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BIA N° AN OREREE ROR ORDEM DE SERVI DIRPRE N° 031/21 O DIRETOR-PRESIDENTE DA COMPANHIA DOCAS DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuigdes estatutarias; Considerando os dispositivos da Lei n° 8630, de 25 de fevereiro de 1993, do Decreto-Lei n° 1886 de 29 de abril de 1996, do Decreto-Lei n° 126 de 31 de janeiro de 1967 e do Plano de Seguranga Piblica Portuéria do Porto do Rio de Janeiro @SPP), e Considerando a necessidade de adequar ¢ disciplinar o ingresso, a permanéncia, o controle e a movimentago de veiculos e pessoas na area do Porto Organizado do Rio de Janeiro; E LVE: Art.1°- — Estabelecer normas € procedimentos para 0 acesso de veiculos © pessoas ao Porto Organizado do Rio de Janeiro, visando atender as necessidades profissionais, por forga do exercicio de atividade efetiva, nto se permitindo sua utilizagao para outro fim. Art.2°- As Empresas Arrendatérias de Areas e Terminais no Porto © aquelas que prestam servigos auxiliares, de forma permanente ou habitual, deverto cadastrar-se na ALFANDEGA DO PORTO DO RIO DE JANEIRO (ALF/RJO) © na COMPANHIA DOCAS DO RIO DE JANEIRO - CDRIJ, especificamente no SERVICO DE OPERACOES ADUANEIRAS - SEOPE ena SUPERINTENDENCIA DA GUARDA PORTUARIA - SUPGUA, respectivamente, Pardgrafo tinico— Para efeito deste artigo entende-se por servigos auxiliares: I- Atracagiio de chata ou qualquer outra embarcaco ao costado de nar s—_§| BIA N° Fis. Cont. O.S. DIRPRE. 31/2009 Tl- Fomecimento de égua, limpeza de porto, retirada de residuos, lavanderia, higienizagao e atividades assemelhadas; II Fomecimento de combustivel, pegas e acessérios, material de peagdo ¢ outros suprimentos de bordo, inclusive géneros aliment{cios; IV- Agenciamento maritimo: Agéneia Maritima, Armadores € Corretores de Navios: V- Servigos de manutengfio, assisténcia técnica, reparo, pericias, dragagem ¢ assemelhados; VI- Corretagem de seguro; VII - Transporte de cargas; VIII-Consolidago, desconsolidagaio, unitizag&io © desunitizagio de cargas; IX- Atividades inerentes a0 Operador Portuério previstas na Lei 8630/93. Art. 3°- © cadastro deveré ser solicitado diretamente na SUPERINTENDENCIA DA GUARDA PORTUARIA - SUPGUA, momento em que deverd ser apresentado o cadastro especifico, estabelecido no SEOPE da Alffindega do Porto do Rio de Janeiro. I- CADASTRAMENTO DE EMPRESA a) Comprovante de cadastramento emitido pelo SEOPE, em conformidade com a Ordem de Servigo n° 06 da Receita Federal, de 03 de julho de 2002; b) Prova de Inscrigiio no Cadastro Nacional de Pessoas Turidicas (CNPJ) do Ministério da Fazenda; ©) Cépia autenticada do Contrato Social devidamente registrado suas alteragées; \ l BIAN? @ °) - a) b) °) gd 9 Obs: So ANOREABE BORTIARA, Fis. Cont, O.S. DIRPRE n° 031/2009 Cépia autenticada do Alvaré de Localizagao expedido pela Prefeitura Municipal; Licenga de Operagiio (LO), valida, expedida pela FEEMA. Esta documentagao sera exigida apenas de empresas que prestam servigos auxiliares voltados para o fomecimento de combustivel ou de retirada de residuos; Plano de Emergéncia do Transportador (PET) de conhecimento do Servigo de Controle da Poluigao Acidental = SCPA da FEEMA. Esta documentagao seré exigida apenas de empresas que prestam servigos auxiliares voltados para 0 fornecimento de combustivel ou de retirada de residuos perigosos, caso o mesmo seja enquadrado pelas normas vigentes, CADASTRAMENTO DE VE{CULOS Relagio dos veiculos pertencentes as empresas devidamente cadastradas no SEOPE (O.S. ALF/RJO n° 06, de 