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José ais Entida ides de Classe de servidores da Policia Federal As preocupagdes da ADPF, no entanto, transcendem aos interesses de uma classe, pois a Entidade mantém-se consciente do inaliendvel dever de tudo fazer pela Policia Federal, lutando pelo seu fortale cimento, pela preservagao € cficiéncia de sua missio constitucio- nal, dentro do pressuposto de que seus servidores devem ser bem, “ C Uu rsos Cig emunerados justamente pela grandeza de uma Instituicio que Thes impdc, eventualmente, o sactificio extrem da prépria vida, = em beneficio do Brasil ¢ dos brasileiros. reCULrsoOs, ee eens mos anos, fez tanto pela Policia Federal como o atual, a ADPE e7 continua preocupada com o futuro da Instituigio, & merce da falta BY de recursos financeiros © humanos. Para se ter uma idéia, 0 DPF e conta, atuslmente, com pouco mais de seis mil policiais — entre Delegados, Agentes, Peritos, Escrivaes e Papiloscopistas. Pois bem, pasmem oy prezados leitores que, cuando foi criada, nos idos de 1964, estimava-se para a Policia Federal um efetivo ideal de 25 mil homens ¢ mulheres, entre policiais ¢ admi istrativos. Observemos a reslidade gritante em que vivemos hoje em dia, em um mundo globalizado, inclusive pela violéncia, que torna vitalmente necesséria a ampliagao da missio constitucional da Policia Federal, na intensificacio do combate 20 narcotrifico, aos crimes praticados via Internet, & pedofilia e outras modalidades de abuso sexual contra menores ¢ adolescentes, a0 trifico interna- cional de mulheres € criangas, aos crimes ecol6gicos, a0 crime organizado ¢ do “colarinho branco” € contra os Direitos Humanos. © que fazer, entio? Refletindo 0 anscio da propria sociedade brasilei neste querido Brasil de 50( por mais s wuranca, 108, a ADPE clama por mais recursos para 0 De- partamento de Policia Federal, pois existe ungéncia urgentissima para a reforma € modernizagio de intimeras frentes de atuacio do DPF, a comecar pelos aloja- mentos e salas de aula da Academia Nacional de Policia, de ha muito prometi- do. Nesse contexto, estranhamos que até a presente data nao se tenha dado continuidade ao compromisso publicamente assumido pelo proprio Excelentissimo Senhor Presidente da Repiblica, com vistas a criagio de mais mil vagas no quadro da Policia F |, para suprir a premente necessidade de aumento de efetivos que compatibilizem, inclusive, 0 funcionamento de novas Delegacias de Policia Federal inauguradas Brasil afor Bolivar Steinmetz Presidente Camry 3 Comunicagio Soca! Abysio José Bermudes Barcellos Adminstrativo Alo even Lopes Assuntos Soc ni Martine Fraga Borges : Juraica | cos20ei400-Bio:o'e tie Poi Ales Bras - OF Fone: (61) 244-6716 Diesels Finotiseoe Selanio Jne Leona Matis Cassano Dutra ose Exel Nones Presidente Maa ch Grags Fredeshagem Bolivar Stinmete Conga Fecal Arthor Labo Fiko Adio Feria Lopes Tamar Madea Cana Secreto Geral jaime Aires Cost Preset, 2 Secretirio Ivo Valéto dos Saton Suplentes Joao Badse Campclo Miguel A. ML Rone Dieotes Financeiros Delay Act Paslo Leki de Oliveira Censetho de Esica Paulo Fernando C, Lacerds (Pret) Faia de Nelo Hora Paulo Watanabe Pateimonio (Geta exe Chaves Revistu PRISMA - Orgio Oficial da Associagio Nacional dos Déegados de Policia Federal. Eitada pela Envelope! Peodiwios Grifcos Ltda. Dirego- Geral: Diogo Alves de Abreu, publicitiio, reg, MTPS 0370/DRE-DF ‘Jornalista Responsivel: Denise Miran RP. 198 - DRI/DF - Ditetora Comercial: Angela de Lyra le Abreu - Produgio Fonogeifiea: Caley Alves Aevedo - Projeto Grifico/Diagramagio: Daniel Ribeiro Soares ioragdo Eletednica: Arte & Imagem (61) 344-0689 - Impressac Acabamento: Envclopel Produ Ltda: 322.7615 Envelpel@earcom.br - Disteibuisie: EBCT - Empresa Brasciea de Correos ¢ Teligrafos ~ Circulagio € Distribaigio Graruita: Asociados lla, Associagio Nacional dos Delepados de Policia Pederal/ADPF ¢ Grpios Interns da Departamento de Polcia Federal em toda o Pais Presidénela dda Repiblica; Ministérios: da Josie, Fazendh, Extrordinano de Projets Espectis, Defesa, Comunicagoes, Ciénch e Tecnolenga, Cultara, Eéucaea, Esporte © Turismo, Agricultura, Desenvolvimento, Industria © Comercio Meio-Anibiante, Recursos Hidricae © Amavénia Tegal, Minas @ Ehetg Previdéncia © Assisténcia Social, RelacSes Esteriotes, Sade, Trabalho € Emprego, Transportes e Secretasa de Comusscagi Social,- Congresso Nacional: Senadotes ¢ Depwtados; Assembles Legislatias © Cimarss Municipais - Judiciirio: STF, Tebunais Superiores, Tibunais de Jestica © Jostiea Feder - Ouiras Actocidadee Goveenalonss« Secetiios Fatt rocuradores da Repiblicae dos Estados, -Administragio e Publicidade: SDS - Bloco Q- fi. Venincio IV - Salas 122/123/128 - Tel/Fax: (61) 226 ‘9461 - Tels (61) 322-7615 - Contato dieto= (61) 245-5066, Brasil DE Relagbes Piblicas: Anuat Hadad, Joio Carriho Hespanhs, José Gomes Filho, Nelson Percia, Vera Regina Basdio, Romeu Dias de Jesus, Daniel Silva Olivera © Mino Jone Magno de Carvalho, Nio autorzamos pessoa algoma a oferecer assinaturas. Se for peocurado por alguém, sem credenciamento, denuncic-o ix aurordades lociis. Pare pabliddade, atenda somente aps agentes credenciados, Revista PRISMA no accita matéria Paga em seu espare editorial, Proibida a reproduc total ou parcial das mmatéras sem autorszacio dos editores. Nao os responsabilizames. pelo santeile des artigos assinade, Diretores Regionais da ADPF nos Estados per oe Ne Forint Sm ‘er Dif lan Rade Bata Cs NESTA EDICAO Encontro impar © Departamento de Policia Federal conseyue superar suas di ficuldades internas, alinhava al ados fortes no governo FHC e fa, definitivam: a Presidncia da Republica, 0 que € fundamental para o bom de sempenho da Policia Federal. as paves com a Homenagem } Dr. Waldit Zacarias, associado Fru | residente no Rio de Janeiro, € ou 4% tro aposentado homenageado pela > Associagio dos Delegados de Poli “ae y Muito Além da Obrigacdo De Joud Francs Nellans Co ordenador da Cp uma série de sugesties dads & Di regio-Geral, no sentido de cult a Federal nesta edigao, vat os valores da do um CD. Narcotrafico Numa operacio sigilosa, que darow aproximadamente dm ano, Dr. Gerald comandos a vitorios cio Manieaca que ANP Em entrevista a revista Pris ma, © Diretor da Academia Na ional de Policia, Dt. Sérgio Bra sil Fidelis relata & viagem realiza da no ano pasado, ‘a América do Norte ¢ Europa, com 0 objetivo. e conhecer as mais diferentes Acs demias de Policia do Mundo. Aposentados 0. para £0. it 0 Dia Nacio. Aposentado, a Frente Parlamentar, de Entidades Civis e Milita res em Defesa da Previ déncia Social Publica, promoveu uma homenagem aos apo: sentados € pensionistis de todo pais, onde também estveram nes diversas entidades de elasse [a2] dle dad exame de DNA é uma ferramen: Quem é quem Vocé saberia dizer quem & 0 nove CCP? Ou quem é 0 novo Superinten: dente Regional de Roraima? Ou ain Delegacia de Policia Federal inaugura- da? Pois bem, tudo que voeé precisa para saber quem & quem na PF esta aqui. Nao deixe de confer: NOSSA CAPA Nesta nova edicio, além fazer referéncin 4. comemora 0 dos 500 anos do Brasl, a revista Prisma destaca que 0 ano 2000 ficari, também, guardado na meméra de toda far © ano das grandes mudancas, do desenvolvimento ¢ da coneretizacio; ano em que 0 Departamento de Policia eral estreitou, definitivamen: te, 08 lagos para com a Pres: déacia da Repiiblics ia policial federal, camo, MNIGARTAS WZ Acuso 0 recebimento © agradego a gentileza do envio da 30° edigio da revista Prisma de dezembro/9), Eduardo Suplicy Senador WZ Agritego envio do éxeniplar da edigio N° 30 da revista Prisma da Associagio dos Delegados de Policia Federal, Renan Calheiros Senador registro meus agrade pelo envio da revista Prisma edicao N’ 30. E aproveito a oportunidade para reiterar meus protestos de estima ¢ consideracio pela Diretoria da ADPI Roberto Argenta Deputado Federal A grateso pelo envio, a este gabi rete, de um exemplar da revista Pris m: io. Na oportunidade cumprimento o ilusire presidente Bo livar Steinmetz pelo excelente traba Iho realizado, Benedito Dias Deputado Federal 7 dcaso 0 rccebimento do OF. N de 15 de feverciro de 2000 ¢ ages de edicio > © gentil envio do exemplar da 30 da revista Prisma, Dr. José Carlos Di Ministro da stiga 1 Acuto o recebimento © agradego © exemplar da edigao N° 30 da revista Prisma enviada pela Associagio. dos Delegados de Policia Federal Dr. José Gregori Secretirio de Estado WA biotivar steiner, aumdeco a wen tileza de enviar-me um exemplar da revista Prisma. Lembrando que meu gabinete em Brasilia esta & sua dispo: Luiz Antonio Fleury Deputado Federal TW Agradego a toda Ditetoria da ADP peli ineitea de enviar’ nplar da 30 edicdo da revista Pris Aloysio Nunes Ferr primentos, agradeco a gentil remessa do exemplar da edicao 30" da revista Prisma, © veiculo oficial da Associa so dos Delegados de Policia Federal, José Roberto Batochio Depurado Federal M senor presidente, ao cumpri mentilo, cordialmente, ac bimento ¢ agradeco 0 envio da 30" edicao da revista Prisma. Na oportu: nidade, apresento meus votos de est ma © aprece. Nil Deputado Federal mn Pinto agradeco o gentil envio da edigao da revista Prisma, na qual repercute 2 so. Pree cartel ray Dyer assateeT ndecimen Seaway eer i aie eran Sr eM aime fee eee enidade comemorativa do 35” Ani versirio do Departamento de Policia Federal. Na oportunidade, quero pa rabenizi-to pelo excelente trabalho prestado durante exe periodo 40 pais Estou a disposicio, uM Acusamos 0 recebimento do OF N’ 053/2000 — ADPF e aproveitamos a oportunidad para agradecer 0 envio da cdigio n° 30 da revista Prisma Antonio Jorge Deputado Federal Agnidego © envio da revista Prisma de dezembro, edicio 30, a qual dispensa rei toda atengio ao ler Pedro Corréa wa Deputado Federal Acuso © recebimento € agradeco 0 envio da 30° edigio da revista Prisma da Associagio dos Delegados de Pol cia Federal Pedro Piva Deputado Federal Ministeo da Justica, José Carle da ADPF, Boll Agradeso 0 envio da 30 edigio. da revista Prisma, publicagio oficial da ADPE Ademir Andrade 2 Vice Pres. do Senado Federal WZ Agradeso a gentile da remessa da 30" edicio da revis textos merecem especial atencao, Wellington Roberto Senador \cuso 0 recebimento ¢ ageadeco © gentil envio do exemplar n” 30 re vista Prisma da ADPF Michel Temer Pres. da Camara dos Deputados Agradega ¢ acuso 0 recchimento do exemplar da edigio n° 30 da revis ta Prisma, 0 qual ici ler o a devida atengio. Cordiais saudagdes. Evandro Mithomen Deputado Federal Wagradeco, sensibitizido, a toda Diretoria da ADPF pela fim de ano que me foi eaviads. Deve mensigem de jo a voeés, igualmente, um ano novo repleto das béngios dos eéus, com muita satide, paz, harmonia e prospe ridade, iris Rezende Senador WZ Acuso ¢ agadeso a pentilrn da te- da edi ma, veiculo oficial de comunicagio da ADPF mess n° 30 da revista Pris: Gilberto Mestrinho Senador Ar rrezats sendor, sa da revi Prisma a qual leio com interesse tos perti fazin parte o meu falecido marido, Marcio José de Oliveira ssim fico a par dos assun: entes a classe policial, da qual Meu desejo € de que a Policia Fe deral continue empenhads a prestar o melhor de seus servigos a Nacio, pois ser policia federal ¢ uma funcao de re levada importincia para o bem-estar STUUR iCe emir | Uma macio nio é feita apenas de circuns as, embora clas sejam importantes. Uma nacio se consiréi a partir de fundamentos que moldam a lentidade dle seu povo, definindo seus costumes, instituigdes, esta- belecendo 0 modo pelo qual se relaciona com as outras nagdes € absorve as tendéncias dominantes em cada momento, Em absil, o Brasil completa os scus 500 anos. De li para ey muita coisa aconteceu ¢ definitivamente, nos fez ser 0 pals que somos, Te- mos muito a comemorar, mas hé ainda muito o que se fazet ¢ metho tar. Criamos um pais mesclado cuja mistura de ragas ¢ cultaras que aqui se fez, contriria 4 tendéncia curopéia - ¢ até hoje - dominante, que marcou de maneita definitiva a constituigio do nosso povo. A Historia do Brasil é assim, percorre essas idas e vindas até 0 momento €m que um novo desafio se coloca: um povo globalzade: tentando achar seu higar num mundo globalizado, em