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Classificação Brasileira de
Ocupações (CBO) – Versão 2002 –
Aprovada em ordem
alfabética e numérica
Classificação Nacional de
Atividades Econômicas das
Empresas (CNAE)
CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES (CBO) E CLASSIFICAÇÃO
NACIONAL DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DAS EMPRESAS
A Portaria no 397, de 9‐10‐2002 (DOU de 10‐10‐2002), do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego,
aprova a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), como vemos a seguir na íntegra:
“PORTARIA No 397, DE 9 DE OUTUBRO DE 2002
Aprova a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO/2002, para uso em todo território nacional e autoriza a sua
publicação.
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do
parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, resolve:
Art. 1o Aprovar a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, versão 2002, para uso em todo o território
nacional.
Art. 2o Determinar que os títulos e códigos constantes na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO/2002,
sejam adotados;
I – nas atividades de registro, inscrição, colocação e outras desenvolvidas pelo Sistema Nacional de Emprego
(SINE);
II – na Relação anual de Informações Sociais – (RAIS);
III – nas relações dos empregados admitidos e desligados – CAGED, de que trata a Lei no 4.923, de 23 de
dezembro de 1965;
IV – na autorização de trabalho para mão‐de‐obra estrangeira;
V – no preenchimento do comunicado de dispensa para requerimento do benefício Seguro Desemprego (CD);
VI – no preenchimento da Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS no campo relativo ao contrato de
trabalho;
VII – nas atividades e programas do Ministério do Trabalho e Emprego, quando for o caso;
Art. 3o O Departamento de Emprego e Salário – DES da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego deste
Ministério baixará as normas necessárias à regulamentação da utilização da Classificação Brasileira de
Ocupações (CBO).
Parágrafo único. Caberá à Coordenação de Identificação e Registro Profissional, por intermédio da Divisão da
Classificação Brasileira de Ocupações, atualizar a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO procedendo às
revisões técnicas necessárias com base na experiência de seu uso.
Art. 4o Os efeitos de uniformização pretendida pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) são de ordem
administrativa e não se estendem às relações de emprego, não havendo obrigações decorrentes da mudança da
nomenclatura do cargo exercido pelo DOU de 10‐10‐2002. empregado.
Art. 5o Autorizar a publicação da Classificação Brasileira de Ocupação – CBO, determinando que o uso da nova
nomenclatura nos documentos oficiais a que aludem os itens I, II, III e V, do artigo 2o, será obrigatória a partir de
janeiro de 2003.
Art. 6o Fica revogada a Portaria no 1.334, de 21 de dezembro de 1994.
Art. 7o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PAULO JOBIM FILHO
Ministro de Estado do Trabalho e Emprego”
INTRODUÇÃO
O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, por meio da Portaria no 397/02, aprovou a Classificação Brasileira
de Ocupações (CBO), versão 2002, para ser utilizada em todo o território nacional, e autorizou sua publicação,
determinando que os títulos e os códigos constantes na CBO/2002 sejam adotados:
a) nas atividades de registro, inscrição, colocação e outras desenvolvidas pelo Sistema Nacional de
Emprego (Sine);
b) na Relação Anual de Informações Sociais (Rais);
c) nas relações dos empregados admitidos e desligados (Caged), de que trata a Lei no 4.923/65;
d) na autorização de trabalho para mão‐de‐obra estrangeira;
e) no preenchimento do Comunicado de Dispensa para requerimento do benefício Seguro‐Desemprego
(CD);
f) no preenchimento da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) no campo relativo ao contrato de
trabalho;
g) nas atividades e nos programas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), quando for o caso.
A Portaria também trouxe as seguintes disposições:
I – o Departamento de Emprego e Salário (DES) da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do MTE
baixará as normas necessárias à regulamentação da utilização da CBO;
II – caberá à Coordenação de Identificação e Registro Profissional, por intermédio da Divisão da
Classificação Brasileira de Ocupações, atualizar a CBO e proceder às revisões técnicas necessárias
com base na experiência de seu uso;
III – os efeitos de uniformização pretendida pela CBO são de ordem administrativa e não se estendem
às relações de emprego, não havendo obrigações decorrentes da mudança da nomenclatura do
cargo exercido pelo empregado;
IV – a nova nomenclatura nos documentos oficiais a que aludem as letras “a”, “c” e “e” anteriormente
descritas será obrigatória a partir de janeiro/2003;
V – a Portaria MTb no 1.334/94, que tratava do mesmo assunto, foi revogada.
A relação a seguir tem por objetivo apresentar o índice alfabético ampliado da CBO, conforme material extraído
da Internet no site www.mte.gov.br, em 6‐1‐2003, sendo:
FOLHA
01/048
– CNAE – versão 2.0, organizada em cinco níveis hierárquicos: seções, divisões, grupos, classes e subclasses, sendo
o detalhamento das subclasses destinado ao uso da Administração Pública Brasileira.
Parágrafo único – o IBGE, como órgão gestor da CNAE, providenciará a preparação e divulgação de
documentação completa e de instrumentos de apoio ao uso da CNAE.
Parágrafo único – cabe aos órgãos gestores de cadastros e registros de pessoa jurídica na Administração
Pública, usuários da CNAE, tomar as providências para sua implementação na data de entrada em vigor.
ORDEM NÚMERICA
2006.
A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura
B Indústrias extrativas
C Indústrias de transformação
D Eletricidade e gás
E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação
F Construção
G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas
H Transporte, armazenagem e correio
I Alojamento e alimentação
J Informação e comunicação
K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados
L Atividades imobiliárias
N Atividades administrativas e serviços complementares
O Administração pública, defesa e seguridade social
P Educação
Q Saúde humana e serviços sociais
R Artes, cultura, esporte e recreação
S Outras atividades de serviços
T Serviços domésticos
Seção I
Da Contribuição dos Segurados Empregado, Empregado Doméstico
e Trabalhador Avulso
Art. 63. A contribuição social previdenciária dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador
avulso é calculada mediante a aplicação da alíquota de 8% (oito por cento), 9% (nove por cento) ou 11%
(onze por cento) sobre o seu salário-de-contribuição, de acordo com a faixa salarial constante da tabela
publicada periodicamente pelo MPS e pelo MF, observado o disposto nos incisos I e III do § 2º do art. 78.
Subseção Única
Das Obrigações dos Segurados Empregado, Empregado Doméstico
e Trabalhador Avulso
Art. 64. O segurado empregado, inclusive o doméstico, que possuir mais de 1 (um) vínculo, deverá
comunicar a todos os seus empregadores, mensalmente, a remuneração recebida até o limite máximo do
salário-de-contribuição, envolvendo todos os vínculos, a fim de que o empregador possa apurar
corretamente o salário-de-contribuição sobre o qual deverá incidir a contribuição social previdenciária do
segurado, bem como a alíquota a ser aplicada.
I - para fatos geradores ocorridos até 31 de março de 2003, o valor correspondente à aplicação da alíquota
determinada pela legislação de regência sobre o seu salário-de-contribuição, observados os limites mínimo
e máximo previstos nos §§ 1º e 2º do art. 54 e ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º;
II - para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2003, observado o limite máximo do salário-de-
contribuição e o disposto no art. 66, de:
b) 11% (onze por cento), em face da dedução prevista no § 1º, incidente sobre:
1. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados a empresa;
2. a retribuição do cooperado quando prestar serviços a empresas em geral e equiparados a empresa, por
intermédio de cooperativa de trabalho;
3. a retribuição do cooperado quando prestar serviços a cooperativa de produção;
4. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados a outro
contribuinte individual, a produtor rural pessoa física, a missão diplomática ou repartição consular de
carreiras estrangeiras, observado o disposto no § 2º.
§ 1º O segurado contribuinte individual pode deduzir de sua contribuição mensal, 45% (quarenta e cinco por
cento) da contribuição devida pelo contratante, incidente sobre a remuneração que este lhe tenha pago ou
creditado no respectivo mês, limitada a dedução a 9% (nove por cento) do respectivo salário-de-
contribuição, desde que:
§ 2º O segurado contribuinte individual que não comprovar a regularidade da dedução prevista no § 1º, na
forma estabelecida no seu inciso III, sujeitar-se-á à glosa do valor indevidamente deduzido, devendo
complementar as contribuições com os devidos acréscimos legais.
§ 3º A dedução de que trata o § 1º, que não tenha sido efetuada em época própria, poderá ser feita por
ocasião do recolhimento em atraso, incidindo acréscimos legais sobre o saldo a recolher após a dedução.
§ 4º A contribuição do ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada, de
congregação ou de ordem religiosa, na situação prevista no § 11 do art. 55, a partir de 1º de abril de 2003,
corresponderá a 20% (vinte por cento) do valor por ele declarado, observados os limites mínimo e máximo
do salário-de-contribuição.
§ 5º O condutor autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista), o auxiliar de condutor autônomo e o
cooperado filiado à cooperativa de transportadores autônomos estão sujeitos ao pagamento da contribuição
para o Serviço Social do Transporte (Sest) e para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
(Senat), conforme disposto no art. 111-I. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 6º O segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no § 11, que trabalhe por conta própria, sem
relação de trabalho com empresa ou equiparado, a partir da competência em que fizer opção pela exclusão
do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, contribuirá à alíquota de 11% (onze por
cento) sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de- contribuição a que se refere o
inciso III do § 1º do art. 54. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
§ 7º O segurado que tenha contribuído na forma do § 6º e que pretenda contar o tempo correspondente
para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem recíproca do tempo de
contribuição a que se refere o art. 94 da Lei nº 8.213, de 1991, deverá complementar a contribuição mensal
mediante o recolhimento de mais 9% (nove por cento) incidentes sobre o limite mínimo mensal do salário-
de-contribuição em vigor na competência a ser complementada, acrescido dos juros moratórios previstos na
alínea "b" do inciso II e no inciso III do art. 402, observado o disposto no parágrafo único do mesmo artigo.
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
§ 8º A contribuição complementar a que se refere o § 7º será exigida a qualquer tempo, sob pena de
indeferimento do benefício. § 9º Considera-se formalizada a opção a que se refere o § 6º pela utilização, no
ato do recolhimento, do código de pagamento específico para a "opção: aposentadoria apenas por idade".
§ 10. O recolhimento complementar a que se refere o § 7º deverá ser feito nos códigos de pagamento
usuais do contribuinte individual.
§ 11. O MEI de que trata o inciso XXXV do art. 9º contribuirá à Previdência Social na forma regulamentada
pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) na Resolução CGSN nº 58, de 27 de abril de 2009, à
alíquota de: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
I - 11% (onze por cento) até a competência abril de 2011; e (Incluído pela IN RFB nº 1.238/20122)
II - 5% (cinco por cento) a partir da competência maio de 2011. (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
§ 12. O MEI que tenha contribuído na forma do § 11 e pretenda contar o tempo de contribuição
correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem
recíproca do tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei nº 8.213, de 1991, deverá complementar a
contribuição mensal mediante recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do
salário-de-contribuição em vigor na competência a ser complementada, da diferença entre o percentual
pago e o de 20% (vinte por cento), acrescido dos juros moratórios de que tratam a alínea "b" do inciso II e o
inciso III do art. 402, observado o disposto no parágrafo único do mesmo artigo. (Incluído pela IN RFB nº
1.238/2012)
Art. 66. Quando o total da remuneração mensal recebida pelo contribuinte individual por serviços prestados
a uma ou mais empresas for inferior ao limite mínimo do salário-de-contribuição, o segurado deverá recolher
diretamente a complementação da contribuição incidente sobre a diferença entre o limite mínimo do salário-
de-contribuição e a remuneração total por ele recebida ou a ele creditada, aplicando sobre a parcela
complementar a alíquota de 20% (vinte por cento).
Subseção Única
Das Obrigações do Contribuinte Individual
Art. 67. O contribuinte individual que prestar serviços a mais de uma empresa ou, concomitantemente,
exercer atividade como segurado empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso, quando o total
das remunerações recebidas no mês for superior ao limite máximo do salário-de-contribuição deverá, para
efeito de controle do limite, informar o fato à empresa em que isto ocorrer, mediante a apresentação:
§ 1º O contribuinte individual que no mês teve contribuição descontada sobre o limite máximo do salário-de-
contribuição, em uma ou mais empresas, deverá comprovar o fato às demais para as quais prestar serviços,
mediante apresentação de um dos documentos previstos nos incisos I e II do caput.
§ 2º Quando a prestação de serviços ocorrer de forma regular a pelo menos uma empresa, da qual o
segurado como contribuinte individual, empregado ou trabalhador avulso receba, mês a mês, remuneração
igual ou superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, a declaração prevista no inciso I do caput,
poderá abranger um período dentro do exercício, desde que identificadas todas as competências a que se
referir, e, quando for o caso, daquela ou daquelas empresas que efetuarão o desconto até o limite máximo
do salário-de-contribuição, devendo a referida declaração ser renovada ao término do período nela indicado
ou ao término do exercício em curso, o que ocorrer primeiro.
§ 3º O segurado contribuinte individual é responsável pela declaração prestada na forma do inciso I do
caput e, na hipótese de, por qualquer razão, deixar de receber a remuneração declarada ou receber
remuneração inferior à informada na declaração, deverá recolher a contribuição incidente sobre a soma das
remunerações recebidas das outras empresas sobre as quais não houve o desconto em face da declaração
por ele prestada, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição e as alíquotas definidas
no art. 65.
§ 4º A contribuição complementar prevista no § 3º, observadas as disposições do art. 65, será de:
I - 11% (onze por cento) sobre a diferença entre o salário-de-contribuição efetivamente declarado em GFIP,
somadas todas as fontes pagadoras no mês, e o salário-de-contribuição sobre o qual o segurado sofreu
desconto; ou
II - 20% (vinte por cento) quando a diferença de remuneração provém de serviços prestados a outras fontes
pagadoras que não contribuem com a cota patronal, por dispensa legal ou por isenção.
§ 5º O contribuinte individual deverá manter sob sua guarda cópia das declarações que emitir na forma
prevista neste artigo juntamente com os comprovantes de pagamento, para fins de apresentação ao INSS
ou à RFB, quando solicitado.
§ 6º A empresa deverá manter arquivadas, à disposição da RFB, pelo prazo decadencial previsto na
legislação tributária, cópias dos comprovantes de pagamento ou a declaração apresentada pelo contribuinte
individual, para fins de apresentação ao INSS ou à RFB, quando solicitado.
Art. 68. O contribuinte individual que, no mesmo mês, prestar serviços a empresa ou a equiparado e,
concomitantemente, exercer atividade por conta própria, deverá recolher a contribuição social previdenciária
incidente sobre a remuneração auferida pelo exercício de atividade por conta própria, respeitando o limite
máximo do salário-de-contribuição.
Art. 69. As disposições contidas nesta Seção são aplicáveis ao contribuinte individual que prestar serviços à
empresa optante pelo SIMPLES ou pelo Simples Nacional.
Art. 70. As disposições contidas nesta Seção aplicam-se, no que couber, ao aposentado por qualquer
regime previdenciário que retornar à atividade como segurado contribuinte individual, ao síndico de
condomínio isento do pagamento da taxa condominial e ao ministro de confissão religiosa ou membro de
instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, desde que a remuneração paga ou
creditada pela entidade religiosa ou pela instituição de ensino vocacional dependa da natureza e da
quantidade do trabalho executado, observado o disposto no inciso III do art. 55.
Seção III
Da Contribuição do Segurado Facultativo
Art. 71. A contribuição social previdenciária do segurado facultativo corresponde a 20% (vinte por cento) do
salário-de-contribuição por ele declarado, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-
contribuição, previstos nos §§ 1º e 2º do art. 54.
§ 1º Em caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição,
observado o disposto no § 9º do art. 65, a alíquota de contribuição incidente sobre o valor correspondente
ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição a que se refere o inciso III do § 1º do art. 54 será de:
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
I - 5% (cinco por cento) para o segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao
trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda; e
(Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
II - 11% (onze por cento), para os demais segurados facultativos. (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
Seção IV
Das Contribuições da Empresa
Art. 72. As contribuições sociais previdenciárias a cargo da empresa ou do equiparado, observadas as
disposições específicas desta Instrução Normativa, são:
I - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título,
durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestam serviços, observado
o disposto no inciso I do art. 57;
II - para o financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, incidentes sobre o total das remunerações pagas,
devidas ou creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores
avulsos que lhes prestam serviços, observado o disposto no inciso I do art. 57, correspondente à aplicação
dos seguintes percentuais:
a) 1% (um por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho
seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho
seja considerado médio;
c) 3% (três por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho
seja considerado grave;
III - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no
decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhes prestam serviços, para fatos geradores
ocorridos a partir de 1º de março de 2000;
IV - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços, relativamente aos serviços que lhes são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas
de trabalho, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2000.
§ 1º A contribuição prevista no inciso II do caput será calculada com base no grau de risco da atividade,
observadas as seguintes regras: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - o enquadramento nos correspondentes graus de risco é de responsabilidade da empresa, e deve ser
feito mensalmente, de acordo com a sua atividade econômica preponderante, conforme a Relação de
Atividades Preponderantes e Correspondentes Graus de Risco, elaborada com base na CNAE, prevista no
Anexo V do RPS, que foi reproduzida no Anexo I desta Instrução Normativa, obedecendo às seguintes
disposições: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
a) a empresa com 1 (um) estabelecimento e uma única atividade econômica, enquadrar-se-á na respectiva
atividade; (Incluído pela IN RFB nº 1.080/2010)
b) a empresa com estabelecimento único e mais de uma atividade econômica, simulará o enquadramento
em cada atividade e prevalecerá, como preponderante, aquela que tem o maior número de segurados
empregados e trabalhadores avulsos; (Incluído pela IN RFB nº 1.080/2010)
c) a empresa com mais de 1 (um) estabelecimento e com mais de 1 (uma) atividade econômica deverá
somar o número de segurados alocados na mesma atividade em toda a empresa e considerar
preponderante aquela atividade que ocupar o maior número de segurados empregados e trabalhadores
avulsos, aplicando o correspondente grau de risco a todos os estabelecimentos da empresa, exceto às
obras de construção civil, para as quais será observado o inciso III deste parágrafo. (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.238 /2012)
d) os órgãos da Administração Pública Direta, tais como Prefeituras, Câmaras, Assembleias Legislativas,
Secretarias e Tribunais, identificados com inscrição no CNPJ, enquadrar-se-ão na respectiva atividade,
observado o disposto no § 9º; e (Incluído pela IN RFB nº 1.080/2010)
e) a empresa de trabalho temporário enquadrar-se-á na atividade com a descrição "7820-5/00 Locação de
Mão de Obra Temporária" constante da relação mencionada no caput deste inciso; (Incluído pela IN RFB
nº 1.080/2010)
II - considera-se preponderante a atividade econômica que ocupa, na empresa, o maior número de
segurados empregados e trabalhadores avulsos, observado que: (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.080/2010)
I - sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado e trabalhador avulso, conforme
o tempo exigido para a aposentadoria especial seja de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos,
respectivamente:
a) 4% (quatro por cento), 3% (três por cento) e 2% (dois por cento), para fatos geradores ocorridos no
período de 1º de abril de 1999 a 31 de agosto de 1999;
b) 8% (oito por cento), 6% (seis por cento) e 4% (quatro por cento), para fatos geradores ocorridos no
período de 1º de setembro de 1999 a 29 de fevereiro de 2000;
c) 12% (doze por cento), 9% (nove por cento) e 6% (seis por cento), para fatos geradores ocorridos a partir
de 1º de março de 2000;
II - sobre a remuneração paga ou creditada ao contribuinte individual filiado à cooperativa de produção, 12%
(doze por cento), 9% (nove por cento) e 6% (seis por cento), para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de
abril de 2003, conforme o tempo exigido para a aposentadoria especial seja de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25
(vinte e cinco) anos, respectivamente;
III - sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços, emitida por cooperativa de
trabalho em relação aos serviços prestados por cooperados a ela filiados, 9% (nove por cento), 7% (sete
por cento) e 5% (cinco por cento), para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2003, observado
o disposto no art. 222, conforme o tempo exigido para a aposentadoria especial seja de 15 (quinze), 20
(vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, respectivamente.
Seção V
Da Contribuição do Empregador Doméstico
Art. 73. A contribuição social previdenciária do empregador doméstico é de 12% (doze por cento) do salário-
de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
Seção VI
Da Contribuição do Produtor Rural
Art. 74. As contribuições sociais devidas pelos produtores rurais, pessoa física e pessoa jurídica, à
Previdência Social e as contribuições devidas a outras entidades ou fundos, encontram-se disciplinadas no
Capítulo I do Título III.
Seção VII
Da Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições
Sociais Previdenciárias
Art. 76. O segurado contribuinte individual é responsável pelo recolhimento da contribuição social
previdenciária incidente sobre a remuneração auferida por serviços prestados por conta própria a pessoas
físicas, a outro contribuinte individual equiparado a empresa, a produtor rural pessoa física, à missão
diplomática ou à repartição consular de carreiras estrangeiras.
Parágrafo único. O disposto neste artigo se aplica ao brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo
oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, bem como ao consultor técnico contratado por
organismo internacional para atuar em acordo de cooperação internacional com a Administração Pública
Federal, nos termos do Decreto nº 5.151, de 22 de julho de 2004, ambos enquadrados na categoria de
contribuinte individual.
Art. 77. O empregador doméstico é responsável pela arrecadação, mediante desconto no pagamento da
remuneração, da contribuição social previdenciária do segurado empregado doméstico a seu serviço, e pelo
recolhimento da contribuição descontada juntamente com a contribuição a seu cargo.
Parágrafo único. Quando o empregado doméstico exercer, concomitantemente, mais de uma atividade
abrangida pelo RGPS, aplicar-se-ão as disposições previstas nos arts. 64, 67 e no § 2º do art. 78, no que
couber.
§ 1º O disposto no inciso III do caput não se aplica: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
I - quando houver contratação de contribuinte individual por outro contribuinte individual equiparado à
empresa, ou por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição consular de carreira
estrangeira, bem como, quando houver contratação de brasileiro civil que trabalhe para a União no exterior,
em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo; e (Incluído pela IN RFB nº
1.027/2010)
a) caso a soma das remunerações recebidas não ultrapasse o limite máximo do salário-de-contribuição,
cada empresa aplicará, isoladamente, a alíquota de contribuição definida nas alíneas "a" ou "b" do inciso II
do art. 65, conforme o caso;
b) se ultrapassado o limite máximo do salário-de-contribuição, a empresa, onde esse fato ocorrer, efetuará o
desconto da contribuição prevista nas alíneas "a" ou "b" do inciso II do art. 65, conforme o caso, sobre o
valor correspondente à diferença entre o limite e o total das remunerações sobre as quais já foram
efetuados os descontos;
III - tratando-se de atividades concomitantes nas condições de segurado contribuinte individual e segurado
empregado, empregado doméstico, ou trabalhador avulso:
a) à soma das remunerações como segurado empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso,
aplica-se o disposto no inciso I deste parágrafo;
b) às demais remunerações decorrentes da atividade de contribuinte individual, aplicam-se os
procedimentos definidos no inciso II deste parágrafo, até o valor correspondente à diferença entre o limite
máximo do salário-de-contribuição e o valor obtido na alínea "a" deste inciso, observado o disposto no § 5º.
§ 3º A empresa deverá manter arquivadas, pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária, cópias
dos comprovantes de pagamento ou a declaração apresentada pelos segurados, para fins de apresentação
ao INSS ou à RFB quando solicitado.
§ 4º Em razão do disposto no § 2º, cada fonte pagadora de segurado empregado, trabalhador avulso,
contribuinte individual e empregado doméstico, quando for o caso, deverá informar na GFIP a existência de
múltiplos vínculos ou múltiplas fontes pagadoras, adotando os procedimentos previstos no Manual da GFIP.
§ 5º Na hipótese de o segurado exercer atividades na forma prevista no inciso III do § 2º, e ser efetuado
primeiro o desconto da contribuição como segurado contribuinte individual, para fins de observância do
limite máximo do salário-de-contribuição, o fato deverá ser comunicado à empresa em que estiver
prestando serviços como segurado empregado ou trabalhador avulso, ou ao empregador doméstico, no
caso de segurado empregado doméstico, mediante a apresentação de um dos documentos referidos nos
incisos I e II do art. 67.
§ 6º Na hipótese do inciso III do § 2º, a remuneração recebida pelo segurado na atividade de contribuinte
individual não será somada a remuneração recebida como segurado empregado, empregado doméstico ou
trabalhador avulso, para fins de enquadramento na tabela de faixas salariais a que se refere o art. 63, sendo
porém somada para fins de observância do limite máximo do salário-de-contribuição.
§ 7º A responsabilidade pelo recolhimento da contribuição do produtor rural pessoa física ou do produtor
rural pessoa jurídica, na comercialização de produtos agropecuários com a Companhia Nacional de
Abastecimento (CONAB), destinados ao Programa de Aquisição de Alimentos, instituído pelo art. 19 da Lei
nº 10.696, de 2 de julho de 2003, é da própria adquirente e será efetuado à conta do referido Programa.
Art. 79. O desconto da contribuição social previdenciária e a retenção prevista nos arts. 112 e 145, por parte
do responsável pelo recolhimento, sempre se presumirão feitos, oportuna e regularmente, não lhe sendo
lícito alegar qualquer omissão para se eximir da obrigação, permanecendo responsável pelo recolhimento
das importâncias que deixar de descontar ou de reter.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput às contribuições destinadas às outras entidades ou fundos,
quando o tomador de serviços for o responsável pela retenção e o recolhimento daquelas contribuições.
Subseção Única
Dos Prazos de Vencimento
Art. 80. As contribuições de que tratam os incisos I a VII do art. 78 deverão ser recolhidas pela empresa:
I - para as competências anteriores a janeiro de 2007, até o dia 2 (dois) do mês seguinte ao da ocorrência
do seu fato gerador; e
II - para as competências de janeiro de 2007 a outubro de 2008, até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao da
ocorrência do seu fato gerador; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
III - a partir da competência novembro de 2008, até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da
competência. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Parágrafo único. Quando não houver expediente bancário na data definida para o pagamento:
I - os prazos definidos nos incisos I e II do caput serão prorrogados para o dia útil subsequente;
II - o prazo definido no inciso III do caput será antecipado para o dia útil imediatamente anterior.
Art. 81. A contribuição de que trata o inciso VIII do art. 78 deverá ser recolhida pela empresa até o 2º
(segundo) dia útil ao da realização do evento, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente
quando não houver expediente bancário no 2º (segundo) dia.
Art. 82. As contribuições sociais previdenciárias do segurado empregado doméstico e a contribuição do
empregador doméstico, previstas nos arts. 63 e 73, respectivamente, deverão ser recolhidas pelo
empregador doméstico até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao da ocorrência do seu fato gerador,
prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário no dia 15
(quinze).
Parágrafo único. As contribuições previstas no caput relativas à competência novembro poderão ser
recolhidas, até o dia 20 de dezembro, juntamente com as contribuições incidentes sobre o décimo terceiro
salário, utilizando-se um único documento de arrecadação, identificado com a "competência onze" e o ano a
que se referir.
Art. 83. O vencimento do prazo para pagamento das contribuições previstas no item "1" da alínea "a" do
inciso I e no item "4" da alínea "b" do inciso II do caput, e no § 4º, todos do art. 65, no art. 66 e no art. 111-I,
estas quando recolhidas pelo contribuinte individual, dar-se-á no dia 15 (quinze) do mês subsequente ao da
ocorrência do seu fato gerador, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não
houver expediente bancário no dia 15 (quinze). (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Parágrafo único. À cooperativa de trabalho, relativamente ao cooperado a ela filiado, conforme disposto no
inciso III do art. 216, aplica-se:
CAPÍTULO IV
DO SALÁRIO-FAMÍLIA E DO SALÁRIO-MATERNIDADE
Seção I
Do Salário-Família
Art. 84. As cotas do salário-família, de que tratam os arts. 65 e 66 da Lei nº 8.213, de 1991, serão pagas ao(à)
segurado(a) junto com o salário mensal ou com o último pagamento relativo ao mês, quando esse não for
mensal:
I - pela empresa, ao(a) segurado(a) empregado(a) em atividade, juntamente com sua remuneração,
inclusive as correspondentes aos meses da licença-maternidade e a parcela correspondente aos primeiros
15 (quinze) dias do afastamento do trabalho por motivo de doença;
II - pelo sindicato, mediante convênio, ao trabalhador avulso não-portuário;
III - pelo OGMO ou pelo sindicato, mediante convênio, ao trabalhador avulso portuário;
IV - pelo INSS, ao segurado empregado e trabalhador avulso em gozo de aposentadoria por invalidez ou
auxílio-doença, inclusive no mês da cessação do benefício.
Seção II
Do Salário-Maternidade
Subseção I
Das Contribuições Incidentes sobre o Salário-Maternidade
Art. 85. Sobre o salário-maternidade, de que tratam os arts. 71 a 73 da Lei nº 8.213, de 1991, incidem as
contribuições sociais previdenciárias de que tratam os arts. 63, 65, 71, os incisos I e II do art. 72 e o art. 73,
bem como as contribuições destinadas a outras entidades ou fundos conforme disposto no art. 109.
Subseção II
Da Responsabilidade pelo Pagamento do Benefício e pela
Arrecadação da Contribuição da Segurada
Art. 86. O salário-maternidade pago pela empresa ou pelo equiparado à segurada empregada, inclusive a
parcela do décimo terceiro salário correspondente ao período da licença, poderá ser deduzido quando do
pagamento das contribuições sociais previdenciárias devidas, exceto das contribuições destinadas a outras
entidades ou fundos.
§ 1º Para fins da dedução da parcela de décimo terceiro salário, de que trata o caput, proceder-se-á da
seguinte forma:
I - a remuneração correspondente ao décimo terceiro salário deverá ser dividida por 30 (trinta);
II - o resultado da operação descrita no inciso I deverá ser dividido pelo número de meses considerados no
cálculo da remuneração do décimo terceiro;
III - a parcela referente ao décimo terceiro salário proporcional ao período de licença-maternidade
corresponde ao produto da multiplicação do resultado da operação descrita no inciso II pelo número de dias
de gozo de licença-maternidade no ano.
§ 2º Para efeito de dedução, o valor pago a título de salário-maternidade não poderá ser superior ao
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 248 da
Constituição Federal.
§ 3º Em relação ao período de 29 de novembro de 1999 a 31 de agosto de 2003, devem ser observados os
seguintes procedimentos:
Art. 87. A contribuição da segurada empregada relativa ao salário maternidade pago em razão de adoção
ou guarda judicial para fins de adoção, será arrecadada pelo INSS, mediante desconto no pagamento do
benefício, observado o limite máximo do salário-de-contribuição e, no que couber, o disposto no § 2º do art.
86 para os períodos trabalhados no mês de início e fim da licença-maternidade.
Art. 88. A contribuição da segurada contribuinte individual, referente aos meses do início e do término da
licença-maternidade, deverá ser por ela recolhida, observado que:
I - a contribuição será calculada sobre o seu salário-de-contribuição integral, não sendo descontada
qualquer parcela a este título pelo INSS;
II - o salário-de-contribuição integral corresponde à soma da remuneração auferida pela segurada no
exercício de atividade por conta própria ou pelos serviços prestados a empresas, correspondente aos dias
trabalhados, com a parcela recebida a título de salário-maternidade, correspondente aos dias de licença,
observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição e as alíquotas previstas no art. 65;
III - a contribuição referente à remuneração por serviços prestados a empresas será descontada pelas
empresas contratantes dos serviços.
Art. 89. A contribuição da segurada facultativa, referente aos meses do início e do término da licença-
maternidade, deverá ser por ela recolhida, calculada sobre o seu salário-de-contribuição integral,
correspondente ao último salário-de-contribuição sobre o qual foi recolhida contribuição à Previdência
Social, não sendo descontada qualquer parcela a este título pelo INSS.
Art. 90. O recolhimento da contribuição social previdenciária da trabalhadora avulsa, incidente sobre o
salário-maternidade, segue as regras dispostas nos incisos II e III do § 3º do art. 86.
Parágrafo único. A contribuição da segurada empregada doméstica referente aos meses do início e do
término da licença-maternidade, proporcional aos dias efetivamente trabalhados, deverá ser descontada
pelo empregador doméstico e a contribuição proporcional aos dias de licença será arrecadada pelo INSS
mediante desconto no pagamento do benefício, observado o limite máximo do salário-de-contribuição.
Art. 92. A apuração e a forma de recolhimento da contribuição social previdenciária a cargo das seguradas
trabalhadora avulsa, empregada doméstica, contribuinte individual, segurada especial e facultativa, relativa
à parcela do décimo terceiro salário proporcional aos meses de salário-maternidade, segue a regra
estabelecida no art. 95.
Art. 93. A empresa deverá manter arquivados, à disposição da RFB, pelo prazo decadencial previsto na
legislação tributária, os comprovantes de pagamento do salário-maternidade, com a respectiva quitação
dada pela segurada à empresa, e os correspondentes atestados médicos ou certidões de nascimento, à
disposição da fiscalização da RFB.
CAPÍTULO V
DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
Seção I
Das Contribuições Incidentes sobre o Décimo Terceiro Salário
Art. 94. O décimo terceiro salário integra a base de cálculo, sendo devidas as contribuições sociais quando
do pagamento ou crédito da última parcela ou na rescisão de contrato de trabalho.
§ 1º Sobre o valor total do décimo terceiro salário pago, devido ou creditado ao segurado empregado,
inclusive ao doméstico e ao trabalhador avulso, incidem as contribuições de que trata o art. 63, os incisos I
e II do art. 72 e o art. 73, observado o disposto no inciso I do § 2º e no § 4º do art. 78.
§ 2º As contribuições incidem sobre o valor bruto da gratificação, sem a compensação dos adiantamentos
pagos.
Art. 95. A contribuição social previdenciária dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador
avulso, incidente sobre o décimo terceiro salário, é calculada em separado da remuneração do mês,
conforme disposto no § 2º do art. 7º da Lei nº 8.620, de 5 de janeiro de 1993, mediante a aplicação da alíquota
de 8% (oito por cento), 9% (nove por cento) ou 11% (onze por cento), de acordo com a faixa salarial
constante da tabela publicada periodicamente pelo MPS, observados os limites mínimo e máximo do
salário-de-contribuição e o disposto no art. 63 e no inciso I do § 2º e no § 4º do art. 78.
Parágrafo único. A contribuição social previdenciária da segurada relativa à parcela do décimo terceiro
proporcional aos meses de salário-maternidade, ainda que esse tenha sido pago pelo INSS, no período
referido no § 3º do art. 86, é descontada pela empresa ou pelo empregador doméstico quando do
pagamento da 2ª (segunda) parcela do décimo terceiro salário, ou na rescisão de contrato de trabalho,
incidindo sobre o valor total do décimo terceiro salário recebido.
Seção II
Dos Prazos de Vencimento
Art. 96. O vencimento do prazo de pagamento das contribuições sociais incidentes sobre o décimo terceiro
salário, exceto no caso de rescisão, dar-se-á no dia 20 de dezembro, antecipando-se o prazo para o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.
Parágrafo único. Caso haja pagamento de remuneração variável em dezembro, o pagamento das
contribuições referentes ao ajuste do valor do décimo terceiro salário deve ocorrer no documento de
arrecadação da competência dezembro, considerando-se para apuração da alíquota da contribuição do
segurado o valor total do décimo terceiro salário.
Art. 97. Na rescisão de contrato de trabalho, inclusive naquela ocorrida no mês de dezembro, em que haja
pagamento de parcela de décimo terceiro salário, as contribuições devidas devem ser recolhidas até o dia
20 (vinte) do mês seguinte ao da rescisão, observado o disposto no inciso II do parágrafo único do art. 80.
Art. 98. As contribuições sociais incidentes sobre a parcela do décimo terceiro salário, proporcional aos
meses de salário-maternidade, inclusive nos casos em que o benefício seja pago diretamente pelo INSS à
segurada, devem ser recolhidas pela empresa ou empregador doméstico, juntamente com as contribuições
relativas ao décimo terceiro salário do ano em que o benefício foi pago, observado o disposto nos arts. 96 e
97, conforme o caso.
Seção III
Das Disposições Especiais
Art. 99. Para o recolhimento das contribuições sociais incidentes sobre o décimo terceiro salário, deverão
ser informados, no documento de arrecadação, a competência 13 (treze) e o ano a que se referir, exceto no
caso de décimo terceiro salário pago em rescisão de contrato de trabalho, cuja competência será a do mês
da rescisão.
CAPÍTULO VI
DA RECLAMATÓRIA E DO DISSÍDIO TRABALHISTA
Seção I
Da Reclamatória Trabalhista
Art. 100. Decorrem créditos previdenciários das decisões proferidas pelos Juízes e Tribunais do Trabalho
que:
Seção II
Dos Procedimentos e dos Órgãos Competentes
Art. 101. Compete à Justiça do Trabalho, nos termos do § 8º do art. 114 da Constituição Federal, promover de
ofício a execução dos créditos das contribuições previdenciárias devidas em decorrência de decisões
condenatórias ou homologatórias por ela proferidas, devendo a fiscalização apurar e lançar o débito
verificado em ação fiscal, relativo às:
I - contribuições destinadas a outras entidades ou fundos, conforme disposto no art. 3º da Lei nº 11.457, de
2007, exceto aquelas executadas pelo Juiz do Trabalho;
II - contribuições incidentes sobre remunerações pagas durante o período trabalhado, com ou sem vínculo
empregatício, quando, por qualquer motivo, não houver sido executada a cobrança pela Justiça do
Trabalho.
Parágrafo único. O disposto no caput não implica dispensa do cumprimento, pelo sujeito passivo, das
obrigações acessórias previstas na legislação previdenciária.
Seção III
Da Verificação dos Fatos Geradores e da Apuração dos Créditos
a) os valores das parcelas discriminadas como remuneratórias em acordo homologado ou, inexistindo
estes;
b) o valor total consignado nos cálculos ou estabelecido no acordo;
§ 1º Serão somados, para fins de composição da base de cálculo, os valores indicados nos incisos I e III ou
II e III do caput, quando referentes às mesmas competências.
§ 2º A base de cálculo das contribuições sociais a cargo do reclamado não está sujeita a qualquer limitação,
e para a sua apuração deverão ser excluídas apenas as parcelas que não integram a remuneração.
§ 3º As contribuições sociais a cargo do segurado empregado serão apuradas da seguinte forma:
Art. 103. Serão adotadas as competências dos meses em que foram prestados os serviços pelos quais a
remuneração é devida, ou dos abrangidos pelo reconhecimento do vínculo empregatício, quando
consignados nos cálculos de liquidação ou nos termos do acordo.
§ 1º Quando, nos cálculos de liquidação de sentença ou nos termos do acordo, a base de cálculo das
contribuições sociais não estiver relacionada, mês a mês, ao período específico da prestação de serviços
geradora daquela remuneração, as parcelas remuneratórias serão rateadas, dividindo-se seu valor pelo
número de meses do período indicado na sentença ou no acordo, ou, na falta desta indicação, do período
indicado pelo reclamante na inicial, respeitados os termos inicial e final do vínculo empregatício anotado em
CTPS ou judicialmente reconhecido na reclamatória trabalhista.
§ 2º Se o rateio mencionado no § 1º envolver competências anteriores a janeiro de 1995, para a obtenção
do valor originário relativo a cada competência, o valor da fração obtida com o rateio deve ser dividido por
0,9108 (nove mil cento e oito décimos de milésimos) - valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir), vigente
em 1º de janeiro de 1997, a ser utilizado nos termos do art. 29 da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002,
dividindo-se em seguida o resultado dessa operação pelo Coeficiente em Ufir expresso na Tabela Prática
Aplicada em Contribuições Previdenciárias elaborada pela RFB para aquela competência.
§ 3º Na hipótese de não reconhecimento de vínculo, e quando não fizer parte da sentença condenatória ou
do acordo homologado a indicação do período em que foram prestados os serviços aos quais se refere o
valor pactuado, será adotada a competência referente, respectivamente, à data da sentença ou da
homologação do acordo, ou à data do pagamento, se este anteceder aquelas.
Art. 104. Serão adotadas as alíquotas, limites máximos de salário-de-contribuição, critérios de atualização
monetária, taxas de juros de mora e valores de multas vigentes à época das competências apuradas na
forma do art. 103.
Art. 105. Os fatos geradores de contribuições sociais decorrentes de reclamatória trabalhista deverão ser
informados em GFIP, conforme orientações do Manual da GFIP, e as correspondentes contribuições sociais
deverão ser recolhidas em documento de arrecadação identificado com código de pagamento específico
para esse fim.
§ 1º O recolhimento das contribuições sociais devidas deve ser efetuado no mesmo prazo em que devam
ser pagos os créditos encontrados em liquidação de sentença ou em acordo homologado, sendo que nesse
último caso o recolhimento será feito em tantas parcelas quantas as previstas no acordo, nas mesmas datas
em que sejam exigíveis e proporcionalmente a cada uma delas.
§ 2º Caso a sentença condenatória ou o acordo homologado seja silente quanto ao prazo em que devam
ser pagos os créditos neles previstos, o recolhimento das contribuições sociais devidas deverá ser efetuado
até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da liquidação da sentença ou da homologação do acordo ou de
cada parcela prevista no acordo, ou no dia útil imediatamente anterior, caso não haja expediente bancário
no dia 20 (vinte).
§ 3º Se o valor total das contribuições apuradas em reclamatória trabalhista for inferior ao mínimo
estabelecido pela RFB para recolhimento em documento de arrecadação da Previdência Social, este deverá
ser recolhido juntamente com as demais contribuições devidas pelo sujeito passivo no mês de competência,
ou no mês em que o valor mínimo para recolhimento for alcançado, caso não tenha outros fatos geradores
no mês de competência, sem prejuízo da conclusão do processo.
§ 4º No caso de reconhecimento judicial da prestação de serviços em condições que permitam a
aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, será devida a
contribuição adicional de que trata o § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991.
§ 5º Na hipótese de acordo celebrado após ter sido proferida decisão de mérito, a contribuição será
calculada com base no valor do acordo.
Art. 106. As contribuições sociais previdenciárias incidentes sobre a base de cálculo prevista no § 13 do art.
57 devem ser diretamente recolhidas pelo sujeito passivo, uma vez que não integram a cobrança de ofício
realizada pela justiça trabalhista.
Seção IV
Da Comissão de Conciliação Prévia
Art. 107. Comissão de Conciliação Prévia é aquela instituída na forma da Lei nº 9.958, de 12 de janeiro de
2000, no âmbito da empresa ou do sindicato representativo da categoria, podendo ser constituída por
grupos de empresas ou ter caráter intersindical, com o objetivo de promover a conciliação preventiva do
ajuizamento de demandas de natureza trabalhista.
§ 1º Caso haja conciliação resultante da mediação pela Comissão de Conciliação Prévia, deverão ser
recolhidas as contribuições incidentes sobre as remunerações cujo pagamento seja estipulado, bem como
sobre os períodos de prestação de serviços em relação aos quais se reconheça o vínculo empregatício,
observado o seguinte:
I - as contribuições serão apuradas pelos mesmos critérios previstos para os acordos celebrados entre as
partes em reclamatórias trabalhistas, bem como os fatos geradores que lhes deram causa deverão ser
declarados em GFIP, conforme a Seção III deste Capítulo;
II - o recolhimento será efetuado utilizando-se código de pagamento específico.
§ 2º Não sendo recolhidas espontaneamente as contribuições devidas, a RFB apurará e constituirá o crédito
nas formas previstas no Capítulo I do Título VII.
Seção V
Da Convenção, do Acordo e do Dissídio Coletivos
Art. 108. Sobre os valores pagos em razão de acordos, convenções e dissídios coletivos de trabalho, de
que tratam os arts. 611 e 616 da CLT, quando implicarem reajuste salarial, incide a contribuição
previdenciária e contribuições devidas a outras entidades ou fundos.
§ 2º As contribuições decorrentes dos fatos geradores referidos no § 1º deverão ser recolhidas até o dia 20
(vinte) do mês seguinte ao da competência da celebração da convenção, do acordo ou do trânsito em
julgado da sentença que decidir o dissídio, ou no dia útil imediatamente anterior, caso não haja expediente
bancário no dia 20 (vinte).
§ 3º O recolhimento de que trata o § 2º será efetuado utilizando-se código de pagamento específico.
§ 4º Observado o prazo a que se refere o § 2º, não incidirão juros ou multas moratórias sobre os valores
das contribuições calculadas na forma desta Seção.
§ 5º A contribuição do segurado será calculada mês a mês, considerando-se os valores originalmente pagos
em cada competência, observada a alíquota e o limite máximo do salário-de-contribuição.
§ 6º Não sendo recolhidas espontaneamente as contribuições devidas, a RFB apurará e constituirá o crédito
nas formas previstas no Capítulo I do Título VII.
CAPÍTULO VII
DA CONTRIBUIÇÃO DESTINADA A TERCEIROS
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
CAPÍTULO VII
DAS OUTRAS ENTIDADES OU FUNDOS
Seção I
Das Entidades e Fundos (Terceiros)
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Seção I
Das Contribuições Devidas a Outras Entidades ou Fundos
Art. 109. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), nos termos do art. 3º da Lei nº 11.457,
de 16 de março de 2007, as atividades relativas a tributação, fiscalização, arrecadação e cobrança da
contribuição devida por lei a terceiros, ressalvado o disposto no § 1º do art. 111. (Nova redação dada pela
IN RFB nº 1.071/2010)
§ 1º Consideram-se terceiros, para os fins deste artigo: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - as entidades privadas de serviço social e de formação profissional a que se refere o art. 240 da
Constituição Federal de 1988, criadas por lei federal e vinculadas ao sistema sindical; (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - o Fundo Aeroviário, instituído pelo Decreto-Lei nº 270, de 28 de fevereiro de 1967; (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.071/2010)
III - o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo, instituído pelo Decreto-Lei nº 828, de 5
de setembro de 1969; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
IV - o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), criado pelo Decreto-Lei nº 1.110, de 9 de
julho de 1970; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
V - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), gestor da contribuição social do salário-
educação, instituída pela Lei º 9.424, de 24 de dezembro de 1996. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
§ 2º A contribuição de que trata este artigo sujeita-se aos mesmos prazos, condições, sanções e privilégios
das contribuições sociais destinadas ao financiamento da seguridade social, inclusive no que diz respeito à
cobrança judicial. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 3º O disposto no caput aplica-se, exclusivamente, à contribuição cuja base de cálculo seja a mesma das
que incidem sobre a remuneração paga, devida ou creditada a segurados do RGPS ou instituídas sobre
outras bases a título de substituição. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 4º A retribuição pelos serviços referidos no caput será de 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do
montante arrecadado, salvo percentual diverso estabelecido em lei específica, e será creditada ao Fundo
Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF), instituído pelo
Decreto- Lei nº 1.437, de 17 de dezembro de 1975. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 5º A contribuição de que trata este artigo é calculada sobre o total da remuneração paga, devida ou
creditada a empregados e trabalhadores avulsos, e é devida: (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
I - pela empresa ou equiparada, de acordo com o código FPAS da atividade, atribuído na forma deste
Capítulo; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - pelo transportador autônomo de veículo rodoviário, na forma do art. 111-I; e (Nova redação dada pela
IN RFB nº 1.071/2010)
III - pelo segurado especial, pelo produtor rural pessoa física e jurídica, em relação à comercialização da
sua produção rural, e pela agroindústria, em relação à comercialização da sua produção, de acordo com as
alíquotas constantes do Anexo IV. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Seção II
Da Não-Incidência da Contribuição
(Remanejada do art. 111 e nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Seção II
Da Arrecadação para Outras Entidades ou Fundos
Art. 109-A. Não estão sujeitos à contribuição de que trata o art. 109: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 1º Sobre a remuneração paga por empresa brasileira de navegação a tripulantes de embarcação inscrita
no Registro Especial Brasileiro (REB), não incide a contribuição destinada ao Fundo de Desenvolvimento do
Ensino Profissional Marítimo, conforme § 8º do art. 11da Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997.
§ 2º Na hipótese do § 1º a empresa de navegação apresentará GFIP específica para os trabalhadores
(tripulantes) da embarcação inscrita no REB, na qual informará código FPAS 523 e o código de terceiros
0003 e, para as demais embarcações, apresentará GFIP com código FPAS 540 e o código de terceiros
0131.
§ 3º A contribuição de que trata o art. 109 não incide sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao
brasileiro contratado no Brasil para prestar serviços no exterior, ou para lá transferido, nos termos do art. 11
da Lei nº 7.064, de 6 de dezembro de 1982.
§ 4º A não incidência de que trata o § 3º terá vigência apenas no período em que o trabalhador permanecer
no exterior a serviço da empresa que o contratou no Brasil, durante o qual a empresa contratante
apresentará GFIP específica para o trabalhador, na qual informará código FPAS 590 e o código de terceiros
0000."
Seção III
Da Classificação da Atividade para fins de Atribuição do Código FPAS
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 109-B. Cabe à pessoa jurídica, para fins de recolhimento da contribuição devida a terceiros, classificar a
atividade por ela desenvolvida e atribuir-lhe o código FPAS correspondente, sem prejuízo da atuação, de
ofício, da autoridade administrativa. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 109-C. A classificação de que trata o art. 109-B terá por base a principal atividade desenvolvida pela
empresa, assim considerada a que constitui seu objeto social, conforme declarado nos atos constitutivos e
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, observadas as regras abaixo, na ordem em que
apresentadas:
I - a classificação será feita de acordo com o Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art. 577
do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943 (CLT), ressalvado o disposto nos arts. 109-D e 109-E e as atividades em
relação às quais a lei estabeleça forma diversa de contribuição;
II - a atividade declarada como principal no CNPJ deverá corresponder à classificação feita na forma do
inciso I, prevalecendo esta em caso de divergência;
III - na hipótese de a pessoa jurídica desenvolver mais de uma atividade, prevalecerá, para fins de
classificação, a atividade preponderante, assim considerada a que representa o objeto social da empresa,
ou a unidade de produto, para a qual convergem as demais em regime de conexão funcional (CLT, art. 581,
§ 2º);
IV - se nenhuma das atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica se caracterizar como preponderante,
aplica-se a cada atividade o respectivo código FPAS, na forma do inciso I. (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.238/2012)
§ 1º Considera-se regime de conexão funcional, para fins de definição da atividade preponderante, a
finalidade comum em função da qual duas ou mais atividades se interagem, sem descaracterizar sua
natureza individual, a fim de realizar o objeto social da pessoa jurídica.
§ 2º Classificada a atividade na forma deste artigo, ser-lhe-ão atribuídos o código FPAS e as alíquotas de
contribuição correspondentes, de acordo com as seguintes tabelas (Quadros 1 a 6), considerado o grupo
econômico como indicativo das diversas atividades em que se decompõe:"
Art. 109-D. Para fins de contribuição a terceiros, classificam-se como industriais, não exclusivamente, as
atividades a seguir enumeradas, desenvolvidas em conjunto ou isoladamente, sobre as quais aplicam-se as
alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 507: (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
Parágrafo único. Aplica-se às atividades de que trata este artigo o disposto nos incisos III e IV do art. 109-C.
Art. 109-E. Para fins de contribuição a terceiros, classificam-se como comerciais ou de serviços, não
exclusivamente, as atividades a seguir enumeradas, desenvolvidas em conjunto ou individualmente, sobre
as quais aplicam-se as alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com os
códigos FPAS 515, 566, 574 ou 647: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 109-F. As atividades de que tratam os arts. 109-C (Quadros 1 a 6), 109-D e 109-E, se desenvolvidas
por pessoa jurídica constituída sob a forma de cooperativa, sujeitam-se à contribuição devida ao Serviço
Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - Sescoop, calculada mediante aplicação das alíquotas
previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS da atividade e o código de
terceiros 4163. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 1º A contribuição devida ao Sescoop não se acumula com as devidas ao Serviço Social da Indústria (Sesi)
e ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ou ao Serviço Social do Comércio (Sesc) e ao
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), conforme a atividade.
§ 2º A cooperativa de crédito sujeita-se à contribuição devida ao Sescoop, calculada mediante aplicação
das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 787 e o
código de terceiros 4099, observado o disposto no § 12 do art. 72.
Art. 110. O código FPAS e as alíquotas correspondentes, atribuídos à atividade na forma dos arts. 109-C a
109-E, serão aplicados a todos os estabelecimentos da mesma pessoa jurídica, assim considerados os
cadastrados sob a mesma raiz de CNPJ, independentemente de sua localização, ressalvadas as hipóteses
previstas nos incisos I e IV do art. 109-C. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Parágrafo único. Para fins de não-incidência prevista no caput, o sujeito passivo deverá prestar suas
informações na GFIP com a identificação do código FPAS 590, conforme Tabela de Códigos FPAS, prevista
no Anexo I, e preencher o campo “Código de Outras Entidades (Terceiros)” da GFIP com a sequência
“0000. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
para o art. 109 e dada nova redação)
Seção IV
Da Incidência sobre Atividades Rurais
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 110-A. A contribuição instituída pelo art. 6º, da Lei nº 2.613, de 23 de setembro de 1955, devida ao Incra,
destina-se ao custeio de ações que visem ao desenvolvimento agrário, ao assentamento de famílias no
campo e ao combate ao êxodo rural, e incide sobre a folha de salários das empresas que atuam nas
seguintes atividades: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 1º As atividades de que trata este artigo são autônomas e restringem-se à fase primária do processo
produtivo, as quais aperfeiçoam-se com o emprego de técnicas rústicas e mão de obra predominantemente
artesanal, que independem de qualificação profissional a cargo das entidades a que se refere o inciso I do §
1º do art. 109. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º Para fins de cumprimento do disposto no art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 31 de dezembro de 1970,
considera-se autônoma a atividade econômica que não constitua parte de atividade econômica mais
abrangente ou fase de processo industrial mais complexo, e que se destine a produzir matéria-prima a partir
dos recursos naturais a que alude o dispositivo, a fim de ser transformada em produto industrializado.
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 3º A contribuição de que trata este artigo será calculada mediante aplicação das alíquotas previstas no
Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 531 e o código de terceiros 0003.
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 4º Se as atividades de que trata este artigo forem parte de atividade econômica mais abrangente ou
constituírem fase de processo industrial mais complexo, à qual se agregam tecnologia, mão de obra
qualificada e outros fatores que convirjam para a consecução do objeto social do empreendimento, na forma
do § 2º do art. 581 da CLT, vinculam-se à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e fazem parte do 1º
(Primeiro), 3º (Terceiro) ou 5º (Quinto) Grupo Econômico - conforme a natureza do produto - do Quadro de
Atividades a que se refere o art. 577 da CLT. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 5º Verificada a hipótese prevista no § 4º, aplicam-se à atividade as alíquotas constantes do Anexo II desta
Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 507 e código de terceiros 0079. (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.238/2012)
§ 6º Tratando-se de agroindústria, observar-se-á o disposto no art. 111-F. (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.238/2012)
Seção V
Da Contribuição Adicional Destinada ao Incra e da Contribuição Social do Salário-Educação
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 110-B. A contribuição adicional instituída pelo § 4º, do art. 6º, da Lei nº 2.613, de 1955, devida ao Incra, é calculada
mediante aplicação da alíquota de 0,2% (dois décimos por cento) sobre a folha de salários das empresas em geral e
equiparados, vinculados ao RGPS, assim considerados o empresário individual, a sociedade empresária, a sociedade
de economia mista e a empresa pública, inclusive das empresas de que trata o art. 110-A, ressalvado o disposto no art.
109-A. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Seção VI
Da Arrecadação e da Aplicação do Código FPAS - Regras Especiais
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111. A arrecadação da contribuição destinada a terceiros compete à RFB, que o faz juntamente com as
devidas à Previdência Social. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 1º O recolhimento pode ser feito diretamente à entidade ou fundo, se houver previsão legal, mediante
convênio celebrado entre um ou outro e a empresa contribuinte. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
§ 2º Não se aplica à contribuição arrecadada na forma do § 1º, o disposto no § 4º do art. 109. (Nova
redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§§ 3º ao 13. (Sem afeito por força da IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-A. Cabe à empresa prestadora de serviços mediante cessão de mão de obra (art. 112) calcular e
recolher a contribuição devida a terceiros, de acordo com o código FPAS correspondente à atividade,
mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa. (Incluído pela IN RFB
nº 1.071/2010)
Art. 111-B. Cabe ao tomador de serviço ou ao sindicato que intermediar a contratação de trabalhador avulso
não portuário (art. 278) elaborar folha de pagamento por contratante e prestar as informações a que se
refere o inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, relativas ao contrato. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Parágrafo único. O cálculo da contribuição devida a terceiros será feito mediante aplicação das alíquotas
previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS do contratante. (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-C. As pessoas jurídicas cujas atividades sejam vinculadas à Confederação Nacional dos
Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos, conforme Quadro 3, do art. 109-C, observarão as seguintes
regras: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-D. As pessoas jurídicas cujas atividades sejam vinculadas à Confederação Nacional dos
Transportes Terrestres, conforme Quadro 4, do art. 109-C, observarão as seguintes regras: (Incluído pela
IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-E. As pessoas jurídicas cujas atividades sejam vinculadas à Confederação Nacional de
Comunicações e Publicidades, conforme Quadro 5, do art. 109-C, observarão as seguintes regras:
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Seção VII
Da Contribuição devida pela Agroindústria e pelo Produtor Rural Pessoa Jurídica
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-F. Para fins de recolhimento da contribuição devida a terceiros, a pessoa jurídica constituída como
agroindústria, assim definida pelo art. 22-A, da Lei nº 8.212, de 1991, observará as seguintes regras: (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
CÓDIGO CÓDIGO DE TOTAL TERCEIROS
BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO
FPAS TERCEIROS (%)
Valor da mão de obra empregada no setor de criação 787 0515 5,20
Valor da mão de obra empregada no abate e industrialização 507 0079 5,80
I - a agroindústria de piscicultura, carcinicultura, suinocultura ou avicultura (art. 174) preencherá uma GFIP
para o setor de criação e outra para o setor de abate e industrialização, nas quais informará o valor total da
remuneração paga, devida ou creditada a empregados e trabalhadores avulsos do setor, sobre o qual
calculará a contribuição devida, mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução
Normativa, de acordo com os seguintes códigos FPAS e de terceiros: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
TOTAL
BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO POR CÓDIGO CÓDIGO DE
TERCEIROS
SETOR FPAS TERCEIROS
(%)
Rural 787 0515 5,2
Industrial 507 0079 5,8
III - as contribuições devidas a terceiros pela agroindústria sujeita à contribuição substitutiva instituída pela
Lei nº 10.256, de 9 de julho de 2001, ressalvada a hipótese do inciso IV, incidem sobre a receita bruta da
comercialização da produção e sobre as folhas de salários dos setores rural e industrial, as quais devem ser
declaradas separadamente, de acordo com o seguinte quadro: (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.238/2012)
IV - tratando-se de agroindústria sujeita à contribuição substitutiva instituída pela Lei nº 10.256, de 2001, que
desenvolva atividade enumerada no caput do art. 110-A, exercida nas condições do seu § 1º e desde que
não caracterizada a hipótese prevista nos §§ 4º e 5º do mesmo artigo, as contribuições serão calculadas de
acordo com o seguinte quadro: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
IV - tratando-se de agroindústria sujeita à contribuição substitutiva instituída pela
Lei nº 10.256, de 2001, que desenvolva atividade enumerada no caput do art. 110-A,
exercida nas condições do seu § 1º e desde que não caracterizada a hipótese
prevista nos §§ 4º e 5º do mesmo artigo, as contribuições serão calculadas de
acordo com o seguinte quadro: (Incluido pela IN RFB nº 1.238/2012)
CÓDIGO CÓDIGO DE TOTAL TERCEIROS
BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO
FPAS TERCEIROS (%)
Receita bruta da comercialização da produção 744 - 2,85
§ 1º Aplica-se a substituição prevista no inciso III ainda que a agroindústria explore, também, outra atividade
econômica autônoma, no mesmo ou em estabelecimento distinto, hipótese em que a contribuição incidirá
sobre o valor da receita bruta decorrente da comercialização em todas as atividades, ressalvado o disposto
no inciso I do art. 180 e observado o disposto nos arts. 170 e 171. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º (Revogado pela IN RFB nº 1.238/2012)
§ 3º Na hipótese do § 1º do art. 111, aplica-se o código de terceiros compatível com o convênio celebrado.
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-G. A contribuição devida a terceiros pela pessoa jurídica que tenha como fim apenas a atividade de
produção rural incide sobre a receita bruta da comercialização da produção rural, em substituição às
instituídas pelos incisos I e II do art. 22, da Lei nº 8.212, de 1991,, e é calculada de acordo com a seguinte
tabela: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 1º Não se aplica a substituição prevista no caput se a pessoa jurídica, exceto a agroindústria, explorar,
além da atividade de produção rural, outra atividade econômica autônoma comercial, industrial ou de
serviços, no mesmo ou em estabelecimento distinto, independentemente de qual seja a atividade
preponderante, hipótese em que a empresa fica obrigada às seguintes contribuições, em relação a todas as
atividades: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados e
trabalhadores avulsos a seu serviço; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - 20% (vinte por cento) sobre a remuneração de contribuintes individuais (trabalhadores autônomos) a seu
serviço; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
III - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços,
relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho;
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
IV - contribuição destinada ao financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho,
incidente sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos (Decreto nº 3.048, de 1999 art. 202).
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º A substituição prevista no caput não se aplica, também, às operações relativas à prestação de serviços
a terceiros, sobre as quais incidem as contribuições previstas no § 1º. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 3º Na hipótese do § 1º, aplica-se ao produtor rural pessoa jurídica o disposto nos §§ 1º, 2º e 4º do art.
110-A. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 4º Verificada a hipótese prevista no § 4º do art. 110-A, a contribuição devida a terceiros, pelo produtor
rural pessoa jurídica a que se refere o § 1º, será calculada de acordo com o código FPAS 507 e o código de
terceiros 0079. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-H. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e a terceiros, a
cooperativa de produção que atua nas atividades de que tratam os incisos I e II do art. 111-F e o art. 111- G
informará o código de terceiros 4099 e a que atua nas demais atividades informará o código de terceiros
4163. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
I - (Revogado pela IN RFB nº 1.238/2012)
Art. 111-I. A empresa tomadora de serviços de transportador autônomo, de condutor autônomo de veículo
(taxista) ou de auxiliar de condutor autônomo, deverá reter e recolher a contribuição devida ao Sest e ao
Senat, instituída pela Lei nº 8.706, de 14 de setembro de 1993, observadas as seguintes regras: (Incluído pela
IN RFB nº 1.071/2010)
I - a base de cálculo da contribuição corresponde a 20% (vinte por cento) do valor bruto do frete, carreto ou
transporte, vedada qualquer dedução, ainda que figure discriminadamente na nota fiscal, fatura ou recibo
(art. 55, § 2º); (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
II - o cálculo da contribuição é feito mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução
Normativa, de acordo com o código FPAS 620 e o código de terceiros 3072; (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
III - não se aplica à base de cálculo o limite a que se refere o § 2º do art. 54; (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
IV - na hipótese de serviço prestado por cooperado filiado a cooperativa de transportadores autônomos, a
contribuição deste será descontada e recolhida pela cooperativa; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
V - na hipótese de serviço prestado a pessoa física, ainda que equiparada a empresa, a contribuição será
recolhida pelo próprio transportador autônomo, diretamente ao Sest e ao Senat, observado o disposto no
inciso II. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Parágrafo único. Sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados e trabalhadores
avulsos, a cooperativa de transportadores autônomos contribui para a Previdência Social e terceiros,
mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código
FPAS 612 e o código de terceiros 4163. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-J. Para fins de recolhimento da contribuição devida a terceiros, a associação desportiva e a
sociedade empresária que mantêm equipe de futebol profissional, observarão as seguintes regras:
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - a contribuição incide sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados (atletas e
não atletas) e trabalhadores avulsos; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - o cálculo da contribuição é feito mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução
Normativa, de acordo com o código FPAS 647 e o código de terceiros 0099. (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
III - a sociedade empresária apresentará GFIP específica para a atividade esportiva, na qual informará
código FPAS 647 e o código de terceiros 0099, e para as demais atividades observará o disposto nos arts.
109-B a 109-E. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-K. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e a terceiros, a
empresa de trabalho temporário, assim definida pelo § 1º do art. 3º, observará as seguintes regras:
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - sobre a remuneração dos trabalhadores temporários, contribuirá mediante aplicação das alíquotas
previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 655 e o código de terceiros
0001; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - sobre a remuneração dos trabalhadores permanentes, contribuirá mediante aplicação das alíquotas
previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 515 e o código de terceiros
0115. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-L. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e a terceiros, o Órgão
Gestor de Mão de Obra (Ogmo) (art. 263, IV) e o operador portuário observarão as seguintes regras:
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Parágrafo único. Aplica-se à empresa tomadora de serviços de trabalhador avulso portuário, e ao Ogmo que
o contratar diretamente, o disposto nos incisos III a IX do caput, exceto quanto ao código FPAS, que para o
Ogmo é o 540. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Seção XII
Da Representação
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-M. A entidade ou fundo destinatário da contribuição poderá representar à RFB contra ato praticado
pelo sujeito passivo em desacordo com o disposto neste Capítulo. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
CAPÍTULO VIII
DA RETENÇÃO
Seção I
Da Obrigação Principal da Retenção
Art. 112. A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,
inclusive em regime de trabalho temporário, a partir da competência fevereiro de 1999, deverá reter 11%
(onze por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e recolher à
Previdência Social a importância retida, em documento de arrecadação identificado com a denominação
social e o CNPJ da empresa contratada, observado o disposto no art. 79 e no art. 145.
§ 1º Para fins do disposto no caput, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou recibo de
prestação de serviços específica para os serviços prestados em condições especiais pelos segurados ou
discriminar o valor desses na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.
§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo ao serviço ou obra de construção civil executado por empresas em
consórcio constituído na forma dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 1976, observados os seguintes
procedimentos: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
I - (Revogado pela IN RFB nº 1.080/2010)
II - (Revogado pela IN RFB nº 1.080/2010)
III - (Revogado pela IN RFB nº 1.080/2010)
IV - o contratante do serviço ou da obra deve fazer a retenção e recolher o respectivo valor em nome e no
CNPJ do emitente da nota fiscal, fatura ou recibo, ressalvado o disposto nos incisos V e VI; (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
V - se a nota fiscal, fatura ou recibo for emitida pelo consórcio, poderá este informar a participação
individualizada de cada consorciada que atuou na obra ou serviço e o valor da respectiva retenção,
proporcionalmente à sua participação; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
VI - na hipótese do inciso V, o contratante poderá recolher os valores retidos no CNPJ de cada consorciada,
de acordo com as informações prestadas pelo consórcio; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
VII - o valor recolhido na forma do inciso VI poderá ser compensado pela empresa consorciada com os
valores das contribuições devidas à previdência social, vedada a compensação com as contribuições
destinadas a outras entidades e fundos (terceiros), e o saldo remanescente, se houver, poderá ser
compensado nas competências subsequentes ou ser objeto de pedido de restituição; (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.080/2010)
VIII - as informações sobre a mão de obra empregada no serviço ou na obra de construção civil executados
em consórcio serão prestadas pelo contratante dos trabalhadores, em GFIP individualizada por tomador,
com o CNPJ identificador do tomador do serviço ou a matrícula da obra, conforme o caso; (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
IX - se a retenção e o recolhimento forem feitos no CNPJ do consórcio, somente este poderá realizar a
compensação ou apresentar pedido de restituição. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
X - (Revogado pela IN RFB nº 1.080/2010)
§ 3º Aplica-se ao valor da taxa de administração cobrada pelo consórcio o disposto no § 1º do art. 124.
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 113. O valor retido na forma do art. 112 poderá ser compensado com as contribuições devidas à
Previdência Social ou ser objeto de pedido de restituição por qualquer estabelecimento da empresa
contratada, na forma da Instrução Normativa RFB Nº 900, de 30 de dezembro de 2008. (Nova redação dada pela
IN RFB nº 1.071/2010)
Parágrafo único. O valor retido em nome do consórcio, na forma prevista no § 2º do art. 112, depois de
observados os procedimentos previstos no § 3º do art. 127, no art. 128 e no § 2º do art. 129, poderá ser
compensado pelas empresas consorciadas com as contribuições devidas à Previdência Social,
proporcionalmente à participação de cada uma delas, ou ser objeto de pedido de restituição por estas, na
forma prevista em ato próprio da RFB.
Art. 114. A empresa optante pelo SIMPLES, que prestou serviços mediante cessão de mão-de-obra ou
empreitada, durante a vigência da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, está sujeita à retenção sobre o valor
bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitido.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica no período de 1º de janeiro de 2000 a 31 de agosto de
2002.
Seção II
Da Cessão de Mão-de-Obra e da Empreitada
§ 1º Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas
próprias e que não pertençam à empresa prestadora dos serviços.
§ 2º Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se
repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja
realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores.
§ 3º Por colocação à disposição da empresa contratante, entende-se a cessão do trabalhador, em caráter
não eventual, respeitados os limites do contrato.
Art. 116. Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de tarefa, de obra ou de serviço, por
preço ajustado, com ou sem fornecimento de material ou uso de equipamentos, que podem ou não ser
utilizados, realizada nas dependências da empresa contratante, nas de terceiros ou nas da empresa
contratada, tendo como objeto um resultado pretendido.
Seção III
Dos Serviços Sujeitos à Retenção
Art. 117. Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,
observado o disposto no art. 149, os serviços de:
Parágrafo único. Os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de monitoramento eletrônico
não estão sujeitos à retenção.
Art. 118. Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-de-obra, observado o
disposto no art. 149, os serviços de:
I - acabamento, que envolvam a conclusão, o preparo final ou a incorporação das últimas partes ou dos
componentes de produtos, para o fim de colocá-los em condição de uso;
II - embalagem, relacionados com o preparo de produtos ou de mercadorias visando à preservação ou à
conservação de suas características para transporte ou guarda;
III - acondicionamento, compreendendo os serviços envolvidos no processo de colocação ordenada dos
produtos quando do seu armazenamento ou transporte, a exemplo de sua colocação em paletes,
empilhamento, amarração, dentre outros;
IV - cobrança, que objetivem o recebimento de quaisquer valores devidos à empresa contratante, ainda que
executados periodicamente;
V - coleta ou reciclagem de lixo ou de resíduos, que envolvam a busca, o transporte, a separação, o
tratamento ou a transformação de materiais inservíveis ou resultantes de processos produtivos, exceto
quando realizados com a utilização de equipamentos tipo contêineres ou caçambas estacionárias;
VI - copa, que envolvam a preparação, o manuseio e a distribuição de todo ou de qualquer produto
alimentício;
VII - hotelaria, que concorram para o atendimento ao hóspede em hotel, pousada, paciente em hospital,
clínica ou em outros estabelecimentos do gênero;
VIII - corte ou ligação de serviços públicos, que tenham como objetivo a interrupção ou a conexão do
fornecimento de água, de esgoto, de energia elétrica, de gás ou de telecomunicações;
IX - distribuição, que se constituam em entrega, em locais predeterminados, ainda que em via pública, de
bebidas, de alimentos, de discos, de panfletos, de periódicos, de jornais, de revistas ou de amostras, dentre
outros produtos, mesmo que distribuídos no mesmo período a vários contratantes;
X - treinamento e ensino, assim considerados como o conjunto de serviços envolvidos na transmissão de
conhecimentos para a instrução ou para a capacitação de pessoas;
XI - entrega de contas e de documentos, que tenham como finalidade fazer chegar ao destinatário
documentos diversos tais como, conta de água, conta de energia elétrica, conta de telefone, boleto de
cobrança, cartão de crédito, mala direta ou similares;
XII - ligação de medidores, que tenham por objeto a instalação de equipamentos destinados a aferir o
consumo ou a utilização de determinado produto ou serviço;
XIII - leitura de medidores, aqueles executados, periodicamente, para a coleta das informações aferidas por
esses equipamentos, tais como a velocidade (radar), o consumo de água, de gás ou de energia elétrica;
XIV - manutenção de instalações, de máquinas ou de equipamentos, quando indispensáveis ao seu
funcionamento regular e permanente e desde que mantida equipe à disposição da contratante;
XV - montagem, que envolvam a reunião sistemática, conforme disposição predeterminada em processo
industrial ou artesanal, das peças de um dispositivo, de um mecanismo ou de qualquer objeto, de modo que
possa funcionar ou atingir o fim a que se destina;
XVI - operação de máquinas, de equipamentos e de veículos relacionados com a sua movimentação ou
funcionamento, envolvendo serviços do tipo manobra de veículo, operação de guindaste, painel
eletroeletrônico, trator, colheitadeira, moenda, empilhadeira ou caminhão fora-de-estrada;
XVII - operação de pedágio ou de terminal de transporte, que envolvam a manutenção, a conservação, a
limpeza ou o aparelhamento de terminal de passageiros terrestre, aéreo ou aquático, de rodovia, de via
pública, e que envolvam serviços prestados diretamente aos usuários;
XVIII - operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou de subconcessão,
envolvendo o deslocamento de pessoas por meio terrestre, aquático ou aéreo;
XIX - portaria, recepção ou ascensorista, realizados com vistas ao ordenamento ou ao controle do trânsito
de pessoas em locais de acesso público ou à distribuição de encomendas ou de documentos;
XX - recepção, triagem ou movimentação, relacionados ao recebimento, à contagem, à conferência, à
seleção ou ao remanejamento de materiais;
XXI - promoção de vendas ou de eventos, que tenham por finalidade colocar em evidência as qualidades de
produtos ou a realização de shows, de feiras, de convenções, de rodeios, de festas ou de jogos;
XXII - secretaria e expediente, quando relacionados com o desempenho de rotinas administrativas;
XXIII - saúde, quando prestados por empresas da área da saúde e direcionados ao atendimento de
pacientes, tendo em vista avaliar, recuperar, manter ou melhorar o estado físico, mental ou emocional
desses pacientes;
XXIV - telefonia ou de telemarketing, que envolvam a operação de centrais ou de aparelhos telefônicos ou
de teleatendimento.
Art. 119. É exaustiva a relação dos serviços sujeitos à retenção, constante dos arts. 117 e 118, conforme
disposto no § 2º do art. 219 do RPS.
Parágrafo único. A pormenorização das tarefas compreendidas em cada um dos serviços, constantes nos
incisos dos arts. 117 e 118, é exemplificativa.
Seção IV
Da Dispensa da Retenção
Art. 120. A contratante fica dispensada de efetuar a retenção, e a contratada, de registrar o destaque da
retenção na nota fiscal, na fatura ou no recibo, quando:
I - o valor correspondente a 11% (onze por cento) dos serviços contidos em cada nota fiscal, fatura ou
recibo de prestação de serviços for inferior ao limite mínimo estabelecido pela RFB para recolhimento em
documento de arrecadação;
II - a contratada não possuir empregados, o serviço for prestado pessoalmente pelo titular ou sócio e o seu
faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição,
cumulativamente;
III - a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao exercício de profissão regulamentada
por legislação federal, ou serviços de treinamento e ensino definidos no inciso X do art. 118, desde que
prestados pessoalmente pelos sócios, sem o concurso de empregados ou de outros contribuintes
individuais.
§ 1º Para comprovação dos requisitos previstos no inciso II do caput, a contratada apresentará à tomadora
declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que não possui empregados e o
seu faturamento no mês anterior foi igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-
contribuição.
§ 2º Para comprovação dos requisitos previstos no inciso III do caput, a contratada apresentará à tomadora
declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que o serviço foi prestado por
sócio da empresa, no exercício de profissão regulamentada, ou, se for o caso, por profissional da área de
treinamento e ensino, e sem o concurso de empregados ou contribuintes individuais, ou consignará o fato
na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.
§ 3º Para fins do disposto no inciso III do caput, são serviços profissionais regulamentados pela legislação
federal, dentre outros, os prestados por administradores, advogados, aeronautas, aeroviários, agenciadores
de propaganda, agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais, atuários, auxiliares de laboratório,
bibliotecários, biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, contabilistas, economistas domésticos,
economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos, farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais, fonoaudiólogos, geógrafos, geólogos, guias de turismo, jornalistas profissionais, leiloeiros
rurais, leiloeiros, massagistas, médicos, meteorologistas, nutricionistas, psicólogos, publicitários, químicos,
radialistas, secretárias, taquígrafos, técnicos de arquivos, técnicos em biblioteconomia, técnicos em
radiologia e tecnólogos.
Seção V
Da Apuração da Base de Cálculo da Retenção
I - 50% (cinquenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços;
II - 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços para
os serviços de transporte de passageiros, cujas despesas de combustível e de manutenção dos veículos
corram por conta da contratada;
III - 65% (sessenta e cinco por cento) quando se referir a limpeza hospitalar, e 80% (oitenta por cento)
quando se referir aos demais tipos de limpeza, do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços.
§ 1º Se a utilização de equipamento for inerente à execução dos serviços contratados, desde que haja a
discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, adotasse o
seguinte procedimento:
Art. 123. Não existindo previsão contratual de fornecimento de material ou de utilização de equipamento, e o
uso desse equipamento não for inerente ao serviço, mesmo havendo discriminação de valores na nota
fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o valor bruto da
nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no caso do serviço de transporte de
passageiros, para o qual a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, à prevista no inciso II do
art. 122. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Parágrafo único. Na falta de discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de
serviços, a base de cálculo da retenção será o seu valor bruto, ainda que exista previsão contratual para o
fornecimento de material ou a utilização de equipamento, com ou sem discriminação de valores em
contrato.
Seção VI
Das Deduções da Base de Cálculo
Art. 124. Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as parcelas que estiverem discriminadas
na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, que correspondam:
§ 1º O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento não poderá ser deduzido da base de
cálculo da retenção, inclusive no caso de serviços prestados por trabalhadores temporários, ainda que o
valor seja discriminado no documento ou seja objeto de nota fiscal, fatura ou recibo específico. (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º A fiscalização da RFB poderá exigir da contratada a comprovação das deduções previstas neste artigo.
(Renumerado pela IN RFB nº 1.027/2010)
Art. 125. (Revogado pela IN RFB nº 1.027/2010)
§ 1º (Revogado pela IN RFB nº 1.027/2010)
§ 2º (Revogado pela IN RFB nº 1.027/2010)
Seção VII
Do Destaque da Retenção
Art. 126. Quando da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, a contratada
deverá destacar o valor da retenção com o título de "RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL",
observado o disposto no art. 120.
§ 1º O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após a descrição dos serviços prestados,
apenas para produzir efeito como parcela dedutível no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo
de prestação de serviços, sem alteração do valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços.
§ 2º A falta do destaque do valor da retenção, conforme disposto no caput, constitui infração ao § 1º do art.
31 da Lei nº 8.212, de 1991.
Art. 127. Caso haja subcontratação, os valores retidos da subcontratada, e comprovadamente recolhidos
pela contratada, poderão ser deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela contratante, desde que
todos os documentos envolvidos se refiram à mesma competência e ao mesmo serviço.
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a contratada deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestação de serviços as retenções da seguinte forma:
I - retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% (onze por cento) do valor
bruto dos serviços, observado o disposto no § 1º do art. 112 e no art. 145; (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.071/2010)
II - dedução de valores retidos de subcontratadas: informar o valor total correspondente aos valores retidos
e recolhidos relativos aos serviços subcontratados;
III - valor retido para a Previdência Social: informar o valor correspondente à diferença entre a retenção,
apurada na forma do inciso I, e a dedução efetuada conforme disposto no inciso II, que indicará o valor a
ser efetivamente retido pela contratante.
§ 2º A contratada, juntamente com a sua nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, deverá
encaminhar à contratante, exceto em relação aos serviços subcontratados em que tenha ocorrido a
dispensa da retenção prevista no inciso I do art. 120, cópia:
I - das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das subcontratadas com o
destaque da retenção;
II - dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas;
III - das GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, onde conste no campo "CNPJ/CEI do tomador/obra", o
CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo "Denominação social do tomador/obra", a
denominação social da empresa contratada.
§ 3º Na hipótese de prestação de serviços por meio de consórcio e caso a empresa responsável pela sua
administração tenha efetuado retenção sobre os valores brutos das notas fiscais, das faturas ou dos recibos
de prestação de serviços de empresas consorciadas que prestaram serviços por intermédio do consórcio, e
procedido ao recolhimento no CNPJ das consorciadas, esses valores poderão ser deduzidos, na forma
desse artigo, do valor a ser retido na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitidos
pelo consórcio para a contratante, por ocasião do faturamento dos serviços prestados pelas consorciadas.
Art. 128. Se os serviços forem prestados por meio de consórcio constituído na forma dos arts. 278 e 279 da
Lei nº 6.404, de 1976, sujeito à retenção de que trata o § 2º do art. 112, a empresa responsável por sua
administração deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitidos em
nome do consórcio, a retenção para a Previdência Social correspondente a 11% (onze por cento) do valor
bruto dos serviços prestados por todas as consorciadas participantes, ressalvadas as disposições contidas
no § 1º do art. 112, no § 2º do art. 125 e no art. 145.
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a empresa responsável pela administração do consórcio deverá
anexar à nota fiscal, à fatura ou ao recibo de prestação de serviços, emitidos em nome do consórcio um
relatório com a identificação e a participação individualizada de todas as consorciadas, devendo todos os
documentos envolvidos se referirem à mesma competência e ao mesmo serviço.
§ 2º A empresa responsável pela administração do consórcio deverá encaminhar à contratante os seguintes
documentos:
I - cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das consorciadas com o
destaque da retenção correspondente;
II - cópia das GFIP, elaboradas pelas consorciadas com o seu CNPJ identificador, onde conste no campo
"CNPJ/CEI do tomador/obra", o CNPJ do consórcio ou a matrícula CEI da obra e, no campo "Denominação
social do tomador/obra", a denominação social do consórcio ou o nome da obra contratada; e
III - relação de empresas consorciadas, com os seguintes dados:
Seção VIII
Do Recolhimento do Valor Retido
Art. 129. A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o dia 20 (vinte) do mês
seguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, antecipando-se
esse prazo para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário naquele dia,
informando, no campo identificador do documento de arrecadação, o CNPJ do estabelecimento da empresa
contratada ou a matrícula CEI da obra de construção civil, conforme o caso e, no campo nome ou
denominação social, a denominação social desta, seguida da denominação social da empresa contratante.
§ 1º A multa de mora devida no caso de recolhimento em atraso do valor retido será aquela prevista no art.
35 da Lei nº 8.212, de 1991.
§ 2º Tratando-se de retenção efetuada sobre a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços,
emitida pelo consórcio, o recolhimento da retenção deverá ser efetuado em nome e no CNPJ das empresas
consorciadas, proporcionalmente à participação de cada uma delas, conforme declarado pelo consórcio em
relação anexa, na forma do inciso III do § 2º do art. 128, observado o disposto no parágrafo único do art.
113.
§ 3º (Revogado pela IN RFB nº 1.080/2010)
Art. 130. O órgão ou a entidade integrante do Siafi deverá recolher os valores retidos com base na nota
fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, respeitando como data limite de pagamento o dia 20
(vinte) do mês subsequente ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços,
observado o disposto no art. 120.
Art. 131. Quando, por um mesmo estabelecimento da contratada, forem emitidas mais de uma nota fiscal,
fatura ou recibo de prestação de serviços para um mesmo estabelecimento da contratante, na mesma
competência, sobre as quais houve retenção, a contratante deverá efetuar o recolhimento dos valores
retidos, em nome da contratada, num único documento de arrecadação.
Art. 132. A falta de recolhimento, no prazo legal, das importâncias retidas configura, em tese, crime contra a
Previdência Social previsto no art. 168-A do Código Penal, introduzido pela Lei nº 9.983, de 14 de julho de 2000,
ensejando a emissão de Representação Fiscal para Fins Penais (RFFP).
Art. 133. A empresa contratada poderá consolidar, num único documento de arrecadação, por competência
e por estabelecimento, as contribuições incidentes sobre a remuneração de todos os segurados envolvidos
na prestação de serviços e dos segurados alocados no setor administrativo, bem como, se for o caso, a
contribuição social previdenciária incidente sobre o valor pago a cooperativa de trabalho relativa à prestação
de serviços de cooperados, compensando os valores retidos com as contribuições devidas à Previdência
Social por qualquer de seus estabelecimentos.
Seção IX
Das Obrigações da Empresa Contratada
I - folhas de pagamento distintas e o respectivo resumo geral, para cada estabelecimento ou obra de
construção civil da empresa contratante, relacionando todos os segurados alocados na prestação de
serviços, na forma prevista no inciso III do art. 47;
II - GFIP com as informações relativas aos tomadores de serviços, para cada estabelecimento da empresa
contratante ou cada obra de construção civil, utilizando o código de recolhimento próprio da atividade,
conforme normas previstas no Manual da GFIP; e
III - demonstrativo mensal por contratante e por contrato, assinado pelo seu representante legal, contendo:
a) a denominação social e o CNPJ da contratante, ou a matrícula CEI da obra de construção civil, conforme
o caso;
b) o número e a data de emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços;
c) o valor bruto, o valor retido e o valor líquido recebido relativo à nota fiscal, à fatura ou ao recibo de
prestação de serviços; e
d) a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil ou por estabelecimento da
contratante, conforme o caso.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à empresa prestadora de serviços por intermédio de
consórcio, em relação à sua participação no empreendimento, e ao consórcio, conforme o caso, nos termos
da Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011, que dispõe sobre procedimentos fiscais
dispensados aos consórcios, e observado o disposto neste Capítulo em relação à retenção e seu
recolhimento. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Art. 135. A empresa contratada fica dispensada de elaborar folha de pagamento e GFIP com informações
distintas por estabelecimento ou obra de construção civil em que realizar tarefa ou prestar serviços, quando,
comprovadamente, utilizar os mesmos segurados para atender a várias empresas contratantes,
alternadamente, no mesmo período, inviabilizando a individualização da remuneração desses segurados
por tarefa ou por serviço contratado.
Parágrafo único. São considerados serviços prestados alternadamente, aqueles em que a tarefa ou o
serviço contratado seja executado por trabalhador ou equipe de trabalho em vários estabelecimentos ou
várias obras de uma mesma contratante ou de vários contratantes, por etapas, numa mesma competência,
e que envolvam os serviços que não compõem o Custo Unitário Básico (CUB), relacionados no Anexo VIII.
Art. 136. A contratada, legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada, está obrigada a
registrar, mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições sociais,
inclusive a retenção sobre o valor da prestação de serviços, conforme disposto no inciso IV do art. 47.
Art. 137. O lançamento da retenção na escrituração contábil, de que trata o art. 136, deverá discriminar:
Parágrafo único. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas
ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratante, a empresa
contratada deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores, por contratante, conforme
disposto no inciso III do art. 134.
Seção X
Das Obrigações da Empresa Contratante
Art. 138. A empresa contratante fica obrigada a manter em arquivo, por empresa contratada, em ordem
cronológica, à disposição da RFB, até que ocorra a prescrição relativa aos créditos decorrentes das
operações a que se refiram, as correspondentes notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de serviços,
cópia das GFIP e, se for o caso, dos documentos relacionados no § 2º do art. 127. (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 139. A contratante, legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada, está obrigada a
registrar, mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições sociais,
inclusive a retenção sobre o valor dos serviços contratados, conforme disposto no inciso IV do art. 47.
Art. 140. O lançamento da retenção na escrituração contábil de que trata o art. 139, deverá discriminar:
Parágrafo único. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas
ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratada, a empresa
contratante deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores, individualizados por
contratada.
Art. 141. A empresa contratante, legalmente dispensada da apresentação da escrituração contábil, deverá
elaborar demonstrativo mensal, assinado pelo seu representante legal, relativo a cada contrato, contendo as
seguintes informações:
Seção XI
Da Retenção na Construção Civil
Art. 142. Na construção civil, sujeita-se à retenção de que trata o art. 112, observado o disposto no art. 145:
I - a prestação de serviços mediante contrato de empreitada parcial, conforme definição contida na alínea
"b" do inciso XXVII do art. 322;
II - a prestação de serviços mediante contrato de subempreitada, conforme definição contida no inciso
XXVIII do art. 322;
III - a prestação de serviços tais como os discriminados no Anexo VII; e
IV - a reforma de pequeno valor, conforme definida no inciso V do art. 322.
Parágrafo único. Quando na prestação dos serviços relacionados nos incisos XII e XIII do caput, houver
emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços relativa à mão-de-obra utilizada na
instalação do material ou do equipamento vendido, os valores desses serviços integrarão a base de cálculo
da retenção.
Art. 144. Caso haja, para a mesma obra, contratação de serviço relacionado no art. 143 e, simultaneamente,
o fornecimento de mão-de-obra para execução de outro serviço sujeito à retenção, aplicar-se-á a retenção
apenas a este serviço, desde que os valores estejam discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestação de serviços.
Parágrafo único. Não havendo discriminação na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços,
aplicar-se-á a retenção a todos os serviços contratados.
Seção XII
Da Retenção na Prestação de Serviços em Condições Especiais
Art. 145. Quando a atividade dos segurados na empresa contratante for exercida em condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade física destes, de forma a possibilitar a concessão de
aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho, o percentual da
retenção aplicado sobre o valor dos serviços prestados por estes segurados, a partir de 1º de abril de 2003,
deve ser acrescido de 4% (quatro por cento), 3% (três por cento) ou 2% (dois por cento), respectivamente,
perfazendo o total de 15% (quinze por cento), 14% (quatorze por cento) ou 13% (treze por cento).
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou
recibo de prestação de serviços específica para os serviços prestados em condições especiais pelos
segurados ou discriminar o valor desses na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.
Art. 146. Caso haja previsão contratual de utilização de trabalhadores na execução de atividades na forma
do art. 145, e a nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços não tenha sido emitida na forma
prevista no parágrafo único do art. 145, a base de cálculo para incidência do acréscimo de retenção será
proporcional ao número de trabalhadores envolvidos nas atividades exercidas em condições especiais, se
houver a possibilidade de identificação dos trabalhadores envolvidos e dos não envolvidos nessas
atividades.
§ 1º Na hipótese do caput, não havendo possibilidade de identificação do número de trabalhadores
envolvidos e não envolvidos com as atividades exercidas em condições especiais, o acréscimo da retenção
incidirá sobre o valor total dos serviços contido na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de
serviços, no percentual correspondente à atividade especial.
§ 2º Quando a empresa contratante desenvolver atividades em condições especiais e não houver previsão
contratual da utilização ou não dos trabalhadores contratados nessas atividades, incidirá, sobre o valor total
dos serviços contido na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, o percentual adicional
de retenção correspondente às atividades em condições especiais desenvolvidas pela empresa ou, não
sendo possível identificar as atividades, o percentual mínimo de 2% (dois por cento).
Art. 147. As empresas contratada e contratante, no que se refere às obrigações relacionadas aos agentes
nocivos a que os trabalhadores estiverem expostos, devem observar as disposições contidas no Capítulo IX
do Título III, que trata dos riscos ocupacionais no ambiente de trabalho.
Parágrafo único. A contratada deve elaborar o PPP dos trabalhadores expostos a agentes nocivos com
base, dentre outras informações, nas demonstrações ambientais da contratante ou do local da efetiva
prestação de serviços.
Seção XIII
Das Disposições Especiais
Art. 148. A entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção, a empresa optante pelo
SIMPLES ou pelo Simples Nacional, o sindicato da categoria de trabalhadores avulsos, o OGMO, o
operador portuário e a cooperativa de trabalho, quando forem contratantes de serviços mediante cessão de
mão-de-obra ou empreitada, estão obrigados a efetuar a retenção sobre o valor da nota fiscal, da fatura ou
do recibo de prestação de serviços e ao recolhimento da importância retida em nome da empresa
contratada, observadas as demais disposições previstas neste Capítulo.
I - à contratação de serviços prestados por trabalhadores avulsos por intermédio de sindicato da categoria
ou de OGMO;
II - à empreitada total, conforme definida na alínea "a" do inciso XXVII do caput e no § 1º, ambos do art.
322, aplicando-se, nesse caso, o instituto da solidariedade, conforme disposições previstas na Seção III do
Capítulo IX deste Título, observado o disposto no art. 164 e no inciso IV do § 2º do art. 151;
III - à contratação de entidade beneficente de assistência social isenta de contribuições sociais;
IV - ao contribuinte individual equiparado à empresa e à pessoa física;
V - à contratação de serviços de transporte de cargas, a partir de 10 de junho de 2003, data da publicação
no Diário Oficial da União do Decreto nº 4.729, de 9 de junho de 2003;
VI - à empreitada realizada nas dependências da contratada;
VII - aos órgãos públicos da administração direta, autarquias e fundações de direito público quando
contratantes de obra de construção civil, reforma ou acréscimo, por meio de empreitada total ou parcial,
observado o disposto no inciso IV do § 2º do art. 151, ressalvado o caso de contratarem serviços de
construção civil mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, em que se obrigam a efetuar a retenção
prevista no art. 112.
Art. 150. Caso haja decisão judicial que vede a aplicação da retenção, prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de
1991, observar-se-á o seguinte:
Parágrafo único. Na situação prevista no inciso I do caput, quando a contratada pertencer à jurisdição de
outra unidade da RFB, deverá ser emitido subsídio fiscal para a unidade competente da jurisdição do
estabelecimento matriz da empresa contratada, ainda que a decisão judicial não determine que se aplique o
instituto da responsabilidade solidária.
CAPÍTULO IX
DA SOLIDARIEDADE
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 151. São solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua
o fato gerador da obrigação previdenciária principal e as expressamente designadas por lei como tal.
Seção II
Dos Responsáveis Solidários
Art. 152. São responsáveis solidários pelo cumprimento da obrigação previdenciária principal:
I - as empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza, entre si, conforme disposto no inciso
IX do art. 30 da Lei nº 8.212, de 1991;
II - o operador portuário e o OGMO, entre si, relativamente à requisição de mão-de-obra de trabalhador
avulso, ressalvado o disposto no § 1º, conforme disposto no art. 2º da Lei nº 9.719, de 27 de novembro de 1998;
III - os produtores rurais, entre si, integrantes de consórcio simplificado de produtores rurais definido no
inciso XIX do art. 165, conforme disposto no art. 25-A da Lei nº 8.212, de 1991;
IV - a empresa tomadora de serviços com a empresa prestadora de serviços mediante cessão de mão-de-
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, até a competência janeiro de 1999;
V - a empresa tomadora de serviços com a empresa prestadora de serviços mediante cessão de mão-de-
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, conforme disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, até a
competência janeiro de 1999, observado, quanto a órgão público da administração direta, a autarquia e a
fundação de direito público, o disposto na alínea "b" do inciso VIII;
VI - (Revogado pela IN RFB nº 1.027/2010)
VII - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação
previdenciária principal, conforme dispõe o art. 224 do Código Tributário Nacional (CTN);
VIII - o órgão público da administração direta, a autarquia e a fundação de direito público:
X - as empresas integrantes de consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, observado o art. 1º da Lei nº 12.402, de 2 de maio de 2011, e a Instrução Normativa RFB nº
1.199, de 2011, que dispõe sobre procedimentos fiscais dispensados aos consórcios. (Incluído pela IN RFB
nº 1.238/2012)
§ 1º A solidariedade não se aplica aos trabalhadores portuários avulsos cedidos em caráter permanente, na
forma estabelecida pela Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993.
§ 2º Em relação aos créditos decorrentes de obrigações previdenciárias, aplica-se o disposto no art. 135 do
CTN às pessoas nele mencionadas. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
§ 3º Aplica-se a solidariedade prevista no inciso VII do caput às empresas que se associam para a
realização de empreendimento e que não atendam ao disposto nos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976.
§ 4º Os titulares e os sócios, em qualquer tempo, e os administradores, do período de ocorrência dos
respectivos fatos geradores ou de períodos posteriores, reputam-se solidariamente responsáveis pelas
penalidades decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prática, comprovada e apurada em
processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades cometidas pelos empresários, pelas
microempresas, pelas empresas de pequeno porte ou por seus sócios ou administradores, nos termos do §
4º do art. 9º da Lei Complementar nº 123, de 2006. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
§ 5º A solidariedade estabelecida no caput, relativamente aos incisos I, II e III, aplica-se também à multa
decorrente do descumprimento das obrigações acessórias, que se convertem em obrigação principal
relativamente à penalidade pecuniária.
Art. 153. Os administradores de autarquias e fundações criadas e mantidas pelo Poder Público, de
empresas públicas e de sociedades de economia mista sujeitas ao controle da União, dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios, que se encontrem em mora por mais de 30 (trinta) dias, quanto ao
recolhimento das contribuições sociais previdenciárias, tornam-se solidariamente responsáveis pelo
respectivo pagamento, ficando ainda sujeitos às proibições do art. 1º e às sanções dos arts. 4º e 7º do
Decreto-Lei nº 368, de 19 de dezembro de 1968.
Seção III
Da Solidariedade na Construção Civil
Art. 154. São responsáveis solidários pelo cumprimento da obrigação previdenciária principal na construção
civil:
§ 1º Não desfigura a responsabilidade solidária o fato de cada uma das consorciadas executar partes
distintas do projeto total, bem como realizar faturamento direta e isoladamente para a contratante,
observado o disposto no inciso IV do § 2º do art. 322.
§ 2º As consorciadas se obrigam nas condições previstas no respectivo contrato, respondendo cada uma
por suas obrigações e pelas decorrentes da contratação, pelo consórcio ou pela empresa líder, de pessoas
jurídicas ou físicas, observado o disposto no inciso X do art. 152. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.238/2012)
§ 3º A responsabilidade solidária prevista no caput poderá ser elidida na forma do art. 164, observadas as
disposições do Capítulo VIII do Título II.
§ 4º A solidariedade a que se refere este artigo abrange também o recolhimento das contribuições
destinadas a outras entidades e fundos, além da multa por atraso no cumprimento das obrigações
acessórias. (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
Art. 157. O órgão público da administração direta, a autarquia e a fundação de direito público, na
contratação de obra de construção civil por empreitada total, não respondem solidariamente pelas
contribuições sociais previdenciárias decorrentes da execução do contrato, ressalvado o disposto no inciso
VIII do art. 152.
Art. 158. Nas licitações, o contrato com a Administração Pública efetuado pelo regime de empreitada por
preço unitário ou por tarefa, conforme disposto nas alíneas "b" e "d" do inciso VIII do art. 6º da Lei nº 8.666,
de 1993, será considerado de empreitada total, quando se tratar de contratada empresa construtora definida
no inciso XIX do art. 322, admitindo-se o fracionamento de que trata o § 1º do art. 24 e observado, quanto à
solidariedade, o disposto no inciso IV do § 2º do art. 151, entendendo-se por:
I - empreitada por preço unitário, aquela em que o preço é ajustado por unidade, seja de parte distinta da
obra ou por medida (metro, quilômetro, dentre outros);
II - tarefa, a contratação para a execução de pequenas obras ou de parte de uma obra maior, com ou sem
fornecimento de material ou locação de equipamento, podendo o preço ser ajustado de forma global ou
unitária.
Parágrafo único. As contratações da Administração Pública que não se enquadrarem nas situações
previstas neste artigo, ficam sujeitas às normas de retenção previstas nesta Instrução Normativa.
Art. 159. A entidade beneficente de assistência social que usufrua da isenção das contribuições sociais, na
contratação de obra de construção civil, na forma dos incisos I e II do art. 154, responde solidariamente
apenas pelas contribuições sociais previdenciárias a cargo dos segurados que laboram na execução da
obra.
§ 1º A isenção das contribuições outorgada à entidade beneficente de assistência social é extensiva à obra
de construção civil quando executada diretamente pela entidade e destinada a uso próprio.
§ 2º O disposto no caput não implica isenção das contribuições sociais devidas pela empresa construtora.
Art. 160. Excluem-se da responsabilidade solidária, sujeitando-se à retenção prevista no art. 112 e,
conforme o caso, no art. 145:
a) para prestação de serviços mediante cessão de mão-de-obra, cópia das folhas de pagamento e dos
documentos de arrecadação;
b) para execução de obra de construção civil por empreitada total ou parcial, ou subempreitada, cópia das
folhas de pagamento e dos documentos de arrecadação com vinculação inequívoca à obra;
a) a partir da competência janeiro de 1999, cópia da GFIP com as informações referentes à obra, da folha
de pagamento específica para a obra e do documento de arrecadação identificado com a matrícula CEI da
obra, relativos à mão-de-obra própria utilizada pela contratada;
b) a partir da competência janeiro de 1999, cópia da GFIP identificada com a matrícula CEI da obra,
informando a ausência de fato gerador de obrigações previdenciárias, quando a construtora não utilizar
mão-de-obra própria e a obra for completamente realizada mediante contratos de subempreitada;
c) a partir da competência fevereiro de 1999 até a competência setembro de 2002, cópia das notas fiscais,
das faturas ou dos recibos de prestação de serviços emitidos por subempreiteiras, com vinculação
inequívoca à obra, e dos correspondentes documentos de arrecadação de retenção;
d) a partir da competência outubro de 2002, cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos emitidos por
subempreiteiras, com vinculação inequívoca à obra, dos correspondentes documentos de arrecadação da
retenção e da GFIP das subempreiteiras com comprovante de entrega, com informações específicas do
tomador da obra;
e) a partir da competência outubro de 2002, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), LTCAT,
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), para empresas
com 20 (vinte) trabalhadores ou mais por estabelecimento ou obra de construção civil, e Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que demonstrem o gerenciamento de riscos ambientais
por parte da construtora, bem como a necessidade ou não da contribuição adicional prevista no § 2º do art.
72, observado, quanto ao LTCAT, o disposto no inciso V do art. 291.
§ 1º Nas hipóteses da alínea "b" do inciso I e do inciso II do caput, o contratante deverá exigir da contratada
comprovação de escrituração contábil regular para o período de prestação de serviços na obra, se os
recolhimentos apresentados forem inferiores aos calculados de acordo com as normas de aferição indireta
da remuneração, previstas nos arts. 450 e 451.
§ 2º A comprovação de escrituração contábil será efetuada mediante cópia do balanço extraído do livro
Diário formalizado, para os exercícios encerrados, observado o disposto no § 5º do art. 47, e, para o
exercício em curso, por meio de declaração firmada pelo representante legal da empresa, sob as penas da
lei, de que os valores apresentados estão contabilizados.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo, no que couber, à empresa construtora contratada por empreitada total
que efetuar o repasse integral do contrato, conforme definido no inciso XXXIX do art. 322, bem como à
empresa construtora que assumir a execução do contrato transferido.
§ 4º Ao órgão público da administração direta, à autarquia e à fundação de direito público contratantes de
serviços mediante cessão de mão-de-obra ou de execução de obras ou serviços de construção civil, cabe
exigir cópia dos documentos referidos na alínea "a" do inciso I do caput, no período de 29 de abril de 1995
até a competência janeiro de 1999.
Seção IV
Da Elisão da Responsabilidade Solidária
Art. 162. Na contratação de serviços mediante cessão de mão-de-obra ou de obra ou serviço de construção
civil, até a competência janeiro de 1999, observado o disposto no inciso VIII do art. 152, a responsabilidade
solidária do contratante com a contratada, será elidida com a comprovação do recolhimento das
contribuições sociais devidas pela contratada:
a) incidentes sobre a remuneração constante da folha de pagamento dos segurados utilizados na prestação
de serviços, corroborada por escrituração contábil se o valor recolhido for inferior ao indiretamente aferido
com base nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços, na forma prevista na
Seção Única do Capítulo III do Título IV; ou
b) incidentes sobre o valor indiretamente aferido na forma prevista na Seção Única do Capítulo III do Título
IV, quando não for apresentada a escrituração contábil;
a) incidentes sobre a remuneração constante da folha de pagamento dos segurados utilizados na prestação
de serviços, quando se tratar de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra; ou
b) incidentes sobre o valor indiretamente aferido na forma prevista nos arts. 450 e 451, quando não for
apresentada a folha de pagamento.
Art. 163. Na contratação de obra de construção civil mediante empreitada total, a partir de fevereiro de
1999, observado o disposto no art. 157, a responsabilidade solidária do proprietário do imóvel, do dono da
obra, do incorporador ou do condômino da unidade imobiliária, com a empresa construtora, será elidida com
a comprovação do recolhimento, conforme o caso:
I - das contribuições sociais incidentes sobre a remuneração contida na folha de pagamento dos segurados
utilizados na prestação de serviços e respectiva GFIP, corroborada por escrituração contábil, se o valor
recolhido for inferior ao indiretamente aferido com base nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de
prestação de serviços, na forma estabelecida na Seção Única do Capítulo III do Título IV;
II - das contribuições sociais incidentes sobre a remuneração da mão-de-obra contida em nota fiscal ou
fatura correspondente aos serviços executados, aferidas indiretamente na forma estabelecida na Seção
Única do Capítulo III do Título IV, caso a contratada não apresente a escrituração contábil formalizada na
época da regularização da obra;
III - das retenções efetuadas pela empresa contratante, no uso da faculdade prevista no art. 164, com base
nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços emitidos pela construtora contratada
mediante empreitada total;
IV - das retenções efetuadas com base nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de
serviços emitidos pelas subempreiteiras, que tenham vinculação inequívoca à obra.
Parágrafo único. Em relação às alíquotas adicionais para o financiamento das aposentadorias especiais
previstas no art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991, a responsabilidade solidária poderá ser elidida com a
apresentação da documentação comprobatória do gerenciamento e do controle dos agentes nocivos à
saúde ou à integridade física dos trabalhadores, emitida pela empresa construtora, conforme disposto no
art. 291.
Art. 164. A contratante de empreitada total poderá elidir-se da responsabilidade solidária mediante a
retenção de 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços contra ela emitido pela contratada, inclusive o consórcio, a comprovação do recolhimento do valor
retido, na forma prevista no Capítulo VIII do Título II, e a apresentação da documentação comprobatória do
gerenciamento dos riscos ocupacionais, na forma prevista no art. 291, observado o disposto no art. 145.
TÍTULO III
DAS NORMAS E PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
CAPÍTULO I
DAS ATIVIDADES RURAL E AGROINDUSTRIAL
Seção I
Dos Conceitos
1. o empregador rural que, constituído sob a forma de firma individual ou de empresário individual, assim
considerado pelo art. 931 da Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil), ou sociedade empresária, tem como fim
apenas a atividade de produção rural, observado o disposto no inciso III do § 2º do art. 175;
2. a agroindústria que desenvolve as atividades de produção rural e de industrialização da produção rural
própria ou da produção rural própria e da adquirida de terceiros, observado o disposto no inciso IV do § 2º
do art. 175 e no § 3º deste artigo;
II - atividade econômica autônoma a que não constitui parte de atividade econômica mais abrangente ou
fase de processo produtivo mais complexo, e que seja exercida mediante estrutura operacional definida, em
um ou mais estabelecimentos. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
III - beneficiamento, a primeira modificação ou o preparo dos produtos de origem animal ou vegetal,
realizado diretamente pelo próprio produtor rural pessoa física e desde que não esteja sujeito à incidência
do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), por processos simples ou sofisticados, para posterior
venda ou industrialização, sem lhes retirar a característica original, assim compreendidos, dentre outros, os
processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento, debulhação, secagem,
socagem e lenhamento;
IV - industrialização rudimentar, o processo de transformação do produto rural, realizado pelo produtor rural
pessoa física ou pessoa jurídica, alterando-lhe as características originais, tais como a pasteurização, o
resfriamento, a fermentação, a embalagem, o carvoejamento, o cozimento, a destilação, a moagem, a
torrefação, a cristalização, a fundição, dentre outros similares;
V - subprodutos e resíduos, aqueles que, mediante processo de beneficiamento ou de industrialização
rudimentar de produto rural original, surgem sob nova forma, tais como a casca, o farelo, a palha, o pelo e o
caroço, dentre outros;
VI - adquirente, a pessoa física ou jurídica que adquire a produção rural para uso comercial, industrial ou
para qualquer outra finalidade econômica;
VII - consignatário, o comerciante a quem a produção rural é entregue para que seja comercializada, de
acordo com as instruções do fornecedor;
VIII - consumidor, a pessoa física ou jurídica que adquire a produção rural no varejo ou diretamente do
produtor rural, para uso ou consumo próprio;
IX - arrematante, a pessoa física ou jurídica que arremata ou que adquire produção rural em leilões ou
praças;
X - sub-rogado, a condição de que se reveste a empresa adquirente, consumidora ou consignatária, ou a
cooperativa que, por expressa disposição de lei, torna-se diretamente responsável pelo recolhimento das
contribuições devidas pelo produtor rural pessoa física e pelo segurado especial;
XI - parceria rural, o contrato agrário pelo qual uma pessoa se obriga a ceder a outra, por tempo
determinado ou não, o uso de imóvel rural, de parte ou de partes de imóvel rural, incluindo ou não
benfeitorias e outros bens, ou de embarcação, com o objetivo de nele exercer atividade agropecuária ou
pesqueira ou de lhe entregar animais para cria, recria, invernagem, engorda ou para extração de matéria-
prima de origem animal ou vegetal, mediante partilha de risco, proveniente de caso fortuito ou de força
maior, do empreendimento rural e dos frutos, dos produtos ou dos lucros havidos, nas proporções que
estipularem;
XII - parceiro, aquele que, comprovadamente, tem contrato de parceria com o proprietário do imóvel ou
embarcação e nele desenvolve atividade agropecuária ou pesqueira, partilhando os lucros conforme o
ajustado em contrato;
XIII - meeiro, aquele que, comprovadamente, tem contrato com o proprietário do imóvel ou de embarcação e
nele desenvolve atividade agropecuária ou pesqueira, dividindo os rendimentos auferidos em partes iguais;
XIV - parceria de produção rural integrada, o contrato entre produtores rurais, pessoa física com pessoa
jurídica ou pessoa jurídica com pessoa jurídica, objetivando a produção rural para fins de industrialização ou
de comercialização, sendo o resultado partilhado nos termos contratuais;
XV - arrendamento rural, o contrato pelo qual uma pessoa se obriga a ceder a outra, por tempo determinado
ou não, o uso e o gozo de imóvel rural, de parte ou de partes de imóvel rural, incluindo ou não outros bens e
outras benfeitorias, ou embarcação, com o objetivo de nele exercer atividade de exploração agropecuária
ou pesqueira mediante certa retribuição ou aluguel;
XVI - arrendatário, aquele que, comprovadamente, utiliza o imóvel ou embarcação, mediante retribuição
acertada ou pagamento de aluguel ao arrendante, com o objetivo de nele desenvolver atividade
agropecuária ou pesqueira;
XVII - comodato rural, o empréstimo gratuito de imóvel rural, de parte ou de partes de imóvel rural, incluindo
ou não outros bens e outras benfeitorias, ou embarcação, com o objetivo de nele ser exercida atividade
agropecuária ou pesqueira;
XVIII - comodatário, aquele que, comprovadamente, explora o imóvel rural ou embarcação pertencente a
outra pessoa, por empréstimo gratuito, por tempo indeterminado ou não, com o objetivo de nele desenvolver
atividade agropecuária ou pesqueira;
XIX - consórcio simplificado de produtores rurais, a união de produtores rurais pessoas físicas que,
mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos, outorga a um deles poderes para
contratar, gerir e demitir trabalhador para a exclusiva prestação de serviços aos integrantes desse
consórcio, observado que:
§ 1º Considera-se industrialização, para fins de enquadramento do produtor rural pessoa jurídica como
agroindústria, a atividade de beneficiamento, quando constituir parte da atividade econômica principal ou
fase do processo produtivo, e concorrer, nessa condição, em regime de conexão funcional, para a
consecução do objeto da sociedade. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º Considera-se agroindustrial o produtor rural pessoa jurídica que mantenha abatedouro de animais da
produção própria ou da produção própria e da adquirida de terceiros.
§ 3º Até 31 de outubro de 2001, enquadravam-se como agroindústrias, as indústrias com atividades
relacionadas no art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970, com ou sem produção própria.
I - da produção rural do produtor rural pessoa física e do segurado especial realizada diretamente com:
II - da produção rural do produtor rural pessoa jurídica, exceto daquele que, além da atividade rural, exerce
atividade econômica autônoma do ramo comercial, industrial ou de serviços, observado o disposto nos §§ 4º
e 5º do art. 175;
III - da produção própria ou da adquirida de terceiros, industrializada ou não, pela agroindústria, exceto
quanto às sociedades cooperativas e às agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e a de
avicultura, a partir de 1º de novembro de 2001.
Parágrafo único. O recebimento de produção agropecuária oriunda de outro país, ainda que o remetente
seja o próprio destinatário do produto, não configura fato gerador de contribuições sociais.
Art. 167. Os seguintes eventos são também considerados fatos geradores de contribuições sociais:
I -a destinação, para fins diversos daqueles que asseguram a isenção, de produto originariamente adquirido
com isenção, tais como o descarte, a industrialização, a revenda, dentre outros;
II - a comercialização de produto rural vegetal ou animal originariamente isento de contribuição com
adquirente que não tenha como objetivo econômico atividade condicionante da isenção;
III - a dação em pagamento, a permuta, o ressarcimento, a indenização ou a compensação feita com
produtos rurais pelo produtor rural com adquirente, consignatário, cooperativa ou consumidor;
IV - qualquer crédito ou pagamento efetuado pela cooperativa aos cooperados, representando
complementação de preço do produto rural, incluindo-se, dentre outros, as sobras, os retornos, as
bonificações e os incentivos próprios ou governamentais;
V - o arremate de produção rural em leilões e praças, exceto se os produtos não integrarem a base de
cálculo das contribuições.
Art. 168. Na parceria de produção rural integrada, o fato gerador, a base de cálculo das contribuições e as
alíquotas serão determinadas em função da categoria de cada parceiro perante o RGPS no momento da
destinação dos respectivos quinhões.
Parágrafo único. A parte da produção que na partilha couber ao parceiro outorgante é considerada
produção própria.
Art. 169. Nos contratos de compra e venda para entrega futura, que exigem cláusula suspensiva, o fato
gerador de contribuições dar-se-á na data de emissão da respectiva nota fiscal, independentemente da
realização de antecipações de pagamento.
Seção II
Da Exportação de Produtos
Art. 170. Não incidem as contribuições sociais de que trata este Capítulo sobre as receitas decorrentes de
exportação de produtos, cuja comercialização ocorra a partir de 12 de dezembro de 2001, por força do
disposto no inciso I do § 2º do art. 149 da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional nº 33,
de 11 de dezembro de 2001.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente quando a produção é comercializada diretamente com
adquirente domiciliado no exterior.
§ 2º A receita decorrente de comercialização com empresa constituída e em funcionamento no País é
considerada receita proveniente do comércio interno e não de exportação, independentemente da
destinação que esta dará ao produto.
§ 3º O disposto no caput não se aplica à contribuição devida ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
(Senar), por se tratar de contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas.
Seção III
Da Base de Cálculo das Contribuições do Produtor Rural
Art. 171. A base de cálculo das contribuições sociais devidas pelo produtor rural é:
I - o valor da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção e dos subprodutos e resíduos,
se houver;
II - o valor do arremate da produção rural;
III - o preço de mercado da produção rural dada em pagamento, permuta, ressarcimento ou em
compensação, entendendo-se por:
a) preço de mercado, a cotação do produto rural no dia e na localidade em que ocorrer o fato gerador;
b) preço a fixar, aquele que é definido posteriormente à comercialização da produção rural, sendo que a
contribuição será devida nas competências e nas proporções dos pagamentos;
c) preço de pauta, o valor comercial mínimo fixado pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios para fins tributários.
§ 1º Considera-se receita bruta o valor recebido ou creditado ao produtor rural pela comercialização da sua
produção rural com adquirente ou consumidor, pessoas físicas ou jurídicas, com cooperativa ou por meio de
consignatário, podendo, ainda, ser resultante de permuta, compensação, dação em pagamento ou
ressarcimento que represente valor, preço ou complemento de preço.
§ 2º Na hipótese da documentação não indicar o valor da produção dada em pagamento, em ressarcimento
ou em compensação, tomar-se-á como base de cálculo das contribuições o valor da obrigação quitada.
Art. 172. Integra também a receita bruta de que trata o inciso I do art. 171, além dos valores decorrentes da
comercialização da produção relativa aos produtos a que se refere o § 1º do art. 171, a receita proveniente:
Seção IV
Da Base de Cálculo das Contribuições da Agroindústria
Art. 173. A partir de 1º de novembro de 2001, a base de cálculo das contribuições devidas pela
agroindústria é o valor da receita bruta proveniente da comercialização da produção própria e da adquirida
de terceiros, industrializada ou não, exceto para as agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
suinocultura e avicultura e para as sociedades cooperativas.
Parágrafo único. Ocorre a substituição da contribuição tratada no caput, ainda que a agroindústria explore,
também, outra atividade econômica autônoma, no mesmo ou em estabelecimento distinto, hipótese em que
a contribuição incidirá sobre o valor da receita bruta decorrente da comercialização em todas as atividades,
ressalvado o disposto no inciso I do art. 180 e observado o disposto nos arts. 170 e 171.
Art. 174. A base de cálculo das contribuições das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura
e avicultura e das sociedades cooperativas, independentemente de terem ou não outra atividade comercial
ou industrial, é a remuneração contida na folha de pagamento dos segurados a seu serviço.
Parágrafo único. Em relação às cooperativas, o disposto no caput aplica-se inclusive aos fatos geradores
ocorridos no período de 15 de julho de 2005, data de publicação da Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14
de julho de 2005, a 15 de janeiro de 2007, véspera da publicação da Instrução Normativa MPS/SRP nº 20, de 11
de janeiro de 2007, excluídas a imposição de penalidades e a cobrança de juros de mora nesse período.
Seção V
Da Contribuição sobre a Produção Rural
Art. 175. As contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da
produção rural, industrializada ou não, substituem as contribuições sociais incidentes sobre a folha de
pagamento dos segurados empregados e trabalhadores avulsos, previstas nos incisos I e II do art. 22 da Lei
nº 8.212, de 1991, sendo devidas por:
a) que prestam serviços em escritório mantido por produtor rural, pessoa física ou pessoa jurídica,
exclusivamente para a administração da atividade rural;
b) contratados pelo consórcio simplificado de produtores rurais para suas atividades administrativas.
§ 2º Não se aplica a substituição prevista no caput, hipótese em que são devidas as contribuições previstas
nos incisos I e II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991:
a) prestar serviços a terceiros em condições que não caracterize atividade econômica autônoma, definida
no inciso XXII do art. 165, exclusivamente em relação a remuneração dos segurados envolvidos na
prestação dos serviços, excluída a receita proveniente destas operações da base de cálculo das
contribuições referidas no caput;
b) exercer outra atividade econômica autônoma, definida no inciso XXII do art. 165, seja comercial, industrial
ou de serviços, em relação à remuneração de todos os empregados e trabalhadores avulsos;
§ 3º Nas hipóteses da alínea "a" do inciso III e do inciso IV do § 2º, relativamente à remuneração dos
segurados envolvidos na prestação de serviços, devem ser elaboradas folha de pagamento e GFIP com
informações distintas por tomador.
§ 4º O produtor rural pessoa jurídica que produz ração exclusivamente para alimentação dos animais de sua
própria produção, contribui com base na receita bruta da comercialização da produção, sendo que, se
produzir ração também para fins comerciais, caracterizar-se-á como empresa agroindustrial.
§ 5º Em relação à empresa que se dedique ao florestamento e reflorestamento como fonte de matéria-prima
para industrialização própria, serão observados os seguintes procedimentos:
1. comercialize resíduos vegetais, sobras ou partes da produção cuja receita bruta decorrente da
comercialização desses produtos represente mais de 1% (um por cento) da receita bruta proveniente da
comercialização da sua produção;
2. explore outra atividade rural;
§ 6º Entende-se que ocorre a modificação da natureza química da madeira quando, por processo químico,
uma ou mais substâncias que a compõem se transformam em nova substância, tais como pasta celulósica,
papel, álcool de madeira, ácidos, óleos que são utilizados como insumos energéticos em combustíveis
industriais, produtos empregados na indústria farmacêutica, de cosméticos e alimentícia, e os produtos que
resultam dos processos de carbonização, gaseificação ou hidrólise.
§ 7º Quando o produtor rural pessoa jurídica prestar serviços a terceiros em condições que não caracterize
atividade econômica autônoma, contribuirá sobre a remuneração dos segurados envolvidos na prestação de
serviços a terceiros com as mesmas alíquotas e condições estabelecidas para as empresas em geral,
enquadrando-se no código FPAS, relacionados no Anexo I, de acordo com o serviço prestado.
Art. 176. As contribuições apuradas com base na receita bruta proveniente da comercialização da produção
rural, industrializada ou não, serão calculadas mediante a aplicação das alíquotas discriminadas no Anexo
III.
Seção VI
Da Contribuição sobre a Folha de Pagamento do Produtor
Rural e da Agroindústria
Art. 177. O produtor rural, inclusive a agroindústria, deverá recolher, além daquelas incidentes sobre a
comercialização da produção rural, as contribuições:
I - descontadas dos segurados empregados e dos trabalhadores avulsos, incidentes sobre o total das
remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, e, a partir de 1º de abril
de 2003, as descontadas dos contribuintes individuais, incidentes sobre o total das remunerações pagas ou
creditadas, no decorrer do mês, observado o disposto no § 1º do art. 78;
II - a seu cargo, incidentes sobre o total das remunerações ou das retribuições pagas ou creditadas, a
qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais, para os fatos geradores
ocorridos nos seguintes períodos:
a) de 1º de maio de 1996, vigência da Lei Complementar nº 84, de 18 de janeiro de 1996, até 29 de fevereiro de
2000, revogação da Lei Complementar nº 84, de 1996, pela Lei nº 9.876, de 1999;
b) a partir de 1º de março de 2000, início da vigência da Lei nº 9.876, de 1999, para as agroindústrias e, a
partir de 1º de novembro de 2001, início da vigência da Lei nº 10.256, de 2001, para os produtores rurais;
III - incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços de cooperados
emitida por cooperativa de trabalho, a partir de 1º de março de 2000, início da vigência da Lei nº 9.876, de
1999, para as agroindústrias, e a partir de 1º de novembro de 2001, início da vigência da Lei nº 10.256, de
2001, para os produtores rurais;
IV - devidas a outras entidades ou fundos, incidentes sobre o total das remunerações pagas, devidas ou
creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos;
V - descontadas do transportador autônomo nos termos do inciso II do art. 111-I. (Nova redação dada pela
IN RFB nº 1.071/2010)
Parágrafo único. Nos casos em que não houver a substituição prevista no art. 175, o produtor rural pessoa
jurídica e a agroindústria, em relação a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados empregados
e trabalhadores avulsos, contribuirão com as mesmas alíquotas e demais regras estabelecidas para as
empresas em geral, nos termos desta Instrução Normativa.
Art. 178. O produtor rural pessoa física, que represente o consórcio simplificado de produtores rurais,
deverá recolher as contribuições previstas no art. 177, relativamente aos segurados contratados
exclusivamente para a prestação de serviços aos integrantes do consórcio.
Art. 179. A cooperativa de produtores rurais que contratar segurado empregado, exclusivamente para a
colheita de produção de seus cooperados, é diretamente responsável pelo recolhimento da contribuição
social previdenciária devida pelo segurado empregado, bem como pelo recolhimento das contribuições
arrecadadas pela RFB destinadas a outras entidades ou fundos, incidentes sobre o total das remunerações
pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, àquele segurado.
Parágrafo único. A cooperativa de produtores rurais deverá elaborar folha de pagamento distinta para os
segurados contratados na forma deste artigo e apurar os encargos decorrentes desta contratação
separadamente, por produtor rural a ela filiado, lançando os respectivos valores em títulos próprios de sua
contabilidade, na forma prevista no § 5º do art. 47.
Art. 180. As contribuições sociais previdenciárias devidas pelos segurados, previstas nos incisos II a IV do
art. 78, e as devidas pelo produtor rural ou pela agroindústria, previstas no art. 72, deverão ser recolhidas:
I - pelo produtor rural pessoa jurídica e pela agroindústria em relação às operações relativas à prestação de
serviços a terceiros; II - pela agroindústria de piscicultura, carcinicultura, avicultura e de suinocultura;
III - pelas sociedades cooperativas;
IV - pelo produtor rural pessoa jurídica que, além da atividade rural, explorar também outra atividade
econômica autônoma, definida no inciso XXII do art. 165, no mesmo ou em estabelecimento distinto,
independentemente de qual seja a atividade preponderante.
Art. 181. Os produtores rurais pessoas físicas integrantes do consórcio simplificado de produtores rurais são
responsáveis solidários em relação às obrigações sociais tratadas no art. 177.
Art. 182. Ao consórcio simplificado de produtores rurais é vedada a prestação de serviços a terceiros.
Art. 183. As contribuições sociais devidas pelo produtor rural e pela agroindústria à Previdência Social e as
contribuições por eles devidas às outras entidades ou fundos, incidentes sobre o total das remunerações
pagas, devidas ou creditadas especificamente a segurados empregados e trabalhadores avulsos, são as
discriminadas no Anexo IV.
SeçãoVII
Da Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições
Incidentes sobre a Comercialização da Produção Rural
Art. 184. As contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta oriunda da comercialização da produção
são devidas pelo produtor rural, sendo a responsabilidade pelo recolhimento:
I - do produtor rural, pessoa física, e do segurado especial, quando comercializarem a produção diretamente
com:
§ 1º O produtor rural pessoa física e o segurado especial também serão responsáveis pelo recolhimento da
contribuição, quando venderem a destinatário incerto ou quando não comprovarem, formalmente, o destino
da produção.
§ 2º A comprovação do destino da produção deve ser feita pelo produtor rural pessoa física ou pelo
segurado especial que comercialize com:
I - pessoa jurídica, mediante a apresentação de via da nota fiscal de entrada emitida pelo adquirente ou de
nota fiscal emitida pelo produtor rural ou pela repartição fazendária;
II - outra pessoa física ou com outro segurado especial, mediante a apresentação de via da nota fiscal
emitida pelo produtor rural ou pela repartição fazendária.
I -da comercialização de artigos de artesanato elaborados com matéria-prima produzida pelo respectivo
grupo familiar;
II - de comercialização de artesanato ou do exercício de atividade artística, observado o disposto nos incisos
VII e VIII do § 8º do art. 10; e
III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde
que em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,
alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços
especiais.
