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19. 4.94 Jornal Oficial das Comunidades Europeias NPL 1001 I (Actos exja publicagao é uma condigao da sua aplicabilidade) DIRECTIVA 94/9/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. de 23 de Margo de 1994 4 aproximacao das legislagies dos Estados-membros sobre aparelhos ¢ sistemas de proteccao destinados a ser utlizados em atmosferas potencialmente explosivas (© PARLAMENTO EUROPEU E © CONSELHO DA UNIAO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia ¢, nomeadamente, os seus artigos 10024, 213° € 4x, Tendo em conta a proposta da Comissio ('), Tendo em conta © parecer do Comité Econdmico Social (), Deliberando nos termos do. procedimento previsto. no artigo 189°8 do Tratado, Considerando que incumbe aos Fstados-membros assegu- rar, no seu territério, a seguranga ¢ a satide das pessoas e, se necessario, dos animais domésticos, dos bens e, sobre tudo, dos trabalhadores, nomeadamente face a0s riscos, decorrentes da utiizagio de aparelhos e sistemas de protecsio em atmosferas potencialmente explosivas; Considerando que em certos Estados-membros existem , relativa a atmosferas devidas & presenga de pociras Além disso, ¢ caso se afigure necessiro, devem igualmente conter todas as indicagBes indispensé veis a seguranga da utilzacio, NPL 100/11 NPL 10012 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 19. 4. 94 1.06. Manual de instrugSes 4) Cada aparelho ¢ sistema de protecgdo deve ser acompanhado de um manual de instrugoes ‘que dé, no minimo, as indicagies seguines: = repetigio das indicagdes prevstas para a marcagio, com excepgo do nimero de série (ver onto 1.0.5), eventualmente completados com’ indicagdes que permitam faciltar a ‘manutensio (por exemplo: enderego do importador, do reparador,et.), — insragdes para efecroar sem riscos — a entrada em servigo, — a utlizagio, = s montagem, « desmontagem, — 4 manutengio (revisdes¢ reparagées), — a instalacio, ~ a afinagio, — se necessiio, a indicagio das zonas perigosas situadas diante dos dispositivos de descarga de pressio, = se necesséro, instrugées de forma '— indicagBes necessirias que permitam decidir, com conhecimento de causa, se um aparelho cde uma categoria indicada, ou um sistema de protecgio, pode ser wtilizado sem perigo no local e nas condigBes de servigo previstas, — 0s parimetros elétricos © de pressio, as temperaturas miximas de superficie, ou outros valoreslimite, — se for caso disso, as condiges especificas de utlizagio, incluindo as indicagdes de uma possivel ma wtlizaglo que possa ovorter, conforme mostra a experiencia, — se for caso disso, as caracteristicas essenciais dos instrumentos que podem ser montados no aparelho ou no sistema de protecsio, 'b) © manual de instrugSes deve ser redigido pelo fabricante ou pelo seu mandatirio esabelecido na Comunidade numa das linguas comunitsrias. [No momento da entrada em servigo, cada aparetho ou sistema de protecgio deve ter uma twadugdo do manual na(s)lingua(s) do pais de utilizagao © um original do manual. Essa tradugdo € feta pelo fabricante ou pelo seu mandatévio estabelecido na Comunidade, ou pela pessoa que introduz o aparelho ou sistema de protecqio na zona lingustica em questi. Todavia, 0 manual de manutengio a utilizar por fabricante ou do seu mandatério pode ser edigido n por esse pessoa ssoal especializado que dependa do ‘6 lingua comunitécia compreendida | © manual de instrugdes deversincluir os planos e esquemas necessirios & entrada em servigo, A manutenglo, a inspecgio, & verificagio do. bom funcionamento ec, eventualmente, 4 reparagio do ‘aparelho ou ‘sistema de protecsio, bem como todas as instrugées itis, romeadamente em materia de seguranga 44) Qualquer documentagio de apresentagdo do aparelho ou sistema de protecgio no deve estar ‘em contradigio com 0 manual de instrugdes no que se refere aos aspectos de seguranca Seleegio dos materiais (Os mateiais utilizados para o fabrico dos aparelhos © sistemas de proteesio nio devem desencadeat explosées, tendo em devida conta as tenses de funcionamento previsives. ‘Tanto quanto possa ser previsto pelo fabricante, nJo devem poder ocorser reaogoes entee os materia utlizados e os elementos constitutes da atmosfera potencialmente explosiva que possam prejudicar a prevencao das explosses. (Os materiais devem ser escolhidos de modo a que alteracdes previsives nas suas caractristic 1 sua compatibilidade com outros materiais no conduzam a uma diminuigio da proteccio fssegurada, nomeadamente no que s© refere & resisténcia & corrosio, 4 resistencia a0 WO, ‘condutbilidade eléctrica,& resistencia a0 choque, ao envelhecimento e aos efeitos das variagées de temperatura 19, 4, 94 12, 124 123. 