver 20 meu aleanc Deputado Federal Lamartine Posella PMDB SP * Agradego a remessa de exemplar do n° 27 da revista Prisma, editada por esta EI “CARTAS restigiada Associagao, cujos relevantes te may enfocidos mereceri minha leitara Senador Nabor Junior PMDB AC Acuso 6 recebimento de exemplar da cedigio 0° 27 da revista Prisma, Agradecen: do pela atengio, informo que sempre esta- rei atenta, no Congresso, em relagio 40s assuntos pertinentes ao bem-estar da po- pulagio, Arenciosimente © Acuso 0 recebimento de exemplar da a, bem como agnadego votos pelo éxito do meu mandato parlameniat lisposigao dessa As sociagio. Atenciosament Deputado Fed revista Pri Nosso Gabinete esta Renildo Leal PrBPA * Agradeco a gentilezs da remessa de exemplares da revista Prisma, parabent zando-o pelo excelente material € 0 deste que que foi concedido & Segurangt Privat da. Cordialmente, Claudio Neves Presidente da FENAVIST Policia moderna Senhor Presidente, Regisiramos, com satistagio, 0 Fece- bimento de exemplar da edicio n° 27 dla revista Prisma, que passa a integrar © nosso modesto acervo técnicy que suibsidia nosst atuacio parlamentar Por oportuno, informamos que, na Camara dos. Deputados, estaremos atando na Comissao de Constituicio e Justiga e na Comissio de Relagies Fxte riores € de Defesa Nacional, onde pode- remos trabalhar para a construcio de uma Policia mederna, cientiea e ci di, etigida em respeito aos diteitos hu- ‘manos € socizis. Fara tratar deste ¢ de outros temas de interesse da categoria, fica 0 meu ‘mandato, deste ji, aberto a0 que for do legitimo interesse dos Delegados de Po- licia Federal ¢ da ADFF, no imbito do Congresso Nacional Atenciosamente, José Dircen Deputado Federal - PY'SP Confortada ¢ envaidecida com 0 crescente aimero de correspondencias que nos chegam, clogiando a qualidade arifiea ¢ editorial de nossa revista, a DiregioGeral da Prisma encerrou o ano de 1998 estimulada a dar novos saltos, no ano de 1999, com vistas 20 aperfeicoamenio. constante que nos propomos a realizar, em reconher mento acs nossos prezados leitores € anunciantes. Politicos, empresirios ¢ autoridades dos mais diversos sctores tém ampliado 0 leque de leitores da Prisma, fazendo aumentar nossa responsabilidade le continuarmos mantendo nossa publicagio como um retrato fel atividades dh Associagao Nacional dos Delegados de Policia Federal, em defesa de seus associados, da propria Instituicio Policia Federal e da Seguranca Publica como um todo, A Direcio-Geral da Prisma deseja a todos os seus indmeros leitores € anun- tes pz e prosperidade, com a realizagio das maiores aspirigées de cada um, fazendo também questio de cumprimentar a Associagio Nacional dos Delegados de Policia Federal, pela inquestionavel aula de democracia dada nas eleigbes do dia 27 de novembro - concorreram 2s chapas “Terceiro Milénio’ e *Participacio Nacional", quando foram escolhidos os novos disigentes da Acuso 0 recebimento € agradego 0 envio eh revista Prisma n® 27, que seri de grande valia, Atenciosamente Senador Eduardo Suplicy PIP © Agradecendo pelos voros formulzdos por ocasilo de minha posse, bem como pelo envio de exemplar da revista Prisma, publicada por esst Associagio, coloca 6 meu Gabinete & disposicio e manifesto in- tcyral apoio a categoria. Atenciosamente Senador Maguito Vilela PMDB/ GO Agradego sensibilieado os cumpei menios recebidos por ocasiéo de minha investidura na Ciara dos Deputados, onde espero poder desempenhar, com eft cigncia, o mandato que me confiou 0 por amapacnse. Cordials saudagies. Também Acuso 0 recebimento € agradeco 0 «: plar da edigao n° 27 da revista Prisma. Cordiais saudacies Deputado Federal Evandro Milhomen Bloco FSB/AP. * Agradeco 2 gentil nemessa do exem- plar da 27* edigio da revista Prisma, pu blicada por essa reconhecida Entidade de classe. Tema de maior importincia, a Segu- rrnca Publica merecia uma publicacio des se porte, Aproveito pars expressar meus ntidade, para o biéaio 99/2001 Dioga Alves Abrew Diretor Geral ds Revista Prisma Temas relevantes Presidente Bolivar Steinmetz, Muito agradego os arenciosos ean [opted bes eke nha posse na Cimara des Dept cis eae nada de maior se aleanca se nao contar- ‘mas com a. dos rectrsos hi manos 5 vvotos de continuo sucesso, Senador Gilherto Mestrinho PMDB/AM * Agradeco os cumprimentos € coloco 7 CARTAS Aniversério ‘Com cordiaissauciacbes, agrateco 0 ‘envio do exemplar da ediao n° 27 da revista Prisma, que destins matéra alu- siva ao 34° aniversirio de criacto do Departamento de Policia Federal e 04 {ros assuntos de interesse perl Em especial, agradeco 0s vot0s for- ‘mulados por ocasiio de minha posse €omo Deputado Federal, recleito pelo Estado do Rio Grande do Norte, para ‘mais um mandato ‘Ao ensejo, renovo a Yossa Senhioria yotos de estima € apreco, extensivos a todos os que fizem a Associagio Nacio- nal dos Delegados de Policia Federal Iberé Ferreira Deputado federal - PPB RN 4 disposiedo 0 meu Gabinete n° 583 tele- fone 061.318.5583. Atenciosamente. Deputado Federal Luiz Ribeiro PSDBIRI * Ageadlego 20 Presidente do Conselho Diceior da ADPF, De, Bolivar Steinmetz pelo atencioso envio de exemplar da pus blicacao desta Entidade de Classe. intor- mando estar atento as questies relaciona- das a seguranga ¢ aos servidores publicos. Cordialmente Senador Amir Lando PMDBRO + Acuso 0 recebimento da revista Prise ma € dos cumprimentos dle Vessa Senho- ria, agradecendo-o, sensibilizado, por suas palavras, Meu Gabinete esti 20 inteiro dis- or, para continuamos a nossa futa em beneficio de nosso povo, particulammente do poro de Gotis, Deputado Federal Pedro Chaves PMDBGO © Agradeco a gentileza da remessa da evista Prisma, publicada por essa Associa- io. enviandohe cordial abraco, Senador Paulo Hartung PSDBIES # Acuso € agradego o recebimento do mplar da edigio n° 27, da revista Pris- ‘ma, endo como titulo de capa "DPF Uma Nova Coneepeao de Policia’ Deputado Federal Manoel Castro PEIURA * Acuso 0 recebimento das manifesca- .sées externadas por ocastio de minha pos: se exo agradecer, trans primentos, Cordialmente Senador Jorge Bornhausen PRLSC. “Tenho a grata satislagio de dingieme a Vossa Senhoria para agradecer 0 recebi= ‘mento dla revista Prisma, edicao n® 27. Na oportunidade, aproveito para tmbé agradecer os votos formulades por ocasiio dde minha posse como Deputado Federal José Roberto Batochio PDTSP © Acuso 0 recebimento & agradego 0 envio de exemplar da revista Prisma. In- formo, outrossim, que podem contar com ‘omeu apoio, no que s€ refere a defesa dos Interesses dt comunidade, No ensejo, co- loco 0 meu Gabinete a disposicao de Vos ‘sa Senhoria, no aque for nevessi Deputado Federal Sérgio Novais PSBCE ® Acusamos 0 recebimenta de seu oft: cio O1899-ADPE com 0 qual nos enc rminhou exemplar da edigio a? 27 da re vista Prisma Na oportundlade, agradec ‘mos ¢ colocartos nosso mando 4 posican desta Assnckacio e de seus associ. dos, Sauclagoes democriticas Deputada Federal Vanessa Grazziotin PCAOB/AM * Senhor Presidente. Registro 0 recebi sat mensagem de Vossa Exce- mandato de Deputa do Federal a mim conferido pelo povo paulista, Ao agradecer a disting2o de suas smengo dla Competénia ‘Senhor Presidente, Qualidade ‘Senhor Presidente, Receba os paribéins, extensivos 208 demais membros do Conselho Diretor, pela excelente revista Prisma, que mui- to bem representa a Policia Federal ea ‘nossa ADPE ‘Toma-se necessario registrar nosso reconhecimento pela exesfente quale dade ¢ contetido da revista, principale mente a Ultima ediglo, Esse periodico texz 0s enfogues principais vinculaclos a0 DPF e sualeitura contribui para que as autorides e demais destinatérics pos- sam conhecer melhor e valorizar a ca Federal como orgio, de segurancs respeitado em nosso Pais. Atenciosamente Jaime Braun Delegado de Policia Federal amaveis palavras, manifesto-he 4 minta intencio de estreitar, cada vez mais, os li ‘os de amizade € a conseqiiente troca de ‘opinises com o ilustre Presidente, euja ex perigneia, ceraamente, sermed de grande ‘alla, no exercico da atividade parlamen- tar, que reputo da maior relevincta. Res- peitesamente Deputado Federal Nelo Rodolfo PrbsP ® Senhor Presidente. Acuso e agradeco ‘© recebimento do oficio n° 19/99-ADPF, ‘encaminkando exemplar da edicio n® 27 dda revista Prisma, bem como 0s votos For muladlos por ocasito do inicio do ano le- Aprazme acusur 0 recebimento do oficio a? 018.99-ADFF, com 0 qual teve a genti- Jeva de enviaeme exemplar da edigio n 27 da sevista Prisms, editada pela Associacio Nacional dos Delegades de Policia Federal, na qual sio abordadas importantes ques- es relativas 4 competéncia da Policia Federal, no territério nacional. tiva de publicacio da revista Prisma, que milo “Ao agradecer a distingto dessa presidéncia, congratulo-me com 4 ADPF pelit inicia- poders cantibuir para um melhor ahecimento ds atvidades da Policia Federal, co ‘Sou tumbém muito ieato ads cumprimentos enviados pela mints tavestelara a0) mandato de Depurado Federal, pelo Estado do Geass, na 51* Lewislatura da Cimiara dos Deputados, no exereicio do qual espero poder manter com a Associagio Nacional: dos Delegados de Policia Federal constante relacionamento, Cordialmente CARTAS APOIO Com a auioriagio -estimulo da Chefe da ao Social do DPE, Dea Viviane da. Rost, Fer Jo Farrapeira, res ponsivel pelo audio. sual chi Divisio de ‘omuniagio Social do DPF, tem em revista Pris- Equivoco Em nossa edigio anterior, comete ‘mos equivoco nas paginas 62 ¢ 63, io cando as legendas dos. Drs, Daniel Norberto © Silvio César Castthe respectivamente, Diretores Regionais fem Roraima ¢ Ronddnia, O correto é \ amet [See Sieto César Castilbo Nossa Senhori rminhas cordiais saudacies Senador Alberto Silva PMDBP Agradevido, acuso 0 recebimento de exemplar da edigio n° 27 da revista Pris: a. Cordialmente Deputado Federal Waldir Schmidt PMDBRS Cumprimentando.o, acuso 0 recebi mento de sua eorrespondencia, enviando Prisma. Coloco-me a disposi Gio. Menciosamente oo Deputado Federal Luis Carlos Heinze PPBRS Agraclego a Yossa Senhoria os votos de sucesso nesta Legislatura e reitero 0 meu compromisso de wrabalhar para ver 0 nosso Esiado - 0 Espirtio Santo -, nova- mene nex trilhos do progresso, Aproveito para eolocar o meu Gabinete a disposicio Deputado Federal José Carlos Elias, FIBES. E com sutisfaco que registro ag ego 0 envio da ed Prisma desta conceit is excelentes matérias € a Publicades, Aproveito para colocar 0 meu gabinete parlamentar 4 disposicao. tcl Associagio, Deputado Federal Freire PMDBTO Prezadlo amigo Bolivar Steinmetz Muito agradego a remesst do. valoroso exemplar da revista Prisma. (eemos ler com0 maior interesse € atencao, Também 1 legslatura que se inicia. Com aprego. Deputado Federal Bonificio de Andrada PSDBMG AMIGO CORRECAO Em nossa edigio nero, cometemos Gupta equiv, em matéria publicada 2 Equivocos: 1) Leics, no subsilo, "0 que o DPE gana com isso?" ¢ ndo “O que o DPF conta eom fs,” como foi publieado. 2) 0 nome da autora do artigo & Creusa (com “s* € nao como 'Z', como foi publicado) de Castro Cametier- De- legada de Policia Federal. © Acuso 0 recebimento da revista Pris. sma e agradeco.0s votos formitados, Cor. dialmente Deputado Federal Tédio Rosa PMDBR) 0 SEU AUTOMOVEL NAO TEM DONO SEM SEGURO. oO Sian ORG OAS (021) 221-9000 O SEU SEGURO, A QUORUM FAZ WEST ELUGES Detentor de premio internacional das Nagbes Unidas, 0 Seereirio J Nacional dos Direitos tum José Gn exclusiva, fazendo exposigio sobre Governo em rela ron, condece entrevista ma detalhada ponitica do, 4 20 Setor A Chefe da Divisio de Dies do DPF, Dra. Telma Cavalcante Lino, tage 9s Hamanos ‘um perfil sobre a atuacao dda DDH, desta indo 0 combate a pedofiia, inclusive pela Internet, a0 trafieo de brastteras, ea ‘outros crimes © Dr. Bolivar Steinmetz fo recon- duzido a Presidéneia da ADPE, no. mesmo dia ds posse dos noves Conselheiros da Entidade, mente comemorada com jantar de confratemizacio, presentes todos os Diretores Regionals didlogo iniciado em 1998, tentre 2 ADPE € 4 Associagao Nacional dos Procuradores da Repiiblica (ANPR) cevidentes de que 0 ano em curso consilidari ainda Sonho antigo, foi inalmente cionalizado o cargo de Adio . Policial do DEF no exterior, Tomaram posse Mirio Seiken Nakasa, no Paraguai, Roberto das Chagas Monteiro, na Argentina; ¢ Ronaldo Urbano, na Colombia Comecando por Wanderley Martins, Prisma inicia, nesta edigao, entrevistes ‘com os trés Delegados de Policia Federal ‘que ocupam Cadeiras na Cimara dos Deputados. Depois, serio entrevistados Moroni Torgan e Aldis Cabral da FENAMIST, De. Alfredo Vieira tbiapina Neto, alimma que 0 Brasil esti se aproxi- voltada mando, tecnologicamente, dos desenvolvidos, na area eletroni para a seguranca provada Unanimemente, os Delegados de Policia Federal, associados da ADPF, Caio, Christovam Ribeiro Guimaraes, Tito Corréia Caetano € Jonge José de Aragijo. mE © Superintendente Regional da Policia Federal no Mato Grosso do Sul, Dr José Francisco Mallmann, apresentou umia série de sugestées & Diregio-Geral, no sentido Y= de estimular os servidores a cultivarem os valores da Instituicio A Histéria da evolucio da Seguranca Publica contemporiinea brasileica ¢ do proprio Departamento de Folicia Federal cescaria incompleta se fossem omitidos os seus nomes exponenciais, entre os quais se destaca o Dr. Jesuan de Paula Xavier © Dr. Lincoln Gomes de Almeida, associadlo residente em Gotinia, é outro aposentado homenageado pela Associag3o Nacional des Delegadios de Policia Federal nesta edicao. Fle também faz parte da Histéria do DPF, scrdo sco findador da ADPF of ‘exelusivas ‘Nacional dos Direitos Coren GeaD i ‘Humanos do DPE Dra. Tela Lino, que trage um perfil sobre a Policia Federal em relagio ao ser, na Caraete id Quem ja sonhou em ser astronauta, piloto de Formula 1 e bombeiro sabe como o futuro é imprevisivel. = ~ BankBoston HA VARIAS FORMAS Um transport cok erie maces VIGILANCIA VIGILANCIA ELETRONICA C/ MONITORAMENTO Fax: (032) 211-7064 (021) 263-4005 (027) 225-5792 Fones: (032) 215-8488 (021) 253-7891 (027) 325-3139 P6s-Graduacao - tato-sensu” SISTEMAS DE NFORMAGIO. SINTA-SE EM CASA Be sl eB Si Sa aon np Sr Fou tot aae aS etentor do Premio Intenacio- nal dos Direitos Humanos das Nagoes Untdas, 0 Secretdrto Na- ional dos Direitos Humanos José Gregori, concedew entrevista exclusiva a revista Prisma, na qual fax uma detalha- dda exposigi sobre a politica do Governo do Presidente Femando Henrique Cardo. so em relacéo ao setor, a partir de una conceituagaa hasica: 0s direitos bumanos integram uma via de mao dupla e quem «4 desrospeitar deve ser pnnido, soja ban. dido ou néo, pots. etxo dessa politica é a defesa da vida e da tntegridade fisica Ao informar que 0 Govero brasileiro Ja assinou pratteamente todos os trata. dos, convenes-e pactos internacionais de defesa dos diretos bumanos, 0 Secret rio José Gregor salientou que, "no tempo do regime militar, 0 Brasil ndo tinba ne ‘nbuont interesse em contiver com essa ma Ia protetora, mas agora conve pacifi camente com essa area, Além de persegult © cumprimento da Deciaracdo- Universal dos Direitos Humanos, a Secretaria tem desenvolvide agoes objetwas com outros paises, objetivando a preservacio desses direitos, neste mundo globalizado’, sa fienta José Gregori 0 Seeretratario Joxé Gregor elogion a ‘aiwacao da Policia Federal, destacando a inportancia da ertacao de sua Divisio de Dircitos Hamanos (DDINDPE). Apes ‘alguns problemas isolados enfrentados em pelagio aos direitos bumanns. ‘a Policia Federal se apresenta mutt bem, se compar ada is pelicias até dos paises do 1° mun- 1’, aftrma o Secreto José Gregor de 0 Ministro José Gregori é otontor do Prémio Internacional de Direitos Humanos das Nagées Unidas Prisma - © Programa Nacional de Direitos Humanos jf foi implementado ‘no Brasil? José Gregori - 0 Programs foi aprova- do pelo Presidente da Replica depois de ‘uma discussio de sels meses «om vita crganizaghes que, em fins de 1995 ¢ inicio de 1996, se dedicavam. a0s direitos hhumanos. A €poc, percorremos 0 Brist, coutvindo essas entidades, emseis encon- 170s segionais, detimados a elaborigho de uum programa, participative que no fosse simplesmente um progrartacde Goremo. Este teve apenas aidéia © hantotto prego politico do»prpgrama, aprorido pelo Presidente a Republica no dia 13 de maio de 1996, Nestes dois tltimos aH05, 0 pro- sama estésaido do papel. © fato de estar no papel a era, sem dvd algo de muito importante, pois 66 outros dois paises do mundo yalém do Brasil - Fl Salvador © Austria tém programas de direitos humanos Prisma Q tinico resultado pritico do programa, até a presente data, con- siste tio somente em ele j4 "estar no papel”? ‘José Gregori - 0 resultado pritien € i termos tirade muita coisa importante do papel. Primeiramente, 05 direitos hhumanos passaram a ser um dos fils pelos quais transitam as devisdes do Governo. Hoje, como Secretaria de Bsiado, os Direitos Humanos estfo no primeiro escalio do Govemo, paricipan- do das reunides do Minisiério, Toda vex que 0 Governo adota uma medida, obe- deve a alguns ertérios, um dos quais re: clonado 20s direitos hummanos, Est € uma das principais conquistas da Secresaia Prima - Quais foram 9s outras con quisase José Gregori - Podemos citar a aprovacio, em novembro de 1997, da lel que colocou a tortura como figura autono- ‘ma na legislacio penal brasileira. Também _ © porte ilegal de armas que, no Brasil, até ™ entio era apenas contravengio, agora & crime severamente punido. De outro lado, ‘quando se fer 0 programa de direitos hhumanos, © favo de que uma das maiores. causas ie violencia pra- tieadas no Brasil é3 ovorrida no trinsito. A Secretaria, entio, lutou por uma ova Le Finalmente aprovada em fins de janeico de 1998, quando surgiu @ novo Cédigo Nacional de Teinsivo, Prisma - 0 nove Cédigo tem sa feito as expectativas? José Gregori - O novo ENT vem dado resultados bstante positivos. Tanto ¢ ver dade que, do pont de vista as estatisticas demonsteum que diminuia fem cerca de $0 por cento as mores em, acidentes de trinsito, em todo © Pais. Em outras palayras, 90 Brasil, 0 trasito pies Sou a ser considerado matéria de direitos hhumanos mais do que uma questi de Policia © de engenharia urbana Prisma » O recemecriado Service Civil Voluntirio também esti dentro do Programa de Direitos Humanos? José Gregori - Sim. Por sinal, ja tive: mos das experiéneias bem sucedidas- no Rioe em Brasil untario, que consiste em recrutarmes jo: vens carentes da periferia, junto aos seto- res dos chamados excluidos, para coloct les no programa, desde que sejam dispen- sudlos do Servigo Militar Obrigat6ri iamae a ene Servigo Volunticio jorens, com 18 anos, que durante nove meses ga- nnhario meio salirio com 0 Serviga Civil Yor ninimo, recebendo atulas de direitos humanoy € de cidactania, de qualificacio profissional e de retom: do curso de 1" grau, através do Telecurso, lem de atividades esportivas Prisma - Ap6s a experiencia do Rio © de Beasilia, a Secretaria pretende ampliar © Servigo Civil Voluntirio. a ‘outros Estados? José Gregori - Como dissemos, no © ein Brasilia tivemos ama avaliagio muito Positi, envolvendo quatro mil jovens. no Rio de Janeiro, ¢ dois mil em Bras Pretendemos, agora, passar este expenién- cin a mais dez Estados, de modo a atender um total de 40 mil jovens Prisma - © senbor apontaria mais algum outro resultado pritico da implementagio do Programa? Jos€ Gregori - Pasamos para a Jusvica Comum © julgamento de policiais mic litares que cometam erimes dolosos contra civis, Ae esta decisio do Programa Nacional de Diteitos Humanos, os polici- ais militares eram julgades nos tribunais auilitares que, estatisticamente, eram ‘muito condescendentes. Agora, eles sio julgados pela Justica Comum, imunes 10 corporativimo. Em termos de direitos hhumanos, a Secretaria também propiciou uta grande conquista da cidadania; a _gratuidicle do Regisiro Civil, que antes s6 era gratuito para quem apresentasse ates- tado de pobreza. A democeacia tem que levar em conta a iguakdade na hora inau- gural da cidadania, no "batismo’ da cidadania, no momento em que feito 0 Regitro Civil, nao podendo have distingio entre pobres e no pobres. Prisma - Ministro José Gregori. O que a Secretaria tem feito para consci- cntizar a sociedade em relagio a questio dos direitos humanos? José Gregori - Os recursos so muito iminuios, pois ndo temos verba de publ cidade. De qualquer modo, temos passado para a sociedade a idéia de que 0s direitos fhumanos, por sua importinela, de cena maneira, tém que pautar a vida de cada idhdiio, Claro que direitos humanos sig: nificam reivindicar 0 seu direito , 80 mesmo tempo, respeitar 0 direito do seu semelhante, tal qual ums via de mio dupla. Voce nao pode ter © seu direito respeitudo se voce no respeita direito do seu vizinho, da sua mulher, da sua cempregada, do seu aluno, do seu amigo, ‘ou mesmo do transeunte, Prisma - Parece niio ser coisa Ficil.n. Jos€ Gregori - De fato, pois importa ‘em mudanca de conduta porque, de modo, eral, as pessous no vivem respeitando es. s€s direitos. Temos que fuzer um trabalho «quase de formiguinha, mostrando a toda a sociedade brasileira que existem os dicel- tos humanos, que eles sio importants mos € que o cidaclio tem de respeitilos. Prisma - Além de perseguir 0 cumpri- mento da Declaracio Universal dos Di- reitos Humanos, a Secretaria tem reali- 7ado algumas aces com outros paises, objetivando preservar os direitos huma- nngs neste mundo globalizado? José Gregori Tem. Lima das caracteri ticas da politica de direitos humanos, cole- cadas no Programa, € que todos 0s atos in- ternacionais de defesa ou de promos «dos direitos humanos tém de ser assinados pelo Brasil, que ainda tinha muita coisa a desejar, nesst rea, Agora, 0 Brasil jf assi- now praticamente todos 0s tratados, com vengdes € pactos internacionais sobre 0s direitos humanos, comparecendo a todas as conferéncias realizadas em outros pa ses, Além do mais, 0 Brasil munca se omite sempre que é chamado a dar explicagbes ‘em tribunais ou. comissOes internacionais, ‘em torno de aiguma questio suscitada em face da assinatura destes puctos,sejx em re- lagio aos indios, a violencia. polidal ‘questio das minorias, do trabalho escravo eda explocacio sewual infantil, do trabalho forgido de adultos, ow qualquer outra transgressio envolvendo a questio ds di- reitos humanos, No tempo do regime fe chado, © Brasil nio tinha nenhium inieses- se-em conyiver com esst malha internacio- ral de defesa dex direitos humanos, mas ‘agora convivemos pacificamente, Prisma - Para o Brasil, qual a importincia do prémio que 0 senhor acaba de receber das Nagies Unidas, relacionado aos direitos humanos? José Gregori - Recebi 0 Prémio Inter. nacional de Diretos Humanos da ONU sal vez pelo ato de eu haver eoordenado esse Programa, que tem tido grande repercus. sio no exterioc Como jf rise, pouquissi- ‘mos sio 05 paises que tém programas oft Cais sobre 0s direitos humanos. Entio, to- das as demaiy nagOes desejam saber como funciona o nosso programa eo que jf izes mos. A Venezuela, por exemplo, esté aca bundo de elaborar 0 seu proprio progra: ma, inspirando-se no nosso modelo, de modo que podemos nos considerar pre: ceursores, no mundo inteiro. Por esta rae is Zio, acho que 0 prémio representa 0 reco: nhecimento cla ONU e foi muito importan- te para o Beas Prisma A Secreta ‘com 0 apoio da Pol larmente de sua José Gregori - Com certer. Em re gio.aos direitos bum: se apresenta muivo bem, se compa aos paises do primeiro mundo, Em mais de quatro anos, sé chegou ao meu gabine- tea noticia de um dnico caso de violencia Foi quando morreu, apés ser torturado, ‘um teaficante que havia sido preso no Ce i, Se €nosso dever cobrar das demals po- licias um comportamento nao violent, te aro exemplo em cas, No €3s0 «Policia Federal mos que do Gear, botamos para fort oy reyponse seis, abrimos 0 proceso criminal, que esti corenda, ¢ 0 Presidente da Repablica rmandou para 0 Congresso, que 3 aprovou, uma pensio pa Apesar desse Linico «aso de morte sob comura, tenho ques Policia Federal do Brasil € uma das menos siolentas do mundo, Prisnia - O que 0 senor achou da eriacao Divisio de Direitos Humanos da Policia Federal. Hi boa sintonia com a Secretaria? José Gregori - Logo que viemos part «i, em 1996, na gestio do Ministeo Nelson Jobim, fot criada a Divisio das Direitos Humanos da Policia Federal, talvez a pri- meira de todaa América Latina. E bom que se diga que toulas as vezes que hi conflicos, as veres até conilicos complicados, envol- rviterado, nos foruns internuciona José Gregori defesa permanente da demacracia vendo indios, questio de fronteiras, eu re edo telelonemas ou fax pedindo que a Po- licia Federal comparega. Por sinal, a Giniea Policia premiaca com 0 prémio de Direitos Humanos foi a Policia Federal, recebido no ssadlo pelo Delegade Jones Ferreira Leite, em reconhecimento pela maneira exemplar como preside © seu ing bre 0 crime onganizado, no Acre, li por politicos que até entio eram inocaves Prisma ~ A Secretaria de Direitos Humanos tem algo em vista, no que diz respelto & qualificacio ou & requalifl- cacio do policial brasileiro, de modo que nossa Policia seja, de fato, consid- cerada uma Policia Cidada? ‘José Gregori - Nos temos patrocinado tuma série de cursos sobre direitos huma ros, Eu mesmo jé fui 3 Academia Nacional dle Policia encerrar cursos, com a presenca de instrutores até estrangeiros, e nds fuze- mos questdo