SeçãoVIII
Das Disposições Especiais
Art. 185. A instituição de ensino, a entidade hospitalar, a creche, a empresa de hotelaria ou qualquer outro
estabelecimento que, por sua natureza, realiza, eventual ou subsidiariamente, atividade rural, não é
considerado produtor rural, para os efeitos da substituição das contribuições sociais incidentes sobre a folha
de pagamento, sendo que a eventual comercialização de sua produção não constitui fato gerador de
contribuições sociais.
Art. 186. O garimpeiro que remunera segurados contribui sobre a folha de pagamento desses segurados,
pois não é considerado produtor rural.
Art. 187. Apenas a aquisição de produção rural de terceiros para industrialização ou para comercialização
não se caracteriza atividade rural, devendo a empresa adquirente contribuir com base na remuneração
paga, devida ou creditada aos segurados a seu serviço, respondendo, também, pelas obrigações
decorrentes da sub-rogação.
Art. 188. O excremento de animais, quando comercializado, é considerado produto rural para efeito de
incidência das contribuições sociais, em razão de característica e origem próprias.
CAPÍTULO II
DA EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL
Seção I
Da Opção pelo Simples Nacional
Art. 189. A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) optantes pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte (Simples Nacional) contribuem na forma estabelecida nos arts. 13 e 18 da Lei Complementar
nº 123, de 2006, em substituição às contribuições de que tratam os arts. 22 e 22-A da Lei nº 8.212, de 1991, o §
6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991, o art. 25 da Lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994, e o § 1º do art. 1º da Lei nº
10.666, de 2003.
I - para fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008, às pessoas jurídicas que se dediquem às
atividades de prestação de serviços previstas nos incisos I a VI do § 5º-C e nos incisos I a XIV do § 5º-D do
art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006;
II - para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009, às pessoas jurídicas que se dediquem
às atividades de prestação de serviços previstas nos incisos I a VI do § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar
nº 123, de 2006;
§ 2º As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas, na forma do § 3º do art. 13 da Lei
Complementar nº 123, de 2006, do pagamento das demais contribuições instituídas pela União, inclusive as
contribuições para as entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema
sindical, de que trata o art. 240 da Constituição Federal, e demais entidades de serviço social autônomo.
§ 3º Nos casos dos incisos I e II do § 1º, as contribuições referidas no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, serão
recolhidas segundo a legislação aplicável aos demais contribuintes ou responsáveis.
Seção II
Da Responsabilidade pelas Contribuições
Art. 190. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional são obrigadas a arrecadar e recolher, mediante
desconto ou retenção, as contribuições devidas:
I - pelo segurado empregado, podendo deduzir, no ato do recolhimento, os valores pagos a título de salário-
família e salário-maternidade;
II - pelo contribuinte individual, a partir de abril de 2003, na forma dos arts. 65 a 70;
III - pelo segurado, destinadas ao Sest e ao Senat, no caso de contratação de contribuinte individual
transportador rodoviário autônomo;
IV - pelo produtor rural pessoa física ou pelo segurado especial, incidentes sobre o valor bruto da
comercialização de produto rural, na condição de sub-rogadas;
V - pela associação desportiva, incidente sobre a receita bruta decorrente de contrato de patrocínio, de
licenciamento de uso de marcas e símbolos, de publicidade, de propaganda e de transmissão de
espetáculos desportivos, quando forem as patrocinadoras; e
VI - pela empresa contratada, incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviço mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, na forma dos arts. 112 e 145.
Art. 191. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante cessão de mão-
de-obra ou empreitada não estão sujeitas à retenção referida no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, sobre o valor
bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos, excetuada:
I -a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar nº 123, de 2006, para os fatos
geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008; e
II - a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006, para os fatos
geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009.
§ 1º A aplicação dos incisos I e II do caput se restringe às atividades elencadas nos §§ 2º e 3º do art. 219 do
RPS, e, no que couberem, às disposições do Capítulo VIII do Título II desta Instrução Normativa.
§ 2º A ME ou a EPP que exerça atividades tributadas na forma do Anexo III, até 31 de dezembro de 2008, e
tributadas na forma dos Anexos III e V, a partir de 1º de janeiro de 2009, todos da Lei Complementar nº 123,
de 2006, estará sujeita à exclusão do Simples Nacional na hipótese de prestação de serviços mediante
cessão ou locação de mão-de-obra, em face do disposto no inciso XII do art. 17 e no § 5º-H do art. 18 da
referida Lei Complementar.
Seção III
Da Exclusão do Simples Nacional e dos Efeitos da Exclusão
Art. 192. A exclusão do Simples Nacional e os efeitos dela decorrentes observarão o disposto em
Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN).
Seção IV
Da Tributação
I - exercício exclusivo de atividade, aquele realizado por trabalhador cuja mão-de-obra é empregada
somente em atividades que se enquadrem nos Anexos I a III e V ou, somente em atividades que se
enquadrem no Anexo IV, da Lei Complementar nº 123, de 2006; e
II - exercício concomitante de atividades, aquele realizado por trabalhador cuja mão-de-obra é empregada
de forma simultânea em atividade enquadrada no Anexo IV em conjunto com outra atividade enquadrada
em um dos Anexos de I a III e V, da Lei Complementar nº 123, de 2006.
Art. 194. As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão discriminar mensalmente a receita bruta,
destacada por estabelecimento e por atividade enquadrada nos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123, de
2006, na forma do art. 18 dessa Lei e do art. 3º da Resolução CGSN nº 5, de 30 de maio de 2007.
Art. 195. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão elaborar folha de pagamento mensal, nos
termos do inciso III do art. 47, destacando a remuneração dos trabalhadores que se dediquem:
I - exclusivamente, a atividade enquadrada nos Anexos I a III e V da Lei Complementar nº 123, de 2006;
II - exclusivamente, a atividade enquadrada no Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006; e
III - a exercício concomitante de atividades, conforme definido no inciso II do art. 193.
Art. 196. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão informar mensalmente, em GFIP, a
remuneração dos trabalhadores, destacando-a por estabelecimento, na forma dos incisos I a III do art. 195,
de acordo com as regras estabelecidas no Manual da GFIP.
Art. 197. O Código de Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) atribuído ao trabalhador pelo sujeito
passivo deverá ser compatível com o CNAE da atividade desenvolvida.
Art. 198. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, no que se refere às contribuições sociais previstas
no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, serão tributadas da seguinte forma:
I - as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores referidos no inciso I do art. 195 serão
substituídas pelo regime do Simples Nacional;
II - as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores referidos no inciso II do art. 195
serão recolhidas segundo a legislação aplicável aos demais contribuintes e responsáveis; e
III - as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores referidos no inciso III do art. 195
desta Instrução Normativa serão proporcionais à parcela da receita bruta auferida nas atividades
enquadradas no Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006, em relação à receita bruta total auferida pela
empresa.
I - para o pagamento da contribuição em 20 de dezembro ou dia útil imediatamente anterior se não houver
expediente bancário naquele dia, o cálculo do valor acumulado das receitas brutas abrangerá as
competências janeiro a novembro;
II - para o pagamento da contribuição quando da rescisão de contrato de trabalho, o cálculo do valor
acumulado das receitas brutas abrangerá os meses de janeiro até o mês da rescisão; e
III - na competência janeiro, uma vez apurada a receita bruta referente à competência dezembro do ano
anterior, a ME ou a EPP deverá efetuar o cálculo do valor devido da contribuição na forma do caput deste
parágrafo, comparando-o com o recolhimento efetuado na forma do inciso I, descontado o valor relativo aos
acréscimos legais, e recolher o valor encontrado das possíveis diferenças da contribuição devida ou
compensá-las.
Art. 199. O disposto nesta Seção se aplica, inclusive, à contribuição prevista no inciso IV do art. 22 da Lei nº
8.212, de 1991, relativa aos trabalhadores que prestam serviços por intermédio de cooperativa de trabalho à
ME ou à EPP, levando-se em consideração o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviço.
§ 1º Para os fins do disposto no caput, as ME e as EPP deverão ratear o valor bruto da nota fiscal ou da
fatura de prestação de serviço em:
§ 2º A contribuição devida, em relação aos serviços prestados em conformidade com cada um dos incisos
do § 1º, será:
Art. 200. O Microempreendedor Individual (MEI) de que trata o § 1º do art. 18-A da Lei Complementar nº 123,
de 2006, contribuirá para a Previdência Social na forma do inciso IV e da alínea "a" do inciso V do § 3º do
referido art. 18-A, observando-se a regulamentação do CGSN.
Parágrafo único. O MEI poderá efetuar complementação do recolhimento previsto no § 3º do art. 22 da Lei nº
8.212, de 1991, diretamente em Guia da Previdência Social (GPS).
Art. 201. A empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI mantém, em relação a esta
contratação, a obrigatoriedade de recolhimento da contribuição a que se referem o inciso III e o § 5º do art.
72, bem como o cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente em relação ao MEI que for contratado para prestar
serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos.
(Renumerado pela IN RFB nº 1.027/2010)
Art. 202. O MEI que contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o
piso salarial da categoria profissional, na forma do art. 18-C da Lei Complementar nº 123, de 2006:
I - está sujeito ao recolhimento da contribuição previdenciária patronal calculada à alíquota de 3% (três por
cento) sobre a remuneração do empregado;
II - deverá reter e recolher a contribuição previdenciária devida pelo segurado empregado a seu serviço, na
forma da lei; e
III - fica obrigado a prestar informações relativas ao segurado empregado a seu serviço, na forma
estabelecida pelo CGSN.
CAPÍTULO III
DA EMPRESA QUE ATUA NA ÁREA DA SAÚDE
Seção I
Das Disposições Preliminares
Art. 203. Considera-se:
I - empresa que atua na área da saúde, aquela que tem como atividade principal a prestação de serviços
médicos, odontológicos e serviços técnicos de medicina;
II - entidade hospitalar, o estabelecimento de saúde pertencente à empresa da área da saúde onde são
prestados os serviços de atendimento médico e os serviços técnicos de medicina;
III - residência médica, conforme disposto na Lei nº 6.932, de 1981, com a redação dada pela Lei nº 10.405, de
2002, a modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a médicos, sob a forma de cursos de
especialização, caracterizada por treinamento em serviço, funcionando sob a responsabilidade de
instituições de saúde, universitárias ou não, sob a orientação de profissionais médicos de elevada
qualificação ética e profissional;
IV - residência em área profissional da saúde, conforme disposto na Lei nº 11.129, de 2005, a modalidade de
ensino de pósgraduação lato sensu, voltada para a educação em serviço e destinada às categorias
profissionais que integram a área de saúde, excetuada a médica, desenvolvida em regime de dedicação
exclusiva e realizada sob supervisão docente-assistencial, de responsabilidade conjunta dos setores da
educação e da saúde.
Seção II
Das Contribuições
Art. 204. A empresa que atua na área da saúde está sujeita às normas de tributação e de arrecadação
aplicáveis às empresas em geral, previstas no Título I, em relação à remuneração paga, devida ou
creditada, no decorrer do mês, aos profissionais da saúde por ela contratados, de acordo com o
enquadramento daqueles segurados no RGPS, conforme definido no art. 6º, quando se tratar de segurado
empregado, ou no art. 9º, quando se tratar de segurado contribuinte individual.
Art. 205. Na atividade odontológica, quando houver prestação de serviços por pessoa física a pessoa
jurídica, na impossibilidade de discriminação do valor dos serviços e dos materiais empregados, a base de
cálculo da contribuição social previdenciária corresponderá a 60% (sessenta por cento) do valor bruto da
nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços.
Art. 206. A utilização das dependências ou dos serviços da empresa que atua na área da saúde, pelo
médico ou profissional da saúde, para atendimento de seus clientes particulares ou conveniados,
percebendo honorários diretamente desses clientes ou de operadora ou seguradora de saúde, inclusive do
SUS, com quem mantenha contrato de credenciamento ou convênio, não gera qualquer encargo
previdenciário para a empresa locatária ou cedente.
I - com base nos valores registrados nas contas de receitas e de despesas de sua escrituração contábil;
II - mediante arbitramento quando for constatado que os honorários não constam em contas de receita e de
despesa de sua escrituração contábil.
Art. 207. A entidade hospitalar ou afim credenciada ou conveniada junto a sistema público de saúde ou a
empresa que atue mediante plano ou seguro de saúde, é responsável pelas contribuições sociais
previdenciárias decorrentes da contratação de profissionais para executar os serviços relativos àqueles
convênios.
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB No 900,
DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008 - DOU DE
31/12/2008 - ALTERADO
Alterado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 1.067, DE 24/08/2010
Alterado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 981, DE 18/12/2009
Alterado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009
Disciplina a restituição e a compensação de quantias recolhidas a título de tributo administrado pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, a restituição e a compensação de outras receitas da União arrecadadas mediante
Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou Guia da Previdência Social (GPS), o ressarcimento e a
compensação de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o reembolso de salário-família e salário-
maternidade e dá outras providências.
A SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SUBSTITUTO, no uso da atribuição que lhe confere o
inciso III do art. 224 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 49, no inciso III
do art. 151, nos incisos I, II e VII do art. 156, nos arts. 161, 163 e 165 a 170-A da Lei nº 5.172, de 25 de outubro
de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), no art. 18 da Lei nº 4.862, de 29 de novembro de 1965, nos
arts. 1º a 45 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, no art. 2º da Lei nº 6.542, de 28 de junho de
1978, no art. 5º do Decreto-Lei nº 1.755, de 31 de dezembro de 1979, no art. 5º do Decreto-Lei nº 2.124, de 13 de
junho de 1984, no art. 7º do Decreto-Lei nº 2.287, de 23 de julho de 1986, no art. 73 da Lei nº 7.799, de 10
de julho de 1989, nos arts. 31 e 89 da Lei Nº8.212, de 24 de julho de/1991;, nos arts. 68 e 72 da Lei
Nº8.213, de 24 de julho de 1991;, no art. 66 da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, nos §§ 2º e 4º
do art. 15 e no art. 45 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, no inciso II do art. 3º da Lei nº 8.748, de 9 de
dezembro de 1993, na alínea "c" do § 3º do art. 37 e no art. 76 da Lei nº 8.981, de 1995, nos §§ 3º, 5º e 6º do
art. 9º e no art. 30 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, no § 4º do art. 16 e no art. 39 da Lei nº
9.250, de 26 de dezembro de 1995, na Lei nº 9.363, de 13 de dezembro de 1996, no inciso II do § 1º do
art. 6º e nos arts. 73 e 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, no art. 73 da Lei nº 9.532, de 10 de
dezembro de 1997, nos arts. 11 e 15 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, na Lei nº 9.964, de 10 de
abril de 2000, nos arts. 27 e 90 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, na Lei nº
10.276, de 10 de setembro de 2001, no art. 27 da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, nos arts. 1º a 11
da Lei nº 10.637, de 2002, na Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, nos arts. 1º a 18 e 51 da Lei nº
10.833, de 2003, no art. 21 da Lei nº 10.865, de 2004, no art. 17 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de
2004, nos arts. 4º, 16 e 25 da Lei nº 11.051, de 2004, no art. 16 da Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005,
no § 2º do art. 25 e no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, no art. 5º da Lei
nº 11.727, de 23 de junho de 2008, no art. 1º do Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, no caput do art. 1º,
nos arts. 3º e 4º, nos incisos I, III e IV do caput do art. 5º, e nos arts. 6º e 7º do Decreto nº 2.138, de 29 de janeiro de
1997, no art. 6º do Decreto nº 2.179, de 18 de março de 1997, nos arts. 247 a 255 do Decreto Nº3.048, de 6 de
maio de 1999, no § 8º do art. 5º do Decreto nº 3.431, de 24 de abril de 2000, no Decreto nº 6.662, de 25
de novembro de 2008, nos itens "1" e "6" da Portaria MF nº 201, de 16 de novembro de 1989, na Portaria MF nº
134, de 18 de fevereiro de 1992, na Portaria MF nº 93, de 27 de abril de 2004, na Resolução CG/Refis nº 21, de 8 de
novembro de 2001, e na Resolução CGSN nº 39, de 1º de setembro de 2008, resolve:
DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Art. 1º A restituição e a compensação de quantias recolhidas a título de tributo administrado pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil (RFB), a restituição e a compensação de outras receitas da União arrecadadas
mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou Guia da Previdência Social (GPS) e o
ressarcimento e a compensação de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) serão
efetuados conforme o disposto nesta Instrução Normativa.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se ao reembolso de quotas de salário-família e salário-
maternidade, bem como à restituição e à compensação relativas a:
I - contribuições previdenciárias:
a) das empresas e equiparadas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu
serviço, bem como sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a
serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho;
b) dos empregadores domésticos;
c) dos trabalhadores, incidentes sobre seu salário de contribuição;
d) instituídas a título de substituição; e) valores referentes à retenção de contribuições previdenciárias na
cessão de mão-de-obra e na empreitada; e
CAPÍTULO II
DA RESTITUIÇÃO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Poderão ser restituídas pela RFB as quantias recolhidas a título de tributo sob sua administração,
bem como outras receitas da União arrecadadas mediante Darf ou GPS, nas seguintes hipóteses:
§ 1º Também poderão ser restituídas pela RFB, nas hipóteses mencionadas nos incisos I a III, as quantias
recolhidas a título de multa e de juros moratórios previstos nas leis instituidoras de obrigações tributárias
principais ou acessórias relativas aos tributos administrados pela RFB.
§ 2º A RFB promoverá a restituição de receitas arrecadadas mediante Darf e GPS que não estejam sob sua
administração, desde que o direito creditório tenha sido previamente reconhecido pelo órgão ou entidade
responsável pela administração da receita.
§ 3º Compete à RFB efetuar a restituição dos valores recolhidos para outras entidades ou fundos, exceto
nos casos de arrecadação direta, realizada mediante convênio.
§ 1º A restituição de que trata o inciso I do caput será requerida pelo sujeito passivo mediante utilização do
programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação
(PER/DCOMP).
§ 2º Na impossibilidade de utilização do programa PER/DCOMP, o requerimento será formalizado por meio
do formulário Pedido de Restituição, constante do Anexo I, ou mediante o formulário Pedido de Restituição
de Valores Indevidos Relativos a Contribuição Previdenciária, constante do Anexo II, conforme o caso, aos
quais deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório.
§ 3º Na hipótese de pedido de restituição formulado por representante do sujeito passivo, o requerente
deverá apresentar à RFB procuração conferida por instrumento público ou por instrumento particular com
firma reconhecida, termo de tutela ou curatela ou, quando for o caso, alvará ou decisão judicial que o
autorize a requerer a quantia.
§ 4º Tratando-se de pedido de restituição formulado por representante do sujeito passivo mediante
utilização do programa PER/DCOMP, os documentos a que se refere o § 3º serão apresentados à RFB
após intimação da autoridade competente para decidir sobre o pedido.
§ 5º A restituição do imposto de renda apurada na DIRPF reger-se-á pelos atos normativos da RFB que
tratam especificamente da matéria, ressalvado o disposto nos arts. 10, 13 e 14.
§ 6º O contribuinte que, embora desobrigado da entrega da DIRPF, desejar obter a restituição do imposto
de renda retido na fonte no ano-calendário, relativo a rendimento sujeito ao ajuste anual, deverá pleitear a
restituição mediante a apresentação da DIRPF.
§ 7º Ocorrendo óbito da pessoa física, inclusive da pessoa física equiparada a empresa, a restituição será
efetuada:
I - aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos
servidores civis e militares, nos termos da Lei nº 6.858, de 24 de novembro de 1980; ou
II - mediante alvará ou escritura pública expedidos no processo de inventário, se o de cujus deixou bens ou
direitos sujeitos a inventário ou arrolamento.
§ 8º No caso de sucessão empresarial, terá legitimidade para pleitear a restituição a empresa sucessora.
§ 9º Havendo encerramento das atividades, terão legitimidade para pleitear a restituição os sócios que
detêm o direito ao crédito, conforme determinado no ato de dissolução.
§ 10. Os pedidos de restituição das pessoas jurídicas deverão ser formalizados pelo estabelecimento matriz.
§ 11. A restituição das contribuições previdenciárias declaradas incorretamente fica condicionada à
retificação da declaração, exceto quando o requerente for segurado ou terceiro não responsável por essa
declaração.
§ 12. O pedido de restituição de tributos administrados pela RFB, abrangidos pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
o
Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro
de 2006, deverá ser formalizado por meio do formulário Pedido de Restituição, constante do Anexo I.
§ 13. A restituição de valores pagos indevidamente a título de contribuição social pelo contribuinte
individual, empregado doméstico, segurado especial e pelo segurado facultativo observará o disposto nos
§§ 1º e 2º. (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009 )
Redação original:
§ 13. A restituição de valores pagos indevidamente a título de contribuição social
pelo contribuinte individual, empregado doméstico, segurado especial e pelo
segurado facultativo far-se-á conforme a Portaria Conjunta INSS/RFB nº 10, de 4
de setembro de 2008, observado o disposto nos §§ 1º e 2º.
Art. 4º Os saldos negativos do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL) poderão ser objeto de restituição:
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se inclusive aos valores cuja opção por aplicação em
investimentos regionais tenha sido manifestada na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da
Pessoa Jurídica (DIPJ).
Art. 6º A restituição de quantia recolhida a título de tributo administrado pela RFB que comporte, por sua
natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente poderá ser efetuada a quem prove haver
assumido referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente
autorizado a recebê-la.
Art. 7º Na hipótese das contribuições previdenciárias a que se referem as alíneas "c" e "d" do inciso I do
parágrafo único do art. 1º, poderão requerer a restituição, desde que lhes tenham sido descontados
indevidamente:
SEÇÃO II
DA RESTITUIÇÃO DA RETENÇÃO INDEVIDA OU A MAIOR
Art. 8º O sujeito passivo que promoveu retenção indevida ou a maior de tributo administrado pela RFB no
pagamento ou crédito a pessoa física ou jurídica, efetuou o recolhimento do valor retido e devolveu ao
beneficiário a quantia retida indevidamente ou a maior, poderá pleitear sua restituição na forma do § 1º ou
do § 2º do art. 3º, ressalvadas as retenções das contribuições previdenciárias de que trata o art. 18.
I - do estorno, pela fonte pagadora e pelo beneficiário do pagamento ou crédito, dos lançamentos contábeis
relativos à retenção indevida ou a maior;
II - da retificação, pela fonte pagadora, das declarações já apresentadas à RFB e dos demonstrativos já
entregues à pessoa física ou jurídica que sofreu a retenção, nos quais referida retenção tenha sido
informada;
III - da retificação, pelo beneficiário do pagamento ou crédito, das declarações já apresentadas à RFB nas
quais a referida retenção tenha sido informada ou utilizada na dedução de tributo.
I - ao preencher a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), informar: a) no mês da referida
retenção, o valor retido; e b) no mês da dedução, o valor do imposto de renda na fonte devido, líquido da
dedução;
II - ao preencher a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), informar no mês da
retenção e no mês da dedução, como débito, o valor efetivamente pago.
§ 4º O disposto no caput não se aplica ao valor retido relativo ao IRPJ, à CSLL, à Contribuição para o
PIS/Pasep, à Cofins e às contribuições previdenciárias.
Art. 10. Não ocorrendo a devolução prevista no art. 8º ou a dedução nos termos do art. 9º, a restituição do
indébito de imposto de renda retido sobre rendimentos sujeitos ao ajuste anual, bem como a restituição do
indébito de imposto de renda pago a título de recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), será requerida
pela pessoa física à RFB exclusivamente mediante a apresentação da DIRPF.
Art. 11. A pessoa jurídica tributada pelo lucro real, presumido ou arbitrado que sofrer retenção indevida ou a
maior de imposto de renda ou de CSLL sobre rendimentos que integram a base de cálculo do imposto ou da
contribuição somente poderá utilizar o valor retido na dedução do IRPJ ou da CSLL devida ao final do
período de apuração em que houve a retenção ou para compor o saldo negativo de IRPJ ou de CSLL do
período.
SEÇÃO III
DA RESTITUIÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA COFINS RETIDAS NA FONTE
Art. 12. Os valores retidos na fonte a título da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, quando não for
possível sua dedução dos valores a pagar das respectivas contribuições no mês de apuração, poderão ser
restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos e contribuições administrados pela RFB.
§ 1º Fica configurada a impossibilidade da dedução de que trata o caput quando o montante retido no mês
exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês.
§ 2º Para efeito da determinação do excesso de que trata o § 1º, considera-se contribuição a pagar no mês
da retenção o valor da contribuição devida descontada dos créditos apurados naquele mês.
§ 3º A restituição poderá ser requerida à RFB a partir do mês subseqüente àquele em que ficar
caracterizada a impossibilidade de dedução de que trata o caput.
§ 4º A restituição de que trata o caput será requerida à RFB mediante o formulário Pedido de Restituição,
constante do Anexo I.
SEÇÃO IV
DA RESTITUIÇÃO DO IRPF NÃO RESGATADA NA REDE BANCÁRIA
Art. 13. O saldo a restituir apurado na DIRPF, não resgatado no período em que esteve disponível na rede
arrecadadora de receitas federais, poderá ser pago a requerimento do contribuinte ou da pessoa autorizada
a requerer a quantia.
Parágrafo único. O pagamento da restituição de que trata o caput deverá ser requerido mediante o
formulário eletrônico "Pedido de Pagamento de Restituição", disponível para preenchimento e envio no sítio
da RFB na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.
Art. 14. Para efeito de pagamento da restituição, deverá ser verificada, mediante consulta aos sistemas de
informação da RFB, a existência do saldo a restituir e de débito do contribuinte no âmbito da RFB e da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), de natureza tributária ou não.
SEÇÃO V
DA RESTITUIÇÃO DECORRENTE DE CANCELAMENTO OU
DE RETIFICAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (DI)
Art. 15. Os valores recolhidos a título de tributo administrado pela RFB, por ocasião do registro da
Declaração de Importação (DI), poderão ser restituídos ao importador caso se tornem indevidos em virtude
de:
I - cancelamento de DI em decorrência de registro de mais de uma declaração para uma mesma operação
comercial, de ofício ou a requerimento do importador ou de seu representante legal, eleito com poderes
específicos;
II - demais hipóteses de cancelamento de ofício de DI; e III - retificação de DI, de ofício ou a requerimento
do importador ou de seu representante legal.
Art. 16. A retificação e o cancelamento de DI, bem como a restituição dos valores recolhidos indevidamente
a título de tributo administrado pela RFB, serão requeridos à unidade da RFB onde se processou o
despacho aduaneiro mediante o formulário Pedido de Cancelamento ou de Retificação de Declaração de
Importação e Reconhecimento de Direito de Crédito, constante do Anexo III.
SEÇÃO VI
DA RESTITUIÇÃO DE VALORES REFERENTES À RETENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS
NA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA E NA EMPREITADA
Art. 17. A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições previdenciárias no ato da
quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços que não optar pela compensação
dos valores retidos, na forma do art. 48, ou, se após a compensação, restar saldo em seu favor, poderá
requerer a restituição do valor não compensado, desde que a retenção esteja destacada na nota fiscal, na
fatura ou no recibo de prestação de serviços e declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Parágrafo único. Na falta de destaque do
valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, a empresa contratada somente
poderá receber a restituição pleiteada se comprovar o recolhimento do valor retido pela empresa
contratante.
Art. 18. Na hipótese de a empresa contratante efetuar recolhimento de valor retido em duplicidade ou a
maior, o pedido de restituição poderá ser apresentado pela empresa contratada ou pela empresa
contratante.
Parágrafo único. Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar:
I - autorização expressa de responsável legal pela empresa contratada com poderes específicos para
requerer e receber a restituição, em que conste a competência em que houve recolhimento em duplicidade
ou de valor a maior;
II - declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou e nem foi restituído dos
valores requeridos pela outorgada.
Art. 19. A restituição de que trata esta Seção será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa
PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de
Restituição de Retenção Relativa a Contribuição Previdenciária constante do Anexo IV, ao qual deverão ser
anexados documentos comprobatórios do direito creditório.
SEÇÃO VII
DA RESTITUIÇÃO DE RECEITA NÃO ADMINISTRADA PELA RFB
Art. 20. O pedido de restituição de receita da União, arrecadada mediante Darf ou GPS, cuja administração
não esteja a cargo da RFB, deverá ser apresentado à unidade da RFB com jurisdição sobre o domicílio
tributário do sujeito passivo, que o encaminhará ao órgão ou entidade responsável pela administração da
receita a fim de que este se manifeste quanto à pertinência do pedido.
§ 1º Reconhecido o direito creditório, o processo será devolvido à unidade da RFB competente para efetuar
a restituição, que a promoverá no montante e com os acréscimos legais previstos na decisão proferida pelo
órgão ou entidade responsável pela administração da receita, ou sem acréscimos legais quando a decisão
não os previr.
§ 2º Previamente à restituição de receita tributária não administrada pela RFB, a unidade da RFB
competente para efetuar a restituição deverá observar o disposto nos arts. 49 a 54.
CAPÍTULO III
DO RESSARCIMENTO
SEÇÃO I
DO RESSARCIMENTO DE CRÉDITOS DO IPI
Art. 21. Os créditos do IPI, escriturados na forma da legislação específica, serão utilizados pelo
estabelecimento que os escriturou na dedução, em sua escrita fiscal, dos débitos de IPI decorrentes das
saídas de produtos tributados.
§ 1º Os créditos do IPI que, ao final de um período de apuração, remanescerem da dedução de que trata o
caput poderão ser mantidos na escrita fiscal do estabelecimento, para posterior dedução de débitos do IPI
relativos a períodos subseqüentes de apuração, ou serem transferidos a outro estabelecimento da pessoa
jurídica, somente para dedução de débitos do IPI, caso se refiram a:
I - créditos presumidos do IPI, como ressarcimento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, previstos
na Lei nº 9.363, de 13 de dezembro de 1996, e na Lei nº 10.276, de 10 de setembro de
2001;
II - créditos decorrentes de estímulos fiscais na área do IPI a que se refere o art. 1º da Portaria MF nº 134,
de 18 de fevereiro de 1992; e III - créditos do IPI passíveis de transferência a filial atacadista nos termos do
item " 6" da Instrução Normativa SRF nº 87, de 21 de agosto de 1989.
§ 4º Os créditos presumidos de IPI de que trata o inciso I do § 1º somente poderão ter seu ressarcimento
requerido à RFB, bem como serem utilizados na forma prevista no art. 34, após a entrega, pela pessoa
jurídica cujo estabelecimento matriz tenha apurado referidos créditos:
I - da DCTF do trimestre-calendário de apuração, na hipótese de créditos referentes a períodos até o 3º
(terceiro) trimestre-calendário de 2002; ou II - do Demonstrativo de Crédito Presumido (DCP) do trimestre-
calendário de apuração, na hipótese de créditos referentes a períodos posteriores ao 3º (terceiro) trimestre-
calendário de 2002.
I - referir-se a um único trimestre-calendário; e II - ser efetuado pelo saldo credor passível de ressarcimento
remanescente no trimestre calendário, após efetuadas as deduções na escrituração fiscal.
Art. 22. O saldo credor passível de ressarcimento relativo a períodos encerrados até 31 de dezembro de
2006, remanescente de utilizações em pedido de ressarcimento ou Declaração de Compensação
apresentados à RFB até 31 de março de 2007, bem como os relativos a trimestres encerrados após 31 de
dezembro de 2006, remanescente de utilizações em pedidos de ressarcimento ou Declaração de
Compensação formalizados mediante a apresentação de petição/ declaração em meio papel entregues à
RFB a partir de 1º de abril de 2007, somente poderá ser ressarcido ou utilizado para compensação após
apresentação de pedido de ressarcimento do valor residual.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo, bem como no § 8º do art. 21, não se aplica na hipótese
de crédito presumido de estabelecimento matriz não-contribuinte do IPI.
Art. 23. No período de apuração em que for apresentado à RFB o pedido de ressarcimento, o
estabelecimento que escriturou referidos créditos deverá estornar, em sua escrituração fiscal, o valor do
crédito solicitado.
Art. 24. A transferência dos créditos do IPI de que trata o § 1º do art. 21 deverá ser efetuada mediante nota
fiscal, emitida pelo estabelecimento que os apurou, exclusivamente para essa finalidade, em que deverá
constar:
Art. 25. É vedado o ressarcimento a estabelecimento pertencente a pessoa jurídica com processo judicial ou
com processo administrativo fiscal de determinação e exigência de crédito do IPI cuja decisão definitiva,
judicial ou administrativa, possa alterar o valor a ser ressarcido.
Parágrafo único. Ao requerer o ressarcimento, o representante legal da pessoa jurídica deverá prestar
declaração, sob as penas da lei, de que a pessoa jurídica não se encontra na situação mencionada no
caput.
SEÇÃO II
DO RESSARCIMENTO DO IPI A MISSÕES DIPLOMÁTICAS E REPARTIÇÕES CONSULARES
Art. 26. Poderão ser ressarcidos às missões diplomáticas e repartições consulares de caráter permanente,
bem como às representações de caráter permanente de órgãos internacionais de que o Brasil faça parte, os
valores do IPI incidente sobre produtos adquiridos no mercado interno destinados à manutenção, ampliação
ou reforma de imóveis de seu uso, desde que os valores do imposto tenham sido destacados nas notas
fiscais de aquisições de referidos produtos.
§ 1º O ressarcimento de que trata o caput será requerido pela interessada mediante utilização do formulário
Pedido de Ressarcimento de IPI - Missões Diplomáticas e Repartições Consulares, constante do Anexo V.
§ 2º Tratando-se de requerimento de missão diplomática ou de repartição consular, o direito creditório
somente será reconhecido na hipótese de a legislação de seu país dispensar, em relação aos impostos
incidentes sobre o valor agregado ou sobre a venda a varejo, conforme o caso, tratamento recíproco para
as missões ou repartições brasileiras localizadas, em caráter permanente, em seu território.
SEÇÃO III
DO RESSARCIMENTO DE CRÉDITOS DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA COFINS
Art. 27. Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurados na forma do art. 3º da Lei nº
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de
2003, que não puderem ser utilizados no desconto de débitos das respectivas contribuições, poderão ser
objeto de ressarcimento, somente após o encerramento do trimestre-calendário, se decorrentes de custos,
despesas e encargos vinculados:
§ 1º À empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim específico de exportação
é vedado apurar créditos vinculados a essas aquisições.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica a custos, despesas e encargos vinculados às receitas de
exportação de produtos ou de prestação de serviços, nas hipóteses previstas no art. 8º da Lei nº 10.637,
de 2002, e no art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003.
§ 3º O disposto no inciso II do caput aplica-se aos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e
à Cofins-Importação apurados na forma do art. 15 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.
§ 4º O disposto no inciso II do caput não se aplica às aquisições, para revenda, dos seguintes produtos:
VIII - produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a 33.07 e
nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00 da TIPI;
IX - máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00,
8433.40.00, 8433.5 e 87.01 a 87.06 da TIPI;
X - pneus novos de borracha da posição 40.11 e câmaras-dear de borracha da posição 40.13 da TIPI; e
XI - autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, e alterações
posteriores.
§ 5º A vedação referida no § 4º não se aplica à pessoa jurídica fabricante das máquinas e veículos
classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5 e 87.01
a 87.06 da Tipi que apure a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins no regime de não-cumulatividade, a
qual poderá descontar créditos relativos à aquisição, para revenda, das autopeças relacionadas nos Anexos
I e II da Lei nº 10.485, de 2002, e alterações posteriores, podendo ainda dar-lhes a mesma utilização
prevista no caput deste artigo, se incorrer nas hipóteses previstas nos seus incisos I e II.
Art. 28. O pedido de ressarcimento a que se refere o art. 27 será efetuado pela pessoa jurídica vendedora
mediante a utilização do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante
petição/declaração em meio papel acompanhada de documentação comprobatória do direito creditório.
§ 1º O pedido de ressarcimento dos créditos acumulados na forma do inciso II do caput e do § 3º do art. 27,
referente ao saldo credor acumulado no período de 9 de agosto de 2004 até o final do 1º (primeiro)
trimestre-calendário de 2005, somente poderá ser efetuado a partir de 19 de maio de 2005.
§ 2º Cada pedido de ressarcimento deverá:
Art. 29. A parcela do crédito presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins calculado sobre o
estoque de abertura, previsto no art. 11 da Lei nº 10.637, de 2002,e no art. 12 da Lei nº 10.833, de
2003, que seja decorrente de bens vinculados às receitas e às vendas de que tratam os incisos I e II do
caput do art. 27, poderá ser utilizada na forma prevista nos arts. 27 e 34.
§ 1º A parcela do crédito presumido de estoque de abertura que terá o tratamento previsto no caput será
determinada, a critério da pessoa jurídica, pelo método de:
I - apropriação direta, por meio de sistema de contabilidade de custos integrada e coordenada com a
escrituração; ou II - rateio proporcional, aplicando-se ao valor total do crédito presumido a relação
percentual existente entre a receita de venda vinculada aos custos, às despesas e aos encargos de que
tratam os incisos I e II do caput do art. 27 e a receita total vinculada às mercadorias que compõem o
estoque de abertura, auferidos em cada mês.
§ 2º O método eleito pela pessoa jurídica para determinação da parcela do crédito presumido de que trata o
caput deve ser o mesmo adotado no ano-calendário para o rateio dos demais créditos.
Seção IV
Das Penalidades no Ressarcimento
Art. 29-A. Será aplicada, mediante lançamento de ofício, multa isolada de 50% (cinquenta por cento) sobre
o valor do crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido. (Incluído pela INSTRUÇÃO
NORMATIVA SRF Nº 1.067, DE 24/08/2010)
Parágrafo único. O percentual da multa de que trata o caput será de 100% (cem por cento) na hipótese de
ressarcimento obtido com falsidade no pedido apresentado pelo sujeito passivo. (Incluído pela INSTRUÇÃO
NORMATIVA SRF Nº 1.067, DE 24/08/2010)
CAPÍTULO IV
DO REEMBOLSO
Art. 31. O pedido será formalizado na unidade da RFB que jurisdiciona o domicílio tributário do sujeito
passivo.
Art. 32. Quando o reembolso envolver valores não declarados ou declarados incorretamente, o deferimento
do pedido ficará condicionado à apresentação ou retificação da declaração.
Art. 33. O reembolso será requerido por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua
utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de Reembolso de Quotas de Salário-Família e
Salário-Maternidade, conforme modelo constante do Anexo VI, ao qual deverão ser anexados documentos
comprobatórios do direito creditório.
CAPÍTULO V
DA COMPENSAÇÃO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE A COMPENSAÇÃO EFETUADA MEDIANTE DECLARAÇÃO DE
COMPENSAÇÃO
Art. 34. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive o reconhecido por decisão judicial transitada em
julgado, relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-
lo na compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos administrados pela RFB,
ressalvadas as contribuições previdenciárias, cujo procedimento está previsto nos arts. 44 a 48, e as
contribuições recolhidas para outras entidades ou fundos.
§ 1º A compensação de que trata o caput será efetuada pelo sujeito passivo mediante apresentação à RFB
da Declaração de Compensação gerada a partir do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua
utilização, mediante a apresentação à RFB do formulário Declaração de Compensação constante do Anexo
VII, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório.
§ 2º A compensação declarada à RFB extingue o crédito tributário, sob condição resolutória da ulterior
homologação do procedimento.
§ 3º Não poderão ser objeto de compensação mediante entrega, pelo sujeito passivo, da declaração
referida no § 1º:
I - o crédito que:
a) seja de terceiros;
b) se refira a "crédito-prêmio" instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969;
c) se refira a título público;
d) seja decorrente de decisão judicial não transitada em julgado;
e) não se refira a tributos administrados pela RFB; ou
f) tiver como fundamento a alegação de inconstitucionalidade de lei, exceto nos casos em que a lei: (Nova
redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
1 - tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em ação direta de
inconstitucionalidade ou em ação declaratória de constitucionalidade; (Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA
RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
2 - tenha tido sua execução suspensa pelo Senado Federal; (Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE
27/11/2009)
3 - tenha sido julgada inconstitucional em sentença judicial transitada em julgado a favor do contribuinte; ou
(Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
4 - seja objeto de súmula vinculante aprovada pelo Supremo Tribunal Federal nos termos do art. 103-A da
Constituição Federal; (Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
Redação original:
f) tiver como fundamento a alegação de inconstitucionalidade de lei que não
tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em ação
direta de inconstitucionalidade ou em ação declaratória de constitucionalidade,
nem tenha tido sua execução suspensa pelo Senado Federal;
Redação original:
VII - o débito relativo a tributos de valor original inferior a R$ 500,00 (quinhentos
reais);
VIII - o débito relativo ao recolhimento mensal obrigatório da pessoa física (carnê-
leão) apurado na forma do art. 8º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988;
IX - o débito relativo ao pagamento mensal por estimativa do IRPJ e da CSLL
apurados na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996;
I - o pedido não tenha sido indeferido, mesmo que por decisão administrativa não definitiva, pela autoridade
competente da RFB; e
II - se deferido o pedido, ainda não tenha sido emitida a ordem de pagamento do crédito.
§ 6º A compensação declarada à RFB de crédito tributário lançado de ofício importa renúncia às instâncias
administrativas ou desistência de eventual recurso interposto.
§ 7º Os débitos do sujeito passivo serão compensados na ordem por ele indicada na Declaração de
Compensação.
§ 8º A compensação de crédito relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou de
ressarcimento, será efetuada pelo sujeito passivo mediante a apresentação da Declaração de
Compensação ainda que:
§ 9º Consideram-se débitos próprios, para os fins do caput, os débitos por obrigação própria e os
decorrentes de responsabilidade tributária apurados por todos os estabelecimentos da pessoa jurídica.
§ 10. O sujeito passivo poderá apresentar Declaração de Compensação que tenha por objeto crédito
apurado ou decorrente de pagamento efetuado há mais de 5 (cinco) anos, desde que referido crédito tenha
sido objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento apresentado à RFB antes do transcurso do referido
prazo e, ainda, que sejam satisfeitas as condições previstas no § 5º.
Art. 35. O crédito do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional que exceder ao total dos débitos por ele
compensados mediante a entrega da Declaração de Compensação somente será restituído ou ressarcido
pela RFB caso tenha sido requerido pelo sujeito passivo mediante pedido de restituição ou pedido de
ressarcimento formalizado dentro do prazo previsto no art. 168 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966- Código Tributário Nacional (CTN) ou no art. 1º do Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de
1932.
Art. 36. Na compensação efetuada pelo sujeito passivo, os créditos serão valorados na forma prevista nos
arts. 72 e 73 e os débitos sofrerão a incidência de acréscimos legais, na forma da legislação de regência,
até a data de entrega da Declaração de Compensação.
§ 1º A compensação total ou parcial de tributo administrado pela RFB será acompanhada da compensação,
na mesma proporção, dos correspondentes acréscimos legais.
§ 2º Havendo acréscimo de juros sobre o crédito, a compensação será efetuada com a utilização do crédito
e dos juros compensatórios na mesma proporção.
§ 3º Aplicam-se à compensação da multa de ofício as reduções de que trata o art. 6º da Lei nº 8.218, de
29 de agosto de 1991 salvo os casos excepcionados em legislação específica.
Art. 37. O sujeito passivo será cientificado da não-homologação da compensação e intimado a efetuar o
pagamento dos débitos indevidamente compensados no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência do
despacho de não-homologação.
§ 1º Não ocorrendo o pagamento ou o parcelamento no prazo previsto no caput, o débito deverá ser
encaminhado à PGFN, para inscrição em Dívida Ativa da União, ressalvada a apresentação de
manifestação de inconformidade prevista no art. 66.
§ 2º O prazo para homologação da compensação declarada pelo sujeito passivo será de 5 (cinco) anos,
contados da data da entrega da Declaração de Compensação.
Art. 38. O tributo objeto de compensação não homologada será exigido com os respectivos acréscimos
legais.
§ 1º Sem prejuízo do disposto no caput, será exigida do sujeito passivo, mediante lançamento de ofício,
multa isolada, nos seguintes percentuais: (Alterado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 1.067, DE 24/08/2010)
Redação original:
§ 1º Sem prejuízo do disposto no caput, será exigida do sujeito passivo,
mediante lançamento de ofício, multa isolada, calculada sobre o valor total do
débito tributário indevidamente compensado, nos seguintes percentuais: (Nova
redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 981, DE 18/12/2009)
I - de 50% (cinquenta por cento), sobre o valor do crédito objeto de declaração de compensação não-
homologada; ou (Alterado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 1.067, DE 24/08/2010)
Redação original:
I - de 75% (setenta e cinco por cento), quando não confirmada a legitimidade ou
suficiência do crédito informado na declaração de compensação; ou (Incluído
pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 981, DE 18/12/2009)
II - de 150% (cento e cinquenta por cento), sobre o valor total do débito tributário indevidamente
compensado, quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo. (Alterado pela
INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 1.067, DE 24/08/2010)
Redação original:
II - de 150% (cento e cinquenta por cento), quando se comprove falsidade da
declaração apresentada pelo sujeito passivo. (Incluído pela INSTRUÇÃO
NORMATIVA RFB Nº 981, DE 18/12/2009)
§ 1º Sem prejuízo do disposto no caput, será exigida do sujeito passivo, mediante lançamento de ofício,
multa isolada de 150% (cento e cinqüenta por cento) calculada sobre o valor total do débito tributário
indevidamente compensado, quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito
passivo.
§ 2º As multas a que se referem os incisos I e II do § 1º passarão a ser de, respectivamente, 75% (setenta e
cinco por cento) e 225% (duzentos e vinte e cinco por cento), nos casos de não-atendimento, pelo sujeito
passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou apresentar documentos ou
arquivos magnéticos (Alterado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 1.067, DE 24/08/2010)
Redação anterior
§ 2º As multas a que se referem os incisos I e II do § 1º passarão a ser de,
respectivamente, 112,5% (cento e doze inteiros e cinco décimos por cento) e
225% (duzentos e vinte e cinco por cento), nos casos de não atendimento, pelo
sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou
apresentar documentos ou arquivos magnéticos. (Nova redação dada pela
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 981, DE 18/12/2009)
Redação original:
§ 2º A multa a que se refere o § 1º passará a ser de 225% (duzentos e vinte e
cinco por cento), nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo
marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou apresentar documentos
ou arquivos magnéticos.
§ 3º O lançamento de ofício da multa isolada de que tratam os §§ 1º e 2º será efetuado por Auditor-Fiscal da
Receita Federal do Brasil (AFRFB) da unidade da RFB que não homologou a compensação declarada pelo
sujeito passivo.
Art. 39. A autoridade competente da RFB considerará não declarada a compensação nas hipóteses
previstas no § 3º do art. 34.
§ 1º Também será considerada não declarada a compensação ou não formulado o pedido de restituição, de
ressarcimento ou reembolso quando o sujeito passivo, em inobservância ao disposto nos §§ 2º a 5º do art.
98, não tenha utilizado o programa PER/DCOMP para declarar a compensação ou formular o pedido de
restituição, ressarcimento ou reembolso.
§ 2º Às hipóteses a que se refere o caput e o § 1º não se aplica o disposto nos §§ 2º e 4º do art. 34 e nos
arts. 37 e 66. (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
Redação original:
§ 2º Nos casos previstos no caput e no § 1º, a declaração ou o pedido será
analisado em caráter definitivo pela autoridade administrativa.
§ 3º A compensação considerada não declarada implicará a constituição dos créditos tributários que ainda
não tenham sido lançados de oficio nem confessados ou a cobrança dos débitos já lançados de ofício ou
confessados. (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
Redação original:
§ 3º A compensação não declarada:
I - não extingue o crédito tributário, sob condição resolutória da ulterior homologação do procedimento; e
II - é instrumento hábil e suficiente para a exigência dos débitos indevidamente compensados.
§ 4º Nas hipóteses a que se refere o § 1º não se aplica o disposto no inciso V do § 3º do art. 34.
§ 5º Verificada a situação a que se refere o caput em relação à parte dos débitos informados na Declaração
de Compensação, somente a esses será dado o tratamento previsto neste artigo.
§ 6º Será exigida multa isolada sobre o valor total do débito cuja compensação for considerada não
declarada nas hipóteses do inciso I do § 3º do art. 34, aplicando-se o percentual de:
§ 7º As multas a que se referem os incisos I e II do § 6º passarão a ser de 112,5% (cento e doze inteiros e
cinco décimos por cento) e 225% (duzentos e vinte e cinco por cento), respectivamente, nos casos de não
atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou
apresentar documentos ou arquivos magnéticos.
§ 8º O lançamento de ofício da multa isolada de que tratam os §§ 6º e 7º será efetuado por AFRFB da
unidade da RFB que considerou não declarada a compensação.
SEÇÃO II
DA COMPENSAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (IRRF)
RELATIVO A JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E DE IRRF INCIDENTE
SOBRE PAGAMENTO EFETUADO A COOPERATIVAS
Art. 40. A pessoa jurídica optante pelo lucro real no trimestre ou ano-calendário em que lhe foram pagos ou
creditados juros sobre o capital próprio com retenção de imposto de renda poderá, durante o trimestre ou
ano-calendário da retenção, utilizar referido crédito de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) na
compensação do IRRF incidente sobre o pagamento ou crédito de juros, a título de remuneração de capital
próprio, a seu titular, sócios ou acionistas.
§ 1º A compensação de que trata o caput será efetuada pela pessoa jurídica na forma prevista no § 1º do
art. 34.
§ 2º O crédito de IRRF a que se refere o caput que não for utilizado, durante o período de apuração em que
houve a retenção, na compensação de débitos de IRRF incidente sobre o pagamento ou crédito de juros
sobre o capital próprio, será deduzido do IRPJ devido pela pessoa jurídica ao final do período ou, se for o
caso, comporá o saldo negativo do IRPJ do trimestre ou ano-calendário em que a retenção foi efetuada.
§ 3º Não é passível de restituição o crédito de IRRF mencionado no caput.
Art. 41. O crédito do IRRF incidente sobre pagamento efetuado a cooperativa de trabalho, associação de
profissionais ou assemelhada poderá ser por ela utilizado, durante o ano-calendário da retenção, na
compensação do IRRF incidente sobre os pagamentos de rendimentos aos cooperados ou associados.
§ 1º O crédito mencionado no caput que, ao longo do ano-calendário da retenção, não tiver sido utilizado na
compensação do IRRF incidente sobre os pagamentos efetuados aos cooperados ou associados poderá
ser objeto de pedido de restituição após o encerramento do referido ano-calendário, bem como ser utilizado
na compensação de débitos relativos aos tributos administrados pela RFB.
§ 2º A compensação de que trata o caput e o § 1º será efetuada pela cooperativa de trabalho, associação
de profissionais ou assemelhada na forma prevista no § 1º do art. 34.
SEÇÃO III
DA COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA COFINS
Art. 42. Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurados na forma do art. 3º da Lei nº
10.637, de 2002, e do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, que não puderem ser utilizados no desconto
de débitos das respectivas contribuições, poderão sê-lo na compensação de débitos próprios, vencidos ou
vincendos, relativos a tributos de que trata esta Instrução Normativa, se decorrentes de:
§ 1º A compensação a que se refere este artigo será efetuada pela pessoa jurídica vendedora na forma
prevista no § 1º do art. 34.
§ 2º À empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim específico de exportação
é vedado apurar créditos vinculados a essas aquisições.
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica a custos, despesas e encargos vinculados às receitas de
exportação de produtos ou de prestação de serviços, nas hipóteses previstas no art. 8º da Lei nº 10.637,
de 2002, e no art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003,
§ 4º O disposto no inciso II do caput aplica-se aos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e
à Cofins-Importação apurados na forma do art. 15 da Lei nº 10.865, de 2004,
§ 5º O saldo credor acumulado, na forma do inciso II do caput e do § 4º, no período de 9 de agosto de 2004
até o final do 1º (primeiro) trimestre-calendário de 2005, somente poderá ser utilizado para compensação a
partir de 19 de maio de 2005.
§ 6º A compensação dos créditos de que tratam os incisos II e III do caput e o § 4º somente poderá ser
efetuada após o encerramento do trimestre-calendário.
§ 7º Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a que se refere o inciso I do caput,
remanescentes do desconto de débitos dessas contribuições em um mês de apuração, embora não sejam
passíveis de ressarcimento antes de encerrado o trimestre do ano-calendário a que se refere o crédito,
podem ser utilizados na compensação de que trata o caput do art. 34.
§ 8º O disposto no inciso II do caput não se aplica às aquisições, para revenda, dos seguintes produtos:
I - gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação;
II - óleo diesel e suas correntes;
III - GLP, derivado de petróleo ou de gás natural;
IV - querosene de aviação;
V - biodiesel;
VI - álcool hidratado para fins carburantes;
VII - produtos farmacêuticos classificados nos seguintes códigos da Tipi:
VIII - produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a 33.07 e
nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00, da Tipi;
IX - máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00,
8433.40.00, 8433.5 e 87.01 a 87.06, da Tipi;
X - pneus novos de borracha da posição 40.11 e câmaras-dear de borracha da posição 40.13, da Tipi; e
XI - autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485, de 2002, e alterações posteriores.
§ 9º A vedação referida no § 8º não se aplica à pessoa jurídica fabricante das máquinas e veículos
classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5 e 87.01
a 87.06 da Tipi que apure a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins no regime de não-cumulatividade, a
qual poderá descontar créditos relativos à aquisição, para revenda, das autopeças relacionadas nos Anexos
I e II da Lei nº 10.485, de 2002, e alterações posteriores, podendo ainda dar-lhes a mesma utilização
prevista no caput deste artigo, se incorrer nas hipóteses previstas nos seus incisos I e II.
§ 10. A compensação de créditos de que tratam os incisos I e II do caput e o § 4º, efetuada após o
encerramento do trimestrecalendário, deverá ser precedida do pedido de ressarcimento formalizado de
acordo com os arts. 27 e 28.
§ 11. O crédito utilizado na compensação deverá estar vinculado ao saldo apurado em um único trimestre-
calendário.
§ 12. É vedada a compensação de crédito a estabelecimento pertencente a pessoa jurídica com processo
judicial ou com processo administrativo fiscal de determinação e exigência de crédito do PIS/Pasep e da
Cofins cuja decisão definitiva, judicial ou administrativa, possa alterar o valor a ser ressarcido.
§ 13. Ao utilizar o crédito em compensação, o representante legal da pessoa jurídica deverá prestar
declaração, sob as penas da lei, de que a pessoa jurídica não se encontra na situação mencionada no § 12.
SEÇÃO IV
DA COMPENSAÇÃO DA CIDE-COMBUSTÍVEIS
Art. 43. O valor da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a
comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível
(Cide-Combustíveis) pago por pessoa jurídica vendedora de hidrocarbonetos líquidos no mercado interno ou
pago diretamente pelo importador, no caso de importação, poderá ser compensado pela pessoa jurídica
adquirente ou importadora desses produtos com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a
quaisquer tributos administrados pela RFB.
§ 1º Somente gera direito à compensação de que trata o caput as aquisições no mercado interno e
importações de hidrocarbonetos líquidos que:
I - importados pela pessoa jurídica que vai utilizá-los como insumo, na forma do inciso II do § 1º; ou II -
adquiridos de pessoas jurídicas contribuintes da Cide-Combustíveis na forma dos arts. 2º e 3º da Lei nº
10.336, de 19 de dezembro de 2001.
SEÇÃO V
DA COMPENSAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Art. 44. O sujeito passivo que apurar crédito relativo às contribuições previdenciárias previstas nas alíneas
"a" a "d" do inciso I do parágrafo único do art. 1º, passível de restituição ou de reembolso, poderá utilizá-lo
na compensação de contribuições previdenciárias correspondentes a períodos subseqüentes.
§ 1º Para efetuar a compensação o sujeito passivo deverá estar em situação regular relativa aos créditos
constituídos por meio de auto de infração ou notificação de lançamento, aos parcelados e aos débitos
declarados, considerando todos os seus estabelecimentos e obras de construção civil, ressalvados os
débitos cuja exigibilidade esteja suspensa.
§ 2º O crédito decorrente de pagamento ou de recolhimento indevido poderá ser utilizado entre os
estabelecimentos da empresa, exceto obras de construção civil, para compensação com contribuições
previdenciárias devidas.
§ 3º Caso haja pagamento indevido relativo a obra de construção civil encerrada ou sem atividade, a
compensação poderá ser realizada pelo estabelecimento responsável pelo faturamento da obra.
§ 4º A compensação poderá ser realizada com as contribuições incidentes sobre o décimo terceiro salário.
§ 5º A empresa ou equiparada poderá efetuar a compensação de valor descontado indevidamente de
sujeito passivo e efetivamente recolhido, desde que seja precedida do ressarcimento ao sujeito passivo.
§ 6º É vedada a compensação de contribuições previdenciárias com o valor recolhido indevidamente para o
o
Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar n 123 de 2006, e o Sistema Integrado de
Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples),
instituído pela Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996.
§ 7º A compensação deve ser informada em GFIP na competência de sua efetivação.
Art. 45. No caso de compensação indevida, o sujeito passivo deverá recolher o valor indevidamente
compensado, acrescido de juros e multa de mora devidos.
Parágrafo único. Caso a compensação indevida decorra de informação incorreta em GFIP, deverá ser
apresentada declaração retificadora
Art. 47. É vedada a compensação pelo sujeito passivo das contribuições destinadas a outras entidades ou
fundos.
SEÇÃO VI
DA COMPENSAÇÃO DE VALORES REFERENTES À RETENÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS
NA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA E NA EMPREITADA
Art. 48. A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção no ato da quitação da nota fiscal, da fatura
ou do recibo de prestação de serviços, poderá compensar o valor retido quando do recolhimento das
contribuições previdenciárias, inclusive as devidas em decorrência do décimo terceiro salário, desde que a
retenção esteja:
I - declarada em GFIP na competência da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços, pelo estabelecimento responsável pela cessão de mão-de-obra ou pela execução da empreitada
total; e (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
Redação original:
I - declarada em GFIP na competência da emissão da nota fiscal, da fatura ou do
recibo de prestação de serviços; e
II - destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços ou que a contratante tenha
efetuado o recolhimento desse valor.
§ 1º A compensação da retenção somente poderá ser efetuada com as contribuições previdenciárias, não
podendo absorver contribuições destinadas a outras entidades ou fundos, as quais deverão ser recolhidas
integralmente pelo sujeito passivo.
§ 2º Para fins de compensação da importância retida, será considerada como competência da retenção o
mês da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços.
§ 3º O saldo remanescente em favor do sujeito passivo poderá ser compensado nas competências
subseqüentes, devendo ser declarada em GFIP na competência de sua efetivação, ou objeto de restituição,
na forma dos arts. 17 a 19.
§ 4º Se após a compensação efetuada pelo estabelecimento que sofreu a retenção restar saldo, este valor
poderá ser compensado por qualquer outro estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, inclusive
nos casos de obra de construção civil mediante empreitada total, na mesma competência ou em
competências subseqüentes. (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
Redação original:
§ 4º A compensação do valor retido somente poderá ser feita pelo
estabelecimento que sofreu a retenção.
Redação original:
§ 6º No caso de obra de construção civil, é admitida a compensação de saldo de
retenção com as contribuições referentes ao estabelecimento responsável pelo
faturamento da obra.
§ 7º A compensação de valores eventualmente retidos sobre nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de
serviços emitido pelo consórcio, e recolhido em nome e no CNPJ das empresas consorciadas, poderá ser
efetuada por estas empresas, proporcionalmente à participação de cada uma delas. . (Incluído pela
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
SEÇÃO VII
DA COMPENSAÇÃO DE OFÍCIO
Art. 49. A autoridade competente da RFB, antes de proceder à restituição e ao ressarcimento de tributo,
deverá verificar a existência de débito em nome do sujeito passivo no âmbito da RFB e da PGFN.
Art. 50. Na hipótese de restituição das contribuições de que tratam os incisos I e II do parágrafo único do art.
1º, a compensação de ofício será realizada em 1º (primeiro) lugar com débitos dessas contribuições,
observando-se a seguinte ordem:
I - débitos cuja exigibilidade não esteja suspensa, na ordem crescente dos prazos de prescrição;
II - parcelas vencidas e vincendas relativas ao acordo de parcelamento, nos termos do art. 54.
Parágrafo único. Remanescendo crédito a restituir e existindo outros débitos no âmbito da RFB e PGFN, o
valor será utilizado na forma dos arts. 51 e 52.
Art. 51. Na hipótese de restituição ou ressarcimento dos demais créditos ou do saldo remanescente de que
trata o parágrafo único do art. 50, existindo no âmbito da RFB e da PGFN débitos tributários vencidos e
exigíveis do sujeito passivo, exceto débitos de contribuições de que tratam os incisos I e II do parágrafo
único do art. 1º, observar-se-á, na compensação de ofício, sucessivamente:
Parágrafo único. A prioridade de compensação entre os débitos tributários relativos a juros e multas
exigidos de ofício isoladamente, inclusive as multas decorrentes do descumprimento de obrigações
tributárias acessórias, bem como entre referidos débitos e os valores devidos a título de tributo, será
determinada pela ordem crescente dos prazos de prescrição.
Art. 52. O crédito do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional que remanescer da compensação de que
trata o art. 51 deverá ser compensado de ofício com os seguintes débitos do sujeito passivo, na ordem a
seguir apresentada:
Art. 53. Na compensação de ofício, os créditos serão valorados na forma prevista nos arts. 71 e 72, e os
débitos sofrerão a incidência de acréscimos e encargos legais, na forma da legislação de regência, até a
seguinte data, quando se considera efetuada a compensação:
Parágrafo único. A compensação de ofício do débito do sujeito passivo será efetuada obedecendo-se à
proporcionalidade entre o principal e respectivos acréscimos e encargos legais.
Art. 54. A compensação de ofício de débito objeto de parcelamento será efetuada, sucessivamente:
SEÇÃO VIII
DAS DISPOSIÇÕES COMUNS
SEÇÃO IX
DA COMPENSAÇÃO DE DÉBITOS DO SUJEITO PASSIVO COM CRÉDITOS DE TERCEIROS
Art. 56. É vedada a compensação de débitos do sujeito passivo, relativos a tributo administrado pela RFB,
com créditos de terceiros.
Parágrafo único. A vedação a que se refere o caput não se aplica ao débito consolidado no âmbito do Refis
ou do parcelamento a ele alternativo, bem como aos pedidos de compensação formalizados perante a RFB
até 7 de abril de 2000.
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA PARA APRECIAR PEDIDO DE RESTITUIÇÃO, RESSARCIMENTO OU
REEMBOLSO E DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO
Art. 57. A decisão sobre o pedido de restituição de crédito relativo a tributo administrado pela RFB, o pedido
de ressarcimento de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins e o pedido de reembolso,
caberá ao titular da Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF), da Delegacia da Receita Federal do
Brasil de Administração Tributária (Derat) ou da Delegacia Especial de Instituições Financeiras (Deinf) que,
à data do reconhecimento do direito creditório, tenha jurisdição sobre o domicílio tributário do sujeito
passivo, ressalvado o disposto nos arts. 58 e 60.
Parágrafo único. A restituição, o reembolso ou o ressarcimento dos créditos a que se refere o caput, bem
como sua compensação de ofício com os débitos do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional, caberão
à DRF, à Derat ou à Deinf que, à data da restituição, do reembolso, do ressarcimento ou da compensação,
tenha jurisdição sobre o domicílio tributário do sujeito passivo.
Art. 58. O reconhecimento do direito creditório e a restituição de crédito relativo a tributo administrado pela
RFB, bem como outras receitas arrecadadas mediante Darf, incidentes sobre operação de comércio exterior
caberão ao titular da DRF, da Inspetoria da Receita Federal do Brasil de Classe Especial (IRF-Classe
Especial) ou da Alfândega da Receita Federal do Brasil (ALF) sob cuja jurisdição for efetuado o despacho
aduaneiro da mercadoria. Parágrafo único. Reconhecido, na forma prevista no caput, o direito creditório de
sujeito passivo em débito para com a Fazenda Nacional, a compensação de ofício do crédito do sujeito
passivo e a restituição do saldo credor porventura remanescente da compensação caberão às unidades
administrativas a que se refere o parágrafo único do art. 57.
Art. 59. O reconhecimento do direito ao ressarcimento de créditos ou à restituição de indébitos do IPI caberá
ao titular da DRF ou da Derat que, à data do reconhecimento, tenha jurisdição sobre o domicílio tributário do
estabelecimento da pessoa jurídica que apurou os valores pleiteados.
Parágrafo único. O ressarcimento e a restituição a que se refere o caput, bem como sua compensação de
ofício com os débitos do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional, caberão à DRF ou à Derat que, à
data do ressarcimento ou da compensação, tenha jurisdição sobre o domicílio tributário do estabelecimento
que apurou referidos créditos.
Art. 60. O reconhecimento do direito creditório e a restituição de crédito relativo ao Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural (ITR) caberão ao titular da DRF, da Derat ou da Deinf em cuja jurisdição
territorial estiver localizado o imóvel.
Parágrafo único. Reconhecido, na forma prevista no caput, o direito creditório de sujeito passivo em débito
para com a Fazenda Nacional, a compensação de ofício do crédito do sujeito passivo e a restituição do
saldo credor porventura remanescente da compensação caberão às unidades administrativas a que se
refere o parágrafo único do art. 57.
Art. 61. O reconhecimento do direito creditório e o ressarcimento do valor do IPI incidente sobre produtos
adquiridos no mercado interno destinados à manutenção, ampliação ou reforma de imóveis de uso de
missão diplomática, repartição consular de caráter permanente ou representação de caráter permanente de
órgão internacional de que o Brasil faça parte caberão ao titular da DRF ou da Derat que, à data do
reconhecimento do direito creditório, tenha jurisdição sobre o domicílio tributário do interessado.
Art. 62. A restituição ou a compensação de ofício do saldo a restituir apurado na DIRPF que não tenha sido
resgatado no período em que esteve disponível na rede arrecadadora de receitas federais, bem como a
restituição ou a compensação de ofício de receita da União arrecadada mediante Darf cuja administração
não esteja a cargo da RFB, serão promovidas pelo titular da DRF, da Derat ou da Deinf que, à data da
restituição ou da compensação, tenha jurisdição sobre o domicílio tributário do interessado.
Art. 63. A homologação de compensação declarada pelo sujeito passivo à RFB será promovida pelo titular
da DRF, da Derat ou da Deinf que, à data da homologação, tenha jurisdição sobre o domicílio tributário do
sujeito passivo.
Art. 64 A autoridade da RFB competente para considerar não declarada a compensação ou não formulado o
pedido, nas hipóteses do § 3º do art. 34 e no § 1º do art. 39, é o titular da DRF, da Derat ou da Deinf que, à
data da apreciação, tenha jurisdição sobre o domicílio tributário do sujeito passivo que apresentou o
documento.
Art. 65. A autoridade da RFB competente para decidir sobre a restituição, o ressarcimento, o reembolso e a
compensação poderá condicionar o reconhecimento do direito creditório à apresentação de documentos
comprobatórios do referido direito, inclusive arquivos magnéticos, bem como determinar a realização de
diligência fiscal nos estabelecimentos do sujeito passivo a fim de que seja verificada, mediante exame de
sua escrituração contábil e fiscal, a exatidão das informações prestadas.
CAPÍTULO VII
DA DISCUSSÃO ADMINISTRATIVA
Art. 66. É facultado ao sujeito passivo, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência da decisão
que indeferiu seu pedido de restituição, ressarcimento ou reembolso ou, ainda, da data da ciência do
despacho que não homologou a compensação por ele efetuada, apresentar manifestação de
inconformidade contra o não reconhecimento do direito creditório ou a não-homologação da compensação.
Art. 68. Não caberá recurso de ofício da decisão que considerar procedente manifestação de
inconformidade em processos relativos a restituição, ressarcimento e compensação ou da decisão que
deferir pedido de restituição de contribuição previdenciária ou de reembolso.
Art. 69. No caso de receita não administrada pela RFB, arrecadada mediante Darf ou GPS, não se aplica o
disposto nos arts. 66 e 68.
CAPÍTULO VIII
DOS CRÉDITOS RECONHECIDOS POR DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO
Art. 70. São vedados o ressarcimento, a restituição, o reembolso e a compensação do crédito do sujeito
passivo para com a Fazenda Nacional, objeto de discussão judicial, antes do trânsito em julgado da decisão
que reconhecer o direito creditório. (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
Redação original:
Art. 70. São vedados o ressarcimento, a restituição e a compensação do crédito
do sujeito passivo para com a Fazenda Nacional, objeto de discussão judicial,
antes do trânsito em julgado da decisão que reconhecer o direito creditório.
§ 1º A autoridade da RFB competente para dar cumprimento à decisão judicial de que trata o caput poderá
exigir do sujeito passivo, como condição para a efetivação da restituição, do ressarcimento, do reembolso
ou para homologação da compensação, que lhe seja apresentada cópia do inteiro teor da decisão. (Nova
redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
Redação original:
§ 1º A autoridade da RFB competente para dar cumprimento à decisão judicial de
que trata o caput poderá exigir do sujeito passivo, como condição para a
efetivação da restituição, do ressarcimento ou para homologação da
compensação, que lhe seja apresentada cópia do inteiro teor da decisão.
§ 2º Na hipótese de ação de repetição de indébito, bem como nas demais hipóteses em que o crédito esteja
amparado em título judicial passível de execução, a restituição, o ressarcimento, o reembolso e a
compensação somente poderão ser efetuados se o requerente comprovar a homologação da desistência da
execução do título judicial pelo Poder Judiciário, ou a renúncia à sua execução, e a assunção de todas as
custas do processo de execução, inclusive os honorários advocatícios referentes ao processo de execução.
§ 3º Não poderão ser objeto de restituição, de ressarcimento, de reembolso e de compensação os créditos
relativos a títulos judiciais já executados perante o Poder Judiciário, com ou sem emissão de precatório.
§ 4º A restituição, o ressarcimento, o reembolso e a compensação de créditos reconhecidos por decisão
judicial transitada em julgado dar-se-ão na forma prevista nesta Instrução Normativa, caso a decisão não
disponha de forma diversa.
Art. 71. Na hipótese de crédito reconhecido por decisão judicial transitada em julgado, a Declaração de
Compensação, o pedido de restituição, o pedido de ressarcimento e o pedido de reembolso somente serão
recepcionados pela RFB após prévia habilitação do crédito pela DRF, Derat ou Deinf com jurisdição sobre o
domicílio tributário do sujeito passivo.
§ 1º A habilitação de que trata o caput será obtida mediante pedido do sujeito passivo, formalizado em
processo administrativo instruído com:
I - o formulário Pedido de Habilitação de Crédito Reconhecido por Decisão Judicial Transitada em Julgado,
constante do Anexo VIII, devidamente preenchido;
II - certidão de inteiro teor do processo, expedida pela Justiça Federal;
III - na hipótese de ação de repetição de indébito, bem como nas demais hipóteses em que o crédito esteja
amparado em título judicial passível de execução, cópia da decisão que homologou a desistência da
execução do título judicial e a assunção de todas as custas e honorários advocatícios referentes ao
processo de execução ou cópia da petição de renúncia à execução do título judicial protocolada na Justiça
Federal;
IV - cópia do contrato social ou do estatuto da pessoa jurídica acompanhada, conforme o caso, da última
alteração contratual em que houve mudança da administração ou da ata da assembléia que elegeu a
diretoria;
V - cópia dos atos correspondentes aos eventos de cisão, incorporação ou fusão, se for o caso;
VI - cópia do documento comprobatório da representação legal e do documento de identidade do
representante, na hipótese de pedido de habilitação do crédito formulado por representante legal do sujeito
passivo; e
VII - procuração conferida por instrumento público ou particular e cópia do documento de identidade do
outorgado, na hipótese de pedido de habilitação formulado por mandatário do sujeito passivo.
CAPÍTULO IX
DA VALORAÇÃO DE CRÉDITOS
Art. 72. O crédito relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou reembolso, será
restituído, reembolsado ou compensado com o acréscimo de juros Selic para títulos federais, acumulados
mensalmente, e de juros de 1% (um por cento) no mês em que:
§ 1º No cálculo dos juros de que trata o caput, observar-se-á, como termo inicial da incidência: (Nova redação
dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
Redação original:
§ 1º No cálculo dos juros compensatórios de que trata o caput, observar-se-á,
como termo inicial de incidência:
II - tratando-se de declaração de encerramento de espólio ou de saída definitiva do País: (Nova redação dada
pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
Redação original:
II - tratando-se de declaração de encerramento de espólio ou de saída definitiva
do País:
Redação original:
c) o mês seguinte ao previsto para a entrega da declaração, se referente ao
exercício de 1998 e subseqüentes;
a) o mês de janeiro de 1996, se o pagamento tiver sido efetuado antes de 1º de janeiro de 1996;
b) a data da efetivação do pagamento, se este tiver sido efetuado entre 1º de janeiro de 1996 e 31 de
dezembro de 1997; ou
c) o mês subseqüente ao do pagamento, se este tiver sido efetuado após 31 de dezembro de 1997;
Redação original:
VIII - na hipótese de crédito referente a retenção na cessão de mão-de-obra e na
empreitada, no mês subseqüente ao da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços;
IX - na hipótese de reembolso, o mês subseqüente ao pagamento do salário-
família ou do salário-maternidade.
Redação original:
IX - na hipótese de reembolso, o segundo mês subsequente ao pagamento do
salário-família ou do salário-maternidade. (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO
NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
§ 2º Considerar-se-á disponibilizada a quantia ao sujeito passivo, para fins do disposto no inciso I do caput:
§ 3º Nos casos da alínea "b" dos incisos II e III do § 1º, o cálculo dos juros Selic relativos ao mês da entrega
da declaração ou do pagamento indevido ou a maior será efetuado com base na variação dessa taxa a
partir do dia previsto para a entrega da declaração, ou do pagamento indevido ou a maior, até o último dia
útil do mês.
§ 4º Não haverá incidência dos juros compensatórios de que trata o caput sobre o crédito do sujeito passivo
quando:
§ 6º Os juros compensatórios previstos no caput incidirão sobre o crédito a que se refere o § 1º do art. 41 a
partir do 1º (primeiro) dia do ano-calendário subseqüente ao da retenção do imposto.
§ 7º As quantias pagas indevidamente a título de multa de mora ou de ofício, inclusive multa isolada, e de
juros moratórios decorrentes de obrigações tributárias relativas aos tributos administrados pela RFB
também serão restituídas ou compensadas com o acréscimo dos juros compensatórios a que se refere o
caput.
Art. 73. Os valores sujeitos a restituição, apurados em declaração de rendimentos, bem como os créditos
decorrentes de pagamento indevido ou a maior, passíveis de compensação ou restituição, apurados
anteriormente a 1º de janeiro de 1996, quantificados em Unidade Fiscal de Referência (Ufir), deverão ser
convertidos em Reais, com base no valor da Ufir vigente em 1º de janeiro de 1996, correspondente a R$
0,8287 (oito mil duzentos e oitenta e sete décimos de milésimo de real).
§ 1º O valor resultante da conversão referida no caput constituirá a base de cálculo dos juros de que trata o
art. 72 .
§ 2º O imposto a restituir, apurado em declaração de rendimentos, que tenha sido colocado à disposição do
sujeito passivo anteriormente a 1º de janeiro de 1996, deverá ter o seu valor devidamente convertido em
Reais, nos termos do caput, não se sujeitando à incidência dos juros previstos no art. 72.
CAPÍTULO X
DO PAGAMENTO
Art. 74. A restituição, o ressarcimento e o reembolso serão realizados pela RFB exclusivamente mediante
crédito em conta corrente bancária ou de poupança de titularidade do beneficiário.
§ 2º Enquanto não disponibilizada dotação orçamentária específica, nos termos do inciso II do caput do art.
47 da Lei Nº 11.457, de 16 de março de 2007, o pagamento de reembolso de que trata o caput
obedecerá ao disposto na Portaria Conjunta RFB/INSS Nº 10.381, de 28 de maio de 2007
(Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 1.067, DE 24/08/2010)
Art. 75. Compete à instituição financeira que efetivar a restituição, o ressarcimento ou o reembolso verificar
a correspondência do número de inscrição do respectivo beneficiário no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF)
ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), constante dos documentos de abertura da conta
corrente bancária ou de poupança, com o assinalado na correspondente autorização de crédito.
Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput caracteriza desvio de recursos públicos e obriga a
instituição financeira responsável à entrega dos valores ao legítimo credor ou sua devolução ao Tesouro
Nacional, acrescidos dos juros previstos no art. 72 , sem prejuízo da imposição das demais sanções
cabíveis.
CAPÍTULO XI
DA RETIFICAÇÃO DE PEDIDO DE RESTITUIÇÃO, DE PEDIDO DE RESSARCIMENTO,
DE PEDIDO DE REEMBOLSO E DE DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO
§ 1º Na hipótese prevista no caput, o sujeito passivo que desejar compensar o novo débito ou a diferença
de débito deverá apresentar à RFB nova Declaração de Compensação.
§ 2º Para verificação de inclusão de novo débito ou aumento do valor do débito compensado, as
informações da Declaração de Compensação retificadora serão comparadas com as informações prestadas
na Declaração de Compensação original.
§ 3º As restrições previstas no caput não se aplicam nas hipóteses em que a Declaração de Compensação
retificadora for apresentada à RFB:
Art. 80. Admitida a retificação da Declaração de Compensação, o termo inicial da contagem do prazo
previsto no § 2º do art. 37 será a data da apresentação da Declaração de Compensação retificadora.
Art. 81. A retificação da Declaração de Compensação não altera a data de valoração prevista no art. 36, que
permanecerá sendo a data da apresentação da Declaração de Compensação original.
CAPÍTULO XII
DA DESISTÊNCIA DE PEDIDO DE RESTITUIÇÃO, DE PEDIDO DE RESSARCIMENTO,
DE PEDIDO DE REEMBOLSO E DE COMPENSAÇÃO
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 83. A compensação objeto de pedido de compensação deferido ou de Declaração de Compensação
apresentada à RFB até 27 de maio de 2003 será efetuada considerando-se a seguinte data:
I - do pagamento indevido ou a maior, no caso de compensação com débito vencido em data anterior à do
pagamento;
II - do encerramento do período de apuração do saldo negativo de IRPJ ou CSLL, bem como de crédito do
IRRF incidente sobre pagamento efetuado a cooperativa de trabalho, associação de profissionais ou
assemelhada, no caso de compensação com débito vencido em data anterior àquela;
III - do ingresso do pedido de ressarcimento, quando destinado à compensação com débito vencido quando
do ingresso desse pedido;
IV - do vencimento do débito, quando as datas a que se referem os incisos I, II ou III, conforme o caso,
forem anteriores às previstas neste inciso;
V - da disponibilidade da restituição na RFB, quando se tratar de restituição do IRPJ e da CSLL, até o
exercício de 1992;
VI - da disponibilidade da restituição ao contribuinte no banco, quando se tratar de restituições do IRPJ,
CSLL e IRPF destinadas à compensação com débito vencido quando da disponibilidade da restituição;
VII - do vencimento do débito, quando a compensação for feita com restituição de IRPJ, CSLL ou IRPF
enviada para o banco antes do citado vencimento;
VIII - do deferimento do parcelamento, no caso de pagamento indevido ou a maior que o devido anterior à
data do deferimento;
IX - do pagamento indevido ou a maior que o devido, quando ocorrido posteriormente à data do deferimento
do parcelamento;
X - da disponibilidade no banco do 1º (primeiro) lote de restituições do IRPF do exercício a que se referir,
quando se tratar de:
Redação original:
Art. 84. Na compensação de contribuição previdenciária e contribuições recolhidas
para outras entidades ou fundos, realizada até 3 de dezembro de 2008, observado o
limite de 30% (trinta por cento), o crédito apurado deve ser acrescido de juros,
calculados da seguinte forma:
I - em relação a crédito de pagamento indevido ou a maior, 1% (um por cento) relativamente ao mês em que
houve o pagamento indevido ou a maior, 1% (um por cento) no mês em que for efetuada a compensação e
a juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos
federais, acumulados mensalmente, relativamente aos meses intermediários;
II - em relação a crédito de retenção na cessão de mão-deobra e na empreitada, 1% (um por cento)
relativamente ao mês subseqüente ao da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, 1%
(um por cento) no mês em que for efetuada a compensação e a juros Selic, acumulados mensalmente,
relativamente aos meses intermediários; ou
III - em relação a crédito de reembolso de quotas de saláriofamília e salário-maternidade, 1% (um por cento)
relativamente ao mês subseqüente ao que se referir crédito, 1% (um por cento) no mês em que for efetuada
a compensação e a juros Selic, acumulados mensalmente, relativamente aos meses intermediários.
Art. 85. No caso de empresa optante pelo Simples, aos valores de contribuições previdenciárias retidos
indevidamente no período de 1º de janeiro de 2000 a 31 de agosto de 2002, em que não havia a obrigação
da retenção, aplicar-se-ão as disposições dos arts. 2º ou 44 a 47.
Art. 87. A data de início da contagem do prazo previsto no § 2º do art. 37, na hipótese de pedido de
compensação convertido em Declaração de Compensação, é a data da protocolização do pedido na RFB.
Art. 89. Aplica-se ao pedido de restituição ou de ressarcimento apresentados à RFB antes de 1º de outubro
de 2002 o disposto no parágrafo único do art. 76 e nos arts. 77 e 82.
Art. 90. O disposto no § 1º do art. 39 não se aplica às declarações de compensação, aos pedidos de
restituição e aos pedidos de ressarcimento apresentados à RFB em data anterior a 29 de setembro de 2003
e que, em vez de gerados mediante utilização do programa PER/DCOMP, tenham sido elaborados
mediante utilização dos formulários aprovados pelo art. 44 da Instrução Normativa SRF nº 210, de 30 de
setembro de 2002.
Art. 91. Os pedidos de compensação não convertidos em Declaração de Compensação não estão sujeitos à
homologação tácita e devem ser objeto de decisão pela autoridade competente da RFB.
Parágrafo único. A autoridade da RFB que indeferir o pedido deverá dar prosseguimento à cobrança do
crédito tributário já lançado de ofício ou confessado, ressalvada a ocorrência de prescrição,
independentemente de o sujeito passivo ter apresentado manifestação de inconformidade contra o
indeferimento de seu pedido de compensação.
Art. 92. Na hipótese do parágrafo único do art. 56, compete ao titular da DRF, da Derat ou da Deinf com
jurisdição sobre o domicílio tributário da pessoa física ou jurídica que apurou o crédito para com a Fazenda
Nacional decidir sobre a compensação.
Art. 93. O disposto no § 7º do art. 34 também se aplica ao pedido de compensação já deferido pela
autoridade competente da RFB à data do início de vigência do art. 49 da Lei nº 10.637, de 2002,
pendente de implementação àquela data.
Parágrafo único. A compensação de débitos incluídos no Refis ou no parcelamento a ele alternativo com
créditos de terceiros relativos aos tributos administrados pela RFB somente poderá ser efetuada após a
compensação dos débitos porventura existentes em nome do cedente, de obrigação própria ou decorrentes
de responsabilidade tributária, relativos aos tributos administrados pela RFB.
Art. 94. As compensações consideradas não declaradas, transmitidas no período entre 4 de dezembro de
2008 e 27 de maio de 2009, constituem confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência
dos débitos indevidamente compensados. (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE
27/11/2009)
Redação original:
Art. 94. As compensações consideradas não declaradas cuja decisão tenha sido
proferida até 03/12/2008 não constituem confissão de dívida e implicam a
constituição dos créditos tributários que ainda não tenham sido lançados de oficio
nem confessados ou a cobrança dos débitos já lançados de ofício ou confessados.
Art. 94-A. Será considerada não declarada a compensação referida no § 1º do art. 34, transmitida no
período entre 4 de dezembro de 2008 e 27 de maio de 2009, que tiver por objeto compensar: (Incluído pela
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009 )
I - o débito relativo a tributos de valor original inferior a R$ 500,00 (quinhentos reais); (Incluído pela INSTRUÇÃO
NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
II - o débito relativo ao recolhimento mensal obrigatório da pessoa física (carnê-leão) apurado na forma do
art. 8º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988; (Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973,
DE 27/11/2009)
III - o débito relativo ao pagamento mensal por estimativa do IRPJ e da CSLL apurados na forma do art. 2º
da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996. (Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE
27/11/2009)
Parágrafo único. Não será admitida retificadora de declaração de compensação que tenha sido
originalmente transmitida no período disposto. o caput para inclusão dos débitos referidos nos incisos I, II e
III (Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 973, DE 27/11/2009)
CAPÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 95. Considera-se pendente de decisão administrativa, para fins do disposto nos arts. 77, 82 e 86, a
Declaração de Compensação, o pedido de restituição ou o pedido de ressarcimento em relação ao qual
ainda não tenha sido intimado o sujeito passivo do despacho decisório proferido pelo titular da DRF, Derat,
Deinf, IRFClasse Especial ou ALF competente para decidir sobre a compensação, a restituição ou o
ressarcimento.
I - poderão ser transferidas pelo Superintendente da Receita Federal do Brasil a outra unidade de sua
jurisdição, sem prejuízo da observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos do sujeito
passivo; e
II - poderão ser delegadas pelo Delegado da Receita Federal do Brasil ou Inspetor da Receita Federal do
Brasil a seu subordinado hierárquico.
Art. 97. Na hipótese de a Declaração de Compensação gerada a partir do programa PER/DCOMP ser
transmitida à RFB em dia não útil, considerar-se-á entregue referido documento, para fins do disposto no §
2º do art. 37 e arts. 39 e 72, no 1º (primeiro) dia útil subseqüente à data de sua transmissão.
Atenção: art. 97-A , seus parágrafos e incisos produzirão efeito a partir de 01/02/2010.
§ 1º A pessoa jurídica deverá apresentar o PER/DCOMP com assinatura digital nas seguintes hipóteses:
(Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 981, DE 18/12/2009)
Art. 99. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º
de janeiro de 2009.
Art. 100. Ficam revogadas a Instrução Normativa SRF nº 600, de 28 de dezembro de 2005, a Instrução
Normativa SRF nº 728, de 20 de março de 2007, a Instrução Normativa RFB nº 831, de 18 de março de
2008, e os arts. 192 a 239-B da Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005.
ANEXOS
ANEXO I
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL
PEDIDO DE RESTITUIÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO
NOME/NOME EMPRESARIAL CNPJ/CPF
LOGRADOURO (rua, avenida, praça etc.) NÚMERO COMPLEMENTO (apto, sala, etc.)
BANCO (em que será creditado) Nº AGÊNCIA Nº CONTA CORRENTE VALOR DA RESTITUIÇÃO (em reais)
DDD/TELEFONE E-MAIL
5. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
PEDIDO DE RESTITUIÇÃO RETIFICADOR Nº DO PROCESSO DO PEDIDO RETIFICADO
Sim Não
Solicito a restituição da importância acima mencionada, declarando, sob as penas da Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965, e da Lei nº 8.137,
de 27 de dezembro de 1990, que as informações prestadas neste pedido são a expressão da verdade.
NOME CPF
QUALIFICAÇÃO DATA
ASSINATURA
PERÍODO DE APURAÇÃO
DATA DE VENCIMENTO
DATA DO PAGAMENTO
(*) Nos casos de pagamento efetuado por estabelecimento filial, incorporada, fusionada ou cindida.
3. OUTRAS INFORMAÇÕES
4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL
NOME CPF
QUALIFICAÇÃO DATA
ASSINATURA
1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
NOME/NOME EMPRESARIAL CNPJ/CPF
3. OUTRAS INFORMAÇÕES
4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL
NOME CPF
QUALIFICAÇÃO DATA
ASSINATURA
NÚMERO DO DOCUMENTO
COMPETÊNCIA
DATA DE VENCIMENTO
DATA DO PAGAMENTO
(*) Nos casos de pagamento efetuado por estabelecimento filial, incorporada, fusionada ou cindida.
3. DEMONSTRATIVO DOS VALORES PAGOS
IRPJ CSLL COFINS PIS IPI CPP/INSS
Valor do Pagamento
4. OUTRAS INFORMAÇÕES
5. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL
NOME CPF
QUALIFICAÇÃO DATA
ASSINATURA
CNPJ/CEI/NIT/PIS/PASEP CPF/RESPONSÁVEL
LOGRADOURO (rua, avenida, praça etc.) NÚMERO COMPLEMENTO (apto, sala, etc.)
BANCO/NOME E Nº (para crédito) Nº AGÊNCIA Nº CONTA CORRENTE VALOR ORIGINAL DA RESTITUIÇÃO (em reais)
DDD/TELEFONE E-MAIL
2. MOTIVO DO PEDIDO
4. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Solicito a restituição da importância acima mencionada, declarando, sob as penas da Lei nº 4.729, de 14 de julho de
1965, e da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, que as informações prestadas neste pedido são a expressão da
verdade, e que não foram pleiteadas por via judicial e nem compensadas as importâncias ora requeridas.
Declaro, ainda, estar ciente de que a não apresentação da documentação necessária à instrução do pedido ou a
apresentação incompleta, poderá ensejar no seu arquivamento, sem exame do mérito.
NOME DO REQUERENTE CPF
QUALIFICAÇÃO DATA
ASSINATURA
(*) Assinalar com “X” esta coluna quando o recolhimento for procedente de entidade beneficente com processo regular de isenção de contribuições previdenciárias.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Declaro, sob as penas da lei, serem verdadeiras as informações acima prestadas e os documentos apresentados e que não foram pleiteadas por via judicial e nem
compensadas as importâncias ora requeridas.
DATA ASSINATURA DO REQUERENTE
LOGRADOURO (rua, avenida, praça, etc.) NÚMERO COMPLEMENTO (apto, sala, etc.)
DDD/TELEFONE E-MAIL
BANCO (em que será creditado) Nº AGÊNCIA Nº CONTA CORRENTE VALOR DA RESTITUIÇÃO (em reais)
Pedido de cancelamento de Declaração de Importação (DI) e reconhecimento de direito creditório (preencher quadros 1, 2, 3, 4
e 6);
Nº do Protocolo de Transmissão
Data do Registro da DI
Nº da conta-corrente debitada
0086
1038
1962
5516
9064
Obs.: Deverão ser informados os dados da DI que deverá permanecer registrada no SISCOMEX
4. NÚMERO DE REGISTRO DAS DI A SEREM CANCELADAS OU JÁ CANCELADAS OU JÁ CANCELADAS DE OFÍCIO
Obs.: O detalhamento das DI listadas deverá ser apresentado em folha à parte, observado o modelo do quadro 3.
Modelo aprovado pela IN RFB nº 900, de 2008.
5. CÁLCULO DO IMPOSTO A RESTITUIR
CÓDIGO DA VALOR PAGO (em reais) VALOR DEVIDO APÓS RETIFICAÇÃO (em VALOR A RESTITUIR (em reais)
RECEITA (1) reais) (1) - (2)
(2)
0086
1038
1962
5503
5516
9064
TOTAL
ASSINATURA DATA
o cancelamento das DI objeto deste pedido, nos termos da IN RFB nº 900, de 2008.
CNPJ/CEI CPF/RESPONSÁVEL
LOGRADOURO (rua, avenida, praça etc.) NÚMERO COMPLEMENTO (apto, sala, etc.)
BANCO/NOME E Nº (para crédito) Nº AGÊNCIA Nº CONTA CORRENTE VALOR ORIGINAL DA RESTITUIÇÃO (em reais)
DDD/TELEFONE E-MAIL
2. MOTIVO DO PEDIDO
Valor excedente da(s) retenção(ções) sofrida(s) sobre Nota(s) Fiscal(is) de Prestação de Serviço(s) em relação ao valor
devido sobre a folha de pagamento.
3. DISCRIMINATIVO DOS DOCUMENTOS (VALOR ORIGINÁRIO)
VALOR DA
CONTRIBUIÇÃO VALOR
CNPJ / CEI CONTRATADA VALOR RETIDO VALOR DA RESTITUIÇÃO
COMPETÊNCIA DEVIDA À PREVID. COMPENSADO
(MATRIZ / FILIAL) (B) (D) D = B - C
SOCIAL (C)
(A)
4. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL: CONTABILIDADE REGULAR:
(...) NÃO (...) SIM (...) NÃO (...) SIM
Nº Livro Diário
Nº do Registro
Data Registro
Última Comp.
Solicito a restituição da importância acima mencionada, declarando, sob as penas da Lei nº 4.729, de 14 de julho de
1965, e da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, que as informações prestadas neste pedido são a expressão da
verdade, e que não foram pleiteadas por via judicial e nem compensadas as importâncias ora requeridas.
Declaro, ainda, estar ciente de que a não apresentação da documentação necessária à instrução do pedido ou a
apresentação incompleta poderá ensejar no seu arquivamento sem exame do mérito.
NOME DO REQUERENTE CPF
QUALIFICAÇÃO DATA
ASSINATURA
Nº DA NOTA FISCAL / DATA DA EMISSÃO DA VALOR BRUTO (R$) DA VALOR RETIDO (R$) NA CNPJ DA CONTRATANTE
FATURA NF/F NF/F NF/F (tomadora de serviço)
DATA NOME
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL
LOGRADOURO (rua, avenida, praça etc.) NÚMERO COMPLEMENTO (apto, sala, etc.)
DDD/TELEFONE E-MAIL
BANCO (em que será creditado) Nº AGÊNCIA Nº CONTA CORRENTE VALOR (em reais)
TOTAL
3. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
PEDIDO DE RESSARCIMENTO RETIFICADOR Nº DO PROCESSO DO PEDIDO RETIFICADO
Sim Não
OUTRAS INFORMAÇÕES
DATA ASSINATURA
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL
CNPJ/CEI CPF/RESPONSÁVEL
LOGRADOURO (rua, avenida, praça etc.) NÚMERO COMPLEMENTO (apto, sala, etc.)
BANCO/NOME E Nº (para crédito) Nº AGÊNCIA Nº CONTA CORRENTE VALOR ORIGINAL DO REEMBOLSO (em reais)
DDD/TELEFONE E-MAIL
2. MOTIVO DO PEDIDO
(1)
Salário-Família
(2)
Salário-Maternidade
(licenças iniciadas até
28.11.1999 ou
requeridas a partir de
1º.09.2003)
4. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Solicito o reembolso da importância acima mencionada, declarando, sob as penas da Lei nº 4.729, de 14 de julho de
1965, e da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, que as informações prestadas neste pedido são a expressão da
verdade, e que não foram pleiteadas por via judicial e nem compensadas as importâncias ora requeridas.
Declaro, ainda, estar ciente de que a não apresentação da documentação necessária à instrução do pedido ou a
apresentação incompleta, poderá ensejar no seu arquivamento, sem exame do mérito.
NOME CPF
QUALIFICAÇÃO DATA
ASSINATURA
DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
NOME/NOME EMPRESARIAL CNPJ/CPF
LOGRADOURO (rua, avenida, praça etc.) NÚMERO COMPLEMENTO (apto, sala, etc.)
E-MAIL DDD/TELEFONE
( ) OUTROS Detalhar:
Obs.: Em cada Declaração de Compensação será aceita apenas uma origem de crédito.
3. DÉBITOS COMPENSADOS
CÓDIGO PERÍODO DE VENCIMENTO VALOR ORIGINAL DO NÚMERO DO PROCESSO OUTRAS
RECEITA APURAÇÃO DÉBITO (em reais) DO DÉBITO, SE HOUVER INFORMAÇÕES (*)
(*) Indicar:
. Código do município produtor, se relativo a IOF - ouro;
. No caso de ITR: nº de referência do lançamento, se relativo ao exercício de 1996 e anteriores e número do imóvel, se relativo ao exercício de 1997 e seguintes.
. CNPJ referente ao débito a ser compensado, quando diferente do mencionado no campo 1 (somente estabelecimentos da mesma empresa, incorporada, fusionada ou
cindida).
Compensação sob condição resolutória, sujeita a ulterior homologação.
4. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO RETIFICADORA Nº DO PROCESSO DA DECLARAÇÃO RETIFICADA
Sim Não
OUTRAS INFORMAÇÕES
5. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL
NOME CPF
QUALIFICAÇÃO DATA
ASSINATURA
1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
NOME/NOME EMPRESARIAL CNPJ/CPF
CODIGO DA RECEITA
CNPJ DO DARF (*)
PERÍODO DE APURAÇÃO
DATA DE VENCIMENTO
DATA DO PAGAMENTO
(*) Nos casos de pagamento efetuado por estabelecimento filial, incorporada, fusionada ou cindida.
4. OUTRAS INFORMAÇÕES
5. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL
NOME CPF
QUALIFICAÇÃO DATA
ASSINATURA
1. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE
NOME/NOME EMPRESARIAL CNPJ/CPF
3. OUTRAS INFORMAÇÕES
4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL
NOME CPF
QUALIFICAÇÃO DATA
ASSINATURA
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL
LOGRADOURO (rua, avenida, praça etc.) NÚMERO COMPLEMENTO (apto, sala, etc.)
TELEFONE E-MAIL
3. OUTRAS INFORMAÇÕES
QUALIFICAÇÃO DATA
VIDE ANEXO I
TABELA I APÓS
IN N 971 NA
O
ÍNTEGRA
4
OPERACIONALIZAÇÃO DA
APOSENTADORIA POR TEMPO
DE CONTRIBUIÇÃO (ARTS. 222
A 233 DA IN No 45, DE 6-8-2010
– DOU DE 11-8-2010)
Subseção III - Da aposentadoria por tempo de contribuição
Art. 222. A aposentadoria por tempo de contribuição será devida aos segurados da
Previdência Social que comprovem o tempo de contribuição e a carência, na forma disciplinada nesta
Instrução Normativa.
Parágrafo único. Para o segurado contribuinte individual e facultativo que tiver
contribuído com a alíquota de onze por cento, na forma do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 1991,
deverá ser observado o disposto no inciso X do art. 79.
Art. 223. Os segurados inscritos no RGPS até o dia 16 de dezembro de 1998, vigência
da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, desde que cumprida a carência exigida, terão direito à
aposentadoria por tempo de contribuição nas seguintes situações:
I - aposentadoria por tempo de contribuição, conforme o caso, com renda mensal no
valor de cem por cento do salário-de-benefício, desde que cumpridos:
a) trinta e cinco anos de contribuição, se homem; e
b) trinta anos de contribuição, se mulher; e
II - aposentadoria por tempo de contribuição com renda mensal proporcional, desde que
cumpridos os seguintes requisitos, cumulativamente:
a) idade: cinquenta e três anos para o homem e quarenta e oito anos para a mulher;
b) tempo de contribuição: trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos de contribuição, se
mulher; e
c) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que,
em 16 de dezembro de 1998, vigência da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, faltava para atingir o
tempo de contribuição estabelecido na alínea anterior.
§ 1º Aplica-se o disposto no caput aos oriundos de outro regime de Previdência Social
que ingressar ou reingressar no RGPS até 16 de dezembro de 1998, vigência da Emenda Constitucional
nº 20, de 1998.
§ 2º Constatado que o requerente de aposentadoria por tempo de contribuição preenche
os requisitos apenas para a concessão da aposentadoria de acordo com o inciso II do caput, o servidor
deverá, formalmente, solicitar ao segurado para que este, caso queira, opte expressamente e por escrito
pelo benefício proporcional, e não havendo manifestação pela opção dentro do prazo estabelecido, o
requerimento deverá ser indeferido por falta de tempo de contribuição.
Art. 224. Ressalvado o direito adquirido, o segurado filiado ao RGPS até 16 de
dezembro de 1998, que perder a qualidade de segurado e vier a reingressar no respectivo regime a partir
de 17 de dezembro de 1998, terá direito à aposentadoria nos termos estabelecidos nos incisos I ou II do
caput do art. 223, inclusive na hipótese de haver filiação para outro regime de Previdência Social.
Art. 225. Os segurados inscritos no RGPS a partir de 17 de dezembro de 1998, inclusive
os oriundos de outro regime de Previdência Social, desde que cumprida a carência exigida, terão direito
à aposentadoria por tempo de contribuição desde que comprovem trinta e cinco anos de contribuição, se
homem ou trinta anos de contribuição, se mulher.
Art. 226. No caso de extinção de RPPS, a União, os estados, o Distrito Federal e os
municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos
durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão,
observado o disposto no inciso III, § 1º do art. 40 da Constituição Federal, foram implementados
anteriormente à extinção do RPPS.
§ 1º O servidor que tenha implementado os requisitos necessários à concessão de
aposentadoria proporcional pelo RPPS até a data da lei de extinção do regime, permanecendo em
atividade, vincula-se obrigatoriamente ao RGPS, sendo-lhe assegurado o direito aos benefícios
previdenciários deste regime desde que cumpridas as condições nele estabelecidas.
§ 2º Para os casos de ingresso no RGPS a partir de 17 de dezembro de 1998, vigência da
Emenda Constitucional nº 20, de 1998, o segurado fará jus à aposentadoria por tempo de contribuição
nos termos do art. 225.
§ 3º Para a concessão de benefícios previstos no RGPS deverá ser observada a
ocorrência do fato gerador:
I - se anterior à mudança do regime, o benefício será concedido e mantido pelo regime a
que pertencia; e
II - se posterior, pelo novo regime de previdência.
Subseção IV – Da aposentadoria por tempo de contribuição do professor
Art. 227. A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao professor que
comprovar, exclusivamente, tempo de atividade exercida em funções de magistério em estabelecimento
de educação básica, bem como em cursos de formação autorizados e reconhecidos pelos Órgãos
competentes do Poder Executivo Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, após completar
trinta anos e vinte e cinco anos, se homem ou mulher, respectivamente, independente da idade, e desde
que cumprida a carência exigida para o benefício, observado o art. 229.
§ 1º Função de magistério são as atividades exercidas por professores e especialistas em
educação no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação
básica em seus diversos níveis e modalidades, conforme Lei nº 11.301, de 10 de maio de 2006.
§ 2º Educação básica é a formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio.
Art. 228. A comprovação da condição e do período de atividade de professor far-se-á
mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - da habilitação:
a) do respectivo diploma registrado nos Órgãos competentes Federais e Estaduais; ou
b) qualquer outro documento emitido por Órgão competente, que comprove a habilitação
para o exercício do magistério, na forma de lei específica; e
II - da atividade:
a) dos registros em CP ou CTPS, complementados, quando for o caso, por declaração do
estabelecimento de ensino onde foi exercida a atividade, sempre que necessária essa informação, para
efeito de sua caracterização;
b) informações constantes do CNIS; ou
c) CTC nos termos da Contagem Recíproca para o período em que esteve vinculado a
RPPS.
Parágrafo único. A comprovação do exercício da atividade de magistério, na forma do
inciso II do caput, é suficiente para o reconhecimento do período trabalhado para fins de concessão de
aposentadoria de professor, presumindo-se a existência de habilitação.
Art. 229. Para fins de aposentadoria por tempo de contribuição de professor prevista no
art. 227, observado o direito adquirido, poderão ser computados os períodos de atividades exercidas pelo
professor, da seguinte forma:
I - como docentes, a qualquer título; ou
II - em funções de diretor de unidade escolar, de coordenação e assessoramento
pedagógico, inclusive de administração, de planejamento, de supervisão, de inspeção e de orientação
educacional.
Art. 230. Considera-se, também, como tempo de serviço para aposentadoria por tempo
de contribuição de professor:
I - o de serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal;
II - o de benefício por incapacidade, recebido entre períodos de atividade de magistério;
e
III - o de benefício por incapacidade decorrente de acidente do trabalho, intercalado ou
não.
Art. 231. O professor universitário deixou de ser contemplado com a aposentadoria por
tempo de contribuição de professor com a publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, porém,
se cumpridos todos os requisitos exigidos para a espécie até 16 de dezembro de 1998, data da
publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, terá direito de requerer a aposentadoria, a
qualquer tempo, observada a legislação vigente na data da implementação das condições.
Art. 232. O professor, inclusive o universitário, que não implementou as condições para
aposentadoria por tempo de serviço de professor até 16 de dezembro de 1998, vigência da Emenda
Constitucional nº 20, de 1998, poderá ter contado o tempo de atividade de magistério exercido até esta
data, com acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, se optar por
aposentadoria por tempo de contribuição, independentemente de idade e do período adicional referido
na alínea “c” do inciso II do art. 223 desta, desde que cumpridos trinta e cinco anos de contribuição, se
homem, e trinta anos, se mulher, exclusivamente em funções de magistério.
Art. 233. A partir da Emenda Constitucional nº 18, de 30 de junho de 1981, não é
permitida a conversão do tempo de exercício de magistério para qualquer espécie de benefício, exceto se
o segurado implementou todas as condições até 29 de junho de 1981.
5
DAS CONDIÇÕES PARA A
CONCESSÃO DA APOSENTADORIA
ESPECIAL QUE ESTABELECEU O
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO
PREVIDENCIÁRIO (PPP) – (ARTS.
234 A 273 DA IN No 45, DE 6-8-
2010 DOU DE 11-8-2010
Subseção V - Da aposentadoria especial
Art. 234. A aposentadoria especial será devida ao segurado empregado e trabalhador
avulso e, a partir de 13 de dezembro de 2002, data da publicação da MP nº 83, de 2002, ao contribuinte
individual, este somente quando cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou de produção, desde que
tenha trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, exposto de modo
permanente, não ocasional nem intermitente, a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.
§ 1º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado,
perante o INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exercido em
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado
no caput.
§ 2º O segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos químicos,
físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período
equivalente ao exigido para a concessão do benefício.
Art. 235. São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade
física, conforme definido no Anexo IV do RPS, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou à associação de agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que
ultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em
condição especial prejudicial à saúde.
§ 1º Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do RPS não serão considerados para
fins de concessão da aposentadoria especial.
§ 2º As atividades constantes no Anexo IV do RPS são exemplificativas.
Art. 236. Para os fins da análise do benefício de aposentadoria especial, consideram-se:
I - nocividade: situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de
riscos reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou
à integridade física do trabalhador; e
II - permanência: trabalho não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte
cinco anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo
seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação
jurídica a qual se submete.
§ 1º Para a apuração do disposto no inciso I do caput, há que se considerar se a avaliação
do agente nocivo é:
I - apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração,
constatada pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 6,
13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora nº 15 – NR-15 do MTE, e no Anexo IV do RPS, para os
agentes iodo e níquel; ou
II - quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de
tolerância ou doses, dispostos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da
mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da exposição no
ambiente de trabalho.
§ 2º Quanto ao disposto no inciso II do § 1º deste artigo, não quebra a permanência o
exercício de função de supervisão, controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde
que seja exclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.
Art. 237. O direito à concessão de aposentadoria especial aos quinze e aos vinte anos,
constatada a nocividade e a permanência nos termos do art. 236, aplica-se às seguintes situações:
I - quinze anos: trabalhos em mineração subterrânea, em frentes de produção, com
exposição à associação de agentes físicos, químicos ou biológicos; ou
II - vinte anos:
a) trabalhos com exposição ao agente químico asbestos (amianto); ou
b) trabalhos em mineração subterrânea, afastados das frentes de produção, com
exposição à associação de agentes físicos, químicos ou biológicos.
Art. 238. Os procedimentos técnicos de levantamento ambiental, ressalvada disposição
em contrário, deverão considerar:
I - a metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos
pelas Normas de Higiene Ocupacional - NHO da FUNDACENTRO; e
II - os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 do MTE.
§ 1º Para o agente químico benzeno, também deverão ser observados a metodologia e os
procedimentos de avaliação, dispostos nas Instruções Normativas MTE/SSST nº 1 e 2, de 20 de
dezembro de 1995.
§ 2º As metodologias e procedimentos de avaliação não contemplados pelas NHO da
FUNDACENTRO deverão estar definidos por órgão nacional ou internacional competente e a empresa
deverá indicar quais as metodologias e os procedimentos adotados nas demonstrações ambientais de que
trata o § 1º do art. 254.
§ 3º Deverão ser consideradas as normas referenciadas nesta Subseção, vigentes à época
da avaliação ambiental.
§ 4º As metodologias e os procedimentos de avaliação que foram alterados por esta
Instrução Normativa somente serão exigidos para as avaliações realizadas a partir de 1º de janeiro de
2004, sendo facultado à empresa a sua utilização antes desta data.
§ 5º Será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Coletiva - EPC, que elimine
ou neutralize a nocividade, desde que asseguradas as condições de funcionamento do EPC ao longo do
tempo, conforme especificação técnica do fabricante e respectivo plano de manutenção, estando essas
devidamente registradas pela empresa.
§ 6º Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual - EPI
em demonstrações ambientais emitidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº
1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998, e desde que
comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na NR-06 do MTE,
havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a
observância:
I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de
proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI,
nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em caráter complementar ou
emergencial;
II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo,
conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo;
III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada
mediante recibo assinado pelo usuário em época própria; e
V - da higienização.
Art. 239. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando
os níveis de pressão sonora estiverem acima de oitenta dB(A), noventa dB(A) ou oitenta e cinco dB(A),
conforme o caso, observado o seguinte:
I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, será
efetuado o enquadramento quando a exposição for superior a oitenta dB(A), devendo ser informados os
valores medidos;
II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, até 10 de
outubro de 2001, véspera da publicação da Instrução Normativa INSS/DC nº 57, de 10 de outubro de
2001, será efetuado o enquadramento quando a exposição for superior a noventa dB(A), devendo ser
informados os valores medidos;
III - de 11 de outubro de 2001, data da publicação da Instrução Normativa nº 57, de
2001, até 18 de novembro de 2003, véspera da publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de
2003, será efetuado o enquadramento quando a exposição for superior a noventa dB(A), devendo ser
anexado o histograma ou memória de cálculos; e
IV - a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de
2003, será efetuado o enquadramento quando o Nível de Exposição Normalizado - NEN se situar acima
de oitenta e cinco dB(A) ou for ultrapassada a dose unitária, aplicando:
a) os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE; e
b) as metodologias e os procedimentos definidos nas NHO-01 da FUNDACENTRO.
Art. 240. A exposição ocupacional a temperaturas anormais, oriundas de fontes
artificiais, dará ensejo à aposentadoria especial quando:
I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, estiver
acima de vinte e oito graus Celsius, não sendo exigida a medição em índice de bulbo úmido termômetro
de globo - IBUTG;
II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, até 18 de
novembro de 2003, véspera da publicação do Decreto nº 4.882, de 2003, estiver em conformidade com o
Anexo 3 da NR-15 do MTE, Quadros 1, 2 e 3, atentando para as taxas de metabolismo por tipo de
atividade e os limites de tolerância com descanso no próprio local de trabalho ou em ambiente mais
ameno; e
III - a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de
2003, para o agente físico calor, forem ultrapassados os limites de tolerância definidos no Anexo 3 da
NR-15 do MTE, sendo avaliado segundo as metodologias e os procedimentos adotados pelas NHO-06
da FUNDACENTRO.
Parágrafo único. Considerando o disposto no item 2 do Quadro I do Anexo 3 da NR-15
do MTE e no art. 253 da CLT, os períodos de descanso são considerados tempo de serviço para todos os
efeitos legais.
Art. 241. A exposição ocupacional a radiações ionizantes dará ensejo à aposentadoria
especial quando forem ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos no Anexo 5 da NR-15 do
MTE.
Parágrafo único. Quando se tratar de exposição ao raio-X em serviços de radiologia,
deverá ser obedecida a metodologia e os procedimentos de avaliação constantes na NHO-05 da
FUNDACENTRO; para os demais casos, aqueles constantes na Resolução CNEN-NE-3.01.
Art. 242. A exposição ocupacional a vibrações localizadas ou no corpo inteiro dará
ensejo à aposentadoria especial quando forem ultrapassados os limites de tolerância definidos pela
Organização Internacional para Normalização – ISSO, em suas Normas ISSO nº 2.631 e ISSO/DIS nº
5.349, respeitando-se as metodologias e os procedimentos de avaliação que elas autorizam.
Art. 243. A exposição ocupacional a agentes químicos e a poeiras minerais constantes
do Anexo IV do RPS, dará ensejo à aposentadoria especial quando:
I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, analisar
qualitativamente em conformidade com o código 1.0.0 do Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964 ou
Código 1.0.0 do Anexo do Decreto nº 83.080, de 1979, por presunção de exposição;
II - a partir de 6 de março de 1997, analisar em conformidade com o Anexo IV do RBPS,
aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 1997, ou do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999,
dependendo do período, devendo ser avaliados conformes os Anexos 11, 12, 13 e 13-a da NR-15 do
MTE; e
III - A partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de
2003, deverá ser avaliada segundo as metodologias e procedimentos adotados pelas NHO-02, NHO-03,
NHO-04 e NHO-07 da FUNDACENTRO.
Art. 244. A exposição ocupacional a agentes nocivos de natureza biológica
infectocontagiosa dará ensejo à aposentadoria especial:
I - até 5de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, o
enquadramento poderá ser caracterizado, para trabalhadores expostos ao contato com doentes ou
materiais infecto-contagiantes, de assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades
afins, independentemente da atividade ter sido exercida em estabelecimentos de saúde e de acordo com
o código 1.0.0 dos anexos dos Decretos nº 53.831, de 1964 e nº 83.080, de 1979, considerando as
atividades profissionais exemplificadas; e
II - a partir de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997,
tratando-se de estabelecimentos de saúde, somente serão enquadradas as atividades exercidas em
contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais
contaminados, considerando unicamente as atividades relacionadas no Anexo IV do RPBS e RPS,
aprovados pelos Decretos 2.172, de 1997 e 3.048, de 1999, respectivamente.
Parágrafo único. Tratando-se de estabelecimentos de saúde, a aposentadoria especial
ficará restrita aos segurados que trabalhem de modo permanente com pacientes portadores de doenças
infecto-contagiosas, segregados em áreas ou ambulatórios específicos, e aos que manuseiam
exclusivamente materiais contaminados provenientes dessas áreas.
Art. 245. A exposição ocupacional a pressão atmosférica anormal dará ensejo ao
enquadramento nas atividades descritas conforme determinado no código 2.0.5 do Anexo IV do RPS.
Art. 246. A exposição ocupacional a associação de agentes dará ensejo ao
enquadramento exclusivamente nas atividades especificadas no código 4.0.0. do Anexo IV do RPS.
Art. 247. Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT,
quando apresentado, deverão ser observados os seguintes aspectos:
I - se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e integridade física,
arrolado na Legislação Previdenciária;
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT;
XI - assinatura do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.
Parágrafo único. O LTCAT deverá ser assinado por engenheiro de segurança do
trabalho, com o respectivo número da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA ou por médico do trabalho, indicando os registros
profissionais para ambos.
Art. 248. São consideradas alterações no ambiente de trabalho ou em sua organização,
entre outras, aquelas decorrentes de:
I - mudança de layout;
II - substituição de máquinas ou de equipamentos;
III - adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva;
IV - alcance dos níveis de ação estabelecidos no subitem 9.3.6 da NR-09, aprovadas pela
Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do MTE, se aplicável; e
V - extinção do pagamento do adicional de insalubridade.
Art. 249. O Perito Médico Previdenciário - PMP emitirá parecer técnico na avaliação
dos benefícios por incapacidade e realizará análise médico-pericial dos benefícios de aposentadoria
especial, elaborando relatório conclusivo no processo administrativo ou judicial que trata da concessão,
revisão ou recurso dos referidos benefícios, inclusive para fins de custeio.
Art. 250. O PMP poderá, sempre que julgar necessário, solicitar as demonstrações
ambientais de que trata o § 1º do art. 254 e outros documentos pertinentes à empresa responsável pelas
informações, bem como inspecionar o ambiente de trabalho.
§ 1º O PMP não poderá realizar avaliação médico-pericial nem analisar qualquer das
demonstrações ambientais de que trata o § 1º do art. 254, quando estas tiverem a sua participação, nos
termos do art. 120 do Código de Ética Médica e do art. 12 da Resolução CFM Nº 1.488, de 11 de
fevereiro de 1998.
§ 2º O campo “justificativas técnicas”, do Anexo XI, deverá conter parecer médico do
Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador da Gerência-Executiva, de forma clara, objetiva e legível, bem
como a fundamentação que justifique a decisão.
Art. 251. Em análise médico-pericial, além das outras providências cabíveis, o PMP
emitirá:
I - Representação Administrativa - RA, ao Ministério Público do Trabalho - MPT
competente e ao Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho
do MTE, sempre que, em tese, ocorrer desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalho que
reduzem os riscos inerentes ao trabalho ou às normas previdenciárias relativas aos documentos LTCAT,
CAT, PPP e GFIP, quando relacionadas ao gerenciamento dos riscos ocupacionais;
II - RA, aos conselhos regionais das categorias profissionais, com cópia para o MPT
competente, sempre que a confrontação da documentação apresentada com os ambientes de trabalho
revelar indícios de irregularidades, fraudes ou imperícia dos responsáveis técnicos pelas demonstrações
ambientais de que trata o § 1º do art. 254;
III - Representação para Fins Penais - RFP, ao Ministério Público Federal ou Estadual
competente, sempre que as irregularidades previstas nesta Subseção ensejarem a ocorrência, em tese, de
crime ou contravenção penal;
IV - Informação Médico Pericial - IMP, à PFE junto ao INSS na Gerência-Executiva ou
Superintendência Regional a que está vinculado o PMP, para fins de ajuizamento de ação regressiva
contra os empregadores ou subempregadores, quando identificar indícios de dolo ou culpa destes, em
relação aos acidentes ou às doenças ocupacionais, incluindo o gerenciamento ineficaz dos riscos
ambientais, ergonômicos e mecânicos ou outras irregularidades afins.
§ 1º As representações deste artigo deverão ser remetidas por intermédio do
Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador da Gerência Executiva.
§ 2º O Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador da Gerência Executiva deverá enviar
cópia da representação de que trata este artigo à unidade local da SRFB e à PFE junto ao INSS, bem
como remeter um comunicado, conforme modelo constante no Anexo XIX, sobre sua emissão para o
sindicato da categoria do trabalhador.
§ 3º A PFE junto ao INSS deverá emitir um comunicado, Anexo XIX, para o sindicato
da categoria do trabalhador para as ações regressivas decorrentes da IMP, de que trata o § 4º deste
artigo.
§ 4º A PFE junto ao INSS deverá auxiliar e orientar a elaboração das representações de
que trata este artigo, sempre que solicitada.
Art. 252. A aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29 de abril de 1995,
data da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, em virtude da exposição do trabalhador a agentes nocivos,
será cessada pelo INSS, se o beneficiário permanecer ou retornar à atividade que enseje a concessão
desse benefício, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de prestação de serviço ou
categoria de segurado.
§ 1º A cessação do benefício de que trata o caput ocorrerá da seguinte forma:
I - a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº 1.729, de 1998,
convertida na Lei nº 9.732, de 1998, para as aposentadorias concedidas no período anterior à edição do
referido diploma legal; e
II - a partir da data do efetivo retorno ou da permanência, para as aposentadorias
concedidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº 1.729, de 1998.
§ 2º A cessação do benefício deverá ser precedida de procedimento que garanta o
contraditório e a ampla defesa do segurado.
Art. 253. Os valores indevidamente recebidos deverão ser devolvidos ao INSS, na forma
dos arts. 154 e 365 do RPS.
Art. 254. As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial,
deverão ser comprovadas pelas demonstrações ambientais e documentos a estas relacionados, que fazem
parte das obrigações acessórias dispostas na legislação previdenciária e trabalhista.
§ 1º As demonstrações ambientais e os documentos a estas relacionados de que trata o
caput, constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos:
I - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;
II - Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;
III - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -
PCMAT;
IV - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;
V - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT; e
VI - Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP.
§ 2º Os documentos referidos nos incisos I, II, III e IV do § 1º deste artigo poderão ser
aceitos pelo INSS desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT.
§ 3º Os documentos referidos no § 1º deste artigo serão atualizados pelo menos uma vez
ao ano, quando da avaliação global, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho
ou em sua organização, por força dos itens 9.2.1.1 da NR-09, 18.3.1.1 da NR-18 e da alínea “g” do item
22.3.7.1 e do item 22.3.7.1.3, todas do MTE.
§ 4º Os documentos de que trata o § 1º deste artigo emitidos em data anterior ou
posterior ao exercício da atividade do segurado, poderão ser aceitos para garantir direito relativo ao
enquadramento de tempo especial, após avaliação por parte do INSS.
Art. 255. As informações constantes no CNIS serão observadas para fins do
reconhecimento do direito à aposentadoria especial, nos termos do art. 19 e § 2º do art. 68 do RPS.
§ 1º Fica assegurado ao INSS a contraprova das informações referidas no caput no caso
de dúvida justificada, promovendo de ofício a alteração no CNIS, desde que comprovada mediante o
devido processo legal.
§ 2º As demonstrações ambientais de que trata o § 1º do art. 254, em especial o LTCAT,
deverão embasar o preenchimento da GFIP e dos formulários legalmente previstos para reconhecimento
de períodos alegados como especiais para fins de aposentadoria, nos termos dos §§ 2º e 7º do art. 68 do
RPS.
§ 3º A empresa deverá apresentar, sempre que solicitadas pelo INSS, as demonstrações
ambientais de que trata o § 1º do art. 254, para fins de verificação das informações.
Art. 256. Para instrução do requerimento da aposentadoria especial, deverão ser
apresentados os seguintes documentos:
I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº
9.032, de 1995, será exigido do segurado o formulário de reconhecimento de períodos laborados em
condições especiais e a CP ou a CTPS, bem como, para o agente físico ruído, LTCAT;
II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº
9.032, de 1995, a 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da MP nº 1.523, de 1996, será exigido
do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como,
para o agente físico ruído, LTCAT ou demais demonstrações ambientais;
III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº
1.523, de 1996, a 31 de dezembro de 2003, data estabelecida pelo INSS em conformidade com o
determinado pelo § 2º do art. 68 do RPS, será exigido do segurado formulário de reconhecimento de
períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT, qualquer que seja o agente nocivo; e
IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido por
meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao § 2º do
art. 68 do RPS, o único documento será o PPP.
§ 1º Observados os incisos I a IV do caput, e desde que contenham os elementos
informativos básicos constitutivos do LTCAT poderão ser aceitos os seguintes documentos:
I - laudos técnico-periciais emitidos por determinação da Justiça do Trabalho, em ações
trabalhistas, acordos ou dissídios coletivos;
II - laudos emitidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho - FUNDACENTRO;
III - laudos emitidos por órgãos do MTE;
IV - laudos individuais acompanhados de:
a) autorização escrita da empresa para efetuar o levantamento, quando o responsável
técnico não for seu empregado;
b) cópia do documento de habilitação profissional do engenheiro de segurança do
trabalho ou médico do trabalho, indicando sua especialidade;
c) nome e identificação do acompanhante da empresa, quando o responsável técnico não
for seu empregado; e
d) data e local da realização da perícia; e
V - os programas de prevenção de riscos ambientais, de gerenciamento de riscos, de
condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e controle médico de saúde
ocupacional, de que trata o § 1º do art. 254.
§ 2º Para o disposto no § 1º deste artigo, não será aceito:
I - laudo elaborado por solicitação do próprio segurado, sem o atendimento das
condições previstas no inciso IV do § 1º deste artigo;
II - laudo relativo à atividade diversa, salvo quando efetuada no mesmo setor;
III - laudo relativo a equipamento ou setor similar;
IV - laudo realizado em localidade diversa daquela em que houve o exercício da
atividade; e
V - laudo de empresa diversa.
§ 3º A empresa e o segurado deverão apresentar os originais ou cópias autênticas dos
documentos previstos nesta Subseção.
Art. 257. A comprovação da atividade enquadrada como especial do segurado
contribuinte individual para período até 28 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de
1995, será feita mediante a apresentação de documentos que comprovem, ano a ano, a habitualidade e
permanência na atividade exercida arrolada no Anexo II do Decreto nº 83.080, de 1979 e a partir do
código 2.0.0 do Anexo III do Decreto nº 53.831, de 1964.
Parágrafo único. Não será exigido do segurado contribuinte individual para
enquadramento da atividade considerada especial a apresentação do PPP.
Art. 258. Consideram-se formulários legalmente previstos para reconhecimento de
períodos alegados como especiais para fins de aposentadoria, os antigos formulários em suas diversas
denominações, segundo seus períodos de vigência, observando-se, para tanto, a data de emissão do
documento, sendo que, a partir de 1º de janeiro de 2004, o formulário a que se refere o § 1º do art. 58 da
Lei nº 8.213, de 1991 passou a ser o PPP.
Parágrafo único. Para as atividades exercidas até 31 de dezembro de 2003, serão aceitos
os antigos formulários, desde que emitidos até essa data, observando as normas de regência vigentes nas
respectivas datas de emissão.
Art. 259. São considerados períodos de trabalho sob condições especiais, para fins desta
Subseção, os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, os de
afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez
acidentários, bem como os de recebimento de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o
segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.
Parágrafo único. Os períodos de afastamento decorrentes de gozo de benefício por
incapacidade de espécie não acidentária não serão considerados como sendo de trabalho sob condições
especiais.
Art. 260. O direito à aposentadoria especial não fica prejudicado na hipótese de
exercício de atividade em mais de um vínculo, com tempo de trabalho concomitante (comum e
especial), desde que constatada a nocividade do agente e a permanência em, pelo menos, um dos
vínculos nos termos do art. 234.
Art. 261. A redução de jornada de trabalho por acordo, convenção coletiva de trabalho
ou sentença normativa não descaracteriza a atividade exercida em condições especiais.
Art. 262. Qualquer que seja a data do requerimento dos benefícios previstos no RGPS,
as atividades exercidas deverão ser analisadas, conforme quadro constante no Anexo XXVII.
§ 1º As alterações trazidas pelo Decreto nº 4.882, de 2003, não geram efeitos retroativos
em relação às alterações conceituais por ele introduzidas.
§ 2º Na hipótese de atividades concomitantes sob condições especiais, no mesmo ou em
outro vínculo empregatício, será considerada aquela que exigir menor tempo para a aposentadoria
especial.
§ 3º Quando for constatada divergência entre os registros constantes na CTPS ou CP e
no formulário legalmente previsto para reconhecimento de períodos alegados como especiais, esta
deverá ser esclarecida, por diligência prévia na empresa, a fim de verificar a evolução profissional do
segurado, bem como os setores de trabalho, por meio de documentos contemporâneos aos períodos
laborados.
§ 4º Em caso de divergência entre o formulário legalmente previsto para reconhecimento
de períodos alegados como especiais e o CNIS ou entre estes e outros documentos ou evidências, o
INSS deverá analisar a questão no processo administrativo, com adoção das medidas necessárias.
§ 5º Serão consideradas evidências, de que trata o § 4º deste artigo, entre outros, os
indicadores epidemiológicos dos benefícios previdenciários cuja etiologia esteja relacionada com os
agentes nocivos.
Art. 263. Serão consideradas as atividades e os agentes arrolados em outros atos
administrativos, decretos ou leis previdenciárias que determinem o enquadramento por atividade para
fins de concessão de aposentadoria especial.