124. 125. 126. 1227. 128. Jornal Oficial das Comunidades Europeias Projecto fabrico (s aparelhos € sistemas de proteccio devem ser projectados ¢ fabricados tendo em conta os ‘conhecimentos tecnoldgicos em materia de proteccio contra as explosées, de modo a que possam funcionar com seguranga durante 0 seu petiodo de vida previsvel. (Os componentes a inserir ou utilizar como sobresslentes nos aparelhos e sistemas de proteegdo cdevem ser projectados e fabricados de modo a terem uma seguranga de funcionamento adaptada | tilizagdo para que estio previstos, no que se refere a protecgdo contra explosies, quando ‘montados de acordo com 0 manual do fabricante, Construgdo selada e prevensio de defeitos de estanquicidade (Os aparelhos que possam origina gases ou poriras inflamaveis apenas deverio incuir, na medida do possivel, compartimentos fechados. Sempre que estes aparclhos tenham abertras ou defeitos de estanquicidade, estas devem, na ‘medida do possivel, ser de molde a que as emissées de gases ou de pociras no possam conduzie 4 formagio de atmosteras explosivas no exterior (Os orificios de enchimento e de escoamento devem ser projectados ¢ equipados a fim de limitar, tanto quanto possivel, as emissSes de matérias inflamdvels durante as referidas operagdes de tenchimento e escoament Depésitos de poeiras (Os aparelhos ¢ sistemas de prorecgio utilizados em zonas com pociras devem ser concebidos de modo a que os depostos de poeira que se formem na sua superficie nfo possam provocar a sua ignisao. ‘Como regra geral, os depésitos de pocras dever ser tio limitados quanto possvel, Os aparelhos ‘cos sistemas de protecgao devem ser de limpeaa faci As temperaturas superficiais das partes de aparelhos devem ser claramente inferiores as temperaturas de ignicao das poeias depositadas. Ha que ter em conta a espessura da camada de pociras depositadas ¢, se necessirio, tomar rmedidas de limitagio das temperaruras, a fim de evitar uma acumulagio de ealor. Meios adicionais de protecgio Os aparelhos ¢ sistemas de protecgio, que possam estar expostos a certos tipos de solicitagdes externas, devem ser munidos, se necesario, de meios adicionais de protecsio. (Os aparelhos devem poder resistir as soictagdes que hes sio aplicadas scm que se altere a proteegio contra as explosses. Abertura sem perigo Se 08 aparelhos e sistemas de protecsio estiverem colocados numa caixa ou invélucro, que faga parte do proprio sistema de proteccio contra explosées, estes apenas podem ser abertos com uma ferramenta especial ou por medidas de proteogio apropriadas. Proteegdo contra outros rscos (Os aparclhos ¢ sistemas de proteegio devem ser projectados e fabricados de modo a que: a} Se possa evitar o perigo de ferimentos ou outros danos que possam ocorrer por contactos dlirectos ou indirects; 1b) Nio se produzam temperaturas de superficie de partes acessveis ou radiagBes perigosass «}_ Sciam climinados perigos de caricter nio eléctrico € revelados pela experiéncias 4) As condigges de sobrecarga previstas nio conduzam a s tages de perigo. Quando, para os aparcthos ¢ sistemas de protecgio, 0s riscos referdos no presente ponto forem albrangidas, no todo ou em parte, por outras diretivas comunitrias, a presente directiva no se aplica ou deixa de se aplicar a estes aparelhose sistemas de protecgio ea esses rscos a pa data de aplicagio dessas directivasespecifcas. Sobrecarga dos aparelbos necessiio evitar, logo na fase de project, que os aparelhos fiquem sobrecartegados de forma perigosa, utlzando, para tal, disposiivos integrados de medicdo, de comando e de afinagio, fhomeadamente limitadores de sobreintensidade, limitadores de temperatura, interruprores de pressio diferencial, medidores de fluxo, rlés temporizados, conta-rotagées elou dispositivos de ‘monitorizagzo do mesmo género, N?L 100/13 NEL 100/14 123. 13, 134. 13s. 1a, 1a 142. 