de que tenbam sempre par> ticipacio de Policiais Federais. De outro lado, coordenei uma comissio destinadaa sugerir medidas de refosma da Policia, fae vendo questao de que esta comissio tam- bém tivesse um representante da Policia Federal Prisma - De que forma a Secretaria pode ajudar a sociedade a combater os delitos que vem ocorrendo, particular- ‘mente na Internet, com a exposigao de ceriangas em cenas eréticas? ‘José Gregori = Sobre a Internet, a prinicira coist que a Secretaria fez foi aler- 0 Brasil, com a exposigdo de eriangas ou mesmo de adultos, em situagdes escabrosas, mostran= do atos de pedofiia ou qualquer outro tipo de exploragao de pessoas, para fins lidibi- rngsos. Nao hii necessidade de se eriar uma. lei especial, em funcao da internet, pois 0 ‘Codigo Penal e o Estaruto da Crianga © do Adolescente jd estabelecem, com clareza, a ppunigio para estes crimes, Em segundo lugar, contamos com a inestimavel colabo- ricio da Divisio de Direitos Humanos da Policia Federal, hajs vista ndo ser tio sim- ples combater esse tipo de crime. Prisma - Como assim, Ministso José Gregori {Jose Gregori - Tenhase em conta 4 elevada sofisticagao da tecnologia utilizada na Internet. Dots Per rminais Federais - André Caricatt € Jo- rilson da Sika Rodrigues - me pondera- ram, outro dia, que "isso parece uma in- tar para o crime que se comet vengio do tempo da guerma fri”, ou sea, ‘uma coisa muito sofistical, feta para nto ser descoberta. Assim send, nao € uma ‘coisa sobre a qual se receba uma dentincia, hoje logo no dia seguinte jl se possa ter ‘oresponsivel as mos. Mas acho que a Po licia Federal vem se esforgando ao més ‘mo. Inclusive, ja produziu apuragoes im- portantes e, no que depender da Seereta- Fa, vamos ajudar para que o DPE tenka o- das as condigdes téenicas para coibir este tipo de crime Prisma 0 que dizer dos excessos praticados pela televisto, em relagao a0 ‘mesmo problema? José Gregori - Estamos conversando com todas as televisoes abertas, aquelas que io sio a cabo nem dependem de assinatura, no sentido de enarmos um manual de qualidade, exatamente para fazer com que as programacées das tele- visdes também obedecam os disposiivos a Constituigio Federal, nos termos a concessio, A Cara Magna estabelece que aguele que seja concessionério de canal de TV tem que tambem se preocupar com ccultara, com a cidadania e com 0s direitos Jhumanas. Nos tiltimos tempos, a televisio brasileira se tornow muito compettiva e, infelizmente, nessa competicio, ela esque- ecu completamente o que dispoe a Constituicto, Para entrentar esta reali dade, estamos negociando com ay tele- vies, a fim de termos um manual de con- uta Prisma - Um retorno & censura? José Gregori - De modo algum isso ‘quer dizer censurs, que nio daria certo, nem quer dizer monitoramento. Quer di- ze que nds precisamos niio servic ‘peixe pode” para a sociedade. Para tanto, estar ‘mos em vias de conseguit uma espécie de ‘sédiyo ou manual de qualidade que 25 TVs Se comprometam 2 seguir, com a simultie nea eriagio de um comité independente ‘destinado a fiscalizar asimiragdes a esse c6- digo que clas, livremente, venham a con- ccher, Prisma - Setores da sociedade estario representados neste comité independente? Jos€ Gregori - Com center. O comité contara com a representacio de pelo menos uma ou duas entidades. da sociedade civil Prisma - 0 que 0 senhor diria as pessoas que eriticam a politica de dire- 16 itos humanos, acuss © marginal, em sociedade? Jose Gregori - Realmente pessoas entendem que os direitos huma- 108 Sig a favor dos bandlidos ¢ esquecem as vitimas, Isso nto € verdad. Se verif Ccarmos 0 comportamento que a Secreta ria vem tendo, concluiremos que quem desrespeitar oS direitos humanos. tem que ser punido, sem nenhum alrouxs- seja bandido ou nao bandido. exo da luta pelos direitos humanos € a , da integridade fisica Quem atenta contea isso € adversirio dos direitos humanos ¢ como tal tem de ser tratido, Lutamos para que a Policia seja ead vex mais competente no combate i Criminalidade. Tambem tutamos para que a Justica diminua os indices de impunt dade que, no 8 Existem leis que devem ser cumpridas. Signific ora de proteger detrimento da defesa da vida sil, sio muiko grandes dizer que 6 policial nio tent 0 direito de executar qualquer bandido. Nao eae policial, fazer uma 1 soriedade quer que A Justiga € que ao eritério do ustica que seja feita dentro da lei deve julgslo, A Policia cabe desenvolver métodor cientificas © téenicos para i descobrindo as coisas ¢ nio colocar o su jeito no “pau de arara” Também somos contra as execucées. sumirias, porque Em questao, nao damos para ninguém ¢ nde quere mos para nds o direito de execatar um s6 criminoso, por pior que ele seja. Isso no. quer dizer que falemox fino como band do € grosso com as vitimas. sma ~ 0 que vem a ser a ‘Casa da José Gregori - S20 estabelecimentos - jf existem ends "Casas da Vitioa” em fu clonamento Jes no apoio da Hui de tortura ow outros atos de violencia tencontram apoio, Brasil com © aria Nacional de Direitos vanos, onde os familiares das vitimas DIREITOS HUMANOS- Prisma - De dez a zero, qual a nota que 0 senhor d4 para a situacio dos direitos humanos no Brasil? José Gregori - Na década de 70, 4 not ert 1 (um). Com a tedemocratize Gio, conseguida em 1986, merecemos 7.5, pelo esforgo enorme que nao 6 0 Governo Federal fazendo para corrigir situagoes de desre- speito aos direitos humanos, muitas delas causadas por problemas "seculares," que nao envolvem a Policia 5. Acho que, hoje, estamos entre 6,5 mas wirios governos ais ¢, sobretudo, a sociedade esto o sistema carcerario Antes da entrevista. « Ministro José Gregori recebew a visita de cortesta do Presidente a ADPF, olivar Steinme fa ‘aconparhado da Chefe da Divisdo de Direitos Humanos flo DPF, Dra. Tela Cavalcante Ling A entrevista do jomnalista Baicton Sam- palo, editor da revista Prisma, com 0 Minis: tro José Gregor foi assistida pelo Presiden- te da Associagio Nacional dos Delegados de Policia Federal (ADP), Dr. Bolivar Steinmer, ¢ pela Chefe da Divisio de Di- reitos Humanos do Departamento de Poli cia Federal, Dra Telma Cavalcante Lino, ‘que fizeram visita de cortesia 20 Secretirio. Nacional de Direites Humanos. Ao final da entrevista, 0 proprio Pres- dente Bolivar Steinmetz fez 2 seguinte ponderagio ao Ministro José Gregori Estamos assistindo, pelt televisio, ‘quase diariamente, a cenas de violencia, de assassinatos e de exceugdes sumérias co: ‘metidas pelos proprios presos, como meio de resolver a superiotaglo, que se constitui ‘um dos mais graves problemas do sistema ‘aarcerario brasileiro, além de outros, como 7 4 proliferigio de doengas comtagiosis, en is AIDS €a tuberculose ginais que cometeram crimes, cestia pagando pelo seu cero mas, de qual quer modo, niio slo tra humanos. is vezes. Jo tratados de forms pior do que se trata os animals, A Secreta fia Nacional de Direitos Humans nao peasa em fazer alguma coist para humani zr os presidios’ Quem sabe, fazendo com que os pre- sos, sempre c, em alguns ea s0s, passem a trabalhar fora, © que nao se misture um condenado por um crime in- significante com um bandicio- um teafican- te, por exemplo - pois o invés de ser ree dducado, 0 menos penigoso acaba saindo tum animal pior do que quando entrou no presidio? ao sena também do interesse da Se- cretaria de Direitos Humanos repensar 0 sistema earceririo, de modo a esvaziar um pouco as cadets ou, quem sabe, com a construcio de novos presidios? Problema grave - Ao responder, © Mi nisin Jose Gregori dew rato a0 Presiden- te Bolivar Steinmetz, em todas as suas ponderagses: Esta atnibuiclo nao € nossa, Existe um, Anglo especifico, no Ministério da Justica, {que trata da questio carceriria-0 DEPEN, O (que o programa fez eval cumprie foi colocar como item do Programa Nacional de Bi {os Humanoy a desativacio do Carandira © Governo Federal fez um eonvenio com © Gowemo de Sio Paulo, para cons: Wwe novas penitenciias, onde tudo isso que vore faiou fiea mais ficil de imple- mentar do que muma penitenciiria como a do Carandizu, onde as coists sie dificultae das principaimente pela superlotacio, Como Secresaria Nacional dos Direitos Humanos, nds trabalhames junto com o Governo Covas, repassamos BS 130 Indes (cento e reints mithoes de re foram consteuidas nose penivenciir das elas jt inauguradas e em pleno funcio: Este € 0 item que consta do Pro Nacional de Direitos Humanos, Agora, como este problemi é tio sério, estamos escudando com o Ministro da Justiga. que Tem muita sensibilidade, € com o Deparia- feiax (DEPEN), uma forma da Secretaria Nacional de Direitos Humanos também agie para ajudar a solu. cionar esta grave situagio. 1 0 Dr-José Gregori milita na rea dos direitos humanos desde 0 tempo em que cursiva a Faculdade de Direito da Universidade de Sp Paulo, na década de 50. Apés a implementacio do regime mili ‘ar - periodo em que atumentaram. signficativamente, is vikioes de direitos humanos, - passou a eolaborar com os grupos que bus- caram a restauragio do regime democritico, Nesse contesto, fol Presidente da Comissdo Justica e Paz, entidade vincalada ao entio lealArcebispo de Sio Paulo, D. Evaristo Arens, ¢ que tanto s¢ notabilizoa pela ss dos presos politices durante © perioxto do arbitrio. Com a redemocratizagio, passou a colaboras, primelro, com 0 Governo do Esta- do de Sio Paulo, depois, com 0 Gaverno Federal, ambos elelios democraticamente, Exerceu diversas fungies na Administracio Pablica Federal, até ser designado, em macgo de 1997, para assumir a chefia da recem-crada Secretaria Nacional de Dire tos Humanos. A nova Secretaria fo estabelecida para coordenar a aplicacto do Pro srama Nacional de Direitos Humanos, conforme previsto na Decliracio e Programa de Agio de Viena, adorada, consersualmente, na Conferénca Mundial dos Direitos Humanos, em 25 de juno de 1993, ma qual o frail teve destacada partcspacio, (0 De. José Gregori vem tendo participagio desiciva na politica de direitos huma- 10s do Brasil. Foto principal esposivel pela elaboragto de instrumento legal essen- ial A paciieacapo nacional: a Let n° 9.10195, que reconhece come mortas as pes- soas considerads “desaparccidas", em radio de parteipagio politica durante 0 re- sime de excegio. As iniciativas que vem tomando no setor derivam de seu trabalho central 0 de mentor do acima mencionado Programa Nacional de Direitos Huma nos, eixo da politica que vem sendo implementads, com Sigaifiestinos progresses, pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso. Além day miltiplas avidades, no exereiio, em Ambito Nacional, da evordena- ‘40 da politica de protegio © promogio dos direitos humanos no Pais, 0 Dr, Jose Gregori vem tendo destacada atuacio internavional, na sentido de conferietranspa- ‘ncia 2o trabalho que vem seado exceutado, Buscou uma aproximagio sincera com ‘0s principais oragantsmos internacionais, bem como coms ONGS mais atuanites no Brasil, Ciente da relevineia da cooperacio internacional, na area dos direitos huma: nos, logrou obter a colaboragio da Cruz Vermelha Intemacional, do PNUD, da UNESCO, do Secretariado da Uniio Europea ¢ da Anistia Intemacional, entre ou- tras entidades, para o desenvolvimento de programas no Pais Em funcio dle sua ate ‘a milisincia no setor, 0 Governo da China tomou a iniciativa de convidiclo paca manter um franco € permanente dialogo “entre paises em desenvolvimento’, no campo dos direitos humanos, No Ambito internacinal, 0 Dr. José Gregor fo chefe da Delegacad brasileira que apreseatou € defendeu o relatéria Inicial do Brasil sobre o eumprimenio do Bacto Jnternacional dos Direitos Civis € Politicos; chefiow a Delegacio brasileira que vis tou a China, para tratar de temas relatos aos direitos numanos,tambem paricipou de diversas conferécias internacionais, dentre as quais,& Conferéncia Internacional conta o Trabalho Infantil, a Habitat 2,000" ¢ a Conferéncia Mundial de Ministas responsiets pela Juventud, Na América do Sul, foi conyidado pelos Govestios da Yenezuela € da Argention para iniciar conversagies sobre um trabalho conjunto, no setor dos direitos huma- nos. Em relagio 4 colabora ses desenvoleidos, cumprin progeamagies organizadas pelos Estados U Europea, Reino Unido, Fransa, Belgica, Vaticano e Suecia ‘caddies a hanced eu d a cd acim Se a ae Sg ae iba independ 0.23, Slane p10 de prize 8 quer acuoct cima cree: ce — re aaa : : ceo “Considers que esencl ree 0 ae Tela ger a ras dose Hato, halipatadce my slr 42 Afigo 13. Ngee alae in Bae Rs BK Neds Ua hamon —esr asa aga 10k se so ae i ah Ae tin nem 3 ie Sti foes rept peses oe 3 tcc i ets ia comics oa Goi eo reset ‘igo 18-0) feds pasa iemoeet9 dec Beaman aac Tango ORE Cl ren dc cube Rage? Oe ‘sempre ee ages o repo inher ecg) le wn Psa 2) 1) peat ka ode ae, ta ns ) eee co Rac een proaee cute onc Age 160s pon we Pe, en Bae Sm eameemet agi winpwocini ede por x ca header cu nese en Se TCGENAL es i abs ‘a ci deo ie em oie sue nae ata 2 Oren pt todas fan dequeue no pa cat fo cial eat ee joe Dec ae a ee be a ‘omen, ee * cs depos Eo auoiiac ea amtale sore udasas = ea, rac os igo ono sere ha in re: rskdhtasec cn oe a St conte ae Eee ey coe Be i cen eM enn Kat een) hms mat peso ea | “ae te capo oii ees ee Pavan ra ‘See tae ‘i. pio a eee fsonal ou roca aca, nace 04. de sis ‘rigp I Tea pea tom ceet a sre, sc ei "ih ABR i a prin de coca de ne UE i cur ise ns condo polis, fdas init a itreace ce rl rtbce al Bp tito ical tins penton cr Sette dein twit bee to ealtoe pebs dente sch ntl, sem Govern prop perme ‘Sota 3 quilque outa lmeachodesceruri x Fae porn Saeed inde oe gpa are alee tt (hy taipeoenemed gars, recone como, iS Ble pp Cone do pup eee fara le Acigo 7. 1 eacAadie sacrum “kxctemaven, me tee Se ‘ode urs | bes de 5 fps tno pon unt 2 Pee deo vn eee Fagan Tet conta cnlyucr nein gh qi HO» pRB: ead ever Sete Declaracio e cogtra qualqu neenento 2 ia: £ ‘m emevista concedida a Pris nova Chefe da Divisio de Dire Humanos da Policia Federal, Dra Telma Cavaleante Lino, wagou um per- fil do trabalho desenvolvido pela DDH, destacando a prioridade que vem sendo dada a0 combate a pedofilia, pela Internet, a exploracdo sexual infantil. pelo turismo internacional, 0 trifico intema: ional de mulheres © de eriangas, ou 2 adocio ilegal, além de outros crimes que alrontam os direitos humanos A Dra. Telma fundamentow grande parce de sua entrevista com base em con: proferiu para as. pactici ppantes do Seminario Internacional sobre Direitos Humanos das Mulheres e 0 Sistema Judicial e Policial, realizado no més de dezembro de 1998, em Quito, no Equador, 20: qual compareceu represen: tando o Departamenco de Policia Federal Direitos humanos © cidadania sto tumbilicais condicionantes dos. re democriticos, Nio existe cidadania sem a preservacio dos direitos humans, exere'- tados no Esiado de Direito, Esa é a ide- ologia do Programa Nacional de Direitos Humanos do Govern Federal, que teve ‘como um dos principais desdobram a eriagio da Divisio. de Direitos Humanos B Durante su EITOS HUMA plogia da Policia Fe (DD!) do Departamento de Policia Federal, que realiza 0 seu trabalho em per- feita sintonia com a Secretaria Nacional de Dircitos. Humans do. Ministério da Justia Hoje chefiada pela Delegada de Policia Federal Telma Cavalcante Lino, Disisho de Direitos: Humanos do Departamento de Policia Federal foi ciada no ano de 1996, na gestéo do" entgo ‘Ministro, da Justica, Nelson de Azevedo Jobim, conso- Tidando-se, agora, com 0 empenho da acwal Minisro, Renan. Calhieiros, © com 0 tentusizsmo do Diretor-Geral-do DPE, eth perfeit sintonia com as diretrixes do Seeretirio Nactonal de Digeitos Humanos, Jose Gregori Ioicialmente, a DDH fol esteanurada na, Goordenagio Cente Judictirla, sob a bordinacao da antiga Coordenacig Central Judicéirio, (CC/DPE), hoje, Corregedoria, até’ a publicagio da Portaria a®-756, de 10/1296, do Mi- nistérig da Justiga, que aprovou 0 Re simento Intemo do DPE De 1996 até 24 de marco de 1998, respondeu pela chefia da Divisio o Delegado de Policia Federal Gilson José Ribeiro Campos, tendo também servido a0 setor 0 Agemte de Policia Federal Al berto Fernando Amazonas Affonso, 0 s- ivi Federal Aderbal Maracajé de Morais cea Ausiliar de tformstica Kelly Christiane 4d Costa Sabo No dia 22 de setembro de 1998, a Delegida de Policia Federal Telma Cavalcante Lino. assumiu a chefta da Divisio, dandodthe novo impulso, Com poucos meses a frente da Divisio de Direitos Humanos, a Dra Telma con: seguiu aumentar @ seu quadro de fun: jada em Quito, Dra. Tolma visiton alguns bairros dda perdferia da capital equarto- ana, transmitindo muito cariabo bara.as-criangas nativas. ral A Dra. Tela Cavalcante Lino chefla a Divisio de Direlios Humanos da Policla Federal clonirios em mais dois Policiais Federais, um Delegado € um Escrivio, aguardando a designacio de mais um Agente de Policia, Federal, a fim de reforgar os trabalhos de Investigacan, principalmente na tnternet, ‘que, infelizmente, vem sendo usida para 4 pritica de exploragio sexual, inclusive de menores, numa agio criminosa que afeta frontalmente os direitos, humanos ¢ ps em alerta no #6 0 Brasil, mas todos ‘05 paises interligados pela INTERPOL. Ao tracar o perfil da Divisio de Direi tos Hh nos, a Dra, Telma reiterou 0 apoio que vem recebendo da Direcio-Ge ral, efletindo a prioridade atribuida ao se tor pelo proprio Ministério da Justiga, cm Consonaincia com o Secrexirio de Estado dos Direitos Humanos, cam 0 Diretor do Departamento de Dire 105 Humanos do Ministerio da Justica, Dr. Inair Aupusto Alves dos Santos, A Chefe da DDH também agrideceu 0 PO da Assossiagio Nacional dos Dele gados de Policia Federal, cujo Conselho Diretor sbriu, inclusive, espagos em suas Pubitcacoes - a revista Prisma e 0 jornal Sintese « 2 fim de que a Divisio possa ex por a todos os servidores do DPF ¢ a s0- Ciedade em geral o que a Instituicao vem favendo em defest dos Dircitos Humanos, A Dra, Tela esclareceu que vem traba Ihando intensamenie com os diversos se- tores do DPF em busca de solucionar pro: blemas relativos & rea los Direitos Huma ‘nos, destacando-se 0 Setor de Apuraciio de Crime por Computador (SACCINC BRAS LIA) ca INTERPOL, principalmente no que diz respeito a0 trafico de mulheres © de criancas (adogies ilegas), ea pornografia envolverdo criangas eadolescentes, vit In- ternet, ADes. ‘Gio: qualificar ¢ requalificar 0 proprio Fo- licial Federal, a fim de que ele possa thor desempenhar a sua missio na area auribui da 20 Departamento de Policia Federal, fem sua missio constitucional de prote a sociedade, Com essa finalidade, a Dra Telma visitou recentemente os Secretatio José Gregori, & na tem uma ours preocupa dos dircitos humanos, nova tare José Gregori, acompanhada do Chefe do SAOGIINC da INTERPOLDPF/DE Nesta reunilo, a Dra. Telma, 0 Delega do Jonge Barbosa Pontes e 0 Perito André Machado Carica procuraram sensibilizar © Dr. José Gregori, enfatizando a necessi dade de mudarse a mentalidade em tomo co do policial, a fim de que a sociedade tam- bem possa veo como um individuo em- penhado em defender e mesmo se benefi- ciar dos direitos humanos, uma vez que também € cidadio. ‘Nao podlemos nos esquecer de que, por exercer uma espinhost profissio, chia de vicissitudes, sof te impacto da violencia quotidiana, 0 po- licial carece de cuidados especiais, de acompanhamento psicoldgico policial em sia condigio humans, com o apoio de profissionais da drca de psicologia, pring palmente quando ele retorna de opera- bes fora do seu domic Dea. Telma, 20 preconizar a sisten qualificaglo © requalificagio do. policial, part o melhor desempenho de sas atric buigoes. No entendimento da Chefe da Divisa0 de Direitos Humanos, € muito justo € mesmo necessicio que, paralelamente a qualquer programa de qualificagio © de requalificigio, 6 policial se beneficie com uum seguro de vida e de servigo de assis tencia medica € psicol6gica compative inclusive para seus familiares », uma vez ‘que poe constantemente a sua integrida- der os demais Ws; que possa contar com instru menios de trabalhos moxlernos ¢ eficien= les, inclusive informatizando-se; que te ham disposigio armas de fogo repres de fisica em riseo, a0 d eidada sivas melhores do que as hoje utiizadas pela maiha criminosa; que participem de programas de prevencio 20 crime} ¢ que sejam edificadas novas custédias ou que ‘se melhorem as condigdes das ji existen- tes, até que se construa os presidios fede- ras, ratande-se 0s presos de forma mais humana, a fim de também propiciar mais seguranca 20 trabalho do policial ‘GinqUentenirio da Declaragio Universal dos Diretos Humarose ds Convengio raaPrevengan Pun 28 bee DIALOGANDO SOBRE DIREITOS HUMANOS. | fronte da Disiso do Diveltos Humanos, a Dra. Telma conta com o profisstonalismo de uma dedicada equipe, reforcada pela competéncla do Dr. Sérglo Henrique Mathes FT] DIREITOS HUMANOS Fm seguida, 4 Dra. Telma enume. ‘rou as principais metas que ela © sta equipe pretendem perseguir, visan- do dinamizar a Divisio de Dire Humanas, para o melhor cumpré ‘mento de sua missio 1. Reforgar a equipe ME "policiais especializados em informauiea, para que atuem na area de in¥éstigagio, ‘em pesquisas naintemet; no acom: panhainéhto € aniilise de casos pa propria Divisao bu, quando neces rio, se deslocando para agiléscen lizadas, 2. Ligar a DDH ao Say SINPOL, SIAFE, PRB a outros sistémas de inte- resxe do Departamento de Policia Fe- eral 3, Instalar a Intemef{fem todas as Superintendéncias Regionals, «fim ‘de que se possa investigar e detectat, 0 crifits praticads por meio dela, relacionados a direitos humanos; 4. Criar Detegaclts @a. DDH ou in- dicar um responsivel pelas questbes ‘que cigam respeit®’ 493 direitos hu- manos, objetivanido contiios e provi- dénelas. junto ay autoridades "que possam.contstbuir paraya.realizacio le operagdes, inveStigacdes © Gutras, atividades policiais: 5. Alocar reaursos junto a0 Minise terio da Justiga, com a finalidade es- pecifica de melhorar € construir es- ‘pagos fisicos pata custédias ou presi- dios federais que; conforme docu- mentos enviatos pelas descentraliza das, esto em péssimas condicoes ou nao existem. 6. Criae projetos na dea de psicolo- ‘a, aserem. desenvolvidos pela Acocle+ 2 * Requalificar os policiais © de- mais Sérvidore’s do DPF; * Formar um do policial, com a finalidade de ajusti-io ma ative dade quefficthor possa desempe- ‘bar, alémi'de outras medidas n sérias i melhoria d sidades fd€rais ou com @ belecimentos de ensino, culturais pata o bem da sf «des servidores do DPR, ‘os dinigentes do DPF, 8. Manter contaros com outros setores do DPF, para buscar apoio ay’ desempenho das atividades da DDH, numa interagao que leve a boragio de projetos, 2 avalla seminarios, palestras ¢ outras ativir dades. 9. Promover palestras sobre mate ras de interesse do DFF, no audit6rio prOpria DDH e a qualquer outro do DPF, no que diz respeito aos Dire tos Hamanos, na busca de solucdes ‘em beneficio da sociedade brasileira. Avalanche de denincias Esclareceu a Dra, Telma que, em face da cies € da gravidade do problema, a Policia Federal, por intermédio da DDH, tem ditigido proritariansente suas awengdes para o combate 20s delitossexuiis relacionados com 0 trifieo de mulheres ¢ i pornogral 1s € adolescen: rostituicio in: pelo turismo, ap se deseuidando, entre tanto, de combater outros crimes como 0 anche de des envolvendo adultos, erian tes.inclusive via Internet. fanal prati trabalho escravo, inclusive de criangas adolescentes, a questo indige mo Ou qualquer outea forma de diserimina: abalho conjunto coma Interpol © Intieuto Nacional de Criminalistica, Trafico de Mulheres Em relagio to trilfico e aticiamento de mulheres br ino no exterior, o DPF jé conseguiu des barstar varias quadilhas © desmontar es juemas cle brasileims e estrangeieos envo- Em todos 0s eases resolvides ou ines: igudos pela Policia Federal, notase a simi asidade do modus operandi das quade has: as brasileiras so convicadas para tra balhar no exterior como babiis, empregi- das doméstieas, gargonetes ¢ mesmo como prosttutas, Encantadas com a possibilic de de ganho fici, as brasleiras si levadas para outros paises, onde tém o passaporte aprecndido pelos seus “es regadores Impossibiitadas de retornarem a0 Brasil pois so ameseudss de morte e até anti das em cieceres privados, essts brasileiras sho obrigadas a trabalhar como prostitutas rm casas norurnas, em regime de semi-es A atuagio da Policia Federal é sensivel- mente prejudicads pelo fito de estas mu wre sairem legalmente do Brasil, com documentos de viagem auténtices. [0 res ringe 0 combate 20 alicismento que é um il caractervzagio, prineipal- mente porque, na maioria clucitacao depende de deniineias das pr prias vikimas, 0 que raramente ocorre Os Estados brasileires de onde mais sem mulheres para a prostituicio no exte rior so: Rio de Janeito, Sao Paulo, Gots, Parana e Rio Grande do Sul. Os principais paises recebedores si: Israel, Japio, Por tuyal, Fspanha, tila e Hong Kong Em sua incunsivel auacio, voltada para 1 estes rimes, © Departamento, de Policia Federal tem contado com total poio do Governo Federal, além do empe nho pessoal do Mini 0 da Justicn que, exemplo disso, no més de novembro de 1998, deslocou-se até Telaviv e Madi, a fim de tratae do problema com as autoridades igracenses € eypanholas, obtendo exceten tes resultados em sua missio. O Ministro DIREITOS:HUMANOS: resolveu ir pessoalmente a Telaviv, depois ‘que a brasileira Kelly Fernanda Martins, de 26 anos, foi encontrada morta en uma rua da capital isractense, para onde foi levada, sob aliciamento, com a de trabathar em lanchonetes ou em casas de familia, A Embaixac nicou a0 Governo brasileiro que um casal id foi preso por participar da rede de prostituican, comancada, a partir do Rio de Janeiro, por uma brasileira Hd indicios de que mulheres brasilet imbém estio senda usadas no trifico de drogas, em ligagdes com redes in ‘Gfonais que envoivem outros paises, entre os quais a Espanha, Israel e Russia Desde a criagio da Divisio de Diseitos Humanos, de 1996 ate hoje, a Policia Fede- jf insaaurou 27 (vinte € sete) inquéritos policiais que apuram crimes eontea a mn Iher ¢, aproximadamente, 33 ({rinta e us) ‘que apuram o trafico de crianeas para o © aadogio ilegal, nos diversos Es- tados brasileros, yosa promessa brasileira em Israel comu- Caga ao criminoso virtual Um dos maiores inventos do século, senio.0 maior, 0 computador, que tem na Internet _um dos mais importantes seg: ‘mentos da informatica, infelizmente, esti servindo de instrumento da pritica de ex mes hediondos, a0 expor a pomografia i fantil, estimulando a absurda pratica da pedofili, envolwendo criangss da mais ade. A Policia Federal, por intermé dio da DDH, tem acothido indmeras de. niincias feitas por entidades de classe, in: ternautas, pais, professores © autoridades governamentas, abismads com a prolife racio do inominavel erime virtual DEAM CAXIAS DEAM NITEROL DEAM N. IGUAGU DEAM CENTRO DEAM OESTE TOTAL 48 3 NO 1521 230 45H 52452 684723955 aa 628. 