03/07/02); Copia autenticada do Certificado de Registro ¢ Licenciamento do Veiculo; Copia autenticada do Contrato de aluguel/leasing do vefculo, nos casos em que couber; Apresentagdo da Carteira de Habilitagdo do Motorista e/ou cépia autenticada, de acordo com o tipo de veiculo conforme normas do DETRAN; Autorizagdes Especiais, tais como: FEEMA, DEFESA CIVIL, etc. Na apresentagiio da documentago original, as cépias no Pprecisam ser autenticadas, v”) BIA Ne AITOROADE PORTIARIA Fis. Cont. 0.5. DIRPRE n° 031/2009 IIl- CADASTRAMENTO DE PESSOAS a) _Relagdo dos funcionérios em papel timbrado da empresa; b) Cépia autenticada da Carteira Profissional (parte da fotografia, qualificagio civil e contrato de trabalho); ©) 01 (uma) foto 3x4 colorida; 4) Cépia autenticada da Carteira de Identidade; €) _Ficha de Dados Pessoais; 1) Cépia autenticada da CNH, em caso de motoristas. Art.4°- — O credenciamento de que trata este documento nao dispensa os interessados do fiel cumprimento das Legislag6es Federal, Estadual e Municipal, bem como do Regulamento dos Portos Organizados do Rio de Janeiro, além de outras normativas da CDRJ. Art. 5°- Quando, para o exercicio da atividade para a qual foi eredenciada, for necessario o uso de equipamento ou aparelhos de origem estrangeira, a empresa deverd apresentar 4 SUPGUA, no momento do ingresso as instalagtes portuérias, a autorizagdio da ALF/RIO. Art. 6°- Os Orgios da Imprensa, para realizarem reportagens no interior do Porto, deverao solicitar autorizagto inicialmente & CDRI e, posteriormente, a0 SEOPE da ALF/RJO, relacionando os funcionérios e equipamentos ¢ responsabilizando-se pela veiculagio de imagens ¢ noticias obtidas junto as embarcagdes, pessoas ou recintos alfandegados a que tiveram acesso, bem como pelo direito de terceiros pelo uso indevido das imagens. Art. 7°- Caberd a agéncia de navegagSo solicitar a autorizagdo para o acesso de pessoas que, por forga de atividade profissional, necessitarem ingressar em embarcagses procedentes do exterior ou a ela destinada, com a devida autorizagao da Delegacia de Imigragdo da Policia Federal - DELEMIG/DPF. § 1°- A solicitag&o deverd ser entregue ao SEOPE da ALF/RJO, com antecedéncia minima de 24 (vinte ¢ quatro) horas e, uw BIAN® AIOREREE ORTUARA Fis. Cont. 0.8. DIRPRE n° 031/2009 posteriormente, 4 SUPGUA para emissio do Cartio de Ingresso. §2°- Na hipétese das pessoas mencionadas na solicitagdo necessitarem portar objetos ou aparelhos de procedéncia estrangeira, deverd ser apresentada uma relago contendo co méimero de série dos mesmos e entregue pelo interessado & SUPGUA, devidamente autorizada pela ALF/RIO, que ser disponibilizada no Portio de acesso. Art. 8°- Os Cartdes de Ingresso de Veiculos ¢ de Pessoas serao fornecidos nas modalidades: USUARIOS, VISITANTES, ORGAOS OFICIAIS, ARRENDATARIOS e EMPREGADOS DA CDRIJ, emitidos de conformidade com os modelos constantes dos anexos I, Il, III, IV e V. §1°- O CARTAO DE INGRESSO sera de uso pessoal ¢ intransferivel, obrigatorio nas dependéncias do Porto ¢ deverd ser colocado em local visivel, para as checagens que se fizerem necessérias. §2°- © cartio ORGAOS OFICIAIS sé sera emitido por solicitagso oficial do érgio. §3°- 0 carfio VISITANTE 6 seré emitido para atender os casos nfo previstos e de interesse da CDRJ, empresas arrendatérias ¢ érgios oficiais. §4°- Os cartdes 6 serdio emitidos com a prévia solicitagao do interessado 4 SUPGUA. Art.9°- Os usuérios autorizados a ingressar com veiculos no Porto deverdo atentar para os seguintes cuidados: a) Usar o Cartdo