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© Yutunas ¥ a Peurera a ae p Te 3 = ht = 36 anos de DPE, uma Soeeeedinen e trol MoM alec eM ae Re Men Meike Orange oR saa) é preservar a principal fonte de energia que existe: a vida Poe oer Od ati Apagando 0 fogo SSE SS rustradas muitas espectativas, estamos finalmente em pleno novo século XXI e IIT milénio, sem que nada de excepcional haja acontecido, a nfo sera passagem inexoravel do tempo na multimilenar hist6ria do universo e da propria humanidade, E cu com isso? poderia dizer o egocentrista, esquecido de ser hoje, deseje ou nio, um cidadio globalizado, i mercé de novas realida- des, em um mundo impossivel de se conviver no claustro da individualida- de, cis que nenhum ser humano é uma ilha. Exercitamos essa divagagio existencial ante aconvicgode que a huma- nidade globalizada somente conseguird se afirmar como potencialmente capaz de propiciar mais felicidade ao ser humano - seja qual for a sua na- cio, credo ou cor - se 0 sentimento de solidariedade, de fraternidade e de parceria forem arraigados a partir do nicleo da sociedade, que ¢ a fami estendendo-se As mais diversas organizacdes sociais-entre as quais as En- tidades de Classe -, culminando coma gestio do Estado. Quem desconhecea fabula do passarinho que, num vai-e-vem, tentava apagar o incéndio queconsumiaa floresta, jogando sobre o fogaréu raqui- ticas gotas d’agua, que transportava numa folhagem, levada ao bico, em frenético bater de asas, sem se importar que servisse de chacota para os demais passaros? - Se, a0 invés de me ridicularizarem, cada um de vocés, reunindo todos os pissaros da floresta, trouxessem no bico a sua propria gota d’agua, incéndio j estaria apagado - pontificou o herdico passarinho, certo de que estava fazendo a sua parte! Que cada um de nés sejamos como aquele passarinho, preparando 0 terceiro milénio, paraum mundo de paz, de harmonia e de solidariedade humana, Transformemos nossos gestos e agdes, por pequenos que sejam, naque- las gotas d’agua, pacientemente jogadas pelo bravo passarinho, cuja perse- veranga e obstinago foram capazes de apagar labaredas, ajudando a tor- nar mais bela a plumagem de todos os outros pissaros! Imbuido deste espirito, os novos Conselhos Diretor, Fiscal e de Etica da ADPE, recentemente eleitos, conclamam todos os associados e demais servidores do Departamento de Policia Federal a somarem forcas, na de- fesa dos objetivos comuns e dos interesses maiores do povo brasileiro, no contexto desse mundo glotalizado. Bolivar Steinmetz Presidente a EXPEDIENTE ‘Comunicacdo Social Aloyso Jos Bermades Bareellos ‘Adio Rerresa Lopes Ansunton Sociais Eni Manins Franga Borges Ju Elvin Peres Alves emai Cometbices Sebastto Jo Lessa Mii Castano Duta José Eridio Nunes Maria da Grasa Fredenhager Carlos Rogério A. Perea Fone: (61) 244-6716 Presklente Bolivar Stcinme. Consetho Fiscal Seeretao-Ger Anihur Ldbo Filho (Prisent) Jame Aires Coelho ‘Adio Ferrets Lopes Ismar Madeta Cunha 2 Secretitio Ivo Valvio dos Santos a Dinetoces Financeiros iguel AM. Ronclvale 1° Lie Cis Ancont 2°. Palo Licht de Olvera Comat de Bion Paulo Fernando ©. Lacerda (Pie) Ednade Meo Hora Maram bain Patrinnio Geraldo José Chaves Revista PRISMA - Orgio Oficial da Associagio N. Delegados de Policia Federal Editaa pela Envelope! Prehtos Graficos Lidas Diegao-Gera: Diogo Alvesde Abreo poblicinio, eg. MIPS OI70/DREDE- Editor Bainon Sampaio, RB. 127 DRECE - Diretora ‘Comercial: Angela de Lyra de Abres ~ Frodusio Fowgeiies: Colo ‘Alves Azevedo Projo Griico/Diagramagao: Daniel bei Soares (61519-2988) - Baling EletrOnica: Arte 8 Imager (61/37331%6 I tasetsote Acabmcstex Exrsiopel Trot Grice Et: 92 7615 = Envelopel@zaz.com.br - Distebuigio: EBCT - Empre: Brasileira de Corres e Telégraos = Circilacto e Distribuica Gratuit Assoxados dy Assocagio Nacional dos Delgados de Pol Fieral/ADPI e dros internos do Depirtamento de Polica Feder tis tno 0 Pals- Preside de Replicas Mintetion da Justi, Fuzenda, Extraordindsio de Projetos Fspecias, Defesa, Comunicasbe, Gincis e Tecnologia, Cultura, Educasio, Esporte ¢ Tacimo, ‘Agricultura, Desenvolmento, ndastrae Comercio, Meio-Ambient, Recursos Hidrcose Amazdnia Legal, Minas ¢ Energia Previlencia€ Aicatie Sor Ral fee roto, Gets, Traits « Eeaprege “Transportes e Secretaria de Comunicao Soil -Congresso Nacona Sera Depuras Asenblen begins: Cate Mica = ict SER, Tribunais Superiore Tribus de jstiga¢Josiga Feral - Outrn Autoridaden: Gorernadores¢ Secreicrios Enaduab, Procuradores da Replica « dos Esiados, - Adminiavaclo © Pabliciade: $DS - loco Q= Ed, Veninsto IV - Salas 122/129) 124 “Tel/Fax (61) 2269461 ~ Tels (61) 3227615 - Contato deo: (1) 245 5666, BelinDE ~Rclagben Pabicar: Anuar Tada, Jodo Carl Hespanba, Jos’ Gomes Filho, Nason Pereira, Vera Regina Basi, Romeu Dias de Jeus, Danie Sila Olivera e Mario Jonge Magno de Carvalho, Néo itoramos pessosalguma a olereer asinauras. Se for procurado por alguem, sem credenciamento, denuncieo is sictidedes lotta, Fars peblicidade, ada comeats son agentes ‘edencinds.A Revista PRISMA nio acta matéeapagem seu page cditoral Proibida a reprogugto total os parcial dar matérias sem Sktorizagto ds editore’ Nao nos esposhiiamos pelo contesdo dos anigos asinado. nal dos Diretores Regionais da ADPF nos Estados oreo lft Sem tte iw alter a bree cee ow macho poate eee eaten wise oes ro Mae ow SEU AUTOMOVEL NAO TEM DONO SEM SEGURO. J SEU SEGURO, A QUORUM FAZ. GARTAS EEE © Secthor Presidente. Apresentando meus cordiais cumprimentos, agradego a gemiil remessa do exemplar da edigio n.° 33 da revista Prisma, com a matériactin Jo de capa Em Defesa do Inquérito Poli- ‘Atenciosamente, Deputado José Roberto Batochio (PDT/sP) HEB Acusamos recebimento do OF 376/00-ADPF enviando ao Senador Leomar Quintanilha (TO) a edigio n®, 33 da revista Prisma, contendo posicionamento sobre o Inquérito Polici- al. Cordialmente, Gab. da Lideranga do PPB Senado Federal EE « Recebi o offcio n.° 382/0-ADPF ‘eagradego a remessa do exemplar da edigio. 1°. 33 da evista Prisma. Cordialmente. ‘Jose Gregori Ministro de Estado da Justica EE * cumprimentando-o cordialmente, agrdegoa Voss Senhoria a lembrancado envio da revista Prisma, edicio n°. 33, ten- do como matéria de capa “Em defesa do Inquérito Policial”. Na oportunidade, ex- presso-lhe a seguranca do meu maior apre $0, Muito atenciosamente. Senador José Alencar (PMDB/MG) HEB © Acuso o recebimento do exemplar n°, 33 darevista Prisma pelo que, 0 agre decer gentil remessa, transmito meus cum- primentes. Senador Jorge Bornhausen (PFL/SC) EER © Acuso 0 recebimento ¢ agradeco pelo envio da revista Prisma, edicio n.°, 33,a qual iei ler com o méximo cuidado. Cordiais Saudasées. Deputado Evandso Milhomen {loco FSB/AP) EER * Cumprimentandoo contialmen- te, acuso 0 recebimento da revista Pris- ima, agradego ¢ externo sentimentos de estima e apreso. Deputado Roberto Balestra (PPB/GO) KE © Senhor Presidente, Com os cor diais cumprimentos, venho pela presente, agradecer o recebimento das publicacSes dessa entidade, no transcorret do ano 2000. ‘i Embora seja uma publicagio oficial da As- Refletindo 0 DPF oes Nici ee sgados de Poli- cia Federal, a revista Prisma nio deixa de também rfletir a atsagio do Depar~ tamento de Policia Federal cono Policia Judiciria da Unio, deptro de sua ‘issio consttucional prevista no art, 144 da Carta Magna. Na qualidade de Diretor Geni do DPR, o Dr. Agilio Monteiro Filho, asim como 0 Coordena- dor-Geral Central Plical, Dr. Wilson Salles Damizio, ambos associados da 'ADPE, (dm sempre presigiado a. Pema, co titimo nimero thes foi entre gue em data festiva (13 de novernbro), dia em que os associados se confraterni- Zaram em um churnisco realizado no'salio do Centro de Treinamento e Lazer da DIREF/DE, gentilmente cedido por sua Diretoria, para comemorar 0 24.° aniversirio de fundasio da Entidade, transcorrido no dia 29 de outubro. Aproveito aoportunidade para desejara to- dos um Feliz Natal e um Ano Novo de paz e prosperidade. Atenciosamente Deputado Marcos Cintra (Bloco PL/SP) MEM © Agradeco a gentileza da remessa da edigfo n.° 33 da revista Prisma, cujo conteiido merece especial atencio, Cord: almente Senador Wellingion Roberto (@MDB/PB) FER © Agradeco o envio da edigio n.° 33 da revista Prisma, parabenizando-os pelos temas aborlados. Atenciosamente Depatado Carlos Dunga (PMDB/PB) HE * Recebemos e agradecemos a edi Go n.° 33 da revista Prisma. Sem outro. particular, aproveito a oportunidade para colocar-me’ sua inteirs disposicio.e subs crevorme. Cortiais Saudagdes, Depatado Ricardo Burros (PPB/PR) Vice-lider do Governo * Receber a revista “Prisma”, AnoXI, -bem mais que um raro pruzer; uma ‘oportunidade incomum de conhecer ast: tes que enriquecem nosso universodifrio de informagdes,legando-nos valiosose profun- dos ensinamentos. Portanto, sé temos lhe agradecer por essa gentileza.e esperar queseja mos honrados com os proximosmiimeros, e <4 Entregue'd competinciade Angela deLyrade Abren.aDiretoria Comercial da evista Prisma tomou novo impul- so,com prioridade para adinamizacio do relacionamento com os distintos anunciantes, tendo sobo seu comando umacficiente equipedemarketing ede contatos publicitirio. Aquifcando sempre disposiclo, aproxelta- mos o ensejo para reafirmar-Ihe os nossos protestos de consideracioe aprego,subscre- vendo-nos,atenciosamente Sylvio de Siqueira Cunha Presidente do Clube de Diretores Lojistas do RJ FEM Prezado Senhor Dr. Bolivar teinmetz. Com meus cordiais cumpr mentos, agrdeco o gentil envio, do n.° 33 da revista Prisma, Na oportunidade, coloco-me & disposicio. Atenciosamente, Deputada Marinha Raupp (PSDB RO) MER Prezatio Bolivar. Agradego a Vossa Senhoria a gentileza do envio do exem- plar da revista Prisma, intitulada “Em Defesa do Inquérito Policial”. Um abra- 60. Alberto Cardoso MinistroChefe do Gabinete de Segu- ranca institucional. EES S:. Editor, adecer o recebimento de maisuma revista Prisma, de n.°33,purabenizo suacqpi- pe, que tem primado peloaperfeigoamento dessa publicasio oficial da Associacio Nacio- nal dos Delegados de Policia Federal, melho- eeditorialmente acada nova ‘Atenciosamente, liudio da Costa Bernardo Jornalista Time que ganha in» adagio popular que nio se mexe em time queesté ganhando. Quando muito, fazse alguma eventual substiticio, me- thorando ainda mais o que ji estava bom, to s0- mente para dar oportunidade 03 reservas, ou mais novos, muitos dos quais acabam consolidando suas posigdes em campo, sem detrimento de vitdrias 4 conquistadas pela selec escalada em sticessivos campeonatos anteriores. Este foi o cerne da sibia “escalag20” feta pelos associados da ADPF, ao escolherem os novos dirgentes(Conselho Diretor, Conselho Fisal, Con- selhode Etica e Diretorias Regionais, parao triénio 2001/2004) da valoro- 2 Entidade nacional, que tio exemplarmente representa a classe dos De- legados de Policia Federal, dignificando, inclusive, o nome da Instituigio Policia Federal. ‘Ao parabenizar os leitos, que tomario posse no dia 30 de margo,a revista Prisma - publicigio oficial da ADPF -, manifesta a conviccao de que a Entidade continuar4 trilhando o caminho do sucesso, fortalecendo-se cada vez mais, em defess dos interesies dos Delegados de Policia Federale dla propria Instituicio Policia Federal Quanto a nds, que fazemos a revista Prisma, resta mantermo-nos 4 dlisposigo, imbuidos do firme propésito de continuar essa vitoriosa parce: ria, iniciada ha mais de dez anos com uma Entidade que serve de paradigma as demais representagdes classistas do Departamento de Policia Federal, Diogo Alves de Abreu DiretorGeral Da Delegada de Policia Federal Maria Nelci No- ETEMEN ELEM gucira de Oliveira Passos, o Presidente, asociada pcmeatada tecere ent Arecaju/Se, 6 Predente Bolivar Steinmetz recebeu a seguinte correspondénci bimento, ontem (16.11.2000), TO DE POL a comemorativa dos 36 anos ‘AL, do exemplar de 33 da revista Prisma, editada por essa co ada Associagio e confesso a alegria esatisfaco imensas 20 ver publicada, As piginas 70/72, a matériaintivulada “HONRA LAVADA’, dando destaque a todo o arduo e dificil ca- minho por mim percorrido na Justica, em busca da reparagio do mal sofrido, obtendo pleno éxito, gragas a Deus e 3 minha per sisténcia e coragem, 0 que espero sirva de exemplo 20s colegas ‘que venham a enfrentar situagio semelhante, Nesta oportunidade, agradeco ao Conselho Diretor da boriosa Entidade, em busca de ajud Um abraco fraterno a todes, em especial ao Presidente, Dr. Bolivar Steinmetz, a quem cumprimento, com meu muito obrigado! Maria Nelei Nogueira de Oliveira Passos Delegada de Policia Federal” amr \ 36 aniversiriode criacio do Depar jamento de Policia Federal fi festiva mente comemorado com uma série 4 de solenidades que inchuiam uma sesio sole ne de homenagem da Camara dos Deputados ccalemia Nacional de Policia viveu diade grande festa na solagio de grau de 84 con- chudentesdo Curso de PSs-Gridua- ‘sloem Metodologia do Easino Su: petior,relizada no dia 9 de novern- Bro de 2000 12.61 pose dosnovoscrigentes Ak i ealzada no ide aro, durante A bléia Geral Ordinria ater lugar 4 partir das 9 horas da mani, no auditério do stitute Nacional de Identificagio Cc uma festa contagiante pelo clin ide fraternidade e de unio da classe, reunindo ativox e aposentados, a ADPF come. ‘morouo stu 24,°aniversirio de fundas2o, transcorrido no dis Fxg? Eau de 2000 m depoimento pres tado na Comissio da Amarinia, 9 Chele da DRE, Dr. Getilio Bezer FaSamos, relatou osucesso da Operasio COBRA, qu: lifieando-a de wma “linha de pazentre oBrasilea Co. lémbia ntre as sugestdes aprova das no Relatério da CPI do Narcetrifico, que teve ‘como Relator o Deputido e De- legado Moroni Tergan, destacase ‘oaumentoem mais cinco mil ho- \ ‘mens no efetivo da Policia Fedenl ‘ O5 .° aniversitio daSR/DF tam- ém foi solenemente comemo ado no dia 1° de dezembro de 2000, com apresenca de dewtacadas auto Fidades, saudadas pelo Dr. Paulo Gustavo deMagihiesPisto “Us vida dedicada & Policia Fedenl*,eiso titulo da entrevista ‘concedida pelo Delegadode Pol- . cia Federal, Carlos Alberto Stimamilio associado aposentado homenageado pela ADPF, nesta mS f comtrole externo dos stos de juizese promotores ¢ abusca de um Juciiério mais rpidoe cessive sio os pontos| sma preconizad tada Federal Zuaié Cobra Rosa{az umaanilise comparativa sobre 0 sistemas de persecuso penal bras: Ieiro, continental, europe einglis 1oRelatério da Depu- NOSSA CAPA Nesta edigéo, a revista Prisma reporcue, como massias de cape, ao solnidades Gomera. talvas do 36 enversiro de cia. Gaodo DPF e do24."de ADPF.ofe. Tecendo as prezados tors uo ‘sé de artigos @ repotagens, en- a tro a0 quala sotre 8 cenominade a Operacdo COBRA de combate 20 ‘a ‘arcotratico, enolvendd 0 Brash @ a. &.Coiomba, qe pode sr poniada amo um dos mse evident exem- Plas da sficlancla do trabaino Sesenvoivdo pea Polida Foderal, tua Insttuigho cujos valores 3» specializam, inclusive, tazando cursos de pos-graduagao POGEr Gal mente ia Federal, uma das melhores do mundo G 36° eniversario Polic 362 aniversézio ‘0Dr. Argilioe 0 Dr. Damizio também tomaram assento & Mesa, resiaida pelo Deputado Herdclito Fortes 0 Plenério da Cémara ficou lotado na sessao solene destinada ‘a homenagear 0 Departamento de Policia Federal Policia Federal é uma das melhores do mundo”. Este foi 0 consenso a que chegaram as liderancas partiddrias e demais Deputados que ocu- param a Tribuna da Camara Federal, ao discursarem durante a ses- sdo solene realizada no dia 8 de novembro, destinada a comemorar 0 36.° aniversdrio de criagdo do Departamento de Policia Federal, transcorrido no dia 16 de novembro, quando foi realizada uma série de outras solenidades alusivas a data, entre as quais se destacaram 0 hasteamento das Bandeiras Nacional, do DPF e do Distrito Federal, em frente ao edificio-sede, com a presenca do Ministro da Justica, José Gregori, do Diretor-Geral, Agilio Monteiro Filho, e de outras destaca- > 3 ‘= inaugurando a exposicéo comemorativa do aniversério do 0 Dr. Agilio abriu a exposicao no “Patio Brasil”, tendo DPF também prestigiada pelo Senador Cunha Lima 480 lado outros dirlgentes da Policia Federal LPrismo a TT 6 36=eniversério Camara Federal homenagei ‘niciativa do Lider do PSDB, Deputado ‘Aécio Neves (MG), apoiada por tod demas iderangas partidiras, ases o solene da Cimara F ral, destina- daa comemonir 0 36.° aniversirio do DPF, contou com a presenga, em Plenirio, de prati- camente toda actipula da F pralede iniameros servidores¢ representantes de En- tidadesde' 05 quais o Presidente di ADPK, Bolivar Steinmetz. O Di ral, Dr. Agilio Monteiro Fill S Wilson Salles Damiio,semaramse i rabalhos, presi Ce ae ES ca eee SEMPME — Deputado Hericlito Fortes PI) Parente yak AC" eae hahaa aan pelos Deputados Maron To ~ Fone, dir Cabral (PFL/R)), de Policia Federal. (Os diverse oratores que servant smi Tribuna destacaram o trabalho que a Po (a Federal vem fazeco eben doe tado e do povo brasileiros, desde a sua cri {do “mereceado, por isso, 0 rspeit> credibilidade da sociedade e das autoridades const tldss” Unanimemente, todos tt im pediram aalocagio de maiores recursos rte do Governo Feder, par tituigo possa melhor desempenhar a sua missio constitucional O Presidente Steinmetz assistiu 4 solenidade 20 Iado do Superi Zinte BORG ae area Regional no OF, Dr. Paulo Gustavo de Magalhdes Pinto, da Diretora de _‘o™ apresengado Ministro da Justica, Jo ‘Comunicaeao Social, Dr.” Viviane da Rosa, Gregori, de toda a cpula do Departamento, Pacheco, aplaudindo os discursos das liderancas partidérias tendo Afrente o Diretor-Gi Monteiro Filho, delidera as classistas ¢ de outras au- toridades especialmente convidadas, ainda dentro dascomemoragses d036.