77 (2103. 42518551885 Fonte: Secretaria de Estado de Seguranca Publica do Rio de Janeiro. 3 DIREITOS HUMANOS. A Aldela Global, preconizaca por Mar- chall MCluhann, atingiu o seu dpice com a Inwernet, encurtando distinelas. Ndo obs tante os beneficio do avanco dessa teeno- logia part os destinos «lx humanidade, in divid os inescrupailosos, em diversis par tes do mundo,tém desencaminhado a sua lidade, Lares de todos os paises. em to dos 08 continentes ¢ nas mais diversas cul: turas Sto irresponsavelmente violados por lowcos internautas que no poupam a ins- tincia mais pura frigil do ser bun enanca ¢ 0 adolescente A Policia Federal, por intermédio da Divisio de Policia Criminal Internacional Interpol, do Instituto de Criminalistica ‘por meio do seu setor de apuricio de cr mes por computador - SACCINC, por ot: tros setores das descentralizadas ¢, mais recentemente. peki Divisio. de Humanos, ndo eruzou os beagos. Vaeios in queritos Policiais ja foram instaurados € ¢ DPF jf fogrow algumas vitrias, efetuando, inelusive, a primei da historia polical brasileira, envolvendo prisio em Mageante Sua conduta foi eaquadradh no art. 2 Grianca © do Adolescente (Lei 8.06990) ina modatidade Animada com essa vit6ria, a DDH pros: segue em st grafia na rede de computadores, trabalho publica investigacdes sobre porno: iniciado hi mais de un ano pela Policia Fe deral, De acordo com a Dra perspectivas investigatérias:enescem, asc nalando a possibilidade de se chegar a ou tros provedores de acesso com condutas igualmente criminosas, Por sinal, a Direcio-Geral do DPF ja st nliza novos rumos ¢ direrrizes para as in vestigagies a Internet, contanda com 0 apoio de 177 paises, patticipantes da Interpol, que realizam operacdes conjun: tas destinadas 1 desharatar os internautas enyolvidos em pom palmente pornografia com cr lescentes alia viral, princi 2A Crimes ligados aos Direitos Humanos Muitos sio as delitos que podem ser area dos Diceites Huma- nos. Entretanto, é necessiria que obser- vemos 0 disposto no § 1°, {tens J, I I IV do art, 144 da Constituicao Federal que trata da competéncia da Policia Fe- dderal,ressalvanclo que “1 pratica das in- fagSes tenha repercussio interestadual ou internacional ¢ exija repressio uni forme, segundo se dispuser em let Crimes contra a mulher Crimes contra 0 Meio Ambiente Ceimes de tortura Crimes relacionados com conititos agririos 5. Crimes de trifico de drogas envol: vendo criangas ou idosos (Prive gos Lepais © Preconceito - Lei 6 Crimes de discriminagao Crimes de aborto contra servidora 5. Crimes envoly monio Historica d (cultural) 9. Crimes de grapos de exterminio (chacinas & execugdes - extrajudi o bens do Pati Bumanidade 10. Crimes de genoxidio 11. Crimes contraa organizagio do t batho, envolvendo eriancas, ado- lescentes ¢ idosos 2, Exploragio do trabalho infantil 13, Crime de reducao da pessoa a con- dicio analoga de exerayo. 14, Homicidios de indios ¢ outras mk norias étnicas ou raciais 15. Homicidios de vitimas ligadas 4 defesa dos direitos humanos (acompanhamento) 16, Crimes contra refugindos 17. Prostituicio infantil 18, Pedofilia pela Imtemet (Pornografia infantil 19, Crimes contea asilades politicos, cujo objeto tenka sido 0s motivos doasilo 20, Crimes que visam a eliminagio de 24, Turiymo sexual infantil Declaragao de Quito Como resultatlo do Seminrio Interna- ional sobre Diretes Humanos das Mulhe- res € 0 Sistema Judicial e Polcial, do qual a Dra, Telma Cavaleante Lino participou como representante do DPF, foi assinada a 0 de Quito, que servira de parte o de conduta para os paises signati- ros, em relagio aos direitos humanos que ddevem ser transformados em verdadeiras politcas de Esado, de acordo com aquela Decahiragéo. ‘© documento, destinado a methorar 0 sistema da acministracéo de justice era- icar a impunidade em relagio aos delitos sexuais, inclusive de mulheres agredidas pelos maridos, contem o compromisso as sumido por representantes de 17 paises panicipantes do Seminino, realizado no Hotel Sheraton, de Quito, capital do Equa dor, com a presenca de autoridades do ‘mais alto nivel, inclusive, Ministos, Juizes € militares da mais alta patente. O evento, realizado nos dias 8, 9'€ 10 de dezembro Ge 1998, fol organtzado pelo Centro de Es igacies da Mulher Equato- «em parce com as Naghes Unidas € com 0 Ministerio de Governo do Equador © Semindrio fot realizado dentro das ET encerrando a Campanha pelos Direitos Humanes das Mulheres, langada no di de 1997 pelo Fundo de volvimenta das Nagies pars a mulher (UNIFEM), € pelo CEIME 10 de dezembio Desen- inidas Durante o evento, do qual a Chefe da Divisio de Direitos Hu: manos da Policia Federal, Dra Telma Cavalcante Lino, foi uma das quatro conferencistas, foram analisadas as politieas, normas € caracteristicas sécio-culturais para a aplicagio da Justiga, bem. ‘como a eficicia dos Sistemas Ju diciais © Policiais, Neste contex: to, foram discutidas as estrutu: ras vigentes nos Sistemas Médi cos-Legais, Outro eixo ceniral dos deba- tes foi a humanos, eficicia da Justica e Proxegio da Cidadania, O Seni diversos paises, o que aumenta sailidade de cada um, em ret tra da Declaracio de Quite = Policia Nacional do Equator, General Jorge Vilarrvet: « Cet nirio Internacional evidenciow a preacw pacio de toclos os participantes em rele (Gioaos nives de impunidade juridica que em maior ou menor grau, € mantidlo nos a jp (as gent “pars wdiveita), 0 Cute. Geral da Sheila de los Santos, da Policia Nactonal da Repuiblica Dominican: €4 Dra. Tetna Cavalcante Lino compuseram # mesa dos trabalhos comemoragies do Cinguentendrio da De claragio Universal dos Direitos Huranos, = Durante © Semindrio, a Dra Telmae se a Ministra da fustica da Bolivia, Dr a Dra. Lia Zann, Coordenadora do Nd- Ana Maria Conéz. a Diretoni do evento, cleo de Estudos « lnvestigacbes sobrea Dra Gi Muther, da Universidade de Braslia, tive: curadora Constinicional da Nicanigua, ram oportunidade de contraterniza de trocar experitncias com diversi ato se ¢ Dra Delia Rosales; ¢ a Dirvtora de Medi- tina Legal do Pees, Dra. Ana Maria det sal sespon: Fidades iatemnacionais relaciordas com, adefesa das cireitos humanos, destando- Cannen Contreras’ € 508 equi de outs destacadas auricles NOONAN SARE : “DIREITOS HUMANOS Justic¢a globalizada 0 Dr Casats destaca a importincia do TH De Mocca, Sao Paulo, onde desfruia merecida aposentacloria, 0 Delegado de Policta Federal e escritor Pedro Henrique Casals é um dos mais assiduos colabora: ddores da revista Prisma e do jornal Sinte- se, publicacoes da ADP: entidade da quat 6 1m dos mais representatives associados. Nesta edigdo, ele comenta a importncia dda crtagao do Tribunal Penal Imernacio- nal (IPD), no combate aos crises contra bunanidade ¢ na preservacao dos dire tos bumanes, evidenciando que a Justia também esta sendo globalizada ‘Nos meses de junho ¢ de julho do ano, passado,162 paises. membros das Nacoes irculando peo Equatorial desfrtand dos completo fervigos om hespedager. ox que bankas Belém, cont ‘omeaidago em todos os apart alt de ua poderoa sinatra para reallzagio de reunes ¢canuresos. Yeahs passear em Belim, Hospode-we no Squatoral. ‘va ods as tentaies UM FILME NAO REVELADO ESCONDE SEGREDOS TENTADORES. dss fotos axcolents prints uma bela imagem de As Unidas © aproximadamente 200 Insituigbes jogovernamentals reunisam-se em Kom numa conteréncia diplomtica que teve ‘como objesie a eriacio da Corte Penal de Ju- ‘scicio Incemacional - antigo sonho dos de- fenorey dos direitos humanes, ‘O impressionante aumento do ntimero de crimes contra a humanidade a expe- riéacia dos Tribunals “Ad hoc", eriados para julgar crimes de guerra como os cometidos na exugostivia € em Ruanda, confirmaram real necessidade de um Tribunal Mundial dorado de total inckependéncia Este Tribunal Penal Internacional seri complementar s jurisdigées nacionais, isto € $0 entrari em funconamento quando houver ineapacidade ou falta de vontatle do sido de atuar com a sit propria Justia, para a apuragio © punigio dos eximes de ‘maior gravida, valendo destacar que ess Tribunal nio poderi de modo algum ferit a soberania dos paises Sgnatirios. Neste particu, rvcrudesce a mecessida- de de acio vigllame da Policia Federal, inctue sive ate para satvaguardar 3 nossa propria 80- berania nacional, na prevencio de eventuais incursdes de “alienigenss” em nexso texrits- fio, cseuchides nit tarcha de coesgin de ex ‘mes agui eventualmente praicados. Na verdade, as atrocidades que marcam. ainda este seculo apontamno como um dos. mis violentos da Histéria. O desapareci refugiaos, no Zalre, a morte nos ambojt, 0 uso de gas Yenenos0 cm ataques no Norte do Iraque ea fome vastadorta do Sudo, crimes aié hoje imp nes, estimularam € mostraram a nedessidade da éragio de um Tribunal Peal Intemacio- tal soberino, Mesmo ni tendo agradado a todos 08 participants da Confertncia de Roma, mas respaldado pela maiona, 0 Fstatuto Mun- dial aprovado s6 deveri entrar em vigor de- pois que pelo menos 60 Paslamentos dos 12) paises signatirios do Acordo tnterna- ional o ratéiquem. Enquanto isso, paralelamente &atuacio 4a Divisio de Diretos Humanos do. DPE sugerimos que a Academia Nacional de Po- lic atente para esta realidad, procurando oferecer uma qualficacio altamente espe- cialiada 206 novos Policia Feceras, 2 fim dde quem estejam também preparads para a.tarefa coereitiva em relagio aos ern serem juigados pelo Tnbunal Renal Inter- nacional ‘A propénito, 0 Diretor do Centro de In fonmaghes das Nages Unidas, De. Aurion ‘utz Minagorte, a0 resaltar 2 importinca, do TPI, comentow: "O Brasit mostrou uma posicio hastante positiva durante a eritcio dlo Tabunal Penal internacional. Bsa vitéria repeesenia um paso importantssimo con- tea aimpanidade e favor da Justia Univer- sal, pois no hi paz sem justia. F, deste movdo, por demais signiicativo c nossa Polida Federal veaha a laborar ém prot da justigt Internacional.” ve nso ft rovelado pe sun viet CANTINA ree} gates Per mangiare come in Italia Uma cantina italiana que dispde de 80 tipos de antepastos, um amplo cardipio que combinado chega a 300 itens e uma carta com 78 tipos Se Ihe contarem, nao acredite. V4. Rua Adelaide Costa, s/n®, Parque Costa Azul ‘Tels.: (071) 341-5909/341-3572 de vinhos. Salvador-BA Aprendaa ler CMC L Te ale) eae es Eee cr Ce as Co ee me ee rd a ican ee Se eee Cer eee es Rees Cra ea neces eee ee eee ee Cee a ee cer re Co eo ae Pen eee eC ee en eae COS Cr C7 ae ue et ee ee eC Cet Lae Tee eee cr a ee) (CCPC maces ee t ee oe eee Se voc estiver no campos digi! c LE a CC eee en ee ee Cc Ce ei Sn Cen ee ete desgnvolvidos com tecnologia o« a Cir eC Cee eas a —! Oe eee nT errs Pets) Vice lan akans/ac ve. SEBRAE URC Sera p—aiirso ip al —— es = Posse na Al ConsoiG uniao da class Ano a ano, evidencia-se o crescimento eo fortalecimento da Associagao Nacional dos Delegados de Policia Federal (ADPE), como ficou mais uma vez comprovado com o macico comparecimento de praticamente 4 Assembleia Geral, realizada na mania do dia 26 de marco, fot presidida fodos os Diretores Regionais ¢ demais associ- pelo br. Rivadavia Rosa. Diretor Regional no Amazonas ados presentes na Assembléia Geral — Ordindria, realizada em Brasilia -no uditorio do Instituto Nacional de Identificagao (IND) -, na manba do dia 26 de marco, e no jantar de confraternizagao comemorativo da posse dos novos membros dos Conselbos Diretor, Fiscal e de Etica, para 0 bienio 1.99912.001. O clima pacifico e democrdtico como transcorreu a Assentbleia, por si s6, demonstra o elevado grau de maturidade alcancado pela categoria, em seus 22 anos de exisiéncia, respeitada nao 86 no dmbtto da Instituicao Policia Federal, mas de toda a sociedade ¢, particularmente, das autoridades constituidas e das entidades de classe, tod: s representadas no jantar de con: fraternizacao, Pela manbd, ao final da As. sembléia Geral Ordindria, falando em nome de todos os novos Consetheiros, que acaba- vam de tomar posse, o Dr. Geraldo José Cha es desiacou o crescimento e as congiiistas da ADPE, nos tiltimos anos, ressaltando a sua tinporténcta no contexto do proprio De- partamento de Policia Federal. 0 Dr. Chaves conclamou todos os associados a se mante- rem unidos, em torno da ADPE para o bem da classe e da propria Instituicao (leia inte: gra do discurso do Dr. Chaves na pagina 33) J LD lo final da tarde, o nore Consetbo Diretor realkzou a sua primeira reunido. ordindria, para fazer a sua comporigiio 2 ee Novos Conselheiros E a seguinte a nova composicio de Conselheiros da ADPF, que far + pass destinos da Entidide durante 0 bien! 199972.001 Consctho Diretor: Hlolivar Stcinmetz Presidente}, Geraldo José Chaves (Vice Presidente); José Frcicio Nunes (Secret Fio-Geral); Ivo Valerio dos Santos (2° Se Luiz Clovis Anconi (1" Diretor Paulo Licht de Oliveira (2° Di retor Financeiro); demais Consetheitos Sebastiio Jose Lessa, Mario Cassiano Du tra, Paulo Licht de Oliveira, Carlos Rogério Alves Pereira me Aires Coelho, Geraldo res ¢ Maria cha Gra Fredenhh igom de Oliveira Nascimente Fiscal Adio Ferreira Lopes e Ismar Madeira Cu- ha Conseth Conseth arthur Lobo Fil de Etica: Paulo Fernando da Costa Lacerda, Edina de Mek Horta e Paulo Watanabe Na quatidade de Presidente da Comissao Eleitoral, o Dr. Concetgato ‘entregou os diplomas aos Drs. Bolivar, Covtho, Labo ¢ Edina or Re ral Ondinasia, presidida pelo Diretor Re- gional Rivacivia Rosa e Secretariada pelo Dr. Nicio Brasil Lacorte, o Gonselho Dice Durante a Assembléia Ge. or aprovou as contas do exerciclo ane. rior, apresentadas pelo Conselho Fiscal, e > minucioso Relatério elaborado ¢ lido (leia nt pg. ral, Dr. Paulo Licht de Oliveira, que jé pas- 72) pelo entao Seere n0-Ge para o De. José Ereidio Nunes, Diretoria Financeira. A Mesa umbém foi composta pelos Direto- res Regionais Aroldo Borshetti Soster, de Santa Catarina (também Superintendente Regional), Whdimir Cutarelly, de Pernam- buco, © Daniel Norberto, de Roraima, ainda pela associada Dra, Iracema Cirino de Si Ribeiro Na oportunidad, 0 Presidente Bolivar Steinmets usou da palwra para agradecer 16 apoio que recebeu dos demais, Con: Iheitos dos demais associados, du biénio anterior, fazendo, a0 mesmo tempo, detalhada apreciacio do trabalho realizado pelo Conselho Diretor, em final de gestio. Bm nome de todo 0 Conselno Diretor, 0 Dr. Bolivar homenageou os ex-Conselhei- os Jayme Rubstem (que ficou como 1° Su- plente), Selene Costa Botelho Morais Luiz. Carlos Mirancla Ramos, pelo muito que fizeram pela ADPF. Igual homenagem fol prestda a0 Dr. Jose Roberto Benedito Pereie ADEPOL Brasil e seu Secretirio Geral representante da Fntidade junto & 4 Dra. Iracema entre: 501 08 diplo mas ao Drs Eretdio, Lessa ¢ Waanabe Os Drs. feo, Rogerio e Ismar receberam 0 diplomas das maos do Dr, Bio 4 Dra. Maru os entregou aos Drs. Licht, Lacerda e Chaves A Dra. Amelia extregon 0 diploma a0 Dr. Castano Dutra pléia Geral Ordinaria resolveu apro- x unanimidade, mogio (leia integra box abaixo), imediaamente encami hada a0 Minisiro da Justiga, Renan Ca- Iheiros - com c6pia também entregue 20 ul em exercicio do DPF, Dr. Wantuir Francisco Brasil Jacini - solicitan- dolhe que escolhesse ¢ nomeasse, com " Diretor da Poli A mocao foi redigida por uma Comis- so Especial designada pela Assembléia Geral, composta pelos Femando da Costa Lacerda, Geraldo José Chaves, Ivo Valério dos Saatos e Joaquim Cliudio F, Mesquita DiretorGi Fede- Associados Paulo Eis a integra da Mocio encami- nhada ao Ministro da Justica, Renan Calheiros, documento aprovado por unanimidade, na Assembléia Geral Ordinaria realizada no dia 26 de marco, data da posse dos novos Gonselhos Diretor, de fica ¢ Fiscal da ADPE: Se Ministro da Justiga, A ASSOCIACAO: NACIONAL DO GADOS DE POLICIA. FEDERAL esa data, em Asiembléia Geral Ordinéis, ‘com a presenga de Delegados Assodados de todos os Estidos ds Federacio, dante da prare situado por que atravessa 0 Departamento de Policia Feder, decorrente pprincipalmente do vaio de poder que jt ‘perdura alem do tolerrel, vem postulara Bea. a adocio das sezuintes providéncias: 1) Eecolha € nomescio imediatas do now DiretorG DELE- reunida al do DPF, como forma de ‘evitaro eniraquecimeno da Insttuigao € de rmanter 2 operacionalidade do Grgao. ) Hfetivo afstamento. dos servidores que, a despeito de jé terem sido exonerados dos cargos de conta ‘ici, de fato, das respectivasfungoes. 3) Determinacio para que seiam pu tadas, criminal € admisistraivamente, 36 possives ieregularidades ac ‘mprensa, que culminaram com a exoner agio do DiretorGeral, Dr Vicente Chelott Isto posto, esa Entidade, confiante 10 rosso clevado esprit piblico, extécerta de que mais uma ver, V Exa. demonstrari 20 poro brasleio sua consiante preocupacio ‘om a moralidade administraiva, adotando 4 urgentes providéncias que 0 eaio esti a BeasliyDF, 26 de marco de 1999. Conclamagéo - A noite, 20 dis fem nome de todos os Conselheitos dente Bol A todas associados, indey starem em atividade ou Sejam antigos ou novos, no sentide de se engajem na luta que ha : tiuas travando daqui para a frente, emi fesa da. categoria € de todos 0s se piblicos, sistematicamente ameacadd temente de direitos constitucionalmente €¢ tuidos... ea todos os servidores do DPE sentido de que no permitamos a achama de nossa querida Policia ‘que 6 seri possivel se fizermos ps cera unido 0 interesse maior da | iO, acima de nossos proprios inter pessoais” (Leia integra do discurso dl Bolivar & pagina 35). EME eat Grandes conquistas Falandly em nome de todos os Conse kbeiros empossados, 0 Dr. Geraldo José Chaves destacou 0 creseinento ¢ as com quistas da ADPE ‘Senhor Presidente, Senhor Secretirio, demais membros da Mesa, senhores Con setheiros que hoje tomam posse. Senhores Delegados, meus amigos ¢ companlreiros Serei bastante curto, para que o breack seja bastante longo. & sempre uma alegni para todos nds, alegria pessoal, reencon: trarmos velhos companheiros. E todas as veres que ha uma Assemileta Geral, esta & uma oportunidade singular para que pos: samos ab agar antigos e novos companhci= Fos. 0 Conselho que hoje toma posse tem 0 dever solene, 0 compromisso, © esse compromisso eu renovo em nome de t0- dos os companheiros, de continuar levan- do a Associacio Nacional dos Delegados de Policia Federal como tem acontecido ME agora, Eu posso dizer para voces, hoje, que a Associacio Nacional dos Delegados de Policia Federal € um érgio respeitado, que tem credibilidade e respeitabilidade nacionais Ji tivemos prova disso imimeras vezes. Sempre quando, no Congresso Nar ional, ou no propno Ministério da Justi a, ou qualquer outra Instituigio ligada & rea de seguranga, sempre que hi uma Providencia, que hi um estudo, uma pro- posta, nds somos chamadlos a nos manifes tar. Iss0 por que? Porque a Associagio tem sempre agido com serenidade, com equili- brio, com int As sempre nos manifestamos assim. A Associagio Nacio- nal dos Delegades de Poli uma Instituicio, hoje, grande. Grande jus- tamente pelo respeito, pela wangpilidde também grande ja pelo seu patriménio, Fui designado Diretor de Putriménio pelo Presidente da Associagio, Dr. Bolivar Steinmetz. Estamos eadasteando 0s nossos bens. Posso dizer 208 senhores, hoje, que a Associagio possui, nesse momento, wm Patrimonio que ultrapassa a casa dos trés milhdes de reais. Entao, & um patriménio razoavel. E isso € nosso. Nio € de i ‘guem, individualmente, Isso faz com que este Conselho - ¢ 0s que virio depois «te ham um grau de responssbilidade ainda maior, porque vamos administrar um pa- triménio cada vez maior. O Conselho renovado em cerca de 30 por cento, Tres I novos Conselheiros assumem, Eu, 0 Dr. Coelho © o Dr. Ereidio. Assumimos, chega ios a0 cargo pela conflanga dos compa- nheiros que nos elegeram, mas niio somos estranhos. Estamos todos of dias na Asso- aga, ajudando o Presidente nos afuzeres idrios, atendendo as necessides da Asso- ciagio. & claro que ndo se pode agradar a forma. As vezes, decisoes Sio tomadas que agradam a alguns e desa- ‘gradlam a outros, Nos procuramos nos ater ao Extaiuto, may principalmente ao bom ao sentido de humanidade, a0 dever de sjudar is pessoas. Ha pouco tem- po, foi aprovado o novo Estatuto, mas nds it ouvimos desejos de mudanca e ja rece- bemos até sugestées nesse sentido, a fim de se tornar mais adequado as necessids- des dos associados. Vamos estudar as mo- dlifiagSes, a partic de propostas que devern vir de todos. Os companheiros, em suas Fespectivas Regionais, € que vio nos dizer © que precisamos mudar. O interesse & ‘melhorar cada vez mais € nao piorar. A As sociacio tem sido solicitada a se manifes- ‘ar em virias oportunidades. Recentemen- te, nos recebemos uma incumbéncia da Diregio-Geral de elaborar um anteproje- to de lei, dispondo sobre o controle da ividude policial, Fomos designados eu, todos da mesi oe © Dr. Carlos Rogério e 0 Dr. Aloysio Ber. ‘muds, Solictel sugestées a todos 0s Su: Perintendentes Regionais. Infelizmente, 6 um respondeu. Vejam. Fu quero ouvir as pessoas que estio vivendo o problema, mas infelizmente, s6 um respondeu. Por isso, renovo aqui aos colegas que levem essa nossa preocupagio aos Senhores Su: perintendentes, que eles déem atencio ao ‘nosso oficio que jé foi, inclusive reiterado. Acho que ser uma grande colbboragio ue a Associagao poderi dar 2 Instituicéo, No mais, quero agradecer a eonfianga que (0 senhores ¢ aquelesa quem os seahores Fepresentam neste momento, legitima- mente, depositaram neste novo Conselho, renoyando o mandato de alguns ¢ truzen- do para a sua composicio novos compa- nheiros. E estes novos - conhe¢o-os muito bem - so pessoas dedicadas como so 0s antigos. Nés estamos dispostos a ouvir as critieas, os elogios e as sugestées, Afinal de contas, a Assoviagio nao € minha, no € do Bolivar € nao € de ninguém: € nossa, pois todos somos 4 Associagéo Nacional dos Delegados de Policia Federal. Muto obrigado pela confianca e pela presenca de todos os companheitos que vieram de seus Estados, para abrilhantar esta Assem- bléia Geral.” ‘haves faton em nome de todo 0 novo Consetbo Diretor _ r Fm sua primeira reunido, realizada no mesmo dia, ao final da tarde, 0 novo Conse- Ibo Diretor reconduziu o Dr. Bolivar Steinmetz a Presidén- cia da ADPR Posteriormente, ‘0s integrantes do Consetho de Etica escolheram 0 Dr. Paulo Fernando da Costa Lacerda para a Presidente dOWOv0 Gr- gdoimplantado na extrutura- da Entidade, estando penden- te ainda @ escotha do Presi- dente do Conselbo Fiscal. Na mesma reuniao ordind- ria em que 0 Dr. Bolivar Stein- metz foi confirmado na Presi- déncia, 0 novo Conselbo Dire- tor beu o Dr. José Ercidio Nunes para Secretério-Geral da ADPF, o Dr. Ivo Valério dos Santos para 2° Secretario; 0 Dr, Luiz Clovis Anconi, para 1? Director Financeiro e 0 Dr. Paulo Lich de Oltveita para 2° Diretor Fintinceiro. As di- versas Diretorias Regionais ja comecaram @ efetuar as suas Hlegantes e follzes, as Delegudas de Policia Federal compareceram a solenidade, apds a qual fiseram foto com 0 Diretor Jactel e com 0 Presidente Boliear © jantar de confraternizagio foi realizado a par tir das 20h 30min, nos saldes do Porto Vitoria, ele- gante casa de recepcdes localizada no Setor de Clu bes Sul, as margens do lago Paranoa, ao lado da ABB, que recebeu 0s associados da ADPF e convi os especiais - entre os quais Juizes e Promoto- res. Antes do jantas, houve a solenidade de entregi de diplomas aos integrantes dos novos Consethos Diretor, Fiscal e de fica, empossados pela manhi. 