Art. 264. Observados os critérios para o enquadramento do tempo de serviço exercido
em condições especiais, poderão ser considerados:
I - funções de chefe, de gerente, de supervisor ou outra atividade equivalente; e
II - os períodos em que o segurado exerceu as funções de servente, auxiliar ou ajudante,
de qualquer das atividades constantes dos quadros anexos ao Decreto nº 53.831, de 1964, e ao Decreto
nº 83.080, de 1979, até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, o
enquadramento será possível desde que o trabalho, nessas funções, seja exercido nas mesmas condições
e no mesmo ambiente em que trabalha o profissional abrangido por esses decretos.
Art. 265. Existindo dúvidas com relação à atividade exercida ou com relação à efetiva
exposição a agentes nocivos, de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a partir
das informações contidas no PPP e no LTCAT, quando estes forem exigidos, e se for o caso, nos antigos
formulários mencionados no art. 258, quando esses forem apresentados pelo segurado, poderá ser
solicitado pelo servidor do INSS esclarecimentos à empresa, relativos à atividade exercida pelo
segurado, bem como solicitar a apresentação de outros registros existentes na empresa que venham a
convalidar as informações prestadas.
Art. 266. O período em que o empregado esteve licenciado da atividade para exercer
cargo de administração ou de representação sindical, exercido até 28 de abril de 1995, véspera da
publicação da Lei nº 9.032, de 1995, será computado como tempo de serviço especial, desde que, à data
do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.
Art. 267. Somente será permitida a conversão de tempo especial em comum, sendo
vedada a conversão de tempo comum em especial.
Art. 268. O tempo de trabalho exercido sob condições especiais prejudiciais à saúde ou à
integridade física do trabalhador, conforme a legislação vigente à época da prestação do serviço, será
somado após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, qualquer que
seja o período trabalhado, aplicando-se para efeito de concessão de qualquer benefício, a tabela de
conversão constante no Anexo XXVIII.
Art. 269. Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades
sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer
delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos serão somados,
após a conversão do tempo relativo às atividades não preponderantes, cabendo, dessa forma, a
concessão da aposentadoria especial com o tempo exigido para a atividade preponderante não
convertida.
Parágrafo único. Será considerada atividade preponderante aquela que, após a conversão
para um mesmo referencial, tenha maior número de anos.
Art. 270. Serão considerados, para fins de alternância entre períodos comum e especial,
o tempo de serviço militar, mandato eletivo, aprendizado profissional, tempo de atividade rural,
contribuinte em dobro ou facultativo, período de CTC do serviço público e benefício por incapacidade
previdenciário (intercalado).
Art. 271. O PPP constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que
reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração
biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades e tem como finalidade:
I - comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários, em
especial, o benefício de auxílio-doença;
II - prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a
Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente
da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e coletivo;
III - prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar
e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando
que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores; e
IV - possibilitar aos administradores públicos e privados acessos a bases de informações
fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária
e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva.
§ 1º As informações constantes no PPP são de caráter privativo do trabalhador,
constituindo crime nos termos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, práticas discriminatórias
decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado
quando exigida pelos órgãos públicos competentes.
§ 2º A prestação de informações falsas no PPP constitui crime de falsidade ideológica,
nos termos do art. 297 do Código Penal.
Art. 272. A partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido pela Instrução
Normativa nº 99, de 2003, a empresa ou equiparada à empresa deverá preencher o formulário PPP,
conforme Anexo XV, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e
cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de
aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela
eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a
permanência.
§ 1º O PPP substitui o formulário para comprovação da efetiva exposição dos segurados
aos agentes nocivos para fins de requerimento da aposentadoria especial, a partir de 1º de janeiro de
2004, conforme inciso IV do art. 256.
§ 2º Quando o PPP contemplar períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, serão
dispensados os demais documentos referidos no art. 256.
§ 3º Quando o enquadramento dos períodos laborados for devido apenas por categoria
profissional, na forma do Anexo II do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979 e a partir do
código 2.0.0 do quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964, e não se optando pela apresentação dos
formulários previstos para reconhecimento de períodos laborados em condições especiais vigentes à
época, o PPP deverá ser emitido, preenchendo-se todos os campos pertinentes, excetuados os referentes
à exposição a agentes nocivos.
§ 4º O PPP deverá ser emitido pela empresa empregadora, no caso de empregado; pela
cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado; pelo órgão gestor de mão-de-
obra, no caso de trabalhador avulso portuário e pelo sindicato da categoria, no caso de trabalhador
avulso não portuário.
§ 5º O sindicato de categoria ou órgão gestor de mão-de-obra estão autorizados a emitir
o PPP, bem como o formulário que ele substitui, nos termos do § 1º do art. 272, somente para
trabalhadores avulsos a eles vinculados.
§ 6º A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar, manter atualizado o PPP para os
segurados referidos no caput, bem como fornecer a estes, quando da rescisão do contrato de trabalho ou
da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, conforme o caso, cópia
autêntica desse documento.
§ 7º O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique mudança
das informações contidas nas suas seções, com a atualização feita pelo menos uma vez ao ano, quando
permanecerem inalteradas suas informações.
§ 8º O PPP deverá ser emitido com base nas demais demonstrações ambientais de que
trata o § 1º do art. 254.
§ 9º A exigência do PPP referida no caput, em relação aos agentes químicos e ao agente
físico ruído, fica condicionada ao alcance dos níveis de ação de que trata o subitem 9.3.6, da NR-09, do
MTE, e aos demais agentes, à simples presença no ambiente de trabalho.
§ 10 Após a implantação do PPP em meio magnético pela Previdência Social, este
documento será exigido para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da empresa e
da exposição a agentes nocivos, e deverá abranger também informações relativas aos fatores de riscos
ergonômicos e mecânicos.
§ 11 O PPP será impresso nas seguintes situações:
I - por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa,
sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, em duas vias, com fornecimento de uma das vias para o
trabalhador, mediante recibo;
II - sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento de reconhecimento
de períodos laborados em condições especiais;
III - para fins de análise de benefícios por incapacidade, a partir de 1º de janeiro de 2004,
quando solicitado pelo INSS;
IV - para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao ano,
quando da avaliação global anual do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, até que seja
implantado o PPP em meio magnético pela Previdência Social; e
V - quando solicitado pelas autoridades competentes.
§ 12 O PPP deverá ser assinado por representante legal da empresa, com poderes
específicos outorgados por procuração, contendo a indicação dos responsáveis técnicos legalmente
habilitados, por período, pelos registros ambientais e resultados de monitoração biológica, observando
que esta não necessita, obrigatoriamente, ser juntada ao processo, podendo ser suprida por apresentação
de declaração da empresa informando que o responsável pela assinatura do PPP está autorizado a assinar
o respectivo documento.
§ 13 A comprovação da entrega do PPP, na rescisão de contrato de trabalho ou da
desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, poderá ser feita no próprio
instrumento de rescisão ou de desfiliação, bem como em recibo a parte.
§ 14 O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de contrato de
trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, deverão ser
mantidos na empresa por vinte anos.
Art. 273. Caberá às APS a análise dos requerimentos de benefícios e dos pedidos de
recurso e revisão, com inclusão de períodos de atividades exercidas em condições especiais, para fins de
conversão de tempo de contribuição ou concessão de aposentadoria especial, com observação dos
procedimentos a seguir:
I - verificar o cumprimento das exigências das normas previdenciárias vigentes, no
formulário legalmente previsto para reconhecimento de períodos alegados como especiais e no LTCAT,
quando exigido, e somente após regularização encaminhar para análise técnica;
II - verificar se a atividade informada permite enquadramento por categoria profissional
até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, no quadro II, anexo ao RBPS,
aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979 e a partir do código 2.0.0 (Ocupações) do quadro III, a que se
refere o art. 2º do Decreto nº 53.831, de 1964, promovendo o enquadramento, ainda que para o período
analisado, conste também exposição à agente nocivo;
III - preencher o formulário denominado Despacho e Análise Administrativa da
Atividade Especial, Anexo X, com obrigatoriedade da indicação das informações do CNIS sobre a
exposição do segurado a agentes nocivos, por período especial requerido; e
IV - encaminhar o formulário legalmente previsto para reconhecimento de períodos
alegados como especiais e o LTCAT, quando exigido, ao Serviço ou à Seção de Saúde do Trabalhador
da Gerência Executiva, para análise técnica, somente para requerimento, revisão ou recurso relativo a
enquadramento por exposição à agente nocivo.
§ 1º Quando do não enquadramento por categoria profissional, o servidor administrativo
deverá registrar no processo o motivo e a fundamentação legal, de forma clara e objetiva e, somente
encaminhar para análise técnica do Serviço ou da Seção de Saúde do Trabalhador da Gerência
Executiva, quando houver agentes nocivos citados nos formulários para reconhecimento de períodos
alegados como especiais.
§ 2º Caso haja irregularidade no preenchimento do formulário, deverá o servidor
explicitá-la e emitir carta de exigência.
§ 3º Ressalta-se que, períodos já reconhecidos como de atividade especial, deverão ser
respeitadas as orientações vigentes à época, sendo que, neste caso, a análise pela perícia médica dar-se-á
exclusivamente nas situações em que houver períodos com agentes nocivos ainda não analisados.
6
ÍNTEGRA DA IN N O
971, de 13-11-2009
(TRIBUTAÇÃO PREVIDENCIÁRIA E DE ARRECADAÇÃO
DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ADMINISTRATIVAS
PELA SRP), COMO VEMOS A SEGUIR:
IN N 971 o
Até
3-11-2010
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009 - DOU DE 17/11/2009
(Versão consolidada)
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 261 do
Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo
em vista o disposto na Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, na Lei nº 8.870, de 15 de abril
de 1994, na Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, na Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, e no Decreto nº 3.048, de 6 de maio de
1999, resolve:
Seção IV – Das Bases de Cálculo das Contribuições das Empresas em Geral (art. 57)
Seção II – Do Salário-maternidade
Seção III – Da Verificação dos Fatos Geradores e Apuração dos Créditos (arts. 102 ao
106)
Seção I – Das Entidades ou Fundos (Terceiros) (Nova redação dada pela IN RFB no
1.071, de 15-9-2010 – art. 109)
Seção II – Da Não-Incidência da Contribuição (Incluído pela IN RFB No 1.071, de 15-9-
2010 – art. 109-A)
Seção VII – Da Contribuição devida pela Agroindústria e pelo Produtor Rural Pessoa
Jurídica (Incluído pela IN RFB No 1.071, de 16-9-2010 – arts.111-F ao 111-L)
Seção XII – Da Representação (Incluído pela IN RFB No 1.071, de 15-9-2010 – art. 111-
M). Nota do autor: Deveria ser Seção VIII
Seção III – Da Base de Cálculo das Contribuições do Produtor Rural (arts. 171 e 172)
Seção III – Da Exclusão do Simples Nacional e dos Efeitos da Exclusão (art. 192)
Subseção Única – Das Bases de Cálculo na Atividade da Saúde (arts. 219 ao 221)
Seção V – Das Disposições Especiais (Nova redação dada pela IN RFB No 1.071, de 15-
9-2010) (art. 231)
Seção III – Da Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições (arts. 251 e 252)
Seção Única – Das Disposições Especiais Relativas aos Órgãos Públicos (arts. 259 ao
262)
Seção IX – Da CND e da CPD-EN para Obra de Construção Civil (arts. 423 ao 425)
Seção X – Da Expedição de Certidão por Força de Decisão Judicial (arts. 426 ao 429)
ÍNDICE
Subseção Única Das Obrigações dos Segurados Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso
Seção I Do Salário-Família
Seção II Do Salário-Maternidade
Seção VII Da Contribuição devida pela Agroindústria e pelo Produtor Rural Pessoa Jurídica
CAPÍTULO IX DA SOLIDARIEDADE
Seção IV Da Tributação
Seção I Da Isenção
Subseção I Do Pedido
Seção II Da Falência
Seção Única Da Apuração da Remuneração da Mão-de-Obra com Base na Nota Fiscal, na Fatura ou no Recibo de
Prestação de Serviços
CAPÍTULO IV DA REGULARIZAÇÃO DE OBRA POR AFERIÇÃO INDIRETA COM BASE NA ÁREA CONSTRUÍDA E NO
PADRÃO DE CONSTRUÇÃO
Seção II Dos Procedimentos para Apuração da Remuneração da Mão-de-Obra com Base na Área Construída e no
Padrão
Subseção II Do Enquadramento
Seção Única Da Auditoria na Construção Civil pela Análise dos Documentos Contábeis
Seção I Da Documentação
Seção V Das Contribuições e das Outras Importâncias Não Recolhidas até o Vencimento
Seção VII Da Emissão da Certidão Negativa de Débito e da Emissão da Certidão Positiva de Débito com Efeitos de
Negativa
Seção IX Da Certidão Negativa de Débito e da Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa para Obra de
Construção Civil
Seção XI Da Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa para Empresa Optante pelo Refis
Seção XIII Do Cancelamento de Certidão Negativa de Débito ou de Certidão Positiva de Débito com Efeitos de
Negativa
Da Aferição Indireta da Remuneração da Mão-de-Obra com Base na Nota Fiscal, na Fatura ou no Recibo
Subseção Única
de Prestação de Serviços
TÍTULO VII - DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO FISCAL
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009 - DOU DE 17/11/2009
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Art. 1º Dispor sobre normas gerais de tributação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e das
contribuições destinadas a outras entidades ou fundos; e estabelecer os procedimentos aplicáveis à arrecadação
dessas contribuições pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
TÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
CAPÍTULO I
DOS CONTRIBUINTES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Seção I
Dos Conceitos
Art. 2º Empregador doméstico é a pessoa, a família ou a entidade familiar que admite empregado doméstico
a seu serviço, mediante remuneração e sem finalidade lucrativa.
Art. 3º Empresa é o empresário ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural,
com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da Administração Pública Direta ou Indireta.
§ 1º Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica urbana, cuja atividade consiste em colocar à
disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores qualificados, por ela remunerados e
assistidos, ficando obrigada a registrar a condição de temporário na Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS) do trabalhador, conforme dispõe a Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974.
§ 2º Administração Pública é a Administração Direta ou Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal
ou dos Municípios, abrangendo, inclusive, as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob o
controle do poder público e as fundações por ele mantidas.
§ 3º Instituição financeira é a pessoa jurídica pública, ou privada, que tenha como atividade principal ou
acessória a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda
nacional ou estrangeira, autorizada pelo Banco Central do Brasil, ou por Decreto do Poder Executivo, a
funcionar no território nacional.
§ 4º Equipara-se a empresa para fins de cumprimento de obrigações previdenciárias:
§ 5º Agroindústria é a pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a industrialização de produção própria
ou de produção própria e adquirida de terceiros. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 4º Segurado obrigatório é a pessoa física que exerce atividade remunerada abrangida pelo Regime
Geral de Previdência Social (RGPS) na qualidade de:
I - empregado;
II - trabalhador avulso;
III - empregado doméstico;
IV - contribuinte individual;
V - segurado especial.
Art. 5º Segurado facultativo é a pessoa física maior de 16 (dezesseis) anos que, por ato volitivo, se inscreva
como contribuinte da Previdência Social, desde que não exerça atividade remunerada que implique filiação
obrigatória a qualquer regime de Previdência Social no País.
I - aquele que exerceu mandato eletivo estadual, distrital ou municipal até janeiro de 1998;
II - o ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, até fevereiro
de 2000;
III - o síndico de condomínio ou o administrador eleito para exercer atividade de administração condominial,
mesmo quando remunerado, até fevereiro de 1997.
I - o trabalhador afastado temporariamente de suas atividades, desde que não receba remuneração no
período de afastamento e não exerça outra atividade que o vincule ao RGPS ou ao RPPS; e
II - o bolsista e o estagiário que cumpre os requisitos previstos na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, na
forma do § 2º do art. 12 da mesma Lei.
Seção II
Dos Segurados Contribuintes Obrigatórios
I - aquele que presta serviços de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não-eventual, com
subordinação e mediante remuneração;
II - o aprendiz, maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos, ressalvado o portador de
deficiência, ao qual não se aplica o limite máximo de idade, sujeito à formação técnico-profissional
metódica, sob a orientação de entidade qualificada, conforme disposto nos arts. 410 e 433 da Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, com a redação dada pela
Lei nº 11.180, de 23 de setembro de 2005;
III - o empregado de conselho, de ordem ou de autarquia de fiscalização do exercício de atividade
profissional;
IV - o trabalhador temporário contratado por empresa de trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de
1974;
V - o trabalhador contratado no exterior para trabalhar no Brasil em empresa constituída e funcionando em
território nacional segundo as leis brasileiras, ainda que com salário estipulado em moeda estrangeira, salvo
se amparado pela previdência social de seu país de origem, observado o disposto nos acordos
internacionais porventura existentes;
VI - o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no
exterior, em sucursal ou em agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e
administração no País;
VII - o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em
empresa domiciliada no exterior, com maioria de capital votante pertencente à empresa constituída sob as
leis brasileiras, que tenha sede e administração no País e cujo controle efetivo esteja em caráter
permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no Brasil ou de
entidade de direito público interno;
VIII - aquele que presta serviços no Brasil à missão diplomática ou à repartição consular de carreiras
estrangeiras ou a órgãos a elas subordinados ou a membros dessa missão ou repartição, excluído o não-
brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do
país da respectiva missão diplomática ou da repartição consular;
IX - o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo
quando coberto por RPPS, a partir de 1º de março de 2000, em decorrência da Lei nº 9.876, de 26 de
novembro de 1999;
X - o brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, em organismo oficial internacional do qual o Brasil
seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação
vigente do país do domicílio ou se amparado por RPPS;
XI - o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em organismo oficial brasileiro (repartições
governamentais, missões diplomáticas, repartições consulares, dentre outros), lá domiciliado e contratado,
inclusive o auxiliar local de que tratam os arts. 56 e 57 da Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, este desde
que, em razão de proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciário local;
XII - o auxiliar local de nacionalidade brasileira, a partir de 10 de dezembro de 1993, desde que, em razão
de proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciário local, conforme disposto no art. 57 da Lei nº
11.440, de 2006;
XIII - o servidor civil titular de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados e do Distrito Federal, incluídas
suas autarquias e fundações de direito público, desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por
RPPS;
XIV - o servidor da União, incluídas suas autarquias e fundações de direito público, ocupante,
exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração:
a) até julho de 1993, quando não amparado por RPPS, nessa condição;
b) a partir de agosto de 1993, em decorrência da Lei nº 8.647, de 13 de abril de 1993;
XV - o servidor da União, incluídas suas autarquias e fundações de direito público, ocupante de emprego
público e o contratado por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, nesta última condição, a partir
de 10 de dezembro de 1993, em decorrência da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993;
XVI - o servidor dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações
de direito público, assim considerado o ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei
de livre nomeação e exoneração; o ocupante de emprego público bem como o contratado por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público:
a) até 15 de dezembro de 1998, desde que não amparado por RPPS, nessa condição;
b) a partir de 16 de dezembro de 1998, por força da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998;
XVII - o servidor considerado estável por força do art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias (ADCT), mesmo quando submetido a regime estatutário, desde que não amparado por RPPS;
XVIII - o servidor admitido até 5 de outubro de 1988, que não tenha cumprido, naquela data, o tempo
previsto para aquisição da estabilidade no serviço público:
a) mesmo que a natureza das atribuições dos cargos ou funções ocupados seja permanente e esteja
submetido a regime estatutário, desde que não amparado por regime previdenciário próprio;
b) quando a natureza das atribuições dos cargos ou funções ocupados seja temporária ou precária;
XIX - o exercente de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, salvo o titular de cargo efetivo
da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações de
direito público, afastado para o exercício do mandato eletivo, filiado a RPPS no cargo de origem, observada
a legislação de regência e os respectivos períodos de vigência;
XX - a partir de março de 2000, o ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, Distrital
ou Municipal, desde que não amparado por RPPS pelo exercício de cargo efetivo do qual se tenha afastado
para assumir essa função, em decorrência do disposto na Lei nº 9.876, de 1999;
XXI - o escrevente e o auxiliar contratados até 20 de novembro de 1994 por titular de serviços notariais e de
registro, sem relação de emprego com o Estado;
XXII - o escrevente e o auxiliar contratados a partir de 21 de novembro de 1994 por titular de serviços
notariais e de registro, bem como aquele de investidura estatutária ou de regime especial que optou pelo
regime da legislação trabalhista, em conformidade com a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994;
XXIII - o contratado por titular de serventia da justiça, sob o regime da legislação trabalhista, e qualquer
pessoa que, habitualmente, lhe presta serviços remunerados, sob sua dependência, sem relação de
emprego com o Estado;
XXIV - o bolsista e o estagiário que prestam serviços em desacordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de
2008, e o atleta não-profissional em formação contratado em desacordo com a Lei nº 9.615, de 24 de março de
1998, com as alterações da Lei nº 10.672, de 15 de maio de 2003;
XXV - o médico-residente ou o residente em área profissional da saúde que prestam serviços em
desacordo, respectivamente, com a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, com a redação dada pela Lei nº 10.405,
de 9 de janeiro de 2002, ou com a Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005;
XXVI - o médico ou o profissional da saúde, plantonista, independentemente da área de atuação, do local
de permanência ou da forma de remuneração;
XXVII - o diretor empregado de empresa urbana ou rural, que, participando ou não do risco econômico do
empreendimento, seja contratado ou promovido para cargo de direção de sociedade anônima, mantendo as
características inerentes à relação de emprego;
XXVIII - o treinador profissional de futebol, independentemente de acordos firmados, nos termos da Lei nº
8.650, de 20 de abril de 1993;
XXIX - o Agente Comunitário de Saúde com vínculo direto com o poder público local:
XXX - o trabalhador rural por pequeno prazo, contratado por produtor rural pessoa física proprietário ou não,
que explore diretamente atividade agroeconômica, para o exercício de atividades de natureza temporária
por prazo não superior a 2 (dois) meses dentro do período de 1 (um) ano, nos termos do art. 14-A da Lei nº
5.889, de 8 de junho de 1973.
§ 1º Para os efeitos dos incisos IX e X do caput, do inciso IX do art. 9º e do inciso II do art. 11, entende-se
por RPPS aquele garantido pelo organismo oficial internacional ou estrangeiro, independentemente de
quais sejam os benefícios assegurados pelo organismo.
§ 2º Na hipótese do inciso XIX do caput, o servidor público vinculado a RPPS que exercer,
concomitantemente, o mandato eletivo no cargo de vereador, será obrigatoriamente filiado ao RGPS em
razão do cargo eletivo, devendo contribuir para o RGPS sobre a remuneração recebida pelo exercício do
mandato eletivo e para o RPPS sobre a remuneração recebida pelo exercício do cargo efetivo.
§ 3º Quanto à contribuição do servidor civil ou do militar cedido ou requisitado para órgão ou entidade,
observado o disposto no § 14 do art. 47, aplica-se o seguinte:
I - até 15 de dezembro de 1998, contribuía para o RGPS caso não fosse amparado por RPPS no órgão
cessionário ou requisitante, relativamente à remuneração recebida neste órgão ou entidade;
II - a partir de 16 de dezembro de 1998, em decorrência da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, até 28 de
novembro de 1999, contribuía para o RGPS relativamente à remuneração recebida da entidade ou do órgão
para o qual foi cedido ou requisitado, ressalvado o disposto no § 12;
III - a partir de 29 de novembro de 1999, em decorrência da Lei nº 9.876, de 1999, até 27 de agosto de 2000,
permanece vinculado ao regime de origem, para o qual são devidas suas contribuições, desde que o regime
previdenciário do órgão cessionário ou requisitante não permita sua filiação na condição de servidor cedido;
e
IV - a partir de 28 de agosto de 2000, em decorrência da Medida Provisória nº 2.043-21, de 25 de agosto de 2000,
que acrescentou o art. 1º-A à Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, permanece vinculado ao regime de
origem.
§ 4º O servidor público da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, inclusive suas autarquias
e fundações de direito público, amparado por RPPS, quando requisitado pela Justiça Eleitoral, permanecerá
vinculado ao regime de origem, por força do art. 9º da Lei nº 6.999, de 7 de junho de 1982, para o qual são
devidas suas contribuições, observado o disposto no § 14 do art. 47.
§ 5º Auxiliar local, nos termos do art. 56 da Lei nº 11.440, de 2006, é o brasileiro ou o estrangeiro contratado
pela União, para trabalhar nas repartições governamentais brasileiras, no exterior, prestando serviços ou
desempenhando atividades de apoio que exijam familiaridade com as condições de vida, com os usos ou
com os costumes do país onde esteja sediada a repartição.
§ 6º Os auxiliares locais de nacionalidade brasileira terão sua situação previdenciária, relativa aos fatos
geradores ocorridos até 31 de dezembro de 1993, regularizada no RGPS, mediante indenização das
contribuições patronais e dos segurados, na forma da Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997, e Portarias
Interministeriais.
§ 7º O estagiário, assim caracterizado o estudante que desenvolve ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, com vista à sua preparação para o trabalho produtivo, conforme
definido na Lei nº 11.788, de 2008, será segurado obrigatório do RGPS, na forma do inciso XXIV do caput,
quando não observado qualquer dos seguintes requisitos:
§ 8º O atleta não-profissional em formação não será considerado contribuinte obrigatório do RGPS, quando
forem atendidas cumulativamente as seguintes condições previstas na Lei nº 9.615, de 1998:
I - possuir idade entre 14 (quatorze) e 20 (vinte) anos;
II - ser contratado por entidade de prática desportiva formadora;
III - somente receber auxílio financeiro, se for o caso, sob a forma de bolsa de aprendizagem, nos termos da
Lei nº 9.615, de 1998 (Lei Pelé), com a redação dada pela Lei nº 10.672, de 2003.
§ 9º Para os efeitos do inciso XXV do caput, caracteriza-se como residência médica a modalidade de ensino
definida no inciso III do art. 203.
§ 10. Agente Comunitário de Saúde, nos termos da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, é a pessoa
recrutada pelo gestor local do Sistema Único de Saúde (SUS), por intermédio de processo seletivo, para
atuar, mediante remuneração, em programas de prevenção e promoção de saúde desenvolvidas em
conformidade com as diretrizes do SUS, sob supervisão do órgão gestor deste.
§ 11. O vínculo previdenciário do Agente Comunitário de Saúde contratado por intermédio de entidades
civis de interesse público dar-se-á com essas entidades, na condição de segurado empregado do RGPS.
§ 12. O servidor cedido ou requisitado para outro órgão público integrante da mesma esfera de governo,
amparado por RPPS, permanecerá vinculado a esse regime.
Art. 7º Deve contribuir obrigatoriamente na qualidade de segurado trabalhador avulso, aquele que,
sindicalizado ou não, contratado mediante a intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou, quando
se tratar de atividade portuária, do OGMO, presta serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo
empregatício, a diversas empresas, nas atividades definidas nos incisos I, II e III do art. 263.
Art. 8º Deve contribuir obrigatoriamente na qualidade de segurado empregado doméstico, aquele que presta
serviços de natureza contínua, mediante remuneração, à pessoa, à família ou à entidade familiar, no âmbito
residencial desta, em atividade sem fins lucrativos.
I - aquele que presta serviços, de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas,
sem relação de emprego;
II - aquele que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou
não;
III - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter
permanente ou temporário, em área superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou
inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou
por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 8º e 9º do art. 10;
IV - a pessoa física, proprietária ou não, que, na condição de outorgante, explora a atividade agropecuária
ou pesqueira, por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregado, observado o disposto no
inciso I do § 7º do art. 10;
V - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral (garimpo), em caráter
permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de
empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não-contínua;
VI - o pescador que trabalha em regime de parceria, de meação ou de arrendamento, em embarcação com
mais de 6 (seis) toneladas de arqueação bruta, na exclusiva condição de parceiro outorgante;
VII - o marisqueiro que, sem utilizar embarcação pesqueira, exerce atividade de captura dos elementos
animais ou vegetais, com o auxílio de empregado;
VIII - o ministro de confissão religiosa ou o membro de vida consagrada, de congregação ou de ordem
religiosa;
IX - o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro
efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por RPPS;
X - o brasileiro civil que trabalha em organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no
Brasil, a partir de 1º de março de 2000, em decorrência da Lei nº 9.876, de 1999, desde que não existentes
os pressupostos que o caracterizem como segurado empregado;
XI - o brasileiro civil que trabalha para órgão ou entidade da Administração Pública sob intermediação de
organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, desde que não-existentes os
pressupostos que o caracterizem como segurado empregado;
XII - desde que receba remuneração decorrente de trabalho na empresa:
a) o titular de firma individual urbana ou rural, considerado empresário individual pelo art. 931 da Lei nº
10.406, de 2002 (Código Civil);
b) qualquer sócio nas sociedades em nome coletivo; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
b) qualquer sócio nas sociedades em nome coletivo, de capital e indústria;
XIII - o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, em associação ou em entidade de qualquer
natureza ou finalidade e o síndico ou o administrador eleito para exercer atividade de administração
condominial, desde que recebam remuneração pelo exercício do cargo, ainda que de forma indireta,
observado, para estes últimos, o disposto no inciso III do § 1º do art. 5º;
XIV - o administrador, exceto o servidor público vinculado a RPPS, nomeado pelo poder público para o
exercício do cargo de administração em fundação pública de direito privado;
XV - o síndico da massa falida, o administrador judicial, definido pela Lei nº 11.101, de 2005, e o comissário
de concordata, quando remunerados;
XVI - o trabalhador associado à cooperativa de trabalho, que, nessa condição, presta serviços a empresas
ou a pessoas físicas, mediante remuneração ajustada ao trabalho executado;
XVII - o trabalhador associado à cooperativa de produção, que, nessa condição, presta serviços à
cooperativa, mediante remuneração ajustada ao trabalho executado;
XVIII - o médico-residente ou o residente em área profissional da saúde, contratados, respectivamente, na
forma da Lei nº 6.932, de 1981, com a redação dada pela Lei nº 10.405, de 2002, e da Lei nº 11.129, de 9 de
fevereiro de 2005;
XIX - o árbitro de jogos desportivos e seus auxiliares, desde que atuem em conformidade com a Lei nº 9.615,
de 1998;
XX - o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado da Justiça Eleitoral, na forma do
inciso II do art. 119 ou do inciso III do § 1º do art. 120 da Constituição Federal;
XXI - a pessoa física contratada por partido político ou por candidato a cargo eletivo, para, mediante
remuneração, prestar serviços em campanhas eleitorais, em razão do disposto no art. 100 da Lei nº 9.504, de
30 de setembro de 1997;
XXII - o apenado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nessa condição, presta
serviços remunerados, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem
intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta
própria;
XXIII - o notário, o tabelião, o oficial de registro ou registrador, nomeados até 20 de novembro de 1994, que
detêm a delegação do exercício da atividade notarial e de registro, não remunerados pelos cofres públicos;
XXIV - o notário, o tabelião, o oficial de registro ou registrador, nomeados até 20 de novembro de 1994, que
detêm a delegação do exercício da atividade notarial e de registro, mesmo que amparados por RPPS,
conforme o disposto no art. 51 da Lei nº 8.935, de 1994, a partir de 16 de dezembro de 1998, por força da
Emenda Constitucional nº 20, de 1998;
XXV - o notário, o tabelião, o oficial de registro ou registrador, nomeados a partir de 21 de novembro de
1994, em decorrência da Lei nº 8.935, de 1994;
XXVI - o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado o que exerce atividade profissional
sem vínculo empregatício, quando proprietário, coproprietário ou promitente comprador de um só veículo;
XXVII - os auxiliares de condutor autônomo de veículo rodoviário, no máximo de 2 (dois), conforme disposto
no art. 1º da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974, que exercem atividade profissional em veículo cedido em
regime de colaboração;
XXVIII - o diarista, assim entendida a pessoa física que, por conta própria, presta serviços de natureza não-
contínua à pessoa, à família ou à entidade familiar, no âmbito residencial destas, em atividade sem fins
lucrativos;
XXIX - o pequeno feirante que compra para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados;
XXX - a pessoa física que habitualmente edifica obra de construção civil com fins lucrativos;
XXXI - o incorporador de que trata o art. 29 da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964;
XXXII - o bolsista da Fundação Habitacional do Exército contratado em conformidade com a Lei nº 6.855, de
18 de novembro de 1980;
XXXIII - o membro do conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando
remunerado;
XXXIV - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituição financeira,
conceituada no § 3º do art. 3º; e
XXXV - o Micro Empreendedor Individual (MEI) de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar nº
123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo
Simples Nacional.
§ 1º Para os fins previstos nos incisos III a V do caput, entende-se que a pessoa física, proprietária ou não,
explora atividade por meio de prepostos quando, na condição de parceiro outorgante, desenvolve atividade
agropecuária, pesqueira ou de extração de minerais por intermédio de parceiros ou meeiros.
§ 2º No mês em que não for paga nem creditada remuneração, ou não houver retribuição financeira pela
prestação de serviço, os segurados contribuintes individuais poderão, por ato volitivo, contribuir
facultativamente para a Previdência Social.
§ 3º O integrante de conselho ou órgão de deliberação será enquadrado, em relação à essa função, como
contribuinte individual, observado o disposto no § 4º deste artigo e no caput do art. 13.
§ 4º O disposto no § 3º não se aplica a servidor público vinculado a RPPS indicado para integrar conselho
ou órgão deliberativo, na condição de representante do governo, órgão ou entidade da Administração
Pública do qual é servidor.
Art. 10. Deve contribuir obrigatoriamente na qualidade de segurado especial a pessoa física residente em
imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de
economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:
II - pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de
vida; e
III - cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado,
do segurado de que tratam os incisos I e II, que, comprovadamente, tenham participação ativa nas atividade
rurais do grupo familiar.
§ 1º Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é
indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido
em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.
§ 2º Considera-se auxílio eventual de terceiros aquele exercido ocasionalmente, em condições de mútua
colaboração, não existindo remuneração nem subordinação entre as partes.
§ 3º Considera-se pescador artesanal aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz
da pesca sua profissão habitual ou seu meio principal de vida, desde que:
I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinquenta por
cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e
outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;
II - a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120
(cento e vinte) dias ao ano;
III - a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja
associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;
IV - ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de
programa assistencial oficial de governo;
V - a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou
industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; e
VI - a associação em cooperativa agropecuária.
§ 8º Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se
decorrente de:
I - benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor
benefício de prestação continuada da Previdência Social;
II - benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar instituído nos termos
do inciso III do § 7º;
III - exercício de atividade remunerada em período de entressafra ou do defeso, não superior a 120 (cento e
vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 14;
IV - exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais;
V - exercício de mandato de vereador do Município onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de
cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais, observado o disposto no § 14;
VI - parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas no inciso I do § 7º;
VII - atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo
ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao
menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; e
VIII - atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da
Previdência Social.
a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no caput, sem prejuízo do disposto no art. 15 da Lei nº
8.213, de 24 de julho de 1991, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do § 7º;
b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do RGPS, ressalvado o disposto nos
incisos III, V, VII e VIII do § 8º, sem prejuízo do disposto no art. 15 da Lei nº 8.213, de 1991;
c) se tornar segurado obrigatório de outro regime previdenciário;
II - a contar do 1º (primeiro) dia do mês subsequente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que
pertence exceder o limite de:
§ 10. O segurado especial, além da contribuição obrigatória de que trata o caput, poderá usar da faculdade
de contribuir individualmente, mantendo a qualidade de segurado especial no RGPS, devendo, para tanto,
cadastrar-se na forma do art. 43, na qualidade de segurado especial, observado o disposto no inciso V e
nos §§ 8º e 9º do art. 55.
§ 11. Para serem considerados segurados especiais, o cônjuge ou companheiro e os filhos ou equiparados
maiores de 16 (dezesseis) anos deverão ter participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar.
§ 12. O grupo familiar poderá utilizar-se de empregado, inclusive daquele referido no inciso XXX do caput do
art. 6º ou de trabalhador de que trata o inciso I do caput do art. 9º, em épocas de safra, à razão de no
máximo 120 (cento e vinte) pessoas/dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por
tempo equivalente em horas de trabalho, à razão de 8 (oito) horas/dia e 44 (quarenta e quatro)
horas/semana.
§ 13. Aplica-se o disposto no inciso III do caput do art. 9º ao cônjuge ou companheiro do produtor que
participe da atividade rural por este explorada.
§ 14. O disposto nos incisos III e V do § 8º não dispensa o recolhimento da contribuição devida em relação
ao exercício das atividades de que tratam os referidos incisos.
§ 15. O segurado especial é obrigado a arrecadar a contribuição de trabalhadores a seu serviço e a recolhê-
la até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da competência ou até o dia útil imediatamente anterior se não
houver expediente bancário naquele dia.
§ 16. A empresa ou cooperativa adquirente, consumidora ou consignatária da produção fica obrigada a
fornecer ao segurado especial cópia do documento fiscal de entrada da mercadoria, para fins de
comprovação da operação e da respectiva contribuição previdenciária.
§ 17. Quando o grupo familiar a que o segurado especial estiver vinculado não tiver obtido, no ano, por
qualquer motivo, receita proveniente de comercialização de produção deverá comunicar a ocorrência à
Previdência Social.
§ 18. Quando o segurado especial tiver comercializado sua produção do ano anterior exclusivamente com
empresa adquirente, consignatária ou cooperativa, tal fato deverá ser comunicado à Previdência Social pelo
respectivo grupo familiar.
Seção III
Das Disposições Especiais
I - trabalhador autônomo, o servidor contratado pela União, incluídas suas autarquias e fundações de direito
público, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público,
nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, até 9 de dezembro de 1993;
II - equiparado ao trabalhador autônomo, até 28 de novembro de 1999, e contribuinte individual, a partir de
29 de novembro de 1999 até fevereiro de 2000, o empregado de organismo oficial internacional ou
estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por RPPS.
Art. 12. O aposentado por qualquer regime de previdência social que exerça atividade remunerada
abrangida pelo RGPS é segurado obrigatório em relação a essa atividade, nos termos do § 4º do art. 12 da
Lei nº 8.212, de 1991, ficando sujeito às contribuições de que trata a referida Lei.
Art. 13. No caso do exercício concomitante de mais de uma atividade remunerada sujeita ao RGPS, a
contribuição do segurado será obrigatória em relação a cada uma dessas atividades, observados os limites
mínimo e máximo do salário-de-contribuição previstos no art. 54 e o disposto nos arts. 43, 64 e 67.
Parágrafo único. O segurado filiado a RPPS que venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais
atividades abrangidas pelo RGPS, tornar-se-á contribuinte obrigatório em relação a essas atividades.
Art. 14. O estrangeiro não domiciliado no Brasil e contratado para prestar serviços eventuais, mediante
remuneração, não é considerado contribuinte obrigatório do RGPS, salvo se existir acordo internacional com
o seu país de origem.
Art. 15. O segurado, inclusive o segurado especial, eleito para o cargo de dirigente sindical ou nomeado
magistrado da Justiça Eleitoral na forma do inciso II do art. 119 ou do inciso III do § 1º do art. 120 da
Constituição Federal, mantém durante o exercício do mandato o mesmo enquadramento no RGPS de antes
da investidura no cargo.
Art. 16. O segurado eleito para cargo de direção de conselho, de ordem ou de autarquia de fiscalização do
exercício de atividade profissional, mesmo que pertencente à categoria de segurado empregado, durante o
período de seu mandato, no tocante à remuneração recebida em razão do cargo, será considerado
contribuinte individual, incidindo as contribuições de que trata esta Instrução Normativa sobre a
remuneração a ele paga ou creditada pelo órgão representativo de classe.
CAPÍTULO II
DO CADASTRO DOS SUJEITOS PASSIVOS
Seção I
Das Disposições Preliminares
III - inscrição de segurado, o Número de Identificação do Trabalhador (NIT) perante a Previdência Social.
Parágrafo único. A inscrição a que se refere o inciso III é disciplinada por ato do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS).
Seção II
Dos Cadastros Gerais
Art. 18. Os cadastros da Previdência Social são constituídos dos dados das empresas, dos equiparados a
empresas e das pessoas físicas seguradas.
Redação original:
d) a empresa líder, na contratação de obra de construção civil a ser realizada por
consórcio mediante empreitada total de obra de construção civil;
Redação original:
f) o consórcio simplificado de produtores rurais, conforme definido no inciso XIX
do art. 165;
g) o titular de cartório, sendo a matrícula emitida no nome do titular, ainda que a respectiva serventia seja
registrada no CNPJ;
h) a pessoa física não-produtor rural que adquire produção rural para venda, no varejo, a consumidor
pessoa física, nos termos do inciso II do § 7º do art. 200 do Regulamento da Previdência Social (RPS),
aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
i) o consórcio, no caso de contrato para execução de obra de construção civil mediante empreitada total
celebrado em seu nome. (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
§ 1º O empregador doméstico optante pelo pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
deverá providenciar sua matrícula no CEI.
§ 2º Para fins de constituição do crédito tributário ou de parcelamento de débito, inclusive o decorrente de
reclamatória trabalhista, de responsabilidade de empregador doméstico, deverá ser-lhe atribuída, de ofício,
uma matrícula CEI vinculada ao NIT já existente do empregado doméstico ou ao NIT a ele atribuído de
ofício.
§ 3º As cooperativas de trabalho e de produção e a pessoa jurídica são obrigadas a efetuar a inscrição, no
INSS, dos seus cooperados ou contribuintes individuais contratados, respectivamente, caso esses não
comprovem sua inscrição na data da admissão na cooperativa ou da contratação pela empresa.
§ 4º Os órgãos da Administração Pública Direta e Indireta, bem como as demais entidades integrantes do
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), que contratarem pessoa física
para prestação de serviços eventuais, sem vínculo empregatício, inclusive como integrante de grupo-tarefa,
deverão obter dela a respectiva inscrição no INSS ou, caso o trabalhador não seja inscrito, providenciá-la,
registrando-o como contribuinte individual.
Art. 20. Quando da formalização do cadastro não será exigida documentação comprobatória, bastando que
o sujeito passivo preste as informações necessárias, e observado o disposto no § 1º do art. 26 e no art. 28.
Art. 21. O sujeito passivo poderá eleger qualquer de seus estabelecimentos como estabelecimento matriz e
poderá alterá-lo por meio de requerimento.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, a RFB recusará o estabelecimento eleito como matriz
quando constatar a impossibilidade ou a dificuldade de realizar o procedimento fiscal neste
estabelecimento.
Seção III
Do Cadastro Específico do INSS
Redação original:
§ 3º A obra de construção civil executada por empresas em consórcio, deverá ser
matriculada exclusivamente na unidade da RFB jurisdicionante do
estabelecimento matriz da empresa líder, na forma do art. 28.
§ 4º A matrícula de ofício será emitida nos casos em que for constatada a não-existência de matrícula de
estabelecimento ou de obra de construção civil no prazo previsto no inciso II do caput do art. 19, sem
prejuízo da autuação cabível.
I - por meio do sítio da RFB na Internet, no endereço < http://www.receita.fazenda.gov.br >, no prazo de 24
(vinte e quatro) horas após o seu cadastramento;
II - nas ARF ou nos CAC, mediante documentação; e
III - de ofício.
§ 1º É de responsabilidade do sujeito passivo prestar informações sobre alterações cadastrais no prazo de
30 (trinta) dias após a sua ocorrência.
§ 2º A empresa construtora contratada mediante empreitada total para execução de obra de construção
civil, deverá providenciar, no prazo de 30 (trinta) dias contados do início de execução da obra, diretamente
na unidade da RFB, a alteração da matrícula cadastrada indevidamente em nome do contratante,
transferindo para si a responsabilidade pela execução total da obra ou solicitar o cancelamento da mesma e
efetivar nova matrícula da obra, sob sua responsabilidade, mediante apresentação do contrato de
empreitada total.
Subseção I
Da Matrícula de Obra de Construção Civil
Art. 24. A matrícula de obra de construção civil deverá ser efetuada por projeto, devendo incluir todas as
obras nele previstas.
§ 1º Admitir-se-ão o fracionamento do projeto e a matrícula por contrato, quando a obra for realizada por
mais de uma empresa construtora, desde que a contratação tenha sido feita diretamente pelo proprietário
ou dono da obra, sendo que cada contrato será considerado como de empreitada total, nos seguintes
casos:
I - contratos com órgão público, vinculados aos procedimentos licitatórios previstos na Lei nº 8.666, de 1993,
observado, quanto à solidariedade, o disposto no inciso IV do § 2º do art. 151;
II - construção e ampliação de estações e de redes de distribuição de energia elétrica (Classificação
Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 4221-9/02);
III - construção e ampliação de estações e redes de telecomunicações (CNAE 4221-9/04);
IV - construção e ampliação de redes de abastecimento de água, coleta de esgotos e construções
correlatas, exceto obras de irrigação (CNAE 4222-7/01);
V - construção e ampliação de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto (CNAE 4223-
5/00);
VI - construção e ampliação de rodovias e ferrovias, exceto pistas de aeroportos (CNAE 4211-1/01).
I - pelo responsável pelo empreendimento, conforme definido nas alíneas "b", "c" e "d" do inciso II do art. 19;
e
II - por adquirente pessoa jurídica que tenha por objeto social a construção, a incorporação ou a
comercialização de imóveis.
§ 7º Na hipótese de execução de obra localizada em outro Estado, a matrícula deverá ficar vinculada ao
CNPJ do estabelecimento nele localizado ou, na falta deste, ao CNPJ do estabelecimento centralizador.
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - os serviços de construção civil, tais como os destacados no Anexo VII com a expressão "(SERVIÇO)" ou
"(SERVIÇOS)", independentemente da forma de contratação;
II - a construção sem mão-de-obra remunerada, de acordo com o disposto no inciso I do art. 370;
III - a reforma de pequeno valor, assim conceituada no inciso V do art. 322.
§ 1º O responsável por obra de construção civil fica dispensado de efetuar a matrícula no CEI, caso tenha
recebido comunicação da RFB informando o cadastramento automático de sua obra de construção civil, a
partir das informações enviadas pelo órgão competente do Município de sua jurisdição.
§ 2º Os dados referentes ao responsável ou à obra matriculada na forma do § 1º, poderão ser alterados ou
atualizados, se for o caso, pelo responsável, na ARF ou no CAC da jurisdição do endereço da obra, se a
obra for de pessoa física, ou do estabelecimento matriz, se a obra for de pessoa jurídica.
Art. 26. No ato do cadastramento da obra, no campo "nome" do cadastro, será inserida a denominação
social ou o nome do proprietário do imóvel, do dono da obra ou do incorporador, devendo ser observado
que:
Art. 27. Ocorrendo o repasse integral do contrato ou da obra, conforme disposto no inciso XXXIX do art.
322, manter-se-á a matrícula CEI básica, acrescentando-se no campo "nome" do cadastro a denominação
social da empresa construtora para a qual foi repassado o contrato, sendo que deverão constar nos campos
próprios os demais dados cadastrais dessa empresa, a qual passará à condição de responsável pela
matrícula e pelo recolhimento das contribuições sociais.
Art. 28. Tratando-se de contrato de empreitada total de obra a ser realizada por empresas em consórcio,
conforme disposto no § 1º do art. 322, a matrícula da obra será efetuada na ARF ou no CAC jurisdicionante
do estabelecimento matriz da empresa líder ou do endereço do consórcio e será expedida com a
identificação de todas as empresas consorciadas e do próprio consórcio, observados os seguintes
procedimentos: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
Art. 28. Tratando-se de contrato de empreitada total de obra a ser realizada por
empresas em consórcio, conforme disposto no § 1º do art. 322, a matrícula da
obra será efetuada no prazo de 30 (trinta) dias do início da execução, na ARF ou
no CAC jurisdicionante do estabelecimento matriz da empresa líder e será
expedida com a identificação de todas as empresas consorciadas e do próprio
consórcio, observados os seguintes procedimentos:
I - a matrícula de obra executada por empresas em consórcio será feita mediante a apresentação de
requerimento subscrito pelo seu representante legal, em que constem:
Redação original:
b) a indicação da empresa responsável ou da administradora do consórcio,
denominada empresa líder;
II - o requerimento de que trata o inciso I deverá vir acompanhado de cópia dos seguintes documentos:
Redação original:
§ 1º No ato da matrícula dispensa-se a apresentação dos documentos previstos
nas alíneas "c" a "f" do inciso II do caput, se apresentado o contrato de
constituição do consórcio que contenha todas as informações dos documentos
cuja apresentação foi dispensada, devendo cópia deste ficar arquivada na ARF
ou no CAC jurisdicionante do local do estabelecimento matriz da empresa líder.
§ 2º No campo "nome" do cadastro da matrícula deverá constar a denominação social da empresa líder,
seguida das expressões "e outros em CONSÓRCIO", ou o nome do consórcio, seguido da expressão
"CONSÓRCIO", caso este seja o contratante da mão de obra, assim como o respectivo número de inscrição
no CNPJ, conforme o caso. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 2º No campo "nome" do cadastro da matrícula deverão constar a denominação
social da empresa líder, seguida das expressões "e outros" e "CONSÓRCIO" e o
seu respectivo número de inscrição no CNPJ.
§ 3º Quando houver alteração de um ou mais participantes do consórcio este fato deverá ser comunicado à
RFB, no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 4º A matrícula de obra executada por empresas em consórcio ficará vinculada ao CNPJ de todas as
consorciadas e, quando o responsável pela matrícula for o consórcio, ao CNPJ deste e de todas as
consorciadas. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 4º A matrícula de obra executada por empresas em consórcio ficará vinculada
ao CNPJ de todas as consorciadas.
Art. 29. A matrícula será única, quando se referir à edificação precedida de demolição, desde que a
demolição e a edificação sejam de responsabilidade da mesma pessoa física ou jurídica.
Art. 30. Para cada obra de construção civil no mesmo endereço será emitida nova matrícula, não se
admitindo a reutilização da anterior, exceto se a obra já executada, inclusive a constante de um outro
projeto, não tiver sido regularizada na RFB.
Parágrafo único. Será efetuada uma única matrícula CEI para a obra que envolver, concomitantemente,
obra nova, reforma, demolição ou acréscimo.
Art. 31. As obras executadas no exterior por empresas nacionais, das quais participem trabalhadores
brasileiros vinculados ao RGPS, serão matriculadas na RFB na forma prevista nesta Instrução Normativa.
Parágrafo único. No campo "endereço" do cadastro da obra será informado o endereço completo da
empresa construtora, acrescido do nome do país e da cidade de localização da obra.
Subseção II
Da Matrícula de Estabelecimento Rural de Produtor Rural
Pessoa Física
Art. 32. Deverá ser emitida matrícula para cada propriedade rural de um mesmo produtor rural, ainda que
situadas no âmbito do mesmo Município.
Parágrafo único. O escritório administrativo de empregador rural pessoa física, que presta serviços somente
à propriedade rural do empregador, deverá utilizar a mesma matrícula da propriedade rural para registrar os
empregados administrativos, não se atribuindo a ele nova matrícula.
Art. 33. Deverá ser atribuída uma matrícula para cada contrato com produtor rural, parceiro, meeiro,
arrendatário ou comodatário, independente da matrícula do proprietário.
Art. 34. Na hipótese de produtores rurais explorarem em conjunto, com o auxílio de empregados, uma única
propriedade rural, partilhando os riscos e a produção, será atribuída apenas uma matrícula, em nome do
produtor indicado na inscrição estadual, seguido da expressão "e outros".
Parágrafo único. Deverão ser cadastrados como corresponsáveis todos os produtores rurais que participem
da exploração conjunta da propriedade.
Art. 35. Ocorrendo a venda da propriedade rural, deverá ser emitida outra matrícula para o seu adquirente.
Parágrafo único. O produtor rural que vender a propriedade rural deverá providenciar o encerramento da
matrícula sob sua responsabilidade relativa à propriedade vendida, mediante solicitação de alteração
cadastral.
Art. 36. Para o cadastramento do consórcio simplificado de produtores rurais, definido no inciso XIX do art.
165, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
I - registrar no campo "nome" do cadastro o nome do empregador a quem hajam sido outorgados os
poderes mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos, seguido da expressão "e
outros" e a denominação atribuída ao consórcio;
II - cadastrar como corresponsáveis todos os empregadores rurais participantes do consórcio, registrando o
nome e a matrícula CEI de cada um.
§ 1º O produtor rural pessoa física que represente o consórcio deverá providenciar as alterações cadastrais
na ARF ou no CAC, no prazo previsto no inciso II do art. 19, sempre que houver saída ou entrada de
qualquer empregador rural, devendo este fato constar em documento registrado em cartório de títulos e
documentos.
§ 2º A matrícula efetuada na forma do caput deverá ser utilizada para o recolhimento das contribuições
sociais previdenciárias incidentes sobre a remuneração dos segurados contratados pelo consórcio, seja
para atuar diretamente nas atividades agropastoris, seja para o exercício de atividades administrativas e de
gestão.
Subseção III
Da Matrícula de Estabelecimento Rural de Segurado Especial
Art. 37. O segurado especial responsável pelo recolhimento da contribuição incidente sobre a
comercialização de sua produção deverá providenciar a matrícula da propriedade rural no CEI.
Art. 38. Na hipótese de segurados especiais explorarem em conjunto, uma única propriedade rural,
partilhando os riscos e a produção, será atribuída apenas uma matrícula em nome do produtor indicado na
inscrição estadual, seguido da expressão "e outros".
Parágrafo único. Deverão ser cadastrados como corresponsáveis todos os produtores rurais que explorem a
propriedade.
Art. 39. Ocorrendo a venda da propriedade rural deverá ser observado o disposto no art. 35.
Seção IV
Do Encerramento de Matrícula do Cadastro Específico do
INSS
Art. 40. O encerramento de atividade de empresa e dos equiparados poderá ser requerido por meio do sítio
da RFB na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>, na ARF ou no CAC competente e
será efetivado após os procedimentos relativos à confirmação da regularidade de sua situação.
Parágrafo único. Requerido o encerramento de atividade de estabelecimento filial, este será comandado no
sistema informatizado da RFB, pela unidade competente, da jurisdição do estabelecimento matriz da
empresa, independentemente de prévia fiscalização e após a análise da documentação comprobatória.
Art. 41. O encerramento de matrícula de obra de construção civil de responsabilidade de pessoa física será
feito pela unidade da RFB competente jurisdicionante da localidade da obra, após a quitação do Aviso para
Regularização de Obra (ARO), e o de responsabilidade de pessoa jurídica será feito mediante procedimento
fiscal.
Art. 42. Ocorrendo matrícula indevida, deverá ser providenciado seu cancelamento na ARF ou no CAC
jurisdicionante da localidade da obra de responsabilidade de pessoa física ou do estabelecimento matriz da
pessoa jurídica responsável pela obra, mediante requerimento do interessado justificando o motivo e com
apresentação de documentação que comprove suas alegações.
Parágrafo único. A matrícula em cuja conta corrente constem recolhimentos ou para a qual foi entregue
Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social
(GFIP) com informação de fatos geradores de contribuições, poderá ser cancelada pela unidade da RFB
competente somente após verificação pela fiscalização.
Seção V
Da Inscrição de Segurado Contribuinte Individual, de Empregado
Doméstico, de Segurado Especial e de Facultativo
Art. 43. A inscrição dos segurados contribuinte individual, empregado doméstico, segurado especial e
facultativo, será feita uma única vez, perante o INSS, observadas as normas por este estabelecidas, e o NIT
a eles atribuído deverá ser utilizado para o recolhimento de suas contribuições.
Seção VI
Do Encerramento da Atividade de Segurado Contribuinte
Individual, de Empregado Doméstico e de Segurado Especial
Art. 44. Após a cessação da atividade, o segurado contribuinte individual, empregado doméstico ou
segurado especial, deverá solicitar a suspensão da sua inscrição no RGPS, perante o INSS, observadas as
normas por este estabelecidas.
Seção VII
Das Senhas Eletrônicas
Art. 45. A senha para autoatendimento deverá ser requerida nas unidades da RFB competentes, ou por
meio do sítio da RFB na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.
CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Art. 46. Constitui fato gerador da obrigação acessória qualquer situação que, na forma da legislação
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não constitua a obrigação principal.
Parágrafo único. O descumprimento de obrigação acessória sujeita o infrator à multa variável aplicada na
forma dos arts. 475 a 485.
Seção Única
Das Obrigações
Art. 47. A empresa e o equiparado, sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações acessórias previstas
na legislação previdenciária, estão obrigados a:
IV - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores
de todas as contribuições sociais a cargo da empresa, as contribuições sociais previdenciárias descontadas
dos segurados, as decorrentes de subrogação, as retenções e os totais recolhidos, observado o disposto
nos §§ 5º, 6º e 8º e ressalvado o disposto no § 7º;
V - fornecer ao contribuinte individual que lhes presta serviços, comprovante do pagamento de
remuneração, consignando a identificação completa da empresa, inclusive com o seu número no CNPJ, o
número de inscrição do segurado no RGPS, o valor da remuneração paga, o desconto da contribuição
efetuado e o compromisso de que a remuneração paga será informada na GFIP e a contribuição
correspondente será recolhida;
VI - prestar à RFB todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse desta, na forma por
esta estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização;
VII - exibir à fiscalização da RFB, quando intimada para tal, todos os documentos e livros com as
formalidades legais intrínsecas e extrínsecas, relacionados com as contribuições sociais;
VIII - informar mensalmente, à RFB e ao Conselho Curador do FGTS, em GFIP emitida por estabelecimento
da empresa, com informações distintas por tomador de serviço e por obra de construção civil, os dados
cadastrais, os fatos geradores, a base de cálculo e os valores devidos das contribuições sociais e outras
informações de interesse da RFB e do INSS ou do Conselho Curador do FGTS, na forma estabelecida no
Manual da GFIP;
IX - matricular-se no CEI, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da data do início de suas atividades,
quando não inscrita no CNPJ;
X - matricular no CEI obra de construção civil executada sob sua responsabilidade, dentro do prazo de 30
(trinta) dias contados do início da execução;
XI - comunicar ao INSS acidente de trabalho ocorrido com segurado empregado e trabalhador avulso, até o
1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato;
XII - elaborar e manter atualizado Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) com
referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores, conforme
disposto no inciso V do art. 291;
XIII - elaborar e manter atualizado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) abrangendo as atividades
desenvolvidas por trabalhador exposto a agente nocivo existente no ambiente de trabalho e fornecer ao
trabalhador, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento, conforme
disposto no inciso VI do art. 291 e no art. 295;
XIV - elaborar e manter atualizadas as demonstrações ambientais de que tratam os incisos I a IV do art.
291, quando exigíveis em razão da atividade da empresa.
I - as pessoas físicas equiparadas a empresa, previstas nos incisos I e VI do § 4º do art. 3º, matriculadas no
CEI;
II - o pequeno comerciante, nas condições estabelecidas pelo Decreto-Lei nº 486, de 3 de março de 1969, e no
Decreto nº 64.567, de 22 de maio de 1969;
III - a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, de acordo com a Legislação Tributária
Federal, e a pessoa jurídica optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES) ou pelo Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Simples Nacional), desde que escriturem Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário.
§ 8º Para fins do disposto nos incisos III e IV do caput, a empresa deve manter à disposição da fiscalização
da RFB os códigos ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na elaboração das
folhas de pagamento, bem como as utilizadas na escrituração contábil.
§ 9º Para o fim previsto no inciso IV do caput, a empresa prestadora de serviços está obrigada a destacar
nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços emitidos, o valor da retenção para a
Previdência Social, na forma estabelecida nos arts. 126 e 127.
§ 10. Estão obrigados, também, ao cumprimento da obrigação acessória prevista no inciso VII do caput, o
segurado do RGPS, o serventuário da justiça, o titular de serventia extrajudicial, o síndico de massa falida
ou seu representante, o administrador judicial definido pela Lei nº 11.101, de 2005, o comissário e o liquidante
de empresa em liquidação judicial ou extrajudicial, relativamente aos documentos e livros sob sua guarda ou
de sua responsabilidade.
§ 11. Para o fim do inciso VIII do caput, considera-se informado à RFB quando da entrega da GFIP,
conforme definição contida no Manual da GFIP.
§ 12. O contribuinte que deixar de apresentar a GFIP no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções
ou omissões será intimado a apresentá-la ou a prestar esclarecimentos e sujeitar-se-á às multas por
descumprimento da obrigação acessória, aplicadas na forma do art. 476.
§ 13. A empresa deve manter à disposição da RFB, pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária,
os documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações acessórias referidas neste artigo,
ressalvado o disposto no art. 48 e observadas as normas estabelecidas pelos órgãos competentes.
§ 14. Nas situações previstas nos §§ 3º e 4º do art. 6º, quando o servidor civil for filiado ao RGPS no órgão
ou entidade de sua origem, as obrigações previstas neste artigo, especialmente quanto à elaboração da
folha de pagamento, do desconto e recolhimento da contribuição do segurado e da contribuição patronal
devida, bem como da prestação de informações em GFIP, são de responsabilidade:
I - do órgão ou entidade cedente ou requisitada, em relação à remuneração por ela paga, inclusive na
hipótese de reembolso pelo órgão ou entidade cessionária ou requisitante; e
II - do órgão ou entidade cessionária ou requisitante em relação à parcela de remuneração por ela paga,
exceto aquela que caracterize o reembolso referido no inciso I.
§ 15. Na hipótese do § 14, cada fonte pagadora efetuará o recolhimento e prestará as informações em GFIP
no respectivo CNPJ, respeitado o limite máximo do salário-de-contribuição e observadas, quanto à GFIP, as
orientações do respectivo Manual, especialmente as relativas à informação de múltiplas fontes pagadoras.
§ 16. A empresa ou equiparado é obrigado a informar, anualmente, à RFB, na forma por ela estabelecida, o
nome, o número de inscrição na previdência social e o endereço completo dos segurados de que trata o
inciso III do § 15 do art. 9º do RPS, por ela utilizados no período, a qualquer título, para distribuição ou
comercialização de seus produtos, sejam eles de fabricação própria ou de terceiros, sempre que se tratar de
empresa que realize vendas diretas.
§ 17. A falta de entrega da GFIP na forma, prazo e condições estabelecidos pela RFB, impede a expedição
da certidão de prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional.
Art. 48. A empresa que utiliza sistema de processamento eletrônico de dados para o registro de negócios e
atividades econômicas, escrituração de livros ou produção de documentos de natureza contábil, fiscal,
trabalhista e previdenciária está obrigada a arquivar e a armazenar, certificados, os respectivos arquivos e
sistemas, em meio digital ou assemelhado, mantendo-os à disposição da RFB, pelo prazo decadencial
previsto na legislação tributária.
§ 1º A certificação de arquivos e sistemas, prevista no caput, é definida e normatizada nos termos do art. 4º
da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
§ 2º A RFB não procederá à certificação de arquivos e sistemas apresentados pelas empresas na forma
prevista no caput, devendo a mesma ser realizada pelas instituições autorizadas.
§ 3º Fica a critério da empresa a escolha da forma ou do processo de armazenamento dos arquivos e
sistemas previsto no caput.
§ 4º Ficam dispensadas do cumprimento da obrigação de que trata o caput deste artigo as empresas
optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES, de que trata a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996.
Art. 49. A pessoa jurídica que utilizar os sistemas referidos no caput do art. 48, quando intimada pela
fiscalização da RFB, deverá apresentar, no prazo estipulado na intimação, a documentação técnica
completa e atualizada dos sistemas e arquivos solicitados.
Parágrafo único. Quando do recebimento dos arquivos solicitados na forma do caput, os mesmos serão
autenticados pelo Auditor- Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB), na presença do representante legal
da empresa ou pessoa autorizada mediante procuração pública ou particular, por sistema de autenticação
de arquivos, disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço < http://www.receita.fazenda.gov.br >.
Parágrafo único. A critério da autoridade requisitante, os arquivos digitais poderão ser recebidos em forma
diferente da estabelecida pela RFB, inclusive em decorrência de exigência de outros órgãos públicos.
TÍTULO II
DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
CAPÍTULO I
DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Seção I
Do Fato Gerador das Contribuições
Seção II
Da Ocorrência do Fato Gerador
Art. 52. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador da obrigação
previdenciária principal e existentes seus efeitos:
I - em relação ao segurado:
a) empregado e trabalhador avulso, quando for paga, devida ou creditada a remuneração, o que ocorrer
primeiro, quando do pagamento ou crédito da última parcela do décimo terceiro salário, observado o
disposto nos arts. 96 e 97, e no mês a que se referirem as férias, mesmo quando recebidas
antecipadamente na forma da legislação trabalhista;
b) contribuinte individual, no mês em que lhe for paga ou creditada remuneração;
c) empregado doméstico, quando for paga ou devida a remuneração, o que ocorrer primeiro, quando do
pagamento da última parcela do décimo terceiro salário, observado o disposto nos arts. 96 e 97, e no mês a
que se referirem as férias, mesmo quando recebidas antecipadamente na forma da legislação trabalhista;
a) no mês em que for paga, devida ou creditada a remuneração, o que ocorrer primeiro, a segurado
empregado ou a trabalhador avulso em decorrência da prestação de serviço;
b) no mês em que for paga ou creditada a remuneração, o que ocorrer primeiro, ao segurado contribuinte
individual que lhe presta serviços;
c) no mês da emissão da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços por cooperativa de trabalho;
d) no mês da entrada da mercadoria no seu estabelecimento, quando transportada por cooperados
intermediados por cooperativa de trabalho de transportadores autônomos;
e) no mês em que ocorrer a comercialização da produção rural, nos termos do Capítulo I do Título III;
f) no dia da realização de espetáculo desportivo gerador de receita, quando se tratar de associação
desportiva que mantenha equipe de futebol profissional;
g) no mês em que auferir receita a título de patrocínio, de licenciamento de uso de marcas e símbolos, de
publicidade, de propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos, quando se tratar de associação
desportiva que mantenha equipe de futebol profissional;
h) no mês do pagamento ou crédito da última parcela do décimo terceiro salário, observado o disposto nos
arts. 96 e 97;
i) no mês a que se referirem as férias, mesmo quando pagas antecipadamente na forma da legislação
trabalhista;
IV - em relação ao segurado especial e ao produtor rural pessoa física, no mês em que ocorrer a
comercialização da sua produção rural, nos termos do art. 166;
V - em relação à obra de construção civil de responsabilidade de pessoa física, no mês em que ocorrer a
prestação de serviços remunerados pelos segurados que edificam a obra.
CAPÍTULO II
DA BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL PREVIDENCIÁRIA
Seção I
Das Disposições Preliminares
Art. 53. Base de cálculo da contribuição social previdenciária é o valor sobre o qual incide uma alíquota
definida em lei para determinar o montante da contribuição devida.
Seção II
Da Base de Cálculo da Contribuição dos Segurados
Art. 54. A base de cálculo da contribuição social previdenciária dos segurados do RGPS é o salário-de-
contribuição, observados os limites mínimo e máximo.
I - para os segurados empregado e trabalhador avulso, ao piso salarial legal ou normativo da categoria ou
ao piso estadual conforme definido na Lei Complementar nº 103, de 14 de julho de 2000, ou, inexistindo estes,
ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado, e o tempo de
trabalho efetivo durante o mês;
II - para o empregado doméstico, ao piso estadual conforme definido na Lei Complementar nº 103, de 14 de
julho de 2000, ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomados nos seus valores mensal, diário ou horário,
conforme o ajustado, e o tempo de trabalho efetivo durante o mês;
III - para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário mínimo.
I - para os segurados empregado e trabalhador avulso, a remuneração auferida em uma ou mais empresas,
assim entendida a totalidade dos rendimentos que lhes são pagos, devidos ou creditados a qualquer título,
durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os
ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos
termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou de acordo coletivo de trabalho ou de sentença
normativa, observado o disposto no inciso I do § 1º e nos §§ 2º e 3º do art. 54;
II - para o segurado empregado doméstico a remuneração registrada em sua CTPS ou comprovada
mediante recibos de pagamento, observado o disposto no inciso II do § 1º e nos §§ 2º e 3º do art. 54;
III - para o segurado contribuinte individual:
a) filiado até 28 de novembro de 1999, que tenha perdido a qualidade de segurado após essa data,
considerando os fatos geradores ocorridos a partir da nova filiação, a remuneração auferida em uma ou
mais empresas ou pelo exercício de atividade por conta própria, durante o mês, observados os limites
mínimo e máximo do salário-de-contribuição;
b) filiado até 28 de novembro de 1999, considerando os fatos geradores ocorridos até 31 de março de 2003,
o salário-base, observada a escala transitória de salários-base;
c) filiado a partir de 29 de novembro de 1999, a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo
exercício de atividade por conta própria, durante o mês, observados os limites mínimo e máximo do salário-
de-contribuição;
d) independentemente da data de filiação, considerando os fatos geradores ocorridos desde 1º de abril de
2003, a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta
própria, durante o mês, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição;
a) filiado até 28 de novembro de 1999, considerando competências até março de 2003, o salário-base,
observada a escala transitória de salários-base;
b) filiado a partir de 29 de novembro de 1999, o valor por ele declarado, observados os limites mínimo e
máximo do salário-de-contribuição;
c) independentemente da data de filiação, a partir da competência de abril de 2003, o valor por ele
declarado, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição;
V - para o segurado especial que optar por contribuir na forma do § 10 do art. 10, o valor por ele declarado,
observado o disposto nos §§ 8º e 9º.
Seção III
Da Base de Cálculo da Contribuição do Empregador Doméstico
Art. 56. A base de cálculo da contribuição social previdenciária do empregador doméstico é o salário-de-
contribuição do empregado doméstico a seu serviço, conforme disposto no inciso II do art. 55, observados
os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição, previstos nos §§ 1º e 2º do art. 54.
Seção IV
Das Bases de Cálculo das Contribuições das
Empresas em Geral
Art. 57. As bases de cálculo das contribuições sociais previdenciárias da empresa e do equiparado são as
seguintes:
I - o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestam serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer
que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os
adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo
tempo à disposição do empregador, nos termos da lei
ou do contrato ou, ainda, de convenção ou de acordo coletivo de trabalho ou de sentença normativa;
II - o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados
contribuintes individuais que lhe prestam serviços;
III - o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços em relação a serviços que
lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativa de trabalho;
IV - o valor bruto da receita da comercialização da produção rural própria, se produtor rural pessoa jurídica
ou da comercialização da produção própria, ou da produção própria e da adquirida de terceiros, se
agroindústria;
V - a receita obtida com a realização de espetáculo desportivo, no território nacional, se associação
desportiva que mantém equipe de futebol profissional;
VI - a receita obtida com o licenciamento de uso de marcas e símbolos, patrocínio, publicidade, propaganda
e transmissão de espetáculos desportivos, se associação desportiva que mantém equipe de futebol
profissional, inclusive aquela de que trata o inciso II do art. 2º da Lei nº 11.345, de 2006.
I - a remuneração paga ou creditada aos sócios em decorrência de seu trabalho, de acordo com a
escrituração contábil da empresa, formalizada conforme disposto no inciso IV do caput e no § 5º do art. 47;
II - os valores totais pagos ou creditados aos sócios, ainda que a título de antecipação de lucro da pessoa
jurídica, quando não houver discriminação entre a remuneração decorrente do trabalho e a proveniente do
capital social, ou tratar-se de adiantamento de resultado ainda não apurado por meio de demonstração de
resultado do exercício ou quando a contabilidade for apresentada de forma deficiente.
§ 6º Para fins do disposto no inciso II do § 5º, o valor a ser distribuído a título de antecipação de lucro
poderá ser previamente apurado mediante a elaboração de balancetes contábeis mensais, devendo, nessa
hipótese, ser observado que, se a demonstração de resultado final do exercício evidenciar uma apuração de
lucro inferior ao montante distribuído, a diferença será considerada remuneração aos sócios.
§ 7º Para a identificação dos ganhos habituais recebidos sob a forma de utilidades, deverão ser observados:
§ 8º A remuneração adicional de férias, de que trata o inciso XVII do art. 7º da Constituição Federal, integra a
base de cálculo, no mês a que ela se referir, mesmo quando paga antecipadamente na forma da legislação
trabalhista.
§ 9º O valor das diárias para viagens, quando excedente a 50% (cinquenta por cento) da remuneração
mensal do empregado, integra a base de cálculo pelo seu valor total, ressalvado o disposto no inciso XXVIII
do art. 58.
§ 10. Para efeito de verificação do limite de que tratam o § 9º e o inciso VIII do art. 58, não será computado,
no cálculo da remuneração, o valor das diárias.
§ 11. O valor pago à segurada empregada gestante, conforme disposto na alínea "b" do inciso II do art. 10
do ADCT da Constituição Federal, integra a remuneração, no mês da rescisão do contrato de trabalho,
excluídos os casos de conversão em indenização previstos nos arts. 496 e 497 da CLT.
§ 12. Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado, inclusive o doméstico,
ocorrer no curso do mês, a base de cálculo será proporcional ao número de dias efetivamente trabalhados.
§ 13. Integram a base de cálculo da contribuição previdenciária do segurado e da empresa, os honorários
contratuais:
I - pagos a assistentes técnicos e peritos, nomeados pela justiça ou não, decorrentes de sua atuação em
ações judiciais; e
II - pagos a advogados, nomeados pela justiça ou não, decorrentes de sua atuação em ações judiciais.
§ 14. Na hipótese de nomeação de advogados e peritos para atuação judicial sob o amparo da assistência
judiciária, é responsável pelo recolhimento da contribuição patronal o órgão ao qual incumbe o pagamento
da remuneração.
§ 15. Não integram a base de cálculo da contribuição previdenciária da empresa os honorários de
sucumbência pagos em razão de condenação judicial, integrando, contudo, a base de cálculo da
contribuição do advogado contribuinte individual.
§ 16. Integra a base de cálculo da contribuição previdenciária do segurado e da empresa a parcela paga ao
integrante de órgão ou conselho de deliberação colegiada a título de retribuição pelo seu trabalho, seja pela
participação em reuniões deliberativas ou pela execução de tarefas inerentes à atividade do colegiado, tais
como análise de processos, ações na comunidade, fiscalizações em atividades subordinadas ao órgão ou
ao conselho, dentre outras, observado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 9º.
Seção V
Das Parcelas Não-Integrantes da Base de Cálculo
Art. 58. Não integram a base de cálculo para fins de incidência de contribuições:
XXII - o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo
de 6 (seis) anos de idade da criança, quando devidamente comprovadas as despesas (Lei nº 8.212, de 1991,
art. 28, § 9º, alínea "s" e Decreto nº 3.048, de 1999, art. 214, § 9º, inciso XXIII); (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.080/2010)
Redação original:
XXII - o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista,
observado o limite máximo de 6 (seis) anos da criança;
XXIII - o reembolso babá, limitado ao menor salário-de-contribuição mensal conforme Tabela Social
publicada periodicamente pelo MPS e condicionado à comprovação do registro na CTPS da empregada do
pagamento da remuneração e do recolhimento da contribuição social previdenciária, pago em conformidade
com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de 6 (seis) anos da criança;
XXIV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo ao prêmio de seguro de
vida em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho e disponível à totalidade
de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, o disposto nos arts. 9º e 468 da CLT;
XXV - o valor despendido por entidade religiosa ou instituição de ensino vocacional com ministro de
confissão religiosa, membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa em face
do seu mister religioso ou para sua subsistência, desde que fornecido em condições que independam da
natureza e da quantidade do trabalho executado;
XXVI - as importâncias referentes à bolsa de ensino, pesquisa e extensão pagas pelas instituições federais
de ensino superior, de pesquisa científica e tecnológica e pelas fundações de apoio, nos termos da Lei nº
8.958, de 20 de dezembro de 1994, conforme art. 7º do Decreto nº 5.205, de 14 de setembro de 2004;
XXVII - a importância paga pela empresa a título de auxílio-funeral ou assistência à família em razão do
óbito do segurado;
XXVIII - as diárias para viagens, independentemente do valor, pagas aos servidores públicos federais
ocupantes exclusivamente de cargo em comissão; e
XXIX - o ressarcimento de valores pagos a título de auxílio-moradia aos servidores públicos federais
ocupantes exclusivamente de cargo em comissão.
Parágrafo único. As parcelas referidas neste artigo, quando pagas ou creditadas em desacordo com a
legislação pertinente, integram a base de cálculo da contribuição para todos os fins e efeitos, sem prejuízo
da aplicação das cominações legais cabíveis.
Seção VI
Das Disposições Especiais
Art. 59. A escala de salários-base, utilizada para a definição do salário-de-contribuição do segurado filiado
ao RGPS até 28 de novembro de 1999, na condição de empresário, autônomo ou a ele equiparado ou
facultativo, teve seus interstícios reduzidos, gradativamente, a partir da competência dezembro de 1999 até
a sua extinção em 1º de abril de 2003.
Art. 60. Para o segurado filiado ao RGPS até 28 de novembro de 1999, no período de vigência da escala
transitória de salários-base, observa-se o seguinte:
I - tendo ocorrido a extinção de uma determinada classe, a classe subsequente é considerada como classe
inicial, cujo salário-base varia entre o valor correspondente ao limite mínimo, definido no § 1º do art. 54, e o
valor máximo do salário-base da nova classe inicial;
II - a partir de dezembro de 1999, os novos prazos de permanência nas classes passaram a ser aqueles
estabelecidos na escala transitória de salários-base instituída pela Lei nº 9.876, de 1999;
III - o segurado que já tivesse cumprido, na classe em que se encontrava, o número mínimo de meses
estabelecidos na escala transitória de salários-base, poderia progredir para a classe seguinte;
IV - o segurado contribuinte individual que exercia atividade sujeita a salário-base e, simultaneamente, fosse
segurado empregado, inclusive doméstico, ou trabalhador avulso, poderia, ao perder o vínculo
empregatício, rever seu enquadramento na escala de salários-base, desde que não ultrapassasse a classe
equivalente ou a mais próxima da média aritmética simples dos seus 6 (seis) últimos salários-de-
contribuição correspondentes a essas atividades, atualizados monetariamente na forma do art. 401,
observando, para acesso às classes seguintes, os respectivos interstícios;
V - dentro do período de débito, é vedada a progressão ou a regressão de classe na escala transitória de
salários-base.
Art. 61. As contribuições sociais previdenciárias em atraso devidas pelo segurado contribuinte individual, a
partir de abril de 1995, serão calculadas:
I - durante a vigência da escala de salários-base, inclusive durante a sua transitoriedade, sobre o salário-de-
contribuição da classe correspondente à do último recolhimento efetuado antes do período do débito,
observado o disposto nos arts. 59 e 60;
II - na hipótese de o segurado ter exercido simultaneamente atividade de segurado empregado, inclusive o
doméstico ou trabalhador avulso, sobre o valor do salário-base correspondente à classe do
reenquadramento previsto no inciso IV, observado o disposto no inciso I do art. 60.
Art. 62. Após a extinção da escala de salários-base, entende-se por salário-de-contribuição, para os
segurados contribuinte individual e facultativo, o disposto na alínea "d" do inciso III e na alínea "c" do inciso
IV do art. 55, respectivamente.
CAPÍTULO III
DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS
DOS SEGURADOS, DO EMPREGADOR DOMÉSTICO E DAS
EMPRESAS
Seção I
Da Contribuição dos Segurados Empregado, Empregado Doméstico
e Trabalhador Avulso
Art. 63. A contribuição social previdenciária dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador
avulso é calculada mediante a aplicação da alíquota de 8% (oito por cento), 9% (nove por cento) ou 11%
(onze por cento) sobre o seu salário-de-contribuição, de acordo com a faixa salarial constante da tabela
publicada periodicamente pelo MPS e pelo MF, observado o disposto nos incisos I e III do § 2º do art. 78.
Subseção Única
Das Obrigações dos Segurados Empregado, Empregado Doméstico
e Trabalhador Avulso
Art. 64. O segurado empregado, inclusive o doméstico, que possuir mais de 1 (um) vínculo, deverá
comunicar a todos os seus empregadores, mensalmente, a remuneração recebida até o limite máximo do
salário-de-contribuição, envolvendo todos os vínculos, a fim de que o empregador possa apurar
corretamente o salário-de-contribuição sobre o qual deverá incidir a contribuição social previdenciária do
segurado, bem como a alíquota a ser aplicada.
Seção II
Da Contribuição do Segurado Contribuinte Individual
I - para fatos geradores ocorridos até 31 de março de 2003, o valor correspondente à aplicação da alíquota
determinada pela legislação de regência sobre o seu salário-de-contribuição, observados os limites mínimo
e máximo previstos nos §§ 1º e 2º do art. 54 e ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º;
II - para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2003, observado o limite máximo do salário-de-
contribuição e o disposto no art. 66, de:
b) 11% (onze por cento), em face da dedução prevista no § 1º, incidente sobre:
1. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados a empresa;
2. a retribuição do cooperado quando prestar serviços a empresas em geral e equiparados a empresa, por
intermédio de cooperativa de trabalho;
3. a retribuição do cooperado quando prestar serviços a cooperativa de produção;
4. a remuneração que lhe for paga ou creditada, no decorrer do mês, pelos serviços prestados a outro
contribuinte individual, a produtor rural pessoa física, a missão diplomática ou repartição consular de
carreiras estrangeiras, observado o disposto no § 2º.
§ 1º O segurado contribuinte individual pode deduzir de sua contribuição mensal, 45% (quarenta e cinco por
cento) da contribuição devida pelo contratante, incidente sobre a remuneração que este lhe tenha pago ou
creditado no respectivo mês, limitada a dedução a 9% (nove por cento) do respectivo salário-de-
contribuição, desde que:
§ 2º O segurado contribuinte individual que não comprovar a regularidade da dedução prevista no § 1º, na
forma estabelecida no seu inciso III, sujeitar-se-á à glosa do valor indevidamente deduzido, devendo
complementar as contribuições com os devidos acréscimos legais.
§ 3º A dedução de que trata o § 1º, que não tenha sido efetuada em época própria, poderá ser feita por
ocasião do recolhimento em atraso, incidindo acréscimos legais sobre o saldo a recolher após a dedução.
§ 4º A contribuição do ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada, de
congregação ou de ordem religiosa, na situação prevista no § 11 do art. 55, a partir de 1º de abril de 2003,
corresponderá a 20% (vinte por cento) do valor por ele declarado, observados os limites mínimo e máximo
do salário-de-contribuição.
§ 5º O condutor autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista), o auxiliar de condutor autônomo e o
cooperado filiado à cooperativa de transportadores autônomos estão sujeitos ao pagamento da contribuição
para o Serviço Social do Transporte (Sest) e para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
(Senat), conforme disposto no art. 111-I. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 5º O condutor autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista), o auxiliar de
condutor autônomo, bem como o cooperado filiado à cooperativa de
transportadores autônomos, estão sujeitos ao pagamento da contribuição para o
Serviço Social do Transporte (Sest) e para o Serviço Nacional de Aprendizagem
do Transporte (Senat), conforme disposto nos §§ 8º e 9º do art. 111.
§ 6º O segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no § 11, que trabalhe por conta própria, sem
relação de trabalho com empresa ou equiparado, a partir da competência em que fizer opção pela exclusão
do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, contribuirá à alíquota de 11% (onze por
cento) sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de- contribuição a que se refere o
inciso III do § 1º do art. 54. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 6º O segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem
relação de trabalho com empresa ou equiparado, a partir da competência em que
fizer opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de
contribuição, contribuirá à alíquota de 11% (onze por cento) sobre o valor
correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição a que se
refere o inciso III do § 1º do art. 54.
§ 7º O segurado que tenha contribuído na forma do § 6º e que pretenda contar o tempo correspondente
para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem recíproca do tempo de
contribuição a que se refere o art. 94 da Lei nº 8.213, de 1991, deverá complementar a contribuição mensal
mediante o recolhimento de mais 9% (nove por cento) incidentes sobre o limite mínimo mensal do salário-
de-contribuição em vigor na competência a ser complementada, acrescido dos juros moratórios previstos na
alínea "b" do inciso II e no inciso III do art. 402, observado o disposto no parágrafo único do mesmo artigo.
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 7º O segurado que tenha contribuído na forma do § 6º e que pretenda contar o
tempo correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de
contribuição deverá complementar a contribuição mensal mediante o
recolhimento de mais 9% (nove por cento), acrescido dos juros moratórios
previstos na alínea "b" do inciso II e no inciso III do art. 402, observado o
disposto no parágrafo único do mesmo artigo.
§ 8º A contribuição complementar a que se refere o § 7º será exigida a qualquer tempo, sob pena de
indeferimento do benefício. § 9º Considera-se formalizada a opção a que se refere o § 6º pela utilização, no
ato do recolhimento, do código de pagamento específico para a "opção: aposentadoria apenas por idade".
§ 10. O recolhimento complementar a que se refere o § 7º deverá ser feito nos códigos de pagamento
usuais do contribuinte individual.
§ 11. O MEI de que trata o inciso XXXV do art. 9º contribuirá à Previdência Social na forma regulamentada
pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) na Resolução CGSN nº 58, de 27 de abril de 2009, à
alíquota de: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 11. O MEI de que trata o inciso XXXV do art. 9º contribuirá à Previdência Social
na forma regulamentada pelo CGSN na Resolução CGSN nº 58, de 27 de abril de
2009.
I - 11% (onze por cento) até a competência abril de 2011; e (Incluído pela IN RFB nº 1.238/20122)
II - 5% (cinco por cento) a partir da competência maio de 2011. (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
§ 12. O MEI que tenha contribuído na forma do § 11 e pretenda contar o tempo de contribuição
correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem
recíproca do tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei nº 8.213, de 1991, deverá complementar a
contribuição mensal mediante recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do
salário-de-contribuição em vigor na competência a ser complementada, da diferença entre o percentual
pago e o de 20% (vinte por cento), acrescido dos juros moratórios de que tratam a alínea "b" do inciso II e o
inciso III do art. 402, observado o disposto no parágrafo único do mesmo artigo. (Incluído pela IN RFB nº
1.238/2012)
Art. 66. Quando o total da remuneração mensal recebida pelo contribuinte individual por serviços prestados
a uma ou mais empresas for inferior ao limite mínimo do salário-de-contribuição, o segurado deverá recolher
diretamente a complementação da contribuição incidente sobre a diferença entre o limite mínimo do salário-
de-contribuição e a remuneração total por ele recebida ou a ele creditada, aplicando sobre a parcela
complementar a alíquota de 20% (vinte por cento).
Subseção Única
Das Obrigações do Contribuinte Individual
Art. 67. O contribuinte individual que prestar serviços a mais de uma empresa ou, concomitantemente,
exercer atividade como segurado empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso, quando o total
das remunerações recebidas no mês for superior ao limite máximo do salário-de-contribuição deverá, para
efeito de controle do limite, informar o fato à empresa em que isto ocorrer, mediante a apresentação:
§ 1º O contribuinte individual que no mês teve contribuição descontada sobre o limite máximo do salário-de-
contribuição, em uma ou mais empresas, deverá comprovar o fato às demais para as quais prestar serviços,
mediante apresentação de um dos documentos previstos nos incisos I e II do caput.
§ 2º Quando a prestação de serviços ocorrer de forma regular a pelo menos uma empresa, da qual o
segurado como contribuinte individual, empregado ou trabalhador avulso receba, mês a mês, remuneração
igual ou superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, a declaração prevista no inciso I do caput,
poderá abranger um período dentro do exercício, desde que identificadas todas as competências a que se
referir, e, quando for o caso, daquela ou daquelas empresas que efetuarão o desconto até o limite máximo
do salário-de-contribuição, devendo a referida declaração ser renovada ao término do período nela indicado
ou ao término do exercício em curso, o que ocorrer primeiro.
§ 3º O segurado contribuinte individual é responsável pela declaração prestada na forma do inciso I do
caput e, na hipótese de, por qualquer razão, deixar de receber a remuneração declarada ou receber
remuneração inferior à informada na declaração, deverá recolher a contribuição incidente sobre a soma das
remunerações recebidas das outras empresas sobre as quais não houve o desconto em face da declaração
por ele prestada, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição e as alíquotas definidas
no art. 65.
§ 4º A contribuição complementar prevista no § 3º, observadas as disposições do art. 65, será de:
I - 11% (onze por cento) sobre a diferença entre o salário-de-contribuição efetivamente declarado em GFIP,
somadas todas as fontes pagadoras no mês, e o salário-de-contribuição sobre o qual o segurado sofreu
desconto; ou
II - 20% (vinte por cento) quando a diferença de remuneração provém de serviços prestados a outras fontes
pagadoras que não contribuem com a cota patronal, por dispensa legal ou por isenção.
§ 5º O contribuinte individual deverá manter sob sua guarda cópia das declarações que emitir na forma
prevista neste artigo juntamente com os comprovantes de pagamento, para fins de apresentação ao INSS
ou à RFB, quando solicitado.
§ 6º A empresa deverá manter arquivadas, à disposição da RFB, pelo prazo decadencial previsto na
legislação tributária, cópias dos comprovantes de pagamento ou a declaração apresentada pelo contribuinte
individual, para fins de apresentação ao INSS ou à RFB, quando solicitado.
Art. 68. O contribuinte individual que, no mesmo mês, prestar serviços a empresa ou a equiparado e,
concomitantemente, exercer atividade por conta própria, deverá recolher a contribuição social previdenciária
incidente sobre a remuneração auferida pelo exercício de atividade por conta própria, respeitando o limite
máximo do salário-de-contribuição.
Art. 69. As disposições contidas nesta Seção são aplicáveis ao contribuinte individual que prestar serviços à
empresa optante pelo SIMPLES ou pelo Simples Nacional.
Art. 70. As disposições contidas nesta Seção aplicam-se, no que couber, ao aposentado por qualquer
regime previdenciário que retornar à atividade como segurado contribuinte individual, ao síndico de
condomínio isento do pagamento da taxa condominial e ao ministro de confissão religiosa ou membro de
instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, desde que a remuneração paga ou
creditada pela entidade religiosa ou pela instituição de ensino vocacional dependa da natureza e da
quantidade do trabalho executado, observado o disposto no inciso III do art. 55.
Seção III
Da Contribuição do Segurado Facultativo
Art. 71. A contribuição social previdenciária do segurado facultativo corresponde a 20% (vinte por cento) do
salário-de-contribuição por ele declarado, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-
contribuição, previstos nos §§ 1º e 2º do art. 54.
§ 1º Em caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição,
observado o disposto no § 9º do art. 65, a alíquota de contribuição incidente sobre o valor correspondente
ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição a que se refere o inciso III do § 1º do art. 54 será de:
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 1º Será de 11% (onze por cento), sobre o valor correspondente ao limite mínimo
mensal do salário-de-contribuição a que se refere o inciso III do § 1º do art. 54, a
alíquota de contribuição do segurado facultativo que optar pela exclusão do
direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, observado o
disposto no § 9º do art. 65.
I - 5% (cinco por cento) para o segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao
trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda; e
(Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
II - 11% (onze por cento), para os demais segurados facultativos. (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 2º Caso o segurado tenha contribuído na forma do § 1º e pretenda contar o
tempo correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de
contribuição deverá complementar a contribuição mensal mediante o
recolhimento de mais 9% (nove por cento), acrescido dos juros moratórios
previstos na alínea "b" do inciso II e no inciso III do art. 402, observado o
disposto no § 7º do art. 65.
§ 3º Considera-se de baixa renda, para os fins do disposto no inciso I do § 1º, a família inscrita no Cadastro
Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) cuja renda mensal seja de até 2 (dois)
salários mínimos. (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
Seção IV
Das Contribuições da Empresa
I - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título,
durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestam serviços, observado o
disposto no inciso I do art. 57;
II - para o financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, incidentes sobre o total das remunerações pagas,
devidas ou creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores
avulsos que lhes prestam serviços, observado o disposto no inciso I do art. 57, correspondente à aplicação
dos seguintes percentuais:
a) 1% (um por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho
seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho
seja considerado médio;
c) 3% (três por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho
seja considerado grave;
III - 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no
decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhes prestam serviços, para fatos geradores
ocorridos a partir de 1º de março de 2000;
IV - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços, relativamente aos serviços que lhes são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas
de trabalho, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2000.
§ 1º A contribuição prevista no inciso II do caput será calculada com base no grau de risco da atividade,
observadas as seguintes regras: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 1º A contribuição prevista no inciso II do caput será definida da seguinte forma:
I - o enquadramento nos correspondentes graus de risco é de responsabilidade da empresa, e deve ser
feito mensalmente, de acordo com a sua atividade econômica preponderante, conforme a Relação de
Atividades Preponderantes e Correspondentes Graus de Risco, elaborada com base na CNAE, prevista no
Anexo V do RPS, que foi reproduzida no Anexo I desta Instrução Normativa, obedecendo às seguintes
disposições: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
I - cabe à pessoa jurídica classificar a atividade por ela desenvolvida e atribuir-lhe
o grau de risco correspondente, com base no Anexo I, desta Instrução Normativa,
sem prejuízo da atuação, de ofício, da autoridade administrativa; (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
I - o enquadramento nos correspondentes graus de risco é de responsabilidade
da empresa, devendo ser feito mensalmente, de acordo com a sua atividade
econômica preponderante, conforme a Relação de Atividades Preponderantes e
Correspondentes Graus de Risco, elaborada com base na CNAE, prevista no
Anexo V do RPS, que se encontra reproduzida nas tabelas 1 e 2 do Anexo I desta
Instrução Normativa, obedecendo as seguintes disposições:
a) a empresa com 1 (um) estabelecimento e uma única atividade econômica, enquadrar-se-á na respectiva
atividade; (Incluído pela IN RFB nº 1.080/2010)
b) a empresa com estabelecimento único e mais de uma atividade econômica, simulará o enquadramento
em cada atividade e prevalecerá, como preponderante, aquela que tem o maior número de segurados
empregados e trabalhadores avulsos; (Incluído pela IN RFB nº 1.080/2010)
c) a empresa com mais de 1 (um) estabelecimento e com mais de 1 (uma) atividade econômica deverá
somar o número de segurados alocados na mesma atividade em toda a empresa e considerar
preponderante aquela atividade que ocupar o maior número de segurados empregados e trabalhadores
avulsos, aplicando o correspondente grau de risco a todos os estabelecimentos da empresa, exceto às
obras de construção civil, para as quais será observado o inciso III deste parágrafo. (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.238 /2012)
Redação anterior:
c) a empresa com mais de 1 (um) estabelecimento e diversas atividades
econômicas deverá somar o número de segurados alocados na mesma atividade
em todos os estabelecimentos, prevalecendo como preponderante a atividade
que ocupa o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos,
considerados todos os estabelecimentos; (Incluído pela IN RFB nº 1.080/2010)
d) os órgãos da Administração Pública Direta, tais como Prefeituras, Câmaras, Assembleias Legislativas,
Secretarias e Tribunais, identificados com inscrição no CNPJ, enquadrar-se-ão na respectiva atividade,
observado o disposto no § 9º; e (Incluído pela IN RFB nº 1.080/2010)
e) a empresa de trabalho temporário enquadrar-se-á na atividade com a descrição "7820-5/00 Locação de
Mão de Obra Temporária" constante da relação mencionada no caput deste inciso; (Incluído pela IN RFB
nº 1.080/2010)
Redação original:
a) a empresa com 1 (um) estabelecimento e uma única atividade econômica,
enquadrar-se-á na respectiva atividade;
b) a empresa com estabelecimento único e mais de uma atividade econômica,
simulará o enquadramento em cada atividade e prevalecerá, como
preponderante, aquela que tenha o maior número de segurados empregados e
trabalhadores avulsos;
c) a empresa com mais de 1 (um) estabelecimento e diversas atividades
econômicas deverá somar o número de segurados alocados na mesma atividade
em todos os estabelecimentos, prevalecendo como preponderante a atividade
que ocupe o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos,
considerados todos os
estabelecimentos;
d) os órgãos da Administração Pública Direta, tais como Prefeituras, Câmaras,
Assembleias Legislativas, Secretarias e Tribunais, identificados com inscrição no
CNPJ, enquadrar-se-ão na respectiva atividade, observado o disposto no § 9º; e
e) a empresa de trabalho temporário enquadrar-se-á na atividade com a descrição
"7820-5/00 Locação de Mão-de-Obra Temporária" constante da relação
mencionada no caput deste inciso;
Redação anterior:
II - na hipótese de a pessoa jurídica desenvolver mais de uma atividade,
prevalecerá, para fins de classificação, a atividade preponderante, assim
considerada a que representa o objeto social da empresa, ou a unidade de
produto, para a qual convergem as demais em regime de conexão funcional
(CLT, art. 581, § 2º); (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação original:
II - considera-se preponderante a atividade econômica que ocupa, na empresa, o
maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos, observado
que:
III - a obra de construção civil edificada por empresa cujo objeto social não seja construção ou prestação de
serviços na área de construção civil será enquadrada no código CNAE e grau de risco próprios da
construção civil, e não da atividade econômica desenvolvida pela empresa; os trabalhadores alocados na
obra não serão considerados para os fins do inciso I; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
III - se nenhuma das atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica se
caracterizar como preponderante, classificar-se-á cada uma delas de acordo com
o código CNAE, na forma do inciso I; (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
Redação original:
III - a obra de construção civil edificada por empresa, cujo objeto social não se
constitua na construção ou prestação de serviços na construção civil, está
sujeita tanto à matrícula no CEI, como ao enquadramento próprio na CNAE e no
correspondente grau de risco, não sendo considerados os segurados da obra na
apuração da atividade econômica preponderante da empresa, aplicando-se, em
relação a esses, a alíquota correspondente ao grau de risco da obra,
independentemente daquela a ser utilizada em função da atividade econômica
preponderante da empresa, apurada em relação aos demais segurados;
IV - verificado erro no auto enquadramento, a RFB adotará as medidas necessárias à sua correção e, se for
o caso, constituirá o crédito tributário decorrente. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
IV - o grau de risco apurado na forma dos incisos I a III será aplicado a todos os
estabelecimentos da pessoa jurídica, exceto à obra de construção civil, para a
qual será considerado o grau de risco da atividade; (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
IV - verificado erro no auto-enquadramento, a RFB adotará as medidas
necessárias à sua correção, orientando o responsável pela empresa em caso de
recolhimento indevido e procedendo ao lançamento do crédito relativo aos
valores porventura devidos.
Redação original:
V - a atividade desenvolvida pela empresa de trabalho temporário é classificada
como locação de mão de obra temporária (CNAE 7820-5/00); (Incluído pela IN
RFB nº 1.071/2010)
VI - (Revogado IN RFB nº 1.080/2010)
Redação original:
VI - na hipótese de reclassificação de que resulte maior grau de risco, a
autoridade administrativa constituirá o crédito tributário correspondente;
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
VII - em caso de discordância, o sujeito passivo poderá, em 30 (trinta) dias,
impugnar o ato de reclassificação da atividade ou o lançamento dele decorrente,
observado, quanto a este, o rito estabelecido pelo Decreto nº 70.235, de 6 de março
de 1972. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º Exercendo o segurado atividade em condições especiais que possam ensejar aposentadoria especial
após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho sob exposição a agentes nocivos
prejudiciais à sua saúde e integridade física, é devida pela empresa ou equiparado a contribuição adicional
destinada ao financiamento das aposentadorias especiais, conforme disposto no § 6º do art. 57 da Lei nº
8.213, de 1991, e nos §§ 1º e 2º do art. 1º e no art. 6º da Lei nº 10.666, de 2003, observado o disposto no §
2º do art. 293, sendo os percentuais aplicados:
I - sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado e trabalhador avulso, conforme
o tempo exigido para a aposentadoria especial seja de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos,
respectivamente:
a) 4% (quatro por cento), 3% (três por cento) e 2% (dois por cento), para fatos geradores ocorridos no
período de 1º de abril de 1999 a 31 de agosto de 1999;
b) 8% (oito por cento), 6% (seis por cento) e 4% (quatro por cento), para fatos geradores ocorridos no
período de 1º de setembro de 1999 a 29 de fevereiro de 2000;
c) 12% (doze por cento), 9% (nove por cento) e 6% (seis por cento), para fatos geradores ocorridos a partir
de 1º de março de 2000;
II - sobre a remuneração paga ou creditada ao contribuinte individual filiado à cooperativa de produção, 12%
(doze por cento), 9% (nove por cento) e 6% (seis por cento), para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de
abril de 2003, conforme o tempo exigido para a aposentadoria especial seja de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25
(vinte e cinco) anos, respectivamente;
III - sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços, emitida por cooperativa de
trabalho em relação aos serviços prestados por cooperados a ela filiados, 9% (nove por cento), 7% (sete por
cento) e 5% (cinco por cento), para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2003, observado o
disposto no art. 222, conforme o tempo exigido para a aposentadoria especial seja de 15 (quinze), 20 (vinte)
ou 25 (vinte e cinco) anos, respectivamente.
Redação anterior:
§ 5º Tratando-se de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, de financiamento
ou de investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras,
distribuidoras de títulos ou de valores mobiliários, inclusive bolsa de
mercadorias e de valores, empresas de arrendamento mercantil, empresas de
seguros privados ou de capitalização, agentes autônomos de seguros privados
ou de crédito e entidades de previdência privada abertas ou fechadas, além das
contribuições previstas nos incisos I a IV do caput, é devida a contribuição
adicional de 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) incidente sobre a
base de cálculo definida nos incisos I e II do caput do art. 57.
§ 6º As contribuições da pessoa jurídica que tenha como fim a atividade de produção rural, incidentes sobre
a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, para fatos geradores ocorridos a partir de
1º de agosto de 1994, bem como as da agroindústria, incidentes sobre a receita bruta proveniente da
comercialização da produção, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de novembro de 2001, conforme
definido nos arts. 171 e 173, em substituição às previstas nos incisos I e II do caput são as relacionadas no
Anexo III.
§ 7º A associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional tem as contribuições previstas nos
incisos I e II do caput substituídas pelas contribuições incidentes sobre a receita, conforme disposto no art.
249.
§ 8º A contribuição das cooperativas de trabalho, no período de 1º de maio de 1996 a 29 de fevereiro de
2000, é de 15% (quinze por cento) do total das importâncias pagas, distribuídas ou creditadas a seus
cooperados, a título de remuneração ou retribuição pelos serviços que prestam a pessoas jurídicas por
intermédio delas.
§ 9º Na hipótese de um órgão da Administração Pública Direta com inscrição própria no CNPJ ter a ele
vinculados órgãos sem inscrição no CNPJ, aplicar-se-á o disposto na alínea "c" do inciso I do § 1º.
§ 10. A informação de que trata o § 13 do art. 202 do RPS será prestada em conformidade com o disposto
no Manual da GFIP.
§ 11. As sociedades cooperativas de crédito estavam obrigadas a recolher a contribuição adicional
estabelecida no § 5º até 24 de setembro de 2007.
§ 12. A partir de 1º de janeiro de 2008, as sociedades cooperativas de crédito devem contribuir para o
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) com alíquota de 2,5% (dois inteiros e
cinco décimos por cento) incidente apenas sobre o montante da remuneração paga, devida ou creditada a
seus empregados,
na forma do inciso I do art. 10 da Medida Provisória nº 2.168-40, de 24 de agosto de 2001, a que se refere o art.
10 da Lei nº 11.524, de 24 de setembro de 2007.
§ 13. As contribuições devidas pela agroindústria, incidentes sobre a receita bruta da comercialização da
produção, não substituem as devidas a terceiros, incidentes sobre a folha de salários, salvo a destinada ao
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Seção V
Da Contribuição do Empregador Doméstico
Art. 73. A contribuição social previdenciária do empregador doméstico é de 12% (doze por cento) do salário-
de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
Seção VI
Da Contribuição do Produtor Rural
Art. 74. As contribuições sociais devidas pelos produtores rurais, pessoa física e pessoa jurídica, à
Previdência Social e as contribuições devidas a outras entidades ou fundos, encontram-se disciplinadas no
Capítulo I do Título III.
Seção VII
Da Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições
Sociais Previdenciárias
Art. 76. O segurado contribuinte individual é responsável pelo recolhimento da contribuição social
previdenciária incidente sobre a remuneração auferida por serviços prestados por conta própria a pessoas
físicas, a outro contribuinte individual equiparado a empresa, a produtor rural pessoa física, à missão
diplomática ou à repartição consular de carreiras estrangeiras.
Parágrafo único. O disposto neste artigo se aplica ao brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo
oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, bem como ao consultor técnico contratado por
organismo internacional para atuar em acordo de cooperação internacional com a Administração Pública
Federal, nos termos do Decreto nº 5.151, de 22 de julho de 2004, ambos enquadrados na categoria de
contribuinte individual.
Art. 77. O empregador doméstico é responsável pela arrecadação, mediante desconto no pagamento da
remuneração, da contribuição social previdenciária do segurado empregado doméstico a seu serviço, e pelo
recolhimento da contribuição descontada juntamente com a contribuição a seu cargo.
Parágrafo único. Quando o empregado doméstico exercer, concomitantemente, mais de uma atividade
abrangida pelo RGPS, aplicar-se-ão as disposições previstas nos arts. 64, 67 e no § 2º do art. 78, no que
couber.
§ 1º O disposto no inciso III do caput não se aplica: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
§ 1º O disposto no inciso III do caput não se aplica quando houver contratação de
contribuinte individual por outro contribuinte individual equiparado à empresa,
ou por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição
consular de carreiras estrangeiras, bem como quando houver contratação de
brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, em organismo oficial
internacional do qual o Brasil é membro efetivo.
I - quando houver contratação de contribuinte individual por outro contribuinte individual equiparado à
empresa, ou por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição consular de carreira
estrangeira, bem como, quando houver contratação de brasileiro civil que trabalhe para a União no exterior,
em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo; e (Incluído pela IN RFB nº
1.027/2010)
a) caso a soma das remunerações recebidas não ultrapasse o limite máximo do salário-de-contribuição,
cada empresa aplicará, isoladamente, a alíquota de contribuição definida nas alíneas "a" ou "b" do inciso II
do art. 65, conforme o caso;
b) se ultrapassado o limite máximo do salário-de-contribuição, a empresa, onde esse fato ocorrer, efetuará o
desconto da contribuição prevista nas alíneas "a" ou "b" do inciso II do art. 65, conforme o caso, sobre o
valor correspondente à diferença entre o limite e o total das remunerações sobre as quais já foram
efetuados os descontos;
III - tratando-se de atividades concomitantes nas condições de segurado contribuinte individual e segurado
empregado, empregado doméstico, ou trabalhador avulso:
a) à soma das remunerações como segurado empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso,
aplica-se o disposto no inciso I deste parágrafo;
b) às demais remunerações decorrentes da atividade de contribuinte individual, aplicam-se os
procedimentos definidos no inciso II deste parágrafo, até o valor correspondente à diferença entre o limite
máximo do salário-de-contribuição e o valor obtido na alínea "a" deste inciso, observado o disposto no § 5º.
§ 3º A empresa deverá manter arquivadas, pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária, cópias
dos comprovantes de pagamento ou a declaração apresentada pelos segurados, para fins de apresentação
ao INSS ou à RFB quando solicitado.
§ 4º Em razão do disposto no § 2º, cada fonte pagadora de segurado empregado, trabalhador avulso,
contribuinte individual e empregado doméstico, quando for o caso, deverá informar na GFIP a existência de
múltiplos vínculos ou múltiplas fontes pagadoras, adotando os procedimentos previstos no Manual da GFIP.
§ 5º Na hipótese de o segurado exercer atividades na forma prevista no inciso III do § 2º, e ser efetuado
primeiro o desconto da contribuição como segurado contribuinte individual, para fins de observância do
limite máximo do salário-de-contribuição, o fato deverá ser comunicado à empresa em que estiver prestando
serviços como segurado empregado ou trabalhador avulso, ou ao empregador doméstico, no caso de
segurado empregado doméstico, mediante a apresentação de um dos documentos referidos nos incisos I e
II do art. 67.
§ 6º Na hipótese do inciso III do § 2º, a remuneração recebida pelo segurado na atividade de contribuinte
individual não será somada a remuneração recebida como segurado empregado, empregado doméstico ou
trabalhador avulso, para fins de enquadramento na tabela de faixas salariais a que se refere o art. 63, sendo
porém somada para fins de observância do limite máximo do salário-de-contribuição.
§ 7º A responsabilidade pelo recolhimento da contribuição do produtor rural pessoa física ou do produtor
rural pessoa jurídica, na comercialização de produtos agropecuários com a Companhia Nacional de
Abastecimento (CONAB), destinados ao Programa de Aquisição de Alimentos, instituído pelo art. 19 da Lei
nº 10.696, de 2 de julho de 2003, é da própria adquirente e será efetuado à conta do referido Programa.
Art. 79. O desconto da contribuição social previdenciária e a retenção prevista nos arts. 112 e 145, por parte
do responsável pelo recolhimento, sempre se presumirão feitos, oportuna e regularmente, não lhe sendo
lícito alegar qualquer omissão para se eximir da obrigação, permanecendo responsável pelo recolhimento
das importâncias que deixar de descontar ou de reter.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput às contribuições destinadas às outras entidades ou fundos,
quando o tomador de serviços for o responsável pela retenção e o recolhimento daquelas contribuições.
Subseção Única
Dos Prazos de Vencimento
Art. 80. As contribuições de que tratam os incisos I a VII do art. 78 deverão ser recolhidas pela empresa:
I - para as competências anteriores a janeiro de 2007, até o dia 2 (dois) do mês seguinte ao da ocorrência
do seu fato gerador; e
II - para as competências de janeiro de 2007 a outubro de 2008, até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao da
ocorrência do seu fato gerador; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
II - para as competências de janeiro de 2007 a setembro de 2008, até o dia 10
(dez) do mês seguinte ao da ocorrência do seu fato gerador;
III - a partir da competência novembro de 2008, até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da
competência. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
III - a partir da competência outubro de 2008, até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da competência.
Parágrafo único. Quando não houver expediente bancário na data definida para o pagamento:
I - os prazos definidos nos incisos I e II do caput serão prorrogados para o dia útil subsequente;
II - o prazo definido no inciso III do caput será antecipado para o dia útil imediatamente anterior.
Art. 81. A contribuição de que trata o inciso VIII do art. 78 deverá ser recolhida pela empresa até o 2º
(segundo) dia útil ao da realização do evento, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente
quando não houver expediente bancário no 2º (segundo) dia.
Parágrafo único. As contribuições previstas no caput relativas à competência novembro poderão ser
recolhidas, até o dia 20 de dezembro, juntamente com as contribuições incidentes sobre o décimo terceiro
salário, utilizando-se um único documento de arrecadação, identificado com a "competência onze" e o ano a
que se referir.
Art. 83. O vencimento do prazo para pagamento das contribuições previstas no item "1" da alínea "a" do
inciso I e no item "4" da alínea "b" do inciso II do caput, e no § 4º, todos do art. 65, no art. 66 e no art. 111-I,
estas quando recolhidas pelo contribuinte individual, dar-se-á no dia 15 (quinze) do mês subsequente ao da
ocorrência do seu fato gerador, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não
houver expediente bancário no dia 15 (quinze). (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 83. O vencimento do prazo para pagamento das contribuições previstas no
item "1" da alínea "a" do inciso I e no item "4" da alínea "b" do inciso II do caput,
e no § 4º, todos do art. 65, as do art. 66 e as previstas no § 8º do art. 111, estas
quando recolhidas pelo contribuinte individual, dar-se-á no dia 15 (quinze) do
mês subseqüente ao da ocorrência do seu fato gerador, prorrogando-se o
vencimento para o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário
no dia 15 (quinze).
Parágrafo único. À cooperativa de trabalho, relativamente ao cooperado a ela filiado, conforme disposto no
inciso III do art. 216, aplica-se:
CAPÍTULO IV
DO SALÁRIO-FAMÍLIA E DO SALÁRIO-MATERNIDADE
Seção I
Do Salário-Família
Art. 84. As cotas do salário-família, de que tratam os arts. 65 e 66 da Lei nº 8.213, de 1991, serão pagas ao(à)
segurado(a) junto com o salário mensal ou com o último pagamento relativo ao mês, quando esse não for
mensal:
I - pela empresa, ao(a) segurado(a) empregado(a) em atividade, juntamente com sua remuneração,
inclusive as correspondentes aos meses da licença-maternidade e a parcela correspondente aos primeiros
15 (quinze) dias do afastamento do trabalho por motivo de doença;
II - pelo sindicato, mediante convênio, ao trabalhador avulso não-portuário;
III - pelo OGMO ou pelo sindicato, mediante convênio, ao trabalhador avulso portuário;
IV - pelo INSS, ao segurado empregado e trabalhador avulso em gozo de aposentadoria por invalidez ou
auxílio-doença, inclusive no mês da cessação do benefício.
Seção II
Do Salário-Maternidade
Subseção I
Das Contribuições Incidentes sobre o Salário-Maternidade
Art. 85. Sobre o salário-maternidade, de que tratam os arts. 71 a 73 da Lei nº 8.213, de 1991, incidem as
contribuições sociais previdenciárias de que tratam os arts. 63, 65, 71, os incisos I e II do art. 72 e o art. 73,
bem como as contribuições destinadas a outras entidades ou fundos conforme disposto no art. 109.
Subseção II
Da Responsabilidade pelo Pagamento do Benefício e pela
Arrecadação da Contribuição da Segurada
Art. 86. O salário-maternidade pago pela empresa ou pelo equiparado à segurada empregada, inclusive a
parcela do décimo terceiro salário correspondente ao período da licença, poderá ser deduzido quando do
pagamento das contribuições sociais previdenciárias devidas, exceto das contribuições destinadas a outras
entidades ou fundos.
§ 1º Para fins da dedução da parcela de décimo terceiro salário, de que trata o caput, proceder-se-á da
seguinte forma:
I - a remuneração correspondente ao décimo terceiro salário deverá ser dividida por 30 (trinta);
II - o resultado da operação descrita no inciso I deverá ser dividido pelo número de meses considerados no
cálculo da remuneração do décimo terceiro;
III - a parcela referente ao décimo terceiro salário proporcional ao período de licença-maternidade
corresponde ao produto da multiplicação do resultado da operação descrita no inciso II pelo número de dias
de gozo de licença-maternidade no ano.
§ 2º Para efeito de dedução, o valor pago a título de salário-maternidade não poderá ser superior ao
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, conforme dispõe o art. 248 da
Constituição Federal.
§ 3º Em relação ao período de 29 de novembro de 1999 a 31 de agosto de 2003, devem ser observados os
seguintes procedimentos:
Art. 87. A contribuição da segurada empregada relativa ao salário maternidade pago em razão de adoção
ou guarda judicial para fins de adoção, será arrecadada pelo INSS, mediante desconto no pagamento do
benefício, observado o limite máximo do salário-de-contribuição e, no que couber, o disposto no § 2º do art.
86 para os períodos trabalhados no mês de início e fim da licença-maternidade.
Art. 88. A contribuição da segurada contribuinte individual, referente aos meses do início e do término da
licença-maternidade, deverá ser por ela recolhida, observado que:
I - a contribuição será calculada sobre o seu salário-de-contribuição integral, não sendo descontada
qualquer parcela a este título pelo INSS;
II - o salário-de-contribuição integral corresponde à soma da remuneração auferida pela segurada no
exercício de atividade por conta própria ou pelos serviços prestados a empresas, correspondente aos dias
trabalhados, com a parcela recebida a título de salário-maternidade, correspondente aos dias de licença,
observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição e as alíquotas previstas no art. 65;
III - a contribuição referente à remuneração por serviços prestados a empresas será descontada pelas
empresas contratantes dos serviços.
Art. 89. A contribuição da segurada facultativa, referente aos meses do início e do término da licença-
maternidade, deverá ser por ela recolhida, calculada sobre o seu salário-de-contribuição integral,
correspondente ao último salário-de-contribuição sobre o qual foi recolhida contribuição à Previdência
Social, não sendo descontada qualquer parcela a este título pelo INSS.
Art. 90. O recolhimento da contribuição social previdenciária da trabalhadora avulsa, incidente sobre o
salário-maternidade, segue as regras dispostas nos incisos II e III do § 3º do art. 86.
Parágrafo único. A contribuição da segurada empregada doméstica referente aos meses do início e do
término da licença-maternidade, proporcional aos dias efetivamente trabalhados, deverá ser descontada
pelo empregador doméstico e a contribuição proporcional aos dias de licença será arrecadada pelo INSS
mediante desconto no pagamento do benefício, observado o limite máximo do salário-de-contribuição.
Art. 92. A apuração e a forma de recolhimento da contribuição social previdenciária a cargo das seguradas
trabalhadora avulsa, empregada doméstica, contribuinte individual, segurada especial e facultativa, relativa
à parcela do décimo terceiro salário proporcional aos meses de salário-maternidade, segue a regra
estabelecida no art. 95.
Art. 93. A empresa deverá manter arquivados, à disposição da RFB, pelo prazo decadencial previsto na
legislação tributária, os comprovantes de pagamento do salário-maternidade, com a respectiva quitação
dada pela segurada à empresa, e os correspondentes atestados médicos ou certidões de nascimento, à
disposição da fiscalização da RFB.
CAPÍTULO V
DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
Seção I
Das Contribuições Incidentes sobre o Décimo Terceiro Salário
Art. 94. O décimo terceiro salário integra a base de cálculo, sendo devidas as contribuições sociais quando
do pagamento ou crédito da última parcela ou na rescisão de contrato de trabalho.
§ 1º Sobre o valor total do décimo terceiro salário pago, devido ou creditado ao segurado empregado,
inclusive ao doméstico e ao trabalhador avulso, incidem as contribuições de que trata o art. 63, os incisos I e
II do art. 72 e o art. 73, observado o disposto no inciso I do § 2º e no § 4º do art. 78.
§ 2º As contribuições incidem sobre o valor bruto da gratificação, sem a compensação dos adiantamentos
pagos.
Art. 95. A contribuição social previdenciária dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador
avulso, incidente sobre o décimo terceiro salário, é calculada em separado da remuneração do mês,
conforme disposto no § 2º do art. 7º da Lei nº 8.620, de 5 de janeiro de 1993, mediante a aplicação da alíquota
de 8% (oito por cento), 9% (nove por cento) ou 11% (onze por cento), de acordo com a faixa salarial
constante da tabela publicada periodicamente pelo MPS, observados os limites mínimo e máximo do
salário-de-contribuição e o disposto no art. 63 e no inciso I do § 2º e no § 4º do art. 78.
Parágrafo único. A contribuição social previdenciária da segurada relativa à parcela do décimo terceiro
proporcional aos meses de salário-maternidade, ainda que esse tenha sido pago pelo INSS, no período
referido no § 3º do art. 86, é descontada pela empresa ou pelo empregador doméstico quando do
pagamento da 2ª (segunda) parcela do décimo terceiro salário, ou na rescisão de contrato de trabalho,
incidindo sobre o valor total do décimo terceiro salário recebido.
Seção II
Dos Prazos de Vencimento
Art. 96. O vencimento do prazo de pagamento das contribuições sociais incidentes sobre o décimo terceiro
salário, exceto no caso de rescisão, dar-se-á no dia 20 de dezembro, antecipando-se o prazo para o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.
Parágrafo único. Caso haja pagamento de remuneração variável em dezembro, o pagamento das
contribuições referentes ao ajuste do valor do décimo terceiro salário deve ocorrer no documento de
arrecadação da competência dezembro, considerando-se para apuração da alíquota da contribuição do
segurado o valor total do décimo terceiro salário.
Art. 97. Na rescisão de contrato de trabalho, inclusive naquela ocorrida no mês de dezembro, em que haja
pagamento de parcela de décimo terceiro salário, as contribuições devidas devem ser recolhidas até o dia
20 (vinte) do mês seguinte ao da rescisão, observado o disposto no inciso II do parágrafo único do art. 80.
Art. 98. As contribuições sociais incidentes sobre a parcela do décimo terceiro salário, proporcional aos
meses de salário-maternidade, inclusive nos casos em que o benefício seja pago diretamente pelo INSS à
segurada, devem ser recolhidas pela empresa ou empregador doméstico, juntamente com as contribuições
relativas ao décimo terceiro salário do ano em que o benefício foi pago, observado o disposto nos arts. 96 e
97, conforme o caso.
Seção III
Das Disposições Especiais
Art. 99. Para o recolhimento das contribuições sociais incidentes sobre o décimo terceiro salário, deverão
ser informados, no documento de arrecadação, a competência 13 (treze) e o ano a que se referir, exceto no
caso de décimo terceiro salário pago em rescisão de contrato de trabalho, cuja competência será a do mês
da rescisão.
CAPÍTULO VI
DA RECLAMATÓRIA E DO DISSÍDIO TRABALHISTA
Seção I
Da Reclamatória Trabalhista
Art. 100. Decorrem créditos previdenciários das decisões proferidas pelos Juízes e Tribunais do Trabalho
que:
Seção II
Dos Procedimentos e dos Órgãos Competentes
Art. 101. Compete à Justiça do Trabalho, nos termos do § 8º do art. 114 da Constituição Federal, promover de
ofício a execução dos créditos das contribuições previdenciárias devidas em decorrência de decisões
condenatórias ou homologatórias por ela proferidas, devendo a fiscalização apurar e lançar o débito
verificado em ação fiscal, relativo às:
I - contribuições destinadas a outras entidades ou fundos, conforme disposto no art. 3º da Lei nº 11.457, de
2007, exceto aquelas executadas pelo Juiz do Trabalho;
II - contribuições incidentes sobre remunerações pagas durante o período trabalhado, com ou sem vínculo
empregatício, quando, por qualquer motivo, não houver sido executada a cobrança pela Justiça do
Trabalho.
Parágrafo único. O disposto no caput não implica dispensa do cumprimento, pelo sujeito passivo, das
obrigações acessórias previstas na legislação previdenciária.
Seção III
Da Verificação dos Fatos Geradores e da Apuração dos Créditos
a) os valores das parcelas discriminadas como remuneratórias em acordo homologado ou, inexistindo estes;
b) o valor total consignado nos cálculos ou estabelecido no acordo;
§ 1º Serão somados, para fins de composição da base de cálculo, os valores indicados nos incisos I e III ou
II e III do caput, quando referentes às mesmas competências.
§ 2º A base de cálculo das contribuições sociais a cargo do reclamado não está sujeita a qualquer limitação,
e para a sua apuração deverão ser excluídas apenas as parcelas que não integram a remuneração.
§ 3º As contribuições sociais a cargo do segurado empregado serão apuradas da seguinte forma:
I - as remunerações objeto da reclamatória trabalhista serão somadas ao salário-de-contribuição recebido à
época, em cada competência;
II - com base no total obtido, fixar-se-á a alíquota e calcular-se-á a contribuição incidente, respeitado o limite
máximo do salário-de-contribuição vigente em cada competência abrangida;
III - a contribuição a cargo do segurado já retida anteriormente será deduzida do valor apurado na forma do
inciso II, observado o disposto no § 5º.
Art. 103. Serão adotadas as competências dos meses em que foram prestados os serviços pelos quais a
remuneração é devida, ou dos abrangidos pelo reconhecimento do vínculo empregatício, quando
consignados nos cálculos de liquidação ou nos termos do acordo.
§ 1º Quando, nos cálculos de liquidação de sentença ou nos termos do acordo, a base de cálculo das
contribuições sociais não estiver relacionada, mês a mês, ao período específico da prestação de serviços
geradora daquela remuneração, as parcelas remuneratórias serão rateadas, dividindo-se seu valor pelo
número de meses do período indicado na sentença ou no acordo, ou, na falta desta indicação, do período
indicado pelo reclamante na inicial, respeitados os termos inicial e final do vínculo empregatício anotado em
CTPS ou judicialmente reconhecido na reclamatória trabalhista.
§ 2º Se o rateio mencionado no § 1º envolver competências anteriores a janeiro de 1995, para a obtenção
do valor originário relativo a cada competência, o valor da fração obtida com o rateio deve ser dividido por
0,9108 (nove mil cento e oito décimos de milésimos) - valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir), vigente
em 1º de janeiro de 1997, a ser utilizado nos termos do art. 29 da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002,
dividindo-se em seguida o resultado dessa operação pelo Coeficiente em Ufir expresso na Tabela Prática
Aplicada em Contribuições Previdenciárias elaborada pela RFB para aquela competência.
§ 3º Na hipótese de não reconhecimento de vínculo, e quando não fizer parte da sentença condenatória ou
do acordo homologado a indicação do período em que foram prestados os serviços aos quais se refere o
valor pactuado, será adotada a competência referente, respectivamente, à data da sentença ou da
homologação do acordo, ou à data do pagamento, se este anteceder aquelas.
Art. 104. Serão adotadas as alíquotas, limites máximos de salário-de-contribuição, critérios de atualização
monetária, taxas de juros de mora e valores de multas vigentes à época das competências apuradas na
forma do art. 103.
Art. 105. Os fatos geradores de contribuições sociais decorrentes de reclamatória trabalhista deverão ser
informados em GFIP, conforme orientações do Manual da GFIP, e as correspondentes contribuições sociais
deverão ser recolhidas em documento de arrecadação identificado com código de pagamento específico
para esse fim.
§ 1º O recolhimento das contribuições sociais devidas deve ser efetuado no mesmo prazo em que devam
ser pagos os créditos encontrados em liquidação de sentença ou em acordo homologado, sendo que nesse
último caso o recolhimento será feito em tantas parcelas quantas as previstas no acordo, nas mesmas datas
em que sejam exigíveis e proporcionalmente a cada uma delas.
§ 2º Caso a sentença condenatória ou o acordo homologado seja silente quanto ao prazo em que devam
ser pagos os créditos neles previstos, o recolhimento das contribuições sociais devidas deverá ser efetuado
até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da liquidação da sentença ou da homologação do acordo ou de
cada parcela prevista no acordo, ou no dia útil imediatamente anterior, caso não haja expediente bancário
no dia 20 (vinte).
§ 3º Se o valor total das contribuições apuradas em reclamatória trabalhista for inferior ao mínimo
estabelecido pela RFB para recolhimento em documento de arrecadação da Previdência Social, este deverá
ser recolhido juntamente com as demais contribuições devidas pelo sujeito passivo no mês de competência,
ou no mês em que o valor mínimo para recolhimento for alcançado, caso não tenha outros fatos geradores
no mês de competência, sem prejuízo da conclusão do processo.
§ 4º No caso de reconhecimento judicial da prestação de serviços em condições que permitam a
aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, será devida a
contribuição adicional de que trata o § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991.
§ 5º Na hipótese de acordo celebrado após ter sido proferida decisão de mérito, a contribuição será
calculada com base no valor do acordo.
Art. 106. As contribuições sociais previdenciárias incidentes sobre a base de cálculo prevista no § 13 do art.
