Você está na página 1de 80
CONTABILIDADE E ANALISE DE CUSTOS Ji Roberto Rinaudo Professor @ Consultor de Empresas foberto.rinaudo@unicesumar.edu.br finaudoconsultoria@uol.com.br Fone: 44 8406 6795 - Vivo 9714 6654 - Tim CONTABILIDADE DE CUSTOS ACONTABILIDADE DE CUSTOS é 0 ramo da contabilidade que se destina a produzir informagdes para diversos niveis gerenciais de uma empresa, como auxilio as fungdes de determinagéo de desempenho, e de planejamento e controle das operagées e de tomada de decisées. A CONTABILIDADE DE CUSTOS trabalha diretamente com a tomada de deciséo, cria a necessidade de ser concebida sob uma abordagem sistémica para solucionar os problemas ligados a deciséo, A CONTABILIDADE DE CUSTOS como sistema de informago, disponibiliza dados e informagdes necessarios para que se efetue a medigéo do desempenho organizacional, seja ele de curto ou longo prazo, e isso ocorre em fungéo da sua ligagao direta com as fungées de planejamento, A CONTABILIDADE DE CUSTOS sob um enfoque predominantemente gerencial, deve estar concentrada em gerar informagées mais analiticas, produto de analises e interpretagdes mais detalhada dos fatos, assumindo assim um carter preditivo e nao mas hist6rico. A GESTAO DE CUSTOS Gestao de Custos, tem por objetivo evidenciar o papel da contabilidade de custos como instrumento de planejamento e controle dos resultados e do lucro da empresa. A vocé caro amigo Desejo que tenha um grande aprendizado, junto a esta matéria, que é de suma importancia para seu conhecimento e desenvolvimento como gestor, Pense ¢ Analise Quem pretende ser um vencedor - nessa guerra virtual em que se transformou nossa vida - deve tomar ciéncia de trés condigdes basicas para que obtenha o sucesso desejado (6 preciso lembrar que sucesso quer dizer alcangar 0 que se quer; que 6 diferente de felicidade, que é gostar do que se tem). Primeiro: E preciso acumular conhecimento, entenda-se por conhecimento a capacidade de manipular informagdes em seu proprio beneficio; Segund E necessario método, descobrir quais so as formas mais rentaveis de aproveitamento do tempo para obter resultados nos estudos; Terceiro; Compromisso, que € 0 tanto de nds que estara disponivel para o ato de estudar, é preciso esclarecer que qualquer pessoa pode se envolver com tarefas, poucos porém estao realmente comprometidas com elas. Um grande abrago, sucesso e lembre-se - Estou a disposicao, Introdugdo > Este trabalho que iremos desenvolver a partir de agora tem como objetivo fornecer conhecimentos essenciais para uma boa administragéo financeira, buscando otimizar a utilizagao dos recursos disponiveis, conhecendo o seu lucro real e analisando a evolugao do seu patriménio, podendo assim, analisar e avaliar os resultados globais da empresa, melhorando o sistema de informagao gerencial para a tomada de decisao. PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO + Planejar 6 uma das tarefas mais importantes do gestor. + Através do planejamento é que se realiza uma gestdo eficaz. + Se ndo planejar suas atividades, o gestor corre o risco de ser surpreendido por imprevistos colocar a empresa em grandes dificuldades, ou até mesmo leva-la a faléncia. +O planejamento se faz necessério em todas as atividades da empresa, mas principalmente nas afvidades da area financeira * As demonstragdes financeiras- (aixa) possibilita ao gestor programar e acompanhar as entradas (recebimentos) e as saldas (pagamentos) de recursos financeiros, de forma que a empresa possa operar de acordo com os objetivos e as metas determinadas, a curto e a longos prazos. a curto prazo para gerenciar 0 capital de giro e a longo prazo para fins de investimentos, + um instrumento de controle que tem por objetivo auxiliar 0 empresario a tomar decisées sobre a situagao financeira da empresa. consiste em um relatério gerencial que informa toda @ movimentagéo de dinheiro (entradas e saldas), sempre considerando uns periodos determinados, que pode ser uma semana, um més ete. PARA QUE SERVE + Planejar melhores politicas de prazos de pagamentos e recebimentos; + Auxiliar 0 empresério a tomar decisées antecipadas sobre a falta ou sobra de dinheiro na empresa; + Veriicar se a empresa esta trabalhando com aperto ou folga financeira no perlodo avaliado; + Verificar se os recursos financeiros so suficientes para tocar 0 negocio em determinado Periodo ou se ha necessidade de obtengo de capital de giro; ‘A crescente complexidade do processo administrativo leva os gestores a buscarem incansavelmente alternativas para superar os desafios encontrados no seu dia-a-dia, ‘A escassez de recursos financeiros e 0 elevado custo para sua captagao, juntamente com a falta de planejamento e controle, tém contribuido para que muitas empresas encerrem suas atividades. Em épocas de crise o gestor precisa de informagdes gerenciais precisas e oportunas para apoiar 0 ‘seu processo decisério, GESTAO DE CUSTOS A gestaio de custos, tem por objetivo evidenciar o papel da contabilidade de custos como instrumento de planejamento € controle dos resultados e do lucro da empresa. A contabilidade de custos 6 o ramo da contabilidade que se destina a produzirinformagdes para diversos niveis gerencials de uma empresa, como auxilio as fungdes de determinaggo de desempenho, e de planejamento e controle das operagées e de tomada de decisdes. GESTAO DO CAPITAL DE GIRO Capital de Giro Como analisé-lo? Como é O que é? Composto? O.QUEE? E 0 montante de recursos de uma empresa necesséria para gerir a sua atividade no curto prazo. E através desta composi¢go que devemos avaliar a distrbuigdo dos recursos disponiveis e de todas as obrigagées existentes, dimensionando-se a necessidade ou a sobra dos recursos financelros, Possibiltando aos empresdrios tomadas de deciso quanto a providéncias estratégicas elou taticas a serem adotadas, de forma a obter semore um melhor resultado na administrago de seu dinheiro, COMO E COMPOSTO? E composto pelo conjunto de valores financeiros dos recursos disponiveis em Caixa e Bancos, Contas a Receber e estoques, deduzindo-se as Obrigagdes de Curto Prazo (contas a pagar), representados pela contas de fomecedores, salérios, impostos, ete. Conforme esta demonstrado abaixo: Caixa e bancos + Contas aReceber A Capital de Giro ESTADO DE INSOLVENCIA CAPITAL DE GIRO + Uma empresa @ considerada tecnicamente insolvente se néo puder fazer face as suas obrigagdes no curto prazo, embora esta insolvéncia possa ser apenas tempordria e com Solugao, pelo que a insolvéncia técnica apenas denota o efeito de uma falta de liquidez, + A dificuldade financetra origina @ situagdo de insolvéncia quando os fluxos de caixa de uma empresa nao so suficientes para satisfazer as obrigagdes (tais como os créditos comercials e/ou os encargos financeiros), sendo a mesma forgada a tomar medidas corretivas, * A dificuldade financeira leva geralmente as empresas ao cumprimento de contratos e pode levar reestruturagdo financeira entre a empresa e os seus credores e investidores de capital, ou seja, a empresa 6 forgada a tomar medidas que no tomaria se gerasse suficientes fluxos de caixa, O CONCEITO DE INSOLVENCIA PODE SER ANALISADO SEGUNDO UMA DUPLA PERSPECTIVA: + APRIMEIRA Ocorre quando a empresa apresenta um valor liquido negativo, pelo que o valor dos alivos & inferior ao valor do seu passivo. + ASEGUNDA Ocorre quando os fluxos de caixa sto insuficentes para poder salisfazer as obrigagdes, pelo que se refere & incapacidade de pagar um débito, AIMPORTANGIA DO SISTEMA DE CUSTOS NA EMPRESA Custo | a [ Luero | BBY pecco Quando era pequena a concorréncias interna e com produtos estrangeiros, 0 prego era determinado a partir da soma do custo com o lucro esperado, 0 custo, pouco administrado, incluia todos os desperticios © as ineficiéncias gerencias, Atualmente por causa da grande concorréncia, pode-se entender o problema da seguinte forma: Precos | Simm | Lucro Tem-se, entéo, um novo conceito de prego, © valor que o mercado se predispée a pagar menos 0 lucro € igual ao custo com o qual teremios que vender a mercadoria ou execularo servigos para poder ser vendido, Vale lembrar que hoje quem julga o valor da mercadoria ou servigo 6 o dliente, pois & ele ‘quem toma a decisdo de comprar ou nao. CONCEITO E CLASSIFICAGAO DOS CUSTOS O que é custo? Custo € valor, expresso em R$, de atividades, servicos ou mercadorias afetivamente consumidas ou aplicadas na comercilizagao Custo é a remuneraco dos recursos financeiros, humanos e materiais aplicados na venda de mercadorias, Custo © um somatério de remuneragdes aos funciondrios (salérios), empresarios (lucros) éemprestadores (juros) govemo (impostos) e fornecedores ( comprasiconsumo) Custo é o prego pelo qual se obtém um bem ou servigo (aquisigao). Custo somente ocorre quando existe venda de mercadoria Exemplo: O valor da mercadoria comprada e estocada por uma empresa néo é custo, Porque nao existiu consumo. Quando esta mercadoria for comercializado, somente o valor aplicado se transformara em custo de mercadoria. CLASSIFICAGOES DOS CUSTOS (FXO) =A satire ina EM RELAGAO AO VOLUME DE VENDAS. © Custos variaveis © Custos fixos CUSTO VARIAVEIS Custos variaveis so aqueles que variam proporcionalmente ao volume e vendas da empresa, isto 6, quando o volume de vendas aumenta, estes custos aumentam na mesma proporgo, € Vioe e versa. Exemplos: * Mercadorias: quanto maior for 4 venda, maior sera 0 baixado no estoque. ‘+ Imposto sobre a circulagdo de mercadoria € servigo (ICMS): quanto maior for a quantidade vendida, maior seré o volume pago (ICMS). * Custo com frete de mercadorias: aumentam com os crescimentos das vendas. CUSTOS FIXOS Custos fixos so aqueles que nao variam em relago ao volume de vendas da empresa. Exemplos: © OQ aluguel pago para a utlizacdo de uma loa. * 0 salério do pessoal administrativo * Os honorérios pagos em contador * Opro-labore dos