° aniversirio di Instinuigio, fo realizada asole nidade de hasteamento dasbandeiras doBra sil, doDPF edo Distrito Federal, seguindo- se ainaugurasio do quadrode valores do DPE Discursando na ocasido, o Ministro José Gregori também incluiu Policia Federal en Ministro da Justica, José Gregori, 20 lado do Diretor-Gerai, Agilio Monteiro Filho, também incluiu a Policia Federal entre as melhores do mundo treasmelhores Policia do mun do, slientado quetoxdos0os rela Xériosatestam acompeténcia do DPFnodesempenho desua mis sto constitucional. Em sua men: sagem alusiva& data, o Diretor Gera, Dr Aglio Monteiro Filho, destacou a atuago da Policia Fe- deral,ressatandoo esforgo que vemendo feito para moderni reforcar os quadros da Inst- sO Senado tam wersirio do De- partamentode Policia Federal ingalando uma expesicio alusivaa (espa situado nocorredor entre os dois pré- dios dos anexos I das duas Casas do Con- greso Nacional), Presidente do Senado, Senador Antd- no Carlos Magalhies, eo .° Secretirio, Sena- dor Ronaldo Cunha Lima, visiaram aexpo- sigio, acompanhados pelo Diretor-Gera, Dr, Aglio Monteiro Filho, de outros dirigentes do DPF e do Assessor Parlament Reinaldo de Almeida César Sobrinho, al de funcionarios do Senado Federal iderados peloseu Diretor-Geral,Dr. Agaciel Maia, Enquanto observava os armamentos ¢ outros equipamentos utilizados pelos pol Ciaisfederais, comentouo Senador Antonio © hin ds Justia 0 Dretor Geral inupuraram o quai ce valar’s do DPF; Instado no saguio de entads do ediciosede Carlos Magalhaes que" rnasuma exposisio, jd uma demonstragio muito boa de que os trabalhos estiose api ‘morando na Policia Federal, aservigo do Pais, principalmente sob 2 diregio de Agilio Monteiro Filho”. (ODiretor-Geral agradeceuainiciativado Senado Federal, sllientando que a Policia Fe deral continuard se empenhando para nfo frustrar asexpectativas da sociedade brasile: 1a,dentrode sua missio constitucional Aindaem comemoracio a0 aniversirio do Departamento de Policia Federal, 0 tio Brasil, de Brasilia xesmo sendo ape foi instalado um stand de atendimento ao piblico, para a expedicio de passaportes eo fornecimento deinformagSesdiversas sobre as atividades do DPE A mensagem Eis a integra da mensagem lida pelo Diretor-Ge- ral, Dr. Agilio Monteiro Filho, alusiva @ data: “Neste dia'em que o Departamento de Policia Federal completa mais um ano de sua gioriosa existéncia, louvo a capacidade de seus integrantes diante do crescente chama- mento da sociedade. Oatual estigio de drgio referencial em que se fruto de arduo e desprendido trabalho deequipe, quese materializa nosaltos indices de confiangae decredibilidade-a nés creditados por toda a sociedade. Nos iiltimos 12 meses, esta Diregio-Geral traduziu em reilidade, através de metas estabelecidas, imtimeras dem: das do passado: criacio de 21 novas unidades descentral das, criagio de 20¢ 1ua hoje nossa Institu 00 novos cargos na Carreirs Policial Fede ral, aquisigdo de mais de 800 via ereforma quras, construga salariais dos novos integrantes, desoneracio do FUNAPOL e coneretizagio dos projetos PRO-AMAZONIA ¢ PROMOTEC, que conferirio inve}ivel padrio material ¢ tecnolgico ao DPE de varias unidades, recomposigio dos nivei amr 0 Dr. Agilio leu # mensagem alusiva ao 36.° aniversario do DPF atentamente observado por todos os presentes, inclusive pelos integrantes do Coral da Superintendéncia Regional de Santa Catarina, especialmente convidado para cantar na solenidade Condo, é nosso bem maisprecioso a exceléncia de nosso corpo funcional, que reverencio através do resgate de nossos valores forjaram cose morals e na lembranga daqueles qu nossa histéria com o sacrificio da prépria vida, depositando confianga irrestrita ea certeza de futuro promisso=” 36 6 Liver: ‘A sociedade sucumbiria sem a permanente vigilance da Policia Federal” ‘asessio solene realizada pela C- sara Federal, para homenagear 0 34.° aniversirio do DPE o prime a/ocupar a Tribuna foi o Deputado Antnio Carlos Panniizio (SP), que falou pela Lide- xanga do PSDB, por delegagio do Lider Aécio Neves (MG), autor do requerimento paraa realizagi da he nenagem, que por razSes superioressé péde chegar ao final da sessio, sentando-se inclusive, a Mesa, a0 lado do Direror-Geral da Policia Feder, que também Srnatural de Minas Gers Disse 0 Deputado Anténio Carlos Panniizio que, aosolicita a reilizagio da sex so solene, a Lideranca do PSDB tinha em ‘mente “nio apenas homenagear uma Insti- tuigdo séria,respetada por todos os dads debem e temida por aqucles que teimam em viver& margem da Lei, mas aproveitara oct 1 para exaltar alguns feitos, dos muitos realizados, por homense mulheres dedica- dosda nos Policia Federal que, com 0 risco de perder o que de mais precioso tém, a pré- pria vida, se dedicam, diuturaamente dia cansivel luta pela manutensio da ordem stakelecica € repress do crime”, -Paraentendermosa importincia da Po- lica Federal para os cidadios de bem dos dias atuais, precisamos recorrer a dados estatit- cos que demonstram, de maneiza inquestionivel, qe modernasociedade bri- sileia sucumbiria-esseé 0 termo-nio foste a permanente vigilincia eintervengio dos policais federais contra s fora-dalei que ati- amem portos, eroports,frontelts, alfin- degas,Sreas de plantio ede produsio de nar- cbticos, além de participarem do combate a crimes contra o Estado eo cidadio, desd falsificaciode documentos pessoais, moeds, fraudes, desvio do eririo ecemtenas de outras modbalidades de erimes os quai, infeizmen- te, tomaram grandes proporgbes no Brasila partir da segunda metade deste século -diste parlamentar pauls. ‘Aoresaltar que “oesforgoeacompetén- cia da Policia Federal em combatero crime organizado sio reconhecidosinternacionsl- (0 Deputado Anténio Carlos Pantizio também homenageou os Policais Federais mertos em servigo mente, salientou o Deputado Antonio Carlos Panniizio que durante a Confertncia Minis- terial de Desa das Américas que reunia, em ‘Manaus, as principais autoridades responsi- veis pela seguranga das Nas8es do Conti 12,20 final do conclave, foi anunciadaacriagio deum programa de cooperacio e de inter~ chmbio de informagdes, com vistas acomba ter omarcotrifico eoutras formas de crime organizado” Em seuentendimente, esses acordos da- Ho, inevitavelmente, “uma novadimensio 0 Departamento dePolicia Federal, emagbies integradas com os pases vizinhos, contribu- indo, assim, para o processo de integracio econdmica di Améica do Sul, que vem em- polgando 0 Continenteereforgaado oslagos latinoamericanos” Manifestou,entio, a confianga no Gover no Federale ro Congresso Nacional, no sen- tido de ferecerem “surporte necessirio para «que Policia Federal encontre, dentro do Mi- nistério da Justiga, um status adequado importincia da missio que vem exervendoe © Diretor-Geral do Senado Federal, Dr. Agaciel Maia, assistiu a solenidade de homenagem @ Policia Federal ao lado do Assessor de Imprensa da ADPF, Jomalista Bairton Sampaio 4 Ta Aexpectativa que nela deposita a sociedade brasileira”. Panniizio extemou acerteza de que “o ‘momento em que vivemos certamente nos Jevarka refletir sobre necessidade que temos de nos adaptar ¢, a0 mesmo tempo, dar a magnitude necessiria para que a Policia Fede- ral possa cada ver mais contribuir, de manei- raabsolutamenteefciente fica, para come bater o crime organizado, o narcotrifico e outrasmodalidades de crimes, dentro desuas atribuigdes constitucionais” ~Deixo aqui também registrado opro- fundo respeita aos que tombaram no cum- primento do dever, em meu nome, no de ‘meus filhos, em nome de nosso Lider e au- tor da proposinuraparaa realizacio dessa ses: sosolene, Deputado Aécio Neves certarnen- teem nome de todosos integrantes do PSDB, dos nossos familiares, se me permitem, em nome de todo 0 povo brusileiro,na certeza de queo seu sicrficio supremo contribu para retirar das ruas elares de nosso Pais gran- de quantidade de drogas que aniquilam mi- Iharesde vidas finalizou, ‘Agora, quem usa 0 Metr6 viaja antes mesmo de entrar no trem, BME s:é aberta a mostra Os Metrds do Mundo no Metré de Séo Paulo, que retine imagens ¢ elementos de metrds dos mais pee as. A CHAVE DA SEGURANCA diversos paises. O primeito metr6 retratado na mostra sera o de Patis, na estagdo Paraiso. Depois, outros paises e novas viagens vird. E voc vai embarcar junto! Sew ALSTOM FECHADURAS DOBRADICAS CADEADOS secaeraminos SOyANO wernerouies = SAO Q Deputado Moroni Torgan (CE), que também é Delegado de Policia Federal, falou pela Lidranga do PFL, destacando a atuagao da Policia Federal Policia Federal Afirmando que muito tem aprendido com esses parlamentares, Magno Malta considerou inadequado ¢ mesmo “inde- cente” tratamento que se dé 4 Policia Federal, uma Instituisio que, segundo sa- lientou, aprendeu aamar pelo “muito que tem feito ao Brasil e & sociedade brasiei- “Lamemwo ver, por exemplo, a Mas ma de Sio Paulo ter somente um ‘Fusca’ yermelho ¢ dois ‘Prémics’ velhos que jé rodaram 500 mil quilémetros ¢ constatar que 0 DPF no possui um efetivo de nem ito mil homens, com nossas fronteiras desguarnecics, enquanto a Policia Fede- ral da Argentina tem um efe- tivo de 47 mil policiais”,dis- “Orgulhoso de ser Federal” =:s« “Lembro-medo inicio de um hino que uo Washington - o Dr. Washington do Nascimento Mdo, Presidente da Federz 0 Nacional dos Delegados de Policia Federal Conselheiro eleito da ADPF ‘antivamos muito na Academia: ‘Orgu Ihosos de er Federas, policiais desteimen. so Brasil (..). E esse orgulho permanece conosco”, enfatizou o orador seguinte, Deputado Moroni Torgan (PEL/CE), a0 iniciar o seu discurso, levantando bem altoa sua carteira de Delegado de Policial Federal, para mostrila a todos os presen tes 4 sessio solene. Ressaltando que também se orgulha de set Deputado Federal, eleito pelo Ceara Moroni ‘Torgan salientou que “o orgulha de ser Policial Federal & algo que corre em nosso sangue, porque a cada dia os Polici ais Federais estio dispostos aarriscara vida em prol de nosso povo e acho que iss0 & algo inerente ao bom policial, algo que corre em nossas veias’ Ao destacar 2 importincia da missio constitucional da Instituigio, afirmou Moroni Torgan que “aPolicia Feder uma guerra a cada dia eisso nio & demérito para as Forcas Armadas, tambér sirias a0 Pais, porque precisam prevenir qualquer tipo de invasio externa e cuidar dda seguranca interna; mas, em relac segurangado cidadio, quem vive essa guer 6a Policia e, no Brasil como a Policia Federal, que s6 preci sa de meios para poder entrar na batalha com mais condigées de vencé-la’. Estrut imida - A propésito, pon- % derou Moroni Torgan que “a estrutura da Policia Federal & quase timida, sendo in concebivel que um Superintendente ga- nike, na condicio de DAS2, uma grat cago que qualquer assessor de Brasilia percebe, sendo ele responsivel pela acio do DPF em tedo o Estadc’. ti na hora de a Policia Federal ser uma Secretaria de Policia Federal e de os Departamentos estarem no lugar das Di: visdes para se poder, entlo, gratificar aque- les que tm a responsabilidade de representi-la condignamente nos Estados ~ completou 0 parlamentar cearense. Moroni Torgan também defendeu a aprovacio de uma Emenda Constitucio- nal que permita a progressio funcional de 50% (cingiienta por cento) nas novas va 25, reservando-se 0s 50% (cingiienta por ‘cento restantes)acandidatos aprorados em cconcursos puiblicos. Defendeu, igualmen- te, 0 retorno do "zoneamento” como po- Iitica de estinnalo e de incentivo aos Poli is Federais que servem em areas indspi- tas. No seu entendimento, nio é justo que tum Policial Federal que enfrenta a vida drdua da fronteira, ganhe o mesmo que ‘outro que servem em cidades& beira mar” “Indecente” - Em aparte, na condigio de Presidente da Comissio Parlament: de Inquérito que investigouo narcotr’ 0 Deputado Magno Malta (ES) uniu- homenagens 10 DPF, parabenizando 0 Deputado Moroni Torgan por sua atua- ‘¢io como Relator daquela CPI, bem como os Deputados Wander! Martins e Aldir Cabral, que também sio Delegados de ~ Quero cumprimentr 0 Superintendente Regional do meu Estado (0 Espirito Santo), Dr. Ar- mando de Assis Possa, presente a esta ses sio solene, que tem feito um excelente tx balho com sua equipe, bem assim o Dr. Agilio Montciro Filho, que, na Diresio- Geral do DPF, nio se tem omitido, tampouco mediu esforses para ajuda a CPI do Narcotrifico a debelar essa inde: céncia que é o crime organizado no Brasil ressalion Magno Malta Cincer- A Deputada Maria Elvira, do PMDB de Minas Gerais, terra do Diretor- Geral do DPF, Dr. Agilio Monteiro Fi tho, também aparteou, afirmando que, “como educadora, mie ¢ ex-Presidente da Comissio de Educacio, Cultura e Despor- to da Ciara” reconhece “a importincia da Policia Federal”, responsavel pelo com: bate de droges, que atinge nossa infincia © © Deputado Magno Malta (ES) falou na Ccondicso de Presidente da CPI do Narcotrtico a 36° aniversério com o que tem vist, “fruto do esforso de seus ervidores, uma vez que por mais que ¢ Governo tena tentado contribuir para 2 reestruturagio do DPR, muitoainda hd que se fazer, Mas, tenho a certeza de que 0 Ds Agilio Monteiro Filho est indo pelo cx minho cero ¢ nisso estamos juntos, ten: tando alterar erros ¢ equivocos do passa- do, principalmente em relacio 4 politica de pessoal, com a realizagio de novos con- cursos piiblicos -acrescentou. Retomando a palavra, 8 encerrou 0 seu pronunciamento afirman- do textualmente: “Certa ver, cusaram-me KUM de ser lobista da Policia Federal no Con ‘Ae Deputadas Maria Elvira (PMDB/MG) © Laura Carneiro (PFL/RJ) também gresso Nacional. Se ser lobista ressaltaram a importéncia da Policia Federal, destacando a atuacao de seu Diretor-Geral, Dr. Agilio Monteiro Filho é defender uma Instituigo que luta contra 0 crime | organizado, contra o que tem de ruim no juventude e que é um dos grandescinceres da Laura Carneiro oi outraasemanifestar, Pais, ¢ que precisa de mais cinco mil ho- detodaasociedade, penetrando, inclusive, salientando que, hum ano meio, pratica- mens para venc nasescolas municipaiseestaduais” mente Namesmalinha de } conhecia Policia Federal, mas, sim, ¢ vou continuar sendo lobista até o ciocinio,aDeputa hoje, sente-se “absolutamente gratifieada” fim do meu mandato” - Welcome to the Naoum Plaza World. 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Weicome a= tothe = Naoum Plaza =F a World == (a na © Deputado Aldir Cabral (PFL/RJ), que também 6 Delegado de Policia Federal, afirmou que a Policia Federal adauirlu plena contianea do povo e das Instituicdes brasileiras Falando em seguida, pela Lideranga do PSDB, 0 Deputado Aldir Cabral (R] também Delegado de Policia Federal, nunciou alguns setores que lutam para prejudicar a missao constitucional do DPF salientando que “o seu leque de atr- buigdes incomoda a outros segmentos dasociedade, que pretendem, tentum ou ameagam invadir a competéncia origin- ria” da Instituigio — a funcio de Policia Judiciria da Unio. “Mesmo entre os legisladores hi os que se deixam influenciar por tais desas- trosas tentativas, havendo osque preten- dem, na imprensa, no Parlamento e na sociedade, que as Forgas Armadas ¢ 0 Ministério Publico subtraiam, da Poli Federal, as competéncias que lhe sio deferidas na Constituisio e na legislagio coniplementar’, disse, slientando que “se percebe nisso tudo a tentativa orquestra- da de esvaziar o DPF, favorecendo a in- teresses nebulosos, aos quais a Policia Federal se contrapGe com toda seriedade egalhardia’. (O que mais me estranha nesse ema- ranhado de esforcos éa pretensiode ti- rar do Delegado de Policia Federal aq ade de Presidente dos inquéritos poli- Giaisatinentes aos crimes anteriormente elencados ~ ressaltou Aldir Cabral, enfatizando que “esta tentativa, além de contrariara légica, favoreceo crime or- ganizado que, no dizer do Exmo. Sr. Mi- nistro-Chefe do Gabinete de Seguranca, Instivucional, General Alberto Cardoso, «..esth mais organizado do que nds”. Esvaziamento - Aldir Cabral tam- bém|amentou recente medida governa- 362 aniversézio @ Invasado de competéncia mental, adotada através de decreto, reti rando da Policia Federal o controle que antes exercia sobre cidadiios brasileiros riundos de territrios estrangeiros, ape- sar de o DPF estar, “hoje, inteiramente informatizado ¢ com agilidade para res ponder a todos os seus encargos ¢ com- promissos com comportamento de pri- meiro mundo, sem nada dever 4s melho- resppolicias do planeta Tern” “Antevemos nessa medida um ensaio desastroso de outras possiveis medidas le- gais de esvaziamento do Departamento dePolicia Federal”, aseverou o parlamen- tardo Rio de Janeiro, Afirmou Aldi Cabral que, em ccontraposigo 20 esvaziamento da Pol cia Federal, & daqueles que “defendem 0 seu fortalecimento ¢ modernizacio de suas estruturase armamento, a viloriza- 0 de seu pessoal, a constante rotina de reciclagem, o aumento de seu efetivo nos portos, nas fronteiras, nas capitais dos Ex- tados, nas grandes ¢ médias cidades bra- sileiras, em todos 0s espagos onde s¢ faz, necessdria a presencada Policia Federal’ Fase histérica - Aldir Cabral dedi- cou parte de seu pronunciamento fazen- do uma retrospectiva dos primérios da Insttuigao, apés a mudangada Capital di Reptiblica do Rio de Janeiropara Brasilia, nos idos de 1960, quando o entio De- partamento Federal de Seguranga Puibli- catransferiu-se para Planalto C assumiu stribuigdes em todo o terri nacional partir do dia 16 de novembro de 1964, com aedicao da Lei n.