meio a Insti- tuigdes ainda mareadas pelo predominio de interesses particulares. Em nome da revista Prisma, desciamos a todos um prospero ano 2000 ¢, enquanto publicagio oficial da Associagio dos Delegados de Policia Federal, em concordincia com o pensamento do Gonselho Diretor da ADPF, nds colocamos a disposicao de toda familia polici- al federal, © em especial aos nossos associados da ADPE. E. aprovei- tando 0 ensejo, reafirmames o nosso compromisso de, a cada edigio, produzir uma revista sempre melhor . Feliz 500 anos, Brasil! Diogo Alves de Abreu Diretor-Geral da revista Prisma de todos. importante que the sejx dado © valor merecido, Quando vou bu: sar meu contra cheque, otho com tristeza o péssimo estado de conservagio do prédio do DPF Ministério da Justica, seria desejavel {er um aspecto mais digno de respei Praga Maud, Como orgie do Para finalizag, © sidenre Bolivar Steinmetz pela presti mprimento pre mosaa uagio no eargir que ocupa Por esse motivo fico votes para que conti ‘nue manter a familia policial integra € respeitada Vera Coutinho de Oliveira Pensionista do DPF WZ Acuso 6 recebimento do N° 30, de dezembro, da excelente Prisma. Ayradeco ainda as referéncias feitas a fim, feeordando 6 meu pasado pelo, DPE ue muito me orgulha ter inte © ainda, continaar servindo. Outrossim, enicantou-me a excelén de todo 0 conteiido da revista, onde destaguei a “radiograt delegado Dr sa Instituigio. Muito interessante tam: “Base ‘que o ilustre Yoko Oshiro faz. de nos. m sobre a Anzol”que eu ainda desconhecia ¢ que vem mostra até que ponto pode che ar a nossa capacidady de trabalho. Antonio Carlos Villanova Delegado de Policia Federal Camry Policia Federal precisava deste encontro e ele aconteceu. Ha muito tempo o Departamento ndo era recebido, com exclusividade, no Palacio do Planalto para tratar de assuntos que dizem respeito somente a Policia Federal. Satisfeito com a atuacdo da PF, Fernando Henrique era todo elogios. E, de piiblico, reafirmou a sua satisfacdo com a atual Direcéo-Geral do DPF. Fernando Henrique Cardoso, Presidente da Repiiblica ¢ Eve On ie a erie Encontro impar ee Prinses ites Bhat Depron te an Tae fal reba peo Peers ce Reps, Eames Senhor Pres » Henrique Cardoso, no dia 15 de dezem: bro de 99, as 15h, no Palicio do Planalto, onde estiveram presentes 0 Conselho Superior de Policia e os Superinte tes Regionais, Na pauta, o agradecimento a0 apoio total ¢ irrestrito ae novo Di também, a MP - Medida as distorcbes salariais dos servi retor-Geral, Dr. Agilio Monteiro Proviséria de 14/12/99, que cor ddores da carreira policial federal tos, mas foi « suficiente para comprovar a satisfacio do presidente para com os servigos prestados pelos membros da Policia Federal Vale ressaliar que, na ocasiio, o Presidente Fernando. He fez questio de cu todos os membros da Policia Federal, que ali representavam a ctipala do. DPE s [Prismal Homenagem ao Vinistro m noite glamurosa, promovida pela Direcdo-Geral ¢ entidades de Classe do Dep ada pela Dr* Wiviane da Rosa, da e Divisao de Comunicacéo Social ¢ sua igo equipe, diversas antoridades estiveram presentes ao jantar, na Casa Colonial no artamento de Policia Federal, ¢ orga- Lago Sul, em Brasilia, para homenagear, declarado José Carlos Dias, por tudo que 0 Ministé- ‘io d rio da Justi¢a tem feito em prol do DPF. “A Jesta ndo é minha, € de todos nds. Nos irmanamos esta noite para garantir a democracia neste pais” ‘Receba os nossos agradecimentos e, em nome da Policia Federal tenho mais uma coisa a dizer: Que Deus thes pague” x= aaa 9 A entre as presencas ilustres D esto o Secretitio-Execut A v0 do Mj, Antonio Jinior al de Anastasia, o Secretirio Nacior Direitos Humanos, José Gregori, varios dirigentes classistas ¢ conside nivel niimero de servidores do pré: prio DPF Com 0 objetivo de externar e etemizar a geatidio de todos os poli federais pelo apoio A Policia Fe deral demonstrado por José Carlos Dias, todas as entidades de Classe do DI Bes de agradecimento 10 ministeo, © presidente da Associacio Nu entregaram placas com inseri cional dos Delegados de Policia Fe- deral, Bolivar Steinmetz, € além pre sejo e entregou, também, uma placa a0 Sceretirio-Executivo do Ministé rio da Justica, Dr. Anastasia, por apoiar a Policia Federal 10 ‘Na horado discurso, Dr. Agilio Monteiro caprichou nas palavras. Ao fundo, na Diretoria da ADPF 0 ministro José Carlos Dias sendo presenteado pelo presidente da ADPF, Bolivar Steinmetz, 20 Brasil, por lores fundamentais da nossa sociedade, € por tificou 0 ministro ao en cerrar seu discurso de radecimento. Como nio poderia Diretor-Geral, Ag Monteiro Filho, tam bém fez seu discurso te iderages: “Hoje ¢ um al para nossa familia policial fe deral. Especial porque je, estamos tendo a Forgas reunidas: Dr: Washington Mélo, Dr. José Afonso, Dr. Agilio Monteiro, Dr. Carlos Dia’ ¢ Dr. Bolivar Steinmetz portunidade de home quele que, na A homenagem, que era para set _promisso de dar todo 0 apoio 4 Poli- condigao de advogado criminalista tum singelo agradecimento, pegou 0 cia Federal, a0 DG e militante, pode conhecer a Policia ministro desprevenido, “Esta festa que integram a Federal no seu interior, O Senhor tido de reno Jo de comp Significa que nos, efetivamente, nos irmanamos nesta noite, € somos companheiros ¢ estamos trabalhan- do juntos no garantit a instalacdo definitiva da democracia neste pais. Estamos em werno FHC para paz, vamos garantir a tir, ambém, a eficiéncia da Policia Fe deral, sem jamais abrirmos mao do respeito absoluto aos direitos huma: nos, Se nao for assim, a Policia 1 presta. Mas a Policia Federal da a res posta, na seguranga do cidadio, da sociedade ¢ da cidadania. Para isso existe Policia e, por isto, esta festa deixa de ser minha € passa a ser de todos nds. Muito mais de vocés que minha, porque estamos juntos pelo ais. A acredita na Policia Federal. Quanto nosso ciedade brasileira & promessa que fz no dia de minha Dr. Anastasia que também se irmanou é equipe da PF foi igualmente homenageado posse, assumi publicamente 0 com- pela ADPF amr — i Governo Fede: Dr" Tela Cavalcanti e Dr. José Dr. Bolivar Steinmetz Ministro € quem na F justica, hoje, sabe quem olicia Federal gracas a sua atividade no campo da advoca cia criminal. E como conhecedor de quem é quem na Policia Federal, Sua Exceléncia ao assumir 0 Ministério da Justica pode, a partir dos prime ros contatos com esta Direcio-Ge tal, vestir a camisa da Policia Fede ral. Eo mais interessante, ele e toda a sua equipe do MJ nao sé vestiu a cami ., MAS passou a suar a camisa da Policia Federal. Portanto, Senhor Ministro, esta noite € muito especial para todos nés. Lembro-me bem, ain: a nos primeiros dias & frente da Po licia Federal, fai convidado por to- das as entidade de Classe para patti cipar de reun cer o DPF em sua plenitude s onde pude conhe nacional. A partir dessas reunides, tivemos condigdes de elencar prio fidades tanto no campo administra tivo quanto no operacion: No cam po administrativo, elegemos como prioridade, atendendo ao anseio da grande maioria, a corre Arregacamos as 4o salarial, angas € fizemos os rregori, acompanhados pelo satisfeito anfitrizo, primeiros contatos, Dr. Anas nosso confidente € ctimplice desde a primeira reuniio se irmanou com a equipe da Policia Federal, fazendo com que Sua Exceléncia, se sensibi lizasse com a nossa causa, A luta foi grande, mas 0 resultado esti ai € to- dos sabem. Nosso Consultor Juridi co do Ministério da Justica foi de cet que realmente foi um tratado. Nio s6 nesse campo, mas também ‘no aspecto operacional o Senhor Mi nistro da Justica suando a camisa da PF nos proporcionou grandes vito: rias, Basta citar um peque exemplo: em uma pesquisa de opinizo publi ca, realizada no més de maio do ano pasado, publicada na revista do Sin dicato dos Policisis Federais do Es tado de Sio Paulo, a Policia Federal nem sequer foi citada como orgio merecedor de credibilidade. Cinco meses depois, j4 com esta Direcio: Geral a frente da Policia Federal e sob a batuta do Ministro José Carlos Dias, em uma pesquisa encomenda da pelo Palacio do Planalto, a PF apresenta-se com 80% de accitaglo, Em maio, nem sequer foi citada, em dibilidade. E, dezembro 80% de um milagre? Nao. Isso foi o resulta- do do apoio incondicional que rece bemos de sua Exceléncia 0 Senhor Ministro da Justiga e toda sua equi pe. E também, corpo funcional que a Policia Fede pracas ao excelente ral possui, Re eba os nossos agrade cimentos e, em nome da Policia Fe deral, s6 tenho mais uma coisa a di zet: Que Deus thes pague”, final: zou o Diretor-Geral, Dr. Filho, Agilio Monteiro overran ORCC) Pee tee star! ere eesti te titety Pepi kente nts oni R eran) ela destinados eer tates enter: Cree occa resultados foram. Cre comity Cao) Eonar SuU cer Rita tee Quanto 4s dificuldades Pe ene eee UConn Recep enter Poteet eee rectr longo prazos, utilizando um Planejamento het isto oprereee se te) licia Federal, mais uma eae recr Pescara Rca Mite Craters ote ter rs em corer) Bret etercnts Pee tence PLANO DE METAS EMERGENCIAIS La PORQUE EXECUTOR RESULTADO Compu 1s dapwiades Go dap desmavacs Dele i ng ener no enim aaa Poe 2008 Nowe despa ceria inci Prog Pare ends crt rectnes Cocdegt coral etn rade se nasa no Vos go omnis ples Condo ace Era se n020 he Panels mae ee Prior aes de cmbate 080% das dogas apreenldes no Brest Coordenapio-Geral ta aga, owen 6.050 eae aera. ee ee em Oe aioe eee Incremertar 0 Piano Operacional da Necessidade de otmizar 0 Plano # 0. Coor ral ‘Weta atingida. Apreensées 1.518,21 kg Ancmetescnmet "en ate mcmomes Coe srace aw scant voor omen reel peer Bees saree eraast iss, Casas ait ol eerdier es opneeona ror ein on 9 5517 Caron cotontegio” ° Gacmons cane paca Col Pose Carn oe eta So eee ogave po eo ‘annpane eco dv aegis” Went a coop Cocenagt- cra Ade Poi 15 8 24 Themsconss roa" ination! om mena foo, onal oie cao seg costeeni te ‘zrcinpans& Covers dae mates rs intense! Hye piers ‘Inaugurar, efetivar e incrementar as. ‘A unidade encontra-se estruturada Diregao-Geral Inaugurado em 18/1089 no Flo de tstes doh Cope de Pole" hands sprees masque hot pi Trina trp, mS) Grn tig oir nce as A ae cor worn Diet ct a agbes do Nuicleo Especial de Policia. faltando apenas a inaugurago PLAN - Aisne Napon, to DPF Sarna? Sage ae oan a seecyaymreneqeemey cPuas ee on C1 satis Bropeat trod ene cman Aras pots Senger 71 COP ec PD; ituare "ees Ser conimidate wien eetatrmeass ‘seaman tees Dore ORNS iSite oPore mings co ilozaio do Cor For Sp va pa o8 At tlc ofa co OFF cruan fc nse DIE Ge 19 Caos Care Pole Fecal prs cong fe con ie atribuldes: Fala Caro Exell Snwior na indupensival a alae Ssss ne "Peetu ome pet esses Navel Pose, crennee condos & Pla sare a Aercaeea foutedoal mas ones saan gd on Aun spots da rua Deere 326 de 2008 Creteafes ects Ce” chefenn patente ta tho dept oa cars on comes elec Corel’ ore a Totes Mae ‘¢ descentralizadas desproporcionais 4 importincia ¢o ‘Superiores - DAS cargo @ da Instituicio: Cast pernunetmeria Hi receaide de get contin, cPLA a ovwnaei haa Seams ee Meee wee cate ‘eens Aa coreg camps pa coat 6 peo nao ot ‘sedes proprias a Hen psd Maite cain ceva de execugio das atividades ‘representa cerca de 60% do CCA hhouve necessidade de defnigdo. ‘meio @ fim “orgamento do DPF ‘SRS fa ba Taare oacer ov vale o Este vat eto ttmate Die Geal Der masta Ensona_samaivtnces Seas tote es seats a8 unten ail Prost Ecos GPF ce er Oretiodo Poll Forcier da Aina” asad stampa Parlamentar (APAR/DG) junto a0 defender eficientemente os assuntos 0G ‘Nomeacao de 3 funcionérios, 1 DPF e Congreso Nacional ‘de Interesse do DPF no Congreso. 2 tercerizados ¢ aquisicao de flo! calvonens Reece reecen ren) comame’a per srhremense Peas a Dts oe ietgiaca janeclnap ing ate vo OFF a (a coeabiginca deems enlgrelpokal woos tmasctins Institulr 0 CD do DPF E uma forma de simbolizar 0 crus colaneat om 101188 Prtra a 120488 DGIDPF 73 Governo Federal Apoio irrestrito esde a traumitica saf- da do Dr Diresio-Geral DPF 4 nomeagio de um novo Chelloti da do. DG, foram longos wés meses de uma espera imprevisivel. Eram cinco ou seis nomes cogitados para o cargo de Direror-Geral, pretendia-se fazer uma escolha * Evasiio de divisas + Lavagem de dinheiro * Outros SINTESE DOS FATOS 1. 