socios NAO PODEMOS ADMINISTRAR O CUSTO PELO PROPRIO CUSTO, MAS SIM NA RESPONSABILIDADE DA ORIGEM ENO ACOMPANHAMENTO DO MESMO REGISTRO DE CAIXA DIARIO CAIKA - No melo empresarial ¢ uma conta que serve para indicaro valor de recursos disponiveis que Poderéo ser movimentados de forma extremamente répida para efetuar pagamentos ou para montantes recebidos, REGISTRO DE CAIXA - E um instrumento de controle que tem por objetivo auxiiar 0 empresétio a tomar decisdes sobre a situagdo financeira da empresa. Consiste em um relatorio gerencial que informa toda a movimentagdo de dinheiro (entradas e saidas), sempre considerando um periodo determinado, que pode ser uma semana, um més. Objetivos: Serve para registrar diariamente a movimentagao de caixa, ou seja, as entradas e saidas de dinheiro nna empresa, fornecendo subsidios para Controlar e analisar a movimentagdo financeira; Acertar 0 caixa contabil Registrar os custos e despesas; Preencher o mapa de apuragao de resultados: Calcular os custos variaveis Caloular os custos fixos Fazer a formag&o do prego de venda a vista a prazo vVvVVVVY Registra também a movimentagao de compras e vendas a prazo, bem como as informagées diérias do CMV - Custo da Mercadoria Vendida e/ou CMA Custo Material do Material Aplicado 12 APLICACAO DO REGISTRO DE CAIXA DIARIO > Planejar e controlar as entradas e saidas de caixa num perlodo de tempo determinado; > Auxiliar 0 empresario a tomar decisOes antecipadas sobre a falta ou sobra de dinheiro na empresa; > Verificar se a empresa esta trabalhando com aperto ou folga financeira no periodo avaliado; > Verificar se os recursos financeiros sao suficientes para tocar o negécio em determinado periodo ou se ha necessidade de obtencao de capital de giro; > Planejar melhores politicas de prazos de pagamentos e recebimentos; > Avaliar a capacidade de pagamentos antes de assumir compromissos; > Avalar se o recebimento das vendas é suficiente para cobrir os gastos assumidos e previstos no periodo considerado; > avaliar 0 momento mals favoravel para realizar promogbes de vendas visando melhorar 0 caixa do negécio. - Desconto de duplicatas: Neste item deve ser langado 0 montante correspondent ao total do borderé enviado ao banco. As comissées, juros e outras despesas serio langadas no item despesas bancérias. Deve ser 0 total do empréstimo, sendo que as comissées, juros, etc., deverdo ser langados no item despesas bancarios. ~ Saldo anterior: Valor das disponibilidades de dinheiro em caixa e bancos do dia anterior. ~ Saldo atual; Valor das disponibilidades de dinheiro em caixa mais 0 saldo bancario no término do dia considerado, EXERCICIO Langar no Registro Diario, as operagées efetuadas nos dias 27, 28, 29, 30 e 31 . da Empresa RR - Comercial e Industrial Ltda., observando-se os valores acumulados até o dia 26 de, Dia 27 Saldo Anterior (dia 26 ) ITT] Vendas a vista - NF 2.431 € 2712 Pagamento de duplicatas Despesas bancérias (extratos e tales) ISS — Imposto Vendas a prazo Socio empresta dinheiro para 0 caixa Salérios ~ Adiantamento Recebimentos diversos Custo da Mercadoria Vendida (CMA ou CMV) Despesas com veculos ~ Montana Compras & prazo Retirada dos sécios -Juros pagos — BB giro Propaganda — Marketing Log Agua, Luze Telefone Compras a vista Pagamento Guia FGTS ¢ INSS Custo da Meroadoria Vendida ( CMA ou CMV) Compras a vista Juros pagos ~ cheque especial Vendas a vista - , NF 3122 341% Recebimentos diversos- contas vencidas Pagamento de duplicatas - Ind eletrénica DBG Compras & prazo Recolhimento ICMS. Pagamento Seguros Fretes e embalagens Manutengao ~ Fachada Desconto de duplicatas - Banco HSBC Onibus, taxi e Internet Propaganda — CPD Agéncia Vendas a prazo Material de expediente e consumo ~ papelaria Despesas bancérias — boletos + tarfas Despesas de viagem - diesel Compras a prazo Despesas de viagem — gasolina Propaganda Manutencao - consertos de equipamentos Recebimentos diversos — Referente més anterior Compras a vista ~ Fornecedor Parand Pagamento de duplicatas - Bradesco Matéria de consumo - Limpeza Salérios - Funcionarios administrativos Vendas a prazo Retirada dos s6cios Agua, Luz e Telefone Despesas com veiculos ~ revisiio Custo da Mercadoria Vendida ( CMA ou CMV) Guias - PISICOFINS Juros ( C/ desconto de duplicatas) Despesas bancérias - o! desconto de duplicalas \Vendas vista conforme NF 4134 e 4276 Comiss6es ~ 3,0% s/ vendas a prazo Comissdes ~ 3,5% s/ vendas a vista Vendas a vista - Conforme nota fiscal 4789 e 4976 Compras a vista ~ fornecedor Sao Paulo Fretes e embalagens — para produtos da loja Vendas a prazo Honorarios do Contador Pagamento de duplicatas — Banco Brasil Retirada dos s6cios Material de expediente e consumo Despesas com veiculos ~ Pneus Aluguel Seguros - Automével Guia ICMS Recolhimento do ISS Recebimentos diversos Juros pagos ~ Cheque especial Custo da Mercadoria Vendida ( CMA ou CMV) | Propaganda Despesas de viagem Comiissdes ~ 3,0% s/ vendas a prazo Comissées ~ 3.5% s/ vendas a vista Compras a prazo Gnibus, taxi e internet Despesas banodrias — taxa mensal Dia 31 Custo da Mercadoria Vendida (CMA ou CMV) | + Seguros equipamentos Despesas de viagem Contador - Darf's Despesas bancérias — IOF Salarios - Funciondrios produgao Comiss6es ~ 3,0% s/ vendas a prazo Comissées ~ 3,5% s/ vendas a vista Recolhimento ICMS Vendas a vista - NF 5101 @ 5197 Empréstimos ~ Banco HSBC Pagamento de duplcatas Retirada dos socios Material de expediente — refeitorio Vendas & prazo Fretes ¢ embalagens Propaganda ISS = Recolhimento de guia Pagamento de juros ~ Banco Bradesoo Agua, Luz ¢ Telefon Despesas o/ veiculos - Gnibus, taxi e internet Compras a prazo Recebimentos diversos Pagamento de empréstimos — Banco Real MODELO DE FICHA DE CONTROLE DIARIO DE CAIXA ONTROLE DIARIO DE CAIXA Data: D Ke 5 R 0 di 0 Q ‘Obs: VENDAS A PRAZO RS CMV ou CMA RS COMPRAS A PRAZO RS DATA | TOTAL |A.SALDO DIA ANTERIOR | I B.ENTRADADODIA | | Vendas & Vista eae Recebimentos Z _ Dinheiro Sécio -Dese. Duplicatas Empréstimos | Outras entradas I|C. SAIDAS DO DIA ‘Compras a Vista Pagto. De Duplicata Pagto. De Empréstimos Retirada dos Socios ‘Juros Pagos Despesas Bancarias Agua, Luz, Telefone Material de Exp. e Consumo Salarios Comiss6es Ene. Sociais (FGTS/INSS) Impostos ICMS Impostos (PISICOFINS) Impostos ('SS) Imposto de Renda Seguros. Gnibus, Taxi e Internet Despesa de Viagem Despesa c/ Veiculos Honorarios Contabeis Propaganda ‘Aluguel FFretes e Embalagens Servigos de Terceiros Manutengao Outros D. SALDO DIA (A+B) - (C) IE. VENDAS A PRAZO IF. CMV OU CMA |G. COMPRAS A PRAZO. —_|—__ | | CMA= Custo do Material Aplicado - — CMV = Custo da Mercadoria Vendida Indastria Comeércio PRAZOS — INFLUENCIA NO CAPITAL DE GIRO E FLUXO DE CAIXA PRAZO MEDIO - COMPRA E VENDA O.Que E: E um documento de orientaggo sobre o proceso de conciliagéo de prazos obtidos para os Pagamentos a fomecedores com os prazos concedidos aos clientes, PARA QUE SERVE: Serve para ajudar vocé a perceber como a forma de efetuar pedidos afeta seu empreendimento Serve, também, para saber como a concliago dos prazos obtidos para pagamentos aos fornecedores com os prazos concedidos aos clientes tem efeitos no seu negécio, COMO SE UTILIZA: Para vocé avaliar como a forma de efetuar seus pedidos afeta o seu. empreendimento é necessério Considerar algumas informagées indispensaveis: * Os prazos obtidos com fomecedores; * Os prazos concedidos aos clientes; e * Os prazos de permanéncia das mercadorias nos estoque. Receita Despesa wr ay ‘Se vooé no tem estoque, vocé tem um prazo a menos para se preocupar. Outra observacéo importante & que o tempo que as mercadorias ficam paradas no estoque deve ser Somado ao prazo que vooé dé para os seus clientes e, o resultado da soma serd comparado com o prazo medio obtido com os fomecedores. Isso quer dizer que néo basta conciiar © prazo médlo obtido com fomecedores, com os prazos concedids aos clientes. Os prazos das mercadorias (no caso de comércio) ou matérias-primas (no caso de indUstrias) em espera nos estoques também devem ser considerados. Quanto mais tempo uma mercadoria levar para ser vendida, mais tempo se demorara a receber pela venda, No momento que 0 fomevedor he vende uma mercadoria, comega a contar 0 prazo para vocé pagd- 'o, caso ele tenha Ihe concedido algum prazo_ para isso. Assim, neste mesmo momento comegara a Contar © tempo que levar para voce receber pela venda desta mesma mercadoria, POLITICA DE PRAZOS Defina a politica de crédito/vendas pela empresa, é importante saber qual prazo médio concedido. Com esta informagéo pode-se planejar quanto de capital seré investido no financiamento das vendas, Para calcular 0 prazo médio de uma venda, proceda-se da seguinte forma: PAGAMENTO | VENCIMENTO | VALOR | PRAZO. % PRAZO x_% Entrada 25/06/00 18 25/07/00 ae 25/08/00 38 25/09/00 48 25/10/00, i TOTAL RS iz Prazo Médio Concedido: Px% = 100 EXERCICIO Calcule prazo médio desta venda: PRAZO CONCEDIDO VALOR VENDA PRAZO. %. PRAZO x % TOTAL, Prazo Médio da Venda Px %= 100 APURACAO DE RESULTADO OBJETIVO. Serve para acompanhar sistematicamente as receitas, as despesas e 0 resultado operacional da empresa dentro de um periodo. O objetivo primordial da apuraco de resultados é fornecer informagdes para uma melhor analise do desempenho da empresa, Ao final de cada periodo, o mapa de apuragao de resultados dara informagdes sobre: Vendas Custo da mercadoria vendida Custos variaveis de vendas Lucro bruto Custos fixos Resultado operacional Ponto de equilibrio 21 APURACAO MENSAL DE RESULTADOS A Demonstragao do Resultado do Exercicio (DRE) é uma demonstragao contabil dindmica que se destina a evidenciar a formagao do resultado liquido do exercicio, através do confronto das receltas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competéncia (principio contabil) Objetivos Serve para acompanhar sistematicamente as receitas, despesas © o resultado operacional da ‘empresa dentro de um periodo. 