° 4.483, dando origem 20 atual Departamento de Policia Federal, inaugurando-se “uma fase histéricada Policia Federal do Brasil, fato gue estamos a lembrar hoje, decorrides 36anos”, “Ao longo desse tempo, a Policia Fe deal adguiriaplenaconfianga dopovoe dasinstitigdes do Pais, mantevese isen- tain que tange'a qualquer tipo de envolvimento com ideologias politicas, cumprindo fielmente 0 seu papel institucional, assumindo wf: constituci- onal, expandindo-se fisicamente e mar- Sn emten EO eS rioux: ional, dispordlo, atualmente, de superin- tendéncias edelegacas que atendem ato. dos os quadrantes do Brasil”, disse. Aldir Cabral citou, em seguida, um leque ampliado de atividades exercidas pla taicn Foil cami apreiase 2 repressio do crime organizado ~ 0 nattortiico, oconttaband, o tice de mulheres, a lavagem de dinheiro, o assal- toabancos ea carros fortes, a corrupgio €0 sequestro. a evasio de divisas-, sen- idb sinc deus stribuigtd culdardos ect mes contra a organizacao do trabalho, cri mes eleitorais, contra o sistema financei- ro, conflitos fundiirios, falsificagao da moeda, contra a Previdé: Social, vio~ lagiio dos direitos humanos, crimes con- fia idan frpatriodnio das communi des indigenas, crimes contra o meio-am- biente outros delitos que tem uma re percussio interestadual ou intemacional, sim exeicendo, com exclusividade, « fungdo de Policia Judicidria da Unio, Finalizando, resatou Aldi Cabral que suas experiéncias profissionais, como De- Neo ce Sateen ane dee investidura em mandato popular, muito The temauxiliado no desempenho da vida pe RES ea apie quais me envolvo - a Policia e a Politica = slo, sem diivida, as expresses da soci- cedade que mais se aproximam dos pro- blemase das aigistias da povoe so, 20 mesmotempo, os caminhos que ele tem para respaldar suai reclamagtes para garantir seguranca epaz social num con- texto de desesperanca que envolve a muitos, enu-repecial’as camatlas sais desassistidas da populacao brasileira”. CIRCULAR SANTA LUCIA LTDA. AV.ROMEU STRAZZI, 117 FONE/FAX: (17) 227-3822 - 227-3364 Cep: 15084/101 - Sao José do Rio Preto - SP cr} Reforma do Judiciario Pelo Bloco do PMDB/DF, falou 0 Deputado Alberto Frags. Embora elogiando a atuagao da Po- licia Federal ¢ classificando o seu desempenho de “modelo de exceléncia”, o parlamentar eleito pelo Distrito Federal ressalvou que as gritantes imperfei- ges no arcabouco juridico brasileiro impede que muitas d. westigacdes da Policia Federal sejam ini- ciadas ou mesmo cheguem a qualquer resultado”. Em meio aevasio de divisas, lavagem de dinhei- ro corrupcio e “poderiamos es- tareconomizando muito mais do que os 22 bilhoes € 600 milhdes de dos pelas fraudes j8 apuradas pela Policia Federal”, frisou Alberto Fraga., ao defen- der uma “refor- ma efetiva do Ju diciirio e até mes- mo da prépria Policia”. “Digo ‘refor- ma efetiva’ por- que nio basta es- tabelecer 0 con- trole externo do Judicidrio sem aboliralgumas ano- malias como, por exemplo, a prisio especial para portadores de diploma de curso superior ea indica- lo de julzes por autoridades queesses proprios juizes supostamente deveriam investigar”, acrescentou Alberto Fraga, que é Relator da Comissio Especial deSeguranga Publica. Embora reconhecendo ser polémico 0 relatrio por ele preparado, no ambito daquela Comissio, as- severou Alberto Fraga que pretende promover uma ampla discussio sobre o problema da seguranga publica, Referindo-se 4s palavras do Deputado Moroni Torgan, que se apresentou como “lobista” daPolicia Federal, o: representante: ‘do Distrito Fede- ral também disse ser “lobista” da Policia Militar, da qual faz parte, salientando que“o nosso inimigo ¢ comum e a sociedade no pode mais suportar a in competéncia do sistema policial ou pagar por isso”, secowchuais © Deputado Alberto Fraga (PMDB/DF), representante da Policia Militar, aplaudiu a Poli cla Federal NOSSA MISSAO: ‘Supora as necessidades de seguranga patrimonial @ pessoal de nossos lentes, através da prestagao de servicas personalizados @ com tecnologia moderna, aliados & valorizapa0 0 desenvolvimento de nossos colaboredores, ‘NOSSOS COLABORADORES: + Profisionals igoresamenie se- Jecionados com acompantia- ‘mento técnica psiologi per ‘manente; * Profssionais orlurdos das aro. {38 de seguranca civil © miltar, * Profesionais treinedos com cur- 920.00 espociizagi © experi cia nas mais avangadas técn- cas intemacional 2 4 Estrada dos Bandeirantes, 3706 - Jacarepagué RIO DE JANEIRO - RJ- CEP 22.775-110 PABX: (21) 441-1444 - FAX: (21) 441-3154 [Prisma 9 36° a 66, TiVve: Falando pela Lideranga do PT, o De putado Geraldo Magela (DF) afirmou que 0 seu Partido “reconhece no DPF uma Instituigio fundamental para a se ‘guranca do Brasil, principalmente no com- bateao crime organizado, 20 narcotrifico aos ditos crimes federais”, salientando. que a “profissionalizacio da Policia Fe- deral inveressa 4 sociedade brasileira ¢, sobretudo, & democracia”. - Nao posso, contudo, nessa homena- sgemabsolutamente justa, deixar de fazer lum registro em meméria daqueles que lutaram pela democracia e pelos direitos humanos no Brasil e no mundo pois se- ria, da minha parte, um lapso imperdos- 1 deixar de lembrar, com muita fraternidade, lealdadee sinceridade, que a Policia Federal, em um certo momento da Histéria do Brasil, foi usada para fins escusos aos quais os Policiais Federais nto deviam servir. Com certeza, nio por de- terminagio e vontade proprias, mas d gues que usurparam 0 poder contraa Segundo Geraldo Magela, éexatamen- te “com os olhos no passado que o PT aplaade e apdia hoje aPolicia Federal que queremos: uma Policia que sirva & de- mocracia, que garanta o direito e que possa, de fato, servir 4 sociedade; o pas sado haverd de ficar como uma referén- cia eerna, para nfo se repetir, pois oque queremos¢ olhar para a frente”. ‘Tortura - Em aparte, 0 Deputado Nilmdrio Miranda (PT/MG), lembran- do ter sido um dos trés nicos parlamen- secowciuans (0 Deputado Nilmério Miranda (PT/MG) quer ver a Policia Federal dirigida Por aiguém estranho aos seus quadros 20 Com os olhos_ no pas Secowciuana Ao _homenagear a Policia Federal, © Deputado Geraldo Magela (PT/OF) reverenciou a meméria dos que tombaram pela democracia tares a assistir 4 posse do Dr. Vicente Chelotti na Diregio-Geral do DPF, em substituicio a um Coronel do Exército brasileiro (0 Coronel Romi), no inicio do primeiro Governo de Fernando Henrique Cardoso, manifestoua esperan- g2de “terse encerrado apritica da indi- agio, para dirigir a Policia Federal, de pessoas estranhas ao seu quadro”, Recordando que por duas vezes pre- sidiu a Comissio de Direitos Humanos da Camara (em 1995 ¢ em 1999), e que hoje coordena a Comissio que lutapela cerradicacio da tortura, Nilmério Miranda fez. questio de ressaltar que “o DPF a erradicou de seus quadros”, frisando que oBrasil tem "uma Policia Federal inteli- gente, servindo de exemplo para as de- mais Policias brasileiras e de outros pat ses Nilmario Miranda aproveitou a opor- tunidade para sugerir a criago de um car- go de “Ouvidor", que se encarregue de eceber eventuais dentincias de abuso de autoridades, de corrupcio ¢ de prevari cacdo, e zelara fim de que essas dentinci- as sejam apuradas aé 0 fim, para o aper- feigoamento dessa Instituigdo tio cara ¢ importante 4 democracia brasileira’. O representante mineiro encerrou 0 seu aparte elogiando aatuagio do Dr. Agilio Monteiro Filho a frente do DPF. Agradecendo a intervencio de seu ado” colega de partido, Geraldo Magela reto- mou 0 seu discurso afirmando que “o PT tem um compromisso em defesa da profissionalizagio da Policia Federal, se através da proposta do Deputado Nilmario Miranda, sea peladefesaintr sigente deuma boa remunerasiopara os Policia Federais, pois achamos que “este segmentotem que ganhar bem para que possi cumprir 0 seu papel, imune a qual- quer tipo de ataque que possa ferir a é cae oprofissionalismo da categoria”. Ge- raldo M fendeu, finalmente, agio da cde Apoio da Policia deral, antiga aspiragio dos Administrati vos do DPE. Espetho - Na qualidade de Lider do. PPB, o Deputado Odelmo Leio (MG) saudou a Policia Federal por seu 36.° ani- versirio de criagio, incorporandose a to- das as manifestagbes dos oradores que o antecederam, particularmente do Depu- tado Aldir Cabral, que “expressou todoo pensamento que 6 Partido Popular Bre sileiro realmente tem do DPF”, salientan- do estar entre aqueles que defendem os direitos humans Meu caro Dr. Agilio, meu amigo particular, homem que enobrece nio sb a Policia Federal mas todos os brasilei- 10s, quero neste momento dizer que este também é 0 nosso pensamento com re- lagdo a toda a Instituicdo. Cada servi dor, desde o mais humilde ao mais ele- vado, para nés do PPB, é um espelho para a nossa sociedade e representa a seguranga que todo brasileico deseja, de fato, ter ~acrescentou secouchuant bate o Deputade (PPBIMG), 0 Dr. Agiio Montoro Filho fenobrece a Policia Federal @ 36" aniversario Salto de qualidade Filando pelo PDT, o Deputado Wanderley Martins (RJ), que também é Delegado de Policia Federal, destacou “a importincia de continuarmos integrados na luta em defesa do constante fortaleci- mento da Instituigio®, lembrando, a pro- pésito, que o DPF “deu um salto de qua- lidade depois que as entidades de classe passaram a ter liberdade de agio” - Os Sindicatos de Policiais Federis, a Assosiagio Nacional dos Delegados de Policia Federal, a Associagio Nacional dos Servidores da Policia Federal ¢ a Federa do Nacional dos Delegados de Policia Federal, enfim, todas as entidades de clas- se que agiram e agem com espirito corporativo para o bem da Policia Fede- ral e,automaticamente, para o bem de toda a Nagio brasileira devem continuar uni- das, com 0 mesmo desiderato- disse. ‘Acrescentou Wanderlei Martins que, quando visita as entidades de classe, tem a Te, onl We i re Com a GONTIJO as pessoas ficam mais préximas e as cidades mais unidas Boa viagem em boa Companhia BHTE ero sssverssereeesees SALVADOR EN ia sce cicromctepgyacetsceg WT, BHTE ...-ssesessveeessnsenrseensereeress ARACAJU BHT D, n.--nsesoesssncsoverscenerscoecesees RECIFE, BHTE .....ssrovsccorssnseererasenersee MOSSORO BHTE 2c eeeecseeeoreeeseerees SAO PAULO BHTE, ‘CAMPINAS BHTE wcssssesesssessecssessecesesreesens CURITIBA BHTE .. GOIANIA BATE vosssocrcnrcrcran CUIABA SALVADOR / ASSUNCAO-PARAGUAI, VIA BHTE E FOZ DO IGUACU. ‘secowcdwana © Deputado Wanderley Martins (PDT/R), também Delegado de Policia Federal, estacou. atuacao das Entidedes de Classe ‘em defesa da Instituirao Policia Federal satisfagio se encontrar com antigos com- panheiros oriundos da Secretaria de Segu: tanga Piblica e- do Departamento Fede ral de Segaranga Publica, nos tempos idos do Rio de Janeiro. “Esse pessoal carregou a Policia Federal nas costas”,frisou o par Jamentar. Sucateamento - Afirmou em seguida Wanderley Martins que, visjando por al- guns Estados da Federacio, principalmen- te do Norte e Nordeste e do Sul do Pa tem ouvido o lamento de colegas que re latam as dificuldades materiais enfrenta- das em muitas Superintendéncias, como a do Rio de Janeiro ¢ de Sio Paulo, as quais, segundo salientou, estio com a fro- ta de veiculos praticamente sucaveada. = © que podemos dizer de tudo isso? 4quea Policia Federal é grande, é maior do que todos nés. E eterna, enquanto nés somos passageiros. Por isso, considero ve dadeiros guerreiros esse pequeno conti gente de mulheres e de homens que com: Oem 0 seu quadro pois, apesar dos par- os recursos que 0 Governo Federal lhe destina, © DPF marcaa sua presenga, con: seguindo fazer muito no combate a0 narcotrifico, ao crime organizado, do co- Tarinho branco e contra o sistema finan- ceiro envolvendo, inclusive, figuras nacio- nnais que deram grandes prejuizos ao Pais 0s contribuintes - destacou Orguiho - Referindo-se a0 gesto do Deputado Moroni Torgan, que mostrou da Tribuna a sua carteira de Delegado de Policia Federal, disse Wanderley Martins que “este é 0 omgulho de todos nés, 0 or- gulho daqueles que, mesmo na fronteirs, sth cumprindo o dever, apesar da falta de recursos.” Lembrou, a propésito, 0 “cons trangimento” vivido até recentemente pe- los Policiais Federais, quando os antigosag aI io de Operagdes Es- ‘a0 carinho ¢ respeito do Con- Policia Federal, 0 vou dizer por sea- tirse pressionado, mas por ter sido senst vel 20 problema, editou Medida Proviso- fia que rerolvew, pelo menos moments neamente, a defasagem s em nossos quadros. Mas, estamos aqui vigilantes, por- queesst MP ainda devers sr votada no Con .gresso Nacional -asteverot Depois de fazer referéncia especial & Academia Nacional de Policiae manifes- tando o enteadimento de quea ANP de veria ser melhor aproveitada, Wanderley Martins encerrou o seu pronunciamento prestando homenagem a todos os polici- ais fedeni que tombaram no cumpri meato do je as familias desses policiais federais que perderam a vida com- batendo o crime organizado ¢ o narcotrifico tenham conforto em Deus e emnossa Instituisio, que tenham o apre ¢0,0.carinho e a gratidio de todos nds, poreles trem dado a sua vida em prolda sociedade*, enfatizou, “Investir na Policia Federal nao é privilégio, mas reconhecimento Fela Lideranga do Partido Liberal, falou Deputado Cabo Jilio (MG), que iniciou o seu pronunciamento lembrando sua condigio de Policial Militar, encontrando-se agora na reserva. Ao homenagear 0 DPF pelo transcurso de seu 36° aniversirio, afirmou ele que, no meio policial, & muito conhecido o ditado segundo 0 qual “quem a conhece, confia na Policia”. No entan to, em relaglo 4 Policia Federal, “6 diferente, pois mesmo nio conhecendo a fundo o seu trabalho, o povo brasileiro nela con- secowciuann fid, pOr ser a mais compe- tente, mais transparente e mais séria nesse Pais”. -Sei que 0 que estou di- zendo vai causar certa ciumeira, porque sou poli- cial ¢, nesta Casa, falo pela Policia Militar. Mas, a Bi- blia diz que ‘tem de ser dada honra a quem tem honra e esta sessio de ho- menagem é o reconheci- mento de todo 0 povo bra- sileio e di Camara dos De- putados ao belo trabalho re- alizado pela Policia Federal Portanto, temos de louvar 0 Deputado Aécio Neves pela iniciativa - afirmou, Disse 0 Deputado Cabo Julio que, embora nio seja Policial Federal, cerra file rascom os Deputados Aldir Cabral, Moroni Tongan ¢ Wanderley Marins “na justa defesa da Policia Federal”, salientando que investir no DPF “nio é privilégio, mas reconhecimento’, Administeativos - Em aparte, o Deputado Pedro Celso (PT/DF) uniu-se As homenagens 4 Policia Federal, uma Insti- tuigio “digna de todos os elogios e que vem prestando servi- gos de alta relevancia 3 nossa Patria”, Lembrou Pedro Celso que 0 DPF também & composto de servidores administra Yos, que, no seu entendimento, merecem melhores salirios. Dando raz4o ao aparteante, o Deputado Cabo Jiilio ressaltou "a atividade fim s6 funciona bem se a atividade meio der condigdes para ela funcionar”. © Deputado Cabo Jilio (Bloco PL/MG) atirmou que “quem a conhece, contia no DPF da Carreira de Apoio Em apole aoe Administrativos, 0 Deputado Fearo Colso (PT/DF) delendeu a criagao da Policia Federal DOMINGOS PAES CURSO DE FORMACAO E APERFEICOAMENTO DE VIGILANTES SIC LTDA ed Gere Clee ee Oe Race DOMINGOS PAES & CIA. LTDA. SEDE: Rua Castro Alves, 1607 - Centro YY ee ae APT KEL) bry 2 Deputado Rubens Bueno (PPSIPR) defendeu ‘a necessidade de © Governo Federal alocar mais recursos para a Policia Federal “Nem tanto a comemorar” Ocupando Tribuna em seguida, para falarem nomedo PPS, 0 Deputado Rubens Bueno (PR) afirmou que nesses 36 anosde exis- téncia,aPoliia Federal “talvez nao tenha rem tanto acomemora, se pensarmos que hé anos elaesperaum projeto capaz de modemizla paraque nloacontegam ms falbas na captura de notbrios foragidos como PC Farias e o Juiz Nicolaudos Santos Neto”. Ressalvou, no entanto, que “tas episédios nfo constituem prox vasdeuma mé atuaciodos Policiais Federais, mas sim um alerta de que exes no ariam desempenhar 0 seus papéis de maneira mais eficiente” Tembrou 0 parlamentar parsense que “o hom funcionamento das operagdes da Policia Federal uma dis metas do convénioassina do.com o Governo francés, que ies disponibilizar, in milhdes de dlares’- num total de 425 milhes de délares,em seis anos- dinheiro esse com o qual “aPolicia Federal queracabar com as Aificuldades causadis coma faltade instrumentos que viabilizariam um mabalhomelhor” Hi também outras prioridades que no serio esquecidas, Uma delas ¢a compra de novas aeronaves que vio inibir 0 trifico eo contrabandode armas no Pais. Outro importante investimentoéo aperfeisoamento des Policas Federas, que poderio ser treinados no exterior, o que trarduum aporte denovas ecnologias resultados para amelhoria dasinvestigagées no Pais. Ainda aguardando ma fila de investimentos estoa melhoria dvigilincia nas fronteiras, amode nizagio dos aboratérios, acompra de armas eacompleta ntegracio da informética edas comunicagbes-completo Deacordo com Rubens Bueno, apesir de tantasatribuigdes da das Policia Federal, ela “tem demonstrado capacidac para tabalhar com toda. efciénci, inchiindose af os seus dois Lasticutos de apoio ~Criminalistica ede dentifcagio-ea Coordenasio ce Informatica, -agdes que também precisam de investimentos para funciona: rem adequadimente”. © minimo que se pode esperar é que a Policia Federal tenha as melhores condices posstveis para trabalhar egarantireficiéncia e crediblidade ao anuar em todo oterritério nacional -acrescentou 0 parlamentar Rubens Bueno, Balango positivw- Ultimo orador inscrto, o Deputado Lincoln Portela (MG), falou pelo Bloco do PSL, fazendo, igualmente, umn blanco posiivo daatuacio da Policia Fedral. "Em cinco anos, sio uase inacreditveis 300 mil inquéritos policiais, entre instaarados, relatados e em andamento, Nao bastasse isso, houve quase 200 mil uilosde drogas apreendidas equase der mil traficantespresos. No mem mios os recursos que ialmente, 10 quedizrespeito§ asiodo DPF nos. Foram mais de 15 milhdes de pés de maconha erradicados. Sto ntimerosque nio mentem, pois sio dados estaisticos que pdem o Brasil entre os paises ‘exemplares nessa ea, em todo 0 mundo”. -Por tudoisso, queremos pa- rabenizar essaPoliciadeescol,na expressio de todos os seus Dele- gatos, Peritos, Agentes, Escrivies ‘0 Deputado Lincoln Portela (Bloco PSL/MG) rez um balango positive da atuagao da Policia Federal € Papiloscopisas, naexpressiode todos 0s seus servidores, ho- mens emulheres que se dedicam, com afinco, ao seu trabalho. Queremos também parabenizar a Nagao brasileira, quetem uma Policia Federal como poucas ayes do mun- .honestidade,dignidade e seriedade -con do, com tanta competén uiu Lincoln Portela Napresidéncia dos trabulhos, oDeputado Aldir Cabral, antes de dar por encerrada.asessio, apoiouas vozes que,em Plenirio, defen dram uma melhor remuneragio dos Administrativosda Policia Fe deral,sugerindo