22,6 Bilhdes de Reais ¢ fraudes apuradas 2. 191,43 Toneladas de Drogas Apreendidas, em 5 anos 3. 9.850 Traficantes presos, em 5 anos 4, 15.333.198 Pés de maconha (Erradicagio), em 5 anos 5. 137.432 Inquéritos Policiais instaurados, em 5 anos 6. 97.439 Inquéritos Policiais relatados, em 5 anos 7. 76.335 Inquéritos Policiais em andamento, em 5 anos 8. R$ 138.010.867,66 em bens materiais apreendidos em 1999. 9. 464.494 Passaportes expedidos em 1999 10. 12.052 Agéncias Bancarias Fiscalizadas em 1999 11. 1.783.367 Armas cadastradas, desde 0 cadastramento 12. 35 Testemunhas e vitimas de crime sendo protegidas, 1999 13. 20.448 Laudos periciais realizados, em 1999 14, 65.748 Pessoas identificadas criminalmente, em 1999. criteriosa. O entao Ministro da Justiga, Renan Calheiros, pare- cia no ter pressa, € no escon- dia de absolutamente ninguém a satisfagao com a atuagio do. interino Wantuir Jacini. Durante brio as portas do Palicio do Pla- periodo som- nalto ficaram levemente entrea- bert para a Policia Federal, Da Presidéneia da Republica nao vinha nenhum tipo de mani tacio. Nem a favor, nem con- tra, Passada a tempestade veio, de fato, a bonanca. Apés a posse do novo Dire- tor-Geral, Dr. Agilio Monteiro Filho, em 24 de junho de 1999, instaurou-se uma nova era para a Policia Federal. De imediato, foi estabelecido um Plano de Metas Et nergenciais € consig- nou-se algumas metas polic administrativas e institucionais. © objetivo era, acima de tudo, manter os indices de confianga cionalidade esp: no federal. Leia-se ai, destinacao acerta- da de recursos necessarios a0 efi ciente ¢ eficaz desempenho de atribuigdes constitucionais ¢ in- fraconstitucionais. O. Relatério Anual que foi recebido pelo Presidente da Re- publica simetiza as atividades relevantes do DPE. O documen- to permite uma visio geral de todos 0s aspectos administrati- da Institui- **Estes foram os resultados possiveis, com as atividades re- alizadas pela Policia Federal durante 0 governo FHC. 1% Ta Governo Federal 4 DITO E FEITO J QT A Medida Proviséria que assegura percepgio de gra tificacio por servidores da carreira ole federal foi uma promessa que 0 Ministro da 1, José Carlos Dias, fez discurso na ocasiio de sua posse. / E como promessa é compromisso, José const Justi MEDIDA PROVISORIA N° 2009, DE 14 DE DI © PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso da Medida Proviséria, com forca de lei. adota a seguinte An. 1°Os valores da Gratifcagdo por Ope de 21 de novembro de 1979, ¢ 2.372, de 18 de novembr Carreira Policial Federal, a partir de 1 de dezembro de 1999. Parigrato tinico. O disposto neste artigo ni tt Careira Policial Federal que jé pe Por extensdo administrativa de decisao judicial Art 2° E vedido, a qu Art. 3° O disposto nesta Medida Pr Carreira, ainda que de natureza similar rey Art. 4° Esta Medida Proviséris entra em Vigor n; Brasflia, 14 de dezembro de 1999, 173° gera nenhum cfeito financeiro em reebam tais valores em virude de decis alavertulo, pagamento retrwativo em decoméncia desta Me rovisOria nao se aplica e ni /ogando-se a ee Ba Carlos Dias, fez valer sua palavra, que ee ao vento, ¢ articulou para que MP/ a, ain- foi dita ‘ 4 2009 fosse editada, conforme prome da que, por algumas vezes, 0 ministro pen- ; argo a disposi- sasse em colocar © préprio aso Medida Pro jria niio fosse edi- tada. EZEMBRO DE 1999 Assegura a percepeaio de Eratificacdo por servidores da Carreita Policial Federal | © di outras providéncias, ‘atibuigao que the confere o at. 62 da Constitui Ses Expeciais a que aludiam os Dectetos-Leis nI7I4, 0 de 1987. ficam assegurados a todos os servidores da favor dos servidores lo judicial, administrativa ou dida Proviséria, Se estende a qualquer outro cargo ou 88 disposicdes em contrério, a data de sua publicagao, da Independencia © 111° da Repablica FERNANDO HENRIQUE CARDODOSO José Carlos Dias Amaur Guilherme Bier Martus Tavares | obrigacao osé Francisco Mallmann. Sor- co em tudo 0 que faz, ndo se acanha em pe- riso largo, fala mansae pausa- dir para fazer constar do texto que sem 0 da, portugnés impecdvel, bri- apoio do Diretor-Geral, Dr. Agilio Monteiro Tho nos olhos (em razio de seu Filho, nenhum projeto poderia seguir adi- entusiasmo indecentemente ex- ante. E é com a autoridade, de quem hd 26 plicito), catdlico convicto, mas anos serve o Departamento de Policia Fede- com uma leve pitada de ral, que afirmaser 0 resgate ao civismo uma esoterismo que alids, segundo ele, hd que se questéo muito além da sua obrigacao. ter sempre em tudo que se faz. Um patriota declarado, acredita estar fazendo a sua par- te, assim como o pequeno beija-flor que pensa poder apagar o grande incéndio com as goticulas de dgua que conse- gue carregar no bico. A servico do Departamen- to de Policia Federal estd desde 1973. Foi Supe- rintendente Regio- nal de vdrias uni- dades pelo Brasil afora, exerceu di- ‘versos outros car gos importantes e hoje encontra-se instalado no 9° andar, numa ampla sala, na Cplam - Co- ordenacao de Planeja- mento, no Edificio Sede do DPF. Perfeccionista e metédi- Qualquer Instiniigfo que se preze respeita sua tradigio € 4 cultua ser pre. Mesmo porque, © culto 4 tradi Gio forma o sentimento de devocio, ds imstituigdes, tornando-as indes- trutiveis e inabaliveis. Essa foi a tese defendida, com unhas ¢ den tes, pelo Delegado José Francis co Mallmann, dentro do Depa tamento de Policia Federal des- de o inicio, Natural do Rio Grande do Sul, o gaticho Mallmann sem. pre foi acostumado ao culto destas, € de outras tantas tra dicdes, e nunca se conformou em ver 0s valores e 0s simbolo de sua Instituigao. se esvaindo, desaparecendo, Durante todo 0 periodo escolar, no Rio Grande, te como compromisso, todas As quarmis- feiras o hasteamento da bandeira ¢ 0 canto do Hino Nacional. Segundo ele, 10 Sul esses cultos so muito mais pro- palados, Desde 73 no DPF, ha 26 anos, lembra-se da época em que a Direcio-Geral estava a cargo dos mil rates, E, com certo saudosismo, recor da que justamente o culto a tradigio, Aconte- ce que, 20 longo do tempo, esses valo res se perderam, principalmente, acres centa, quando 0 DPF teve por um lon go perfodo de 10.anos, a Academia Nacional de Policia desativada. Para tle, era 0 siltimo elo que se rompia. Serviu numa unidade em Bagé/RS, mas nunca abandonou o sei Sempre que podia, quando do Aniver sitio do DPF, ou qualquer outra data equipe para cantar © Hino do Departamento e ler mensagens enviadas pelo DG. Liqui do € certo, independente de onde est mente heranga deixada por eles fora importante, reunia toda a vvesse, reunia a equipe € procurava sem pte ressaltar a importincia do civis ‘azia a parte que Ihe cabia, mas sentia que ainda nio era o suficiente Assumiu a Superintendéncia Regi onal em Rondénia e foi li que © pro jeto “Sens Valores e Sua Esséncia” nas ceu. Foram cerca de oito meses, até a Dr. Mallmann no estudio da residéncia do global Cid Moreira produzindo 0 CD “Seus Valores, Sua Esséncia” concretizacio de todo o projeto, que Dr. Mallmann ainda considera inaca bado. A primeira peca do quebra-eabeca apareceu, recorda, $6 no imaginava que © projeto cresceria tanto, Fstava tudo la dentro de uma simples gavera, relacionados um a um, todos os Pre ceitos Exicos do Policial Federal. Os dez mandamentos discriminados onde © policial federal deveria ter uma con duta irrepreensivel ¢ a unidade moral inatacavel Removido, desta vee paraa SR de Cam. po Grande/ MS encontrou a segunda peca, o Juramento. A servigo, foi visiar tumas das delegacias, em Corumba e, na parede do gab te se deparou com um texto emoldurado, est © Hino do DPI Mesmo néo sendo uum esorérico convie to, achou que era coincidéneia demais. “Todis aquelas pecas comecivam a se en caixar, £6 nio the ocorti, aind: poderia ser feito Segundo Dr © que Mallmann, a ideia veio num estalo, Foi uma questio de tempo até a percepcio de juntar os tres simbolos (Escudo, Hino ¢ Bandeira com 0s trés valores (Jurameato, os Pre ceitos Etiens € a Oragio do Policial Federal). Pois bem, assim foi feito, um sé objeto, um grande painel, uma ga feria Orgulhoso com a coneretizagio do projeto que ajudou a elaborar, Dr. Mallmann durante a entrevista faz guestio de explicar as mintcias da ilu Iho: a galeria, como determina 0 inagio. Revela, um tanto org $0, que projeto seri iluminada com limpadas dicrdicas (aquelas que sio proprias para obras de arte, galerias © museus) dioturnamente © sonha com que esse spago seja considera um verdadeiro altar para policial federal Do projeto entregue, & época ao entio DG, Dr a que em todas as unidades da Policia icente Chelotti, cons Federal, em local de maior cireulacio, haveri uma galeria ¢ estas, ja tém dia ch mareadas pari a inauguragia. Simultaneamente em todo pais, as ga lerias serio inaugurads dia 21 de abvil, as 11h. E, ao lado de cada galeria, um pedestal com trés mastros para as Ban: deiras Nacional, da Federagao e do 7 Valores éticos DPF Parlamentar ¢ no gabinete do DG, Nay adidineias, na Assessoria por mera questo de espaco, a galeria nao seri montada, apenas 0 painel contendo os trés valores ¢ os trés sim bolos Consta, também, do projeto a su gestio da geavagio de um CD conten do os valores de forma disponibel para distribuigio, a principio, quando da pose ou do exercicio do novo polici al federal. Bem recebida a sugestao, o CD foi gravado tendo como locutor rninguém menos que Cid Moreira que com macstria, realizou o solicitado de forma muito além das expectativas, como aliis, & do seu feitio, Finda as gravagbes, nos conta Dr. Mallmann, ele © a equipe de colegas que 0 acompanhou, fizeram questio de agradecer a0 apresentador ¢ locu. tor pelo trabalho realizado e, sem 0 menor constringimento, cle respon. deu com a voz que 0 Bras inteino ji eo nhece dizendo: Dr. Mallaann, eu tr tho pars Dens, isto. & quem trabilha pars Deus tudo di sempre certo, Apresentado por Cid Moreira 20 presidente da Goal Record, Jonas Su assuina, Dr. Mallmann mais uma vex foi surpreendido © premizdlo pelo des tino, Dizendo que havia adquirido uma divida de gratidao para com a Policia Federal, Jonas Suassuna con: ando do seqilestro de um tow que 4 de seus filhos, a Policia Federal fora fundamental Fa gue O Fapaz Fosse rizow a utiliza resgatado ileso, 20 dos hinos que haviamos sido es colhidos, deu o direito para que fos sem colocados no CD, cedew protis. is pata part © ainda copias do CD, Na saida, record 0 de Cid Moreira ¢ ele, respondeu com ar profético dizendo: Ear nav We fai, Di Mallnann . quem esti com bons propivi- E esta é a confirmagio de que a Policia Federal vem exerce muita eficiéncia © propriedade sua funcio expressa na Constituigio Te deral, ainda que muitos continuem tentando Ihe tirar o direito ¢ as obri zacoes a cht conferidas. Vado perfeito, mas ainda faltava dar um carater oficial ao projeto, que carecia uma legalizagio, Foi publi a Portaria N° 1204/99 Je 16 de novembyro, que resalvia con solidar © reunir os Simbolos do De partamento de Policia Federal ¢ 0: Valores Fticos © Morais do Policial nte, em 14 de Federal, No més se dezembro, pela Instrugao Normati va N’ 005, 0 Diretor-Geral do DPE, Dr, Agilio, no uso da atribuigio que 1 ele & conferida, resolve publicar uma Instrucao Normativa estabele cende © uso ¢ 4 disponibilizagio dos Sima do DPF ¢ seus Valores ¢ regulamentando a Galeria ¢ 0 “Com pact Disc” do DPE A Intrugio Normativa foi assina Ja pelo DG € s6 sera publicada em abril, mas tio logo isso seonteca, as sugestOes feitas no documento do pro: jeto “Seus Valores © Sua Esséncia” se deverio ser cumpr: Jas, obrigatoriamente, por todo. De de Poticia Federal Com a GONTIJO as pessoas ficam mais préximas e as cidades mais unidas Boa viagem em boa Companhia BHTE ...... BHTE BHTE BHTE BHTE BHTE BHTE ‘sho PAULO BHTE . CAMPINAS BHTE .