0 objetivo primordial da apuragdo de resultados & forever informagdes para uma melhor andlise do desempenho da empresa, ‘Ao final de cada periodo, o mapa de apuragao de resultados dard informagoes sobre: Vendas a vista e a prazo; Custos variaveis; Margem de contribuigdo e/ou lucro bruto; Custos fixos; Resultado operacional; Lucro liquid; Capacidade de pagamento; Ponto de equilbrio, Vv VVVVVY REFLITA " E BEM MELHOR ARRISCAR COISAS GRANDIOSAS, ALCANCAR TRIUNFO E GLORIA, MESMO EXPONDO-SE A DERROTA, DO QUE FORMAR FILA COM OS POBRES DE ESPIRITO QUE NEM GOZAM MUITO E NEM SOFREM MUITO, PORQUE VIVEM NESTA PENUMBRA CINZENTA, QUE NAO CONHECE VITORIA NEM DERROTA’, Teodore Roosevelt EXERCICIO Com os dados do Registro Diario, fazer 0 preenchimento do Mapa de Apuragao Mensal de Resultados, da empresa - RR - Comercial e Industrial Ltda., sabendo-se que: > Adepreciagdoéde___—— UMS > Os encargos sobre salérios representam %. > Os encargos sobre retrada dos sécios (Pré-Labore), representam % > Propaganda - contrato por 1 (um) ano, 2 DEMONSTRACAO DE RESULTADO DO EXERCICIO-DRE EMPRESA: APURAGAO MENSAL DE RESULTADOS PERIODO DISCRININACAO Mes Mes Mes 1-VENDAS TOTAIS = Vendas a Vista = Vendas a Prazo 2. CUSTOS VARIAVEIS: = CMA ou CMV = CMS = PISICOFINS ~ ISS = Comissées ~ Fretes e Embalagens = Mao de Obra Direta + Encargos = Energia Elétrica ‘3 MARGEM CONTRIBUIGAO(1-2) '4- CUSTOS FIXOS ~ Retirada dos Sécios |= Salarios + Encargos [Seguros |= Despesas Bancérias e Juros ~_Honorarios Contabeis |= Materiais de Expediente [= Aluguel ~ Despesas de Viagem’ = Agua, Luz e Telefone = Propaganda = Depreciagao [= Despesas o/ Veiculos = Manutengao = Onibus, Taxi, € Internet 5-LUCRO OPERACIONAL (3-4) 6- RESULTADO EXTRA OPERAC. 7-LUCRO LIQUIDO (5 + 6) | 8 PONTO EQUILIBRIO ( 4: 3)x( 1) 9- CAPACIDADE DE PAGAMENTO F 10- QUAL E A IMPORTANCIA DA ANALISE NA APURACAO DE RESULTADOS? © demonstrative de apuragao de resultados proporciona varias andlises comparativas e de desempenho em diferentes periodos de atividade, verificando-se os resultados operacionais e promovendo ajustes necessérios. Este instrumento funciona como uma bussola da atividade econémica, indicando em que diregdo & empresa esta indo ¢ fomecendo subsidios para se corrigir os novos trajetos (metas e resultados) ou até mesmo informando se o negocio é vidvel ou néo. ANALISE VERTICAL E a avaliago que se faz de todos os valores contidos na apuragao de resultados em relagdo as vendas liquidas totais (vendas brutas/IPI no caso de industrias). Inicia-se a analise com o volume de vendas atingido em certo periodo determinando- sé a base para todas as contas. Posteriormente cada item deve ser comparado percentualmente em relacao ao volume de vendas do periodo. ANALISE HORIZONTAL E a avaliago que se faz de todos os valores contidos na apuragéo de resultados de um periodo, calculando-se os percentuals de crescimento ou de diminuigio em relaco ao periodo anterior. Exemplo: no exercicio anterior valores do més de janeiro em relagéo a dezembro 24 PONTO DE EQUILIBRIO E um valor de vendas que indica que num determinado montante vendido, a empresa tera um resultado neutro, ou seja, nem lucro nem prejuizo. Pode ser analisado sob trés diferentes aspectos: PONTO DE EQUILIBRIO OPERACIONAL - PEO Avalia qual a necessidade de faturamento necesséria para se cobrir os gastos do negécio sem obter lucro nem prejuizo. Divide-se os Custos Fixos (CF) pelo percentual de Margem de Contribuigéo (MC). Formula: PEO= CF 100 %MC PONTO DE EQUILIBRIO ECONOMICO - PEE Avalia qual o faturamento necessério para se cobrir os gastos do negécio e o percentual de luero desejado (L) Divide-se os Custos Fixos (CF) pelo percentual da Margem de Contribuig&o (MC), subtraida do percentual de lucro que se deseja obter. Formula: PEE= cr x100 (GMC = % Tucro) PONTO DE EQUILIBRIO FINANCEIRO - PEF Avalia qual a necessidade de faturamento necessaria para se cobrir os gastos do negocio, um percentual de lucro desejado e o valor das despesas financeiras liquidas (DF). Divide-se a soma de Custos Fixos (CF) com as Despesas Financeiras pelo percentual da Margem de Contribuigao (MC), subtraida do percentual de lucro que se deseja obter. Formula: PEF = CE+DF x10 (HMC - % Iucro) 25 ATIVIDADE Observamos que para achar o Ponto de Equilibrio em unidades deve-se fazer Custos Fixos : Margem de Contribuigao unitaria CF | MC unitéria 01. Uma empresa industrial apresenta os seguintes Custos de Produgéio para 1,300 unidades: Custos Fixos Totais $ 9.000 Custo Variavel Unitario $ 80 O prego unitério de venda é de $ 100 A margem de contribuigdo unitéria e 0 ponto de equilbrio séo respectivamente: ( )a.$ 200546 unidades ( )b.$8 e546 unidades ( )¢.$6e 119 unidades ()4.$ 17 ¢ 450 unidades ()e,$20¢ 450 unidades 02. Com os dados a seguir, calcular 0 ponto de equilibrio em quantidades: Prego de venda unitério $ 1.000 Margem de contribuigdo unitaria $ 400 Custo fixo total $ 300.000 26 3. Uma empresa, para fabricar 1.000 unidades mensals de determinado produto, realiza os. seguintes gastos Matéria-prima $ 400.000 Mao-de-obra direta $ 300,000 Méo-de-obra indireta $ 100.000 Custos fixos $ 200.000 Se a empresa produzir 1.200 unidades desse produto, por més, com as mesmas instalagdes © com a mesma mao-de-obra e 0s mesmos custos fixos qual sero custo por unidade produzida? Observando que devemos calcular com 1,000 unidades e 1.200 unidades. Aproveitando 0s custos formule o prego de venda com lucratividade de 12,0% 4. Uma companhia industrial apresentou $ 66.000 de custos fixos e $ 80,00 de custos variaveis, tendo produzido 2.400 unidades. Considerando que a margem de contribuigéo unitaria € de $ 40, o prego de venda unitario ¢ 0 ponto de equilibrio séo, respectivamente 27 ANALISE DE SENSIBILIDADI QUE E ANALISE DE SENSIBILIDADE? E uma simulago que se faz com base nos resultados obtidos no demonstrativo de Apuragéio de resultados, projetando-se aumentos na receita ou redugo nos custos, a fim de obter melhores resultados liquidos (lucros). Pode-se simular diferentes resultados, visando reverstio ou incremento de resultados para a ‘empresa ou com base em proposigées de ajustes conforme a capacidade de absorgdo do mercado, Na sequéncia deste trabalho, propomos a simulacdo de novas situagées através de cinco diferentes variaveis, onde o resultado final ser apresentado no quadro abaixo. Os quadros complementares servem, também, para que todo interessado saiba como séo realizados todos 0s caloulos. Lembre-se de que o lucro operacional atual é de R$ 3.219,92 ATIVIDADE: ANALISE DE SENSIBILIDADE 1) Determine o resultado, simulando um aumento dos Custos fixos. Caso 1: Determine o resultado, simulando um aumento dos Custos fixos. Aumento de 20% no Custo fixo Faturamento do més RS 50.000,00 Margem de contribuigao RG 21.212,32 Custo fixo Resultado operacional Caso 2: Determine 0 resultado simulando uma redugao do preco da venda. Redugao de 10% no Preco da venda Faturamento do més Pagasimaterias @ serv. 3° [Rs 16.943,38 : Outros Custos variaveis 23,69% Margem de contribuigzio [ Custo fixo [RS 17.992,39 Resultado operacional | I Caso 3: Determine 0 resultado, simulando um aumento no Volume de venda, Faturamento do més Pegasimateriais 25.23% Outros Custos variaveis 32,34% Margem de contribuigao 42.42% Custo fixo R$ 17.992,39 34.27 Resultado operacional Faturamento do més Caso 4: Determine o resultado, simulando uma redugo no custo das pecas e materias. Pegasimateriais =f Outros Custos variaveis R$ 16.172,30 32,34% Margem de contribuigso Custo fxo R$ 17.992,39 35,98% Resultado operacional Caso §: Determine o resultado, simulando uma previséo de aumento dos salarios em 10%. reed Faturamento do més RS Pegasimateriais 25.23% Outros Custos variaveis 32,34% Margem de contribuigao RS 24.212,32 Custo fixo Resultado operacional 8) Determine o resultado simulando as cinco agdes estratégicas em conjunto EYE) Acdo estratégica Lucroatual_| Novo Lucro | Variagao % RedugSo/Aumento dos Custos fixos R$.3.219.02 0,00% Redugo/Aumento do Prego de venda RS-3.210,92 ReduggolAumento no Volume das vendas | R$ 3.219.92 | Reducdo/Aumento no Custo das pegas R$ 3.219.92 | _| Redugdo/Aumento no Custo de salérios | _R$3.219,92 28 29 IcMs E 0 imposto sobre Operagées Relativas a Circulagdo de Mercadorias Incide - Sobre a circulago de produtos como géneros alimenticios, utiidades domésticas, eletrodomésticos dentre outros, mk, ‘ae -— ius ao Te - oe im As baie E 0 percentual que é aplicado sobre o valor do produto ow servico tributado (para apuragéo do imposto a recolher) Calcule a diferenga de ICMS Exemplo de céloulo de ICMS Se vendermos um produto pelo valor de RS @ 0 compramos de uma cidade de nosso estado por RS , quanto vamos pagar de ICMS? Aliquota = 18% > Valor do crédito = RS > Valor do débito = RS Valor de ICMS a pagar = R$ Mas se este mesmo produto for comprado em Sao Paulo (aliquota 12%), pelo valor de R$ e, vendido por RS » quanto vamos pagar de ICMS? > Valor do crédito = R§ > Valor do débito = R$ Valor de ICMS a pagar = R$ Entdo, se comprarmos em Sao Paulo fara iremos pagar RS a mais de impostos CUSTOS E FORMAGAO DO PREGO DE VENDA A competitividade tem exigido das empresas a busca continua em aprimorar a qualidade em todos os processos e atividades que executam, buscando obter a aceitagzo dos seus Produtos e/ou servigos e alcangar no apenas a permanénoia no mercado que atuam, mas também, outros objetivos desejados Alguns dos aspectos que impactam fortemente a obtengdo desses objetivos so aqueles que dizem respeito @ andlise dos custos e suas influéncias nas decis6es que impactam a formagio do prego de venda. Estas decisbes que objetivam a definigo do prego de venda envolvem aspectos muitas vezes analisados de forma empirica, baseadas em dados e informagées histéricas ou subjetivas, apenas com alguma base cientifica, Este