a criagio dz Carreira de Apoio, Delendeu, também, melhores slévios para os servidores das Plicias Civis Militares dos, Estados, embrando que, antes de ingressar na Policia Federal, serviu: durante dez anos e nove meses na Policia Militar do Rio de Janeiro, NACIONAL 'CONFIANGA Empresa do Grupo - J. Lemes MATRZ: ANAPOLIS-GO ‘Ay. So Francisco de Assis n° 15 - Sobreloja 2° 0 3° ‘Andares - Bairro Judiai - Fone/Fax: (62) 328-2798 Cx. Postal 1801 - CEP 75110810 FILIAIS: GOIANIA.GO_ Rua 196 - Qd. 238 - Lote 10 Setor Marista (CEP 74180-040 - Fone/Fax: (62) 281-1499 BRASILIA-DF SCS - Qd. 8 - BI. B- n° 50-Lojas24B ¢ 288 - Térreo Eoificio Venancio 2000 - CEP 7033-900 Fone/Fax: (61) 226-7071 PALMAS-TO ‘Av.JK-ANO 1~Conj.t-Lote 32-Centro CEP 7110-010 - Fone/Fax: (63) 215-1186 ALTANIRA-PA ‘Travessa Pedro Gomes n° 2519 - Sala 205 ~2° Andar Edificio Marcellus - Centro - CEP 68370-150 Fone/Fax: (91) 515-2184 ‘ARAGUAINA-TO Rua Gaticha n° 300 - Sala 11 - Center Shopping Centro - CEP 77804-020 - FonelFax: (63) 821-2426 cum 2 s 2% lsmuagoatuaL TRAFIC DA ERVA Balanco de lém dos érgios téenicos e de apoio, sediados em Aw incumbidos das tarefas de planejamento, de oordenacao e de controle de todas as suasatividades, em todo o Pai, conta 0 DPF com 27 Superintendéncias Regionais, 5 Delegacias de Policia Federal, 12 Postos Avangados, dua bases fluviaise duas terrestres, o que possbilitou, somente no ano de 1999, ainstaurag de inquérios ea comprovagio de frades apo- rachis no valor de 600 milhdes de evasio de divisas, lavagem de dinheio eoutrasmodalidadesfraudulentas tas como contraban- do, peculat,falsficagio de documentos e de moedas. De 1995 1999, foram instaurados pela Policia Federal, em suas diversas areas de atuagio, nada menos de 137.432 inquéritos, sendo relatado, no mesmo periodo, um total de 97.439, enquanto aproximadamente 76,000 outros esto em andamento, Quanto ao combateao trifice de droga, apesar de os trafican- tes empregarem logisticase téenicas as mais avangadas,aPolicia Federal conseguiu desarticular as mais sofisticadas redes de narvotrifco,regstrando elevadissimes niimeros, em suasapreet ‘ses. Para se ter uma idéia, somente entre 1996 ¢ 18 de dezembro de 2000, foram apreendidas mais de 191 toneladas de drogas, r- presentando uma média anual de mais de 38 toneladase 0 conse- ajienteindciamento e prisio de2.434 pesons ea dearticulagio de 236quadrilhas, A quantidadede bers apreendidos com narcotrafcantes éou- tro indicador da eficiéncia no combate a0 crime, levado acabo pela Policia Federal que, somente entre 191 18 de dezembro de 200, apreendeu 1.221 veiculos, 58 avides, 826 armas de fogo, 9.113 cai- xas de municio, 478 telefonescelulaes e mais de 2 milhdes de dares mais de 400 mil reais,em espécie, A Divigo de PrevensSo.e Represso'a Entorpecentes da Policia Federal apreendeu, entre. dejaneirode 1990a 18 de dezembro de 1999, a fabulosa quantia de 57.234 quilogramss de cocaina, 363.401 aquilogramas de maconha, quase90.000 quilogramasde crak, mais de 100 mil quilogramas de haxixe e outros entorpecentes em quar tidade igualmenteexpresivas. uma década a | i ed! [Ee 72 FLAvto Borces D’Urso Nasceu no Rio Grande do Sul, pela voz de seu Secretirio da Justiga, Paulo Bisol, proposta, no minimio polémica, naqual advoga-se eliminagSo do inquérito al. Um dosargumentospara td éanecess- dla la repeitoda matoi de prov nele produzids, que se reiteram nafase judicial. Tal proposta ganhou alguns adeptos em Varios pontos do Pais, entre mem- bros da magistratura e em especial do Meee "tiblico, aa posi- io de que o inquérito polical € dispen- Soa, er ce cosets qual red seria estabelecida para substitut-o,levan do i conclusio que o procedimento nio seria substituido, Fico ameditar sobre a origem do in- quérito policial, sua utilidade conve- nigacia ¢ invariavelmente concluo por sua indispensabilidade como supedineo a enfeixar as provas que sio produzidas durante esta importante fase, que ¢ pre~ Timinar ao processo criminal, ali, tal- ver a fase que justifique o proprio pro- ces0. O iinguérito policial, com tal deno- minagio, surgiuem nossa legislacio pela Lein.° 2.033 de20 de setembro de 1871, regulamentada pelo Decreto-Lei n.° 2.824 de 28 de novembro de 1871. O zexto legal definia, no artigo 41, que o inquérito policial consistia nas dilgén- cias necessirias para o “descobrimento dos fatos criminosos, de suas circunstin- cias ¢ de seus autores e ctimplices, de- vendo ser reduzido a instrumento escri- to ‘Como se observa, desde sua origem © inquérito policial surge como pesa de informagio, sem peat Beads ‘om tinico objetivo de apurar o fato cri minoso, estabelecendo S racuiee respectiva autor Procedimento administrativo inves- tigat6rio, hoje previsto no artigo 4° e seguintes do Cédigo de Processo Penal brasileiro, o inquérito policial, de caré- teraté entio inguisitorl, sobre hoje dis- cussio doutrinaria sobre a possibilida de do afastameno do mecanksmo inqui- sitorial - oqual nio enseja possibilidade de Procedimento administrativo investigatério, previsto no artigo 4° e seguintes do Cédigo de Processo Penal brasileiro, o inquérito policial, de cardter até entdo inquisitorial, sofre hoje discussdo doutrindria sobre a possibilidade do afastamento de tal mecanismo. defesa~ par dar oportunidade ao contradi- ‘rio, vale dizer para posabiltarque oacu- sado realize sua defesa pré-pr l,exi- ‘indo panicipacio de advogado, Enquanto tal posigao inovadora, las- treada em texto constitucional, ainda no ganha forga, a discussio se voliava em torno da destecessidade do inguéri- to policial para os crimes de menor po- tencial ofeasivo, substituido pelo Termo Circunstanciado. Tnaugurado pela Lei n.° 9,099/ dos juizados especiais criminais, inclu indo neles os delitos cuja pena maxima cominada seja de até um ano,a nova li- ‘Turgia processual, esse novo rito, afastou a reiizacio do procedimento adminis- i nar, exigindo tio-somen: te 0 termo circunstanciado, vale dizer, uum Boletim de Ocorréncia mais com. eto. O resultado pritico dessa mudanga, nosso ver, foi desastroso, pois para pro- Piciar uma suposta celeridade processu- al, mutilou o mecanismo de busca de prova, ¢ mais, atstou a cerimdnia que Compe a aur di Justis, Ni veda, ‘0s componentes da Justisa, enrai- zados na tradicdo juridica e nos forma- lismos indispensiveis, dio suporte a0 respeito que 0 povo deve ver para com a Justa Nio foi 4 toa que, em recente pes- quis realize nalalaera, com o Povo inglés, consultando-o sobre a conveni- dncia da manutengio das penucas para (05 magistrados ingleses, a resposta foi fsa manutensio, em face a0 simbo- ismo que ela encerrs. Da mesma forma, 20 lado da w dade para obtencio da prova, 0 inqué! to policial € realizado num rito, dentro ‘de uma, digamos, “informal ceriménia”, a estabelecer um respeito e um peque- ‘no énus a quem 0 suporta, sem falar indictment, Nessa linha, com a Lei n.°9,099/95, afastado o inquérito polical oinformalis. ‘mo foi total, e o descrédito no trabalho da policia também, em destaque para 0s deli- tos de trinsito, que hoje nfo intimidam ningvém, etal nio ocorre pela quantidade He reat pecan opr aueis ees claesta; mas pelo nto estabelecico no Cedigo de “Trinsito Brasileiro, o da Lei n,°9,099/95, ‘Assim, nos poucos casos em que oii quétiopolical bd 5, observamos um. oe ‘na pol re e tices ‘mentando asensagio de impunidade, tio alardeada no’ De al . (Ora, dessa forma, a eli naclo do procedinento administrativa policial, peaso ser um desservico 4 na- Gio, pois por meio do inquérito € que se di'o suporte &s provas produzidas ¢ mais, por ele se revela uma ceriménia pré-processual, que tenho como indis- pensivel 3 credibilidade da Justiga, ou no dito popular, pelo inquérito policial © povo verificars que “a coisa & séria”, afastando a leviana idéia popular de que hoje, cometer crime no Brasil, “no di em nada”! Afastada a idéia da eliminagao doiin- quérito policial, eforcemos os mecanis- mos de investigacio no bojo desse pro- cedimento, melhorando e aperfeigoan- do-o com 0 fito de prestigiar a propria Justiga, * LUT FLLAVIO BORGES DURSO ¢ alee ade criminalit, profaser de Dirite Penal, Me ‘re doaorands em Dito Peal pola USP, pre minal ABRAG, pride » Condo Etadnal & Pobtice Crivinal « Penitendria — SP. membre ‘fit do Instinte das Adreader de do Pant TASP, eonrthire + dintor calnrel de Ordem dor Adeagaies ds Brasil ~ SP, fot prdene da ACR MESP « memire do Canslbe Pentre Nac tal ds Ministrio de ste, lartga pablcads me ‘iin 0°41, de REVISTA CONSULEX. DPF, uma Policia moderna e democratica “Como pessoa e como poli: tico, ew estou vivendo um momento de grande emo- 40, particularmente porque si fui lembrado para ser paraninfo deste ato que mar- a uma etapa com a qual sempre sonhei: a de ver, como autoridade publica, como defensor dos direitos humanos, uma Policia dind- mica, uma Policia moderna, uma Policia Cidadi, que es tudae usa beea, enfim, uma 0 Ministro José Gregor! Policia demorstica” Saudou 08 graduandos, descacando a A declaracio foi feita ve palo adele Uaaian teria eee Insttuicdo cada vez mais moderna e oilente aan oon rao ducuis no dik solenidade de colagio de grou de 84 concludentes do Curso de Pés-Graduasio em Metodologia do Ensino Superior, do qual foi Paraninfo ¢ cujo Patrono foi 0 Diretor-Geral do DPF, Dr. Agilio Monteiro Filho, curso esse ministrado na ‘Academia Nacional de Policia pelo Decanato de Pesquis: e Pés-Graduagio da Ficuldade de Educagio da Univers dade de Bra Procurando dar aexata dimensio da solenidade de pds-graduasio, frisou o Ministro José Gregori que “esse curso emerge deuma Universidade respeita que jt faz historia na cultura brasileira", A propésito, lembrou que, recentemente, 2. UnB foi incluida, no “provio” do M nistério da Educagio, entre as melhores tuniversidades avaliadas, endo, portanto, no seu entendimento, uma instituigode repercussio nacional intemacional. ‘Ao elogiar o discurso feito pelo ora- dor da turma de formandos, Dr. Sérgio Geral do DPF, Agilio Monteiro Filho, posaram com os graduandos, apés a solenidade — Fdélis Brasil Fontourt, Coondenador da 3 nl aii cae i a Mota ver Sur SOE 0 Diretor-Geral, Dr. Agilio Monteiro Filho, afitmou que os graduandos colocam sua vida profissional a servico da Instituicio, sedimentando uma melhor qualidade de onsino para todos Academia Nacional de Policia, cujs om- Loria, em estilo ¢ contetido, refletem, a seu ver, 0 elevado nivel a que chegou 0 DPF salientou o Ministro José Gregori que “esta Policia Federal é reconhecida nko s6 pelos brasileiros, mas inclusive no exterior, écitada pelas organizag® governamentais entre as mais respeitadas menos violentasdo mundo’. ~ Apreciei muito e gostaria de incor- porar em minhas palavras a elegincia de estilo, massobretudo o contelido do dis- curso do orador da turma, tala precisio dos conceitos ¢ajusteza como discorreu sobre 0 papel que tema Policia Federal. © numa democracia que se consolida- dis- seo Ministro da Justica. “Acho que esta etapa, realmente, nos conforta ¢ compensa todo o estorgo despendido por aqueles que tém geridoa Policias Federal, sobretudo o Dr. Agilio Monteiro Filho que, hoje, conduz.o fa- chodo DPF parao seu indiscuitivel avan- 60, mostrando também 0 quanto o Brasil tem consolidado a sua demoracia, que, sem duivida nenhuma, se express por umaPolicia comas qualidades da Policia Federal”, destacou Ministro da Justi Elo de ligagio - Reiterando suacon- fianga no Dr. Agilio Monteiro Filho- “clo de ligagio permanente com oMinistério da Justiga” 0 Ministro José Gregori pro- meteu tudo fazer para que os avangos conseguidos pela Policia Federal nio so- fram solucio de continuidade. Mais do que'sso, segundo saliemtou, pretende con- tinuar se esforcando para manter o pa- dro de eficidncia técnica do éngio, trans- formando o DPF no eixo principal de todo o plano nacional de seguranca, fa- zendo aumentar © seu contingente ¢ reaparelhando-o adequadamente, de modo poder bem cumprirasua missio cconstinucional Ministro da Justiga manifestou desejo, concretizado apés 0 encerramen- to da solenidade, de ser fotografado en- tre 0s graduandos, a fim de mostrar aos seus netos, demonstrando-lhes queo seu avd teve aoportunidade de “colababorar modestamente para que o Brasil do seu tempo tenha uma Policia Federal que usa beca, aperfeigoande-se na luta contra a criminalidade e contra aqueles que no respeitam as leis e na juta em defesa dos direitos humanos”. Objetivo comum - Discursando em seguida, 0 Patrono da turma, Dr. Agilio Monteiro Filho, manifestou “imenso or- gulho de ter recebido o honroso convite para ser o patrono da turma’ de conclu- denies do Curso de Pés-Graduacio em Metodologia do Ensino, ministrado pela UnB em parceria coma AcademiaNa onal de Policia. Ressaliou o Diretor-Geral que os con- cludentes, a0 fazerem o curso, nfo esta- vam preocupads apenas com 0 seu cres- cimento profissional, mas estavam apren- dendo para ensinar, “colocando suas vo- cagdes a servigo da Instituicio, sedimentando, a cada dia, uma melhor {qualidade de ensino para todos.” A trajetoria do ensino superior pres- supbe eficicia, disciplina, organizacio ¢ dinamismo para alcangar 0 objetivo co- mum -o sucesso. Nao podemos estagnar dante das mudangas. Se continuarem re- gendo suas carreiras com iniciativas de produtividade e profssionalismo, em bus 0 reconheci- mento detodos;ajudario a manter a uni dade da Instituigio, colocando o indivi dual a servigo de todos, de modo a po- dera Instituig20 atender com mais pres teza ¢ eficicia a sua missio constitucio- nal - disse. ‘Ao destacara importincia da parce- riada Academia Nacional de Policia com a UnB, lembrou o Dz. Agilio Monteiro Filho que, ao participar da reuniio anual da Interpol, realizada na Grégia, encontraou-se com representantes de Policias origindrias de nagdes de lingua portuguesa, oportunidade em que disponibilizou 1 ANP, para a formacio de policizis daqueles paises. “E hoje, com essa formatura, nossa Academia se caps cits ainds mais para fazer parte desse contextointernacional”, ressalrou o Di- retor-Geral do DPE. © Dr. Vicente Chelot, ex-Diretor-Goral do DPF, fo alvo de homenagem especial, recebendo 0 ‘diploma das més do Dr. Agilo Monteiro Fito e os cumprimentos do Ministo José Gregeri mr 7 Elogiade polo Ministro da Justica, por seu discourse de estilo e contedde, o ‘orador da turma, Dr. Sérgio Fidélis Brasil Fontoura, afirmou que a Academia ‘Nacional de Policia deu um grande passo rumo ao seu reconhecimento como Centro de Exceléncia do Ensino Policial na América Latina ANP, um Centro de Exceléncia © orador da turma, Dr. Sérgio Fidélis Brasil Fontoura, Coordenador-Geral da ‘Academia Nacional de Policia (ANP) dis- se, em seu pronunciamento, que todos os sgraduandos se sentem “vitoriosos por su- perar todas estas etapa, mas também nos sentimos responsiveis ¢ conscientes dos desafios que teremos pela frente, na per manente busca da qualidade dos servigos prestados pelo Estado na érea de seguran 62 piblica e para o reconhecimento do profissional de Policia, daquele homem que coloca a vida em risco, em defesa da sociegade” “E fundamental a preparagio desse homem ¢ 0s conhecimentos que recebe mos da UnB, na frea de ensino, para apli cago direta na qualificacio do Policial Federal em muito vai contribuir para ele var aconfianca da sociedade nesses polic- ais", disse o Dr. Sérgio Fidélis, frisando que “hoje estamos dando um grande pas: 0 rumo ao reconhecimento da Academia Nacional de Policia como Centro de Ex: celéncia do Ensino Policial na América Latina’. Na qualidade de Goordenador-Geral da ANP, informou o Dr. Sérgio Fidélis que @ Academia dark outro grande p: “a criagio de uma Coordenscio oa Cen- tro de Altos Estudos, com o objetivo de estudar, pesquisar, analisar fatos, temas ¢ problemas da 4rea de seguranca public: conttibuindo para a formulacio e divul ga¢io de uma doutrina de segu- ratiga voltada para a defesa da so- Gedade e para 0 aperfeicoamento chs insituigées afins, colaboran do com o Ministério da Justiga, nadificil missio de elaborar as po- Iiticas pertinentes a esta drea tio sensivel que, a cada dia, passa a cexigir mais planejamento, estudos ¢ pesquisas multidisciplinar Homenageados - Em nome de todes of formandos, o orador di turma prestou homenagem es- pecial, em nome da ANP e de 1c- dos os graduandos, a0 ex-Diretor- Geral, Dr. Vicente Chelotti, que autorizou a realizacio deste curso - ele proprio um dos concluden- tes-,a0ex-Diretor-Geral Wantuir Francisco Brasil Jacini, que fir- mou ocontrato com a UnB, ¢ a0 atual Diretor-Geral, Dr, Agilio Monteiro Filho, que determinou fosse o projeto executado. “Nesta jomada, tivemos a sor- te € 0 privilégio de encontrar 0 Professor Lauro Morhy, Magnifi- co Reitor da UnB, que nio pode se fazer presente nesta ceriménia, homem de visio, empreendedor € que se dispds a participar do aprimoramento do sistema de en- sino policial, cujo apoio foi fur damental para promover esta aproximagio da Universidade com a Poli cia Federal”, disse o Dr, Sérgio Fidélis, es- tendendo agradecimentos “a competente equipe da UnB, formada pelo Decansto de Pesquisa ¢ Pés-Graduacio, na pessoa dar.” Ana Maria Fernandes; pela Facul- dade de Educaclo, na pessoa de seu Dize- tor, Genuino Bordignon, que compés a Mesa, ¢ do Centro de Selesio e Promo- diode Eventos (CESPE), na pessoa de sua Diretora-Geral, Romilds Guimaries Macarini, e da Professora Orieta Maria Porto Rabelo Machado”. Nio poderlamos deixar de registrar a nossa gratidio e carinho aos professo- res da UnB José Vieira de Sousa, Laudiene Maria Coutinho Vieira, Litci: a das ‘Cruz Suzart, Licia Maria Gongalves de Resende, Margarida Jardim Cavalcante, Marilia Fonseca e Olgamir Francisco de uvalho, agradecendo ainda 3 equipe da Academia Nacional de Policia, por inter- médio do Chefeda Divisio de Ensino, Dr. Jomar Barbosa Pinto, ¢ do Dr. Ronaldo Liberato de Oliveira, executor do curso Vocé esta intimado a comparecer a uma dessas unidades. 