-- CURITIBA BHTE Chr CUIABA BHTE . CAMPO GRANDE ICAO DA BARRA/ES SALVADOR / ASSUNCAO-PARAGUAI, VIA BHTE E FOZ DO IGUACU. Camry 9 Narcotrafico Golpe no trafico Operacdo Manicac ano passado foi realmente produtivo para a Policia Fe deral. Numa operacao sigi losa, realizada pela SR/PA, sob 0 co: mando do Delegado Geraldo Araijo, 780) quilos de cocaina pura foram apre endidas na fazenda Vale do Gorgulho, em Santana do Araguaia, na divisa do Pari com 0 Mato Grosso, A droga, que estava destinada a0 trifico internacional, foi descoberta num moderno laboratério localizado fi Morgado”, residem a filha do Seeretirio de Segu no edi onde tanga Piblica ¢ o fiho de governador do Estado ¢, ainda, prosimo 20 Quar tel do Exército © Divisio de Enwor pecentes (Dive) A cocaina seria derramada nos Es tados Unidos, onde 0 quilo esta avali- Bolivar Steinmetz, da ADP 4 Operasdo Manicaca ado em cerca de US 60, dependendo da qualidade, A estratégia foi tao bem montada que junto aos entorpecentes, quatro “grandes peixes” dentro da co: foram presos. Os quatro traficantes foram identifieados € enquadrados em crime por trifico internacional de di a quadrlh *Manicaca” ficantes, 0 chet |, usava 0. © gue 10 cédigo da operacio que vem sen: do realizada hi 14 meses em wirios pontos do pais Segu tijo, a droga ji estava prensada e em undo o Delegado Geraldo Ara balada em varios fardos prontinha da em 1560 tabletes que variavam entre 500, 540 ¢ até 550 gramas. SO inda, para que pas a 0 F,recebe oumigo, Delegado Geraldo Araiijo, que comandon A infor caina setia contrabandeada, macio € de que a droga pode ter saido da Colombia, do Peru ou da Bolivia, mas < cireunstineias indicam que a origem da cocaina & mesmo da Colombia Informagies confirmam que a qua: drilha tinha sido contratada para trans portar a cocaina entre a Colombia ¢ os Estados Unidos através da conexio sul do Pari © Belém, A fazendla “Vale do Gorgulho” es: tava sendo monitorada pela Polici ‘ederal desde 98. Por ali ja haviam passado cerca de 150K) quilos de coca ina com destino aos Estados Unidos. © objetivo era identificar ¢ desmon. lar a organizacio que € uma das prin nente a mais importante, ressalta delegado. Depois que a mereadoria er: desembarcada em Santana do \ aia, a droga era misturada em ¢ acondicionadas em sacos de polictileno, A carga de sementes era embarcada em cami- nhdes que seguiam pela rodovia PA a Belém, Ja na capi al paraense, a carga era transferida para um navio carregado com madei ra e seguin para o seu destino final, os Estados Unidos. ma em dezembro de 98. S6 que a Polk cia Federal se antecipou € pegou todo mundo com a boca na botija. A ope racio ainda nao terminou. Falta, por exemplo, identificar quem faria a co- exo em Belém. Em recente visita a sede da Associ acho Nacional dos Dalegados de Poli- em Brasilia, 0 Delegado cia Fede 20 ann Geraldo Araiijo, certo do dever cum prido, trouxe ao amigo ¢ presidente da ADPF, Bolivar Steinmetz, um plar do jornal de maior circulagao do Estado, O Liberal, € contou, com ti queza de detalhes, como forum duros os meses exaustivos de investigacao, espera ¢ muita observacio que culmi nou com o sucesso que foi a “Opera gio Manicaca”, © moral da histria é o seguinte ainda que sem infra-estrutura, ou com a infraestrutura minima desejivel, como por exemplo. um maior contin alta de verbas, carros « gente policial, armamento disponiveis p: de trabalho de inte cia Federal mostra servigo. E ainda € pouco perto do muito que precisa ser feito pa poderio do narcotraficn que & atual combater 0 mente um negocio tho escuso © abjeto “Q DPF Geraldo Arai comprova, através dojornal, a sucesso da operagde comandada quanto rentivel ¢ lucrativo, porele EMPRESAS _ fe) Pires Servicos de Seguranca Ltdé Pires Servicos Gerais a Bancos: e Empresas Lida. Centro de Formagao de Seguranca ~ CFAPP - Salvaguarda Servicos de ‘Seguranga Lida. ‘Salvaguarda Servicos ‘Awsiliares SIC Ltda. Pires Equipamentos Eletronicos Ltda. M & P Sistemas Eletronicos @ Recepcées de Alarmes Lida. Pires del Paraguay Rua Alfredo Pujol, 1.102 - Sao Paulo - SP - CEP 02017-002 el.s (Oxx1 1) 6959-1144 - Fax: 6950-2364 genet: hutp://www.pires.com.br - E-mail: grupo@pires.com.br Entrevista/ Diretor da Academia EE Nacional de Policia, o gaucho Sérgio Fidélis Brasil Fontoura, conversa sobre a vigem feita a Europa e América do Norte, realizada no final do ano passado com 0 objetivo de conhecer as diferentes academias de policia e os sistemas de ensino de seus respectivos paises. Tudo para que possam concretizar o sonho de uma academia, ideal. 2991799299199 ay Entrevista/viagem Prisma - O que o levou a Eles dispdem de infi-esteutura fantistcn e realmente a Ac fazer essa viagem? emia de Avila nos surpreenden a todos. Essa viagem esti dentro do Prisma - Existe uma grande diferenga entre 0 nosso programa de modernizacao da Academia, ¢ fiz, parte de uma es sistema de ensino € 0 das academias visitadas? Be > nosso sistema, o sistema de ensino policial da twatégia que tem f i objetivo le a de 60, com base na te © nosso proceso de policia americana e, até hoje, ha algo muito incomum entre modernizagio. E um projero do governo federal que teve inicio 1 policis norte-americana ¢ a brasileira que diz respeito a Academia Nacios com 0 antigo Mare, hoje Minis tério do Orcamemto, Acie p Prisma - E, por q Prisma - Quantas pessoas Bom, primeira porque antes do poli compuseram a equipe? ial ingressar nds, aqui no Brasil, jé exigh A equipe foi composta pelo mos uma certa quilifieagio daquicle fru responsivel da parte de Recrutamento ¢ Selegio da ro policial. Assim, © nosso eurso se torm Academia, Dr. Sandro ‘Torres Avelat, por mim, Sér cette hs 9 eh, Mais oa sei gio Fidelis, Diretor da Academia Nacional de Poli fo tempo do eur ricano, S6 que exis: cia, por uma consultora contratada pelo Projeto de Modernizagio da Academia, Dr? Arineide Macedo, pelo representante da Coordenacio de Plancjamen to e Modernizacio do DPE, Dr. Paulo ‘Torres, pelo Dr. Reinaldo Cesar de Aimeids Sobvinho, ¢ pels De! ‘Tela Cavaleante Lino, Chefe da Divisio de Direitos Hu tensinos mais proloagados, Em Prisma - Quanto tempo durou? Prisma - im algum pais Na verdade foram dins etapas de viagem que se eneerr voots constat dade de uma, m ram no final do ano pasado. Europa foi a primeira etapa, ¢ mo que re- ay qualificagio? Na Espanha, por exemplo, abordou Alemanhs, Franca e Espanha onde nds conhece ‘mos intimeras academ de policia ¢ os sistemas de ensino desses paises. A segunda etapa foi na América de para ser policial, antes me Norte, onde visitamos o Canada ¢ os Estados Uni de iniciar © treinamento, pro- dos. Praticamente um més entre as duas et Prisma - Quem patrocinou esse projeto’ Além do governo federal, reeebemos recursos fi nanceiros externos, do BLD — Banco Interamericano, prontifica em fazer um tipo d treinamento geral que € feito para todo o servidor piiblico do estado, Prisma - E como € esse trei de Deseavolvimento, Ji utilizamos esses recursos ad quirindo diversos materiais de apoio como TV, reroprojetores, mulkimidia © méveis para as salas cle E, uma espécie de estigio onde 0 ean aula. Aliado 2 esse fator, nés tivemos no inicio do didato toma consciéncia da fungao dele noticia dada pelo Dirctor-Geral, Dr Agilio Monteiro Filho, du liberagio de 2 milhées de reais para que fagamos a reforma estrutural-fisica da Academia Prisma - 0 projeto tural-fisica? Nio. Engloba tecnologia, consultoria, pesquisa © cursos de treinamento, Com esses completar. Prisma - De todas as academias visitadas, qual foi a que causou unanimidade entre 0 grupo? Nos vimos academias de todos us aspectos. Agora, a qu realmente nos chamou atencao foi a Academi enquanto servidor publico, quite as nogdes sobre adminis: tragto publica, Enfim, ¢ um preparo para ser um servidor fo inclui a reforma estru- publico, e isso é para todos. Apos passar esta fase, ai sim ele € encaminhado para escola d milhdes © projeto vai se policia, Esse € um tipo de sis: tee vale a pena ser estudado ¢ analisado, ~ Afora esse treina- al para todos os ser- Prism mento ge de Avila, na Espanha. E um complexo enorme (com bribe nos olhos). \ vidores puiblicos, existe al- parte de treinamento fisico € is voltado para a py olicial? maioria das academias dio um valor idade, a piscina olimpica é térmica e tem cobertura, iniimeras quadras tam, bem sao cobertas, o complexo de estante de tito € € acredito ser o maior do mundo. f uma coisa de cinema, muito grande & parte pritiea ¢, no nosso caso, essa parte pri [Prisma a tica € bastante prejudicada, Quando 0 aluno vem fazer o curso de formacto ele ainda nao € um policial. F so publico. Nao podemos pegar esse alu no € jogi-lo em situacdes fiticas, reais de operagdes policiais. Afinal, cle € ain: dda apenas um candidato ao cargo. La (r sao aspiramtes ¢ tém tudo eobertura do ainda estejam fazendo 0 curso de for macio, O curso vem a Prisma - Enito, 0 si de sel sho € diferente do no iste con- curso pitblico? Nio, nio existe concurs pubblico como conhecemos, O sistema de sele cio & completamente diferente di so, € se dio de diversas maniras. A pein cipal delas é o recrutamento das pessoas que demonstram interesse nas ativida 2 A equi} contratagio normal, Como sa particular faria, Uma entrevista fe Jo escolhidos os candidatos que me pe da primeira etapa da viagem reunida no Canadé en gressar nas policias no exterio vidade policial nio req lidade? Mas ¢ simples assim Aati- espe- Parece simples falando desta forma, lo sistema de selegio de eandidatos ou: tros tipos de testes, como por exemplo tes pricotéenicos, © os de esforgos i May ni existe aquele concurso para wxlo mundo como qui no Brasil. Par. Ticularmente, acredito que 0 nosso sis: tema ainda € uma boa opgio. Nao dei xa a desejar a nenbum outro que tive- mos 0 oportunidade de conhecer ¢, ain da, 0 que & melhor, evita qualquer tipo de discriminagio, Nosso proceso sele vo € claro, nao tem como se discrimi nar nenhum eandidaro, Em termos de Fecruramento € selegao nosso processo seletivo € muito bom, Agora nés temos que pensar na pritica Prisma - Durante a viagem, & ro que © grupo manteve conver: constantemente, Juntos, tiveram mui- tas idéias bo: Uma das idias discutidas pelo gru: po, durante a viggem, seria de © curso de formagio nao se resumir simplesmen: te a essa etapa aqui, nos trés ou quatros meses de curso na Academia, Deveria se estender a todo periodo do estigio probatsrio camo pré-requisito, inelusi Xe, pita a aprovagio no. prdprio extigio Designarfamos um padrinho, fariamos wwaliagdes, depois de trés ou seis meses de atividade policial poderiamos trazé TT lemia, Desenvol: ppara atividade fisica, Ficaria mesclada a Jo de novo para a ritiea com a avalia¢io ¢, se nio logras se éxito nessa avaliaga firmado no cargo, Prisma - Essa idéi colocando em pritica? Nao, essas idéias ainda so objeto de esmdo, de an voc io lise. Alias, o objetivo de nossa viagem foi exatamente esse, ob servarmos como os paises de Primein Mundo formam os seus policiais, mdo isso com o objetivo de melhorar a nos sa formacio. Enti seguramente posso. dizer que esta viagem foi muito profi cua, Muitos sistemas de ensino diferen tes, virios tipos de policit, enfim a via gem foi bastante proveitosa. Prisma - Quando as novidades em sistema e tecnologia vistas no Primei~ 0 Mundo serio realidade na ANP? Bem, tudo isso leva tempo ¢, no fase de juntar todas as informagies conseguidas, ava- liar todas elas com 4 consultoria que, in clusive, nos acompanhou na viagem para fazermos uma reavaliagio de tudo € acettarmos finalmente é rumos a serem tomados, Prisma - 0 que é bom parasgaagae | i az © Primeiro Mundo nao é bom = para o Brasil? a Nem sempre, Mesmo por que, nio podemos simplesmen- te pega uma coisa que é minis- trada numa determinada cult € em outro pais ¢ utilizarmos como verdade para o Brasil s, de pronto, caimos ness equivoeo, mas é preciso que sefa ‘muito bem avaliado antes de s€ colocar em pritica. Além disso, pode exigir uma série de mudan- ¢48 institucionais, e até mesmi mudaneas de algumas leis. Prisma - O Sr. falou sobre: fo estande de tiros de uma das escolas de policia visitadas. Existe algum treinamento do tipo “a arte imita a vida”; ou seja treinamentos * encarar 0 de policial? (Pare, pensa « reponde) ¥, el tém recursos e condicdes para t == —— a ma, Podem escurecer o ambiente, imi tando uma situacio a noite, utilizam ‘oiles, criando um outro tipo de am hiente, inclusive utilizande recursos so hhores part que seja ainda mais real, tre nam sob pressio, € sdo eriadas diversas situagdes onde podem ser utilizados vi Fios tipos d