tipo de andlise e deciséo nao mais atende as necessidades que a competitividade trouxe, principalmente em periodos recessivos e de crise, quando @ demanda cai de forma Televante, passando a dominar o ambiente a chamada “briga de pregos', fato que permite, por exemplo, a existéncia de duas empresas com a mesma estrutura fisica e de recursos financeiros, praticando pregos muito diferentes. Percebe-se ento que 0 preco de venda nao pode mais ser objeto de decisées empiricas, mas, sobretudo, objeto de estudo, 0 que torna necessério conhecer todos os elementos que 0 compdem, sejam intemos ou externos. COMPETITIVIDADE Os constantes desafios que se apresentam para a sobrevivéncia ou para o crescimento das empresas concentram os esforgos no desenvolvimento de estratégias que visam a competitividade. Dentre as diversas definigdes de compelitvidade e na busca de se justificar sua importéncia, DENGEN defende que: “E a base do sucesso ou fracasso de um negécio onde ha livre concorréncia. Aqueles com boa competitividade Prosperam e se destacam dos seus concorrentes.” oan > Para conhecer esses elementos que compéem o prego de venda ‘So necessérios procedimentos organizacionais que informem sobre a estrutura patrimonial, assim como os relacionamentos sistémicos que as empresas estabelecem com o ambiente No qual, estéo inseridas, pois, qualquer decistio sobre prego de venda poderd provocar alteragdes em todas as areas das empresas e, consequentemente, neste relacionamento. 31 O QUE E PRECO DE VENDA O prego de venda é 0 valor que deverd cobrir 0 custo direto da mercadorialprodutolservigo, ‘as Custos variaveis, como impostos, comiss6es, etc., as Custos Fixos, ou seja, aluguel, agua, luz, telefone, salarios, pro-labore, etc., ¢ ainda, sobrar um lucro liquido adequado, O prego de venda vem se transformando num importante fator de competigao © de sua correta formagdo depende o sucesso de uma empresa, principalmente em estruturas de mercado altamente competitivas. Estabelecer 0 prego de venda 6 um dos mais importantes momentos nas decisdes a serem implantadas na empresa. A simples questo “Por quanto devem ser vendidas as mercadorias?" traduz muitas coisas em relagdo @ empresa, mas em resumo podemos respondé-la sob trés aspectos: Custos e Despesas, Competitvidade e Lucratividade, Assim, se esses trés aspectos estiverem harmonizados, podemos entender tratar-se de uma empresa de sucesso. DEVEMOS SEGUIR SEMPRE OS PREGOS DA CONCORRENCIA? O principal ¢ saber quem é de fato 0 concorrente direto, ou seja, as empresas que atuam no mesmo segmento @ comercializam as mesmas mercadorias para 0 mesmo perfil de clientes (habitos de Compra, classe econémica € social elc.). Deve-se também observar se o prego praticado pelo concorrente nao se trata de alguma promogao. ‘Agora € cerlo que, alendida pela sua empresa e pelos concorrentes diretos as mesmas especificagées de mercadorias e clientes, é preciso praticar pregos equivalentes e ainda estabelecer ‘outros diferenciais em relagdo & concorréncia que permitam ao seu negécio compelitvidade ‘Analise 0s pregos praticados pelos seus concorrentes e compare-os com os seus para a tomada de decistio quanto ao prego de venda ideal de seus produtos, Caso eles estejam abaixo dos seus, a melhor politica é baixar o lucro, pois mais vale um produto girando que um produto parado. POR QUE DEVEMOS GERENCIAR CUSTOS E PREGO DE VENDA? 0 preco de venda de minhas mercadorias deve estar ajustado as condicdes do ambiente econdmico ©, especialmente, ao mercado em que a empresa atua’ SUCESSO Aceitago por parte do mercado, refletida nos lucros gerados nas vendas. INSUCESSO Nao geragao de lucros, ocasionada por baixos volumes de vendas ou pela ma administragao de custos. 32 Conflitos internos na hora de estabelecer o prego de uma mercadoria O prego de venda na visio. Do Empresario ‘Tem que ser suficiente para cobrir despesas, gerar lucro e satisfazer clientes. Do Vendedor Quanto menor mais facil de vender e mais comiss6es para receber. Quanto maior, mais facil de pagar as contas. Como vimos essas so questées cruciais na hora de definir o prego. O importante é que se analisem os argumentos de cada um para chegar a uma conclusao que realmente seja a mais importante para a empresa, sem que a emogcao venga a razao. ONCEITOS BASICOS PARA CALCULO DE CUSTOS E PRECOS Uma reforma ou pagamento de um consércio é um custo ou investimento? cusTO Nao aumenta o patriménio da empresa. INVESTIMENTO Trata-se de uma saida de recursos da empresa, mas eleva 0 valor do patriménio. Conceitos basicos para calculos e custos de precos O que é realmente lucro? Lucro xX Taxa de Marcagao CALCULOS DOS CUSTOS E DO PREGO DE VENDA No calculo de prego de venda, 0 empresario devera ter com objetivo determinar precos Competivos que déem vantagens reais ao cliente. Através dessa postura e procurando a cada dia atingir niveis maiores de qualidades de produtos e servigos, o empresdrio aumenta a probabilidade de sucesso de sua empresa, Para que possamos realizar essas contas e tomar o prego de venda, usamos: CMA / CMV x 100 100% —(CV% + CF% + LL%) Onde: pv = Prego de venda a vista cMVICMA = Custo de mercadoria vendida cw sto variavel de vendas CF sto fixo uw tuero Liquido 34 EXERCICIO O Sr. Leonardo proprietario da empresa RR - Comercial e Industrial Ltda., gostaria de saber quanto poderia ter de lucro ao vender seu produto, o qual foi adquirido por R$ , Sabendo-se que: > Oprego da concoréncia é de RS > Opercentual médio de seus Custos Variaveis de vendas é de. % (comissdes / impostos / fretes / embalagens ) > Opercentual de seus Custos Fixoséde___—% (salérios, agua, uz, despesas de viagem, eto) >» 0 Sr. Leonardo resolveu fazer seu prego de venda com lucratividade de: 5%, 10% @ 16% Vamos auxilia-lo EXERCICIO. Calcular 0 Prego de Venda do Produto XX3 com as informagdes relacionadas abaixo: 1) CW = A) Prego de Venda a vista 2) Juros B) Prego de Venda com 30 dias 3) CMA 5) Luer 6) CF= C) Prego de Venda com 30/60 dias 35 EXERCICIO Caloular 0 Prego de Venda do Produto “ZZ1" da empresa Sempre Vai Ltda. ‘Segue abaixo os dados para calculos Impostos Comissées Fretes = Embalagens Luoro desejado Prego de cust Custo fixo = Juros = Calcular o prego de venda & vista? Calcular 0 prego de venda com 1 (uma) entrada e + 2 pagamentos Calcular o prego de venda com 4 (quatro) pagamentos sem entrada EXERCICIO Calcule o prego de venda da empresa no ramo de Indéstria de atacado fabricando produtos em Cama, Mesa e Banho o sabendo-se que A quantidade de pegas produzidas no més é de = 3.000 unidades [ Lengol de Solteiro Lengol de Casal T | Tecido R$ | Linha RS Tecido R$_| Linha RS Etiqueta RS_| Embalagem RS Etiqueta RS_| Embalagem RS Total RS, Total RS O custo fixo mensal é de RS O custo Varidvel = Lucro = Qual serd o prego de venda por unidade 36 EXERCICIO Aindistria - Artefatos de Madeira Equilibrada S/A, atualmente produz um Gnico produto, sendo este MESA MARBEL.- Tipo (1,20 x 0,60) O empresario necessita saber seu prego de venda com a lucratvidade de 15,2%. Produgéio mensal = pegas Mao deobra=R$ —_plunidade Custo fixo = RS Medeira RS Col Outros custos= % VemnizR$ __| Tinta RS Parafuso R$ Ferro RS Revestimento RS Total R$ 37 ESTRUTURA DE PATRIMONIO ‘A melhor maneira de se avaliar um negécio € acompanhar o seu desempenho através do seu Patriménio Este instrumento € de fundamental importancia na gestéo econémica e financeira, pois ele sempre fornecera uma fotografia da empresa em analises individuais ou comparativas entre diferentes petiodos. Alravés de comparagbes, dard informagées claras sobre a evolugSo da atividade empresarial, ~purando se houve ou nao crescimento no periodo analisado, O que é Patriménio Patrimdnio 6 0 conjunto de bens, direitos e obrigagdes de uma empresa. Exemplos: > Dinheiro: > Contas a receber; > Mercadorias; > Méveis e utensilios; Imoveis e terrenos, ‘Se a empresa tiver compromissos, ou seja, obrigagdes a pagar, 0 céleulo do Patriménio deverd considerar também este item, ou seja BENS DA EMPRESA + DIREITOS - OBRIGACOES = PATRIMONIO LIQUIDO PATRIMONIO LIQUIDO: é a diferenca entre o que tenho @ o que estou devendo. A Estrutura Patrimonial Gerencial da empresa é a representago quantitativa dos bens e Gireitos, bem como das obrigagées com terceiros num determinado momento. af Passivo Patrimonio Liquido Bens ¢ Direitos 38 GESTAO PATRIMONIAL O que 6? Como é Como Composto? Analisa-lo? ‘A melhor maneira de se avaliar um negocio é acompanhar 0 seu desempenho através de seu patrim6nio Exemplos: DINHEIRO CONTAS A RECEBER MERCADORIAS MOVEIS E UTENSILIOS IMOVEIS E TERRENOS vy vvyv ‘Se a empresa tiver compromissos, ou seja, obrigagées a pagar, 0 célculo do Patriménio devera Considerar também este item, ou seja: BENS DA EMPRESA + DIREITOS - OBRIGAGOES PATRIMONIO LiQuiDO OQUEE? A Estrutura Patrimonial Gerencial da empresa € a representago quantitativa dos bens & direitos, bern como das obrigagées com terceiros num determinado momento, Este instrumento 6 de fundamental importancia na gestéo econémica e financeira, pois ele sempre fomecera uma fotografia de empresa num determinado momento e na avaliagdo de mais de um periodo. Através de comparagdes, dara informagdes claras sobre a evolugdo da atividade empresarial, apurando se houve ou n&o um crescimento no periodo analisado. © grafico serve para representarmos os elementos componentes do Patriménio, a soma do lado esquerdo devera ser igual & soma do lado direlto. Partindo-se do principio de que os elementos positivos devam ser superiores aos elementos negatives, aparecera no gréfico um quarto elemento que chamaremos de Patrimonio Liquido ou PL. Esse quarto grupo corresponde exatamente a diferenga entre Ativo (Bens e Direitos) e as Obrigagdes, e sera colocado no lado do Passivo para assegurar a igualdade entre os dois lados. ESTRUTURA PATRIMONIAL 39 ‘ATIVO PASSIVO EMPRESA: EM_|_ | ‘ATIVO RS % | PASSIVO % DISPONIVEL FORNECEDORES CAIXAS E BANCOS CONTAS . VENCIDAS APLIC. FINANCEIRAS | VENCER, VALORES RECEBER EMPRESTIMOS | CONTAS . VENCIDAS CURTO PRAZO . VENCER LONGO PRAZO ESTOQUES |. MATERIA PRIMA MERCADORIAS | IMOBILIZADQ IMPOSTO PAGAR .MAQS EQUIPTOS QUTRAS INSTALACOES OBRIGAQOES -VEICULOS ‘ - MOVEIS UTENSILIOS | PATRIM. LIQUIDO TOTAL TOTAL RECURSOS . REPRESENTACAO GRAFICA EXERCICIO Com as informagées abaixo, fazer 0 preenchimento da Composigéo da Estrutura Patrimonial, da empresa - RR - Comercial e Industrial Ltda., sabendo-se que: PATRIMONIAL ‘+ Caixa — Dinheiro = Bancos + Pagto fomecedores — a vencer - Industria + Pagto fomecedores — vencida — Industria + Empréstimo — Proger — Longo prazo + Empréstimo — BB GIRO 1 — Curto Prazo + _Empréstimo - BB GIRO 2 — Curto Prazo + Empréstimo — CAIXA — Limite ~ Curto prazo ‘© Conta a receber - Indistria ~ a vencer ~ Duplicatasinotas & receber + Cartées de Crédito ‘+ Conta a receber— Indistria - Vencidas ‘© Contas a receber—Loja -Vencer ~ Duplicatas/notas ~Cartées de crédito + Conlas & receber— Loja - Vencidas + Maquinas ¢ Equipamentos + Instalagdes: + Moveis ¢ Utenstlios = Velculos + Consércios JKD — Caminhées ‘+ Pagio Fomnecedores — vencidas - Loja ‘+ Pagto fomecedores — a vencer — Loja = Capital + Lucro Acumulado © Estoques — Industria - Matéria-Prima = Mercadorias Estoques Loja = Mercadorias e_IPTU atrasado ¢ _PATRIMONIO LIQUIDO 227 * Olucro acumulado soma-se com 0 lucro da apuragao de resultados referente ao 1* més COMPOSICAO DA ESTRUTURA PATRIMONIAL EMPRESA: EM_/_}__ || aTIvo RS % | ___PASSIVO RS |[DISPONIVEL FORNECEDORES cas | > INDUSTRIA CONTAS . VENCIDAS APL ICEIRY | |CONTAS . VENCER /ALORES A RECEBER > INDUSTRIA > LOJA SONTAS . VENCIDAS }ONTAS . VENCER CONTAS . VENCIDAS CONTAS . VENCER ~ Duplicatas/notas | EMPRESTIMOS ~ Cartées de Crédito leurto prazo BB Giro | | | BB Giro Il > LOJA Caixa — Limite SONTAS . VENCIDAS | | LONGO PRAZO CONTAS . VENCER Proger ~ Duplicatas/notas ~ Cartbes de Crédito | } lestoques IMPOSTO A PAGAR ~IPTU > INDUSTRIA | CONSORGIOS MATERIA PRIMA eed MERCADORIAS > LOA QUTRAS OBRIGACOES (ERCADORIAS . PATRIM. LIQUIDO IMOBILIZADO CAPITAL || MAgs EquipTos | LUCRO ACUMULADO. INSTALACOES: vEicuLos MOVEIS UTENSILIOS | | TOTAL | TOTAL 2 A representacao gréfica se extral informagées relevantes para a caracterizagao dos dados, na medida ‘em que nos mostra como se encontram, O grafico como pode observa, tem dois lados: > No lado esquerdo, colocamos os Bens ¢ 0s Direitos > No lado direito, colocamos as Obrigagdes. No Patriménio temos; > Capital Circulante > Capital Fixo > Capital Terceiros > Capital Proprio RECURSOS REPRESENTAQAO GRAFICA 48 Interessante: Neste processo ainda pode achar varios indices ‘Aanalise de liquidez ou da capacidade de solvéncia de uma empresa é realizada através do céleulo interpretagdo dos indices de liquidez. Adicionalmente, deve-se complementar o estudo com o célculo dos ciclos financeiro e aperacional. indices de Liquidez Os indices de liquidez normaimente empregados séo: Liquidez Geral, Liquidez Corrente, Liquidez Seca e Liquidez Imediata, Todos eles relacionam bens e direitos com obrigagées da empresa, por intermédio de uma simples operagdo de divisdo., costuma-se dizer que os indices de liquidez medem “o quanto a empresa tem para cada unidade monetaria que ela deve. INDICADORES A) LIQUIDEZ CORRENTE B) LIQUIDEZ SECA CALCULO PME ~ PRAZO MEDIO DE ESTOQUES Valor atual dos Estoques: R$ 40,000,00; - Valor das Compras Anuais: R$ 360.000,00; PMR - PRAZO MEDIO DE RECEBIMENTOS - Valor atual das Contas a Receber: R$ 30.000,00; - Valor das Vendas anuais: R$ 540,000,00; PMP - PRAZO MEDIO DE PAGAMENTOS - Valor atual das Contas a Pagar: R$ 25.000,00; - Valor das Compras anuais: R$ 360.000,00. CLASSIFICACAO DOS CUSTOS - LANCAMENTOS 45 DESCRIGAO DAS DESPESAS CUSTO VARIAVEL CUSTO FIXO. Jluros sobre empréstimos Lanches ¢ Refeigdes Energia elétrica - (se for da produgo pode ser variavel) Manutengao de extintores Manutengao de veiculos Material de expediente e consumo Manutengao das instalagdes [Agua ‘Aluguel Aniincios ¢ encartes Assinatura de revistas e jomais COFINS (regime do lucro presumido) Comissées de representantes Propaganda Salario do gerente de produgao (pode ser fixo) | Salérios ¢ encargos de administragéo Salarios e encargos da produgdo ( pode ser fixo) Fretes de entrega Comisséo de vendas Servigos de teroeiros da produgao Condominio Internet Telefone ( se for emp. De telemarketing pode ser variavel) Seguros contra ino&ndio afins Mercadoria para revenda_ Materia-prima Correos Depreciagao mensal Simples Embalagens SPC - Serasa Fretes pagos na compra de mercadorias| Honorarios do contador Ioms. IPTU Iss Contribuigéo social sobre lucro liquido Servigos gréficos Servigos de viglancia CLASSIFIQUE AS CONTAS MATERIA PRIMA IFORNECEDORES: IMPOSTOS DESPESAS DE PESSOAL DESPESAS ADMINISTRATIVAS DESPESAS FINANCEIRAS DESPESAS COMERCIAIS DESPESAS DE PRODUGAO 4 CUSTOS DE PRODUCGAO Imagine uma empresa com produgao de tortas de 03 tipos de tortas: Tomate, Queijo e Palmito Elabore uma ficha técnica de cada produto, calcular: - Margem de Contribui¢go Ponto de Equilibrio DADOS MENSAIS DA EMPRESA Prego de venda da torta de Tomate: RS participagao média de 50% nas vendas Prego de venda torta de Queljo: RS ~ partcipagzio média 20% nas vendas Prego de venda torta de Palmito: RS ~ participagao média de 30% nas vendas Aluguel = RS 650,00 7 Salérios = Eneargos (02 func) = R$ 1.100,00 Agua=R$67,00_ Pré-Labore = R$ 800,00 Energia Elétrica = R§112,00 Honorérios do contador = RS 200,00 Material de escrit6rio = RS 48,00 Imposto simples = 3,5% sobre as vendas__—_| Telefone = R$ 147,00 Comissdes = 5,0% sobre as vendas CUSTOS - MATERIA-PRIMA. Farinha = RS 1,00/kg Queljo = R$ 8,00/kg | Palmito = R$ 15,00/kg _| Ricula = R$ 0,60/mago Massa de tomate = Ovos = Tomate seco = Embalagem = RS 1,20/kg RS 0,15/unid RS 18,00/kg RS 0,80/unid FICHA TECNICA DO PRODUTO TORTA DE TOMATE TORTA DE QUEIJO ITEM | Quantidade | R$ ITEM Quantidade [RS Farinha | Farinha Massa de tomate | Massa de tomate Ovos Ovos Tomate seco —_ Queijo Ricula : Embalagem Embalagem MA ATTA |_Custo total TORTA DE PALMITO ITEM ‘Quantidade RS Farinhia Massa de tomate ‘Ovos Palmito Embalagem TTT Custo total 48 CALCULO DA MARGEM DE CONTRIBUICAO ie PREGO % % VENDA | CUSTO | COMISSOES | IMPOSTOS MC MC. % Torta de | Tomate Torta de Torta de Palmito |Queo__| | CUSTO FIXO ITEM Valor RS Total - Custo Fixo Mensal | de Tomate, CALCULO DO PONTO DE EQUILIBRIO P.E. = CUSTO FIXO X % VENDAS M. C.em RS Ponto de Equilibrio da empresa é de RS ,comavendade ——_tortas, sendo deQueljoe de Palmito 49. Para praticarmos mais do processo de Prego de Venda a vista e a prazo com célculos de ICM, iremos desenvolver estes exercicios para melhor entendimento. “i A empresa RR ~ Comercial ¢ Industrial Ltda. necessita calcular seus pregos e fazer comparativo com a concorréncia, PRECO DE VENDA A VISTA Caloule 0 prego a vista, para as vendas realizadas Descrigao do Unid. Custo | Icom % Custos | Outros | Lucro | Multiplica Prego a material efetivo fixos custos % dor vista % % Tomate Organico | Kg 17,0% | 18,31% | 10,34% | 6,35% Oleo de soja Cxi24 17,0% | 18,31% | 10,34% 7.8% | Farinha de trigo | 5kg 17,0% | 18,31% | 10,34% | 5,0% Agiicar Cristal 5 Kg _ | 17,0% | 18,31% | 10,34% | 62% Arroz Tipo A 10 Kg 17,0% | 18,31% | 10,34% | 3.7% Feijao Preto 2kg 17,0% | 18,31% | 10,34% 3,2% Café Moido 5 Kg - 17.0% | 18,31% | 10,34% | 2.6% PRECO DE VENDA A PRAZO Caleule 0 prazo levando em consideragdo que o cliente deseja pagar em um tinico pagamento com cheque para 30/60/90 dias, sendo que a taxa de juros que vocd deseja é de 4.0% ao més. Utilize os precos a vista, jé calculados. Descrigao do Pregoa | Taxade | Prazoem 7 Total a material Unid. | “vista _| juros % dias Indice prazo Tomate Organico | Kg Oleo de soja Cxi24 Farinhade trigo | 5Kg Aciicar Cristal 5kg _ ‘Arroz Tipo A 40 Kg | Feijao Preto 2Kg Café Moido 5Ky_| 50 MERCADO CONCORRENTE Pesquisa de precos no mercado concorrente ‘Quadro comparativo com a concorréncia Descrigio do | P8602 | concorrente | Concorrente | Concorrento | PF°°9,MEO | Dierenga material | praticado 7 7 u Concorréncia | | Tomate Orginico ns375__|rsaee__| RS4.10 |Oleo de soja | Rs7220 | R876.70__| RS 75.30 Ferinha de trigo _| RS 1050 | RS990__| RS 40,30, Agticar Cristal _|rss30_ | Rs555__ | RS5,90 [Arroz Tipo A $2690 | R82685 _| RS 26.98, E Feijéo Preto R526 (RS531__ | R95,28 Café Moido $2260 | R$23,10__| RS-22.90, DIFERENGA % =__PRECO DE VENDA PGO M. CONCORRENCIA. SL ICM - E 0 imposto sobre Operagées Relativas & Circulagdo de Mercadorias Incide - Sobre a circulagdo de produtos como géneros alimenticios, utiidades domésticas, eletrodomésticos dentre outros, E 0 percentual que ¢ aplicado sobre o valor do produto ou servigo tnibutado (para apuragao do Jmposto a recolher) Calcule a diferenga de ICMS comprado dentro do estado com o valor de 17,0% - Venda a vista | Descrigéo do unig, | Custo ]ICMS| Valor | Pregode [ICMS] Valor | Diferenca material “| efetivo | % | crédito | Venda | % | Débito | aPagar Tomate Organico | Kg | Oleo de soja Cxi24 Farinha de trigo_| 5 Kg | Agdcar Cristal | 5 Kg | Arroz Tipo A__| 10 Kg Feijéo Preto | 2Kg Café Moido 5 Kg ICMS a Pagar no total das vendas a vista mensal . Quant. Descrigao do ; iia | TotalVenda | Diferenca Unid, | Vendida : material nani Vista | ICMS a Pagar Tomate Organico | Kg s00Kg | Oleo de soja Cxi24__| 180.cx Farinha de trigo | 5Kq | 230 pot AgicarCristal | 5Kg | 386 pot ArrozTipoA | 40 Kg | 289 pet FeijaoPreto | 2Kg__| 710 pet Café Moido 5Kg | 231 pet 52 Calcule a diferenga de ICMS, comprado dentro do estado com o valor de 17,0% - Venda a prazo Descrigo do | ig Custo | ics | Valor ae ICMS | Valor | Diferenga material "| efetivo % Crédito Prazo % Débito | R$ aPagar Tomate Organico_| Kg Oleode soja | Cxi24 Farinha