1s. Jornal Oficial das Comunidades Europeias Sistemas de revesimento antdeflagrante Se existirem partes que possam inflamar uma atmosfera explosiva encerradas num invélucro, ddever-se-d assegurar que 0 invélucro resiste & pressio criada pela explosio interna dams mistura cexplosiva «impede a propagagao da explosio & atmosfera explosiva que envolve o invélucro. Potenciais fontes de ignigio Perigos resultantes de diferentes fomtes de ignicdo Nao devem ser produzidas fontes potenciais de ignicio, tais como faiscas, chamas, arcos cléctrcos, temperaturas de superficie elevadas, libertagdes de energia acistica, radiagbes no dominio Sptico, ondas electromagnétcas ou outeas fonts Perigos resultantes da elecricidade estitica E necessério evitar, por métodos apropriados, as cargas electrostiticas susceptiveis de provocar descargas perigosas Perigos resultantes de convents eléctricas parasitas e de fugas E necessitio impedie as correntes eléctricas parasitas ou de fugas nas partes condutoras do aparelho que possam, por exemplo, dar origem a formagio de corrosdes perigosss, 30 aquecimento de superfices ou a faiseas susceptiveis de provocar uma ignigio, Perigos resultantes de aguecimento excessivo NNa fase de projecto, devem ser evitados, na medida do possvel, os aquecimentor excessivos provenientes de fricgBes ou de choques que possam produzit-se, por exemplo, entre materiais em esas rorativas ou por entrada de corpos estranhos. Perigos resultantes de equilibrios de pressio Os equilibrios de pressio devem ser conduzidos logo na fase de projecto respectivamente por mio de dispositivos integrados de medicio, de controlo ou de afinagio, de modo a no dlesencadear ondas de choque ou compresses susceprveis de provocar uma ignicio. Perigos resultantes de influéncias perturbadoras externas Os aparelhos e sistemas de proteesio devem ser projectados ¢ fabricados de modo a poderem ddesempenhar com toda a seguranga a fungio para que foram previstos, mesmo em presenca de condigées ambientais variveis, tensdes_parasitas, humidade, vibragies, poluigdes ou outras Influncias perturbadoras externas, tendo em conta os limites das condigBes de exploracio referidos pelo fabricante ‘As partes de aparethos devem see apropriadas para as solictagdes mecinicase térmias previstas fe devem resstir & acgio apressiva das substincias presentes ou prevsives Exigénciasrelativas aos equipamentos que intervém na seguranca Os dispositivos de seyuranga devem funcionar independentemente dos dispostivos de medigdo € de comando necessirios para a exploragio. Na medida do possivel, a avaria de um dispositivo de seguranca deve ser detectada com rapidez suficiente por meio de medidas téenicas apropriadas por forma a que seja muito povco provavel 2 ocorréncia duma sieuagio de perio. Regra geral, deve ser aplicado 0 principio da seguranga positiva (fail-safe) Regra geral, os comands de seguranga devem actuar directamente sobre os éraios de controlo relevantes, sem intervengao do sistema informatico Em caso de avaria dos dispositivos de seguranca, 0s aparelhos elou sistemas de protecgdo devem, na medida do possivel, ser colocados em posigao de seguranga. (0s sistemas de paragem de emerpéncia dos dispostivos de seguranga devem possui, se possivel, uum bloqueio contra o arrangue. Uma nova ordem de arranque apenas deve ter efita sobre a ‘marcha normal se, prévia e propesitadamente, tver sido colocado em posigio © bloqueio contra o arrangue. Dispositivos de apresentagio de informagao e de comando Caso sejam utilizados dispositivos de apresemtagio de informagio ¢ de comando, estes devem ser concebidos de acordo com principios ergonémicos, de modo a aleangar-se um maximo de seguranca de utilzagio no referente aos riscos de explosi. 19. 4, 94 19. 4. 94 iss. 162. 163. 16.4. 165. 20. 2.0.1 2.0.10. 2.0.1.2. 