0s di da Me plomas foram entregues pelos integrantes letoral, composta pelos Drs. José Carlos, Femandes da Silveira Concvicio (Presidente), Ira ‘coma Cirino de Sé Ribeiro, Amélia Souza Costa, Elio Nogueira Mota e Marta Pereira de Burgos Ponce de Leén. Sensibilizado com o brithantismo da festa ¢ com a tranquilidade como transcorreu a Assembéia Ge- ral Ordiniria, 0 Conselho Diretor agradeceu 4 Co- ‘missio Especial incumbida de organizar os seus preparativos, com o apoio dos demas associados. A Comissio foi integrada pelos Drs. Edina de Melo Ivo Valério dos Santos, Iracema Cisino de Sé ciro € Amélia Souza Costa. (Os Drs. Edina, Ivo, Iracema ¢ Amélia integraram a Comissao Especial que Conclamacéo Ao discursar em nome de todo 0 Conselbo Diretor, 0 Presidente Bolivar Steinmetz fer ‘dupla conclamegdo: “O que dizer neste instante seni palais de agnadecimeniot “Antes de tudo, 20 Deus Todo Pode vide e por suzs constantes gras. ‘Modasos que nos honran com suas presengas presigando esta confaterizao, Em mea petiprio nome ede todos os demais integrates des novos Consethos Di retor, Fiscal e de Eiica, empossados 4 tarde, agralecemos pela atlicacio da confanga «que nos foi depositads, para continunrmcs dirigindo nossa quer ADPR, por mais um hiénio. Nessa reconducio ao honroso cargo de President de nosa Associa faz aumen- tur em nds 2 resporsabldide, impordo-nos ocumprimento do programa de campanha snunciado pel chapa “erceico Milenio” uj vito foi valorkada pea presenga mack ‘938 urms, numa inesquecivel eligi, a mais patiipativa de toda, nates 22 100s de «xisiéncia dt ADPF, com a elglivel combativdade da chapa “I Nacional’ Nossis homenagens espciss aos viocosos colegas Ruste, Selene, Luz Carlos © José Roberto, a quem, merecidamente, 0 novo Conselko Diretoe em seu primeiro at, concedeu placas de gratdo, plo muita que Raeram pel Assocagto, 0, pela Agadecemos também 20 Dr. Vicente Chelot, pornos haver permitido manter, em alto nivel, durante sua gestio, rspeitoso relacionamento com a Direyio-Geral do De- parumesto de Policia Federal Ao fuuro Diretor, que Viera serindicado, ayguramos, desde jf, nossos sinceres votos de éxito, c manifestamosa esperanca de que manteniha 2cesaa chama da Policia Federal, ‘em lima de unio, tendo em vista os principios haslares ds bierarqulae da discipline, imprescindves ao fortaleciavento e4 respetabildade da frstiuigo, perante a sociedade, ‘o Eacelemtissimo Senor Ministo da Justia, conviddo para esta solenidade, nos. so scconhedmento pela fidalgia com que sempre tera tecebilo os representantes da ADPK, em seu Gabinete, € pea densbilldsde demonstrada 20 sinalizar com a provdvel manutenigio de um Delegado de Folica Federal na Dizegio do DPE Encerramas noses breves palms fzendo dupla conclamacio: Aos ssocindos, independentemente de estarem em atvidade ou néo, sejam ant {508 OU novos, no sentido de que se angaem na uta que huveremos de continuar tra ‘ando dagui para frente, em defesa da categoria ede todos os setidores publics, sis tematicamete ameacidos em seus dirits constitucionalmente garantides. \ todos os servidores do DEF e suas respecias entidades de Gass, no sentido de ‘que nin permitamos apigarse a chama de nossa querida Policia Federal, oque s6 sect Possivel se izermos prevalecer 2 unizo © oineresve maior da Instituigho, acima de nos sos pros interesses pessoas 35 (0 relatorio foi lido pelo Entdo Secreta rio-Geral Paulo Licht de Oliveira Durante a Assembléia Geral Ordind: ria, 0 Conselbo Diretor da ADPF aprovou 4s comtas do exercicio anterior, apresen- tadas pelo Conselbo Fiscal, ¢ 0 minucio- so relatério sobre as atividades da Enth. dade, no biénio anterior, eaborado e lido pelo entéo Secretério-Geral, Dr. Pau- lo Licht de Oliveira: 0 Relatorio “Senhores Membrosds Assembleia Gee, Em cumprimento a0 que dispoe 0 art. 16, item V, do Estatuto da Entidade, cabe- ‘nos, na qualidade de Presidente do Conse tho-Diretor, submeter & apreciagio da As- sembléia Geral da ADPF 0 RELATORIO hs, principais atividades realiadas durante © bignio, incluindo a PRESTAGAO DE CON- TAS alusivas ao exerccio financeiro da ges- to que ora se encerra Com retagao a0 bienio 1997/1999, to- marim posse, em Assembléia Geral, 0s Conselhos Diretor¢ Fiscal desta Entidade, com 0 propdsito de desenvolver a sua ad- ministracao. Na Reuniio Ordindsia de 31.03.1997, foram escolhidos os. diersos integrantes dos érgios de diregio da ADPR, cabendo a0 signatirio a honrada porém irdua tare fa de presidir 0 seu Conselho Diretor. Distintos companheiros, mais uma st: cessio se processt na Associagio Nacional dos Delegados de Policia Federal de forma calma, ordeiea , sem maiores percalgos, € is uma vez também fomos honrados ‘com aconfianca da grande maiotia de nos- ‘sos companheiros, para prosseptiemos hi tando pela Entidade por mais um bigrio, cis que fomes reeleitos para F vais um periodo, (1999200), atingindo, desta forma, o limiar do Terceiro Milenio, Tal acontecimen- deve ser encarado como quak quer casuismo, ou mesmo até como mera formalidade, mas sim como uma ‘grande esperanca que vai a cada dia se renovando, na certeza de que 0 fatuco sera cada vex melhor. Desejo externar, de pt blico, 0 nosso abrago fraterno pela con: fianga a nés depositada, compromctendo- ros, mais uma vez, a dedicar os nosso me- © Prestacao de contas Ihores esforgos no sentido de buscar, ine ‘essantemente, as melhorias que todos de- sejamos pari 1 classe Polidal Federal © para 0 érpio como um todo. ‘A-nossa Entidade tem por objetivo de- fender os interesses dos assoctados sem imiscuirse nos’ assuntos de interesse da ‘Administragio do DPF. Tenham, pois, sem- [pre em mente que, na defesa dos interes: ses dos associados, 2 ADPF ni transigiré ‘no cumprimento de seus deveres, ‘No exame das problemas que alligem 0 DPF como um todo, esta Entidade, quando chamada a manifestarse, 0 fez com respon subilidade e lealdade, externando, quando possivel, 0 seu apoio i Diregio-Geral. rise- se, entretanto, que apoio incondicional ‘io existe, decomendo, apenas, da identifi ‘acio de pontos em comum. Saiido, em nome de toda a Diretoria, (0s Conselteiros que foram reeletos: Drs, Paulo Licht de Oliveira, Carlos Rogério Al- ves Pereira, Sebastiio José Lessa, Laz Clé- vis Anconi, Maria das Gragas Fredenhagem de Oliveira Nascimento, Mario. Cassiano Dutra, Ivo Valerio, além deste que vos fala © 05 novos empossindos: Drs. Ercidio Nu nes. Jaime Ayres Coelho © Geraldo Jose ‘Chaves, 0» quais, femos verteza, passario 4. emptestar todo 0 seu esforgo € dedica- cio em beneficio da Entidade. Da mesma forma, rendo a minha homenagem aos membros do Conselho Fiscal, Drs. arthur obo Filho, Addo Ferreira Lopes e Ismar Madeira Cunha, a quem caberd a dificil ta- refa de exeroer a fiscalizagio contabil da ADEF para o préximo biénio. ‘A partir desta gestio, consoante dispo- siglo estatutéria recente, passaremos. a contar com um Conselho de Ftica, 0 qual se incumbini de apreciar todos os casos de desvios de conduta que porventura ve- nnham 2 ferir a Fnvidade como um todo. A ‘escolha para tio relevante mister recaiu sobre os associados Paulo Femando da Costa Lacerda, Bina de Mélo Horta ¢ Pau lo Watanabe, a quem desejamios amplo su- cesso na. nova missa0. Permitimo.nos, 2 sepir, selecionar 16 pieos de relevincia, ocorridos durante a gestio que hoje se encerra, com a plena convicgio de no termos, em momento al- ED ‘gum, nos desviado dos caminhos anterior ‘mente propostos, na crenga de (eos cum- prido em sua grande parte 1+ ISONOMIA Durante a nossa gestio, apesar do ad= Yento da Lei 9.266, que reorganizou a Carreira Policial Federal fixou a remune- gio dos cargos, procuramos ainda tute- Jara Acdo Judicial da Isonomia de Sabitios, Jevando em conta a Refoema Constiucio- ial que se encontra em andameato, cujos ‘efeitos ainda nao pudemos sentir. mos atendendo & méxima latina quod abundat non nocet. 2. DIVULGACAO Procuramos sempre, na medida do possirel, dar conhecimento a todos os sociados a respeito de providéncias © me- didas que foram adotadas pelo Conseiho Diretor, deforma imediata, através de Co- rmunicados ou apés algum tempo, de for ‘ma mais pormenorizada, través do Jomal ese € Revista Prisma, érgios de div sacio oficial da ADPE 3 - CONSULTORIA No sentido de darmos um cunho mais Drofissional a Entidade, realizamos a con- tratagio de advogades de renomado saber juridico, visindo um melhor assessora- ‘mento 10 Conselho Diretor, em matéria juridica. Tal contraxagao velo a0 enconiro ‘de antigo anseio da classe 4 - MENSALIDADES Consoanie 0 esahelecido no art. 13, § 1" do Estaruto da ADPF, ¢ acompanhando deciso do Conselho Diretor, as mensali dudes dos associados foram adequadas, bem como oy valores do FECULIO POR MORTE e AUXILIO FUNERAL. Como exis- tem alguns colegas Delegados, nomeados mais recentemente © que ain tam com a percepeao da GOE ~ Gratific io por Operacdes Especiais, as suas men. salidades foram estipuladas em R$ 50,00. Tambem por disposicio. estatutiria, fol criada a figura do Sécio Contribuinte, ad: mitindo as vidvas de Delegados associados ‘como paricipanies da entidade, porém ‘sem a plenitude dos direitos estatutdrios, 6 - FORUM CTE Esta ADPF, no intuito de fortalecer a saa posicio no contexto social, paricpa como ‘membro nato do denominado FORUM DAS CCARREIRAS TIPICAS DE ESTADO - CTE, a fim de defender, com maior poder de pres- ‘0, os direitos vantagens que ora possui- ‘mos, diante das propostas de mudancas cconstiucionais que se aviinham, Em to- ddos os embates no Congresso Nacional, 08 integrantes do FORUM cerram fleas na dlefesa de seus interesses e, neste momen- to, contamos com 2 cohaboricio ¢ empe- inho de virios Conselheiros designados por cesta Presidéncia para o acompanhamento, pari passum, de todas as propostas enca: ‘minhadas para voragio, ‘A ADPF participa também do MOSAP ~ ‘Movimento dos Servidores Aposentidos e Pensionistas, Entidade que congrega mais de 700 associagves € sindieatos de servido- res, numa tentativa de garantir direitos fa concedidos, evirando quaisquer restrighes por parte do Governo Federal 7- 4° ENCONTRO NACIONAL Com 0 comparecimento de Conselhei- ADPF ¢ dos Diretores Regionals, fo realizado 0 1 ENCONTRO NACIONAL DOS DIRETORES REGIONAIS DA ADPR. em nos. sa sede campestre , na cidade de Arwa- A/GO, no periodo de (4 a 07 de setem- bro de 1998, onde foram largamente dis- cutidas e aprovadas virias propostas de in teresse da categoria. Ao final do evento foi claborada a CARTA DE ARUANA, onde foe rum definidos todos 0 tépicos de releviin= cia € de interesse da categoria, 8—REFORMA EM ARUANA Com 2 aprovacio do Conselho Diretor, foram realizadas algumas reformas na pou sada, situada na cidade de AruanaiGO, Foi ainda construido um amplo saldo de fes- tas, além de teemos proporcionada 203 as- sociados um espago para lavanderia, Foram construidas também amplas ealea- das 20 redor das cabanas para um melhor conforto dos associads. tinuamos os contatos com o CESP/Funda- Gio Universidade de Brasilia € na pessoa ‘do Maghifico Reitor Dr. Lauro Mohry, © fenovamos contrito de assessoramento na drea de seguranca para a realizacio de ‘oncursos pablicos ¢ concursos vestibule Fes. Desti maneira, seguidamente, por ‘ocasiio de eventos relacionados com trole de Seguranea Privada do Depara- a ‘SEGURANCAPRIVADA Perfil das Empresas de Seguranca Frivada no Dr: Alfredo, um jovem ¢ bem sucedido empresdrio B sucedido ‘Com 38 anos de idade, 0 jovem e hem sucedido empresirio cearense Alfredo Vieira tbiapina Neto € formado em Dire 10, pela Universidade Federal do Ceari, sendo memibro da Ordem dos Advogados do Brasil - partcipou do Ill Simpésio de Direito do ‘Trabalho - ¢ académico do Curso de Administragio de Empresas. Po- ligloca, fala inglés € frances, com cursos Ro Instituto Brasil-Estados Unidos © na Allanca Francesa, ‘Awalmente, Presidente do Sindicato mento Ge Policia Federal nao aceita que a empresa de vigil nar comercialize qualquer tipo de equipa- Prisma - Quem pode vender? Dr. Alfredo - No meu caso, eu absi ‘uma ouira empresa de sistemas de segu: ranga. a fim de poder vender equipamen: tos, totalmente dissocia vigikincia. £ outra empresa. O empresirio do setor de seguranca privada que desejar vender & obrigado a cviar uma empresa, a fim de poder realizar a comer: cializagao do equipamento. E bom que se diga que estamos tentando legalizar ¢ nor matizar 0 atendimento aos sistemas de se ‘guranca eletrOaico por parte das proprias empresas de seguranga Prisma - 0 que se sentido? Dr. Alfredo cia autorizada a funcio. a da empresa de vendo feito nes: 36 Esado do Ceari (SINDESP), VieePresi- deme de Seguranca EleuOnica e Adminis tragio da Federacio Nacional das Empre- sas de Seguranea e Transporte de Valores (FENAVIST), © Vice-Presideate do Sindlici- todas Empresas de Compra, Venda, Loca- (io e Administracio de Iméveis.e dos Edi- ficios em Condominios Residenctaise Go- Imerciais do Estado do Ceari (SECOVD. Membro do Conselho de Corretores: de Iméveis, o De Alfredo também é socio- gerente das empresas do "Grupo Rafa’: "Rafa Administradora de Condominios Lada; "Rafa Servigos de Seguranga Luda." “Rafa Condominio e Servigos Leda"; "Raft Sistema de Seguranca Lida"; ¢ "Rafa Re- cursos Humanos Lida,” Procurando sempre se atualizar € es pevializrse profissionalmente, o De. Al Fredo fez varios cursos, entre 69 quai ee lagics, entre 0s quais, junto a Procurado- ria Juridica do DAER, no setor de Conten- cioso, © no Fseritério de Advoeacia do Ds Meton Vieira Filho, hoje Procurador = Ge ral da Repuiblica, De 1987 a 1995, foi so- cio-gerente na empresa "Padrio Seguran- (a Expecializada Lida." ¢ na empresa “Pa rio Condominio ¢ Servicos SiC Ire” Desde cedo, ao iniciar suas atividades. profissionais, pariapou de varios con- gressos, seminarios e simpdsios, onde se sdestacam: IL, IN VI, Vil, VIL ¢ X CONAL- Convengio Nacional das Adminiscradoras projeto, com vistas a alteracio da Lei n° 7.10283, a fim de se regulamentar, com lareza, 0 atendimento © a comercializae de equipamentos da seguranca eletr- Prisma - 0 setor enfrenta alguma outra dificuldade? Dr. Alfredo - Estamos lutando para constientizar as autoridades estaduais © ailegalidade da contra taco de policiais para atuar na area da se -anga privada, © que, infelizmente, acontecendo em alguns Estados, Prisma - Quais sio os clientes em potencial na area de seguranca eletrd- Dr. Alfredo - Os bancos, as grandes in- diistrias € comércios, cesidéncias parti fares, condominios, apartamentos, ou seja, todo tipo de atividade comercial ou residencial & um cliente em potencial. Eu de Iméveis. em Sio Paulo; virios Simpé- sios de Dircito Imobilitio, varios Econ tr0s de Sindicos © Condominios; Cursos. Empresariais 1OB, Instituto Brasileiro de ‘reinamento € Desenvolvimento - IBID; VIII ENEAC, FEBKAC, SEACEG - Encontro Nacional dos Sindicos das Empresas. de Asscio ¢ Conservagio, CEDEPE - Centr de Estudos, Pesquisas € Debates, Divisio de Cursos © Congressos; XIN. XVI ¢ XVIL Encontro Nacional de Empresas de Asseio. «€ Conservagao - ENEAC; I Il Encontro de diria que até uma simples banca de revis- ta € um cliente em poteneial da seguranga cletrOnica; a autoridade ou qualquer cide dio que se considere potencialmente alvo de sequesiro ¢ de assalto, como empresi ‘ios € artistas Famosos, entre OULIOS Seg- ‘mentos da sociedade. Prisma - © setor piblico deixou de ser cliente? Dr. Alfredo - Claro que nao, mas hou- ve uma contragio, No passado, es maiores clientes de servigos de seguranca sempre foram os Orgaos publices, que procura- vim © menor prego, sem maior preocupa: io em exigir a qualidade do servigo ofe= recido, Hoje em dia, nao se ganha uma li citacdo com o preco de antigamente. Voce tem de discutie prego, antes de assinar 0 ‘contrato, mas também se exige qualidade, Entio, 2s empresas estio procurando se 3 adequar a essa nova realidad, se estnuta- rando para conseguirem manter 4 cliente- la dos maiores tomadores de servigos que sempre foram os Orgaos piblico Prisma ~ § seguranga privada no Brasil tem acompanhado a evolugio tecnologica alcancada pelos paises mais deseavolvidos? Dr. Alfredo - Aqui no Brasil i um es forgo nesse sentido, Os cartos de varios empresirios, por exemplo, sio protegidos por um sistema de rastreamento via satel te. Hoje, vocé tem condigdes de monito- rar o carro de um industial. Existe um crescemte interesse do empresariado rae sileiro em busca da qualidade dos servi gos, em busca da tecnologia de pomta de senvolvida em outros paises. Estamos cae minhando para nos igualar aos Estados Uindos e ao Canadé, Em passado recente, houve uma acomodagio, em termos de qualidade de prestagio de servigos, mas podemos dizer, com seguranga- sem fazer trocadilho- que, hoje, estamos recuperan- do 0 tempo perdido € nos igualando pra a0 que hi de melhor no mun: do, em matéria de seguranea privada na firea da eletronica Prisma - 0 seahor comentou a expe- riencia dos Estados Unidos ¢ de outros paises avancados, onde a legislacio é diferente da nossa. Qual a grande dife- renga? Dr. Alfredo - corre que, nos Estados Unidos, a seguranga privada € exercida como se fosse uma Policia, funcionando como forca auxiliar das Forgas Armadas ch seguranga publica do Estado. Na maio- ra dos casos, o vigilante & um policial. A Policia cede 0 policial para trabalhar nas empresas. Nos Estados Unidos, a seguranga privada € descentralizada, Nao existe um ‘rgio como a Policia Federal que assume 0 controle a nivel nacional. Li sio as eidades, ‘5 conclados. Nova lorque, por exemplo, tem uma lei especifica. Se vocé vai para Miami, so outros procedimentos leguis, Isto, para o Brasil, talvez ndo seja bom, pols (0 proprio empresariado defende 0 contro- le exercido pela Policia Federal. Prisma - Por quet Dr. Alfredo - Por considerar mais con- sentneo com a nossa realidade, Porque as Policas Civis dos Estados, por uma sé- fie de motivos, estio despreparadas part © exercicio da tarefa, prineipalmente por ruzpes financeiras ¢ pela inadequada for- macio do profissional Na hort em que voee entrega a tarefa da seguranga privada a0 policial, ha o perigo de deterioragio do sistema, Em nosso pais, quer queiramos ‘unio, a seguranga privada € umaativida- de elitizada. For esta saza0, entendemos que 0 controle exercido pel Policia Fede- ral € muito salutar ao sistema, Prisma -£, entio satisfatorio 0 rele cionamento das empresas do setor com a Divisio de Seguranga Privada do Departamento de Policia Federal? Dr. Alfredo « Fu disia que 0 nosso re- lacionamento com a Policia Federal no. poderia ser melhor © mais transparente do que & Hoje, a seguranca peivada tem a sone de ter uma autoridade compertente na chefia, no imbito do DPE: tratase do De. Bli César Lishda Ramos, que tem todo ‘© conhecimento de causa, se relacionando ‘com 0s empresitios numa transparéncia clogiivel. Seu Gabiente esté sempre de portas abertas, Aliés, a propria Diregio- Geral do DPF sempre tem-nos recebido muito bem e o Dr. Ek tem sido esta ponte de ligagio direta com a Diregio-Geral, Ao lado do Dr. Sérgio Roldan de Oliveira, seu brace direito na Divisio, 0 Dr. Eli tem sido, de fato, um excelente aliado da segu- ranga privada, procurando nos orientar, objetivandoa melhor qualidade dos servi- ‘cos prestados pelas empresas da seguran- a privada, Prigna - O empresariado é sempre _SEGURANCA PRIVADA | ouvido pela Comissio Consultiva para Assuntos de Seguranga Privada do De- partamento de Poliia Federal? Dr. Alfredo 0 empresariado niio s6 é ouvido como dela participa ativamente. Sou, inclusive, o representante da FENA- VIST na Comissio Consultiva, que tem no seu Presidente, o entdo Coontenador Cen- tral Policial, Dr. Wantuir Francisco Brasil Jacini, Diretor em exercicio do DPF, um atenio estimulador da seguranca privada, sempre preocupado em atender, da me- thor maneira possivel, os empresirios do setor, oferecendo todo © apoio ao Dr. Eli, na chefia da DCSP Insistimos em dizer que © apoio da Diregio-Geral tem sido muito importante, pols nos tem dado forgas € nos estimulado a vencer barreiras que muitas vezes se interpoem no caminho da segu- ranca privada. De modo que a Comissio Consulkiva exerce uma politica mais volea- da para um trabalho de parceria, sem obje- tivo precipuo de punit ou de fechar em- pest, mas também sem se omitir, quando € necessirio adotar decisGes dristieas para ‘manter o setor livre de distorgdes. Prisma - Como se provessam as reu- ides da Comissio? Dr, Alfredo - Sio reunides de avalia- cio para 2 autorizagio ou rejeicio de abertura de empresas, de avaliagio de projetos € de processos punitivos © de utras questies relacionadas com 0 setor, procurando direcionar a stividade. A Co- ‘missio Consultiva reunese, trimestrat- ‘mente, com a representacio de todos os setores envolvidos, tanto 3 drgios fiscal ‘ades como 0 fiscalizador - que € a pro- pia Policia Federal -, representantes dos Sindicatos de empregados € empregador res da area, representante do Ministério do Exército e dt FEBRABAN, enfim, todos (3 Grgios que tenham interesse direto ou Indireto na atividade fazem parte do cole: giado. Trisma- 0 Senhor € Yice-Presidente da FENAVIST para Assuntos Adminis- trativos. Quais as prioridades da Fede- ragio, neste momento? Dr. Alfredo - \ FENAVIST, hoje, abran- ‘g¢ 30 Sindieatos, nos diversos Estados, sob a lideranga do baiano Claudio Neves, seu atual Presidente. Trata-se de empresa io muito dinmicoa, muito aruante, que tem, como meta, com os clemais membros da Diretona, a profissionalizacao © 0 de- senvolvimento da atividade em todo 0 ter- 9 SEGURANCA PRIVADA ritGrio brasileiro, Temos visitado todos os Estados, vendo as necessidade dos sind catos ¢ dos empresirios, abjetivando pr parar a FENAVIST para atendet da melhor maneira possivel os seus filados, © Prest dente Neves € todos os demais diretores tém procurado conscientizar 0 empresa. lado quanto 2 importincia da Federagao dos Sindicatos, na manutencao da un dade da categoria, Este trabalho, por s- nal, estd sendo muito bem pela grande maioria dos empresirios da segu: anga privada Prisma - © Sindicato que 0 senhor preside ra. consequentemente, esta em perfeita sintonia ¢ aplaudindo metas da FENAVIST? Dr. Alfredo - Com certeza. O Dr Clit dio Neves esti continuando o trabalho ini cdo pelo Dr. Lelio Vieira Carneiro, de Goidnia, ree nosso Presidente anterior, que fer w ande trabalho, praticamente car Fegando a Federigio nas cosas, Foi ele {quem estruturou a FENAVIST. Quanto a0, nosso Sindicato, temos 25 empresas fis: das, com um efetivo de 6.200 vigilantes EMPRESAS Rua Alfredo Pujol, 1102 - Santan: em todo 0 Estado do Ceari, Como o¢o cm todos oy Estados nordestinos, enfren- amos as nossas dificuldades, Recente- mente, 0 Governo do Estado, em face de problemas financeirs também enirent dos pelas demais unidades da Federacio, deslocou a Policia Militar para substituie 0 trabalho dos vigilantes. Mas, sensivel as ‘nossas ponderocOes, © Governador Tasso, Jureissati i esté resolvendo esta situaclo, Prisma -E no ambito da Prefeitura Municipal de Fortaleza, houve algum problema? Dr. Alfredo pols 0 Prefeito criou uma fundacio para fazer a seguranca dos drgios pablicos, 0 ‘que, além de prejudicar combate & vic- encia € tlega Prisma - Por que prejudica ao invés de ajudar? Dr, Alfredo - Isso traz um problema social muito grande. So mais de seiscen- tos vigilantes que estdo desempregados. {sso ci uma abertura para praticas de van- dalismo contra patriménio do Munic- pio que, inclusive, esta sendo depenado. (Os que estao fizendo as vezes de vigilan- tes so homens despreparadas, sem ea teita assinada, que trabalham todo o dis, ‘io cumprindo a carga-horaria determi dx pela Legislacao. E 0 que é mais grave: 0 prdprio Senhor Prefeito, infelizmene, esti colaborando com esta situacao. Houve € muito sério, SAO PAULO - RIO DE JANEIRO - BRASILIA - PARANA FIO GRANDE DO SUL - SANTA CATARINA -MINAS GERAIS httpu/www.pires.com.br Na Envelopel, vocé tem a melhor qualidade em |mpressos off-set para sua empresa. 