de trigo | 5 Kg Agiicar Cristal | 5 Kg Arroz Tipo A 10 Kg Feijo Preto 2Kg Café Moido 5Kg | ICMS a Pagar no total das vendas a prazo mensal Quant. _ Descrigo do material | Unid. Vendida Sareea perry tnd Tomate Organico | Kg | 500Kg_— | Oleo de soja Cxi24__| 180 ox | Farinhadetrigo _|5Kg | 230 pet Agticar Cristal 5Kq__| 986 pet Arroz Tipo A 10Kq_ | 289 pot | Feijao Preto 2Kg 710 pet Café Moido 5Kq__|231 pot | DIFERENGA DO ICMS VENDA VISTA VENDA PRAZ{ 3 FISICO E FINANCEIRO O principal objetivo de uma empresa &, sem duvida, maximizar 0 lucro sobre o capital investido em: fabrica, equioamentos,financiamentos, reserva de caixa estoques. Podemos entéo esperar que o dinheiro que esta investido em estoques seja o lubrifcante necessario para a produgao e bom atendimento das vendas GESTAO DE ESTOQUES O objetivo, portanto, da gestio de estoques é otimizaro investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios da empresa, minimizando as necessidades de capital investido, Uma das principais dificuldades dentro da gestéio de estoques esta em buscar conciliar da melhor maneira possivel os diferentes objetivos de cada departamento da empresa para os estoques, sem prejudicar a operacionalidade da empresa, AIMPORTANCIA DOS ESTOQUES 1) Este tema sobre estoques visa auxliélo na aplicagtio de instrumentos que facltem 0 controle dos estoques de maneira rapida e eficiente, a fim de que se possa obter informagdes importantes € que possibiltardo administrar os seus recursos com maior seguranga e sucesso, 2) Normaimente, os estoques representam um dos investimentos mais elevados nas contas que compdem a estrutura de Capital de giro de uma empresa, Em fungéo deste alto investimento, o item estoque tem grande importancia no contexto da empresa. 3) Portanto, quando o empresario for realizar compras para suprir as necessidades de sua empresa, deve analisé-las para evitar que o entusiasmo do presente venha a se {ransformar em problemas no futuro, 4) A partir deste raciocinio, 0 empresério deve procurar sempre trabalhar com estoque que se enquadrem em padrées minimos e méximos, ditados pela seguranga e bom senso. 54 CONTROLE INDIVIDUAL DE MOVIMENTACAO DE ESTOQUES ESTOQUE MiNIMO- Através de métodos simples e objetivos, & possivel estabelecer volumes de estoques em padrées minimos que @ empresa deve manter para atender as suas necessidades por determinado periodo sem, porém, comprometer o ritmo natural de produgo e/ou comercializagao, ESTOQUE MAXIMO E a quantidade maxima de estoques que a empresa deve manter em sua disponiblidade, procurando evitar um comprometimento desnecessério do seu dinheiro, E muito importante estar consciente que um alto indice de produtos em estoque néo significa apenas © comprometimento de recursos diretos. Temos também os comprometimentos indiretos ~ numa primeira anélise parecem indiretos, mas na realidade estdo diretamente envolvidos - que 80 0s custos extras que S80 provocados pelo alto indice em estoque. Podemos exemplificar alguns deles: > Quanto maior volume do estoque, maior deve ser a rea para armazenar, portanto, maiores s&0 os custos com: aluguel, IPTU, conservago, consumo de energia elétrica para iluminago interna; maior a necessidade de investimentos em equipamentos para estocagem; > Também maior o indice de quebra, uma vez que existem muito mais unidades expostas a danos, quebras, vencimento do prazo de validade, luz, calor, agua, pd, etc; > Faltara dinheiro em caixa e isso implicara na necessidade de a ‘empresa buscar dinheiro junto a terceiros, que podem ser: bancos, factoring; empréstimos a pessoas fisicas conhecidas, venda de bens do imobilizado; > Faltard dinheiro para investir em publicidade para divulgagao de sua empresa e seu produto, Com isso, limitam-se as vendas e elevam-se os custos operacionais. 35 EXERCICIO CONTROLE DE ESTOQUE CONTROLE FISICO - FINANCEIRO ‘A-empresa RR - Comercial e Industrial Ltda. recebeu em 02/08, unidades de mercadoria de marca Mundial, cédigo 2110, sob a Nota Fiscal 323, sendo que o seu prego de custo unitario atual é de ‘Apés 0 recebimento do produto, ocorreu a seguinte movimentagao: 08/08 -.NF268- vendidas —_unidades - 2108 -.NF342- vendidas —_unidades +3008 - NF533- vendidas —_unidades No dia 07109, examinando a ficha de estoque, o proprietario e responsdvel pelas compras, observou que esta mercadoria estava obtendo um desempenho satisfatorio e resolveu entdo encomendar mais unidades da mesma, pedido 2166, de 10/09, com prego de custo de a unidade, e tornou a pedir em 30/09 mais unidadesa cada (pedido 2391), Os recebimentos ¢ as vendas dessa mercadoria apés 0 dia 30/08, ocorreram da seguinte maneira: 16109 - NF 731 - vendidas — unidades 29109 - NF 456 - vendidas — unidades 06/10 - NF 711 - vendidas — unidades 1210 - NF 4.503 - recebimento do pedido 2166 19/10 - NF 867 - vendidas — unidades -23/10 - NF 650 - vendidas — unidades -30/10 = NF 8.118 - recebimento do pedido 2391 03/11 - -o- = vendidas —_unidades 06/11 - -o- = vendidas —_unidades - 13/11 - NF 1.476- vendidas —_unidades 19/11 - NF 1.548- vendidas —_unidades -25/11 - NF 7.691- recebimento de produto - 16 unidades a 2711 -NF -o- - vendidas — unidades -31/11 - NF 1.327- vendidas —unidades Pede-se: Montar quadro de controle de estoques. CONTROLE DE ESTOQUES PRODUTO. UNIDADE cODIGO, FORNEC, 1) 2) ENDEREGO 1) 2) FONE REPRES. FONE REPRES. PREGO unit. ditima compra RS, PRECO unit ditima compra R$ _ an rev von [nw [am fan [aco [ser Jour [nov Joe | prego aruan VENDAS COMPRAS RS CONSUMO D A QUANTIDADE VALORAPREGODECUSTO | “UST | custo T |ocN. eo | ATUAL A ENTRADA | SAIDA_ SALDO_ ENTRADA [_ SAIDA, SALDO_ 37 CONTAS A PAGAR contas a pagar visa auxiliar 0 gestor a utilizar instrumentos que faclitem o controle, tornando mais eficiente € de facil entendimento possibiltando conhecer e acompanhar de forma ordenada o valor total efou parcial dos compromissos assumidos e proporcionando uma visualizagéo da situagao financeira © Contas a Pagar possibilta a0 usuario obter informagoes analiticas e gerenciais relativas ao fluxo financeito ou de caixa, da previséo até 0 efetivo pagamento, permitindo, ainda, mediante opgéo, a realizagéo automatica destas operagdes. O controle de contas a pagar possibilita que o empresério fique permanente informado sobre; > Avaliar 0 volume de recursos obtidos através de compras a prazo; > Verifcar a distibuigéo dos prazos de vencimentos: > Aumentar a seguranga quanto aos pagamentos procedentes; > Avaliar 0 volume de recursos que foram solicitados aos fornecedores através de pedidos de mercadorias, VANTAGENS: Otimizar 0 processo de programagdo financeira; Cadastrar todos os documentos habels, provenientes das operagSes relacionadas a recebimentos da empresa; Possibiitar consultas detalhadas e consolidadas do fluxo de pagamentos e recebimentos PRINCIPAIS ATIVIDADES ~ Registrar todos os documentos decorrentes das obrigagdes contraidas para pagamento futuro; ~ Controlar 0 pagamento de valores; ~ Estabelecer estratégias individuais para priorizar os pagamentos; ~ Avaliar a situagao de liquidez da carteira de valores a pagar; ~ Efetuar negociagSes com credores, visando pagamento de titulos vencidos. 58 POSSIBLIDADES DE DECISAO: ~ Verificar a distribuigao das datas e valores de vencimentos para planejar estratégias de vendas e compras; ~ Planejar o Fluxo de caixa; ~ Fomnecer informagdes para andlise do Capital de giro. PROCEDIMENTOS Para que o gestor possa dispor de informagdes quanto aos recursos de terceiros aplicados na empresa e melhor gerenciar, 6 necessério implantar um controle de pedidos, controle de contas a agar ~ Por fornecedor e também global, Para faciitar a implantago, sugerimos que haja uma centralizago quanto a elaboragéio manutengéo das informagées nos formularios propostos. Desta forma, quando ocorrer uma compra deve-se efetuar 0 langamento no controle de pedidos e esperar até que ocorra a enlrega desses produtos. Quando eles forem entregues é feita a conferéncia, comparando-se com os dados do pedido para verificar se tudo esté de aoordo com que foi combinado. Se tudo estiver correto, adola-se o seguinte procedimento, > Compra a vista: 0 pagamento ¢ efetuado imediatamente; > Compras a prazo: efetuam-se os devidos registros, ou seja, € dado no controle de pedidos, sendo feito o langamento no controle de contas a pagar, por fornecedor ou global. VANTAGENS: > Vencimento dos compromissos; > Como estabelecer priridade de pagamento em caso de dificuldades financeiras; > Montante dos valores a pagar; > Dados necessario para o fluxo de caixa; DUPLICATA B86.000227 EMPRESA X°$ 80 000. PAGAR DUPLICATA Cl. 59 EXERCICIO CONTAS A PAGAR Elaborar as fichas de controles de contas a pagar, baseando-se nos falos descritos abaixo, da empresa RR - Comercial e Industrial Ltda. 10. 