Prisma - Como ¢ vista a A de Policia br Praticamente mento sobre a nossa Academia, Leva mos videos institucionais, mostramos ie iros estiveram aqui para a eles qual era o objetivo dan ministear © Nesse momento, exemple, nds estamos aqui com um cur ministmdo pelos instrurores do DLN © tem como al 8, representantes de toda América do Sul com excegio de Uruguai ¢ Para ai que nio esto sen do representados aqui Prisma - Todos os detalhes foram Em frenite ao BID, 0 patrocinador, Dr* Telma Cavalearti, Dr. Sérgio Fidélis;Br. Sandro Avila e (Pr. Paulo Torres, fs : Entrevista/viagem observados? dade de alunos musculacio, se tém auditério, o que fa zem na hora do almoso. Prisma-A. o de ver equipa- mentos de lt e grandes investimentos 4 disposigio fomenta que tipo de sent p muito mais fortificados par tentarmos implantae parte do que vimos por I As vezes fizemos um gasto um pouco sado da conta maibe © pensamos ter pa O que eles gastam, gastam nao, inves: cura, Produzem os videos que si util: rados no ensing do estudante peemanen- temente. Dispdem de recursos ¢, prin. alids € © que mais precisamos também Se no tem conteatam, € tudo com uma certa agilidade Prisma - Em algum dos pak ses visitados, observaram algum sistema de ensino que, de fato, por aqui poderia gerar uma grande pole: Bem, Na Franga pademos observar que 0 demia especifica Prisma - Como assim? Por exemplo, lé existe uma Acade seni Ay 1 © policial que te, outea $6 para 0 De Ee ido, outra s6 para ministrar urso Superior de Policia, Eles descentralizam um pouco 0 en Mas ja ima © policial espect- alizado na dea de pericia pre- cisa cer um preparo especial. Como so equipadas as sal ula direcionadas especifica- mente para 0s peritos? Pratiea boratorio, Aliis, esse € um dos 25 dsHLLTANNS Por incrivel que pareca, esses sto 0s alojamentos da Acadentia Alera. implementar, com urgéncia, aqui na nossa Academia, Por que nio é s6 0 perito que tem de ter nogio de labora t6rio, O policial de um modo geral pre isa saber 0 basico. Eu dita que todo policial deveria ter essa nocio. Prisma - F realmente necessirio que todo policial tenha essa nogio? (Répide, sem pestanejar responde de forma incisiva) Claro que sim. Mesm porque, em certas ocasides esse conhe. cimento é fundamental, inclusive, para reservar uma prova ¢, até mesmo, sa bet o que pode servir pata uma pericia futura. Sio coisas que nds temos que de senvolver. Existe trei Como ele € feito’ Nio 86 existe, como em todas as aca mento operacional demias tém uma estrutura muito gean- de para esse tipo de treinamento mais opericional. FE. € disso que precisamos, aqui na academia, de uma delegacia modelo isma - Delegacia Modelo? O que isso? A Delegacia Modelo é um desejo antigo. Fm local para fazermos bus cas domiciliares, ou methor, para ensi narmos como fazer buseas domiciliares Ainda estamos lutamos para consegui is vezes esbarramos no problema da ta de recursos, nas continuaremos a tentar... (Esperancose) Prisma - Entio, esta mdo as mil maravilhas? Nao falea mais nada? Nao é bem assim, Hoje falta princi palmente, aqui para nbs, a reforma dos alojamentos A,BC,D ¢ E reformat apena Conseguimos © Feo G, precisa mos construir os alojamentos H ¢ I. No % pronias eqiiidade alojamento © sa Jas de aula (com as devidas refor mas). Isso é0 que de mais urgente a Academia Naci onal de Policia Prisma - 0 Sr. diria que este € 0 ponto niimero um de todos 08 problemas ? Sem questionamento nenhum, este mos de investir ¢ resolver, porque a Academia nie pode parar de faniciomar porque 9 alojamento esti ruim, ow por que as silas de aula niio estio i conten: to, Temos que continuar com a Acade mia viva, funcionando mesmo com as dificuldades ¢ com os sicrificios, por parte do aluno, porque funcionande & que cla vai poder melhorar. Se ficar fe chada, parada como ficou por dez anos, ai sim, ado vai acontecer nada, a situa ‘cio tende a piorar. Prisma - Mas, 0 Sr. nfo concorda que as vezes € preciso dar dex passos para tris com objetivo de avangar cin- £0 para frente? Nio. Nao temos de esperar as con: digdes ideais para produzirmos. Preci samos sim, produzir com as condigies que temos, pari depois buscar as condi des ideais. E ¢ isso, exatameate, nds estamos fazendo. Prisma - Afinal, quais eram os pr blemas que vocés encontraram aqui na ANP? Enumere-as. Bem, tinhamos problema na rede de esgoto porque as drvores eresceram © a8 raizes destruiram a rede, mas a8 refize mos, numa obra enorme, inclusive, 0 sistema de siguas pluviais. O refeitério, que também ert uma problema, foi re- formado, O sistema de iluminagio ex- tema foi refeite, As goteiras causadas por infiltragoes, foram impermeabilizadas. Problema de telecomunieas solvido. Na parte recnolégica, hoje a academia tem a melhor rede de compu tagio do DE nossos computa: dores estio interligados, com acesso a Internet ¢ 4 Intranet, Ainda nao atingi amos bem avanga dos. Na parte de audiovisual, de apoio 10 emsino, estamos bem equipados. Re formamos o teat de arena, onde faze moy as nossas formaturas, duas salas de aula (praticamente um miniauditério) © a sala de projegies. Prisma - A ANP tem gran- de caréneia de recurse humane, como por exemplo falta de instrutores? Temos sim, mas esse problema esta sendo firmemente atacado, Nosso ins trutores tém 0 stber da atividade pol cial, que € maior valor que nds pode mios creditar a eles. Por outro lado, na0 tém 1 formacio pedagoga necessiria, centio nos estamos investindo nessa par te, com as pesseas que querem colabo- rar com a academia, que vém colabo- rando conosco, Matriculamos esse luntarios num curso de especializacio de ensino, ministrado pela UNB, com titulo de pos-graduagio e estamos aguar dando, ansiosos, 0 retorno dele Prisma- Quando esses polic m 0 curso de especializagio de ensino © quanto eles si0? Fsses policiais devem estar formados, agora no final do ano gragas a. uma par ceria feita com a UNB, Sao cerca de 100 policiais federais fazendo esse curso de representam um mate c poderemos conter para ide de ensino da aca ministrative do DPE os esto sendo sse ano de 2000, demia, O apoia € 08 recursos fundamennas p: provavelmente, seja 0 ano do sactificio final. A partir daqui, vamos ter de fato a Academia ide: Femos. |, a que realmente que Prisma- A academia do passado era melhor que a de hoje? Muito melhor. Quem veio hi 12 anos atras ¢ depois aio retornou mais, quando chega agui € vé os alojamentos aulas igualmente estra cados e se perguat — O que fizeram com a nossa academia? Temos o dever de buscar uma academia cada vez me: Ihor. Prisma - Dr. Sérgio, 0 que falta a Academia Nacional de Po- No ano passado nds tivemos a opor tunidade de trazer para ANP todos os representantes da atividade policial do DPF e, juntos, elaboramos o Plano Es. tratégico da Academia para 0 ano de 1999 a 2003. Neste plano, em conjunte com rodo DPF 1a.agdo isolada riodo para termos uma Academia ideal Prisma - Qual o aspecto principal deste Plano Estratégico? © aspecto principal € definir qual a fungi da Academia, Qual a sua visio de futuro, Entdo, com isso nds temos tuma idéia do que nés realmente deseja mos. Precisamos entender qual é a mis sio da Academia ¢ s6 assim poderemos tracar metas para o futu Prisma - Qual é 0 perfil do profis- sional de seguranga piiblica num fu- turo proximo? policial tem de ter iniciativa ¢ isso, ele 86 vai ter se estiver fazendo 0 que gosta, Trabalhando num érgio que ele es que fazem com que nds Instituigao forte, com catinho © com amor. Assim somos mo. tivados. Entrevista/viagem Pratica com apratica. Pericia, na Academia Francesa, éfeita nesta sala, onde cria-se todo um clima de “cena do crine” Unido ff Educacional do Planalto Central MANTENEDORA DAS Ha 10 anos formando profissionais altamente qualificados para 0 mercado de trabalho, em ODONTOLOGIA e em FISIOTERAPIA amr ae Prisma - Finalizando, Dr. gio, esti satisfeito com a estrutura apre- sentada hoje pela ANP. de trutura fisiea, prope recurso humano, ¢ apoio? Sorri, come quem dé gragas @ Dens prosrgue) Sinceramente, 0 DPF esta com todas as possibilidades de se tornar, re almente uma das melhores policias do mundo, Precisamos, urgentemente tera nossa Academia Nacional de Policia funcionando a pleno vapor, 86 assim ela vai atender as necessi dades do DPF e, observe que nés © proprio Presidente da Republica. so eiado de ml cargos novos rt. emethance com anioiada ANF emerecoindenc Naf «Andale a Rolicis Federal: Bntio, temos sue 707 peta Egumhela da cde de Ar. dh ficnte to Prograrsa de Nédereh: © DPI de hoe evel bem dceconadoy ‘Agente entrou s6,pral fazer umasieomiprinhas. Reeser het crcm herrea Gasca ctw tee ek ene en etn nee nT tn * Roaming internacional Ligagdo com tarifa local em mais de 150 cidades age) c R$ 19,90" por més com suporte gratuito 0800-124512 eer seer eee one www.terra.com.br Entrevista Um Delegado de Policia Federal no “Palais des Nations” em Genebra ovem, inteligente e dindmico. As- sim é 0 Delegado de Policia Fede- ral, Dr. Jorge Barbosa Pontes. Em julbo de 1999, 0 Chefe do Servico de Co- operacdo Técnica Internacional da Inter- pol foi um dos poucos convidados do De- partamento de Policia Fede- ral a comparecer a Sede das Nagées Unidas, em Gene- bra - Sutca, para participar do Workshop on Enforce- ment of and Compliance with Mutilateral Environ- ment Agreements ~ MEAS. Trocando em mitidos, En- contro para Execucdo e Acordéncia das Convencées Multilaterais sobre Matéria Ambiental. o Plendirio cheio no “Palais des Nations” © DPF Pontes acompanhande as discusses no Plendrio do Workshop Dr. Pontes, o Sr. foi indicado a participar desse Workshop ou foi um convite? Participei do evento provocado por um convite, encaminhado a0 DPF, pela organizagio clo Workshop, em razio dos diversos, trabalhos © matérias que a Policia Federal ver implementando servieo do meio, ambiente, Quem mais participou deste encontro em Ge- nebra? O evento contou com a participacao de policiais especializados na repressiio aos erimes ambientais, vin- do dos cinco continentes. E.0 Brasil, é elarn, nfo po- deria ficar de fora. ‘A questio da degenera- lo ambiental do planeta é realmente preocupante? Tanto € preocupante, que membros de cinco continentes se reuniram pata tratar do assunto que hoje € considerado “A pre- ‘ocupagio do 3° Milénio”. Qual foi o tema profe- tido em sua palestra no Auditério da ONU? © DPF vem ‘ealizando wn notivel ¢ pioneiro tea balho, por intermédio da Divisio de Policia Crimi- nal Internacional - Interpol, € da Divisto de Preven Gio € Repressio aos Crimes Fazenditios, Em minha palestra registrei as vitorias jf aleancadas pela Policia Federal no trato com a questio dos crimes ambien- fais, mais precisamente pelo nucleo inaugurado (em ‘ariter informal) na Superintendéncia do Rio de Ja- neiro ¢ com © Grupo de Trabalho estabelecido na Divisio Interpol e, ainda asseverei acerca da firme disposicao da Policia Federal em criar formalmente, inserido em seu organograma, um brago forte desti- mado exclusivamente a reprimir tais delitos. Quem custeou a sua participagto ao Palais des Nations, em Genebra? Minha presenga foi totalmente custeada pela Unep — Programa das Nacdes Unidas para o Meio Ambien- te© configura-se num tento marcado.em favor de toda ‘categoria de Delegados de Policia Federal. mr 2 Lu © Brasi » € atualizacio, periddicas da politicas © proces 0 internos, = Cumprimento sistemitico da pritiea de ‘Conheea o seu Clien Monitoramento das transagoes dos dientess Deteccao ¢ reporte das ativida- des suspeitas; Recusa de negécios com dientes suspeitos; E to da equipe de funcionatio Realizacio regular de auditor as, inclusive dos sistemas de monito- E ainda acrescenta que “cada ban- co prec ‘com as autoridades de supervisio ban- ciria ¢, sempre que possivel, com 2s 1 relacionar-se € colaborat Nelson Jobim, Antonio Ribeiro ¢ Hélio Mosimann juntos na abertura do Seminério Internacional sobre lavagem de dinkeiro. autoridades policiais.” ‘© tema é muito mais eomplexo que imaginamos, de acordo com pesqui- sas recentes a lavagem de dinheiro en- volve © comércio ¢ 0 uso de entorpe- centes, 4 criminalidade ea violénei Ni € nenhuma novidade, bem sabe~ mos. O fato é que mesmo reconhe- cendo a narureza do negocio bancé- tio