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. chia 82- OFlOX | ISSQN - Fornecimento de Mao-de-Obra | “Temporatia - Base de Céleulo Bernardo Ribeiro de Moraes do Supremo Tribunal Fede | ‘rnele autor, de acordo coma teoriada decidido no sentido de que o tr slo da Subespécie Tributdria ‘conceituagao tripartida do fato gerador mente se cor jraido legalmen- -mentos essenciais para 0 exame & x apli- te, quando a norma juridica defina o res- 1 da respectiva cbr peclivo fato gerador, onde se acha com- preendida a sua base de edleul. 2. Os tiés elementos citados deve estar em consonancia um com pelo aspecto material do fata gerador 0 pressuposto de feto deve estar fo tributéria, que é a des- ao swjeito passivo eA base decd fato capae wibuto se Qualquer disparidade 1) cada fato ge | tebutdsia (i A nogio de jo de que oferece exige que este el to passivo) figure na lei (CIN, ar. 97, inciso III); ridica entre esses elementos, sob pena vo, aufinancei- de se exigir outro tributo. se de céleulo fixagaio do ido em cada ligo Tributirio 3. Embora assim o seja, em relagio Bernardo Ribeiro de FUT EE TEE TE EE TEE TEEE TO NUUNES ESTEE ESE EES ISTE SESESESSSLSSTSSELESISSESSESSSEC®! Revista Disses de Disltice de Direito Tributiio a 60 “ib fo Tutto n® 60 a a Re 1 objeto do contro entre otoma-_A palavra comissa ere fomnectaeequeea pestle nifents,conforme aesa Frau Mat te servigo, de fomecimento de é"a re ao de-obra temporica,fato gerador do os abalhos culodo ISSQN, para ocasoem questo, brevarga de eivigo, considerado como _ciais (de balango, de festas de fi inclu ang ete.). L auferidos pelos trabalhadores, 0s tribu- { tos e encargos no recrutamento, agen | ciamento, selegio, colocagio e foment ‘bra, Por outro lado, eiro Tribunal de Algada 19 de So Paulo tem se as empresas urbanas idéncias: (9 aparecimento ¢ idoras de servigos de for 20 Revista Dilitica de Direto 0 prego do servigo prestado, pelo fomnecedof da mio-de-obra tempor pessoa fisica ou juridica, denomina-se Comissdo ox honardrio, sendo represen tado pelo total das comissdes auferidas. Tniinneros exemplos podem ser ofe- recidos de atividade comissionada, co- mo a exercida pelos corretores de im6- agéncias de turismo, agencias de jidade e propaganda, ¢ muitos ou mb TV, Base de Célculo do ISSQN 8, De se notar que 0s servigos pres- tados (reerutar, colocar ow fornecer usive de trabalhador ados sob a forma de arrendamento, pois a empresa pres tadora nao perde 0 seu trabalhador tem- poririo, Ao contrério, continua ela sen ‘do empiregadora em relaggo ao mesmo, gque permanece em scu cadastro (para oferecer &s outras empresas). ‘A forma encontrada de remunera- G0 dos servigos prestados pela empre- fomnecedora de mao-de-obra tempo- issao auferida pelo a forma de contralto acomis- tomador do servigo vem a ser um per- Centual sobre os custos do servigo. tomador de ser- vigos e 0 valor dos ag mnerago mais encar ig0s) que a empresa de trabalho tempo- 20s empregados entdo, qual SQN, preso% iputirio n* 60 igidos pela Lei n® 6.019, de 1974, que ‘so a temuneragiio do trabalhador ter pordrio e demais encargos? De se observar que a unidade de medida para o céleulo do ISSQN é 0 prego dos servigas prestados, como tal fentendida a receita bruta (sem dedusio) relativa & prestagao de servigos, nfo ou- tra. Sera prego, no conceito econdmico, 6 valor total despendido pelo tomador de servigos para obler 0 respectivo ser- jo encargo de remunerar € assis ‘bathador temporsrio que “aren rao tomador de servigos, © problema