em local visivel fiscalizagao; b) —_O cartéio de acesso nfo autoriza o estacionamento no interior do Porto. Os locais de estacionamento na érea priméria do Porto sitio os elencados nas Ordens de Servigo DIRPRE n°s 005/2009 e 019/2008; eg ee BIAN® °) a) e) ATSOABE PORTUARIA Cont. 0.S. Dil 2009 Conduzir 0 veiculo em velocidade maxima de 30 (trinta) km/h e com a necessaria cautela; N&o deixar objetos de valor dentro do veiculo; Se notar alguma anormalidade na drea ou em outro veiculo, comunicar ao Guarda Portudrio mais préximo; Quando se tratar de veiculos de carga, sempre que solicitado pela Guarda Portuéria, 0 condutor deveré apresentar 0 comprovante de vistoria do veiculo atualizado, conforme prevé a O.S. DIRPRE n° 038/2007. Art.10- A CDRJ niio se responsabilizaré por quaisquer danos que ocorrerem aos veiculos estacionados ou em operago no interior do Porto, bem ‘como por qualquer objeto de valor deixado dentro do veiculo, tansferindo-se, integralmente, aos respectivos proprietrios todos os 6nus decorrentes. Art. 11- A CDRS se reserva o direito de recolher, a qualquer tempo, o Cartéio de Ingresso,na constatagiio de infragdes praticadas pelo condutor. Art.12- As autorizagtes para ingresso de vefculo no Porto obedecerdio as seguintes prescrigdes: EMPRESAS ARRENDATARIAS DE AREAS E TERMINAIS E OPERADORAS PORTUARIAS POR ELAS CONTRATADAS, BEM COMO SEUS EMPREGADOS a) Sertio fornecidas tantas autorizagdes quantas forem necessirias, desde que solicitadas pelo empregador, conforme as vagas existentes nas dreas ou terminais, as quais serdo requeridas pelos empregados com a devida comprovagdo da titularidade do veiculo. b) Os veiculos de carga devertio compatecer 4 SUPGUA. para se submeterem a vistoria, conforme preconiza a O.S. DIRPRE n° 038/207. BIA Ne ‘ATORSABEPORTUARA, Fis. Cont, O.S. DIRPRE n° 031/2009 Il- _ VEICULOS ORIUNDOS DE OUTRO ESTADO Os motoristas ¢ veiculos que vierem prestar servigos eventuais, oriundos de outro Estado, deverdo requerer 0 cart de ingresso ao Porto, a titulo de autorizagéo didria, a SUPGUA, apresentando-se apés ao Plantdo Fiscal do Servigo de Vigilancia ¢ Controle Aduaneiro ~ SEVIG da ALF/RJO, localizado no Portio 13/14, para cumprimento do ordenamento aduaneiro em vigor. Por ocasifio de sua saida do interior do Porto Organizado, 0 cartdio de ingresso deveré ser devolvido ao Guarda Portufrio de servigo no portio. H- VEICULOS ORIUNDOS DE OUTRO PAIS Aos motoristas procedentes de outro Pais, transportando cargas para o Porto do Rio de Janeiro com a respectiva Nota Fiscal, sero fornecidos Cartées de Ingresso sob controle ¢ fiscalizagio da SUPGUA, devendo 0 motorista proceder conforme especificado no item II desta Norma. IV- COMANDANTES DE NAVIOS ATRACADOS NO PORTO Tetdio acesso ao Porto mediante a apresentagfio da Carteira de Identificagaio forecida pela Marinha do Brasil, devendo o Guarda Portuétio anotar no Controle de Veiculos todos os dados pertinentes ao veiculo e ao proprietério. v- TAXIS Tero acesso desde que conduzindo deficientes fisicos ¢ representantes de érgos oficiais que estiverem de servigo, aps a devida identificago. VI- CARRETAS E AUTOCARGAS Para fins de controle e fiscalizagtio, os veiculos tracionando CARRETAS serio cadastrados 0 CAVALO ¢ a CARRETA. Quando se tratar de autorizagio didria, ocorrendo a troca de CARRETA, deveré a Empresa comunicar previamente a SUPGUA objetivando a regularizagao do cadastro. VIL- DESPACHANTES E AJUDANTES DE DESPACHANTES ADUANEIROS BAN SSE ne Ga 1S. DIRPRE | 009 Tertio acesso ao Porto os veiculos cadastrados no