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Caio eam do Akos Estudos. de manifesta ‘Curae a Escola si.” Bles centendem que a ESG fu um verdadero "ro X do Brasil, nos aspectos cientiico, ecnelgi- 0, sScioecondimieo, psicosncial € politico, pois aprese Cntica que muitas wezesa midi nio oferece & soviedscle 0 que o Brasil tem de diiculdade, mas também o que tem de excelencia Eis 0 que afirmou 0 Dr. Caio, 20 anal ar a importincia do Curso de Al Estudos de Politica € Esteate leigo, fica cada vez mais dificil entender 0 ais, com tol a sua complexidade inserido neste mundo globalizado. Por esta razio, considero importantissimos os ‘cursos da Escola Superior de Guerra, que realiza estudos aprofundados de todos os problemas que o Brasil enfrenta, suge rindo caminhos © solugGes que permeiam a dia, sem que muitas vezes ros apercebamos. E completo: "Para minha surpresa, eu vi muito mais de bom do que de rim Além de um considerivel parque industri implantado, temos, hoje, um poten cial muito favoravel, se comparado a0 resto do mundo. Aliis, existe uma pecu- (oy palles- tas sempre ressaltam, 1.0 fato de 0 Brasil ter duas situ- liaridade que trantes e contere ‘qual agées favorivels que 0 diferenciam da 0 Dr. Caio € 0 Dr. Tito fizeram 0 Curso J de Atos Estudos de Politica ¢ Estratégla © 0 Dr. Preltas fez 0 Curso de Alios Estudos de Estrategta de Inteligéncia e Estratégia Furopa, da China ¢ da fndia: somos um Pals de dimensdes cond com moeda € lingua Unicas, em meio 2 uma salutar mistura de ragas" Prosseguindo em sua apreciagio sobre ‘que viu e ouviu durante curso da ESG, destacou © De. Caio que se encheu de esperanca ao ver de perto as potendiali- dades do Brasil na area do turismo, da mineragio, da agricultura e da pecusria, ‘embora lamentando o seu mal aproveita- mento. "Pais de grande potencialidade, 0 Brasil tem maravilhas naturais pratica- mente inexploradas, se comparidas 20 turismo que se faz nos Estados Unides ¢ na Europa," asseverou 0 Dr. Caio, sempre citando a visio da ESG. Brasil democritico "0 Mundo mudov, © Pais também mudou. A visio que a ESG oferece € de um. is] Brasil completamente democrtico,” pon. dera o Dr. Caio, salientando que nenhuma Instituicéo oferece um curso. do abrangente, com transmissio de conhect mentos tio amplos sobre a realidad nacional como 0 oferecido pela Escola Superior de Os estagiérios também tiveram oporu- nidade de visita todas as resides do Pas. "Formos um pouco prejudicados, porque © n0s80 curso também previa visita 20s paises da OTAN, Mas, infelizmente, nio foi possivel, devido as dificuldades por que passa 0 Pais. De qualquer modo, cuvimos palestras importantes proferidas por autoridades que fizeram doutorado ¢ mestrado. no exterior, passando-nos experiéncias cothidas em virias uni dades americanas, francesas € alemis’ ressalvou 0 Dr. Calo, Na pritica -0 Dr. Tko Conia Caetano também tem uma visio pragmitica do Gunso que fez na ESG, “Aprendi a planejar cestrategicamente dentro do método da Fscola Superior de Guerra, com critrios testados durante seus quase 50 anos de existéncia” disse 0 Chefe da Divisio de Ensino da Academia Nacional de Polici sallentando que 0s cursos da ESG. témse perenizado justamente por sua seriedade € ceficéncia reconhecidos internacionalmente. © Dr. Tito, segundo ele proprio fez questio de ressaltar, tem procurado aplcar, da forma mais abrangente po: i, na Divisio de Ensino da ANK os conne- ‘cimentos que adquirin no Curso de Altos Estudos de Politica © Estratégis, que fez a0 lado do Chefe da DOPS, Dr. Cato Christ6vam Ribeiro Guimaries, enquanto © Dr. Jorge José de Araijo Freitas par ticipou do Curso de Altos Estudos de Inteligencia Esiratézica, os trés Delegados representando 0 DPF, N4o escondendo sua satishigio pes soal, 0 Dr. Tito esclareceu que, pela primeiea vez em toda a sua Histéria - em 1998, foram realizados os 49° Cursos da Escola Superior de Guerra - a ESG teve dois irmaos entre os seus estagirios, ow seja: ele proprio ¢ 0 Coronel Mario Carmelo Corréta, que hoje est servindo inete do Ministério do FE Um dos aspectos que mais chamou a atencio do Dr. Tito foi a coeréncia que percebeu no que viu © ouviu, particular mente do segmento militar, em suas visitas Brasil afora, durante 0 curso, "Quando voc’ ouve 0 Comando Milter do Leste depois vai ouvir 0 Comando Militar da Amazdnia, ou 0s comandartes de ireas do GentroOeste, Yoo! perecbe uma coc cla €umasintonia incriveis, em suas anal es sobre realidade brasileira ine © privilégio de trabalhar ma Amazonia, no Nordeste, no Norte, no CentroOeste, na regio Sudeste, ¢ agora sino Divisio de Ensino da ANE Deste modo, j4 conhecia praticamente todo.o Bras na visio policial Agora, apés fazer a ESG, posso dizer que pass’ ater uma visio macro deste imenso Brisi, 0 «qe & muito importante para mim, profis- sioalmentc", essaltou o Dr. Tito. ‘Massa critica - Em entrevista a revisa Prisma, © Dr. Jorge José de Aratijo Freitas também destcou a importincia do Curso Superior de Estudos de Inteligencia € Bsistéia para asta atvidade profissional, pois 0 catdgio na ESG ‘aos propiciou uma visto mas ampla sobre os problemas € as potencialdades de nosso Pais’ O Dr. Freitas exclarcocu que aquele curso ta finalidade de “criar uma massa critica den- tro da rea de inteligncin. brasileira imprescindivel a todos os érgios ncla envolvdos, inclusive a Policia Federal." 0 De. Freitas fisou que, desde a extngio do antigo SI a suspensio das atividades mais especificas da Escola Nacional de Inteligencia (FSND), hoje Geniro de Formagioe Apereigoamento de Recursos Humanos (CEFARH), nao se for mmava nenhuma massa critica no setor da Ineligéneia cesratégs para asessora 08 diversos orgaossuperiores do Brasil entre ‘05 quais, a Policia Federal A Escola Superior de Guerra procurou suprir essa lacuna, criando 0 Curso Superior de inteligencia Esteatégica (CSIR), destinado 2 preparar profissionals ‘com alto conhecimento na érea, visando & formagio de um futuro Sistema Nacional de Inteligéncia, inteligando os diversos procedimentes, iin praticando outros atos inerentes 20 Inquési= to Policia Para justficar a sua agio, o MP naquele Estado embusouse na regra inserida no Art 8°, I, da Lei Onginiea do Ministério. Pblico (75/93), para a pritica de atos da exclusiva competéncia da Policia Judicitraa a Unido. ‘A Associagio Nacional dos Delegadlos de Policia Federal (ADPF) © a Federagao Nacional dos Delegados de Policia Federal (ENDPP) apoiaram referida agao. Em face ‘a importincia do trabalho realizado pelos Advogados René Dotti, Beno Brando ¢ Jilio Broo, publicamos, a seguir, alguns ‘6picos de sua brilhante pega juriica: Da Colheita legal de Depoimentos *0 art 8°, Vl da 1C 0° 7593, dpe que © MPU poder, 'nos procedimen- tos de sua competéncia’, cxpedic ‘notiicaedes © intimagdes necessirias 40s procedimentes que instaurae Nio sendo legal a instauragio do inquérito polcial pelo MPU, ado pode- siam ser expedidos a8 notificagies as inimagies.." Do uso abusive de normas legais "A permiss40 legal para as requi- sitérias do Ministério Publico da Uiniao esti limitada, expressamente, ‘caput do mesmo dispositvo: ‘Art.8° - Para 0 exercicio de suas atribuigdes, 0. Ministério Pablico da Unido poderi, nos procedi- mentos de sua competéacia £ crucial que, entre as procedimen- toy de comperéncia (sie) do MPP na inclui o Inguérito Policial. Tal restricio decorre do priprio texto constitucional (CR, ant 129, Vb. Em lugar de requisitar a instauragio do Inquérito Policial (CCP art 5°, II, ce © art. 78, Il da LC n° 75/95, podendo acompanhé-lo ¢ apresentar provas - como expressamente prevé 0 diploma de regencia do Ministétio Publico da Uniao preferiu o MP instaurar 0 que chamow de “inguérito Administrative", convertendo-o em um atipico"Inquérito Policia’. {um dos procedimentos especificos que deveria adorar 0 MP, em sendo fun- daria a suspeita de prevaricacio, seria 0 previsto pelo art. 9° da Let Organica do MPU, que trata do controle externo da atividade poticial, © meocionado dis postive prevé, entre as medias de con- trol “1V-- Requisitar& autoridade com- petente a instauragio de Inquérito Policial sobre a omis- x= atividade policil.. © Ant. 79, da Lei Complementar n® 75/93, estabelece que incumbe 20 Ministério Piblico da Unio, sempre que necessirio a0 exercicio de suas FungGes instinacionais: "I Instaurar Inquértto Ctl € o%- tos procedimentos administeae Livos correlatos” Qual éa corelacio entre 0 Inquérito Givil e a acio civil publica, visando a protecio dos bens juridicos menciona- dos no art, 129, Il da Constituigio 20€ art. 6°. IL da Lei Organica do MPU2L, westigados pelos suscitadon? Como € crucial, s crimes de facili tagio de contmbando ou descaminho, (CPant. 318); prevaricagio (CP art 319); condescendéncia criminosa (CP art. 320) € descaminho (CP art 334), como hipéteses da investigagio paraela, ofen- ‘dem a Administracao Publica (Titulo XI da Parte Especial do CP) Si infragées ‘que, no caso concreto, afetam "servigos < interesses da Unio! (CFar. 144, § 19, }) € 0 ultimo deles foi especialmente desticado como objeto de investi- gacio pela Policia Judicidria da Unis (CRan, 144, § 19, Helv), A expedigio de notificagdes € intl maghes pelos integrantes do MP nio tem base constitucional (CF, art. 129, VE € LC 7593, art 8°, VID, posto que 0 procedimemto adotado mio € da com- peténcia do MPU” Fundamentando 0 seu trabalho, © Dr. René Dotti transcrevew excelente parecer do Professor Luiz Alberto Machado, Titular de Direito Penal da Universidade Federal do Parand, no qual ‘ele analisa a natureza ¢ a extensio das “diligéncias investigat6rias, de eardver Iinformativo, da Agio Penal, asseme: Ihadas a aquelas do Inquérito Policia”. Apés remeterse a legisiagio de regen- ia, 0 Professor Machado manifestou as ‘seguintes conchus6s 08 fatos i “AURIDICA: 4) "Esse texto constinicional mantem a intocabilidade do C, de Pr: Penal, 20 spor, no ar. 4, que "A Policia Judiciéria sera. exercida pelas autoridades policiais, no terrtério de suas respectivas jurisdigoes, © teri por fim @ apuragio ds infragées penais de sua autoria’ Mas tornou inexistentes (Geja_ por Inconstitucionalidade, seja por revo- ‘gcio), por confronto com ele, 0 p. {unico do art 4° do C. de Pr Renal: ‘A competéncia definida neste arte go milo exctuind a de autoridades. ‘administativas, a quem, por lei scja cometida a mesma fungio. b) "Significa: como a investigacdo: tae Ein ple Mint PSE inconstitucional - por ofender o mop oceiocooal ds Pas ‘Givi € Federal », tocis as provas ¢ indie ‘ios coligidos. sf0_inconstitucionais, Supremo Thibunal Federal. Neste passo, 4 Resolugio n® 97/94, da Procuradoria: Gera da Justia do Estado do Patan, & imprestivel, por (©) "Las Polichs Cinis estaduals © a Policia Federal detém o monopdlio cons ‘icucional da investigacdo criminal ¢, con- sequentemente, do Tnquérita Folica; "2. a Resoluglo. n° 97/94, da Procuradoria Geral da Justiga, € incons- ‘irucional no que concerne com invest- _zaches, indicios © provas para procession ‘rime. Qualsquer informagOes obtidas ‘em Inquérito Civil, ulizadas em proces 50 criminal, incidem nos efeitos de nul dade da poisonous tree doctrine.” * Fazem parte da equipe do Professor René Dotti os Adeogados ‘Rogérla Dotti, Beno Brandao, Andréa Gomes, Jtilio Brotio ¢ Ana Luisa Caron Endereco do Excritério: Marechal Deoddoro, 497, 13° A ~ CEP: 800205320. Telefone: (041) 223.9935 ~ Fax: (41) 23.5387, ‘Policia Federal, sew escudo e sew Hino; 0 juramento e os preceitos ét cos do Policial Federal; e a Oracéo do Polictal representam valores que em asam a formacio de seu Homem de Policta, que se constitui na esséncia da Instttutgao’ - esta objetiva concet- tuacao sintetiza a fundamentacéo de sugestoes apresentadas @ Direcdo-Ge- ral pelo Superiniendente Regtonal no Mato Grosso do Sul, Dr José Francisco Mallmann, no sentido de estimular os servidores do DPF a culttvarem, res- peitosamente, os valores da Policia Federal. Em oficto encaminbado a Dtrecao- Geral, no qual detathou as suas suges- 16es, 0 Dt. Mallmann preconizou a mnstituctonalizacao e a regulamenta- cao de ‘celebracao desses valores pe- como forma de ajudar a "tor 0 Dr. Malimane & Superintendente Regional 0 Mato Grosso do Sul &S Policia Federal Seus valores, sua esséncia nar 0 Departamento de Policia Fede- ral inabalével e indestrutivel." No en- tendimento do Dr. Mallmann, "vene- rar a tradicdo significa manter vivo 0 amor & Instituicao," razao pela qual considera necessérto se estabelecer normas de conduta dos servidores, em relacdo ao simbolos @ valores do, DPR Entre as sugestoes apresentadas pelo Superintendente Regional do DPF tno Mato Grosso do Sul, estd a de gra- var-se um GD com 0 Hino do Departa~ ‘mento de Policia Federal, o Juramen- to e 0s Preceitos Eticos do Policial Fe- deral e também a Oracao do Poltctal, na vor de Cid Moreira ou de algum outro locutor do mesmo nivel. 0. CD seria entregue ao Policial Federal no ato de posse, apés ser jormado pela cademia Nacional de Poli Aqui, as sugestées is a integra do oficio enviado a Dire- $40.Geral do DPR, contendo as suas suger 10es do Dr. Mattmann: “Senhor Diretor Geral ‘Objetivando contribuir com a Adminis- tragio de VS*, quanto 2 valorizacio dor ser humano como Policial Federal, apre- semto as consideragoes € sujestoes a se- auir: 2, Considerando que 0 ESCUDO do Departamento de Policia Federal, inchso fem sua Bandeira, contém um dos Simbo- los Nacionais, que sao as Armas Nacionais, Personificando a Instituicio, marea indelé- vel € significativa, que expressa 0 esplen: dor da géria € da fama com que se distin- que perante a nacio brasileirs; 3. Considerando que @ HINO do De- partamento de Policia Federal, consiste na celebracdo do mais elevado sentimento de ‘exaltagio € arrebatamento, que nos fazem invocar 0s principios, os ideats € 0s funda- mentos bisicos da nossa tradicao, no con- texto de sua historia 4, Considerando que © comportamen- 10 de nossos profissionais deve primar pe- los PRECEITOS ETICOS, que se «a irepreensivel, conduta ‘de moral inatacaveis, requisitos imprescin- diveis 4 personalidade, além de serem qua- lidades exigiveis especialmente do Policial Federal; 5. Considerando que 0 Policial Federal fz 0 solene JURAMENTO de cumprir, fic ‘mente, 0 dever sagrado de obedecer & lei acima de tudo, inclusive da peépria vida, ‘com altivez, sem arrogineia; com energla € ‘sem impulsividade; inflexivel, sem petu- Hincia; com edueagio, sem subservigncias ‘com respeito, sem femor © com serenidae de, sem tibieza 6 Considerando que a ORAGAO DO POLICIAL € uma forma de agradecimento ‘a Deus por sua magnanimidade, também Co reconhecimento de que somos seres hu- ‘manos, fedge's criaturas passiveis de falhas €erros; sendo, potanto, um ato de convic- io, confianea, e fidelidade aos compro- rmissos, em busca da verdade, e por ser a rece uma invocacio e elevacao do espiri- to a0 Ser Supremo, onde, cheios de espe- ranga, procuramos protegio nos momen- {0s dificeis nas adversidades da vida, para ‘obter pleno éxito em nossos ideais 7. Considerando que 0 espirito policial deve alicergarse no estoicismo, no sicrfi ‘lo consciente, mesmo com 0 risco da prd- pria vida, por um nobre ideal; conjunto este permanente ¢ fundamental para 2 existéncia da prépria Policia Federal, que ravés de seus profissionals, Policiais Fe- derais hicidos, equilibrados, sensatos, fir ‘mes, determinados, que com fé e coragem, no hesitam © jamais retrocedem dante ds vicissitudes, realizando 0s mandamen- tos de Deus; 8. Considerando que esses valores for- ‘mam o cariter do "seu homem de Policia", ‘devendo este ter 0 sentimento perene € ‘orgulho de ser “FEDERAL” durante toda sua vida; € 9. Diante das consideragoes, Senhor Diretor Geral, € para que haja sempre fé e esperanga por um futuro promissor de realizagdes plenas dos objetivos © metas do Departamento de Policia Federal, en- tendo que s¢ deva reavivar a chama da sen- siilidade, do amor frarerno, além de se re- igorar, diurumamente, 0 espirito policial, através da proclamagio cotidiana dos valo- res do DPR, num verdadeiro reflexo.per- manent, em todos. os. Orglos Centiais, ‘Academia Nacional de Policia, Superinten- 4éncias ¢ Desentralizadas, ou onde houver ‘uma Unidade Operscional do Orgio, de tal maneica que 09 Policiais Federais, no cumprimento de seus deveres, preserrem 4 confianca de nosso povo quanto A essén- cia da vida, principalmente, a dignidade € (0s direitos da pessoa humana, para que se mantenha sempre o devido respeito as au- toridades constituidas © a3 instituigdes, rum auténtico exercicio de democracia a soberania nacional 10, Venerar a tadigio significe manter vivo 0 amor a Instituicio, € entendo haver necessidade de s¢ estabelecer normas a re- peito, Por isso, sugiro a V S* instituciona- lizar e regulamentar a celebracao desses valores perenes, para se tomar o Departa- mento de Policia Federal inabalével € in- destrutivel, com as seguintes colocagdes: 2) 0 ESCUDO DO DPE: Simbolo representativo maior da Insti- tuicio (concepcio artistica da equipe da agrifica do préprio DPE, chefiada por 2 Domingos Alves Abreu), marca consagrada ¢€ de reconhecimento nacional, consign: do na IN n° 01194 - DPF, que se dispée das normas sobre ientiicacao funcional Por demais copiado e imitado. Por que? Porque s6 se copiam as coisas boas, as bo- nltas, as belas. O belo € sempre apreciado © copiado. O DPF tem que preservar € manter a tradigio legada por seus anteces- sores. Além do mais, esse ESCUDO, de latio, inserido em nossa carteira funcio- nal, serviu mesmo como ur verdadeiro ESCUDO € salvou a vida de mais um Poli- cial Federal, inclusive um deles esta org- thosamente exposto no muse da ANP Ele necesita, sim, de registro (patente) atra- vés de Decreto, para que: indiscriminado ¢, quigi, uma possivel re- produgao legal, como se tem noticia que corre. Alii, calver por descuide do fabri- cante, muitas de nossis carteiras funcio- nis contém 0 vocibulo “NOVEMBRO” abreviatlo para "NOV", em violacio 3 let 5.700. Hi necessidade de culdarmos mel- hor do marketing na imprensa esctta, fa lnda e televisada, glo do Orgio, nas fachadas de seus pre- dios, com a colocacio do ESCUDO, seu do dos dizeres: POLICIA FEDERAL, termo incluso na Coasituigao Fede tigo 144, § 1°, tconsagrado pela midia na- cional e internacional. Akem do mais, e emoy cumprinddo 0 disposto artigo 26, item VII, da mesma lei 5.700, que estabele- ce ser obrigatério 0 uso das Armas Nacio- romtaria dos edifcios das repari- nidentifier rém fore, expressivo © representativo (ji mos conhecidos como Departamento Federal de Seguranga Publica - DESP ; de- pols Departamento de Folicia Federal DPF -; agora Policia Federal - PE»; ¢, 48 ve- es, somente PF). Hi que se fixar nossa marca, padrontzada. Hoje, ha idenuifica- ‘Goes da Policia Federal em nossos prédios de todas as formas, sendo © nosso glorio- so ESCUDO por muitos chamado de em- blema, brasio, distintvo, logotipo, logo- area, insignes, ete, ftNo DO BeE Letra: Dr. Eugen lapagesse ‘Miisica: Capl/PM Natanaeb, de- Aguile Ongosos desextederas, «| 47 polis dese meno Bes — fy ==" delendendoos princpios legis, imvegranda so via ls 9 Esrbitho Somos fortes, na linha swancada, ‘sem da lua os ertbates emir,“ que &ciaméda da Pata, = saberemos cumprir como dever Nosso eta 6 seri, Bem servi, preservndo 0 Direxoe 4 Order, ‘Ste pore fdlace aguertidg, © ——= {ge abjur com boror, desordem Eseribitho Defendendo as difeites hémands, pela ordem em ctema vigil, contr os maus, 6a hoite urgmes resguardand 3 sapraca fami” — ) © HINO DO DPE Tem, na sua letra € miisica, as aucorias cconhecidas, porém ¢ ignorada a sua inst tucionalizacio, devendo ser regulamenta- dda para asseguear sua execugio de forma solene, especificindose os eventos, tas tur de encon- 110s, seminrios € cursos de capactagi promovido pelo Ongio. Na Academia Nacional de Policia, em aula inaugural; du- ante atos solenes, no deeorrer dos cursos ‘© na formatura dos alunos da ANP ©) OJURAMENTO De auroria desconhecida, constivuise numa verdadeira promessa de f€ inque- brancavel do sacerddcio que € ser Policial Federal, ocorrendo somente quando da condlusio dos cursos da ANP Deve ses titucionalizado ¢ regulamentado, O justo seria sua renovagio quando da posse e/ou exertico no cargo, momento este que também deve ser solene, pois € quando, realmente, sio assumidos os encargos da profissio, tomandose, verdadeiramente, Policial Federal, HA casos de concluintes de euro de formagio que fazem 0 jura- menio € n4o tomam posse. Sugiro, tam- bém, sua leitura quando da conclusio dos cursos Especial € Superior de Policia e a sua insercao com os termos bisicos em clogios,justifeando a conduta do polical <6) OS PRECEITOS ETICOS Expressos num decdlogo, de autoria ignorada, sio valotes intinsecos que nor- ‘clam o Polcial Federal ¢ insertos no De- creto n? 59310566, necessitando ser insti- tucionalizado © regulamentado para ser difundido, podendo ser incluso na disci pilina Regime juridico do DPF na ANE, com aferigao em provas, € inseridos em seus {ermos bisicas em elogios, jusificando a condita do policial, assim como sua leita +, apéx aqueles atos de execucio do Hino ddo DPF, previstos no seu respectivo item. Portanto, os preceitos éticos no bastam exis, precizam ser propalados e, princi. palmente, exercitados, ) AORACAO, De autoria ndo explicta, sendo neces- siio pesquisa € possibilidade de transfor- mmicla em ORAGAO DO POLICIAL FEDE- RAL, com institucionalizeao e regulamen- ‘0, podendo a silica religiosa ser proferi- da sempre nos momentos que antecedem qualquer operacio polieal considerada de ako risco, ou simplesmente anexi-la a Or- dem de Missio. O Policia Federal poder, no cumprimento do dever, sairdo lar para _ © trabalho, ocasido que estd s0b os desig PRECEITOS ETICOS (© sentimento do dever ¢ 0 decoro impoem, a0 Folicat Federal, procedi- ‘mento icrepreensivel e idoneidade mo- ral inataciveis, com observincia dos se- one exercer, com eficiéncia e peobidae de, os misteres de seu cergo, Iie respeitar a dignidade da pessoa humana; ser justo € impareial no julgamen- todos tos e naapreciacio do mé- rito des subordinados: IV empregar todas as suas energias tem beneficio do servico; V= desenvolver, permanentemente, 0 expirito de cooperacio set diseteto em suas atitudes, ma- nneiras © em sua liguagem escrita € falada; ‘VIL- cumpri seus deveres de ciao; MIII- proceder de maneiea ilibada na vida paibica € na particular cconduzirse, mesmo fora do servi G0 ou na inatividade. de modo a prescrrar 0 respecito € 0 decoro ds fungio polical X= zelar pelo bom nome da Policia Federal ¢ de cada um de seus ‘membros, obedecendo ¢ fazendo obedecer os preceitos da hierar ‘quia, da disciplina e da ética do Policial Federal, Mm. Me IX: nos de DEUS, ¢, talyez, aio mais retorne, A lembranga do Criador tem mesmo que corre durante e depois dos fates. As vezes, confunde-se com a nossa primed FA casa, poss as melhores horas e grande parte do dia passamos aqui. Mais do que justo € praticarmos a espiritualidade em nossa cass. 11, Amorte do Policia Federal, em ser vigo, é uma dura realidade que precisamos enirentar com profissionalismo, mesmo ros momentos de dor ¢ de sofrimento, De quando em quando, somos surpreendidos com esse infortunio da perda inesperivel Nosso hamem de Policia, que JURA exer- cet sua fangio, “SE NECESSARIO COM O SACKIFICIO DA PROPRIA VIDA", merece atengio € preito, de cunho oficial. Ahome- fagem postuma poderia consisir, apos no momento do lacre ou indo do seu deslocamento para 0 enterro, na sequencia da nado Juramento, Oracio do Polical e execusio do Hino do DFR, com a cobertua da Bane deira do Orgao, ¢ esta sendo doada ao fa- miliar mais peéximo. 12. Iso pesto, Senhor Direwor Gera todos os valores apontados, entendo, ne- cessitam serem cles reunidos para que, realmente haja no Deparamento de Poli cia Federal manifestacao interna e publica solene como profssio de fé, numa verda deira demonstracio da rexdo de carder, da temperanga, da prudéncia, da fortaleza, jas virudesinerentes a seu homem de Policia Feder, ofacam executa fel com justica, de maneira equilibrada, com pleno dliscernimento entre o bem ¢ 0 mal. 13. Sugiro a, ainda, queanorma determine a fixacao, em dreas de circula- io, 00 “ball” de entrada ou antesala da Chefa da Unidade Operacional, desses va lores reunidos em quadros perfilados, na forma piramidal, © em seqicnci, confor me o modelo publicado na pagina 67, sob ‘uma frase que os sintetiza, na sugestio: POLICIA. FEDERAL SEU ESCUDO {HINO OS JURAMENTOS EOS PRECEE ‘TOS ETICOS BO POLICIAL FEDERAL; E ORACAO DO POLICAL, REPRESENTAM VA. LORES QUE EMBASAM A FORMAGAO DE SEU HOME DE POLICIA, QUE SE CONS- DAINSTITUIGAO ~ ee] MERITO POLICIAL | t DIPLOMA ) ee ie acme Bt © Dipioma do Mérito Policia mais aia Comonda da Instituigdo, também fol artist camente criado pola equipe da Gréfica do ‘proprio DPF ORACAO DO POLICIAL Serhor, Vos me entegases 3 guards de mes lomo. A sociedad delegonme o encago de velar or todos eles. F rece, Senher, est ard, punt al que, aio rae, Ccenfundido com o meresnie iso, quando © eresmo,o sacriicioconsciete, 0 msc de vida € oesicsmo, si, de fo,4 mola propulsors ds us que propaga. ‘Senbor, esx umn e fala. passive! deer ros comisses, e, por recoecerme cox ia, Vos peqoseasme consedido a direto de, eveatalmen- te, ear, extn em bec da verde. De oii ime pelo desconbecimento dag que ao pode- Fei senio prevens € reward, Jamas prever Dreconectua, por respelt as Voss fel 2 es sa sociedate que atrbuivne deveres€ fomeceu- ime intrumentos pura agit em sun defesa © em sea Sehr, eu devo set hanle e andi may, ‘como comeie comscéncis inpreturbad? Sel aie: 4, Senor, que, no compre de minhas areas, aguanlame-& comumente, a locompreensio © 0 Incosformsn de mules eaquces pox que ve, ¢ pelos quas et de assist a agonia do cemnpan- ‘oguaniio nals pmo de meu conc, imbu- do ce, como , des mesmns ideals que fora acctos com destemor, em dia solene © mexqued ve Fare eno, Senor nears instante amas depresvos, qu tonim abbas po densa conina dun, os meus olor € minhas los poe ‘uram,debalde,emangistads etancar 0 Mido al que se era eran consigo 0 lumo estertor do amigo que ea asst acbrannado, que mio me revolte cu, ow me dee dominar pela ia acon de sede de vnganca. Fae. Senbor mens mortal sve 0s outros homens, dscphinadamente, com ‘mead cnet os Vens dei Date Senco aerésceno- a quads «que necesito paracomparithar da doc abe Cet fender tragéa humana deraro dps ses reas Ie mutes, jamais permutndo 0 ingresso de alguént numa aa quase sempre sem etoeno. abe, Sechor, nda a vinliéade perene da ‘minha corscincia. ras di lider, do caulk: ‘ye de atudes, da seats, da femera, da deter: ‘minago, da oem. da 908 destinos maior do scr burnano& de xs a amanda, para que cu Jana heie ov etmceda ame 9 deve, ete susente do combave quando minha presenga € _renecesir no instintemment,relinpago-es ppgo, di decsio « di apo em defesa daqueks a ‘quem dedico minka eémer extéaca Finalmente Senor diva - mesmo nos mo- men de repouse - 0 cance dfs, ue me amadurecerd 0 expicito, dom da autocries, «ue impesis 0 embotamento de meus renuidos © adsemecinento do meu alert inesor.para quando. em chegada a minta hora deradetra € ‘em Nossa Presenga, posa afirar, sentdamente, que fz rudo que me fora possvel ize E ques sabe» Senhor, perceber 0 Vosso magndnino sor- 60, © que lew toque de Voss mos dvinas so. ‘nee minha eabega compungi, a dizerme que ei Terante 0 rote Vos encare, pois fal um ust ra face da Teen @ x 14. Os valores dispostos. poderam ser guardados por bandeiras do Brasil do respec ros no mesmo pedestal. 