11 12, 13. MARKETING EVENTOS — Duplicata 1.632/3, de 1.460,00 UMS, com vencimento em 05/08, compra efetuada em 22/05 (HSBC) MINERBRAS LTDA ~ Duplicata 12213, de 1.134,00 UMS, com vencimento em 05/08, compra efetuada em 10/05 (Bradesco) TETRAMEIRA LTDA — compras de mercadorias conforme nota fiscal 401, de 22/07. Duplicata 265/1 - 2.320,00 UMS - 05/08 - Carteira FITO & VIEIRA S/A - Duplicata 422/3 ~ 1.630,00 UMS, vencimento em 10/08 (Bco Real), compra em 08/07. MINERADORA II LTDA ~ Duplicata 779/2, de 2.180,00 UMS, com vencimento em 10/08, compra efetuada em 10/06 (HSBC) CITERAMI SIA — compra de um computador a prazo, em 10/07, conforme — Duplicata 612, 1.751,00 UMS, vencimento em 10/08 (Carteira) Valor de comissdes dos vendedores referentes ao més de julho - 2.245,00 UMS, com vencimento para 11/08. Recolhimento guia de ICMS referente a0 més de junholjulho, de 991,00 UMS, com vencimento em 12/08 Valor do PIS e COFINS de 761,00 UMS, com vencimento para 13/08 - Conforme guias. Valor do prémio do seguro, apdlice 587/01 de 356,00 UMS, vencimento em 17/08 (Bco Brasil) Compra em 20/07 de um terreno para futuras instalagdes, da empresa RR - Comercial € Industrial Ltda., em 04 prestages mensais de 12.700,00 UMS, vencendo a primeira em 19/08, conforme notas promissérias. Compra de mercadorias em 20/07, no valor de 819,00 UMS, com prazo de 30, 60 e 90 dias, CEDRO INFORMATICA LTDA, conforme faturan°127 (Banco Itai) HSBC — titulo 324/8 de 4.204,00 UMS + 87,00 UMS, de despesas bancérias, com vencimento para 26/08. ATIVIDADES ESTUDO DE CASO » Juros Financiamento - |e Il > Financiamentos > Desconto de Duplicata > Elaboragao Controle Caixa e C/C > Panificadora Walter Massa > Prego de Mercado x Prego Calculado >Controles Financeiros > Prazo Médio 61 JUROS DE FINANCIAMENTO Emprestei @ meu irmo para ajudélo a resolver os problemas financeiros de sua empresa. Combinamos que ele me devolveria o dinheiro em —_prestagbes de , mais 0 rendimento da poupanga. No primeiro més a poupanga rendeu 1% ele me pagou No segundo més, o rendimento também foi de aproximadamente 1% e recebi os mesmos » a recebi 13 prestagdes e nenhuma delas passou de Achava que as prestagSes iam crescer més a més. O célculo dessas prestagdes esta correto? Comparacao Correta de Financiamentos Nas compras financiadas, a comparagao deve ser felta com base na taxa de juros cobrada. Um oritério de comparagéo de financiamentos muito utlizado devido a sua simplicidade - 0 valor dos juros pagos - pode levar a conclustio erradas. O exemplo seguinte ilustra esse fato, Valor da compra: R$ 1.000,00 Financiamento da Empresa A= Financiamento da Empresa B = EXERCICIO Quero fazer um financiamento no valor de , onde seré cobrada uma taxa de para dias? Qual sera o valor liquido recebido. o EXERCICIO empresério necessita fazer um financiamento no valor de R$ 20.000,00 e de posse as informagdes abaixo alude-o a calcular quel seré 0 valor total a ser pago e a taxa cobrada, 24 parcelas DESCONTOS DE DUPLICATA © desconto de duplicatas @ outros titulos recebiveis (como promissbrias e cheques) 6 uma das operagdes mais comuns, A empresa leva 0 titulo ao banco ou outra instituigao financeira como as empresas de factoring e estas adiantam o valor ao cliente, descontando uma parte do valor deste titulo. Vejamos um exemplo a sequir Valor da duplicata = Data do desconto = Data do Vencimento do titulo = Tarifa do contrato Tarifa de cobranga = lOF= DEMONSTRATIVO DE CUSTO DA OPERAGAO Juros da Operagao VALOR LIQUIDO DISPONIBILIZADO AO CLIENTE SERA DE: 6 EXERCICIO ‘Aempresa ~ RR Indastria & Comércio Ltda. necesita fazer um desconto de duplicata ‘Ajude 0 empresério a caloular e saber qual serd a taxa efetiva a ser cobrada nesta operago. Valor da duplicate = Prazo = Tarifa de contrato = Tarifa de cobranga = JJuros da operagao OF = EXERCICIO Como ja exemplificamos anteriormente, pego que ache qual serd o valor liquido e o juros cobrados no desconto de duplicata, com o valores abaino: Duplicata Calor = DESCONTO CONSIDERAR DIAS 64 ATIVIDADE: Elaborando 0 controle de caixa e o de conta corrente Baseado nos documentos que determinam movimentagdo financeira, reina-se com a sua equipe e formule uma movimentagdo financeira que seja adequadamente ajustada para evitar falta de dinheiro ou a auséncia de saldos que possam provocar utilizagao de limite de crédito (cheque especial). Sua equipe tem total autonomia para a articulagao das movimentagées financeiras, saldo que inicia a semana é de R$ , distribuido entre as contas correntes @ 0 caixa interno. Condigdes Especiais: 1. No banco Caixa do Brasil, a conta corrente tem limite de crédito de : com tolerdncia de 10 dias para utlizago sem juros. 2. No banco Cidade, a conta corrente tem limite de crédito de sem tolerancia para cobranga de juros, Controle e Conciliagao de CAIXA INTERNO- CAIXA: Periodo: Dia | Doc N® Histérico Entrada Saida Saldo | Ribrica ‘Transporte do saldo anterior Controle e Conciliagao de CONTA CORRENTE Banco: CAIXA DO BRASIL Periodo: Nome da agéncia: N° cle: Dia Doc N°) Histérico Entrada Saida Saldo Riabrica Transporte do saldo anterior | —_ | : : | . Controle ¢ Conciliagao de CONTA CORRENTE ] Banco: BANCO CIDADE Periodo: Nome da agéncia: Wel: Dia Doc Historico Entrada Saida Saldo Rabrica N Transporte do saldo anterior 66 Estudo de Caso: O caso da panificadora do Sr. Walter Massa. Sr. Walter Massa é um engenheiro recentemente aposentado. Porém, preocupado com o sustento de sua familia e sentindo a necessidade de continuar sua vida produtiva para gerar renda extra - sua aposentadoria é insuficiente para cobrir todos os seus custos familiares ~ resolveu iniciar um novo empreendimento proprio, com o intuito de garantir assisténcia financeira aos seus dependentes, Para tanto, utilizou parte de suas economias para montar o negocio, instalando-se no bairro onde reside. Trata-se de uma Paniticadora e Mercearia. A opgo por esta atividade se deu pela influéncia de amigos comerciantes que sempre comentavam que as duas alividades associadas resultavam em um grande negocio, pois oriava-se um mix de ofertas para os clientes, além de se tratar de um segmento que proporciona margens “muito boas’. Quando conversou com um amigo seu, também proprietério de um empreendimento similar, este confidenciou as margens que obtém sua empresa. > Panificadora proporciona uma margem de > Mercearia proporciona uma margem de Vislumbrando uma étima oportunidade para “ganhar dinheiro, o Sr. Walter Massa rapidamente inaugurou sua loja, sem se preocupar em planejar melhor 0 investimento, Verificou-se que, a0 longo dos primeiros quatro meses apés a inaugurago, 0 empreendimento ainda aumentava suas vendas na proporgdo de 10% a cada més, estabilizando a partir do 4° més. Mesmo assim, o Sr. Walter Massa comegou a ficar preocupado porque, subitamente, analisou com mais critio o seu saldo bancério e veriicou que suas reservas estavam quase no fim, Restabelecendo do “susto’, 0 empresario passou a avaliar meticulosamente 0 seu ‘empreendimento para tentar descobrir 0 que aconteceu, pois a cada més sua loja vendia mais, e mesmo assim as suas reservas estavam se acabando. Nao conseguindo identificar sozinho a causa, procurou por um amigo seu que exerce a profissdo de consultor financeiro. Juntos comegaram, entéo, a avaliar 0 empreendimento, Foi niecessario obterprimeiro as seguintesinformagées 1 > Vendas da panificadora no 1° més RS > Vendas da mercearia no 1° més RS > Custo da matéria-prima e da produgo na panificadora % > Custo das mercadorias vendidas na mercearia % > Percentual dos impostos (Simples Federal e Estadual) RS > Custo fixo mensal RS > Saldo no inicio das atividades RS OBSERVACAO: O Sr. WALTER MASSA, CONSCIENTE DA NECESSIDADE DE GIRAR RAPIDO O SEU ESTOQUE, DESDE 0 INICIO DAS ATIVIDADES TEM MANTIDO O SEU ESTOQUE NO MINIMO POSSIVEL, TRATANDO DE REPOR SEMANALMENTE. POR ISSO SEUS ESTOQUES INICIAL E ATUAL EVOLUEM NA MESMA PROPORCAO DA EVOLUGAO DAS VENDAS. - As vendas da panificadora e da mercearia sao a vista ~ Os cusios das mercadorias, matéria-prima e impostos partir destas informagbes, auxilie o Sr. Walter Massa na andlise do seu problema, Inicialmente, realize a anélise pelo fluxo de caixa apresentado a seguir: FLUXO DE CAIXA DESCRIGAO Mes 2Mes SMES ames SMES 1. Saldo Inicial 2. Entradas 3, Saidas >Fomecedores Pani >Fomecedores Merc. > Impostos > Custos fixos 4, Saldo Final 68 Agora, realize a anélise sobre a apuragao dos resultados, ao longo dos primeiros cinco meses. RESULTADO DESCRICAO. 1MES % 2mEs % | 3°MES %| 4Mes sMes % 1. Faturamento 2. Custos Variavels > Matéra-prima Pani > Mercadoria Mercearia > impostos 3Margem de | Contribuicao 4. Custos Fixos 5. Resultado (lucro/prejuizo) Em parceria com seus colegas de grupo e, com os dados apresentados, busque identiicar quais eros foram cometidos pelo empresario e 0 que este exemplo pode ensinar para o dia-a-dia das ‘empresas. 6 oe ATIVIDADE AUTOESTUDO =! DRE Construa uma tabela de estrutura de resultados, sabendo-se que as vendas totais séo de RS 86,000,00, onde as vendas a vista representam 25% e as vendas a prazo foram de 75%. a) Os custos variaveis ficaram assim: custo do produto R§ 45,600.00, fretes (transporte) 4,5%, 2 comissbes sao de 6,0% e os impostos representaram R§ 1.557,00 b) Os custos que independem da venda (fxos), salérios RS 7.880,00 contador RS 1.112,00, a retirada € de RS 4,700.00, as despesas de viagem somam 2.623,00 e outras despesas so de 7.8% ¢) Calcule 0 lucro operacional e 0 ponto de equilibrio, nao se esquecendo de achar todos os percentuais. 70 ATIVIDADE DE AUTO ESTUDO Prego de Mercado x Prego calculado pela Empresa *AS PESSOAS IRAO PAGAR CERTO PREGO POR UM PRODUTO SE ELAS RECONHECEREM QUE 0 PRODUTO VALE MAIS QUE SEU PREGO. ALGUEM IRIA, PROVAVELMENTE, COMPRAR UM ITEM A UM PRECO DE R$1,00 SE VISSE NELE UM VALOR DE, NO MINIMO, RS1,10 OU R$1,20. ANALISANDO PELO LADO DA OFERTA, NOSSA EMPRESA EMPENHA-SE EM VENDER PRODUTOS QUE VALHAM R$1,20 A UM CUSTO UNITARIO DE R§0,90 PARA, ENTAO, VENDE- LOS POR R$1,00. APOS REALIZAR CONSIDERAVEL ESFORCO PARA FAZER COM QUE ESTE PRODUTO CHEGUE A SOCIEDADE, A EMPRESA RECEBE UMA RECOMPENSA DE R$0,10 POR PRODUTO". E muito comum vermos empresarios declararem: = Quem define o prego de meus produtos & o mercado! ‘Sem divida, esta é uma afirmagao verdadeira, mas devernos fazer alguns questionamentos: 1, Sera que realmente sabemos analisar 0 mercado? Quem so nossos concorrentes 2. Oque a empresa efetivamente se propée a vender? que tem a oferecer aos clientes? Prego é mais do que o valor de um produto: E quando a cliente paga para suprir uma necessidade! Por Exemplo: Considerando que todos os reldgios marcam o tempo corretamente, compramos um relogio infantil no valor de R$ 48,00 que marca a hora tao bem quanto um de R§ 2.500,00. Portanto, o que se espera de um relogio nao é somente que ele marque as horas. Como vemos, essas sto questées cruciais na hora de definir 0 prego. O importante & que se analisem os argumentos de cada um para chegar a uma concluséo que realmente seja a mais importante para a empresa, sem que a emogdo venga a razéo 1 ATIVIDADE: Problemas que surgem pela formagao de pregos sem critérios 1, Fixar prego com base em um % aleatério. 