vulncrivel ao risco de lavagem de dinheiro, € extremamente dificil rea- gir contra a entrada de dinheiro sujo, Fé nesta hora que a abordagem do tema sigilo bancério se fax necessi- ria, ainda que polémica, Mesmo por- que, as novas tecnologias ¢ a globali- zacio dos servigos financeiros, como ‘a Internet, por cxemplo, facilitam a circulagio de dinheiro ¢ favorecem 0 anonimato, Nessas simples transacées, © dinheiro sujo se mistura, de forma imperceptivel, com montantes de ori- ‘gem licita. Deste seminario, ainda, nao foi pro- duzido nenhum documento oficial aque sintetize € retina todos os pontos debatidos durante 0s dois dias de tra~ balho, © que pode ser observado, no entanto, foi 0 interesse comum a to- dos de coibir, em beneficio da socie- dade, a lavagem de dinheiro. Nio podemos deixar de acrescen- tar que, embora nao tenha sido pro- durido um documento contendo as conclusdes do. seminario, cada pales- trante claborou seu texto, de acordo: ‘com 0 tema que foi abordado €, neste contexto, escolhemos um dos tabalhos ¢ publicamos aqui na integra. Presidéncia da Republica Gabinete de Seguranca Institucional Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais A Seguranca institucional em face do Trafico de Drogas e da Lei da “Lavagem” de Dinheiro (Palestra do Senhor Chefe do Ga- binete de Seguranca Institucional no Semindrio Internacional sobre “La- vagem” de dinheiro, em 29 ¢ 30 Nov 99) © Brasil tem presenciado uma es calada preocupante nos indices de criminalidade ¢ violéncia. De acordo com pesquisas recentes, te dos erimes v ns grandes ccentros urbanos € cometida sob efei to de drogas ou tem como mivel a disputa pela posse, comércio ¢ uso de entorpecentes ‘Temos constata », com efeito, que 0 & hoje, matrz de qua se todos os crimes violentos e nico cm toro do qual orbitam sistemas delingienciais cada vez mais comple x0s, estabelecidos para a pritica de atividades delituosas correlatas, como trifico de reagentes quimicos; contra bando ¢ tifico de armas de fogo: rou bo € receptacio de cargas; trifico © cexploracio de mulheres ¢ da porno: grafia; assalto a bancos; seqiiestro € extorsio; pirataria de patentes; con. trabando de manufaturados; caca ile Reportagem gal ¢ trifico de animais silvestres, Permeando essas © outras formas de ilicito, a “lavagem” de dinheiro, E pos sel afirmar que a ativida de criminosa em nosso Pais jé dispde de “modus operandi” © estrutura em: I, ¢ que infiltra-se no poder politico € econdmico ¢ busca 0 con. pres tole social em regides de seu interes: se. Assim como ocorre em outros paises, So consegue avangar com apoio de uma rede institucional que Ihe proporcione proregio impuni- dade. Dai a infltrag2o, a corrupso € 4 cooptacio de agentes do poder pi blico, ‘Tenho observado, pelos relatéri 8 que recebo diariamente, que mui sas transnacionais ttm interesses € presenga no Pais. Ha registros de aru “io de pessoas suspeitas de ligagio com geupos criminosos libaneses, coreanos, nigetianos e russos, bem como com as mafias italianas, “sind des chi rnesas, cartéis da droga colombianos catos” japoneses do crime, tr © “firmas” peruanas. Emi paralelo, se observa crescente sofisticacio das organizagbes erimi: fnosas nacionais, algumas atingindo ficado Ha maior estigio que pode ser q como de “pré-mafio integragao entre as organizacies ¢ internacionalizagio das atividades ilcitas. Contribuem para isso. a vizishan. 6a xeogr -a com paises produores de diogas da América do Sul des facilidades para tri dessus extensas © desabi ras, com rios de pene Infra-esteutura viiria, que, por outro lado, criam dificuldades para 0 exer Cicio de agdes de fiscalizacao € con: trole Fm conseqiéneia, 0 Brasil ta jidamente, da condica de apenas pais de trinsito da droga passando, que demanda os grandes mereados dos Estados Unidos ¢ da Europa, para, também, de consumidor. Na Amazonia Ocidental esto surgindo grupos especializados em transporte de drogas, via aérea ou hidrovidria, recebendo pelo servigo uma parcela da cocaina transportada, Com essa droga obtida com regularidade, cons- troem ¢ expanidem seus proprios mer- cados nos centros urbanos ao longo dis rotas de trifico, pluralizando suas atividades criminosas, corrompendo € coagindo, assim ampliando 0 “im- pétio do crime” pela associacio com grupos eriminosos de outras regides do Pafs, pela divisio de trabalho ou terccirizacio, ‘© mesmo tem-se yerifieado na fionteira oeste, com a Bolivia, de onde provém a maior parte de cocaina que serve 0 mercado da regidio Sudeste, € também com o Paraguzi, onde existe uido tnifico de maconha — que com- pete, com vantagem, com a produzi chino nordeste =, contrabando de ma- rnafaturados e de armas de fogo. Esse quadro conduz em alguns pontos do Pais, a0 inicio de um pro- ceso de eriagio de estados paralelos, onde © poder piiblico perde espaco para a criminal Fazer frente ameaga do crime orga- rizado parecer faganha ins, no fos sea determinagio ue se observa no Go- vvemno ena sociedade, © a existéncia de pontos de vulnerabilidade na atividade Nese sentido sabemos, todos os aqui reunidos, que as estrutaras er: idade onganivada, m deficiéncias e que os es guemas podem ser desmascarados, prineipalmente no momento de “le galizar” os ativos obtidos de forma ilicita. De fato, 0 dinheiro dito “sojo” tem de passar por algum meeanismo financeito — uma operagio cambial, um depésito bancirio, uma apdlice de seguro, a aquisicio de um bem on propriedade ~ para ser “lavado” Como se sabe, a maioria dos esque: mas criminosos operam por meio de contas bancarias ditas “fancasmas” (Gob nomes fieticios) ou por intermé. dio da figura que ficou conhecida como “laranja” (prepostos que cedem por vezes ingenuamente enganados, seus nomes para operagdes fraudulen- tas). Esse, portanto, é.0 momento de agit com rigor para desarticuli-tos, Com as medidas que a comuni dade internaciona ticular — vem adotando para preve —€ 0 Brasil em pat nie € reprimir crimes financeitos, 0: esquemas reagem, tornando-se mais sofisticados, exigindo creseente le da parte dos dngios ¢ insti tuigdes encarregados de combsté-los Sob o enfoque nto de cidadao servidor do Estado brasil em particlar, de Chefe do Gahinete de Seguranca Instinicional os temas trifico de drogas, “lavage” de di hiro € crimes conesos axlquirem es: pecial relevancia, Seja como Presidente do C the Nacional Antidec do pelo Presidente da Repablica, jun nente com a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) ¢ © Sistema Nacional Antideogas; seja por presi dir a Cimara de Relagées Exteriores © Defesa Nacional, colegiado de assessoramento dircto ao Presidente da Republics para questdes de alte ins teresse nacional, dentre ¢ la ao da politica nacional antidroy Jo © acompanhamento da exceu Seja como responsivel pelo dngio de inteligencia di Presidéncia da Repo Dlica ~ a Agéncia Brasilia de Intel géncia (ABIN), a qual oridades, dente out em como pr acoleta ea busca de dados sobre esses assuntos: posto testemunhar que o Govern brasileiro rem atuado de mancira de Gidida, visando a conquist ter a iniciativa estratégica na luca con: tra 0 teifico de drogas, a “lavagem” de dinheiro ¢ outras formas de eri A estratéaia governamental para fo teatamento dessa questio se apéia nos seguintes pontos capitais: aper- feicoamento. permanente das institu ges, cooperacao entre os Onios na Ciomis competentes; cooperagio in- termacional; modernizagio dos ins trumentos legais; pantieipacto da so- ciedade. No que concerne ao aperfeigoa- mento das instituigdes, destaco 0 es foreo no objetivo de centralizar ¢ dar tunidade av combate as drogas ilegais no Pais, Essa vontade politica resul nna criagio, em 19 de junho de 1998, da Secretaria ional Antidrogas, a qual, em pouco mais de um ano de atua tiveis avangos na sua tarefa de coor- dlenar, controlar ¢ fisealizar as ativi shades de prevercio, de recuperacio € rratamento de dependentes quimicos cede repressio ao trifico ¢ uso de dro- Bas, Orgio excentivo do Sistema Na cional Antidrogas (SISNAD), a SENAD, brilhantemente dirigida pelo Juiz W Iter Mayeroviteh, reali dade de Brasilia, ¢ 1 Pérum Nacional Antidrogas, do qual participaram per to de dois mil especiaistas ¢ imteres- sados no tema, representando todos tados do Pais, ocasiio em que se diseutiu © 8 segmentos da sociedade ¢ E: problema ampla ¢ intensamente, for aceendo importantes subsidios para o da poli ria nacional antidrogas Em paralelo, foram langad sucesso, cumpanhas destinadas a mo- bilizar a populagio para acdes preven- a formal s, como os concarsos de dramaturgia, de videos e de cartazes, € publicagSes diversas; programas de tele-ensino para formar monitores; conyénios com Estados da federa © acordos com paises americanos curopeus © organismos: multilaterais, visando a troca de experiéncias ¢ a0 apoio internacional, Na area da re pressio, foi langado o programa de Forga-Tarefa do Sistema Nacional Antidrogas, ¢ dentre outras iniciati vvas, desiaco a tutela cautelar de bens apreendidos a narcotraficantes, que torna mais ageis os procedimentos com religio i alieaagto de peoprie dades € bens incautados. No que se refere & cooperagio en: tre 05 érpiios nacionais eavolvidos na questo, jgualmente se verificam im- portantes avangos. A CPI do Nurcotsifico da Cimara dos Depu- tados vem realizando notivel trabs- Iho, por todos reconhecido, receben- do, para isso, integral apoio do Go- ‘vero, por intermédio da Policia F deral e de agentes de inteligén Nesse ponto, quero frisar Igo muito importante no que concerne & cio das agéncias governamentais na prevencio e repressio aos ilicitos: a busca permanente da integracio de esforgos e da cooperacio irrestrita; a superagio da nefasta “competicio bu: ocritiea © corporativa”. Igualmente, © esforgo para a superacio do “sigilismo” — neologismo, cunhado pela incansivel Presidente do COAF, Dra. Adrienne Senna. Geacas ao descortino ¢ a uma ade- ‘quada percepgio de ameagas, plens- mente compartilhada pelos mais al- tos escal publica, dispde hoje, o Brasil, de um conjunto de leis especificas para o enfrentamento da atividade crimino: , consideradas bastante avancadas. Esse tol inclui a Lei de controle de ptodutos quimicos passiveis de uti zagio no processamento de drogas, de 1994; e tem seu ponto alto na Lei 9613, de 3 de margo de 1998, desde a qual a “lavagem” de dinheiro passou 4 ser reconhecida como crime. Além disso, a Lei inova 20 inverter 0 nus a prova, cabendo 20 acusado da pri- tica de irregularidades provar a s nos i288 Poderes da Re licitude da origem de seas hens. Im- portante passo, igualmente, foi a cri acio do COAF como érgia de del beracio € de investigagio ¢ inceligén: cia financeie: Outros avancos dignos de regis- t#0 incluem a Lei de protegio a teste- munhas, a jd mencionada tutela cautelar de bens apecendidos a narcotraficantes, bem como 0 esfor G0 para renovar a legislacio referente ao controle de armas de fogo. Penso entretanto que se deve per: da legisla indo a Lei Penal ¢ ado severar na moderniza ‘40, atuali tando medidas anticrime internacies nalmente bem-sucedidas, a maioria no pleno espitito di Convengio de Viena, de 1988 — a qual o Brasil rat ficou em 1991, Ainda nao incorpo. ramos, por exemplo, o institut da centrega controlada ¢ a infiltragio de agentes de inteligencia ou de policia especializada em organizagbes crimi nnosas. Grande parte dos crimes pra ticados no Pais transcende o estabe- lecido no Artigo 288 do Codigo Pe- nal, que hi quase sessenta anos tipificou quadrilha ou bando, © que recomenda estudos no sentido de di ferenciar - ¢ agravar — 0 erime prat ado. por organizacio criminosa ikimo ponto da esteatéy vernamental — ¢ tlvez 0 8 tante ~ se refere 4 participagio da so- ciedade no enfrentamento da questio das drogas ¢ outras formas de crime. Nos siltimos dias, 6 pri. prio Presidente da Republica, prco- cupado com a extensio da presenca do crime organizado, exortou a po pulicio 4 uma grande mobilizacio com 0 intuito de criar uma frente de resisténcia i violéncia. © a criminalidade, O silencio € também uma forma de conivenci € se torna obsticulo para o combate ao crime, Nesse sen: tido, ha que denunciar 0 fato delituoso presenciado, O preco da rio participacio ¢ a impunidade dos