0 SESI Clute exté presente em todo 0 ‘estado do Rio de Janeiro, Associe-se, e descubra 9 mais nova opcéo de lazer para voce e sua familia. Piscinas, saunos seca e 0 voper, solos de gindstca, quadras poliespertvas, featros,campas de futebol society e oficial, pistas de otletsmo, gindsos poliesportivos, churrasqueiras. Natacéo, voleibol, hidregindsticae diversas outras atividades fisicas. Sii> == pase = Esporte e lazer para eco sua tania, 9800-231231 i} Tan de pés-graduagio. Dr. Sérgio Fidélis também saudow 0s integrantes da Comissio de Forma: 1, Delegados de Policia Federal Alberto Lasserre Kratz] Filho, Mario José de Oli veira Santos, Vicente Chelotti e Vi da Rosa € 0 Agente de Policia Glédston Campos dos Reis. Abrasado de f€ - © Dr. Sérgio Fidélis ressaliou * o apreso, a admiragio © 0 res- peito” dos formandos “por um homem que, ocupando o insigne cargo de Minis- tro da Justia, vem apoiando ¢ dando st cessivas mostras de consideracio pelo Departamento de Policia Federal e ve lutando, diuturnamente, pelo fortaleci mento do imprescindivel elo de confian- 2 que deve unir Policia e sociedad’ =Dr. J cia rendemos nossas homenagens pelo traba- Iho sério em prol da democracia e da de- fesa dos direitos humanos em nosso Pais e the dedicamos o imorredouro pensamen: to de Sio Critstévio: "Um komem s, mas abrasado de fé, pode reformar um povo inteiro” Multipticador - Ultimo a filar, 0 Pro: fessor Fernando Jorge Rodrigues Neves, Decano de Ensino de Pés-Graduacio da UnB, que representou o Reitor Lauro del sregori, a Vossa Le te aur entre cero CMP CatE terse ty Coordenadores, instrutores e professores do Curso de Pés-Graduacao em Metodologia do Ensino Superior, em foto com os graduandos, para a posteridade Morty iniciou o seu discurso afirmando ter sempre “imensa satisfagio em presidir uma ceriménia que representa o coroamento do esforso dos alunos, den tro de um trabalho de formacio ¢ de capacitagio para um exercicio profissio nal responsével Afirmando que a grandeza da soleni- dade dava mais uma ver 4 UnB a convic- glo do dever cumprido, salientou 0 Pro- fessor Fernando Jorge que, ‘neste caso, existe a peculiaridade de que 0 curso que termina vai trazer uma melhoria na idade de ensino, com efeito plicador, para a imponante irea da seguranea publica’ Ao dar por encerra Professor Fernando Jorge parabenizou os sgraduandos e o proprio Departamento de Policia Federal pela iniciativa de organi zagio do Curso de Pés-Graduagio em Metodologia do Ensino Superior. solenidade, 0 ponsavel de vida em tudo que fazemos. EBleigées=2000: Novos No Conselho Diretor, tomaréo posse, pela or- dem de votacdo, 0s se- ‘guintes Delegados de Po- licia Federal: Bolivar Steinmetz, Sebastiiio José Lessa, Edina de Melo Horta, Mério Cassiano Dutra, Joel Zarpellon Mazo, Washington do Nascimento Mélo, José Ercidio Nunes e Rémulo Fisch de Berredo Mene- zes. O Presidente da ADPE, para o triénio 2001/2004, serd escolbi- do entre os trés primeiros mais votados,na primei- rareunido do novo Con- selho Diretor. No Conse- Tho Fiscal, tomardo pos- se: Arthur Lobo Filho, Edson Rezende de Olivei- rae Fernando Queiroz Segévia Oliveira, en- quanto no Conselbo de Etica tomardo posse Jodo José Cury, Iracema Ci no de Sd Carneiro e Da- niel Gomes Sampaio. Ainda de acordo com o Estatuto da Entidade, os novos Diretores Regio- nais também tomardo posse em marco. ‘Méio, 300 votos dirigentes da ADPF to Elei¢oes batem record Asiiltimascleigdes bateram to- — ot o& recorder, com 0 compares mento macigo de associados - so- mente no Distrito Federal yotaram ais de 80% -que no dia 21 de no- yembrodepositaram o seu voto nas tumas, insaladas na sede da Enti- ade, em Brasflia,eem todos os Es tadot da Fedenasio. Eram exatamente 18h do dia 21 enibro quando o Presidente Fernandes da Silveits © deu por encerrada a vot jada 3s Sh da manhi, na sede da ADPF, com 0 imediato laere da 3, testemuahado por inimeros Delegados de Policia Feder, que durante todo o dia fizeram da ele fo uma verdaleia feta de confrs TEmnizagio e de demonstagi0 de ‘spirita democritico. Em Brasil, onde votarum 174 associados, minutos apés ¢ inicio do pleio, o primeiroa depositar 0 seu voto, fi o Dr. Fernando Peres, de Alagoas, sequido da Dr*, Evia Tereira Alves, Dietora de Assn {s Juridicos, enquanto o Dr Alberto Lasserre Kratzel Filho, fo hime a ful, Enire todos os presente, hove Eleitoral, presidida pelo Dr. José Carlos Fernandes da ira ConceigSo, encerrou a votago hs 18 horas. com 0 lacre da ura te da preferéncia por esse ou aque- on seas na bie Diretor-Geral, Dr, mente aposentados ¢ ativon, ave Filho, compareceu tha e a nova guandas de Delegados a sede da ADPF Fiel associado, 0 30 Bleigdes 2000 horas da manhd, no auditério do Instituto Nacional de . Identificagdo, no Setor Policial Sul, de Brastlia/DF a realizacéo da Assembléia Geral Ordindria na qual serd dada posse aos = Rémulo F novos dirigentes da ADPF, eleitos no pleito do dia 21 de rredo Menezes, 255 votos novembro de 2000, para o triénio 2001/2004. | ‘std confirmada para o dia 30 de marco de 2001, a partir das 9 im posse no dia 30 de marco 7A Apuragso dos voto fl 8 horas de manhé do dia 4 de dezembro de 2000 Do passagem por Brasi Be. Yexio Oanira, nome ‘Adido Policia! Fedor) how ‘A Masa Eleitoral fol composta polos Delegados de Policia Federal Conceicao (Presidente), Angitica, Marta (Secretéia), Solange e Roncisvale .. repostos Dr’. Rubs Goncalves. Netto, repre- sentantes da “velha guar- da", também votaram ‘Walmoree (81), Lincoln (77) @ Verissimo (69), reunidos 227 anos de exemplo alé na hora de votar Para 0 Dr. Conceipao, 0 processo. ‘eleitoral foi impecdvel Priona~ Dr. Conceigio. Qual a ava lingo que o senhor faz sobre as iki- sas eleigbes realizadas na ADPF? Dr. Conevigio Faso uma wali muito positiva, Tekenvaacae recimento macigo ¢ dos associados: Tate eecihes cs ieeraoes de sive Conselhos Diretor,Fiscalede Fea, para 0 tiénio 2001/2004, Podemosdizer que ‘sta cleigio foi transformada em uma ver daikrafema de conkmtemizgoe deep ito democritico, Outro sspectoextrema- rmente positive foia mesclagem de apo- sentados ¢ de ativos na composigio do ovo Conselho Dinetor. A eleigiode oto Delegados dePollia Federal, sacraments- dos nas eleigdes dodia 21 de navembro, ‘que serio acrescidos de mais cinco, no ro- irioaser feito entre 0s Diretores Regio- rais, como determina o Eaatuto, também trouxea altar eleigio deassociados mais novos,cuja vantade de relizar deve gerar bons frutos, lida i experiénciados mais -antigos Prima ~ Qual a ligo que o senhor tirariado resultado dae cmnae? ‘Dr. Conceisio- A grande ligio aser extraida& confirmasio da possiyel convi- vénciademeeriticados opostos, sem que se ira unio da classe, em torno dos ab- jetivoscomuns. Exe pleito demonstrou, inquestionavelmente, aclevada graude a ADPE ea conicna lo de ua forga como Entidade de Clase. ‘Cada vez maisfortalecia, a ADPF coati- auari na linha de frente, em defesa dos iereses da classe dos Deegadlos de Pai- ‘Gia Federal eda propria Instituigio Policia Dr. José Carlos Fernandes da Silveira Conceigao Festa democratica Em entrevista @ revista Prisma, 0 Presidente da Mesa Eleitoral, Dr. José Carlos Fernandes da Silveira Conceigao, analisou o resultado das eleicées, destacando os avancos do proceso eleitoral ea “festa de democracia e de confraternizacdo” em que foi transformado 0 pleito, no qual foram batidos todos os recordes de comparecimento as urnas. Feder. Emiltima anlise, o compareci- smento macgo as urnase 6 mimero ex- pressivo de candidatos representam melhor atestado da forc, representativi- dade e credibilidade que a Associago tem peaneacinc degen es 0 Senhor acha queo fortale- cimento da ADPF, de alguma forma, reflete positivamente junto a0 Depar- tamento de Policia Federal como Tas simigio? Dr. Conceigao-Eu sempre disse que Departamento éde todos nds, cabendo A Associaglo, em paralelo,ajudar’ Admi- nistragio, com aprsentacio de sugestiiese mesino de crfticasconstrutivas, fazeado chegar A Direcio- Geral, deforma respeito- sae com independéncia, os anseiose até smesmos os protestos da cass, quanto 20s problemas que the dizem respeito ¢ 20 briprioDPR senna desi ‘de lado a lado. Prioma-O senior acha que o traba- tho desenvolvido pela Comissio Elei- toral , posteriormente, pela Mesa Elei- toral pode servirde expelho para pro- -cessos eleitorais fururos? ‘Ds Conceig8o~Creio que,salvouma ‘eventual reforma no Esttuto,seas furu- ras cleigbes,serem realizadas daqui atrés. aos, ainda se mantiverem iguais 20 iti mo process eleitoral, coma manutengio docritériode votoatravésdecétula, endo de chapas, os trabalhos da Comissioe da Mesa Eleitoral podem servir de modelo para o futuro, Poderia mesmodizer, sem. falsa modéstia, que desenvolvemos um trabalho quase perfcito, senio vejamos: Praticamente nfohouvevoto nuloapesar do expressive ntimero de 852 vorantes, ‘todos igorosamente consciennes das cificagbes contidas nas cédubas eleitorais. “Tudo transcorrea muito bem, sem divi- das por parte dos associados vorantes. A. do pleito ea auséncia de mai- oresconsultas i Mesa Eleitoral represen ‘tam a maior provade que tudo corre ma- savilbosamente bem, conformeaexpecta- ea Sintese- Quando seencerrou 0 traba- ‘ho da Mesa Eleitoral? sincnoe pies Estaruto, cinco dias apés a public i- aldo resultado daapuragio des wotos feta ‘em edigio extra do Sintese, com data de 5 dedezembro, prizo esse que transcorreu sema apresentacio denenhum recurso. Encerradoo process eitora estaaguar- dar o final do més de margo de 2001-em dataa ser confirmada- quando sedaria posse dos novos drigentes da ADPF para tritnio 2001/2004. Prima Dr. Conceigo, o senbar de~ Da penhoradamente aos demaiscomponen- teydi Mesa Eleitoral Dr. Miguel Marques Roncisvale, Dr, Marta Pereira Ponce de Len, De. Maria Anglica Ribeiro Resende Dr, Solange Vizdos Santos pelo taba Ihode altonivel eaizado por todos, parti- atacees pA Mar Sects ‘Comissioeda Mesa Eleitoral, por ssxcom- peténcia ededicasio. Parase ter umaidéia, somente no primeirodiade apuragio (3de dezembro) tabalhamos durante 12h, Jninterruptas, das Sh da manha is8h da noite, reiniciando os trabalhos no dia se- gguinte, das 9h as 12h 25min, quando foi ‘encerrada aapuricio, Como v6, foi uma cxaustiva, masgratificante missio. af Tan Contra as ingeréncias do Ministerio Publico Federal (ADPI), por intermédio do Conselho Diretor, lancou manifesto aos Trés Poderes da Repiiblica, no qual denuncia e pede providéncias contra as ingeréncias de setores do Ministerio Piblicos na atividade de Policia Judicidria da Unido. O documento foi elaborado por uma Comissdo Especial, designada pelo Presidente Bolivar Steinmetz e integrada pelos Delegados de Policia Federale Conselheiros da ADPF, Mario Cassiano Dutra,Sebastido José Lessa (membros do Conselho Diretor) e Paulo Fernando da Costa Lacerda (Presidente do Consetho de Etica). O manifesto foi encaminhado ao Presidente da Repiiblica, aos Presidentes do Senado Federal e da Camara dos Deputados e ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, com cépias também enderecadas ao Ministro da Justica, ao Ministro de Estado do Gabinete de Seguranca Institucional da Presidéncia da Repiiblica, ao Diretor Geral do DPF, ¢ a Senadorese Deputados Federais, para apreciacdo, A Associacdo Nacional dos Delegados de Policia [Prisma AASSOCIAGAO NACIONAL DOS DELEGADOSDE POLICIA FEDERAL ~ADPF eatidade de clase, de imbito nacio- nal, representativa das autoridades policiais ‘queexercem atribuigdes relativas a Policia Ju diciiria da Uniao, tendo em vista reiterados atos de membros do Ministério Pablico em desrespeito is regras previstas no art 144 da (Capitulo Ill-"Da Se- 0 Seauto atribufrem fur- loinstiucional quenio lhe éconferida, com ausurpagio ¢ 0 cerceamento da atividade de Policia Judiciéria, vem apresentar acs legit mos Poderes Constitufdos doPais opresen- te MANIFESTO CONTRA A VIOLA- CAO DAORDEM JURIDICA, pelos f:- tose fundamentos que se seguem: [Na Assembla Nacional Constivuinte cde 1988, representantesdo Ministério Pl codefenderam ardorosx: mente o dircito de exercer fiscali deres da Re- ps va quarto poder independente e controlador dos de mais, que estariaacimada traicionsl ipa tisdode Montesquieu 3S Opiniao 2. Tentou ainda sem éxito, conseguir 0 | so proprias, conseguindo inclusive o even- controle interno da atividade police, bern como 0 comando das forcas policias, além de reivindica o dito de realizar dinetamen- te as investigagBes criminais destinadas a apurar responsabilidades penais, coaforme podese constatar nos “Difrios da Assembléia ‘Nacional Constituinte”. 3 A despeito de algumas importantes ‘conquistas que obseve, como a de promover o inguérito civil ea agio civil piblica, o con- tole externo da atividade policial, a de pro ‘motoeprivaivo da agio penal piblica adele sada ordem juridica e do regime democriti o,entre vérias ouras relevantes atribuigdes, ainda assim nio satisfeito com 0 novo orde namento juridico estabelcido pela Lei Mai ‘wal apoio de autoridade judicidvia, aia vista ‘oProvimenton 47 de 12/11/96 baxada pelo Juiz Corregedor do ‘Tribunal Regional Fede- ral da 1* Regio, sobre o encaminhamento de inquéritos policiais direto ao Ministério PPblico Federal sem passar pelo judicitrio, «em desacordo com as regras do Cédigo de Processo Penal O citado Prvimento tevesua cficdcia sustada pelo proprio Juiz Correge- dor do TRF-1* Regio, ao prestarinfoma- ‘goes diante da ADIN n° 1868-4/DF (DJ-24/ ~ Ainda no sentido de restbelecer a -ordem legal, novamente representantes de en- tidades de clase dos polis, ingressaram, no Supremo Tribunal Federal, com a Ago (0r, 0 Ministério Piblico vem tentando por | Direta de Inconstitucionalidade de n® 2202- todosos meios, alcangar opretendido stasque J the confira supremacia sobre os reais poderes da Repiblica. 4 No que diz rex peltoas funcBes de Pol cia Judicidria, com re- flexosdiretos na questio da seguransa publica, inimeras tem sido as tentativasdo Minisério Piiblico de convenci- ‘mento 4 Chasse Politica visando a modificagio da ordem legal vigente, no sea interesse corpo- rativo. As propostas deixam claro um tinico intuito de agregar poder mediante a subordi nagio hieriquica de 6rglos policiais que exer- cem atividades estratégicas de Estado, de ca rater armado, tradicionalmente vinculados 20 Exccutivo. ‘Sendo Vejamos: 5 Através do Projeto de Lei 31/95-Sena do, 0 Minisério Publico procurou assumir definitivamente a posicio de condutor das investigagdes criminais, no hugar do Delege do de Policia, a fim de que este passe a ser mero executor de suas determinagdes. Nio obtiveram sucesso gracas a participagio dos representantes das entidades de classe dos policiais, que se mobilizaram ¢ convence ram 0s Senhores Parlamentares a nio aco- Iherem as suas pretenses. 6- Insistiram os membros da citada inst tigi em assumir atribuigdes que no lhe 4/DF, endo como Relator 0 Ministro CEL- SODEMELO, 8- No Projeto de Lei 154/97 ~Senado{Lei de Entorpecemtes), os mesmos representan- tesdo Parquet entaram de novo asumif fun- shes dos Delegados de Policia, ensejando a smobilizagio da Assoxiagio Nacional dosDe- leyados de Policia Federal -ADPF., que apre- sentou proposta subsituiva sobre a materia, qual melhor se adaptaria 3 noss realidad 9 Alegando a necesidade de “fortalecer ‘ocombute 4 impunidade e is garantias indi vidduas", 0s representantes do mencionado é1g0, no Projeto de Lei 4.254/98 ~Cimara dos Depuntados, que trata do Crime Organi- ado, entaram mais uma ver conseguir 0 direito de investigar infragdes penais, defen- dendo ainda a exclusio de fungies tradicio- mis dos Magisrados, na fase pré-proceswual. ofc 113/99 de 28/06/99, 20 Exmo, Deputa- do Relator, apresentando angumentos de real interese ch sociedade. 10 - Com 0 irestrito apoio a0 Projeto de Emenda Constitucionaln® 613/98 -Cimara ddos Deputados, os mencionados ageates pic blicos vém utando pela teracio do art. 144, § 1°, inciso TV di Consttuicio Federal, vi sando, unicamente, conseguir aatribuigio se letiva de reaizar investigagoes criminais, IL- Através do Projevo de Emenda Cons- ti-tucional n° 21/99-Senado, os representan- tes do Ministério Pablo tentam também fazer prevalecer as mesmas propostasjé ven- idas no Projeto de Lei 31/95 - Senado, no sentido de excluir-os Delegados de Policia da condugio das investigagdes crimimis © de imporhes a subordinacio funcional. E importante lembrar que notiveis ppersonalidades da drea juriica tém divergi- do, em diferentes oportunidad, das contro- vertidasteses advogadas por membros do Mi- nisério Piblico, como por exemplo 0 Mi- histo CARLOS VELLOSO, Presidente do ‘Supremo Tribunal Federal; a Desembargi- dora Federal JULIETA LIDIA LUNZ, do ‘Tribunal Regional Federal, 2* Regido; 0 De- semburgador SERGIO MARCOS DE MO- RAES PITOMBO, do Tribunal de Justiga do Exado de Sio Paulo; osjuristas Pr JOSE CRETELAJUNIOR eProf JOSE AFON- SO DA SILVA; o Prof. LUIZ VICENTE CERNICHIARO, ex-Ministro do Superior “Tribunal de Justiga; o Dr. JOSE CARLOS DIAS, ex-Ministro da Justica,¢até membres do proprio Ministrio PéblicoFedera, como a Doutora DELZA CURVELLO ROCHA, Subprocuridont-Geral da Repablica, entre virios outros, Mais recentemente também se promunciaram: o Ministo MARCO AURE- 10, do STF; 0 ex-Presidente do Congresso ‘Nacional Jarbas Passarinho, eo ex-Presiden- tedo TRF5? Regio, HUGO DE BRITO MACHADO. 