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M A Eléctrica de Moreira de Conegos, C. R. L. Ruade S. Paio ~ Padroeiro, n@ 37 - 4815-298 Moreira de Cénegos Telef. 253 562 633 - Fax: 253 586 053 Comentarios 4 proposta da ERSE para alteracio ao RR Os nossos comentarios relativos ao Documento Justificativo da revisio do Regulamento de Relagdes Comerciais so, nos referidos pontos: 2. Actividades Reguladas Quando se pensa num sistema de telecontagem, nao se pensa apenas na recolha remota de leituras. As possibilidades so bastante mais alargadas, permitindo obter informagao muito importante para 0 operador de rede, como por exemplo: detecgdo de fraudes, detecgiio de interrupgdo no fornecimento, determinagao da energia ndo distribuida, ajuda no dimensionamento das redes, ete. Estas informagdes sio uma base s6lida para a melhoria da qualidade de servigo prestada, pelo que a gestio e leitura dos equipamentos de medigao deverdio permanecer como actividades dos operadores de redes. Sera 0 OLMC responsivel pela aquisigao dos equipamentos de medigio? Sera responsivel pela sua instalagdo, manutengdo, aferigao? Sera responsavel por todos os custos associados & fungaio de medigao? Se o Decreto-Lei 12/2008 nao possibilita a considera¢ao dos activos liquidos associados aos contadores e aos equipamentos de controlo de poténcia no céleulo das tarifas, entdo nao estaro mais entidades no mercado a usufruir dos beneficios do sistema de contagem (Comercializadores, OLMC) sem que tenham custos com isso? Discordamos completamente com a transferéncia da actividade de medigtio para o OLMC. Achamos que essa deverd continuar a ser uma actividade do operador de rede. Apesar do legislador j4 a ter definido no Decreto-Lei “172/206, achamos que se enganou na anélise que fez para tomar tal decisto. ‘WE wv aelecrcae pt Ema geralGasleicame pr MIF, SOT 145 SED Capital Seca Mra Ge 2500/00 curs Wak. Cons Rap. Camere. Ge Guimaries sob On 154 Dum A Eléctrica de Moreira de Conegos, C. R. L. Rua des, Palo - Padroeiro,n® 37 ~ 4815-298 Mareira de Cénegos Telef. 253 562 633 - Fax: 253 586 053 (rector) 5, Facturagio de Energia Eléctriea aos Comercializadores de Ultimo Recurso Exclusivamente em BT Durante o periodo que decorre até extingdlo das tarifas de Venda a Clientes Finais em MT deverd ser elaborado um mecanismo de funcionamento sem que os comercializadores de iltimo recurso exclusivamente em BT acabem prejudicados. De facto, com a manutengdo do cardcter regulatorio das tarifas em BT, obriga a tratamento diferenciado na aquisigao relativamente ao fornecimento de energia eléctrica. Receamos a possibilidade de o aumento de pregos nas tarifas fornecidas cm MT para os comercializadores de tltimo recurso exclusivamente em BT, contrastando com a néo compensagdio nas tarifas em BT. ‘Achamos que deveria existir tratamento privilegiado dos comercializadores de ultimo recurso nesta matéria. 6, Facturagio da Poténcia Contratada em BTN em Instalagdes de Consumos Trifasicos © DCP, cujo custo ndo ¢ suportado pelo cliente nunca foi, nem parece ser, um mecanismo para garantir a seguranga de uma instalagdo. Para isso, a propria instalagdo é concebida com um equipamento de protecgdo, © DCP serve, exclusivamente, para que © operador de rede limite 0 uso da poténcia para um valor contratado pelo cliente. O DPC tera forgosamente que existir para limitar a poténcia instalada, no pondo em causa a infra-estrutura fisica da ligagdo da instalagdio, podendo o cliente limitar por valores inferiores o valor parametrizado pelo DCP. Por outro lado, ¢ no caso de instalagées trifasicas com cargas desequilibradas ao nivel das fases, ndo parece ter como causa 0 DPC ou a poténcia contratada, mas sim um mau Wes: wraraslecrcamept- Ema geal@aclecicame pt RIF, SOL 145362 Captal Sodl Minima Ge 2.500,00eurce~ Mal. Cons, Rag Comer de Gumattes sob on 154 M A Eléctrica de Moreira de Conegos, C. R. L. Rua deS. Palo - Padroeiro, n° 37 ~ 4815-298 Moreira de Cénegos Telef, 253 562 633 - Fax: 253 586 053 dimensionamento da repartigtio de cargas da instalagdo. Pelo que parece mais razoavel actuar neste ultimo contexto. Quanto a potencialidade dos contadores em apresentar ao registo da poténcia média em periodos de 15 minutos, recordo que a ERSE nfo menciona 0 processo de adaptagao, que tera de existir para esta nova funcionalidade, Assim, nesta proposta ndo faz referéncia a qualquer indexagdo dos custos associados a estas alteragdes. 7. Aqui igo de Energia Eléctrica Produzida por Microprodutores No que se refere microprodugio, informamos que os comercializadores de ultimo recurso exclusivamente em BT nunca foram informados do mecanismo de funcionamento dessa actividade, mesmo sendo parte fundamental no bom desempenho dessa actividade. Nao foram consultados antes, durante, nem depois, continuando até ao momento, ¢ lembro que ja existe varios pedidos de licenciamento destas instalagdes, sem linhas de orientagao. O Decreto-Lei 363/2006 nao é devidamente esclarecedor, surgindo varias dividas no que se refere a0 método de recuperagio dos valores pagos aos produtores pela energia produzid: , método de recuperag&o dos custos com a adaptagdo a essa nova funcionalidade, mecanismos de tratamento da informagdo enviada ¢ recebida para o processo de licenciamento, recolha de leituras da energia produzida, etc. Curioso que, até ao momento, ainda nao fomos contactados oficialmente pela entidade licenciadora, Apesar de nfo ser um assunto da responsabilidade da ERSE, pensamos que nao é possivel estabelecer relac&o comercial com um cliente sem conhecer antecipadamente as regras comerciais estabelecidas. -FIM- ‘Wess wooraalecncame p> Ema: geralGaalecicame p> NIP, 501 1a ‘aptal Sel ome de 2.500 urs“ Wat, Cans Reg, Comers de Guimaraes sob @ 8? 154

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