SEOPE, conforme estabelece a O.S. n° 06 da ALF/RIO, de 03/07/02. A SUPGUA exerceré 0 controle e a fiscalizagdo desses profissionais, devendo para tanto exigit 0 devido cadastramento para que seja fornecido o Cartio de Ingresso. Vill- AGREGADOS ‘A autorizagiio de acesso ao Porto de veiculos agregados seré concedida desde que o seu PROPRIETARIO ou FIRMA tenha cadastro no SEOPE da ALF/RIO ¢ na SUPGUA, comprovando através de CONTRATO ou CARTA da Empresa Contratante, cadastrada, que ir executar servigos no interior do Porto. Neste caso, deveré a CONTRATANTE declarar através de carta que se responsabilizaré por qualquer irregularidade ou infrago praticada pelo condutor do vefculo. IX- SINDICATOS DA ORLA PORTUARIA Tertio acesso os veiculos dos Presidentes, de acordo com a Ata de Posse ¢ 0s veiculos de servigos de propriedade ou alugados aos Sindicatos cadastrados no SEOPE ALF/RIO e na SUPGUA, até o limite de 03 (trés) vefculos. X- DEMAIS ORGAOS, ENTIDADES E PROFISSIONAIS NAO ABRANGIDOS POR ESTA NORMA Deverio ditigir-se ao SEOPE da ALF/RJO para credenciamento e, posteriormente, a SUPGUA para o fomecimento do Carttio de Ingresso ao Porto. Art.13- Os custos decorrentes do fornecimento dos CARTOES DE INGRESSO DE VEICULOS E PESSOAS sero de responsabilidade das empresas requisitantes, cujos valores siio estabelecidos em conformidade com a norma vigente na CDRJ. § 1° - Este artigo nao se aplica as Empresas ARRENDATARIAS DE AREAS da CDRJ, bem como seus EMPREGADOS, O ‘constante neste pardgrafo nao retroage os efeitos legais. § 2° - Quando ocorrer perda ou extravio do Cartdio de Ingresso, 0 portador, através de carta da empresa requisitante, deverd comunicar imediatamente 4 SUPGUA, para emissiio da SS Na BIAN® ATORORDE PORTIARIA Fis. Cont, 0.8. DIRPRE n° 031/2009 segunda via, ficando os custos pelo fornecimento do novo cartdo de sua inteira responsabilidade. Art.14- — Teriio livre acesso ao Porto e suas dependéncias os servidores de Orgtios Governamentais que exergam suas fungdes na zona priméria e necessitem ingressar a essas reas em veiculos oficiais ou particulares, a servico, desde que portem a respectiva identidade funcional ou craché expedido pelo drgio a que pertengam. Se tal necessidade for frequente, poderd cadastrar seu vefculo a fim de facilitar 0 acesso. Art.15- Os casos omissos serio apreciados pela Superintendéncia da Guarda Portufria - SUPGUA ¢, se necessério, submetidos & consideragdo do Diretor-Presidente - DIRPRE. Art.16- _ Esta Ordem de Servigo entra em vigor na data de sua expedigtio, revogando a O. S. DIRPRE n° 015/2008, Rio de Janeiro, 09 de julho de 2009. Jol LU MEL retort te_> LOPIA BIAN® ATOREABE PORTUARA Fis. Anexo 4 0.S. DIRPRE n° 031/2009 ANEXO I MODELO DE CARTA¢ JARIOS PESSOA E VEICULO POPS an aR POR an USUARIO USUARIO PESSOA VEICULO TARJA DE COR AMARELA | RA GUr In acu ANORDABE BORTIARA Fis. él 4 0.8. DIRPRE n° 031/2009 ANEXO II MODELO DE CARTAO VIS) PESSOA E VEi¢ VISITANTE VISITANTE PESSOA VEICULO TARJA DE COR VERMELHA “] Ra COPIA BIA Ne ANORERBE SORTUARA, Fie, Anexo d 0.8. DIRPRE n° 031/2009 ANEXO IT PESSOA OU VEICULO BOCAS 00 RIG RUTEReS rom AUTON ORGAOS OFICIAIS TARJA DE COR LARANJA ) BIAN? ANCERDE SORTING Fis. ANEXO IV IE. PARA VEICUL! DE ARRENDATARIOS DE AREAS E TERMINAIS Sone ARRENDATARIO VEICULO. TARJA DE COR VERDE f1 Ra COPIA BIAN? NESE POR Fis. Anexo G O.S. DIRPRE n° 031/2009 ANEXO V MODELO DE CARTAO P: S DA CDRI PESSOA E VEICULO SREB EMPREGADO - CDRJ EMPREGADO - CDRJ PESSOA vEICULO TARJA DE COR AZUL

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