57 devem ser diretamente recolhidas pelo sujeito passivo, uma vez que não integram a cobrança de ofício
realizada pela justiça trabalhista.
Seção IV
Da Comissão de Conciliação Prévia
Art. 107. Comissão de Conciliação Prévia é aquela instituída na forma da Lei nº 9.958, de 12 de janeiro de
2000, no âmbito da empresa ou do sindicato representativo da categoria, podendo ser constituída por
grupos de empresas ou ter caráter intersindical, com o objetivo de promover a conciliação preventiva do
ajuizamento de demandas de natureza trabalhista.
§ 1º Caso haja conciliação resultante da mediação pela Comissão de Conciliação Prévia, deverão ser
recolhidas as contribuições incidentes sobre as remunerações cujo pagamento seja estipulado, bem como
sobre os períodos de prestação de serviços em relação aos quais se reconheça o vínculo empregatício,
observado o seguinte:
I - as contribuições serão apuradas pelos mesmos critérios previstos para os acordos celebrados entre as
partes em reclamatórias trabalhistas, bem como os fatos geradores que lhes deram causa deverão ser
declarados em GFIP, conforme a Seção III deste Capítulo;
II - o recolhimento será efetuado utilizando-se código de pagamento específico.
§ 2º Não sendo recolhidas espontaneamente as contribuições devidas, a RFB apurará e constituirá o crédito
nas formas previstas no Capítulo I do Título VII.
Seção V
Da Convenção, do Acordo e do Dissídio Coletivos
Art. 108. Sobre os valores pagos em razão de acordos, convenções e dissídios coletivos de trabalho, de
que tratam os arts. 611 e 616 da CLT, quando implicarem reajuste salarial, incide a contribuição
previdenciária e contribuições devidas a outras entidades ou fundos.
§ 2º As contribuições decorrentes dos fatos geradores referidos no § 1º deverão ser recolhidas até o dia 20
(vinte) do mês seguinte ao da competência da celebração da convenção, do acordo ou do trânsito em
julgado da sentença que decidir o dissídio, ou no dia útil imediatamente anterior, caso não haja expediente
bancário no dia 20 (vinte).
§ 3º O recolhimento de que trata o § 2º será efetuado utilizando-se código de pagamento específico.
§ 4º Observado o prazo a que se refere o § 2º, não incidirão juros ou multas moratórias sobre os valores
das contribuições calculadas na forma desta Seção.
§ 5º A contribuição do segurado será calculada mês a mês, considerando-se os valores originalmente pagos
em cada competência, observada a alíquota e o limite máximo do salário-de-contribuição.
§ 6º Não sendo recolhidas espontaneamente as contribuições devidas, a RFB apurará e constituirá o crédito
nas formas previstas no Capítulo I do Título VII.
CAPÍTULO VII
DA CONTRIBUIÇÃO DESTINADA A TERCEIROS
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
CAPÍTULO VII
DAS OUTRAS ENTIDADES OU FUNDOS
Seção I
Das Entidades e Fundos (Terceiros)
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Seção I
Das Contribuições Devidas a Outras Entidades ou Fundos
Art. 109. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), nos termos do art. 3º da Lei nº 11.457,
de 16 de março de 2007, as atividades relativas a tributação, fiscalização, arrecadação e cobrança da
contribuição devida por lei a terceiros, ressalvado o disposto no § 1º do art. 111. (Nova redação dada pela
IN RFB nº 1.071/2010)
§ 1º Consideram-se terceiros, para os fins deste artigo: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - as entidades privadas de serviço social e de formação profissional a que se refere o art. 240 da
Constituição Federal de 1988, criadas por lei federal e vinculadas ao sistema sindical; (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - o Fundo Aeroviário, instituído pelo Decreto-Lei nº 270, de 28 de fevereiro de 1967; (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.071/2010)
III - o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo, instituído pelo Decreto-Lei nº 828, de 5
de setembro de 1969; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
IV - o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), criado pelo Decreto-Lei nº 1.110, de 9 de
julho de 1970; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
V - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), gestor da contribuição social do salário-
educação, instituída pela Lei º 9.424, de 24 de dezembro de 1996. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
§ 2º A contribuição de que trata este artigo sujeita-se aos mesmos prazos, condições, sanções e privilégios
das contribuições sociais destinadas ao financiamento da seguridade social, inclusive no que diz respeito à
cobrança judicial. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 3º O disposto no caput aplica-se, exclusivamente, à contribuição cuja base de cálculo seja a mesma das
que incidem sobre a remuneração paga, devida ou creditada a segurados do RGPS ou instituídas sobre
outras bases a título de substituição. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 4º A retribuição pelos serviços referidos no caput será de 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do
montante arrecadado, salvo percentual diverso estabelecido em lei específica, e será creditada ao Fundo
Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF), instituído pelo
Decreto- Lei nº 1.437, de 17 de dezembro de 1975. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 5º A contribuição de que trata este artigo é calculada sobre o total da remuneração paga, devida ou
creditada a empregados e trabalhadores avulsos, e é devida: (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
I - pela empresa ou equiparada, de acordo com o código FPAS da atividade, atribuído na forma deste
Capítulo; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - pelo transportador autônomo de veículo rodoviário, na forma do art. 111-I; e (Nova redação dada pela
IN RFB nº 1.071/2010)
III - pelo segurado especial, pelo produtor rural pessoa física e jurídica, em relação à comercialização da
sua produção rural, e pela agroindústria, em relação à comercialização da sua produção, de acordo com as
alíquotas constantes do Anexo IV. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 109. As contribuições destinadas a outras entidades ou fundos incidem
sobre a mesma base de cálculo utilizada para o cálculo das contribuições
destinadas à Previdência Social, sendo devidas:
Seção II
Da Não-Incidência da Contribuição
(Remanejada do art. 111 e nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Seção II
Da Arrecadação para Outras Entidades ou Fundos
Art. 109-A. Não estão sujeitos à contribuição de que trata o art. 109: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
VII - as entidades a que se refere o inciso I, do art. 109, constituídas sob a forma
de serviço social autônomo, exceto quanto à contribuição social do salário-
educação e à contribuição adicional devida ao Incra.
§ 1º Sobre a remuneração paga por empresa brasileira de navegação a tripulantes de embarcação inscrita
no Registro Especial Brasileiro (REB), não incide a contribuição destinada ao Fundo de Desenvolvimento do
Ensino Profissional Marítimo, conforme § 8º do art. 11da Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997.
§ 2º Na hipótese do § 1º a empresa de navegação apresentará GFIP específica para os trabalhadores
(tripulantes) da embarcação inscrita no REB, na qual informará código FPAS 523 e o código de terceiros
0003 e, para as demais embarcações, apresentará GFIP com código FPAS 540 e o código de terceiros
0131.
§ 3º A contribuição de que trata o art. 109 não incide sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao
brasileiro contratado no Brasil para prestar serviços no exterior, ou para lá transferido, nos termos do art. 11
da Lei nº 7.064, de 6 de dezembro de 1982.
§ 4º A não incidência de que trata o § 3º terá vigência apenas no período em que o trabalhador permanecer
no exterior a serviço da empresa que o contratou no Brasil, durante o qual a empresa contratante
apresentará GFIP específica para o trabalhador, na qual informará código FPAS 590 e o código de terceiros
0000."
Seção III
Da Classificação da Atividade para fins de Atribuição do Código FPAS
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 109-B. Cabe à pessoa jurídica, para fins de recolhimento da contribuição devida a terceiros, classificar a
atividade por ela desenvolvida e atribuir-lhe o código FPAS correspondente, sem prejuízo da atuação, de
ofício, da autoridade administrativa. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 109-C. A classificação de que trata o art. 109-B terá por base a principal atividade desenvolvida pela
empresa, assim considerada a que constitui seu objeto social, conforme declarado nos atos constitutivos e
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, observadas as regras abaixo, na ordem em que
apresentadas:
I - a classificação será feita de acordo com o Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art. 577
do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943 (CLT), ressalvado o disposto nos arts. 109-D e 109-E e as atividades em
relação às quais a lei estabeleça forma diversa de contribuição;
II - a atividade declarada como principal no CNPJ deverá corresponder à classificação feita na forma do
inciso I, prevalecendo esta em caso de divergência;
III - na hipótese de a pessoa jurídica desenvolver mais de uma atividade, prevalecerá, para fins de
classificação, a atividade preponderante, assim considerada a que representa o objeto social da empresa,
ou a unidade de produto, para a qual convergem as demais em regime de conexão funcional (CLT, art. 581,
§ 2º);
IV - se nenhuma das atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica se caracterizar como preponderante,
aplica-se a cada atividade o respectivo código FPAS, na forma do inciso I. (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
IV - se nenhuma das atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica se
caracterizar como preponderante, aplica-se o disposto na alínea "c" do inciso I,
observado o disposto na alínea "b" do inciso II, ambos do § 1º do art. 72. (Nova
redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
IV - se nenhuma das atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica se
caracterizar como preponderante, classificar-se-á cada uma delas de acordo com
o inciso I.
Art. 109-D. Para fins de contribuição a terceiros, classificam-se como industriais, não exclusivamente, as
atividades a seguir enumeradas, desenvolvidas em conjunto ou isoladamente, sobre as quais aplicam-se as
alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 507: (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação anterior:
VII - construção, ampliação, manutenção e limpeza de vias públicas, inclusive
coleta de resíduos com ou sem estação de tratamento;
Redação anterior:
XVI - engenharia consultiva, assim considerada a pessoa jurídica cuja atividade
se destine a viabilizar a realização de obras de construção civil, de construção de
usinas, de implantação e instalação de linhas de transmissão e plataformas de
qualquer espécie;
XVII - fabricação, instalação, manutenção e locação de containers, betoneiras, andaimes, cavaletes e outros
equipamentos para obras de construção civil;
XVIII - instalação e manutenção industrial de elevadores, ar condicionado, redes hidráulica, elétrica e de
telecomunicação e de outros equipamentos integrantes de obra de construção civil;
XIX - centros de distribuição, depósitos e escritórios administrativos de empresa industrial,
independentemente do local onde estiverem instalados;
XX - obras de construção civil e de restauração de prédios e monumentos;
XXI - Correios, inclusive agências franqueadas ou permissionárias;
XXII - telecomunicações, incluídas telefonia fixa, móvel e por satélite;
XXIII - provedores de acesso às redes de comunicação e de voz sobre protocolo internet (VOIP);
XXIV - desenvolvimento e licenciamento, em série ou larga escala, de programas de computador;
XXV - panificação, quando constituir atividade econômica autônoma, assim considerada a que não constitua
parte de atividade econômica mais abrangente, ainda que sejam comercializados outros produtos no
mesmo estabelecimento;
XXVI - administração, conservação e manutenção de rodovias, pontes e túneis sob regime de concessão ou
parceria com o Poder Público, inclusive serviços relacionados; e
XXVII - tinturarias, quando constituir atividade acessória de atividade industrial ou fase de industrialização
do produto.
XXVIII - reciclagem, tratamento ou industrialização de resíduos, com ou sem coleta. (Incluído pela IN RFB
nº 1.238/2012)
Parágrafo único. Aplica-se às atividades de que trata este artigo o disposto nos incisos III e IV do art. 109-C.
Art. 109-E. Para fins de contribuição a terceiros, classificam-se como comerciais ou de serviços, não
exclusivamente, as atividades a seguir enumeradas, desenvolvidas em conjunto ou individualmente, sobre
as quais aplicam-se as alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com os
códigos FPAS 515, 566, 574 ou 647: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação anterior:
XI - tinturarias, quando constituir atividade acessória de serviços pessoais ou
fase de atividade comercial.
XII - serviços de engenharia consultiva não enquadrados no inciso XVI do art. 109-D (FPAS 515, se pessoa
jurídica, e 566, se pessoa física); (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
XIII - coleta de resíduos, sem atividade de tratamento, reciclagem ou industrialização (FPAS 515). (Incluído
pela IN RFB nº 1.238/2012)
Art. 109-F. As atividades de que tratam os arts. 109-C (Quadros 1 a 6), 109-D e 109-E, se desenvolvidas
por pessoa jurídica constituída sob a forma de cooperativa, sujeitam-se à contribuição devida ao Serviço
Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - Sescoop, calculada mediante aplicação das alíquotas
previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS da atividade e o código de
terceiros 4163. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 1º A contribuição devida ao Sescoop não se acumula com as devidas ao Serviço Social da Indústria (Sesi)
e ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ou ao Serviço Social do Comércio (Sesc) e ao
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), conforme a atividade.
§ 2º A cooperativa de crédito sujeita-se à contribuição devida ao Sescoop, calculada mediante aplicação
das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 787 e o
código de terceiros 4099, observado o disposto no § 12 do art. 72.
Art. 110. O código FPAS e as alíquotas correspondentes, atribuídos à atividade na forma dos arts. 109-C a
109-E, serão aplicados a todos os estabelecimentos da mesma pessoa jurídica, assim considerados os
cadastrados sob a mesma raiz de CNPJ, independentemente de sua localização, ressalvadas as hipóteses
previstas nos incisos I e IV do art. 109-C. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
Art. 110. O código FPAS e as alíquotas correspondentes, atribuídos à atividade
na forma dos arts. 109-C a 109-E serão aplicados a todos os estabelecimentos da
mesma pessoa jurídica, assim considerados os cadastrados sob a mesma raiz de
CNPJ, independentemente de sua localização. (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.071/2010)
Redação anterior:
Art. 110. As contribuições destinadas ao Salário-Educação (SE), Serviço Social
da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço
Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
(Senac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), não incidem sobre a
remuneração paga, devida ou creditada ao brasileiro contratado no Brasil ou
transferido por seus empregadores para prestar serviços no exterior, conforme
disposto no art. 11 da Lei nº 7.064, de 6 de dezembro de 1982. (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
Art. 110. As contribuições destinadas ao Salário-Educação (SE), Serviço Social
da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço
Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
(Senac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), não incidem sobre a
remuneração paga, devida ou creditada ao brasileiro contratado no Brasil ou
transferido por empresa prestadora de serviços de engenharia, para prestar
serviços no exterior, inclusive nas atividades de consultoria, projetos e obras,
montagem, gerenciamento e congêneres, conforme disposto no art. 11 da Lei nº
7.064, de 6 de dezembro de 1982.
Parágrafo único. Para fins de não-incidência prevista no caput, o sujeito passivo deverá prestar suas
informações na GFIP com a identificação do código FPAS 590, conforme Tabela de Códigos FPAS, prevista
no Anexo I, e preencher o campo “Código de Outras Entidades (Terceiros)” da GFIP com a sequência
“0000. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação anterior:
Parágrafo único. Para fins de não-incidência prevista no caput, o sujeito passivo
deverá prestar suas informações na GFIP com a identificação do código FPAS
590, conforme Tabela de Códigos FPAS, prevista no Anexo II, e preencher o
campo "Código de Outras Entidades (Terceiros)" da GFIP com a sequência
"0000". (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
Seção II (original
Da Arrecadação para Outras Entidades ou Fundos
(Remanejado para o art. 109 e dada nova redação)
Seção IV
Da Incidência sobre Atividades Rurais
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 110-A. A contribuição instituída pelo art. 6º, da Lei nº 2.613, de 23 de setembro de 1955, devida ao Incra,
destina-se ao custeio de ações que visem ao desenvolvimento agrário, ao assentamento de famílias no
campo e ao combate ao êxodo rural, e incide sobre a folha de salários das empresas que atuam nas
seguintes atividades: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 1º As atividades de que trata este artigo são autônomas e restringem-se à fase primária do processo
produtivo, as quais aperfeiçoam-se com o emprego de técnicas rústicas e mão de obra predominantemente
artesanal, que independem de qualificação profissional a cargo das entidades a que se refere o inciso I do §
1º do art. 109. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º Para fins de cumprimento do disposto no art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 31 de dezembro de 1970,
considera-se autônoma a atividade econômica que não constitua parte de atividade econômica mais
abrangente ou fase de processo industrial mais complexo, e que se destine a produzir matéria-prima a partir
dos recursos naturais a que alude o dispositivo, a fim de ser transformada em produto industrializado.
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 3º A contribuição de que trata este artigo será calculada mediante aplicação das alíquotas previstas no
Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 531 e o código de terceiros 0003.
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 4º Se as atividades de que trata este artigo forem parte de atividade econômica mais abrangente ou
constituírem fase de processo industrial mais complexo, à qual se agregam tecnologia, mão de obra
qualificada e outros fatores que convirjam para a consecução do objeto social do empreendimento, na forma
do § 2º do art. 581 da CLT, vinculam-se à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e fazem parte do 1º
(Primeiro), 3º (Terceiro) ou 5º (Quinto) Grupo Econômico - conforme a natureza do produto - do Quadro de
Atividades a que se refere o art. 577 da CLT. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 5º Verificada a hipótese prevista no § 4º, aplicam-se à atividade as alíquotas constantes do Anexo II desta
Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 507 e código de terceiros 0079. (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
§ 5º Verificada a hipótese prevista no § 4º, aplicam-se à atividade as alíquotas
constantes do Anexo II desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS
507 e código de terceiros 0079. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.238/2012)
Redação anterior:
§ 5º Verificada a hipótese prevista no § 4º, aplicam-se à atividade as alíquotas
constantes do Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código
FPAS 507 (se indústria) ou 833 (se agroindústria), e o código de terceiros 0079.
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 6º Tratando-se de agroindústria, observar-se-á o disposto no art. 111-F. (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
§ 6º Tratando-se de agroindústria, observar-se-á o disposto no art. 111-F.
(Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
Seção V
Da Contribuição Adicional Destinada ao Incra e da Contribuição Social do Salário-Educação
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 110-B. A contribuição adicional instituída pelo § 4º, do art. 6º, da Lei nº 2.613, de 1955, devida ao Incra, é calculada
mediante aplicação da alíquota de 0,2% (dois décimos por cento) sobre a folha de salários das empresas em geral e
equiparados, vinculados ao RGPS, assim considerados o empresário individual, a sociedade empresária, a sociedade
de economia mista e a empresa pública, inclusive das empresas de que trata o art. 110-A, ressalvado o disposto no art.
109-A. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Seção VI
Da Arrecadação e da Aplicação do Código FPAS - Regras Especiais
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Seção II
Da Arrecadação para Outras Entidades ou Fundos
Art. 111. A arrecadação da contribuição destinada a terceiros compete à RFB, que o faz juntamente com as
devidas à Previdência Social. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 111. Compete à RFB, nos termos do art. 3º da Lei nº 11.457, de 2007, arrecadar
e fiscalizar as contribuições devidas a outras entidades ou fundos, conforme
alíquotas discriminadas na Tabela de Alíquotas por Códigos FPAS, prevista no
Anexo II.
§ 1º O recolhimento pode ser feito diretamente à entidade ou fundo, se houver previsão legal, mediante
convênio celebrado entre um ou outro e a empresa contribuinte. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
Redação original:
§ 1º O recolhimento dessas contribuições deve ser efetuado juntamente com as
contribuições devidas pelo sujeito passivo à Previdência Social, observado o
disposto nos §§ 2º, 8º e 9º.
§ 2º Não se aplica à contribuição arrecadada na forma do § 1º, o disposto no § 4º do art. 109. (Nova
redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 2º As contribuições devidas a outras entidades ou fundos podem ser
recolhidas diretamente à respectiva entidade ou fundo, mediante celebração de
convênio, desde que haja previsão legal.
Redação original:
§ 3º Caso seja feito enquadramento incorreto na Tabela de Códigos FPAS,
prevista no Anexo I, a RFB, por meio de sua fiscalização, fará a revisão do
enquadramento efetuado pelo sujeito passivo, observadas as atividades por ele
exercidas.
§ 4º O sujeito passivo será cientificado do reenquadramento de que trata o § 3º,
havendo ou não lançamento de débito sob o novo código correspondente à
entidade e ao fundo para o qual deve contribuir, para, caso queira, no prazo de 30
(trinta) dias, apresentar defesa contra o reenquadramento ou o lançamento,
conforme o caso.
§ 5º Na hipótese de enquadramento incorreto, será emitida Representação
Administrativa com o objetivo de comunicar a ocorrência às entidades ou fundos
que, de acordo com as atividades econômicas desenvolvidas pelo sujeito
passivo são as destinatárias das contribuições, bem como àquelas que deixarão
de receber a contribuição em razão do novo enquadramento.
§ 6º Estão isentas do recolhimento da contribuição social do salário-educação,
por força do disposto no § 1º do art. 1º da Lei nº 9.766, de 18 de dezembro de 1998:
Art. 111-A. Cabe à empresa prestadora de serviços mediante cessão de mão de obra (art. 112) calcular e
recolher a contribuição devida a terceiros, de acordo com o código FPAS correspondente à atividade,
mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa. (Incluído pela IN RFB
nº 1.071/2010)
Art. 111-B. Cabe ao tomador de serviço ou ao sindicato que intermediar a contratação de trabalhador avulso
não portuário (art. 278) elaborar folha de pagamento por contratante e prestar as informações a que se
refere o inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, relativas ao contrato. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
CÓDIGO CÓDIGO DE TOTAL TERCEIROS
BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO
FPAS TERCEIROS (%)
Parágrafo único. O cálculo da contribuição devida a terceiros será feito mediante aplicação das alíquotas
previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS do contratante. (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-C. As pessoas jurídicas cujas atividades sejam vinculadas à Confederação Nacional dos
Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos, conforme Quadro 3, do art. 109-C, observarão as seguintes
regras: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-D. As pessoas jurídicas cujas atividades sejam vinculadas à Confederação Nacional dos
Transportes Terrestres, conforme Quadro 4, do art. 109-C, observarão as seguintes regras: (Incluído pela
IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-E. As pessoas jurídicas cujas atividades sejam vinculadas à Confederação Nacional de
Comunicações e Publicidades, conforme Quadro 5, do art. 109-C, observarão as seguintes regras:
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Seção VII
Da Contribuição devida pela Agroindústria e pelo Produtor Rural Pessoa Jurídica
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-F. Para fins de recolhimento da contribuição devida a terceiros, a pessoa jurídica constituída como
agroindústria, assim definida pelo art. 22-A, da Lei nº 8.212, de 1991, observará as seguintes regras: (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - a agroindústria de piscicultura, carcinicultura, suinocultura ou avicultura (art. 174) preencherá uma GFIP
para o setor de criação e outra para o setor de abate e industrialização, nas quais informará o valor total da
remuneração paga, devida ou creditada a empregados e trabalhadores avulsos do setor, sobre o qual
calculará a contribuição devida, mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução
Normativa, de acordo com os seguintes códigos FPAS e de terceiros: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Valor da mão de obra empregada no setor de criação 787 0515 5,20
Valor da mão de obra empregada no abate e industrialização 507 0079 5,80
TOTAL
BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO POR CÓDIGO CÓDIGO DE
TERCEIROS
SETOR FPAS TERCEIROS
(%)
Rural 787 0515 5,2
Industrial 507 0079 5,8
III - as contribuições devidas a terceiros pela agroindústria sujeita à contribuição substitutiva instituída pela
Lei nº 10.256, de 9 de julho de 2001, ressalvada a hipótese do inciso IV, incidem sobre a receita bruta da
comercialização da produção e sobre as folhas de salários dos setores rural e industrial, as quais devem ser
declaradas separadamente, de acordo com o seguinte quadro: (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.238/2012)
Redação anterior:
III - as contribuições devidas a terceiros pela agroindústria sujeita à contribuição
substitutiva instituída pela Lei nº 10.256, de 9 de julho de 2001, ressalvada a hipótese
do inciso IV, incidem sobre a receita bruta da comercialização da produção e
sobre as folhas de salários dos setores rural e industrial, as quais devem ser
declaradas separadamente, de acordo com o seguinte quadro: (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
III - sujeitam-se à contribuição substitutiva instituída pela Lei nº 10.256, de 9 de
julho de 2001, dentre outras, as agroindústrias a seguir enumeradas, as quais
contribuirão para a Previdência Social, para o financiamento de benefícios
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa
decorrentes dos riscos ambientais do trabalho (GILRAT) e para o Senar sobre a
receita bruta proveniente da comercialização da produção, e para as demais
entidades e fundos sobre o valor total da remuneração paga, devida ou creditada
a empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço: (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
IV - tratando-se de agroindústria sujeita à contribuição substitutiva instituída pela Lei nº 10.256, de 2001, que
desenvolva atividade enumerada no caput do art. 110-A, exercida nas condições do seu § 1º e desde que
não caracterizada a hipótese prevista nos §§ 4º e 5º do mesmo artigo, as contribuições serão calculadas de
acordo com o seguinte quadro: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
IV - tratando-se de agroindústria sujeita à contribuição substitutiva instituída pela
Lei nº 10.256, de 2001, que desenvolva atividade enumerada no caput do art. 110-A,
exercida nas condições do seu § 1º e desde que não caracterizada a hipótese
prevista nos §§ 4º e 5º do mesmo artigo, as contribuições serão calculadas de
acordo com o seguinte quadro: (Incluido pela IN RFB nº 1.238/2012)
§ 1º Aplica-se a substituição prevista no inciso III ainda que a agroindústria explore, também, outra atividade
econômica autônoma, no mesmo ou em estabelecimento distinto, hipótese em que a contribuição incidirá
sobre o valor da receita bruta decorrente da comercialização em todas as atividades, ressalvado o disposto
no inciso I do art. 180 e observado o disposto nos arts. 170 e 171. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º (Revogado pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
§ 2º Aplica-se às agroindústrias de que trata o inciso III o disposto nos §§ 4º e 5º
do art. 110-A, as quais informarão, para fins de recolhimento da contribuição
devida, as bases de cálculo e respectivos códigos FPAS e de terceiros, de acordo
com a seguinte tabela: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 3º Na hipótese do § 1º do art. 111, aplica-se o código de terceiros compatível com o convênio celebrado.
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-G. A contribuição devida a terceiros pela pessoa jurídica que tenha como fim apenas a atividade de
produção rural incide sobre a receita bruta da comercialização da produção rural, em substituição às
instituídas pelos incisos I e II do art. 22, da Lei nº 8.212, de 1991,, e é calculada de acordo com a seguinte
tabela: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 1º Não se aplica a substituição prevista no caput se a pessoa jurídica, exceto a agroindústria, explorar,
além da atividade de produção rural, outra atividade econômica autônoma comercial, industrial ou de
serviços, no mesmo ou em estabelecimento distinto, independentemente de qual seja a atividade
preponderante, hipótese em que a empresa fica obrigada às seguintes contribuições, em relação a todas as
atividades: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados e
trabalhadores avulsos a seu serviço; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - 20% (vinte por cento) sobre a remuneração de contribuintes individuais (trabalhadores autônomos) a seu
serviço; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
III - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços,
relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho;
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
IV - contribuição destinada ao financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho,
incidente sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos (Decreto nº 3.048, de 1999 art. 202).
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º A substituição prevista no caput não se aplica, também, às operações relativas à prestação de serviços
a terceiros, sobre as quais incidem as contribuições previstas no § 1º. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 3º Na hipótese do § 1º, aplica-se ao produtor rural pessoa jurídica o disposto nos §§ 1º, 2º e 4º do art.
110-A. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 4º Verificada a hipótese prevista no § 4º do art. 110-A, a contribuição devida a terceiros, pelo produtor
rural pessoa jurídica a que se refere o § 1º, será calculada de acordo com o código FPAS 507 e o código de
terceiros 0079. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-H. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e a terceiros, a
cooperativa de produção que atua nas atividades de que tratam os incisos I e II do art. 111-F e o art. 111- G
informará o código de terceiros 4099 e a que atua nas demais atividades informará o código de terceiros
4163. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
Art. 111-H. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência
Social e a terceiros, a cooperativa de produção que atua nas atividades de que
tratam os incisos I e II do art. 111-F e o art. 111- G informará o código de terceiros
4099 e a que atua nas demais atividades informará o código de terceiros 4163.
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
Art. 111-H. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência
Social e a terceiros, a cooperativa de produção, que atua nas atividades a que se
referem os incisos I, II e III do art. 111-F e o art. 111-G, observará as seguintes
regras: (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação anterior:
§ 1º Aplica-se às hipóteses do caput o disposto nos §§ 4º e 5º do art. 110-A.
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-I. A empresa tomadora de serviços de transportador autônomo, de condutor autônomo de veículo
(taxista) ou de auxiliar de condutor autônomo, deverá reter e recolher a contribuição devida ao Sest e ao
Senat, instituída pela Lei nº 8.706, de 14 de setembro de 1993, observadas as seguintes regras: (Incluído pela
IN RFB nº 1.071/2010)
I - a base de cálculo da contribuição corresponde a 20% (vinte por cento) do valor bruto do frete, carreto ou
transporte, vedada qualquer dedução, ainda que figure discriminadamente na nota fiscal, fatura ou recibo
(art. 55, § 2º); (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
I - a base de cálculo da contribuição é o valor bruto do frete, carreto ou
transporte, vedada qualquer dedução, ainda que figure discriminadamente na
nota fiscal, fatura ou recibo (art. 55 § 2º); (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - o cálculo da contribuição é feito mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução
Normativa, de acordo com o código FPAS 620 e o código de terceiros 3072; (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
III - não se aplica à base de cálculo o limite a que se refere o § 2º do art. 54; (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
IV - na hipótese de serviço prestado por cooperado filiado a cooperativa de transportadores autônomos, a
contribuição deste será descontada e recolhida pela cooperativa; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
V - na hipótese de serviço prestado a pessoa física, ainda que equiparada a empresa, a contribuição será
recolhida pelo próprio transportador autônomo, diretamente ao Sest e ao Senat, observado o disposto no
inciso II. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Parágrafo único. Sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados e trabalhadores
avulsos, a cooperativa de transportadores autônomos contribui para a Previdência Social e terceiros,
mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código
FPAS 612 e o código de terceiros 4163. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-J. Para fins de recolhimento da contribuição devida a terceiros, a associação desportiva e a
sociedade empresária que mantêm equipe de futebol profissional, observarão as seguintes regras:
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - a contribuição incide sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados (atletas e
não atletas) e trabalhadores avulsos; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - o cálculo da contribuição é feito mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II, desta Instrução
Normativa, de acordo com o código FPAS 647 e o código de terceiros 0099. (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
III - a sociedade empresária apresentará GFIP específica para a atividade esportiva, na qual informará
código FPAS 647 e o código de terceiros 0099, e para as demais atividades observará o disposto nos arts.
109-B a 109-E. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-K. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e a terceiros, a
empresa de trabalho temporário, assim definida pelo § 1º do art. 3º, observará as seguintes regras:
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - sobre a remuneração dos trabalhadores temporários, contribuirá mediante aplicação das alíquotas
previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 655 e o código de terceiros
0001; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - sobre a remuneração dos trabalhadores permanentes, contribuirá mediante aplicação das alíquotas
previstas no Anexo II, desta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 515 e o código de terceiros
0115. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-L. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e a terceiros, o Órgão
Gestor de Mão de Obra (Ogmo) (art. 263, IV) e o operador portuário observarão as seguintes regras:
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Parágrafo único. Aplica-se à empresa tomadora de serviços de trabalhador avulso portuário, e ao Ogmo que
o contratar diretamente, o disposto nos incisos III a IX do caput, exceto quanto ao código FPAS, que para o
Ogmo é o 540. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Seção XII
Da Representação
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 111-M. A entidade ou fundo destinatário da contribuição poderá representar à RFB contra ato praticado
pelo sujeito passivo em desacordo com o disposto neste Capítulo. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
CAPÍTULO VIII
DA RETENÇÃO
Seção I
Da Obrigação Principal da Retenção
Art. 112. A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,
inclusive em regime de trabalho temporário, a partir da competência fevereiro de 1999, deverá reter 11%
(onze por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e recolher à
Previdência Social a importância retida, em documento de arrecadação identificado com a denominação
social e o CNPJ da empresa contratada, observado o disposto no art. 79 e no art. 145.
§ 1º Para fins do disposto no caput, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou recibo de
prestação de serviços específica para os serviços prestados em condições especiais pelos segurados ou
discriminar o valor desses na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.
§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo ao serviço ou obra de construção civil executado por empresas em
consórcio constituído na forma dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 1976, observados os seguintes
procedimentos: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
§ 2º Tratando-se de consórcio de empresas constituído na forma dos arts. 278 e
279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, observar-se-ão, na execução de
serviço na forma deste artigo e na execução de obra de construção civil - cuja
matrícula deve ser feita na forma dos arts. 19, 22 e 28, as seguintes regras: (Nova
redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 2º A partir da competência junho de 2009, quando a retenção prevista no caput
for efetuada em nome de consórcio, constituído na forma dos arts. 278 e 279 da
Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, aplica-se o disposto no parágrafo único
do art. 113; no § 2º do art. 125; no § 3º do art. 127; no art. 128 e nos §§ 2º e 3º do
art. 129 desta Instrução Normativa.
Redação anterior:
I - o contrato celebrado entre o dono do serviço ou da obra e o consórcio conterá
as informações de que trata o art. 28; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação anterior:
II - o serviço ou a obra será executado por uma ou mais empresas integrantes do
consórcio; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação anterior:
III - a empresa consorciada que executar o serviço ou a obra emitirá a nota fiscal,
fatura ou recibo correspondente, na qual destacará o valor da retenção de que
trata este artigo; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
IV - o contratante do serviço ou da obra deve fazer a retenção e recolher o respectivo valor em nome e no
CNPJ do emitente da nota fiscal, fatura ou recibo, ressalvado o disposto nos incisos V e VI; (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
IV - o contratante do serviço ou da obra fará a retenção do valor destacado
diretamente na nota fiscal, fatura ou recibo, e recolherá o valor correspondente
em nome e no CNPJ da consorciada; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
V - se a nota fiscal, fatura ou recibo for emitida pelo consórcio, poderá este informar a participação
individualizada de cada consorciada que atuou na obra ou serviço e o valor da respectiva retenção,
proporcionalmente à sua participação; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
V - se a nota fiscal, fatura ou recibo for emitida pelo consórcio, deverá este
informar a participação individualizada de cada consorciada que atuou no
serviço ou na obra, e destacar o valor da retenção de cada uma,
proporcionalmente à sua participação; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
VI - na hipótese do inciso V, o contratante poderá recolher os valores retidos no CNPJ de cada consorciada,
de acordo com as informações prestadas pelo consórcio; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
VI - na hipótese do inciso V, o contratante deverá reter e recolher em nome e no
CNPJ de cada consorciada o valor correspondente à sua participação, de acordo
com as informações prestadas pelo consórcio; (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
VII - o valor recolhido na forma do inciso VI poderá ser compensado pela empresa consorciada com os
valores das contribuições devidas à previdência social, vedada a compensação com as contribuições
destinadas a outras entidades e fundos (terceiros), e o saldo remanescente, se houver, poderá ser
compensado nas competências subsequentes ou ser objeto de pedido de restituição; (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
VII - se o valor retido e recolhido na forma do inciso VI for superior ao montante
de contribuições devidas pela consorciada, poderá esta compensar o excedente
com as contribuições devidas à Previdência Social, ou apresentar pedido de
restituição na forma da Instrução Normativa RFB Nº 900, de 30 de dezembro de
2008; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
VIII - as informações sobre a mão de obra empregada no serviço ou na obra de construção civil executados
em consórcio serão prestadas pelo contratante dos trabalhadores, em GFIP individualizada por tomador,
com o CNPJ identificador do tomador do serviço ou a matrícula da obra, conforme o caso; (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
VIII - cada empresa consorciada que participar da obra ou serviço deverá
preencher a GFIP correspondente, sendo vedado o preenchimento em nome do
consórcio; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
IX - se a retenção e o recolhimento forem feitos no CNPJ do consórcio, somente este poderá realizar a
compensação ou apresentar pedido de restituição. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação anterior:
IX - se a nota fiscal, fatura ou recibo for emitida pelo consórcio, e o contratante
efetuar a retenção e o recolhimento do valor destacado em nome e no CNPJ
deste, a restituição do excedente só será feita depois de comprovado o
recolhimento das contribuições relativas à obra ou ao serviço; (Incluído pela IN
RFB nº 1.071/2010)
Redação anterior:
X - as empresas integrantes do consórcio não poderão fazer compensação ou
pedir restituição de valores retidos e recolhidos em nome e no CNPJ do
consórcio. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 3º Aplica-se ao valor da taxa de administração cobrada pelo consórcio o disposto no § 1º do art. 124.
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 3º Quando a retenção for efetuada pela contratante diretamente sobre o valor
bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviço da empresa
consorciada que participou dos serviços prestados pelo consórcio, o
recolhimento da retenção será na forma prevista no caput, observadas as demais
disposições deste Capítulo para as empresas em geral.
Art. 113. O valor retido na forma do art. 112 poderá ser compensado com as contribuições devidas à
Previdência Social ou ser objeto de pedido de restituição por qualquer estabelecimento da empresa
contratada, na forma da Instrução Normativa RFB Nº 900, de 30 de dezembro de 2008. (Nova redação dada pela
IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 113. O valor retido na forma do art. 112 poderá ser compensado, por
qualquer estabelecimento da empresa contratada, com as contribuições devidas
à Previdência Social ou ser objeto de pedido de restituição, na forma prevista em
ato próprio da RFB, ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo.
Parágrafo único. O valor retido em nome do consórcio, na forma prevista no § 2º do art. 112, depois de
observados os procedimentos previstos no § 3º do art. 127, no art. 128 e no § 2º do art. 129, poderá ser
compensado pelas empresas consorciadas com as contribuições devidas à Previdência Social,
proporcionalmente à participação de cada uma delas, ou ser objeto de pedido de restituição por estas, na
forma prevista em ato próprio da RFB.
Art. 114. A empresa optante pelo SIMPLES, que prestou serviços mediante cessão de mão-de-obra ou
empreitada, durante a vigência da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, está sujeita à retenção sobre o valor
bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitido.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica no período de 1º de janeiro de 2000 a 31 de agosto de
2002.
Seção II
Da Cessão de Mão-de-Obra e da Empreitada
Art. 115. Cessão de mão-de-obra é a colocação à disposição da empresa contratante, em suas
dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos, relacionados ou não
com sua atividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de
trabalho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 1974.
§ 1º Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas
próprias e que não pertençam à empresa prestadora dos serviços.
§ 2º Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se
repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja
realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores.
§ 3º Por colocação à disposição da empresa contratante, entende-se a cessão do trabalhador, em caráter
não eventual, respeitados os limites do contrato.
Art. 116. Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de tarefa, de obra ou de serviço, por
preço ajustado, com ou sem fornecimento de material ou uso de equipamentos, que podem ou não ser
utilizados, realizada nas dependências da empresa contratante, nas de terceiros ou nas da empresa
contratada, tendo como objeto um resultado pretendido.
Seção III
Dos Serviços Sujeitos à Retenção
Art. 117. Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,
observado o disposto no art. 149, os serviços de:
Parágrafo único. Os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de monitoramento eletrônico
não estão sujeitos à retenção.
Art. 118. Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-de-obra, observado o
disposto no art. 149, os serviços de:
I - acabamento, que envolvam a conclusão, o preparo final ou a incorporação das últimas partes ou dos
componentes de produtos, para o fim de colocá-los em condição de uso;
II - embalagem, relacionados com o preparo de produtos ou de mercadorias visando à preservação ou à
conservação de suas características para transporte ou guarda;
III - acondicionamento, compreendendo os serviços envolvidos no processo de colocação ordenada dos
produtos quando do seu armazenamento ou transporte, a exemplo de sua colocação em paletes,
empilhamento, amarração, dentre outros;
IV - cobrança, que objetivem o recebimento de quaisquer valores devidos à empresa contratante, ainda que
executados periodicamente;
V - coleta ou reciclagem de lixo ou de resíduos, que envolvam a busca, o transporte, a separação, o
tratamento ou a transformação de materiais inservíveis ou resultantes de processos produtivos, exceto
quando realizados com a utilização de equipamentos tipo contêineres ou caçambas estacionárias;
VI - copa, que envolvam a preparação, o manuseio e a distribuição de todo ou de qualquer produto
alimentício;
VII - hotelaria, que concorram para o atendimento ao hóspede em hotel, pousada, paciente em hospital,
clínica ou em outros estabelecimentos do gênero;
VIII - corte ou ligação de serviços públicos, que tenham como objetivo a interrupção ou a conexão do
fornecimento de água, de esgoto, de energia elétrica, de gás ou de telecomunicações;
IX - distribuição, que se constituam em entrega, em locais predeterminados, ainda que em via pública, de
bebidas, de alimentos, de discos, de panfletos, de periódicos, de jornais, de revistas ou de amostras, dentre
outros produtos, mesmo que distribuídos no mesmo período a vários contratantes;
X - treinamento e ensino, assim considerados como o conjunto de serviços envolvidos na transmissão de
conhecimentos para a instrução ou para a capacitação de pessoas;
XI - entrega de contas e de documentos, que tenham como finalidade fazer chegar ao destinatário
documentos diversos tais como, conta de água, conta de energia elétrica, conta de telefone, boleto de
cobrança, cartão de crédito, mala direta ou similares;
XII - ligação de medidores, que tenham por objeto a instalação de equipamentos destinados a aferir o
consumo ou a utilização de determinado produto ou serviço;
XIII - leitura de medidores, aqueles executados, periodicamente, para a coleta das informações aferidas por
esses equipamentos, tais como a velocidade (radar), o consumo de água, de gás ou de energia elétrica;
XIV - manutenção de instalações, de máquinas ou de equipamentos, quando indispensáveis ao seu
funcionamento regular e permanente e desde que mantida equipe à disposição da contratante;
XV - montagem, que envolvam a reunião sistemática, conforme disposição predeterminada em processo
industrial ou artesanal, das peças de um dispositivo, de um mecanismo ou de qualquer objeto, de modo que
possa funcionar ou atingir o fim a que se destina;
XVI - operação de máquinas, de equipamentos e de veículos relacionados com a sua movimentação ou
funcionamento, envolvendo serviços do tipo manobra de veículo, operação de guindaste, painel
eletroeletrônico, trator, colheitadeira, moenda, empilhadeira ou caminhão fora-de-estrada;
XVII - operação de pedágio ou de terminal de transporte, que envolvam a manutenção, a conservação, a
limpeza ou o aparelhamento de terminal de passageiros terrestre, aéreo ou aquático, de rodovia, de via
pública, e que envolvam serviços prestados diretamente aos usuários;
XVIII - operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou de subconcessão,
envolvendo o deslocamento de pessoas por meio terrestre, aquático ou aéreo;
XIX - portaria, recepção ou ascensorista, realizados com vistas ao ordenamento ou ao controle do trânsito
de pessoas em locais de acesso público ou à distribuição de encomendas ou de documentos;
XX - recepção, triagem ou movimentação, relacionados ao recebimento, à contagem, à conferência, à
seleção ou ao remanejamento de materiais;
XXI - promoção de vendas ou de eventos, que tenham por finalidade colocar em evidência as qualidades de
produtos ou a realização de shows, de feiras, de convenções, de rodeios, de festas ou de jogos;
XXII - secretaria e expediente, quando relacionados com o desempenho de rotinas administrativas;
XXIII - saúde, quando prestados por empresas da área da saúde e direcionados ao atendimento de
pacientes, tendo em vista avaliar, recuperar, manter ou melhorar o estado físico, mental ou emocional
desses pacientes;
XXIV - telefonia ou de telemarketing, que envolvam a operação de centrais ou de aparelhos telefônicos ou
de teleatendimento.
Art. 119. É exaustiva a relação dos serviços sujeitos à retenção, constante dos arts. 117 e 118, conforme
disposto no § 2º do art. 219 do RPS.
Parágrafo único. A pormenorização das tarefas compreendidas em cada um dos serviços, constantes nos
incisos dos arts. 117 e 118, é exemplificativa.
Seção IV
Da Dispensa da Retenção
Art. 120. A contratante fica dispensada de efetuar a retenção, e a contratada, de registrar o destaque da
retenção na nota fiscal, na fatura ou no recibo, quando:
I - o valor correspondente a 11% (onze por cento) dos serviços contidos em cada nota fiscal, fatura ou
recibo de prestação de serviços for inferior ao limite mínimo estabelecido pela RFB para recolhimento em
documento de arrecadação;
II - a contratada não possuir empregados, o serviço for prestado pessoalmente pelo titular ou sócio e o seu
faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição,
cumulativamente;
III - a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao exercício de profissão regulamentada
por legislação federal, ou serviços de treinamento e ensino definidos no inciso X do art. 118, desde que
prestados pessoalmente pelos sócios, sem o concurso de empregados ou de outros contribuintes
individuais.
§ 1º Para comprovação dos requisitos previstos no inciso II do caput, a contratada apresentará à tomadora
declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que não possui empregados e o
seu faturamento no mês anterior foi igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-
contribuição.
§ 2º Para comprovação dos requisitos previstos no inciso III do caput, a contratada apresentará à tomadora
declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que o serviço foi prestado por
sócio da empresa, no exercício de profissão regulamentada, ou, se for o caso, por profissional da área de
treinamento e ensino, e sem o concurso de empregados ou contribuintes individuais, ou consignará o fato
na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.
§ 3º Para fins do disposto no inciso III do caput, são serviços profissionais regulamentados pela legislação
federal, dentre outros, os prestados por administradores, advogados, aeronautas, aeroviários, agenciadores
de propaganda, agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais, atuários, auxiliares de laboratório,
bibliotecários, biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, contabilistas, economistas domésticos,
economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos, farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais, fonoaudiólogos, geógrafos, geólogos, guias de turismo, jornalistas profissionais, leiloeiros
rurais, leiloeiros, massagistas, médicos, meteorologistas, nutricionistas, psicólogos, publicitários, químicos,
radialistas, secretárias, taquígrafos, técnicos de arquivos, técnicos em biblioteconomia, técnicos em
radiologia e tecnólogos.
Seção V
Da Apuração da Base de Cálculo da Retenção
I - 50% (cinquenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços;
II - 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços para
os serviços de transporte de passageiros, cujas despesas de combustível e de manutenção dos veículos
corram por conta da contratada;
III - 65% (sessenta e cinco por cento) quando se referir a limpeza hospitalar, e 80% (oitenta por cento)
quando se referir aos demais tipos de limpeza, do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços.
§ 1º Se a utilização de equipamento for inerente à execução dos serviços contratados, desde que haja a
discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, adotasse o
seguinte procedimento:
§ 2º Quando na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços constar a execução de mais
de um dos serviços referidos nos incisos I e II do § 1º, cujos valores não constem individualmente
discriminados na nota fiscal, na fatura, ou no recibo, deverá ser aplicado o percentual correspondente a
cada tipo de serviço, conforme disposto em contrato, ou o percentual maior, se o contrato não permitir
identificar o valor de cada serviço.
§ 3º Aplica-se aos procedimentos estabelecidos neste artigo o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 121.
Art. 123. Não existindo previsão contratual de fornecimento de material ou de utilização de equipamento, e o
uso desse equipamento não for inerente ao serviço, mesmo havendo discriminação de valores na nota
fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o valor bruto da
nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no caso do serviço de transporte de
passageiros, para o qual a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, à prevista no inciso II do
art. 122. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
Art. 123. Não existindo previsão contratual de fornecimento de material ou de
utilização de equipamento, e o uso desse equipamento não for inerente ao
serviço, mesmo havendo discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no
recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o valor bruto
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no caso do
serviço de transporte de passageiros, para o qual a base de cálculo da retenção
corresponderá, no mínimo, à prevista no inciso II do art. 123.
Parágrafo único. Na falta de discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de
serviços, a base de cálculo da retenção será o seu valor bruto, ainda que exista previsão contratual para o
fornecimento de material ou a utilização de equipamento, com ou sem discriminação de valores em
contrato.
Seção VI
Das Deduções da Base de Cálculo
Art. 124. Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as parcelas que estiverem discriminadas
na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, que correspondam:
§ 1º O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento não poderá ser deduzido da base de
cálculo da retenção, inclusive no caso de serviços prestados por trabalhadores temporários, ainda que o
valor seja discriminado no documento ou seja objeto de nota fiscal, fatura ou recibo específico. (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º A fiscalização da RFB poderá exigir da contratada a comprovação das deduções previstas neste artigo.
(Renumerado pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
Parágrafo único. A fiscalização da RFB poderá exigir da contratada a
comprovação das deduções previstas neste artigo.
Redação original:
Art. 125. O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento, ainda que
figure discriminado na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de
serviços, não poderá ser objeto de dedução da base de cálculo da retenção,
inclusive no caso de serviços prestados por trabalhadores temporários.
§ 1º (Revogado pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
§ 1º Na hipótese de a empresa contratada emitir 2 (duas) notas fiscais, 2 (duas)
faturas ou 2 (dois) recibos, relativos ao mesmo serviço, contendo, um dos
documentos, o valor correspondente à taxa de administração ou de
agenciamento e o outro, o valor da remuneração dos trabalhadores utilizados na
prestação do serviço, a retenção incidirá sobre o valor de cada uma dessas
notas, faturas ou recibos.
Seção VII
Do Destaque da Retenção
Art. 126. Quando da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, a contratada
deverá destacar o valor da retenção com o título de "RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL",
observado o disposto no art. 120.
§ 1º O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após a descrição dos serviços prestados,
apenas para produzir efeito como parcela dedutível no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo
de prestação de serviços, sem alteração do valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços.
§ 2º A falta do destaque do valor da retenção, conforme disposto no caput, constitui infração ao § 1º do art.
31 da Lei nº 8.212, de 1991.
Art. 127. Caso haja subcontratação, os valores retidos da subcontratada, e comprovadamente recolhidos
pela contratada, poderão ser deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela contratante, desde que
todos os documentos envolvidos se refiram à mesma competência e ao mesmo serviço.
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a contratada deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestação de serviços as retenções da seguinte forma:
I - retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% (onze por cento) do valor
bruto dos serviços, observado o disposto no § 1º do art. 112 e no art. 145; (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
I - retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11%
(onze por cento) do valor bruto dos serviços, rassalvado o disposto no § 1º do
art. 112, no § 2º do art. 125 e no art. 145;
II - dedução de valores retidos de subcontratadas: informar o valor total correspondente aos valores retidos
e recolhidos relativos aos serviços subcontratados;
III - valor retido para a Previdência Social: informar o valor correspondente à diferença entre a retenção,
apurada na forma do inciso I, e a dedução efetuada conforme disposto no inciso II, que indicará o valor a
ser efetivamente retido pela contratante.
§ 2º A contratada, juntamente com a sua nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, deverá
encaminhar à contratante, exceto em relação aos serviços subcontratados em que tenha ocorrido a
dispensa da retenção prevista no inciso I do art. 120, cópia:
I - das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das subcontratadas com o
destaque da retenção;
II - dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas;
III - das GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, onde conste no campo "CNPJ/CEI do tomador/obra", o
CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo "Denominação social do tomador/obra", a
denominação social da empresa contratada.
§ 3º Na hipótese de prestação de serviços por meio de consórcio e caso a empresa responsável pela sua
administração tenha efetuado retenção sobre os valores brutos das notas fiscais, das faturas ou dos recibos
de prestação de serviços de empresas consorciadas que prestaram serviços por intermédio do consórcio, e
procedido ao recolhimento no CNPJ das consorciadas, esses valores poderão ser deduzidos, na forma
desse artigo, do valor a ser retido na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitidos
pelo consórcio para a contratante, por ocasião do faturamento dos serviços prestados pelas consorciadas.
Art. 128. Se os serviços forem prestados por meio de consórcio constituído na forma dos arts. 278 e 279 da
Lei nº 6.404, de 1976, sujeito à retenção de que trata o § 2º do art. 112, a empresa responsável por sua
administração deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitidos em
nome do consórcio, a retenção para a Previdência Social correspondente a 11% (onze por cento) do valor
bruto dos serviços prestados por todas as consorciadas participantes, ressalvadas as disposições contidas
no § 1º do art. 112, no § 2º do art. 125 e no art. 145.
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a empresa responsável pela administração do consórcio deverá
anexar à nota fiscal, à fatura ou ao recibo de prestação de serviços, emitidos em nome do consórcio um
relatório com a identificação e a participação individualizada de todas as consorciadas, devendo todos os
documentos envolvidos se referirem à mesma competência e ao mesmo serviço.
§ 2º A empresa responsável pela administração do consórcio deverá encaminhar à contratante os seguintes
documentos:
I - cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das consorciadas com o
destaque da retenção correspondente;
II - cópia das GFIP, elaboradas pelas consorciadas com o seu CNPJ identificador, onde conste no campo
"CNPJ/CEI do tomador/obra", o CNPJ do consórcio ou a matrícula CEI da obra e, no campo "Denominação
social do tomador/obra", a denominação social do consórcio ou o nome da obra contratada; e
III - relação de empresas consorciadas, com os seguintes dados:
Seção VIII
Do Recolhimento do Valor Retido
Art. 129. A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o dia 20 (vinte) do mês
seguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, antecipando-se
esse prazo para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário naquele dia,
informando, no campo identificador do documento de arrecadação, o CNPJ do estabelecimento da empresa
contratada ou a matrícula CEI da obra de construção civil, conforme o caso e, no campo nome ou
denominação social, a denominação social desta, seguida da denominação social da empresa contratante.
§ 1º A multa de mora devida no caso de recolhimento em atraso do valor retido será aquela prevista no art.
35 da Lei nº 8.212, de 1991.
§ 2º Tratando-se de retenção efetuada sobre a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços,
emitida pelo consórcio, o recolhimento da retenção deverá ser efetuado em nome e no CNPJ das empresas
consorciadas, proporcionalmente à participação de cada uma delas, conforme declarado pelo consórcio em
relação anexa, na forma do inciso III do § 2º do art. 128, observado o disposto no parágrafo único do art.
113.
§ 3º (Revogado pela IN RFB nº 1.080/2010)
Redação original:
§ 3º Caso reste saldo de retenção a ser recolhido, após observados os
procedimentos previstos no § 3º do art. 127, no art. 128 e no § 2º deste artigo, o
recolhimento desse valor deverá ser efetuado em nome e no CNPJ da empresa
responsável pela administração do consórcio, que poderá compensar com as
contribuições devidas à Previdência Social ou pedir restituição, na forma prevista
em ato próprio da RFB.
Art. 130. O órgão ou a entidade integrante do Siafi deverá recolher os valores retidos com base na nota
fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, respeitando como data limite de pagamento o dia 20
(vinte) do mês subsequente ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços,
observado o disposto no art. 120.
Art. 131. Quando, por um mesmo estabelecimento da contratada, forem emitidas mais de uma nota fiscal,
fatura ou recibo de prestação de serviços para um mesmo estabelecimento da contratante, na mesma
competência, sobre as quais houve retenção, a contratante deverá efetuar o recolhimento dos valores
retidos, em nome da contratada, num único documento de arrecadação.
Art. 132. A falta de recolhimento, no prazo legal, das importâncias retidas configura, em tese, crime contra a
Previdência Social previsto no art. 168-A do Código Penal, introduzido pela Lei nº 9.983, de 14 de julho de 2000,
ensejando a emissão de Representação Fiscal para Fins Penais (RFFP).
Art. 133. A empresa contratada poderá consolidar, num único documento de arrecadação, por competência
e por estabelecimento, as contribuições incidentes sobre a remuneração de todos os segurados envolvidos
na prestação de serviços e dos segurados alocados no setor administrativo, bem como, se for o caso, a
contribuição social previdenciária incidente sobre o valor pago a cooperativa de trabalho relativa à prestação
de serviços de cooperados, compensando os valores retidos com as contribuições devidas à Previdência
Social por qualquer de seus estabelecimentos.
Seção IX
Das Obrigações da Empresa Contratada
I - folhas de pagamento distintas e o respectivo resumo geral, para cada estabelecimento ou obra de
construção civil da empresa contratante, relacionando todos os segurados alocados na prestação de
serviços, na forma prevista no inciso III do art. 47;
II - GFIP com as informações relativas aos tomadores de serviços, para cada estabelecimento da empresa
contratante ou cada obra de construção civil, utilizando o código de recolhimento próprio da atividade,
conforme normas previstas no Manual da GFIP; e
III - demonstrativo mensal por contratante e por contrato, assinado pelo seu representante legal, contendo:
a) a denominação social e o CNPJ da contratante, ou a matrícula CEI da obra de construção civil, conforme
o caso;
b) o número e a data de emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços;
c) o valor bruto, o valor retido e o valor líquido recebido relativo à nota fiscal, à fatura ou ao recibo de
prestação de serviços; e
d) a totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil ou por estabelecimento da
contratante, conforme o caso.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à empresa prestadora de serviços por intermédio de
consórcio, em relação à sua participação no empreendimento, e ao consórcio, conforme o caso, nos termos
da Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011, que dispõe sobre procedimentos fiscais
dispensados aos consórcios, e observado o disposto neste Capítulo em relação à retenção e seu
recolhimento. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à empresa prestadora de
serviços por intermédio de consórcio, em relação à sua participação no
empreendimento, e ao consórcio, conforme o caso, nos termos da Instrução
Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011, que dispõe sobre procedimentos
fiscais dispensados aos consórcios, e observado o disposto neste Capítulo em
relação à retenção e seu recolhimento. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.238/2012)
Redação original:
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à empresa prestadora de
serviços por intermédio de consórcio, em relação à sua participação no
empreendimento, ainda que o faturamento se dê em nome do consórcio,
observados os procedimentos previstos neste Capítulo em relação à retenção e
ao seu recolhimento.
Art. 135. A empresa contratada fica dispensada de elaborar folha de pagamento e GFIP com informações
distintas por estabelecimento ou obra de construção civil em que realizar tarefa ou prestar serviços, quando,
comprovadamente, utilizar os mesmos segurados para atender a várias empresas contratantes,
alternadamente, no mesmo período, inviabilizando a individualização da remuneração desses segurados
por tarefa ou por serviço contratado.
Parágrafo único. São considerados serviços prestados alternadamente, aqueles em que a tarefa ou o
serviço contratado seja executado por trabalhador ou equipe de trabalho em vários estabelecimentos ou
várias obras de uma mesma contratante ou de vários contratantes, por etapas, numa mesma competência,
e que envolvam os serviços que não compõem o Custo Unitário Básico (CUB), relacionados no Anexo VIII.
Art. 136. A contratada, legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada, está obrigada a
registrar, mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições sociais,
inclusive a retenção sobre o valor da prestação de serviços, conforme disposto no inciso IV do art. 47.
Art. 137. O lançamento da retenção na escrituração contábil, de que trata o art. 136, deverá discriminar:
Parágrafo único. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas
ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratante, a empresa
contratada deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores, por contratante, conforme
disposto no inciso III do art. 134.
Seção X
Das Obrigações da Empresa Contratante
Art. 138. A empresa contratante fica obrigada a manter em arquivo, por empresa contratada, em ordem
cronológica, à disposição da RFB, até que ocorra a prescrição relativa aos créditos decorrentes das
operações a que se refiram, as correspondentes notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de serviços,
cópia das GFIP e, se for o caso, dos documentos relacionados no § 2º do art. 127. (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 138. A empresa contratante fica obrigada a manter em arquivo, por empresa
contratada, em ordem cronológica, à disposição da RFB, pelo prazo decadencial
previsto na legislação tributária, as correspondentes notas fiscais, faturas ou
recibos de prestação de serviços, cópia das GFIP e, se for o caso, dos
documentos relacionados no § 2º do art. 127 e, no caso de serviços contratados
por meio de consórcio, os relacionados no § 2º do art. 128.
Art. 139. A contratante, legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada, está obrigada a
registrar, mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições sociais,
inclusive a retenção sobre o valor dos serviços contratados, conforme disposto no inciso IV do art. 47.
Art. 140. O lançamento da retenção na escrituração contábil de que trata o art. 139, deverá discriminar:
Parágrafo único. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas
ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratada, a empresa
contratante deverá manter em registros auxiliares a discriminação desses valores, individualizados por
contratada.
Art. 141. A empresa contratante, legalmente dispensada da apresentação da escrituração contábil, deverá
elaborar demonstrativo mensal, assinado pelo seu representante legal, relativo a cada contrato, contendo as
seguintes informações:
Seção XI
Da Retenção na Construção Civil
Art. 142. Na construção civil, sujeita-se à retenção de que trata o art. 112, observado o disposto no art. 145:
I - a prestação de serviços mediante contrato de empreitada parcial, conforme definição contida na alínea
"b" do inciso XXVII do art. 322;
II - a prestação de serviços mediante contrato de subempreitada, conforme definição contida no inciso
XXVIII do art. 322;
III - a prestação de serviços tais como os discriminados no Anexo VII; e
IV - a reforma de pequeno valor, conforme definida no inciso V do art. 322.
Parágrafo único. Quando na prestação dos serviços relacionados nos incisos XII e XIII do caput, houver
emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços relativa à mão-de-obra utilizada na
instalação do material ou do equipamento vendido, os valores desses serviços integrarão a base de cálculo
da retenção.
Art. 144. Caso haja, para a mesma obra, contratação de serviço relacionado no art. 143 e, simultaneamente,
o fornecimento de mão-de-obra para execução de outro serviço sujeito à retenção, aplicar-se-á a retenção
apenas a este serviço, desde que os valores estejam discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestação de serviços.
Parágrafo único. Não havendo discriminação na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços,
aplicar-se-á a retenção a todos os serviços contratados.
Seção XII
Da Retenção na Prestação de Serviços em Condições Especiais
Art. 145. Quando a atividade dos segurados na empresa contratante for exercida em condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade física destes, de forma a possibilitar a concessão de
aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho, o percentual da
retenção aplicado sobre o valor dos serviços prestados por estes segurados, a partir de 1º de abril de 2003,
deve ser acrescido de 4% (quatro por cento), 3% (três por cento) ou 2% (dois por cento), respectivamente,
perfazendo o total de 15% (quinze por cento), 14% (quatorze por cento) ou 13% (treze por cento).
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou
recibo de prestação de serviços específica para os serviços prestados em condições especiais pelos
segurados ou discriminar o valor desses na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.
Art. 146. Caso haja previsão contratual de utilização de trabalhadores na execução de atividades na forma
do art. 145, e a nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços não tenha sido emitida na forma
prevista no parágrafo único do art. 145, a base de cálculo para incidência do acréscimo de retenção será
proporcional ao número de trabalhadores envolvidos nas atividades exercidas em condições especiais, se
houver a possibilidade de identificação dos trabalhadores envolvidos e dos não envolvidos nessas
atividades.
Art. 147. As empresas contratada e contratante, no que se refere às obrigações relacionadas aos agentes
nocivos a que os trabalhadores estiverem expostos, devem observar as disposições contidas no Capítulo IX
do Título III, que trata dos riscos ocupacionais no ambiente de trabalho.
Parágrafo único. A contratada deve elaborar o PPP dos trabalhadores expostos a agentes nocivos com
base, dentre outras informações, nas demonstrações ambientais da contratante ou do local da efetiva
prestação de serviços.
Seção XIII
Das Disposições Especiais
Art. 148. A entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção, a empresa optante pelo
SIMPLES ou pelo Simples Nacional, o sindicato da categoria de trabalhadores avulsos, o OGMO, o
operador portuário e a cooperativa de trabalho, quando forem contratantes de serviços mediante cessão de
mão-de-obra ou empreitada, estão obrigados a efetuar a retenção sobre o valor da nota fiscal, da fatura ou
do recibo de prestação de serviços e ao recolhimento da importância retida em nome da empresa
contratada, observadas as demais disposições previstas neste Capítulo.
I - à contratação de serviços prestados por trabalhadores avulsos por intermédio de sindicato da categoria
ou de OGMO;
II - à empreitada total, conforme definida na alínea "a" do inciso XXVII do caput e no § 1º, ambos do art.
322, aplicando-se, nesse caso, o instituto da solidariedade, conforme disposições previstas na Seção III do
Capítulo IX deste Título, observado o disposto no art. 164 e no inciso IV do § 2º do art. 151;
III - à contratação de entidade beneficente de assistência social isenta de contribuições sociais;
IV - ao contribuinte individual equiparado à empresa e à pessoa física;
V - à contratação de serviços de transporte de cargas, a partir de 10 de junho de 2003, data da publicação
no Diário Oficial da União do Decreto nº 4.729, de 9 de junho de 2003;
VI - à empreitada realizada nas dependências da contratada;
VII - aos órgãos públicos da administração direta, autarquias e fundações de direito público quando
contratantes de obra de construção civil, reforma ou acréscimo, por meio de empreitada total ou parcial,
observado o disposto no inciso IV do § 2º do art. 151, ressalvado o caso de contratarem serviços de
construção civil mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, em que se obrigam a efetuar a retenção
prevista no art. 112.
Art. 150. Caso haja decisão judicial que vede a aplicação da retenção, prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de
1991, observar-se-á o seguinte:
Parágrafo único. Na situação prevista no inciso I do caput, quando a contratada pertencer à jurisdição de
outra unidade da RFB, deverá ser emitido subsídio fiscal para a unidade competente da jurisdição do
estabelecimento matriz da empresa contratada, ainda que a decisão judicial não determine que se aplique o
instituto da responsabilidade solidária.
CAPÍTULO IX
DA SOLIDARIEDADE
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 151. São solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua
o fato gerador da obrigação previdenciária principal e as expressamente designadas por lei como tal.
Redação original:
§ 3º A responsabilidade solidária em relação à multa moratória, aplica-se, a partir
de 11 de fevereiro de 2007, a toda a Administração Pública, inclusive aos órgãos
da Administração Direta, às autarquias e às fundações de direito público.
Seção II
Dos Responsáveis Solidários
Art. 152. São responsáveis solidários pelo cumprimento da obrigação previdenciária principal:
I - as empresas que integram grupo econômico de qualquer natureza, entre si, conforme disposto no inciso
IX do art. 30 da Lei nº 8.212, de 1991;
II - o operador portuário e o OGMO, entre si, relativamente à requisição de mão-de-obra de trabalhador
avulso, ressalvado o disposto no § 1º, conforme disposto no art. 2º da Lei nº 9.719, de 27 de novembro de 1998;
III - os produtores rurais, entre si, integrantes de consórcio simplificado de produtores rurais definido no
inciso XIX do art. 165, conforme disposto no art. 25-A da Lei nº 8.212, de 1991;
IV - a empresa tomadora de serviços com a empresa prestadora de serviços mediante cessão de mão-de-
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, até a competência janeiro de 1999;
V - a empresa tomadora de serviços com a empresa prestadora de serviços mediante cessão de mão-de-
obra, inclusive em regime de trabalho temporário, conforme disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, até a
competência janeiro de 1999, observado, quanto a órgão público da administração direta, a autarquia e a
fundação de direito público, o disposto na alínea "b" do inciso VIII;
VI - (Revogado pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
VI - o titular de firma individual urbana ou rural, considerado empresário
individual pelo art. 931 da Lei nº 10.406, de 2002, (Código Civil) e os sócios das
empresas por cotas de responsabilidade limitada, com a firma individual e a
sociedade, respectivamente, conforme disposto no art. 13 da Lei nº 8.620, de
1993;
VII - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação
previdenciária principal, conforme dispõe o art. 224 do Código Tributário Nacional (CTN);
VIII - o órgão público da administração direta, a autarquia e a fundação de direito público:
Redação original:
IX - os titulares e os sócios, em qualquer tempo, e os administradores do período
de ocorrência dos respectivos fatos geradores ou em períodos posteriores, de
microempresas ou empresas de pequeno porte, baixadas sem o pagamento das
respectivas contribuições previdenciárias, conforme disposto nos §§ 3º e 4º do
art. 78 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
X - as empresas integrantes de consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, observado o art. 1º da Lei nº 12.402, de 2 de maio de 2011, e a Instrução Normativa RFB nº
1.199, de 2011, que dispõe sobre procedimentos fiscais dispensados aos consórcios. (Incluído pela IN RFB
nº 1.238/2012)
§ 1º A solidariedade não se aplica aos trabalhadores portuários avulsos cedidos em caráter permanente, na
forma estabelecida pela Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993.
§ 2º Em relação aos créditos decorrentes de obrigações previdenciárias, aplica-se o disposto no art. 135 do
CTN às pessoas nele mencionadas. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 2º Os acionistas controladores, os administradores, os gerentes e os diretores
respondem solidariamente e subsidiariamente, com seus bens pessoais, quanto
ao inadimplemento das obrigações perante a Previdência Social, por dolo ou
culpa, conforme a Lei nº 8.620, de 1993.
§ 3º Aplica-se a solidariedade prevista no inciso VII do caput às empresas que se associam para a
realização de empreendimento e que não atendam ao disposto nos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976.
§ 4º Os titulares e os sócios, em qualquer tempo, e os administradores, do período de ocorrência dos
respectivos fatos geradores ou de períodos posteriores, reputam-se solidariamente responsáveis pelas
penalidades decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prática, comprovada e apurada em
processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades cometidas pelos empresários, pelas
microempresas, pelas empresas de pequeno porte ou por seus sócios ou administradores, nos termos do §
4º do art. 9º da Lei Complementar nº 123, de 2006. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 4º Os titulares e os sócios, em qualquer tempo, e os administradores do
período de ocorrência dos respectivos fatos geradores ou em períodos
posteriores, reputam-se solidariamente responsáveis pelas penalidades,
decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prática, comprovada e
apurada em processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades
cometidas pelos empresários, pelas microempresas, pelas empresas de pequeno
porte ou por seus sócios ou administradores, nos termos do § 3º do art. 78 da Lei
Complementar nº 123, de 2006.
§ 5º A solidariedade estabelecida no caput, relativamente aos incisos I, II e III, aplica-se também à multa
decorrente do descumprimento das obrigações acessórias, que se convertem em obrigação principal
relativamente à penalidade pecuniária.
Art. 153. Os administradores de autarquias e fundações criadas e mantidas pelo Poder Público, de
empresas públicas e de sociedades de economia mista sujeitas ao controle da União, dos Estados, do
Distrito Federal ou dos Municípios, que se encontrem em mora por mais de 30 (trinta) dias, quanto ao
recolhimento das contribuições sociais previdenciárias, tornam-se solidariamente responsáveis pelo
respectivo pagamento, ficando ainda sujeitos às proibições do art. 1º e às sanções dos arts. 4º e 7º do
Decreto-Lei nº 368, de 19 de dezembro de 1968.
Seção III
Da Solidariedade na Construção Civil
Art. 154. São responsáveis solidários pelo cumprimento da obrigação previdenciária principal na construção
civil:
Art. 155. No contrato de empreitada total de obra a ser realizada por empresas reunidas em consórcio, nos
termos da alínea "a" do inciso XXVII do art. 322, o contratante responde solidariamente, com as empresas
consorciadas, pelo cumprimento das obrigações perante a Previdência Social, em relação às operações
praticadas pelo consórcio, em nome deste ou da empresa líder, ressalvado o disposto no inciso IV do § 2º
do art. 151. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
Art. 155. No contrato de empreitada total de obra a ser realizada por consórcio,
nos termos da alínea "a" do inciso XXVII do art. 322, o contratante responde
solidariamente com as empresas consorciadas pelo cumprimento das
obrigações perante a Previdência Social, ressalvado o disposto no inciso IV do §
2º do art. 151.
§ 1º Não desfigura a responsabilidade solidária o fato de cada uma das consorciadas executar partes
distintas do projeto total, bem como realizar faturamento direta e isoladamente para a contratante,
observado o disposto no inciso IV do § 2º do art. 322.
§ 2º As consorciadas se obrigam nas condições previstas no respectivo contrato, respondendo cada uma
por suas obrigações e pelas decorrentes da contratação, pelo consórcio ou pela empresa líder, de pessoas
jurídicas ou físicas, observado o disposto no inciso X do art. 152. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.238/2012)
Redação original:
§ 2º As consorciadas somente se obrigam nas condições previstas no respectivo
contrato, respondendo cada uma por suas obrigações, sem presunção de
solidariedade, nos termos do § 1º do art. 278 da Lei nº 6.404, de 1976.
§ 3º A responsabilidade solidária prevista no caput poderá ser elidida na forma do art. 164, observadas as
disposições do Capítulo VIII do Título II.
§ 4º A solidariedade a que se refere este artigo abrange também o recolhimento das contribuições
destinadas a outras entidades e fundos, além da multa por atraso no cumprimento das obrigações
acessórias. (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
Art. 156. Há responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos praticados em
consórcio, quando da contratação com a Administração Pública, tanto na fase de
licitação quanto na de execução do contrato, nos termos do art. 33 da Lei nº
8.666, de 1993, observado o disposto nos incisos III e IV do § 2º do art. 151.
Art. 157. O órgão público da administração direta, a autarquia e a fundação de direito público, na
contratação de obra de construção civil por empreitada total, não respondem solidariamente pelas
contribuições sociais previdenciárias decorrentes da execução do contrato, ressalvado o disposto no inciso
VIII do art. 152.
Art. 158. Nas licitações, o contrato com a Administração Pública efetuado pelo regime de empreitada por
preço unitário ou por tarefa, conforme disposto nas alíneas "b" e "d" do inciso VIII do art. 6º da Lei nº 8.666,
de 1993, será considerado de empreitada total, quando se tratar de contratada empresa construtora definida
no inciso XIX do art. 322, admitindo-se o fracionamento de que trata o § 1º do art. 24 e observado, quanto à
solidariedade, o disposto no inciso IV do § 2º do art. 151, entendendo-se por:
I - empreitada por preço unitário, aquela em que o preço é ajustado por unidade, seja de parte distinta da
obra ou por medida (metro, quilômetro, dentre outros);
II - tarefa, a contratação para a execução de pequenas obras ou de parte de uma obra maior, com ou sem
fornecimento de material ou locação de equipamento, podendo o preço ser ajustado de forma global ou
unitária.
Parágrafo único. As contratações da Administração Pública que não se enquadrarem nas situações
previstas neste artigo, ficam sujeitas às normas de retenção previstas nesta Instrução Normativa.
Art. 159. A entidade beneficente de assistência social que usufrua da isenção das contribuições sociais, na
contratação de obra de construção civil, na forma dos incisos I e II do art. 154, responde solidariamente
apenas pelas contribuições sociais previdenciárias a cargo dos segurados que laboram na execução da
obra.
§ 1º A isenção das contribuições outorgada à entidade beneficente de assistência social é extensiva à obra
de construção civil quando executada diretamente pela entidade e destinada a uso próprio.
§ 2º O disposto no caput não implica isenção das contribuições sociais devidas pela empresa construtora.
Art. 160. Excluem-se da responsabilidade solidária, sujeitando-se à retenção prevista no art. 112 e,
conforme o caso, no art. 145:
Art. 161. Quando da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, cabe ao
contratante, observado o disposto no § 4º, exigir:
a) para prestação de serviços mediante cessão de mão-de-obra, cópia das folhas de pagamento e dos
documentos de arrecadação;
b) para execução de obra de construção civil por empreitada total ou parcial, ou subempreitada, cópia das
folhas de pagamento e dos documentos de arrecadação com vinculação inequívoca à obra;
II - da empresa construtora contratada por empreitada total:
a) a partir da competência janeiro de 1999, cópia da GFIP com as informações referentes à obra, da folha
de pagamento específica para a obra e do documento de arrecadação identificado com a matrícula CEI da
obra, relativos à mão-de-obra própria utilizada pela contratada;
b) a partir da competência janeiro de 1999, cópia da GFIP identificada com a matrícula CEI da obra,
informando a ausência de fato gerador de obrigações previdenciárias, quando a construtora não utilizar
mão-de-obra própria e a obra for completamente realizada mediante contratos de subempreitada;
c) a partir da competência fevereiro de 1999 até a competência setembro de 2002, cópia das notas fiscais,
das faturas ou dos recibos de prestação de serviços emitidos por subempreiteiras, com vinculação
inequívoca à obra, e dos correspondentes documentos de arrecadação de retenção;
d) a partir da competência outubro de 2002, cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos emitidos por
subempreiteiras, com vinculação inequívoca à obra, dos correspondentes documentos de arrecadação da
retenção e da GFIP das subempreiteiras com comprovante de entrega, com informações específicas do
tomador da obra;
e) a partir da competência outubro de 2002, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), LTCAT,
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), para empresas
com 20 (vinte) trabalhadores ou mais por estabelecimento ou obra de construção civil, e Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que demonstrem o gerenciamento de riscos ambientais
por parte da construtora, bem como a necessidade ou não da contribuição adicional prevista no § 2º do art.
72, observado, quanto ao LTCAT, o disposto no inciso V do art. 291.
§ 1º Nas hipóteses da alínea "b" do inciso I e do inciso II do caput, o contratante deverá exigir da contratada
comprovação de escrituração contábil regular para o período de prestação de serviços na obra, se os
recolhimentos apresentados forem inferiores aos calculados de acordo com as normas de aferição indireta
da remuneração, previstas nos arts. 450 e 451.
§ 2º A comprovação de escrituração contábil será efetuada mediante cópia do balanço extraído do livro
Diário formalizado, para os exercícios encerrados, observado o disposto no § 5º do art. 47, e, para o
exercício em curso, por meio de declaração firmada pelo representante legal da empresa, sob as penas da
lei, de que os valores apresentados estão contabilizados.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo, no que couber, à empresa construtora contratada por empreitada total
que efetuar o repasse integral do contrato, conforme definido no inciso XXXIX do art. 322, bem como à
empresa construtora que assumir a execução do contrato transferido.
§ 4º Ao órgão público da administração direta, à autarquia e à fundação de direito público contratantes de
serviços mediante cessão de mão-de-obra ou de execução de obras ou serviços de construção civil, cabe
exigir cópia dos documentos referidos na alínea "a" do inciso I do caput, no período de 29 de abril de 1995
até a competência janeiro de 1999.
Seção IV
Da Elisão da Responsabilidade Solidária
Art. 162. Na contratação de serviços mediante cessão de mão-de-obra ou de obra ou serviço de construção
civil, até a competência janeiro de 1999, observado o disposto no inciso VIII do art. 152, a responsabilidade
solidária do contratante com a contratada, será elidida com a comprovação do recolhimento das
contribuições sociais devidas pela contratada:
a) incidentes sobre a remuneração constante da folha de pagamento dos segurados utilizados na prestação
de serviços, corroborada por escrituração contábil se o valor recolhido for inferior ao indiretamente aferido
com base nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços, na forma prevista na
Seção Única do Capítulo III do Título IV; ou
b) incidentes sobre o valor indiretamente aferido na forma prevista na Seção Única do Capítulo III do Título
IV, quando não for apresentada a escrituração contábil;
a) incidentes sobre a remuneração constante da folha de pagamento dos segurados utilizados na prestação
de serviços, quando se tratar de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra; ou
b) incidentes sobre o valor indiretamente aferido na forma prevista nos arts. 450 e 451, quando não for
apresentada a folha de pagamento.
Art. 163. Na contratação de obra de construção civil mediante empreitada total, a partir de fevereiro de
1999, observado o disposto no art. 157, a responsabilidade solidária do proprietário do imóvel, do dono da
obra, do incorporador ou do condômino da unidade imobiliária, com a empresa construtora, será elidida com
a comprovação do recolhimento, conforme o caso:
I - das contribuições sociais incidentes sobre a remuneração contida na folha de pagamento dos segurados
utilizados na prestação de serviços e respectiva GFIP, corroborada por escrituração contábil, se o valor
recolhido for inferior ao indiretamente aferido com base nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de
prestação de serviços, na forma estabelecida na Seção Única do Capítulo III do Título IV;
II - das contribuições sociais incidentes sobre a remuneração da mão-de-obra contida em nota fiscal ou
fatura correspondente aos serviços executados, aferidas indiretamente na forma estabelecida na Seção
Única do Capítulo III do Título IV, caso a contratada não apresente a escrituração contábil formalizada na
época da regularização da obra;
III - das retenções efetuadas pela empresa contratante, no uso da faculdade prevista no art. 164, com base
nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços emitidos pela construtora contratada
mediante empreitada total;
IV - das retenções efetuadas com base nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de
serviços emitidos pelas subempreiteiras, que tenham vinculação inequívoca à obra.
Parágrafo único. Em relação às alíquotas adicionais para o financiamento das aposentadorias especiais
previstas no art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991, a responsabilidade solidária poderá ser elidida com a
apresentação da documentação comprobatória do gerenciamento e do controle dos agentes nocivos à
saúde ou à integridade física dos trabalhadores, emitida pela empresa construtora, conforme disposto no
art. 291.
Art. 164. A contratante de empreitada total poderá elidir-se da responsabilidade solidária mediante a
retenção de 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços contra ela emitido pela contratada, inclusive o consórcio, a comprovação do recolhimento do valor
retido, na forma prevista no Capítulo VIII do Título II, e a apresentação da documentação comprobatória do
gerenciamento dos riscos ocupacionais, na forma prevista no art. 291, observado o disposto no art. 145.
TÍTULO III
DAS NORMAS E PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
CAPÍTULO I
DAS ATIVIDADES RURAL E AGROINDUSTRIAL
Seção I
Dos Conceitos
I - produtor rural, a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que desenvolve, em área urbana ou rural, a
atividade agropecuária, pesqueira ou silvicultural, bem como a extração de produtos primários, vegetais ou
animais, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, sendo:
1. o empregador rural que, constituído sob a forma de firma individual ou de empresário individual, assim
considerado pelo art. 931 da Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil), ou sociedade empresária, tem como fim
apenas a atividade de produção rural, observado o disposto no inciso III do § 2º do art. 175;
2. a agroindústria que desenvolve as atividades de produção rural e de industrialização da produção rural
própria ou da produção rural própria e da adquirida de terceiros, observado o disposto no inciso IV do § 2º
do art. 175 e no § 3º deste artigo;
II - atividade econômica autônoma a que não constitui parte de atividade econômica mais abrangente ou
fase de processo produtivo mais complexo, e que seja exercida mediante estrutura operacional definida, em
um ou mais estabelecimentos. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
II - produção rural, os produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural
ou submetidos a processos de beneficiamento ou de industrialização rudimentar,
bem como os subprodutos e os resíduos obtidos por esses processos;
III - beneficiamento, a primeira modificação ou o preparo dos produtos de origem animal ou vegetal,
realizado diretamente pelo próprio produtor rural pessoa física e desde que não esteja sujeito à incidência
do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), por processos simples ou sofisticados, para posterior
venda ou industrialização, sem lhes retirar a característica original, assim compreendidos, dentre outros, os
processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento, debulhação, secagem,
socagem e lenhamento;
IV - industrialização rudimentar, o processo de transformação do produto rural, realizado pelo produtor rural
pessoa física ou pessoa jurídica, alterando-lhe as características originais, tais como a pasteurização, o
resfriamento, a fermentação, a embalagem, o carvoejamento, o cozimento, a destilação, a moagem, a
torrefação, a cristalização, a fundição, dentre outros similares;
V - subprodutos e resíduos, aqueles que, mediante processo de beneficiamento ou de industrialização
rudimentar de produto rural original, surgem sob nova forma, tais como a casca, o farelo, a palha, o pelo e o
caroço, dentre outros;
VI - adquirente, a pessoa física ou jurídica que adquire a produção rural para uso comercial, industrial ou
para qualquer outra finalidade econômica;
VII - consignatário, o comerciante a quem a produção rural é entregue para que seja comercializada, de
acordo com as instruções do fornecedor;
VIII - consumidor, a pessoa física ou jurídica que adquire a produção rural no varejo ou diretamente do
produtor rural, para uso ou consumo próprio;
IX - arrematante, a pessoa física ou jurídica que arremata ou que adquire produção rural em leilões ou
praças;
X - sub-rogado, a condição de que se reveste a empresa adquirente, consumidora ou consignatária, ou a
cooperativa que, por expressa disposição de lei, torna-se diretamente responsável pelo recolhimento das
contribuições devidas pelo produtor rural pessoa física e pelo segurado especial;
XI - parceria rural, o contrato agrário pelo qual uma pessoa se obriga a ceder a outra, por tempo
determinado ou não, o uso de imóvel rural, de parte ou de partes de imóvel rural, incluindo ou não
benfeitorias e outros bens, ou de embarcação, com o objetivo de nele exercer atividade agropecuária ou
pesqueira ou de lhe entregar animais para cria, recria, invernagem, engorda ou para extração de matéria-
prima de origem animal ou vegetal, mediante partilha de risco, proveniente de caso fortuito ou de força
maior, do empreendimento rural e dos frutos, dos produtos ou dos lucros havidos, nas proporções que
estipularem;
XII - parceiro, aquele que, comprovadamente, tem contrato de parceria com o proprietário do imóvel ou
embarcação e nele desenvolve atividade agropecuária ou pesqueira, partilhando os lucros conforme o
ajustado em contrato;
XIII - meeiro, aquele que, comprovadamente, tem contrato com o proprietário do imóvel ou de embarcação e
nele desenvolve atividade agropecuária ou pesqueira, dividindo os rendimentos auferidos em partes iguais;
XIV - parceria de produção rural integrada, o contrato entre produtores rurais, pessoa física com pessoa
jurídica ou pessoa jurídica com pessoa jurídica, objetivando a produção rural para fins de industrialização ou
de comercialização, sendo o resultado partilhado nos termos contratuais;
XV - arrendamento rural, o contrato pelo qual uma pessoa se obriga a ceder a outra, por tempo determinado
ou não, o uso e o gozo de imóvel rural, de parte ou de partes de imóvel rural, incluindo ou não outros bens e
outras benfeitorias, ou embarcação, com o objetivo de nele exercer atividade de exploração agropecuária
ou pesqueira mediante certa retribuição ou aluguel;
XVI - arrendatário, aquele que, comprovadamente, utiliza o imóvel ou embarcação, mediante retribuição
acertada ou pagamento de aluguel ao arrendante, com o objetivo de nele desenvolver atividade
agropecuária ou pesqueira;
XVII - comodato rural, o empréstimo gratuito de imóvel rural, de parte ou de partes de imóvel rural, incluindo
ou não outros bens e outras benfeitorias, ou embarcação, com o objetivo de nele ser exercida atividade
agropecuária ou pesqueira;
XVIII - comodatário, aquele que, comprovadamente, explora o imóvel rural ou embarcação pertencente a
outra pessoa, por empréstimo gratuito, por tempo indeterminado ou não, com o objetivo de nele desenvolver
atividade agropecuária ou pesqueira;
XIX - consórcio simplificado de produtores rurais, a união de produtores rurais pessoas físicas que,
mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos, outorga a um deles poderes para
contratar, gerir e demitir trabalhador para a exclusiva prestação de serviços aos integrantes desse
consórcio, observado que:
§ 1º Considera-se industrialização, para fins de enquadramento do produtor rural pessoa jurídica como
agroindústria, a atividade de beneficiamento, quando constituir parte da atividade econômica principal ou
fase do processo produtivo, e concorrer, nessa condição, em regime de conexão funcional, para a
consecução do objeto da sociedade. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 1º Não se considera atividade de industrialização, para efeito do
enquadramento do produtor rural pessoa jurídica como agroindústria:
Redação original:
I - as atividades de beneficiamento e de industrialização descritas nos incisos III
e IV do caput, exceto no caso previsto no § 2º;
Redação original:
II - quando o produtor rural pessoa jurídica realiza processo de industrialização
sem departamentos, divisões ou setores rural e industrial distintos.
§ 2º Considera-se agroindustrial o produtor rural pessoa jurídica que mantenha abatedouro de animais da
produção própria ou da produção própria e da adquirida de terceiros.
§ 3º Até 31 de outubro de 2001, enquadravam-se como agroindústrias, as indústrias com atividades
relacionadas no art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970, com ou sem produção própria.
I - da produção rural do produtor rural pessoa física e do segurado especial realizada diretamente com:
II - da produção rural do produtor rural pessoa jurídica, exceto daquele que, além da atividade rural, exerce
atividade econômica autônoma do ramo comercial, industrial ou de serviços, observado o disposto nos §§ 4º
e 5º do art. 175;
III - da produção própria ou da adquirida de terceiros, industrializada ou não, pela agroindústria, exceto
quanto às sociedades cooperativas e às agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e a de
avicultura, a partir de 1º de novembro de 2001.
Parágrafo único. O recebimento de produção agropecuária oriunda de outro país, ainda que o remetente
seja o próprio destinatário do produto, não configura fato gerador de contribuições sociais.
Art. 167. Os seguintes eventos são também considerados fatos geradores de contribuições sociais:
I -a destinação, para fins diversos daqueles que asseguram a isenção, de produto originariamente adquirido
com isenção, tais como o descarte, a industrialização, a revenda, dentre outros;
II - a comercialização de produto rural vegetal ou animal originariamente isento de contribuição com
adquirente que não tenha como objetivo econômico atividade condicionante da isenção;
III - a dação em pagamento, a permuta, o ressarcimento, a indenização ou a compensação feita com
produtos rurais pelo produtor rural com adquirente, consignatário, cooperativa ou consumidor;
IV - qualquer crédito ou pagamento efetuado pela cooperativa aos cooperados, representando
complementação de preço do produto rural, incluindo-se, dentre outros, as sobras, os retornos, as
bonificações e os incentivos próprios ou governamentais;
V - o arremate de produção rural em leilões e praças, exceto se os produtos não integrarem a base de
cálculo das contribuições.
Art. 168. Na parceria de produção rural integrada, o fato gerador, a base de cálculo das contribuições e as
alíquotas serão determinadas em função da categoria de cada parceiro perante o RGPS no momento da
destinação dos respectivos quinhões.
Parágrafo único. A parte da produção que na partilha couber ao parceiro outorgante é considerada
produção própria.
Art. 169. Nos contratos de compra e venda para entrega futura, que exigem cláusula suspensiva, o fato
gerador de contribuições dar-se-á na data de emissão da respectiva nota fiscal, independentemente da
realização de antecipações de pagamento.
Seção II
Da Exportação de Produtos
Art. 170. Não incidem as contribuições sociais de que trata este Capítulo sobre as receitas decorrentes de
exportação de produtos, cuja comercialização ocorra a partir de 12 de dezembro de 2001, por força do
disposto no inciso I do § 2º do art. 149 da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional nº 33,
de 11 de dezembro de 2001.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente quando a produção é comercializada diretamente com
adquirente domiciliado no exterior.
§ 2º A receita decorrente de comercialização com empresa constituída e em funcionamento no País é
considerada receita proveniente do comércio interno e não de exportação, independentemente da
destinação que esta dará ao produto.
§ 3º O disposto no caput não se aplica à contribuição devida ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
(Senar), por se tratar de contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas.
Seção III
Da Base de Cálculo das Contribuições do Produtor Rural
Art. 171. A base de cálculo das contribuições sociais devidas pelo produtor rural é:
I - o valor da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção e dos subprodutos e resíduos,
se houver;
II - o valor do arremate da produção rural;
III - o preço de mercado da produção rural dada em pagamento, permuta, ressarcimento ou em
compensação, entendendo-se por:
a) preço de mercado, a cotação do produto rural no dia e na localidade em que ocorrer o fato gerador;
b) preço a fixar, aquele que é definido posteriormente à comercialização da produção rural, sendo que a
contribuição será devida nas competências e nas proporções dos pagamentos;
c) preço de pauta, o valor comercial mínimo fixado pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios para fins tributários.
§ 1º Considera-se receita bruta o valor recebido ou creditado ao produtor rural pela comercialização da sua
produção rural com adquirente ou consumidor, pessoas físicas ou jurídicas, com cooperativa ou por meio de
consignatário, podendo, ainda, ser resultante de permuta, compensação, dação em pagamento ou
ressarcimento que represente valor, preço ou complemento de preço.
§ 2º Na hipótese da documentação não indicar o valor da produção dada em pagamento, em ressarcimento
ou em compensação, tomar-se-á como base de cálculo das contribuições o valor da obrigação quitada.
Art. 172. Integra também a receita bruta de que trata o inciso I do art. 171, além dos valores decorrentes da
comercialização da produção relativa aos produtos a que se refere o § 1º do art. 171, a receita proveniente:
Seção IV
Da Base de Cálculo das Contribuições da Agroindústria
Art. 173. A partir de 1º de novembro de 2001, a base de cálculo das contribuições devidas pela
agroindústria é o valor da receita bruta proveniente da comercialização da produção própria e da adquirida
de terceiros, industrializada ou não, exceto para as agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
suinocultura e avicultura e para as sociedades cooperativas.
Parágrafo único. Ocorre a substituição da contribuição tratada no caput, ainda que a agroindústria explore,
também, outra atividade econômica autônoma, no mesmo ou em estabelecimento distinto, hipótese em que
a contribuição incidirá sobre o valor da receita bruta decorrente da comercialização em todas as atividades,
ressalvado o disposto no inciso I do art. 180 e observado o disposto nos arts. 170 e 171.
Art. 174. A base de cálculo das contribuições das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura
e avicultura e das sociedades cooperativas, independentemente de terem ou não outra atividade comercial
ou industrial, é a remuneração contida na folha de pagamento dos segurados a seu serviço.
Parágrafo único. Em relação às cooperativas, o disposto no caput aplica-se inclusive aos fatos geradores
ocorridos no período de 15 de julho de 2005, data de publicação da Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14
de julho de 2005, a 15 de janeiro de 2007, véspera da publicação da Instrução Normativa MPS/SRP nº 20, de 11
de janeiro de 2007, excluídas a imposição de penalidades e a cobrança de juros de mora nesse período.
Seção V
Da Contribuição sobre a Produção Rural
Art. 175. As contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta proveniente da comercialização da
produção rural, industrializada ou não, substituem as contribuições sociais incidentes sobre a folha de
pagamento dos segurados empregados e trabalhadores avulsos, previstas nos incisos I e II do art. 22 da Lei
nº 8.212, de 1991, sendo devidas por:
I - produtores rurais pessoa física e jurídica;
II - agroindústrias, exceto as de piscicultura, de carcinicultura, de suinocultura e de avicultura.
a) que prestam serviços em escritório mantido por produtor rural, pessoa física ou pessoa jurídica,
exclusivamente para a administração da atividade rural;
b) contratados pelo consórcio simplificado de produtores rurais para suas atividades administrativas.
§ 2º Não se aplica a substituição prevista no caput, hipótese em que são devidas as contribuições previstas
nos incisos I e II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991:
a) prestar serviços a terceiros em condições que não caracterize atividade econômica autônoma, definida
no inciso XXII do art. 165, exclusivamente em relação a remuneração dos segurados envolvidos na
prestação dos serviços, excluída a receita proveniente destas operações da base de cálculo das
contribuições referidas no caput;
b) exercer outra atividade econômica autônoma, definida no inciso XXII do art. 165, seja comercial, industrial
ou de serviços, em relação à remuneração de todos os empregados e trabalhadores avulsos;
§ 3º Nas hipóteses da alínea "a" do inciso III e do inciso IV do § 2º, relativamente à remuneração dos
segurados envolvidos na prestação de serviços, devem ser elaboradas folha de pagamento e GFIP com
informações distintas por tomador.
§ 4º O produtor rural pessoa jurídica que produz ração exclusivamente para alimentação dos animais de sua
própria produção, contribui com base na receita bruta da comercialização da produção, sendo que, se
produzir ração também para fins comerciais, caracterizar-se-á como empresa agroindustrial.
§ 5º Em relação à empresa que se dedique ao florestamento e reflorestamento como fonte de matéria-prima
para industrialização própria, serão observados os seguintes procedimentos:
1. comercialize resíduos vegetais, sobras ou partes da produção cuja receita bruta decorrente da
comercialização desses produtos represente mais de 1% (um por cento) da receita bruta proveniente da
comercialização da sua produção;
2. explore outra atividade rural;
§ 6º Entende-se que ocorre a modificação da natureza química da madeira quando, por processo químico,
uma ou mais substâncias que a compõem se transformam em nova substância, tais como pasta celulósica,
papel, álcool de madeira, ácidos, óleos que são utilizados como insumos energéticos em combustíveis
industriais, produtos empregados na indústria farmacêutica, de cosméticos e alimentícia, e os produtos que
resultam dos processos de carbonização, gaseificação ou hidrólise.
§ 7º Quando o produtor rural pessoa jurídica prestar serviços a terceiros em condições que não caracterize
atividade econômica autônoma, contribuirá sobre a remuneração dos segurados envolvidos na prestação de
serviços a terceiros com as mesmas alíquotas e condições estabelecidas para as empresas em geral,
enquadrando-se no código FPAS, relacionados no Anexo I, de acordo com o serviço prestado.
Art. 176. As contribuições apuradas com base na receita bruta proveniente da comercialização da produção
rural, industrializada ou não, serão calculadas mediante a aplicação das alíquotas discriminadas no Anexo
III.
Seção VI
Da Contribuição sobre a Folha de Pagamento do Produtor
Rural e da Agroindústria
Art. 177. O produtor rural, inclusive a agroindústria, deverá recolher, além daquelas incidentes sobre a
comercialização da produção rural, as contribuições:
I - descontadas dos segurados empregados e dos trabalhadores avulsos, incidentes sobre o total das
remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, e, a partir de 1º de abril
de 2003, as descontadas dos contribuintes individuais, incidentes sobre o total das remunerações pagas ou
creditadas, no decorrer do mês, observado o disposto no § 1º do art. 78;
II - a seu cargo, incidentes sobre o total das remunerações ou das retribuições pagas ou creditadas, a
qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais, para os fatos geradores
ocorridos nos seguintes períodos:
a) de 1º de maio de 1996, vigência da Lei Complementar nº 84, de 18 de janeiro de 1996, até 29 de fevereiro de
2000, revogação da Lei Complementar nº 84, de 1996, pela Lei nº 9.876, de 1999;
b) a partir de 1º de março de 2000, início da vigência da Lei nº 9.876, de 1999, para as agroindústrias e, a
partir de 1º de novembro de 2001, início da vigência da Lei nº 10.256, de 2001, para os produtores rurais;
III - incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços de cooperados
emitida por cooperativa de trabalho, a partir de 1º de março de 2000, início da vigência da Lei nº 9.876, de
1999, para as agroindústrias, e a partir de 1º de novembro de 2001, início da vigência da Lei nº 10.256, de
2001, para os produtores rurais;
IV - devidas a outras entidades ou fundos, incidentes sobre o total das remunerações pagas, devidas ou
creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos;
V - descontadas do transportador autônomo nos termos do inciso II do art. 111-I. (Nova redação dada pela
IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
V - descontadas do transportador autônomo nos termos do inciso II do § 9º do
art. 111.
Parágrafo único. Nos casos em que não houver a substituição prevista no art. 175, o produtor rural pessoa
jurídica e a agroindústria, em relação a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados empregados
e trabalhadores avulsos, contribuirão com as mesmas alíquotas e demais regras estabelecidas para as
empresas em geral, nos termos desta Instrução Normativa.
Art. 178. O produtor rural pessoa física, que represente o consórcio simplificado de produtores rurais,
deverá recolher as contribuições previstas no art. 177, relativamente aos segurados contratados
exclusivamente para a prestação de serviços aos integrantes do consórcio.
Art. 179. A cooperativa de produtores rurais que contratar segurado empregado, exclusivamente para a
colheita de produção de seus cooperados, é diretamente responsável pelo recolhimento da contribuição
social previdenciária devida pelo segurado empregado, bem como pelo recolhimento das contribuições
arrecadadas pela RFB destinadas a outras entidades ou fundos, incidentes sobre o total das remunerações
pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, àquele segurado.
Parágrafo único. A cooperativa de produtores rurais deverá elaborar folha de pagamento distinta para os
segurados contratados na forma deste artigo e apurar os encargos decorrentes desta contratação
separadamente, por produtor rural a ela filiado, lançando os respectivos valores em títulos próprios de sua
contabilidade, na forma prevista no § 5º do art. 47.
Art. 180. As contribuições sociais previdenciárias devidas pelos segurados, previstas nos incisos II a IV do
art. 78, e as devidas pelo produtor rural ou pela agroindústria, previstas no art. 72, deverão ser recolhidas:
I - pelo produtor rural pessoa jurídica e pela agroindústria em relação às operações relativas à prestação de
serviços a terceiros; II - pela agroindústria de piscicultura, carcinicultura, avicultura e de suinocultura;
III - pelas sociedades cooperativas;
IV - pelo produtor rural pessoa jurídica que, além da atividade rural, explorar também outra atividade
econômica autônoma, definida no inciso XXII do art. 165, no mesmo ou em estabelecimento distinto,
independentemente de qual seja a atividade preponderante.
Art. 181. Os produtores rurais pessoas físicas integrantes do consórcio simplificado de produtores rurais são
responsáveis solidários em relação às obrigações sociais tratadas no art. 177.
Art. 182. Ao consórcio simplificado de produtores rurais é vedada a prestação de serviços a terceiros.
Art. 183. As contribuições sociais devidas pelo produtor rural e pela agroindústria à Previdência Social e as
contribuições por eles devidas às outras entidades ou fundos, incidentes sobre o total das remunerações
pagas, devidas ou creditadas especificamente a segurados empregados e trabalhadores avulsos, são as
discriminadas no Anexo IV.
SeçãoVII
Da Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições
Incidentes sobre a Comercialização da Produção Rural
Art. 184. As contribuições sociais incidentes sobre a receita bruta oriunda da comercialização da produção
são devidas pelo produtor rural, sendo a responsabilidade pelo recolhimento:
I - do produtor rural, pessoa física, e do segurado especial, quando comercializarem a produção diretamente
com:
§ 1º O produtor rural pessoa física e o segurado especial também serão responsáveis pelo recolhimento da
contribuição, quando venderem a destinatário incerto ou quando não comprovarem, formalmente, o destino
da produção.
§ 2º A comprovação do destino da produção deve ser feita pelo produtor rural pessoa física ou pelo
segurado especial que comercialize com:
I - pessoa jurídica, mediante a apresentação de via da nota fiscal de entrada emitida pelo adquirente ou de
nota fiscal emitida pelo produtor rural ou pela repartição fazendária;
II - outra pessoa física ou com outro segurado especial, mediante a apresentação de via da nota fiscal
emitida pelo produtor rural ou pela repartição fazendária.
I -da comercialização de artigos de artesanato elaborados com matéria-prima produzida pelo respectivo
grupo familiar;
II - de comercialização de artesanato ou do exercício de atividade artística, observado o disposto nos incisos
VII e VIII do § 8º do art. 10; e
III - de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde
que em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem,
alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços
especiais.
SeçãoVIII
Das Disposições Especiais
Art. 185. A instituição de ensino, a entidade hospitalar, a creche, a empresa de hotelaria ou qualquer outro
estabelecimento que, por sua natureza, realiza, eventual ou subsidiariamente, atividade rural, não é
considerado produtor rural, para os efeitos da substituição das contribuições sociais incidentes sobre a folha
de pagamento, sendo que a eventual comercialização de sua produção não constitui fato gerador de
contribuições sociais.
Art. 186. O garimpeiro que remunera segurados contribui sobre a folha de pagamento desses segurados,
pois não é considerado produtor rural.
Art. 187. Apenas a aquisição de produção rural de terceiros para industrialização ou para comercialização
não se caracteriza atividade rural, devendo a empresa adquirente contribuir com base na remuneração
paga, devida ou creditada aos segurados a seu serviço, respondendo, também, pelas obrigações
decorrentes da sub-rogação.
Art. 188. O excremento de animais, quando comercializado, é considerado produto rural para efeito de
incidência das contribuições sociais, em razão de característica e origem próprias.
CAPÍTULO II
DA EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL
Seção I
Da Opção pelo Simples Nacional
Art. 189. A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP) optantes pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte (Simples Nacional) contribuem na forma estabelecida nos arts. 13 e 18 da Lei Complementar
nº 123, de 2006, em substituição às contribuições de que tratam os arts. 22 e 22-A da Lei nº 8.212, de 1991, o §
6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991, o art. 25 da Lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994, e o § 1º do art. 1º da Lei nº
10.666, de 2003.
I - para fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008, às pessoas jurídicas que se dediquem às
atividades de prestação de serviços previstas nos incisos I a VI do § 5º-C e nos incisos I a XIV do § 5º-D do
art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006;
II - para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009, às pessoas jurídicas que se dediquem
às atividades de prestação de serviços previstas nos incisos I a VI do § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar
nº 123, de 2006;
§ 2º As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas, na forma do § 3º do art. 13 da Lei
Complementar nº 123, de 2006, do pagamento das demais contribuições instituídas pela União, inclusive as
contribuições para as entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema
sindical, de que trata o art. 240 da Constituição Federal, e demais entidades de serviço social autônomo.
§ 3º Nos casos dos incisos I e II do § 1º, as contribuições referidas no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, serão
recolhidas segundo a legislação aplicável aos demais contribuintes ou responsáveis.
Seção II
Da Responsabilidade pelas Contribuições
Art. 190. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional são obrigadas a arrecadar e recolher, mediante
desconto ou retenção, as contribuições devidas:
I - pelo segurado empregado, podendo deduzir, no ato do recolhimento, os valores pagos a título de salário-
família e salário-maternidade;
II - pelo contribuinte individual, a partir de abril de 2003, na forma dos arts. 65 a 70;
III - pelo segurado, destinadas ao Sest e ao Senat, no caso de contratação de contribuinte individual
transportador rodoviário autônomo;
IV - pelo produtor rural pessoa física ou pelo segurado especial, incidentes sobre o valor bruto da
comercialização de produto rural, na condição de sub-rogadas;
V - pela associação desportiva, incidente sobre a receita bruta decorrente de contrato de patrocínio, de
licenciamento de uso de marcas e símbolos, de publicidade, de propaganda e de transmissão de
espetáculos desportivos, quando forem as patrocinadoras; e
VI - pela empresa contratada, incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviço mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, na forma dos arts. 112 e 145.
Art. 191. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante cessão de mão-
de-obra ou empreitada não estão sujeitas à retenção referida no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, sobre o valor
bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos, excetuada:
I -a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar nº 123, de 2006, para os fatos
geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008; e
II - a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006, para os fatos
geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009.
§ 1º A aplicação dos incisos I e II do caput se restringe às atividades elencadas nos §§ 2º e 3º do art. 219 do
RPS, e, no que couberem, às disposições do Capítulo VIII do Título II desta Instrução Normativa.
§ 2º A ME ou a EPP que exerça atividades tributadas na forma do Anexo III, até 31 de dezembro de 2008, e
tributadas na forma dos Anexos III e V, a partir de 1º de janeiro de 2009, todos da Lei Complementar nº 123,
de 2006, estará sujeita à exclusão do Simples Nacional na hipótese de prestação de serviços mediante
cessão ou locação de mão-de-obra, em face do disposto no inciso XII do art. 17 e no § 5º-H do art. 18 da
referida Lei Complementar.
Seção III
Da Exclusão do Simples Nacional e dos Efeitos da Exclusão
Art. 192. A exclusão do Simples Nacional e os efeitos dela decorrentes observarão o disposto em
Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN).
Seção IV
Da Tributação
I - exercício exclusivo de atividade, aquele realizado por trabalhador cuja mão-de-obra é empregada
somente em atividades que se enquadrem nos Anexos I a III e V ou, somente em atividades que se
enquadrem no Anexo IV, da Lei Complementar nº 123, de 2006; e
II - exercício concomitante de atividades, aquele realizado por trabalhador cuja mão-de-obra é empregada
de forma simultânea em atividade enquadrada no Anexo IV em conjunto com outra atividade enquadrada
em um dos Anexos de I a III e V, da Lei Complementar nº 123, de 2006.
Art. 194. As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão discriminar mensalmente a receita bruta,
destacada por estabelecimento e por atividade enquadrada nos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123, de
2006, na forma do art. 18 dessa Lei e do art. 3º da Resolução CGSN nº 5, de 30 de maio de 2007.
Art. 195. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão elaborar folha de pagamento mensal, nos
termos do inciso III do art. 47, destacando a remuneração dos trabalhadores que se dediquem:
I - exclusivamente, a atividade enquadrada nos Anexos I a III e V da Lei Complementar nº 123, de 2006;
II - exclusivamente, a atividade enquadrada no Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006; e
III - a exercício concomitante de atividades, conforme definido no inciso II do art. 193.
Art. 196. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão informar mensalmente, em GFIP, a
remuneração dos trabalhadores, destacando-a por estabelecimento, na forma dos incisos I a III do art. 195,
de acordo com as regras estabelecidas no Manual da GFIP.
Art. 197. O Código de Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) atribuído ao trabalhador pelo sujeito
passivo deverá ser compatível com o CNAE da atividade desenvolvida.
Art. 198. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, no que se refere às contribuições sociais previstas
no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, serão tributadas da seguinte forma:
I - as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores referidos no inciso I do art. 195 serão
substituídas pelo regime do Simples Nacional;
II - as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores referidos no inciso II do art. 195
serão recolhidas segundo a legislação aplicável aos demais contribuintes e responsáveis; e
III - as contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores referidos no inciso III do art. 195
desta Instrução Normativa serão proporcionais à parcela da receita bruta auferida nas atividades
enquadradas no Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006, em relação à receita bruta total auferida pela
empresa.
I - para o pagamento da contribuição em 20 de dezembro ou dia útil imediatamente anterior se não houver
expediente bancário naquele dia, o cálculo do valor acumulado das receitas brutas abrangerá as
competências janeiro a novembro;
II - para o pagamento da contribuição quando da rescisão de contrato de trabalho, o cálculo do valor
acumulado das receitas brutas abrangerá os meses de janeiro até o mês da rescisão; e
III - na competência janeiro, uma vez apurada a receita bruta referente à competência dezembro do ano
anterior, a ME ou a EPP deverá efetuar o cálculo do valor devido da contribuição na forma do caput deste
parágrafo, comparando-o com o recolhimento efetuado na forma do inciso I, descontado o valor relativo aos
acréscimos legais, e recolher o valor encontrado das possíveis diferenças da contribuição devida ou
compensá-las.
Art. 199. O disposto nesta Seção se aplica, inclusive, à contribuição prevista no inciso IV do art. 22 da Lei nº
8.212, de 1991, relativa aos trabalhadores que prestam serviços por intermédio de cooperativa de trabalho à
ME ou à EPP, levando-se em consideração o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviço.
§ 1º Para os fins do disposto no caput, as ME e as EPP deverão ratear o valor bruto da nota fiscal ou da
fatura de prestação de serviço em:
§ 2º A contribuição devida, em relação aos serviços prestados em conformidade com cada um dos incisos
do § 1º, será:
Art. 200. O Microempreendedor Individual (MEI) de que trata o § 1º do art. 18-A da Lei Complementar nº 123,
de 2006, contribuirá para a Previdência Social na forma do inciso IV e da alínea "a" do inciso V do § 3º do
referido art. 18-A, observando-se a regulamentação do CGSN.
Parágrafo único. O MEI poderá efetuar complementação do recolhimento previsto no § 3º do art. 22 da Lei nº
8.212, de 1991, diretamente em Guia da Previdência Social (GPS).
Art. 201. A empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI mantém, em relação a esta
contratação, a obrigatoriedade de recolhimento da contribuição a que se referem o inciso III e o § 5º do art.
72, bem como o cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente em relação ao MEI que for contratado para prestar
serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos.
(Renumerado pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente em relação ao
MEI que for contratado para prestar serviços de hidráulica, eletricidade, pintura,
alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos.
Art. 202. O MEI que contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o
piso salarial da categoria profissional, na forma do art. 18-C da Lei Complementar nº 123, de 2006:
I - está sujeito ao recolhimento da contribuição previdenciária patronal calculada à alíquota de 3% (três por
cento) sobre a remuneração do empregado;
II - deverá reter e recolher a contribuição previdenciária devida pelo segurado empregado a seu serviço, na
forma da lei; e
III - fica obrigado a prestar informações relativas ao segurado empregado a seu serviço, na forma
estabelecida pelo CGSN.
CAPÍTULO III
DA EMPRESA QUE ATUA NA ÁREA DA SAÚDE
Seção I
Das Disposições Preliminares
I - empresa que atua na área da saúde, aquela que tem como atividade principal a prestação de serviços
médicos, odontológicos e serviços técnicos de medicina;
II - entidade hospitalar, o estabelecimento de saúde pertencente à empresa da área da saúde onde são
prestados os serviços de atendimento médico e os serviços técnicos de medicina;
III - residência médica, conforme disposto na Lei nº 6.932, de 1981, com a redação dada pela Lei nº 10.405, de
2002, a modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a médicos, sob a forma de cursos de
especialização, caracterizada por treinamento em serviço, funcionando sob a responsabilidade de
instituições de saúde, universitárias ou não, sob a orientação de profissionais médicos de elevada
qualificação ética e profissional;
IV - residência em área profissional da saúde, conforme disposto na Lei nº 11.129, de 2005, a modalidade de
ensino de pósgraduação lato sensu, voltada para a educação em serviço e destinada às categorias
profissionais que integram a área de saúde, excetuada a médica, desenvolvida em regime de dedicação
exclusiva e realizada sob supervisão docente-assistencial, de responsabilidade conjunta dos setores da
educação e da saúde.
Seção II
Das Contribuições
Art. 204. A empresa que atua na área da saúde está sujeita às normas de tributação e de arrecadação
aplicáveis às empresas em geral, previstas no Título I, em relação à remuneração paga, devida ou
creditada, no decorrer do mês, aos profissionais da saúde por ela contratados, de acordo com o
enquadramento daqueles segurados no RGPS, conforme definido no art. 6º, quando se tratar de segurado
empregado, ou no art. 9º, quando se tratar de segurado contribuinte individual.
Art. 205. Na atividade odontológica, quando houver prestação de serviços por pessoa física a pessoa
jurídica, na impossibilidade de discriminação do valor dos serviços e dos materiais empregados, a base de
cálculo da contribuição social previdenciária corresponderá a 60% (sessenta por cento) do valor bruto da
nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços.
Art. 206. A utilização das dependências ou dos serviços da empresa que atua na área da saúde, pelo
médico ou profissional da saúde, para atendimento de seus clientes particulares ou conveniados,
percebendo honorários diretamente desses clientes ou de operadora ou seguradora de saúde, inclusive do
SUS, com quem mantenha contrato de credenciamento ou convênio, não gera qualquer encargo
previdenciário para a empresa locatária ou cedente.
I - com base nos valores registrados nas contas de receitas e de despesas de sua escrituração contábil;
II - mediante arbitramento quando for constatado que os honorários não constam em contas de receita e de
despesa de sua escrituração contábil.
Art. 207. A entidade hospitalar ou afim credenciada ou conveniada junto a sistema público de saúde ou a
empresa que atue mediante plano ou seguro de saúde, é responsável pelas contribuições sociais
previdenciárias decorrentes da contratação de profissionais para executar os serviços relativos àqueles
convênios.
CAPÍTULO IV
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS
Seção I
Dos Conceitos
Art. 208. Cooperativa, urbana ou rural, é a sociedade de pessoas, sem fins lucrativos, com forma e natureza
jurídica próprias, de natureza civil, não sujeita a falência, constituída para prestar serviços a seus
associados na forma da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971.
Art. 209. Cooperativa de trabalho, espécie de cooperativa também denominada cooperativa de mão-de-
obra, é a sociedade formada por operários, artífices, ou pessoas da mesma profissão ou ofício ou de vários
ofícios de uma mesma classe, que, na qualidade de associados, prestam serviços a terceiros por seu
intermédio.
Art. 210. Cooperativa de produção, espécie de cooperativa, é a sociedade que, por qualquer forma, detém
os meios de produção e seus associados contribuem com serviços laborativos ou profissionais para a
produção em comum de bens.
Art. 211. Cooperativa de produtores, espécie de cooperativa, é a sociedade organizada por pessoas físicas
ou pessoas físicas e jurídicas com o objetivo de comercializar, ou de industrializar ou de comercializar e
industrializar a produção de seus cooperados.
Art. 212. Considera-se cooperado o trabalhador associado à cooperativa, que adere aos propósitos sociais
e preenche as condições estabelecidas no estatuto dessa cooperativa.
Parágrafo único. O cooperado, definido no caput, é enquadrado no RGPS como segurado obrigatório na
categoria de contribuinte individual.
Seção II
Da Base de Cálculo da Contribuição do Segurado Cooperado
Art. 213. A remuneração do segurado contribuinte individual filiado à cooperativa de trabalho decorre da
prestação de serviços por intermédio da cooperativa às pessoas físicas ou jurídicas.
Art. 214. A remuneração do segurado contribuinte individual filiado à cooperativa de produção é o valor a
ele pago ou creditado correspondente ao resultado obtido na produção.
Art. 215. As bases de cálculo previstas nos arts. 213 e 214, observados os limites mínimo e máximo do
salário-de-contribuição, definidos nos §§ 1º e 2º do art. 54, correspondem:
I - à remuneração paga ou creditada aos cooperados em decorrência de seu trabalho, de acordo com a
escrituração contábil da cooperativa, formalizada conforme disposto no § 5º do art. 47;
II - aos valores totais pagos, distribuídos ou creditados aos cooperados, ainda que a título de sobras ou de
antecipação de sobras, exceto quando, comprovadamente, esse rendimento seja decorrente de ganhos da
cooperativa resultantes de aplicação financeira, comercialização de produção própria ou outro resultado
cuja origem não seja a receita gerada pelo trabalho do cooperado;
III - aos valores totais pagos ou creditados aos cooperados, quando a contabilidade for apresentada de
forma deficiente.
Parágrafo único. Para o cálculo da contribuição social previdenciária devida pelo cooperado aplicar-se-á o
disposto no art. 65.
Seção III
Das Obrigações Específicas da Cooperativa de Trabalho e de
Produção
Art. 216. As cooperativas de trabalho e de produção são equiparadas às empresas em geral, ficando
sujeitas ao cumprimento das obrigações acessórias previstas no art. 47 e às obrigações principais previstas
nos arts. 72 e 78, em relação:
I - à contratação de segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual para lhes prestar
serviços;
II - à remuneração paga ou creditada a cooperado pelos serviços prestados à própria cooperativa, inclusive
aos cooperados eleitos para cargo de direção;
III - à arrecadação da contribuição individual de seus cooperados pelos serviços por elas intermediados e
prestados a pessoas físicas, a pessoas jurídicas ou à elas prestados, no caso de cooperativas de trabalho,
observado o disposto no inciso III do caput do art. 78 e os prazos de recolhimento previstos no art. 83;
IV - à arrecadação da contribuição individual de seus cooperados pelos serviços a elas prestados, no caso
de cooperativas de produção, observado o disposto no inciso III do caput do art. 78;
V - à retenção decorrente da contratação de serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,
inclusive em regime de trabalho temporário, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do
recibo de prestação de serviços;
VI - à contribuição incidente sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços, quando contratarem serviços mediante intermediação de outra cooperativa de trabalho, ressalvado
o disposto no § 4º.
I - a cooperativa de origem, assim entendida aquela que mantém contrato com o tomador do serviço, deverá
emitir a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviço à empresa contratante, incluindo os valores
dos serviços prestados pelos seus cooperados e os daqueles prestados por cooperados de outras
cooperativas;
II - o valor total dos serviços cobrados conforme inciso I constitui a base de cálculo da contribuição a cargo
da empresa contratante;
III - os valores faturados pelas cooperativas de destino, cujos cooperados prestaram o serviço à cooperativa
de origem, não constituem base de cálculo para as contribuições desta, uma vez que serão cobrados na
forma do inciso II.
Seção IV
Das Bases de Cálculo Especiais
Art. 217. Na prestação de serviços de cooperados por intermédio de cooperativa de trabalho, havendo
previsão contratual de fornecimento de material ou a utilização de equipamento próprio ou de terceiros,
exceto os equipamentos manuais, esses valores serão deduzidos da base de cálculo da contribuição, desde
que discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, e comprovado o custo de
aquisição dos materiais e de locação de equipamentos de terceiros, se for o caso, observado o disposto no
§ 2º do art. 121 e no art. 124.
Art. 218. Na atividade de transporte de cargas e de passageiros, para o cálculo da contribuição social
previdenciária de 15% (quinze por cento) devida pela empresa tomadora de serviços de cooperados
intermediados por cooperativa de trabalho, desde que os veículos e as respectivas despesas com
combustível e manutenção corram por conta da cooperativa, a base de cálculo não será inferior a 20%
(vinte por cento) do valor bruto pago pelos serviços.
Subseção Única
Das Bases de Cálculo na Atividade da Saúde
Art. 219. Nas atividades da área de saúde, para o cálculo da contribuição de 15% (quinze por cento) devida
pela empresa contratante de serviços de cooperados intermediados por cooperativa de trabalho, as
peculiaridades da cobertura do contrato definirão a base de cálculo, observados os seguintes critérios:
I - nos contratos coletivos para pagamento por valor predeterminado, quando os serviços prestados pelos
cooperados ou por demais pessoas físicas ou jurídicas ou quando os materiais fornecidos não estiverem
discriminados na nota fiscal ou na fatura, a base de cálculo não poderá ser:
a) inferior a 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal ou da fatura, quando se referir a contrato de
grande risco ou de risco global, sendo este o que assegura atendimento completo, em consultório ou em
hospital, inclusive exames complementares ou transporte especial;
b) inferior a 60% (sessenta por cento) do valor bruto da nota fiscal ou da fatura, quando se referir a contrato
de pequeno risco, sendo este o que assegura apenas atendimento em consultório, consultas ou pequenas
intervenções, cujos exames complementares possam ser realizados sem hospitalização;
II - nos contratos coletivos por custo operacional, celebrados com empresa, onde a cooperativa médica e a
contratante estipulam, de comum acordo, uma tabela de serviços e honorários, cujo pagamento é feito após
o atendimento, a base de cálculo da contribuição social previdenciária será o valor dos serviços
efetivamente realizados pelos cooperados.
Parágrafo único. Se houver parcela adicional ao custo dos serviços contratados por conta do custeio
administrativo da cooperativa, esse valor também integrará a base de cálculo da contribuição social
previdenciária.
Art. 220. Na atividade odontológica, a base de cálculo da contribuição social previdenciária de 15% (quinze
por cento) devida pela empresa contratante de serviços de cooperados intermediados por cooperativa de
trabalho não será inferior a 60% (sessenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços, caso os serviços prestados pelos cooperados, os prestados por demais pessoas
físicas ou jurídicas e os materiais fornecidos não estejam discriminados na respectiva nota fiscal, fatura ou
recibo de prestação de serviços.
Art. 221. Na celebração de contrato coletivo de plano de saúde da cooperativa médica ou odontológica com
empresa, em que o pagamento do valor seja rateado entre a contratante e seus beneficiários, deverão ser
consideradas, para efeito da apuração da base de cálculo da contribuição, nos termos dos arts. 219 e 220,
as faturas emitidas contra a empresa.
Parágrafo único. Caso sejam emitidas faturas específicas contra a empresa e faturas individuais contra os
beneficiários do plano de saúde, cada qual se responsabilizando pelo pagamento da respectiva fatura,
somente as faturas emitidas contra a empresa serão consideradas para efeito de contribuição.
Seção V
Da Contribuição Adicional para o Financiamento da Aposentadoria
Especial do Segurado Contribuinte Individual Filiado à
Cooperativa de Trabalho e de Produção
Art. 222. A empresa contratante de cooperativa de trabalho deve recolher a contribuição adicional prevista
no inciso III do § 2º do art. 72, perfazendo a alíquota total de 24% (vinte e quatro por cento), 22% (vinte e
dois por cento) ou 20% (vinte por cento), incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou da fatura de
prestação de serviços emitida pela cooperativa, quando a atividade exercida pelos cooperados a seu
serviço os exponha a agentes nocivos, de forma a possibilitar a concessão de aposentadoria especial,
observado o disposto nos §§ 4º e 5º do art. 72.
§ 1º A cooperativa de trabalho deverá emitir nota fiscal ou fatura de prestação de serviços específica para
os serviços prestados pelos cooperados em condições especiais ou discriminar o valor dos serviços
referentes a estes cooperados, na hipótese de emitir nota fiscal ou fatura única.
§ 2º Cabe à empresa contratante informar mensalmente à cooperativa de trabalho a relação dos
cooperados a seu serviço que exerçam atividades em condições especiais, identificando o tipo de
aposentadoria especial que a atividade enseja.
§ 3º Na ausência da relação referida no § 2º, para a apuração da base de cálculo sob a qual incidirá a
alíquota adicional, o valor total dos serviços prestados por cooperados deverá ser rateado
proporcionalmente ao número de trabalhadores envolvidos e ao de trabalhadores não envolvidos com as
atividades exercidas em condições especiais, caso esses números tenham sido informados em contrato.
§ 4º Constando em contrato a previsão para utilização de cooperados na execução de atividades em
condições especiais, sem a discriminação do número de trabalhadores utilizados nessas atividades, aplicar-
se-á a alíquota adicional de 5% (cinco por cento) sobre o total da nota fiscal ou da fatura de prestação de
serviços, cabendo à contratante o ônus da prova em contrário.
§ 5º Aplicar-se-á o disposto no § 4º, caso a contratante desenvolva atividades em condições especiais, sem
a previsão no contrato da utilização ou não dos cooperados no exercício dessas atividades, cabendo à
contratante o ônus da prova em contrário.
Art. 223. A cooperativa de produção deve recolher a contribuição adicional prevista no inciso II do § 2º do
art. 72, perfazendo a alíquota total de 32% (trinta e dois por cento), 29% (vinte e nove por cento) ou 26%
(vinte e seis por cento), quando desenvolver atividade com exposição dos cooperados a agentes nocivos,
de forma a lhes possibilitar a concessão de aposentadoria especial, observado o disposto no § 4º do art. 72.
Art. 224. Compete às cooperativas de trabalho e de produção prestar a informação na GFIP, conforme
orientação do Manual da GFIP, da ocorrência de exposição a agentes nocivos dos cooperados a elas
filiados.
Seção VI
Das Disposições Especiais
Art. 225. A prestação de serviços por sociedade simples, anteriormente denominada sociedade civil, na
condição de associada à cooperativa de trabalho, é irrelevante do ponto de vista da contribuição da
empresa tomadora dos serviços, em vista da expressa disposição legal de sua incidência, sendo o serviço
prestado pelos sócios da sociedade simples, nesta hipótese, considerado como serviço prestado por
cooperado contribuinte individual.
Art. 226. A cooperativa de trabalho está obrigada a informar em GFIP, por tomador, os dados cadastrais dos
cooperados e os valores a eles pagos ou creditados, correspondentes aos serviços prestados às empresas
contratantes.
§ 1º Quando se tratar de serviços prestados pelos cooperados às pessoas físicas, as informações deverão
constar em GFIP da cooperativa, onde deverá ser informado como tomador a própria cooperativa e os
cooperados na categoria do trabalhador relativa a esta atividade, na forma prevista no Manual da GFIP.