13 Nocorrente ano, através da Comis- so ctiada no mbito do Ministério da Jusi- ‘sapara elaboragio de proposta que akera dis ppositivos do Cédligo de Processo Penal, o Mi- nistério Pblico conseguiu inserir as suas pre- tens6es no texto do Anteprojeo de Lei apre- semtado, com maodificagdes substanciais no tocante ainvestigasao policial, atribuindo-the fungies de supervisio ¢ contiole da Policia Judiciiia, hoje conferidas.a0 Juiz. Mais uma Sobre o tema, esta entidade encaminhou o | ‘vez as alteragdes pretendidas foram alvo de ar co ‘exemplo da manifestagio do nesso Pais. Ao mesmo tempo, esta Ent- dade manifesta a sa preocupario tendo em vista que 0 exerefcio de importantes ativide- des pdo Ministério Palco, sem acetar qual ‘quer tipo de controle, demonstram a indole arbitrria ea tendéncia ditatoial de muitos de seus integrantes, situa¢Zo que deve soar ‘como um alerta & sociedade brasileira e aos poderes constitudos, pelo risco expos to a0 Estado Democritico de Direito. Brasilia, 11 de outubro de 2000. BolivarSteinmetz Presidente do Conselho Diretor ie temnizagio contagiante pelo clima de fraternidade e de unio como transcorreu, a ADPF comemorou oseu 24° aniversiriode fundagio, trans corrido nodia 29 de outubro, comecom dos - entre os quaiso Diretor-Geral do DPR, Dr. Agilio Monteiro Filho -¢ praticamente todos os inte grantes dos Conselhos Dire tor, Fiscal ede Eiica, Acome moracio, realizada no dia Be eeieirt mic hice ab)_(@ breedonle BoRac Saat Beaeaecc oe tundra A saliodo Centro de Treinamen- fender os interessés da cate- ciado da ADPF, des toe Lazerch DIREF/DE.gen- _goria dos Delegados de Poli- bom relacionamento tilmente cedido por sua Dire cia Federal eda propria lnsti- Entidade e a Dir toria tuicio, promovendo o cresci- em proveito da Instituicio. Aosandar osassociados,o mento ¢ fortalecimento da Lembrou, a propésito, que as- PresidenteBolivar Steinmetz Entidade de Classe” sinou sui ficha de inscrigio (leia integra do discurso na Rendendo homenagem como associado, no ano de pagina 38) afirmou que postuma aos Drs. Hilton 1979, quando encerrava'o passaram mais de duas déca- Brandio, o idealizador da cursode Delegado, na Acade- ddas hoje, emos a grata's- DPF, e Anselmo Jarbas mia Nacional de Policia, ape- io de constatar que a Muniz Freire, seu primeio dido do proprio presidente da F vem cumprindocom Presidente, 0 Dr, Bolivar Entidade, 3 época, Dr. Jones galhardia o desideratode de Steinmetz sintetizou os agra Gomes Fontenele, que se en- Sam eenrs sway mw: atodos contraya presente 3 festa de ® 05 demais fundado- aniversiri. res,muites dos quais Na oportunidade, 0 Presi- Or, Bolivar também recebeu continuampresentes dente da DIREF/DR, Jorge 0 abrago da Dr. Selene Cosia eatuantes na vida da Botelho Morais Entidade. Presente 4 festa, o Diretor-Geral, Dr, Agilio Monteiro Fi. Iho, manifestou sua alegria por ser asso- © Dr. Agiio, ladeado pelo Dr. ‘Adio eesposa Dr. Wasnington do Nascimento Mélo Selma, como neto levou o abraco da FNDPF ao Presidente Angelo eas Bolivar Steinmetz, saudando a ADPF por Dolegades Enie ‘seu 24° aniversério de fundagao Angélica Paulo Gomes de Oliveira e tregou uma placa a0 Dr. Bolivar Steinmetz, simbolizar: doagratidio daquela Entids de coirma, pelo ap pela Associasio Nacional dos 9 dado 0 Presidente Bolivar Steinmetz fol homenageado pela DIREF/ DF, cujo Presidente, Jorge Paulo Gomes de Oliveira, he entregau uma placa, ao lado da Dr." Maria Angélica Rbelro Resende Delegados de Policia Federal Vedficodo deseu Censrode ‘Treinamento ¢ Lazer, onde foi realizada a festa comemorati- va dos 24 anos de existéncia cu ADP 0 Presidente Bolivar Steinmetz, a0 tacio do Diretor-Geral, Dr. Agilio ‘Monteiro Filho, da Dr.* Edina de Melo Horta do Dr. Ivan Batista © Diretor-Geral, Dr. Agilio Monteiro Filho, ladeado polos Dr:* Jones Gomes Fonteneie e Cyro Rocha Ferreira ‘0 Diretor Financeito, Luiz Cldvis Anconl e esposa Carmem, a mesa com es Dr* José Sampaio Braga e José Roberto Benedito Perera A festa coniaternizacao que também reuniu na mesma mesa 0s PF: Solange Vaz dos Santos, José Dauluy Cardoso, Maria Livia Fortaleza e Maria Angéiica Ribeiro Resende 9 “Cresceu e S€ Estamos aqui reunidos, nesta festa sim- ples, mas significativa, Delegados de Policia Federal, fundada nos idos de 29 de outubro de 1976, Por dever de ustica, desejamos primeira mente render 0 valorosos c egas da Velha Guarda do Departamento de Policia Fe vemosa existencia de nosst ADPE dornos, de modo especial, aos saudosos Drs. Hilton Brandio, oidealizador,e Anselmo OPresidente _ JarbasMuniz Freire, primeiro Presidente. Bolivar ‘Ni memériadestes dois abnegados cole- ‘Steinmetz gas, a quem rendemos homenagem péstu- “pt; destacou o intetizamos os agradecimentos atodos 52 | fonalecimento °cetas undadores, muitos dos q ae dase encontram entre nds,pela gra ; lire? da ADPF Poc intermédio dels, surgiia ADPF, hi mais de duas décadas, com o compromisso < ¢ ees ca nee da categ ; r dosDelegads de Policia Federale Passaram-se mais de duas décadas e, Instiuigs jamais assumindo posigdes con- tririasao Departamento de Policia Federal hoje, temos a satisfacdo de constatar que a ee ate by satisfagao de constatar que aADPF ver. cumprindo, com galhardia, ese desiderato, ADPF vem cumprindo, com galhardia, 0 baja vita Sse erestiento,loralecimeno ¢ : , respeitabilidade de que desfruta junto aos desiderato de defender os interesses da associados, i Instituigloe mesmo junto Is autoridades constimidas dos Trés Poderes da categoria dos Delegados de Policia Federal e LS Com a cipulado DPE sempre manti- da propria Instituicdo, promovendo o Dia eee pee cco ep acerca crescimento e o fortalecimento da Entidade Be aanenstis fliees por werrics defnit vamente concretizado o sonho de termos de Classe”, afirmou 0 Presidente Bolivar Delegudo se Policia Federals hoje Steinmetz, ao discursar na festa de vivenciado na compet profissionalismo do Dr. Agilio Monteiro Filho, ilustre associado da ADP, confraternizacdo promovida para [Fi i alee ADPF oe Pe de (lar ctmas stencs, comemorar 0 24° aniversdrio de fundacao Ce oreo f eee Gees sea ie eale da Associagao. 99 Ee sia eset ; do Conselho Fiscal edo Conselho 8 Ta de Etica; das Diretorias setoriaise das Direto- ras Regionais, em plena atuagio nos diver- 05 Estados da Federaclo, o que nos solidifi- cacomo verdadeira Associagio de Ambito nacional Senhons e Senhores, Prometemos ser breves ¢ seremos, pois entendemos que a melhor maneira de co- memorarmos o vigésimo quarto aniver: sirio de nossa querida ADPF é confrater: niizando-nos descontraidamente nesta fes- ta simples, mas cheia de simbologia, pois a presenta de todos evidencia a familia que somos e formamos, em torno de nossa Nilo desejarfamos encerrar estas pala vras sem antes lembrar outra excelente oportunidade de todos estendermos a co- mparecendo macigamente as 1 de novembro préximo. uurnas, no di “A purados os votos, antundados 6s ele tos, que cessem as divergéncias naturals de PR odacampanha eeitoral, fa zendose prevalecero bom o que ¢ 0 exercicio da em prol do bem co- mum’ A propésito, gostariamos de agradecer 05 colegas que se langaram candidatos para as Apurados os votos, anunciados os eleitos, que cessem as divergéncias naturais de toda campanha eleitoral, fazendo-se prevalecer o bom senso que € 0 exercicio da uniao em prol do bem comum leigdes aos Conselhos Diretor, Fiscal ede Bica Gostarfamos ainda de lembr: sentes que logoapdsas eleigées nacionais da ADPE teremos eleigdes para a escolha dos Diretores Regionais, em todos os Estados chFederaio, A escolha dos melhores nomes € res- ponsibilidade de todos, com © compare cimento is urnas. Mais do que um direito, é um dever corparticipar dos destinos da Entidade de Chasse, feta por cada um de nds, e que vengam os mais capacitados ¢ vocacionados a bem servir 4 categoria e& Insttuigio. Apurados cs vows, anunciados os lei- tos, que cessemas divergéncias naturais de toda campanha eleitoral, fizendo-se pre- valecer 0 bom senso que é 0 exercicio da 10 em prol do bem Assim agindo, estaremos fazendo jis a0 clevado espirito de fraternidade que deve presdir os destinos de nossa querida ADPF, ingressindo com 0 pé direito 20 novo Milénio, Obrigado a todos!” \ * Oc lf elzlas xy Uperacaod CC uma linha de paz onvidado a depor em Audiéncia Piblica realizada no dia 8 de no mbro de 2000, na Comissio da Amazdnia, por requerimento da Deputa- da Vanessa Grazziotin (PC do B/AM), 0 CChefe da Divisio de Repressio a Entor- pecentes do DPR Dr. Getilio Bezerra San- tos, assegurou que a denominada “Opens ‘¢io Cobra’, de cardver pacifico, éuma ini- Ciativa antecipada para possiveis desdobra- mettios da ofensiva do Govemo colombi- ano, contra o trifico de drogas e a guerti- Iha que age na fronteira. *Nio & uma operacio de guerrs, Tix: tase de uma linka de paz-e de cooperacio com a olbmbia, Pafs com © qual o Br: sillse abraga em 1.644 kms de fronceira’, também visando o fortalecimento institucional do Estado brasileiro na re- gido amazinica’, disse o Dr. Geta, a Tientando que 180 policiais devem patru- Ihara regiio com 0 objetivo de fortalecer as aybes de fisclizacio ¢ de controle da Policia Federal naquela drea fronteiica, combatendo o trifico de drogas, 0 con. trabando, a migragio desordemida, a inquie- taco das populagdes indigenas ¢ eventuais danos 20 meio ambi ente, Admitindo que “a operagio é uma res- posta ao ‘Plano Co- Jémbia’, iniciativa do Governo colombiano com 0 apoio interna: cional”, com prazo determinado de du- ragio, o Chefe di DRE descartou a possibili dade de tansferéncia de cultivos de cocaina edelaboratérioscolom: bianos para o territdrio brasileiro, em face das difculdades de instalacSo naselva.e por ques tes climiticas,slientando que “os grandes traficantes, obviamente, nao sesubmeterioa viver nasa”, Instalada na fronteira desde 29 de setem- ed ey od rey J SecowcAMAnA 0 Dr. Goto tragou um perfil da participaeso da Policia Federal ‘na denominada "Opere;ao COBRA’, desencadeada na fronteira do Brasil com a Colémbia, enquanto 0 Dr. Itanor Neves, entéo Chefe da DPMAF, abordou a questéo da imigracéo legal bro, “Operagio Cobra”, cujo nome orig nnouvse das duassflabasinicais de Colombia ‘Brasil, sinda de aconto como Dr. Getilio, visa preencher uma lacuna no polidamento daregiio, “‘Deverlamos estar la desde o Des- cobrimento”, afirmou 0 Chefe da DRE, munifestando'x preocupadocom a repercus- slo da situacio colombianano Brasil e seus eventuais desdobramentos. ‘O monitoramento da operacio ¢ feito pela Unidade de Projetos Especiais da Su- perintendénciz Regional da Policia Fede- ral no Amazonas, com base instalada 20 Centro de Gerenciamento de Crises de Tabatinga, “A Colombia é responsivel por 80% (Gitenta por cento) da cocaina do mundo. Duas mil pessoas ji foram sequestradas, sendo que 500 delas ligadas & Policia e 3s forcas de seguranga. Dois policiais sto mortos a cada dia e ninguém quer um guadro destes’, acrescentou o Dr. Get lio, frisando que *a Policia Federal vem desenvolvendo 0 projeto com 3 mesma caracteristica de controle e fiscalizagio da operasig previsto no programa PRO: AMAZONIA, que dispie de USS 435 mi- Thies (435 milhies de délares), investidos pelo Governo brasileiro, com financia mento internacional. CPlao Narcotra recomenda o Aun do efetivo do DF secouchwans 0 entio Presidente da Camara dos Deputados, Michel Temer, elogiou o trabalho da CPI do Narcotratico, a0 recober 0 relatorio final que Ihe fol entregue pelo seu Presidente, Deputado Magno Malta, acompanhado do Relator, Deputado @ Delegado de Policia Federal Moroni Torgan, e de outros membros daquela Comissio Parlamentar de Inquérito z Ta ps quase dois anos de investiga es, a Comissio Parlamentar de inquérito da Cémara dos Deputa- dds, ncumbida de investgar o narcotrifico no Pais, encerrouos seustrabalhos no dia 5 de dezembro de 2600, com alleinuraeaprova- io deseu relatdrio fina, elaborado pelo De- pputado Moroni Tergan (PSDB/CE), Relator da CPI, tarsbém Delegad de Plica Federal, Ticenciado eassociado da ADPR presidida pelo, Depatado Magno Malta, do PTB do Espiri- to Santo, Acompanhados dosdemaisintegrantes da CPI, os Deputados Magno Maliae Moroni “Torgan entregaram o relat6rio20 Presidente daCimara Federal, Deputado Michel Temer, que dogiouo exaustivo trabalho desenvo do por aquela Comissio incumbida de in- vestipironarcotrificn Em entrevista exclusiva concedida i re- vista Prisma (leiaintegra’ pigina ),oDe- putado Moroni Torgan jé havia antecipado algumas sugestdespara intensifcar 0 combs teaotrifico de drogas, contidasem seu rel tério, onde se destaca o aumento em mais cinco mil homens efetivo da Policia Federal, ainda muito defasdo, apesar do esforgo que ‘vem sendlo feito nos titimos anos”. “Também ouvido pet reponagem da re- vistaPrisma, o Coordenador-Geral Central ento em m Policial da Policia Federal, Dr. Wilson Salles Narcotréfico tica de diversos crimes, entre 08 quais, narcotrifico, roubo de cargas, lavagem de aeiro,corrupsio, sonegacio fiscal enrique mento ilicito, falbo testemunko, prevaricagio. cecesobediéncia, ACPI nio poupou destacadas autorids- des, nem mesmo parlamentares, pois entre osindiciados estto dois Deputados Federais (Augusto Farias, de Alagoas, ¢ José Alcksandro daSilva, do Acre) e 15 taduai, seis desembargadores, dois ex governadores (Orleir Cameli, do Acre, e Manoel Gomes de Barros, de Alagoas, por prevaricacio),ex-de putados, prefeitos, vereadores, juizes, polici- aiscivisemiltares, empresiriosetafcantes, Porcrimes de desobediéncia, ose negarema colaborar com as investigagées, foram indiciados diretores deseis instituigdes finan ” ney DIPLOMA ‘Detentor de notas excepcionais em todos os cursos e concursos dos quals particlpou, (0 Dr. Stimamilio quarda com carinho e orgulho todos os seus diplomas Tm 7 PUC/RS, em 1974; -Ciclo de Conferéncias e Debates so breDireitodo Trabalho, promovido pela PUC/RS, em 1974; - Estigio de Organizacio Judicidriae Pritica Forense (Civil, Penal, Trabalhista, Previdencidria, Tributdria e Extraforense), realizado na PUC, em 1975; - Curso de Preparagio A Magis: tratura do Estado do Rio Grande do Sul, promovido pela AJURIS/ Integrando a Tuma de Agente Auxiliar de 1973, Stimamito participa de exercicios no antigo stand de tiros, em Sobradinho/DF RS, no ano de 1976; ~em 1982, panticipou do 1.° Encon- tro Nacional de Diretores de Estabeleci mentos de Ensino Policial Civil (1.° ENDEPOL), realizado em Forualeza/CE, ‘ma qualidade de Diretor da Academia Nacional de Policia ¢ representante da Direcio-Geral do Departamento de Po- licia Federal. Durante o 1.° ENDEPOL ODr-Stimamilio foi escolhido Coorde- nador do Grupo de Trabalho n.° 4, inte- CURIOSIDADES E ENTENDIMENTOS © Obeexado pela maior quantidade de wabalhoaser execute abusca permanente de sua mixima qualidade, Desejar sempre 0s 100%. * Extremamente disiplindoe pontual, tanto na vida profisional quanto particular. '* ‘Torcedor nao fanitico do Grémio de Porto Alegre. ‘© Gostoerespeitoextremado pelos animais Fascino especial pelos cavalos, ‘© Familia, a base da vida: com elatudo, sem ela nada * Lealdade, fidlidadee honestdade, valores pessoas negociveisirremunctiveis ‘+ Una rae: "Se dignidade custacaro,devemns sempre pagar o prego" ‘Unidade doDPF . "© Academia Nacional de Policia: a origem ea ruzo de ser da Policia Federal brasileira, * Saudades: do convivio dirio com o pessoal do DPF eda fascinanteatividadepolicial federal. Saudade, também, dos seus amigos Roberto Miguel da Mota, Jo3o Martins de Gouveia e José Auguso de Olivena, dedicados exemplars servdores, pema- ‘turamente falecidos * Umsonho realizado: vero Departamento de Policia Federal sendo diigido somente por PolicaisFedensis, grado pelos Diretores da Escola de Poli- cia Civil do Parand e Academia de Policia Civil de Pernambuco, que apresentou proposta para a unificagio da estrutura orginicados estabelecimentos de ensino das Policias Civis), No mesmo Encontro, também participou da elaboracio e reda- ¢¢io do documento denominado “Carta deFortaleza”, remetido ao Grupo de Tra balho constituido no Ministério da Justi- ‘sa,coma finalidade de elaborar propos- ta da Lei Organica da Policia Civil brasi- leira; - em 1982, participou do Il Encon- trode Superintendentes Regionais doDe- partamento de Policia Federal, realizado em Braslia/DE, na qualidade de Dire- torda Academia Nacional de Policia, ha- vendo, na oportunidade, apresentado tra balho sobre os temas “A Agioda ANP para o aprimoramento dos Recursos Hu- manos, com vistas & Especializacio, 0 Recrutamento, a Selegio e a Formasio na ANP"; ~ em 1989, participou do Seminario sobre Mercado de Capitais para a Ma- gistratura e o Ministério PGblico, reali- zado em Porto Alegre/RS, pela Comis- sao Nacional de Bolsas de Valores = CNBV. Elogiado - Merecedor de intimeros clogios de seus superiores hierdrquicos, ‘Dr. Stimamilio desenvolvew as seguin- tesatividades, durante o exercido do cargo de Delegado de Policia Federal: foi o responsivel pela execugio, im- plantagio e Coordenacio das Atividades Migratérias, encargos transferidos do Es tado do Parand (Secretaria de Seguranga PAblica) para o Governo Federal (Depar- tameato de Policia Federal), em agosto de 1977; - formalizou inimeros procedimen- tos disciplinares e varios e destacads In- quéritos Policais,na condi¢iode Autori- dade Processante Federal; = teve como tarefas tipicas, especial- mente, atividades de nivel superior, en- volvendo supervisio, planejamento, co- ordenacio ¢ controle, no mais alto pata- mar da administragio publica federal, 0 que exigiu constantes contatoscom auto- ridades civis, militares e judiciarias de ele- vada hierarquias - foi designado para integrar Comis- sio de Estudos visando a atualizagio e consolidagio das normas sobre a condu- io de procedimentos de investigacio po- licial, atividades cartoririas ecorreicionais no imbito do Departamento de Policia Federals em 1999, foi designado, em Brasilia, para integrar Comissio de Estudos desti- nada a elaborar, deforma definitiva, an teprojeto de lei sobre a Lei Organica da Policia Federal, com a respectiva exposi- ode motivos, consolidando.os disposi- tivos legaisreferentes aos direitos, deve- res, prerrogativas ¢ vantagens dos inte- grantes da Carrein Policial Federal, edis- Ciplinando, em carter geral, a organiza- io ¢ 0 funcionamento da Policia Fede- ral, em consonincia coma Constituigio Federal, com o Regime Juridico dos Ser- vidores Piblicos Civis da Unizo, com a proposta do Regimento Intemo e com outras normas regulamentadoras dasma- téria, Fungdes de confianga ~ No Depar- tamento de Policia Federal, o Dr. ‘Stimamilio exerceu as seguintes fungdes deconfianga: ~ Chefe da Segio de Transportes dos Servigos Gerais (DR/DPE/RS), Dr. Cartes Alberto Stimamitis PETE de 1970 a 1973; -Membro substituto da Comissio Per- ‘manente de Compras (OR/DPE/RS), em 1972; - Chele da Segio de ‘Transportes da Coordenasio Regional Administrativa (SR/DPF/RS), de 1974 a 1976; Presidente substituto da Comisstio de Licitagdes(SR/DPF/RS), de 1975 2.1976; -Substituto eventual do Coordenador Regional Administrativo (SR/DPF/RS), em 1975; = Chefe do Servigo de Planejamento Operacional da Coordenasio Regional Po- licial GR/DPF/PR), em 1977; £m 1976, Stimamilio tazia 0 curso de Inspetor, na Academia Nacional de Policia. ~Chefe substituto do Servigo de Pol- cia Maritima, Aérea e de Fronteiras da ‘Coondenacio Regional Polical (SR/DPE/ PR), de 1977 a 1979; = Chele do Servigo de Planejamento Operacional da Coordenasao Regional Policial (RS/DPF/PR), em 1978; ~Substituto eventual do chefeda De legacia de Ordem Politica e Social da Co- ordenagio Regional Policial (SR/DPE/ PR), em 1978; - Presidente da Comissio de Proces- so Disciplinar n.