20.13. Jornal Oficial das Comunidades Europeias Exigéncias apicéveis aos dispositivos cm fungdes de medicio destinados & protee¢2o contra as explosoes, (s dispositivas com uma fangio de medigio devem, nomeadamente, na medida em que digam respeito aos aparclhos utilizados em atmosferas potencialmente explosivas, ser projectados € fabricados em conformidade com as suas capacidades de funcionamento previsvvis e com as suas condigies especiais de utlizagio. Em caso de necessidade, a preciso da litura a capacidade de funcionamento dos dispositivos ‘com fungdes de medigio devem poder ser controladas. A concepgio dos dispositivos com uma fungio de medigio deve incorporar um coeficiente de sequranga que assegure que o limiar de alarme se encontra suficientemente afastado dos limites, de explosibilidade elou de ignigio da armosfera a analisar, tendo nomeadamente em conta as ‘condigies de funcionamento da instalagdo e as derivas possiveis do sistema de medigio. Riscos provenientes dos sistemas informiticos ‘Ao projectar aparelhos, sistemas de proteagio © dispositives de seguranga comandados por sistemas informiticos & necessirio ter especialmente em conta os riscos provenientes de Iimperteiges do programa. ‘Tomada em consideragio das exigdncias de seguranca do sistema (Os aparelhos « sistemas de protecgio incorporados em processos automéiicos que se afastem das condigdes de funcionamento previstas devem poder ser desligados manualmente, desde que tal rio comprometa as boas condigies de seguranga Quando 0 dispositive de corte de emergéncia € accionado, a energia acumulada deve ser disipada t30 ripida e seguramente quanto possiveh de forma a deixar de representar uma fonte de perigo, ‘© mesmo nao se aplica, porém, & energia armazenada por via electroguimica Perigos resutantes de cortes de energia Os aparelhos ¢ sistemas de protecgio em que um corte de energia pode dar origem a perigos adicionais devem poder ser mantidos em condigies de funcionar em seguranca independente mente do resto da inst Riscos resultant de pecas de ligagio Os aparelhos ¢ sistemas de protecgio devem ser equipados com entradas de eabos ¢ condutas apropriadas Quando os apatelhos e sistemas de protecgio se destinam a ser utiizados em combinagio com ‘outs aparelhos e sistemas de protecgio, as respectivas interfaces devem ser seguras. Instalagao de dispositivos de alarme como parte de um aparelho Sempre gue tm aparelho ow um sistema de protecglo inclua dispositivos de detecgio ou de alarme destinados a vigiar a formagio de uma atmosters explosiva, devem ser fornecidas as indicagbes necessrias para colocar esses dispositivos nos locais apropriados. EXIGENCIAS ADICIONAIS PARA OS APARELHOS Exigéncias apliciveis aos aparcthos do grupo I Exigéncias aplicdveis aos aparelhos do grupo Estes aparelhos devem ser projectados ¢ fabricados de modo a que as fontes de ignigio nio se tornem activas, mesmo no caso de uma avariarara do apatelho. Devem estar dotados de meios de protecgio, de modo que — cm caso de falha de um dos meios de protecgio, pelo menos um segundo meio de protecgao independente assegure 0 nivel de protecyio necessirio — em caso de aparecimento de dois dfeitos independentes um do outro, possa ser assegurado 0 nivel de protecgio neces Se necessirio, estes aparelhos devem estar equipados com meios de protecgo especiais a Dever manter-se operacionais em armosferas explosi (Os aparelhos devem ser fabricados de modo 2 que a pocira nio possa penetrar no seu Para evitar a ignigio das pociras em suspensio, as temperaturas de superficie das partes do aparelho devens ser francamente inferiores & temperatura de ignigdo previsivel das poeiras em sspens NY L 10015 N?L 100/16 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 19. 4.94 2.0.14 202. 2.0.2.1, 2.0.2.2. 202.3. 24 2a. 2a. 2a. 242. 21.24 21.22. 21.23, 2424, 22. 221, 22.4. 0s aparelhos devem ser projectados de tal modo que abertura de partes do aparelho que ppossam ser fontes de ignigio apenas stja possivel na auséncia de energia, ou sob condigoes Inrinsecas de seguranga. Quando nio for possvel desactivar os aparelhos, 0 fabricante deve apor ‘uma etiqueta de aviso na abertura das partes desses apatelhos. Se necessirio, 05 aparelhos devem estar equipados com sistemas de blogueio adicionsis propriados. Exigéncias apliciveis aos aparelhos da categoria M 2 do grupo | (Os aparelhos devem estar munidos de meios de protecgio de modo a que as fontes de ignigie rio possam tornar-se activas darante o funcionamento normal, inluindo em dificeis condigbes de exploracio, nomeadamente as resultantes duma utilizagaa violenta do aparelho e de condigies vanéveis do ambiente. Caso ocorram atmosferas explosivas, a alimentagio de energia desses aparelhos deve poder ser corrada, (Os aparelhos devem ser concebidos de modo a que a abertura das partes do aparelho que podem ser fontes de ignigdo apenas seja possivel na auséncia de energia, ou por meio