§ 2º Caso haja convênio entre cooperativas de trabalho para atendimento em comum a seus contratantes e
na impossibilidade de a cooperativa de trabalho, a qual esteja filiado o cooperado prestador dos serviços,
identificar a empresa tomadora dos serviços, os fatos geradores relativos a esta prestação de serviços
devem ser declarados em GFIP emitida pela cooperativa a qual esteja vinculado o cooperado, devendo,
neste caso, ser informada como tomadora a própria cooperativa emitente da GFIP.
CAPÍTULO V
DAS ENTIDADES ISENTAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Seção I
Da Isenção
Art. 227. A entidade beneficente de assistência social certificada na forma da Lei nº 12.101, de 2009, fará jus
à isenção das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 1991, desde que cumpra,
cumulativamente, os seguintes requisitos: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 227. Fica isenta das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei nº
8.212, de 1991, bem como das contribuições devidas a outras entidades ou
fundos, a pessoa jurídica de direito privado constituída como Entidade
Beneficente de Assistência Social (Ebas) que, cumulativamente comprove:
I - manter escrituração contábil regular, que registre receitas, despesas e aplicação de recursos em
gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de
Contabilidade; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
I - ser reconhecida como de utilidade pública federal;
II - não distribuir resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio sob
qualquer forma ou pretexto; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
II - ser reconhecida como de utilidade pública estadual ou do Distrito Federal ou
municipal;
III - manter em boa ordem e à disposição da RFB, pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data de
emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou
operações que impliquem modificação da situação patrimonial; (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
Redação original:
III - ser portadora do Registro e do Certificado de Entidade Beneficente de
Assistência Social (Ceas), fornecidos pelo Conselho Nacional de Assistência
Social, devendo o Ceas ser renovado a cada 3 (três) anos;
Redação original:
IV - promover a assistência social beneficente aos destinatários da política
nacional de assistência social;
V - não remunerar diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores e não lhes conceder
vantagens ou benefícios a qualquer título, direta ou indiretamente, em razão das competências, funções ou
atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos; (Nova redação dada pela IN RFB
nº 1.071/2010)
Redação original:
V - não remunerar diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores e
não lhes conceder vantagens ou benefícios a qualquer título;
VI - aplicar integralmente suas rendas, seus recursos e o eventual superávit em território nacional, na
manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais; (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
Redação original:
VI - aplicar integralmente o eventual resultado operacional na manutenção e no
desenvolvimento de seus objetivos institucionais, apresentando, anualmente à
RFB, relatório circunstanciado de suas atividades;
VII - manter regularidade fiscal em relação a todos os tributos administrados pela RFB durante todo o
período de gozo da isenção; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
VII - apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de
débitos relativos aos tributos administrados pela RFB; (Nova redação dada pela
IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
VII - estar em situação regular em relação às contribuições sociais.
VIII - manter certificado de regularidade do FGTS durante todo o período de gozo da isenção; e (Nova
redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
VIII - manter certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço - (FGTS); e (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
IX - cumprir as obrigações acessórias estabelecidas pela legislação tributária. (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
§ 1º Para efeito do disposto no inciso I, a entidade que atua em mais de uma das áreas a que se refere o
art. 1º da Lei nº 12.101, de 2009, deverá manter escrituração contábil segregada por área, de modo a
evidenciar o patrimônio, as receitas, os custos e as despesas de cada atividade desempenhada. (Incluído
redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º Para fins do disposto no caput, consideram-se entidades beneficentes de assistência social as que
prestam, sem fins lucrativos, atendimento a beneficiários abrangidos pela Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de
1993, e as que atuam em defesa e garantia de seus direitos. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Seção II
Do reconhecimento e da suspensão do direito à isenção
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 228. Observado o disposto no art. 227, o direito à isenção poderá ser exercido pela entidade a contar
da data da publicação da concessão de sua certificação no Diário Oficial da União, independentemente de
requerimento à RFB. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 228. Ressalvados os direitos adquiridos, a isenção de que trata o art. 227
deverá ser requerida à RFB.
§ 1º A isenção das contribuições sociais usufruída pela entidade é extensiva às suas dependências e
estabelecimentos, e às obras de construção civil, quando por ela executadas e destinadas a uso próprio.
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 1º A isenção das contribuições sociais usufruída pela pessoa jurídica de direito
privado beneficente de assistência social é extensiva às suas dependências, a
seus estabelecimentos e obras de construção civil, quando por ela executadas e
destinadas a uso próprio.
§ 2º A isenção de que trata este artigo não abrange empresa ou entidade com personalidade jurídica própria
e mantida por entidade isenta nem entidade não-certificada que tenha celebrado contrato de parceria na
forma do § 3º do art. 3º do Decreto nº 7.237, de 20 de julho de 2010. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
Redação original:
§ 2º A isenção de que trata este artigo não abrange empresa ou entidade que,
tendo personalidade jurídica própria, seja mantida por outra que esteja no
exercício da isenção.
§ 3º A existência de débito em nome da entidade requerente, exceto o de valor inferior ao limite referido no
art. 398, constitui impedimento ao deferimento do pedido, até que seja regularizada a sua situação, no
prazo de 30 (trinta) dias, hipótese em que a decisão concessória da isenção produzirá efeitos a partir do 1º
(primeiro) dia do mês em que for comprovada a regularização da situação.
§ 4º A existência de débito em nome da entidade constitui motivo para o cancelamento da isenção, com
efeitos a contar do 1º (primeiro) dia do 2º (segundo) mês subsequente àquele em que a entidade se tornou
devedora das contribuições sociais.
§ 5º Considera-se entidade em débito, para os efeitos dos §§ 3º e 4º, quando contra ela constar débito com
o sistema da seguridade social.
Seção II
Do reconhecimento e da suspensão do direito à isenção
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Subseção I
Do Pedido
Art. 229. Constatado o descumprimento, pela entidade, de requisito estabelecido no art. 227, a isenção
ficará suspensa e a fiscalização da RFB lavrará auto de infração relativo ao período correspondente,
relatando os fatos que lhe deram causa. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
Art. 229. Constatado o descumprimento, pela entidade, de requisito mencionado
no art. 227, a RFB lavrará auto de infração relativo ao período correspondente e
relatará os fatos que demonstram o descumprimento. (Nova redação dada pela
IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 229. A Ebas deverá requerer o reconhecimento da isenção perante a
Delegacia ou Inspetoria da Receita Federal do Brasil da jurisdição de seu
estabelecimento matriz, mediante protocolização do formulário Requerimento de
Reconhecimento de Isenção de Contribuições Sociais, em 2 (duas) vias,
conforme modelo constante do Anexo IX, ao qual juntará os seguintes
documentos:
§ 1º Considera-se período correspondente, para os fins do disposto no caput: (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 1º Os documentos referidos nos incisos I a VI do caput poderão ser
apresentados por cópia, conferida pelo servidor da Delegacia ou Inspetoria da
Receita Federal do Brasil, à vista dos respectivos originais.
I - o exercício a que a escrituração se refere, no caso de descumprimento do inciso I do art. 227; (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - o mês de ocorrência e os subsequentes, até a efetiva reversão dos recursos ao patrimônio da entidade,
reajustados com base no índice referido no § 1º do art. 40 do Regulamento da Previdência Social, aprovado
pelo Decreto nº 3.048, de 1999, no caso de descumprimento dos incisos II, V e VI do art. 227; (Incluído pela
IN RFB nº 1.071/2010)
III - na hipótese de descumprimento do inciso III do art. 227, o mês em que se constatar falta de
documentos que comprovem a origem e a aplicação de recursos ou operações que impliquem modificação
da situação patrimonial da entidade, e os meses subseqüentes em que ocorrer o efeito financeiro deles
decorrente; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
IV - o exercício a que as demonstrações se referem, no caso de descumprimento do disposto no inciso IV
do art. 227; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
V - na hipótese de descumprimento dos incisos VII e VIII do art. 227, o período durante o qual a
irregularidade verificada impeça a emissão da certidão ou do certificado correspondente; (Incluído pela IN
RFB nº 1.071/2010)
VI - o mês em que a obrigação prevista no inciso IX do art. 227 deixou de ser cumprida. (Incluído pela IN
RFB nº 1.071/2010)
§ 2º Na hipótese prevista no caput, o direito à isenção ficará suspenso durante o período correspondente,
conforme definido no § 1º. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 2º Na falta de qualquer dos documentos enumerados no caput, o requerente
será comunicado de que tem o prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da ciência
da solicitação, para apresentação dos documentos em falta.
Redação anterior:
§ 3º Considerar-se-á como termo inicial da suspensão do direito à isenção a
competência em que o fato se verificar e como termo final a competência em que
ocorrer a reversão dos recursos ao patrimônio da entidade, nas hipóteses de
suspensão motivada pelo descumprimento dos requisitos previstos nos incisos
II, V e VI do art. 227. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 3º Não sendo sanada a falta no prazo estabelecido no § 2º, o pedido será
sumariamente indeferido e arquivado, devendo este fato ser comunicado à
entidade, bem como o seu direito de, a qualquer tempo, protocolizar novo
pedido.
Redação anterior:
§ 4º Considerar-se-á como termo inicial da suspensão do direito à isenção a
competência inicial do exercício em que o fato se verificar e como termo final a
última competência do exercício, nas hipóteses de suspensão motivada pelo
descumprimento dos requisitos previstos nos incisos I e IV do art. 227. (Nova
redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 4º A Ebas que atua no ensino superior e que teve o seu pedido de renovação do
Ceas indeferido nos 2 (dois) últimos triênios, unicamente por não ter atendido ao
percentual mínimo de aplicação em gratuidade exigido pelo Decreto nº 2.536, de
6 de abril de 1998, que adotar as regras do Programa Universidade para Todos
(Prouni), instituído pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, podia, até 15 de
março de 2005, requerer novo Ceas ao CNAS.
Redação anterior:
§ 5º A suspensão do direito à isenção motivada pelo descumprimento do
requisito previsto no inciso III do art. 227 ocorrerá na competência em que se
constatar falta de documentos que comprovem a origem e a aplicação de
recursos ou operações que impliquem modificação da situação patrimonial da
entidade, ainda que tais documentos se refiram a fatos em relação aos quais o
direito da Fazenda Pública já tenha decaído, relativamente à constituição do
crédito tributário. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 5º A Ebas que tenha formulado requerimento no prazo e nas condições do § 4º,
em relação ao qual não tenha sido proferida a decisão do CNAS até 31 de março
de 2005, pode, desde 1º de abril de 2005, requerer isenção de contribuições
sociais na RFB apresentando, além dos previstos no caput, os seguintes
documentos:
Redação anterior:
§ 6º Na hipótese prevista no § 5º, se o documento referir-se a fato cujo efeito
modificativo da situação patrimonial da entidade se estenda por mais de uma
competência, o termo final da suspensão do direito à isenção será a competência
em que cessar aquele efeito. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 6º A isenção requerida na forma do § 5º, se concedida, produzirá efeitos a partir
da data da edição da Medida Provisória nº 213, de 10 de setembro de 2004, convertida
na Lei nº 11.096, de 2005.
§ 7º Aplica-se ao lançamento previsto neste artigo o rito estabelecido pelo Decreto nº 70.235, de 6 de março de
1972. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
§ 7º Na hipótese prevista no caput, aplica-se o rito estabelecido pelo Decreto nº
70.235, de 1972. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 7º A Ebas cuja isenção for obtida na forma dos §§ 4º e 5º fica obrigada a
comprovar à RFB, até o dia 30 do mês de abril subsequente a cada um dos 3
(três) próximos exercícios fiscais, o efetivo cumprimento das obrigações
assumidas com a adesão ao Prouni, sob pena de cancelamento da isenção, com
efeitos retroativos à data da publicação da Medida Provisória nº 213, de 2004, ainda
que tenha atendido os requisitos do art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991.
Redação original:
§ 8º A comprovação de que trata o § 7º deverá ser feita mediante apresentação do
relatório circunstanciado de atividades, na forma prevista na Seção V deste
Capítulo.
Seção IV
Da Representação
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 230. A RFB representará ao Ministério responsável pela certificação se verificar que a entidade
beneficente de assistência social certificada deixou de atender a requisito necessário à manutenção do
certificado nos termos da Lei nº 12.101, de 2009, observado o disposto no art. 198 do CTN. (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 230. O pedido de reconhecimento da isenção deverá ser decidido no prazo
de 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado este prazo por igual período, quando
for necessária a realização de diligências, juntada de novos documentos, ou
solicitação de esclarecimentos à requerente para subsidiar a análise, a instrução
ou a decisão do pedido.
§ 1º A representação será feita pelo AFRFB, em formulário próprio, constante do Anexo IX, e conterá a
qualificação de seu autor, a descrição circunstanciada do fato, as informações relevantes para seu
esclarecimento e, sendo possível, será instruída com documentos que demonstrem a irregularidade
apontada. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º O encaminhamento da representação ao Ministério responsável pela certificação, conforme a área de
atuação da entidade, será feito pelo Delegado da Receita Federal do domicílio fiscal da entidade, por meio
eletrônico ou físico. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 3º Recebida a representação, caberá ao Ministério que concedeu a certificação: (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
I - notificar a entidade interessada, que poderá apresentar defesa no prazo de 30 (trinta) dias; (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - comunicar o recebimento da representação à RFB no prazo de 30 (trinta) dias, salvo se esta for a autora
da representação; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
III - decidir sobre a representação no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da apresentação da defesa; e
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
IV - comunicar sua decisão à RFB no prazo de 30 (trinta) dias. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 4º Da decisão que julgar procedente a representação cabe recurso ao Ministro, no prazo de 30 (trinta)
dias, o qual terá prazo de 90 (noventa) dias para proferir decisão final. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 5º Indeferido o recurso, ou decorrido o prazo previsto no § 3º, sem manifestação da entidade, o Ministro
de Estado cancelará a certificação e dará ciência do fato à RFB, no prazo de 48h (quarenta e oito horas), a
contar da publicação da decisão. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 6º Cancelada a certificação, o lançamento do crédito tributário decorrente da suspensão da isenção terá
como termo inicial a data do fato que motivou a representação. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 7º Julgada improcedente a representação, o processo será arquivado. (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
Seção V
Das Disposições Especiais
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Subseção II
Da Decisão do Pedido e do Ato Declaratório
Art. 231. A isenção de que trata este Capítulo não dispensa o cumprimento de obrigações acessórias
estabelecidas na legislação tributária a que a entidade está sujeita na condição de contribuinte ou
responsável. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
Art. 231. A isenção de que trata este Capítulo não dispensa o cumprimento de
obrigações acessórias a que a entidade está sujeita na condição de contribuinte
ou responsável. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 231. O Delegado ou Inspetor-Chefe da Receita Federal do Brasil decidirá pelo
deferimento ou pelo indeferimento do pedido de reconhecimento de isenção, de
acordo com as normas vigentes à época do pedido.
§ 1º Além das obrigações previstas no art. 47, a entidade em gozo regular de isenção se obriga ao
cumprimento das seguintes obrigações: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 1º Deferido o pedido, a unidade da RFB:
I - reter o valor das contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço,
mediante dedução da respectiva remuneração, observados os limites a que se refere o art. 54, e efetuar o
recolhimento no prazo previsto no art. 80; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
I - expedirá o Ato Declaratório;
II - reter o valor da contribuição do segurado trabalhador autônomo (contribuinte individual) a seu serviço,
correspondente a 20% (vinte por cento) de sua remuneração, mediante dedução desta, e efetuar o
recolhimento no prazo previsto no art. 80, observado o disposto no inciso V do art. 47; (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
II - comunicará à requerente, mediante comprovação de entrega, a decisão sobre
o pedido de reconhecimento do direito à isenção, que gerará efeitos a partir da
data do protocolo do pedido, observado o disposto no § 3º do art. 228.
III - reter o valor da contribuição do segurado transportador autônomo a seu serviço, assim considerado o
taxista, o condutor autônomo de veículo rodoviário de carga ou passageiro, e recolher ao Sest e ao Senat,
observado o disposto no art. 111-I; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
IV - reter o valor da contribuição do produtor rural pessoa física e do segurado especial, do qual adquira
produto rural, na condição de subrogada (Lei nº 8.212, de 1991, art. 30, inciso IV), correspondente a 2% (dois
por cento) para a Previdência Social, 0,1% um décimo por cento) para GILRAT e 0,2% (dois décimos por
cento) para o Senar, incidentes sobre a receita bruta da comercialização, mediante dedução desta, e
efetuar o recolhimento no prazo previsto no art. 80; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
V - reter o valor da contribuição da empresa que lhe prestar serviços mediante cessão de mão de obra ou
empreitada, correspondente a 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo, e
recolher o valor retido em nome da empresa contratada, conforme disposto nos arts. 129 e 131, observado
o disposto no art. 145. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 2º A entidade isenta na forma da Lei nº 12.101, de 2009, fica dispensada da contribuição devida por lei a
terceiros, nos termos do § 5º do art. 3º da Lei nº 11.457, de 2007. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 2º Indeferido o pedido, a unidade da RFB deverá comunicar à requerente,
mediante comprovação de entrega, a decisão em que constem os motivos do
indeferimento e os respectivos fundamentos legais, cabendo recurso à Segunda
Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), no prazo de 30
(trinta) dias a contar da data da ciência da referida decisão.
Seção VI
Das Disposições Transitórias em Relação às Entidades Isentas
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 232. A Ebas certificada até 29 de novembro de 2009 fará jus à isenção, até a validade do respectivo
certificado: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
Art. 232. A entidade beneficente de assistência social certificada até 29 de
novembro de 2009, e aquela cuja validade do certificado tenha sido prorrogada
por força do art. 41 da Medida Provisória nº 446, de 7 de novembro de 2008, fará jus à
isenção: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 232. Não sendo proferida qualquer decisão no prazo estabelecido no art. 230,
o interessado poderá reclamar à autoridade imediatamente superior, que
apreciará o pedido de concessão da isenção e promoverá a apuração das causas
do não-cumprimento do prazo pelo servidor responsável e, se for o caso, a
eventual responsabilidade funcional.
I - desde o deferimento do pedido de isenção apresentado na forma do art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991, se
cumpriu, sucessivamente, durante os períodos das respectivas vigências, os requisitos: (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
I - desde o deferimento do pedido de isenção apresentado na forma do art. 55 da
Lei nº 8.212, de 1991; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
a) do art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991, até 9 de novembro de 2008, data anterior à da publicação da Medida
Provisória nº 446, de 2008; (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
b) do art. 28 da Medida Provisória nº 446, de 2008, no período de 10 de novembro de 2008 até 11 de fevereiro
de 2009, data da publicação da rejeição da Medida Provisória; (Incluído IN RFB nº 1.238/2012)
c) do art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991, a partir de 12 de fevereiro de 2009 até 29 de novembro de 2009, data da
publicação da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009; e (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
d) do art. 29 da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, a partir da vigência desta; (Incluído pela IN RFB nº
1.238/2012)
II - desde a certificação originária deferida pela Medida Provisória nº 446, de 2008, se cumpriu,
sucessivamente, durante os períodos das respectivas vigências, os requisitos da legislação referida nas
alíneas "b", "c" e "d" do inciso I; e (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação anterior:
II - de 30 de novembro de 2009 até a data de validade do certificado, desde que
atenda, cumulativamente, aos requisitos previstos no art. 29 da Lei nº 12.101, de
2009, observado o disposto no art. 229. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
III - desde o início da concessão da isenção sustentada no certificado cuja renovação ou prorrogação foi
concedida pela Medida Provisória nº 446, de 2008, e desde que tenha cumprido os requisitos da legislação
referida nas alíneas do inciso I. (Incluído pela IN RFB nº 1.238/2012)
Seção II
Do Cancelamento da Isenção
(Revogado pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 233. A partir de 30 de novembro de 2009, deixam de ser emitidos ato declaratório e ato cancelatório de
isenção. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 233. A RFB verificará se a entidade beneficente de assistência social
continua atendendo aos requisitos necessários à manutenção da isenção,
previstos no art. 227.
Redação original:
§ 1º Constatado o não-cumprimento dos requisitos contidos no art. 227, o AFRFB
emitirá Informação Fiscal (IF), na qual relatará os fatos, as circunstâncias que os
envolveram e os fundamentos legais descumpridos, juntando as provas ou
indicando onde essas possam ser obtidas.
§ 2º Verificado o direito à isenção anterior a 30 de novembro de 2009, certificar-se-á o direito à restituição
do valor recolhido desde o protocolo do pedido de isenção até 29 de novembro de 2009. (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 2º A entidade será cientificada do inteiro teor da IF e terá o prazo de 15 (quinze)
dias, a contar da data da ciência, para apresentação de defesa, com a produção
de provas ou não, que deverá ser protocolizada na unidade da RFB da jurisdição
do seu estabelecimento matriz.
Redação original:
§ 3º Decorrido o prazo previsto no § 2º, sem manifestação da parte interessada,
caberá à Delegacia ou Inspetoria da Receita Federal do Brasil decidir acerca da
emissão do Ato Cancelatório de Isenção (AC).
Redação original:
§ 4º Caso a defesa seja apresentada, a Delegacia ou Inspetoria da Receita Federal
do Brasil decidirá acerca da emissão ou não do Ato Cancelatório de Isenção
(AC).
Redação original:
§ 5º Sendo emitido o Ato Cancelatório de Isenção, o mesmo deverá ser remetido
à entidade interessada, juntamente com a decisão que lhe deu origem.
Redação original:
§ 6º A entidade perderá o direito de gozar da isenção das contribuições sociais a
partir da data em que deixar de cumprir os requisitos contidos no art. 227,
devendo essa data constar do Ato Cancelatório de Isenção.
Redação original:
§ 7º Cancelada a isenção, a entidade terá o prazo de 30 (trinta) dias contados da
ciência da decisão e do Ato Cancelatório da Isenção para interpor recurso com
efeito suspensivo à Segunda Seção do CARF.
Seção III
Do Recurso
(Revogado pela IN RFB nº 1.071/2010)
Art. 234. O processo de cancelamento de isenção pendente de julgamento no âmbito da RFB será
encaminhado à unidade competente para verificação do cumprimento dos requisitos de isenção,
observados: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 234. Caberá recurso à Segunda Seção do CARF das decisões de
indeferimento de pedido de reconhecimento de isenção, bem como contra a
emissão de Ato Cancelatório de Isenção.
I - para fatos geradores ocorridos até 29 de novembro de 2009, os requisitos previstos no art. 55 da Lei nº
8.212, de 1991; e (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - para fatos geradores ocorridos a partir de 30 de novembro de 2009, os requisitos previstos no art. 227
desta Instrução Normativa. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 1º É de 30 (trinta) dias o prazo para interposição de recurso e para o
oferecimento de contrarrazões à Segunda Seção do CARF, contados das datas
da ciência da decisão e da interposição do recurso, respectivamente.
Redação original:
§ 2º Não caberá recurso à Segunda Seção do CARF da decisão que cancelar a
isenção com fundamento nos incisos I a III do art. 227.
§ 3º Na hipótese do § 2º, será aberto prazo de 30 (trinta) dias para a entidade interessada se manifestar.
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 3º O recurso deverá ser protocolizado na unidade da RFB da jurisdição do
estabelecimento matriz da entidade.
Redação original:
§ 4º Apresentado o recurso, a Delegacia ou a Inspetoria da Receita Federal do
Brasil, caso não reconsidere a decisão anteriormente proferida, emitirá
contrarrazões e encaminhará o processo à Segunda Seção do CARF para
julgamento definitivo.
Redação original:
§ 5º Julgado o recurso pela Segunda Seção do CARF, a RFB encaminhará cópia
da decisão à interessada e:
Seção IV
Parágrafo único. As informações previstas neste artigo devem ser enviadas mensalmente, em arquivo digital
que contenha a lista de entidades, identificadas por nome e número de CNPJ. (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
Redação original:
Art. 235. A RFB verificará se a entidade beneficente de assistência social
beneficiada com a isenção de que trata o art. 227 continua atendendo aos
requisitos necessários à manutenção do Ceas e do Título de Utilidade Pública
Federal.
Seção V
Do Relatório de Atividades
Redação original:
Art. 236. A entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção é
obrigada a apresentar, anualmente, até 30 de abril, a unidade da RFB da
jurisdição de sua sede, mediante protocolo, relatório circunstanciado de suas
atividades no exercício anterior, em que constem, sem prejuízo de outros dados
que a entidade ou a RFB julgarem necessários:
Redação original:
Art. 237. O relatório de atividades, previsto no art. 236, deverá ser instruído com
os seguintes documentos:
I - cópia do Ceas vigente ou prova de haver requerido sua renovação, caso tenha
expirado o prazo de validade desse Certificado;
II - cópia de certidão fornecida pelo Ministério da Justiça que comprove a
regularidade da entidade naquele órgão;
III - cópia de certidão ou de documento que comprove estar a entidade em
condições de regularidade no órgão gestor de assistência social estadual ou
municipal ou do Distrito Federal;
IV - cópia de certidão ou de documento fornecido pelo órgão competente que
comprove estar a entidade em condição regular para a manutenção da
titularidade de utilidade pública estadual ou municipal ou do Distrito Federal;
V - cópia do acordo ou da convenção coletiva de trabalho, quando necessários;
VI - cópia do balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício com
discriminação de receitas e despesas, demonstração de mutação de patrimônio e
notas explicativas;
VII - cópia do convênio com o SUS, para a entidade que atua na área da saúde;
VIII - relação nominativa dos alunos bolsistas contendo filiação, endereço,
telefone (se houver), Cadastro da Pessoa Física (CPF) (dos pais/responsáveis e
bolsistas), custo e percentual da bolsa, para a entidade que atua na área da
educação;
IX - cópia da planilha de custo de apuração do valor da mensalidade de que trata
a Lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999, na forma estabelecida pelo Decreto nº
3.274, de 6 de dezembro de 1999, para a entidade que atua na área da educação;
X - cópia de certidão ou de documento expedido pelo Ministério da Educação que
comprove o efetivo cumprimento das obrigações assumidas em razão da adesão
ao Prouni.
Redação original:
Art. 238. A falta de apresentação à RFB do relatório anual circunstanciado ou de
qualquer documento que o acompanhe, constitui infração à obrigação acessória
prevista no inciso VI do art. 47, conforme § 2º do art. 33 da Lei nº 8.212, de 1991.
Redação original:
Art. 239. A simples entrega do relatório anual de atividades pela entidade e o
respectivo protocolo na RFB não implica reconhecimento do direito à isenção.
Seção VI
Do Direito Adquirido
(Revogado pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 240. O direito à isenção foi assegurado até 31 de outubro de 1991 à entidade
que, em 1º de setembro de 1977, data da publicação do Decreto-Lei nº 1.572, de 1º
de setembro de 1977, atendia aos requisitos abaixo:
Redação original:
Art. 241. A Medida Provisória nº 446, de 7 de novembro de 2008, vigorou no período de
10 de novembro de 2008 a 12 de fevereiro de 2009, e gerou os efeitos seguintes:
Redação original:
Seção VII
Da Remissão
Redação original:
Art. 242. Nos termos da Lei nº 9.429, de 26 de dezembro de 1996, são extintos os
créditos decorrentes de contribuições sociais devidas em razão de fatos
geradores ocorridos no período de 25 de julho de 1981 até a data da publicação
da referida Lei, pelas entidades beneficentes de assistência social que atendiam,
naquele período, a todos os requisitos dispostos no art. 55 da Lei nº 8.212, de
1991, independentemente da existência de pedido de isenção.
Redação original:
Seção VIII
Das Disposições Especiais
Redação original:
Art. 243. A isenção só poderá ser concedida pela unidade da RFB da jurisdição
do estabelecimento matriz da entidade, onde ficará arquivada a respectiva
documentação.
Art. 244. (Revogado pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 244. A entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção é
equiparada às empresas em geral, ficando sujeita ao cumprimento das
obrigações acessórias previstas no art. 47 e, em relação às contribuições sociais,
fica obrigada a:
Redação original:
Art. 245. A entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção, além
das outras obrigações previstas neste Capítulo, é também obrigada:
Redação original:
Art. 246. A entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção que
aderir ao Prouni, na forma da Lei nº 11.096, de 2005, não está obrigada a
apresentar novo pedido de isenção.
I -até janeiro de 2006 - 20% (vinte por cento) da quota patronal devida à
previdência social;
II - de fevereiro de 2006 a janeiro de 2007 - 40% (quarenta por cento) da quota
patronal devida à previdência social;
III - de fevereiro de 2007 a janeiro de 2008 - 60% (sessenta por cento) da quota
patronal devida à previdência social;
IV - de fevereiro de 2008 a janeiro de 2009 - 80% (oitenta por cento) da quota
patronal devida à previdência social; e
V - a partir de fevereiro de 2009 - 100% (cem por cento) da quota patronal devida
à previdência social.
§ 1º Para os fins do caput, entende-se por cota patronal para a Previdência Social
o conjunto das contribuições descritas no art. 72.
§ 2º As contribuições destinadas a outras entidades ou fundos são devidas
integralmente desde o 1º (primeiro) mês, não se lhes aplicando a gradação a que
se refere o caput.
§ 3º A pessoa jurídica de direito privado em gozo de isenção passará a pagar a
contribuição previdenciária na forma estabelecida neste artigo a partir do 1º
(primeiro) dia do mês de realização da assembleia geral que autorizar a
transformação da sua natureza jurídica em sociedade de fins econômicos,
respeitada a gradação correspondente ao respectivo ano.
§ 4º A isenção concedida nos termos do art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991, usufruída
pela entidade de que trata o caput, será cancelada, com consequente expedição
de Ato Cancelatório, a partir do 1º (primeiro) dia do mês de realização da
assembleia geral que alterar a sua natureza jurídica.
§ 5º A RFB, tomando conhecimento da transformação da natureza jurídica da
entidade, comunicará o fato ao Ministério Público Federal e, quando se tratar de
fundação, também ao Ministério Público Estadual.
CAPÍTULO VI
DAS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS
Seção I
Das Disposições Preliminares
I - clube de futebol profissional, a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional, filiada à
federação de futebol do respectivo Estado, ainda que mantenha outras modalidades desportivas, e que seja
organizada na forma da Lei nº 9.615, de 1998;
II - entidade promotora, a federação, a confederação ou a liga responsável pela organização do evento,
assim entendido o jogo ou a partida, isoladamente considerado (Parecer CJ/MPS nº 3.425, de 2005);
III - empresa ou entidade patrocinadora, aquela que destinar recursos à associação desportiva que mantém
equipe de futebol profissional a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos,
publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos.
Seção II
Das Contribuições
Art. 249. A contribuição patronal, destinada à Previdência Social, a cargo da associação desportiva que
mantém equipe de futebol profissional, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e II do art. 22
da Lei nº 8.212, de 1991, corresponde a:
I - para fatos geradores ocorridos no período de 1º de julho de 1993 a 11 de janeiro de 1997, 5% (cinco por
cento) da receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo o território
nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais;
II - para fatos geradores ocorridos a partir de 12 de janeiro de 1997 até 24 de setembro de 1997:
a) 5% (cinco por cento) da receita bruta decorrente de espetáculos desportivos de que participem em todo o
território nacional; e
b) 5% (cinco por cento) da receita bruta decorrente de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso
de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos (Medida
Provisória nº 1.523, de 11 de outubro de 1996);
III - para fatos geradores ocorridos a partir de 25 de setembro de 1997:
a) 5% (cinco por cento) da receita bruta decorrente de espetáculos desportivos de que participem em todo o
território nacional, em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais;
b) 5% (cinco por cento) da receita bruta decorrente de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso
de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos.
I - a receita auferida, a qualquer título, nos espetáculos desportivos de qualquer modalidade, devendo
constar em boletins financeiros emitidos pelas federações, confederações ou ligas, não sendo admitida
qualquer dedução, compreendendo toda e qualquer receita auferida no espetáculo, tal como a venda de
ingressos, recebimento de doações, sorteios, bingos, shows;
II - o valor recebido, a qualquer título, que possa caracterizar qualquer forma de patrocínio, licenciamento de
uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos.
Art. 250. Além das contribuições devidas na forma do art. 249 e das obrigações a que está sujeita na
condição de contribuinte ou responsável (arts. 47 e 78), a associação desportiva que mantém clube de
futebol profissional fica obrigada ao pagamento das seguintes contribuições: (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 250. A associação desportiva que mantém clube de futebol profissional fica
sujeita ao cumprimento das obrigações acessórias previstas no art. 47, no que
couber, bem como às obrigações principais previstas nos incisos III e IV do art.
72 e no art. 78, e também ao pagamento das contribuições destinadas a outras
entidades ou fundos, observado o seu enquadramento no código FPAS, em
conformidade com o Anexo I.
I - 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos a contribuintes individuais que lhe prestem serviços; (Nova
redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
I - elaborar folhas de pagamento distintas, uma que relacione os trabalhadores
dedicados às atividades diretamente ligadas à manutenção e à administração da
equipe de futebol e outra que relacione os trabalhadores dedicados às demais
atividades econômicas;
II - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de serviços prestados por
cooperados, por intermédio de cooperativas de trabalho; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
II - entregar GFIP distintas, uma com as informações relativas às atividades
diretamente relacionadas à manutenção e à administração da equipe de futebol e
outra com as informações relativas às demais atividades econômicas,
observando para cada uma delas o código FPAS próprio de acordo com o Anexo
I.
Parágrafo único. Além do disposto no caput, a sociedade empresária regularmente organizada segundo um
dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092 do Código Civil e mantenedora de equipe de futebol profissional
que exercer também atividade econômica não diretamente ligada à manutenção e à administração da
equipe de futebol, deverá, a partir da competência outubro de 2007:
I - elaborar folhas de pagamento distintas, uma que relacione os trabalhadores dedicados às atividades
diretamente ligadas à manutenção e à administração da equipe de futebol e outra que relacione os
trabalhadores dedicados às demais atividades econômicas;
II - declarar, em documentos distintos, os fatos e informações relativos às atividades diretamente
relacionadas à manutenção e à administração da equipe de futebol e os relativos às demais atividades
econômicas, observado, quanto a estas, o disposto nos arts. 109-B a 109-E. (Nova reação dada pela IN
RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
II - entregar GFIP distintas, uma com as informações relativas às atividades
diretamente relacionadas à manutenção e à administração da equipe de futebol e
outra com as informações relativas às demais atividades econômicas,
observando para cada uma delas o código FPAS próprio de acordo com o Anexo
I.
Seção III
Da Responsabilidade pelo Recolhimento das Contribuições
I - da entidade promotora do espetáculo nas hipóteses do inciso I, da alínea "a" do inciso II e da alínea "a"
do inciso III do caput do art. 249;
II - da associação desportiva que mantém clube de futebol profissional, no caso das contribuições previstas
nos incisos III e IV do art. 72, e das arrecadadas na forma do art. 78;
III - da empresa ou entidade patrocinadora que enviar recursos para a associação desportiva que mantém o
clube de futebol profissional, na hipótese da alínea "b" do inciso II e da alínea "b" do inciso III do caput do
art. 249, inclusive no caso do concurso de prognóstico de que trata a Lei nº 11.345, de 2006;
IV - da entidade promotora do espetáculo (federação, confederação ou liga), em relação às contribuições
decorrentes da contratação de contribuintes individuais, prestadores de serviços na realização do evento
desportivo, nestes considerados:
a) os árbitros e seus auxiliares, nos termos do disposto no parágrafo único do art. 30 da Lei nº 10.671, de 15
de maio de 2003, (Estatuto de Defesa do Torcedor);
b) os delegados e os fiscais; e
c) a mão-de-obra utilizada para realização do exame antidoping;
V - do contratante dos profissionais que compõem o quadro móvel do espetáculo, podendo ser a federação,
a confederação, a liga ou o clube de futebol profissional.
Art. 252. Responsabilizar-se-á pelo desconto e pelo recolhimento da contribuição incidente sobre a receita
bruta auferida nos espetáculos desportivos, independentemente da modalidade, quando pelo menos um
dos participantes do espetáculo esteja vinculado à uma associação desportiva que mantém equipe de
futebol profissional:
Seção IV
Dos Prazos para Recolhimento
Art. 253. O recolhimento da contribuição social previdenciária incidente sobre a receita bruta do espetáculo
desportivo deve ser efetuado no prazo de até 2 (dois) dias úteis após a realização de cada espetáculo ou,
quando não houver expediente bancário, no dia útil imediatamente posterior ao do vencimento, em
documento de arrecadação específico, preenchido em nome da entidade promotora do espetáculo, como
definida no inciso II do art. 248.
Art. 254. O recolhimento da contribuição social previdenciária incidente sobre o valor bruto do contrato de
patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de
espetáculos desportivos deverá ser efetuado nos prazos previstos no art. 80, em documento de
arrecadação específico, preenchido em nome da entidade patrocinadora.
Art. 255. O recolhimento das contribuições sociais previdenciárias a que se refere o art. 250 obedece ao
prazo estabelecido para recolhimento das empresas em geral.
Seção V
Das Disposições Especiais
Art. 256. As entidades promotoras de espetáculos desportivos deverão fornecer à RFB, com a necessária
antecedência, o calendário dos eventos desportivos e ainda elaborar boletins financeiros numerados
sequencialmente quando da realização dos espetáculos, onde constem, no mínimo, os seguintes dados:
I - número do boletim;
II - data da realização do evento;
III - nome dos clubes participantes;
IV - tipo ou espécie de competição, se oficial ou não;
V - categoria do evento (internacional, interestadual, estadual ou local);
VI - denominação da competição (Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Campeonato Estadual, entre
outras);
VII - local da realização do evento (cidade, estado e praça desportiva);
VIII - receita proveniente da venda de ingressos, com discriminação da espécie de ingressos
(arquibancadas, geral, cadeiras, camarotes), número de ingressos colocados à venda, número de ingressos
vendidos, número de ingressos devolvidos, preço e total arrecadado;
IX - discriminação de outros tipos de receita, tais como as provenientes de transmissão, propaganda,
publicidade, sorteios, entre outras;
X - consignação do total geral das receitas auferidas;
XI - discriminação detalhada das despesas efetuadas com o espetáculo, contendo inclusive:
a) a remuneração dos árbitros e auxiliares de arbitragem e do quadro móvel (delegados, fiscais, bilheteiros,
porteiros, maqueiros, seguranças, gandulas e outros);
b) a remuneração da mão-de-obra utilizada para a realização do exame antidoping (equipe de coleta);
c) o valor das contribuições previdenciárias incidentes sobre as remunerações referidas nas alíneas "a" e
"b", nos termos do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, observada a legislação de regência;
d) o discriminativo do valor a ser recolhido a título de parcelamento especial, com base na Lei nº 8.641, de 31
de março de 1993, com a assinatura dos responsáveis pelos clubes participantes e pela entidade promotora
do espetáculo;
Parágrafo único. O calendário dos eventos desportivos deverá ser protocolizado no CAC ou na ARF da
jurisdição da sede da respectiva federação, confederação ou liga.
Art. 257. Ocorrendo a desfiliação da respectiva federação, mesmo que temporária, deixa de ocorrer a
substituição referida no art. 249, caso em que o clube de futebol profissional passará a efetuar o pagamento
da contribuição patronal na forma e no prazo estabelecidos para as empresas em geral, devendo a
federação comunicar o fato ao CAC ou à ARF jurisdicionante de sua sede, a qual, após providências e
anotações cabíveis, comunicará o fato à Delegacia ou Inspetoria da Receita Federal do Brasil
jurisdicionante do clube de futebol profissional.
Art. 258. As demais entidades desportivas que não mantêm clube de futebol profissional contribuem na
forma das empresas em geral.
CAPÍTULO VII
DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA,
DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES DE DIREITO PÚBLICO
Seção Única
Das Disposições Especiais Relativas aos Órgãos Públicos
Art. 259. Os órgãos públicos da Administração Direta, as autarquias e as fundações de direito público são
considerados empresa em relação aos segurados não abrangidos por RPPS, ficando sujeitos, em relação a
estes segurados, ao cumprimento das obrigações acessórias previstas no art. 47 e às obrigações principais
previstas nos arts. 72 e 78.
Art. 260. Ao órgão público da administração direta, à autarquia, à fundação de direito público, aplica-se a
responsabilidade solidária, nas seguintes hipóteses:
Art. 261. Os órgãos da Administração Pública Direta ou Indireta da União e as demais entidades integrantes
do Siafi que, no período de 26 de novembro de 2001 a 31 de março de 2003, mantiveram contrato com
contribuinte individual para prestação de serviços eventuais, inclusive como integrante de grupo-tarefa, em
razão do disposto no art. 216-A do RPS, deverão comprovar, quando solicitado pela RFB, que o pagamento
da remuneração pelos trabalhos executados e de continuidade do contrato foi condicionado, mediante
cláusula contratual, ao recolhimento, pelo segurado, da sua contribuição social previdenciária relativamente
à competência imediatamente anterior àquela a que se referia a remuneração a ele paga ou creditada.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo às contratações feitas pelos organismos internacionais,
em programas de cooperação e de operações de mútua conveniência entre estes e o governo brasileiro.
Art. 262. A inexistência de débitos em relação às contribuições devidas à Previdência Social é condição
necessária para que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios possam receber as transferências dos
recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), celebrar acordos, contratos, convênios ou ajustes, bem como receber empréstimos,
financiamentos, avais e subvenções em geral de órgãos ou entidades da administração direta e indireta da
União, consoante art. 56 da Lei nº 8.212, de 1991.
Parágrafo único. Para o recebimento do FPE e do FPM, bem como para a consecução dos demais
instrumentos citados no caput, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão apresentar aos
órgãos ou às entidades responsáveis pela liberação de fundos, pela celebração de acordos, de contratos,
de convênios ou de ajustes, pela concessão de empréstimos, de financiamentos, de avais ou de
subvenções em geral, os comprovantes de recolhimento das suas contribuições à Previdência Social
referentes aos 3 (três) meses imediatamente anteriores ao mês previsto para a efetivação daqueles
procedimentos.
CAPÍTULO VIII
DA ATIVIDADE DO TRABALHADOR AVULSO
Seção I
Dos Conceitos
I - trabalhador avulso aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços de natureza urbana ou rural, sem
vínculo empregatício, a diversas empresas, com intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou,
quando se tratar de atividade portuária, do OGMO;
II - trabalhador avulso não-portuário, aquele que presta serviços de carga e descarga de mercadorias de
qualquer natureza, inclusive carvão e minério, o trabalhador em alvarenga (embarcação para carga e
descarga de navios), o amarrador de embarcação, o ensacador de café, cacau, sal e similares, aquele que
trabalha na indústria de extração de sal, o carregador de bagagem em porto, o prático de barra em porto, o
guindasteiro, o classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos, assim
conceituados nas alíneas "b" a "j" do inciso VI do art. 9º do RPS;
III - trabalhador avulso portuário, aquele que presta serviços de capatazia, estiva, conferência de carga,
conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações na área dos portos organizados e de instalações
portuárias de uso privativo, com intermediação obrigatória do OGMO, assim conceituados na alínea "a" do
inciso VI do art. 9º do RPS, podendo ser:
a) segurado trabalhador avulso quando, sem vínculo empregatício, registrado ou cadastrado no OGMO, em
conformidade com a Lei nº 8.630, de 1993, presta serviços a diversos operadores portuários;
b) segurado empregado quando, registrado no OGMO, contratado com vínculo empregatício e a prazo
indeterminado, na forma do parágrafo único do art. 26 da Lei nº 8.630, de 1993, é cedido a operador portuário;
IV - OGMO, a entidade civil de utilidade pública, sem fins lucrativos, constituída pelos operadores portuários,
em conformidade com a Lei nº 8.630, de 1993, tendo por finalidade administrar o fornecimento de mão-de-
obra do trabalhador avulso portuário;
V - porto organizado, aquele construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação ou da
movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e cujas
operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária;
VI - área de porto organizado, aquela compreendida pelas instalações portuárias, bem como pela
infraestrutura de proteção e de acesso aquaviário ao porto, tais como guia-correntes, quebra-mares,
eclusas, canais, bacias de evolução e áreas de fundeio, que devam ser mantidas pela administração do
porto;
VII - instalações portuárias, os ancoradouros, as docas, o cais, as pontes e os píeres de atracação, os
terrenos, os armazéns, as edificações e as vias de circulação interna, podendo ser:
a) de uso público, quando restrita à área do porto organizado, sob a responsabilidade da administração do
porto;
b) de uso privativo, quando explorada por pessoa jurídica de direito público ou privado, podendo ser de uso
exclusivo para movimentação de carga própria ou misto para movimentação de carga própria e de terceiros;
VIII - operador portuário, a pessoa jurídica pré-qualificada na administração do porto, de acordo com as
normas expedidas pelo Conselho de Autoridade Portuária, para a execução da movimentação e
armazenagem de mercadorias na área do porto organizado;
IX - administração do porto organizado, aquela exercida diretamente pela União ou entidade
concessionária, com o objetivo de coordenar, regular ou fiscalizar todas as atividades que envolvam tanto a
navegação como as operações portuárias;
X - trabalho portuário avulso, as atividades que compreendem os serviços de capatazia, estiva, conferência
de carga, conserto de carga, bloco e vigilância de embarcação, sendo:
XI - armador, a pessoa física ou jurídica, proprietária de embarcação, que pode explorá-la comercialmente
ou afretá-la a terceiros (afretador);
XII - trabalho marítimo, as atividades exercidas pelos trabalhadores em embarcação, registrados como
empregados dos armadores ou dos afretadores das embarcações, os quais estão sujeitos às normas
internacionais previstas na regulamentação da marinha mercante;
XIII - atividade de praticagem, o conjunto de atividades profissionais de assessoria ao comandante da
embarcação, realizadas com o propósito de garantir segurança da navegação ao longo de trechos da costa,
das barras, dos portos, dos canais, dos lagos ou dos rios, onde ocorram peculiaridades locais ou regionais
que dificultem a livre e segura movimentação das embarcações;
XIV - terminal ou armazém retroportuário, o armazém ou o pátio localizado fora da área do porto
organizado, utilizado para armazenagem das cargas a serem embarcadas ou que já foram liberadas dos
navios e encontram-se à disposição de seus proprietários;
XV - cooperativa de trabalhadores avulsos portuários, aquela constituída por trabalhadores avulsos
registrados no OGMO, estabelecida como operadora portuária para exploração de instalação portuária,
dentro ou fora dos limites da área do porto organizado;
XVI - montante de Mão-de-Obra (MMO), a remuneração paga, devida ou creditada ao trabalhador avulso
portuário em retribuição pelos serviços executados, compreendendo o valor da produção ou da diária e o
valor correspondente ao repouso semanal remunerado, sobre o qual serão calculados os valores de férias e
décimo terceiro salário, nos percentuais de 11,12% (onze inteiros e doze centésimos por cento) e de 8,34%
(oito inteiros e trinta e quatro centésimos por cento), respectivamente.
Parágrafo único. Aplica-se ao titular de instalação portuária de uso privativo, quando contratar mão-de-obra
de trabalhadores avulsos, as mesmas regras estabelecidas nesta Instrução Normativa para o operador
portuário.
Seção II
Do Trabalho Avulso Portuário
Subseção I
Das Obrigações do OGMO
Art. 264. Cabe ao OGMO, observada a data de sua efetiva implementação em cada porto, na requisição de
mão-de-obra de trabalhador avulso portuário, efetuada em conformidade com a Lei nº 8.630, de 1993, e com
a Lei nº 9.719, de 1998, além de outras obrigações previstas na legislação previdenciária, adotar as seguintes
providências:
I - selecionar, registrar e cadastrar o trabalhador avulso portuário, mantendo com exclusividade o controle
dos mesmos, ficando, desta maneira, formalizada a inscrição do segurado perante a Previdência Social;
II - elaborar listas de escalação diária dos trabalhadores avulsos portuários, por operador portuário e por
navio, e mantê-las sob sua guarda para exibição à fiscalização da RFB, quando solicitadas, cabendo a ele,
exclusivamente, a responsabilidade pela exatidão dos dados lançados nessas listas;
III - efetuar o pagamento da remuneração pelos serviços executados e das parcelas referentes ao décimo
terceiro salário e às férias ao trabalhador avulso portuário;
IV - elaborar folha de pagamento, na forma prevista no inciso III do caput do art. 47, observado o disposto
nos §§ 1º e 2º;
V - encaminhar cópia da folha de pagamento dos trabalhadores avulsos portuários aos respectivos
operadores portuários;
VI - pagar, mediante convênio com o INSS, o salário-família devido ao trabalhador avulso portuário;
VII - arrecadar as contribuições sociais devidas pelos operadores portuários e a contribuição social
previdenciária devida pelo trabalhador avulso portuário, mediante desconto em sua remuneração,
repassando-as à Previdência Social, no prazo estabelecido na Lei nº 8.212, de 1991;
VIII - prestar as informações para a Previdência Social em GFIP, na forma prevista no inciso VIII do art. 47,
relativas aos trabalhadores avulsos portuários, por operador portuário, informando o somatório do MMO
com as férias e o décimo terceiro salário, bem como a contribuição descontada dos segurados sobre essas
remunerações, devendo observar as instruções de preenchimento daquela guia, contidas no Manual da
GFIP;
IX - enviar ao operador portuário cópia da GFIP, bem como das folhas de pagamento dos trabalhadores
avulsos portuários;
X - comunicar ao INSS os acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores avulsos portuários;
XI - registrar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada em contas
individualizadas, as rubricas integrantes e as não-integrantes da base de cálculo das contribuições para a
Previdência Social, bem como as contribuições descontadas dos segurados trabalhadores avulsos
portuários e os totais recolhidos, por operador portuário;
XII - exibir os livros Diário e Razão, quando exigidos pela fiscalização, com os registros escriturados após
90 (noventa) dias contados da ocorrência dos fatos geradores das contribuições devidas, na forma prevista
no inciso IV e no § 5º do art. 47.
§ 1º As folhas de pagamento dos trabalhadores portuários avulsos devem ser elaboradas por navio, com
indicação do operador portuário e dos trabalhadores que participaram da operação e, especificamente, com
relação a estes, devem informar:
§ 2º O OGMO deve consolidar mensalmente as folhas de pagamento elaboradas na forma do inciso III do
art. 47 e do § 1º deste artigo, por operador portuário e por trabalhador portuário avulso e deve, também,
manter resumo mensal e acumulado, por trabalhador portuário avulso, dos valores totais da remuneração
da mão-de-obra, das férias, do décimo terceiro salário e das contribuições sociais previdenciárias retidas.
Art. 265. O OGMO deverá manter registrada a informação dos valores correspondentes às compensações
de contribuições sociais previdenciárias realizadas, de forma discriminada, mensalmente e por operador
portuário.
Parágrafo único. A informação de que trata o caput, quando solicitada pela fiscalização, deverá ser prestada
de forma clara e precisa quanto aos valores originais, aos coeficientes de atualização aplicados, aos valores
compensados e, se ainda houver, ao saldo a ser utilizado em competências subsequentes.
Art. 266. O OGMO equipara-se a empresa, ficando sujeito às obrigações aplicáveis às empresas em geral,
em relação à remuneração paga, devida ou creditada no decorrer do mês, a segurados empregado e
contribuinte individual por ele contratados.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, relativamente ao pagamento da contribuição destinada ao
financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa
decorrente dos riscos ambientais do trabalho, o OGMO será enquadrado no CNAE 9412-0/00 - atividades
de organizações associativas profissionais.
Art. 267. Além das obrigações previstas nos arts. 264 a 266, o OGMO responsabiliza-se pelo recolhimento
das contribuições arrecadadas pela RFB destinadas a outras entidades ou fundos devidas pelo operador
portuário, observado o disposto no art. 79.
Subseção II
Do Operador Portuário
I - o trabalhador avulso portuário, pela remuneração dos serviços prestados e pelos respectivos encargos;
II - os órgãos competentes, pelo recolhimento dos tributos incidentes sobre o trabalho avulso portuário.
Art. 270. O operador portuário deverá exigir do OGMO a folha de pagamento das remunerações pagas ou
creditadas a todos os segurados que estejam a seu serviço registrados naquele órgão.
Art. 271. O operador portuário deverá manter registrada a informação dos valores correspondentes às
compensações de contribuições sociais previdenciárias realizadas, de forma discriminada mensalmente, por
OGMO, quando for o caso.
Parágrafo único. Aplica-se ao operador portuário o disposto no parágrafo único do art. 265.
Subseção III
Das Contribuições do Trabalho Avulso Portuário
§ 1º As contribuições a que se refere este artigo incidem sobre a remuneração de férias e sobre o décimo
terceiro salário dos trabalhadores avulsos portuários.
§ 2º Os percentuais relativos à remuneração de férias e ao décimo terceiro salário poderão ser superiores
aos referidos no inciso XVI do art. 263, em face da garantia inserida nos incisos VIII e XVII do art. 7º da
Constituição Federal.
Art. 273. No prazo de 24 (vinte e quatro) horas após a realização do serviço, o operador portuário repassará
ao OGMO:
Art. 274. No prazo de 48 (quarenta e oito) horas após o término do serviço, o OGMO efetuará o pagamento
da remuneração ao trabalhador avulso portuário, descontando desta a contribuição social previdenciária
devida pelo segurado.
Art. 275. Os prazos previstos nos arts. 273 e 274 podem ser alterados mediante convenção coletiva firmada
entre entidades sindicais representativas dos trabalhadores e operadores portuários, observado o prazo
legal para recolhimento dos encargos fiscais, trabalhistas e previdenciários.
Subseção IV
Do Recolhimento das Contribuições
Art. 276. O recolhimento das contribuições sociais previdenciárias e das contribuições destinadas a outras
entidades ou fundos, devidas pelo operador portuário, e a contribuição do trabalhador avulso portuário,
incidentes sobre o MMO, as férias e o décimo terceiro salário, será efetuado em documento de arrecadação
identificado pelo CNPJ do OGMO.
Art. 277. O operador portuário é obrigado a arrecadar, mediante desconto, a contribuição social
previdenciária devida pelos seus empregados, inclusive pelo trabalhador portuário contratado com vínculo
empregatício a prazo indeterminado, recolhendo-a juntamente com as contribuições a seu cargo, incidentes
sobre a remuneração desses segurados, observado o disposto no art. 78.
Seção III
Do Trabalho Avulso Não-Portuário
Art. 278. O sindicato que efetuar a intermediação de mão-de-obra de trabalhador avulso é responsável pela
elaboração das folhas de pagamento por contratante de serviços, contendo, além das informações previstas
no inciso III do art. 47, as seguintes:
Art. 279. Caberá ao sindicato da classe, mediante convênio com o INSS, efetuar o pagamento do salário-
família devido ao trabalhador avulso.
Art. 280. A emissão e a entrega da GFIP, na forma prevista no inciso VIII do art. 47, referente ao trabalhador
avulso contratado com intermediação do sindicato, são de responsabilidade do tomador de serviço.
Subseção Única
Do Recolhimento das Contribuições
Art. 281. A empresa contratante ou requisitante dos serviços de trabalhador avulso, cuja contratação de
pessoal não for abrangida pela Lei nº 8.630, de 1993, e pela Lei nº 9.719, de 1998, é responsável pelo
recolhimento de todas as contribuições sociais previdenciárias e das contribuições destinadas a outras
entidades ou fundos, bem como pelo preenchimento e pela entrega da GFIP, observadas as demais
obrigações previstas no RPS.
Art. 282. O sindicato de trabalhadores avulsos equipara-se a empresa, ficando sujeito às normas de
tributação e de arrecadação aplicáveis às empresas em geral, em relação à remuneração paga, devida ou
creditada, no decorrer do mês, a segurados empregado e contribuinte individual por ele contratado,
conforme o caso.
Seção IV
Da Contribuição do Segurado Trabalhador Avulso
Art. 283. A contribuição devida pelo segurado trabalhador avulso é calculada na forma do art. 63 e dos
incisos I e III do § 2º do art. 78, observado o disposto no § 5º do art. 78.
Subseção Única
Dos Procedimentos de Auditoria-Fiscal do
Trabalho Avulso Portuário
Art. 284. Constatado, em procedimento fiscal, o descumprimento de obrigações atribuídas aos operadores
portuários, o AFRFB formalizará Representação Administrativa, que será encaminhada à administração do
porto organizado para fins do disposto no Capítulo VII da Lei nº 8.630, de 1993, sem prejuízo, se for o caso,
da constituição do crédito.
Art. 285. A não apresentação das informações sobre a compensação na forma descrita nos arts. 265 e 271
ensejará a lavratura do Auto de Infração ou da Notificação de Lançamento em nome do OGMO ou do
operador portuário, respectivamente.
Seção V
Das Disposições Especiais
Art. 286. Os operadores portuários e o OGMO estão dispensados da obrigatoriedade da retenção prevista
nos arts. 112 e 145, se for o caso, incidente sobre o valor dos serviços em relação às operações portuárias
realizadas nos termos desta Instrução Normativa.
Art. 287. O disposto neste Capítulo também se aplica aos requisitantes de mão-de-obra de trabalhador
avulso portuário junto ao OGMO, que não sejam operadores portuários.
CAPÍTULO IX
DOS RISCOS OCUPACIONAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO
Seção I
Da Fiscalização da Secretaria da Receita Federal do Brasil
Art. 288. A RFB verificará, por intermédio de sua fiscalização, a regularidade e a conformidade das
demonstrações ambientais de que trata o art. 291, os controles internos da empresa relativos ao
gerenciamento dos riscos ocupacionais, em especial o embasamento para a declaração de informações em
GFIP, de acordo com as disposições previstas nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 1991.
I - verificar a integridade das informações do banco de dados do CNIS, que é alimentado pelos fatos
declarados em GFIP;
II - verificar a regularidade do recolhimento da contribuição prevista no inciso II do art. 22 da Lei nº 8.212, de
1991, e da contribuição adicional prevista no § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991;
III - garantir o custeio de benefícios devidos.
Art. 289. Para efeito de cobrança das alíquotas adicionais constantes do § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de
1991, serão considerados apenas os fatores de riscos ambientais referidos na Norma Regulamentadora
(NR) nº 9 do MTE.
Seção II
Das Representações e da Ação Regressiva
Parágrafo único. As representações de que trata este artigo deverão ser comunicadas ao sindicato
representativo da categoria do trabalhador.
Seção III
Da Demonstração do Gerenciamento do Ambiente de Trabalho
Art. 291. As informações prestadas em GFIP sobre a existência ou não de riscos ambientais em níveis ou
concentrações que prejudiquem a saúde ou a integridade física do trabalhador deverão ser comprovadas
perante a fiscalização da RFB mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - PPRA, que visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, por meio da antecipação, do
reconhecimento, da avaliação e do consequente controle da ocorrência de riscos ambientais, sendo sua
abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle,
devendo ser elaborado e implementado pela empresa, por estabelecimento, nos termos da NR-9, do MTE;
II - Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que é obrigatório para as atividades relacionadas à
mineração e substitui o PPRA para essas atividades, devendo ser elaborado e implementado pela empresa
ou pelo permissionário de lavra garimpeira, nos termos da NR-22, do MTE;
III - PCMAT, que é obrigatório para estabelecimentos que desenvolvam atividades relacionadas à indústria
da construção, identificados no grupo 45 da tabela de CNAE, com 20 (vinte) trabalhadores ou mais por
estabelecimento ou obra, e visa a implementar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança
nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho, nos termos da NR-18, substituindo o PPRA
quando contemplar todas as exigências contidas na NR-9, ambas do MTE;
IV - PCMSO, que deverá ser elaborado e implementado pela empresa ou pelo estabelecimento, a partir do
PPRA, PGR e PCMAT, com o caráter de promover a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce
dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive aqueles de natureza subclínica, além da
constatação da existência de casos de doenças profissionais ou de danos irreversíveis à saúde dos
trabalhadores, nos termos da NR-7 do MTE;
V - LTCAT, que é a declaração pericial emitida para evidenciação técnica das condições ambientais do
trabalho, podendo ser substituído por um dos documentos dentre os previstos nos incisos I e II, conforme
disposto neste ato e na Instrução Normativa que estabelece critérios a serem adotados pelo INSS;
VI - PPP, que é o documento histórico-laboral individual do trabalhador, conforme disposto neste ato e na
Instrução Normativa que estabelece critérios a serem adotados pelo INSS;
VII - CAT, que é o documento que registra o acidente do trabalho, a ocorrência ou o agravamento de
doença ocupacional, mesmo que não tenha sido determinado o afastamento do trabalho, conforme disposto
nos arts. 19 a 22 da Lei nº 8.213, de 1991, e nas NR-7 e NR-15 do MTE, sendo seu registro fundamental para
a geração de
análises estatísticas que determinam a morbidade e mortalidade nas empresas e para a adoção das
medidas preventivas e repressivas cabíveis, sendo considerados, também, os casos de reconhecimento de
nexo técnico epidemiológico na forma do art. 21-A da citada Lei, acrescentado pela Lei nº 11.430, de 26 de
dezembro de 2006.
§ 1º Os documentos previstos nos incisos II e III do caput deverão ter ART, registrada no Crea.
§ 2º As entidades e órgãos da Administração Pública Direta, as autarquias e as fundações de direito
público, inclusive os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que não possuam trabalhadores regidos
pela CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, estão desobrigados da apresentação dos
documentos previstos nos incisos I a IV do caput, nos termos do subitem 1.1 da NR-1 do MTE.
§ 3º A empresa contratante de serviços de terceiros intramuros é responsável:
I - por fornecer cópia dos documentos, dentre os previstos nos incisos I a III e V do caput, que permitam à
contratada prestar as informações a que esteja obrigada em relação aos riscos ambientais a que estejam
expostos seus trabalhadores;
II - pelo cumprimento dos programas, exigindo dos trabalhadores contratados a fiel obediência às normas e
diretrizes estabelecidas nos referidos programas;
III - pela implementação de medidas de controle ambiental, indicadas para os trabalhadores contratados,
nos termos do subitem 7.1.3 da NR-7, do subitem 9.6.1 da NR-9, do subitem 18.3.1.1 da NR-18, dos
subitens 22.3.4, alínea "c" e 22.3.5 da NR-22 do MTE.
§ 4º A empresa contratada para prestação de serviços intramuros, sem prejuízo das obrigações em relação
aos demais trabalhadores, em relação aos envolvidos na prestação de serviços em estabelecimento da
contratante ou no de terceiros por ela indicado, com base nas informações obtidas na forma do inciso I do §
3º, é responsável:
Seção IV
Da Contribuição Adicional para o Financiamento da
Aposentadoria Especial
Art. 292. O exercício de atividade em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física
do trabalhador, com exposição a agentes nocivos de modo permanente, não-ocasional nem intermitente,
conforme disposto no art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991, é fato gerador de contribuição social previdenciária
adicional para custeio da aposentadoria especial.
Parágrafo único. A GFIP, as demonstrações ambientais e os demais documentos de que trata o art. 291
constituem-se em obrigações acessórias relativas à contribuição referida no caput, nos termos do inciso IV
do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, do art. 22 e dos §§ 1º e 4º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, e dos §§ 2º,
6º e 7º do art. 68 e do art. 336 do RPS.
Art. 293. A contribuição adicional de que trata o art. 292, é devida pela empresa ou equiparado em relação à
remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado, trabalhador avulso ou cooperado sujeito a
condições especiais, conforme disposto no § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213, de 1991, e nos §§ 1º e 2º do art. 1º
da Lei nº 10.666, de 2003.
§ 1º A contribuição adicional referida no caput será calculada mediante a aplicação das alíquotas previstas
no § 2º do art. 72, de acordo com a atividade exercida pelo trabalhador e o tempo exigido para a
aposentadoria, observado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 72.
§ 2º Não será devida a contribuição de que trata este artigo quando a adoção de medidas de proteção
coletiva ou individual neutralizarem ou reduzirem o grau de exposição do trabalhador a níveis legais de
tolerância, de forma que afaste a concessão da aposentadoria especial, conforme previsto nesta Instrução
Normativa ou em ato que estabeleça critérios a serem adotados pelo INSS, desde que a empresa comprove
o gerenciamento dos riscos e a adoção das medidas de proteção recomendadas, conforme previsto no art.
291.
Seção V
Das Disposições Especiais
Art. 294. A empresa que não apresentar LTCAT ou apresentá-lo com dados divergentes ou desatualizados
em relação às condições ambientais existentes estará sujeita à autuação com fundamento no § 2º do art. 33
da Lei nº 8.212, de 1991.
Parágrafo único. Em relação ao LTCAT, considera-se suprida a exigência prevista neste artigo, quando a
empresa, no uso da faculdade prevista no inciso V do caput do art. 291, apresentar um dos documentos que
o substitui.
Art. 295. A empresa que desenvolve atividades em condições especiais que exponham os trabalhadores a
riscos ambientais, está obrigada a elaborar e manter atualizado o PPP, abrangendo as atividades
desenvolvidas pelos segurados empregados, trabalhadores avulsos e cooperados filiados à cooperativa de
trabalho e de produção que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou a
associação desses agentes, prejudiciais à saúde ou à integridade física, ainda que não presentes os
requisitos para concessão de aposentadoria especial, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção,
coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.
§ 1º A exigência do PPP referida neste artigo tem como finalidade identificar os trabalhadores expostos a
agentes nocivos em relação aos quais será cobrada a respectiva alíquota adicional de contribuição para o
custeio do benefício da correspondente aposentadoria especial, caso implementados os demais requisitos a
esse direito.
§ 2º A elaboração do PPP, em relação aos agentes químicos e ao agente físico ruído, fica condicionada ao
alcance dos níveis de ação de que trata o subitem 9.3.6 da NR-9 do MTE, e em relação aos demais
agentes, à simples presença no ambiente de trabalho.
§ 3º O PPP deverá ser atualizado anualmente ou sempre que houver alteração no ambiente de trabalho ou
houver troca de atividade pelo trabalhador.
Art. 296. A contribuição adicional de que trata o art. 292, será lançada por arbitramento, com fundamento
legal previsto no § 3º do art. 33 da Lei nº 8.212, de 1991, combinado com o art. 233 do RPS, quando for
constatada uma das seguintes ocorrências:
I - a falta do PPRA, PGR, PCMAT, LTCAT ou PPP, quando exigíveis, observado o disposto no inciso V do
art. 291;
II - a incompatibilidade entre os documentos referidos no inciso I;
III - a incoerência entre os documentos do inciso I e os emitidos com base na legislação trabalhista ou
outros documentos emitidos pela empresa prestadora de serviços, pela tomadora de serviços, pelo INSS ou
pela RFB.
Parágrafo único. Nas situações descritas neste artigo, caberá à empresa o ônus da prova em contrário.
CAPÍTULO X
DA EMPRESA EM REGIME ESPECIAL
Seção I
Das Disposições Preliminares
I - regime especial:
a) até 8 de junho de 2005, a falência e a concordata, nos termos do Decreto-Lei nº 7.661, de 21 de junho de
1945, bem como a intervenção e a liquidação extrajudicial, nos termos da Lei nº 6.024, de 1974;
b) a partir de 9 de junho de 2005, a falência, a recuperação judicial, nos termos da Lei nº 11.101, de 9 de
fevereiro de 2005 (nova Lei de Falências), bem como a intervenção e a liquidação extrajudicial, nos termos da
Lei nº 6.024, de 1974, com aplicação subsidiária da nova Lei de Falências;
II - falência, a insolvência do devedor comerciante que tem patrimônio submetido a processo de execução
coletiva, em que todos os bens são arrecadados para venda judicial forçada, com distribuição proporcional
do ativo entre todos os credores, observando-se a ordem legal de preferência dos créditos;
III - concordata, o favor legal pelo qual o devedor propõe aos credores dilatação do prazo de vencimento de
créditos, com o pagamento integral ou parcial, a fim de prevenir a falência ou suspendê-la, admitidas
legalmente as seguintes modalidades:
a) preventiva, aquela requerida pelo devedor ao juiz competente, para evitar que lhe seja declarada a
falência;
b) suspensiva, aquela requerida no curso do processo falimentar, quando o devedor propõe, em juízo,
melhor forma de pagamento aos seus credores e uma vez concedida, a administração dos bens retorna aos
respectivos titulares;
IV - recuperação judicial, a concessão legal pela qual o devedor que tenha preenchido os requisitos do art.
48 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 (nova Lei de Falências, visando promover a preservação da
empresa, executa o plano de recuperação aprovado em juízo, elaborado na forma do art. 53 da mesma Lei;
V - recuperação extrajudicial, a concessão legal pela qual o devedor que tenha preenchido os requisitos do
art. 48 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 (nova Lei de Falências, executa o plano de reabilitação
financeira proposto aos credores e homologado em juízo;
VI - liquidação extrajudicial, a forma de extinção de empresas, decretada pelo Banco Central do Brasil, que
a executa por meio de liquidante nomeado com amplos poderes de administração e liquidação;
VII - intervenção, o ato decretado exclusivamente pelo Banco Central do Brasil, que importa em um conjunto
de medidas administrativas, de natureza cautelar, aplicadas a empresas não-federais, componentes do
Sistema Financeiro Nacional, na hipótese de as mesmas sofrerem prejuízos relevantes oriundos de má
administração, de violações à lei ou em caso de caracterizada a sua insolvência;
VIII - foro do juízo competente para decretar a falência, deferir a recuperação judicial ou homologar o plano
de recuperação extrajudicial, o da jurisdição do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa
situada fora do Brasil;
IX - jurisdição fiscal, a divisão territorial na qual se assenta o poder de fiscalização e julgamento de uma
autoridade administrativa;
X - domicílio tributário, o local no qual o sujeito passivo responde pelas obrigações de ordem tributária,
determinado pela jurisdição fiscal fixada;
XI - síndico, o administrador da falência, até 8 de junho de 2005, em razão da revogação do Decreto-Lei nº
7.661, de 1945, nomeado pelo juiz, entre os maiores credores da massa falida e que responde civil e
criminalmente pelos seus atos;
XII - síndico dativo, o administrador da falência, até 8 de junho de 2005, em razão da revogação do Decreto-
Lei nº 7.661, de 1945, nomeado pelo juiz, quando 3 (três) dos credores, sucessivamente nomeados, não
aceitaram o cargo;
XIII - administrador judicial, a partir de 9 de junho de 2005, início da vigência da Lei nº 11.101, de 9 de
fevereiro de 2005 (nova Lei de Falências, o profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista,
administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada, nomeado pelo juiz competente
para conduzir o processo de recuperação judicial ou de
falência;
XIV - gerente nomeado judicialmente, até 8 de junho de 2005, em razão da revogação do Decreto-Lei nº
7.661, de 1945, o depositário dos bens da massa falida na hipótese de continuação dos negócios;
XV - depositário dos bens, a partir de 9 de junho de 2005, início da vigência da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro
de 2005 (nova Lei de Falências, o administrador judicial ou pessoa por ele escolhida, sob responsabilidade
daquele, podendo o falido ou qualquer de seus representantes ser nomeado depositário dos bens.
Seção II
Da Falência
Art. 298. Na falência são devidas, pela massa falida, as contribuições sociais previdenciárias e as
contribuições destinadas a outras entidades ou fundos na forma estabelecida para as empresas em geral,
seja na condição de contribuinte, seja na de responsável pelo seu recolhimento.
I - para créditos constituídos contra empresas, cujo processo falimentar tenha se iniciado até 8 de junho de
2005, não incidirão multas de qualquer espécie;
II - para créditos constituídos contra empresas, cujo processo falimentar tenha se iniciado a partir de 9 de
junho de 2005, incidirão multas de qualquer espécie.
§ 2º Após a decretação da falência, os juros somente serão computados se o ativo apurado bastar para o
pagamento do principal, de acordo com o art. 124 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 (nova Lei de
Falências.
Art. 299. Na continuidade do negócio, legalmente autorizada pelo juízo competente, são devidas as
contribuições sociais previdenciárias e as contribuições destinadas a outras entidades ou fundos exigíveis
das empresas em geral, seja na condição de contribuinte, seja na de responsável pelo seu recolhimento,
relativas aos fatos geradores ocorridos a partir do reinício da atividade.
Art. 300. No caso de continuidade de fato do negócio, ou seja, sem autorização judicial, os créditos em favor
da Previdência Social em decorrência do não recolhimento das contribuições na forma prevista no art. 299,
serão lançados em nome do responsável pela continuação do negócio, incluindo juros de mora e multa.
Seção III
Da Concordata
Parágrafo único. Os processos de concordata, ajuizados até 8 de junho de 2005, serão concluídos nos
termos do Decreto-Lei nº 7.661, de 1945.
Seção IV
Da Recuperação Judicial e Extrajudicial
Art. 303. O tratamento dado, pela fiscalização, às empresas em recuperação judicial é idêntico ao
dispensado às empresas em situação regular, salvo disposição em contrário no plano de recuperação
judicial, inclusive quanto à identificação dos corresponsáveis e à cobrança dos encargos legais.
Art. 304. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não
vencidos.
Art. 305. Não se aplica a recuperação judicial, conforme dispõem os §§ 3º e 4º do art. 49 da Lei nº 11.101, de
9 de fevereiro de 2005 (nova Lei de Falências, ao titular:
I -da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário
ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou
irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com
reserva de domínio;
II - da importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de adiantamento a
contrato de câmbio para exportação, na forma dos §§ 3º e 4º do art. 75 da Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965,
desde que o prazo total da operação, inclusive eventuais prorrogações, não exceda o previsto nas normas
específicas da autoridade competente.
Art. 306. As obrigações com a Previdência Social, anteriores à recuperação judicial, observarão as
condições originalmente definidas em Lei, salvo se de modo diverso ficar estabelecido no plano de
recuperação judicial, conforme dispõe o § 2º do art. 49 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 (nova Lei de
Falências.
Art. 307. Os créditos decorrentes de obrigações previdenciárias contraídos pelo devedor durante a
recuperação judicial serão considerados extraconcursais em caso de decretação de falência, respeitada, no
que couber, a classificação de credores estabelecida no art. 83 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005
(nova Lei de Falências.
Art. 308. Em todos os documentos firmados pelo devedor sujeito ao procedimento de recuperação judicial
deverá ser acrescida, após o nome empresarial, a expressão "em recuperação judicial".
Art. 309. Não se aplica a recuperação extrajudicial, conforme dispõe o § 1º do art. 161 da Lei nº 11.101, de 9
de fevereiro de 2005 (nova Lei de Falências, aos créditos previdenciários.
Seção V
Da Intervenção e Liquidação Extrajudicial
Art. 310. O tratamento dispensado às empresas em estado falimentar aplica-se, no que couber, às
empresas em liquidação extrajudicial, observado o disposto na Lei nº 6.024, de 1974.
Parágrafo único. Enquanto não for aprovada a lei específica, a Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 (nova
Lei de Falências, é aplicada subsidiariamente, no que couber, aos regimes de intervenção e de liquidação
extrajudicial, previstos na Lei nº 6.024, de 1974.
Art. 313. O período da intervenção não excederá a 6 (seis) meses, permitida uma única prorrogação por
decisão do Banco Central do Brasil, até o máximo de outros 6 (seis) meses.
I - suspensão das ações e execuções iniciadas sobre direitos e interesses relativos ao acervo da entidade
liquidanda, não podendo ser intentadas quaisquer outras, enquanto durar a liquidação;
II - vencimento antecipado das obrigações da liquidanda;
III - não-atendimento das cláusulas penais dos contratos unilaterais vencidos em virtude da decretação da
liquidação extrajudicial;
IV - não-fluência de juros contra a liquidanda, mesmo que estipulados, enquanto não integralmente pago o
passivo;
V - interrupção da prescrição relativa a obrigações de responsabilidade da instituição financeira;
VI - não-reclamação de penas pecuniárias por infração de leis penais ou administrativas;
VII - perda do mandato dos administradores, dos membros do conselho fiscal e de quaisquer outros órgãos
criados pelos estatutos.
Seção VI
Da Constituição do Crédito Previdenciário
Art. 315. Serão emitidos autos de infração ou notificações de lançamento distintos para créditos que
ensejam pedido de restituição (parte reivindicante) e ajuizamento de execução fiscal (parte privilegiada).
Seção VII
Das Disposições Especiais
Art. 316. No caso de falência ou de liquidação de empresa prestadora de serviços mediante cessão de mão-
de-obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, a empresa tomadora de serviço é
solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições durante o período em que o trabalhador
esteve sob suas ordens até a competência janeiro de 1999, observado o disposto na alínea "b" do inciso VIII
do art. 152.
Art. 317. A falta de recolhimento das contribuições referidas no art. 315, além de caracterizar violação aos
dispositivos da Lei nº 9.983, de 2000, acarretará a responsabilização pessoal dos sócios gerentes,
administradores, procuradores ou representantes legais, caso o ativo apurado não suporte o pagamento
dos créditos previdenciários devidos.
Art. 318. Na recusa de apresentação, sonegação ou apresentação deficiente de documentos que estejam
sob sua guarda, com base nos §§ 2º e 3º do art. 33 da Lei nº 8.212, de 1991, será autuado:
Parágrafo único. Para efeito de aplicação de multa decorrente do descumprimento de obrigação acessória,
será emitida matrícula de ofício em nome do síndico, do administrador judicial ou do liquidante.
Art. 319. O prazo para apresentação de defesa na esfera administrativa , aplica-se aos débitos levantados
em empresa falida e em processo de liquidação extrajudicial.
Art. 320. Não se aplica a Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 (nova Lei de Falências):
I - aos processos de falência ou de concordata ajuizados anteriormente ao início de sua vigência, os quais
deverão ser concluídos nos termos do Decreto-Lei nº 7.661, de 1945;
II - à empresa pública e à sociedade de economia mista;
III - à instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência
complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de
capitalização e a outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.
Parágrafo único. A Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 (nova Lei de Falências, aplica-se à falência decretada
em sua vigência resultante de convolação de concordata ou de pedido de falência anterior, à qual se aplica,
até a decretação da falência, o Decreto-Lei nº 7.661, de 1945.
Art. 321. Os créditos previdenciários das microempresas e das empresas de pequeno porte não serão
abrangidos pelo plano especial de recuperação judicial, ao qual estas empresas estão sujeitas.
TÍTULO IV
DAS NORMAS E PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS À
ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção Única
Dos Conceitos
a) total, quando celebrado exclusivamente com empresa construtora, definida no inciso XIX, que assume a
responsabilidade direta pela execução de todos os serviços necessários à realização da obra,
compreendidos em todos os projetos a ela inerentes, com ou sem fornecimento de material;
b) parcial, quando celebrado com empresa construtora ou prestadora de serviços na área de construção
civil, para execução de parte da obra, com ou sem fornecimento de material;
I - a contratação de empresa não registrada no Crea ou de empresa registrada naquele Conselho com
habilitação apenas para a realização de serviços específicos, como os de instalação hidráulica, elétrica e
similares, ainda que essas empresas assumam a responsabilidade direta pela execução de todos os
serviços necessários à realização da obra, compreendidos em todos os projetos a ela inerentes, observado
o disposto no inciso III do art. 26;
II - a contratação de consórcio que não atenda ao disposto no inciso II do § 1º;
III - a reforma de pequeno valor, definida no inciso V do caput;
IV - aquela realizada por empresa construtora em que tenha ocorrido faturamento de subempreiteira
diretamente para o proprietário, dono da obra ou incorporador, ainda que a subempreiteira tenha sido
contratada pela construtora.
§ 3º Enquadra-se no conceito do inciso XL do caput o galpão rural que mantenha as características nele
previstas, desde que lateralmente fechado apenas com tela e mureta de alvenaria.
§ 4º Não são consideradas unidades autônomas, para fins de enquadramento da obra destinada a
residência, a unidade do zelador, os boxes, as garagens, bem como depósitos, áreas de recepção, áreas de
circulação, banheiros e outras áreas de uso comum.
§ 5º O consórcio definido no inciso XXVI não é sujeito passivo de obrigação tributária relativa a tributo de
que trata esta Instrução Normativa. (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - a construção de edificação em condomínio e a incorporação por pessoa física, desde que atendidos os
requisitos da Lei nº 4.591, de 1964;
II - a construção em nome coletivo, sob responsabilidade de pessoas jurídicas ou de pessoas físicas e
jurídicas, incorporada na forma da Lei nº 4.591, de 1964.
Art. 324. A obra de construção civil deverá ser matriculada no CEI, conforme disposto na Subseção I da Seção
III do Capítulo II do Título I.
CAPÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES DO SUJEITO PASSIVO NA CONSTRUÇÃO
CIVIL
Seção I
Dos Responsáveis por Obra de Construção Civil
Art. 325. São responsáveis pelas obrigações previdenciárias decorrentes de execução de obra de
construção civil o proprietário do imóvel, o dono da obra, o incorporador, o condômino da unidade imobiliária
não incorporada na forma da Lei nº 4.591, de 1964, e a empresa construtora.
Parágrafo único. A pessoa física, dona da obra ou executora da obra de construção civil, é responsável pelo
pagamento de contribuições em relação à remuneração paga, devida ou creditada aos segurados que lhe
prestam serviços na obra, na mesma forma e prazos aplicados às empresas em geral.
Seção II
Das Obrigações Previdenciárias na Construção Civil
Art. 326. O responsável por obra de construção civil, em relação à mão-de-obra diretamente por ele
contratada, está obrigado ao cumprimento das obrigações acessórias previstas no art. 47, no que couber.
Art. 327. O responsável por obra de construção civil está obrigado a recolher as contribuições arrecadadas
dos segurados e as contribuições a seu cargo, incidentes sobre a remuneração dos segurados utilizados na
obra e por ele diretamente contratados, de forma individualizada por obra e, se for o caso, a contribuição
social previdenciária incidente sobre o valor pago à cooperativa de trabalho, em documento de arrecadação
identificado com o número da matrícula CEI.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, entende-se por responsáveis pela obra as pessoas jurídicas
relacionadas no art. 325.
Art. 329. Na contratação de empreitada sujeita à retenção prevista nos arts. 112 e 145, a contratada deve
destacar na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços o valor da retenção, observando o
disposto no art. 126.
Parágrafo único. Na hipótese de subcontratação, o destaque da retenção deve observar o disposto no art.
127.
Art. 330. O lançamento contábil da retenção prevista nos arts. 112 e 145, incidente sobre o valor da nota
fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, deverá ser efetuado conforme disciplinado nos arts.
137 e 140.
§ 1º Na escrituração contábil em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas ou
dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por prestador de serviços ou
por tomador, a empresa responsável pela obra ou a empresa contratada deverá manter em registros
auxiliares a discriminação desses valores, individualizados por prestador de serviços ou por tomador,
conforme o caso.
§ 2º A empresa contratada e a empresa contratante legalmente dispensadas da escrituração contábil
deverão elaborar demonstrativo mensal, assinado pelo seu representante legal, relativo a cada contrato,
contendo as informações previstas no art. 141.
Art. 331. A empresa contratada, quando da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços, deve fazer a vinculação desses documentos à obra, neles consignando a identificação do
destinatário e, juntamente com a descrição dos serviços, a matrícula CEI e o endereço da obra na qual
foram prestados.
Art. 332. A empresa contratada deverá elaborar folha de pagamento específica para a obra de
responsabilidade da empresa contratante e o respectivo resumo geral, bem como a GFIP com as
informações específicas para a obra, relacionando todos os segurados alocados na prestação de serviços,
observado o disposto no art. 135.
Art. 333. A empreiteira e a subempreiteira, não responsáveis pela obra, deverão consolidar e recolher, em
um único documento de arrecadação, por competência e por estabelecimento identificado com seu CNPJ,
as contribuições incidentes sobre a remuneração de todos os segurados, tanto os da administração quanto
os da obra, e, se for o caso, a contribuição social previdenciária incidente sobre o valor pago à cooperativa
de trabalho relativa à prestação de serviços de cooperados, podendo compensar, no pagamento destas
contribuições, as retenções ocorridas com base nos arts. 112 e 145.
Art. 334. A empresa contratante é obrigada a manter em arquivo, por empresa contratada, em ordem
cronológica, à disposição da RFB, pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária, as notas fiscais,
as faturas ou os recibos de prestação de serviços e as correspondentes GFIP e, se for o caso, as cópias
dos documentos relacionados no § 2º do art. 127, por disposição expressa no § 6º do art. 219 do RPS.
Parágrafo único. Para os fins do caput, a empresa contratante deverá exigir as cópias das GFIP emitidas
pelas empresas contratadas, com informações específicas para a obra e identificação de todos os
segurados que executaram serviços na obra e suas respectivas remunerações.
CAPÍTULO III
DA APURAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DA MÃO-DEOBRA
POR AFERIÇÃO INDIRETA
Art. 335. A escolha do indicador mais apropriado para a avaliação do custo da construção civil e a
regulamentação da sua utilização para fins da apuração da remuneração da mão-de-obra, por aferição
indireta, competem exclusivamente à RFB, por atribuição que lhe é dada pelos §§ 4º e 6º do art. 33 da Lei nº
8.212, de 1991.
Seção Única
Da Apuração da Remuneração da Mão-de-Obra com Base na
Nota Fiscal, na Fatura ou no Recibo de Prestação de Serviços
Art. 336. O valor da remuneração da mão-de-obra utilizada na execução dos serviços contratados, aferido
indiretamente, corresponde no mínimo a 40% (quarenta por cento) do valor dos serviços contidos na nota
fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços.
Art. 337. Caso haja previsão contratual de fornecimento de material, ou de utilização de equipamentos, ou
de ambos, na execução dos serviços contratados, o valor dos serviços contido na nota fiscal, na fatura ou
no recibo de prestação de serviços deverá ser apurado na forma prevista no art. 451, observado o disposto
no art. 455.
CAPÍTULO IV
DA REGULARIZAÇÃO DE OBRA POR AFERIÇÃO INDIRETA
COM BASE NA ÁREA CONSTRUÍDA E NO PADRÃO
DE CONSTRUÇÃO
Art. 338. A aferição indireta da remuneração dos segurados despendida em obra de construção civil sob
responsabilidade de pessoa jurídica ou de pessoa física, com base na área construída e no padrão da obra,
será efetuada de acordo com os procedimentos estabelecidos neste Capítulo.
Seção I
Dos Documentos
Subseção I
Da Declaração e Informação Sobre Obra (DISO)
Art. 339. Para regularização da obra de construção civil o proprietário do imóvel, o dono da obra, o
incorporador, pessoa jurídica ou pessoa física, ou a empresa construtora contratada para executar obra
mediante empreitada total deverá informar, à RFB, os dados do responsável pela obra e os relativos à obra,
mediante apresentação da Declaração e Informação Sobre Obra (DISO), conforme modelo do Anexo V, na
unidade de atendimento da RFB da jurisdição do estabelecimento matriz da empresa responsável pela obra
ou da localidade da obra de responsabilidade de pessoa física.
Subseção II
Do Aviso para Regularização de Obra (ARO)
Art. 340. Para as pessoas jurídicas sem contabilidade regular e para as pessoas físicas, a partir das
informações prestadas na DISO, após a conferência dos dados nela declarados com os documentos
apresentados, será expedido pela RFB o ARO, em 2 (duas) vias, destinado a informar ao responsável pela
obra a situação quanto à
regularidade das contribuições sociais incidentes sobre a remuneração aferida, sendo que:
I - uma via do ARO deverá ser assinada pelo responsável pela obra ou por seu representante legal e
anexada à DISO;
II - uma via será entregue ao responsável pela obra ou ao seu representante legal.
§ 1º Havendo contribuições a recolher, e caso o responsável pela obra ou o seu representante legal se
recuse a assinar o ARO, o servidor anotará no mesmo o comparecimento e a recusa em assinar, indicando
o dia e a hora em que o sujeito passivo tomou ciência do ARO.
§ 2º No cálculo da remuneração despendida na execução da obra e do montante das contribuições devidas,
se for o caso, será considerada como competência de ocorrência do fato gerador o mês da emissão do
ARO, e o valor das contribuições nele informadas deverá ser recolhido até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da sua emissão, antecipando-se o prazo de recolhimento para o dia útil imediatamente
anterior, se no dia 20 (vinte) não houver expediente bancário.
§ 3º O ARO deverá ser emitido até o último dia útil da competência seguinte ao da protocolização da DISO,
caso em que serão usadas as tabelas do CUB da competência de emissão do ARO referentes ao CUB
apurado para o mês anterior.
§ 4º Caso as contribuições não sejam recolhidas no prazo previsto no § 2º, o valor devido sofrerá
acréscimos legais, na forma da legislação vigente.
§ 5º O contribuinte poderá requerer o parcelamento das contribuições apuradas indiretamente no ARO.
§ 6º Não tendo sido efetuado o recolhimento nem solicitado o parcelamento espontâneo, o ARO será
encaminhado à Delegacia ou Inspetoria da Receita Federal do Brasil para a constituição do crédito, no
prazo de 60 (sessenta) dias após a data de sua emissão.
Art. 341. Será preenchida uma única DISO e emitido um único ARO consolidado, quando a regularização da
obra envolver, concomitantemente, 2 (duas) ou mais das seguintes espécies: obra nova, reforma, demolição
ou acréscimo.
Seção II
Dos Procedimentos para Apuração da Remuneração da Mãode-
Obra com Base na Área Construída e no Padrão
Art. 342. A apuração da remuneração da mão-de-obra empregada na execução de obra de construção civil
sob responsabilidade de pessoa física obedecerá aos procedimentos estabelecidos neste Capítulo.
Art. 343. A apuração por aferição indireta, com base na área construída e no padrão da obra, da
remuneração da mão-de-obra empregada na execução de obra de construção civil sob responsabilidade de
pessoa jurídica, inclusive a relativa à execução de conjunto habitacional popular, definido no inciso XXV do
art. 322, quando a empresa não apresentar a contabilidade, será efetuada de acordo com os procedimentos
estabelecidos neste Capítulo.
Subseção I
Do Custo Unitário Básico (CUB)
Art. 344. Para a apuração do valor da mão-de-obra empregada na execução de obra de construção civil, em
se tratando de edificação, serão utilizadas as tabelas do CUB, divulgadas mensalmente na Internet ou na
imprensa de circulação regular, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil (Sinduscon).
§ 1º CUB é a parte do custo por metro quadrado da construção do projeto-padrão considerado, calculado
pelos Sinduscon de acordo com a Norma Técnica nº 12.721, de 2006, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), e é utilizado para a avaliação dos custos de construção das edificações.
§ 2º Em relação à obra de construção civil, consideram-se devidas as contribuições indiretamente aferidas e
exigidas:
§ 4º Para obras executadas fora da jurisdição da Delegacia ou Inspetoria da Receita Federal do Brasil do
estabelecimento matriz da empresa construtora, serão utilizadas as tabelas divulgadas pelo Sinduscon ao
qual o Município a que pertence a obra esteja vinculado ou, inexistindo estas, as tabelas de CUB previstas
no inciso II do § 3º.
Subseção II
Do Enquadramento
Art. 345. O enquadramento da obra de construção civil, em se tratando de edificação, será realizado de
ofício, de acordo com a destinação do imóvel, o número de pavimentos, o padrão e o tipo da obra, e tem por
finalidade definir o CUB aplicável à obra e o procedimento de cálculo a ser adotado.
§ 1º O enquadramento será único por projeto, ressalvado o disposto no § 3º do art. 346 e no § 3º.
§ 2º O projeto que servir de base para o enquadramento será considerado integralmente, não podendo ser
fracionado para alterar o resultado do enquadramento.
§ 3º No caso de fracionamento do projeto conforme disposto nos §§ 1º e 2º do art. 24, o enquadramento
deverá ser efetuado em relação a cada bloco, a cada casa geminada ou a cada unidade residencial que
tenha matrícula própria.
§ 4º As áreas comuns do conjunto habitacional horizontal serão enquadradas em um único projeto, ainda
que nele constem edificações independentes entre si.
a) residência unifamiliar;
b) edifício residencial;
c) hotel, motel, spa e hospital;
d) áreas comuns de conjunto habitacional horizontal;
II - PROJETO COMERCIAL - ANDAR LIVRE, para os imóveis cujo pavimento-tipo seja composto de hall de
circulação, escada, elevador e andar corrido sem a existência de pilares ou qualquer elemento de
sustentação no vão, com sanitários privativos por andar;
III - PROJETO COMERCIAL - SALAS E LOJAS, para os imóveis cujo pavimento-tipo seja composto de hall
de circulação, escada, elevador, andar com pilares ou paredes divisórias de alvenaria e sanitários privativos
por andar ou por sala;
IV - PROJETO GALPÃO INDUSTRIAL, para os imóveis compostos de galpão com ou sem área
administrativa, banheiros, vestiário e depósito, tais como:
a) pavilhão industrial;
b) oficina mecânica;
c) posto de gasolina;
d) pavilhão para feiras, eventos ou exposições;
e) depósito fechado;
f) telheiro;
g) silo, tanque ou reservatório;
h) barracão;
i) hangar;
j) ginásio de esportes e estádio de futebol;
k) estacionamento térreo;
l) estábulo;
§ 1º Quando no mesmo projeto constarem áreas com as características das obras mencionadas nas tabelas
dos incisos I, II ou III do caput, efetuar-se-á o enquadramento conforme a área construída preponderante,
sendo que, se houver coincidência de áreas, a tabela projeto residencial prevalecerá sobre a tabela projeto
comercial - andar livre, que, por sua vez, prevalecerá sobre a tabela projeto comercial - salas e lojas.
§ 2º No caso de projeto que contenha unidades residenciais e área comercial, quando a área construída das
unidades residenciais for coincidente ou preponderante, efetuar-se-á o enquadramento da obra como
edifício residencial, observado o disposto no art. 348 quanto ao padrão.
§ 3º Caso haja, no mesmo projeto, construções com as características mencionadas nas tabelas previstas
nos incisos I, II ou III e construções com as características das tabelas previstas nos incisos IV ou V do
caput, deverão ser feitos enquadramentos distintos na respectiva tabela, sendo que as obras referidas nas
tabelas dos incisos IV ou V serão consideradas, para efeito de cálculo, como acréscimo das obras
mencionadas nas tabelas dos incisos I, II ou III, observado o disposto no § 1º deste artigo e no art. 369.
§ 4º A obra que caracterize acréscimo de área será enquadrada na forma do art. 369.
§ 5º O enquadramento de obra não prevista nas tabelas dos incisos I a V do caput deverá ser feito com
aquela que mais se aproxime de suas características, seja pela destinação do imóvel ou por sua
semelhança com as construções constantes do rol das mencionadas tabelas.
§ 6º Se o Sinduscon da localidade da obra não divulgar as tabelas do CUB para projetos comerciais, projeto
de interesse social ou para projeto galpão industrial, deverá ser observado o disposto nos incisos II ou III do
§ 3º do art. 344.
§ 7º O edifício de garagens será sempre enquadrado na Tabela Projeto Comercial - salas e lojas.
§ 8º As edificações listadas nas alíneas do inciso IV, que contenham, no mesmo projeto, outras instalações,
além das referidas neste inciso, serão enquadradas na tabela projeto comercial - salas e lojas.
Art. 347. O enquadramento conforme o número de pavimentos da edificação será efetuado de acordo com
as seguintes faixas:
§ 1º As edificações que contenham áreas com destinação residencial e comercial, serão enquadradas,
quanto ao número de pavimentos, da seguinte forma:
I - quando edificadas em um mesmo bloco, o número de pavimentos será o resultante da soma de todos os
pavimentos da obra;
II - quando edificadas em blocos distintos:
a) prevalecendo uma das tabelas previstas no art. 346, o número de pavimentos será o da edificação
comercial ou residencial, conforme seja a prevalência;
b) no caso de coincidência de áreas e não coincidindo o número de pavimentos, corresponderá ao da
edificação de maior número de pavimentos.
I - projetos residenciais:
§ 1º O enquadramento, previsto neste artigo, será efetuado de ofício pela RFB unicamente em função do
número de banheiros para os projetos residenciais e no padrão normal para os projetos comerciais,
independentemente do material utilizado.
§ 2º As edificações destinadas a hotel, motel, spa, hospital e áreas comuns do conjunto habitacional
horizontal serão enquadradas como uma unidade autônoma nos padrões alto, normal e baixo, na forma do
inciso I do caput.
§ 3º No caso de edificações que tenham áreas residenciais e comerciais, o enquadramento no padrão
baixo, normal ou alto efetuar-se-á da seguinte forma:
I - prevalecendo área residencial, o enquadramento da edificação será pelo projeto residencial e o padrão
será de acordo com o número de banheiros da maioria das unidades residenciais;
II - prevalecendo área comercial, o enquadramento será no padrão normal do projeto comercial
considerado;
III - no caso de coincidência das áreas, o enquadramento da edificação será pelo projeto residencial e o
padrão será de acordo com o número de banheiros das unidades residenciais prevalecente.
§ 4º A casa popular e o conjunto habitacional popular, definidos nos incisos XXIV e XXV do art. 322, terão
enquadramento único na tabela Projeto de Interesse Social.
§ 5º Para a edificação com destinação residencial multifamiliar, com mais de 10 (dez) pavimentos, que
tenha unidades autônomas com até 2 (dois) banheiros, em razão da não publicação pelos sindicatos da
construção civil, do valor do CUB para a Tabela Projeto Residencial - R16, padrão baixo, deverá ser
adotado o valor constante no padrão normal daquela tabela.
a) 50% (cinquenta por cento) das paredes externas, pelo menos, for de madeira, de metal, pré-moldada ou
pré-fabricada;
b) a estrutura for de metal;
c) a estrutura for pré-fabricada ou pré-moldada;
d) a edificação seja do tipo rústico, sem fechamento lateral, ou lateralmente fechada apenas com tela e
mureta de alvenaria.
§ 1º A classificação no tipo 12 (doze) levará em conta unicamente o material das paredes externas ou da
estrutura, independentemente do utilizado na cobertura, no alicerce, no piso ou na repartição interna.
§ 2º Se o projeto e o memorial aprovados pelo órgão municipal não permitirem identificar qual material foi
utilizado na estrutura ou nas paredes externas, a classificação será feita no tipo 11 (onze).
§ 3º Para classificação no tipo 12 (doze), deverão ser apresentadas as notas fiscais de aquisição da
madeira, da estrutura de metal ou da estrutura pré-fabricada ou pré-moldada, ou outro documento que
comprove ser a obra de madeira ou mista.
§ 4º A utilização de lajes pré-moldadas ou pré-fabricadas não será considerada para efeito do
enquadramento no tipo 12 (doze).
§ 5º Toda obra que não se enquadrar no tipo 12 (doze) será necessariamente enquadrada no tipo 11
(onze), mesmo que empregue significativamente outro material que não alvenaria, como por exemplo:
plástico, vidro, isopor, fibra de vidro, policarbonato e outros materiais sintéticos.
Subseção III
Do Cálculo da Remuneração da Mão-de-Obra e
das Contribuições Devidas
Art. 350. O Custo Global da Obra (CGO) será calculado pela RFB, a partir do enquadramento da obra
conforme procedimentos descritos nos arts. 345 e 349, mediante a multiplicação do CUB correspondente ao
tipo da obra pela sua área total, submetida, quando for o caso, à aplicação de redutores, conforme disposto
no art. 357.
Art. 351. A Remuneração da Mão-de-obra Total (RMT) despendida na obra será calculada mediante a
aplicação dos percentuais abaixo definidos na proporção do escalonamento por área, sobre o CGO obtido
na forma do art. 350, e somando os resultados obtidos em cada etapa:
I - nos primeiros 100m2 (cem metros quadrados), será aplicado o percentual de 4% (quatro por cento) para
a obra tipo 11 (alvenaria) e 2% (dois por cento) para a obra tipo 12 (madeira/mista);
II - acima de 100m2 (cem metros quadrados) e até 200m2 (duzentos metros quadrados), será aplicado o
percentual de 8% (oito por cento) para a obra tipo 11 (alvenaria) e 5% (cinco por cento) para a obra tipo 12
(madeira/mista);
III - acima de 200m2 (duzentos metros quadrados) e até 300m2 (trezentos metros quadrados), será aplicado
o percentual de 14% (quatorze por cento) para a obra tipo 11 (alvenaria) e 11% (onze por cento) para a
obra tipo 12 (madeira/mista);
IV - acima de 300m2 (trezentos metros quadrados), será aplicado o percentual de 20% (vinte por cento)
para a obra tipo 11 (alvenaria) e 15% (quinze por cento) para a obra tipo 12 (madeira/mista).
Parágrafo único. No caso de conjunto habitacional popular definido no inciso XXV do art. 322, utilizar-se-á,
independentemente da área construída:
I - para obra em alvenaria (Tipo 11), o percentual de 12% (doze por cento);
II - para obra em madeira ou mista (Tipo 12), o percentual de 7% (sete por cento).
Art. 352. Caso haja mais de uma edificação no mesmo projeto, aplicar-se-á o escalonamento da tabela
prevista no art. 351 uma única vez para a área total do projeto, submetida, quando for o caso, à aplicação
dos redutores previstos no art. 357, e não por edificação isoladamente, independentemente do padrão da
unidade, ressalvado o disposto no § 3º do art. 345.
Art. 353. Caso haja recolhimento de contribuição relativa à obra, a remuneração correspondente a esse
recolhimento será atualizada até o mês anterior ao da emissão do ARO com aplicação das taxas de juros
previstas na alínea "b" do inciso II e no inciso III do art. 402, e deduzida da RMT, apurada na forma do art.
351.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos recolhimentos efetuados na competência da
emissão do ARO.
Art. 354. A remuneração relativa à mão-de-obra própria, inclusive ao décimo terceiro salário, cujas
correspondentes contribuições tenham sido recolhidas com vinculação inequívoca à obra, será atualizada
até o mês anterior ao da emissão do ARO com aplicação das taxas de juros previstas na alínea "b" do inciso
II e no inciso III do art. 402, e aproveitada na forma do art. 353, considerando- se:
I - a remuneração constante em GFIP, com informações específicas para a matrícula CEI, com comprovante
de entrega, desde que comprovado o recolhimento das contribuições correspondentes;
II - a remuneração correspondente às contribuições recolhidas mediante documento de arrecadação
identificado com a matrícula CEI da obra, não sendo exigida a comprovação de apresentação de GFIP,
quando se tratar de obra de construção civil de responsabilidade de pessoa física.
Parágrafo único. A remuneração relativa ao período decadencial não poderá ser aproveitada para fins da
dedução prevista neste artigo.
Art. 355. A remuneração relativa à mão-de-obra terceirizada, inclusive ao décimo terceiro salário, cujas
correspondentes contribuições recolhidas tenham vinculação inequívoca à obra, será atualizada até o mês
anterior ao da emissão do ARO com aplicação das taxas de juros previstas na alínea "b" do inciso II e no
inciso III do art. 402, e aproveitada na forma do art. 353, considerando-se:
I - a remuneração declarada em GFIP referente à obra, identificada com a matrícula CEI no campo
"CNPJ/CEI do tomador/ obra", com comprovante de entrega, emitida por empreiteira contratada diretamente
pelo responsável pela obra, desde que comprovado o recolhimento dos valores retidos com base nas notas
fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços, emitidos pela empreiteira;
II - a remuneração declarada em GFIP referente à obra, identificada com a matrícula CEI no campo
"CNPJ/CEI do tomador/ obra", emitida pela subempreiteira contratada por empreiteiro interposto, desde que
comprovado o recolhimento dos valores retidos pelo empreiteiro contratante com base nas notas fiscais, nas
faturas ou nos recibos de prestação de serviços, emitidos pela subempreiteira;
§ 1º Nas obras de pessoa física, poderão ser aproveitadas as remunerações de empresas contratadas, da
seguinte forma:
§ 2º A remuneração relativa ao período decadencial não poderá ser aproveitada para fins da dedução
prevista neste artigo.
Art. 356. Será, ainda, aproveitada para fins de dedução da RMT, a remuneração:
I - contida em documento de constituição de crédito previdenciário, relativo à obra, quer seja apurado com
base em folha de pagamento ou resultante de eventual lançamento de débito por responsabilidade solidária;
II - obtida com o resultado da divisão do valor da contribuição recolhida pelo contratante, incidente sobre o
valor pago a cooperativa de trabalho, cuja nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços esteja
vinculado inequivocamente à obra, por 0,368 (trezentos e sessenta e oito milésimos);
III - correspondente a 5% (cinco por cento) do valor da nota fiscal ou da fatura de aquisição de concreto
usinado, de massa asfáltica ou de argamassa usinada, utilizados inequivocamente na obra,
independentemente de apresentação do comprovante de recolhimento das contribuições sociais.
Parágrafo único. O disposto no inciso III do caput não se aplica à argamassa em pó adquirida para preparo
na obra.
Art. 357. Será aplicado redutor de 50% (cinquenta por cento) para áreas cobertas e de 75% (setenta e cinco
por cento) para áreas descobertas, desde que constatado que as mesmas integram a área total da
edificação, definida no inciso XVII do art. 322, nas obras listadas a seguir:
I - quintal;
II - playground;
III - quadra esportiva ou poliesportiva;
IV - garagem, abrigo para veículos e pilotis;
V - quiosque;
VI - área aberta destinada à churrasqueira;
VII - jardim;
VIII - piscinas;
IX - telheiro;
X - estacionamento térreo;
XI - terraços ou área descoberta sobre lajes;
XII - varanda ou sacada;
XIII - área coberta sobre as bombas e área descoberta destinada à circulação ou ao estacionamento de
veículos nos postos de gasolina;
XIV - caixa d'água;
XV - casa de máquinas.
§ 1º Compete exclusivamente à RFB, a aplicação de percentuais de redução e a verificação das áreas reais
de construção, as quais serão apuradas com base nas informações prestadas na DISO, confrontadas com
as áreas discriminadas:
§ 2º A redução será aplicada também às obras que envolvam acréscimo de área já regularizada, reforma e
demolição.
§ 3º Não havendo discriminação das áreas passíveis de redução no projeto arquitetônico, o cálculo será
efetuado pela área total, sem utilização de redutores.
§ 4º Jardins, quintais e playgrounds sobre terreno natural não são considerados área construída e não
deverão ser incluídos no cálculo da remuneração.
Art. 358. A redução prevista no art. 357 servirá apenas para o cálculo da remuneração por aferição,
devendo constar na Certidão Negativa de Débito (CND) para fins de averbação a área total da edificação
indicada no habite-se, certidão da prefeitura municipal, planta ou projeto aprovados, termo de recebimento
da obra, quando contratada com a Administração Pública, ou em outro documento oficial expedido por
órgão competente, e não a área reduzida.
Art. 359. A remuneração apurada de acordo com os arts. 354 a 356, será deduzida da RMT, definida no art.
351, e, havendo diferença, sobre ela serão exigidas as contribuições sociais previdenciárias e as
contribuições destinadas a outras entidades ou fundos, observado o disposto no art. 360.
Art. 360. Para apuração das contribuições sociais devidas, serão aplicadas sobre a remuneração obtida na
forma do art. 359 as alíquotas definidas para a empresa, utilizando-se a alíquota mínima de 8% (oito por
cento) para a contribuição dos segurados empregados, sem limite, desconsiderando-se qualquer redução
relativa à incidência de Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de
Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), no período de sua vigência.
Art. 361. (Revogado pela IN RFB nº 980/2009)
Redação original:
Art. 361. Não se aplica o disposto nesta Seção à remuneração paga, devida ou
creditada aos segurados não-vinculados à obra ou cuja função não integre o
cálculo do CUB, ainda que constem de GFIP referente à obra.
Redação original:
Art. 362. A remuneração da mão-de-obra relacionada aos serviços constantes no
Anexo VIII, que não integram o CUB, ainda que tenha ocorrido a retenção, não
poderá ser aproveitada no cálculo por aferição indireta da mão-de-obra com base
no CUB.
Art. 363. Quando a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços forem emitidos na competência
seguinte à da prestação dos serviços, será considerada na regularização da obra, a remuneração contida
na GFIP correspondente à competência da efetiva prestação de serviços, desde que haja vinculação
inequívoca entre as informações prestadas na GFIP e o faturamento dos serviços.
Seção III
Das Situações Especiais de Regularização de Obra
Subseção I
Dos Pré-moldados e dos Pré-fabricados
Art. 364. A obra de construção civil que utilize componentes pré-fabricados ou pré-moldados será
enquadrada de acordo com o disposto nos arts. 346 a 348 e terá redução de 70% (setenta por cento) no
valor da remuneração apurada de acordo com o art. 359, desde que:
a) a nota fiscal ou a fatura mercantil de venda do pré-fabricado ou do pré-moldado e a nota fiscal ou fatura
de prestação de serviços, emitidas pelo fabricante, relativas à aquisição e à instalação ou à montagem do
pré-fabricado ou do pré-moldado;
b) a nota fiscal ou a fatura mercantil do fabricante relativa à venda do pré-fabricado ou do pré-moldado e as
notas fiscais, as faturas ou os recibos de prestação de serviços, emitidos pela empresa contratada para a
instalação ou a montagem;
c) a nota fiscal ou a fatura mercantil do fabricante, se a venda foi realizada com instalação ou montagem;
II - o somatório dos valores brutos das notas fiscais ou das faturas previstas no inciso I, em cada
competência, atualizado com a aplicação das taxas de juros previstas na alínea "b" do inciso II e no inciso III
do art. 402, desde a data da emissão desses documentos até o mês anterior ao da emissão do ARO, seja
igual ou superior a 40% (quarenta por cento) do CGO, calculado conforme o art. 350, observado o
enquadramento no tipo 11 (alvenaria), previsto no § 2º.
Art. 365. Para fins de apuração do valor da mão-de-obra por aferição indireta, será aproveitada a
remuneração contida em nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, relativa aos serviços de
instalação hidráulica, de instalação elétrica e a outros serviços complementares não relacionados com a
fabricação ou com a montagem do pré-fabricado ou do pré-moldado, quando realizados por empresa
diversa daquela contratada para a fabricação ou para a montagem, ou cuja execução tenha sido contratada
de forma expressa, com discriminação dos serviços e respectivos preços, na forma prevista nos arts. 355 e
356.
Subseção II
Da Reforma, da Demolição e do Acréscimo de Área
Art. 366. No caso de reforma, de demolição ou de acréscimo de área, deverá ser verificado se a área
original do imóvel está regularizada perante a RFB.
§ 2º Tendo sido verificado que a área original do imóvel não está regularizada, serão exigidas do
proprietário ou do responsável pela sua execução as contribuições correspondentes àquela área, além das
referentes à reforma, à demolição ou ao acréscimo.
§ 3º Para fins do disposto no § 1º, exclusivamente em caso de obra pública não averbada em cartório de
registro de imóveis, será considerada área regularizada a área da edificação existente, podendo a mesma
ser definida por laudo técnico de profissional habilitado pelo Crea, acompanhado da ART.
Art. 367. No caso de reforma de imóvel, o valor da remuneração da mão-de-obra deverá ser apurado com
base nos valores contidos nas notas fiscais, nas faturas ou nos recibos de prestação de serviços e no
contrato, conforme disciplinado nos arts. 333 e 334.
§ 1º Não tendo sido apresentadas as notas fiscais, as faturas ou os recibos, ou o contrato relativos à
prestação de serviços, a remuneração da mão-de-obra utilizada na área reformada será apurada por
aferição, mediante o cálculo do CGO para a área construída final do imóvel, observado o seu respectivo
enquadramento no padrão da
obra e o disposto no art. 351, com redução de 65% (sessenta e cinco por cento).
§ 2º A comprovação da área objeto da reforma dar-se-á pelo habite-se, certidão da prefeitura municipal,
planta ou projeto aprovados, termo de recebimento da obra, para obra contratada com a Administração
Pública, laudo técnico de profissional habilitado pelo Crea, acompanhado da ART, ou em outro documento
oficial expedido por órgão competente.
§ 3º Não havendo a comprovação na forma do § 2º, será considerada como área da reforma a área total do
imóvel.
Art. 368. No caso de demolição de imóvel, a remuneração da mão-de-obra será apurada com base na área
demolida e sofrerá redução de 90% (noventa por cento), sendo que, para fins de enquadramento, será
observada a área construída total do imóvel, observado o disposto nos arts. 346, 348 e 357.
Art. 369. O acréscimo de área em obra de construção civil já regularizada, para fins de apuração do
montante da remuneração da mão-de-obra da área acrescida, será enquadrado, quanto ao padrão, de
acordo com a sua destinação, na forma do art. 348.
§ 1º A obra realizada no mesmo terreno em que exista outra obra já regularizada na RFB será considerada
como acréscimo daquela, mesmo que tenha autonomia em relação a ela, desde que não tenha ocorrido o
desmembramento.
§ 2º Para fins do disposto no § 1º, considera-se terreno desmembrado aquele separado em unidades
autônomas no órgão municipal competente e no cartório de registro imobiliário.
§ 3º Exclusivamente em caso de obra pública não averbada em cartório de registro de imóveis, para fins de
definição da área da edificação existente, poderá ser aceito laudo técnico de profissional habilitado pelo
Crea, acompanhado da ART.
§ 4º Para fins de escalonamento, a área do acréscimo, observada, se for o caso, a aplicação de redutores
previstos no art. 357, será somada à área existente.
Subseção III
Da Construção Sem Mão-de-Obra Remunerada
Art. 370. Nenhuma contribuição social é devida em relação à obra de construção civil que atenda às
seguintes condições:
I - o proprietário do imóvel ou dono da obra seja pessoa física, não possua outro imóvel e a construção seja:
a) residencial e unifamiliar;
b) com área total não superior a 70m2 (setenta metros quadrados);
c) destinada a uso próprio;
d) do tipo econômico ou popular; e
e) executada sem mão-de-obra remunerada;
II - seja destinada a uso próprio e tenha sido realizada por intermédio de trabalho voluntário, não
remunerado, prestado por pessoa física à entidade pública de qualquer natureza, ou à instituição privada de
fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de
assistência social, inclusive mutualidade, nos termos da Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, observado o
disposto no art. 371;
III - a obra se destine à edificação de conjunto habitacional popular, definido no inciso XXV do art. 322, e
não seja utilizada mão-de-obra remunerada, observado que o acompanhamento e a supervisão da
execução do conjunto habitacional por parte de profissionais especializados, na qualidade de engenheiro,
arquiteto, assistente social ou mestre de obras, mesmo que remunerado, não descaracterizará a sua forma
de execução, cabendo apenas a comprovação do recolhimento das contribuições para a Previdência Social
e das destinadas a outras entidades ou fundos, incidentes sobre a remuneração dos profissionais;
IV - seja executada por entidade beneficente ou religiosa, destinada a uso próprio, realizada por intermédio
de trabalho voluntário não remunerado, observado o disposto no art. 371;
§ 1º Verificado o descumprimento de qualquer das condições previstas nos incisos I a IV do caput, tornam-
se exigíveis as contribuições relativas à remuneração da mão-de-obra empregada na obra, de acordo com
os critérios estabelecidos neste Título, sem prejuízo das cominações legais cabíveis.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos incorporadores.
Art. 371. A regularização de obra executada sem a utilização de mão-de-obra remunerada, na forma dos
incisos II a IV do art. 370, deverá ser feita de acordo com a escrituração contábil formalizada.
§ 1º Para a regularização das obras de que trata o caput, o interessado deverá apresentar os documentos
previstos nos incisos I, III, IV e V do caput e no § 2º do art. 383, e os documentos citados no § 2º deste
artigo, conforme o caso.
§ 2º Para comprovar a não-ocorrência de fato gerador das contribuições sociais, o responsável deverá
manter na obra durante a sua execução e, após o seu término, arquivados à disposição da RFB, pelo prazo
decadencial previsto na legislação tributária, os seguintes documentos:
I - termo de adesão previsto na Lei nº 9.608, de 1998, relativo a cada colaborador que preste serviços sem
remuneração, na obra executada na forma do inciso II do art. 370, devendo dele constar o endereço e a
matrícula CEI da obra, o nome, o número do Registro Geral (RG), o número do CPF ou do NIT, o endereço
residencial completo, a função e as condições de exercício nessa obra;
II - relação de colaboradores, devendo dela constar o endereço e a matrícula CEI da obra, o nome, o
número do RG, o número do CPF ou do NIT, o endereço residencial completo, a função e as condições de
exercício nessa obra, de cada colaborador que tenha, voluntariamente e sem remuneração, nela prestado
serviços, no
caso de obra executada na forma dos incisos III a IV do art. 370.
Redação original:
§ 4º A entidade beneficente em gozo da isenção, que executar obra de
construção civil para uso próprio com a utilização de mão-de-obra por ela
remunerada, deverá observar o disposto no art. 244, no que couber.
Subseção IV
Da Regularização de Construção Parcial
Art. 372. Na regularização de construção parcial, definida no inciso VIII do art. 322, efetuar-se-á o
enquadramento pela área construída, definida no inciso XVI do mesmo artigo, apurando-se as contribuições
proporcionalmente à área já construída, constante em documento oficial emitido por órgão competente.
I - a RMT será obtida na forma do art. 351, observado o disposto no art. 352, considerando-se, nesse
cálculo, a área construída, constante do documento referido no caput;
II - a área proporcional a regularizar será dividida pela área construída, e esse quociente será multiplicado
pelo valor da RMT, apurada na forma do inciso I, obtendo-se, assim, a remuneração correspondente à área
a regularizar;
III - a remuneração correspondente aos recolhimentos efetuados entre a data de início da obra e a data de
expedição do documento referido no caput, se houver, será deduzida da remuneração apurada para a área
proporcional que está sendo regularizada, observado o disposto nos arts. 353 a 356;
IV - sobre a remuneração correspondente à área a regularizar serão aplicadas as alíquotas de cálculo das
contribuições sociais previdenciárias e das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos,
observado o disposto no art. 360;
V - nas regularizações parciais subsequentes, aplicar-se-á o disposto nos incisos I a IV, devendo ser
também considerados, para fins de dedução da remuneração apurada para a área proporcional que está
sendo regularizada, os recolhimentos porventura efetuados em decorrência de aferições indiretas parciais
anteriores;
VI - a cada regularização parcial deverá ser confrontada a área já realizada com todas as remunerações da
mão-de-obra utilizada na sua execução, desde o início da obra até a data do último documento
apresentado, dentre aqueles referidos no caput.
§ 2º Caso o somatório das áreas constantes dos documentos utilizados pelo sujeito passivo para
comprovação das áreas parciais, mencionados no caput, for menor do que a área total do projeto aprovado,
a diferença será apurada juntamente com a última regularização, ao final da obra.
§ 3º A comprovação da área parcialmente concluída far-se-á com a apresentação de habite-se parcial,
certidão da prefeitura municipal, planta ou projeto aprovados, termo de recebimento da obra, quando
contratada com a Administração Pública, ou outro documento oficial expedido por órgão competente.
§ 4º Na regularização final da obra, o responsável deverá apresentar todos os documentos que serviram de
base para apuração das áreas anteriormente regularizadas e respectiva certidão atualizada do registro em
Cartório de Registro de Imóveis em que constem as averbações já realizadas.
§ 5º Aplica-se à regularização parcial de obra e à regularização de obra inacabada de construção civil o
disposto no art. 385.
§ 6º A CND de obra parcial deverá mencionar apenas a área constante do documento apresentado pelo
sujeito passivo, devendo ser registrada no cadastro da obra a área total do projeto e a área das CND
parciais já emitidas.
Subseção V
Da Regularização de Obra Inacabada
Art. 373. No caso de obra inacabada, deverá ser solicitado ao responsável pela sua regularização o laudo
de avaliação técnica de profissional habilitado pelo Crea, acompanhado da respectiva ART, no qual seja
informado o percentual da construção já realizada, em relação à obra total, observando-se, quanto à
matrícula, o disposto no § 2º do art. 379.
§ 1º O percentual informado no laudo de avaliação técnica será utilizado para determinação da área que
constará na CND de obra inacabada e que servirá de base para a apuração da remuneração sobre a qual
incidirão as respectivas contribuições, efetuando-se o enquadramento de acordo com a área total do
projeto, e apurando-se as contribuições proporcionalmente à área correspondente à obra inacabada, na
forma dos inciso II e III do § 1º do art. 372.
§ 2º Quando da conclusão da obra, será regularizada a área resultante da diferença entre a área construída,
prevista no inciso XVI do art. 322, e a da CND da obra inacabada, efetuando-se o enquadramento pela área
total do projeto.
§ 3º Na CND de obra inacabada, após o endereço da obra, constará a expressão "obra inacabada".
§ 4º A obra para a qual não foi emitida CND de obra inacabada, ao final da construção, poderá ser
regularizada em nome do adquirente ou do proprietário do imóvel e emitida a CND com a área total da obra
ou por unidade adquirida, conforme o caso, desde que sejam recolhidas as contribuições correspondentes,
apuradas com base na área construída total.
Subseção VI
Da Regularização de Obra de Construção Civil Realizada
Parcialmente em Período Decadencial
Art. 374. Na regularização de obra de construção civil, cuja execução tenha ocorrido parte em período
decadencial e parte em período não-decadencial serão devidas contribuições sociais sobre a remuneração
de mão-de-obra correspondente à área executada em período não-decadente, considerando-se, para efeito
de enquadramento, a área total do projeto, submetida, quando for o caso, à aplicação dos redutores
previstos no art. 357, observado o disposto no art. 390.
Parágrafo único. No cálculo da remuneração correspondente a área a regularizar relativa ao período não-
decadencial, serão observados os seguintes procedimentos:
I - a remuneração relativa à área total do projeto submetida, se for o caso, à aplicação de redutores, será
calculada com base na sistemática de cálculo prevista no art. 359;
II - a remuneração da mão-de-obra total relativa ao período não-decadencial será o resultado da
multiplicação da remuneração relativa à área total do projeto, obtida conforme disposto no inciso I, pelo
percentual não decadente calculado a partir da equação: percentual não decadente = 1 - (número de meses
decadentes / número de meses de execução da obra);
III - da remuneração da mão-de-obra total relativa a período não-decadencial, calculada com base no
disposto no inciso II, serão deduzidas as remunerações correspondentes aos recolhimentos efetuados em
período não-decadencial, se houver, na forma dos arts. 353 a 356;
IV - o número de meses do período não-decadencial (MND), a que se refere o inciso II, corresponderá ao
número de meses compreendidos entre o início do período não-decadencial e o mês de conclusão da obra,
inclusive;
V - o número total de meses de execução da obra (NT), a que se refere o inciso II, corresponde à soma do
número de meses do período não-decadencial (MND), conforme definido no inciso IV, com o número de
meses do período decadencial a partir do início da obra comprovado na forma prevista no § 2º do art. 390;
VI - a remuneração correspondente aos recolhimentos com vinculação inequívoca à obra, efetuados em
período não-decadencial, será deduzida da RMT, observando-se os critérios previstos nos arts. 353 a 356;
VII - a área correspondente ao percentual decadente, será considerada área regularizada.
Subseção VII
Da Regularização de Obra por Condômino ou por Adquirente
Art. 375. O condômino adquirente de unidade imobiliária de obra de construção civil incorporada ou não
incorporada na forma da Lei nº 4.591, de 1964, poderá obter CND na RFB, desde que responda pelas
contribuições devidas, relativas à sua unidade, na forma do art. 377.
Art. 376. O adquirente de prédio ou de unidade imobiliária de obra incorporada na forma da Lei nº 4.591, de
1964, mesmo não sendo responsável pelas contribuições sociais devidas pela empresa construtora ou pelo
incorporador, poderá regularizar o prédio ou a unidade adquirida, em seu próprio nome, desde que
responda pelo recolhimento das contribuições devidas, de acordo com o disposto no art. 377.
Art. 377. Para fins do disposto nos arts. 375 e 376, o adquirente de unidade imobiliária ou o condômino
deverá apresentar documentos que demonstrem a área total da edificação e a fração ideal correspondente
à sua unidade.
§ 1º A comprovação de que trata o caput será feita por meio da apresentação de habite-se, certidão da
prefeitura municipal, planta ou projeto aprovados, escritura lavrada em cartório, memorial descritivo
registrado, contrato de compra e venda da unidade, convenção de condomínio ou outro documento oficial
expedido por órgão competente.
§ 2º Para fins da regularização prevista nesta Seção e recolhimento das respectivas contribuições, deverá
ser aberta matrícula CEI sob a responsabilidade da pessoa física ou jurídica, condômino ou do adquirente,
constando no cadastro da obra a área a ser regularizada, a identificação específica da unidade e o
endereço da obra.
§ 3º A obra ou a unidade a ser regularizada na forma desta Seção será enquadrada de acordo com a área
total do projeto, submetida, quando for o caso, à aplicação de redutores previstos no art. 357, sendo que a
remuneração relativa à unidade a regularizar será:
I - o produto da multiplicação da respectiva fração ideal pela RMT, definida no art. 351, quando não
existirem recolhimentos relativos à obra ou a remuneração correspondente aos recolhimentos efetuados
não seja passível de aproveitamento na forma dos arts. 354 a 356;
II - quando existirem recolhimentos relativos à obra, cuja correspondente remuneração seja passível de
aproveitamento na forma dos arts. 354 a 356, o produto da multiplicação da respectiva fração ideal pelo
resultado da dedução da remuneração correspondente aos recolhimentos efetuados da RMT, observado o
disposto no § 4º.
§ 4º Na regularização de unidade autônoma por condômino serão aproveitadas, para a apuração da base
de cálculo, as remunerações correspondentes aos recolhimentos efetuados pelo construtor ou pelo
incorporador, não podendo ser deduzidos das contribuições apuradas para um condômino ou adquirente os
recolhimentos efetuados por outro condômino ou por outro adquirente.
§ 5º Para fins do disposto no § 4º, somente serão aproveitados os recolhimentos que constarem na conta
corrente da matrícula CEI original da obra até a emissão da 1ª (primeira) CND de regularização de unidade
individual que porventura tenha sido expedida na mesma matrícula, excluindo-se o recolhimento efetuado a
título de complementação para a expedição desta 1ª (primeira) CND.
§ 6º Após o recolhimento das contribuições aferidas indiretamente e a emissão da respectiva CND, será
efetuado o encerramento da matrícula aberta na forma do § 2º.
§ 7º O disposto neste artigo também se aplica à regularização de edificações autônomas pertencentes a
pessoas físicas, em que a unidade superior utiliza, no todo ou em parte, a laje da cobertura da unidade
inferior, cuja aquisição seja comprovada por escritura pública.
§ 8º A regularização prevista neste artigo será efetuada na unidade de atendimento da RFB jurisdicionante
do local da obra.
Art. 378. O condômino ou adquirente de obra inacabada que retomar a execução da obra deverá
providenciar a obtenção de CND de obra inacabada, na forma prevista no art. 373, na unidade de
atendimento da RFB jurisdicionante do local da obra ou do estabelecimento matriz da construtora ou da
incorporadora, e a emissão de nova matrícula em nome do novo responsável pela obra ou da empresa
construtora porventura contratada por empreitada total para finalizar a obra.
Parágrafo único. Para a regularização da obra prevista no caput, o enquadramento será efetuado com base
na área total do projeto, submetida à aplicação de redutores previstos no art. 357, quando for o caso,
observados os procedimentos contidos nos §§ 2º e 4º do art. 373.