criminosos ¢ a 20 da sociedade. sscente contamina. Por conseguinte, a agio, confor me entendo, deve situar-se no campo da mobilizacao da sociedade, com base em campanhas de sensibilzagio € preveneio, atendenda a0 principio constitucia ral que remete © ten “responsabilidade de todos’ bém no trabalho de organiza governamentais, como parccitas do Poder Piblico, Reportagem “De acordo com © crime que depende da hiva- gem de dinheiro para sobreviver € transnacional ¢ organizado. Assim sendo, nao mais se constitui em meto problema s6 de natureza po- licial, Trata-se, em verdade, de sé- 1 4 sociedade, aos indi- viduos, aos valores democraticos, a propria soberania nacional ¢, portant A resposta brasileira a esse de- safio crescente ~ 0 crime depende da livagem - , no mundo pés- Guerra Fria e de relagdes globalizadas, deve contar, neces sariamente, com a célula funda- mental da sociedade, a familia, ¢ com sua instituigao mais impor- tante, a escola, Precisamos, pois, Executive, Congreso Nacional, Poder Judiciisio, Ministério Pa- blico & demais instituigdes, propi- ciar condigdes para fortalecer-Ihes a resistencia, o que & bisico para a vitria contra as drogas € outras formas de crime. O controle efi- ea da atividade financeira € uma delas. Na firme certeza de que ingire radego 4 atengio de todos © cumprimentando os mos 0 objetivo, organizadores do Seminario, na pes- soa da Presidente do COAR, Dra, Adrienne Senna, que muito tem con: tribuido para a mobilizagao nacional a que me referi Ini pouco. A Policia “Nada 6 tao contrario 4 harmonia entre os Poderes que sua mistura Judiciaria e a Justica Criminal no Brasil % RivapAvita Rosa tempos em tempos surgen vores ¢ idéias iluminadas coriundas dos segmentos juri- dicos da sociedad, com propostas sil- vadoras para questio de recrudescen- te violencia criminal, atemorizados com seus indices que ji atingem ni- yeis insustentiveis c de verdadeira ano- ‘mia social. Ei de se enfatizar que a ordem juri- dica, enquanto sistema de controle ¢ defesa social, se efetiva no Estado De- mocritico de Dircito, por meio da aplicagio sistematica das notmas le- gais, instituidas pela sociedade politi camente organizada. Fo império do rexpeito a lei ¢ & ordem, que se impde como condigio de sobrevivencia da propria sociedade. Ja, a autoridade para ser legitima, respeitada ¢ respeitivel —deve set exer- cida em conformidade € nos limites das normas constitucionais ¢ legais, através de Omgio legalmente constitui- dos ¢ com atribuicdes regularmente definidas. No que tange 20 so penal a Constituicao de 1988, embora apresente lacunas ¢ algumas inadequac: teve a sabia preocupacio de definit com racionalidade cristalina func’ de cada drgio encarregado da perse ema de repres- 30 mundo globalizado, cugio criminal Assim, sob a égide da Carta Polit ca em vigor, a Republica Federativa do Brasil, dispde dos seguintes drgios in- cumbidos da persecueao penal: Pol cia, Ministério Pablico © Justiga A Policia, na qualidade de policia judiciria tem por tarefa a apuracio das infragdes penais ¢ da sua autoria © Ministério Public detém o monopélio legitimo da ago penal publica. Aos Juizes Criminai ‘80 de processar e julgar os infragdes penais. eabe a fun wurores das ‘O Sistema se completa com os 6r- gos de exccucio penal (sistema peni: tenciirio) que tem por finalidade dar cumprimento as penas privativas de liberdade aplieadas. Resumindo, a Policia investiga, 0 Ministério Pablico denuncia, o Juiz julga ¢ o Sistema Penitenciaitio (pri ses) di cumprimento as penas. é a estrutura funcional, porém a realidade operaci- onal apresenta-se um pouco diferen- te. A policia que efetivamente dé ini- cio a persecugio ¢riminal depende, pata realizar, por exemplo, buscas € s, eseuta telefonica, quebra de sigilo (fiscal, telefbnico, bancétio, eleitoral e de dados em geral) de auto- Zo judicial e, de regra, de parecer positive do representante do Ministé- rio Paiblico, obtidas muitas vezes, apos is Secretaria da Justiga, 0 que nem sempre favorece a investigagiio, principalmente mas hipé= teses cm que se exige agiidade € eele= do principio da opor- tunidade e de importincia vital para delongas ¢ esperas ridide, exigénci (© sucesso na obtencio de provas que somente a Policia pode obter. Mas, de toda a sorte a responsabii= dade pela ineficiéneia do sistema recai na Policia pela sua presenga ¢ cons- tante exposi¢io natural perante a so- iedade € 08 meios de comuricacio, Este €0 sistema de que a socieda- de brasileira dispde para o enfrenta- mento da criminalidade. Quaisquer tentativas de sua modificacio sem al- teracio do texto constitucional reve- lam-se interveagio ow intromissio em atos, cujo exercicio exige estrita ade- {quasao_ aos principios constitucionais da legalidade, impessoalidade © mora- lidade, mormente quando parte do ‘Srgio acusador, cujo dever institucio- nal é de velar pela ordem juridica niio negar vigéncia a dispositivos cons- titucionais que conferem 4 Policia a exclusividade da fungio de policia ju Se o sistema nao funciona de for- ‘ma satisfat6ria, dada as deficiéncias estruturals, a invasio de atribuicdes, a0 invés da cooperacio, do entendi- mento e integracio dos érpios, ter’ como resultado somente a desarmo- hia © © prejuizo a sociedade mantene- dora e destinatiria dos servicos poli- ciais da Justica. Para os trabalhadores do Dircito, no imbito policial, a Policia divide- se, tadicionalmente, em administra- tiva (preventiva) © em judiciéria (ce- pressiva), devidamente contempladas pelo texto constitucional. A Policia Administrativa, de cariter ostensivo, desempenha atividade essencialmen- te preventiva, objetivando prevenir a Pritica de infacdes penais ¢ garan a ordem piblica. A Policia Judicié- ria, que tom como fungio bisica a pressio, atua apds as ocorréncias deli- tuosis, com a finalidade de apurar sua autotia, procedendo a investigacio ¢ coleta de provas que se fizerem neces- saris para a efetiva apuracao da ver- dade. ‘A atividade investigatéria criminal, no Brasil, é consubstanciada ¢ forma- lizada através do procedimento legal, inquisitorial ¢ pré-processual denomi- nado inquérito poticial, que vem a Set 0 coniunto das investigagies ¢ dil _géncias policiais destinadas & compro: vacio da existéncia de infragio penal € de sua autoria, realizadas no exclusi- ‘vo interesse da Justica Criminal e den- tro dos principios constitucionais de- limitadores ¢ asseguradores dos direi- tos e garantias fundamentais dos even- tuais presos, indiciados e infratores. das normas penais, A diresio dos trabalhos de Policia Judiciaria é da responsabilidade da Autoridade Policial (Delegado de Po- licia) Intervengdes € determinagies de membros do MP ou da Magistratura sobre © que € como conduzir os feitos “No Brasil, as organizagoes Ppoliciais incumbidas da prevengao/ repressao criminal fundam- se na hierarquia e na disciplina, submetidas ao poder hierarquico e disciplinar, interna corporis, proprio do Poder Executivo” policiais, no curso da investigacio policial, sio reveladores do desejo de uusurpacio de funcio publica: da mes: ma forma as cots antecipadas (preco: es), relativas a atos por lei conferidos 4 Auioridade Policial, sto inadmissi veis no atual Sistema Repressivo Pe- nal, cujas regras pautam-se pela com: peténcia e pela legalidade. A subordinacio da Autoridade Policia! € & Constituicio e a Leis, mui to embora o desejo de algumas autori dade de disporem de um “Policia Po litica”, que sitva somente 4 vontade dos eventuais ocupantes do Poder a0 invés de a0 interesse piiblico como Opiniao deve ser, Pois bem! Para maior clareza con- vém explicar didaticamente 0 que sig- nifica apurar a infracio penal e sua autoria. Apurar a infragio penal é colher informagdes, dados, indicios, elemen- tos de prova, de modo a corporificar ‘um fato criminos, ou fato penalmen- te relevante para os ilustrados nia sabe- doria penalistica Apurar a autoria significa promo- ver investigacdes visando descobrir, conhecer € apontar © autor ou auto- res de um delito, Alguns estudiosos, talvez movidos por cegas ideologias ou abscragdes ju- ridicas desconectadas do mundo feno- menolégico, ainda pensam que @ Po- licial, diante de um fato eriminoso, & moda de um romance polical, apanha uma lupa, colhe indicios aqui e acola «, chegando 20 suspeito, este confessa candidamente a autoria do delito, quando na tealidade, mesmo com pro- vas, 0 autor diante da acusagie acaba- ri representando contra o policial, por caltinia, injaria, difamagao e até por ameags, 0 que tem sido fregiiente ¢, 0 que € pior, causam especie, pelo aca- tamento de algumas pelo MP; outros eentendem que os niveis anémicos da ctiminalidade ¢ da violéncia podem ser reprimidos com 0 enfquedmento da Policia, posto que enquanta a erimi- nilidade organizada age com violén- cia © sem 0 minimo temor ¢ respeito as leis, paradoxalmente, é diminuido © poder de investigagio da Policia, Nio se faz Justiga Criminal com Policia fraca. © enfraquecimento da Policia, afetari todo o sistema de re- pressio criminal. Sem Policia, no ha Justica Penal. Por outro lado, a Justiga sem_a for- 2 € impotente, a forca sem a Justion € tirania € somente a harmonia entre ambas € que pode possibi zacio da Justiga Crim: Mas, nos tempos de globalizagao da economia, que traz em sua esteira a climinagao das fronteira territoriais € econimicas, incorporando os Esta- Opiniaio dos nacionais ao mereado (nico), provando 0 enfraquecimento ou 0 aniquilamento da soberania estatal, com suas implicagdes de submissio a processos decisdrios originados fora ds fronteiras nacionais, com pesados ‘Snus em tetmos ambientais, politicos, econdimicos, financeiros, sociais; re- ppercussdcs nefiistis no recrudescimen- to do crime organizado principalmen- te na modalidades do narcotrafico, contrabando de mereadlorias © armas, bem como riscos a seguranca interna pela possibilidade de atos terroristas « epidemias provocadas, com inevitiveis [prejuizos a0 sistema democritico, tem. se em contrapartida um governo onde se processa uma reforma cadical do ‘estado, levado pelos ventos da globali- zagio e do liberatismo em que impera somente a lei do livre mercado, sem prévia ¢ indispensivel adogio de uma estratégia para a insergio no mercado competitivo internacional das suas ‘empresas nacionais, em condigdes equ- Animes de competitividade. Ha que se observar que desde os tempos de Maquiavel firmou-se a con- cepgao de que o estado é a instinuigao fandamental, sem a qual € impossivel qualquer vida a. AS freqiientes tentativas de alterar sistema repressivo penal, sem antes buscar seu aprimoramento ¢ aperfei- coamento, denota claramente vocacoes engendradas de sistemas totalitarios, trazendo em seu bojo a ameaca da antoridade toral, em que somente um 6rgHo, 0 Ministério Pablico, ji com excessivos poderes, assumira 2 respon- sabilidade absoluta pela investigagao e deniincia criminal. Pela simples observacio, empirica = verifica-se que, nfo obstante a Cons tituicao conferir © ampliar os Podetes do Ministério Publico, cuja agio se di de forma ilimitada ¢ sem controle, fato ‘esse nunca visto no recrudescimento sem precedentes na Republica Fede- ‘tativa Brasileira, justamente a partir da Constituicio Cidada. Ocorre um grave, se no crimino- $0 equivoco ao pretender-se conter a “N&o se faz Justiga Criminal com Policia fraca. O enfraquecimento da Policia, afetaré todo 0 sistema de repress40 criminal. Sem Policia, nao ha Justiga Penal” it de medidas le- ans poderes de da Policia que, historiea mente yém sendo reduzidos, ignoran- dose que € a Policiz-quem efetivamen: te previne © reprime as agdes crimino: ‘sas; descurando-se ainda, da adogao de ‘medidas relatvas a uma maior capaci- tacio dos policiais, aquisicio de ins- trumental moderno de investigacio ¢ adequacio da legislacio processual penal a0 contexto social. Ainda alguns segmentos do MP fascinados pelo glamur do MP italia- ‘no € american advogam © contraban- do (mediante falsifieagdo) dos mode- los desses paises, o que sem a modifi- cago da Constituigao, implica uma verdadeira tentativa de subversio da ordem juridica brasileira. Na ltilia, 0 Ministério Pablico é “Resumindo, a Policia investiga, o Ministério Publico denuncia, o Juiz julga e o Sistema Penitenciario (prisdes) da cumprimento as penas” integrante do Poder Judiciério, com um Conselho Superior da Magistra- ura, presidido pelo Presidente da Re- publica italiana, exercendo 0 Ministé- fio da Justiga a fungio diseiplinadora de controle interno. Pelo sistema juridico penal norte- smericano, Attorney (Fiscal da Lei) cito pelo povo ¢ subordinado 20 Departamento de Justica. F. portanto, controlado ¢ subordinado. .es paises, pela longa tradigao democritica, aprenderam a conviver © crime organizado de © poder no mundo ci se expressam: através da chamada fifia”, “Cosa Nostra”, “Nhandre gta” € outtas formas de societas sce- letis. © Brasil, livre e democritico de fronteiras-abertas, suportariam mais esta experiencia? Alids, bem prdximo ao Brasil hi 0 edificante modelo da Colombia em que © Ministério Publico comanda a repressio penal ¢ a instinuicio da figu- rm dos “juizes sem rosto”, para pode- rem exercer sua jurisdigio com sogu- rane: E conveniente ao Brasil contraban- dear tais modelos, falsifici-los e imp5- los a ordeira sociedade brasileira? Seri que os especialist ia italiana pretendem, para comprowar suas teses espandi-hs para o Brasil, fzendo. vac ler a idéia de globalizacdo, também na area criminal? ado, em m: ainda eleger os mem- lagistrtura ¢ do MP, equipa- rando-os 20s congéneres do Primeiro Mundo, submetendo-o8 os efive po: pular (amas)? 