de mecanismos de bloqueio apropriados. Quando nio for possvel desactivar os aparelhos, o fabricante deve apor tuma exiqueta de aviso na abertura das partes desses aparelhos. No referente is medidas de protecgioontra as explosbes devidas & presenga de pociras, devem ser respectadas as exigéncias correspondentes da categoria M 1 Exigéneias apliciveis aos aparclhos da categoria 1 do grupo It Atmosferas explosivas devidas & presenca de gases, vapores on névoas (Os aparelhos devem ser projcctados ¢ fabricados de modo a evitar a activagdo de quaisquer fontes de ignigio, mesmo as resltantes de uma avaria tara do aparelho. Devem estar munidos de meios de proteegio de modo a que — em caso de avaria de um dos meios de proteegio, haja pelo menos um segundo meio de proteesio independente que assegure o nivel de protecgio necessario '— em caso de aparecimento de dois defetos independentes um do outro, possa ser assegurado 0 nivel de protecgao necessrio Para os aparelhos cujas superficies podem aquecer, deve assegurarse que, no caso. mais desfavorivel, nfo sea ultrapassads a temperatura de superficie maxima indicada As subidas de temperatura resultantes de uma acumula ser igualmente tidas em consideragio. (Os aparelhos devem ser projectados de tal modo que a abertura de partes do aparelho que possam ser fontes de ignicio apenas seja possivel na ausincia de energia, ou em condigoes Intrinsecas de seguranca. Quando nio for possivel desactivar os aparelhos, o fabricante deve apor uma etiqueta de aviso na abertura das partes desses aparelhos, de calor ede reacgSes quimicas devem Se necessirio, os aparethos devem estar equipados com sistemas de blogueio adicionais apropriados, Atmosferas explosinas devidas & presenca de poeiras em suspensio (s aparelhos devem ser projectados e fabricados de modo a evitar a ignigio de pociras em suspensio, mesmo as resultantes de uma avaria rara do aparelho, Devem estar munidos de meios de proteegdo de modo a que — em caso de avaria de um dos meios de procecgi0, haja pelo menos um segundo meio de proteesio independente que assegure 0 nivel de proteegao necessirio — em caso de aparecimento de dois defctos independentes um do outro, possa ser assegurado 0 nivel de protecgio necessrio. Os aparelhos devem ser fabricados de modo a que, tanto quanto possivel, a pocira possa penetrar no seu interior ou dele sair apenas pelos lugares dos aparelhos previstos para o efeito, AAs entradas de cabos e pecas de ligagio previstas devem satsfazerigualmente este requisito. Para evitar a ignigio das poeiras em suspensio, as temperaturas de superficie das partes dos aparelhos devem ser francamente infeiores & temperatura de ignigio previsivel das poeiras em spensio. No referente abertura sem perigo de partes de apatelhos, devem ser respeitadas as exigéncias do onto 2.1.13, Exigéncias apliciveis aos aparelhos da categoria 2 do grupo Il Atmosferas explosivas devido a presenga de gases, vapores ou névoas (Os aparelhos devem ser projetadose fabricados de modo a evitar as fontes de ignigo, mesmo as resultantes de avarias relativamente frequentes ou de defetos de funcionamtento. perigosos dos Aaparelhos que devem habitualmente ser tidos em conta 19.4. 94 Jornal Oficial das Comunidades Europeias NL 100/17 22.1.2. 2213, 222, 2221 22.2.2. 22.23, 22.24, 23. 23.1. 23.44. 23.1.2. 232. 23.21. 23.2.2, 23.2.3, 30. 3.04. 3.02. 3.03, 3.04, [As partes de apatelhos devem ser projectadas ¢ fabricadas de modo a que as respectivas temperaturas de superficie nao sejam ultrapassadas mesmo nos casos em que os riscos resultem 4e situagdes anormais previstas pelo fabricante. s aparethos devem ser projectados de mancira a que a abertura das partes de aparelhos que podem ser fontes de ignigio apenas seia possvel na auséncia de energia, ou por intermédio de sistemas de bloqueio apropriados. Quando nio for possivel desacivar os aparclhor, o fabricante deve apor uma etiqueta de aviso na abertura das partes desses aparelhos Atmosferas explosivas devido 4 presenga de pociras em suspensio (Os aparethos devem ser projectados e fabricados de modo a evitar-se a ignigio de pocicas em suspensio, mesmo a resultane de avatias frequentes do aparelho ot de defetor de funciona: mento dos aparelhos a ter habitualmente em conta. Relativamente & temperatura de superficie, aplica-se a exigéncia