Subseção VIII
Da Regularização de Obra em que Houve Rescisão de Contrato
Art. 379. Caso haja rescisão de contrato de empreitada total, a construtora responsável pela obra deverá
regularizar a área construída na unidade de atendimento da RFB, observado o disposto nos arts. 372 e 373.
§ 1º Para a continuação de obra inacabada, ainda que parte esteja regularizada, será mantida a mesma
matrícula, desde que o responsável seja o mesmo.
§ 2º Tendo sido emitida a CND de obra parcial ou a CND de obra inacabada, o contrato com empresa
construtora para finalizar a obra incompleta poderá ser considerado de empreitada total se a empresa
construtora matricular em seu nome a área da obra a ser finalizada.
§ 3º O contrato entre o proprietário do imóvel, o dono da obra ou o incorporador e uma outra construtora,
com o objetivo de finalizar a obra, será considerado de empreitada parcial, caso não tenha sido emitida
CND parcial ou de obra inacabada, observado o disposto nos §§ 2º e 4º.
§ 4º Caso a empreitada parcial seja caracterizada, deverá ser emitida nova matrícula em nome do
proprietário do imóvel, dono da obra ou incorporador.
§ 5º Inexistindo CND de obra parcial ou CND de obra inacabada que demonstre a área construída pela 1ª
(primeira) construtora, a regularização da área total da obra, para fins de obtenção da CND respectiva, será
efetuada pelo proprietário do imóvel, pelo dono da obra ou pelo incorporador, observando-se o seguinte:
I - o proprietário do imóvel, o dono da obra ou o incorporador deverá solicitar a emissão de matrícula em seu
nome, independentemente de a 1ª (primeira) construtora ter ou não matriculado a obra, na qual será
mencionada a matrícula anterior, se houver;
II - as contribuições devidas serão apuradas com base na escrituração contábil regular do proprietário do
imóvel, do dono da obra ou do incorporador;
III - inexistindo escrituração contábil regular, as contribuições devidas serão apuradas por aferição indireta,
aproveitando-se os recolhimentos anteriormente efetuados com vinculação inequívoca à obra, na forma dos
arts. 354 a 356, observado o disposto nos arts. 361 e 362.
CAPÍTULO V
DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS
Seção Única
Da Auditoria na Construção Civil pela Análise dos Documentos
Contábeis
Art. 380. A obra ou o serviço de construção civil, de responsabilidade de pessoa jurídica, deverá ser
auditada com base na escrituração contábil, observado o disposto nos arts. 328 e 330, e na documentação
relativa à obra ou ao serviço.
§ 1º Os livros Diário e Razão, com os lançamentos relativos à obra, serão exigidos pela fiscalização após 90
(noventa) dias contados da ocorrência dos fatos geradores.
§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo às obras edificadas na forma do art. 323.
Art. 381. A base de cálculo para as contribuições sociais relativas à mão-de-obra utilizada na execução de
obra ou de serviços de construção civil será aferida indiretamente, com fundamento nos §§ 3º, 4º e 6º do art.
33 da Lei nº 8.212, de 1991, quando ocorrer uma das seguintes situações:
§ 1º Nas situações previstas no caput, a base de cálculo aferida indiretamente será obtida:
I - mediante a aplicação dos percentuais previstos nos arts. 336, 451 e 455, sobre o valor da nota fiscal, da
fatura ou do recibo de prestação de serviços ou sobre o valor total do contrato de empreitada ou de
subempreitada;
II - pelo cálculo do valor da mão-de-obra empregada, correspondente ao padrão de enquadramento da obra
de responsabilidade da empresa e proporcional à área construída;
III - por outra forma julgada apropriada, com base em contratos, informações prestadas aos contratantes em
licitação, publicações especializadas ou em outros elementos vinculados à obra, quando não for possível a
aplicação dos procedimentos previstos nos incisos I e II.
§ 2º Na contratação de serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada total ou parcial, até janeiro
de 1999, aplicar-se-á, observado o disposto no inciso VIII do art. 152, a responsabilidade solidária, na forma
da Seção III do Capítulo IX do Título II, em relação às contribuições incidentes sobre a base de cálculo
apurada na forma deste artigo, deduzidas as contribuições já recolhidas, se existirem.
§ 3º Na contratação de empreitada total a partir de fevereiro de 1999, não tendo o contratante usado da
faculdade da retenção prevista no art. 164, aplicar-se-á a responsabilidade solidária, observado o disposto
no art. 157, em relação às contribuições incidentes sobre a base de cálculo apurada na forma deste artigo,
deduzidas as contribuições já recolhidas, se existirem.
§ 4º As formas de aferição previstas nos incisos I a III do § 1º somente são aplicáveis às obras de
construção civil.
Art. 382. Na regularização de obra de construção civil, em que a remuneração da mão-de-obra utilizada foi
apurada com base na área construída e no padrão da obra ou com base na prestação de serviços contida
em nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, se constatada a contratação de subempreiteiras,
deverão ser constituídos os créditos das contribuições sociais correspondentes, em lançamentos distintos,
conforme a sua natureza.
CAPÍTULO VI
DA REGULARIZAÇÃO DE OBRA DE CONSTRUÇÃO
CIVIL
Seção I
Da Documentação
Art. 383. Compete ao responsável ou ao interessado pela regularização da obra na RFB, a apresentação
dos seguintes documentos, conforme o caso:
I - DISO, conforme modelo previsto no Anexo V, preenchida e assinada pelo responsável pela obra ou
representante legal da empresa, em 2 (duas) vias, destinadas ao CAC ou à ARF e ao declarante;
II - planilha com relação de prestadores de serviços assinada pelos responsáveis pela empresa, em 2
(duas) vias, conforme o modelo do Anexo VI;
III - alvará de concessão de licença para construção ou projeto aprovado pela prefeitura municipal, este
quando exigido pela prefeitura ou, na hipótese de obra contratada com a Administração Pública, não sujeita
à fiscalização municipal, o contrato e a ordem de serviço ou a autorização para o início de execução da
obra;
IV - habite-se, certidão da prefeitura municipal ou projeto aprovado ou, na hipótese de obra contratada com
a Administração Pública, termo de recebimento da obra ou outro documento oficial expedido por órgão
competente, para fins de verificação da área a regularizar;
V - quando houver mão-de-obra própria, documento de arrecadação comprovando o recolhimento de
contribuições sociais, com vinculação inequívoca à matrícula CEI da obra, a respectiva GFIP relativa à
matrícula CEI da obra e, quando não houver mão-de-obra própria, a GFIP com declaração de ausência de
fato gerador (GFIP
sem movimento);
VI - a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviços em que conste o destaque da retenção de
11% (onze por cento) sobre o valor dos serviços, emitido por empreiteira ou subempreiteira que tiverem sido
contratadas, com vinculação inequívoca à matrícula CEI da obra, e a GFIP relativa à matrícula CEI da obra;
VII - a nota fiscal ou a fatura relativa aos serviços prestados por cooperados intermediados por cooperativa
de trabalho, que, de forma inequívoca, esteja vinculada à matrícula CEI da obra e a GFIP do responsável
pela obra referente à matrícula CEI da referida obra, na qual foi declarado o valor pago à cooperativa de
trabalho, observado o disposto no inciso II do art. 356.
§ 1º O responsável, pessoa física, além dos documentos previstos nos incisos I a VII do caput deverá,
conforme o caso, apresentar documento de identificação, CPF e comprovante de residência, observado o
disposto no inciso II do art. 354. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
§ 1º O responsável pessoa física, além dos documentos previstos nos incisos I a
VII do caput deverá, conforme o caso, apresentar documento de identificação,
CPF e comprovante de residência, observado o disposto no inciso III do art. 354.
§ 2º O responsável pessoa jurídica, além dos documentos previstos nos incisos I a VII do caput deverá,
conforme o caso, apresentar:
I - contrato social e suas alterações, original ou cópia autenticada, para comprovação das assinaturas dos
responsáveis legais constantes da DISO e, no caso de sociedade anônima, de sociedade civil, de
cooperativa, de associação ou de entidade de qualquer natureza ou finalidade, apresentar o estatuto, a ata
de eleição dos diretores e a cópia dos respectivos documentos de identidade;
II - cópia do último balanço patrimonial acompanhado de declaração da empresa, sob as penas da lei,
firmada pelo representante legal e pelo contador responsável com identificação de seu registro no Conselho
Regional de Contabilidade (CRC), de que a empresa possui escrituração contábil regular ou Escrituração
Contábil Digital (ECD) do período da obra. (Nova redação dada pela IN RFB nº 980/2009)
Redação original:
II - cópia do último balanço patrimonial acompanhado de declaração, sob as
penas da lei, firmada pelo representante legal e pelo contador responsável com
identificação de seu registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC), de
que a empresa possui escrituração contábil regular, com Livro Diário do período
de execução da obra formalizado, e respectivo Razão, observado o lapso de 90
(noventa) dias previsto no § 13 do art. 225 do RPS, bem como as cópias dos
Termos de Abertura e de Encerramento do Diário.
§ 5º A falta dos documentos previstos nos incisos III e IV do caput pode ser suprida por outro documento
capaz de comprovar a veracidade das informações prestadas na DISO em relação à área da obra ou às
datas de início e de término, tais como o contrato, as notas fiscais ou as faturas de prestação de serviços.
§ 6º Serão devolvidos ao sujeito passivo os documentos relacionados nos incisos III a VII do caput, bem
como os dos §§ 1º e 2º, exceto as cópias e a declaração de existência de contabilidade, após a conferência
das informações contidas nos documentos referidos nos incisos I e II do caput.
§ 7º A CND ou a Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa (CPD-EN) relativa à demolição, à
reforma ou ao acréscimo especificará apenas a área objeto da demolição, da reforma ou do acréscimo, em
conformidade com o projeto da obra, com o habite-se, certidão da prefeitura municipal, planta ou projeto
aprovados, termo de recebimento da obra, quando contratada com a Administração Pública ou outro
documento oficial expedido por órgão competente.
§ 8º Somente será emitida CND ou CPD-EN contendo, além das áreas mencionadas no § 7º, a área original
da construção, para a qual ainda não tenha sido emitida certidão, se o interessado na CND ou na CPD-EN
fizer prova de que aquela área encontra-se regularizada.
§ 9º Se o projeto envolver apenas reforma e se a apuração da remuneração for efetuada com base no valor
de contratos e notas fiscais, e não com base na área da reforma, a CND ou a CPD-EN será emitida pela
unidade da RFB competente, com a identificação da matrícula da obra, para quaisquer das finalidades
previstas na Lei nº 8.212, de 1991.
§ 10. É dispensada a apresentação de CND ou de CPD-EM para fins de averbação de obra de construção
civil relativa a imóvel residencial unifamiliar do tipo econômico, cuja execução ocorreu sem mão-de-obra
remunerada, bastando ser apresentada, no cartório de registro de imóvel, a declaração, sob as penas da lei,
assinada pelo proprietário ou dono da obra pessoa física, de que ele e o imóvel atendem às condições
previstas no inciso I do art. 370, observado o disposto nos §§ 5º e 6º do art. 406.
§ 11. No caso de obra realizada por empresas em consórcio, contratadas por empreitada total, para fins do
disposto no art. 385, o responsável pela matrícula da obra deverá apresentar toda a documentação relativa
à sua participação, bem como toda a documentação das consorciadas, na unidade de atendimento da RFB
jurisdicionante do estabelecimento matriz da empresa líder ou do endereço do consórcio, quando for o caso.
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 11. No caso de obra realizada por empresas em consórcio, contratadas por
empreitada total, para fins do disposto no art. 385, a empresa líder deverá
apresentar toda a documentação relativa à sua participação na obra, bem como
toda a documentação das demais consorciadas, na unidade de atendimento da
RFB jurisdicionante do
seu estabelecimento matriz.
§ 12. Para fins de enquadramento da obra quanto ao padrão e à destinação, deverá ser apresentado o
projeto arquitetônico, a planta baixa, ou outro documento que permita o seu correto enquadramento, desde
que assinado pelo responsável técnico pelo projeto, caso a aprovação no órgão competente tenha sido com
base na planta de projeção da área de forma simplificada.
Art. 384. Para fins de expedição de CND de obra de construção civil realizada na forma do inciso III do art.
370, exigir-se-á a apresentação de todos os elementos do projeto, com as especificações da forma de
execução da obra do conjunto habitacional pelo sistema de mutirão.
Seção II
Da Liberação de Certidão Negativa de Débito sem
Exame da Contabilidade
Art. 385. A CND ou a CPD-EN de obra de construção civil, sob a responsabilidade de pessoa jurídica, será
liberada, desde que a empresa:
II - cumpra, ainda que somente em relação a esta obra, os requisitos previstos no art. 411;
Redação original:
§ 3º A inobservância do disposto no § 11 do art. 383 implicará indeferimento do
pedido de CND ou CPD-EN relativa à obra realizada pelo consórcio.
Art. 386. Quando a empresa não apresentar escrituração contábil no momento da regularização, a CND
será liberada mediante o recolhimento integral das contribuições sociais, apuradas por aferição nos termos
dos arts. 336, 337, 450, 451, 454 e 455, ou nos termos do Capítulo IV deste Título, conforme o caso, desde
que solicitada pelo responsável pela regularização da obra, observado o disposto no art. 383.
Art. 387. Transcorrido o prazo de validade da CND ou da CPD-EN emitida com finalidade de averbação de
obra de construção civil, caso seja apresentado novo pedido referente à área anteriormente regularizada, a
nova certidão será expedida com base no documento anterior, dispensando-se a repetição do procedimento
previsto para regularização da referida obra.
Art. 389. A CND de obra de construção civil executada sem a utilização de mão-de-obra remunerada, em
qualquer das hipóteses previstas nos incisos II e III do art. 370, será emitida desde que atendidos os
requisitos estabelecidos no art. 371.
Seção III
Da Decadência na Construção Civil
Art. 390. O direito de a RFB apurar e constituir créditos relacionados a obras de construção civil extingue-se
no prazo decadencial previsto na legislação tributária.
§ 4º A comprovação de que trata o § 3º dar-se-á também com a apresentação de, no mínimo, 3 (três) dos
seguintes documentos:
§ 5º As cópias dos documentos que comprovam a decadência deverão ser anexadas à DISO.
§ 6º A falta dos documentos relacionados nos §§ 3º e 4º, poderá ser suprida pela apresentação de
documento expedido por órgão oficial ou documento particular registrado em cartório, desde que seja
contemporâneo à decadência alegada e nele conste a área do imóvel.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Art. 391. O Município ou o Distrito Federal, por intermédio de seu órgão competente, deverá fornecer à RFB,
mensalmente, até o dia 10 (dez) do mês seguinte, a relação de todos os alvarás, dos habite-se ou dos
Certificados de Conclusão de Obra (CCO) expedidos no mês, por disposição expressa do art. 50 da Lei nº
8.212, de 1991.
§ 1º A relação mensal de que trata o caput será apresentada em arquivo digital e atenderá aos critérios
estabelecidos pela RFB.
§ 2º O arquivo digital será gerado com os dados do órgão responsável da prefeitura e deverá ser transmitido
à RFB mesmo que nenhum documento de alvará ou carta de "habite-se" tenha sido emitido no mês.
Art. 392. Após a regularização da obra de pessoa física, a unidade de atendimento da RFB providenciará o
encerramento de atividade no cadastro de obras, no prazo de 90 (noventa) dias, desde que tenham sido
confirmados os recolhimentos no sistema de arrecadação.
Art. 393. As contribuições sociais incidentes sobre a remuneração de mão-de-obra própria utilizada na
execução de obra de construção civil, inclusive a destinada a uso próprio, por pessoa jurídica optante pelo
SIMPLES de que tratava a Lei nº 9.317, de 1996, associação desportiva que mantém equipe de futebol
profissional, agroindústria ou produtor rural, não são abrangidas pela substituição de contribuições sociais
que lhes é atribuída em virtude de lei, ficando o responsável pela obra sujeito às contribuições previstas no
art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, bem como às destinadas a outras entidades ou fundos.
§ 1º O disposto no caput se aplica às empresas optantes pelo Simples Nacional, salvo quanto às
contribuições devidas a outras entidades ou fundos, de que são isentas nos termos do § 3º do art. 13 da Lei
Complementar nº 123, de 2006.
§ 2º A isenção das contribuições sociais estende-se à obra executada por pessoa jurídica de direito privado
beneficente de assistência social isenta, desde que destinada a uso próprio.
Art. 394. Aplicam-se à pessoa jurídica de direito público que executar obra de construção civil as seguintes
regras: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
I - o órgão público é considerado empresa, conforme inciso I do art. 15 da Lei nº 8.212, de 1991; (Incluído pela
IN RFB nº 1.071/2010)
II - tratando-se de obra sujeita a matrícula no cadastro específico, cabe ao órgão fazê-lo no prazo previsto
no inciso X do art. 47, desta Instrução Normativa; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
III - se executada por trabalhadores vinculados ao RGPS, cabe ao órgão apresentar GFIP específica relativa
à obra, na qual informará, além da matrícula desta, o código FPAS 582 e o código de terceiros 0000;
(Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
IV - se executada por trabalhadores vinculados a regime próprio de previdência, cabe ao órgão apresentar
GFIP específica relativa à obra, na qual informará a matrícula desta e o código indicativo de ausência de
fato gerador; (Incluído pela IN RFB nº 1.071/2010)
V - na hipótese do inciso III, aplica-se, no que couber, o disposto no art. 385. (Incluído pela IN RFB nº
1.071/2010)
Redação original:
Art. 394. A pessoa jurídica de direito público que executar obra de construção
civil com mão-de-obra própria deverá emitir GFIP usando o código FPAS 582,
constante no Anexo I, informando apenas os trabalhadores vinculados ao RGPS.
Redação original:
§ 1º Ainda que a obra seja executada exclusivamente por servidores amparados
por RPPS, deverá ser observado o disposto no inciso X do caput do art. 47 e
emitida GFIP identificada com a matrícula CEI constando a informação de
ausência de fato gerador (GFIP sem movimento), conforme Manual da GFIP.
Redação original:
§ 2º Quando a obra for realizada com trabalhadores vinculados ao RGPS,
aplicam-se as disposições do art. 385, no que couber.
TÍTULO V
DO RECOLHIMENTO E REGULARIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES
E DA ARRECADAÇÃO BANCÁRIA
CAPÍTULO I
DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
NA REDE ARRECADADORA
Seção I
Do Documento de Arrecadação
Art. 395. As contribuições sociais administradas pela RFB, destinadas à Previdência Social e as destinadas
às outras entidades ou fundos deverão ser recolhidas por meio de Guia da Previdência Social (GPS).
Parágrafo único. As contribuições de que trata o caput, relativas às competências de janeiro de 2009 e
posteriores, que forem objeto de lançamentos de ofício realizados a partir de 1º de agosto de 2011, deverão
ser recolhidas por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), observado o disposto
na Instrução Normativa SRF Nº 81, de 27 de dezembro de 1996. (Incluído pela IN RFB nº 1.175/2011)
Seção II
Do Preenchimento do Documento de Arrecadação
I - identificação do sujeito passivo, pelo preenchimento do campo "identificador", no qual deverá ser
informado o CNPJ ou o CEI, para empresa ou equiparados, e o NIT, na forma prevista no art. 19, para
segurados empregado doméstico, contribuinte individual, segurado especial ou facultativo;
II - "código de pagamento", que identifica a natureza do pagamento que está sendo efetuado;
III - "competência", com 2 (dois) dígitos para o mês e 4 (quatro) dígitos para o ano;
IV - "valor do INSS", que corresponde ao valor total das contribuições devidas à Previdência Social a ser
recolhido na competência, efetuando-se as compensações e as deduções admitidas pela legislação em
vigor;
V - "valor de outras entidades", que corresponde ao valor total das contribuições a serem recolhidas para
outras entidades ou fundos, com os quais a empresa não mantenha convênio, calculado mediante aplicação
de alíquota definida em razão da atividade da empresa, prevista no Anexo II;
VI - "atualização monetária, juros e multa", que correspondem ao somatório de atualização monetária, se
houver, multa e juros de mora devidos em decorrência de recolhimento após o prazo de vencimento,
calculados sobre o somatório dos valores mencionados nos incisos IV e V;
VII - "total", que corresponde ao somatório das importâncias a serem recolhidas.
Parágrafo único. Deverá, obrigatoriamente, ser utilizado documento de arrecadação distinto, por:
Seção III
Do Recolhimento Trimestral
Art. 397. É facultada a opção pelo recolhimento trimestral da contribuição social previdenciária ao
empregador doméstico, aos segurados contribuinte individual e facultativo, cujos salários de contribuição
correspondam ao valor de 1 (um) salário mínimo.
I - 03 (zero três), correspondente à competência março, para o trimestre civil compreendendo os meses de
janeiro, fevereiro e março;
II - 06 (zero seis), correspondente à competência junho, para o trimestre civil compreendendo os meses de
abril, maio e junho;
III - 09 (zero nove), correspondente à competência setembro, para o trimestre civil compreendendo os
meses de julho, agosto e setembro;
IV - 12 (doze), correspondente à competência dezembro, para o trimestre civil compreendendo os meses de
outubro, novembro e dezembro.
§ 2º A contribuição trimestral deve ser recolhida até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao do encerramento
de cada trimestre civil, prorrogando-se para o 1º (primeiro) dia útil subsequente, quando não houver
expediente bancário no dia 15 (quinze).
§ 3º Aplica-se o disposto no caput, quando o salário-de-contribuição do empregado doméstico for inferior ao
salário mínimo por motivo de fracionamento da remuneração em razão de gozo de benefício, de admissão,
de dispensa ou de carga horária constante do contrato de trabalho.
§ 4º No recolhimento de contribuições em atraso, incidirão os juros e a multa de mora a partir do 1º
(primeiro) dia útil subseqüente ao do vencimento do trimestre civil.
§ 5º A contribuição relativa ao segurado empregado doméstico, incidente sobre o décimo terceiro salário,
deverá ser recolhida até o dia 20 (vinte) de dezembro, em documento de arrecadação específico,
identificado com a "competência treze" e o ano a que se referir, ressalvado o caso previsto no parágrafo
único do art. 82.
§ 6º O segurado facultativo, após a inscrição, poderá optar pelo recolhimento trimestral, observado o
disposto no § 3º do art. 28 e no art. 330 do RPS.
§ 7º Quando a inscrição ocorrer no curso do trimestre civil, é permitido o recolhimento, na forma do caput,
para a 2ª (segunda) e a 3ª (terceira) competências do trimestre.
§ 8º Não se aplica o recolhimento trimestral quando se tratar de recolhimento calculado sobre piso salarial
fixado por lei estadual ou normativo da categoria diverso do salário mínimo nacional.
Seção IV
Do Valor Mínimo para Recolhimento
Art. 398. É vedado o recolhimento, em documento de arrecadação, de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais).
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
Art. 398. É vedado o recolhimento, em documento de arrecadação, de valor
inferior ao mínimo estabelecido em ato da RFB.
§ 1º Se o valor a recolher na competência for inferior ao valor mínimo estabelecido no caput, deverá ser
adicionado ao devido na competência seguinte, e assim sucessivamente, até atingir o valor mínimo
permitido para recolhimento, observado o seguinte: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 1º Se o valor a recolher na competência for inferior ao valor mínimo
estabelecido pela RFB para recolhimento em documento de arrecadação, este
deverá ser adicionado ao devido na competência seguinte e assim
sucessivamente, até atingir o valor mínimo permitido para recolhimento,
observado o seguinte:
I - ficam sujeitos aos acréscimos legais, os valores não recolhidos a partir da competência em que for
alcançado o valor mínimo;
II - o valor acumulado deverá ser recolhido em documento de arrecadação com código de recolhimento da
mesma natureza;
III - não havendo, na competência em que foi atingido o valor mínimo, outro recolhimento sob o mesmo
código de pagamento, o valor acumulado poderá ser adicionado a recolhimento a ser efetuado em
documento de arrecadação com código de pagamento diverso.
§ 2º Não se aplica o disposto no caput aos órgãos e às entidades da Administração Pública quando o
recolhimento for efetuado pelo Siafi.
§ 3º O valor devido decorrente de recolhimento efetuado a menor, cujo principal acrescido de juros e de
multa de mora não atingir ao mínimo estabelecido, será adicionado ao valor devido na próxima
competência.
Seção V
Das Contribuições e das Outras Importâncias
Não Recolhidas até o Vencimento
Art. 399. As contribuições sociais previdenciárias e as contribuições devidas a outras entidades ou fundos e
não recolhidas até a data de seu vencimento ficam sujeitas a juros e multa de mora determinados de acordo
com a legislação de regência, incidentes sobre o valor atualizado, se for o caso.
Parágrafo único. A interposição da ação judicial favorecida com a medida liminar interrompe a incidência da
multa de mora, desde a concessão da medida judicial, até 30 (trinta) dias após a data da publicação da
decisão judicial que considerar devido o tributo, conforme disposto no § 2º do art. 63 da Lei nº 9.430, de 1996.
Subseção I
Da Atualização Monetária
Art. 401. As contribuições sociais devidas à Previdência Social e as contribuições devidas a outras
entidades ou fundos não recolhidas até o vencimento, cujos fatos geradores ocorreram até dezembro de
1994, estão sujeitas a atualização monetária.
Subseção II
Dos Juros de Mora
a) até janeiro de 1991: 1% (um por cento), conforme o disposto no art. 161 da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN) e
no art. 82 da Lei nº 3.807, de 1960;
b) de fevereiro de 1991 até dezembro de 1991: Taxa Referencial (TR), conforme o disposto no art. 9º da Lei
nº 8.177, de 1991;
c) de janeiro de 1992 até dezembro de 1994: 1% (um por cento) conforme o disposto no art. 54 da Lei nº
8.383, de 1991;
d) de janeiro de 1995 até dezembro de 1996: 1% (um por cento) conforme o disposto no § 5º do art. 84 da Lei
nº 8.981, de 1995;
e) de janeiro de 1997 a 2 de dezembro de 2008: Taxa Referencial de Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia (Selic) conforme o disposto no art. 30 da Lei nº 10.522, de 2002, resultado da conversão da Medida
Provisória nº 1.542, de 18 de dezembro de 1996, e reedições até a Medida Provisória nº 2.176-79, de 23 de agosto de
2001, combinado com o art. 34 da Lei nº 8.212, de 1991;
f) a partir de 3 de dezembro de 2008: Selic, conforme o disposto no § 3º do art. 61 da Lei nº 9.430, de 1996,
combinado com o art. 35 da Lei nº 8.212, de 1991;
II - para fatos geradores ocorridos a partir de janeiro de 1995 até 2 de dezembro de 2008 será aplicado 1%
(um por cento) no mês de vencimento, 1% (um por cento) no mês de pagamento, e nos meses
intermediários:
a) de janeiro de 1995 a março 1995: variação da Taxa Média de Captação do Tesouro Nacional (TCTN)
conforme o disposto no inciso I e § 4º do art. 84 da Lei nº 8.981, de 1995, e art. 34 da Lei nº 8.212, de 1991;
b) a partir de abril de 1995 a 2 de dezembro de 2008: variação da Selic, conforme o disposto no art. 13 da Lei
nº 9.065, de 20 de junho de 1995, e no art. 34 da Lei nº 8.212, de 1991;
III - para fatos geradores ocorridos a partir de 3 de dezembro de 2008 será aplicada a variação da Selic a
partir do 1º (primeiro) dia do mês subsequente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento
e 1% (um por cento) no mês de pagamento, nos termos do § 3º do art. 61 da Lei nº 9.430, de 1996,
combinado com o art. 35 da Lei nº 8.212, de 1991.
Parágrafo único. Às contribuições sociais previdenciárias devidas pelo contribuinte individual que comprove
a atividade com vistas à concessão de benefícios, até março de 1995, aplica-se juros de mora de 0,5%
(cinco décimos por cento) ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de 50%
(cinquenta por cento).
Subseção III
Da Multa
Redação original:
Art. 403. As contribuições sociais e as devidas a outras entidades ou fundos não
recolhidas no prazo, incluídas ou não em Auto de Infração ou Notificação de
Lançamento, objeto ou não de parcelamento, ficam sujeitas à multa de mora nos
termos do caput e dos §§ 1º e 2º do art. 61 da Lei nº 9.430, de 1996.
Parágrafo único. Nos casos de lançamento de ofício relativos às contribuições referidas no caput, aplica-se
o disposto no art. 44 da Lei nº 9.430, de 1996.
Art. 404. Não se aplica a multa de mora aos créditos de responsabilidade das massas falidas de que trata o
art. 192 da Lei nº 11.101, de 2005, missões diplomáticas estrangeiras no Brasil e membros dessas missões
quando assegurada a isenção em tratado, convenção ou outro acordo internacional de que o Estado
estrangeiro ou organismo internacional e o Brasil sejam partes, observado o disposto no inciso II do § 1º do
art. 298.
CAPÍTULO II
DA REGULARIDADE DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
Seção I
Da Prova de Inexistência de Débito
Art. 405. O documento comprobatório de regularidade do contribuinte para com o recolhimento das
contribuições devidas à Previdência Social e a outras entidades ou fundos arrecadadas pela RFB é a CND.
§ 1º Caso haja créditos não vencidos, ou créditos em curso de cobrança executiva para os quais tenha sido
efetivada a penhora regular e suficiente à sua cobertura, ou créditos cuja exigibilidade esteja suspensa, será
expedida CPD-EN, com os mesmos efeitos da certidão prevista no caput.
§ 2º A CND, a CPD-EN e a Certidão Positiva de Débito (CPD) serão fornecidas independentemente do
pagamento de qualquer taxa.
Seção II
Da Exigibilidade da Prova de Inexistência de Débito
Art. 406. A autoridade responsável por órgão do poder público, por órgão de registro público ou por
instituição financeira em geral, no âmbito de suas atividades, exigirá, obrigatoriamente, a apresentação de
CND ou de CPD-EN, fornecida pela RFB, nas seguintes hipóteses:
I - da empresa:
II - do proprietário do imóvel, pessoa física ou jurídica, quando da averbação de obra de construção civil no
Registro de Imóveis, exceto no caso do inciso I do art. 370, e observado o disposto nos §§ 5º e 6º;
III - do incorporador, na ocasião da inscrição de memorial de incorporação no Registro de Imóveis;
IV - do produtor rural pessoa física e do segurado especial, quando da constituição de garantia para
concessão de crédito rural e qualquer de suas modalidades, por instituição de créditos pública ou privada,
desde que comercializem a sua produção com o adquirente domiciliado no exterior ou diretamente no varejo
com consumidor pessoa física, com outro produtor rural pessoa física ou com outro segurado especial;
V - na contratação de operações de crédito com instituições financeiras, definidas no § 3º do art. 3º, que
envolvam:
§ 1º O produtor rural pessoa física ou o segurado especial, que declarar, sob as penas da lei, que não tem
trabalhadores a seu serviço e que não comercializa a própria produção na forma prevista no inciso I do art.
166, está dispensado da apresentação das certidões previstas nos incisos I e IV a VI do caput.
§ 2º O documento comprobatório de regularidade do contribuinte poderá ser exigido do construtor que, na
condição de responsável solidário com o proprietário do imóvel, tenha executado a obra de construção civil,
na forma do disposto na alínea "a" do inciso XXVII e no § 1º do art. 322.
§ 3º Nos processos licitatórios, a comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de
pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato, nos termos do art. 42 da Lei
Complementar nº 123, de 2006.
§ 4º Por ocasião de sua participação em certames licitatórios, as microempresas e empresas de pequeno
porte deverão apresentar a certidão exigida para efeito de comprovação de regularidade em relação às
contribuições previdenciárias e às devidas a outras entidades ou fundos, conforme disposto no caput do art.
43 da Lei Complementar nº 123, de 2006.
§ 5º No caso de solicitação de CND para obra de construção civil executada com recursos do sistema
financeiro, que atenda as condições previstas nas alíneas "a" a "d" do inciso I do art. 370, para fins de
comprovação da execução da obra sem utilização de mão-de-obra remunerada e liberação da CND sem
cobrança de contribuições previdenciárias, o responsável deverá apresentar o contrato de financiamento.
§ 6º Na hipótese do § 5º, constando no contrato de financiamento verba destinada a pagamento de mão-de-
obra, a CND será liberada após a regularização das contribuições apuradas mediante a aferição indireta,
com emissão de ARO.
Seção III
Da Não-Exigibilidade da Prova de Inexistência de Débito
Parágrafo único. A dispensa de CND ou de CPD-EN nas hipóteses previstas nos incisos VI e VII não
impede que, posteriormente, sejam lançadas ou cobradas as contribuições previdenciárias e as devidas a
outras entidades ou fundos, aplicadas as pe nalidades decorrentes da falta de recolhimento ou da prática de
outras irregularidades praticadas pelos empresários, pelas microempresas, pelas empresas de pequeno
porte ou por seus sócios ou administradores, conforme § 3º do art. 78 da Lei Complementar nº 123, de 2006, e
observado o disposto no inciso IX do caput e no § 4º do art. 152, ou pelo responsável pela obra de
construção civil.
Seção IV
Da Validade e da Aceitação
Art. 408. O prazo de validade da CND ou da CPD-EN é de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de
sua emissão.
Art. 409. A CND de que trata o caput do art. 405 será emitida pelo sistema informatizado da RFB, ficando
sua aceitação, quando apresentada em meio impresso, condicionada à verificação da autenticidade e da
validade do documento no sítio da RFB na Internet, no endereço < http://www.receita.fazenda.gov.br .
Seção V
Do Pedido, do Processamento e da Emissão do Relatório de
Restrições
Art. 410. As certidões previstas neste Capítulo, exceto a CPD, poderão ser solicitadas por qualquer pessoa:
Parágrafo único. O solicitante deverá fornecer o número de inscrição no CNPJ, no CEI ou o NIT, no caso de
contribuintes individuais, e especificar a finalidade da certidão requerida nos termos do art. 415.
Art. 411. Após a solicitação da certidão, o sistema informatizado da RFB verificará, mediante consulta aos
dados de todos os estabelecimentos e obras de construção civil da empresa, se:
§ 1º As obras de construção civil encerradas, com CND ou com CPD-EN emitidas, não serão impeditivas à
liberação da CND ou da CPD-EN para o estabelecimento a que estiverem vinculadas.
§ 2º A RFB poderá estabelecer critérios para a apuração eletrônica de diferenças entre o valor declarado
em GFIP e o efetivamente recolhido em documento de arrecadação, para fins de emissão das certidões
previstas neste Capítulo.
§ 3º Inexistindo restrições, a certidão será expedida eletronicamente pelo sistema informatizado da RFB,
podendo o solicitante imprimi-la via Internet, independentemente de senha, ou requisitá-la em qualquer
unidade de atendimento da RFB.
§ 4º Na hipótese de emissão de certidão para a finalidade prevista no inciso III do art. 415, a verificação
eletrônica de que trata o caput abrangerá todo o período não-decadencial. (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
§ 4º Na hipótese de emissão de certidão para a finalidade prevista no inciso III do
art. 415, a verificação eletrônica de que trata o caput abrangerá todo o período
decadencial.
§ 5º As obras de construção civil executadas por consórcio de empresas com CND ou com CPD-EN
emitidas, nos termos do inciso II do art. 385, ainda que não encerradas no sistema, não serão impeditivas à
liberação da CND ou da CPD-EN para as empresas consorciadas.
§ 6º Na hipótese de CND da matrícula de obra executada por empresas em consórcio, a verificação da
regularidade fiscal de que trata o caput abrangerá todas as consorciadas ou o consórcio, na hipótese de
este ser o responsável pela matrícula, sendo a certidão expedida eletronicamente pelo sistema
informatizado da RFB, caso não constem restrições em nenhum dos CNPJ verificados, em relação à
respectiva, responsabilidade perante o consórcio. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 6º Na hipótese de CND da matrícula de obra executada por consórcio, a
verificação de que trata o caput dar-se-á mediante consulta aos dados de cada
empresa consorciada, sendo a certidão da matrícula expedida eletronicamente
pelo sistema informatizado da RFB, caso não conste restrições para nenhuma
delas em relação à sua responsabilidade perante o consórcio.
Art. 412. Constando restrições, em decorrência da verificação de que trata o art. 411, o Relatório de
Restrições será:
I - obtido no sítio da RFB na Internet, no endereço < http://www.receita.fazenda.gov.br >, mediante senha de
auto-atendimento;
II - entregue em qualquer unidade de atendimento da RFB ao representante legal da empresa, ao
responsável pela obra de construção civil ou à pessoa expressamente autorizada.
Seção VI
Da Análise e da Regularização das Pendências do Relatório
de Restrições
Art. 413. O Relatório de Restrições indica os motivos da não emissão imediata da certidão requerida.
Redação original:
§ 5º No caso de obra realizada por empresas em consórcio, contratadas por
empreitada total, as restrições serão liberadas no Sistema Informatizado na
Delegacia ou Inspetoria da Receita Federal da jurisdição do estabelecimento
matriz da empresa líder, mediante a apresentação da documentação probatória
da regularidade da situação impeditiva da emissão da CND ou da CPD-EN, da
empresa líder ou das demais empresas consorciadas, conforme o caso.
Art. 414. A análise de restrições que exigir exame de escrituração contábil deverá, obrigatoriamente, ser
feita por AFRFB.
Seção VII
Da Emissão da Certidão Negativa de Débito e da Emissão da
Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa
a) baixa de firma individual, denominada empresário pelo art. 931 da Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil); ou
b) extinção de entidade ou de sociedade empresária ou simples;
IV - quaisquer outras finalidades, especificadas na Lei nº 8.212, de 1991, exceto as previstas nos incisos I, II e
III.
§ 1º Poderá ser emitida CPD-EN para as finalidades de que tratam os incisos I, II e IV do caput.
§ 2º Não será expedida CND ou CPD-EN para baixa de estabelecimento filial.
Art. 416. A emissão de certidão para as finalidades previstas no inciso III do art. 415, dependerá de prévia
verificação da regularidade do sujeito passivo no Sistema Baixa de Empresas, disponível no sítio da RFB na
Internet, no endereço < http://www.receita.fazenda.gov.br >.
§ 1º Será indispensável senha para a utilização do Sistema Baixa de Empresas via Internet.
§ 2º Se a verificação eletrônica apontar restrições, deverá o sujeito passivo comparecer a qualquer unidade
de atendimento circunscricionante do estabelecimento centralizador com vistas à sua regularização,
observado o disposto no art. 414. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
§ 2º Se a verificação eletrônica apontar restrições, deverá o sujeito passivo
comparecer à Delegacia ou Inspetoria da Receita Federal da jurisdição do
estabelecimento matriz com vistas à sua regularização, observado o disposto no
art. 414.
§ 3º O Sistema Baixa de Empresas não poderá ser utilizado quando o sujeito passivo:
Redação original:
I - estiver enquadrado nos códigos FPAS 531, 582, 620, 639, 647, 655, 663, 671,
680, 698, 701, 710, 728, 744, 760, 779, 795, 809, 817, 868, em razão da atividade da
empresa conforme definido no Anexo I;
Redação original:
II - possuir média de vínculos empregatícios superior ao definido pela RFB,
considerando-se, para o período desse cálculo, as competências não atingidas
pela decadência;
III - tiver contra si processo de falência, de recuperação judicial ou de concordata, ou estiver em processo
de liquidação judicial ou extrajudicial;
IV - estiver sob procedimento fiscal;
V - for identificado por CNPJ ou por matrícula CEI e tiver registro da marca de expurgo no seu cadastro no
sistema da RFB;
Redação original:
VI - tiver estabelecimento filial;
§ 4º Se o sujeito passivo estiver enquadrado numa das situações previstas no § 3º, a emissão da certidão a
qual se refere o caput, cumprido o disposto no art. 411, dependerá:
I - na situação do inciso III, de fiscalização prévia; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
I - nas situações dos incisos I, II e III, de fiscalização prévia, observado o disposto
no § 7º;
Redação original:
III - na situação do inciso V, da remoção da marca de expurgo pelo próprio
servidor da RFB, após a verificação dos documentos apresentados pelo sujeito
passivo;
Redação original:
IV - na situação do inciso VI, do encerramento das filiais pela RFB;
V - na situação do inciso VII, da prévia regularização da obra, na forma do Capítulo VI do Título IV.
§ 5º Depois de sanadas as restrições na forma do § 4º, o sujeito passivo poderá utilizar o Sistema Baixa de
Empresas para solicitar a CND para a finalidade prevista no caput, exceto na situação prevista no inciso III
do § 3º. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
§ 5º Após sanadas as restrições na forma do § 4º, o sujeito passivo poderá
utilizar o Sistema Baixa de Empresas para solicitar a CND para a finalidade
prevista no caput, exceto nas situações previstas nos incisos I, II e III do § 3º.
§ 6º O sujeito passivo poderá, a critério da RFB, incluir ou alterar dados cadastrais da empresa quando
utilizar o Sistema Baixa de Empresas via Internet.
§ 7º (Revogado pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
§ 7º Não se aplica o disposto no inciso I do § 4º para a empresa extinta em
decorrência de fusão ou incorporação, desde que enquadrada exclusivamente na
restrição prevista no inciso II do § 3º deste artigo.
Art. 417. A CPD-EN será expedida quando houver débito em nome do sujeito passivo:
a) e for solicitada dentro do prazo regulamentar de defesa, ou, findo este prazo, se o débito estiver
pendente de decisão administrativa em face de apresentação de defesa tempestiva;
b) e for solicitada dentro do prazo regulamentar para apresentação de recurso ou se o débito estiver
pendente de julgamento por interposição de recurso tempestivo contra decisão proferida em decorrência de
defesa;
§ 1º No caso de defesa ou de recurso parcial, a parte do débito não contestada deverá estar quitada,
parcelada ou garantida por depósito, na forma do inciso I do art. 260 do RPS.
§ 2º Na hipótese de obra realizada por empresas em consórcio, contratadas por empreitada total,
ressalvado o disposto no art. 385, aplica-se o disposto neste artigo quando houver débito, relativo às
obrigações assumidas em contrato, de qualquer das empresas consorciadas ou do consórcio, quando este
for o responsável pela matrícula. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
§ 2º Na hipótese de obra realizada por empresas em consórcio, contratadas por
empreitada total, ressalvado o disposto no art. 385, aplica-se o disposto neste
artigo quando houver débito em qualquer uma das empresas consorciadas
relativo às suas obrigações assumidas em contrato.
Art. 418. A entrega da CND ou da CPD-EN expedida por unidade da RFB competente independe de
apresentação de procuração emitida pelo sujeito passivo.
Art. 419. A certidão emitida para empresa, cujo identificador seja o CNPJ, será válida para todos os seus
estabelecimentos, matriz e filiais, exceto para as obras de construção civil, e será expedida exclusivamente
com a identificação do CNPJ da matriz.
Art. 420. A CND ou a CPD-EN será emitida no prazo previsto no art. 442.
Seção VIII
Da Certidão Positiva de Débito
Art. 421. Será expedida CPD, mediante solicitação do sujeito passivo, se constatadas as situações
impeditivas à emissão de CND ou de CPD-EN e não regularizadas no prazo previsto no § 2º do art. 413.
Art. 422. A CPD será emitida em uma única via e será identificada com o número do pedido a que
corresponder, sendo ela entregue ao representante legal da empresa ou do consórcio de empresas ou às
pessoas por eles autorizadas.
Parágrafo único. A CPD será emitida pela unidade da RFB jurisdicionante do estabelecimento matriz da
empresa ou, na hipótese de consórcio de empresas, do estabelecimento matriz da empresa líder ou do
endereço do consórcio. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.238/2012)
Redação original:
Parágrafo único. A CPD será emitida pela unidade da RFB da jurisdição do
estabelecimento matriz da empresa e, na hipótese de consórcio de empresas, da
jurisdição do estabelecimento matriz da empresa líder.
Seção IX
Da Certidão Negativa de Débito e da Certidão Positiva de
Débito com Efeitos de Negativa para Obra de Construção Civil
Art. 423. A CND ou a CPD-EN, cuja finalidade seja averbação de edificação no Registro de Imóveis, será
expedida após a regularização da obra na forma prevista no Capítulo VI do Título IV, nela constando a área
e a descrição da edificação.
Art. 424. A CND ou a CPD-EN, quando solicitada para matrícula CEI de obra de construção civil não
passível de averbação no Registro de Imóveis, será expedida para quaisquer finalidades, conforme inciso IV
do art. 415.
Art. 425. Para a expedição da CND ou da CPD-EN de obra de construção civil de responsabilidade de
pessoa jurídica ficam dispensadas a verificação da situação de regularidade de todos os estabelecimentos
da requerente e a verificação da situação de regularidade de outras obras a ela vinculadas.
Seção X
Da Expedição de Certidão por Força de Decisão Judicial
Art. 426. No caso de decisão judicial, em favor do sujeito passivo, que determine a expedição de CND ou de
CPD-EN, a RFB dará imediato cumprimento à determinação judicial, expedindo a CND ou a CPD-EN, para
a finalidade referida na decisão.
§ 1º Na CPD-EN liberada mediante decisão judicial serão informados todos os débitos do sujeito passivo,
estando os mesmos com exigibilidade suspensa ou não.
§ 2º A emissão de nova certidão, por força da mesma decisão judicial, ficará condicionada à consulta e
orientação prévias da PGFN.
Art. 427. Após a expedição da CND ou da CPD-EN, na forma do art. 426, a unidade da RFB deverá
comunicar o fato à PGFN, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, encaminhando cópias da certidão e da
decisão judicial e prestando informação sobre a situação dos débitos existentes.
Art. 428. Se a decisão judicial for proveniente de mandado de segurança preventivo, em que não houve a
emissão da CPD, a unidade da RFB deverá encaminhar à PGFN, além dos documentos referidos no § 1º do
art. 426, relatório sucinto da situação da empresa.
Art. 429. Cassada ou reformada a decisão judicial que determinou a emissão da certidão, esta será
cancelada no sistema informatizado da RFB, a partir das datas definidas no inciso I do art. 439.
Seção XI
Da Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa para
Empresa Optante pelo Refis
Art. 430. Será emitida a CPD-EN para empresa optante pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis) que
estiver com sua situação regular perante esse programa e atendido ao disposto nos incisos I, II e III do art.
411.
Art. 431. Para os fins do art. 430, deverá ser apresentado número da conta Refis para a verificação da
regularidade da empresa no programa, no sítio da RFB na Internet, no endereço <
http://www.receita.fazenda.gov.br >.
Seção XII
Da Interveniência
Art. 432. A RFB poderá intervir em instrumento que dependa de prova de regularidade de situação do
contribuinte, desde que fique assegurada a regularização do débito impeditivo, na forma do art. 433.
Parágrafo único. Não será emitida qualquer certidão para fins de interveniência.
Art. 434. Na hipótese prevista no inciso II do art. 433, o débito remanescente será formalizado por
parcelamento, observado o disposto na Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002.
Art. 435. Caso haja a participação de instituição financeira, para a interveniência, o sujeito passivo deverá
comprovar que autorizou a instituição financeira e que esta recebeu, em caráter irrevogável, a autorização
para debitar na conta corrente do sujeito passivo o valor total das contribuições devidas à Previdência Social
e às outras entidades ou fundos, com a discriminação do número do débito, das competências a recolher e
dos respectivos valores.
Parágrafo único. As informações necessárias para o débito em conta corrente do sujeito passivo e para o
respectivo recolhimento das contribuições devidas, por meio de documento de arrecadação previdenciária,
serão prestadas à instituição financeira interveniente, quando for o caso, pelo CAC ou ARF da jurisdição do
estabelecimento matriz do sujeito passivo.
Art. 436. Tratando-se de alienação de bem, cujo valor obtido com a transação seja igual ou superior ao valor
do débito, a PGFN poderá autorizar a lavratura do respectivo instrumento, desde que fique assegurado, no
próprio instrumento lavrado, que o valor total obtido com a transação, ou o que for necessário, com
preferência a qualquer outra destinação, seja utilizado para amortização do débito.
Art. 437. Nos casos em que a interveniência seja efetuada para alienação de bem do ativo das empresas
em regime de liquidação extrajudicial, visando à obtenção de recursos necessários ao pagamento dos
credores, a PGFN poderá autorizar a lavratura do respectivo instrumento, independentemente da
regularização do débito impeditivo na forma do art. 433, desde que o valor do débito conste regularmente do
quadro geral dos credores, observada a ordem de preferência legal, ressalvado o direito de a PGFN verificar
a totalidade dos débitos e o de promover as impugnações ou as habilitações retardatárias, se necessárias.
Art. 438. A interveniência será efetivada pelo titular da unidade da RFB competente, do estabelecimento
matriz da empresa, com anuência da PGFN.
Seção XIII
Do Cancelamento de Certidão Negativa de Débito ou de
Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa
I - especificada na decisão judicial ou, na ausência desta, a partir da data da publicação da decisão que
cassou ou reformou a determinação de sua expedição;
II - da emissão da certidão, na hipótese de ter sido esta efetuada mediante liberação indevida no sistema;
III - do conhecimento do fato, na hipótese de ter havido liberação de CND por erro do sistema ou por erro
involuntário do responsável pela liberação e emissão de CND com erro de cadastro;
IV - da emissão da certidão, na hipótese de ter sido esta emitida com a finalidade de baixa de empresa e
esta tenha continuado em atividade após a data da emissão.
§ 1º Do cancelamento, nas situações previstas nos incisos I e II do caput, deverá ser dada publicidade
mediante portaria publicada no Diário Oficial da União, ainda que este se dê após o período de validade da
CND.
§ 2º Entende-se por liberação indevida de CND e CPD-EN, aquela efetuada mediante dolo, coação,
simulação ou fraude.
Seção XIV
Das Disposições Especiais
Art. 440. Fica dispensada a guarda da certidão, cuja autenticidade tenha sido confirmada via Internet ou
mediante ofício da RFB, bastando que constem o número e a data de sua emissão no instrumento público
ou privado.
Art. 441. O pedido de certidão efetuado com erro de finalidade ou de dados cadastrais será indeferido.
Art. 442. A CND ou a CPD-EN será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e, por
disposição expressa no parágrafo único do art. 205 da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), será fornecida dentro de
10 (dez) dias da data da entrada do pedido.
Parágrafo único. Caso haja restrições para a emissão da certidão requerida, o prazo de 10 (dez) dias será
contado a partir da data da regularização dos fatos impeditivos apontados no relatório de restrições de que
trata o art. 412.
CAPÍTULO III
DA DECADÊNCIA E DA PRESCRIÇÃO
Art. 443. A extinção do direito de a RFB apurar e constituir os créditos tributários, bem como o prazo de
prescrição da ação para cobrança desses créditos obedecerão ao disposto no CTN.
Art. 444. Na constatação da ocorrência de dolo, fraude ou simulação, aplica-se na constituição do crédito o
disposto no inciso I do art. 173 do CTN. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
Art. 444. Na constatação da ocorrência de dolo, fraude ou simulação, a RFB pode,
a qualquer tempo, apurar e constituir os créditos da Previdência Social.
Art. 445. As contribuições devidas a outras entidades ou fundos sujeitam-se aos mesmos prazos, condições
e sanções, e gozam dos mesmos privilégios das contribuições sociais devidas à Previdência Social.
TÍTULO VI
DAS ATIVIDADES FISCAIS
CAPÍTULO ÚNICO
DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
Seção Única
Da Aferição Indireta
Art. 446. Aferição indireta é o procedimento de que dispõe a RFB para apuração indireta da base de cálculo
das contribuições sociais.
Art. 448. Na aferição indireta da remuneração paga pela execução de obra, ou serviço de construção civil,
observar-se-ão as regras estabelecidas nos termos dos arts. 336, 337, 450, 451, 454 e 455 ou nos termos
do Capítulo IV do Título IV.
Art. 449. No cálculo da contribuição social previdenciária do segurado empregado incidente sobre a
remuneração da mão-de-obra indiretamente aferida, aplica-se a alíquota mínima, sem limite e, para os fatos
geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2007, sem compensação da CPMF.
Subseção Única
Da Aferição Indireta da Remuneração da Mão-de-Obra com
Base na Nota Fiscal, na Fatura ou no Recibo de Prestação de Serviços
Art. 450. Para fins de aferição, a remuneração da mão-de-obra utilizada na prestação de serviços por
empresa corresponde, no mínimo, ao percentual de:
I - 40% (quarenta por cento) do valor dos serviços constantes da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços;
II - 50% (cinquenta por cento) do valor dos serviços constantes da nota fiscal, da fatura ou do recibo, no
caso de trabalho temporário.
Parágrafo único. Nos serviços de limpeza, de transporte de cargas e de passageiros e nos de construção
civil, que envolvam utilização de equipamentos, a remuneração da mão-de-obra utilizada na execução dos
serviços não poderá ser inferior aos respectivos percentuais previstos nos arts. 452, 453 e 455.
Art. 451. Caso haja previsão contratual de fornecimento de material ou de utilização de equipamento próprio
ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais, para a execução dos serviços, se os valores de material
ou equipamento estiverem estabelecidos no contrato, ainda que não discriminados na nota fiscal, na fatura
ou no recibo de prestação de serviços, o valor da remuneração da mão-de-obra utilizada na prestação de
serviços será apurado na forma do art.
450.
§ 1º Caso haja previsão contratual de fornecimento de material ou de utilização de equipamento próprio ou
de terceiros, exceto os equipamentos manuais, e os valores de material ou de utilização de equipamento
não estiverem estabelecidos no contrato, nem discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestação de serviços, o valor do serviço corresponde, no mínimo, a 50% (cinqüenta por cento) do valor
bruto da nota fiscal, fatura ou recibo, aplicandose para fins de aferição da remuneração da mão-de-obra
utilizada o disposto no art. 450.
§ 2º Caso haja discriminação de valores de material ou de utilização de equipamento na nota fiscal, fatura
ou recibo de prestação de serviços, mas não existindo previsão contratual de seu fornecimento, o valor dos
serviços será o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo, aplicando-se, para fins de aferição da
remuneração da mão-de-obra, o disposto no art. 450.
§ 3º Se a utilização de equipamento for inerente à execução dos serviços contratados, ainda que não esteja
previsto em contrato, o valor do serviço corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor bruto da nota
fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, aplicando-se, para fins de aferição da remuneração
da mão-de-obra utilizada na prestação de serviços, o disposto no art. 450 e observado, no caso da
construção civil, o disposto no art. 455.
§ 4º A remuneração nos serviços de transporte de cargas e de passageiros será aferida na forma prevista
no art. 453.
Art. 452. Nos serviços de limpeza em que houver a previsão de fornecimento de material e de utilização de
equipamento, próprio ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais, se os valores estiverem
estabelecidos no contrato, ainda que não discriminados na respectiva nota fiscal, fatura ou recibo de
prestação de serviços, o valor da remuneração da mão-de-obra não poderá ser inferior a:
I - 26% (vinte e seis por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços,
na limpeza hospitalar;
II - 32% (trinta e dois por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços, nos demais serviços de limpeza.
Art. 454. O valor do material fornecido ao contratante, bem como o valor da locação do equipamento de
terceiros utilizado no serviço, discriminado na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços,
não poderá ser superior ao valor de aquisição ou de locação, respectivamente.
Parágrafo único. A empresa deverá, quando exigido pela fiscalização da RFB, comprovar a veracidade dos
valores dos materiais utilizados na prestação de serviços, mediante apresentação dos documentos fiscais
de aquisição dos materiais.
Art. 455. Na prestação dos serviços de construção civil abaixo relacionados, havendo ou não previsão
contratual de utilização de equipamento próprio ou de terceiros, o valor da remuneração da mão-de-obra
utilizada na execução dos serviços não poderá ser inferior ao percentual, respectivamente estabelecido
para cada um desses serviços, aplicado sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços:
Parágrafo único. Quando na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços constar a
execução de mais de um dos serviços relacionados nos incisos do caput, e não houver discriminação
individual do valor de cada serviço, deverá ser aplicado o percentual correspondente a cada tipo de serviço
conforme disposto em contrato, ou o percentual maior, se o contrato não permitir identificar o valor de cada
serviço.
TÍTULO VII
DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO FISCAL
CAPÍTULO I
DAS FORMAS DE CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO
Art. 456. O crédito tributário relativo às contribuições de que tratam os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de
2007, será constituído nas seguintes formas:
I - por meio de lançamento por homologação expressa ou tácita, quando o sujeito passivo antecipar o
recolhimento da importância devida, nos termos da legislação aplicável;
II - por meio de confissão de dívida tributária, quando o sujeito passivo:
III - de ofício, quando for constatada a falta de recolhimento de qualquer contribuição ou de outra
importância devida nos termos da legislação aplicável, bem como quando houver o descumprimento de
obrigação acessória.
Parágrafo único. Em relação ao crédito tributário de que trata o caput, os documentos comprobatórios do
cumprimento das obrigações devem ficar arquivados na empresa até que ocorra a prescrição relativa aos
créditos decorrentes das operações a que se refiram.
Art. 457. Constatado recolhimento parcial de crédito constituído na forma do art. 456, inclusive de crédito
objeto de contencioso administrativo sem o documento discriminativo do débito, observar-se-á, na
apropriação do pagamento, a seguinte ordem: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
Art. 457. Para fins de constituição do crédito previdenciário, quando constatado,
em procedimento fiscal, o recolhimento parcial das contribuições sociais
relacionadas ao mesmo código de classificação FPAS, de acordo com o Anexo I,
mediante utilização de documento de arrecadação, o crédito decorrente do
recolhimento parcial será apropriado, prioritariamente, aos valores devidos
declarados em GFIP e, restando ainda saldo, a diferença será apropriada na
seguinte ordem:
Redação original:
I - oriundos da folha de pagamento reconhecidos pelo sujeito passivo;
II - lançados com base na folha de pagamento e reconhecidos pelo sujeito passivo; (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
II - oriundos da folha de pagamento não reconhecidos pelo sujeito passivo;
III - lançados com base na folha de pagamento, mas não reconhecidos pelo sujeito passivo; (Nova redação
dada pela IN RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
III - oriundos da contabilidade.
§ 1º Se o valor parcial recolhido for igual ou superior às contribuições retidas ou descontadas de segurados,
considerar-se-á cumprida a obrigação decorrente daquela responsabilidade. (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.071/2010)
Redação original:
§ 1º Quando o valor devido pelo sujeito passivo, referente à parcela da
contribuição descontada do segurado ou de outros contribuintes, for igual ou
inferior ao recolhimento parcial efetuado, considerar-se-á satisfeita a obrigação
decorrente daquela responsabilidade.
§ 2º Se o valor parcial recolhido for inferior às contribuições retidas ou descontadas de segurados, a
diferença constituirá débito decorrente daquela responsabilidade. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.071/2010)
Redação original:
§ 2º Quando o valor devido pelo sujeito passivo, referente à parcela de que trata
o § 1º, for superior ao recolhimento parcial efetuado, a diferença constituirá o
débito decorrente da responsabilidade sobre as contribuições descontadas.
§ 3º Na hipótese do § 2º, deverá ser emitida a RFFP, pela configuração, em tese, do crime contra a
Previdência Social previsto no art. 168-A do Código Penal, introduzido pela Lei nº 9.983, de 2000.
§ 4º A apropriação de que trata este artigo aplica-se, somente, aos recolhimentos feitos por GPS. (Incluído
pela IN RFB nº 1.071/2010)
§ 5º A apropriação de valores recolhidos por GRPS (até 23 de julho de 1999) será feita na ordem dos
respectivos campos, observado, quanto ao campo "empresa", a prioridade das contribuições previdenciárias
em relação às destinadas ao custeio de benefícios concedidos em razão do GILRAT. (Incluído pela IN RFB
nº 1.071/2010)
Art. 459. A apropriação de créditos prevista nos §§ 1º e 2º do art. 457 aplica-se somente nos recolhimentos
efetuados por meio de GPS.
CAPÍTULO II
DOS DOCUMENTOS DE CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO
Art. 460. São documentos de constituição do crédito tributário relativo às contribuições de que trata esta
Instrução Normativa:
Seção I
Da Constituição do Crédito Tributário Mediante Confissão de Dívida (DCG)
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
Seção I
Da Constituição do Crédito Tributário Mediante Confissão
de Dívida (DCG e LDCG)
Art. 461. O sistema informatizado da RFB, ao constatar débito decorrente de divergência entre os valores
recolhidos em documento de arrecadação previdenciária e os declarados em GFIP, poderá registrar este
débito em documento próprio, denominado Débito Confessado em GFIP (DCG), o qual dará início à
cobrança automática independente da instauração de procedimento fiscal ou notificação ao sujeito passivo.
§ 1º É facultado à RFB, antes da emissão do DCG, intimar o sujeito passivo a regularizar as divergências
apuradas na forma do caput.
§ 2º A intimação prevista no § 1º será encaminhada ao sujeito passivo, a critério da RFB, por via postal,
com ou sem Aviso de Recebimento, ou por meio eletrônico, e conterá:
§ 3º O DCG será emitido caso as divergências, contidas na intimação de que trata o § 1º, não sejam
regularizadas no prazo previsto no documento.
§ 4º Considera-se constituído o crédito tributário apurado nos termos do caput a partir do momento da
declaração da obrigação tributária, mediante a entrega da GFIP, independentemente da emissão do DCG.
§ 5º O DCG dispensa o contencioso administrativo e será encaminhado à PGFN, para fins de inscrição na
Dívida Ativa e cobrança judicial, caso não seja regularizado no prazo nele previsto.
Redação original:
Art. 462. Quando o sujeito passivo, ou seu mandatário, espontânea e
expressamente, ratificar os valores confessados na GFIP e não recolhidos, o
crédito previdenciário poderá, desde que não tenha sido emitido o DCG, ser
cobrado por meio do documento eletrônico denominado "Lançamento de Débito
Confessado em GFIP (LDCG)".
Parágrafo único. Caso a obrigação tributária incluída no LDCG não seja quitada
nem parcelada no prazo de 30 (trinta) dias, bem como no caso de rescisão de
parcelamento, o processo administrativo de lançamento, instruído com seus
relatórios anexos e comprovante de entrega da correspondência que comunica
ao sujeito passivo a sujeição de inclusão no Cadastro Informativo de Créditos
Não-Quitados do Setor Público Federal (Cadin), será encaminhado à PGFN, para
fins de inscrição do crédito tributário em dívida ativa e cobrança.
Subseção Única
Da Alteração das Informações Prestadas em GFIP Referentes a Competências Incluídas no DCG
(Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
Subseção Única
Da Alteração das Informações Prestadas em GFIP Referentes
a Competências Incluídas no DCG ou no LDCG
Art. 463. A alteração nas informações prestadas em GFIP será formalizada mediante a apresentação de
GFIP retificadora, elaborada com a observância das normas constantes do Manual da GFIP.
§ 1º A GFIP retificadora que apresentar valor devido inferior ao anteriormente declarado, e que se referir a
competências incluídas em DCG, somente será processada no caso de comprovação de erro no
preenchimento da GFIP a ser retificada. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
§ 1º A GFIP retificadora que apresentar valor devido inferior ao anteriormente
declarado e que se referir a competências incluídas em DCG ou LDCG somente
será processada no caso de comprovação de erro no preenchimento da GFIP a
ser retificada.
§ 2º Para fins do disposto no § 1º, o contribuinte deverá solicitar o processamento da GFIP retificadora por
meio de requerimento administrativo, que deverá fazer referência ao número de controle desta GFIP.
§ 3º O requerimento previsto no § 2º será analisado pela RFB, observado o disposto no art. 465.
§ 4º O processamento da GFIP retificadora de que trata o § 1º implicará a confrontação dos novos valores
confessados com os recolhimentos feitos, podendo resultar, se for o caso, em retificação dos DCG. (Nova
redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
§ 4º O processamento da GFIP retificadora de que trata o § 1º implicará a
confrontação dos novos valores confessados com os recolhimentos feitos,
podendo resultar, se for o caso, em retificação dos LDCG e dos DCG.
§ 5º A retificação não produzirá efeitos tributários quando tiver por objeto alterar os débitos em relação aos
quais o sujeito passivo tenha sido intimado do início de procedimento fiscal, salvo no caso de ocorrência de
recolhimento anterior ao início desse procedimento:
I - quando não houve entrega de GFIP, hipótese em que o sujeito passivo poderá apresentar GFIP, em
atendimento a intimação fiscal e nos termos desta, para sanar erro de fato, sem prejuízo das penalidades
cabíveis;
II - em valor superior ao declarado, hipótese em que o sujeito passivo poderá apresentar GFIP retificadora,
em atendimento a intimação fiscal e nos termos desta, para sanar erro de fato, sem prejuízo das
penalidades cabíveis.
Seção II
Do Lançamento de Débito Confessado (LDC)
Art. 464. O LDC é o documento constitutivo de crédito relativo às contribuições de que tratam os arts. 2º e
3º da Lei nº 11.457, de 2007, não declaradas em GFIP, decorrente de confissão de dívida pelo sujeito
passivo.
§ 1º O LDC será emitido quando o sujeito passivo comparecer na unidade da RFB de sua jurisdição para,
espontaneamente, reconhecer contribuições devidas.
§ 2º O LDC será assinado pelo representante legal, mandatário ou preposto do sujeito passivo.
§ 3º Caso a obrigação tributária não seja quitada nem parcelada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
assinatura do LDC, bem como no caso de rescisão de parcelamento, o processo administrativo será
encaminhado à PGFN, para fins de inscrição do crédito tributário em dívida ativa e cobrança, juntamente
com cópia da comunicação ao sujeito passivo sobre sua inclusão no Cadin.
Art. 465. Nos casos de confissão de dívida, não se aplica o contencioso administrativo.
Art. 466. Em se tratando de serviços notariais e de registro, o LDC será lavrado em nome do titular do
serviço ou do substituto designado pela autoridade competente para responder pelo expediente na hipótese
de extinção da delegação, por meio de matrícula CEI atribuída de ofício pelo AFRFB.
Seção III
Do Auto de Infração ou Notificação de Lançamento pelo
Descumprimento de Obrigação Principal ou Acessória
Art. 467. Será lavrado Auto de Infração ou Notificação de Lançamento para constituir o crédito relativo às
contribuições de que tratam os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 2007.
Art. 468. A autoridade administrativa competente para a lavratura do Auto de Infração pelo descumprimento
de obrigação principal ou acessória, nos termos dos arts. 142 e 196 da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), e art. 6º
da Lei nº 10.593, de 6 de dezembro de 2002, é o AFRFB que presidir e executar o procedimento fiscal.
Parágrafo único. Considera-se procedimento fiscal quaisquer das espécies elencadas no art. 7º e seguintes
do Decreto nº 70.235, de 1972, observadas as normas específicas da RFB.
Seção IV
Do Auto de Infração
Art. 469. O titular de serviço notarial e de registro é pessoalmente responsável pela infração a obrigação
acessória prevista na legislação previdenciária, em nome do qual será lavrado o documento de constituição
do crédito tributário, por meio de matrícula CEI atribuída de ofício.
Art. 470. O síndico ou o administrador judicial, o comissário ou o liquidante de empresa que esteja em
falência, em recuperação judicial, em concordata ou em liquidação judicial ou extrajudicial, será autuado
sempre que, relativamente aos documentos ou às informações que estejam sob a sua guarda, se recusar a
apresentá-los, sonegá-los ou apresentá-los deficientemente, identificando-se o regime especial em que se
encontra a empresa no relatório fiscal.
Parágrafo único. As pessoas referidas no caput serão responsabilizadas pelos atos infracionais praticados
durante o período de administração da falência, da recuperação judicial, da concordata ou da liquidação.
Art. 471. O inventariante será autuado sempre que ocorrer a hipótese prevista no art. 470, bem como pelos
atos infracionais praticados durante o período da administração do espólio em relação ao período de gestão
do inventariante.
Art. 472. Caso haja denúncia espontânea da infração, não cabe a lavratura de Auto de Infração para
aplicação de penalidade pelo descumprimento de obrigação acessória.
Parágrafo único. Considera-se denúncia espontânea o procedimento adotado pelo infrator que regularize a
situação que tenha configurado a infração, antes do início de qualquer ação fiscal relacionada com a
infração, dispensada a comunicação da correção da falta à RFB.
Redação original:
I - cada segurado empregado não inscrito, com exercício de atividade após 6 de
março de 1997, independentemente da data de admissão no trabalho;
II - cada PPP não emitido para trabalhador exposto aos agentes nocivos, ou não atualizado;
III - cada CND não exigida, nos casos previstos em lei;
IV - cada obra de construção civil não matriculada no CEI no prazo estabelecido em lei.
Parágrafo único. O termo ocorrência citado no caput significa infrações isoladas que, por economia
processual, poderão integrar um único Auto de Infração ou Notificação de Lançamento.
Art. 474. Nas situações abaixo, cada competência em que seja constatado o descumprimento da obrigação,
independentemente do número de documentos não entregues na competência, é considerada como uma
ocorrência:
I - GFIP ou GRFP não entregue na rede bancária, a partir da competência janeiro de 1999;
II - GFIP ou GRFP entregue com dados não correspondentes aos fatos geradores de todas as contribuições
sociais.
Parágrafo único. A GFIP tratada nos incisos I e II do caput deve ser considerada como um documento
único, independentemente da quantidade de documentos entregues nos termos do Manual da GFIP, e
ainda que se refiram a estabelecimentos distintos, sendo que:
I - caso haja informação a ser prestada, a entrega de qualquer GFIP, inclusive a sem movimento,
descaracteriza, exclusivamente para a competência a que se refere, a infração prevista no inciso I do caput,
devendo, nos casos em que haja omissão de fatos geradores, ser caracterizada a infração prevista no inciso
II do caput;
II - caso não haja informação a ser prestada, a entrega da GFIP sem movimento tem validade para a
competência a que se refere e para as seguintes, até a competência imediatamente anterior àquela na qual
tenha ocorrido fato gerador de contribuições previdenciárias.
Subseção I
Das Multas
Art. 475. Por infração a qualquer dispositivo da Lei nº 8.212, de 1991, exceto no que se refere aos prazos de
recolhimento de contribuições, da Lei nº 8.213, de 1991 e da Lei nº 10.666, de 2003, fica o responsável sujeito a
multa variável, conforme a gravidade da infração, limitada a um valor mínimo e um valor máximo previstos
no RPS e atualizados mediante Portaria Interministerial, aplicada da seguinte forma:
I - a partir do valor mínimo, limitada ao valor máximo estabelecido em Portaria Interministerial, para as
infrações previstas no inciso I do art. 283 do RPS;
II - a partir de 1/10 (um décimo) do valor máximo estabelecido em Portaria Interministerial, ao qual se limita,
para as infrações previstas no inciso II do art. 283 do RPS;
III - no valor mínimo, por segurado não inscrito, para a infração prevista no § 2º do art. 283 do RPS;
IV - no valor mínimo, para as infrações para as quais não haja penalidade expressamente cominada,
conforme o § 3º do art. 283 do RPS;
V - à empresa que estiver em débito não garantido com a União, no valor de 50% (cinquenta por cento) das
quantias distribuídas ou pagas a título de quaisquer bonificações ou participação nos lucros, conforme
disposto no art. 32 da Lei nº 4.357, de 16 de julho de 1964;
VI - aos diretores e demais membros da administração superior, no valor de 50% (cinquenta por cento) das
importâncias de que trata o inciso V, recebidas indevidamente da empresa que estiver em débito não
garantido com a União, conforme disposto no art. 32 da Lei nº 4.357, de 16 de julho de 1964.
§ 1º As multas referidas nos incisos V e VI do caput ficam limitadas, respectivamente, a 50% (cinquenta por
cento) do valor total do débito não garantido da empresa.
§ 2º Consideram-se débitos, para fins das multas previstas nos incisos V e VI do caput, desde que não
estejam com a exigibilidade suspensa, a NFLD, a Notificação de Lançamento e o Auto de Infração
transitados em julgado na fase administrativa, o LDC inscrito em dívida ativa, o valor lançado em documento
de natureza declaratória não recolhido e a provisão contábil de contribuições sociais não recolhidas.
Art. 476. O responsável por infração ao disposto no inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, fica sujeito à
multa variável, conforme a gravidade da infração, aplicada da seguinte forma, observado o disposto no art.
476-A: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
Art. 476. Por infração ao disposto no inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991,
fica o responsável sujeito à multa variável, conforme a gravidade da infração,
aplicada, observado o disposto nos §§ 9º e 10, da seguinte forma:
I - para GFIP não entregue relativa a fatos geradores ocorridos até 31 de outubro de 2008, bem como para
GFIP entregue até 3 de dezembro de 2008, a multa é limitada a um valor mínimo e a um valor máximo
previstos no art. 92 da Lei nº 8.212, de 1991, atualizados mediante Portaria Interministerial, editada pelos
Ministros de Estado da Previdência Social e da Fazenda, e o seu valor será: (Nova redação dada pela IN
RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
I - até a competência novembro de 2008, a multa é limitada a um valor mínimo e a
um valor máximo previstos no art. 92 da Lei nº 8.212, de 1991, atualizados
mediante Portaria Ministerial, e o seu valor será:
II - para GFIP não entregue relativa a fatos geradores ocorridos a partir de 1º de novembro de 2008, bem
como para GFIP entregue a partir de 4 de dezembro de 2008, fica o responsável sujeito a multa variável
aplicada da seguinte forma: (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
II - a partir da competência dezembro de 2008, fica o responsável sujeito a multa
variável aplicada da seguinte forma:
a) R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de até 10 (dez) informações incorretas ou omitidas; e
b) 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante das contribuições
informadas, ainda que integralmente pagas, no caso de falta de entrega da declaração ou entrega após o
prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o disposto no § 7º.
§ 1º A multa de que trata a alínea "a" do inciso I do caput sofrerá acréscimo de 5% (cinco por cento) por
mês calendário ou fração, a partir do mês seguinte àquele em que a GFIP ou GRFP deveria ter sido
entregue, até a data da lavratura do Auto de Infração ou até a data da entrega da GFIP, no caso previsto no
inciso I do § 5º do art. 463.
§ 2º Para definição do multiplicador a que se refere a alínea “a” do inciso I, e de apuração do limite previsto
nas alíneas “b” e “c” do inciso I do caput, serão considerados, por competência, todos os segurados a
serviço da empresa, ou seja, todos os empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais
verificados em procedimento fiscal, declarados ou não em GFIP. (Nova redação dada pela IN RFB nº
1.027/2010)
Redação original:
§ 2º Para definição do multiplicador a que se refere a alínea "a", e de apuração do
limite previsto nas alíneas "b" e "c", todas do inciso I do caput, serão
considerados, por competência, todos os segurados a serviço da empresa, ou
seja, todos os empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais
verificados em procedimento fiscal, declarados ou não em GFIP.
§ 3º A contribuição não declarada a que se refere a alínea “b” do inciso I do caput corresponde à diferença
entre o valor das contribuições sociais previdenciárias devidas e o valor das contribuições declaradas na
GFIP, sendo que no cálculo do valor da multa a ser aplicada não serão consideradas as contribuições
destinadas a outras entidades ou fundos. (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.027/2010)
Redação original:
§ 3º A contribuição não declarada a que se refere a alínea "a" do inciso I do caput
corresponde à diferença entre o valor das contribuições sociais previdenciárias
devidas e o valor das contribuições declaradas na GFIP, sendo que no cálculo do
valor da multa a ser aplicada não serão consideradas as contribuições
destinadas a outras entidades ou fundos.
§ 4º O valor que seria devido se não houvesse isenção ou substituição previsto na alínea "b" do inciso I do
caput refere-se à:
I - pessoa jurídica de direito privado beneficente de assistência social em gozo de isenção das contribuições
sociais; ou
II - empresa cujas contribuições incidentes sobre os respectivos fatos geradores tenham sido substituídas
por outras.
§ 5º Para efeito de aplicação da multa prevista na alínea "b" do inciso II do caput, será considerado como
termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para entrega da declaração, e como termo final, a
data da efetiva entrega ou, no caso de não apresentação, a data da lavratura do Auto de Infração ou da
Notificação de Lançamento.
§ 6º As multas previstas nas alíneas "a" e "b" do inciso II do caput, observado o disposto no § 7º, serão
reduzidas:
I - à metade, quando a declaração for apresentada depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento
de ofício; ou
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.
§ 7º A multa mínima a ser aplicada será de:
I - R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de omissão de declaração sem ocorrência de fatos geradores de
contribuição previdenciária; e
II - R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos.
I - cada campo, por competência, considera-se uma ocorrência, independentemente do número de GFIP ou
GRFP entregues nessa competência; e
II - o descumprimento das demais obrigações em relação à GFIP, previstas no Manual da GFIP, não será
considerado por competência, configurando ato ou omissão contrária ao Manual como uma única infração.
Redação original:
§ 9º Nos lançamentos fiscais relativos a fatos geradores ocorridos até novembro
de 2008, por infração ao disposto no inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991,
nos casos de não-apresentação da GFIP ou de sua apresentação com
incorreções ou omissões, devem ser comparadas as penalidades previstas nos
incisos I e II do caput para aplicação da multa mais benéfica, nos termos da
alínea "c" do inciso II do art. 106 da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN).
Redação original:
§ 10. A comparação de que trata o § 9º não será feita no caso de entrega da GFIP
com atraso, por se tratar de conduta para a qual não havia antes penalidade
prevista.
Art. 476-A. No caso de lançamento de oficio relativo a fatos geradores ocorridos: (Incluído pela IN RFB nº
1.027/2010)
I - até 30 de novembro de 2008, deverá ser aplicada a penalidade mais benéfica conforme disposto na
alínea “c” do inciso II do art. 106 da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), cuja análise será realizada pela comparação
entre os seguintes valores: (Incluído pela IN RFB nº 1.027/2010)
a) somatório das multas aplicadas por descumprimento de obrigação principal, nos moldes do art. 35 da Lei
nº 8.212, de 1991, em sua redação anterior à Lei nº 11.941, de 2009, e das aplicadas pelo descumprimento de
obrigações acessórias, nos moldes dos §§ 4º, 5º e 6º do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, em sua redação
anterior à Lei nº 11.941, de 2009; e (Incluído pela IN RFB nº 1.027/2010)
b) multa aplicada de ofício nos termos do art. 35-A da Lei nº 8.212, de 1991, acrescido pela Lei nº 11.941, de
2009. (Incluído pela IN RFB nº 1.027/2010)
II - a partir de 1º de dezembro de 2008, aplicam-se as multas previstas no art. 44 da Lei nº 9.430, de 1996.
(Incluído pela IN RFB nº 1.027/2010)
§ 1º Caso as multas previstas nos §§ 4º, 5º e 6º do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, em sua redação anterior à
dada pela Lei nº 11.941, de 2009, tenham sido aplicadas isoladamente, sem a imposição de penalidade
pecuniária pelo descumprimento de obrigação principal, deverão ser comparadas com as penalidades
previstas no art. 32-A da Lei nº 8.212, de 1991, com a redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009. (Incluído pela
IN RFB nº 1.027/2010)
§ 2º A comparação de que trata este artigo não será feita no caso de entrega de GFIP com atraso, por se
tratar de conduta para a qual não havia antes penalidade prevista. (Incluído pela IN RFB nº 1.027/2010)
Art. 477. Por infração aos incisos I e II do art. 6º, ao art. 10 e ao art. 12 da Lei nº 8.870, de 1994, fica o
responsável sujeito à multa aplicada de acordo com os valores fixados no art. 287 do RPS, atualizados
periodicamente mediante Portaria Ministerial, observado o disposto no inciso I do art. 474.
Art. 478. Por infração ao art. 7º da Lei nº 9.719, de 1998, fica o OGMO sujeito à multa aplicada de acordo com
os valores fixados no art. 288 do RPS, atualizados periodicamente mediante Portaria Ministerial.
Art. 479. O valor-base da multa aplicada por infração a dispositivo da legislação previdenciária deverá ser o
vigente na data da lavratura do Auto de Infração ou da Notificação de Lançamento, observados os critérios
de sua gradação nos termos do art. 292 do RPS, se for o caso.
Art. 480. O limite máximo da multa é por ocorrência nas hipóteses previstas nos arts. 473 e 474 e por
competência na hipótese prevista no § 8º do art. 476.
Art. 481. Os valores mínimo e máximo da multa previstos nesta Subseção são estabelecidos
periodicamente mediante Portaria Interministerial.
Subseção II
Das Circunstâncias Agravantes
Art. 482. Constituem circunstâncias agravantes da infração, das quais dependerá a gradação da multa, ter o
infrator:
§ 1º Caracteriza-se reincidência, a prática de nova infração a dispositivo da legislação por uma mesma
pessoa ou por seu sucessor, no prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que se tornar irrecorrível
administrativamente a decisão condenatória, da data do pagamento ou da data em que se configurou a
revelia, referentes à autuação anterior.
§ 2º O disposto no § 1º não produz efeitos em relação à sucessão de pessoa física.
§ 3º Reincidência específica é a prática de nova infração ao mesmo dispositivo legal e reincidência
genérica, a prática de nova infração de natureza diversa.
§ 4º Nas infrações referidas nos incisos I, II e III do art. 284, no art. 285 e nos incisos I e II do parágrafo
único do art. 287 do RPS, a ocorrência de circunstância agravante não produz efeito para a gradação da
multa.
§ 5º Para as infrações referidas no art. 288 do RPS, cometidas por OGMO, serão consideradas apenas as
agravantes previstas nos incisos III, IV e V do caput.
Subseção III
Da Gradação das Multas
I - a ausência de agravantes implica utilização dos valores mínimos estabelecidos, conforme o caso;
II - as agravantes previstas nos incisos I e II do art. 482 elevam a multa em 3 (três) vezes;
III - as agravantes previstas nos incisos III e IV do art. 482 elevam a multa em 2 (duas) vezes;
IV - a agravante prevista no inciso V do art. 482 eleva a multa em 3 (três) vezes, a cada reincidência
específica, e, em 2 (duas) vezes, a cada reincidência genérica;
V - cada reincidência das infrações referidas no art. 288 do RPS, cometidas por OGMO, seja ela genérica
ou específica, eleva a multa em 2 (duas) vezes;
VI - caso haja concorrência entre as agravantes previstas nos incisos I a IV do art. 482, prevalecerá aquela
que mais eleva a multa;
VII - caso haja concorrência entre a agravante prevista no inciso V e quaisquer das demais do art. 482,
ambas serão consideradas na aplicação da multa.
Subseção IV
Da Fixação da Multa
Art. 484. Na ausência de agravantes, as multas serão aplicadas nos valores mínimos estabelecidos nos
incisos I e II e no § 3º do art. 283 e nos arts. 286 e 288 do RPS, conforme o caso.
Art. 485. Caso haja agravante, o valor da multa será obtido mediante a multiplicação do valor mínimo
estabelecido pelos fatores de elevação previstos nos incisos II a VII do art. 483.
§ 1º A partir da 2ª (segunda) reincidência, o valor total da multa será obtido mediante a multiplicação do seu
valor-base pelo produto dos fatores de elevação previstos nos incisos IV e V do art. 483.
§ 2º Quando a reincidência concorrer com qualquer outra agravante, aplicar-se-ão, distintamente, os
respectivos fatores de elevação sobre o valor-base da multa, e os resultados serão somados para a
obtenção do valor final da multa a ser aplicada.
§ 3º Se houver a materialização das infrações referidas nos arts. 473, 474 e no inciso I do § 8º do art. 476, a
multa será calculada separadamente para cada ocorrência, devendo-se totalizar os valores obtidos em
todas essas ocorrências para calcular o valor final da multa a ser aplicada.
§ 4º Se houver a materialização das demais infrações não referidas nos arts. 473, 474 e no inciso I do § 8º
do art. 476, a multa será fixada por Auto de Infração ou Notificação de Lançamento, independentemente do
número de ocorrências.
CAPÍTULO III
DOS RELATÓRIOS E DOCUMENTOS INTEGRANTES
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO-FISCAL
Seção Única
Da Entrega de Relatórios em Arquivos Digitais
Art. 486. Os relatórios e os documentos emitidos em procedimento fiscal podem ser entregues ao sujeito
passivo em arquivos digitais autenticados pelo AFRFB por meio de sistema informatizado próprio da RFB,
devendo ser entregues também em meio impresso os termos, as intimações, as folhas de rosto dos
documentos de lançamento, bem como o Relatório Fiscal e de Fundamentos Legais desses lançamentos.
§ 1º O sujeito passivo poderá verificar a autenticação dos arquivos digitais, a qualquer tempo, mediante
consulta no sítio da RFB na Internet, no endereço < http://www.receita.fazenda.gov.br >.
§ 2º Os relatórios e documentos em arquivos digitais serão entregues ao sujeito passivo por meio de mídia
não-regravável, mediante recibo emitido pelo AFRFB a ser assinado pelo sujeito passivo, contendo o
número da autenticação digital da mídia, devendo cada arquivo ser enumerado e identificado com seu
respectivo número de autenticação digital.
§ 3º O sujeito passivo que não dispuser de meios eletrônicos para processamento contábil poderá solicitar
os relatórios mencionados no caput em meio impresso.
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO E DO ESTABELECIMENTO
Art. 487. Domicílio tributário é aquele eleito pelo sujeito passivo ou, na falta de eleição, aplica-se o disposto
no art. 127 da Lei nº 5.172, de 1966 (CTN).
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 489. A partir do 91º (nonagésimo primeiro) dia após a publicação desta Instrução Normativa:
I - o cadastro previdenciário e a base do CNPJ terão o mesmo estabelecimento como centralizador e matriz;
II - o cadastro previdenciário assumirá como centralizador o estabelecimento matriz constante na base do
CNPJ, com exceção dos órgãos públicos da administração direta; e
III - o estabelecimento centralizador constante no cadastro previdenciário passará a ser denominado matriz
e regido pelos atos próprios da RFB.
§ 1º Para os órgãos públicos da administração direta, a base do CNPJ assumirá como matriz o
estabelecimento centralizador constante no cadastro previdenciário.
§ 2º No caso de coincidência entre estabelecimento centralizador, constante no cadastro previdenciário, e
estabelecimento matriz, constante na base do CNPJ com endereços divergentes, o endereço a ser
considerado será aquele cuja data de atualização é a mais recente.
Art. 490. Até o 90º (nonagésimo) dia da publicação desta Instrução Normativa, os dispositivos que
mencionam estabelecimento matriz devem ser entendidos como mencionando estabelecimento
centralizador, com exceção do art. 489.
Art. 491. O estabelecimento matriz será alterado de ofício pela RFB, quando for constatado que os
elementos necessários à Auditoria-Fiscal na empresa se encontram, efetivamente, em outro
estabelecimento.
Art. 492. A empresa deverá manter à disposição do AFRFB, no estabelecimento matriz, os elementos
necessários aos procedimentos fiscais, em decorrência do ramo de atividade da empresa e em
conformidade com a legislação aplicável.
Art. 493. É vedado atribuir-se a qualidade de matriz a qualquer unidade ou dependência da empresa não
inscrita no CNPJ, bem como àquelas não pertencentes à empresa.
CAPÍTULO III
DO GRUPO ECONÔMICO
Art. 494. Caracteriza-se grupo econômico quando 2 (duas) ou mais empresas estiverem sob a direção, o
controle ou a administração de uma delas, compondo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra
atividade econômica.
CAPÍTULO IV
DA SUCESSÃO DE EMPRESAS
Art. 496. A empresa que resultar de fusão, transformação, incorporação ou cisão é responsável pelo
pagamento das contribuições sociais previdenciárias e das contribuições destinadas às outras entidades ou
fundos, devidas pelas empresas fusionadas, transformadas, incorporadas ou cindidas, até a data do ato da
fusão, da transformação, da incorporação ou da cisão.
Parágrafo único. A responsabilidade será subsidiária, caso o sucedido inicie, dentro de 6 (seis) meses, a
contar da data da alienação, nova atividade, no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou
profissão, ou, nesse período, a ela dê prosseguimento.
CAPÍTULO V
DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR
Art. 498. O Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT) é aquele aprovado e gerido pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nº 6.321, de 1976.
Art. 499. Não integra a remuneração, a parcela in natura, sob forma de utilidade alimentação, fornecida pela
empresa regularmente inscrita no PAT aos trabalhadores por ela diretamente contratados, de conformidade
com os requisitos estabelecidos pelo órgão gestor competente.
§ 1º A previsão do caput independe de o benefício ser concedido a título gratuito ou a preço subsidiado.
§ 2º O pagamento em pecúnia do salário utilidade alimentação integra a base de cálculo das contribuições
sociais.
§ 3º As irregularidades de preenchimento do formulário ou a execução inadequada do PAT, porventura
constatadas, serão objeto de formalização de Representação Administrativa dirigida ao MTE.
Art. 500. O direito à inscrição no PAT alcança as empresas, bem como os contribuintes equiparados à
empresa na forma do § 4º do art. 3º.
Art. 501. A inscrição no PAT deverá ser requerida ao gestor do Programa, em formulário próprio, conforme
modelo oficial a ser adquirido na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
§ 1º O PAT fica automaticamente aprovado, mediante apresentação e registro do formulário oficial na ECT.
§ 2º A adesão ao programa poderá ser cancelada por iniciativa da empresa beneficiária ou em razão da
execução inadequada do programa, nesta hipótese, exclusivamente pelo MTE.
Art. 502. O formulário oficial registrado na ECT e remetido ao órgão gestor do PAT é o instrumento hábil
para fins de prova para a fiscalização da RFB da condição de empresa inscrita no programa.
Art. 503. Para a execução do PAT, a empresa inscrita poderá manter serviço próprio de refeição ou de
distribuição de alimentos, inclusive os não preparados (cesta de alimentos), bem como firmar convênios
com entidades que forneçam ou prestem serviços de alimentação coletiva, desde que essas entidades
estejam registradas no programa e se obriguem a cumprir o disposto na legislação do PAT, condição que
deverá constar expressamente do texto do convênio entre as partes interessadas.
Art. 504. A parcela in natura habitualmente fornecida a segurados da Previdência Social, por força de
contrato ou de costume, a título de alimentação, por empresa não inscrita no PAT, integra a remuneração
para os efeitos da legislação previdenciária.
I - caso seja possível identificar os valores reais das utilidades ou alimentos, independentemente da
individualização do beneficiário, adotar-se-á o valor efetivamente gasto na aquisição das utilidades ou
alimentos;
II - não havendo como identificar os valores reais das utilidades ou alimentos fornecidos, o valor do salário
utilidade/alimentação será indiretamente aferido em 20% (vinte por cento) da remuneração paga ao
trabalhador, excluído desta o décimo terceiro salário.
§ 2º O valor descontado do trabalhador referente às utilidades ou alimentos fornecidos deverá ser deduzido
da remuneração apurada nos termos do § 1º.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 505. Ficam alteradas as descrições das atividades dos Códigos FPAS conforme Anexo I, a partir da
vigência desta Instrução Normativa.
Art. 506. Fica alterada a tabela de contribuição sobre a folha de pagamento a partir de 1º de novembro de
1991 para o setor rural, conforme Anexo IV.
Parágrafo único. Quanto aos fatos geradores ocorridos anteriormente à vigência desta Instrução Normativa,
a observância da tabela constante da Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 2005, exclui a imposição de
penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.
Art. 507. Aplicam-se às contribuições de que trata esta Instrução Normativa, no que couber, as normas
referentes aos demais tributos administrados pela RFB.
Art. 508. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
a) a Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005, com exceção dos arts. 743 e 745;
b) a Instrução Normativa MPS/SRP nº 4, de 28 de julho de 2005;
c) a Instrução Normativa MPS/SRP nº 5, de 3 de agosto de 2005;
d) a Instrução Normativa MPS/SRP nº 6, de 11 de agosto de 2005;
e) a Instrução Normativa MPS/SRP nº 14, de 30 agosto de 2006;
f) a Instrução Normativa MPS/SRP nº 20, de 11 de janeiro de 2007;
g) a Instrução Normativa MPS/SRP nº 23, de 30 de abril de 2007, com exceção do art. 3º;
h) a Instrução Normativa MPS/SRP nº 24, de 30 de abril de 2007;
i) a Instrução Normativa RFB nº 739, de 2 de maio de 2007;
j) a Instrução Normativa RFB nº 761, de 30 de julho de 2007;
k) a Instrução Normativa RFB nº 774, de 29 de agosto de 2007;
l) a Instrução Normativa RFB nº 785, de 19 de novembro de 2007;
m) a Instrução Normativa RFB nº 829, de 18 de março de 2008;
n) a Instrução Normativa RFB nº 836, de 2 de abril de 2008;
o) a Instrução Normativa RFB nº 851, de 28 de maio de 2008;
p) a Instrução Normativa RFB nº 889, de 19 de novembro de 2008;
q) a Instrução Normativa RFB nº 910, de 29 de janeiro de 2009; e
r) a Instrução Normativa RFB nº 938, de 15 de maio de 2009;
II - a partir do 91º (nonagésimo primeiro) dia após a publicação desta Instrução Normativa, os arts. 743 e
745 da Instrução Normativa MPS/SRP nº 3, de 14 de julho de 2005.
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Este texto não substitui o publicado no DOU de 17/11/2009 - seção 1 - págs. 71.
ANEXOS
ANEXO I
CÓDIGOS DO FUNDO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL (FPAS)
1. NOTAS
Nota 1:
O recolhimento das contribuições a que se referem os arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 16 de
março de 2007, será feito com base nas Tabelas 1 e 2, constantes deste Anexo, observadas as orientações
contidas na Nota 2.
Nota 2:
O recolhimento das contribuições referidas na Nota 1, decorrentes das atividades
relacionadas nos itens I a XV do subtítulo 2.2, se dará com base nas orientações contidas nos respectivos
itens (enquadramentos específicos), as quais se sobrepõem às indicações de enquadramento no Fundo de
Previdência e Assistência Social (FPAS) atribuídas pelas Tabelas 1 e 2.
Dessa forma, o contribuinte deverá, antes de buscar o enquadramento de sua atividade nas
Tabelas 1 e 2, verificar se a mesma encontra-se relacionada entre os referidos itens I a XV e, em caso
positivo, seguir a respectiva orientação.
Nota 3:
Os serviços de call center não têm enquadramento específico. As contribuições decorrentes
dessa atividade são recolhidas juntamente com as do estabelecimento ao qual estejam vinculadas, exceto se
constituírem pessoa jurídica distinta (CNPJ), hipótese em que se classificarão como empresa de prestação de
serviços (FPAS 515).
Nota 4:
As lojas de fábrica, desde que comercializem exclusivamente produtos compreendidos no
objeto social da unidade fabril a que estejam vinculadas, mantêm a mesma classificação desta para fins de
recolhimento de contribuições sociais, independentemente do local em que estejam instaladas.
Nota 5:
A pessoa jurídica que se dedique à fabricação de alimentos e pratos prontos (cozinha
industrial) deve recolher as contribuições decorrentes de tal atividade de acordo com o FPAS 507,
independentemente do local onde se dê a fabricação e a entrega do produto.
Nota 6:
Os serviços de engenharia consultiva prestados no segmento da Indústria da Construção
integram o Grupo 3 da Confederação Nacional da Indústria, portanto, as contribuições sociais
previdenciárias decorrentes de tais atividades devem ser recolhidas de acordo com o FPAS 507 e código de
terceiros 0079. Os serviços de engenharia consultiva prestados nas demais áreas integram o Grupo 3 -
Agentes Autônomos do Comércio - da Confederação Nacional do Comércio, portanto, as contribuições
sociais previdenciárias decorrentes de tais atividades devem ser recolhidas de acordo com o código FPAS
515, se pessoa jurídica, e 566, se pessoa física, observados os códigos de recolhimento para terceiros (outras
entidades ou fundos) 0115 e 0099, respectivamente.
Nota 7:
Os estúdios e laboratórios cinematográficos compõem o segmento da Indústria
Cinematográfica (Grupo 16 da Confederação Nacional da Indústria). As contribuições sociais decorrentes de
tais atividades devem ser recolhidas de acordo com o FPAS 507 e código de terceiros (outras entidades ou
fundos) 0079.
Nota 8:
O recolhimento da contribuição substitutiva na forma estabelecida pelo art. 22-A da Lei
8.212, de 1991, incluído pela Lei nº 10.256, de 9 de julho de 2001, será feito exclusivamente pela pessoa
jurídica classificada como agroindústria, assim considerada a que tenha produção própria, total ou parcial, da
matéria-prima empregada na atividade industrial.
Nota 9:
Todo e qualquer estabelecimento que mantenha trabalhadores a seu serviço está obrigado a
descontar e a recolher as contribuições devidas por estes, na qualidade de segurados da Previdência Social,
incidentes sobre sua remuneração, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição.
Nota 10:
As sociedades cooperativas de crédito passam a contribuir para o Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), e deixam de contribuir com o adicional previsto no § 1º do art.
22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, conforme art. 10 da Lei nº 11.524, de 24 de setembro de 2007.
Para isso, devem-se providenciar as alterações necessárias em sistemas e cadastros, alterando o código FPAS
dessas cooperativas para o 787 (em substituição ao 736). O código de terceiros será o 4099 (Previdência
Social: 20%; salário-educação: 2,5%; Incra: 0,2% e Sescoop: 2,5%).
Nota 11:
Nota 12:
A elaboração da GFIP/SEFIP relativa aos trabalhadores avulsos não portuários cabe ao
tomador de serviços. Neste caso informará para o código CNAE e para a alíquota GILRAT os mesmos por
ele utilizado. Já o enquadramento no FPAS não se dará em razão da atividade da empresa tomadora dos
serviços, mas sim em função da vinculação do trabalhador avulso não portuário à indústria (código FPAS
507) ou ao comércio (código FPAS 515).
FPAS 825
Agroindústria cuja atividade esteja relacionada no caput do art. 2º do
Alíquotas - contribuição sobre a Decreto-Lei nº 1.146, de 1970, a partir da competência novembro/2001.
remuneração de segurados
Tomador de serviço de trabalhador avulso: contribuição sobre a remuneração
(terceiros): de trabalhador avulso vinculado à agroindústria relacionada no caput do art.
2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 1970.
Previdência Social:... 0%
Exclui-se deste código a prestação de serviços a terceiros. A prestação de
GILRAT:................... 0% serviços a terceiros pela agroindústria está sujeita às contribuições a que se
Código terceiros:....0003 refere o art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 (sobre a remuneração de segurados).
Salário-educação:.. 2,5%
Incra:...................... 2,7%
Total Terceiros:...... 5,2%
Quadro 3 - agroindústrias - art. 2º Decreto Lei nº 1.146, de 1970 - contribuição sobre a receita bruta
proveniente da comercialização da produção
FPAS 744
Alíquotas - contribuição sobre a Agroindústria - contribuição sobre a receita bruta proveniente da
comercialização da produção comercialização da produção própria e adquirida de terceiros, industrializada
rural - Pessoa jurídica, inclusive ou não, a partir de novembro/2001.
agroindústria.
Observações:
Previdência Social:.2,5% 1. excluem-se agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e
GILRAT:................ 0,1% avicultura, inclusive sob a forma de cooperativa;
FPAS 795
Alíquotas - contribuição sobre a Sociedade cooperativa que desenvolva atividade relacionada no art. 2º do
remuneração de segurados: Decreto-Lei nº 1.146, de 1970 - contribuições incidentes sobre a
remuneração de segurados (empregados regulares da cooperativa) - setores
Previdência Social:. 20% rural e industrial.
GILRAT:.......... variável
Código terceiros:.... 4099
Salário-educação:... 2,5%
Incra:...................... 2,7%
Sescoop:................. 2,5%
Total Terceiros: .....7,7%
GFIP 1
Quadro 5 - cooperativas de produção rural
FPAS 604
Contribuição sobre a remuneração de trabalhadores contratados
Alíquotas - contribuição sobre a exclusivamente para a colheita da produção de seus cooperados (refere-se às
remuneração de segurados contribuições descontadas desses trabalhadores e às devidas a terceiros,
(terceiros): FNDE e Incra, as quais não são substituídas. Ver Nota 2 abaixo).
FPAS 787
Alíquotas - contribuição sobre a Setor rural da cooperativa que desenvolva atividade não relacionada no
remuneração de segurados: Decreto-Lei nº 1.146, de 1970.
Setor rural das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e
Previdência Social:. 20%
avicultura.
GILRAT:......... variável
Cooperativas de crédito de quaisquer modalidades.
Código terceiros:... 0515 ou
Nota: a cooperativa contribuirá com 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por
4099 (se cooperativa)
cento) para o Sescoop, e não contribuirá para o Senar.
Salário-educação:....2,5%
Incra:.......................0,2%
Senar/Sescoop:........2,5%
Total Terceiros:......5,2%
Quadro 7 - remuneração da mão-de-obra empregada no abate
FPAS 531
Alíquotas- contribuição sobre a Matadouro ou abatedouro e o setor de abate de animal de qualquer espécie,
remuneração de segurados: inclusive das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e
avicultura, e charqueada.
Previdência Social:.. 20%
GILRAT:.......... variável
Código terceiros:.... 0003
Salário-educação:... 2,5%
Incra:...................... 2,7%
Total Terceiros: .....5,2%
FPAS 507
Alíquotas - contribuição sobre a Setor industrial da cooperativa que desenvolva atividade não relacionada no
remuneração de segurados: Decreto-Lei nº 1.146, de 1970.
Setor industrial das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura,
Previdência Social:. 20%
suinocultura e avicultura.
GILRAT:.......... variável
Nota: a cooperativa contribuirá com 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por
Código terceiros:... 0079 ou cento) para o Sescoop, e não contribuirá para o Senai e o Sesi.
4163 (se cooperativa)
Salário-educação:.. 2,5%
Incra:...................... 0,2%
Senai:......................1,0%
Sesi:........................1,5%
Sebrae:..................0,60%
Total Terceiros: .... 5,8%
FPAS 604
FPAS 744
FPAS 833
Previdência Social:.. 20% Setor rural das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e
avicultura.
GILRAT:.......... variável
Setor rural da agroindústria de florestamento e reflorestamento, quando não
Código terceiros:... 0515 ou aplicável a substituição a que se refere o art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991.
4099 (se cooperativa)
Prestador de mão-de-obra rural legalmente constituído como pessoa jurídica,
Salário-educação:... 2,5% a partir da competência 08/1994.
Incra:...................... 0,2% Produtor rural Pessoa Jurídica e agroindústria, exclusivamente em relação
aos empregados envolvidos na prestação de serviços rurais ou
Senar: .....................2,5%
agroindustriais, caracterizados ou não como atividade autônoma, a partir da
Total Terceiros: .... 5,2% competência novembro/2001.
Obs. a cooperativa contribuirá Setor rural da atividade desenvolvida pelo produtor Pessoa Jurídica excluído
com 2,5% (dois inteiros e cinco da substituição a que se refere o art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991, por ter
décimos por cento), para o atividade econômica autônoma (comercial, industrial ou de serviços).
Sescoop, e não contribuirá para
o Senar.
FPAS 507
GFIP 2 - FPAS 833: valor total da remuneração de empregados e demais segurados do setor
industrial, a fim de recolher as contribuições devidas ao FNDE: 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por
cento), INCRA: 0,2% (dois décimos por cento), SENAI: 1,0% (um por cento), SESI: 1,5% (um inteiro e
cinco décimos por cento) e SEBRAE: 0,6% (seis décimos por cento). São devidas, ainda, em ambas as
atividades, as contribuições dos trabalhadores, as quais devem ser descontadas e recolhidas pelo empregador
(quadros 14 e 16).
FPAS 744
Alíquotas - contribuição sobre a
Agroindústria - contribuição sobre a receita bruta proveniente da
comercialização da produção
comercialização da produção própria e adquirida de terceiros, industrializada
rural - Pessoa jurídica, inclusive
ou não, a partir de novembro/2001.
agroindústria.
Observações:
Previdência Social:.2,5%
1. excluem-se agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e
GILRAT:................ 0,1% avicultura, inclusive sob a forma de cooperativa;
SENAR:...............0,25% 2. excluem-se agroindústrias de florestamento e reflorestamento, quando não
aplicável a substituição a que se refere o art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991.
Parágrafo único do art. 173
desta Instrução Normativa. 3. Exclui-se da receita bruta, para fins de cálculo da contribuição, a receita de
prestação de serviços a terceiros, a qual está sujeita às contribuições a que se
Obs.: FPAS atribuído pelo
refere o art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 (sobre a remuneração de segurados).
sistema.
GFIP 2 (Quadro 16):
FPAS 833
FPAS 639
Entidades beneficentes de assistência social, com isenção concedida na
Previdência Social: 0,0% forma do art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991.
GILRAT:................0,0% Nota: a entidade é obrigada a descontar e recolher as contribuições dos
segurados empregados, incidentes sobre sua remuneração, bem como outras
Código terceiros:.. . 0000
que a lei lhe atribua responsabilidade pelo recolhimento.
Quadro 18 - clubes de futebol profissional, associações desportivas que mantenham equipe de futebol
profissional de e sociedades empresárias regularmente organizadas segundo um dos tipos regulados
nos arts. 1.039 a 1.092 do Código Civil que mantenham equipe de futebol profissional (contribuições
incidentes sobre a folha de salário)
FPAS 647
Alíquotas - contribuição sobre a Clubes de futebol profissional, associações desportivas que mantenham
remuneração de segurados equipe de futebol profissional e sociedades empresárias regularmente
(terceiros): organizadas segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092 do
Código Civil que mantenham equipe de futebol profissional: contribuições
Previdência Social:....0%
incidentes sobre a folha de salários de empregados, atletas ou não, devidas a
GILRAT:.................. 0% terceiros (outras entidades ou fundos).
Código terceiros:.. . 0099 Nota: a empresa é obrigada a descontar e recolher a contribuição do
Salário-educação:. 2,5% empregado, atleta ou não, incidente sobre seu salário-de-contribuição.
Incra:.................. 0,2%
Sesc: .................. 1,5%
Sebrae:............... 0,3%
Total Terceiros:..... 4,5%
Quadro 19 - clubes de futebol profissional e associações desportivas que mantenham equipe de
futebol profissional (contribuições incidentes sobre a receita bruta de espetáculos desportivos)
FPAS 779 Clubes de futebol profissional e associações desportivas que mantenham
equipe de futebol profissional: contribuições incidentes sobre a receita bruta
Alíquotas - contribuição sobre a de espetáculos desportivos de que a associação participe em todo território
receita bruta de espetáculos nacional, em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais,
desportivos: e de qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e
símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos.
Previdência Social:....5% Nota 1: cabe ao clube ou associação prestar as informações relativas ao
GILRAT:.................. 0% evento (data de realização, local, valor da receita bruta).
Obs. o FPAS 779 é atribuído Nota 2: cabe à entidade promotora ou à empresa ou entidade que repassar
pelo sistema. recursos ao clube ou associação fazer as retenções e recolher o montante
devido em até 2 (dois) dias úteis após a realização do evento.
FPAS 876
FPAS 604 Produtor rural, pessoa física e jurídica, inclusive na atividade de criação de
pescado em cativeiro, em relação a todos os seus empregados, exceto o
Alíquotas - contribuição sobre a produtor rural pessoa jurídica que explore outra atividade econômica autônoma
remuneração de segurados comercial, industrial ou de serviços.
(terceiros): Setor rural da agroindústria não relacionada no caput do art. 2º do Decreto-lei
nº 1.146, de 1970, a partir da competência novembro/2001, exceto as
Previdência Social:...0% agroindústrias (inclusive sob a forma de cooperativa) de piscicultura,
GILRAT:................. 0% carcinicultura, suinocultura e avicultura.
Quadro 23 - produtor rural, pessoa física e jurídica - contribuição sobre a receita bruta proveniente da
comercialização da produção
FPAS 744
Pessoa Física - alíquotas da
Produtor rural pessoa física e jurídica - contribuição sobre a receita bruta
contribuição sobre a
proveniente da comercialização da produção rural.
comercialização da produção
rural: Observações:
Previdência Social:.2,0%
GILRAT:................ 0,1% 1. Exclui-se da receita bruta, para fins de cálculo da contribuição, a receita de
prestação de serviços a terceiros, a qual está sujeita às contribuições a que se
SENAR:..................0,2%
refere o art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 (sobre a remuneração de segurados); e
Pessoa jurídica - alíquotas da
2. O produtor rural pessoa jurídica que explora outra atividade econômica
contribuição sobre a
autônoma comercial, industrial ou de serviços, no mesmo ou em
comercialização da produção
estabelecimento distinto, independentemente de qual seja a atividade
rural:
preponderante, não se sujeita à substituição.
Previdência Social:.2,5%
GILRAT:................ 0,1%
SENAR:................0,25%
Obs.: FPAS atribuído pelo
sistema.
FPAS 620
Alíquotas - contribuição sobre a Contribuições incidentes sobre a remuneração de transportador rodoviário
remuneração de segurados: autônomo.
Tomador de serviço de transportador rodoviário autônomo (contribuição
Previdência Social:..20%
previdenciária a cargo da empresa tomadora e contribuição descontada do
GILRAT:...................0% transportador autônomo para o Sest e o Senat).
Código terceiros:.....3072 Nota: a contribuição devida à Previdência Social é paga pelo tomador e a
devida a terceiros é paga pelo transportador autônomo.
Sest:........................1,5%
Senat:......................1,0%
Total terceiros: ......2,5%
A empresa de trabalho temporário deverá informar, para fins de pagamento das contribuições
previstas nos incisos I e II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, em GFIP distintas, as remunerações dos
trabalhadores temporários, sobre as quais incidirão contribuições de acordo com o FPAS 655 (Quadro 25), e
do pessoal permanente, sobre as quais incidirão contribuições de acordo com o FPAS 515 (Quadro 26).
Quadro 25 - contribuições incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores temporários
FPAS 515
Alíquotas - contribuição sobre a Contribuições sobre a remuneração de segurados (pessoal permanente):
remuneração de segurados
(pessoal permanente): Empresa de Trabalho Temporário (Lei nº 6.019, de 1974):
Notas:
Previdência Social:......20%
1. Contribuições incidentes sobre o total de remunerações pagas ou
Código terceiros.........0115. creditadas a empregados e demais segurados permanentes (não-
GILRAT:.......................3% temporários).
Salário-educação:..2,5% 2. Preencher GFIP separada para este FPAS.
Incra:......................0,2% 3. CNAE 7820-5/00.
Senac:.....................1,0%
Sesc:..............….....1,5%
Sebrae:...................0,60%
Total Terceiros:......5,8%
FPAS 540
Alíquotas - contribuição sobre a O OGMO é obrigado a descontar e recolher a contribuição dos segurados a seu
remuneração de segurados: serviço, incidente sobre seu salário-de-contribuição.
Previdência Social:..20%
GILRAT:...................3%
Código terceiros:....0131
FNDE:....................2,5%
INCRA: .................0,2%
DPC: ......................2,5%
Total terceiros: ..... 5,2%
FPAS 680
Alíquotas - contribuição sobre a O OGMO é obrigado arrecadar as contribuições sociais devidas pelos
remuneração de segurados: operadores portuários e a contribuição social previdenciária devida pelo
trabalhador avulso portuário, mediante desconto em sua remuneração,
Previdência Social:..20% repassando-as à Previdência Social.
GILRAT:............variável CNAE e GILRAT: dados do tomador de serviço (operador portuário ou titular
Código terceiros:....0131 de instalação de uso privativo).
Total terceiros:.......5,2%
FPAS variável (Tabelas 1 e 2) O Tomador de Serviços é obrigado a descontar e recolher a contribuição dos
segurados a seu serviço, incidente sobre seu salário-de-contribuição.
Alíquotas - contribuição sobre a
remuneração de segurados: Compete ao operador portuário o repasse ao OGMO do valor correspondente à
remuneração devida ao trabalhador avulso portuário, bem como dos encargos
Previdência Social:...20% sociais e previdenciários incidentes sobre essa remuneração.
GILRAT:............variável Ao OGMO compete apresentar à RFB as informações relativas aos
trabalhadores avulsos portuários.
Código terceiros:..variável
3. TABELA 1 (INDÚSTRIA, COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS)
1622-6/99 2,00% 3,00% 507 Fabricação de outros artigos de carpintaria para construção
1623-4/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira
1629-3/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis
1629-3/02 2,00% 1,00% 507 Fabricação de artefatos diversos de cortiça, bambu, palha, vime e outros materiais trançados, exceto
móveis
1710-9/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel
1721-4/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de papel
1722-2/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de cartolina e papel-cartão
1731-1/00 3,00% 3,00% 507 Fabricação de embalagens de papel
1732-0/00 3,00% 3,00% 507 Fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão
1733-8/00 3,00% 3,00% 507 Fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado
1741-9/01 2,00% 2,00% 507 Fabricação de formulários contínuos
1741-9/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado para uso comercial e de
escritório, exceto formulário contínuo
1742-7/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de fraldas descartáveis
1742-7/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de absorventes higiênicos
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG até FG a FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
1º/01/10
1742-7/99 2,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos de papel para uso doméstico e higiênico-sanitário não especificados anteriormente
1749-4/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado não
especificados anteriormente
1811-3/01 2,00% 3,00% 507 Impressão de jornais
1811-3/02 2,00% 3,00% 507 Impressão de livros, revistas e outras publicações periódicas
1812-1/00 2,00% 2,00% 507 Impressão de material de segurança
1813-0/01 2,00% 3,00% 507 Impressão de material para uso publicitário
1813-0/99 2,00% 2,00% 507 Impressão de material para outros usos
1821-1/00 1,00% 3,00% 507 Serviços de pré-impressão
1822-9/00 1,00% 2,00% 507 Serviços de acabamentos gráficos
1830-0/01 1,00% 2,00% 507 Reprodução de som em qualquer suporte
1830-0/02 1,00% 2,00% 507 Reprodução de vídeo em qualquer suporte
1830-0/03 1,00% 1,00% 507 Reprodução de software em qualquer suporte
1910-1/00 2,00% 3,00% 507 Coquerias
1921-7/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos do refino de petróleo
1922-5/01 2,00% 3,00% 507 Formulação de combustíveis
1922-5/02 2,00% 3,00% 507 Rerrefino de óleos lubrificantes
1922-5/99 2,00% 3,00% 507 Fabricação de outros produtos derivados do petróleo, exceto produtos do refino
1931-4/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de álcool - indústria
1932-2/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de biocombustíveis, exceto álcool
2011-8/00 2,00% 2,00% 507 Fabricação de cloro e álcalis
2012-6/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de intermediários para fertilizantes
2013-4/00 2,00% 2,00% 507 Fabricação de adubos e fertilizantes
2014-2/00 2,00% 2,00% 507 Fabricação de gases industriais
2019-3/01 2,00% 3,00% 507 Elaboração de combustíveis nucleares
2019-3/99 2,00% 2,00% 507 Fabricação de outros produtos químicos inorgânicos não especificados anteriormente
2021-5/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos petroquímicos básicos
2022-3/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras
2029-1/00 2,00% 2,00% 507 Fabricação de produtos químicos orgânicos não especificados anteriormente
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
2031-2/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de resinas termoplásticas
2032-1/00 2,00% 2,00% 507 Fabricação de resinas termofixas
2033-9/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de elastômeros
2040-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de fibras artificiais e sintéticas
2051-7/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de defensivos agrícolas
2052-5/00 2,00% 2,00% 507 Fabricação de desinfestantes domissanitários
2061-4/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de sabões e detergentes sintéticos
2062-2/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos de limpeza e polimento
2063-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
2071-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas
2072-0/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de tintas de impressão
2073-8/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins
2091-6/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de adesivos e selantes
2092-4/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de pólvoras, explosivos e detonantes
2092-4/02 2,00% 2,00% 507 Fabricação de artigos pirotécnicos
2092-4/03 2,00% 3,00% 507 Fabricação de fósforos de segurança
2093-2/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de aditivos de uso industrial
2094-1/00 2,00% 1,00% 507 Fabricação de catalisadores
2099-1/01 2,00% 2,00% 507 Fabricação de chapas, filmes, papéis e outros materiais e produtos químicos para fotografia
2099-1/99 2,00% 3,00% 507 Fabricação de outros produtos químicos não especificados anteriormente
2110-6/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos farmoquímicos
2121-1/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano
2121-1/02 2,00% 2,00% 507 Fabricação de medicamentos homeopáticos para uso humano
2121-1/03 2,00% 2,00% 507 Fabricação de medicamentos fitoterápicos para uso humano - indústria
2122-0/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de medicamentos para uso veterinário
2123-8/00 2,00% 1,00% 507 Fabricação de preparações farmacêuticas
2211-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar
2212-9/00 2,00% 3,00% 507 Reforma de pneumáticos usados
2219-6/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente
2221-8/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico
2222-6/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de embalagens de material plástico
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
2223-4/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção
2229-3/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e doméstico
2229-3/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artefatos de material plástico para usos industriais
2229-3/03 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artefatos de material plástico para uso na construção, exceto tubos e acessórios
2229-3/99 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artefatos de material plástico para outros usos não especificados anteriormente
2311-7/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de vidro plano e de segurança
2312-5/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de embalagens de vidro
2319-2/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de artigos de vidro
2320-6/00 3,00% 3,00% 507 Fabricação de cimento
2330-3/01 3,00% 3,00% 507 Fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado, em série e sob encomenda
2330-3/02 3,00% 3,00% 507 Fabricação de artefatos de cimento para uso na construção
2330-3/03 3,00% 2,00% 507 Fabricação de artefatos de fibrocimento para uso na construção
2330-3/04 3,00% 3,00% 507 Fabricação de casas pré-moldadas de concreto
2330-3/05 3,00% 3,00% 507 Preparação de massa de concreto e argamassa para construção
2330-3/99 3,00% 3,00% 507 Fabricação de outros artefatos e produtos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais
semelhantes
2341-9/00 3,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos cerâmicos refratários
2342-7/01 3,00% 3,00% 507 Fabricação de azulejos e pisos
2342-7/02 3,00% 3,00% 507 Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos
2399-1/99 2,00% 3,00% 507 Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos não especificados anteriormente
2411-3/00 1,00% 3,00% 507 Produção de ferro-gusa
2412-1/00 1,00% 3,00% 507 Produção de ferroligas
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
2421-1/00 3,00% 1,00% 507 Produção de semi-acabados de aço
2422-9/01 3,00% 3,00% 507 Produção de laminados planos de aço ao carbono, revestidos ou não
2422-9/02 3,00% 2,00% 507 Produção de laminados planos de aços especiais
2423-7/01 3,00% 3,00% 507 Produção de tubos de aço sem costura
2423-7/02 3,00% 2,00% 507 Produção de laminados longos de aço, exceto tubos
2424-5/01 3,00% 2,00% 507 Produção de arames de aço
2424-5/02 3,00% 3,00% 507 Produção de relaminados, trefilados e perfilados de aço, exceto arames
2431-8/00 2,00% 3,00% 507 Produção de tubos de aço com costura
2439-3/00 2,00% 3,00% 507 Produção de outros tubos de ferro e aço
2441-5/01 2,00% 2,00% 507 Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias
2441-5/02 2,00% 3,00% 507 Produção de laminados de alumínio
2442-3/00 2,00% 2,00% 507 Metalurgia dos metais preciosos
2443-1/00 2,00% 2,00% 507 Metalurgia do cobre
2449-1/01 2,00% 3,00% 507 Produção de zinco em formas primárias
2449-1/02 2,00% 3,00% 507 Produção de laminados de zinco
2449-1/03 2,00% 3,00% 507 Produção de soldas e ânodos para galvanoplastia
2449-1/99 2,00% 3,00% 507 Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas não especificados anteriormente
2451-2/00 2,00% 3,00% 507 Fundição de ferro e aço
2452-1/00 2,00% 3,00% 507 Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas
2511-0/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de estruturas metálicas
2512-8/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de esquadrias de metal
2513-6/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de obras de caldeiraria pesada
2521-7/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para aquecimento central
2522-5/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de caldeiras geradoras de vapor, exceto para aquecimento central e para veículos
2531-4/01 2,00% 3,00% 507 Produção de forjados de aço
2531-4/02 2,00% 3,00% 507 Produção de forjados de metais não-ferrosos e suas ligas
2532-2/01 2,00% 3,00% 507 Produção de artefatos estampados de metal
2532-2/02 2,00% 3,00% 507 Metalurgia do pó
2539-0/00 2,00% 3,00% 507 Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais
2541-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artigos de cutelaria
2542-0/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
2543-8/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de ferramentas
2550-1/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de equipamento bélico pesado, exceto veículos militares de combate
2550-1/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de armas de fogo e munições
2591-8/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de embalagens metálicas
2592-6/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos de trefilados de metal padronizados
2592-6/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados
2593-4/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal
2599-3/01 2,00% 2,00% 507 Serviços de confecção de armações metálicas para a construção
2599-3/99 2,00% 3,00% 507 Fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente
2610-8/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de componentes eletrônicos
2621-3/00 1,00% 2,00% 507 Fabricação de equipamentos de informática
2622-1/00 1,00% 2,00% 507 Fabricação de periféricos para equipamentos de informática
2631-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de equipamentos transmissores de comunicação, peças e acessórios
2632-9/00 2,00% 507 Fabricação de aparelhos telefônicos e de outros equipamentos de comunicação, peças e acessórios
3,00%
2640-0/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de aparelhos de recepção, reprodução, gravação e amplificação de áudio e vídeo
2651-5/00 1,00% 2,00% 507 Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle
2652-3/00 1,00% 2,00% 507 Fabricação de cronômetros e relógios
2660-4/00 1,00% 2,00% 507 Fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos e equipamentos de irradiação
2670-1/01 1,00% 2,00% 507 Fabricação de equipamentos e instrumentos ópticos, peças e acessórios
2670-1/02 1,00% 3,00% 507 Fabricação de aparelhos fotográficos e cinematográficos, peças e acessórios
2680-9/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas
2710-4/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de geradores de corrente contínua e alternada, peças e acessórios
2710-4/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes, peças e acessórios
2759-7/01 3,00% 3,00% 507 Fabricação de aparelhos elétricos de uso pessoal, peças e acessórios
2759-7/99 3,00% 3,00% 507 Fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos não especificados anteriormente, peças e acessórios
2790-2/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de eletrodos, contatos e outros artigos de carvão e grafita para uso elétrico, eletroímãs e
isoladores
2790-2/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de equipamentos para sinalização e alarme
2790-2/99 2,00% 2,00% 507 Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos não especificados anteriormente
2811-9/00 2,00% 2,00% 507 Fabricação de motores e turbinas, peças e acessórios, exceto para aviões e veículos rodoviários
2812-7/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, peças e acessórios, exceto válvulas
2813-5/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de válvulas, registros e dispositivos semelhantes, peças e acessórios
2814-3/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de compressores para uso industrial, peças e acessórios
2814-3/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de compressores para uso não-industrial, peças e acessórios
2815-1/01 2,00% 2,00% 507 Fabricação de rolamentos para fins industriais
2815-1/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais, exceto rolamentos
2821-6/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos para instalações térmicas, peças
e acessórios
2821-6/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais, peças e acessórios
2822-4/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de pessoas, peças e
acessórios
2822-4/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, peças e
acessórios
2823-2/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e comercial, peças e
acessórios
2824-1/01 2,00% 2,00% 507 Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso industrial
2824-1/02 2,00% 2,00% 507 Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso não-industrial
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG até FG a FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
1º/01/10
2825-9/00 2,00% 2,00% 507 Fabricação de máquinas e equipamentos para saneamento básico e ambiental, peças e acessórios
2829-1/01 2,00% 2,00% 507 Fabricação de máquinas de escrever, calcular e outros equipamentos não-eletrônicos para escritório, peças
e acessórios
2829-1/99 2,00% 3,00% 507 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral não especificados anteriormente, peças e
acessórios
2831-3/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de tratores agrícolas, peças e acessórios
2832-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de equipamentos para irrigação agrícola, peças e acessórios
2833-0/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, peças e acessórios, exceto para
irrigação
2840-2/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas-ferramenta, peças e acessórios
2851-8/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo, peças e acessórios
2852-6/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de outras máquinas e equipamentos para uso na extração mineral, peças e acessórios, exceto
na extração de petróleo
2853-4/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de tratores, peças e acessórios, exceto agrícolas
2854-2/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas e equipamentos para terraplenagem, pavimentação e construção, peças e
acessórios, exceto tratores
2861-5/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica, peças e acessórios, exceto máquinas-ferramenta
2862-3/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo, peças e
acessórios
2863-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, peças e acessórios
2864-0/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário, do couro e de calçados, peças e
acessórios
2865-8/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e artefatos, peças
e acessórios
2866-6/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria do plástico, peças e acessórios
2869-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico não especificados anteriormente,
peças e acessórios
2910-7/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários
2910-7/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de chassis com motor para automóveis, camionetas e utilitários
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
2910-7/03 2,00% 3,00% 507 Fabricação de motores para automóveis, camionetas e utilitários
2920-4/01 1,00% 3,00% 507 Fabricação de caminhões e ônibus
2920-4/02 1,00% 2,00% 507 Fabricação de motores para caminhões e ônibus
2930-1/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhões
2930-1/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de carrocerias para ônibus
2930-1/03 2,00% 3,00% 507 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para outros veículos automotores, exceto caminhões e
ônibus
2941-7/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores
2942-5/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão de veículos automotores
2943-3/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios de veículos automotores
2944-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão de veículos automotores
2945-0/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de material elétrico e eletrônico para veículos automotores, exceto baterias
2949-2/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de bancos e estofados para veículos automotores
2949-2/99 2,00% 3,00% 507 Fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores não especificadas anteriormente
2950-6/00 2,00% 3,00% 507 Recondicionamento e recuperação de motores para veículos automotores
3011-3/01 2,00% 3,00% 507 Construção de embarcações de grande porte
3011-3/02 2,00% 3,00% 507 Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de grande porte
3012-1/00 2,00% 3,00% 507 Construção de embarcações para esporte e lazer
3031-8/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes
3032-6/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de peças e acessórios para veículos ferroviários
3050-4/00 2,00% 2,00% 507 Fabricação de veículos militares de combate
3091-1/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de motocicletas, peças e acessórios
3092-0/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de bicicletas e triciclos não-motorizados, peças e acessórios
3099-7/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de equipamentos de transporte não especificados anteriormente
3101-2/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de móveis com predominância de madeira
3102-1/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de móveis com predominância de metal
3103-9/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira e metal
3104-7/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de colchões
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
3211-6/01 1,00% 2,00% 507 Lapidação de gemas
3211-6/02 1,00% 2,00% 507 Fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria
3211-6/03 1,00% 2,00% 507 Cunhagem de moedas e medalhas
3212-4/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes
3220-5/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de instrumentos musicais, peças e acessórios
3230-2/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artefatos para pesca e esporte
3240-0/01 1,00% 2,00% 507 Fabricação de jogos eletrônicos
3240-0/02 1,00% 2,00% 507 Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e acessórios não associada à locação
3240-0/03 1,00% 2,00% 507 Fabricação de mesas de bilhar, de sinuca e acessórios associada à locação
3240-0/99 1,00% 3,00% 507 Fabricação de outros brinquedos e jogos recreativos não especificados anteriormente
3250-7/01 2,00% 2,00% 507 Fabricação de instrumentos não-eletrônicos e utensílios para uso médico, cirúrgico, odontológico e de
laboratório
3250-7/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de mobiliário para uso médico, cirúrgico, odontológico e de laboratório
3250-7/03 2,00% 2,00% 507 Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geral
sob encomenda
3250-7/04 2,00% 2,00% 507 Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geral,
exceto sob encomenda
3250-7/05 2,00% 3,00% 507 Fabricação de materiais para medicina e odontologia
3250-7/07 2,00% 3,00% 507 Fabricação de artigos ópticos
3250-7/08 2,00% 2,00% 507 Fabricação de artefatos de tecido não tecido para uso odonto-médico-hospitalar
3291-4/00 1,00% 3,00% 507 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras
3292-2/01 1,00% 3,00% 507 Fabricação de roupas de proteção e segurança e resistentes a fogo
3292-2/02 1,00% 3,00% 507 Fabricação de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e profissional
3299-0/01 1,00% 2,00% 507 Fabricação de guarda-chuvas e similares
3299-0/02 1,00% 2,00% 507 Fabricação de canetas, lápis e outros artigos para escritório
3299-0/03 1,00% 2,00% 507 Fabricação de letras, letreiros e placas de qualquer material, exceto luminosos
3299-0/04 1,00% 3,00% 507 Fabricação de painéis e letreiros luminosos
3299-0/05 1,00% 3,00% 507 Fabricação de aviamentos para costura
3299-0/99 1,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente
3311-2/00 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras, exceto para veículos
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG até FG a FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
1º/01/10
3312-1/01 1,00% 2,00% 507 Manutenção e reparação de equipamentos transmissores de comunicação
3312-1/02 1,00% 2,00% 507 Manutenção e reparação de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle
3312-1/03 1,00% 1,00% 507 Manutenção e reparação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos e equipamentos de irradiação
3314-7/09 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas de escrever, calcular e de outros equipamentos não-eletrônicos para
escritório
3314-7/10 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para uso geral não especificados anteriormente
3314-7/11 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para agricultura e pecuária
3314-7/12 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de tratores agrícolas
3314-7/13 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas-ferramenta
3314-7/14 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo
3314-7/15 1,00% 2,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para uso na extração mineral, exceto na extração de
petróleo
3314-7/16 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de tratores, exceto agrícolas
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG até FG a FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
1º/01/10
3314-7/17 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos de terraplenagem, pavimentação e construção,
exceto tratores
3314-7/18 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas para a indústria metalúrgica, exceto máquinas-ferramenta
3314-7/19 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo
3314-7/20 1,00% 2,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, do vestuário, do couro e
calçados
3314-7/21 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas e aparelhos para a indústria de celulose, papel e papelão e artefatos
3314-7/22 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de máquinas e aparelhos para a indústria do plástico
3314-7/99 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de outras máquinas e equipamentos para usos industriais não especificados
anteriormente
3315-5/00 1,00% 3,00% 507 Manutenção e reparação de veículos ferroviários
3319-8/00 1,00% 2,00% 507 Manutenção e reparação de equipamentos e produtos não especificados anteriormente
3321-0/00 2,00% 3,00% 507 Instalação de máquinas e equipamentos industriais
3329-5/01 2,00% 3,00% 507 Serviços de montagem de móveis de qualquer material
3329-5/99 2,00% 3,00% 507 Instalação de outros equipamentos não especificados anteriormente
3511-5/00 2,00% 3,00% 507 Geração de energia elétrica
3512-3/00 2,00% 3,00% 507 Transmissão de energia elétrica
3513-1/00 2,00% 1,00% 507 Comércio atacadista de energia elétrica
3514-0/00 2,00% 3,00% 507 Distribuição de energia elétrica
3520-4/01 1,00% 2,00% 507 Produção de gás; processamento de gás natural
3530-1/00 1,00% 2,00% 507 Produção e distribuição de vapor, água quente e ar condicionado
3600-6/01 2,00% 3,00% 507 Captação, tratamento e distribuição de água
3701-1/00 3,00% 3,00% 507 Gestão de redes de esgoto
3821-1/00 3,00% 3,00% 507 Tratamento e disposição de resíduos não-perigosos
3822-0/00 3,00% 3,00% 507 Tratamento e disposição de resíduos perigosos
3831-9/01 3,00% 3,00% 507 Recuperação de sucatas de alumínio
3831-9/99 3,00% 3,00% 507 Recuperação de materiais metálicos, exceto alumínio
3832-7/00 3,00% 3,00% 507 Recuperação de materiais plásticos
3839-4/01 3,00% 3,00% 507 Usinas de compostagem
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
3839-4/99 3,00% 3,00% 507 Recuperação de materiais não especificados anteriormente
3900-5/00 3,00% 2,00% 507 Descontaminação e outros serviços de gestão de resíduos
4120-4/00 3,00% 3,00% 507 Construção de edifícios
4211-1/01 2,00% 3,00% 507 Construção de rodovias e ferrovias
4211-1/02 2,00% 3,00% 507 Pintura para sinalização em pistas rodoviárias e aeroportos
4212-0/00 2,00% 3,00% 507 Construção de obras-de-arte especiais
4213-8/00 2,00% 3,00% 507 Obras de urbanização - ruas, praças e calçadas
4221-9/01 3,00% 3,00% 507 Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica
4221-9/02 3,00% 3,00% 507 Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica
4221-9/03 3,00% 3,00% 507 Manutenção de redes de distribuição de energia elétrica
4221-9/04 3,00% 3,00% 507 Construção de estações e redes de telecomunicações
4221-9/05 3,00% 3,00% 507 Manutenção de estações e redes de telecomunicações
4222-7/01 3,00% 3,00% 507 Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas, exceto obras de
irrigação
4222-7/02 3,00% 3,00% 507 Obras de irrigação
4223-5/00 3,00% 3,00% 507 Construção de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto
4291-0/00 3,00% 3,00% 507 Obras portuárias, marítimas e fluviais
4292-8/01 3,00% 3,00% 507 Montagem de estruturas metálicas
4292-8/02 3,00% 3,00% 507 Obras de montagem industrial
4299-5/01 3,00% 3,00% 507 Construção de instalações esportivas e recreativas
4299-5/99 3,00% 3,00% 507 Outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente
4311-8/01 2,00% 3,00% 507 Demolição de edifícios e outras estruturas
4311-8/02 2,00% 3,00% 507 Preparação de canteiro e limpeza de terreno
4312-6/00 2,00% 3,00% 507 Perfurações e sondagens
4313-4/00 2,00% 3,00% 507 Obras de terraplenagem
4319-3/00 2,00% 2,00% 507 Serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente
4321-5/00 2,00% 3,00% 507 Instalação e manutenção elétrica
4322-3/01 2,00% 3,00% 507 Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás
4322-3/02 2,00% 3,00% 507 Instalação e manutenção de sistemas centrais de ar condicionado, de ventilação e refrigeração
4322-3/03 2,00% 3,00% 507 Instalações de sistema de prevenção contra incêndio
4329-1/01 2,00% 2,00% 507 Instalação de painéis publicitários
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG até FG a FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
1º/01/10
4329-1/02 2,00% 2,00% 507 Instalação de equipamentos para orientação à navegação marítima, fluvial e lacustre
4329-1/03 2,00% 2,00% 507 Instalação, manutenção e reparação de elevadores, escadas e esteiras rolantes, exceto de fabricação
própria
4329-1/04 2,00% 3,00% 507 Montagem e instalação de sistemas e equipamentos de iluminação e sinalização em vias públicas, portos e
aeroportos
4329-1/05 2,00% 3,00% 507 Tratamentos térmicos, acústicos ou de vibração
4329-1/99 2,00% 3,00% 507 Outras obras de instalações em construções não especificadas anteriormente
4330-4/01 2,00% 3,00% 507 Impermeabilização em obras de engenharia civil
4330-4/02 2,00% 3,00% 507 Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material
4330-4/03 2,00% 3,00% 507 Obras de acabamento em gesso e estuque
4330-4/04 2,00% 3,00% 507 Serviços de pintura de edifícios em geral
4330-4/05 2,00% 3,00% 507 Aplicação de revestimentos e de resinas em interiores e exteriores
4330-4/99 2,00% 3,00% 507 Outras obras de acabamento da construção
4391-6/00 3,00% 3,00% 507 Obras de fundações
4399-1/01 3,00% 3,00% 507 Administração de obras
4399-1/02 3,00% 3,00% 507 Montagem e desmontagem de andaimes e outras estruturas temporárias
4399-1/03 3,00% 3,00% 507 Obras de alvenaria
4399-1/04 3,00% 3,00% 507 Serviços de operação e fornecimento de equipamentos para transporte e elevação de cargas e pessoas para
uso em obras
4399-1/05 3,00% 3,00% 507 Perfuração e construção de poços de água
4399-1/99 3,00% 3,00% 507 Serviços especializados para construção não especificados anteriormente
4520-0/01 2,00% 3,00% 507 Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores
4520-0/02 2,00% 3,00% 507 Serviços de lanternagem ou funilaria e pintura de veículos automotores
4520-0/03 2,00% 3,00% 507 Serviços de manutenção e reparação elétrica de veículos automotores
4520-0/04 2,00% 2,00% 507 Serviços de alinhamento e balanceamento de veículos automotores
4520-0/06 2,00% 3,00% 507 Serviços de borracharia para veículos automotores
4520-0/07 2,00% 3,00% 507 Serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores
4543-9/00 2,00% 2,00% 507 Manutenção e reparação de motocicletas e motonetas
4721-1/01 1,00% 3,00% 507 Padaria e confeitaria com predominância de produção própria
4911-6/00 1,00% 3,00% 507 Transporte ferroviário de carga
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
4912-4/01 1,00% 3,00% 507 Transporte ferroviário de passageiros intermunicipal e interestadual
4912-4/02 1,00% 3,00% 507 Transporte ferroviário de passageiros municipal e em região metropolitana
4912-4/03 1,00% 3,00% 507 Transporte metroviário
4940-0/00 1,00% 1,00% 507 Transporte dutoviário
4950-7/00 1,00% 3,00% 507 Trens turísticos, teleféricos e similares
5221-4/00 1,00% 3,00% 507 Concessionárias de rodovias, pontes, túneis e serviços relacionados
5310-5/01 3,00% 3,00% 507 Atividades do Correio Nacional
5310-5/02 3,00% 2,00% 507 Atividades de franqueadas e permissionárias do Correio Nacional
5620-1/01 1,00% 3,00% 507 Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas
5911-1/01 1,00% 1,00% 507 Estúdios cinematográficos - Ind. Cinematográficas, inclusive laboratórios (art. 577 do Decreto-Lei nº
5.452, de 1943, gr.16 CNI)
6110-8/01 2,00% 2,00% 507 Serviços de telefonia fixa comutada - STFC
6110-8/02 2,00% 2,00% 507 Serviços de redes de transporte de telecomunicações - SRTT
6110-8/03 2,00% 2,00% 507 Serviços de comunicação multimídia - SCM
6110-8/99 2,00% 3,00% 507 Serviços de telecomunicações por fio não especificados anteriormente
6120-5/01 2,00% 2,00% 507 Telefonia móvel celular
6120-5/02 2,00% 3,00% 507 Serviço móvel especializado - SME
6120-5/99 2,00% 1,00% 507 Serviços de telecomunicações sem fio não especificados anteriormente
6130-2/00 2,00% 1,00% 507 Telecomunicações por satélite
6190-6/01 2,00% 3,00% 507 Provedores de acesso às redes de comunicações
6190-6/02 2,00% 2,00% 507 Provedores de voz sobre protocolo internet - VOIP
6190-6/99 2,00% 2,00% 507 Outras atividades de telecomunicações não especificadas anteriormente
6202-3/00 1,00% 2,00% 507 Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis
6203-1/00 1,00% 1,00% 507 Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não-customizáveis
7112-0/00 1,00% 3,00% 507 Serviços de engenharia, inclusive engenharia consultiva prestada na área da Indústria da Construção (art.