15, No dia do aniversitio do DPF, a ivo Estaclo e do DPF, em en 16 de novembro, junto ao local onde se tencontaram esses valores expostos, po- de 10 ser reverenciados, solenemente por todo 0 efetivo de cada unidade ‘quando da leitura pelo seu dirigente, da mensagem do Diretor Geral alusiva & 16. A Bandeia do DPF, entendo, pe ridades, & um capitulo que deve ser visto 3 parte 17, Senhor Disctor Gi al, Reeeber este documento simboliza que as tur: ANGUE NOVO", um quarto de sé culo depots, confirmam, para as ger Ges futuras deste O rio, © compromis: so de preservar © manter se MINISTERIO DA JUSTICA DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL BRASILIA, SEXTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO. DE 1999 - BOLETIM DE SERVICO N° 020 1° PARTE ATOS DO DIRETOR-GERAL PORTARIA N° 099-DG/DPF Brasilia/DE, 28 de janeiro de 1999 0 DiretorGeral do Departamento de Policia Federal, no uso das atribuigoes que thes sio conferidas pelo item Ill, do artigo 27, do Regimento Interno, aprovado pela Portaria 736, de 10 de dezembro de 1999, do Ministerio da Justica Considerando que © Decreto 58.861, de 15 de julho de 1996, criou o emblema da Academia Nacional de Policia, Considerando que © Decreto 98.380, de 09 de novembro de 1989, instituiu 0 emblema representativo do Departamento de Policia Federal, Considerando que a instimicio de ambos consumou-se por ato do Chefe do Poder Executiro, visto ser competéncia privativa do Presidente da Repiblica, Considerando que, no ambito deste Departamento, esti havendo 0 uso de ‘emblemas nio oficiais, RESOLVE: 1 Proibie 0 uso de qualquer arma, beasio, emiblema, escudo, logotipo, marca ‘ou outra representacao simbolica de iden- tifcacio, em prédios. aeronaves. embar- ‘eagées, viaturas, unifoomes, documentos Doficiais ow em outros bens patrimoniais méveis ov iméveis, do Departamento de Policia Federal, exceto os instimides pelos Deeretos supracitados. IIA violagio do disposto na preseate Portaria constitui ransgressao dliseiplinar, IIL Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicacio, PROMOCOES Dentro das comemoracées do 52 aniversario do DPE, ranscorridos wo dia 16 de novenbro, o Dr. Mallmann proceden a inauguracao ‘da nowa placa de idextificacito da SR/MS, em solenidade que contou com a presenca de todos os servidores da Superintemdéncia Ponta-Pora ganha nova sede ‘Com a presenca do endo Diretor-Geral, Dr. Vicente Chelotti ¢ de outras antoridades elvis 0 miltares brasileiras ¢ paraguaias, também fol innugurada a nova sede da Detegacia da Poticta Federal em Pouta-Pord. A nova sede € a ‘mais moderna no Estado do Mato Grosso do Sul, O prédio tem 604 m2 de érea construlda, com dots pavimentos, a um ‘cusio do NS 228.73680, com ecurcos do préprio DPF « do FUNAPOL Na oportunidad, 0 DireiorGeral anunciow outras, ‘niciatvas, destinadas a tntensificar ainda mais © combate ao narcotrafico na fronteira. Posse Ne inicio do ano, 0 DrMallmann deu posse aos novos Delegados Agentes de Policia para a SRMS. 7 ‘OPINIAO Sem censura, sem censor! Dr, Washington: anomalia corrigida Dupla comemoragao © Presidente da Federagio Nacional ‘dos Delegados de Policia Federal (FNDPF), Dr. Washington do Nascimento Mélo, filho de um exCensor Federal aposentado - 0 Dr. Risoval Mélo -, hoje Delegado de Pol cia Federal, comemorou duplimente & sangdo presidencial da Lei n° 9.68898, ‘que dispés sobre 0 enquadramento dos ‘como Delegados ou Peritos Criminais Federais exCensores Federa Em entrevista a Prisma, els © que afi mou, textualmente, © De. Washington: “Eu -gosturia de dizer que esta situagdo dos © Censores Feilerais incomodiva tanto aos servidores quanto do Departamento de Policia Federal, pois ‘conviviames com uma situagio anbmala de um P rSpria Admini sem censurz, mas ainda com a figu: Administrativos aguardam a sua vez ‘Ao apiaudir a vitoria conquistada pelos aniigos Censores Federals, que hoje si Delegatlos de Policia Federal ou Peritos Cie minais, a Presidente da Associagao Nacio- nal dos Servidores Aduninisratives a Pic cin Federal, Maristela Rodrigues Freine, fre ‘mouque ANASA sente-se mais estimulada “Aeredito que, agora, a Diretoria-Geral {eri até mals condighes de nos ajuda, por- que o Unico problema que ele enfrenta, na drea funcional, € exaramente, acertar a ‘vida dos servidores nao policiais do Depar- do que nunca, em busca dle seu objetivo. estes « 1 do Censor. Depois de um esforco de dea anos, estamos vendo 0 resultado, com a for oeupagio de todo esse pessol, de for- magio excelente, que contin servindo a0, DPF. em nowos e definidos cargos Eu nio aeredivo que a censura tenhia sido um instrumento de repressio on algo, parecidoTalves os ex-Censores_tenham sido mal empregadios naquela época em que eles atuaram bem Fico duplamente feliz com @ nova rea lidade. Primeico, porque eles estio em no- vas categorias- de Delegados de Policia Fe- eral ou de Peritos Criminais Federais definindo asua propria situacio, com 3 ex. tingio da categoria dos Censores Federas; « segundo porque meu pai- Dr. Risoval de Mélo - € um exCensor e vivia angustiado com estes dez anos de espera” Cidadania gravemente ferida © Deputado Benedito Domingos cordena 1s excessos da televise brasileira Em discurso no qual saudou os antigos Censores Federats, hoje De pputados ou Peritos Criminais Federais, gracas & sangao da Lei n° 9.68/98, 0 entdo De putado Federal Benedito Domingos, ‘atual Vice-Governador do DE dejendeu a necessidade de chamar-se a response bilidade dos veiculos de comunicacao, principalmen e as televisoes, que apre- nam programas violentos, oferecendo exemplo ds criangas e adolescen tes, numa atitnde que “fore gravemente a cidadania”. kis os tépicas principals do pronunctamento do parlamentar brasileuse, um dos matores defensores da causa dos antigos Censores Federais. Muitosalardearam a censura como se fosse um cavalo de batalha, como se fosse las maiores des- Isso nio € verdade. Hoje, mais do que ontem, a iberdade requer uma coisa responvabilidade, que nio esta sendo le- vada 4 sério nos dias de hoje, principal mente nos meios de comunicagao, nas te: levisdes, a liberdade com responsabilida- de que nos px mos ¢ defendemos. E ‘cessitio que nds tenhamos a cconsciéncia cidada de nossa Constituicio Federal. A cidadania esti sendo grave mente ferida, principalmente na forma ‘io de nossos filhos ¢ de nossas criancas, com programas violentos, quando nés, hoje, combatemos a violencia que assola © envergonha a nossa Nacio, quando adolescentes ainda, protegides por uma legistagao que Ihes dd amparo, nao os tém como criminosos mas como infrato- res, pegim um cxsal de jovens, colocam- no dentro de um portamalas de um car- ro, €a moga grita pedindo socorro, acaba morrendo queimada © carbonizada, em plena Capital da Repablica. Quando vemos uma moca, as HI horas do dia, se- quetrada no in: ante em que steava di nnheiro em uma cabxa de banco, € tem 0 seu corpo retalhado, para see for dar > de crédito; quando presencames tudo isso, acho que temos de fazer alguma coisa, fazer uma reflexdo, porque queremos um Bra: sil sadio, um Brasil puro, um Brasil sem censura, mas um Brasil com responsabili- dade. € preciso que o luero fil que estas cemissorzs buscam tenha um basta, a fim de que estes vefeulos de comunicacao sir- ‘vam para educar nossos jovens € nio para desirul-los, como esti ocorrendo. Voces (os ex-Censores) levaram a pecha, carre- ‘garam a mancha, como se fossem as pes: soas responsiveis por um periodo escuro da Histéria politica de nosso Pais, no tem- po da ditadura. Hoje, os ex-Censores Fe~ derais, finalmente, tem, o reconhecimen- 0, embor: tardio, mas oportuno, porque © Brasil talvez precise mais hoje de todos voces lo que ontem, como Delegados ou Peritos Fed is Criminais, a fim de que, juntamente com oy demais servidores desia gloriost Instituigéo que € a Policia Federal, possam continuar cumprindo vezes com 0 saerificio da propria vida, Acho que 0 Congresso Nacional ‘Cimara Federal quanto o Senado Federal, ‘© Ministro da Justica, Renan Calheiros, € © proprio Presidente da Repiiblica, Fee- nando Henrique Cardoso, que suncionow a lei n° 9.68898, reconheceram a bravura agrandeza de todos voces -OPINIAO™ Mecanismos de controle Magalbdes defonde mecanismos de controle pata a televisdo Coincidindo com 0 pensamento do Deputado Benedito Domingos, o Supe- rintendente Regional da Policia Fede- ral no Distrito Federal, Dr. Paulo Gus- tavo de Magathaes Pinto, também saudou os ex-Gensores Federais, por sua vitéria, dizendo que com a san. edo dat Lei n° 9.688/98, fecha-se uma pdgina na Historta do Brasil. atas, ressalvou, textualmente: "Acho que 0s préprios meios de co- municacdo devem, junto com o Estado, (rar mecanismos mao para o retorno & ‘censura, mas para um controle, um chi mamento a responsabilidade, em relagio as programacocs, a fim de se evitar 0s ex- cessos em relagio as cenas de violencia e de sexo, como acomtece em outros paises mais avancados. Nos Estados Unidos, no Canad, na Australia, na Europa ¢ em ou- tros paises adiantados 0 Estado possui mecanismos de controle dos veiculos de comunicagio, 0 que ndo representa cen- sura, mas um instrumento de defesa da propria sociedade, ameacada em sua pré- pria cidadania pelos excessos e pela falta de responsibilidade como muitos progr ‘mas so levados ao ar. 7 REPORTAGEM Lasserre doa Biblioteca a Academia Ao todo, sdo 380 livros & disposi¢do dos servidores do DPF e dos alunos da ANP 1é mesmo livros tGenicos an ( tes censuridos pela propria Po licia Federal, durante 0 regime estio inclu ‘de 380 obras doadas pelo Dr. Alberto Las- serre Kratz Filho 4 biblioteca da Academia Nacional de Policia A doagio fi feita em solenidade real vada no saguao de entrada da propria bi- blioteca da ANP, com a presenga de seu Di- rotor, Dr. Sérgio Fidélis Brasil Fontoura, dos demais dir tes @ alunos da Acade- mia e de lideres classistas, entre os quais 0 Presidente ca ADPE, Dr. Bolivar Steinmetz © 0 representante da Assoeiacio Nacional de Servidores da Policia Federal (ANSE), Eserivao Gisélio Gon Ao agradecer a0 Dr. Alberto Lasserre disse o De, Séxgio Fidelis Brasil Fontoura que o seu gesto °€ uma demonstragdo mui: to grande de carinho por esta casa e de vontacle de transmitir € de ajudar em pes: (quisas, principalmente aos noves policiais federis, aquilo que ele préprio conse- gui, em termos de conhecimentos ¢ de cultura, em sua intensa atividade profssio- nal, no Departamento de Policia Federal." "Sob todos os aspectos, € meritério desprendimento do Dr. Lasserre, haa vista que todos sabemos o quanto € dificil para cada um de nds nos desfazermos de uten: silios tio cards ¢ importantes como so os livros, de modo particular 0 acervo que acaba deser dodo,” disse o Dr, Sérgio, si- lientando que“o Dr. Lasserreabriu mio de tudo isso, com ceneza, em beneficio da Instiuigio Policia Federal Na ocasiao, o Dr, Sérgio também agra- ddeceu a0 Conselbo Diretor da Associagio Nacional dos Delegades de Policia Federal, nna pessoa de seu Presidente, Dr. Bolivar Steinmetz, presente 3 solenidade, pelo ea- itico 4 Academia Nacional de Po- ia de todas as edigdes do jornal Sintese da revista Prisma, a disposigio de todos osalunos da ANE Falando em seguida, 0 Presidente Boli- var Steinmetz parabenizou o De. Sérgio Despreendimento © gesto de despreendimento do Dr Lasserre, 20 doar praticamente todo 0 sew acervo & Academia Nacional de Pol id, 01 elogiado por todos os presentes i solenidade, realizadla no saguio de en- trada da Biblioteca da ANB Além do Di pelo acervo que a Academia acabava de re- ceber das maos do Dr. Lasserre, a quem também dirigia elogios pela “feliz e meri- {ria iniciativa, exemplo a ser seguido de desprendimento e de amor i causa pol federal,’ colocando a Associagio A disposi- jo da ANP, pura apoiela em tudo 0 que for possivel. Representando Associacao Nacional dos Servidores da Policia Federal (ANSER), 0 Escrivao Giszetio Goncalves fez suis as palavras do Diretor da Academia Nacional de Policia, Ao agradecer ay referénclas clogiosas lirigidas a sua pessoa pelo Diretor da ANP, pelo Presidente da ADEF e pelo represen- ‘une da ANSEF, 0 De. Alberto Lasserre ma- nifestou sua "imensa satisfacio por poder fazer nova doagio - a primeira doagio foi feita em 1978 - & biblioteca da Academia, formulando votes no sentido de que os ros tenicos que acabava de doar pudé sem ser Gels 20s futuros policias federais ans antigos que participem de cursos de aperfeigoamento promovidos na ANP retor da Academia, De: Sér- gio Fidélis Brasil Fonoura, o retor de Ensino, em exer- cicio (0 titular, Dr. Tito Cor- réia Caetano encontravase nO Rio, cursando ESG), Dr Jomar Barbosa Pinto; 0 Che- fe em exercicio do Servign de Apoio ao Ensino, Agente | de Policia Federal Edmilson Nunes da Silva; o Chefe da Divisio de Recrutamento € Selegio, De Washington Wie _ yes Filho; o Chefe da Biblio- | teca, Agente de Policia Fede~ 9) ral André Luis Floriano Pe- rosa; o Presidente da ADP, Dr Bolivar Steinmetz, € 0 representante ‘da ANSEF, Escrivao Policial Federal Gisé- lio Gonealves. 7a Exemplo veio do pai Em entrevista a revista Prisma, concedida apos a so- lenidade de doacao, 0 Dr. Al- berto Lassere disse que rece- bu o exemplo do pai e co- menta o contetido dos livros que passam a integrar 0 acer- vo da biblioteca da Acade- mia Nacional de Policia. Priaina - Dr. Alberto Lasserre. 0 que 0 levou a fazer esta doacdo a biblioteca da Academia Nacional de Policia? Recebi 9 exemplo do ‘meu propno pal que, em cet manifestou o desejo. de que ue falecesse, gostaria de ver todos os scus livros doados a biblioteca da Loja Magini- ca, onde foi Grio-Mestre, em Sio Paulo, Entio, quando volte! a0 Brasil, apds part cipar, nos Estados Linidos, de eurso do EBL, onde existe uma biblioteca no dia em de interesse policial de aprosimadamente 40 mil livros, eu fiquei alimentando a mes- ma idea, fim de que meus livros téenicos Mm ser steis aos futuros Policiais iS © aos que realizam cursos de aperfeigoamento, So livros formados de lum acervo que comece’ a montar hii 31 ‘anos € que agora passam a pertencer 4 bi- bliotea da Academia Nacional de Policia Prisma - Parece-nos que esta € a se gunda doacao que o senor faz a esst Academia, certo? De. Lasserre - Exatamente, Em 1978, ‘quando me desliguei da Academia © me formei em Direito, apés chefiae, durante ing anos meio, o Servigo de Educaclo Fi sict da ANP, doi todos os livros ligados & minke primeira formacio universitéra, que eri Educagio Fisica. Desde enti, todo aquete acervo especiaizado na rea de Educagio Fisica esti ineorporado i bi bioteca da Academia Prisma - Dr. Lasserte, em sua fala, 0 senhor afirmou que livros antes censu- rados pela propria Policia Federal, esia- vam incluidos no acervo doado & ANP Estes livros servirio de alguma forma ara os pesquisadores resgatarem as- pectos da Historia recente do Brasil? De. Lasserre - Sim. O Pais vive novos tempos, com 0 retomno a demoeracia ple- rt 0 que favorece 20s pesquisidores.0 resgate do material que pode servi para a Historia do Fass Prisma - Quais as obras mais impor- tantes desse acervo? Dr. Lasserre - fdas eas sto importan- tes, prncipalmente alguns livros que ad- uit’ nos "sebos" de Buenos Aires, em mic jum Embaixada do Brastt na Argentina, durante dos anos meio. Pode- ia Cie algumas obras juridieas, como “Curso de Direito Romano’, em espanhol, “Tratado de Direito Administrativo", de Na Fiano Off, que também internacional mente contecido, alguns livros da area de combate 20 terrorismo, coma "Rede do ‘Terror, de Claire Sterling, além de outros Prisma - Quais 0s livros. censurados ima época do regime militar incluidos Dr. Lasserre -Fxistem diversos sobre a ‘questio da Reforma Agraria, entre 0s quis estaca “Reforma Agriria, Questao de Consciéncia’, além de outro: ° Dr. Alberto Lasserre Kratzt Filbo tem curso de pos.graduacdo em Direito Aerondutico e Espacial realizado no Insti ‘to Nactonal de Direito Aeronautica Es- aciai da Argentina. Importantes obras jurtaicas nactonais e internacionals fazem arte do acervo doado é Academia pelo Dr Alberto Lacerda LIVROS DOADOS 2 Chinas ney : 1 AGaaerisar ronan coin pe mecayo st ‘ at Ne ri at * re : ae Are aaNet Sern A 00 MANCH- Coe * fama no eS ee: Sano ‘oe Ns conGIESD NONE ELIA Drive 7 {N86 ATO ERO ANENEANAS DE AE ADMINS BILD SUOMI n 2% MOR SOF TEMPOS i CIR: Gi a Se a | i i i © Aquaman at : & i I I i oe é i HE i E z i ‘Seo som heb0-Amin an es ‘TOSS FANS ata ea Men 19 2 ‘TiC 0 SSO IL Be SADE EC SHADY ALENT. AOS DESSHES NATUR 199, eb | i i za PERFIL Historia da evolugio da Se guranca Pibliet contempori nea brasileica € do proprio DPE ‘estaria incompleta se dela fossem omitidos os nomes de seus exponencais centre os quais se destact 0 Dr. Jesuan de Paula Xavier (76anos), um verdadeito Poli- ‘eman, a serviede exemplo, toda a socie dade e panticularmente aos posteres Poli ciais Federais. Fm cada uma de suas edigGes, a revista Prisma, por orientagio do Conseiho Dite tor da ADPF, publica, com destaque grafia de um de seus associades, entre os a finalidade nio s6 de homenageélos, pelo muito que fizeram pela Instituicio, mas também como forma aposentades, con de reconstinuir & Historia co Departamento de Policia Federal, intensimente vivida por cada, em seu devido tempo. Esta edigio & 1o Dr. Jesuan de Paula Xavier Quem melhor do que sua prépria mu: Iher, a psicbloga Esther Gum Xavier, para definis,com exatidao, a personalicade mar ceante do Dr. Jesuan? ‘Com a palavra D, Esther: "Ficamos mui to agraclecides ¢ honrados com a homens: gem que o Dr. Bolivar Steinmetz ¢ os de- mais membros do Conselho Diretor da dedic 7% ADPF prestam ao Jesuan, dandorthe desta ‘que na revista Prisma, Ele bem merece, po’s sua vida fo inteirumente dedicada & Policia Federal, Nunca medi esforgos para bem atendé-la, nem gue para isso a familia fosse sacrificada com a sut auséncia, Nada ‘o demotia dos seus deveres, Apesar de terem sofrido as eonseqiée: ‘las da eircunstancal e necessiria auséncia do lar, a zelosa mulher, contando com a compreensio dos filhos Aray (falecido) € Vira, também psicdloga, procurou sempre entender 0 Dr Jesuan e até mesmo esti liclo, em sua ardua missio, Sio scus nets, pela ondem de idade: Kristopher, Enge- nheiro-Quimico, que fz Doutorido, na Alemania a; Pe iro, Advogado; Paula, estudante de psico- ogia e Carolina fazendo 0 curso de Nutricionista A personalidade forte, caracterizada pela austeridade e inteansigéncia como se também universitiria, conduit nos intimeros cargos que oc pou, em sua intensa atividade profissional no DPE aio subtrairam do Dr Jesuan 2s virtudes da solidariedade hums zzade sincera e do despreendimento, deree ‘ads por quantos conviveram ao seu lado, na Policia Federal, entre 08 quais, o Presi- a da esposa, Esther, ‘Casa do Sonbo', eificada pola filba Yara, também psicdloga, com a finalidade de abrigar a 3* lade, 0 be € nobre empreendimento esid localizedo na chamada ‘Praia do Sones" em Flortanspous dente da ADPF, Bolivar Steinmetz, ¢ 0 Dire- tor Financeieo auiz Clivis Anconi ‘Muitos até o temlam, pela sua intransi- géncia © austeridade, outros dele diver- ‘glam, mas todos viam em Jesuam um Poli Cl Federal exemplar, Gtico © essencial ‘mente profssional, na acepcio da palavra’ testemunha 0 Dr. Jayme Rubstem, outro Conselheiro da ADP (0 Dr, Ancond cita 0 Dr. fesuan como exemplo de polictal 7 {Prisma} PERFIL O neto Pedro segue os passos do avd: éAdvogado, trabalbando fom penitencidria do Rio de Janeiro Signailo Nepresenante daquela Pasta Comissio Coordenadora da. 1° Conte scl Nacional dos Secretéios de Sega ranga Piblica (CONSESP) Em julho de 1996, foi designado para 2 fangio de confianga de Assessor do Mi sistro da Justigs, tendo 2 oportunidade de participar de estudes junto a0 Conse cional, coordenaa- fa incumbido de examinar 08 processos oriundos 4: extinia Comissio Geral de Investigacbes, Fol Assessor do Presidente da Comis sio Interministeral crinda pelo Decrewo 956015, de 23 de abril de 1965, ¢ Rela- tor da Subsomissio de Minésios € Mine- fais da mesma Comissio; € Presidiu a Subcomissao Inceeministerial Encarrega- dda de Ssaminar os Problemas Juridico- Sociais das Loteris. No inicio de sua escalada.profissi- nal, anda fora do DPF, numa demonstra- Gao de sua inteligénciae ecetismo, 0 Dr Jesuan foi Ofeial Administeativo, Padrion K- Terrtério Federal de lguact, Direwor de Arquivo Padrio "L’ no Teeritorio.Fe- Alera de tguaci; Chefe do Servigo le Do cumeniagdo © Comuniagdes, Padsdo Chefe da 10% Zona Agricola - Fomenro 78 Agricola do Ministério da Justiga no Esta ddo do Parani; Ausilae Administrative na Universidade do Parana, e Secretisio da Faculdade de Direito da Universidade do Parand Funcionow no Juizo Criminal dt Com marca de Iguacu, como Defensor Dativo, desde 0 ano de 1917, provisionando-se pelo Tribunal de Justiga do Estado do Pat rand, Advogado militante no Foro da-Co- marca de Curitiba, (inserito originaria mente sob 0 n° 1.656, na Ordem dos Ade vogadas do Brasil, Secio do Parana) € registrado com a OAB/DE, n? ‘specializagées -Enrigueee 0 curr culo do Dr. Jesuan uma infindavel lista le importantes cursos de expecializacio ional feitos 90 Brasil ¢ no exterior Bactarelado em Direito pela Faculdade de Direito- da Universidade Federal do Parani, onde também fez Doutorado, © Dr. Jesttn sempre tee "see de comhec ‘mento’, apresentando-se como tm ine cansével e eclético estudioso, em busca de constante aperfeigoamento, nas mais diversis reas do conhevimento, Entre os cursos. por cle realizados, destacam-se: de "Estiistich Portugesa’s de Dieeito Penal, ministrada pelo Prof Liz Jiménez da Asia, das Universidades de Madi e de La Fata; sobre 0s "Delite quentes ina Literatura’ tendo como tema "O Crime © 0 Grimino- soa Luz da Psicandlise”; de "Extensio Pritica para Juizes Subsitutos’; de Dies to Civil; de Medicina Legal; de "Noras Bisicas paraa Higiene Mental da Mocida- de", ministeado pelo Prof. Emilio Mira y Lopes; de "Estudos Politices © Socials, ministrado pelo. Emhaixador Hildebran- do Accioly, pelo. Desembargador. Osoy Duane Pereira pelo Eseritor Plinio Salga- do.e pelos Professores Bento Munoz da Rocha Netto, Luiz Nogueira de Prula e José Nicolau dos Santes; de "Pexquisa © Planejamento Polidal” ¢ de "Estudos Po- liciais, ministrados pela Academia Nacio- nal de Policia; de toma Alemao, minis- trado no Goethe Institut, de Passau, na Baxiers; de "Monodatiloscopia - Sistema se Clasificacao, Registro das Folhas de Impressio, Aplicacio dos Diferentes Mé- todos de Seguranga e de Avaliagio'; € de ‘le Ciminalistica, "levantamento de + sobre papel, documentos, etc." de "Levantamento € Avaliagio de Marcas © Impressies do pe Jos, Projéteis = Sistemas para Kdenuiic, lo ¢ Determinacio de Armas *; de Exa- me de Fechadhuras € Instalagdes de Segu ranga; de "txame de rupeura de videos’ 4e "Deverminagio dh idade das Tiras"; de "Exames Espectrogrificos"; de "Deter minago de Sistemas de Méqquinas de Es- crever", de "Cromatograia de Tinta; de "Bxames de Tipos de Impressio « Anil ses, fxames Fiscos € Quimicos fxames Gerais le Materiais - Vestigios cle Cowes - Vidros © Materiais Artificiais", © de "Ins- ‘rugdes Fotognificas - Fotografia Micro: macrofluescente ¢ Infravermelho". ©.De, Jesuan também fez um impor- tante uso de "Decadattloscopia Espe- cial, ministrado. no, Centro Federal de Criminalistica (Bundeskriminalamt), em Wisbaden, na Alemania onde, por um Inperativo do regime administrativo do sistema pedagdgico ¢ dos métodos didi ticos, foi aclamado para liderar 0s seus coleeas. na Baviert, sendo conficmado, réncias realizado durante a "2 Semana «do Ministénio Pubicn do Distrito Federal ‘edos Terrforios’ tendo como temas "Cri se na Justice’. "0: Vigente: Tratamento Constiucional do. Ministério Pablico'; "Aprasimagbes do Common Law ¢ do Ct fl Law Anstrucan Criminal e 0 Ju ‘ado de lostrugio fol ainda membro ds ‘Comissio Fxeeutiva do, 1° Congresso Nae ional de Policia, ‘Como mio bistasse, © Dr, Jesuan participou de todo 0 Giclo de Estudos sobre Seguranci Nacfonal © Desenvolvi- ‘mento, realizado no periodo, de 2 de agosto a4. de outubro de 1971, sob os auspieios dt Escola Superior de Guerra. tendo sido designado dlrigente do Gru po de ‘Trabalho "C', que examinou apresentou relatérioalusivo politica dio Governo, colacionada com as Comunica: ‘goes © 0s Transportes, eoncluindo quan- 16 aps seus rellexos na Seguranga © no, Desenyojvimento do Brasil Firalmente, obtendo a mencio “mur to bom’, 6 De Jesuan coneluin 0 Curs 7 Supetior de Policia, na categoria de Altos Estudos, inseituido na Academia Nacio- nal de Policia, por meio da Fortaria n° 964771-DG, de 21 de julho de 1971, pu- blicada no Boletim de Servigos n° 142, do Departamento de Policia Federal, ccom data de 26 de julho da mesmo ano Iniciativa Privada - Na juventude, antes de ingressar no servigo publica, 0 Dr Jesuan foi comerciirio, tendo traba Thado roy escrit6rios da firma “Hermes acedo SA’ ~ Agéncia de Ponta Gros SUPR € no eseritiria da “Companhia Pi- da fiema "Sola Indistrias Thedphilo de Oliveira Souza, também em Ponta Grossa, aruando em diversos ramos do segmento madeireiro, ‘em virias cidades do Parand ¢ de Santa Canaina Magistério - © De. Jesuan lecionow Flementos de Economia Politica na Esco- la Técnica dle Comércio, anexaa Faculda- de de Direito da Universidade do Parané; sob 09 