do ponto 2.1.2.3. Relativamente & protecsio contra a pocia, aplica-se a exigéncia do ponto 2.1.2.2. Relavamente a abertura sem perig das partes dos aparethos,deverse-éaplicar a exigénca do ponto 22.1.3 Exigénciasaplicéveis aos aparclhos da eategoria 3 do grupo Mt Atmosferas explosvas devide 3 presenga de gases, uapores ou névoas Os aparelhos devem ser projectados e fabricados de modo a evtar as fontes de igniglo previsveis durante o funcionamento normal [As temperaturas de superficie nlo devem ultrapassar, nas condigies de funcionamento previsas, as temperacuras maximas de superficie indicadas. A wltrapassagem apenas é admissvel, em casos excepcionais, se fabricante adoprar medidas de protecgio especiis adicionas. Atmosferas exposivas devido a presenca de poeras em suspensio (Os aparethos devem ser projectados e fabricados de mancica a que as fontes de ignigio previsiveis durante o funcionamento normal nio possam provocar a ignigio das poeiras em suspensio, No referente as cemperaturas de superficie, & aplicavel o requisito do ponto 2.1.2.3. aparlhos,incluindo as entradas de cabos« pegs de ligagdo prevista, deer se fabricados tendo em conta as dimensdes das partcuas de pocira, de maneira a impedir a formagio de poeias em suspensio potenialmenteexplosvase de depésitos de pocra perigsos no interior EXIGENCIAS ADICIONAIS PARA OS SISTEMAS DE PROTECCAO Exigéncias gerais Os sistemas de proteccio devem ser dimensionados de modo a reduzie os efeitos de uma cexplosio a um nivel de seguranga suficiente. (Os sistemas de protecsio devem ser projectados e poder ser instalados de modo a impedir que as explosdes se transmitam por meio de perigosas reacgdes em cadeia ou por abrasamento, que as explosdes incipientes se transformem em detonagdes. Em caso de corte de energa os sistemas de protecslo devem continu a manter a sua capacidade de funcionamento durante um periodo adequado, para evtarsituag 5 perigosas. Or stemas de proce no devem ter fnconamento deficient devdo a influéncas perturba Estudo e projecto Caracteristicas dos materiais ‘A pressio © a temperatura méximas a ter em consideragio no estudo das caracteristicas dos ‘materia sio a pressio maxima prevista numa explosio que ocorca em condigbes de exploragio fextremas © 0 aumento de temperatura previsivel devido as chamas. (Os sistemas de protecgdo projectados para resist As explosdes ou para as conter devem poder resist @ onda de chogue, sem perderem a integridade do sistema, (Os acessoriosligados aos sistemas de protecgdo devem resistir pressdo de explosio maxima prevista sem perder a sua capacidade de funcionamento, Jornal Oficial das Comunidades Europeias No estudo e projecto dos sistemas de protecsio, & necessirio ter em conta as reacgies causadas pela pressio nos equipamentos perifricos e nas eubagens que les est30 ligadas. Dispositvos de escape de pressio Quando é previsvel que os sistemas de protecgio utilizados venham a ser soliitados para além da sua resistencia, devem ser previstos no projecto dispostivas de escape apropriados que no ponham em perigo o pessoal que se encontea na proximidade, Sistemas de supressio das explosdes (Os sistemas de supressZo das explosbes dever ser estudados e dimensionados de maneita a que fem caso de ineidente controlem tio rapidamente quanto possivel a explosio incipiente se Ihe ‘oponham da melhor forma tendo em conta o méximo aumento de pressio © @ pressio maxima de explosio, Sistemas de desacoplamento 0s sistemas de desacoplamento previstos para isolamento de determinados aparelhos tm caso de cexplosdes incipientes, por meio de dispositivos apropriados, no prazo mais curto possvel, devem set estudados e dimensionados de forma a que se mantenham estanques & transmissio de uma cchama interna ¢ conservem a sua resistencia mecaniea em condigbes de funcionamento, (Os sistemas de protecgdo devem poder ser integrados nos circitos com um limiar de alarme apropriado, a fim de que, se necessirio, haja corte da chegada e da saida dos produtos, assim como das partes dos aparelhos que tenham deixado de garantir um funcionamento seguro. 19, 4.94 19. 4, 94 4a 42. 43. 