577 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, gr. 3 CNI)
9102-3/02 1,00% 1,00% 507 Restauração e conservação de lugares e prédios históricos
3250-7/06 2,00% 2,00% 515 Serviços de prótese dentária - Pessoa Jurídica
3520-4/02 1,00% 2,00% 515 Distribuição de combustíveis gasosos por redes urbanas
3702-9/00 3,00% 3,00% 515 Atividades relacionadas a esgoto, exceto a gestão de redes
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
3811-4/00 3,00% 3,00% 515 Coleta de resíduos não-perigosos
3812-2/00 3,00% 2,00% 515 Coleta de resíduos perigosos
4110-7/00 2,00% 3,00% 515 Incorporação de empreendimentos imobiliários
4511-1/01 2,00% 2,00% 515 Comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários novos
4511-1/02 2,00% 3,00% 515 Comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários usados
4511-1/03 2,00% 2,00% 515 Comércio por atacado de automóveis, camionetas e utilitários novos e usados
4511-1/04 2,00% 2,00% 515 Comércio por atacado de caminhões novos e usados
4511-1/05 2,00% 3,00% 515 Comércio por atacado de reboques e semi-reboques novos e usados
4511-1/06 2,00% 1,00% 515 Comércio por atacado de ônibus e microônibus novos e usados
4512-9/01 2,00% 2,00% 515 Representantes comerciais e agentes do comércio de veículos automotores
4512-9/02 2,00% 3,00% 515 Comércio sob consignação de veículos automotores
4520-0/05 2,00% 3,00% 515 Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veículos automotores
4530-7/01 2,00% 2,00% 515 Comércio por atacado de peças e acessórios novos para veículos automotores
4530-7/02 2,00% 2,00% 515 Comércio por atacado de pneumáticos e câmaras-de-ar
4530-7/03 2,00% 2,00% 515 Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores
4530-7/04 2,00% 2,00% 515 Comércio a varejo de peças e acessórios usados para veículos automotores
4530-7/05 2,00% 2,00% 515 Comércio a varejo de pneumáticos e câmaras-de-ar
4530-7/06 2,00% 2,00% 515 Representantes comerciais e agentes do comércio de peças e acessórios novos e usados para veículos
automotores
4541-2/01 2,00% 2,00% 515 Comércio por atacado de motocicletas e motonetas
4541-2/02 2,00% 3,00% 515 Comércio por atacado de peças e acessórios para motocicletas e motonetas
4541-2/03 2,00% 3,00% 515 Comércio a varejo de motocicletas e motonetas novas
4541-2/04 2,00% 3,00% 515 Comércio a varejo de motocicletas e motonetas usadas
4541-2/05 2,00% 3,00% 515 Comércio a varejo de peças e acessórios para motocicletas e motonetas
4542-1/01 2,00% 1,00% 515 Representantes comerciais e agentes do comércio de motocicletas e motonetas, peças e acessórios
4618-4/02 2,00% 2,00% 515 Representantes comerciais e agentes do comércio de instrumentos e materiais odonto-médico-hospitalares
4618-4/03 2,00% 3,00% 515 Representantes comerciais e agentes do comércio de jornais, revistas e outras publicações
4618-4/99 2,00% 2,00% 515 Outros representantes comerciais e agentes do comércio especializado em produtos não especificados
anteriormente
4619-2/00 2,00% 2,00% 515 Representantes comerciais e agentes do comércio de mercadorias em geral não especializado
4621-4/00 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de café em grão
4622-2/00 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de soja
4623-1/01 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de animais vivos
4623-1/02 2,00% 515 Comércio atacadista de couros, lãs, peles e outros subprodutos não-comestíveis de origem animal
3,00%
4623-1/03 2,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de algodão
4623-1/04 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de fumo em folha não beneficiado
4623-1/05 2,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de cacau
4623-1/06 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de sementes, flores, plantas e gramas
4623-1/07 2,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de sisal
4623-1/08 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas com atividade de fracionamento e acondicionamento
associada
4623-1/09 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de alimentos para animais
4623-1/99 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas não especificadas anteriormente
4631-1/00 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de leite e laticínios
4632-0/01 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados
4632-0/02 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de farinhas, amidos e féculas
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG até FG a FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
1º/01/10
4632-0/03 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados, farinhas, amidos e féculas, com atividade de
fracionamento e acondicionamento associada
4633-8/01 2,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de frutas, verduras, raízes, tubérculos, hortaliças e legumes frescos
4633-8/02 2,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de aves vivas e ovos
4633-8/03 2,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de coelhos e outros pequenos animais vivos para alimentação
4634-6/01 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de carnes bovinas e suínas e derivados
4634-6/02 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de aves abatidas e derivados
4634-6/03 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de pescados e frutos do mar
4634-6/99 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de carnes e derivados de outros animais
4635-4/01 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de água mineral
4635-4/02 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante
4635-4/03 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de bebidas com atividade de fracionamento e acondicionamento associada
4635-4/99 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de bebidas não especificadas anteriormente
4636-2/01 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de fumo beneficiado
4636-2/02 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de cigarros, cigarrilhas e charutos
4637-1/01 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de café torrado, moído e solúvel
4637-1/02 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de açúcar
4637-1/03 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de óleos e gorduras
4637-1/04 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de pães, bolos, biscoitos e similares
4637-1/05 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de massas alimentícias
4637-1/06 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de sorvetes
4637-1/07 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de chocolates, confeitos, balas, bombons e semelhantes
4637-1/99 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista especializado em outros produtos alimentícios não especificados anteriormente
4649-4/99 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de outros equipamentos e artigos de uso pessoal e doméstico não especificados
anteriormente
4651-6/01 1,00% 1,00% 515 Comércio atacadista de equipamentos de informática
4651-6/02 1,00% 1,00% 515 Comércio atacadista de suprimentos para informática
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG até FG a FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
1º/01/10
4652-4/00 1,00% 1,00% 515 Comércio atacadista de componentes eletrônicos e equipamentos de telefonia e comunicação
4661-3/00 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso agropecuário; partes e peças
4662-1/00 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de máquinas, equipamentos para terraplenagem, mineração e construção; partes e
peças
4663-0/00 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial; partes e peças
4664-8/00 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso odonto-médico-hospitalar; partes e
peças
4665-6/00 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso comercial; partes e peças
4669-9/01 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de bombas e compressores; partes e peças
4669-9/99 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de outras máquinas e equipamentos não especificados anteriormente; partes e peças
4685-1/00 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos, exceto para construção
4686-9/01 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de papel e papelão em bruto
4686-9/02 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de embalagens
4687-7/01 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de resíduos de papel e papelão
4687-7/02 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de resíduos e sucatas não-metálicos, exceto de papel e papelão
4687-7/03 1,00% 3,00% 515 Comércio atacadista de resíduos e sucatas metálicos
4689-3/01 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de produtos da extração mineral, exceto combustíveis
4689-3/02 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de fios e fibras têxteis beneficiados
4689-3/99 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista especializado em outros produtos intermediários não especificados anteriormente
4691-5/00 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios
4692-3/00 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários
4693-1/00 1,00% 2,00% 515 Comércio atacadista de mercadorias em geral, sem predominância de alimentos ou de insumos
agropecuários
4711-3/01 2,00% 3,00% 515 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios -
hipermercados
4711-3/02 2,00% 3,00% 515 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios -
supermercados
4712-1/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios -
minimercados, mercearias e armazéns
4713-0/01 1,00% 3,00% 515 Lojas de departamentos ou magazines
4713-0/02 1,00% 2,00% 515 Lojas de variedades, exceto lojas de departamentos ou magazines
4713-0/03 1,00% 2,00% 515 Lojas duty free de aeroportos internacionais
4721-1/02 1,00% 2,00% 515 Padaria e confeitaria com predominância de revenda
4721-1/03 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de laticínios e frios
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
4721-1/04 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes
4722-9/01 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de carnes - açougues
4722-9/02 1,00% 2,00% 515 Peixaria
4723-7/00 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de bebidas
4724-5/00 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de hortifrutigranjeiros
4729-6/01 1,00% 1,00% 515 Tabacaria
4729-6/99 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios não
especificados anteriormente
4731-8/00 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
4732-6/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de lubrificantes
4741-5/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de tintas e materiais para pintura
4742-3/00 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de material elétrico
4743-1/00 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de vidros
4744-0/01 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de ferragens e ferramentas
4744-0/02 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de madeira e artefatos
4744-0/03 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de materiais hidráulicos
4744-0/04 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de cal, areia, pedra britada, tijolos e telhas
4744-0/05 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de materiais de construção não especificados anteriormente
4744-0/99 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de materiais de construção em geral
4751-2/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática
4752-1/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação
4753-9/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo
4754-7/01 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de móveis
4754-7/02 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de artigos de colchoaria
4754-7/03 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de artigos de iluminação
4755-5/01 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de tecidos
4755-5/02 1,00% 2,00% 515 Comercio varejista de artigos de armarinho
4755-5/03 1,00% 3,00% 515 Comercio varejista de artigos de cama, mesa e banho
4756-3/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista especializado de instrumentos musicais e acessórios
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG até FG a FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
1º/01/10
4757-1/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista especializado de peças e acessórios para aparelhos eletroeletrônicos para uso
doméstico, exceto informática e comunicação
4759-8/01 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de artigos de tapeçaria, cortinas e persianas
4759-8/99 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico não especificados anteriormente
4761-0/01 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de livros
4761-0/02 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de jornais e revistas
4761-0/03 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de artigos de papelaria
4762-8/00 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas
4763-6/01 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos
4763-6/02 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de artigos esportivos
4763-6/03 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de bicicletas e triciclos; peças e acessórios
4763-6/04 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de artigos de caça, pesca e camping
4763-6/05 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de embarcações e outros veículos recreativos; peças e acessórios
4771-7/01 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas
4771-7/02 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas
4771-7/03 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de produtos farmacêuticos homeopáticos
4771-7/04 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de medicamentos veterinários
4772-5/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
4773-3/00 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de artigos médicos e ortopédicos
4774-1/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de artigos de óptica
4781-4/00 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios
4782-2/01 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de calçados
4782-2/02 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de artigos de viagem
4783-1/01 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de artigos de joalheria
4783-1/02 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de artigos de relojoaria
4784-9/00 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP)
4785-7/01 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de antigüidades
4785-7/99 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de outros artigos usados
4789-0/01 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de suvenires, bijuterias e artesanatos
4789-0/02 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de plantas e flores naturais
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
4789-0/03 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de objetos de arte
4789-0/04 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de animais vivos e de artigos e alimentos para animais de estimação
4789-0/05 1,00% 3,00% 515 Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários
4789-0/06 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de fogos de artifício e artigos pirotécnicos
4789-0/07 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de equipamentos para escritório
4789-0/08 1,00% 1,00% 515 Comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem
4789-0/09 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de armas e munições
4789-0/99 1,00% 2,00% 515 Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente
5211-7/01 2,00% 3,00% 515 Armazéns gerais - emissão de warrant
5211-7/02 2,00% 2,00% 515 Guarda-móveis
5211-7/99 2,00% 3,00% 515 Depósitos de mercadorias para terceiros, exceto armazéns gerais e guarda-móveis
5222-2/00 1,00% 3,00% 515 Terminais rodoviários e ferroviários
5223-1/00 1,00% 3,00% 515 Estacionamento de veículos
5229-0/01 1,00% 1,00% 515 Serviços de apoio ao transporte por táxi, inclusive centrais de chamada
5229-0/99 1,00% 3,00% 515 Outras atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente
5250-8/01 1,00% 1,00% 515 Comissaria de despachos
5250-8/02 1,00% 3,00% 515 Atividades de despachantes aduaneiros
5250-8/03 1,00% 3,00% 515 Agenciamento de cargas, exceto para o transporte marítimo
5250-8/04 1,00% 3,00% 515 Organização logística do transporte de carga
5250-8/05 1,00% 3,00% 515 Operador de transporte multimodal - OTM
5510-8/01 1,00% 2,00% 515 Hotéis
5510-8/02 1,00% 2,00% 515 Apart-hotéis
5510-8/03 1,00% 2,00% 515 Motéis
5590-6/01 1,00% 3,00% 515 Albergues, exceto assistenciais
5590-6/02 1,00% 1,00% 515 Campings
5590-6/03 1,00% 2,00% 515 Pensões (alojamento)
5590-6/99 1,00% 2,00% 515 Outros alojamentos não especificados anteriormente
5611-2/01 1,00% 2,00% 515 Restaurantes e similares
5611-2/02 1,00% 3,00% 515 Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas
5611-2/03 1,00% 3,00% 515 Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares
5612-1/00 1,00% 3,00% 515 Serviços ambulantes de alimentação
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
5620-1/02 1,00% 2,00% 515 Serviços de alimentação para eventos e recepções - bufê
5620-1/03 1,00% 3,00% 515 Cantinas - serviços de alimentação privativos
5620-1/04 1,00% 3,00% 515 Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar
6022-5/02 3,00% 3,00% 515 Atividades relacionadas à televisão por assinatura, exceto programadoras
6141-8/00 2,00% 3,00% 515 Operadoras de televisão por assinatura por cabo
6142-6/00 2,00% 2,00% 515 Operadoras de televisão por assinatura por microondas
6143-4/00 2,00% 3,00% 515 Operadoras de televisão por assinatura por satélite
6201-5/00 1,00% 1,00% 515 Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda
6204-0/00 1,00% 2,00% 515 Consultoria em tecnologia da informação
6209-1/00 1,00% 2,00% 515 Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação
6311-9/00 1,00% 2,00% 515 Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet
6319-4/00 1,00% 1,00% 515 Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet
6399-2/00 1,00% 3,00% 515 Outras atividades de prestação de serviços de informação não especificadas anteriormente
6434-4/00 1,00% 1,00% 515 Agências de fomento
6461-1/00 1,00% 2,00% 515 Holdings de instituições financeiras
6462-0/00 1,00% 3,00% 515 Holdings de instituições não-financeiras
6463-8/00 1,00% 2,00% 515 Outras sociedades de participação, exceto holdings
6491-3/00 1,00% 1,00% 515 Sociedades de fomento mercantil - factoring
6493-0/00 1,00% 2,00% 515 Administração de consórcios para aquisição de bens e direitos
6550-2/00 2,00% 2,00% 515 Planos de saúde, exceto modalidade Seguro-saúde: 736
6613-4/00 1,00% 2,00% 515 Administração de cartões de crédito
6619-3/03 1,00% 1,00% 515 Representações de bancos estrangeiros
6619-3/05 1,00% 1,00% 515 Operadoras de cartões de débito
6619-3/99 1,00% 2,00% 515 Outras atividades auxiliares dos serviços financeiros não especificadas anteriormente
6621-5/01 1,00% 1,00% 515 Peritos e avaliadores de seguros - Pessoa Jurídica
6621-5/02 1,00% 1,00% 515 Auditoria e consultoria atuarial - Pessoa Jurídica
6630-4/00 2,00% 2,00% 515 Atividades de administração de fundos por contrato ou comissão
6810-2/01 1,00% 3,00% 515 Compra e venda de imóveis próprios
6810-2/02 1,00% 2,00% 515 Aluguel de imóveis próprios
6821-8/01 1,00% 2,00% 515 Corretagem na compra e venda e avaliação de imóveis - Pessoa Jurídica
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
6821-8/02 1,00% 2,00% 515 Corretagem no aluguel de imóveis - Pessoa Jurídica
6822-6/00 1,00% 2,00% 515 Gestão e administração da propriedade imobiliária
6911-7/01 1,00% 1,00% 515 Serviços advocatícios - Pessoa Jurídica
6911-7/02 1,00% 1,00% 515 Atividades auxiliares da justiça
6911-7/03 1,00% 1,00% 515 Agente de propriedade industrial
6920-6/01 1,00% 1,00% 515 Atividades de contabilidade - Pessoa Jurídica
6920-6/02 1,00% 2,00% 515 Atividades de consultoria e auditoria contábil e tributária - Pessoa Jurídica
7020-4/00 1,00% 2,00% 515 Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica - Pessoa Jurídica
7490-1/05 1,00% 3,00% 515 Agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas
7490-1/99 1,00% 2,00% 515 Outras atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente
7500-1/00 1,00% 2,00% 515 Atividades veterinárias - Pessoa Jurídica
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
7719-5/01 1,00% 2,00% 515 Locação de embarcações sem tripulação, exceto para fins recreativos
7719-5/99 1,00% 3,00% 515 Locação de outros meios de transporte não especificados anteriormente, sem condutor
7721-7/00 1,00% 2,00% 515 Aluguel de equipamentos recreativos e esportivos
7722-5/00 1,00% 3,00% 515 Aluguel de fitas de vídeo, DVDs e similares
7723-3/00 1,00% 2,00% 515 Aluguel de objetos do vestuário, jóias e acessórios
7729-2/01 1,00% 3,00% 515 Aluguel de aparelhos de jogos eletrônicos
7729-2/02 1,00% 3,00% 515 Aluguel de móveis, utensílios e aparelhos de uso doméstico e pessoal; instrumentos musicais
7729-2/03 1,00% 1,00% 515 Aluguel de material médico
7729-2/99 1,00% 3,00% 515 Aluguel de outros objetos pessoais e domésticos não especificados anteriormente
7731-4/00 1,00% 3,00% 515 Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador
7732-2/01 1,00% 3,00% 515 Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes
7732-2/02 1,00% 3,00% 515 Aluguel de andaimes
7733-1/00 1,00% 1,00% 515 Aluguel de máquinas e equipamentos para escritório
7739-0/01 1,00% 1,00% 515 Aluguel de máquinas e equipamentos para extração de minérios e petróleo, sem operador
7739-0/02 1,00% 3,00% 515 Aluguel de equipamentos científicos, médicos e hospitalares, sem operador
7739-0/03 1,00% 3,00% 515 Aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário, exceto andaimes
7739-0/99 1,00% 3,00% 515 Aluguel de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais não especificados anteriormente,
sem operador
7740-3/00 1,00% 1,00% 515 Gestão de ativos intangíveis não-financeiros
7810-8/00 2,00% 3,00% 515 Seleção e agenciamento de mão-de-obra
7830-2/00 2,00% 2,00% 515 Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros (Empresas em geral Não ligada a porto)
8610-1/02 2,00% 2,00% 515 Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências
8630-5/05 2,00% 1,00% 515 Atividade odontológica sem recursos para realização de procedimentos cirúrgicos - Pessoa Jurídica
8640-2/08 1,00% 3,00% 515 Serviços de diagnóstico por registro gráfico - ECG, EEG e outros exames análogos
8640-2/09 1,00% 2,00% 515 Serviços de diagnóstico por métodos ópticos - endoscopia e outros exames análogos
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
8640-2/10 1,00% 2,00% 515 Serviços de quimioterapia
8640-2/11 1,00% 2,00% 515 Serviços de radioterapia
8640-2/12 1,00% 1,00% 515 Serviços de hemoterapia
8640-2/13 1,00% 1,00% 515 Serviços de litotripsia
8640-2/14 1,00% 1,00% 515 Serviços de bancos de células e tecidos humanos
8640-2/99 1,00% 2,00% 515 Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica não especificadas anteriormente
5022-0/01 1,00% 2,00% 540 Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares, municipal, exceto travessia
5022-0/02 1,00% 2,00% 540 Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares, intermunicipal, interestadual e
internacional, exceto travessia
5030-1/01 1,00% 3,00% 540 Navegação de apoio marítimo
5030-1/02 1,00% 1,00% 540 Navegação de apoio portuário
5091-2/01 2,00% 3,00% 540 Transporte por navegação de travessia, municipal
5091-2/02 2,00% 3,00% 540 Transporte por navegação de travessia, intermunicipal
5099-8/01 2,00% 1,00% 540 Transporte aquaviário para passeios turísticos
5099-8/99 2,00% 1,00% 540 Outros transportes aquaviários não especificados anteriormente
5231-1/01 1,00% 2,00% 540 Administração da infra-estrutura portuária
5231-1/02 1,00% 3,00% 540 Operações de terminais
5232-0/00 1,00% 2,00% 540 Atividades de agenciamento marítimo
5239-7/00 1,00% 3,00% 540 Atividades auxiliares dos transportes aquaviários não especificadas anteriormente
7420-0/02 1,00% 2,00% 540 Atividades de produção de fotografias submarinas
7490-1/02 1,00% 3,00% 540 Escafandria e mergulho
9412-0/00 1,00% 3,00% 540 Atividades de organizações associativas profissionais (empregados permanentes do OGMO)
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
3041-5/00 1,00% 2,00% 558 Fabricação de aeronaves
3042-3/00 1,00% 2,00% 558 Fabricação de turbinas, motores e outros componentes e peças para aeronaves
3316-3/01 1,00% 2,00% 558 Manutenção e reparação de aeronaves, exceto a manutenção na pista
3316-3/02 1,00% 1,00% 558 Manutenção de aeronaves na pista
4614-1/00 2,00% 2,00% 558 Representantes comerciais e agentes do comércio de aeronaves
5111-1/00 3,00% 3,00% 558 Transporte aéreo de passageiros regular
5112-9/01 3,00% 3,00% 558 Serviço de táxi aéreo e locação de aeronaves com tripulação
5112-9/99 3,00% 3,00% 558 Outros serviços de transporte aéreo de passageiros não-regular
5120-0/00 2,00% 2,00% 558 Transporte aéreo de carga
5130-7/00 1,00% 1,00% 558 Transporte espacial
5240-1/01 1,00% 2,00% 558 Operação dos aeroportos e campos de aterrissagem
5240-1/99 1,00% 3,00% 558 Atividades auxiliares dos transportes aéreos, exceto operação dos aeroportos e campos de aterrissagem
8630-5/05 2,00% 1,00% 566 Atividade odontológica sem recursos para realização de procedimentos cirúrgicos - Pessoa Física
8650-0/01 1,00% 1,00% 566 Atividades de enfermagem - Pessoa Física
8650-0/02 1,00% 3,00% 566 Atividades de profissionais da nutrição - Pessoa Física
8650-0/03 1,00% 1,00% 566 Atividades de psicologia e psicanálise - Pessoa Física
8650-0/04 1,00% 1,00% 566 Atividades de fisioterapia - Pessoa Física
8650-0/05 1,00% 2,00% 566 Atividades de terapia ocupacional - Pessoa Física
8650-0/06 1,00% 1,00% 566 Atividades de fonoaudiologia - Pessoa Física
8650-0/07 1,00% 1,00% 566 Atividades de terapia de nutrição enteral e parenteral - Pessoa Física
8711-5/05 1,00% 2,00% 566 Condomínios residenciais para idosos
8720-4/99 1,00% 2,00% 566 Atividades de assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e
dependência química não especificadas anteriormente - Pessoa Física
9001-9/01 3,00% 1,00% 566 Produção teatral
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
9001-9/02 3,00% 2,00% 566 Produção musical
9001-9/03 3,00% 2,00% 566 Produção de espetáculos de dança
9001-9/04 3,00% 1,00% 566 Produção de espetáculos circenses, de marionetes e similares
9001-9/05 3,00% 3,00% 566 Produção de espetáculos de rodeios, vaquejadas e similares
9001-9/99 3,00% 3,00% 566 Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não especificados anteriormente
9002-7/01 3,00% 1,00% 566 Atividades de artistas plásticos, jornalistas independentes e escritores
9002-7/02 3,00% 1,00% 566 Restauração de obras de arte
9101-5/00 1,00% 2,00% 566 Atividades de bibliotecas e arquivos
9102-3/01 1,00% 1,00% 566 Atividades de museus e de exploração de lugares e prédios históricos e atrações similares
9103-1/00 1,00% 2,00% 566 Atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais, reservas ecológicas e áreas de proteção
ambiental
9312-3/00 1,00% 2,00% 566 Clubes sociais, esportivos e similares (647-Futebol profissional)
9313-1/00 1,00% 1,00% 566 Atividades de condicionamento físico
9411-1/00 1,00% 3,00% 566 Atividades de organizações associativas patronais e empresariais (523 Se não vinculada ao ex IAPC)
9412-0/00 1,00% 3,00% 566 Atividades de organizações associativas profissionais (523 Se não vinculada ao ex IAPC)
9420-1/00 3,00% 2,00% 566 Atividades de organizações sindicais (523 Se não vinculada ao ex IAPC e 787 no caso de sindicato
patronal rural)
9430-8/00 1,00% 2,00% 566 Atividades de associações de defesa de direitos sociais
9493-6/00 1,00% 2,00% 566 Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte
9499-5/00 1,00% 2,00% 566 Atividades associativas não especificadas anteriormente
8513-9/00 1,00% 1,00% 574 Ensino fundamental
8520-1/00 1,00% 1,00% 574 Ensino médio
8531-7/00 1,00% 1,00% 574 Educação superior - graduação
8532-5/00 1,00% 1,00% 574 Educação superior - graduação e pós-graduação
8533-3/00 1,00% 1,00% 574 Educação superior - pós-graduação e extensão
8541-4/00 1,00% 1,00% 574 Educação profissional de nível técnico
8542-2/00 1,00% 2,00% 574 Educação profissional de nível tecnológico
6410-7/00 1,00% 1,00% 582 Banco Central
8411-6/00 2,00% 2,00% 582 Administração Pública em geral
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
8412-4/00 2,00% 1,00% 582 Regulação das atividades de saúde, educação, serviços culturais e outros serviços sociais
8413-2/00 2,00% 2,00% 582 Regulação das atividades econômicas
8421-3/00 2,00% 1,00% 582 Relações exteriores
8422-1/00 2,00% 1,00% 582 Defesa
8423-0/00 2,00% 1,00% 582 Justiça
8424-8/00 2,00% 2,00% 582 Segurança e ordem pública
8425-6/00 2,00% 1,00% 582 Defesa Civil
8430-2/00 2,00% 1,00% 582 Seguridade social obrigatória
9900-8/00 1,00% 1,00% 582 Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais sem acordo internacional de isenção (com
acordo: FPAS 876)
6912-5/00 1,00% 1,00% 590 Cartórios
0111-3/01 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de arroz
0111-3/02 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de milho
0111-3/03 2,00% 2,00% 604(*) Cultivo de trigo
0111-3/99 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de outros cereais não especificados anteriormente
0112-1/01 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de algodão herbáceo
0112-1/02 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de juta
0112-1/99 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de outras fibras de lavoura temporária não especificadas anteriormente
0113-0/00 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de cana-de-açúcar
0114-8/00 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de fumo
0115-6/00 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de soja
0116-4/01 2,00% 2,00% 604(*) Cultivo de amendoim
0116-4/02 2,00% 2,00% 604(*) Cultivo de girassol
0116-4/03 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de mamona
0116-4/99 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de outras oleaginosas de lavoura temporária não especificadas anteriormente
0119-9/01 2,00% 2,00% 604(*) Cultivo de abacaxi
0119-9/02 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de alho
0119-9/03 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de batata-inglesa
0119-9/04 2,00% 2,00% 604(*) Cultivo de cebola
0119-9/05 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de feijão
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
0119-9/06 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de mandioca
0119-9/07 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de melão
0119-9/08 2,00% 2,00% 604(*) Cultivo de melancia
0119-9/09 2,00% 2,00% 604(*) Cultivo de tomate rasteiro
0119-9/99 2,00% 2,00% 604(*) Cultivo de outras plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente
0121-1/01 1,00% 3,00% 604(*) Horticultura, exceto morango
0121-1/02 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de morango
0122-9/00 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de flores e plantas ornamentais
0131-8/00 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de laranja
0132-6/00 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de uva
0133-4/01 1,00% 1,00% 604(*) Cultivo de açaí
0133-4/02 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de banana
0133-4/03 1,00% 2,00% 604(*) Cultivo de caju
0133-4/04 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de cítricos, exceto laranja
0133-4/05 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de coco-da-baía
0133-4/06 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de guaraná
0133-4/07 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de maçã
0133-4/08 1,00% 2,00% 604(*) Cultivo de mamão
0133-4/09 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de maracujá
0133-4/10 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de manga
0133-4/11 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de pêssego
0133-4/99 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de frutas de lavoura permanente não especificadas anteriormente
0134-2/00 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de café
0135-1/00 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de cacau
0139-3/01 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de chá-da-índia
0139-3/02 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de erva-mate
0139-3/03 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de pimenta-do-reino
0139-3/04 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de plantas para condimento, exceto pimenta-do-reino
0139-3/05 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de dendê
0139-3/06 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de seringueira
0139-3/99 1,00% 3,00% 604(*) Cultivo de outras plantas de lavoura permanente não especificadas anteriormente
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
0141-5/01 2,00% 3,00% 604(*) Produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto
0141-5/02 2,00% 3,00% 604(*) Produção de sementes certificadas de forrageiras para formação de pasto
0142-3/00 2,00% 2,00% 604(*) Produção de mudas e outras formas de propagação vegetal, certificadas
0151-2/01 1,00% 3,00% 604(*) Criação de bovinos para corte
0151-2/02 1,00% 3,00% 604(*) Criação de bovinos para leite
0151-2/03 1,00% 3,00% 604(*) Criação de bovinos, exceto para corte e leite
0152-1/01 1,00% 3,00% 604(*) Criação de bufalinos
0152-1/02 1,00% 2,00% 604(*) Criação de equinos
0152-1/03 1,00% 3,00% 604(*) Criação de asininos e muares
0153-9/01 1,00% 3,00% 604(*) Criação de caprinos
0153-9/02 1,00% 3,00% 604(*) Criação de ovinos, inclusive para produção de lã
0154-7/00 1,00% 3,00% 604(*) Criação de suínos
0155-5/01 1,00% 3,00% 604(*) Criação de frangos para corte
0155-5/02 1,00% 3,00% 604(*) Produção de pintos de um dia
0155-5/03 1,00% 2,00% 604(*) Criação de outros galináceos, exceto para corte
0155-5/04 1,00% 2,00% 604(*) Criação de aves, exceto galináceos
0155-5/05 1,00% 3,00% 604(*) Produção de ovos
0159-8/01 1,00% 2,00% 604(*) Apicultura
0159-8/02 1,00% 3,00% 604(*) Criação de animais de estimação
0159-8/03 1,00% 1,00% 604(*) Criação de escargô
0159-8/04 1,00% 1,00% 604(*) Criação de bicho-da-seda
0159-8/99 1,00% 2,00% 604(*) Criação de outros animais não especificados anteriormente
0170-9/00 1,00% 1,00% 604(*) Caça e serviços relacionados
0210-1/01 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de eucalipto
0210-1/02 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de acácia-negra
0210-1/03 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de pinus
0210-1/04 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de teca
0210-1/05 2,00% 2,00% 604(*) Cultivo de espécies madeireiras, exceto eucalipto, acácia-negra, pinus e teca
0210-1/06 2,00% 3,00% 604(*) Cultivo de mudas em viveiros florestais
0210-1/09 2,00% 2,00% 604(*) Produção de casca de acácia-negra - florestas plantadas
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
0210-1/99 2,00% 3,00% 604(*) Produção de produtos não-madeireiros não especificados anteriormente em florestas plantadas
0220-9/03 3,00% 3,00% 604(*) Coleta de castanha-do-pará em florestas nativas
0220-9/04 3,00% 1,00% 604(*) Coleta de látex em florestas nativas
0220-9/05 3,00% 3,00% 604(*) Coleta de palmito em florestas nativas
0220-9/06 3,00% 3,00% 604(*) Conservação de florestas nativas
0220-9/99 3,00% 3,00% 604(*) Coleta de produtos não-madeireiros não especificados anteriormente em florestas nativas
0311-6/02 2,00% 3,00% 604(*) Pesca de crustáceos e moluscos em água salgada
0311-6/03 2,00% 3,00% 604(*) Coleta de outros produtos marinhos
0312-4/01 2,00% 2,00% 604(*) Pesca de peixes em água doce
0312-4/02 2,00% 1,00% 604(*) Pesca de crustáceos e moluscos em água doce
0312-4/03 2,00% 1,00% 604(*) Coleta de outros produtos aquáticos de água doce
0321-3/01 2,00% 2,00% 604(*) Criação de peixes em água salgada e salobra
0321-3/02 2,00% 2,00% 604(*) Criação de camarões em água salgada e salobra
0321-3/03 2,00% 3,00% 604(*) Criação de ostras e mexilhões em água salgada e salobra
0321-3/04 2,00% 2,00% 604(*) Criação de peixes ornamentais em água salgada e salobra
0321-3/99 2,00% 2,00% 604(*) Cultivos e semicultivos da aquicultura em água salgada e salobra não especificados anteriormente
4681-8/02 1,00% 3,00% 612 Pessoal de Transporte no Comércio atacadista de combustíveis realizado por transportador retalhista
(TRR)
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG até FG a FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
1º/01/10
4681-8/03 1,00% 3,00% 612 Pessoal de Transporte no Comércio atacadista de combustíveis de origem vegetal, exceto álcool
carburante
4681-8/04 1,00% 2,00% 612 Pessoal de Transporte no Comércio atacadista de combustíveis de origem mineral em bruto
4681-8/05 1,00% 2,00% 612 Pessoal de Transporte no Comércio atacadista de lubrificantes
4682-6/00 1,00% 3,00% 612 Pessoal de Transporte no Comércio atacadista de gás liquefeito de petróleo (GLP)
4921-3/01 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal
4921-3/02 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal em região
metropolitana
4922-1/01 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal, exceto em região
metropolitana
4922-1/02 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, interestadual
4922-1/03 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, internacional
4923-0/01 3,00% 3,00% 612 Serviço de táxi
4923-0/02 3,00% 3,00% 612 Serviço de transporte de passageiros - locação de automóveis com motorista
4924-8/00 3,00% 3,00% 612 Transporte escolar
4929-9/01 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal
4929-9/02 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e
internacional
4929-9/03 3,00% 3,00% 612 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municipal
4929-9/04 3,00% 3,00% 612 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal, interestadual e internacional
4929-9/99 3,00% 2,00% 612 Outros transportes rodoviários de passageiros não especificados anteriormente
4930-2/01 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal
4930-2/02 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e
internacional
4930-2/03 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário de produtos perigosos
4930-2/04 3,00% 3,00% 612 Transporte rodoviário de mudanças
5212-5/00 2,00% 3,00% 612 Carga e descarga
5229-0/02 1,00% 3,00% 612 Serviços de reboque de veículos
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
5320-2/01 3,00% 3,00% 612 Serviços de malote não realizados pelo Correio Nacional
5320-2/02 3,00% 3,00% 612 Serviços de entrega rápida
7711-0/00 1,00% 2,00% 612 Locação de automóveis sem condutor
8012-9/00 3,00% 3,00% 612 Atividades de transporte de valores
8622-4/00 2,00% 2,00% 612 Serviços de remoção de pacientes, exceto os serviços móveis de atendimento a urgências
9312-3/00 1,00% 2,00% 647 Clubes sociais, esportivos e similares (566-Sem Futebol profissional)
7820-5/00 2,00% 3,00% 655 Locação de mão-de-obra temporária
6421-2/00 3,00% 2,00% 736 Bancos comerciais
6422-1/00 3,00% 3,00% 736 Bancos múltiplos, com carteira comercial
6423-9/00 3,00% 2,00% 736 Caixas econômicas
6424-7/01 1,00% 1,00% 736 Bancos cooperativos
6431-0/00 3,00% 1,00% 736 Bancos múltiplos, sem carteira comercial
6432-8/00 1,00% 1,00% 736 Bancos de investimento
6433-6/00 1,00% 2,00% 736 Bancos de desenvolvimento
6435-2/01 1,00% 1,00% 736 Sociedades de crédito imobiliário
6435-2/02 1,00% 1,00% 736 Associações de poupança e empréstimo
6435-2/03 1,00% 1,00% 736 Companhias hipotecárias
6436-1/00 1,00% 1,00% 736 Sociedades de crédito, financiamento e investimento - financeiras
6437-9/00 1,00% 1,00% 736 Sociedades de crédito ao microempreendedor
6440-9/00 1,00% 1,00% 736 Arrendamento mercantil
6450-6/00 1,00% 3,00% 736 Sociedades de capitalização
6470-1/01 1,00% 1,00% 736 Fundos de investimento, exceto previdenciários e imobiliários
6470-1/02 1,00% 1,00% 736 Fundos de investimento previdenciários
6470-1/03 1,00% 1,00% 736 Fundos de investimento imobiliários
6492-1/00 1,00% 3,00% 736 Securitização de créditos
6499-9/01 1,00% 1,00% 736 Clubes de investimento
6499-9/02 1,00% 1,00% 736 Sociedades de investimento
6499-9/03 1,00% 1,00% 736 Fundo garantidor de crédito
6499-9/04 1,00% 1,00% 736 Caixas de financiamento de corporações
6499-9/05 1,00% 1,00% 736 Concessão de crédito pelas OSCIP
6499-9/99 1,00% 1,00% 736 Outras atividades de serviços financeiros não especificadas anteriormente
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
6511-1/01 1,00% 1,00% 736 Seguros de vida
6511-1/02 1,00% 2,00% 736 Planos de auxílio-funeral
6512-0/00 1,00% 2,00% 736 Seguros não-vida
6520-1/00 2,00% 1,00% 736 Seguros-saúde
6530-8/00 1,00% 2,00% 736 Resseguros
6541-3/00 1,00% 1,00% 736 Previdência complementar fechada
6542-1/00 1,00% 1,00% 736 Previdência complementar aberta
6612-6/01 1,00% 1,00% 736 Corretoras de títulos e valores mobiliários
6612-6/02 1,00% 1,00% 736 Distribuidoras de títulos e valores mobiliários
6612-6/03 1,00% 1,00% 736 Corretoras de câmbio
6612-6/04 1,00% 1,00% 736 Corretoras de contratos de mercadorias
6612-6/05 1,00% 2,00% 736 Agentes de investimentos em aplicações financeiras
6619-3/01 1,00% 1,00% 736 Serviços de liquidação e custódia
6619-3/02 1,00% 2,00% 736 Correspondentes de instituições financeiras
6619-3/04 1,00% 1,00% 736 Caixas eletrônicos
6622-3/00 1,00% 1,00% 736 Corretores e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de saúde
6629-1/00 1,00% 2,00% 736 Atividades auxiliares dos seguros, da previdência complementar e dos planos de saúde não especificadas
anteriormente
0161-0/01 1,00% 3,00% 787 Serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas
0161-0/02 1,00% 3,00% 787 Serviço de poda de árvores para lavouras
0161-0/03 1,00% 3,00% 787 Serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita
0161-0/99 1,00% 3,00% 787 Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente
0162-8/01 1,00% 2,00% 787 Serviço de inseminação artificial em animais
0162-8/02 1,00% 3,00% 787 Serviço de tosquiamento de ovinos
0162-8/03 1,00% 3,00% 787 Serviço de manejo de animais
0162-8/99 1,00% 3,00% 787 Atividades de apoio à pecuária não especificadas anteriormente
0163-6/00 1,00% 3,00% 787 Atividades de pós-colheita
0230-6/00 2,00% 3,00% 787 Atividades de apoio à produção florestal
0311-6/04 2,00% 2,00% 787 Atividades de apoio à pesca em água salgada
0312-4/04 2,00% 2,00% 787 Atividades de apoio à pesca em água doce
0321-3/05 2,00% 2,00% 787 Atividades de apoio à aquicultura em água salgada e salobra
ANEXO I - TABELA 1
GILRAT
CNAE FG a FPAS Descrição da atividade
FG até
partir de
31/12/09
1º/01/10
0322-1/07 2,00% 2,00% 787 Atividades de apoio à aquicultura em água doce
9420-1/00 3,00% 2,00% 787 Atividades de organizações sindicais - sindicato patronal rural
1031-7/00 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de conservas de frutas - agroindústria
1032-5/01 2,00% 2,00% 833(*) Fabricação de conservas de palmito - agroindústria
1032-5/99 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de conservas de legumes e outros vegetais, exceto palmito - agroindústria
1033-3/01 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes - agroindústria
1033-3/02 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes, exceto concentrados - agroindústria
1041-4/00 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho - agroindústria
1042-2/00 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho - agroindústria
1043-1/00 2,00% 2,00% 833(*) Fabricação de margarina e outras gorduras vegetais e de óleos não-comestíveis de animais - agroindústria
Para estas atividades não há, necessariamente, correspondência entre os códigos CNAE e
FPAS. Os códigos FPAS de tais atividades foram atribuídos com base no Decreto-Lei no 1.146, de 1970, e na
Lei nº 10.256, de 2001, tendo em vista características especiais relacionadas a sua tributação e às
circunstâncias sob as quais se desenvolvem.
O recolhimento de contribuições a terceiros será feito de acordo com o código FPAS
atribuído à atividade, qualquer que seja a tabela de enquadramento. Tratando-se de pessoa jurídica que
empregue no processo produtivo do bem ou serviço mais de uma atividade (exemplo: rural e industrial), será
necessário discriminar separadamente, na GFIP, a remuneração de empregados e demais segurados de cada
atividade, e recolher as contribuições decorrentes com base no respectivo código FPAS.
Em virtude da alteração do Anexo V do RPS, promovida pelo Decreto nº 6.957, de 9 de
setembro de 2009, a coluna que relaciona as alíquotas GILRAT foi dividida em duas para contemplar a
alíquota referente a cada atividade por momento de ocorrência do fato gerador da contribuição.
O marco temporal estabelecido decorre do disposto no art. 4º do Decreto, que determina a
produção dos efeitos do Anexo V a partir do primeiro dia do mês de janeiro de 2010, mantidas até essa data
as contribuições devidas na forma da legislação precedente. Portanto, somente para os fatos geradores
ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2010 se aplicam as novas alíquotas GILRAT.
ANEXO I - TABELA 2
GILRAT
FG a
CNAE FG até FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
01/01/10
1062-7/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de derivados do trigo - indústria
1063-5/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de farinha de mandioca e derivados - indústria
1064-3/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de farinha de milho e derivados - indústria
1065-1/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de amidos e féculas de vegetais - indústria
1065-1/02 2,00% 3,00% 507 Fabricação de óleo de milho (bruto) - indústria
1065-1/03 2,00% 3,00% 507 Fabricação de óleo de milho refinado - indústria
1069-4/00 2,00% 3,00% 507 Moagem e fabricação de outros produtos de origem vegetal - indústria
1071-6/00 3,00% 3,00% 507 Fabricação de açúcar - indústria
1072-4/02 3,00% 3,00% 507 Fabricação de açúcar de cereais (dextrose) e de beterraba - indústria
1081-3/02 2,00% 3,00% 507 Torrefação e moagem de café - indústria
1082-1/00 2,00% 2,00% 507 Fabricação de produtos a base de café
1099-6/01 2,00% 3,00% 507 Fabricação de vinagres - indústria
1099-6/05 2,00% 3,00% 507 Fabricação de produtos para infusão (chá, mate, etc.)
1112-7/00 2,00% 3,00% 507 Fabricação de vinho - indústria
1220-4/99 3,00% 3,00% 507 Fabricação de outros produtos do fumo - indústria
1311-1/00 2,00% 3,00% 507 Fiação de fibras de algodão - indústria
1312-0/00 2,00% 3,00% 507 Fiação de fibras têxteis naturais - indústria
5821-2/00 1,00% 2,00% 507 Impressão de livros
5822-1/00 1,00% 2,00% 507 Impressão de jornais
5823-9/00 1,00% 2,00% 507 Impressão de revistas
5829-8/00 1,00% 2,00% 507 Impressão de cadastros, listas e outros produtos gráficos
1051-1/00 2,00% 3,00% 531 Preparação do leite - indústria rudimentar
1052-0/00 2,00% 3,00% 531 Fabricação de laticínios - indústria rudimentar
1061-9/01 2,00% 3,00% 531 Beneficiamento de arroz - indústria rudimentar
1062-7/00 2,00% 3,00% 531 Moagem de trigo - indústria rudimentar
1064-3/00 2,00% 3,00% 531 Beneficiamento do milho - indústria rudimentar
1072-4/01 3,00% 3,00% 531 Fabricação de açúcar de cana - indústria rudimentar
ANEXO I - TABELA 2
GILRAT
FG a
CNAE FG até FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
01/01/10
1081-3/01 2,00% 3,00% 531 Beneficiamento de café - indústria rudimentar
1099-6/05 2,00% 3,00% 531 Beneficiamento de chá, mate, etc. - indústria rudimentar
1311-1/00 2,00% 3,00% 531 Preparação de fibras de algodão - indústria rudimentar
1312-0/00 2,00% 3,00% 531 Preparação de fibras têxteis naturais - indústria rudimentar
6424-7/02 1,00% 1,00% 787 Cooperativas centrais de crédito
6424-7/03 1,00% 2,00% 787 Cooperativas de crédito mútuo
6424-7/04 1,00% 1,00% 787 Cooperativas de crédito rural
1051-1/00 2,00% 3,00% 825(*) Preparação do leite - agroindústria (rudimentar)
1052-0/00 2,00% 3,00% 825(*) Fabricação de laticínios - agroindústria (rudimentar)
1061-9/01 2,00% 3,00% 825(*) Beneficiamento de arroz - agroindústria (rudimentar)
1062-7/00 2,00% 3,00% 825(*) Moagem de trigo - agroindústria (rudimentar)
1064-3/00 2,00% 3,00% 825(*) Beneficiamento do milho - agroindústria (rudimentar)
1072-4/01 3,00% 3,00% 825(*) Fabricação de açúcar de cana - agroindústria (rudimentar)
1081-3/01 2,00% 3,00% 825(*) Beneficiamento de café - agroindústria (rudimentar)
1099-6/05 2,00% 3,00% 825(*) Beneficiamento de chá, mate, etc. - agroindústria (rudimentar)
1311-1/00 2,00% 3,00% 825(*) Preparação de fibras de algodão - agroindústria (rudimentar)
1312-0/00 2,00% 3,00% 825(*) Preparação de fibras têxteis naturais - agroindústria (rudimentar)
1062-7/00 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de derivados do trigo - agroindústria
1063-5/00 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de farinha de mandioca e derivados - agroindústria
1064-3/00 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de farinha de milho e derivados - agroindustria
1065-1/01 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de amidos e féculas de vegetais - agroindústria
1065-1/02 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de óleo de milho (bruto) - agroindústria
1065-1/03 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de óleo de milho refinado - agroindustria
1069-4/00 2,00% 3,00% 833(*) Moagem e fabricação de outros produtos de origem vegetal - agroindústria
1071-6/00 3,00% 3,00% 833(*) Fabricação de açúcar - agroindústria
1072-4/02 3,00% 3,00% 833(*) Fabricação de açúcar de cereais (dextrose) e de beterraba - agroindústria
1081-3/02 2,00% 3,00% 833(*) Torrefação e moagem de café - agroindústria
1099-6/01 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de vinagres - agroindústria
ANEXO I - TABELA 2
GILRAT
FG a
CNAE FG até FPAS Descrição da atividade
partir de
31/12/09
01/01/10
1112-7/00 2,00% 3,00% 833(*) Fabricação de vinho - agroindústria
1220-4/99 3,00% 3,00% 833(*) Fabricação de outros produtos do fumo - agroindústria
1311-1/00 2,00% 3,00% 833(*) Fiação de fibras de algodão - agroindústria
1312-0/00 2,00% 3,00% 833(*) Fiação de fibras têxteis naturais - agroindústria
(*) Caso o contribuinte esteja sujeito à contribuição substitutiva na forma dos arts. 22-A e 25 da Lei nº 8.212, de 1991, ou do art. 25 da Lei nº 8.870, de 1994, a
alíquota GILRAT será substituída por 0,1% (um décimo por cento) incidente sobre a receita da comercialização da produção.
ANEXO II
A SECRETÁRIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - SUBSTITUTA, no uso da atribuição que lhe confere o
inciso III do art. 273 da Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto nos arts. 2º e 3º
da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, no art. 1º da Lei nº 12.402, de 2 de maio de 2011, e na Lei nº 12.470, de 31
de agosto de 2011, resolve:
Art. 1º Os arts. 19, 22, 28, 65, 71, 72, 109-A, 109-C, 109-D, 109-E, 110, 110-A, 111-F, 111-H, 134, 152, 155,
227, 229, 231, 232, 383, 385, 411, 413, 417, 422 e 473 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de
novembro de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 19.
...............................................................................................................
......................................................................................................
II -
...............................................................................................................
..............................................................................................................
"Art. 22.
...............................................................................................................
.....................................................................................................
I -
...............................................................................................................
..............................................................................................................
b) a indicação da empresa responsável ou da administradora do
consórcio, denominada empresa líder, ou do próprio consórcio, no
caso deste ser o responsável pela matrícula da obra;
...............................................................................................................
...............................................................................................................
....
"Art. 65.
...............................................................................................................
.....................................................................................................
"Art. 71.
……………………...................................................................................
..................................................................................................
"Art.
72...................…………………...............................................................
.....................................................................................................
§ 1º
...............................................................................................................
..................................................................................................
I -
...............................................................................................................
......................................................................................................
"Art. 109-
A.......................…..................................................................................
........................................................................................
"Art. 109-
C.........................................................................…………………………
……………………………………………......................................
"Art. 109-D.
..........……..............................................................................................
...…......................................................................................
"Art. 109-E.
................................................................…............................................
...........................................................................................
"Art. 110-A.
..................………................…...............................................................
.............................................................................................
"Art. 111-F.
.............................…...............................................................................
...............................................................................................
"Art. 134.
...............................................................................................................
............................................................................................
"Art. 152.
...............................................................................................................
..............................................................................................
"Art. 227.
...............................................................................................................
....................................................................................................
"Art. 383.
...............................................................................................................
.......................................................................................................
"Art. 385.
...............................................................................................................
.......................................................................................................
...............................................................................................................
...................................................................................." (NR)
"Art. 411.
...............................................................................................................
.......................................................................................................
§ 6º Na hipótese de CND da matrícula de obra executada por
empresas em consórcio, a verificação da regularidade fiscal de que
trata o caput abrangerá todas as consorciadas ou o consórcio, na
hipótese de este ser o responsável pela matrícula, sendo a certidão
expedida eletronicamente pelo sistema informatizado da RFB, caso
não constem restrições em nenhum dos CNPJ verificados, em
relação à respectiva, responsabilidade perante o consórcio." (NR)
"Art. 413.
...............................................................................................................
......................................................................................................
"Art. 417.
...............................................................................................................
.......................................................................................................
"Art. 422.
...............................................................................................................
......................................................................................................
"Art. 473.
...............................................................................................................
......................................................................................................
Art. 2º Os Anexos II e IV da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, ficam substituídos pelos Anexos I e II
a esta Instrução Normativa.
Art. 4º Ficam revogados o § 2º do art. 111-F, os incisos I e II do caput e o § 1º do art. 111-H, o § 3º do art.
151, o art. 156 e os §§ 3º a 6º do art. 229 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009.
ALÍQUOTAS (%)
PREV. SALÁRIO- FUNDO
TOTAL
CÓDIGO DO FPAS SOCIA GILRAT EDUCAÇÃ INCRA SENAI SESI SENAC SESC SEBRAE DPC AEROVIÁRI SENAR SEST SENAT SESCOOP
OUTRAS ENT.
L O O
OU FUNDOs
--- --- 0001 0002 0004 0008 0016 0032 0064 0128 0256 0512 1024 2048 4096
507 20 Variável 2,5 0,2 1,0 1,5 --- --- 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
507 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
515 20 Variável 2,5 0,2 --- --- 1,0 1,5 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
515 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
523 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
531 20 Variável 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 5,2
540 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- --- 5,2
558 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- 5,2
566 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5
566 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,3 --- --- --- --- --- 2,5 5,5
574 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5
574 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,3 --- --- --- --- --- 2,5 5,5
582 20 Variável --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
590 20 Variável 2,5 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5
604 --- --- 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
612 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- 1,5 1,0 --- 5,8
612 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
620 20 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 1,5 1,0 --- 2,5
639 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
647 --- --- 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5
655 20 Variável 2,5 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5
680 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- --- 5,2
736 22,5 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
744 Seg. Especial 2,0 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,2 --- --- --- 0,2
744 Pessoa Física 2,0 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,2 --- --- --- 0,2
744 Pes. Jurídica 2,5 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,25 --- --- --- 0,25
744 Agroindústria 2,5 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,25 --- --- --- 0,25
779 5,0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
787 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- 5,2
787Cooperativa(1) 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 5,2
795 Cooperativa 20 Variável 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 7,7
825 --- --- 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 5,2
833 --- --- 2,5 0,2 1,0 1,5 --- --- 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
876 20 Variável --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
Nota (1): Até 24/09/2007 as cooperativas de crédito enquadravam-se no código FPAS 736. (§ 11 do art. 72 da Instrução Normativa RFB nº 971 de 13 de novembro de 2009) e, a partir de
01/01/2008, por força do disposto no art. 10 da Lei nº 11.524, de 24 de setembro de 2007, e do principio da anualidade, passaram a contribuir para o SESCOOP, em substituição à contribuição
patronal adicional de 2,5%, com enquadramento no código FPAS 787 (§ 12 do art. 72 e § 2º do art. 109-F da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009). As demais cooperativas que
desenvolvam atividades do código FPAS 736, sujeitam-se à contribuição patronal adicional devida à Seguridade Social de 2,5%, sem contribuição para o SESCOOP, por não estarem
abrangidas pelo inciso I do caput e pelo § 2º do art. 10 da Medida Provisória nº 2.168-40, de 24 de agosto de 2001.
ANEXO II
CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS PELA AGROINDÚSTRIA, PRODUTORES RURAIS (PESSOA JURÍDICA E FÍSICA),
CONSÓRCIO DE PRODUTORES, GARIMPEIROS, EMPRESAS DE CAPTURA DE PESCADO
(Anexo IV da IN RFB 971/2009)
Receita bruta da
744 - 2,5% 0,1% - - - - - - 0,25% - 0,25%
produção
Agroindústria sujeita à contribuição
substitutiva instituída pela Lei nº 10.256, Folha de salários do 604 8% a 11% - - 2,5% 0,2% - - - - - - 2,7%
111-F, III
de 2001, exceto a referida no inciso IV setor rural
do art. 111 F.
Folha de salários do
833 8% a 11% - - 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% - - - 5,8%
setor industrial
Agroindústria sujeita à contribuição
Receita bruta da
substitutiva instituída pela Lei nº 10.256, 744 - 2,5% 0,1% - - - - - - 0,25% - 0,25%
produção
de 2001, que desenvolva atividade
enumerada no art. 2º do Decreto-Lei nº
111-F, IV Folha de salários
1.146, de 1970, nas condições do art. 825 8% a 11% - - 2,5% 2,7% - - - - - - 5,2%
(rural e industrial)
111 F, § 1º, da IN RFB nº 971, e desde
que não caracterizada a hipótese dos
§§ 4º e 5º, do mesmo artigo.
Pessoa jurídica que desenvolva, além Total de remuneração 1% a
111-G § 1º 787 8% a 11% 20% 2,5% 0,2% - - - - 2,5% - 5,2%
da atividade rural, outra atividade de segurados (em 3%
econômica autônoma. todas as atividades)
Receita bruta da
Produtor rural pessoa física e segurado
6º XXX e 10 comercialização da 744 - 2,0% 0,1% - - - - - - 0,2% - 0,2%
especial.
produção rural
Consórcio simplificado de produtores Remuneração de
165, XIX 604 8% a 11% - - 2,5% 0,2% - - - - - - 2,7%
rurais. segurados
Remuneração de
186 Garimpeiro - empregador. 507 8% a 11% 20% 3% 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% - - - 5,8%
segurados
Remuneração de
9º Empresa de captura de pescado. 540 8% a 11% 20% 3% 2,5% 0,2% - - - 2,5% - - 5,2%
segurados
Notas:
1. AGROINDÚSTRIAS. As agroindústrias, exceto as de que tratam os incisos I e II do art. 111-F desta Instrução Normativa, sujeitam-se à contribuição substitutiva instituída pela Lei nº 10.256,
de 9 de julho de 2001.
1.1 Ressalvada a hipótese contida no item 1.2, a contribuição da agroindústria sujeita à contribuição substitutiva instituída pela Lei nº 10.256, de 2001, para a Previdência Social, Gilrat e Senar
incide sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção (FPAS 744) e, para as demais entidades e fundos incide sobre as folhas de salários dos setores rural (FPAS 604) e
industrial (FPAS 833), que devem ser declaradas separadamente.
1.2 Tratando-se de agroindústria sujeita à contribuição substitutiva instituída pela Lei nº 10.256, de 2001, que desenvolva atividade enumerada no art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146, de 31 de
dezembro de 1970, nas condições do § 1º do art. 111 F , da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2003, e desde que não caracterizada a hipótese dos §§ 4º e 5º, do mesmo
artigo, as contribuições serão calculadas de acordo com os códigos FPAS 744 e 825.
2. COOPERATIVAS
2.1 Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social e a terceiros, a cooperativa de produção que atua nas atividades de que tratam os incisos I e II do art. 111-F e o
art. 111-G informará o código de terceiros 4099, e a que atua nas demais atividades informará o código de terceiros 4163.
2.2 Sobre a remuneração de trabalhadores contratados exclusivamente para a colheita da produção dos cooperados, a cooperativa fica obrigada ao pagamento das contribuições devidas ao
FNDE e ao Incra, calculadas mediante aplicação das alíquotas previstas no Anexo II a esta Instrução Normativa, de acordo com o código FPAS 604 e código terceiros 0003, bem como à
retenção e ao recolhimento das contribuições devidas pelo segurado.
3.1 As contribuições devidas pela pessoa jurídica que tenha como fim apenas a atividade de produção rural incidem sobre a receita bruta da comercialização da produção rural, em
substituição às instituídas pelos incisos I e II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e são calculadas de acordo com o código FPAS 744 (2,5% para Previdência Social; 0,1% para
GILRAT e 0,25% para o Senar).
3.2 A substituição não se aplica às contribuições devidas ao FNDE e ao Incra, que continuam a incidir sobre a folha, de acordo com o código FPAS 604 e código de terceiros 0003 (2,5%
salário-educação e 0,2% Incra).
3.3 Se a pessoa jurídica, exceto a agroindústria, explorar, além da atividade de produção rural, outra atividade econômica autônoma comercial, industrial ou de serviços, no mesmo
estabelecimento ou em estabelecimento distinto, fica obrigada às seguintes contribuições, em relação a todas as atividades:
I - 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço;
II - 20% (vinte por cento) sobre a remuneração de contribuintes individuais (trabalhadores autônomos) a seu serviço;
III - 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de
cooperativas de trabalho;
IV - contribuição destinada ao financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos
ambientais do trabalho, incidente sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos (Decreto nº 3.048, de 1999, art. 202);
3.4 Aplica-se a substituição prevista no item 3.1 ainda que a pessoa jurídica tenha como atividade complementar a prestação de serviços a terceiros, sem constituir atividade econômica
autônoma. Sobre essa atividade (serviços a terceiros) contribuirá para a Previdência Social e terceiros de acordo com o código FPAS 787 e o código de terceiros 0515.
3.5 A agroindústria de que tratam os incisos III e IV do art. 111-F estará sujeita à contribuição substitutiva instituída pela Lei nº 10.256, de 2001 ainda que explorar, além da atividade
agroindustrial, outra atividade econômica, independentemente de ser autônoma ou não. Nessa hipótese a contribuição incidirá sobre a receita total (parágrafo único do art. 173).
3.6 Na hipótese de a agroindústria de que tratam os incisos I a IV do art. 111-F prestar serviços a terceiros, sobre essa atividade deverá contribuir na forma do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991,
de acordo com o código FPAS 787 e código de terceiros 0515.
3.7 O código FPAS 787 não deve ser utilizado se houver preponderância da outra atividade econômica autônoma, na forma do inciso III do art. 109-C.
4. PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA. Aplica-se ao produtor rural pessoa física as seguintes regras:
a) se qualificado como segurado especial (inciso VII do art. 12 daLei nº 8.212, de 1991), contribuirá sobre a comercialização da produção rural (2,0% para Previdência; 0,1% para GILRAT e
0,2% para Senar); não contribui sobre a remuneração dos trabalhadores que contratar (empregado ou contribuinte individual), mas é responsável pela retenção e recolhimento da
contribuição destes (8%, 9% ou 11% do empregado e 20% do contribuinte individual).
b) se contribuinte individual, empregador rural (inciso V do art. 12 da Lei nº 8.212, de 1991), contribuirá sobre a comercialização da produção (2,0% para Previdência; 0,1% para GILRAT e 0,2%
para Senar) em relação a empregados e trabalhadores avulsos; sobre a remuneração de outros contribuintes individuais ou cooperados (por intermédio de cooperativa de trabalho) que
contratar, conforme os incisos III e IV do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e ainda sobre seu salário-de-contribuição (20%).
ANEXO III
ANEXO III
CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL A PARTIR DE 1º/11/1991
ALÍQUOTAS
CONTRIBUINTE FUNDAMENTAÇÃO PERÍODO FPAS
PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL
Art. 25 da Lei nº 8.870, de 1994
01/08/94 a 31/12/01 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
(1) (2)
Produtor Rural Pessoa
Jurídica (5) Art. 25 Lei nº 8.870, de 1994
com a redação dada pela Lei nº 01/01/02 a 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
10.256, de 2001
Art. 1º da Lei nº 8.540, de 1992
01/04/93 a 11/01/97 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
(3)
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991
Produtor Rural Pessoa Física - 12/01/97 a 10/12/97 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
e MP nº 1.523, de 1996 (4)
Equiparado a Trabalhador
Autônomo (contribuinte Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991
11/12/97 a 31/12/01 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
individual a partir de e Lei nº 9.528, de 1997
29/11/1999) Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991,
Art. 6º da Lei nº 9.528, de 1997
01/01/02 a 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
com a redação dada pela Lei nº
10.256/01
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 01/11/91 a 31/03/93 3,0% 3,0% 744
Art. 1º da Lei nº 8.540, de 1992 01/04/93 a 30/06/94 2,0% 0,1% 2,1% 744
Art. 2º da Lei nº 8.861, de 1994 01/07/94 a 11/01/97 2,2% 0,1% 2,3% 744
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991
12/01/97 a 10/12/97 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
Produtor Rural Pessoa Física - e MP nº 1.523, de 1996 (4)
Segurado Especial Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991
11/12/97 a 31/12/01 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
e Lei nº 9.528, de 1997
Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991,
Art. 6º da Lei nº 9.528, de 1997
01/01/02 a 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
com a redação dada pela Lei nº
10.256, de 2001
Art. 22 A da Lei nº 8.212, de 01/11/01 a 31/12/01 2,5% 0,1% - 2,6% 744
1991 acrescentado pela Lei nº
10.256, de 2001 (6) 01/01/02 a 31/08/03 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
Agroindústria (5) Art. 22 A da Lei nº 8.212, de
1991 acrescentado pela Lei nº
01/09/03 a 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
10.256, de 2001, alterado pela
Lei nº 10.684, de 2003 (7)
Notas:
(1) Excluídas as agroindústrias (Decisão do STF na ADIN 1.103-1/6000).
(2) De 01/11/91 a 31/07/94, a contribuição do produtor rural pessoa jurídica era apenas sobre a folha de pagamento.
(3) De 01/11/1991 a 31/03/1993, a contribuição do produtor rural pessoa física - equiparado a autônomo era apenas sobre a folha
de pagamento.
(4) Art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991 com a redação dada pelo art. 1º da Medida Provisória nº 1.523, de 1996, publicada no DOU
de 14/10/1996, c/c art. 4º da Medida Provisória nº 1.596-14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, com alteração para
2,0% (dois por cento) da alíquota do produtor rural pessoa física e do segurado especial.
(5) A prestação de serviços a terceiros pelas agroindústrias e pelos produtores rurais pessoas jurídicas está sujeita às
contribuições sociais calculadas sobre a remuneração dos segurados, sendo que a receita bruta correspondente aos serviços prestados a
terceiros é excluída da base de cálculo da contribuição sobre a comercialização da produção. Fica excluído da substituição, devendo contribuir
sobre a remuneração dos segurados, o produtor rural pessoa jurídica que tem outra atividade econômica.
(6) O fato gerador das contribuições ocorre na comercialização da produção própria e da adquirida de terceiros, industrializada ou
não, pela agroindústria, a partir de 1º de novembro de 2001; a contribuição para o Senar, todavia, em face do princípio da anualidade, é devida a
partir de 1º de janeiro de 2002. Excluídas as agroindústrias, inclusive sob a forma de cooperativa, de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e
avicultura, que permanecem com a obrigação do recolhimento sobre a folha de pagamento, setor agrário e industrial (§ 4º, do art. 22-A, da Lei nº
8.212, de 1991, acrescentado pela Lei nº 10.256, de 2001).
(7) A Lei nº 10.684, de 2003, alterou o art. 22-A da Lei nº 8.212, de 1991, na redação da Lei nº 10.256, de 2001, para excluir, a
partir de 1º de setembro de 2003, as pessoas jurídicas que se dediquem apenas ao florestamento e reflorestamento como fonte de matéria-prima
para industrialização própria mediante a utilização de processo industrial que modifique a natureza química da madeira ou a transforme em pasta
celulósica, ainda que comercialize resíduos vegetais ou sobras ou partes da produção rural (exceto se a receita bruta decorrente desta
comercialização represente 1% (um por cento) ou mais de sua receita bruta proveniente da comercialização da produção).
ANEXO IV
SUBSTITUÍDO PELO ANEXO II
ANEXO V
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 1 - Folha
DECLARAÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OBRA DE
CONSTRUÇÃO CIVIL (DISO) Nº Quantida
de
5 - Dados da Obra
Identificação do proprietário do imóvel, dono, incorporador ou condômino Matrícula CEI
Logradouro Nº Complemento
Nº do
Data alvará/habite-se Nº vistoria de conclusão Data da vistoria
alvará/habite-se
Informações contratuais:
Nº Registro Data Valor total com reajustes
Continuação do campo 6
Informação sobre a área da obra
Obra Existente Demoliçã Inac
Destinação do Imóvel Reforma Acréscimo Parcial aba
Nova Projeto o
Residencial - Unifamiliar d%
Residencial Multifamiliar %
Residencial Hotel, Motel, Spa %
Áreas Comuns Cjt. Habt. %
Comercial Andares Livres %
Comercial Salas e Lojas %
Galpão Industrial %
Casa Popular %
Conjunto Habitacional
%
Popular
_____________________________________
___________________________________________
Contribuinte
RFB (assinatura e carimbo)
Modelo aprovado pela Instrução Normativa RFB nº de de de 2009.
Relação de Notas Fiscais
(Anexo I da Diso)
PRÉ-MOLDADO/PRÉ-FABRICADO
(Deverão ser apresentadas as NF de venda e as NF da prestação do serviço, relativas à aquisição e
à instalação/montagem do pré-fabricado/pré-moldado - Marcar com X se Aquisição ou Serviço)
__________________________________________
_____________________________________
Contribuinte
RFB (assinatura e carimbo)
Modelo aprovado pela Instrução Normativa RFB nº , de de de 2009.
Relação de Notas Fiscais
Anexo II da DISO
CONCRETO USINADO, MASSA ASFÁLTICA OU ARGAMASSA USINADA
Mão-de-Obra
Valor Total da
CNPJ Data Nº da NF Série 5% do Valor da
NF
NF
Local e data: _________________________________________
________________________________________
_____________________________________
Contribuinte
RFB (assinatura e carimbo)
Modelo aprovado pela Instrução Normativa RFB nº , de de de 2009.
Relação de Notas Fiscais
(Anexo III da DISO)
RETENÇÃO - art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991
*Mão-de-Obra = valor da retenção dividido por 0,368
Valor total Valor da * Mão-de-
CNPJ Data Nº da NF Série
NF Retenção Obra
Local e data:___________________________
______________________________________
________________________________________
Contribuinte RFB (Assinatura
e carimbo)
A Declaração e Informação Sobre Obra - DISO será preenchida pelo proprietário do imóvel,
dono da obra, empresa construtora ou incorporador(a), seja pessoa física ou jurídica, obedecendo as
seguintes instruções:
CAMPO 1: Numerar os formulários e anexos preenchidos seguido da quantidade de folhas
que serão entregues ao órgão da RFB.
CAMPO 2: USO EXCLUSIVO DA RFB - para registrar o código do órgão receptor.
CAMPO 3: USO EXCLUSIVO DA RFB - para registrar o mês e o ano da recepção.
CAMPO 4: Assinalar com “X” a quadrícula correspondente aos dados do declarante
conforme seja pessoa física ou jurídica ou empresa construtora e, em seguida, registrar os dados que o
identifica.
CAMPO 5: Registrar os dados da obra, inclusive a sua matrícula no Cadastro Específico do
INSS - CEI, a data de seu início e de seu término. Marcar com “X” a(s) quadrícula(s) que identifique(m) a(s)
característica(s) da obra. Quando existir contrato de construção informar o número do mesmo, a data e o
valor total com reajustes. Informar se o contrato possui termo aditivo assinalando com “X” as quadrículas
sim ou não e, conforme o caso, informar a quantidade de termos aditivos.
CAMPO 6: Assinalar com “X” a quadrícula que identifique o tipo da obra: alvenaria, madeira
ou mista.
Para ser classificada como tipo 12 (madeira ou mista) a obra deverá possuir:
a) pelo menos 50% (cinquenta por cento) das paredes externas em madeira, metal, material
pré-moldado ou pré-fabricado;
b) estrutura de metal;
c) estrutura pré-fabricada ou pré-moldada;
d) a edificação seja do tipo rústico, sem fechamento lateral, ou lateralmente fechada apenas
com tela e mureta de alvenaria.
Assinalar com “X” a quadrícula que identifique a(s) destinação(ões) da obra, preenchendo
os campos destinados a unidades da obra, os quais estão à frente de cada destinação que for assinalada.
Quando se tratar de demolição, preencher do modo descrito acima o espaço destinado à
“Informação do Enquadramento para Obra com demolição”.
Informar sobre a(s) área(s) que a obra possui:
1 - tratando-se de obra NOVA esta área será igual à TOTAL;
2 - tratando-se de obra INACABADA, hipótese em que o cálculo e a certidão serão
expedidos em relação a área pronta, preencher:
a) o campo INACABADA com o percentual da área acabado ou concluído;
b) o campo EXISTENTE/PROJETO, com a área total do projeto;
c) se houver área anteriormente regularizada, o último campo desse quadro deve ser
informando com a área total já regularizada.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL
EMPRESA :
CNPJ :
MATRICULA CEI :
ENDEREÇO : FONE CONTATO :
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
CNPJ TIPO DE BASE DE
NOME DO Nº DA DATA VALOR BRUTO VALOR DA BANCO/ DATA DA VALOR
PRESTADOR SERVIÇO CÁLCULO DA COMP.
PRESTADOR NF DA NF DA NF RETENÇÃO AGÊNCIA AUTENTICAÇÃO AUTENTICADO
DO SERVIÇO PRESTADO CONTRIBUIÇÃO
OBSERVAÇÕES:
a) os documentos que comprovam as informações constantes da relação de prestadores de serviço deverão ser apresentados na ordem rigorosa
em que constam da relação;
b) no caso de grandes obras, com a apresentação de várias notas fiscais e recolhimentos de vários empreiteiros, é recomendável a apresentação
da planilha também em meio digital, além de impressa em papel, a fim de agilizar a conferência;
c) recomenda-se máxima cautela no preenchimento das colunas 9 a 12, a fim de não inviabilizar a localização das guias nos sistemas da RFB.
ANEXO VII
41 - CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
41.2 - CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
41.20-4 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
4120-4/00 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- a construção de edifícios residenciais de qualquer tipo:
- casas e residências unifamiliares;
- edifícios residenciais multifamiliares, incluindo edifícios de grande altura (arranha-céus);
- a construção de edifícios comerciais de qualquer tipo:
- consultórios e clínicas médicas;
- escolas;
- escritórios comerciais;
- hospitais;
- hotéis, motéis e outros tipos de alojamento;
- lojas, galerias e centros comerciais;
- restaurantes e outros estabelecimentos similares;
- shopping centers;
- a construção de edifícios destinados a outros usos específicos:
- armazéns e depósitos;
- edifícios garagem, inclusive garagens subterrâneas;
- edifícios para uso agropecuário;
- estações para trens e metropolitanos;
- estádios esportivos e quadras cobertas;
- igrejas e outras construções para fins religiosos (templos);
- instalações para embarque e desembarque de passageiros (em aeroportos, rodoviárias, portos, etc.);
- penitenciárias e presídios;
- postos de combustível;
- a construção de edifícios industriais (fábricas, oficinas, galpões industriais, etc);
- as reformas, manutenções correntes, complementações e alterações de edifícios de qualquer natureza já
existentes;
- a montagem de edifícios e casas pré-moldadas ou pré-fabricadas de qualquer material, de natureza
permanente ou temporária, quando não realizadas pelo próprio fabricante.
Esta Subclasse não compreende:
- a fabricação e a montagem de casas de madeira (1622-6/01), de concreto (2330-3/04) ou de estrutura
metálica (3321-0/00), pré-moldadas ou pré-fabricadas, quando realizadas pelo próprio fabricante - a
fabricação de estruturas metálicas (2511-0/00);
- a realização de empreendimentos imobiliários, residenciais ou não, provendo recursos financeiros,
técnicos e materiais para a sua execução e posterior venda (incorporação imobiliária) (4110-7/00);
- as obras de instalações elétricas (4321-5/00), hidráulicas, sanitárias e de gás (4322-3/01), etc;
- os serviços de acabamento da construção (43.30-4);
- a execução de edifícios industriais e outros por contrato de construção por administração (4399-1/01);
- os serviços especializados de arquitetura (projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos); (7111-
1/00)
- os serviços especializados de engenharia (concepção de projetos estruturais e de instalações, supervisão
e gerenciamento de projetos de construção) (7112-0/00).
42 - OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
42.1 - CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS, FERROVIAS, OBRAS URBANAS E OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS
42.11-1 CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS
4211-1/01 CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS E FERROVIAS (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- a construção e recuperação de autoestradas, rodovias e outras vias não-urbanas para passagem de
veículos;
- a construção e recuperação de vias férreas de superfície ou subterrâneas, inclusive para metropolitanos
(preparação do leito, colocação dos trilhos, etc.);
- a construção e recuperação de pistas de aeroportos;
- a pavimentação de autoestradas, rodovias e outras vias não-urbanas; pontes, viadutos e túneis, inclusive
em pistas de aeroportos;
- a instalação de barreiras acústicas;
- a construção de praças de pedágio.
Esta Subclasse não compreende:
- a construção de terminais rodoviários e estações para trens metropolitanos (4120-4/00);
- a sinalização com pintura em rodovias e aeroportos (4211-1/02);
- a construção de obras-de-arte especiais (4212-0/00);
- a construção de obras de urbanização (ruas, praças e calçadas), inclusive a pavimentação dessas vias
(4213-8/00);
- a construção de gasodutos, oleodutos e minerodutos (4223-5/00);
- a instalação de sistemas de iluminação e sinalização luminosa em vias públicas, rodovias, ferrovias, portos
e aeroportos (4329-1/04);
- os serviços especializados de arquitetura (projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos) (7111-
1/00);
- os serviços especializados de engenharia (concepção de projetos estruturais e de instalações, supervisão
e gerenciamento de projetos de construção) (7112-0/00).
4211-1/02 PINTURA PARA SINALIZAÇÃO EM PISTAS RODOVIÁRIAS E AEROPORTOS (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a sinalização com pintura em rodovias e aeroportos;
- a instalação de placas de sinalização de tráfego e semelhantes.
Esta Subclasse não compreende:
- a fabricação de placas e de painéis luminosos de sinalização de tráfego e semelhantes (32.99-0);
- a sinalização com pintura em vias urbanas, ruas e locais para estacionamento de veículos (4213-8/00);
- a instalação de sistemas de iluminação e sinalização luminosa em vias públicas, rodovias, ferrovias, portos
e aeroportos (4329-1/04).
42.12-0 CONSTRUÇÃO DE OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS
4212-0/00 CONSTRUÇÃO DE OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- a construção e recuperação de pontes, viadutos, elevados, passarelas, etc;
- a construção de túneis (urbanos, em rodovias, ferrovias, metropolitanos).
Esta Subclasse não compreende:
- a construção de rodovias, vias férreas e pistas de aeroportos (4211-1/01);
- a construção de obras de urbanização (ruas, praças e calçadas), inclusive a pavimentação dessas vias
(4213-8/00);
- as obras portuárias, marítimas e fluviais (4291-0/00);
- as obras de montagem industrial (4292-8/02);
- os serviços especializados de arquitetura (projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos) (7111-
1/00);
- os serviços especializados de engenharia (concepção de projetos estruturais e de instalações, supervisão
e gerenciamento de projetos de construção) (7112-0/00);
- os serviços de paisagismo (8130-3/00).
42.13-8 OBRAS DE URBANIZAÇÃO - RUAS, PRAÇAS E CALÇADAS
4213-8/00 OBRAS DE URBANIZAÇÃO - RUAS, PRAÇAS E CALÇADAS (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- a construção de vias urbanas, ruas e locais para estacionamento de veículos;
- a construção de praças e calçadas para pedestres;
- os trabalhos de superfície e pavimentação em vias urbanas, ruas, praças e calçadas;
- a sinalização com pintura em vias urbanas, ruas e locais para estacionamento de veículos.
Esta Subclasse não compreende:
- a fabricação de placas e de painéis luminosos, a sinalização de tráfego e semelhantes (3299-0/04);
- a construção de rodovias, vias férreas e pistas de aeroportos (4211-1/01);
- a construção de obras-de-arte especiais (4212-0/00);
- a instalação de sistemas e equipamentos de iluminação pública e sinalização em vias urbanas, ruas,
praças e calçadas (4329-¼);
- os serviços especializados de arquitetura (projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos) (7111-
1/00);
- os serviços especializados de engenharia (concepção de projetos estruturais e de instalações, supervisão
e gerenciamento de projetos de construção) (7112-0/00);
- os serviços de paisagismo (8130-3/00).
42.2 - OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA PARA ENERGIA ELÉTRICA, TELECOMUNICAÇÕES, ÁGUA,
ESGOTO E TRANSPORTE POR PRODUTOS POR OUTROS
42.21-9 OBRAS PARA GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E PARA
TELECOMUNICAÇÕES
4221-9/01 CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS E REPRESAS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
(OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- a construção de barragens e represas para geração de energia elétrica.
Esta Subclasse não compreende:
- a construção de usinas, estações e subestações hidrelétricas, eólicas, nucleares, termoelétricas, etc.
(4221-9/02).
4221-9/02 CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÕES E REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
(OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- a construção de usinas, estações e subestações hidrelétricas, eólicas, nucleares, termoelétricas, etc;
- a construção de redes de transmissão e distribuição de energia elétrica, inclusive o serviço de eletrificação
rural;
- a construção de redes de eletrificação para ferrovias e metropolitanos.
Esta Subclasse não compreende:
- a manutenção de redes de eletricidade quando executada por empresas de produção e distribuição de
energia elétrica (grupo 35.1).
4221-9/03 MANUTENÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a manutenção de redes de distribuição de energia elétrica, quando executada por empresa não-produtora
ou distribuidora de energia elétrica.
Esta Subclasse não compreende:
- a manutenção de redes de eletricidade, quando executada por empresas de produção e distribuição de
energia elétrica (grupo 35.1).
4221-9/04 CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÕES E REDES DE TELECOMUNICAÇÕES (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- as obras para implantação de serviços de telecomunicações:
- construção de redes de longa e média distância de telecomunicações;
- a execução de projetos de instalações para estações de telefonia e centrais telefônicas.
Esta Subclasse não compreende:
- a instalação de cabos submarinos (4291-0/00);
- a manutenção de conexões operacionais à rede de telecomunicações em prédios residenciais, comerciais,
industriais, etc. (6190-6/99).
4221-9/05 MANUTENÇÃO DE ESTAÇÕES E REDES DE TELECOMUNICAÇÕES (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a manutenção de estações e redes de longa e média distância de telecomunicações.
Esta Subclasse não compreende:
- a manutenção de conexões operacionais à rede de telecomunicações em prédios residenciais, comerciais,
industriais, etc. (6190-6/99);
- a instalação e reparação de sistemas de telecomunicações, como, por exemplo, estações telefônicas
(9512-6/00).
42.22-7 CONSTRUÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, COLETA DE ESGOTO E
CONSTRUÇÕES CORRELATAS
4222-7/01 CONSTRUÇÃO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, COLETA DE ESGOTO E
CONSTRUÇÕES CORRELATAS, EXCETO OBRAS DE IRRIGAÇÃO
Esta Subclasse compreende:
- a construção de sistemas para o abastecimento de água tratada: reservatórios de distribuição, estações
elevatórias de bombeamento, linhas principais de adução de longa e média distância e redes de distribuição
de água (OBRA);
- a construção de redes de coleta de esgoto, inclusive de interceptores (OBRA);
- a construção de estações de tratamento de esgoto (ETE)(OBRA);
- a construção de estações de bombeamento de esgoto (OBRA);
- a construção de galerias pluviais (OBRA);
- a manutenção de redes de abastecimento de água tratada (SERVIÇO);
- a manutenção de redes de coleta e de sistemas de tratamento de esgoto (SERVIÇO).
Esta Subclasse não compreende:
- as obras de irrigação (4222-7/02);
- a perfuração de poços de água (4399-1/05);
- a construção de emissários submarinos (4291-0/00);
- as obras de drenagem (4319-3/00);
- os serviços especializados de engenharia (concepção de projetos estruturais e de instalações, supervisão
e gerenciamento de projetos de construção) (7112-0/00).
4222-7/02 OBRAS DE IRRIGAÇÃO (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- as obras de irrigação (canais).
Esta Subclasse não compreende:
- a perfuração de poços de água (4399-1/05);
- as obras de drenagem (4319-3/00).
42.23-5 CONSTRUÇÃO DE REDES DE TRANSPORTES POR DUTOS, EXCETO PARA ÁGUA E ESGOTO
4223-5/00 CONSTRUÇÃO DE REDES DE TRANSPORTES POR DUTOS, EXCETO PARA ÁGUA E
ESGOTO (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- a construção de redes de transporte por dutos: oleodutos, gasodutos, minerodutos.
Esta Subclasse não compreende:
- a construção de linhas principais de adução de longa e de média distâncias e redes de distribuição de
água (4222-7/01).
- a construção de redes de coleta de esgoto, inclusive de interceptores (4222-7/01)
42.9 - CONSTRUÇÃO DE OUTRAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA
42.91-0 OBRAS PORTUÁRIAS, MARÍTIMAS E FLUVIAIS
4291-0/00 OBRAS PORTUÁRIAS, MARÍTIMAS E FLUVIAIS
Esta Subclasse compreende:
- as obras marítimas e fluviais, tais como:
- construção de instalações portuárias (OBRA);
- construção de portos e marinas (OBRA);
- construção de eclusas e canais de navegação (vias navegáveis)(OBRA);
- enrocamentos (SERVIÇO);
- obras de dragagem (SERVIÇO);
- aterro hidráulico (SERVIÇO);
- barragens, represas e diques, exceto para energia elétrica (OBRA);
- a construção de emissários submarinos (OBRA);
- a instalação de cabos submarinos (SERVIÇO).
Esta Subclasse não compreende:
- a construção de instalações para embarque e desembarque de passageiros (aeroportos, rodoviárias,
portos, etc.) (4120-4/00);
- as obras de drenagem (4319-3/00).
42.92-8 MONTAGEM DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E DE ESTRUTURAS METÁLICAS 42.92-8/01
MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a montagem de estruturas metálicas permanentes;
- os serviços de soldagem de estruturas metálicas.
Esta Subclasse não compreende:
- a montagem de estruturas metálicas quando executada pelo próprio fabricante (2521-7/00);
- a montagem e instalação de máquinas e equipamentos industriais (3321-0/00);
- a montagem e desmontagem de andaimes, plataformas, fôrmas para concreto, escoramentos e outras
estruturas temporárias (4399-1/02).
4292-8/02 OBRAS DE MONTAGEM INDUSTRIAL (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- as obras de montagem de instalações industriais (tubulações, redes de facilidades), tais como:
- refinarias;
- plantas de indústrias químicas.
Esta Subclasse não compreende:
- a montagem e instalação de máquinas e equipamentos industriais (3321-0/00);
- a montagem e desmontagem de andaimes, plataformas, fôrmas para concreto, escoramentos e outras
estruturas temporárias (4399-1/02).
42.99-5 OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE
42.99-5/01 CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES ESPORTIVAS E RECREATIVAS (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- a construção de instalações esportivas e recreativas, tais como pistas de competição, quadras esportivas,
piscinas olímpicas e outras construções similares.
Esta Subclasse não compreende:
a construção de estádios esportivos e quadras cobertas (4120-4/00).
4299-5/99 OUTRAS OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- a construção de estruturas com tirantes;
- as obras de contenção;
- a construção de cortinas de proteção de encostas e muros de arrimo;
- a subdivisão de terras com benfeitorias (p. ex., construção de vias, serviços de infra-estrutura, etc.).
Esta Subclasse não compreende:
- os serviços especializados de engenharia (concepção de projetos estruturais e de instalações, supervisão
e gerenciamento de projetos de construção) (7112-0/00).
43 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO
43.1 - DEMOLIÇÃO E PREPARAÇÃO DO TERRENO
43.11-8 DEMOLIÇÃO E PREPARAÇÃO DE CANTEIROS DE OBRAS
4311-8/01 DEMOLIÇÃO DE EDIFÍCIOS E OUTRAS ESTRUTURAS (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- o desmonte e demolição de estruturas previamente existentes (manual, mecanizada ou através de
implosão).
Esta Subclasse não compreende:
- a descontaminação do solo (3900-5/00);
- a preparação de canteiro e limpeza de terreno (4311-8/02);
- as obras de terraplenagem e escavações diversas para construção civil (4313-4/00);
- os derrocamentos (desmonte de rochas) (4313-4/00);
- a demarcação dos locais para construção (4319-3/00);
- a execução de fundações para edifícios e outras obras de engenharia civil (4391-6/00).
4311-8/02 PREPARAÇÃO DE CANTEIRO E LIMPEZA DE TERRENO (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a preparação de canteiros de obras e limpeza do terreno.
Esta Subclasse não compreende:
- a descontaminação do solo (3900-5/00);
- a demolição de edifícios (4311-8/01);
- as obras de terraplenagem e escavações diversas para construção civil (4313-4/00);
- os derrocamentos (desmonte de rochas) (4313-4/00);
- a demarcação dos locais para construção (4319-3/00);
- a execução de fundações para edifícios e outras obras de engenharia civil (4391-6/00).
43.12-6 PERFURAÇÕES E SONDAGENS
4312-6/00 PERFURAÇÕES E SONDAGENS (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- as sondagens destinadas à construção;
- as perfurações e furos para investigação do solo e núcleo para fins de construção, com propósitos
geofísicos, geológicos e similares.
Esta Subclasse não compreende:
- a exploração de campo de produção de petróleo e gás natural que inclua as investigações geofísicas,
geológicas e sísmicas (0600-0/01);
- a perfuração de poços para exploração de petróleo e gás natural, incluídas as investigações geofísicas,
geológicas e sísmicas, quando realizada pela própria empresa (0600-0/01), ou quando realizada por
terceiros (0910-6/00);
- a execução de fundações para edifícios e outras obras de engenharia civil (4391-6/00);
- a perfuração e abertura de poços de água (4399-1/05);
- as atividades de prospecção geológica (7119-7/02).
43.13-4 OBRAS DE TERRAPLENAGEM
4313-4/00 OBRAS DE TERRAPLENAGEM (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- o conjunto de operações de escavação, transporte, depósito e compactação de terras, necessárias à
realização de uma obra - a execução de escavações diversas para construção civil;
- os derrocamentos (desmonte de rochas);
- o nivelamento para a execução de obras viárias e de aeroportos;
- a destruição de rochas através de explosivos;
- o aluguel, com operador, de máquinas e equipamentos destinados aos serviços de terraplenagem.
Esta Subclasse não compreende:
- a escavação de minas para fins de extração (divisões 05, 07 e 08);
- as obras de drenagem (4319-3/00);
- a execução de fundações para edifícios e outras obras de engenharia civil (4391-6/00).
43.19-3 SERVIÇOS DE PREPARAÇÃO DO TERRENO NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE
4319-3/00 SERVIÇOS DE PREPARAÇÃO DO TERRENO NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE
(SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a drenagem do solo destinado à construção;
- a demarcação dos locais para construção;
- o rebaixamento de lençóis freáticos;
- a preparação de locais para mineração;
- a remoção de material inerte e outros tipos de refugo de locais de mineração, exceto os locais de extração
de petróleo e gás natural;
- os nivelamentos diversos para construção civil, exceto para execução de obras viárias e de aeroportos;
- a drenagem de terrenos agrícolas ou florestais.
Esta Subclasse não compreende:
- a perfuração de poços para exploração de petróleo e gás natural, incluídas as investigações geofísicas,
geológicas e sísmicas, quando realizada pela própria empresa (0600-0/01), ou quando realizada por
terceiros (0910-6/00);
- a descontaminação do solo (3900-5/00);
- a preparação de canteiro e limpeza de terreno (4311-8/02);
- a execução de escavações diversas para a construção (4313-4/00);
- o nivelamento para execução de obras viárias e de aeroportos (4313-4/00);
- a execução de fundações para edifícios e outras obras de engenharia civil (4391-6/00);
- a perfuração e abertura de poços de água (4399-1/05).
43.2 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E OUTRAS INSTALAÇÕES EM CONSTRUÇÕES
43.21-5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
4321-5/00 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a instalação, alteração, manutenção e reparo em todos os tipos de construções de;
- sistemas de eletricidade (cabos de qualquer tensão, fiação, materiais elétricos, etc.);
- cabos para instalações telefônicas e de comunicações;
- cabos para redes de informática e televisão a cabo, inclusive por fibra óptica;
- antenas coletivas e parabólicas;
- pára-raios;
- sistemas de iluminação;
- sistemas de alarme contra incêndio;
- sistemas de alarme contra roubo;
- sistemas de controle eletrônico e automação predial;
- a instalação de equipamentos elétricos para aquecimento.
Esta Subclasse não compreende:
- a instalação de elevadores, escadas e esteiras rolantes de fabricação própria (28.22-4);
- a instalação, manutenção e reparação de elevadores, escadas e esteiras rolantes, exceto de fabricação
própria (4329-1/03);
- a construção de redes de transmissão e distribuição de energia elétrica, inclusive o serviço de eletrificação
rural (4221-9/02);
- as obras para implantação de serviços de telecomunicações (construção e manutenção de redes de longa
e média distância de telecomunicações) (4221-9/04);
- a instalação de sistemas de aquecimento (coletor solar, gás e óleo), exceto elétricos (4322-3/01);
- a instalação de sistema de prevenção contra incêndio (4322-3/03);
- a montagem ou instalação de sistemas e equipamentos de iluminação e sinalização em vias públicas,
portos e aeroportos (4329-¼);
- o monitoramento, inclusive por meio remoto, de sistemas de alarme de segurança e incêndio eletrônicos,
inclusive a sua instalação e manutenção (8020-0/00).
43.22-3 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, DE SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E REFRIGERAÇÃO
4322-3/01 - INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, SANITÁRIAS E DE GÁS (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a instalação, alteração, manutenção e reparo em todos os tipos de construções de;
- sistemas de aquecimento (coletor solar, gás e óleo), exceto elétricos;
- equipamentos hidráulicos e sanitários;
- ligações de gás;
- tubulações de vapor;
- a instalação, alteração, manutenção e reparo de rede para distribuição de gases e fluídos diversos (p. ex.,
oxigênio nos hospitais).
Esta Subclasse não compreende:
- a instalação e manutenção de sistemas de refrigeração central, exceto industrial, quando realizadas pelo
fabricante (2824-1/02);
- a instalação e manutenção de coletores solares de energia quando realizadas pelo fabricante (2829-1/99);
- as instalações de equipamentos elétricos para aquecimento (4321-5/00).
4322-3/02 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS CENTRAIS DE AR CONDICIONADO, DE
VENTILAÇÃO E REFRIGERAÇÃO (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a instalação, alteração, manutenção e reparo em todos os tipos de construções de;
- sistemas de refrigeração central, quando não realizados pelo fabricante;
- sistemas de ventilação mecânica controlada, inclusive exaustores;
- a instalação de sistemas de aquecimento (coletor solar, gás e óleo), exceto elétricos.
Esta Subclasse não compreende:
- a instalação e manutenção de sistemas de refrigeração central, exceto industrial, quando realizadas pelo
fabricante (2824-1/02).
4322-3/03 INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a instalação, alteração, manutenção e reparo, em todos os tipos de construções, de sistemas de
prevenção contra incêndio.
Esta Subclasse não compreende:
- o monitoramento, inclusive por meio remoto, de sistemas de alarme de segurança e incêndio eletrônicos,
inclusive a sua instalação e manutenção (8020-0/00).
4329-1 OBRAS DE INSTALAÇÕES EM CONSTRUÇÕES NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE
4329-1/01 INSTALAÇÃO DE PAINÉIS PUBLICITÁRIOS (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a instalação de:
- anúncios e letreiros luminosos;
- outdoors;
- placas e painéis de identificação.
Esta Subclasse não compreende:
- a fabricação de painéis e letreiros luminosos (3299-0/04);
- a colocação de anúncios e propagandas em outdoors (7312-2/00);
- o agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de comunicação (7312-2/00).
4329-1/02 INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA ORIENTAÇÃO À NAVEGAÇÃO MARÍTIMA
FLUVIAL E LACUSTRE (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a instalação de equipamentos para orientação à navegação marítima, fluvial e lacustre.
4329-1/03 INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE ELEVADORES, ESCADAS E ESTEIRAS
ROLANTES, EXCETO DE FABRICAÇÃO PRÓPRIA (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a montagem, instalação e reparação de equipamentos incorporados às construções, como elevadores,
escadas e esteiras rolantes, portas automáticas e giratórias, etc., por unidades especializadas, exceto
quando realizada pelo próprio fabricante.
Esta Subclasse não compreende:
- a instalação, manutenção e reparação de elevadores, escadas e esteiras rolantes para transporte e
elevação de pessoas de fabricação própria (2822-4/01).
4329-1/04 MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO E
SINALIZAÇÃO EM VIAS PÚBLICAS, PORTOS E AEROPORTOS (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a montagem ou instalação de sistemas de iluminação e sinalização em vias públicas, rodovias, ferrovias,
portos e aeroportos - a iluminação urbana e semáforos;
- a iluminação de pistas de decolagem.
Esta Subclasse não compreende:
- a fabricação de placas e de painéis luminosos, a sinalização de tráfego e semelhantes (3299-0/04);
- a sinalização com pintura em rodovias e aeroportos (4211-1/02).
4329-1/05 TRATAMENTOS TÉRMICOS, ACÚSTICOS OU DE VIBRAÇÃO (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- os serviços de tratamento térmico, acústico ou de vibração.
4329-1/99 OUTRAS OBRAS DE INSTALAÇÕES EM CONSTRUÇÕES NÃO ESPECIFICADAS
ANTERIORMENTE (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a instalação de sistemas de limpeza por vácuo;
- o revestimento de tubulações.
Esta Subclasse não compreende:
- a instalação de máquinas industriais (grupo 33.2);
- a instalação de sistemas de refrigeração e de aquecimento não-elétricos (4322-3/01);
- a impermeabilização em edifícios e outras obras de engenharia civil (4330-4/01);
- a instalação de esquadrias de metal ou madeira (4330-4/02);
- a instalação de toldos e persianas (4330-4/99).
43.3 - OBRAS DE ACABAMENTO
43.30-4 OBRAS DE ACABAMENTO
4330-4/01 IMPERMEABILIZAÇÃO EM OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a impermeabilização em edifícios e outras obras de engenharia civil.
Esta Subclasse não compreende:
- a aplicação de revestimentos e de resinas em interiores e exteriores (4330-4/05).
4330-4/02 INSTALAÇÃO DE PORTAS, JANELAS, TETOS, DIVISÓRIAS E ARMÁRIOS EMBUTIDOS DE
QUALQUER MATERIAL (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a instalação de esquadrias de metal, madeira ou qualquer outro material, quando não realizada pelo
fabricante;
- a instalação de portas, janelas, alisares de portas e janelas, cozinhas equipadas, escadas, equipamentos
para lojas comerciais e similares, em madeira e outros materiais, quando não realizada pelo fabricante;
- a execução de trabalhos em madeira em interiores, quando não realizada pelo fabricante;
- a instalação ou montagem de estandes para feiras e eventos diversos quando não integrada à atividade
de criação.
Esta Subclasse não compreende:
- a fabricação de esquadrias e forros de madeira (1622-6/02);
- a instalação de esquadrias e forros de madeira, quando realizada pelo fabricante (1622-6/02);
- a fabricação de esquadrias metálicas (2512-8/00);
- a instalação de esquadrias de metal, quando realizada pelo fabricante (2512-8/00);
- a montagem de estandes para feiras e eventos diversos quando integrada à atividade de criação (7319-
0/01).
4330-4/03 OBRAS DE ACABAMENTO EM GESSO E ESTUQUE (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- os serviços de acabamento em gesso e estuque.
Esta Subclasse não compreende:
- a impermeabilização em edifícios e outras obras de engenharia civil (4330-4/01);
- a limpeza especializada de exteriores de edifícios (4399-1/99);
- a atividade de decoração de interiores (7410-2/02);
- a limpeza geral de interiores de edifícios e outras estruturas (8121-4/00).
4330-4/04 SERVIÇOS DE PINTURA DE EDIFÍCIOS EM GERAL (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- os serviços de pintura, interior e exterior, em edificações de qualquer tipo;
- os serviços de pintura em obras de engenharia civil.
Esta Subclasse não compreende:
- a sinalização com pintura em rodovias e aeroportos (4211-½);
- a sinalização com pintura em vias urbanas, ruas e locais para estacionamento de veículos (4213-8/00);
- os serviços de acabamento em gesso e estuque (4330-4/03);
- a colocação de papéis de parede (4330-4/05);
- a aplicação de revestimentos e de resinas em interiores e exteriores (4330-4/05).
4330-4/05 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS E DE RESINAS EM INTERIORES E EXTERIORES
(SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a colocação de revestimentos de cerâmica, azulejo, mármore, granito, pedras e outros materiais em
paredes e pisos, tanto no interior quanto no exterior de edificações;
- a colocação de tacos, carpetes e outros materiais de revestimento de pisos;
- a calafetagem, raspagem, polimento e aplicação de resinas em pisos;
- a colocação de papéis de parede.
Esta Subclasse não compreende:
- a impermeabilização em obras de engenharia civil (4330-4/01);
- os serviços de limpeza de fachada, com jateamento de areia e semelhante (4399-1/99)
4330-4/99 OUTRAS OBRAS DE ACABAMENTO DA CONSTRUÇÃO (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- os serviços de chapisco, emboço e reboco;
- a instalação de toldos e persianas;
- a instalação de piscinas pré-fabricadas, quando não realizada pelo fabricante;
- a colocação de vidros, cristais e espelhos;
- outras atividades de acabamento em edificações, não especificadas anteriormente.
Esta Subclasse não compreende:
- a impermeabilização em edifícios e outras obras de engenharia civil (4330-4/01);
- as obras de alvenaria (4399-1/03);
- a limpeza especializada de exteriores de edifícios (4399-1/99);
- a atividade de decoração de interiores (7410-2/02);
- a limpeza geral de interiores de edifícios e outras estruturas (8121-4/00).
43.9 - OUTROS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO
43.91-6 OBRAS DE FUNDAÇÕES
4391-6/00 OBRAS DE FUNDAÇÕES
Esta Subclasse compreende:
- a execução de fundações diversas para edifícios e outras obras de engenharia civil, inclusive a cravação
de estacas (OBRA);
- a execução de reforço de fundações para edifícios e outras obras de engenharia civil (OBRA);
- o aluguel, com operador, de equipamentos para execução de fundações (SERVIÇO).
Esta Subclasse não compreende:
- a perfuração de poços para exploração de petróleo e gás natural, incluídas as investigações geofísicas,
geológicas e sísmicas, quando realizada pela própria empresa (0600-0/01), ou quando realizada por
terceiros (0910-6/00);
- as sondagens destinadas à construção civil (4312-6/00);
- as obras de terraplenagem (4313-4/00);
- o rebaixamento de lençóis freáticos e a drenagem do solo destinado à construção (4319-3/00);
- a perfuração e abertura de poços de água (4399-1/05);
- as atividades de prospecção geológica (7119-7/02).
43.99-1 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOS
ANTERIORMENTE 4399-1/01 ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- as atividades de gerenciamento e execução de obras através de contrato de construção por
administração;
- as atividades de direção e a responsabilidade técnica da obra.
Esta Subclasse não compreende:
- a execução de obras por empreitada ou subempreitada (divisões 41 ou 42);
- a incorporação de empreendimentos imobiliários (4110-7/00);
- os serviços especializados de engenharia (concepção de projetos estruturais e de instalações, supervisão,
fiscalização e gerenciamento de projetos de construção) (7112-0/00).
4399-1/02 MONTAGEM E DESMONTAGEM DE ANDAIMES E OUTRAS ESTRUTURAS TEMPORÁRIAS
(SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- a montagem e desmontagem de plataformas de trabalho e andaimes, exceto o aluguel de andaimes e
plataformas de trabalho - a montagem e desmontagem de fôrmas para concreto e escoramentos;
- a montagem e desmontagem de estruturas temporárias.
Esta Subclasse não compreende:
- a montagem e instalação de máquinas e equipamentos industriais (divisão 33);
- o aluguel de andaimes e plataformas de trabalho sem montagem e desmontagem (7732-2/02);
- a montagem e desmontagem de estruturas metálicas permanentes por conta de terceiros (4292-8/01).
4399-1/03 OBRAS DE ALVENARIA (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- as obras de alvenaria.
Esta Subclasse não compreende:
- os serviços de chapisco, emboço e reboco (4330-4/99).
4399-1/04 SERVIÇOS DE OPERAÇÃO E FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE
E ELEVAÇÃO DE CARGAS E PESSOAS PARA USO EM OBRAS (SERVIÇO)
Esta Subclasse compreende:
- o aluguel com operador ou os serviços de operação e fornecimento de equipamentos para transporte e
elevação de cargas e pessoas para uso em obras, tais como;
- elevadores de obras;
- empilhadeiras;
- guindastes e gruas.
Esta Subclasse não compreende:
- a execução de obras por empreitada ou subempreitada (divisões 41 ou 42);
- o aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador (7732-2/01);
- o aluguel de andaimes e plataformas de trabalho sem montagem e desmontagem (7732-2/02).
4399-1/05 PERFURAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA (OBRA)
Esta Subclasse compreende:
- a perfuração e construção de poços de água.
4399-1/99 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOS
ANTERIORMENTE
Esta Subclasse compreende:
- a construção de fornos industriais (OBRA);
- a construção de partes de edifícios, tais como: telhados, coberturas, chaminés, lareiras, churrasqueiras,
etc. (OBRA);
- os serviços de limpeza de fachadas, com jateamento de areia, vapor e semelhantes (SERVIÇO).
Esta Subclasse não compreende:
- a execução de obras por empreitada ou subempreitada (divisões 41 ou 42);
- as obras de montagem industrial (4292-8/02);
- a impermeabilização em edifícios e outras obras de engenharia civil (4330-4/01);
- o aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador (7732-2/01);
- o aluguel de andaimes e plataformas de trabalho sem montagem e desmontagem (7732-2/02).
ANEXO VIII
ATIVIDADES OU SERVIÇOS NÃO-INCLUÍDOS NA COMPOSIÇÃO DO CUB,
SUJEITOS À RETENÇÃO DE 11% (ONZE POR CENTO):
01 - instalação de estruturas metálica;
02 - instalação de estrutura de concreto armado (pré-moldada);
03 - obras complementares na construção civil: ajardinamento; recreação;
terraplenagem; urbanização;
04 - lajes de fundação radiers;
05 - instalação de aquecedor, bomba de recalque, incineração, playground,
equipamento de garagem, equipamento de segurança, equipamento contraincêndio e de
sistema de aquecimento a energia solar;
06 - instalação de elevador, quando houver emissão de nota fiscal - fatura de serviço
(NFFS);
07 - instalação de esquadrias metálicas;
08 - colocação de gradis;
09 - montagem de torres;
10 - locação de equipamentos com operador;
11- impermeabilização contratada com empresa especializada.
ATIVIDADES OU SERVIÇOS NÃO-INCLUÍDOS NA COMPOSIÇÃO DO CUB, NÃO-
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
ANEXO X
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
ANEXO XI
(Revogado pela IN RFB Nº 1.071, de 16/092010)
7
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES NO 45,
DE 6 DE AGOSTO DE 2010 - DOU DE
11/8/2010
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 45, DE 6 DE AGOSTO DE 2010 - DOU DE 11/08/2010
SUMÁRIO
SÚMÁRIO
ANEXOS
Dispõe sobre a administração de informações dos segurados, o
reconhecimento, a manutenção e a revisão de direitos dos
beneficiários da Previdência Social e disciplina o processo
administrativo previdenciário no âmbito do Instituto Nacional
do Seguro Social - INSS.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL BÁSICA:
Constituição Federal de 1988;
Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998;
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991;
Lei nº 10.666, de 08 de maio de 2003;
Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999;
Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999; e
Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009.
O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, no uso da competência
que lhe confere o Decreto nº 6.934, de 11 de agosto de 2009,
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DOS BENEFICIÁRIOS
Seção I
Dos Segurados
Art. 2º São segurados obrigatórios da Previdência Social as pessoas físicas elencadas nos arts.
3º ao 7º.
I - aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual,
sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
II - o aprendiz, com idade de quatorze a vinte e quatro anos, sujeito à formação profissional
metódica do ofício em que exerça o seu trabalho, observado que a contratação como aprendiz,
atendidos os requisitos da Lei nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000 e da Lei nº 11.180, de 23
de setembro de 2005, poderá ser efetivada pela empresa onde se realizará a aprendizagem ou
pelas entidades sem fins lucrativos, que têm por objetivo a assistência ao adolescente e a
educação profissional;
III - o empregado de Conselho, Ordem ou Autarquia de fiscalização no exercício de atividade
profissional, na forma da Lei nº 5.410, de 9 de abril de 1968;
IV - o trabalhador volante, que presta serviço a agenciador de mão-de-obra constituído como
pessoa jurídica, observado que, na hipótese do agenciador não ser pessoa jurídica constituída,
este também será considerado empregado do tomador de serviços;
V - o assalariado rural safrista, de acordo com os arts. 14, 19 e 20 da Lei nº 5.889, de 8 de junho
de 1973, observado que para aqueles segurados que prestam serviço a empresas agro-
industriais e agropecuárias, a caracterização, se urbana ou rural, dar-se-á pela natureza da
atividade exercida, conforme definido no Parecer CJ nº 2.522, de 9 de agosto de 2001,
caracterizando, desta forma, a sua condição em relação aos benefícios previdenciários,
observado o disposto no art. 31;
VI - o trabalhador temporário que, a partir de 13 de março de 1974, data da publicação do
Decreto nº 73.841, de 13 de março de 1974, que regulamentou a Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de
1974, presta serviço a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de
seu pessoal regular e permanente, ou para atender a acréscimo extraordinário de serviço,
usando a intermediação de empresa locadora de mão-de-obra temporária;
VII - o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o das respectivas Autarquias
e Fundações, ocupante de cargo efetivo, desde que, nessa qualidade, não esteja amparado por
Regime Próprio de Previdência Social - RPPS;
VIII - o contratado no exterior para trabalhar no Brasil em empresa constituída e funcionando no
território nacional, segundo as leis brasileiras, ainda que com salário estipulado em moeda
estrangeira, salvo se amparado pela Previdência Social do país de origem, observado o disposto
nos acordos internacionais porventura existentes;
IX - o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil,
salvo quando coberto por RPPS;
X - o contratado por titular de serventia da justiça, sob o regime da legislação trabalhista, e
qualquer pessoa que, habitualmente, presta-lhe serviços remunerados sob sua dependência,
sem relação de emprego com o Estado, a partir de 1º de janeiro de 1967;
XI - o escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços notariais e de registro a partir de
21 de novembro de 1994, bem como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdência Social
- RGPS, em conformidade com a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994;
XII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, em desacordo com a Lei nº
11.788, de 25 de setembro de 2008;
XIII - a partir de 19 de setembro de 2004, o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou
municipal, desde que não vinculado a RPPS, na forma estabelecida pela Lei nº 10.887, de 18 de
junho de 2004, observado o disposto no parágrafo único do art. 9º e arts. 94 a 104;
XIV - o servidor estadual, do Distrito Federal ou municipal, incluídas suas Autarquias e
Fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, em decorrência da Emenda Constitucional nº 20, de 16 de dezembro
de 1998, e o que, nessa condição, mesmo que anteriormente a esta data, não esteja amparado
por RPPS;
XV - o servidor da União, incluídas suas Autarquias e Fundações, ocupante, exclusivamente, de
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, nos termos da Lei nº
8.647, de 13 de abril de 1993 e o que, nessa condição, mesmo que anteriormente a esta data,
não estivesse amparado por RPPS;
XVI - o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como pelas
respectivas Autarquias e Fundações, por tempo determinado, para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição
Federal e da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993;
XVII - o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas Autarquias e
Fundações, ocupante de emprego público;
XVIII - o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em repartições governamentais
brasileiras, lá domiciliado e contratado, inclusive o auxiliar local previsto no art. 105, ainda que a
título precário e que, em razão de proibição da legislação local, não possa ser filiado ao sistema
previdenciário do país em domicílio;
XIX - o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como
empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e
que tenha sede e administração no País, ou em empresa domiciliada no exterior com maioria do
capital votante pertencente à empresa constituída sob as leis brasileiras, que tenha sede e
administração no País e cujo controle efetivo esteja em caráter permanente sob a titularidade
direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou de entidade de direito
público interno;
XX - aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de
carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e
repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro
amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição
consular;
XXI - o brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, em organismos oficiais internacionais
dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se amparado
por RPPS;
XXII - o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física, na forma do art. 14-A da Lei
nº 5.889, de 1973, para o exercício de atividades de natureza temporária por prazo não superior
a dois meses dentro do período de um ano.
I - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária (agrícola, pastoril ou
hortifrutigranjeira), ou atividade pesqueira e extrativista, a qualquer título, em caráter permanente
ou temporário, nas seguintes condições:
II - cada um dos condôminos de propriedade rural que explora a terra com cooperação de
empregados ou não, havendo delimitação formal da área definida superior a quatro módulos
fiscais, sendo que, não havendo delimitação de áreas, todos os condôminos assumirão a
condição de contribuinte individual, salvo prova em contrário;
III - o marisqueiro que, sem utilizar embarcação pesqueira, exerce atividade de captura ou de
extração de elementos animais ou vegetais que tenham na água seu meio normal ou mais
frequente de vida, na beira do mar, no rio ou na lagoa, com auxílio de empregado em número
que exceda à razão de cento e vinte pessoas/dia dentro do ano civil;
IV - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral – garimpo –
em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem
o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua,
observado o art. 114;
V - o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação
ou de ordem religiosa;
VI - o síndico ou o administrador eleito, com percepção de remuneração ou que esteja isento da
taxa de condomínio, a partir de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de
5 de março de 1997, sendo que até então era considerado segurado facultativo,
independentemente de contraprestação remuneratória;
VII - o notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, titular de cartório, que detêm a
delegação do exercício da atividade notarial e de registro, não remunerados pelos cofres
públicos, admitidos a partir de 21 de novembro de 1994, data da publicação da Lei nº 8.935, de
1994;
VIII - o médico residente de que trata a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, na redação dada pela
Lei nº 10.405, de 9 de janeiro de 2002;
IX - o árbitro de jogos desportivos e seus auxiliares que atuem em conformidade com a Lei nº
9.615, de 24 de março de 1998, a partir de 25 de março de 1998;
X - o membro de cooperativa de produção que, nesta condição, preste serviço à sociedade
cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho executado;
XI- o membro de cooperativa de trabalho que, nesta condição, preste serviço a empresas ou a
pessoas físicas mediante remuneração ajustada ao trabalho executado;
XII - o pescador que trabalha em regime de parceria, meação ou arrendamento em embarcação
com arqueação bruta maior que seis, ressalvado o disposto no inciso IX do § 1º do art. 7º;
XIII - o membro do conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de
1990, quando remunerado;
XIV - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituição financeira
de que trata o § 6º do art. 201 do RPS;
XV - a pessoa física contratada para prestação de serviço em campanhas eleitorais por partido
político ou por candidato a cargo eletivo, diretamente ou por meio de comitê financeiro, em razão
do disposto no art. 100 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997;
XVI - desde que receba remuneração decorrente de trabalho na empresa:
a) que é considerado MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de
2002 (Código Civil), que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$
36.000,00 (trinta e seis mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de
optar pela sistemática de recolhimento mencionada neste inciso; e
b) o disposto no art. 18-A, e seus parágrafos, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro
de 2006, poderá se enquadrar como MEI o empresário individual que possua um único
empregado que receba exclusivamente um salário mínimo ou o piso salarial da categoria
profissional.
§ 1º Para os fins previstos na alínea “b” do inciso I e no inciso IV deste artigo, entende-se que a
pessoa física, proprietária ou não, explora atividade por intermédio de prepostos quando, na
condição de parceiro outorgante, desenvolve atividade agropecuária, pesqueira ou de extração
de minerais por intermédio de parceiros ou meeiros.
§ 2º Conforme contido no inciso V do art. 11 da Lei nº 8.213, de 25 de julho de 1991, o
correspondente internacional autônomo, assim entendido o trabalhador de qualquer
nacionalidade que presta serviços no exterior, sem relação de emprego, a diversas empresas,
não poderá ser considerado segurado obrigatório da Previdência Social brasileira, ainda que uma
das tomadoras do serviço seja sediada no Brasil, considerando que a mencionada Previdência
Social aplica-se aos trabalhadores que prestam serviços autônomos dentro dos limites do
território nacional.
§ 3º Considera-se diretor não empregado aquele que, participando ou não do risco econômico do
empreendimento, seja eleito, por assembleia geral dos acionistas, para cargo de direção das
sociedades anônimas, não mantendo as características inerentes à relação de emprego.
Art. 7º É segurado na categoria de segurado especial, conforme o inciso VII do art. 9º do RPS, a
pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo que,
individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de
terceiros, na condição de:
a) agropecuária em área contínua ou não de até quatro módulos fiscais, observado o disposto no
§ 17 deste artigo; e
b) de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos
naturais renováveis, e faça dessas atividades o principal meio de vida;
II - pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal
meio de vida, observado o disposto no inciso IX do § 1º deste artigo; e
III - cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezesseis anos de idade ou a este
equiparado do segurado de que tratam os incisos I e II deste artigo que, comprovadamente,
tenham participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar.