auypicios da Academia. Nacional de Policia, ministrou aulas, proferiu pa- lestras ¢ realizou oonferéacias nas Esco- lay le Policia dos Estados de Pernambu- 0 € do Rio Grande do Sul, sobre "Con- trabando e Descaminho: Crimes coatra o “Tesouro € a Fazenda’ “Policia Maritima, ‘Aérea.e de Fronteiras’; "Toxicos Entorpe- ccentes e Drogas Afins' © "Trifico de Pes: Legislagdo Especial de Protegao ee neto Jesuan de Pana, 6 jornatista, trabalbando no Jornel do Brasil Cm 20s Indigenas Na Academia Nacional de Poli, Ke ionou Organizacao Polidal, Organiza ‘cio Judiciiria, Investigacao Criminal « Nogies de Dactloscopia. Ainda na ANE aula inaugural do "Curso Ge~ "no inicio do ano letino de 1970; ¢ realizou conferéneias durante @ IF Semana de Estudos Polieiais, realizada em Brasilia e no Estado da antiga Guana bara, nos idos de 1967 ‘Trabalhos - Sio da autora do Dr. Je- svan os segtintestrabalhos: "0 astute dda Pena na ressocializagio do Delinguen- ‘Noss Comportamento, a Moral © Consciéncia’ "Sugestées sobre 0 Cancee lamento de Notas Criminais', "Esbogo para o Regulamento do Instituto Nacio- rnal de Identifacio'; "Normas: gerais = Doutrinirias, para Aplications Ont Cenitais € Descentralizados da Policia Fe- decal de investigagées"; "Manual de Tea balbo para a Coordenagio Central Jude ciira’: "A Acio Policial no Combate 20 Contrabando e a0 Deseaminho = Neemas Regalacoras’, 0 Conurabando de Ming ros Minera Tese apresentada e apro- vadh no 1° Congresso Nacional de Poli ci; "0 que Hd, Realmente, sobre 0 Gon: trabando de Minérios do Brasil: "\ Aue toridade «em face do Siglo ou Se- redo Profissional, e "Identicagio Dac tilosespica’,além de outros, Trajetéria exemplar Deteator de uaa biografia€ de um surriculum vitae tio cos, © Dr. Jesuan acu ‘alow titulos honor: cos, condecoragaes, ‘medalhas, diplomas € ‘outras distingGes, com as quais fot agraciado, a0 longo de sua exe plar trajetiria profi: sional, sendo vejamos, por ordem cronoligi ca ~Obteve 0 1° lugae fm concurso de Lite- ratura destinado a co- memorar a “Semana de Duque de Caxias’, recebendo —_prémio das maos do Governador do antigo ‘Territério Federal do fguagu. + Foi agraciad, juntamente com a ‘equipe que capitancou, com um troféu oferecido pela Academia Nacional de Policia, por haver conquisiado 0 1° lu- ‘gar no 1° Campeonato de Tiro do DPE, 4do qual pactciparam atiradores repre- salto Sen 4 cabs de = Distinguido com a "Me Yeemeit", por haver obtido, individual ‘mente, o 4° lugar no mesmo campeoinae to de tro (com igual niimero de pontos do 8 clasiicado, + Recebeu 0 titulo de “Homem de Policia de 1967", conferido pela Associa- a0 dos Servidores do Departamento de Policia Federal de Seguranca Publica ~ ASDESE = Conidevorado com a "Medalha de ‘Honra 40 Mérito”, por sua “integri valor, na presenvacio da ordem e da ranguilidade publicas’ : = Blogiado 22 (vinte © duas) vezes, ‘sem ter sofrido qualquer punicio, nem adverténcia ou admoestagio. Zo Grande mulher ‘egundo o dito popular, atris de ‘um grande homem, sempre exis te uma grande mulher. Em relagio 20 sal Jesuan-Esther, pode-se dizer que ha 35 anos, grande homem ¢ uma grande mulher. Dedicando a vida inteira ao lar, sem prejudicar sua atividade profissional, pois € requisitaca psicGloga em Florianépolis, , Esther Gum Xavier mantem esta mes: ma fonaleza, apesar de enfreatar, boje se desdobrar no apoio ao querilo esposo Jesuan, procu: ando minorar seus problemas dle sade. Numa evidente demonstragio de todo este carinho e dedieacio, em recente cor respondéncia enviada 20 Presidente da ADPR. Bolivar Steinmetz, D. Esther narrow fo seu diaa dia com o Dr, Jesuan, salientan: do que nem sua debilidade fisica e enfer- midade o impediam de manilesiar dade dos companheiros, Disse, a propos to, que, com frequéncia, o Dr. Jesuan Ihe solicita que coloque para tocar um disco lado a kdlo, caminham um Depois de Um Dia de Trabalho, Nada Melhor que Um Banho de Perfume. {que the fot presenteado pelo amigo Boli- tipicas dos pampas, Formada em Psicologia Ensino Unifi 9 de 1974, possuindo ther lo sempre se Psicéloga pelo Centro de tia (CEUB), no Bacharelado ¢ Licenciatura, D. aula atualizar em sua irea de atuacio: Fonado- ra de atestado de Magistério, tem diplo- ‘mas em cursos de Educagio, Moral e Civi cea nas dreas de "Psicologia do Aluno", "Ps: cologia da Aprendizagem’, "Didsica Espe- al da Educacio"; ¢ "Filosofia da Eduez glo Morale Civica oria felis no Rio de Janeiro. D. Esther també ido de Brasi- silos cursos, procul acumulou expe nicas no exterior, principalmente tados Unidos € no México. Em Los Ange- les, realizow visita de estudos dade da California, na area de Fisiologia, nhada de Mrs, Frederich Hill; € Correctional Island -casa de cor reGio -, sob a ice do médico € psicdlo- go Dr. James . Freeman Univers: smpre zelosa com o marido, D. Esther consegue ainda Fspecializou-se ainda no atendimento € orientagio aos excepcionais e deficien- tes mentas, com destacada atuacao na So- ciedade Pestalozzi de Brasilia, tendo par- ticipado de virios eursos, congressos, se ‘minarios © outros eventos relacionados com a rea, entre os quais s¢ destaca um. Curso sobre ‘Dislexia’- dificuldade men: tal € de aprendizado de let. Soliddria © humana, D_ Ester reserva um dia da sema- todas as quartavfeira, para atender, ‘gratuitamente, pessoas carentes na Insti tuicio Porta Abert, de Floriandpolis Desde 1990, D. Esther realiza atendi- mento clinico € de orientagio yocacional (terapias breves) para adultos € adolescen: tes, com consultério particular, localicado na Avenida Kio Branco 404 ~ Centro Co- mercial Planel Tower's - torre 02, sila 306 - CEP: 88015.201, em FloriandpolivSC - re lefone 223.2862. Seu consultorio tem con- vénios com a FUSESC, CIDASC ELETROSUL, OAB € Policia Civil de Santa Catarina, ssdo de requisitada T_uszracoaol um exemplo de v A Historia do DPF é rica em exemplos colhidos entre seus predecessores, como 6 0 caso do Dr. Lincoln Gomes de Almeida, um dos 18 pri- meiros Delegados de Policia Federal. Sendo um dos mais antigos associados da ADPE 0 Dr. Lincoln concedeu entrevista ao editor da Revista Prisma, durante jantar de con- ‘fraternizacao da Diretoria Regional da ADPE em Goidinia, Ele conta a sua expe riéncia de vida e dé lic6es de profissio- * nalismo e de amor a Instituicao. O Dr. Lincoln ingressou no antigo DFSP nos idos de 1962, passando aos quadros do DPE apos sua criagao, em 1964, pelo entdo Presidente Humberto de Alencar Castello Branco. Aposentado desde 1982, contando hoje com 72 anos, ele reside em Goidnia, onde man. tem constante contato com seus co- legas Policiais Federais, na Superin- tendéncia Regional. E casado com D. Neuza de Souza Almeida, tem tres filbos: Osvaldo Gomes de Al- meida, Juiz de Direito em Sao Paulo; Marcos Gomes de Almei- da, Fiscal de Renda em Goids, e Amélia Gomes de Almeida. Lu- cas e Gabriel sao seus netos ENTREVISTA Priva ~ Fale sobre a sua vvéneia n0 Departamento de Policia Federal, co perio- do de sua criacio, nos idos de 1964, aos dias de hoje. Dr. Lincoln -Antigamente, « Policia Fe deraltinha poucos Delegados nos dros. Eram, os idos de julho de 1965, tendo como seu primeiro DiretorGeral 0 General Riograncino Kruel na época do Govero Castello Branco, Posso dizer que ee 18 ou ‘tos Delegidos mais antigos fandamos2 Po- lida Federal, Posterioemente. lasituicio fenesceu € se estruturon, Antes, era 0 antigo Departamento Federal de Segaranca Publica (DFP), originiio do Rio de Janeiro. Prisma - Em termos de trabalho, ‘como era agauela época Dr. Lincoln - Enfrentivamos muita di: ficuldices © teabalhavamos em situacies precinas, Brasilia & epoca era muito pou co desenvolvda © pouco habitada. Brasia é hoje, una grande cade Prisma - Dos mais antigos, entre os diversos DiretoresGerais, qual 0 que 0 senhor guarda mais lembranca? Dr. Lincoln - Acho que o melhor Die torGeral queo DPF teve foie Con ie Coelho, sem detrimento di atua demats que o sucederam. Prisrna- Por que? De. Lincoln - Porgue coube a cle ong nizar, de fat, a Policia Federal, abrindo c3- sminho para 4 estratact que ela tem hoje procurando fonmiela de homens honesios ignos e competenies, Fodemes dizer que foi um “pai que erioue Federal, que A padkonizou € municion de equipamentes imprescindiveis& sua tare, consttucional, Por isso muito devemos a0 Coronel Moscir Goce. Prisma - Qual a avaliagto que 0 s inhor far do bindmio hierarquia e d plinaz Dr. Lincoln - A époea, prepoadertvam mais 2 hierarquia © a asciplina, que hoje deixa mais des ,salpicando aqui e acor 1a casos de corrupeao, antes inexistentes, Em Sio Paulo, recentemente, vise até co- Jeg matando colegt. Nunea penseie dia ver tal coist em nossa Folica Feddent ‘uma siti que eu amava muito e dedi ‘quci minha vida prof ‘sempre com idealism. Prisma - Arava? Nao ama mai Dr. Lincoln - Claro que amo. As criticas que faco sao construtivas, pois desejo voltar a ver uma sional, trbalhando we Policia a2 Federal, cespeitada ¢ disciplinada. Prisma « Qual a mensagem que 0 se- hor daria aos novos Policiais Federais que esto saindo da Academia Nacional de Polic Dr. Lincoln - Os mais jovens devem ter Aisciplina, cultivar a amizade e amar @ Insti- twigao € a Patria, de modo que o DPF cont ‘nue, como foi antes, una Policia respeitada aplaudida por toda a soviedade. Prigna - Quais foram os cargos de re- evo que 0 senhor ocupon no Departa- mento de Policia Federal? Dr. Lincoln - Qcupei todos os altos car- gos de sua esirutura. Fai Superintendente tados da Federacio - Alagoas, Pernambuco, Espirito Santo, Part ¢ Distrito Federal. Fora do DPF, fui Secretirio de Se- ‘guranga Publica em dois ras € Alagoas -, tendo também exercido 0 cargo de Prefeito de Anipolis, designado A Epoca do Governo Irapui Costa Lin periodo revolucionsino, Prigma - Fm que ano 0 senor foi Sue rendes Dr. Lincoln - No anode 1982, 1a ges- to do Coronel Moacie Coelho como Dir worGeral Prisma - Com sua grande vivencia no DPF, 0 senhor acha que vale & pena ser Policial Federal Dr. Lincoln - Para mim, valeu a pena, pois tenho orgulho de ser Policial Federal © que fiz pela Instituiglo for por ve or puro idealismo, Ainda hoje, em minha aposenradora, limento a esperanga de ver 0 DPF elo desenvolvido € forualecido « 100 FBI, pois jd somos uma das melhores Policias do mundo, Prisma -O senhor fez algum curse no exterior? Dr. Lincoln - Na Alemanbs, fz 0 Curso Superior de Policia ¢, na Iulia, de Directo » addon - Amazo- “em Brasilia? pe Prisma - Embora aposentado, © se- tahor ainda convive de perto com a Su- perintendéncia Regional da Policia Fe- deral em Gots, em cuja capital reside. Como 0 senhor vé a gestdo do Dr. Anti nio Ricardo Carvalho como Superinten- dene? Dr. Lincoln = Yejo 0 De. Ricardo um grande idealist, tanto que embora apose do, continua emprestando a sua competén. ia e dedicagao & Policia Federal, como Supe- rintendente em Goiis,dignificando o nome Tnstituicio e hoarando os seus pares Prisma - No seu entendimento, ‘qual o papel que a Associacao Nacio- nal dos Delegados de Policia Federal desempenha na Histéria da Institui- ‘cio da propria categoria que repre- senta? De. Lincoln - A ADPF tem prestado um grande servico tanto a categoria como a propria Instituicio Policia Federal. Para mim, nessa Associagio desempenha papel ‘muito importante pois, além de se preocu- ‘par em defender os interesses des Delega- dos e do proprio DPF, nossa Entidade est ‘mula amizade e a uniao entre os integran- tes da categoria. Prisma -O que 0 seabor acha da ges- ‘80 do atual Gonselho Diretor? De. Lincoln - Muito louvavel a conduta de todo 0 Conselho Diretor, que tem a fren- € 0 Dr. Bolivar Steinmetz, um gaucho que eu aio conhecia pessoalmente mas que, sabido, dedica-se de corpo e alma i nossa Entidade, sendo por todos os aspec- tes merit6ria a sua reconducio ao cargo de Presidente da ADPF. 0 Presideute da ADPF, Boltvar Steinmet m visita que realzou a Goldin quando paricipou de jantar de oom. fratemizagio com 03 associados vin ‘culados & Diretoria Regional de Goi, 0 inte da ADPF, Bolivar Steinmetz, Jo do Superiniendene Ke gional, Dr. Aniénio Ricardo Carvatho, ¢ tando-o como exemplo a ser seguido em elogiou a atu todo 0 Pais, m0 poupando também elo- ios 20 Coordenador Regional Policial, Dr Gilberto de Morais Castro, que 20 lado da Direwra Regional, Dri. Francisca Maria Borges de Sousa Hardy, muito tem feito pelo fortalecimento da Entidade Bolivar Steinmetz, que Goiiinia acompanhado do Conse Iheiro Carlos Roger ménio, Geraldo Jose Chaves, ¢ do Assessor de Imprensa, Bairton Sampaio construgio da niosa sede da Superinten: déncia Regional de Gotis, a ser brevemen te inaugurada, como o ponto alto da ada do Dr. Ricardo e confirmagio de do Diretor de sua cipacidade empreendedora Boa convi ras elogiosas do Presidente Bolivar Stein meiz, 0 Dr, AniOnlo Ricardo Carvalho dest: ‘ou a boa convivéncia da Superintendéncia Ao agradecer as pals Regional com 4 ADPF ¢ com as desta enti ades dos servidores do DPE, no Estado de Gotis. Seguemse os principais teschos de [Prisma Exemplo a seguir clogion a capactiade empreendedora do Dr Antonio Ricardo Carvalho como Superintendeate Regional da Policia Federal em Golds Duraute 0 jamuar, 0 €x-Governador Irapuan Costa Junior, em conversa com os Drs. Ricardo, Bolivar e Gilberto, ratificou a sou respeito.a Policia Federal seu pronunciamento. ‘Gostaria, em nome de todos os compa: inheiros de Gois, sejam ativos ou aposenta- dos, de saudar 0 prezado Presidente Bolivar Steinmetz € 0s demais membros do Con: tho Diretor da ADP, que nos vistam, Sinto- ime até emocionado com as palavras cari rnhosis do Dr. Bolivar Realmente, vivemos aqui em Goiis um nove tempo, pois conse- .guimos viailizar uma coisa que representa ‘um marco em nossa Superintendéacia, que 2 anos uma verdadeira sim biose existente ao bom relacionamento da Policia Federal com as iemas cle Caridad da Sociedide de Sio Vicente boa vizinha, le Paula, nossa tame ji no ano de 1999, uma outra simbiose - pare ce que ¢ 1 € a nossa sina ~ desta vez com ‘um templo evangélico, que vai funcionara0 ‘nosso lado, na nova Superintendénd bom que se digi, continuari fuzenddo mui to hem 20 nosso espitita, Goids fol sempre Fonte de solugio, de dar apoio, no momen to cen, a todas as administragoes. Sou hoje 0 Superintendente mais antiga da Po- lica Federal em todo 0 Pais. Sou 0 decano, Aposentado hi muito tempo, recebi a in- nte Cheloti para per weer servindo a Insituicio por mas ak gum tempo, Como o Dr. Bolivar ressaltou ‘muito bem, cu poderia estar euidando da ‘minha familia, dos meus afzeres particule res, mas acetei 0 convite por um ideal, as sim cemo, por um ideal, os senhores. esto conduzindo 0s destinos da ADPF, Entidacle que tem desempenhado um papel impor- tantissimo e continuaré. desempenhando ‘no milénio que se avizinha. Acho que a ‘atuagio da ADPF soma muito, em beneticio eqoria dos Delegadlos de Poi ‘mas da propria Instituigio, Fos: so dizer iso de cadeira porque aqui em Goids temos uma parceria com tods as entidades de dasse dos servido- res da Policia Federal © Administrador no deve ter medo de nada, pois as entidades exis tem no $6 para B) esticar. Acho que teal: BB ade ventadeira no ¢ apenas dar tapinhas nas costas. Acho que, criticar, no momento certo, & ajudar a ofe recer solugdes que possim elevar © nome da Insituigdo ao patamar que ela merece. E fazer com que © seu nome seja cada vez mais respeitado e prestigiado junto A socie dade” Isso, a Feder Morte 0 decano Em nossa prixi- a edicio, publics: rence eet te cial sobre 0 Dr. Er- resto Soares de Al > meids, Decano dos Delegados de Policia sderal_ © associado ‘da ADPF, fulecido em Goiinia, 208 99 anos de idade, no dia 20 de Fevereiro de 1.999, Cidadao de Brasilia, aMicho de Faxinal do Sowurnc © entio I ctor do Depart mento de Policia Federal, Dr, V cente Chelowi, recebeu 0 titulo de Cidadao Honorario de Brasilia 06 216° -, concedido pela Camara Cimara Legisiativa do Distrito Federal, que apro ou, por unanimidade, requerimento d iniciativa do’ Beputado Renato Rainh: Delegado de Policia Ciillicenciado - ree leito com 0 maior niimero de votos att buido a um Deputado Disteital, nas ulti amas eleigies. A'sessio foi transmitida, a0 vivo, pela TV Distrital, Canal 9, da Ne Ao saudae 0.De. Vicente Chelott, em nome dit Camara Diststal, disse 0 Depu tado Renato Rainha que se sentia dupl mente feliz por poder participar de "uma das mals justas homenagens que esta Casa ji fez. €, em segundo lugar, por ter Ba merito bor unanimidade rega do titulo de Cidadio Honoririo de Brasilia a Dr. Vicente Che Falando em seguida, 0 Ministro Net im, do Supremo Tribunal Federal, 4 lealdade ¢ 0 profissionalismo, Vicente Chelotti, Foi Iustiga, em 1995, no inicio do primeiro mandato do Presidente Fer: nando Henrique Cardoso, queo nova Ce ssumiu a ditegao do Vicente Cheloit agradeceu a homens gislativa do Distrito Federal, de gem da Camars Renato Ratnha € de. dicou 0 titulo a0 Departamento de O Deputadto Renato Rainba € 9 Mixistro Nelson Jobin ffzeram a entrega do diploma de Cidadio Honordrio de Brasilia a0 Dr Vicente Chelottd neia de edi- que aprenden cedo a import ficar um patrimdnio moral, ‘o que me torna seguro das minhas ages e minha conduta, mola propulsora da ina balavel dispasiedo em cumprir as lets.” Ao encerrar a sessio, disse textual: mente © Deputado Ren: Ao presenciar € compart: «20 do caro amigo Vicente Chelotti, sua familia sua mulher, Carmita, ¢ os filhos Jean Car- lo e Fabiola, presentes a solenidade - e seuts amigas, me ocorreram versos do nosso grande: poeta tupiniquim Gongal- ves Dias, que dizem: *...Corram livres as Lagrimas que choram, estas lageima, sim que nio desonram.... E, realmente, Dr Vicente Cheloti, essas ligrimas que bro- taram de seus olhos 83 igrimas que re tratam a dignidade com 2 qual o senhor conduziu tanto a sua vida pessoal, como A soles A Mesa jade fol composta pelo proprio De putado Renato Rainha, que presiditt a sessio ¢ foi 0 autor do requerimento que propiciou a realizagio da homenagem: pelo Dr Vicente Chelotti e pelo Minisira Nelson Jobim, do Supremo ‘Tribunal Fe deral, convidado de honra, Em Plendrio, estavam presentes os Deputados Edimma Pireneus ¢ César Lacerda Impossibiitado de comparceer, por razoes superiores, 6 hoje Senador Laie }o Deputaclo Distrital, em viou 4 Seguinte mensagem, lida pelo De- Renato Rainha: "Impedido de ‘cer a presente sessio solene, em virtude de compromissos anteriormente mareados, parabenizoos pela justa ho- outorgt do titulo de Cid dio Honorario de Brasilia a0 Dr. Vicente Chelots menager de da qual tive a oportunidade de your Gyorayelmente Gio. Apds 4 execugio do Hino Nacional 10r todos os presentes, o Dep tado Renato Rainha deckirow aberta a sessio solene, convidando o Excelent: mo Senhor Ministo Nelson Jobim ae {regarem, juntos, o titulo de Cidadao Ho- noririo de Brasilia 20 entio Diretor do her, Carmita,e 08 flbos Jean Carlo com 0 titulo de Gidudio Honordrio de Bras Departamento de Policia Federal Estiveram presentes os seguintes cor Dr. Paulo Affonso Martins de Oliveira, Secretirio-Executivo do Ministé io da Justica; Dr. Wantuir Francisco Bi sil Jacini, que esti no exercicio do cargo idados: de Diretorgeral; Sea, Vera Regina Saliba Alves Branco, Diretora de Secretaria da Auditoria de Correigao da Justica Militar do Superior Tribunal Militar; Dr. Sérgio Fidelis Brasil Fontoura, Coordenador da Mariam Ibrahim, Delegada de Policia Federal ¢ wciora de Inteligencia do Depar- tamento de Policia Federal: Dr. Jorge Bar- bosa Pontes, Delegado ¢ Chefe Subst to do Departamento de Policia Federal Dr. Washington do Nascimento Mélo, Delegado de Policia Federal, Chefe da INTERPOL ¢ Presidente da Federacao N: ional dos Delegados de Policia Federal (ENDPR); Dra. Maria Lica ¢ Delegida de Policia Federal; Dr. N mento Alves Paulino, Coordenador de Planejamento © Modernizagio do DPF'CEPLAN; Dr. José Ercidio Nunes, entio Coordenador de Pessoal do Depar- tamento de Policia Federal; De. Alberto Lasserre Kratal Filho, Delegado de Policia Federal; Dr. Itanar Neves Carneiro, Che: Academia Nacional de. Polici Coorde R, Pacheco, Fabiola, também orgudbosos ia, concedide ao Dr. Vicente Chetotti 0 Ministro Paulo Afouso, atento 2 bomenagem a Vicente Chelout fe da DPMAF do Departamento de Policia Federal; Dr. Cl6vis da Sily De egado de Policia Federal ¢ Chefe Subst tuto da Divisio de Ordem Politica e So- al do DPE; Dra. Solange Leila V- Lima, Procuradora do MetrO; Dra: Zaira Hello- well, Perita Criminal Federal e Presidente da Assoclagio dos Perlios Criminals Fede- ais (APCF); Dr. José Eduardo da Silva Reis, Diretor do Instituto de Medicina Le- dl- DF; Sea, Maristela Rodrigues Freire, Presidente da Associacdo Nacional. dos Servidores Administeativo da Policia Fe- deral - (ANASA); Sr. Jose Fernando Hono- rato de Azevedo, Presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (SINDIPOLDF); Sra, Francisca Hella Lel+ te Carvalho Cassemiro, Vice-Presidente da ANASA; Dr. Laerte Rodrigues Bessa ado de Policia Civil e Chefe do Gru- po de Repressio a Sequestros do Distrito Federal, Luiz Carlos Braga; Sr. Francisco Leal; Denise Miranda, Dra, Viviane da Rosa: Chefe da Divisfo de Comunicaco Social do DPF, Giselle Nascimento Lima; Angelo Remo Talarico; Ubirajara Macict Alves Branco; Celso Lemos: Angela Maria Mardegan; Eleta Cordeso; Dr Milton ligman, entio Presidente do INCRA € hoje Coordenador do Comunidade Soli- ia, € Asdrubal Nascimento Lima. cy Montci BRASILIA 0 Deputado Renato Rainha, antor do requerimento, presidi os traballox jalogo, uniao e pacificagao Em seguida, 0 Deputado Re- nato Rainba, em nome da Camara Legislativa do Dis- trito Federal, proferiu o dis- curso de saudacao ao Dr. Vicente Chelotti, tragando 0 perfil bumano e profissional do Diretor do Departamento de Policia Federal - um ho- mem que 'domina a arte do didlogo, da unido e da paci- ficacao" -, que passou a ser @ 2164 autoridade a receber o titulo de Cidadao Honord- rio de Brasilia. Eis a integra de seu pronunciamento. ‘Exlmo, Sr. De, Vicente Cheloti, mi amigo pessoal, DiretorGeral do Depart mento de Po ia Federal ¢ Cidadio Hono: into de Brasilia; Exmo. Sr. Nelson Jobin Ministro do Supremo ‘Tribunal Federal ‘ecMinistro da Justiga, ex Parkimentar be Ihante, ex-Deputado Constituinte, ¢ uma honra para 0 Poder Legislative local rece- % bélo aqui; meus prezados companheicos da Policia Federal, Delegados de Policia, os. Escrivaes, Agentes, Papilescopistas iliares do Dr. Vicente Chelott, com panhheiros da Policia Civil, presidentes de sindlicatos, axsociacdes e confede tum prizer muito grande poder eeeebé-los este momento em que a Camara Legis tiva do Distrito Federal, com muita honra, reconhece 0 Dr. Vicente Chelotti como Ci dadlao Honoririo de Brasilia Hoje. esta Cast presta merecida home. mao Dr. Vicente Chelott, DicetorGe- ral da Policia Federal Sinto-me duplamen- te feliz em poder ocupar esta tibuna para render a Ho valoroso cidadio as nossas mais efusivas feliciagoes. Esiou dupa mente feliz porque, em primeiro lugar, fico extremamente satisfeito em poder parvieipar de uma das mais justas homena- gens que esta Casa ja preston; em segun- do lugar, por ter sido 0 autor do projeto de decreto legislativo, aprovado por un imidade por esta Casa, que permitiu a entregs da maior comenda de Brasilia 20 Dr. Vicente Chetotti Agradeco, pois. a todos os Depurados Distitais desta Casa por terem acolhide prontamente 0 nosso projeio de decreto Bilativo que, como eu disse, foi aprorado em cariter de wrgéneta ¢ por unanimidade, Fermitam-me, senhoras © senhores, discorrer um pouco sobre a vida deste ilusire cidadio: natural da grande € pr sgeessista cidade de Faxinal do Sotumo, n Rio Grande do Sul, 0 Dr. Vicente Chelo realizou os seus primeiros extucdoy terra natal, No ano de 1976, formou-se em. Direito pela Faculdade de Direito de Cruz Alta, ainda no Rio Grande do Sul Suz carreira na Policia Federal comecou em 1972, quando assuumin 0 cargo de Agen- te de Policia. Apenas quatro anos depois, mediante aprovacio em concurso pablico, tornou-se Delegado da Policia Federal Seu desempenho naquele érgio, sem- pre marcado por eficiéncia, responsibil dade woes. B honestidade © competencia, tem Fol Chete da Secio dle Operagbes da Delega- cia de Fntospecentes do Estada de Per wlo-Exccutivo da Divisio da Policia Federal em Santa Maria, Rio Grande do Sul, tendo sido Chefe do Ser g@ de Informagio desta mesma divisio, cencarregado de seguranca da Presidéncia, da Repuiblica; Chefe da Segio de Opers sido dos mais proficuos possiveis ses da Delegacia de Policia Fazenda do Distrito Federal, tendo sido chete desta ‘mesma Delegacia; Chefe do Servico de Se- suranga de Dignitirios da Superintendén- cia Regional do DPF no Distrito Federal; Chofe do Servigo de Policia Fazenda da Divisio de Policia Fazendacia da Corde nagdo Central de Policia; membro da Co- missio de Combste ao Contrabando do. Ministério da Fazenda e Diretor da Subse cretaria de Seguranca ¢ Transporte do Su- petior Tribunal de Justiga Como s¢ vé, senhoras © senhores, 140 vasto curriculo de funcdes puiblicas exerci- das pelo Se Vicente Chelott atestam o seu carver de servidor pablico dedicado © ‘competente, Assim, como uma espécie de corozmento de tio brilhante carreira, Vie cente Chetott foi nomeado, em feverciro de 1995, DiretorGeral do Departamento de Policia Federal A freme da Diregie-Geral do Depart ‘mento de Policia Federal, Vicente Chelotti vem demonstrando que, alé excelente polical dirigit a seguranga pti blica federal