44, Jornal Oficial das Comunidades Europeias ANEXO IIT MODULO: EXAME «CE DE TIPO: Este médulo descreve a parte do procedimento pela qual um organismo notiicado verifca e cetifica ‘que um exemplar representativo da produsio em causa satisfaz as disposigbes coreespondentes da dlirectiva que Ihe sao aplcaves © pedido de exame «CE de tipo deve ser apresentado pelo fabricante, ou pelo seu mandatério cestabelecido na Comunidade, a um organismo nosficado a sua escolha © pedido deve inclir: = 0 nome « enderego do fabricante e, se 0 pedido for apresentado pelo mandatirio, 0 nome € enderego deste, — uma declaragio escrita que ateste que nenhum pedido idénrico foi apresentado a outro organismo notifieado, a documentagio téenica descrita no a? 3. © requerente pord a disposigio do organismo notificado um exemplar representativo da produ prevista a seguir denominada «tipo, O organismo notificado pode solicitar outros exemplares se 0 programa de ensaios o exigir. [A documentagio técnica deve possbiltar a avaliagi0 da conformidade do produto com os requisitos dda presente direciva, abranger, na medida em que scia pertinente para essa avaliagdo, 0 seu projeto, fabrico e funcionamento e conter, na medida em que tal seja necessirio para a avaliag: = uma descrigdo geral do tipo, — desenhos de projecto € de fabrico, bem como esquemas dos componentes,subconjuntos, circuits, = as descrigbes e explicagdes necessr funcionamento do produto, 1s 4 compreensio dos referidas desenhos ¢ esquemas € do = uma lista das normas referidas no artigo S° total ow parcialmente aplicadas, ¢ uma deseriglo das solugées adoptadss para dar cumprimento 20s requisitos essenciais da directiva, quando no tiverem sido aplicadas as normas referidas no artigo S — 0s resultados dos cileulos de projecto, das exames efectuados, et, = 0s relatrios dos enssios. © corganismo notificad deve Examinar a documentagio técnica, verifcar se 0 tipo foi fabricado em conformidade com a documentagio téeniea e identifcar 0s elementos que tenham sido projectados de acordo com as tisposigoes aplicsveis das normas referidas no artigo 5°, bem como 0s elementos que tenham sido projectados sem recurso as disposigbes aplcaveis dessas normas. fectaar ov mandar efecuar os controlos e 0s ensaios necessivios para veificar, nos casos em que 35 rnormas referidas no artigo S° ndo tenham sido aplicadas, se as solugbes adoptadas pelo fabricante satisfazem os requisitos essenciais da presente directiva, [Efectuar ov mandar efectuar 0s controlos adequados ¢ 0s ensaios necessirios para verficar, nos casos fem que 0 fabricante tenha optado por aplicar as normas adequadas, se estas foram efectivamente aplicadas. Acordar com o requerente 0 local de execusio dos controls ¢ dos ensaios necessivos. Se 0 tipo corresponder as disposigBes da presente directiva, © organismo notificado entregaré a0 Fequerente um cerficado de exame «CE de tipos. O certilicado incluiri 0 nome e enderego do fabricante, as conclusées do controlo ¢ 0s dados necessérios para a idemtificagdo do tipo aprovado. A lista dos elementos pertinentes da documentagio técnica sera anexada ao certificado, devendo 0 “rganismo notificado conservar uma cépis, NPL 100119 N?L 10020 Jornal Oficial das Comunidades Europeias © organismo notificado que recusar esse certfcado a um fabricante ou a0. seu_mandatirio ‘stabelecido na Comunidade deve fundamentar circunstanciadamente essa recusa. Devem ser prevstos meios de recurso. © requerente informara 0 organismo notifcado de que possui a documentagio técnica sobre 0 cettficado de exame «CE de tipo de todas as modificagdes introduzidas no aparelho ou sistema de proteceio aprovados que devem ser objecto de nova aprovagio se essas_modificasdes_forem susceptiveis de afectar a conformidade com as exigéncias essencais ou as condigbes de utilizag preseritas. Esta nova aprovagio serd emitida sob a forma de aditamento ao certificado iniial de exame SCE de tipo Cada organismo notificado comunicaré. 20s outeos organismos notificados as informasies sieis relativas aos certfcados de exame «CE de tipo» e aditamentos emitidos e retrados, 0s outros organismos norificados podem obter cépias dos cerificados de exame de tipo e/ou dos seus aditamentos. Os anexos dos certicados serio. mantidos & disposigéo dos outros organismos notiticados. © fabricante, ou 0 seu mandatirio estabelecido na Comunidade, deve conservar, juntamente com a documentagdo téeniea, cépias dos certificados de exame =CE de tipo» seus aditamentos por um periodo minimo de dex anos apés o Gltimo aparelho ou sistema de protecgio ter sido produrid, ‘Se nem o fabricante nem 0 seu mandatirio estverem estabelecidos na. Comunidade, @ obrigagio de conservar a documentacio técnica & disporigia das autoridades seré da responsabilidade da pessoa {que colocar 0 produto no mercado comunitério. 