10 se pode € instituir © “direito confuso”, Transfira-se, se for 0 cas0, ico do texto consti- mediante a alte tucional, a competéneia para o MP investigar as inftaghes penais, sem a transferéncia para seu comando das Instituigdes Policiais, para evitar a possibilidade de contami for suficiente poderé, enti, tetomar ao sistema da antiga Roma, em que a funcio de acusar podia ser feita por qualquer cidadio (aceusatio). E. mai Sento Se nto der certo, como nao deu na antigiidade, poderi ampliar mais seu poder ¢ passar também a processar ¢ julgar 0s criminosos, subvertendo to- talmente © sistema juridico penal pa- tio. Retornase, atualmente a idéia an- tiga, mas nfo esquecida do juizado de instrugao, extinto na recente reforma do Codigo de Processo Penal Italiano (1988) que até entéo funcionava com um Cédigo de origem fascista, edita- -do por Mussolini, em 1930. Na fealidade, quer-se ressuscitar a ‘sepaltads em 1941, quando, ain- da sob a vigéncia do Estado S tou-se implaniar o juizado de instru- ‘gio, sem sucesso dido a realidade en- to vivida € que no Brasil-continental favo, ten de hoje nto & muito diferente Com 0 atrevimento de absorver Francisco Campos, que teve a Kicida percepcio naquela época da questio que se estende até os dias aruais, oportuno trazer 4 baila trecho da Ex- posicio de Motivos do Cédigo de Pro- ‘cesso Penal (DL N° 3.689, de 03 de ‘outubro de 1941), verbis: “IV- foi mantido 0 ingutrito po- licial’ como processo preliminar ou priparatirio da agio penal, guarda- das as suas caracteristicas atuais, O ponderade exame da realidade bra- sileira, que nito é apenas a dos cen- tros urbanos, senio também a dos remotos distritos das comarcas. do interior, desaconselba 0 repidio ao sistma vigente, O preconizado juizo de instrugio, que importaria limitar a fungio da autoridade policial a prender crimi- ‘noses, averiguar @ materialidade das crimes © indicar testemunbas, $6 é praticével sob a condigéo de que as distincias dentro do sen territirio de jurisdigao sejem fécil e rapidamente superdveis, Para atuar proficuamen- te em comarcas extensas, ¢ posto gue deva ser exeluida a hipétese de cria- a0 de juizados de instrugio em caéa sede da distrite, seria preciso que o Juiz instrutor possnisse 0 Dom da ubi- gitdade, De ontro modo, néo se com- preende como poderia presidir a te- dos os processes nos pontos diverses da sua zona de jurisdigéo, a grande distancia ans dos ¢ da sede da comar- ca, demandando, muitas vezes, com as morosos meios de conducao ainda Praticados na maior parte do nosso “Culpa-se a Policia pelas deficiéncias do Sistema Punitivo Estatal, chegando-se até a defesa da extingado do inquérito policial. Ea morosidade dos processos civeis, comerciais e trabalhistas, de quem 6a responsabilidade?” hinterland, virios dias de viagem, Seria imprescindivel, na priti quebra do sistema: nas capitais ¢ nas ssedes de comarca em geral, a imedia~ ta intervengaio do juiz instrutor, ou a instrugio tinica; wos distrito lon- ginguos, a continuacao do sistema atual. Nao cabe, agui, discutir as pro- dlamadas vantagens do juizo de ins- trugio. Preliminarmente, a ‘wa adocao entre més, na atnalidade, seria in- compativel com o critério da unida- Opiniao de da lei processual. Mesmo, porém, abstraida essa consideraciio, hd em favor do inguérito policiah, como proviséria antecedendo a propositura da agao penal, um argu: mento dificilmente contestavel: & ele wma garantia contra apressadas ¢ erromeos juizos, formades quando ainda persiste a trepidacao moral causada pelo crime ou ante que seja possivel uma exata tisdo de conjun- to dos fates, nat suas cireunstancias chjetivas ¢ subjetivas. Por mais pers- picaz ¢ circunspita, a antoridade que dirige a investigagao inicial, quan- do ainda perdura 0 alarma provoca- do pelo crime, esté sujeira a equivo~ cos on falsos juizos a priori, 0M a su- -gesties tendenciosas, Nao raro, & pre- «iso voltar atras. Refezer tudo, para que a investigagan se oriente no rumo certo, até entao despercebide. Por gute, entao, abolir-se 0 inquérito prelimi. nar ou instrugao proviséria, expon- do-se a justiga criminal aos axares da detetivismo, as marchas e contramar- chas de uma instrupdo imediata ¢ inica? Pode ser mais expedita 0 siste- ma de unidade de instrugao, mat 0 nosso sistema tradicional, com o in- quérito preparatorio, assegura uma justica menos alatéria, mais pruden- te e serena”. ‘Tem-se af em poueas linhas a reali- dade de mais de meio século (58 anos) 1 para a atualidade, rememo- ficuldades de operacionali- var a justica Criminal no Brasil, Hoje 0 Brasil-continente nao so- frew muitas modificagdes em seu hin= terland, havendo ci Gpios isolados onde transpor rindo as ntenas de muni- quer existem co- marcas instaladas ou juizes efetivos, sendo “a tinica possibilidade de justi- ca” ¢ Delegacia de Policia, que com todas as dificuldades inerentes a0 exer- cicio da funsio, se no tiver um Dele- Opiniao gado de Policia, tera pelo menos um proporcionar “Justica” pelo menos € uum alento onde hi auséncia as vezes absohuta do Estado, F inadmissivel que se despreze o vetusto inquérito policial, introduzi- do. no Brasil pela legislagio portugue- sa no Império, cuja eficacia € inques- tionavel, sem antes aperfeicod-lo, de modo 4 ajusté-lo a um sistema moder- no de repressio penal. Por que nao troni-lo contraditério, permitindo a formagio da prova na Policia, de for- ma a servi, apds sua conclusio, de base para a dentincia que seria aditada uma vez comprovada a materialidade €a auditoria do delito? No Brasil, as organi ais incumbidas da prevene sio criminal fundam-se na hierarquia € na disciplina, submetidas a0 poder hierarquico ¢ disciplinar, interna cor- poris, proprio do Poder i paso que 0 Ministério Péblico, assen- tado nos prineipios institucionais da unidade, indivisibilidade ¢ indepen- déncia funcional, encontra-se fora do poder hierarquico de quaisquer dos Poderes da Republica, sem subordina- gio ¢, portanto, sem subordinados. Cabe lembrar que a propria natw- reza da atividade policial exige um padrio de comportamento ético-legal fundado no respeito acs dircitos ¢ ga- rantias fundamentais do cidadio, as- sim como as normas constitucionais © processuais penais, vinculando-se todos seus atos aos principios da lega- lidade, moralidade, impessoalidade publicidade como principios basicos da cidadanis. Nos tempos que corre ¢ em que todos querem controlar © ninguém quer ser controlado, as Instituigées Policias, por sua atividade essencial- mente ptiblica, é visivel © transparen te, submetendo-se efetivamente a todo tipo de controle, ou seja, da Justica Criminal, do MP, da Ordem dos Ad- vogades, da Imprensa, dos Sindicatos, dhs partes envolvidas ¢ da sociedade ‘em geral, além dos controles internos disciplinares e correicionais. Fa insti- ‘A Policia, na qualidade de policia judiciaria tem por tarefa a apuracgao das infragdes penais e da sua autoria” tuig2o onde o poder hierarquico é ‘exercido com mais rigor que em ou- tros éraios da Administracio Publi- a ¢, em que as ordens das Autorida- des Policiais sio cumpridas, exceto quando manifestamente ilegsis, exer- cendo-se ainda, o poder di com maior coercio, Gulpa-se a Policia pelas deficiénei- as do Sistema Punitive Estanl, nota- damente pelo seu excesso de formalis- mo, morosidade e ineficiéncia, chegan- dose até 4 defesa da extingio do ingu- ito policial. Ea morosidade dos pro- cessos civels, comerciais ¢ trabalhistas, de quem € a responsabilidade? O pré. prio MP quando 0 inquérito policial que 0 tornem imprestivel para a ago penal pode e deve requisitar as diligén cias que entender imprescindiveis ao oferecimento da deniincia. Na tealidade, a funcio punitiva do pecializada, com divisio de tarefa, justamente para dar maior ef igacia ¢ eficicia a0 sistema de repres sfo, que somente seri eficaz aa medi da em que superando suas mazelas internas souber se integrar em termos de cooperacio © entendimento harmé- ‘nieps, no interesse exclusivo da socie dade. Q que esti movendo certos doutos do direito, que advogam 0 puto e sim ples aniquilamento das instituigdes a0 invés de propor as de ajustamentos € aperfeigoamentos? A Historia registra que todos os conflitos politico-sociais violentos ti vyeram, como semente condi ais andmalas, frustracdes € tensd ef acontento ou com falhas \das corregdes, soci- tensas, generalizadas © prolongadas, decorrentes de extrema miséria © pri- vas A derrocada das grandes dvil ‘GGes foram ocasionadas pela incapaci- dade do Estado manter aquilo que € da esséncia da sua fundagio, a seg ranga fisica (péblica) € os niveis indis- pensiveis de harmonia social e econd- mica fio se tratt de uma simples con 9 hobbesiana que o homem & geneticamente agressivo. Ja Arist6te- les apontou a denegacio da liberdade como fator de ocorréncia de conflitos politicos violentos, [As forga sociais, econémicas © po= liticas gestadas em condigoes extremas € que sio fatores determinantes nio sé para eclosio de guerras, mas tam- bém das revolugdes com intensa vio- Iéncia. Se o Estado nio proporcionar ‘a autopresetvacio ¢ a preservacio da cespécie humana fundamento do Esta do moderno, nio seri o fim da Hist6- mas o fim da civilizagio. O que se precisa é da retomada pelo Estado do monopélio do. uso legit mo da forea, pelo proprio e inalieni- vel do Estado moderno, segundo a concepeao weberiana. Pensar de ou- tra forma é seguir o caminho da mar- cha ma ¢s insensatez, que dizer seo siste- implodindo pelas medidas ina- dequadas que vm sendo adotadas nio sendo suficientes, procura-se in sistentemente outras formas até a im- plosio total do sistema, como sea s0- Giedade organizada admitisse expesi- mentos, como a teoria do caos, esque- cendo-se que hi limites para 0 sofii- mento € 4 misétia do povo. A exposigio destas idéias claras simples de um trabalhador do direito que acredita no ideal jusiiloséfico: da Justisa, visa tio somente ampliar © ‘democratizar 0 debate sobre eventu- ais reformas processuais penais. * Rivadavila Rosa ¢ Diretor Regional da Associagao do Delegudas de Poliia Fede ral de Estado do Amazonas — ADPE/AM ir Carvalho, presidente do Sindicato dos Delegados do Kio de Janeiro, acompanhado do Dr. José Afonso, Dr. Bolivar Steinmetz e Dr. Washington satsfetos com o sucesso do jantar Plagrante: nosso presidente Bolivar Steinmetz, com Dr. José Gregori de perfil, em momento de descontragiio istro José Carlos Dias com um iro de prata ‘Registraram presencatamben, Dr 2 da DRE, Dr‘ Livia, ladeada por Dr. Chaves ¢ Dr. E Servic fa isTEMAS: ee EXPRESSO RODOVIARIO DALCOQUIO LTDA. Fone/Fax: (47) 346-1068 Matriz: Rua Francisco Reis, 505 88311-700 - ITAJAI - SC Home Page = http//www.melim.com.br/-dalcoqul ‘Emal: dalcoqul@melimcom.br Telecomunicagdes Lida. DISTRIBLIDOM A BEL. 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