° 04 (SR/DPF/PR), em 1978; Membro das Comissdes de Processo —» onde 0 preparo tisico ja era exercitado com extremo rigor pelos policials federals Camry Eo Disciplinar n.°s 01 ¢ 02/79 (6R/DPE/ PR), em 1979; ~Chefe da Segio de Coordenagio de Ensino da Divisio de Ensino da Acade- mia Nacional de Policia, em Brasilia, no ano de 1981; Instrutor da disciplina Policia Fazenditia, em cursos de formagio de Agente e de Escrivao de Policia Federal, na ANP, em 1981; - Diretor da Academia Nacional de Policia de 1981 2 1984; -Presidente do Conselho de Ensino da Acadernia Nacional de Policia de 1981 1984 (© Conselho de Ensino éum é:- gio colegiado que desenvolve aividades relacionadas com o recrutamento, a sele- 0a formagio do Policial Federal ea participagio ela ¢ considerada servigo de relevante interesse para o Departa- mento de Policia Federal). - Chefe do Servigo de Correigdes da Coordenicio Regional Judiciéria (SR/ Dr. Carles Alberto Stimamilio DPF/RS),de 1986 1991, quando seapo- sentou. Dinamico ¢ ativo - Dinimico como sempre foi, mesmo depois de aposenta- 0, or. Stimamilio comtinuow tivo. Pri meiramente, aceitou convite do Dr. Djalma Manoel Bitencourt Gautério para ‘ocupar o cargo de Assessor Especial ¢ Chefe de Gabinetedo novo Departamen- 10 Estadual de Trinsito do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, dirigido 3 época por aquela auroridade, Posteriorments, ocupou 0 cargo de Corregedor-Geral do SistemaPenitenci- rio do Rio Grande do Sul, atendendo a convite do Dt. Nicio Brasil Lacorte, am- bbém Delegado de Policia Federal aposen- tado que, por sinal, acaba de ser reeleito Diretor Regional da ADPF/RS. Segundo proprio Dr. Stimamilioes- tas foram “das valiosas oportunidades, enriquecedoras desua vida funcional, es- pecialmente pelo estreito relacionamento profissional mantido com servidores e- taduais e pelas novas amizades conquis- tachs”, ‘Trabathos publicados - O Dr. Stimamilio tem publicada umasérie de trabalhos especialmente elaborados para o Departamento de Policia Fede- ral, entre 0s quais se destacam: = “A Agio da Academia Nacional de Policia para o Aprimoramento dos Recursos Humanos com Vistas 4 Es- pecializa¢io, 0 Recrutamento, a Sele- glo © a Formacio na ANP”; - “A Pirimide Policial e a Hierar- quia no Departamento de Policia Fe- deral”; - “O Trifico de Entorpecentes ¢ a Acio do Crime Organizado no Brasil; =O Menor Abandonado”; **A Violéncia Urbana"; = *Apontamentos sobre o Recruta- mento, aSelegio ¢ a Formagio na Act demia Nacional de Policia” A Ginica a oferecer roteiros aéreos, rodoviarios, rodoaéreos e maritimos com a qualidade e a seguranga que vocé merece, BRASIL - Programas Porto Seguro Fortaleza Natal Maceié Recife/Olinda héus Salvador * Joao Pessoa * Sao Luis/Lencéis + Manaus Porto de Galinhas Fern. de Noronha AEREO de 4a 8 dias + Serra Gaticha + Beto Carrero + Foz do Iguacu * Rio de Janeiro * Bonito + Pantanal + Hotéis Resort =Shopping Moumbi.. Shopping Plaza Sul Paraiso. Consobgio. SAS. 1988858 ere. a) a) TOs [si7aaesie “(11) 3888-7011 (11) 231-1222 vs 2902908 (is 2st2ez7 consegui rel melhore: Peter mena en Neeru keener ER ner parasatishvzer oseu vi do cidad io; 0 medo crescente diante da onda de astaltos; en- fim, as guerras entre extremistas em praca publica’ do com essa avalisgao, no ada vez mais constantes as aagdes individuais de delingiientes © das gangs de nua, Nenhum brasileiro deve ter se esquecido de barbaries como a regis trada no Rio de Janeiro, envolvendo 0 se- qiiestro de cidadiios honestos e indefesos ma vitima fatal ~ passageiros de imples Onibus, cenas antes s6 imagi- nadas em filmes de ficgao policial, barbitic essa acompanhads pela tlevinio portoda uma ardnitae traumatizada po- urbana é das atengBes governamentais, em todas as partes do mundo. Concordo com a ava- liaglo do Dr. Hans-Dieter Schuwind. deyemos alimentar ilusdes ¢% cenfatiza com muita propriedad ciso um esforgoingente da sociedade, dos politicos e dos Estados Federados, para porfim aessa tendéncia insidiosa de pio- rar a situagao. O slogan “Salvemos, ja,a8 cidades”,est4 mais arual do que munca De fato, os indicesde criminalidade sex~ ‘vem de termémetro dapropria da sociedade, para defini-la como sidia ou e a plese, pois, a adocio de medidas preventi- vas simuhaneamente3 execusio de politicas repressivassaneadorasque, na realidade bra sileia, no podem prescindir da alocagiode recursos para osetor, ch refommulagio do sis- tema carceritio, do redimensionamentoda politica dedireiros humanes, quedeve ter emvistaaintegridade fisica de todos 0s cide dios, inclusive dos policiais,cada vez-mais 4 mercé da gio desenfreada dos marginais, ‘numa absurda eparadoxal inversio de vilo- 1ecada vez mais morrendo policiais no cum: Opinio mento dodever. ‘Nesse contexto, tornase crucial e urgente a reestruturagio das Policias Militares e sua conseqiiente desmilitarizacio, nao se deven- do falar em unificasio com as Poicias Civis, porque Policia género do qual militare civil Slo espécies, A meu ver, nio faz sentido cog tare unificaro que nunca foi separado, Sem detrimento do aplauso a0 esforgo empreendido peloGoverno Federal, real dade tem demonstrado que muito hi ainda por fazer, para se conseguir melhores resulta dos no Programa Nacional de Combate 3 Violéncia-a prioridade &Seguranca Piblica, anunciada nos “cinco dedos” apresentados pelo Presidente Fernando Henrique Cardo- $0, emtempos de campanha. Niohf out caminho, a nioser que nio se desi, de at, sclucionar definitivamente dio grave problems, preferindose resolvé-lo a toque decaixa, como sea questio da segu ranca publica no fosse justamente uma das maiores preocupagio da populasio brasileira, nos dias violentos de hoje, que exige provi déncias, jf, colocando em risco, inclusive, a estabilidade do Pais, que poderd ser conduzi- doa0caos, sea onda de criminalidade nio forcoatida Seguranga piblica, responsabilidade de todos: do Estado. da sociedade. Esta é 4 bandeira que deve ser desfraldada nolimiar do Novo Milénio, para que o Brasil eos bra sileiros possam contar com uma Policia ver dadeiramente cidadi * Este artigo, assinado pelo Presidente da LDPE, Dr, Balivar Steinnety, foi publcado na eizde "(da rsa da CONDEPOL/ BRA. SUL, com trad ara oi mundo Parola [od cada vez mais ieee Mem alt ote) emcee me otra Siege most icnter se mn eRiccatt oka vee criminalidade fronteiras mais do que cruza nunca, agravando-se a Rete teenie proliferacao do trafico consumo de drogas Emmy oS RivapAvia Rosa “Toda pessoa tem dieito a ser ouvi- da, com as devidas garantias ¢ dentio de’ um prazo razoavel, por um juiz ou ‘Tribunal competente, independente € cial, estabelecido anteriormente por lei, na apuragio de qualquer acusa- 40 penal formulada contra ela, ..” (art 8° da Convencio Americana Sobre Direi- tos Humanos (Pacto de Sio José da Costa Rica), de 22.11.1969, incorporada ao di- reito postivo brasileiro pelo Decreto n°. 678 de 06.11.1992). Nos tempos de anunciadas mudangss no sistema processual penal brasileiro, tor. nam-se oporwunas algumas breves consi- es, a titulo comparativo, dos siste ‘mas continental europeu, inglés e bras: keiro. A tendéncia e a linha bisica dos pro- cessos penais europeu é a da protesio dos direitos fundamentais, da simplificacao ¢ do monopélio da investigacio criminal pela magistratura, nea incluindose o mi trio pablico, excetuandovse o sistema nglés em que é a Policia que investiga e acusa, fac uido-se ainda a acusagio a qualquer cidadio (prinate proccewtion) O modelo é essencialmente acusatd- rio, mas com divisio, delimitacio ¢ defi nigio de competéncia do drgio que inves- constitucional que tornou imperativo 0 afastamento do juiz. de qualquer ativida Wo jurisdicional, exercendo a fun¢io de garantia do controle da legalidade das investigagdes, quando elas afetam a liber dade das pessoas. Ni Espana a autoridade que dirige a investigagio no cuo de iuiz de instrucio (sumério), enquanto que nas pequenas faltas & 0 ministério pili i _ co que investiga (processo abreviado). Na Itilia a relorma processual penal t de 1988 aboliu o juizado de instrugio ¢ 1 retirou do procurador-geral a directo e 0 controle da policia judiciaria, e instituiu “juiz das investigagées preliminares” 1m a atribuigio de controle das apura- ses do Srpto de acusacio que é o magis- trado do ministério publica. A instrugio tigracua ¢0 que julga havendo ma fo te tendineia de seperar tadicalimente as fangdes de acasar e de julga, e, também ee ee admit as provas apresentadas na zoo Siete lige es eis julgadorteraess0 ou conhecimento pré vio de qualquer elemento de prova e até a propria identidade do scusado, suse tvel deinfluir na formagao do seu con vencimento, Hi também um sistema miso, ve- tificando-s uma tendénca no sentido exes de jantiga median See juridicos lop ee vidade do processo penal, orientado por BA TIGSeT WaEU ie Cen de om prizo razodvel aisha; barge do nliniadito blico, bem como na Belgica, funciona 0 julzado de instrugio com's existfneia do deinstrupdo, cumara de insrugio echmar de scusacia. Ojuizde instrugio simultaneamente n- vestiga e controla a invest A justiga € o minis fo piblico sto. subordi tados 20 Ministéro da Justica Na Alemanha, até 1974, as investigacd prelimin cas por um jui 17s dete dale tigagio passou. para 0 ee decorréncta do texto lise comparativa que antes era monopélio do juiz, pode ser promovida pelo MP e pelo imputado, ad- fitindo-se provas mediante requerimen- to da acusagio e da defesa. O ministério iiblico exerce a spo penal como parte scusaibria e como aitocidade judiceinia. Faz parte da magstratura, porém sujet to A agdo disciplinar do Ministério da Jus- tiga € a0 Conselho Superior da Magistra- tura, O modelo adotado tem caracteristi- cas de processo acusatério com as fases das investigaobes preliminares, audiéncia pielimuar e* dos debates, em julen (pro- €e550 - arts. 425 e 429-CPPI), oferecendo ao ministério publico e ao imputado a ti- tularidade da inicuativa da inserugio (arte 390 ¢ 419-CPPI). Anteriormente 3 refor- ma 0 monopélio era dos juizes. Na Inglaterra a fungio da investigacio exercida pela Policia, que age no proves ‘so em nome do cidadio, cabendo ao juiz. (jute of fies) escantix 6 controle dail fidade da investigagao quando afetar a liberdade das pessoas. Nio hi ministério plblico e juizado de instrugio. O pro- ‘cesso penal inglés fundado na tradi¢io, processa dois tipas de infragBes penais: As maiores ¢ as menores. As maiores (indi- ‘atable offences) julgadas, ou pelo menos as que podem ser julgadss, pela CROWN, COURT, ao passo que as menores (non- indicatable offences, petty offences) sio julgadas pelas MAGISTRATES’ COURT. De toda sorte PSaice noni Haan sacdo popular em que qualquer cidadio pence can eu pinic cpa gee ‘seja punida uma infracao penal de que teve ‘conhecimento, Mas de qualquer sorte, 0 organismo que dé pronta resposta a0 ¢r- ‘me e toma iniciativa da aco penal em ge- ral é« Policia, Ho predominio absoluto dias provas orais, discutidas e examinadas nna auditneia na presenca do ji. Bis Portugal com a reforma do pro- cesso penal de 1987, foi preconizada asim- plificacio dis faser'preliminares 20 julge- mento, A investigacio, que anteriormen- te era atribuida ao juiz de instrugio, pas- sou 3 ditesio do minisério pablico que tem, também, a nee poet de decidir pela acusagio ou ndo. A instrugio passou 4 ser facultativa podendo ser’ requerida pelo argitido. No inquérito sob 0 dom: tua do minisério pablico podese proce- der a todos 08 atose diligéncias necessiri- §acusagio, ou nfo, porém sempre que limitem os direitos, liberdades e garantias fandamentais devem ser priticados por uum juiz de instrugio, a quem cabe o exer- cicio tio-s6 da funeio jurisdicional, nio podendo intervir no julgamento do pro- Cesso a cujo debate insirutério tiver pre- sidido ou adotado medidas acautelatérias, (art, 40 da Constituigio Portugues). ‘O ministério pablico faz parte da es- trutura orginica dos tribunais com as ga- rantias semelhantes as dos juizes ¢ sistema de prerrogativas diferente dos demuis ér- gios piblicos. Pelo modelo processual penal portu- gués, compete aos drgios de policia cri- minal coadjuvar as autoridades judiciari- as com vista a realizacio das finalidades do processo e em especial, por iniciativa propria colher noticia dos crimes e impe- dir quanto possivel as suas conseqiiénci- as, descobrir os seus agentes levars cabo (08 atos necessirios ¢ urgentes destinados a assegurar os meios de provas (act. 55 cor. Assim, recebida a notitia criminis (me- diante investigacio prépria ou denancia) a policia no exercicio da atividade de per- secucio criminal passaa exercer a funcio represiva vinculada 4s regras do procedi- ‘mento, praticando atos cautelares neces- sirios ¢ urgentes para assegurar os meios de provas, como exames e preservasio do local do crime, colheita de informagdes, apreensdes, busca, revistase identificacio ‘pessoas e medidas cautelares para con: servaco ou manutensio dos objetos apre- (ts. 249/251 CPPP), podendo ainda as autoridades de policia criminal brdenar a detengto fort de Aaprante deli to quando admissivel a prisio preventiva, houver fundado receio de fuga e em situ- aco de urgéncia ou de perigo, na demora da intervengio da autoridade judicidria, com a precrogativa inclusive ie cexpedir mandado de detencio (arts. 257 ¢ 258 PPP), Os érgios de polica criminal atuam no processo sob a direcio das autoridades judicirias e na sua dependéncia funcio- nal (art. 56 CPPP). Hi que se ressaltar, no entanto, os aspectos administrativos, técnicos e operacionais do érgio policial que obedece ao comandoe dinimica pro- prios do Poder Executivo. Reunidas as diligéncias ¢ atendidos os pressupostos processuais 0 ministério pi opiniéo blico passa dirigir o inquérito que com- preende 0 conjunto das diligéncias que visam investigar a existéncia de um cri me, determinar os seus agentes ¢ a res- ponisabilidade deles © descobrir ¢ reco- her as provas, em ordem 4 decisio so- bre a acusagio (art. 262 CPPP), com 0 prazo para encerramento, arquivamento Poti areas hee Coe. ses, se houver argiidos presos ou sob obri- gagio de permanénciana habitacio, o que pode ser prorrogado até dore (12) meses (art. 276 CPPP). Na fase do inquérito, cabe exclusiva: ‘mente ao juiz-de instrugio proceder a0 primeiro interrogavério judicial do argiii- do detido, proceder 3 aplicagio de medi- da de coagio ou garantia patrimonial, buscas e apreensdes em escritério de ad- vogado, consultério médico ou estabele cimento bancétio, tomar conhecimento, em primeiro Iigar, do contetido de cor- respondéncia apreendida, decretar a per- da.em favor do Estado dos bens apreendi- dos a requerimento do ministério publi- 0, da autoridade de policia criminal no caso de urgéncia ou de perigo, do ‘ou do assistente (art. 268 CPPP); compe. te ainda exclusivamente ao juiz deinstre- fo ordenar ou autorizar buscas domi ‘ares, apreensdes de correspondéncias, in- terceptacio, gravagio ou registros de con- versac6es ou comunicagdes (art. 269 CPP), ‘Ao ministério piiblico cabe receber as dentincias, as queixas eas participagBes, diigo ingusto, deduzi a acuagio ¢ sustentitla efetivamente na instrucio e ju gamento, interpor recursos, ainda que no exclusive interesse da defesa, promover execugio das penas ¢ das medidas de se- 7 Opiniao guranga (art. 53 CPPP). Conclui a inyes- tigagio proferindo um despacho de acu- sagio ou de arquivamento. No caso de ar- quivamento ou da notificasio a0 asssten- te ou 20 demunciante com a faculdade de se constituir assistente, sendo que no pr zo de trinta (30) dias o superior hierir- quico do ministério piblico, se no tiver sido requerida a abertura da instrugao, pode determinar que seja formulada a acu- igo ow que as investigagBes prossigam indicando as diligéncias e o prazo para o ‘seu cumprimento (art. 278 CPP). Na fase de instrusio, sob a diregio de uum juiz de instrucio, destinads A com- provagio judicial da decisio de deduzir a acusacio ou arquivar © inquérito em or- dem a submeter ou nio a causa a julga- ‘mento, de cariter facultativo pode ser e- querida no prazo de vinte (20) dias a con- tar da notificario da acusigio ou do ar- quivamento pelo argiiido e pelo assistente (arts. 286/288 e 290 CPPP). ‘O prazo de duragio da instrogio é de dois meses se houver argiiidos presos ou de quatro meses se 0s niJo houver (art. 306 cPPP). Encerrado 0 debate instrutério 0 juiz profere o despacho de prontincia ou de improntineia (art. 207 CPPP). Por iltimo, a fase de julgamento que nio poder ser realizada pelo juiz de ins- tugio, consoante impedimento previsto no artigo 40 da Constituicio de Portugal ¢ entendimento firmado pelo Tribunal Constitucional Portugués que o principio cdo processo criminal tipo acusaiério em ‘que, quem julga nfo tem as fungdes de investigagio ¢ acusagao, assegurindo aos acusados da pritica de infragio penal jul- ‘gimentos eee ¢imparciais pre- conizados no artigo 6°, I, da Convencio Europtia dos Direitos do Homem (Acér- dio n°. 935/9 de 10 de julho de 1996 do ‘Tribunal Constitucional, Proc. n°. 