19. 4. 94 19. 4. 94 3A 32. 33. 34. Jornal Oficial das Comunidades Europeias ANEXO IV MODULO: GARANTIA DE QUALIDADE DE PRODUGAO Este médulo descreve 0 procedimento pelo qual o fabricante que cumpra as obrigagdes decorrentes do nn 2 garante e declara que 0s produtos em causa estio conformes com 0 tipo descrito no cerificado de fexame CE de tipo e satisfazem as exigéncias da directiva que se Ihes aplica. O fabricante ou 0 seu mmandatirio estabelecido na Comunidade apors a marca «CE» a cada aparelho e passaré uma eclaragio de conformidade. A marca «CE» deve ir acompanhada do nimeco de idensificagio do ‘organismo notificado responsivel pela fiscalizagao deserita no n° 4 © fabricante deve aplicar um sistema aprovado de qualidade de producio, efectuar 2 inspeccio € os ‘ensaios dos aparelhos acabados, a que se refere 0 3, ser sujeto 2 fiscalizagio descrita no n! 4, Sistema de qualidade © abricante apresentard um pedido de avaliagio do seu sistema de qualidade, relativamente aos aparelhos em questio, 2 um organismo notificado & sua escolha, © podida deve inclie — todas as informagdes necessirias para a categoria de produtos em causa, — a documentagio relativa ao sistema de qualidade, = a documentagio técnica relativa ao tipo aprovado uma c6pia do certificado de exame «CE de Tipo © sistema de qualidade deve garantie a conformidade dos aparelhos com o tipo deserto no certficado de exame «CE de tipo» ¢ com os requisitos da directiva que se Ihes aplicam. ‘Todos os elementos, requisitos e disposigdes adoptados pelo fabricante deve ser reunidos de modo sistematico e ordenado. numa documentagio soh a forma de medidas, procedimentos e instrugbes tseritas, Esta documentagio do sistema de qualidade deve permitir uma interpretagdo uniforme dos programas, planos, manuais e reistos de qualidade. A referida documentagio deve conter, em especial, uma des 10 adequada dos = objectivos de qualidade, organigrama, responsabilidades e competéncias dos quadros no que respeita & qualidade dos aparelhos, = processos de fabrico, réenicas de controlo e de garantia da qualidade © véenicas e acgdes Slatematicas que vio set aplicadas, — exames a ensaios a execurar antes, durante © apés 0 fabrico e a frequéncia com que serio tealizados, — tegistosrelativos & qualidade, tais como selatérios de inspeccio dados de ensaios ede calbragem, felatorios da qualificasao do pessoal envolvido, ete, — meios de controlar se foi ou nio obtida a qualidade exigida dos aparelhos e o funcionamento sficaz do sistema de qualidade © organismo notificado avaliaré o sistema de qualidade para determinar se © mesmo satisfax os requisitos constantes do ponto 3.2 e presumiré que sio conformes com essasexigéacias os sistemas de ‘Qualidade que apliquem a norma harmonizada correspondente. A equipa de auditores deve integrar, pelo menos, um membro com experiéncia de avaliagéo da tecnologia do aparelho em questio. O Drocesso de avaliagao incluira uma vista de inspecsdo as instalagdes do fabricante © fabricante seré notficado da decisio. A notificagio deve conter as conclusies do exame e a decisio de avaliagio fundamentada, © fabricante compromete-se a satisszer as obrigagSes decorrentes do sistema de qualidade tal como aprovado e a manté-lo por forma a preservar a sua adequacao e eficicia © fabricante, ou 0 seu mandatirio, informaré 0 organisme notificado que aprovou o sistema de qualidade de qualquer adapragio deste dlkimo, © organismo notificado avaliaré as modificagies propostas e decidiré se o sistema de qualidade rmodifiado continua a satiefazer as exigéncias constantes do ponto 3.2 ou se € necessiria uma nova avaliagio. [A decisio deve ser notfcada ao fabricante e conter as conclusdes do controlo e a decisio de avaliacio fandamencada L 100/21 NPL 10022 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 43. 44 Fiscalizagdo sob a responsabilidad do organismo notificado ‘A fiscalizagio tem por objectivo assegurar que © fabricante cumpre devidamente as obrigagies

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