da capacidade sendo o de temporirio exige, do tomador de ser 0s, dois valores: 4) oprimeiro, que no corre prestacio de services, por se a0 valor exato dos encargos legais de prestadora de servigos, ndo presta e nem recebe (a erapres apenas arrenda o trabalhador tempo- fer com o trabalho aque este pre ital receita do prestador e nem faz, parte do valor do servigo que o forne- ccedor presta; 5) 0 segundo, que corresponde a prestagdo de servicos da empresa de 19 temporério para o tomador se de uma cobran ‘ga que leva em conta o servigo pres- tado, exigid “0 ISSQN no incide sobre o tot no caso de tratsalho tempor: rio, mas apenas sobre a diferenga e ie a receita bruta e as quant famente pagas ido deve repasar oss fempre- sta Diaitica de Direito Tributsio 60 a centrega financeira hd uma contraparti- da para 0 fornecedor da mao-de-obra temporaria (pagar os salérios ¢ encargos compor “prego do serviga”. 11. Tem raz José Emesto de Le- mos Chagas, quando afirma que "o pre- 60 do servigo deve con do servico prestado, sob pena de infrin giro py cae de abstrair do fato tributével"!?. Coma pode sgrar o prego do servigo prestado um va- Tor que € estranho & atividade prestada pela empresa de trabalho temporitio, que apenas “arrenda’ rio? 12. O prego ex wles monetirias que se da em uum bem. O prego do servigo & representado pelo niimeto de unidades {20 do ber imaterial(servigo). O prego do servigo, base de célcula do ISSQN, lado ao servigo prestado, sendo sempre proveniente da prestayio de servig de outra pode aceti-la tal qual existe na ciéncia fconimice, sendo obrigado a bu previsio legal Povco import consideragao. ‘amoidando-a, assim, para poder servit de base de céiculo dos impostos. ‘Assim, regras impostergaveis no er esqueeidas no exame da figu- ), quando aplicada ibutario, guais me nos autos da Apelagiio n* 759.198 da Comarca de Sio Paulo, dar provi- ‘Gao de dependéncia com a compet 0 do servigo € que. tafis ‘fixar do ISON, ese vertente “o prego do iado & representado pe » auferida pela pr forma avengada. Este touts nt 50| 3 Aevidéncia somente a Lei ordinaria tributiria que Ihe outorga a discrimina- icional de rendas, completa- prestagiio de s descontos, diferengas ou A legis Mun Paulo re {QN, consagra que a base de esse imposto “é 0 preso do servico, como tal considerada —————ee—eGQGUGC_ ee ” Aeviets Diatetica de 6 vocabulo que desi sica ou jurfdica, pil sem guaisquer reservas vena acrescer 0 sew vulto como el ito se discutiv esse pro géneia de ingresso no ps pessoa para Para alguns “entrada financeira’, sendo rem recebe. Todos 0s: do latim recepta é voodbu- 1a recebimento, valores re- ‘ou no a constituir par ito Tibutsro 60 Para outros doutrina to de receita & mais restrito. A entrada financeira, para ser receita, deve ingres- sar no patriménio da pessoa, que proprietério da mesma, Aliomar Bal ica da seguin- 0 Ps quaisquer reservas, condig&es ou correspondéncia diz ser receita pablica, de dinheiro ou bens mamente 1a sa: Revista Dialtcs de Dircito Trbutiro nt 60 % prios € permanentes, oriun inerentes & ridos e que adentram para o pat do prestador. Na hipst resp 1 ¢ de encargos sociais dos trabs hadores temporatios, s es e ngo da empresa prestadora, In nto da mio-de-obra temporaria), daa soma de valores aufe- receitas des- se ao valor das comissdes aufer <éas pela empresa fornecedora (prest ra), sendo vedada a inchistio que nao adentram para o patriménio da io receitas). E

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