674/ 92, 2 Secdo. Publicado no Diario da Re- piblica, Il série de 11.12.96, p. 17.135). Embora a Constituicio portuguesa es- tabelega que a estrutura do processo cri- minal é acusatdria, na realidade se verifi- cam resquicios do processo inquisitorial pal predomindncia do Estado ta rede lo do processo através do ministério ppiblico vinculado 20 Poder Executivo ¢ 40 juiz de instrucio, nfo obstante permi- ta ao mesmo tempo que o argiiido ou as- sistente promova a instrugio. ‘Nessa breve andlise verificase que 0 processo penal europeu nio segue uma ‘uniformidade. Cada pais tem um sistema distinto, Uns urisdicionalizam a investi- gagdo criminal, ora pelo ministério publi- 9, ofa pelo juiz de instrugio ou por am- bos, ov ainda, pela policia, no caso do sis- tema inglés em que a agio penal é promo- vida por ela que age na qualidade de cida- dio e nio em nome do Estado, mas sim- plesmente fazendo valer a fungio e a au- toridade que Ihe sio conferidas. Também emerge uma forte tendéncia no sentido de reduzir o papel do juiz a garantidor do processo (garantias fundamentais ¢ de de- fess). “Identifica-se uma teoria dominante entre os juristas que supe que a assun- a0, pelo Ministério Publico, da diresio dda investigagdes pré-processtasresolve- ria © problema da criminalidade violenta do “crime organizado” Hi, como se vé, uma estrurura com: plexa, em condigdes de operacionalidade ¢ funcionamento em Estados pequenos ¢ lesa onde o cidado quando ingressa *no templo da justiga acredita, sabe e tem cer- teza.de que a justiga seri feita”, E pedagégico acrescentar 0 texto lapi- dar de René David: “Nio hi, na Inglaterra, Ministério Piiblieo. O processo penal se desenrola somo um processo civil é um processo entre particulares; no uma luta de ual entre um acusador pablico, vest do uma toga de magistrado, sentando- se no mesmo esteado do juz, tendo re- lagbes de amizade com este, ¢ um pobre coitado sobre o qual pesam desde a ori- gem do processo 2s suspeitas. O proces- so inglés se desenrola entre dois cida- dios, pouco importa que um deles, 0 que acusa, exerca a profissao e vista 0 uuniforme de policial; aguele que acusa © aquele que se defende, estio absixo do juiz inglés que vai arbicrar suas pre~ tenses adversas no mesmo plano. A Antoridade Real, 0 poder puiblico, nao estdo em pauta num processo penal (DAVID, René. 0 Direito Inglés, Sio Paulo: Martins Fontes, 1997, I" Edigio, p50). 11 - SISTEMA DE PERSECUGAO. PENAL BRASILEIRO O Sistema de Persecugio Penal no Bra- sil, sob a égide da Constituicio de 1988, & constituido pela policia, ministério pabli- 0 e justica, cada um com sua fungiio de- finida no texto constitucional. Na forma do texto constitucional, a Repiiblica Federativa do Brasil, dispde dos seguintes érgios incumbidos da persecu- Gio penal: Policia (Titulo V, Capitulo IM), Ministério Pablico (Titulo 1V, Capitulo TV, Seca 1) e Justica (Titulo TV, Capitulo mh. ‘A Policia, na qualidade de policia ju- ia, soba diresio do Delegado de Po- Iicia, tem por tarefa a apuracio das infra- (GGes penais e da sua autoria, observada a respectiva circunscrigio, ‘O Ministério Pablico detém o mo- nopélio da acio penal piblica "his Jalan Cleioale abe fang de processar e julgar os autores das infra- ses penais, bem como a execusio penal prevista na Lei 7210/84, através dos or- gios prisionais (penitencidrias, presidios ce cadeias publicas). ‘Resumindo: a Policia investiga, o Mi- istério Pablico denuncia, 0 Juiz julga e promove a execucio das penas. ‘A Carta Magna a0 estabelecer a divi- slo especializada das tarefas da persecu- fo criminal, visou justamente dar mais eficiéncia eficdcia ao sistema punitivo cestatal, além de possibilitar um maiorcon- trole por parte da sociedade. “Todavia, realidade operacional é mui- to mais complexa. Diz-se que a Policia no protege; que o MP ¢ falho: que 0 juiz nfo juga sutisfatoriamente; e que os 6r- ios prisionais nZo cumprem sua funcdo Disica de integragio social do condenado e do internado. Critica essa plenamente aceitivel, pela crise estrutural de todo 0 sistema, Por outro lado, no se pode ignorar que a Policia, responsivel direta pela se sguranga piiblica e pelo inicio da investiga- Gio criminal pré-processual,nio dispie de instrumental juridico ¢ material para me- Ihorar o desempenho de suas atividades. ‘Tem a responsabilidade mas nao dispde do poder para 6 exercicio pronto ¢ eficaz de suas fungdes. Opera sem privilégio de espécie alguma, a nio ser 0s direitos con- feridos aos servjdores piblicos em geral. Para realizar, por exemplo, buscas € e apreensées, monitorngdestelefSnicas, que- bras de siglo (iscal, bancirio,eleitonl © de dados em geral), depende de autoriza- fo judicial precedida de parecer favors- vel do MP, obtidas, nfo raras vezes, apos longas esperas em secretarias da justsa, 0 que, via de regra, desfavorece a investiga- ‘6&0, principalmente nos casos urgentes em que pelo principio da oportunidade im- poemse agilidade e celeridade, imprescin- diveis para o éxito de qualquer investiga ‘io. ‘Nas hipéteses de prisio em flagrante, que além da policia qualquer um do povo pode efetuar, a Policia Judicidria realiza o auto de prisio em flagrante dentro das es tritas garantias ¢ direitos fundamentais, como 0 direito de permanecer calado, as: sisténcia de advogado, comunicagio 3 pes- soa da familia ou outra indicada, nota de cailpa, nota de cigncia das garantias cons- tinucionais e comunicagées & justiga e 20 ministério pablico para o devido contro- Te de seus atos, cumprindo rigorosamente 6s prazos legais, desconhecendo-se qual- quer excesio. PY A Policia opera diuturnamente no af de atender ointeresse publico ¢as deman- das sociais por seguranga, buscando de- sesperadamente maior eficiéncia e ef ia. “re ‘Alguins segmentos juridicos, capitane- addos por especialistas em direito proces- sual penal, buscam tum novo modelo, mas no se pode esquecer que a ondem jurid- a, enquanto sistema de controle e defesa social se efetiva no Estado Democritico de Direito por meio da aplicagio sistems- rica das normas constitucionais ¢ legais institidas pela vontade da sociedade po- liticamente organizada. E 0 império do respeito 3 lei e } ordem que se impée para a existéncia e manutengio do proprio Es- tado e como condisio de sobrevivéncia da humanidade, O papel da Policia na democraciaé de transparéncia na gestio publica. A Poli- cia, na sua fungio de cumprir efazer cum- prir a lei, submete-se a todo tipo de con- trole: dos julzes, dos fiscais da lei (MP), com 08 quais atua na funcio de policia juidiciria; depois com o respectivo Poder Executivo, a Chefia de Policia, a Correge- doria de Policia, a Defensoria Pablica;e, ppor tltimo, e em todas as fases da agio policial, a sociedade representada pela imprensa, as partes (ofendidos, suspeitos, indiciados), os advogados, os sindicatos, as associagdes, Na sua missio, recebe as demandas da sociedade e trata de dar a devica e pronta resposts, dentro das limi- tagdes de ordem juridica ¢ material, ‘A atividade investigatéria pré-proces- sual no Brasil, realizada pela policia judi- cia, vem como funcio bisica a repres- sio, atuando apds as ocorréncias delituo- sas, com a finalidade de apurar sua auto- ria e materialidade, procedendo 4 diligén- clas e coleta de provas necessirias para a efetiva apuracio da verdade. Os atos de policia judicidtia sto con- substanciados ¢ formalizados através do. instrumento burocritico denominado In- quérito Policial, procedimento legal, in- uisitorial e pré-processual, realizado de oe ‘transparente e garantidora das liber- dades fundamentais, € que vem a ser 0 conjunto das investigasdes e diligéncias policiais destinadss i comprovacio da exis- téncia de infracio penal e de sua auoria, orientada edirecionada no exclusive inte- resse da justica criminal e nos prineipios constitucionais ¢ legais, assegurando aos ce Um sistema de Governo composto por pluralidade de Orgaos requer, necessariamente, que 0 relacionamento entre 0s varios érgaos do Poder seja pautado por normas de lealdade constitucional 99 cevennuais presos,indiciadose infratores das normas peaais os direitos e garantias fan- damentais. 0 de provas e titulos dentre os bacharéis em Direito, numa primeira fase; e numa fase subsegiiente é submetido a curso de formasio ¢ treinamento policial, de cuja aprovagio final depende para ser nomea- do Delegado de Policia, o que o habilita para o exercicio da atividade de policia judicidria, AA Policia brasileira, num Estado em rocesso de mudangas, com profundas re formas de cunho econdmico ¢ social, acompanka 0 desenvolvimento politics fem sua busca de padrdes de autoridade democritica, maior imtegracio 3 socieda- de, aumento da participagio politica atra- Opiniao vés de suas entidades de classe, desempe- nando suas atividades movida pelo inte- resse da justiga e pelo desenvolvimento de uma sociedade mais just, que se resume na satisfagio dos cidadios ¢ nunca a inte- resses corporativistas, partidirios, de gru- pos ou individuais. ‘Nese contexto e numa situacio de gra- ves ¢ andmicas questBes de violEnca (isi- cx e social), corrupe30, baixos niveis de cidadania, diversidade cultural, econdmi- ‘ca e social, depreciacio de valores como honestidade, eqilidade e de justica, gestio. democritica incipiente, desigualdades e exclusdes soci: i desiruigio do meio ambiente, baixos ni seducacionais e ecnoldgicos, a presta- Glo do servigo de seguranca publica po- dem melhor ser compzeendidos se corre- Tacionados e adequades 3 onem juridica, ‘A crise é estrutural, atingindo toda a comunidad, em todos 0s seus niveis. A sociedade por seu turno, mantenedora de todo o aparato estatal, em suas justas de- mandas e anseies, por uma cidadania at va econsciente das necessirias spen- siveis politicas piblicas, que minimizem as carencias ¢ extremas privagBes da co- munidade, espera que o Estado, enquan to pene on civil ae a alocagio de recursos e meios que possibi- litem a prestagio de servigos publicos, ccurmpra com o seu papel. Inserese como demanda urgente 0 servigo de prestagio de seguranga publi a, basico, essencial e fundamental em qualquer Estado para a manutengio do Estado Democritico. ‘Nessa questo, emergem 0s projetos re- formistas do Cdigo de Processo Penal, ‘cujo modelo que se tenta adotar foge, wo talmente, 3 realidade brasileira. ‘O modelo de proceso penal europe io dispée de instrumentos ou insitutos que possam dar mais eficigncia ¢ eficdcia ao atual sistema processual penal brasile- ro,embora se admita que deva ser aperfei- ‘oid, eliminando-se superposigdes e du- Plicidade de procedimentos e disfuncSes, que somente oneram os coires piblicos, ém de definigio e delimitigio da repar- tigio das fungées persecutérias. ‘A atual proposta da comissio de re- forma buscou, conforme se afirma, 0 modelo portugués italiano, 0 cbdigo de processo penal modelo para a Ibero-amé rica, que preconiza o garantismo ea efeti- vidade do processo, bem como a Conven- ‘slo Americana Sobre Direitos Humanos, mas na realidade promoveu 0 contraban do de alguns institutes dos CPPs portu- ‘gués ¢ italiano, principalmente o da dire- fo da investigacdo pré-processual 20 mi- gy a Opinido nistério pablico, quando se sabe da con- fusio do sistema misto porugués, que se diz acusatério, mas que dividiu a invest- gagio entre a policia, que realiza a parte inicial, depois passa para o ministério ppiblico que da seqiiéncia através do ingu- Grito, que uma vez concluido e deduzida a acusago pass para o juiz de insteusio, ‘que também tem atribuigdes na fase do. inguéritoe, por ltimo é remetido part 0 juiz do julgamento que por forga de dis- posiglo constitucional nio pode sero jt ‘que tenha determinado medidas acautela- t6rias nas fases anteriores. © modelo italiano, adotado pela re- forma de 1988, que institiu o juiz das investigagSes preliminares, jf é motivo de severe meso we consid 0 0 territorial de uma peninsula fotimplanado, Se realmente tivse a ele tividade alardeada, as organizagées cri nosis de tipo mafioso de potential delit ‘vo que transpéem as fronteiras daquele Pais jé teriam sido eliminadas, nos doze anos de vigencia do novo ebdigo. Enquanto o circulo perverso se desen- volve pelo empobrecimenta e aumento da miséria, pelos poucos investimentos em politicas pablicas, a produsio cai eaumen- ta 0 desemprego, reduzem-se os investi meatos em educagio, ciéncia ¢ tecnolo- a, 0s nivels culturais diminuem, a or- m sociale o sistema de seguranca ¢jus- tiga é afetado tornando-se menos eficien- tes, além de menos justos sen3o injustos, Sykes crs oe a disputa entre os 6rgios brasileiros de persecucio penal Bela a lnseidede game velco copatologia do podes, com fortes os de “erie de esp. yuer reformas processuais orien- tadas por ideologia que visem enfraque- Rend Sia siphon eu nistério pablico, que opera distante ¢ des conectado da realidade criminal, nio ters como prosperar num Pais em que ainda se tem como linguagem inteligitel a vio- Tencia. ‘A Policia somente seri respeitada se forfortalecida. Policia fraca implicaré fa talmente na implosio de todo sistema de persecugao penal. ‘© mero transplante ow implante de modelos de realidades heterogéneas, em ambientes socizis eculturaistotalmentedi- Senos pve osionasumarejegfo door m0 soci ieee processual penal, qualquer modelo que venha a ser , necessa- riamente precisa ser estrutural e sistémi- o,eavolvendo tambeen a organisa dos servigos judiciais, do MP e da policia, para que haja sinergia ¢ viabilidade operacio- nal, Na estruturaclo orginica e de recar- sos (humanos, materiais ¢ orgamentirio- financeiros), impde-se a instituisio de mecanismes de avaliaglo e controle do sistema, constituldo por érgio externo, ‘Assim, poderse-ia evitar divergéncias, conflies eaters, tenatvas de Goma 8 da investigacio policial, por quem nao estd capacitado para tal, que somente sio fatores de perplexidade e de desprestigio itucional, favorecendo as ativid Nio é demaiscitar a aguda esibia per cepsio de CANOTILHO: “Um sistema de Governo compos- to por pluralidade de érgios requer ne- cessariamente que 0 relacionamento entre 0s virios érgitos do Poder seja pautado por nomas de lealdade cons- titucional (Verfassungstreue’, na termi- nologia alema). A lealdade institucio- nal compreende duas vertentes, uma positiva, outea negativa. A primeira consiste em que os diversos érgios do poder devem coaperar na medida ne- cessiria para realizar os objetivos cons- titucionais e para permitis 0 funcion: ‘mento do sistema como minimo de atri- tos possiveis. A segunda determina que 68 titulares dos érgaos do poder devem espeitar-se mutuamente e fenuinciar a pritica de guertilha institucional, de abuso de poder, de retaliagdes gratuitas ou de desconsideragoes grosseiras. Na verdade nenhuma cooperacio constitu. ional seri possivel, sem uma deonto- logia politica fundada no tespeito das ‘pessoas das instituigses © num pura: do sentido de responsabilidade de Esta- do (Statesmanship’).” - (apud Moraes, Alexandre de, Direito Constitucional, Si0 Paulo: Ed. Atlas, 6%. ed, 1999, p. 349). A legishicio processual penal necesse riamente deve responder aos meios ético- politicos, econémicos, sociais, culturais, ‘morais e jurdicos, delimitando e discipl- nando 0s Srgios encarregados da persecu- 40 penal, de conformidade com seus fins, natureza, jurisdic, competénca, atribui 60 e circunscriedo,inspirado nos princt- Sreegeutaa ca eiae ntanvinde € interese piblico, III - PROPOSTAS/SUGESTOES ‘Considerando o garantismo ea demo- cricia, que efetivamente podem humani- ar o processo penal, assegurando aosacu- ‘osdireitos e garantias fundamentais, conferindo a0 ofendido o primado da de- fesa de seus direitos, dentro do principio de que 0 direito nio esti para proteger quem 0 viola, mas aquele que segue seus ditames, propbe-se aseguinte alteracio no tet, constuional Xi - (..) por determinagio judicial ‘ou realizado pessoalmente pelo Delegado de Policia na forma do Cadigo de Proces- so Penal; XII - (..) por ondem judicial ou pes- soalmente pelo Delegado de Polici ‘Art: 129(..) 1 - promover a agio penal piblica na forma a lei; oa () $38. - ODelegado de Policia, nas infragdes penais sujetas a penasde até qua- {ro anos, promoverd a acio penal publica no prazo méximo de seis meses aps 0 inicio da investigacio e nos casos em que no houver medids constritiva da liber- §6°. - Nahipdtese do parigrafo an- terior e em nio havendo dentincia ofere- ida pelo Delegado de Policia, 0 ofendido poders intentar a acio penal privada §7°. - Nos crimes de abuso de auto- ridade praticados por qusisquer autorida- des ou agentes piblicgs ‘4 agdo penal po- der ser mtentada por qualquer ciao. § 8°. = Nas hipdteses de prisio em flagrante sera observado o contraditério ea ampla defesa e asdemais garantias pro- cessuais previstas no digo de Processo Penal, iniciando-se a agio penal mediante 6 relatério circunstanciado ¢ conclusivo dos autos de prisio em flagrante. Estas so, em sintese, as sugestdes para ‘oaperfeicoamento da atual legislacio pro- cessual penal, observado 0 primado dos direitos e garantias fundamentzis do cida- dio e a Conveng4o Amecicana Sobre reitos Humanos, de forma a possibiltar uma investigaso civlizada em que os acu- sados sejam investigados ¢ julgados num processo justo e num prazo razosvel * 0 Dr. Rivadivia Rosa ¢ Delegado de Policia Federal, associado da ADPF cola- borador da revista Prisma. . 7 Pare 30 segundos e pense porque seu banco “nao tem 30 Horas. E ACT Oona? ae achar a resposta, ee hava o Unibanco. (vea e Ae ea Was en ed ip as, Telefone ae a pry Rem OL LS LD ee lll aber are ated Qualidade. Agarantia da marca Volkswagen. preceoporta som a maior ‘egorans, pedonizodas Internoconoloants, Vokwome:eprovste pie ele nen Se enone wa Kgeinpncerinany rane posthaprpas enya a A Vtewogen pa clr Robe Bieter omiodeo hoa pero “4 Conon de Bred, seeder ‘ritooe Ss ea ee merece pecker [Coan cl Peer Ong i Aes Ws E por tudo isso que o Volkswagen ate do ect 6 a primeira no controle de qualidade i E Volkswagen. Voeé conhece, vocé confia. @®

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