com competéncia, honestida- de € dedicagio, também domina a arte do idlogo, da unlio © da pacificagao. fsses qualidades foram fundamentais para que 4 Policia Federal, sob a sua batuta, pudes se seguir o seu fido sem desagregacoes © atropelos, Com essa aitude, 0 nosso ho- menageado mostea 208 Policiais Federais ‘que 0 maior patrimonio de todos eles € a propria Instituicio a que servem. Criterioso € exigente consigo mesmo, © Dr. Vicente Chelott esta sempre buscan- do 0 aprimoramento profissional. Desse modo, conciuiu dezenas de eursos de for- maglo, teinamento € especisizacto, Pare ticipou de tantos outros congressos nacio- ais ¢ internacionais, todos ligados a irea de Seguranca. Podemos dizer, seguramen- te, que tal aprimoramento teve resultados salutares na atuagio profissional desse vax loroso cidadio, Mesmo envolto na azdfama habitual dos cargos que exercia, ainda. sobrava tempo a0 Sr. Vicente Chelott para atuar junto as entidades de sua categoria profis- sional, Sua capacidade de lideranga, senso. de diflogo e desenvoltura nas defesas de ideais logo o tornaram uma figura de des- aque em tas entidades, Assim, tornow presidente da Associagio Nacional dos Servidores do Departamento de Policia Federal, bignios 1985/1987 € 1987/1989; presidente da Associ ional dos Delegailos de Policia Federal 1 bignio 1993/1995, mesmo periodo em ‘que exerceu 2 vice-presidéncia da Confe deragio Nacional dos Delegados de Poli cia de Carreira. Finalmente, foi viee-presi dente do Conselho dos Chefes de Policia Nacional dos Paises do Mercosul, C Bolivia, em 1997, A concessio do titulo de Cidadio Ho- ao Dr. Vicente Chelom & lum justo reconhecimento da nossa cidade Tive 2 honea de exercer, como Presidente do Sindicato doy Delegados de Policia do Disrrto Federal, o meu mandato no mes- mo periodo em que o Dr. Vie ‘também exercia um outro a frente dt Asso- ‘aco Nacional dos Delegados «le Policia Federal, quando pudemos realizar varias ns, partcipar de vi debates, seminatios e atuar tanto no Cor sgresso Nacional quanto nos drgiios dos Po eres Fxecutivo, Legislativo ¢ Judiciario Fe- eral, no sentido de buscar 0 aprimorie noritio de Brasil Cheloti 10 € © fortalecimento da srea de Segu: ranga Piblica, especlalmente no tocante 3 Policias Judicidrias, quer da Unido, quer do Diserito Federal ou dos Estados, Passei a conhecer 0 Dr. Vicente Chelott raguelas lutas ckassistas e assim nasceu a mi nha admiragio por esse profission: dedicido, honrado, honesto, uma ppesson que mio permitiu que © poder the subisse & cabeca, tendo preparo sul para, quando chegou 4 Diregio-Geral de seu Grgio, buscar todo o didlogo, a fim de {que a Policia Federal pudesse se uni. Hoje, quando conversamas com mem bros da Policia Federal, sefam Delegados, Agentes, Peritos, Escrivies, Papiloscopis: tay ou servidores da carreira de apoio, ‘com quem tivemos algumas audién« unanime a posigio de que o Dr, Vicente Chelotti € um concitiador que vé a Insti tuicdo como um todo, que busea sempre © aprimoramento da Policia Federal ¢, como consequéncia, da Seguranca Publick do nosso Pais ¢ do Distrito Federal, o que c 1 ns, é de fundamental importincia Fer, neste momento, a entrega da maior comenda do Distrito Federal 20 Dt Vicente Chelotti, reconhecendo-0 como Cidaldo Honoririo de Brasilia - VSa. pode ter certeza disso, Dr. Vicente Chelotti - & ‘uma honra para o Dist aadotado Brasilia como sua segunda terra, Brasilia o adota agora como filho querido, 10 Federal, Tendo reconhecendo a sua cidadania Juntamente com 0 Dr. Vicente Chelot Hi, encontran-se aqui os seus familiares: D, Carmita Brugnara Chelott, sua esposa «seus filhos, Fabiola ¢ Jean Carlo, a quem pedimos que se levantem para que 0s sat. demos com uma salva de palm As pessoas que sto vitoriosas nunca cchegam 20 topo sovinhas. AS pessoas $6 conseguem galgar os dlegnus de sua pro fissa0, subir no meio social, se estiverem cereadas de pessoas comperentes que as permitam fzé-lo. Eo Dr, Vicente Chelotti Teve iss0 de su Instituigao, de seus ami- {208 ¢ familiares. Por isso, é motivo de mui ta honra para esta Casa, Dr. Vieente Che: lott, poder entregar-the o titulo de Cida- dio Honorario de Brasilia O Miniztro Nelson Jobine destacon a tulsa do Dr. Chelett, na Direcao do DPE Lealdade e dever Em seguida, 0 Deputado Re- nato Rainha passou a pala- vra ao Ministro Nelson Jo- bim, em cuja gestao a frente do Ministério da Justica, no inicio do primeiro mandato do Presidente Fernando Hen- rique Cardoso, 0 Dr. Vicente Chelotti assumiu a direcao do Departamento de Policia Federal. Eis a integra do seu discurso: -BRASILIA® TEslmo. Se Renato Rainha, Presidente des- ta sessio solene; fximo. St. Vicente Che- Totti, o homenageado desta sessio; peco le cenga para também saudar o Elmo, Se Mi nistro Paulo affonso Martins de Oliver, hoje Secretirio-Fxecutiva do Ministério da Justica, a quem devo tudo que sei sobre processo legislativo no Brasl - ereio que 0 Dr. Paulo Affonso é, seguramente, a maioe autoridade em mecanismos do processo legislato no Brasil, tendo eu assisido a sua assesoria, como Secretiio.Geral da Mesa da Assembiéia Nacional Constiuinte sob a diregao do Deputado Ulysses Guima- res. O Dr Paulo Affonso é,digamos, a me- méria viva da estrutura processualistia le- sisatva brasileira e de tudo 0 que se tem dentro da Cmara dos Depuitados. enhoras € seahores, Ses. Delegades e Policia, creio que para mim é uma bon- ‘a usar a palavra neste momento. Peco es cusas ao Se Presidente por nio usar a w= buna, assim tenho feito desde que deixet © Legislative, Para assomar 4 Teibuna de uma Casa Legislaiva, precisamos de vo- 10s, € volos ji tive € nao os tenho mais, Fostanto, pego escusas por falar aqui Mesa € no de um lugar que € absolutse mente cativo a0 voto popular: a Tibuna das casas legislativas brasileira, sejam as imaras de Vereadores, 2s Assembla legislativas, a Cimara Legislativa do Dis- trto Federal, 0 Senado Federal 4 Cima 11 dos Deputades. Senhor Presidente, im aqui para rever uumamigo e peco licenga para tao pelo nome que 0 conhego: Vicente: Chelott - pronuncisdo com 0 som de "ke, nao "x" -, pelo qual ele é conhecido na quartaco- Jonia n0 Rio Grande doSul, proximo ami na cidade, Santa Maria da Boca do Mon- te, em Faxinal do Sotueno. Essa regi quarta colbnia, de onde vieram Alécio « Dilets, pais de Vicente, © outros sete ir mis, entre eles Célio Chelotti, que fo Frefeito de Faxinal do Soturno € membro o meu expartido, 0 PMDB, demonstra ‘que 0 Brasil tem uma exiraordingia qua- lidade: a possibilidade da ascensio social A familia de Chelosti, como a de Carmita, todos descendentes de colonos italianos, que chegaram ap Rio Grande do Sul em rmeados € no fim do século passado, sou- heram, em pequenas fuizas de terra de 25 hectares, que chamamos coldala, cons ‘ruir familias e eriar condigbes de ascen- 3 io social; todos ele, absolutamente hu- 7 BRASILIA imildes, simples, O Sr. Aléeio deve see ain- da 0 cobrador das contas de luz do Buse- t0, 0 concessionario dos sersigas de ener- {a léwcica de Faxinal do Soturno, indo de casa em casa part hizer a medic’o dos contadores de luz.¢ cobrar. mensilmente, os valores devidos. Todos eles, do Veneto; ‘comem bem, bebem bem. Quando eu fe 2 politica na regito, tinha dlifculdade de tomar os vinhos da urat Isabel, tendo em vista. a violéncia daquele vinho © das gras- pas do Veneto. © wabalho desenvolvido com a deci so tomada por ViEx. de encaminhar a esta Casa a aprovacio do projeto de de- creto legislative que possibilitou a outor- a deste titulo a Vicente Cheloti € uma justa homenigem a quem veio do Rio Grande do Sul, de Faxinal do Soturno para Brasilia, ¢ aqui estabeleceu suas rai 2s, Ele tem desenvolvido umn tra traordinario na Policia Federal, Lembro- me de quando sugerimos, 20 Presidente Fernando Henrique Canloso, a indicagio do Sr. Vicente Chelott: para assumir © De partamento de Policia Federal, Isso nto foi totalmente simples, pois havia a correntes que entendiam que a che Policia Federal deveria ficar com mi jaque No entanto, o Excelentissimo Seabor Presidente da Reptilia nio titubeou em rnenhum momento para aceitar a indicagio do Sr. Viceme Chelowti ao cargo, mesmo tendo em visa as circunstinei bas de um chefe classsta- jf que ele havia sido Presidente da Associacio Nacional dos De- leyados de Policia Federal -assumir a che: fia do Departamento, 0 Se. Vicente Chelot titem demonstrado o acerto da decisdo do Presidente da Republica, com © trabalho desenvolvido na Policia Federal. Cads vex mais € impor da ares, so era uma tradigio antiga str inte ter presente essa inte io e esst capacidade de trabalho de todos. Chelotti em merecido louvores pelo trabalhos desenvolvidos, na lealdade € na absoluta compreensio do dever consti: ‘ional dessa organizagao. Chegamos a um momento no Fais, hi algum tempo, em que cada setor achavase dono do seu pré: prio "pedaco’, no sentido de ser proprie trio absoluto disso, Quando Chelott as sumiu 0 cargo na Policia Federal, desapa: receram as disputas. Ni mas, Recordo-me do dia em que fomos 20 Departamento de Policia Federal paca a Pp > foi sem proble se; houve resisténcia por pa 38 guns setores. Naquele momento, afiems: os seriamente © compromisso que tinhs- ‘mos com 0 Ministério da Justicn como tam- ‘bém com a Policia Federal nas suas agies, Quer tesemunhar, Se. Presidente, ‘que, durante 0 periado em que exerci 0 ‘argo de Ministro da Justiga, contei com a lealdade, com a compreensio ¢ com 0 tra- batho absoluta de Cheloti e de seus cole bomdores, que souberam 0 ‘grupo importante de superintendentes no Pais, um grupo de assessores diretos em Brasilia, que mostram a efetividade desse fabalho, um trabalho desenvolvido por essa organiza tho desenvolvi- do por seu DiretorGeral Quero camprimentar ViExa. pela dec ‘io e dizer, por fim, que & um orgulho ver ‘que Brasilia esti reconhecendo alguém ‘que participa da area da grande Santa Ma fa da Boca do Monte: Vicente Chelo S10 € 0 tras Dr. Vicente Chelott, “feliz bor Entusiasmo e sangue Ao agradecer & Cémara Legis: Jativa e particularmente ao Deputado Rainba pela conces- sGo do titulo de Cidaddo Ho- nordrio de Brasilia, asseverou 0 Dr. Chelotti que, por mais de 25 anos, dedicou 0 seu en- Jusiasmo e 0 seu “proprio san- (gue a causa policial, com sa- crificios e rentincias, sem fa- digas ¢ sem desencantos’. Eis @ integra de seu discurso: “Exlmo. Sr, Deputado Renato Rainha; Exlmo. Se Prof, Nelson Jobim, Ministro do Supremo ‘Tribunal Federal; Fxclmo, Sr Paulo Affonso Martins, Secretério-Executi- vo do Ministerio da Justia, aqui represen- tando também o Exelmo, Se Renan Calhei- rs, Ministo da Justga; S15. Deputados, ccolegas, senhoras e senhores convidados, membros ca imprensa, & com humildade que estou aqui, € nada trago, a nio ser as ios vazias, para receber tio auspiciosa comenda. Maos vazias, nao de tudo, mas pena do sentimento de gratidio, porque nada tenho a oferecer. Sa minhas maos para o trabalho indo ¢ dificil que ofereco, ©, como didivas, Vossas .Eweléncias me contemplaram com tanta honra com tanta distingio, Penso nas razbes que levaram este au gusto Plenirio a refletir no julgamento, ue foi complaceate com a proposigio de autoria do nobre Deputado € amigo Res to Rainha, em me distinguir com tao fieante e importante titulo de Cidadio Ho- nordrio de Brasilia, cidade que escolhi ‘como meu segundo torrio Natal. Aqui fin- ‘quei raizes € constitu familia. Aprendi a conviver com ela e a amé-a Sts, Deputados, Vossas Excelencias fo am generosos, mais do que prédigos, fo- ‘ram magndnimos porque enxergaram em ‘mim as pequenas ¢ poucas qualidades que possuo, teansformando-as em grandes. Imagino que 0 entendimento das se- ‘nhoresultrapassou os limites da razio eda critica, mas no importa, nada disso im porta, © tiulo foi concedito © nao temo em recebé-4o com minha pequenez, felici- dade e orgulho. Deliquei, por mais de vinte € cinco ‘anos de minha vida, o meu entusiasmo € 0 meu sangue & e1usa policial,em especial & Policia Federal, Contribuigdes pequenas, ‘mas com muifos sacrifices e rentincias, porém sem fidigis ¢ sem desencantos. A atividade policial em mim sempre fo uma chama acesa, que se perenizou em toda a minha trajetri, buscando sempre ‘melhores condighes de trabalho para os policiais € melhores servicos prestados & sociedade pelos mesmos policais. Minhas mos, como eu disse, nunca ram vazias de tudo €, hoje, despoi das da ambigio de desejos materalistas de pura projegio pessoal, est20 aqui para receber este titulo e oferecer a WExas. ¢ 4 sociedade brasiliense © meu trabalho em prol da paz social desta cidade e do nosso Pais, acreseentando o meu mais profundo semtimento de gratidao, porque outras eo sas niio possto neste instante Revebo desta Casa essa honraria, rosa por sua significacao intrinseca € que me coloea com muita hon dios ilustees desta querida © bela cidade Acalentad, por tudo isso, sinto-me fe fiz ehoncado, mais ainda, por divide 0 mé- fito desta honraria com minha Instituigio policial que, efemeramente, ainda a geren- cio, Digo.com propriate que fot aeks, a0 Departamento de Policia Federal, que Vos: sas Exceléncias se canduziram no julga mento de tio preciosa dadiva ¢ nio a mim, Quero dlividila com os meus pals, que ainda vivem, que me fizeram homem.ma- duro vio cedo ¢ me legaram invejivel pa- timénio moral, exeio sélide que me tor- 1a Seguro nas minhas agdes € alivo na mi ‘aha condata, mola propulsora da inabald- rel disposigio de cumprir as leis © fazer justiga neste Pais, Dividowa tamb amigos © minha familia, a qual se constitui ‘com minha esposa Carmita € meus fihos Fabjela Jean Carlo, e signifi cagio primaz de todos os meus sacrifices BRASILIA: Por fim, divido-a com todos os meus co- legas do Departamento de Policia Federal, ‘que me ajudaram, proficuamente, no de- sempenho de minhas fungdes policiais e, principalmente, na funcio de DiresorGeral Despego-me de Vossas Exoeléncias com profunda reveréncia, em especial do meu querido © nobre Deputado Renato Rainha, admirido ¢ aplaudido pelo Distrito Federal por seu trabatho no Poder Legislativo, tra. balho esse devidamente reconhecido 0 tlkimo pleito eleitoral quando the fot ou: tongado mais um mandato legislativo, para ccontinuar nesta Casa, abnegandose em fa vor do Distrito Federal e de seu povo, Reservas: 55 (073) 288-2391 - Fax: 55 (073) 288-2069 praiahotel@portonet.com.br wwv.portoseguropraizhotel.com.br Av. Beira Mar, s/n° - Praia de Curuipe - 45.810-000 Porto Seguro - Bahi: ® ESTAMOS PERDENDO A BATALHA ONTRA AS DROGAS? (7) Blas Murad continua realizando petestras « conferencias conira as drogas Afiemam alguns drgios da midia que a luta contra as drogas estd perdida, As: sim, de nada adiantariam as medidas que vem sendo tomadas para a reprenss30 Oque aumenta, 0 seu trifico & 10 € até seu peeso caiam no mercado clandesting, ri realmente acontecendo? Sera que essses dados € afirmayoes sio mente, nao duvido que 0 problema da droga esti cada dia mais sério. Aeredito mesmo que este seja o maior desafio da maioria das nag6es neste final de século, Dentre os principais ftores q dificutam o combate zacio da droga, que consise, basic as drogas, destaco tres: ene, na apresentagao de ‘Se mastrar os graves problemas proveniente de seu abuso, AO con- ‘ntam-na com extrema tolerincia, O mercado americano tem levado ao sucesso, cada vez mais, filmes, discos, videos ¢ Bitas que fazem a apotogia dt nisetas, bonés, calcas e blusas trazem forograias, dese- ‘nhes ou frases alusivas aos “heneficios” de algumas deogas, como a maconha, poe cexemplo. Proliferam frases como “a friend with weed, is a fiend indeed”, que quer dizer: “um amigo com maconha € um amigo verdadeito", o que esis mito. longe de ser uma re 2 - Divulgacdo sensacionalista sobre as drogas. 0 sensaclonalisimo nie ae «da em nada em seu combate, Ao contrario, as vezes até prejudica enormemente: 4 pouco tempo, uma revista de circulacio nacional divulgou que apenas 0 Fst. do do Pemambuco havia produzido, naguele ano, 349.000 toncladas de maco- nha. Considerando que um “baseado” (cigarros de maconha) coniém cerca de dduas gramas de droga, e que 6 Brasil tem cerca de 150 milhGes de habitante ros para cada h ou s¢ja, 4 “baseados por dia para cada brasileiro, inclusive criangas e idosos. Tal noticia desacredita outras informa- cies verdadeiras que se queira dara respeito dos grives riscos sobre a satide fi consumo de drogas, acionalismo € altamenie pernicioso & widas pet TY, ouviese 0 locutor dizer: “foram apreendidlos, oniem, pela Po los de cocaina no valor de tantos milhoes de reais”. Ora, paises como Brasil, que atravessim crises econdmico-financeiess graves, com recessao € alta taxa de de- semprego, este € um estimulo para que muitos se aventurem em algo que pode dar tanto dinheito, droga. Assim) tambem ca cca mental causados pelo abuso Outro ponto onde o s dos valores das drogas apee divulgacio policia, f comum, no horirio nobre da 3-As mentiras ou mel ssverdades. Sio comuns afimativas, geralmente felts «em Orios leigos da midi, de que virios artistas de cinema, televisdo € teatro usm \drogas ¢ isso em nada os prejudica. O mesmo ocorre até cont esportsta famoses, homens piibicos e intelectuais. i, 2 pessoas pensam: “Isso deve ser bom, deve see cexcitante € confere “siaius” intelectual e social Também € pouca.a divulgacdo dos casos lastimsveis ¢ dolorosos como 0 do vo- calistz do grupo de rock Nirvana, Kurt Cobain, que, desesperado, em um dia de 1994, cometew sukidio, Assim também fol com os fimosos Janis Joplin ¢ Jim Hendrix, sem falar, ainda, nagueles que tentam se livar das drogas e, aparente mente, no conseguem, como grande atria Vera Fischer e 0 enique argentino Ma radona, E logico que nio somos ingénuos de pensar ser possivel acabar com as drogas impedir totalmente o seu abuso. O que podemos fazer, émantélas sob conteo- ado colerante em relagio 20 seu uso divulgando, de modo tio deturpado e até glamouroso, algumas delas, fazendo sensacionalismo a seu repeito ot as inverdades. espalhadas le, em niveis suportivels. Mas, nao se coascgue [S05 citando como se fossem ‘Como se vé pelo exposto, sio miltiplas e fucetadas as maneiras como hajem esces atuantes grupos que pregim a liberagio ow a legalizacio da maconha, No. centano, cles s6 conseguem enganar ou conveneer Os ineautos, que conhecem ‘muito pouco o assunto, Agem por ignorincia, ow pura ma f (7) Medico, Farmaceutico e Quimico, fol Deputado Federal (PSDB/MG) ‘durante quatro legistaturas -Medo "Carlos Antonio da Sten Eo que eu sempre digo: aviia & coisa Penigosa. Invencie do demonio ou de ‘quem Ihe faga as yezes. Para mim © sus: pense comegs ao aeroporto chegar com uma hora de antecedéncia? Imagino que. akém do cheekein, deve ser para preparar 0 espirto do sujeito para a aventura. A bordo, sou recebido com jor inais do dia, masica ambiente € belos sor isos das comissirias, Do que elas acham raga’ Das duas uma; ow riem do meu bigode fininho ou do meu corte de cabeto, © comandante Gilson diz um lacdnico "boa noite" © a aeromogl mostra come usar 0 cinto de seu do te € saidas de emengéncia, Eu disse saidas de emergeneia? Como ... se ainda estamos no chio? Ninguém me falow nada sobre emergéncia. A moc continus trugao: nao fumar durante a primeira hora de ¥60, poliromas que flunsam ete. Seri que vamos cair no 00 Um segredo terrivel: eu nao sei nada! De: pois ela avisa que mascaras de oxigénio ‘aiio no meu colo, Vou ficandlo «ada vez mais apavorado. Nao imaginei que ta usar mascara na viagem, € muito menos que 0 io no estivesse incluido no prego «a passagem © avido decolou € senti um vizio no ‘estmago. As comissérias sumiram e tenho A nitida impressio de que fut abandonado Sozinho & propria sorte. Sou catilico & pedi ajuda a um santo, mas ele estava oc pado com um problema mais grave, Chamei por outro santa, que também nie pode me socorter Clamei pelo rerceiro Sunto, que estava despachando com 0 Criador ¢ no péle me atendler: Enteei em piinico, Mas algum daqueles (ao sei qual eles) santos acabou fazendo 3 por mim. Ele sabi jam desesperado. M de volta © vi, radiante, uma delay vindo pro meu lado, rebolanda como passista do Por qué de Salgueieo. Serviu-me um lanche de arum gratinado e um polenguinho que € um negéeio. Deve achar que me empantur- rando com essa meleca vou esquecer a cilada em que me meti. Sei li, Talvez nao cesteja totalmente enganada Agora tudo parece mais trangiilo, As ccomissiias conversam animadas. Observo melhor © vejo que uma delas. pode (e deve) ser chamada de acromoga: & jovem, linda, tem dentes alvos, seios empinados e pernas que sio um sonho, A outea, menos aquinhoads, € quase sexagendria, tem dentes encavalatos ¢ as pemas do Cafu, da selecio brasileira Tem pouco de aero- ‘moga; eu a chamaria de “aerovelha". Com muita sore, pode ter sido aeromoga do 14 Bis, © Santos Dumont que me perdoe o Tudo isso me fiz pensar num outro drama: a gente vain de aviio porque & doido, ow porque esti fizendo vestibular pra maluco, Isto aqui € uma bomba de feito retardado, 4 pressio do ar sobre a Fuselagem & um trogo violento, As asas andam abarrotadas de gasolina até 0 tal, Ui amontoado de bolsas, malas, 0 diabo, transforma o compartimento de bagagens ‘num ca0s, Por que o povo tem de carregar tanta tratha’ Parece que o camarada decide Viajar de avio ¢, na mesma hora, resolve (que € hora de fazer também a mudanga. Esses loucos rio sabem que 0 aviio faz uma tremenda forga para stir do chao, Iuiando contra a gravidade? Que 3s urbinas empurram a brat pra cima desexperadamente, enquanto a gravidade quer atiri-lo de volta pista? Sem contar que hi sempre um espisito de poreo que vai toalete para fumar esconeido, jogan- do, depois, a guimba na lixeira do sani- tisio! Nio sabe o imbeeil que qualquer fumaga a bordo deflagra o pitnico, a corre ria, a balburdia. E que um amontoado de gente num $6 lado do aviio faz um Boeing despencar ladeira abaixo como se fosse uma jaca mole descendo 9 pico da Bandeira Ora, uma viagem dessas € mais cansati- ‘va que trabalhar numa pedreira. & sait do vido e ir a0 analisa recolocar os nervos no lugar: Ora, xe fosse para 0 homem voar, Deus the teria dado um par de asas, € na0 dois bragos ossudos como os meus. Fat nal, quem disse que tenho voeagio pra ‘urubu, ou condor, ou garca do pantanal, ‘ou outro bicho emplumado qualquer? Por € um alivio quando 0 vo termina volto a pisar em terra firme, Nem se dign que 0 fato de ser Polical Federal, andar armado © enfrentar ban- «didoes de primeira linha me dit mais cora- ‘gem part voar. Que nada! Lembro de um policial da antiga, durio e dono de tesrivel fama, que em meio a uma turbulencia, num véo BrasilaeManans, devolve, de modo bastante repentino © maledueado, todo 0 ‘café da manha, depositando-o no colo de uma respeitivel senhora. Constrangido pelo vexame, tentow uma desculpa esfarrae ‘pada do tipo "perdio, senhora .. era pio- de-queijo com geléia de morango .” Your € um negocio to exquisito que t€ 0 Fapa Joo Paulo I, sempre que desce as escadas do avido, ajoetha e beija 0 solo do acroporto, agradecendo ao Pai por ter ‘chegado vivo. Papa, meus amigos! Beija ‘6 chao e nem pergunta se mandaram var rer na véspera Estamos conversados: se 0 Papa, que vive protegido por todos os san- tes ¢ santas, morre de medo de avito, por ‘que eu, um brasileiro chelo de pecados, fi ‘chamado de inadimplente algumas vezes ¢ ‘sem santo algum pra me proteger, mio deveria me borrar de medo toda vez que preciso entrar num treco desses? * Carlos Antonio da Sitea & Assessor da Divisdo de Controle da Seguranca PrivadalCCPIDPE % NOVA IMAGEM DOS POSTOS PETROBRAS. MAIS. courantt MAIS COMODIDADE, MAIS SEGURANGA E, CA PRA NOS, NUITO MAI [ij PETROBRAS rm Fos MANTENEDORA DAS HA 10 anos formando de trabalho, em FISIOTERAPIA = Vlialne a Unido ff Educacional do Planalto Central profissionais altamente qualificados para o mercado ODONTOLOGIA e em Na Envelopel, vocé tem a melhor qualidade em Impressos off-set para sua empresa. Arte-final CriagGo/layout Fotolitos EditoracGo Eletrénica CAIRO IB a Pe 0 50, Faga sua reserva pelo Av. 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Q.S. 01 Rua 212 Lote 17 Bairro Aguas Claras Telefone PABX: (061) 351-0000 Fax: 352-4966 CEP 72030-700 - Taguatinga-DF f= aia Aeroporto Internacional de Brasilia SAC - Lote 06 - CEP 71608-900 - Brasilia-DF - Tel: (061) 365-2526/365-2781 Fax: (061) 365-2658 e-mail: exave fiat@zaz.com.br 18 Anos de Seguranca Cataguazes/MG Telefax: (032) 422-3088 Atuando nos seguintes Estados: Minas Gerais, Acre e Rondénia e INAC -OR ‘el: (060) 208-5850 Fax: DECARDIOLOGIA [MEI] 288-88 8 Ta Salvador fi prj em Lin «conti wa Babi pra comarder destin de Bra « part de 1589, 8 Thom = ‘ " ote ecalbde pare crzar e Athntic,fondar cldude-frtateza e dar tice mera realidad, Asim, por mals de Ae at de et ede egrsvs manips Ua got Nek en 25 25 25 25 UM EM CADA QUATRO BRASILEIROS QUE PENSAM NO PRESENTE E NO FUTURO TEM POUPANCA AZUL DA CAIXA. A Poupanca Azul do Caixa é a primeira do Brasil. Sao 136 anos. Isto @ mais do que tradigéio. E garantia e credibilidade. Ela também é a primeira em volume de depésitos, com um saldo superior «a 25 bilhdes de reais. 25% de participagdo no iotal dos investimentos em poupanca no pais esta na Poupanca Azul da Caixa. Ea primeira, porque quem pensa no presente e no futuro pensa na Poupange Azul da Caixa. Pense nisto na hora de poupar. Venha para @ Caixa. Poupanca Azul da Caixa. A primeira do Brasil. CAIXA

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