3. Conceder descontos sem saber qual a sua consequéncia, 5. Utiizar o custo da mercadoria como sendo o valor pago deserito na nota fiscal. nR CONTROLES FINANCEIROS. Os controles financeiros so os instrumentos que permitem a0 administradorigestor planejar, organizer, coordenar, dirigit e controlar os recursos financeiros da empresa em determinado periodo. Tomar decisdes sem planejamento e sem CONTROLES gerenciais para a gestao de capital de giro, de pregos @ margens de lucro podem gerar uma série de dores de cabega para @ empresa. ‘Agora, com um bom planejamento, informagdes confidveis e instrumentos de controle, vocé pode solucionar ou minimizar problemas e evitarfuturos aborrecimentos. ‘A manutengao de uma liquidez confortavel e seus resultados satisfalérios so frutos de uma série de decis6es e atitudes tomadas diariamente, Objetivo Acerte 0 rumo das suas finangas. Com 0 Controle Financeiro vocé pode facilmente gerenciar todos os seus langamentos financeiros de forma muito faci Mostrando o rumo das suas financas © Controle Financeiro auxiia na organizago e controle das finangas. Com formulérios faceis, sao incluidos os seus langamentos, tanto de receitas como despesas. Assim podem ser controladas contas a pagar, contas a receber, caixa, estoques e movimentagao banca, E mais: todas estas informagdes podemos ser facilmente consultadas através de relatorios gréficos, com facilidade de gerar fluxos de caixas. Importante: Esses dados inicias e os dados da tabela FATOS DIARIOS sdb ficticios e representam um cenério de, aproximadamente, um més de langamentos de um negocio. Considere os seguintes dados iniciais e a tabela de FATOS DIARIOS: > Caixa de RS > Estoquede __produtos > Saldo bancério de RS FATOS DIARIOS Datada | Data do Condigaio Nome do Cliente | Qtde | Valor RS venda | vencimento : 101/11 - Vendaavista | Roberto _| OOM | 2AT | Vendaa prazo ‘Sr Mario | O2i01/11 30/60 dias [Compra a prazo ‘Associagao Mga ont Dep. bancario Banco do Brasil 15101711 ‘Compra a vista Emp. Vai Bem =| 25101717 ~_ | Emissio cheque Banco do Brasil 2eiotit | 26/2/11 Venda a prazo Cooperativa | 260iit | 30dias Vendaoprazo | Frigorifico ~ 271011 | 30160 dias |Compraaprazo | Combustivel 28101711 Pato de luz _ | 2e0T7T Pato de telefone B CONTROLE DE VENDAS - MENSAL MES: ‘ANO: Condigdio de pagamento Dia | Produto | Cide | A Vista ‘APrazo RS Total do dia | Acumulado RS 30D | 60D | 90D do Més Total R$ CONTROLE DE COMPRAS MENSAL MES: AN: Condigao de pagamento Dia | Produio | Qide |A Vista RS ‘A Prazo RS Total do dia | Acumulado 30D | 60D | 90D do Més Total R$ CONTROLE DE ESTOQUE LgtoN.] Data | Produto | ide Comprada | Gide Utiizada Estoque 14 CONTROLE DE CONTAS A RECEBER MENSAL MES: ANO: TgtoN” | Datada | N&Doc | Cliente Data [DataPgio] ValorRS_] Obs. Venda Voto THiiiill| Valor total - Contas a Receber no periodo CONTROLE DE CONTAS A PAGAR MENSAL MES: ‘ANO: TgtoN® | Datada | N°Doc | Credor Data | DataPgto] ValorRS | Obs. Compra Veto TTT Valor total - Contas a Pagar no periodo 5 CONTROLE DE MOVIMENTO DO CAIXA MENSAL MES: Loto N. nae N. Doc. Historico Entradas Saidas | Saldo Diario 7 _ ; - 3 z 5 6 7 8 9 70 1 12 13 14 l Saldo anterior Total das entradas Total das saidas Saldo atual (a transportar) CONTROLE BANCARIO MENSAL BANCO: MES: Lio Data N. Doc, Historico Depésitos ‘Saques Saldo Diario Digite 0 saldo inicial para 0 periodo d | 2 3 4 I 5 I 6 | - - 8 9 10 cr) 2 | | 16 EXERCICIOS - PATRIMONIAL 41. (CONSULPLAN) - © patriménio de uma sociedade, composto de: Bens de uso $ 60.000,00; Duplicatas a Receber $ 5.000,00; Dividas a pagar $ 30,000,00; Dinheiros em caixa $ 1,000,00; Estoques de mercadorias $ 10,000,00, Podemos afirmar que o ativo, 0 passivo e o patrimanio liquido desta empresa séo, respectivamente, de ‘A) $61.000,00; $ 30.000,00; $ 31.000,00 8) $ 50.000,00; $ 1.000,00; $ 51.000,00 €)$ 96.000,00: $ 96.000,00; $ 0,00 D) $€6.000,00; $ 30.000,00; $ 36.000,00 E) $68,000.00; $36.000,00; $30.000,00 2, (CONSULPLAN) - A Empresa Beta possui o seguinte patriménio: 01 caro = RS 100,000,00; 01 casa = RS 1.400.000,00; Saldo bancério = RS 5,000.00; Divida com o SFH da casa = RS 41,100,000,00. Considerando 2 equagdo fundamental da contabilidade, a riqueza efetiva liquida da Empresa 6: ‘A) RS 1.505.000,00 8) RS-408.000,00 C) RS 1.500.000,00 D) R$ 100.000,00 E) NDA. 3. (CONSULPLAN) - Podemos defini Patrimdnio como conjunto de bens, direitos e obrigagdes de uma entidade. Ao abrir uma empresa, Joaquim realizou os seguintes investimentos: Caixa = RS ; Imobiizado = RS ; Empréstimos a Curlo Prazo = R$ 1.100.000,00; Empréstimos a Longo Prazo = R$ 2.000.000,00; Considerando @ Equagéo Fundamental da Contabilidade, a situagao liquida da empresa é A) R$ 3.400.000,00; 8) RS-900.000,00; C) R$ 3.100.000,00; 0) RS 300.000,00; E) N.D.A. 4, (UNISULI2009) - Se o passivo exigivel de uma empresa de RS © 0 Patriménio liquido de RS + 0 Valor do seu Capital Proprio seré de A)zeroB)RS11.220,00 C)RS-11.000,00 D)R$31.610,00 £) R$ 42,000,00 5. (CESGRANRIO/2011) - A Empresa Verdes Vales Lida. transferiu seus alivos e passivos por R$ , importéncia esta recebida em dinheiro, Sabendo-se que seu Patriménio Liquido era RS 0 que a operagdo gerou para seus proprietarios? A) Nem lucro nem prejuizo, por ser o valor do Ativo, B) Prejuizo de R$ 310.000,00. C) Prejuizo de R$ 20.000,00 D) Lucro de R$ 310.000,00 &) Lucro de R$ 20.000,00 6. (UNEMAT) - Se uma empresa possui RS em dinheiro; RS em mercadorias; contas a pagar R$ 2.000,00 e capital RS 13.000,00, o valor das obrigagdes da empresa para com os socios €: ‘A RS 15 000,00; B) RS 2 000,00; C) RS 10 000,00; D) R$ 13 000,00; E) RS 18 000,00. 7 7.(AOCP) - A empresa Verdes Mares Ltda. apresenta a seguinte situagdo em 31.12.2013: ATIVO PASSIVO Bens... RS 4,500.00 Direitos . R$ 5,000,00 Assinale a altemativa que apresenta 0 valor do patriménio liquido da empresa Verdes Mares Ltda. A) R$ 2.500,00 B) RS.6.500,00 C) R$ 7.500,00 D) RS 12,000.00 E) RS 16.500,00 R$ 7.000,00 Obrigarées.. 8, (AOCP) - A mesma empresa Verdes Mares Ltda., em 01.01.2013, tinha RS de capital aplicado no caixa. Durante 0 ano obleve uma receita de R$ 8,000,00 a vista, por prestagao de servigos, e contas a pagar de R$ 5.000,00. Como nao houve distribuigao de dividendos, pergunta-se: ual 6 o valor total do Pat. Liquido? 09. Analisando as contas abaixo, monte o Balango Patrimonial... ‘Cait TRS 30.000] Aplieapbes Fnaneeias LP RS 30.000 | Conseciow RS Teo Fomecedores RS 100.000 | Estoque de Mereadarias RS. RS_ 130.000 | Outs Obrigagdes RS 9.000 | Banco RS 180.000] Duplicsasa PagarRS RS. _20.000| Fnanciamentos Pagar LP RS. 165.000 Clientes RS 120.000| Capital Social RS 300.000| Lucros Acumiador RS 100.000 Enpéstinos a Pagar RS_RS 80000 | MaguinaseEquipamentcs _RS_100.000| TitulosaReteber _RS_200.000 410. (ESAFIAFRF) A firma Comercio Livre Ltda. apurou os seguintes valores, em 31.12: Depésito no banco RS Salarios do més R$ Comissdes RS 450,00 Titulos a Receber R$.900,00 Aluguel RS 600,00 Produtos para Venda RS 1.020,00 Equipamentos RS 1.000,00 _Servigos Prestados a Prazo RS 1.500,00 Capital Incial RS 2.650,00 Duplicatas a Pagar R$ 2.200,00 — Lucros Anteriores R$ 120,00 Casa e Terrenos R$ 1.350,00 Receitas de Vendas R$ 1.00.00. Imposto Atrasado R$ 450,00 Elabore a Estrutura Patrimonial e a empresa encontraré um Patriménio Liquido de? 11, Se a empresa tivesse em bens e direitos RS 10,000,00 e em obrigagdes a pagar RS sua situagdo liquida (PL) sera de? E se houvesse a compra de uma maquina a prazo por RS 4.000,00 e 0 pagamento de uma duplicata de RS 1,000,00, a situagao liquida seria de? )15.000,00 e 6.000,00 ) 5.000,00 e 6.000,00 ©) 5:000,00 e 6.000,00 4) (5.000,00) e 6.000,00 e)NDA 8 POLITICA DE PRAZOS Para caleularo prazo médio de uma vende, proceda-se da sequinte format PAGAMENTO | VENCIMENTO | VALOR | PRAZO| _% PRAZO x_% Entrada 05/02 1" 05/03 | 2 0504 | 3" 05/05 4° 05/08 5 05/07 TOTAL RS | | Prazo Médio Concedi Px% = _ 100 EXERCICIO Caloule prazo médio desta venda: PRAZO CONCEDIDO VALOR VENDA PRAZO % PRAZO x % | 49-308 | le | 3 re 5 | 6 \7" | 8° | | 9° 10" TOTAL a | | Prazo Médio da Venda : Pxh = 100 p ESTRUTURA PATRIMONIAL REPRESENTAGAO GRAFICA ‘ATIVO PASSIVO: EMPRESA: EM —ATIVO RS | % PASSIVO RS % DISPONIVEL FORNECEDORES CAIXAS E BANCOS CONTAS . VENCIDAS APLIC. FINANCEIRAS : VENCER VALORES RECEBER | EMPRESTIMOS CONTAS . VENCIDAS | CURTO PRAZO . VENCER LONGO PRAZO ESTOQUES - MATERIA PRIMA. MERCADORIAS | IMOBILIZADO IMPOSTO PAGAR | | .MAQs EQUIPTOS lo . INSTALAGOES: OBRIGACOES velcuLos | MOVEIS UTENSILIOS PATRIM. LIQUIDO TOTAL TOTAL RECURSOS 80 COMO DECIDIR: 4 - Avaliar bem as altermativas; 2 Considerar a importdncia que tem o problema em questo; 3 - Entender bem as circunsténcias que cercam a decisdo a ser tomada; 4 - Levar em consideragao as conseqiiéncias que derivardo da deciséo. “A grandeza do ser humano, nao se mede pelas suas atividades do dia-a-dia, mas pelo que ele representa e exerce em prol de uma sociedade mais justa e séria em todos os niveis”. Este trabalho que realizamos, visamos qualifcar os dados pela empresa, melhorando a qualidade da informagao. © proceso ajuda a determinar aqueles fatores nos quais eles poderdo focar a atengéo na administragao. Este também ajuda a garantir que fatores signticativos poderfio receber atengéo minuciosa @ continua da administracdo. O proceso forga a desenvolver boas medidas para os fatores e procura relalar cada medida Um grande abraco e sucesso Roberto Rinaudo Professor e Consultor de Empresas oberto.sinaudo@unicesumar.edu.br rinaudoconsultoria@uol.com.br Fone: 44 8406 6795 - Vivo 9714 6654 —Tim

Você também pode gostar