X - marisqueiro: aquele que, sem utilizar embarcação pesqueira, exerce atividade de captura ou
de extração de elementos animais ou vegetais que tenham na água seu meio normal ou mais
frequente de vida, na beira do mar, no rio ou na lagoa;
XI - regime de economia familiar: a atividade em que o trabalho dos membros da família é
indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é
exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados
permanentes, independentemente do valor auferido pelo segurado especial com a
comercialização da sua produção, quando houver; e
XII - auxílio eventual de terceiros: o que é exercido ocasionalmente, em condições de mútua
colaboração, não existindo subordinação nem remuneração.
§ 2º O grupo familiar poderá utilizar-se de empregado, inclusive daquele referido no inciso XXII
do art. 3º, ou de trabalhador de que trata o inciso XXI do art. 6º, em épocas de safra, à razão de
no máximo cento e vinte pessoas/dia dentro do ano civil, em períodos corridos ou intercalados
ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, à razão de oito horas/dia e quarenta e
quatro horas/semana, entendendo-se por época de safra o período compreendido entre o
preparo do solo e a colheita.
§ 3º Enquadra-se como segurado especial o índio reconhecido pela Fundação Nacional do Índio
– FUNAI, inclusive o artesão que utilize matéria-prima proveniente de extrativismo vegetal, desde
que atendidos os demais requisitos constantes no inciso V do § 4º deste artigo,
independentemente do local onde resida ou exerça suas atividades, sendo irrelevante a definição
de indígena aldeado, indígena não-aldeado, índio em vias de integração, índio isolado ou índio
integrado, desde que exerça a atividade rural em regime de economia familiar e faça dessas
atividades o principal meio de vida e de sustento.
§ 4º Não descaracteriza a condição de segurado especial:
I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até cinquenta
por cento de imóvel rural cuja área total, contínua ou descontínua, não seja superior a quatro
módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade,
individualmente ou em regime de economia familiar;
II - a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não
mais de cento e vinte dias ao ano;
III - a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que
seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de
economia familiar;
IV - a participação como beneficiário ou integrante de grupo familiar que tem algum componente
que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo;
V - a utilização pelo próprio grupo familiar de processo de beneficiamento ou industrialização
artesanal, na exploração da atividade, de acordo com o disposto no § 16 deste artigo; e
VI - a associação a cooperativa agropecuária.
§ 5º Não é segurado especial o membro de grupo familiar (somente ele) que possuir outra fonte
de rendimento, exceto se decorrente de:
I - benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do
menor benefício de prestação continuada da Previdência Social, considerado o valor de cada
benefício, quando receber mais de um;
II - benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar, instituído
nos termos do inciso III do § 4º deste artigo;
III - exercício de atividade remunerada (urbana ou rural) em período de entressafra ou do defeso,
não superior a cento e vinte dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no
§ 6º deste artigo;
IV - exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de
trabalhadores rurais;
V - exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade rural, ou de
dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais, observado o
disposto no § 6º deste artigo;
VI - parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas no inciso I do § 4º deste
artigo;
VII - atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo
familiar, independentemente da renda mensal obtida, podendo ser utilizada matéria-prima de
outra origem, desde que, neste caso, a renda mensal obtida na atividade não exceda ao do
menor benefício de prestação continuada da Previdência Social;
VIII - atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação
continuada da Previdência Social; e
IX- rendimentos provenientes de aplicações financeiras.
I - os filhos menores de vinte e um anos, cujo pai e mãe perderam a condição de segurados
especiais, por motivo do exercício de outra atividade remunerada, salvo se comprovarem o
exercício da atividade rural individualmente; e
II - o arrendador de imóvel rural.
a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no caput do art. 7º, sem prejuízo do disposto
no art. 15 da Lei nº 8.213, de 1991, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do §
4º deste artigo;
b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do RGPS, ressalvado o
disposto nos incisos III, V, VII e VIII do § 5º deste artigo, sem prejuízo do disposto no art. 15 da
Lei nº 8.213, de 1991; e
c) tornar-se segurado obrigatório de outro regime previdenciário;
II - a contar do primeiro dia do mês subsequente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que
pertence exceder o limite de:
a) utilização de trabalhadores nos termos do § 2º deste artigo;
b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do § 5º deste artigo; e
c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do § 4º deste artigo; e
III - a partir da data do pagamento do benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-
reclusão, quando o valor deste for superior ao do menor benefício de prestação continuada da
Previdência Social.
Art. 8º Observadas as formas de filiação dispostas nos arts. 3º ao 7º, deverão ser consideradas
as situações abaixo:
I - a dona-de-casa;
II - o síndico de condomínio, desde que não remunerado;
III - o estudante;
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da Previdência Social;
VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 1990, quando não
remunerado e desde que não esteja vinculado a qualquer regime de Previdência Social;
VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, de acordo com a Lei nº 11.788, de
2008;
VIII - o bolsista que se dedica em tempo integral à pesquisa, curso de especialização, pós-
graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a
qualquer regime de Previdência Social;
IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime
de Previdência Social;
X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de
país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional.
XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição,
preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem
intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por
conta própria; e
XII - o beneficiário de auxílio-acidente ou de auxílio suplementar, desde que simultaneamente
não esteja exercendo atividade que o filie obrigatoriamente ao RGPS.
Subseção Única –
Da manutenção e da perda da qualidade de segurado
I - sem limite de prazo, para aquele em gozo de benefício, inclusive durante o período de
recebimento de auxílio-acidente ou de auxílio suplementar;
II - até doze meses após a cessação de benefícios por incapacidade ou após a cessação das
contribuições, para o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela
Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até doze meses após cessar a segregação, para o segurado acometido de doença de
segregação compulsória;
IV - até doze meses após o livramento, para o segurado detido ou recluso;
V - até três meses após o licenciamento, para o segurado incorporado às Forças Armadas para
prestar serviço militar; e
VI - até seis meses após a cessação das contribuições, para o segurado facultativo.
§ 1º O prazo previsto no inciso II do caput será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o
segurado já tiver pago mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete
a perda da qualidade de segurado.
§ 2º Aplica-se o disposto no inciso II do caput e no § 1º deste artigo ao segurado que se
desvincular de RPPS.
§ 3º O segurado desempregado do RGPS terá o prazo do inciso II do caput ou do § 1º deste
artigo acrescido de doze meses, desde que comprovada esta situação por registro no órgão
próprio do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, podendo comprovar tal condição, dentre
outras formas:
Art. 11. Durante os prazos previstos no art. 10, o segurado conserva todos os seus direitos
perante a Previdência Social.
Art. 12. No caso de fuga do recolhido à prisão, será descontado do prazo de manutenção da
qualidade de segurado a partir da data da fuga, o período de graça já usufruído anteriormente ao
recolhimento.
Art. 13. Para benefícios requeridos a partir de 25 de julho de 1991, data da publicação da Lei nº
8.213, de 1991, o exercício de atividade rural ocorrido entre atividade urbana, ou vice-versa,
assegura a manutenção da qualidade de segurado, quando, entre uma atividade e outra, não
ocorreu interrupção que acarretasse a perda dessa qualidade.
Art. 14. A perda da qualidade de segurado importa em extinção dos direitos inerentes a essa
qualidade.
Art. 15. Para os requerimentos protocolados a partir de 13 de dezembro de 2002, data da
publicação da MP nº 83, de 12 de dezembro de 2002, convalidada pela Lei nº 10.666, de 8 de
maio de 2003, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das
aposentadorias por tempo de contribuição, inclusive de professor, especial e por idade.
Art. 16. A pensão por morte concedida na vigência da Lei nº 8.213, de 1991, com base no art.
240 do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social - RBPS, aprovado pelo Decreto nº
611, de 21 de julho de 1992, sem que tenha sido observada a qualidade de segurado, não está
sujeita à revisão específica para a verificação desse requisito, sendo indispensável a sua
observância, para os beneficios despachados a partir de 21 de dezembro 1995, data da
publicação da ON/INSS/SSBE nº 13, de 20 de dezembro de 1995.
Parágrafo único. Poderá ser concedida, a qualquer tempo, outra pensão com o mesmo instituidor
em decorrência de desdobramento com a anteriormente concedida, e ainda ativa, na forma do
caput, para inclusão de novos dependentes, sendo devidas as parcelas somente a partir da data
da entrada do requerimento, conforme art. 76 da Lei nº 8.213, de 1991.
Seção II –
Dos Dependentes
Art. 18. Considera-se por companheira ou companheiro a pessoa que mantém união estável com
o segurado ou a segurada, sendo esta configurada na convivência pública, contínua e duradoura
entre o homem e a mulher, estabelecida com intenção de constituição de família, observando que
não constituirá união estável a relação entre:
Parágrafo único. Não se aplica a incidência do inciso VI do caput no caso de a pessoa casada se
achar separada de fato, judicial ou extrajudicialmente.
Art. 19. Filhos de qualquer condição são aqueles havidos ou não da relação de casamento, ou
adotados, que possuem os mesmos direitos e qualificações dos demais, proibidas quaisquer
designações discriminatórias relativas à filiação, nos termos do § 6º do art. 227 da Constituição
Federal.
Art. 20. Os nascidos dentro dos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal
por morte são considerados filhos concebidos na constância do casamento, conforme inciso II do
art. 1.597 do Código Civil.
Art. 21. Equiparam-se aos filhos, mediante comprovação da dependência econômica, o enteado
e o menor que esteja sob a tutela do segurado, desde que este tutelado não possua bens aptos a
garantir-lhe o sustento e a educação.
Parágrafo único. Para caracterizar o vínculo deverá ser apresentada a certidão judicial de tutela
do menor e, em se tratando de enteado, a certidão de nascimento do dependente e a certidão de
casamento do segurado ou provas da união estável entre o(a) segurado(a) e o(a) genitor(a) do
enteado.
Art. 22. O filho ou o irmão inválido maior de vinte e um anos somente figurará como dependente
do segurado se restar comprovado em exame médico-pericial, cumulativamente, que:
Art. 23. A emancipação ocorrerá na forma do parágrafo único do art. 5º do Código Civil Brasileiro:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independente de homologação judicial ou por sentença de juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver
dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em ensino de curso superior; e
V - pelo estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego, desde que,
em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Parágrafo único. A união estável do filho ou do irmão entre os dezesseis e antes dos dezoito
anos de idade não constitui causa de emancipação.
Art. 24. O cônjuge ou o companheiro do sexo masculino passou a integrar o rol de dependentes
para óbitos ocorridos a partir de 5 de abril de 1991, conforme o disposto no art. 145 da Lei nº
8.213, de 1991, revogado pela MP nº 2.187-13, de 24 de agosto de 2001.
Art. 25. Por força da decisão judicial proferida na Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009347-0, o
companheiro ou a companheira do mesmo sexo de segurado inscrito no RGPS integra o rol dos
dependentes e, desde que comprovada a vida em comum, concorre, para fins de pensão por
morte e de auxílio-reclusão, com os dependentes preferenciais de que trata o inciso I do art. 16
da Lei nº 8.213, de 1991, para óbito ou reclusão ocorridos a partir de 5 de abril de 1991,
conforme o disposto no art. 145 do mesmo diploma legal, revogado pela MP nº 2.187-13, de
2001.
I - para o cônjuge pela separação judicial ou o divórcio, desde que não receba pensão
alimentícia, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em
julgado;
II - para a companheira ou o companheiro, pela cessação da união estável com o segurado ou
segurada, desde que não receba pensão alimentícia;
III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo
se inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes:
IV - pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos,
observando que a adoção produz efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença que a
concede, conforme inciso IV do art. 114 do RPS; e
V - para os dependentes em geral:
Art. 28. A pessoa cuja designação como dependente do segurado tenha sido feita até 28 de abril
de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, fará jus à pensão por
morte ou ao auxílio-reclusão, se o fato gerador do benefício, o óbito ou a prisão, ocorreu até
aquela data, desde que comprovadas as condições exigidas pela legislação vigente.
Seção III –
Da Filiação
Art. 29. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a Previdência
Social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações.
Art. 30. Observado o disposto no art. 76, o limite mínimo de idade para ingresso no RGPS do
segurado obrigatório que exerce atividade urbana ou rural, do facultativo e do segurado especial,
é o seguinte:
Parágrafo único. A partir de 25 de julho de 1991, data da publicação da Lei nº 8.213, de 1991,
não há limite máximo de idade para o ingresso no RGPS.
Art. 31. O segurado, ainda que tenha trabalhado para empregador rural ou para empresa
prestadora de serviço rural, no período anterior ou posterior à vigência da Lei nº 8.213, de 1991,
será considerado como filiado ao regime urbano como empregado ou contribuinte individual,
conforme o caso, quando enquadrado, dentre outras, nas seguintes categorias:
I - carpinteiro, pintor, datilógrafo, cozinheiro, doméstico e toda atividade que não se caracteriza
como rural;
II - motorista, com habilitação profissional, e tratorista;
III - empregado do setor agrário específico de empresas industriais ou comerciais, assim
entendido o trabalhador que presta serviços ao setor agrícola ou pecuário, desde que tal setor se
destine, conforme o caso, à produção de matéria-prima utilizada pelas empresas agroindustriais
ou à produção de bens que constituíssem objeto de comércio por parte das agrocomerciais, que,
pelo menos, desde 25 de maio de 1971, vigência da Lei Complementar nº 11, de 25 de maio de
1971, vinha sofrendo desconto de contribuições para o ex-Instituto Nacional de Previdência
Social - INPS, ainda que a empresa não as tenha recolhido;
IV - empregado de empresa agroindustrial ou agrocomercial que presta serviço, indistintamente,
ao setor agrário e ao setor industrial ou comercial;
V - motosserrista;
VI - veterinário, administrador e todo empregado de nível universitário;
VII - empregado que presta serviço em loja ou escritório; e
VIII - administrador de fazenda, exceto se demonstrado que as anotações profissionais não
correspondem às atividades efetivamente exercidas.
Parágrafo único. A caracterização do trabalho como urbano ou rural, para fins previdenciários,
depende da natureza das atividades efetivamente prestadas pelo empregado ou contribuinte
individual e não do meio em que se inserem, cujo rol de profissões estabelecido no caput do
presente artigo afigura-se meramente exemplificativo.
Art. 32. A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo e depende da
inscrição formalizada perante a Previdência Social, ressalvado, no que couber, o disposto no
inciso V, § 1º do art. 39, gerando efeitos a partir do primeiro recolhimento sem atraso, não
podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas às competências
anteriores ao início da opção pela qualidade de segurado facultativo.
Art. 33. O segurado em percepção de abono de permanência em serviço que deixar de exercer
atividade abrangida, obrigatoriamente, pelo RGPS, poderá filiar-se na condição de facultativo.
Art. 34. A filiação na condição de facultativo não poderá ocorrer dentro do mesmo mês em que
cessar o exercício da atividade sujeita à filiação obrigatória ou pagamento do beneficio
previdenciário.
Art. 35. A partir de 16 de dezembro de 1998, data da publicação da Emenda Constitucional nº 20,
de 1998, é vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa
participante de RPPS, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não
permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.
Art. 36. Para o servidor público aposentado, qualquer que seja o regime de Previdência Social a
que esteja vinculado, não será permitida a filiação facultativa no RGPS.
Art. 37. O exercício de atividade prestado de forma gratuita ou voluntária não gera filiação
obrigatória à Previdência Social.
Seção IV –
Da Inscrição e do Cadastramento
Art. 38. Considera-se inscrição, para os efeitos na Previdência Social, o ato pelo qual a pessoa
física, é cadastrada no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, mediante informações
prestadas dos seus dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis à sua
caracterização.
Parágrafo único. A pessoa física é identificada no CNIS por intermédio de um NIT – Número de
Identificação do Trabalhador, que poderá ser NIT Previdência ou NIT PIS/PASEP/SUS ou outro
NIS – Número de Identificação Social, emitido pela Caixa Econômica Federal - CEF.
Subseção I –
Do filiado
Art. 39. Filiado é aquele que se relaciona com a Previdência Social na qualidade de segurado
obrigatório ou facultativo, mediante contribuição.
a) que ainda não possui cadastro no CNIS, a inscrição em NIT Previdência será feita pelas
informações prestadas pelo segurado, declarando sua condição e exercício de atividade;
b) que já possui cadastro no CNIS em NIT PIS/PASEP ou SUS, mediante inclusão de
atividade/ocupação em seu cadastro com base nas informações que ele prestar para
identificação e classificação nessa categoria, observado o disposto no inciso V do art. 55; e
c) para o cadastramento do empregado doméstico, decorrente de reclamatória trabalhista,
inexistindo a inscrição, esta deverá ser feita considerando como início de atividade a data da
inscrição, gerada pelo sistema de cadastramento de pessoa física, na impossibilidade de
comprovação para fins da retroação da Data de Início das Contribuições – DIC;
a) que ainda não possui cadastro no CNIS, a inscrição em NIT Previdência será feita pelas
informações prestadas pelo filiado ou pela pessoa jurídica tomadora dos serviços, declarando
sua condição e exercício de atividade, nos termos do § 2º do art. 4º da Lei nº 10.666, de 2003; e
b) que já possui cadastro no CNIS em NIT PIS/PASEP ou SUS, mediante inclusão de
atividade/ocupação em seu cadastro e havendo contribuições já recolhidas, deverá ser
observado o primeiro pagamento sem atraso;
a) a inscrição será feita de forma a vinculá-lo ao seu respectivo grupo familiar e conterá, além das
informações pessoais, a identificação:
j) nos locais onde não esteja disponível o acesso à internet, para o cadastramento,
complementação das informações e manutenção da atividade do segurado especial, poderão ser
utilizados pelas entidades representativas os Anexos XXXV e XXXVI, e pela Fundação Nacional
do Índio - Funai, o Anexo XXXVII, para posterior inclusão dos dados no Cadastro Nacional de
Informações Sociais - CNIS; e (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 51, DE 04
/02/2011)
Redação original:
j) nos locais onde não esteja disponível o acesso a internet, para o
cadastramento, complementação das informações e manutenção da
atividade do segurado especial, poderão ser utilizados pela FUNAI o
Anexo I e pelas entidades representativas os Anexos XXXV e XXXVI,
para posterior inclusão dos dados no CNIS; e
V - para o facultativo: mediante cadastramento via NIT Previdência ou por intermédio da inclusão
dessa condição em NIT PIS/PASEP/SUS e havendo contribuições já recolhidas, deverá ser
observado o primeiro pagamento em dia.
Art. 40. Observado o disposto nos incisos II a V do art. 39, as inscrições do empregado
doméstico, contribuinte individual, segurado especial e facultativo, poderão ser efetuadas no
INSS:
Art. 41. A inscrição formalizada por segurado em categoria diferente daquela em que a inscrição
deveria ocorrer, deve ser alterada para a categoria correta mediante apresentação de
documentos comprobatórios, inclusive alterando-se as respectivas contribuições, quando
pertinente.
Art. 42. Presentes os pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem do segurado
especial, obedecidas as condições para sua caracterização.
§ 1° A inscrição post mortem será solicitada por meio de requerimento pelo dependente ou
representante legal, sendo atribuído o NIT Previdência somente após comprovação da atividade
alegada.
§ 2° Não serão consideradas a inscrição post mortem e as contribuições vertidas após a
extemporânea inscrição para efeito de manutenção da qualidade de segurado, salvo na hipótese
de inscrição no PIS, autorizada e incluída pela CEF.
Subseção II –
Do não filiado
Art. 43. O Não Filiado é todo aquele que não possui forma de filiação definida no art. 39, mas se
relaciona com a Previdência Social na condição de dependente, representante legal, procurador,
titular, bem como o titular ou componente de grupo familiar em requerimentos dos benefícios de
prestação continuada da Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS.
§ 1° O Não Filiado, quando da solicitação de algum serviço da Previdência Social, deverá ser
identificado no CNIS e caso não possua número de identificação, o cadastramento deverá ser
efetuado em NIT Previdência por meio da Central de Atendimento 135 ou nas APS.
§ 2° Não será observada idade mínima para o cadastramento do não filiado.
§ 3º Após a efetivação do cadastramento no CNIS, será emitido e fornecido ao não filiado o
respectivo comprovante, com a finalidade de consolidar as informações do cidadão.
Subseção III –
Dos dependentes
Art. 44. A partir de 10 de janeiro de 2002, data da publicação do Decreto nº 4.079, de 9 de janeiro
de 2002, a inscrição de dependente será promovida quando do requerimento do benefício a que
tiver direito.
Art. 45. A inscrição do dependente será realizada mediante a apresentação dos seguintes
documentos:
§ 1º Para os dependentes mencionados na alínea “b”, inciso I do caput, deverá ser comprovada a
união estável e, para os mencionados nos incisos II e III do mesmo, a dependência econômica.
§ 2º Para o(a) companheiro(a) do mesmo sexo, deverá ser exigida a comprovação de vida em
comum, conforme disposto na Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009347-0.
§ 3º O equiparado a filho deverá comprovar a dependência econômica e apresentar declaração
de que não é emancipado, além de documento escrito do segurado falecido manifestando a
intenção de equiparação no caso de pensão por morte.
§ 4º Os pais ou irmãos, além dos documentos constantes no caput, deverão apresentar
declaração firmada perante o INSS de inexistência de dependentes preferenciais.
§ 5º O dependente menor de vinte e um anos de idade deverá apresentar declaração de não
emancipação e, se maior de dezoito anos, de não ter incorrido em nenhuma das situações
previstas nas alíneas “b”, “c” e “d” do inciso III do art. 26.
§ 6º No caso de dependente inválido será realizado exame médico-pericial a cargo do INSS para
comprovação da invalidez.
§ 7º Somente será exigida a certidão judicial de adoção quando esta for anterior a 14 de outubro
de 1990, data da vigência da Lei nº 8.069, de 1990.
§ 8º O fato superveniente à concessão de benefício que importe em exclusão ou inclusão de
dependente deve ser comunicado ao INSS, com a apresentação das provas que demonstrem a
situação alegada.
Art. 46. Para fins de comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso,
devem ser apresentados, no mínimo, três dos seguintes documentos:
§ 1º Os três documentos a serem apresentados na forma do caput, podem ser do mesmo tipo ou
diferentes, desde que demonstrem a existência de vínculo ou dependência econômica, conforme
o caso, entre o segurado e o dependente, na data do evento.
§ 2º A partir da publicação do Decreto nº 3.668, de 22 de novembro de 2000, o parecer sócio-
econômico deixou de ser admitido para fins de comprovação de dependência econômica.
CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO DE INFORMAÇÕES DE SEGURADOS
Seção I –
Da Validade dos Dados
Subseção I –
Dos critérios para inclusão, exclusão, validação e retificação dos dados do Cadastro
Nacional de Informações Sociais - CNIS
Art. 48. O segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão, validação ou
retificação das informações constantes do CNIS, com a apresentação de documentos
comprobatórios dos dados pendentes de validação ou divergentes, independentemente de
requerimento de benefício, de acordo com os seguintes critérios:
a) do segurado empregado:
1. ficha financeira;
2. contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que se pretende
comprovar; ou
3. declaração fornecida pela empresa com a informação dos salários de contribuição,
devidamente assinada e identificada por seu responsável, acompanhada do original ou cópia
autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados ou da
Carteira Profissional – CP ou da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, onde conste
o referido registro do trabalhador; e
III - para atualização do vínculo do empregado e do trabalhador avulso deverá ser exigido, no que
couber, os documentos previstos nos arts. 80 a 82; e
IV - para atualização da atividade e dos recolhimentos do empregado doméstico e contribuinte
individual deverá ser exigido, no que couber, os documentos previstos nos arts. 83 a 88.
a) após o último dia do quinto mês subsequente ao mês da data de prestação de serviço pelo
segurado, quando se tratar de dados informados por meio da GFIP; e
b) após o último dia do exercício seguinte a que se referem as informações, quando se tratar de
dados informados por meio da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS; e
III - relativos às contribuições, sempre que o recolhimento tiver sido feito sem observância do
estabelecido em lei.
§ 6º A extemporaneidade de que trata o inciso I do § 5º deste artigo será relevada após um ano
da data do documento que tiver gerado a informação, desde que, cumulativamente:
I - o atraso na apresentação do documento não tenha excedido o prazo de que trata a alínea “a”,
inciso II do § 5º deste artigo; e
II - o segurado não tenha se valido da alteração para obter benefício cuja carência mínima seja
de até doze contribuições mensais.
§ 7º O INSS poderá definir critérios para apuração das informações constantes da GFIP que
ainda não tiverem sido processadas, bem como para aceitação de informações relativas a
situações cuja regularidade depende de atendimento de critério estabelecido em lei.
§ 8º A comprovação de vínculos e remunerações de que trata o art. 62 do RPS, poderá ser
utilizada para suprir omissão do empregador, para corroborar informação inserida ou retificada
extemporaneamente ou para subsidiar a validação dos dados do CNIS.
§ 9º O INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social - DATAPREV
implantarão, até o mês de junho de 2011, o disposto nos §§ 5o e 6o deste artigo.
Subseção II –
Do Ajuste de guia de recolhimento do contribuinte individual, empregado doméstico,
segurado facultativo e segurado especial que contribui facultativamente
Art. 50. Entende-se por ajuste de Guia, as operações de inclusão, alteração, exclusão ou
transferência de recolhimentos a serem realizadas em sistema próprio, a fim de corrigir no CNIS
as informações divergentes dos comprovantes de recolhimentos apresentados pelo contribuinte
individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribui facultativamente,
sendo que:
I - inclusão é a operação a ser realizada para incluir as contribuições inexistentes no CNIS, mas
comprovadas em documento próprio de arrecadação;
II - alteração é a operação a ser realizada para o mesmo NIT, a fim de corrigir as informações
constantes no CNIS que estão divergentes das comprovadas em documento próprio de
arrecadação;
III - exclusão é a operação a ser realizada para excluir contribuições quando estas forem
incluídas indevidamente por fraude ou erro do servidor e não for possível desfazer a operação de
inclusão; e
IV - transferência é a operação a ser realizada entre NIT’s diferentes, sejam eles válidos ou
inválidos, e de NIT para Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ/Cadastro Específico do
INSS - CEI.
Art. 51. Observado o disposto no art. 50, os acertos de recolhimento de contribuinte individual,
empregado doméstico, facultativo e segurado especial que contribui facultativamente, identificado
no requerimento de benefício ou de atualização de dados do CNIS, serão feitos pelo INSS por
meio das APS.
Parágrafo único. Os acertos de Guia da Previdência Social - GPS que envolvam solicitação do
filiado para inclusão de recolhimento, alteração da data de pagamento e alteração de valor
autenticado, bem como a operação de transferência de CNPJ/CEI para NIT serão realizadas,
exclusivamente, pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB.
Art. 52. O tratamento dos ajustes de GPS e de demais guias de recolhimento previdenciário que
a antecederam, de contribuinte individual, empregado doméstico, facultativo e segurado especial
que contribui facultativamente, bem como o tratamento dos registros em duplicidade, quando
solicitado pelo agente arrecadador, em qualquer situação, serão de responsabilidade da SRFB.
Art. 53. Na hipótese de não localização, pelas APS, do registro de recolhimento efetuado por
meio de GPS ou de guia que a antecedeu, depois de esgotadas todas as formas de pesquisa nos
sistemas, deverá ser encaminhada cópia legível da GPS ou da guia que a antecedeu, para a
Seção de Orçamento, Finanças e Contabilidade - SOFC da Gerência-Executiva de vinculação da
APS.
Art. 54. Observado o art. 53, a SOFC que receber cópia da guia, cujo registro de recolhimento
não foi localizado, após a análise, deverá notificar o agente arrecadador, para que este proceda à
regularização da situação junto à SRFB ou se pronuncie sobre a autenticidade da guia em
questão.
Seção II –
Do Início, Interrupção e Encerramento da Atividade
Art. 55. Para fins de filiação, considera-se como início de atividade:
I - para o contribuinte individual, já cadastrado com NIT Previdência na qualidade de filiado e não
exista atividade cadastrada, corresponderá à data do cadastramento;
II - para o contribuinte individual, já cadastrado no CNIS com NIT Previdência, NIT
PIS/PASEP/SUS ou outra inscrição administrada pela CEF, desde que inexista atividade
cadastrada, corresponderá ao primeiro dia da competência do primeiro recolhimento sem atraso,
sendo que, para os períodos anteriores ao primeiro recolhimento em dia, deverá comprovar o
exercício de atividade, nos termos do art. 60, ainda que concomitantemente possua remuneração
declarada em GFIP, a partir de abril de 2003, por serviços prestados à pessoa jurídica;
III - para o contribuinte individual que encerre atividade cadastrada no CNIS e reinicie atividade
por conta própria sem o cadastramento, corresponderá ao primeiro dia da competência do
primeiro recolhimento sem atraso, sendo que, para os períodos anteriores ao primeiro
recolhimento em dia, deverá comprovar o exercício de atividade, nos termos do art. 60, ainda que
concomitantemente possua remuneração declarada em GFIP, a partir de abril de 2003, por
serviços prestados à pessoa jurídica;
IV - o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de
congregação ou de ordem religiosa, o ato de emissão de votos temporários ou perpétuos ou
compromissos equivalentes, que os habilitem ao exercício estável da atividade religiosa a que se
consagraram; e
V - para o empregado doméstico, a data do registro do vínculo na CP ou CTPS, observado o
contido no art. 75.
I - declaração do próprio filiado, ainda que extemporânea, ou procuração particular para tal
finalidade, valendo para isso a assinatura em documento próprio, se enquadrado nos incisos XXI
e XXII do art. 6º, independentemente da última contribuição ter sido efetivada em dia ou em
atraso;
II - para o filiado empresário ao qual o encerramento da empresa se deu até 28 de novembro de
1999, véspera da publicação da Lei 9.876, de 1999: distrato social, alteração contratual ou
documento equivalente emitido por Junta Comercial, Secretaria Municipal, Estadual ou Federal
da Fazenda ou por outros órgãos oficiais, cuja data de encerramento do filiado corresponderá à
data constante no documento apresentado;
III - para o filiado contribuinte individual na atividade de empresário ao qual o encerramento da
empresa se deu a partir de 29 de novembro de 1999, data da publicação da Lei 9.876, de 1999:
distrato social, alteração contratual ou documento equivalente emitido por Junta Comercial,
Secretaria Municipal, Estadual ou Federal da Fazenda ou por outros órgãos oficiais, cuja data de
encerramento do filiado corresponderá à competência da última remuneração informada em
GFIP, que não poderá ser posterior à data constante no documento apresentado; e
IV - para o empregado doméstico: a CP ou CTPS, com o registro do encerramento do contrato.
I - certidão ou breve relato do órgão competente no qual ocorreu o arquivamento dos documentos
constitutivos da empresa, com o intuito de verificar a existência de informações a respeito do seu
encerramento ou do desligamento do interessado;
II - ausência de registro contábil nos livros fiscais da empresa ou elementos afins que levem à
convicção quanto ao não funcionamento da empresa, juntamente, se for o caso, com o disposto
no inciso III;
III - GFIP sem movimento e/ou RAIS negativa; ou
IV - Certidão Negativa de Débito com a finalidade de Baixa da empresa emitida pela SRFB.
Art. 57. Se o contribuinte individual, com atividade autônoma, declarar que ocorreu encerramento
e reinício de atividade dentro do período de interrupção das contribuições, o reinício deverá ser
comprovado, mediante documento contemporâneo, caso o pagamento da contribuição tenha
ocorrido em atraso.
Seção III –
Do Reconhecimento da Filiação e da Indenização
Subseção I –
Do reconhecimento da filiação
Art. 59. Deferido o pedido de reconhecimento da filiação, somente será considerado, para fins de
concessão de benefício, o período em que for comprovado o exercício da atividade remunerada
quando houver o efetivo recolhimento das contribuições, na forma do art. 61.
Subseção II –
Da retroação da data do início das contribuições
Art. 60. Caso o segurado contribuinte individual manifeste interesse em recolher contribuições
relativas a período anterior à sua inscrição, a retroação da DIC será autorizada, desde que
comprovado o exercício de atividade remunerada no respectivo período, na forma a seguir:
Parágrafo único. Se o documento apresentado pelo segurado não atender ao estabelecido neste
artigo, a prova exigida pode ser complementada por outros documentos que levem à convicção
do fato a comprovar, inclusive mediante Justificação Administrativa - JA.
Subseção III –
Da indenização
Art. 61. O contribuinte individual que pretenda contar como tempo de contribuição, para fins de
obtenção de benefício no RGPS, período de atividade remunerada alcançada pela decadência
quinquenal, seja filiação obrigatória ou não, deverá indenizar o INSS.
I - para fins de contagem no RGPS: da média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo constante no
CNIS decorrido desde a competência julho de 1994, ainda que não recolhidas as contribuições
correspondentes, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para a obtenção do
salário-de-benefício na forma do RPS, observados os limites a que se referem os §§ 3º e 5º do
art. 214 do RPS; e
II - para fins da contagem recíproca: da remuneração da data do requerimento sobre a qual
incidem as contribuições para RPPS a que estiver filiado o interessado, observados os limites a
que se referem os §§ 3º e 5º do art. 214 do RPS, sendo que na hipótese do requerente ser filiado
também ao RPS, seu salário-de-contribuição nesse regime não será considerado para fins de
indenização.
§ 2º Sobre os valores apurados na forma do § 1º deste artigo incidirão juros moratórios de cinco
décimos por cento ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de
cinquenta por cento, e multa de dez por cento.
§ 3° Para os fins previstos no inciso I do § 1º deste artigo, observar-se-á:
I - as contribuições ainda que não recolhidas referem-se àquelas devidas pelas empresas e
equiparadas, em relação aos empregados e contribuintes individuais que lhe prestem serviço,
empregadores domésticos e órgãos gestores de mão-de-obra e que devem integrar o período
básico de cálculo - PBC;
II - não existindo salário-de-contribuição em todo o PBC, a base de incidência será o equivalente
ao valor do salário mínimo da data do pedido;
III - não será considerado como salário-de-contribuição o salário-de-benefício, exceto o salário-
maternidade;
IV - Revogado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 51, DE 04 /02/2011)
Redação original:
IV - contando o segurado com menos de trinta e seis salários-de-
contribuição dentro do PBC, a base de incidência corresponderá à
soma dos salários-de-contribuição dividida pelo número de meses
apurados, observado o limite mínimo e máximo do salário-de-
contribuição;
Art. 62. Caberá ao INSS, promover o reconhecimento de filiação, na forma desta seção e
proceder ao cálculo para apuração da contribuição previdenciária devida e as demais orientações
pertinentes ao recolhimento do débito ou indenização, ressalvando-se a competência para a
cobrança, que é da SRFB, nos termos do art. 2º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007.
Parágrafo único. No caso de cálculo posterior à inscrição do filiado e quando não existir dúvida
do exercício da atividade correspondente, esse poderá ser realizado sem formalização de
processo administrativo.
Seção IV –
Dos Critérios Relativos à Utilização dos Dados Disponibilizados por Órgãos Públicos para
Reconhecimento da Atividade Rural
Art. 63. As informações obtidas pelo INSS dos bancos de dados disponibilizados por órgãos do
poder público poderão ser utilizadas para a construção do cadastro do segurado especial, para
fins de reconhecimento desta atividade.
Art. 64. Os períodos de atividades, formados a partir das informações do cadastro do segurado
especial, serão submetidos a cruzamento com outros bancos de dados a que o INSS tenha
acesso, para fins da validação prevista no artigo 329-B do RPS.
I - exercício de atividade remunerada de filiação não obrigatória, que seja incompatível com a
condição de segurado especial;
II - enquadramento em outra categoria de segurado obrigatório do RGPS ou vinculação a RPPS;
III - recebimento de benefício pelo RGPS, exceto pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-
reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da Previdência
Social conforme inciso I, § 8º do art. 9º do RPS; ou
IV - registro de óbito no Sistema Informatizado de Controle de Óbitos – SISOBI.
§ 2º Constando registro de óbito do SISOBI, o período formado será encerrado no dia anterior à
data desta ocorrência.
Art. 65. Os períodos de atividades validados de acordo com o disposto nesta seção serão
considerados para fins de reconhecimento de direito aos benefícios previstos no inciso I e
parágrafo único do art. 39 da Lei nº 8.213, de 1991, e migrarão para os sistemas de benefícios
com observância dos seguintes critérios:
§1º Havendo migração de períodos concomitantes de mais de uma fonte, deverão ser
observados os seguintes critérios:
I - quando os indicadores dos incisos I a III do caput deste artigo forem iguais para todos os
períodos, estes deverão ser mantidos, observando-se que, quando positivos, o exercício de mais
de uma atividade na condição de segurado especial não descaracteriza tal condição; na situação
de pendentes ou negativos, caberá análise pelo servidor, para conclusão da caracterização ou
não dessa condição no período; e
II - quando os indicadores dos incisos I a III do caput deste artigo forem distintos, caberá análise
pelo servidor, para conclusão da caracterização ou não da condição de segurado especial no
período.
§ 2º Todos os períodos migrados deverão ser confirmados pelo requerente, de forma expressa,
no momento da atualização cadastral ou do requerimento de qualquer benefício.
§ 3º Havendo discordância do requerente em relação a algum dos períodos migrados, colher-se-
á imediatamente manifestação expressa do período impugnado, devendo o servidor esclarecer,
em carta de exigência, os documentos que propiciem a correção dos dados migrados, de acordo
com os procedimentos estabelecidos nesta Instrução Normativa.
Art. 66. Serão migrados para o CNIS, como positivos, os períodos de atividade de segurado
especial, constantes dos sistemas de benefícios, reconhecidos pelo INSS, utilizados na
concessão de benefício anterior e submetidos ao processo de validação de que trata § 1º do art.
64.
Art. 67. A Pessoa Física, regularmente cadastrada no CNIS, poderá obter senha em qualquer
APS para autoatendimento na Internet.
Parágrafo único. O cadastro da senha será efetuado pelo segurado ou seu representante legal,
mediante procuração pública ou particular.
Art. 68. Mediante senha eletrônica, o cidadão poderá ter acesso às informações referentes aos
dados cadastrais, vínculos e remunerações ou contribuições, constantes do CNIS, no sítio da
Previdência Social www.previdencia.gov.br, além de outros serviços que porventura vierem a ser
disponibilizados por este meio.
Seção VI –
Das Demais Disposições Diversas Relativas ao Cadastro
Art. 69. Mediante o disposto no art. 29-A da Lei nº 8.213, de 1991 e no art. 19, 19-A e 19-B do
RPS e manifestação da Consultoria Jurídica do Ministério da Previdência Social - MPS por meio
do Parecer/Conjur/MPS nº 57, de 5 de fevereiro de 2009, serão consideradas quitadas em tempo
hábil as contribuições previdenciárias devidas pelos contribuintes individuais, contribuintes em
dobro, facultativos, equiparados a autônomos, empresários e empregados domésticos, relativas
ao período compreendido entre abril de 1973 e fevereiro de 1994, quitadas até essa data,
dispensando-se a exigência da respectiva comprovação por parte do contribuinte quando estas
constarem do CNIS.
Art. 71. Fica o INSS, por meio da APS, obrigado a fornecer aos segurados contribuinte individual,
facultativo e empregado doméstico, quando por eles solicitados, extrato de recolhimento das
suas contribuições conforme disposto no inciso I do art. 368 do RPS, podendo valer-se, para esta
finalidade, do disposto no art. 68.
CAPÍTULO III
DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E DA COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE
Seção I –
Do Tempo de Contribuição
Art. 72. Considera-se tempo de contribuição o lapso transcorrido, de data a data, desde a
admissão na empresa ou o início de atividade vinculada à Previdência Social Urbana e Rural,
ainda que anterior à sua instituição, até a dispensa ou o afastamento da atividade, descontados
os períodos legalmente estabelecidos como de suspensão do contrato de trabalho, de
interrupção de exercício e de desligamento da atividade.
Art. 73. Poderá ser objeto de contagem do tempo de contribuição para o RGPS, observado o
disposto no art. 47:
I - o período em que o exercício da atividade não exigia filiação obrigatória à Previdência Social,
desde que efetivado pelo segurado o recolhimento das contribuições correspondentes; e
II - o período em que o exercício de atividade exigia filiação obrigatória à Previdência Social como
segurado contribuinte individual, desde que efetivado o recolhimento das contribuições devidas,
devendo a retroação da DIC ser previamente autorizada nos termos do art. 60.
Parágrafo único. Para fins de contagem recíproca, poderá ser certificado para a administração
pública o tempo de contribuição do RGPS correspondente ao período em que o exercício de
atividade exigia ou não a filiação obrigatória à Previdência Social, desde que efetivada pelo
segurado a indenização das contribuições correspondentes.
Art. 74. Subsidiariamente ao disposto no art. 19 do RPS, servem para a prova do tempo de
contribuição de que trata o caput do art. 62 do mesmo diploma legal, para os trabalhadores em
geral, os seguintes documentos:
Art. 75. As anotações em CP e/ou CTPS relativas a férias, alterações de salários e outras que
demonstrem a sequência do exercício da atividade podem suprir possível falha de registro de
admissão ou dispensa.
Art. 76. A atividade sujeita à filiação obrigatória exercida com idade inferior à legalmente
permitida, conforme o art. 30, será considerada como tempo de contribuição, a contar de doze
anos de idade, desde que comprovada mediante documento contemporâneo em nome do próprio
segurado na forma do art. 48.
Art. 78. Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição,
entre outros, observado o disposto nos arts 19 e 60, ambos do RPS:
III - o de serviço público federal exercido anteriormente à opção pelo regime da Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT;
IV - o período em que a segurada esteve recebendo salário-maternidade, observado o disposto
no art. 310;
V - o de tempo de serviço prestado à Justiça dos Estados, às serventias extrajudiciais e às
escrivaninhas judiciais, desde que não tenha havido remuneração pelos cofres públicos e que a
atividade não estivesse, à época, vinculada a RPPS, estando abrangidos:
a) os servidores de Justiça dos Estados, não remunerados pelos cofres públicos, que não
estavam filiados a RPPS;
b) aquele contratado pelos titulares das Serventias de Justiça, sob o regime da CLT, para
funções de natureza técnica ou especializada, ou ainda, qualquer pessoa que preste serviço sob
a dependência dos titulares, mediante salário e sem qualquer relação de emprego com o Estado;
e
c) os servidores que, na data da vigência da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960 – Lei
Orgânica da Previdência Social - LOPS, já estivessem filiados ao RGPS, por força da legislação
anterior, tendo assegurado o direito de continuarem filiados à Previdência Social Urbana;
a) pelo detentor de mandato eletivo estadual, municipal ou distrital até janeiro de 1998,
observado o disposto no inciso VIII deste artigo e o contido nos arts. 94 a 104;
b) pelo detentor de mandato eletivo federal até janeiro de 1999; e
c) na ausência de recolhimentos como contribuinte em dobro ou facultativo em épocas próprias
para os períodos citados nas alíneas ¨a¨ e ¨ b¨ deste inciso, as contribuições poderão ser
efetuadas na forma de indenização, estabelecida no art. 122 do RPS;
a) anterior a 8 de julho de 1981, véspera da publicação da Lei nº 6.932, de 1981, desde que
indenizado na forma do art. 122 do RPS; e
b) a partir de 9 de julho de 1981, data da publicação da Lei nº 6.932, de 1981, na categoria de
contribuinte individual, ex-autônomo, desde que haja contribuição;
XVI - o das contribuições vertidas, em época própria, na condição de segurado facultativo, por
servidor público civil ou militar da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, bem
como o das respectivas Autarquias e Fundações, sujeito a RPPS, inclusive aquele que sofreu
alteração de regime jurídico, no período de 24 de julho de 1991, véspera da publicação da Lei nº
8.213, de 1991 a 5 de março de 1997, véspera da vigência do RBPS, aprovado pelo Decreto nº
2.172, de 1997;
XVII - o das contribuições vertidas, em época própria, na condição de segurado facultativo, por
servidor público civil ou militar da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, bem
como o das respectivas Autarquias e Fundações, sujeito a RPPS, a partir de 16 de dezembro de
1998, data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, desde que afastado sem
vencimento e não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio, salvo na
hipótese prevista no § 1º do art. 35;
XVIII - o período de benefício por incapacidade não decorrente de acidente do trabalho recebido
entre períodos de atividade, ou seja, entre o afastamento e a volta ao trabalho, no mesmo ou em
outro emprego ou atividade, sendo que as contribuições recolhidas para manutenção da
qualidade de segurado, como contribuinte em dobro, até outubro de 1991 ou como facultativo, a
partir de novembro de 1991, vigência do Decreto nº 356, de 7 de dezembro de 1991, devem
suprir a volta ao trabalho para fins de caracterização de tempo intercalado;
XIX - o período de benefício por incapacidade por acidente do trabalho intercalado ou não com
período de atividade ou contribuição na categoria de facultativo;
XX - o de tempo de serviço dos titulares de serviços notariais e de registros, ou seja, a dos
tabeliães ou notários e oficiais de registros ou registradores sem RPPS, desde que haja o
recolhimento das contribuições ou indenizações, observando que:
a) até 24 de julho de1991, véspera da publicação da Lei nº 8.213, de 1991, como segurado
empregador; e
b) a partir de 25 de julho de 1991, data da publicação da Lei nº 8.213, de 1991, como segurado
autônomo, denominado contribuinte individual a partir de 29 de novembro de 1999, data da
publicação da Lei nº 9.876, de 1999;
XXI - o de tempo de serviço dos escreventes e dos auxiliares contratados por titulares de
serviços notariais e de registros, quando não sujeitos ao RPPS, desde que comprovado o
exercício da atividade, nesta condição;
XXII - o tempo de serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, inclusive o
prestado a autarquia ou a sociedade de economia mista ou fundação instituída pelo Poder
Público, devidamente certificado na forma da Lei nº 3.841, de 15 de dezembro de 1960, desde
que a respectiva certidão tenha sido requerida na entidade para a qual o serviço foi prestado até
30 de dezembro de 1975, véspera do início da vigência da Lei nº 6.226, de 14 de junho de 1975,
sendo considerado certificado o tempo de serviço quando a certidão tiver sido requerida:
XXIII - o período de que trata o art. 206, desde que intercalado entre períodos de atividade; e
XXIV - as contribuições efetivadas por segurado facultativo, após o pagamento da primeira
contribuição em época própria, desde que não tenha transcorrido o prazo previsto para a perda
da qualidade de segurado, na forma do inciso VI do art. 13 do Regulamento da Previdência
Social - RPS; e (Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 51, DE 04 /02/2011)
XXV - o tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior à competência novembro de
1991. (Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 51, DE 04 /02/201010)
XXXIV - Revogado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 51, DE 04 /02/2011)
Redação original:
XXXIV - as contribuições efetivadas por segurado facultativo, após o
pagamento da primeira contribuição em época própria, desde que
não tenha transcorrido o prazo previsto para a perda da qualidade de
segurado, na forma do inciso VI do art. 13 do RPS.
Seção II –
Da Comprovação de Atividade
Subseção I –
Do empregado
Art. 80. Observado o disposto no art. 47, a comprovação do exercício da atividade do segurado
empregado urbano ou rural, far-se-á por um dos seguintes documentos:
I - CP ou CTPS;
II - declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável,
acompanhada do original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro
de Registro de Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador;
III - contrato individual de trabalho;
IV - acordo coletivo de trabalho, desde que caracterize o trabalhador como signatário e comprove
seu registro na respectiva Delegacia Regional do Trabalho - DRT;
V - termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do Fundo de Garantia de
Tempo de Serviço - FGTS;
VI - recibos de pagamento contemporâneos ao fato alegado, com a necessária identificação do
empregador e do empregado; ou
VII - cópia autenticada do cartão, livro ou folha de ponto ou ainda outros documentos que
poderão vir a comprovar o exercício de atividade junto à empresa.
§ 1º No caso de trabalhador rural, além dos documentos constantes no caput, poderá ser aceita
declaração do empregador, comprovada mediante apresentação dos documentos originais que
serviram de base para sua emissão, confirmando, assim, o vínculo empregatício, a qual deverá
constar:
Art. 81. O período de atividade do trabalhador avulso, sindicalizado ou não, somente será
reconhecido desde que preste serviço de natureza urbana ou rural sem vínculo empregatício a
diversas empresas, com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou do órgão gestor
de mão-de-obra.
Parágrafo único. Verificada a prestação de serviço alegado como de trabalhador avulso, sem a
intermediação de sindicato de classe ou do órgão gestor de mão-de-obra, deverá ser analisado o
caso e enquadrado na categoria de empregado ou na de contribuinte individual, visto que a
referida intermediação é imprescindível para configuração do enquadramento na categoria.
Art. 82. Observado o disposto no art. 47, a comprovação do tempo de contribuição do segurado
trabalhador avulso far-se-á por meio do certificado do sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra
competente, acompanhado de documentos contemporâneos nos quais conste a duração do
trabalho e a condição em que foi prestado, referentes ao período certificado.
Subseção III –
Do empregado doméstico
Subseção IV –
Do contribuinte individual
I - para os sócios nas sociedades em nome coletivo, de capital e indústria, para os sócios-
gerentes e para o sócio-cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho na
sociedade por cota de responsabilidade limitada, mediante apresentação de contratos sociais,
alterações contratuais ou documento equivalente emitido por órgãos oficiais, tais como: junta
comercial, secretaria municipal, estadual ou federal da Fazenda ou, na falta desses documentos,
certidões de breve relato que comprovem a condição do requerente na empresa, bem como
quando for o caso, dos respectivos distratos, devidamente registrados, ou certidão de baixa do
cartório de registro público do comércio ou da junta comercial, na hipótese de extinção da firma,
acompanhados dos respectivos comprovantes de recolhimento das contribuições;
II - para o diretor não-empregado e o membro do conselho de administração na sociedade
anônima, mediante apresentação de atas da assembléia geral da constituição de sociedades
anônimas e nomeação da diretoria e conselhos, publicadas no DOU ou em Diário Oficial do
Estado em que a sociedade tiver sede, bem como da alteração ou liquidação da sociedade,
acompanhados dos respectivos comprovantes de recolhimento das contribuições;
III - para o titular de firma individual, mediante apresentação de registro de firma e baixa, quando
for o caso, e os comprovantes de recolhimento de contribuições;
IV - para o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de
qualquer natureza ou finalidade, bem como para o síndico ou administrador eleito para exercer
atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração, mediante apresentação de
estatuto e ata de eleição ou nomeação no período de vigência dos cargos da diretoria, registrada
em cartório de títulos e documentos;
V - para o contribuinte individual que presta serviços por conta própria a pessoas físicas, a outro
contribuinte individual equiparado a empresa, a produtor rural pessoa física, a missão diplomática
ou a repartição consular de carreira estrangeira; para o contribuinte individual brasileiro civil que
trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo; para o
contribuinte individual que presta serviços a entidade beneficente de assistência social isenta das
contribuições sociais; e para o que está obrigado a complementar a contribuição incidente sobre
a diferença entre o limite mínimo do salário-de-contribuição e a remuneração total por ele
recebida ou a ele creditada (em relação apenas a este complemento), a apresentação das guias
ou os carnês de recolhimento;
VI - para o contribuinte individual empresário, de setembro de 1960, publicação da Lei nº 3.807,
de 1960, a 28 de novembro de 1999, véspera da publicação da Lei nº 9.876, de 1999, deverá
comprovar a retirada pró-labore ou o exercício da atividade na empresa;
VII - para o contribuinte individual (empresário), deverá comprovar a remuneração decorrente de
seu trabalho. Não comprovando tal remuneração, mas com contribuição vertida à Previdência
Social, deverá ser verificado se os recolhimentos foram efetuados em época própria que, se
positivo, serão convalidados para a categoria de facultativo, se expressamente autorizada a
convalidação pelo segurado; e
VIII - a partir de abril de 2003, conforme os arts. 4º, 5º e 15 da Lei nº 10.666, de 2003, para o
contribuinte individual prestador de serviço à empresa contratante e para o assim associado à
cooperativa, deverá apresentar os comprovantes de pagamento do serviço a ele fornecidos, onde
conste a identificação completa da empresa, inclusive com o número do CNPJ, o valor da
remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado e o número de inscrição do segurado no
RGPS; até março de 2003, se este contribuinte individual tiver se beneficiado do disposto nos §§
4º e 5º do art. 30 da Lei nº 8.212, de 1991, deverá apresentar, além da guia ou carnê, o recibo
fornecido pela empresa.
Art. 85. Para comprovar o exercício da atividade remunerada, com vistas à concessão do
benefício, será exigido do contribuinte individual, a qualquer tempo, o recolhimento das
correspondentes contribuições, observado o disposto no art. 447.
Art. 87. A comprovação da atividade rural para o segurado contribuinte individual definido na
alínea “g”, inciso V do art. 11 da Lei nº 8.213 de 1991, para fins de aposentadoria por idade
prevista no art. 143 da referida lei, até 31 de dezembro de 2010, poderá ser feita por meio de
declaração fundamentada de sindicato que represente os trabalhadores rurais ou por duas
declarações de autoridade, na forma do inciso II do art. 115 ou do art. 129, respectivamente,
homologadas pelo INSS.
Art. 88. A comprovação do exercício de atividade rural do segurado ex-empregador rural, atual
contribuinte individual, observado o disposto no art. 47, será feita por um dos seguintes
documentos:
Parágrafo único. O tempo de serviço comprovado na forma deste artigo somente será computado
se forem apresentados os recolhimentos a seguir:
I - até 31 de dezembro de 1975, véspera da vigência da Lei nº 6.260, de 1975, desde que
indenizado na forma do art. 122 do RPS;
II - de 1º de janeiro de 1976, data da vigência da Lei nº 6.260, de 1975, até 31 de outubro de
1991, por comprovante de contribuição anual; e
III - a partir de 1º de novembro de 1991, conforme Decreto nº 356, de 1991, por comprovante de
contribuição mensal.
Subseção V –
Do facultativo
Art. 89. Observado o art. 47, os períodos de contribuição em dobro e facultativo serão
comprovados mediante a inscrição perante a Previdência Social acompanhada das contribuições
respectivas.
Subseção VI –
Da ação trabalhista
Art. 90. No reconhecimento da filiação e na contagem do tempo de contribuição para os fins
previstos no RGPS, decorrentes de ação trabalhista transitada em julgado, o processo deverá ser
encaminhado para análise da Chefia de Benefícios da APS, devendo ser observado:
§ 1º A apresentação pelo segurado da decisão judicial e das provas que levaram a Justiça do
Trabalho a reconhecer o tempo de contribuição ou homologar o acordo realizado, na forma do
inciso I do caput, não exime o INSS de confrontar tais informações com aquelas existentes nos
sistemas corporativos da Previdência Social e órgãos conveniados, para fins de validação do
tempo de serviço.
§ 2º O cálculo de recolhimento de contribuições devidas por empregador doméstico em razão de
determinação judicial em reclamatória trabalhista não exime a obrigatoriedade do requerimento
de inclusão de vínculo com vistas à atualização de informações no CNIS.
Art. 91. Na concessão ou revisão dos benefícios em que houver apresentação de processo de
ação judicial de reintegração, deverá ser observado:
Subseção VII –
Do aluno aprendiz
Art. 92. Os períodos de aprendizado profissional realizados até 16 de dezembro de 1998, data da
vigência da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, serão considerados como tempo de
serviço/contribuição independentemente do momento em que o segurado venha a implementar
os demais requisitos para a concessão de aposentadoria no RGPS, podendo ser contados:
Art. 93. A comprovação do período de frequência em curso do aluno aprendiz a que se refere o
art. 92, far-se-á:
I - dos aprendizes matriculados em escolas profissionais mantidas por empresas ferroviárias, por
meio de certidão emitida pela empresa;
II - de frequência em escolas técnicas a que se refere o inciso II do art. 92, por certidão escolar, a
qual deverá constar que:
III - por CTC na forma da Lei nº 6.226, de 14 de junho de 1975, e do Decreto nº 85.850, de 30 de
março de 1981, tratando-se de frequência:
a) em escolas industriais ou técnicas da rede federal, bem como em escolas equiparadas citadas
no inciso III do art. 92; ou
b) em instituição estadual, distrital ou municipal cujo ente federativo tenha RPPS instituído; e
IV- por meio de certidão emitida pela instituição onde o ensino foi ministrado no caso de ente
federativo sem RPPS, constando as seguintes informações:
Parágrafo único. Para efeito do disposto na alínea “a” do inciso IV do caput, deverá restar
comprovado que o funcionamento da instituição foi autorizado pelo Governo Federal, conforme
art. 60 do Decreto-Lei nº 4.073, de 1942.
Subseção VIII –
Do exercente de mandato eletivo
Art. 94. Aquele que exerceu mandato eletivo no período de 1º de fevereiro de 1998 a 18 de
setembro de 2004, poderá optar pela manutenção da filiação na qualidade de segurado
facultativo, nos termos da Portaria MPS nº 133, de 2 de maio de 2006 e Portaria Conjunta
RFB/INSS nº 2.517, de 22 de dezembro de 2008, em razão da declaração de
inconstitucionalidade da alínea “h”, inciso I do art. 12 da Lei 8.212, de 1991.
§ 3º Em qualquer das hipóteses previstas nos incisos I e II do § 2º deste artigo, deverão ser
observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição.
§ 4º No caso do exercente de mandato eletivo optar por manter como contribuição somente o
valor retido e recolhido e o cálculo do salário-de-contribuição efetuado na forma estabelecida no
inciso I do § 2º deste artigo resultar em valor inferior ao limite mínimo de contribuição, o
requerente terá de complementar o recolhimento à alíquota de vinte por cento até que atinja o
referido limite.
§ 5º Os recolhimentos complementares referidos no inciso II do § 2º e § 4º deste artigo serão
acrescidos de juros e multa de mora.
§ 6º O recolhimento de complementação referido no inciso II do § 2º deste artigo será efetuado
por meio de GPS.
Art. 95. Para instrução e análise do direito à opção pela filiação ao RGPS na qualidade de
segurado facultativo, o INSS encaminhará o pedido à SRFB, com solicitação de informações
relativas:
Art. 96. O pedido de opção de que trata esta subseção será recepcionado pela APS e deverá ser
instruído com os seguintes documentos:
I - termo de Opção de Filiação como Facultativo - Agente Político (TOF - EME), conforme Anexo
XX, em duas vias, assinadas pelo requerente e protocolizado na APS;
II - procuração por instrumento particular, ou público, com poderes específicos para representar o
requerente, se for o caso;
III - original e cópia do documento de identidade e do comprovante de inscrição no CPF do
requerente e do procurador, se for o caso;
IV - original e cópia do ato de diplomação do exercente de mandato eletivo, referente ao período
objeto da opção;
V - declaração do requerente, de que não requereu a restituição dos valores descontados pelo
ente federativo e de que não exerceu outra atividade determinante de filiação obrigatória ao
RGPS nem ao RPPS, conforme Anexo XXI; e
VI - Discriminativo das Remunerações e dos Valores Recolhidos Relativos ao Exercente de
Mandato Eletivo, conforme formulário constante do Anexo XXII, relacionando as remunerações e
os valores descontados nas competências a que se refere a opção.
Parágrafo único. O INSS poderá exigir do requerente outros documentos que se façam
necessários à instrução e análise do requerimento de opção, desde que os dados não estejam
disponíveis nos sistemas informatizados da Previdência Social.
Art. 97. Compete à APS decidir sobre o requerimento de opção pela filiação na qualidade de
segurado facultativo, a que se refere o art. 94.
Art. 98. Após retorno do processo da SRFB, em caso de deferimento total ou parcial do
requerimento de opção, a APS, obrigatoriamente, providenciará a alteração na categoria do
filiado, efetuando o cadastramento na qualidade de segurado facultativo nos sistemas
informatizados da Previdência Social.
Art. 99. A APS deverá cientificar o requerente sobre o deferimento ou indeferimento do pedido e
dos valores das contribuições a serem complementadas, se for o caso.
Art. 100. Deverá ser indeferida a opção pela filiação a que se refere o art. 94, quando:
I - não restar comprovado o recolhimento ou o parcelamento dos valores retidos por parte do ente
federativo;
II - o ente federativo já tiver compensado ou solicitado a restituição da parte descontada; e
III - o exercente de mandato eletivo exercer atividade que o filiar ao RGPS ou RPPS.
Art. 101. O INSS deverá rever os benefícios em manutenção para cuja aquisição do direito tenha
sido considerado o período de exercício de mandato eletivo, bem como as CTC emitidas com a
inclusão do referido período, quando não verificada a opção de que trata o art. 94 e da
complementação prevista no inciso II do § 2º do mesmo artigo.
Art. 102. O exercente de mandato eletivo que obtiver a restituição dos valores referidos junto à
Receita Federal do Brasil - RFB ou que os tiver restituído pelo ente federativo, somente poderá
ter incluído o respectivo período no seu tempo de contribuição mediante indenização das
contribuições, exclusivamente, na forma estabelecida no art. 122 do RPS.
Art. 104. No caso de inexistência de recurso, no prazo previsto, o processo deverá ser arquivado
com parecer conclusivo.
Subseção IX –
Do auxiliar local
Art. 105 Conforme definição dada pelo art. 56 da Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006,
auxiliar local é o brasileiro ou o estrangeiro admitido para prestar serviços ou desempenhar
atividades de apoio que exijam familiaridade com as condições de vida, os usos e os costumes
do país onde esteja sediado o posto.
Subseção X –
Do servidor público
Art. 107. A comprovação dos períodos de atividade no serviço público federal, estadual, distrital
ou municipal, para fins de contagem de tempo de contribuição no RGPS, será feita mediante a
apresentação de certidão na forma da Lei nº 6.226, de 14 de junho de 1975, com as alterações
da Lei n° 6.864, de 1 de dezembro de 1980 e da Lei nº 8.213, de 1991, observado o disposto no
art. 130 do RPS.
Art. 108. A comprovação do tempo de serviço do servidor da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, inclusive suas Autarquias e Fundações, ocupante, exclusivamente, de
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, observado o disposto no
art. 47, a partir de 17 de dezembro de 1998, dar-se-á pela apresentação de declaração, fornecida
pelo órgão ou entidade, conforme o Anexo VIII.
Subseção XI –
Do magistrado
Art. 110. Será computado como tempo de contribuição o tempo de serviço marítimo exercido até
16 de dezembro de 1998, vigência da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, em navios
mercantes nacionais, independentemente do momento em que o segurado venha a implementar
os demais requisitos para a concessão de aposentadoria no RGPS.
Parágrafo único. O termo navio aplica-se a toda construção náutica destinada à navegação de
longo curso, de grande ou pequena cabotagem, apropriada ao transporte marítimo ou fluvial de
carga ou passageiro.
Art. 111. O marítimo embarcado terá que comprovar a data do embarque e desembarque, não
tendo ligação com a atividade exercida, mas com o tipo de embarcação e o local de trabalho,
cujo tempo será convertido, na razão de duzentos e cinquenta e cinco dias de embarque para
trezentos e sessenta dias de atividade comum, contados da data do embarque à de
desembarque em navios mercantes nacionais, observando que:
Art. 112. Não se aplica a conversão para período de atividade exercida em navegação de
travessia, assim entendida a realizada como ligação entre dois portos de margem de rios, lagos,
baias, angras, lagoas e enseadas ou ligação entre ilhas e essas margens.
Art. 113. A conversão do marítimo embarcado na forma do art. 111 não está atrelada aos anexos
dos Decretos nº 53.831, de 25 de março de 1964 e nº 83.080, de 24 de janeiro de 1979, não
sendo exigido o preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP.
Subseção XIII –
Do garimpeiro
I - Certificado de Matrícula expedido pela Receita Federal para períodos anteriores a fevereiro de
1990;
II - Certificado de Matrícula expedido pelos órgãos estaduais competentes para os períodos
posteriores ao referido no inciso I deste artigo; e
III - Certificado de Permissão de Lavra Garimpeira, emitido pelo Departamento Nacional da
Produção Mineral – DNPM ou declaração emitida pelo sindicato que represente a categoria, para
o período de 1º de fevereiro de 1990 a 31 de março de 1993, véspera da publicação do Decreto
nº 789, de 31 de março de 1993.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, observar-se-á que a partir de 8 de janeiro de
1992, data da publicação da Lei nº 8.398, de 7 de janeiro de 1992, o garimpeiro passou à
categoria de equiparado a autônomo, atual contribuinte individual, com ou sem auxílio de
empregados.
Seção III –
Da Comprovação de Exercício de Atividade Rural do Segurado Especial
Redação original:
§ 1º Os documentos de que tratam os incisos I, III a VI , VIII e IX do
caput devem ser considerados para todos os membros do grupo
familiar, para concessão dos benefícios previstos no inciso I e
Parágrafo único do art. 39 da Lei nº 8.213, de 1991, para o período
que se quer comprovar, mesmo que de forma descontínua, quando
corroborados com outros que confirmem o vínculo familiar, sendo
indispensável a entrevista e, se houver dúvidas, deverá ser realizada
a entrevista com parceiros, confrontantes, empregados, vizinhos e
outros, conforme o caso.
§ 2º Para aposentadoria por idade de que trata o inciso I do art. 39 da Lei nº 8.213, de 1991, a
ausência da documentação prevista no § 1º deste artigo, em intervalos não superiores a três
anos não prejudicará o reconhecimento do direito, independente de apresentação de declaração
do sindicato dos trabalhadores rurais, de sindicato dos pescadores ou colônia de pescadores.
§ 3º No caso de benefícios de aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, auxílio-acidente,
pensão por morte, auxílio-reclusão e salário-maternidade, o segurado especial poderá apresentar
apenas um dos documentos de que trata o caput deste artigo, independente de apresentação de
declaração do sindicato dos trabalhadores rurais, de sindicato dos pescadores ou colônia de
pescadores, desde que comprove que a atividade rural vem sendo exercida nos últimos doze
meses ou no período que antecede a ocorrência do evento, conforme o caso. (Nova redação dada
pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 51, DE 04 /02/2011)
Redação original:
§ 3º No caso de aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, auxílio-
acidente, pensão por morte, auxílio-reclusão e salário-maternidade,
os documentos de que tratam o art. 122 e o caput deste artigo devem
ser contemporâneos ao período equivalente à carência do benefício
ou da atividade que se pretende comprovar.
§ 4º Os documentos referidos nos incisos III e X deste artigo, ainda que em nome do cônjuge, e
este tendo perdido a condição de segurado especial, poderão ser aceitos para os demais
membros do grupo familiar, desde que corroborados pela Declaração do Sindicato que
represente o trabalhador rural e confirmado o exercício da atividade rural e condição sob a qual
foi desenvolvida, por meio de entrevista com o requerente, e se for o caso, com testemunhas, tais
como vizinhos, confrontantes, entre outros. .(Nova redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA
INSS/PRES Nº 51, DE 04 /02/2011)
Redação original:
§ 4º Os documentos referidos nos incisos III e IX deste artigo, ainda
que estando em nome do cônjuge, e este tendo perdido a condição
de segurado especial, poderão ser aceitos para os demais membros
do grupo familiar, desde que corroborados pela Declaração do
Sindicato que represente o trabalhador rural e confirmado o
exercício da atividade rural e condição sob a qual foi desenvolvida,
por meio de entrevista com o requerente, e se for o caso, com
testemunhas, tais como vizinhos, confrontantes, entre outros.
Art. 116. A comprovação do exercício de atividade rural, para os filhos casados que
permanecerem no exercício desta atividade juntamente com seus pais, deverá ser feita por
contrato de parceria, meação, comodato ou assemelhado, para regularização da situação
daqueles e dos demais membros do novo grupo familiar, assegurando-se a condição de
segurados especiais deste novo grupo.
Art. 117. Poderá ser aceito como comprovante de tempo de atividade rural do segurado especial
o certificado do INCRA, no qual o proprietário esteja enquadrado como empregador "2-B" ou "2-
C", desde que o processo de requerimento de benefício seja instruído com a declaração de que
trata o inciso II do art. 115, ou com outro documento que confirme o trabalho em regime de
economia familiar, e ainda, ser corroborado por meio de verificação junto ao CNIS.
I - o condômino de propriedade rural que explora a terra com cooperação de empregados, com
delimitação formal da área definida, será considerado contribuinte individual, salvo se, a área por
ele explorada possuir dimensão inferior a quatro módulos fiscais, observado o § 18 do art. 7º, e a
contratação de mão de obra se der apenas nos períodos de safra a razão de cento e vinte
pessoas/dia no ano civil; e
II - não havendo a delimitação formal da área, todos os condôminos assumirão a condição de
contribuinte individual, salvo se a área por eles explorada possuir dimensão inferior a quatro
módulos fiscais, observado o § 18 do art. 7º, e a contratação de mão de obra se der apenas nos
períodos de safra a razão de cento e vinte pessoas/dia no ano civil.
Art. 119. No caso de óbito do proprietário rural, enquanto não for realizada a partilha, a
comprovação do exercício de atividade rural para os herdeiros se dará da mesma forma que para
os condôminos.
Art. 120. Quando ficar evidenciada a existência de mais de uma propriedade em nome do
requerente, observado o disposto nos arts. 64 a 66, deverá ser anexado ao processo o
comprovante de cadastro do INCRA ou documento equivalente, relativo a cada uma das
propriedades, tendo em vista a caracterização do segurado.
Art. 121. A simples inscrição do segurado especial no CNPJ não será suficiente para
descaracterização da qualidade de segurado especial, se comprovado o exercício da atividade
rural na forma do inciso VII do art. 12 da Lei nº 8.212, de 1991, com as alterações da Lei nº
11.718, de 20 de junho de 2008.
Art. 122. Considera-se início de prova material, para fins de comprovação da atividade rural,
entre outros, os seguintes documentos, desde que neles conste a profissão ou qualquer outro
dado que evidencie o exercício da atividade rurícola e seja contemporâneo ao fato nele
declarado, observado o disposto no art. 132:
Redação original:
XXVIII - cópia do DIAC/DIAT entregue à Receita Federal; e
XXIX - cópia do Documento de Informação e Atualização Cadastral -
DIAC do ITR e Documento de Informação e Apuração do ITR - DIAT
entregue à Receita Federal.
§ 1º Para fins de concessão dos benefícios de que trata o inciso I do art. 39 e seu parágrafo único
e o art. 143, ambos da Lei nº 8.213, de 1991, serão considerados os documentos referidos neste
artigo, desde que não contenham rasuras ou retificações recentes e conste a profissão do
segurado ou qualquer outro dado que evidencie o exercício da atividade rurícola, de seu cônjuge,
quando casado, ou companheiro, enquanto durar a união estável, ou de seu ascendente,
enquanto dependente deste, salvo prova em contrário. (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO
NORMATIVA INSS/PRES Nº 51, DE 04 /02/2011)
§ 2º Não será exigido que os documentos referidos no caput sejam contemporâneos ao período
de atividade rural que o segurado precisa comprovar, em número de meses equivalente ao da
carência do benefício, para a concessão de benefícios no valor de salário mínimo, podendo servir
como início de prova documento anterior a este período, na conformidade do Parecer CJ/MPS nº
3.136, de 23 de setembro de 2003. (Nova redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 51,
DE 04 /02/2011)
Redação original:
§ 1º Para fins de concessão dos benefícios de que trata o inciso I do
art. 39 e seu parágrafo único e o art. 143, ambos da Lei 8.213, de
1991, serão considerados os documentos referidos neste artigo,
desde que não contenham rasuras ou retificações recentes e conste
expressamente a qualificação do segurado, de seu cônjuge, quanto
casado, ou companheiro, enquanto durar a união estável, ou de seu
ascendente, enquanto dependente deste, como rurícola, lavrador ou
agricultor, salvo a existência de prova em contrário.
§ 2º Não será exigido que os documentos referidos no caput sejam
contemporâneos ao período de atividade rural que o segurado
precisa comprovar, em número de meses equivalente ao da carência
do benefício, para a concessão de aposentadoria por idade no valor
de um salário-mínimo, podendo servir como início de prova
documento anterior a este período, na conformidade do Parecer CJ
nº 3.136, de 23 de setembro de 2003.
Art. 123. As informações constantes nos sistemas corporativos da Previdência Social, e nos
bancos de dados dos órgãos conveniados, serão sempre consideradas no momento da análise
dos benefícios previstos no inciso I e parágrafo único do art. 39 da Lei nº 8.213, de 1991, na
forma disciplinada nos arts. 63 a 66, corroborando ou não com o alegado exercício de atividade
rural em regime de economia familiar.
Seção IV –
Da Declaração de Exercício de Atividade Rural
Art. 124. A declaração expedida por sindicato que represente os trabalhadores rurais, sindicatos
patronais, no caso previsto no art. 117, e de sindicatos de pescadores ou de colônias de
pescadores, conforme modelo constante do Anexo XII, deverá ser fornecida em duas vias, em
papel timbrado da entidade, com numeração sequencial controlada e ininterrupta, e conter as
seguintes informações, referentes a cada local e períodos de atividade:
I - identificação e qualificação pessoal do requerente: nome, data de nascimento, filiação,
Carteira de Identidade, CPF, título de eleitor, CP ou CTPS e registro sindical, estes quando
existentes;
II - categoria de produtor rural (se proprietário, posseiro, parceiro, meeiro, arrendatário,
comodatário, etc.) ou de pescador artesanal, bem como o regime de trabalho (se individual ou de
economia familiar);
III - o tempo de exercício de atividade rural;
IV - endereço de residência e do local de trabalho;
V - principais produtos agropecuários produzidos ou comercializados pela unidade familiar ou
principais produtos da pesca, no caso de pescadores artesanais;
VI - atividades agropecuárias ou pesqueiras desempenhadas pelo requerente;
VII - fontes documentais que foram utilizadas para emitir a declaração, devendo ser anexadas as
respectivas cópias reprográficas dos documentos apresentados;
VIII - dados de identificação da entidade que emitiu a declaração com nome, CNPJ, registro no
órgão federal competente, nome do presidente ou diretor emitente da declaração, com indicação
do período de mandato, do nome do cartório e do número de registro da respectiva ata em que
foi eleito, assinatura e carimbo;
IX - data da emissão da declaração; e
X - assinatura do requerente afirmando ter ciência e estar de acordo com os fatos declarados.
§ 1º A declaração fornecida não poderá conter informação referente a período anterior ao início
das atividades da entidade declarante, salvo se baseada em documento que constitua prova
material do exercício da atividade, na forma do inciso IV, § 8º do art. 62 do RPS.
§ 2º Sempre que a categoria de produtor declarada for de parceiro, meeiro, arrendatário,
comodatário, ou outra modalidade de outorgado, deverá ser indicado o nome do outorgante, seu
número do CPF ou da matrícula CEI ou do CNPJ e o respectivo endereço, na forma do § 9º do
art. 62 do RPS.
§ 3º A segunda via da declaração deverá ser mantida na própria entidade, com numeração
sequencial em ordem crescente, à disposição do INSS e demais órgãos de fiscalização e
controle, na forma do § 10 do art. 62 do RPS.
§ 4º Na hipótese da ata de eleição da diretoria da entidade ainda não ter sido levada a registro no
Cartório, cópia dela deverá acompanhar a declaração, conforme § 5º do art. 8º da Portaria MPS
nº 170, de 2007.
§ 5º Para ser considerada fundamentada, a declaração mencionada no inciso II do art. 115,
deverá consignar os documentos e informações que serviram de base para a sua emissão,
inclusive o nome, data de nascimento, filiação, números de RG e CPF e endereço das
testemunhas ouvidas para confirmação da prestação de serviços, bem como, se for o caso, a
origem dos dados extraídos de registros existentes na própria entidade declarante ou em outro
órgão, entidade ou empresa, desde que idôneos e acessíveis à Previdência Social, observado o
artigo 125.
Art. 125. Para subsidiar o fornecimento da declaração por parte dos sindicatos de que trata o
inciso II do art. 115, poderão ser aceitos, entre outros, os documentos mencionados no art. 122
do mesmo ato normativo, desde que neles conste a profissão ou qualquer outro dado que
evidencie o exercício da atividade rurícola e seja contemporâneo ao fato nele declarado, sem
exigir que se refira ao período a ser comprovado, observado o disposto no art. 132.
Art. 126. O fato do sindicato não possuir documentos que subsidiem a declaração fornecida,
deverá, obrigatoriamente, ficar consignado na referida declaração, devendo constar, também, os
critérios utilizados para o seu fornecimento.
Parágrafo único. No caso do sindicato emitir declaração com base em prova exclusivamente
testemunhal, o INSS deixará de homologar a declaração do sindicato, até que seja apresentado
início de prova material, conforme dispõe o Parecer CJ nº 3.136, de 2003.
Art. 127. Caso as informações constantes da declaração sejam insuficientes, o INSS a devolverá
ao segurado, acompanhada da relação dos elementos ou das informações a serem
complementadas, ficando a conclusão do processo na dependência do cumprimento da
exigência, observado que:
I - o segurado terá prazo de trinta dias para complementar as informações, período que poderá
ser prorrogado mediante justificativa;
II - o requerimento do benefício será indeferido se o segurado não se manifestar no prazo
estabelecido no inciso I deste artigo, o que não impede a apresentação de um novo pedido de
benefício quando o interessado cumprir as exigências relacionadas; e
III - poderá ser enviada cópia da relação de que trata este parágrafo à entidade que emitiu a
declaração.
Art. 128. A declaração mencionada no inciso II do art. 115 e art. 117, poderá ser considerada
para fins de comprovação do exercício da atividade rural, em relação ao período em que o
segurado exerceu ou exerce atividade na respectiva jurisdição do sindicato, observando que:
I - se o segurado exerceu atividade rural em vários municípios, cuja base territorial de atuação
pertence a diversos sindicatos, competirá a cada um dos sindicatos expedir a declaração
referente ao período específico em que o segurado trabalhou em sua respectiva base territorial;
II - se o segurado exerceu atividade rural em localidade pertencente à base territorial de um
sindicato, e esta base foi posteriormente alterada por força de criação de um novo município,
passando a pertencer agora a outro sindicato, poderá ser aceita a declaração deste último,
referente a todo período de atividade, inclusive o anterior à modificação da jurisdição. Neste
caso, a declaração deverá vir acompanhada de cópia do estatuto social dos sindicatos
envolvidos, bem como de cópia da ficha de inscrição do segurado, se houver; e
III - a base territorial de atuação do sindicato pode não se limitar à base territorial do município
em que o sindicato tem o seu domicílio sede, sendo que, em caso de dúvidas, deverão ser
solicitadas informações ao sindicato, que poderão ser confirmadas por meio da apresentação do
estatuto social do próprio sindicato.
Art. 129. Onde não houver Sindicato que represente os trabalhadores rurais, Sindicato de
Pescadores ou Colônia de Pescadores, a declaração de que trata o inciso II do art. 115, poderá
ser suprida mediante a apresentação de duas declarações firmadas por autoridades
administrativas ou judiciárias locais, conforme o modelo constante no Anexo XVI.
§ 1º As autoridades de que trata o caput são os juízes federais e estaduais ou do Distrito Federal,
os promotores de justiça, os delegados de polícia, os comandantes de unidades militares do
Exército, Marinha, Aeronáutica e forças auxiliares, os titulares de representação local do MTE e,
ainda, os diretores titulares de estabelecimentos públicos de ensino fundamental e médio em
exercício de suas funções no município ou na jurisdição vinculante do lugar onde o segurado
exerce ou exerceu suas atividades.
§ 2º As autoridades mencionadas no § 1º deste artigo somente poderão fornecer declaração
relativa a período anterior à data do início das suas funções na localidade se puderem
fundamentá-la com documentos contemporâneos ao fato declarado, que evidenciem plena
convicção de sua veracidade.
§ 3º A declaração de que trata o caput deverá obedecer, no que couber, o disposto no art. 128.
Art. 130. Qualquer declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita sujeitará o declarante à
pena prevista no art. 299 do Código Penal.
Art. 131. Nos casos em que ficar comprovada a existência de irregularidades na emissão de
declaração, o processo deverá ser devidamente instruído, adotando-se os critérios disciplinados
em normas do Monitoramento Operacional de Benefícios.
Parágrafo único. Na hipótese do caput, deverá ser comunicada oficialmente à Federação dos
Trabalhadores na Agricultura do respectivo Estado, bem como à Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura – CONTAG, ou à Federação Nacional dos Trabalhadores e
Trabalhadoras na Agricultura Familiar - FETRAF, ou à Federação dos Pescadores do Estado, ou
à FUNAI, conforme o caso, por meio da Gerência-Executiva.
Seção V –
Da Homologação da Declaração do Exercício de atividade rural
Art. 132. A declaração fornecida por entidade ou autoridades referidas no inciso II do art. 115 e
no § 1º do art. 129 serão submetidas à homologação do INSS, conforme Termo de Homologação
constante no Anexo XIV, condicionadas à apresentação de documento de início de prova
material contemporâneo ou anterior ao fato nele declarado, porém nunca posterior ao evento
gerador do benefício, observado o disposto no art. 125.
§ 1º A certidão fornecida pela FUNAI, certificando a condição de trabalhador rural do índio, não
será submetida à homologação na forma do caput, sendo sua homologação somente quanto à
forma.
§ 2º Em hipótese alguma a declaração poderá deixar de ser homologada, quando o motivo for
falta de convicção quanto ao período, à qualificação ou ao exercício da atividade rural, sem que
tenham sido esgotadas todas as possibilidades de análise e realizadas entrevistas ou tomada de
declaração com parceiros, ou comodatário, ou arrendatário, ou confrontantes, ou empregados, ou
vizinhos, ou outros, conforme o caso.
§ 3º A apresentação insuficiente de documentos de prova material, para corroborar a declaração
fornecida por sindicato para comprovação do exercício da atividade rural, não se constituirá
motivo para indeferimento liminar do benefício, desde que acompanhada de justificativas e de
esclarecimentos razoáveis fornecidos pelo sindicato, devendo ser realizada consulta ao CNIS ou
outras bases de dados consideradas pertinentes e entrevista com o segurado, os confrontantes e
o parceiro outorgante, quando for o caso, para confirmação dos fatos declarados, com vista à
homologação ou não da declaração fornecida por sindicato.
Art. 133. Após análise da declaração a que se refere o art. 132 e dos documentos apresentados
como início de prova material, deverá o servidor da APS confrontar as informações declaradas
pelo segurados com aquelas de que o INSS dispõe em seus bancos de dados, conforme previsto
no art. 333 do RPS.
Seção VI –
Da Entrevista
§ 1º Para a finalidade prevista no caput, devem ser coletadas informações pormenorizadas sobre
a situação e a forma como foram prestadas, levando-se em consideração as peculiaridades
inerentes a cada localidade e a atividade exercida, devendo o servidor:
Art. 135. Havendo dificuldades para a realização de entrevista, em decorrência da distância entre
a APS e a residência dos segurados, interessados ou confrontantes, caberá à Gerência-
Executiva analisar a situação e tornar disponível, se necessário, um servidor para fazer a
entrevista em local mais próximo dos segurados, interessados ou confrontantes, tais como
sindicatos ou outros locais públicos, utilizando-se, inclusive, do PREVMóvel.
Seção VII –
Da Comprovação de Tempo Rural Para Fins de Concessão de Benefício Urbano ou
Contagem Recíproca
Art. 137. A comprovação de atividade rural para fins de benefícios a segurados em exercício de
atividade urbana, em exercício de atividade rural com contribuições para o RGPS e para
expedição de CTC, será feita, alternativamente, por meio de contrato individual de trabalho, da
CTPS e dos documentos constantes no caput do art. 115.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput, deverá ser apresentada prova material relativa
a cada ano de exercício de atividade rural, observado o disposto no § 1º do art. 600.
Art. 138. A declaração referida no inciso II do art. 115, será homologada mediante a
apresentação de início de prova material, contemporânea ao fato que se quer provar, por
elementos de convicção em que conste expressamente a atividade exercida pelo requerente,
observando que:
I - servem como início de prova material os documentos relacionados no art. 122, observado o
inciso II do § 1º do art. 600; e
II - somente poderá ser homologado todo o período constante na declaração, se existir um
documento para cada ano de atividade, sendo que, em caso contrário, somente serão
homologados os anos para os quais o segurado tenha apresentado documentos.
Art. 139. Observado o disposto nos arts. 137 e 138, quando se tratar de comprovação do
exercício de atividade rural de segurado especial, exercida a partir de novembro de 1991, na
forma do inciso II do art. 39 da Lei 8.213, de 1991, deverá ser verificado:
Art. 140. Na hipótese de serem apresentados o Bloco de Notas ou a Nota Fiscal de Venda, o
Contrato de Arrendamento, Parceria ou Comodato Rural e INCRA, a caderneta de inscrição
pessoal expedida pela Capitania dos Portos ou visada pela Superintendência do
Desenvolvimento da Pesca – SUDEPE, ou outros documentos considerados como prova plena
do exercício da atividade rural, em período intercalado, será computado como tempo de serviço o
período relativo ao ano de emissão, edição ou assentamento do documento.
CAPÍTULO IV
DAS PRESTAÇÕES EM GERAL
Seção I –
Da Carência
Parágrafo único. A carência exigida para a concessão dos benefícios devidos pela Previdência
Social será sempre aquela prevista na legislação vigente, na data em que o interessado tenha
implementado todas as condições para a concessão, mesmo que, após essa data venha a perder
a qualidade de segurado, observado o disposto no art. 15.
Art. 143. O período de carência será considerado de acordo com a filiação, a inscrição ou o
recolhimento efetuado pelo segurado da Previdência Social, observando os critérios
estabelecidos no quadro constante no Anexo XXV e será contado da seguinte forma:
I - quando a filiação tenha sido comprovada em data anterior a 25 de julho de 1991; e (Nova
redação dada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 51, DE 04 /02/2011)
Redação original:
I - quando a filiação tenha sido comprovada em data anterior a
novembro de 1991; e
II - para fins de concessão de benefício no valor de um salário mínimo, nos termos do art. 36 da
Lei nº 8.213, de 1991, independentemente da data da filiação.
Redação original:
§ 5º Para efeito do disposto no inciso II do caput e § 4º deste artigo,
deverá restar comprovada a atividade como empregado doméstico
no momento da implementação dos requisitos necessários à
concessão do benefício requerido.
§ 6º Ao segurado que possuir cadastro no PIS ou PASEP, que providenciar a alteração ou a
inclusão da categoria de contribuinte, terá a data da manifestação resguardada para fins de
carência, observado o art. 48.
Art. 144. Para o segurado especial que não contribui facultativamente, o período de carência de
que trata o § 1º do art. 26 do RPS é contado a partir do efetivo exercício da atividade rural,
mediante comprovação, na forma do disposto no art. 115.
Art. 146. Ressalvado o disposto no art. 152, a concessão das prestações do RGPS depende dos
seguintes períodos de carência:
Art. 147. A carência a ser considerada para fins de concessão das aposentadorias por tempo de
contribuição, inclusive de professor, especial e por idade, para os segurados inscritos no RGPS
até 24 de julho de 1991, véspera da publicação da Lei nº 8.213, de 1991, bem como para os
trabalhadores rurais amparados pela antiga Previdência Social Rural, ainda que haja reingresso
posterior a esta data, será a da tabela do art. 142 do respectivo diploma legal, conforme Anexo
XXVI, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições
necessárias à obtenção do benefício.
§ 1º Tratando-se de aposentadoria por idade, o tempo de contribuição a ser exigido para efeito de
carência é o do ano de aquisição das condições em respeito ao direito adquirido, não se
obrigando que a carência seja o tempo de contribuição exigido na data do requerimento do
benefício, salvo se coincidir com a data da implementação das condições.
§ 2º Observado o inciso IV do art. 155, o exercício de atividade rural anterior a novembro de 1991
será considerado para a utilização da tabela progressiva prevista no caput.
Art. 148. Para fins de concessão dos benefícios devidos ao trabalhador rural previstos no inciso I
do art. 39 e art. 143, ambos da Lei nº 8.213, de 1991, considera-se como período de carência o
tempo de efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, correspondente ao
número de meses necessários à concessão do benefício requerido, computados os períodos a
que se referem os incisos III a VIII do § 5º do art. 7º, observando-se que:
I - para a aposentadoria por idade prevista no art. 215 do trabalhador rural empregado,
contribuinte individual e especial será apurada mediante a comprovação de atividade rural no
período imediatamente anterior ao requerimento do benefício ou, conforme o caso, no mês em
que cumprir o requisito etário, computando-se exclusivamente, o período de natureza rural; e
II - para o segurado especial e seus dependentes para os benefícios de aposentadoria por
invalidez, auxílio-doença, auxílio-acidente, pensão por morte, auxílio-reclusão e salário-
maternidade, a apuração da atividade rural será em relação aos últimos doze meses ou ao
evento, conforme o caso, comprovado na forma do § 3º do art. 115.
Art. 149. Observado o disposto no inciso II do art. 148, para fins de benefícios de aposentadoria
por invalidez, auxílio-doença, auxílio-acidente, pensão por morte, auxílio-reclusão e salário-
maternidade, o segurado especial deverá estar em atividade ou em prazo de manutenção desta
qualidade na data da entrada do requerimento – DER ou na data em que implementar todas as
condições exigidas para o benefício requerido.
§ 1º Será devido o benefício, ainda que a atividade exercida na DER seja de natureza urbana,
desde que preenchidos todos os requisitos para a concessão do benefício requerido até a
expiração do prazo para manutenção da qualidade de segurado na categoria de segurado
especial e não tenha adquirido a carência necessária na atividade urbana.
§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo, não será permitido somar, para fins de carência, o tempo
de efetivo exercício de atividade rural com as contribuições vertidas para o RGPS na atividade
urbana.
§ 3º Ressalvada a hipótese prevista no art. 215, o trabalhador rural enquadrado como
contribuinte individual e seus dependentes, para fazer jus aos demais benefícios, deverão
comprovar o recolhimento das contribuições.
Art. 150. Para a aposentadoria por idade do trabalhador rural com renda mensal superior ao valor
do salário mínimo e com redução de idade, ou seja, sessenta anos se homem, cinquenta e cinco
anos, se mulher, as contribuições para fins de carência serão computadas, exclusivamente, em
razão do exercício da atividade rural, observando que serão exigidas cento e oitenta
contribuições ou, estando o segurado enquadrado no art. 142 da Lei n° 8.213, de 1991, satisfaça
os seguintes requisitos, cumulativamente:
Art. 151. Para os benefícios requeridos a partir de 25 de julho de 1991, data da publicação da Lei
nº 8.213, de 1991, quando ocorrer a perda da qualidade de segurado, qualquer que seja a época
da inscrição ou da filiação do segurado na Previdência Social, as contribuições anteriores a essa
data só poderão ser computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir
da nova filiação ao RGPS, com, no mínimo, um terço do número de contribuições exigidas para a
concessão do respectivo benefício, sendo que:
a) tuberculose ativa;
b) hanseníase;
c) alienação mental;
d) neoplasia maligna;
e) cegueira;
f) paralisia irreversível e incapacitante;
g) cardiopatia grave;
h) doença de Parkinson;
i) espondiloartrose anquilosante;
j) nefropatia grave;
l) estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
m) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS;
n) contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada; ou
o) hepatopatia grave; e
IV - Reabilitação Profissional.
Parágrafo único. Entende-se como acidente de qualquer natureza aquele de origem traumática e
por exposição a agentes exógenos (físicos, químicos ou biológicos), que acarrete lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução permanente ou temporária da
capacidade laborativa.
I - o tempo de contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público anterior à Lei
nº 8.647, de 1993, efetuado pelo servidor público ocupante de cargo em comissão sem vínculo
efetivo com a União, Autarquias, ainda que em regime especial, e Fundações Públicas Federais;
II - o período em que a segurada recebeu salário-maternidade, exceto o da segurada especial
que não contribui facultativamente;
III - o período relativo ao prazo de espera de quinze dias do afastamento do trabalho de
responsabilidade do empregador, desde que anterior a data do início da incapacidade - DII do
benefício requerido;
IV - as contribuições vertidas para o RPPS certificadas na forma da contagem recíproca, desde
que o segurado não tenha utilizado o período naquele regime, esteja inscrito no RGPS e não
continue filiado ao regime de origem, observado o § 2º do art. 10;
V - o período na condição de anistiado político que, em virtude de motivação exclusivamente
política, foi atingido por atos de exceção, institucional ou complementar ou abrangido pelo
Decreto Legislativo nº 18, de 15 de dezembro de 1961, pelo Decreto-Lei nº 864, de 12 de
setembro de 1969, ou que, em virtude de pressões ostensivas ou de expedientes oficiais
sigilosos, tenha sido demitido ou compelido pelo afastamento de atividade remunerada, no
período compreendido de 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988, desde que detentor
de ato declaratório que lhe reconhece essa condição;
VI - as contribuições previdenciárias vertidas pelos contribuintes individuais, contribuintes em
dobro, facultativos, equiparados a autônomos, empresários e empregados domésticos, relativas
ao período de abril de 1973 a fevereiro de 1994, cujas datas de pagamento não constam no
CNIS, conforme art. 69; e
VII - o tempo de atividade do empregado doméstico, observado o disposto no inciso II e § 4º do
art. 143, independentemente da prova do recolhimento da contribuição previdenciária, desde a
sua filiação como segurado obrigatório.
Art. 156. Ressalvado o disposto no art. 15, o período em que o segurado tenha exercido
atividades na mesma categoria ou em categorias diferenciadas como empregado, trabalhador
avulso, empregado doméstico e contribuinte individual, e não tenha ocorrido a perda da
qualidade de segurado entre os períodos de atividade, será computado para fins de carência.
Parágrafo único. Aplica-se, também, o disposto no caput, quando for comprovado o recolhimento
de contribuição em todo o período, desde a filiação como empregado ou como trabalhador
avulso, mesmo que na categoria subsequente, de contribuinte individual e de empregado
doméstico, tenha efetuado recolhimentos em atraso, inclusive quando se tratar de retroação de
DIC.
Art. 157. Tratando-se de aposentadoria por idade do empregado rural, em valor equivalente ao
salário mínimo, serão contados para efeito de carência:
Subseção I –
Do período básico de cálculo - PBC
Art. 158. O Período Básico de Cálculo – PBC é fixado, conforme o caso, de acordo com a:
§ 3º Em caso de pedido de reabertura de CAT, com afastamento inicial até quinze dias
consecutivos, o PBC será fixado em função da data do novo afastamento.
§ 4º No caso de auxílio-doença em que o segurado possui mais de um afastamento dentro de
sessenta dias em decorrência da mesma doença, a fixação do PBC ocorrerá da seguinte forma:
Art. 160. Para o segurado oriundo de outro regime de previdência, após a sua filiação ao RGPS,
para formação do PBC e apuração do salário-de-benefício serão considerados os salários-de-
contribuição, de acordo com o disposto no art. 214 do RPS, vertidos para o RPPS.
Parágrafo único. Se o período em que o segurado exerceu atividade para o RGPS for
concomitante com o tempo de serviço prestado à administração pública, não serão consideradas
no PBC as contribuições vertidas no período para o outro regime de previdência, conforme as
disposições estabelecidas no art. 96 da Lei nº 8.213, de 1991.
Art. 161. Se no PBC o segurado tiver recebido benefício por incapacidade, considerar-se-á como
salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da
renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e nas mesmas bases dos benefícios em geral,
não podendo ser inferior ao salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário-de-
contribuição.
Art. 162. Por ocasião do requerimento de outro benefício, se o período de que trata o art. 47 da
Lei nº 8.213, de 1991 integrar o PBC será considerado como salário-de-contribuição o salário-de-
benefício que serviu de base para o cálculo da aposentadoria por invalidez, reajustado nas
mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de um
salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição.
Art. 163. Para a aposentadoria requerida ou com direito adquirido a partir de 11 de novembro de
1997, data da publicação da MP nº 1.596-14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei nº
9.528, de 1997, o valor mensal do auxílio-acidente integrará o PBC para fins de apuração do
salário-de-benefício, o qual será somado ao salário-de-contribuição existente no PBC, limitado ao
teto de contribuição.
Art. 165. Para óbito ocorrido a partir de 11 de novembro de 1997, data da publicação da MP nº
1.596-14, de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, aplicam-se as mesmas disposições do
art. 163, à pensão por morte do segurado em gozo de auxílio-acidente, que falecer em atividade,
observado, no que couber, o disposto no art. 190 do mesmo ato normativo.
§ 2º Nas situações previstas no § 1º deste artigo, deverá ser observada a legislação vigente na
data de implementação dos requisitos para aquisição do direito ao benefício.
Art. 167. Fica garantido ao segurado que até o dia 28 de novembro de 1999, véspera da
publicação da Lei nº 9.876, de 1999, tenha cumprido os requisitos necessários para a concessão
do benefício, o cálculo do valor inicial segundo as regras até então vigentes, considerando como
PBC os últimos trinta e seis salários-de-contribuição, apurados em período não superior a
quarenta e oito meses imediatamente anteriores àquela data, assegurada a opção pelo cálculo
na forma prevista nos arts. 169, 175 e 176.
Subseção II –
Do fator previdenciário
onde:
f = fator previdenciário;
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria;
Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria;
Id = idade no momento da aposentadoria;
a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, a expectativa de sobrevida do
segurado na idade da aposentadoria será obtida a partir da tábua completa de mortalidade
construída pela Fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, para toda a
população brasileira, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos.
Art. 170. O fator previdenciário de que trata o art. 169, será aplicado para fins de cálculo da renda
mensal inicial - RMI de aposentadoria por tempo de contribuição, inclusive de professor,
observando que será adicionado ao tempo de contribuição do segurado:
Parágrafo único. Ao segurado com direito à aposentadoria por idade é assegurada a opção pela
aplicação ou não do fator previdenciário, considerando o que for mais vantajoso.
Subseção III –
Do salário-de-benefício
Art. 171. Observado o disposto no art. 31 do RPS, o valor dos seguintes benefícios de prestação
continuada será calculado com base no salário-de-benefício:
Parágrafo único. As prestações previstas nos incisos VII e VIII do caput são regidas por
legislação especial.
Art. 172. Não será calculado com base no salário-de-benefício o valor dos seguintes benefícios
de prestação continuada:
Parágrafo único. As prestações dos incisos V a VIII do caput são regidas por legislação especial.
Art. 173. Serão admitidos, para fins de cálculo do salário-de-benefício, os seguintes aumentos
salariais:
Art. 174. Para os segurados inscritos na Previdência Social a partir de 29 de novembro de 1999,
data da publicação da Lei nº 9.876, de 1999, o salário-de-beneficio consiste:
§ 1º O salário-de-benefício não poderá ser inferior a um salário mínimo e nem superior ao limite
máximo do salário-de-contribuição.
§ 2º Para o segurado especial, o salário-de-benefício consiste no valor equivalente ao salário
mínimo, ressalvado o disposto no inciso II do § 2º do art. 39 do RPS.
§ 3º Para efeito do disposto no art. 214, o salário-de-benefício será apurado na forma do inciso II
do caput, considerando como salário-de-contribuição mensal do período como segurado especial
o limite mínimo do salário-de-contribuição da Previdência Social, desde que a última categoria
seja de trabalhador rural.
Art. 175. Para o segurado filiado à Previdência Social até 28 de novembro de 1999, véspera da
publicação da Lei nº 9.876, de 1999, inclusive o oriundo de RPPS, que vier a cumprir os
requisitos necessários à concessão de benefício a partir de 29 de novembro de 1999, o salário-
de-benefício consiste:
I - para auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, na média aritmética simples dos maiores
salários-de-contribuição, corrigidos mês a mês, correspondentes a oitenta por cento do período
contributivo decorrido desde julho de 1994;
II - para aposentadoria especial na média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, corrigidos mês a mês, correspondentes a oitenta por cento do período contributivo
decorrido desde julho de 1994, observado o parágrafo único deste artigo; e
III - para as aposentadorias por idade e tempo de contribuição, inclusive de professor, na média
aritmética simples dos oitenta por cento maiores salários-de-contribuição, corrigidos mês a mês,
de todo o período contributivo decorrido desde julho de 1994, multiplicado pelo fator
previdenciário, observado o parágrafo único deste artigo.
I - contando o segurado com menos de sessenta por cento de contribuições no período decorrido
de julho de 1994 até a data do início do benefício - DIB, o divisor a ser considerado no cálculo da
média aritmética simples dos oitenta por cento maiores salários de contribuição de todo o período
contributivo desde julho de 1994, não poderá ser inferior a sessenta por cento desse mesmo
período; e
II - contando o segurado com sessenta por cento a oitenta por cento de contribuições no período
decorrido de julho de 1994 até a DIB, aplicar-se-á a média aritmética simples.
I - para benefícios com data de início até 30 de novembro de 2004, data finda da aplicabilidade
do fator previdenciário proporcional, devem ser somadas as seguintes parcelas, conforme
fórmula abaixo:
a) primeira parcela: o fator previdenciário multiplicado pela fração que varia de um sessenta avos
a sessenta sessenta avos, equivalente ao número de competências transcorridas a partir do mês
de novembro de 1999 e pela média aritmética simples dos maiores salários de contribuição,
correspondente a oitenta por cento de todo o período contributivo, desde a competência julho de
1994; e
b) segunda parcela: a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição,
correspondente a oitenta por cento de todo o período contributivo, desde a competência julho de
1994, multiplicada por uma fração que varia de forma regressiva, cujo numerador equivale ao
resultado da subtração de sessenta, menos o número de competências transcorridas a partir do
mês de novembro de 1999; e
1ª Parcela 2ª Parcela
SB = f. X . M + M. (60 – X)
60 60
Onde:
f = fator previdenciário;
X = número equivalente às competências transcorridas a partir do mês de novembro de
1999;
M = média aritmética simples dos salários-de-contribuição corrigidos mês a mês.
SB = f . M
Onde:
f = fator previdenciário;
M = média aritmética simples dos salário-de-contribuição corrigidos mês a mês.
Parágrafo único. Para os benefícios com data de início nos meses de novembro e dezembro de
1999, a fração referida na alínea “a”, inciso I do caput, será considerada igual a um sessenta
avos.
Subseção IV –
Da múltipla atividade
Art. 178. Para cálculo do salário-de-benefício com base nas regras previstas para múltiplas
atividades será imprescindível a existência de remunerações ou contribuições concomitantes,
provenientes de duas ou mais atividades, dentro do PBC.
Art. 180. Nas situações mencionadas no art. 179, o salário-de-benefício será calculado com base
na soma dos salários-de-contribuição das atividades exercidas até a data do requerimento ou do
afastamento da atividade, observado o disposto no art. 32 do RPS.
Art. 181. Será considerada múltipla atividade quando o segurado exercer atividades
concomitantes dentro do PBC e não cumprir as condições exigidas ao benefício requerido em
relação a cada atividade, devendo ser adotado os seguintes critérios para a caracterização das
atividades em principal e secundária:
Art. 182. Ressalvado o disposto no art. 179, o salário-de-benefício do segurado que contribui em
razão de atividades concomitantes, será calculado com base na soma dos salários-de-
contribuição das atividades exercidas até a data do requerimento ou do afastamento da atividade,
adotando-se os seguintes procedimentos:
§ 1º O percentual referido na alínea “b” dos incisos I, II, III e IV do caput, corresponderá a uma
fração ordinária em que:
a) para aposentadoria por idade aos segurados inscritos até 24 de julho de 1991,véspera da
publicação da Lei nº 8.213, de 1991, ao número estipulado como período de carência constante
na tabela transitória e aos inscritos após esta data, a cento e oitenta contribuições;
b) para auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, ao número estabelecido como período de
carência, ou seja, doze contribuições;
c) para aposentadoria especial, ao número mínimo de anos completos de tempo de contribuição,
ou seja, quinze, vinte ou vinte e cinco;
d) para aposentadoria por tempo de contribuição de professor, ao número mínimo de anos
completos de tempo necessário à concessão, ou seja, vinte e cinco, se mulher, e trinta, se
homem; e
e) para aposentadoria por tempo de contribuição:
§ 2º A soma dos salários-de-benefício parciais, apurados na forma das alíneas “a” e “b” dos
incisos I, II, III e IV do caput, será o salário-de-benefício global para efeito de cálculo da RMI.
§ 3º Para os casos de direito adquirido até 28 de novembro de 1999, véspera da publicação da
Lei nº 9.876, de 1999, o salário-de-benefício deverá ser apurado de acordo com a legislação da
época.
Art. 183. Constatada, durante o recebimento do auxílio-doença, concedido nos termos do inciso
IV e §§ 1º e 2º do art. 182, a incapacidade do segurado para cada uma das demais atividades
concomitantes, caberá recalculá-lo, com base nos salários-de-contribuição da(s) atividade(s), a
incluir, sendo que:
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput para o cálculo do valor da aposentadoria por
invalidez, se no momento da inclusão da(s) atividade(s), ocorrer o reconhecimento da invalidez
em todas elas.
Subseção V –
Da renda mensal inicial
§ 1º Na hipótese de o segurado exercer mais de uma atividade abrangida pelo RGPS, o auxílio-
doença será concedido em relação à atividade para a qual ele estiver incapacitado, podendo o
valor do benefício ser inferior ao salário mínimo, desde que somado às demais remunerações
resultar em valor superior a este.
§ 2º Observado o disposto no parágrafo único do art. 222, o segurado contribuinte individual e
facultativo que tiver contribuído sob a alíquota de onze por cento na forma do § 2º do art. 21 da
Lei nº 8.212, de 1991, terá a RMI apurada, na forma dos arts. 174 ou 175.
a) para a mulher: cem por cento do salário-de-benefício aos trinta anos de contribuição;
b) para o homem: cem por cento do salário-de-benefício aos trinta e cinco anos de contribuição; e
c) para o professor e para a professora: cem por cento do salário-de-benefício aos trinta anos de
contribuição, se do sexo masculino, e aos vinte e cinco anos de contribuição, se do sexo
feminino, de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino
fundamental ou no ensino médio;
V - aposentadoria especial: cem por cento do salário-de-benefício; e
VI - auxílio-acidente: cinquenta por cento do salário-de-benefício.
§ 1º O valor da renda mensal da aposentadoria proporcional prevista no inciso II do art. 223, será
equivalente a setenta por cento do valor da aposentadoria a que se referem as alíneas “a” e “b”
do inciso IV do caput, acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere o tempo
da alínea “b” do inciso II do art. 223, até o limite de cem por cento.
§ 2º Após a cessação do auxílio-doença decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa,
tendo o segurado retornado ou não ao trabalho, se houver agravamento ou sequela que resulte
na reabertura do benefício, a renda mensal será igual a noventa e um por cento do salário-de-
benefício do auxílio-doença cessado, corrigido até o mês anterior ao da reabertura do benefício,
pelos mesmos índices de correção dos benefícios em geral.
§ 3º Para os segurados especiais é garantida a concessão, alternativamente:
§ 4º Para o segurado empregado doméstico que, mesmo tendo satisfeito as condições exigidas
para a concessão do benefício requerido, não possa comprovar o efetivo recolhimento das
contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser
recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições, observado, no
que couber, o disposto no art. 439.
§ 5º Exceto para o salário-família e o auxílio-acidente, será pago o valor mínimo de benefício
para as prestações que independem de carência, relacionadas no art. 152, quando não houver
salário-de-contribuição no PBC.
Art. 186. Ao segurado empregado doméstico, que comprovando o efetivo recolhimento de uma
ou mais contribuições em valor igual ou superior ao salário-mínimo, com ou sem atraso, não
atinja o período de carência exigido na forma do inciso II do art. 143, poderá ser concedido
benefício no valor mínimo, observado o disposto no art. 440.
Art. 187. O valor mensal da pensão por morte ou do auxílio-reclusão será de cem por cento do
valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse
aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado o disposto no art. 191.
§ 1º Não será incorporado ao valor da pensão por morte o acréscimo de vinte e cinco por cento
recebido pelo aposentado por invalidez que necessita da assistência permanente de outra
pessoa, na forma do art. 204.
§ 2º Nos casos de concessão de pensão de benefícios precedidos que possuam
complementação da renda mensal – Rede Ferroviária Federal S.A – RFFSA, e Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, deverá ser verificado e informado somente o valor da
parte previdenciária.
§ 3º A partir de 13 de dezembro de 2002, data da publicação da MP nº 83, de 13 de dezembro de
2002, convalidada pela Lei nº 10.666, de 2003, o valor da pensão por morte devida aos
dependentes do segurado recluso que, nessa condição, exercia atividade remunerada, será
obtido mediante a realização de cálculo com base no novo tempo de contribuição e salários-de-
contribuição correspondentes, neles incluídas as contribuições recolhidas enquanto recluso,
facultada a opção pelo valor de auxílio-reclusão, se este for mais vantajoso:
I - a opção pelo benefício mais vantajoso deverá ser manifestada formalmente, por declaração
escrita dos dependentes, juntada ao respectivo processo de concessão, inclusive no de auxílio-
reclusão; e
II - deve ser observado que, quando da reclusão, se o segurado já for beneficiário de auxílio-
doença ou aposentadoria, não caberá, posteriormente, a opção mencionada.
Art. 188. O valor da RMI do auxílio-acidente com início a partir de 29 de abril de 1995, data da
publicação da Lei nº 9.032, de 1995, será calculado, observando-se a DIB do auxílio-doença que
o precedeu, conforme a seguir:
I - quando o segurado especial não contribuir facultativamente, não sendo, neste caso, aplicada a
limitação de um salário mínimo;
II - na transformação de auxílio-doença em aposentadoria por invalidez, inclusive decorrente de
acidente de qualquer natureza, quando o segurado estiver recebendo auxílio-acidente de outra
origem, cujas lesões tenham se consolidado a partir de 11 de novembro de 1997, observado o
inciso V do art. 421.
Art. 191. No caso de óbito de segurado instituidor de pensão por morte, em gozo de auxílio-
acidente, observar-se-á para apuração da RMI para óbitos ocorridos a partir de 11 de novembro
de 1997, data da publicação da MP nº 1.596-14, de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 1997:
Art. 192. A aposentadoria por idade do trabalhador rural com renda mensal superior ao valor do
salário mínimo e com redução de idade, ou seja, sessenta anos, se homem, cinquenta e cinco
anos, se mulher, dependerá da comprovação da idade mínima e da carência exigida na forma do
art. 150, observando que para o cálculo da RMI serão utilizados os salários-de-contribuição
vertidos ao RGPS.
Art. 193. Se mais vantajoso, fica assegurado o direito à aposentadoria, nas condições legalmente
previstas na data do cumprimento de todos os requisitos necessários à obtenção do benefício, ao
segurado que, tendo completado trinta e cinco anos de serviço, se homem, ou trinta anos, se
mulher, optou por permanecer em atividade.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo somente será aplicado à aposentadoria
requerida ou com direito adquirido a partir de 28 de junho de 1997, data da publicação da MP nº
1.523-9, de 27 de junho de 1997, e reedições, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, observadas
as seguintes disposições:
I - o valor da renda mensal do benefício será calculado considerando-se como PBC os meses de
contribuição imediatamente anteriores ao mês em que o segurado completou o tempo de
contribuição, nos termos do caput deste artigo;
II - a renda mensal apurada deverá ser reajustada, nos mesmos meses e índices oficiais de
reajustamento utilizados para os benefícios em manutenção, até a DIB;
III - na concessão serão informados a RMI apurada, conforme inciso I deste parágrafo e os
salários-de-contribuição referentes ao PBC anteriores à DAT ou à DER, para considerar a renda
mais vantajosa; e
IV - para a situação prevista neste artigo, considera-se como DIB, a DER ou a data do
desligamento do emprego, nos termos do art. 54 da Lei nº 8.213, de 1991, não sendo devido
nenhum pagamento relativamente ao período anterior a essa data.
Art. 194. Para apuração da RMI do benefício, a APS deverá promover a análise contributiva
somente quando o segurado voluntariamente efetuar complementação dos recolhimentos a partir
da data de publicação da Orientação Normativa MPS/SPS nº 5, de 23 de dezembro de 2004.
Subseção VI –
Da renda mensal do salário-maternidade
I - para a segurada empregada, consiste numa renda mensal igual à sua remuneração no mês do
seu afastamento, ou se for o caso de salário total ou parcialmente variável, na igualdade da
média aritmética simples dos seus seis últimos salários, apurada de acordo com a lei salarial ou o
dissídio coletivo da categoria, excetuando-se o décimo terceiro-salário, adiantamento de férias e
as rubricas constantes do § 9º do art. 214 do RPS, observado o § 2º deste artigo;
II - para a segurada trabalhadora avulsa, corresponde ao valor de sua última remuneração
integral equivalente a um mês de trabalho, não sujeito ao limite máximo do salário-de-
contribuição, observado o disposto no inciso I deste artigo;
III - para a segurada empregada doméstica, corresponde ao valor do seu último salário-de-
contribuição sujeito aos limites mínimo e máximo de contribuição, observado o inciso II, § 1º do
art. 159;
IV - para a segurada contribuinte individual, facultativa, segurada especial que esteja contribuindo
facultativamente e para as que mantenham a qualidade de segurado na forma do art. 13 do RPS,
corresponde à média aritmética dos doze últimos salários-de-contribuição, apurados em período
não superior a quinze meses, sujeito aos limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição; e
V - para a segurada especial que não esteja contribuindo facultativamente, corresponde ao valor
de um salário mínimo.
I - fixa, é aquela constituída de valor fixo que varia em função dos reajustes salariais normais;
II - parcialmente variável, é aquela constituída de parcelas fixas e variáveis; e
III - totalmente variável, é aquela constituída somente de parcelas variáveis.
Art. 198. Nas situações em que a segurada estiver em gozo de auxílio-doença e requerer o
salário-maternidade, o valor deste corresponderá:
a) com remuneração fixa, ao valor da remuneração que estaria recebendo, como se em atividade
estivesse; e
b) com remuneração variável, à média aritmética simples das seis últimas remunerações
recebidas da empresa, anteriores ao auxílio-doença, devidamente corrigidas;
II - para a segurada trabalhadora avulsa, o valor da sua última remuneração integral equivalente
a um mês de trabalho, observado o disposto no inciso I deste artigo e no § 2º do art. 195;
III - para a segurada empregada doméstica, ao valor do seu último salário-de-contribuição;
IV - para a segurada especial que não contribui facultativamente, ao valor do salário-mínimo; e
V - para a segurada contribuinte individual, facultativa, segurada especial que esteja contribuindo
facultativamente e para as que mantenham a qualidade de segurada na forma do art. 13 do RPS,
à média aritmética dos doze últimos salários-de-contribuição apurados em período não superior a
quinze meses, incluídos, se for o caso, o valor do salário-de-benefício do auxílio-doença,
reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios pagos pela Previdência Social.
Art. 199. Para efeito de salário maternidade, nos casos de pagamento a cargo do INSS, os
eventuais valores decorrentes de aumentos salariais, dissídios coletivos, entre outros, serão
pagos da seguinte forma:
Seção III –
Do Reajustamento do Valor do Benefício
Art. 200. Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados na mesma data de
reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do seu
último reajustamento, com base na variação anual do INPC, apurado pela Fundação IBGE,
conforme definido no art. 41-A da Lei nº 8.213, de 1991, exceto para o ano de 2010, no qual foi
atribuído reajuste excepcional específico pela Lei nº 12.254, de 15 de junho de 2010.
§ 1º No caso de benefício precedido, para fins de reajuste, deverá ser considerada a DIB anterior.
§ 2º Nenhum benefício reajustado poderá ser superior ao limite máximo do salário-de-
contribuição, respeitado o direito adquirido, nem inferior ao valor de um salário mínimo exceto,
para os benefícios de auxílio-acidente, auxílio-suplementar, abono de permanência em serviço,
salário-família, pensão por morte desdobrada, pensão alimentícia e a parcela a cargo do RGPS
dos benefícios por totalização, concedidos com base em acordos internacionais de Previdência
Social.
§ 3º O valor mensal do abono de permanência em serviço, do auxílio-suplementar e do auxílio-
acidente será reajustado na forma do disposto no art. 40 do RPS, e não varia de acordo com o
salário-de-contribuição do segurado.
§ 4º Os benefícios de legislação especial pagos pela Previdência Social à conta do Tesouro
Nacional e de ex-combatentes, serão reajustados com base nos mesmos índices aplicáveis aos
benefícios de prestação continuada da Previdência Social.
§ 5º A partir de 1º de junho de 1997, para os benefícios que tenham sofrido majoração devido à
elevação do salário mínimo, o referido aumento deverá incidir sobre o valor da renda mensal do
benefício, anterior ao reajustamento do salário mínimo.
Seção IV –
Dos Benefícios
Subseção I –
Da aposentadoria por invalidez
Art. 201. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida a carência exigida, quando for o caso,
será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado
incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa condição.
Art. 203. A aposentadoria por invalidez consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso
II do art. 185.
Art. 204. O aposentado por invalidez a partir de 5 de abril de 1991, que necessitar da assistência
permanente de outra pessoa, terá direito ao acréscimo de vinte e cinco por cento sobre o valor da
renda mensal de seu benefício, a partir da data do pedido do acréscimo, ainda que a soma
ultrapasse o limite máximo do salário-de-contribuição, independentemente da data do início da
aposentadoria.
§ 1º Constatado por ocasião da perícia médica que o segurado faz jus à aposentadoria por
invalidez deverá, de imediato, verificar se este necessita da assistência permanente de outra
pessoa, fixando-se, se for o caso, o início do pagamento na data do início da aposentadoria por
invalidez.
§ 2° Reconhecido o direito ao acréscimo de vinte e cinco por cento sobre a renda mensal, após a
cessação da aposentadoria por invalidez, o valor será pago ao segurado e, no caso de óbito, na
forma prevista no art. 417.
§ 3º O acréscimo de que trata o caput cessará com a morte do aposentado, não sendo
incorporado ao valor da pensão por morte.
Art. 205. O aposentado por invalidez que se julgar apto a retornar a atividade deverá solicitar a
realização de nova avaliação médico-pericial.
Parágrafo único. Concluída a perícia médica do INSS pela recuperação da capacidade laborativa,
a aposentadoria será cancelada, observando o disposto no art. 206.
I - quando a recuperação for total e ocorrer dentro de cinco anos contados da data do início da
aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o beneficio
cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que
desempenhava na empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo como
documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença e da aposentadoria
por invalidez, para os demais segurados;
II - quando a recuperação for parcial ou ocorrer após cinco anos contados da data do início da
aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, ou ainda
quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente
exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) pelo seu valor integral, durante seis meses contados da data em que for verificada a
recuperação da capacidade;
b) com redução de cinquenta por cento, no período seguinte de seis meses; e
c) com redução de setenta e cinco por cento, também por igual período de seis meses, ao
término do qual cessará definitivamente.
Art. 207. Durante o período de que trata o art. 206, apesar do segurado continuar mantendo a
condição de aposentado, será permitido voltar ao trabalho sem prejuízo do pagamento da
aposentadoria, exceto na situação prevista na alínea “a” do inciso I do art. 206.
§ 1º Durante o período de que trata a alínea “b” do inciso I e na alínea “a” do inciso II, do art. 206,
não caberá concessão de novo benefício.
§ 2º Durante o período de que trata as alíneas “b” e “c” do inciso II do art. 206, poderá ser
concedido novo benefício.
§ 3º Requerido pelo segurado novo benefício durante o período de recuperação de capacidade, a
aposentadoria por invalidez somente será cessada para a concessão deste, após o cumprimento
do período de que trata a alínea “b” do inciso I e alínea “a” do inciso II do art. 206.
Art. 208. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade e permanecer
trabalhando terá sua aposentadoria cessada administrativamente a partir da data do retorno.
Art. 209. O segurado que retornar a atividade poderá requerer, a qualquer tempo, novo benefício,
tendo este processamento normal.
Art. 210. A Perícia Médica do INSS deverá rever o benefício de aposentadoria por invalidez,
inclusive o decorrente de acidente do trabalho, a cada dois anos, contados da data de seu início,
para avaliar a persistência, atenuação ou o agravamento da incapacidade para o trabalho,
alegada como causa de sua concessão, nos termos do art. 46 do RPS.
§ 1º Constatada a capacidade para o trabalho, o segurado ou seu representante legal deverá ser
notificado por escrito para, se não concordar com a decisão, requerer novo exame médico-
pericial no prazo de trinta dias, que será realizado por profissional diferente daquele que efetuou
o último exame.
§ 2º Caso o segurado, inclusive o representado por curador, não apresente solicitação de novo
exame médico pericial dentro do prazo previsto no § 1º deste artigo ou, após o novo exame
referido no § 1º, não seja reconhecida a incapacidade para o trabalho, o seu benefício deverá ser
cessado, independentemente da interdição judicial, observando-se, no que couber, o disposto no
art. 206.
Art. 211. A aposentadoria por invalidez decorrente de ação judicial submetida a procedimento de
revisão, a cada dois anos, em atendimento ao disposto no art. 71 da Lei 8.212, de 1991, na forma
e condições fixadas em ato conjunto com a Procuradoria-Geral Federal.
Subseção II –
Da aposentadoria por idade
Art. 213. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida,
completar sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta, se mulher.
Parágrafo único. Os limites fixados no caput serão reduzidos para sessenta e cinquenta e cinco
anos de idade no caso dos trabalhadores garimpeiros, respectivamente, homens e mulheres, que
comprovadamente trabalharem em regime de economia familiar.
Art. 214. A aposentadoria por idade dos trabalhadores rurais referidos na alínea “a” do inciso I, na
alínea “g” do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11 da Lei nº 8.213, de 1991, será devida para
o segurado que, cumprida a carência exigida, completar sessenta anos de idade, se homem, e
cinquenta e cinco anos, se mulher.
Art. 215. Para fins de aposentadoria por idade prevista no inciso I do art. 39 e art. 143 da Lei nº
8.213, de 1991 dos segurados empregados, contribuintes individuais e especiais, referidos na
alínea “a” do inciso I, na alínea “g” do inciso V e no inciso VII do art. 11 do mesmo diploma legal,
não será considerada a perda da qualidade de segurado os intervalos entre as atividades
rurícolas, devendo, entretanto, estar o segurado exercendo a atividade rural ou em período de
graça na DER ou na data em que implementou todas as condições exigidas para o benefício.
Parágrafo único. Os trabalhadores rurais de que trata o caput enquadrados como empregado e
contribuinte individual, poderão, até 31 de dezembro de 2010, requerer a aposentadoria por idade
prevista no art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991, no valor de um salário mínimo, observando que o
enquadrado como segurado especial poderá requerer o respectivo benefício sem observância ao
limite de data, conforme o inciso I do art. 39 da Lei nº 8.213, de 1991.
Art. 216. Na hipótese do art. 215, será devido o benefício ao segurado empregado, contribuinte
individual e segurado especial, ainda que a atividade exercida na DER seja de natureza urbana,
desde que o segurado tenha preenchido todos os requisitos para a concessão do benefício rural
previsto no inciso I do art. 39 e no art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991 até a expiração do prazo para
manutenção da qualidade, na atividade rural, previsto no art. 15 do mesmo diploma legal e não
tenha adquirido a carência necessária na atividade urbana.
Art. 217. Para o trabalhador rural empregado, contribuinte individual e segurado especial, que
esteja contribuindo facultativamente, referidos na alínea “a” do inciso I, alínea “g” do inciso V e
inciso VII do art. 11 da Lei nº 8.213, de 1991, com contribuições posteriores a novembro de 1991,
aplicar-se-á, no que couber, o disposto nos arts. 15 e 192.
Art. 218. A comprovação da idade do segurado será feita por meio de qualquer documento oficial
de identificação com foto ou certidão de nascimento ou certidão de casamento.
a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até noventa dias depois desta;
ou
b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for
requerida após o prazo da alínea anterior; e
Art. 220. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado
tenha cumprido a carência, quando este completar setenta anos de idade, se do sexo masculino,
ou sessenta e cinco, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso em que será garantida ao
empregado a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como data da rescisão
do contrato de trabalho a imediatamente anterior à do início da aposentadoria.
Art. 221. A aposentadoria por idade consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso III
do art. 185.
Subseção III –
Da aposentadoria por tempo de contribuição
Art. 222. A aposentadoria por tempo de contribuição será devida aos segurados da Previdência
Social que comprovem o tempo de contribuição e a carência, na forma disciplinada nesta
Instrução Normativa.
Parágrafo único. Para o segurado contribuinte individual e facultativo que tiver contribuído com a
alíquota de onze por cento, na forma do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 1991, deverá ser
observado o disposto no inciso X do art. 79.
Art. 223. Os segurados inscritos no RGPS até o dia 16 de dezembro de 1998, vigência da
Emenda Constitucional nº 20, de 1998, desde que cumprida a carência exigida, terão direito à
aposentadoria por tempo de contribuição nas seguintes situações:
I - aposentadoria por tempo de contribuição, conforme o caso, com renda mensal no valor de
cem por cento do salário-de-benefício, desde que cumpridos:
a) idade: cinquenta e três anos para o homem e quarenta e oito anos para a mulher;
b) tempo de contribuição: trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos de contribuição, se mulher;
e
c) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, em 16
de dezembro de 1998, vigência da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, faltava para atingir o
tempo de contribuição estabelecido na alínea anterior.
§ 1º Aplica-se o disposto no caput aos oriundos de outro regime de Previdência Social que
ingressar ou reingressar no RGPS até 16 de dezembro de 1998, vigência da Emenda
Constitucional nº 20, de 1998.
§ 2º Constatado que o requerente de aposentadoria por tempo de contribuição preenche os
requisitos apenas para a concessão da aposentadoria de acordo com o inciso II do caput, o
servidor deverá, formalmente, solicitar ao segurado para que este, caso queira, opte
expressamente e por escrito pelo benefício proporcional, e não havendo manifestação pela
opção dentro do prazo estabelecido, o requerimento deverá ser indeferido por falta de tempo de
contribuição.
Art. 224. Ressalvado o direito adquirido, o segurado filiado ao RGPS até 16 de dezembro de
1998, que perder a qualidade de segurado e vier a reingressar no respectivo regime a partir de
17 de dezembro de 1998, terá direito à aposentadoria nos termos estabelecidos nos incisos I ou
II do caput do art. 223, inclusive na hipótese de haver filiação para outro regime de Previdência
Social.
Art. 226. No caso de extinção de RPPS, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios
assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante
a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão,
observado o disposto no inciso III, § 1º do art. 40 da Constituição Federal, foram implementados
anteriormente à extinção do RPPS.
I - se anterior à mudança do regime, o benefício será concedido e mantido pelo regime a que
pertencia; e
II - se posterior, pelo novo regime de previdência.
Subseção IV –
Da aposentadoria por tempo de contribuição do professor
Art. 227. A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao professor que comprovar,
exclusivamente, tempo de atividade exercida em funções de magistério em estabelecimento de
educação básica, bem como em cursos de formação autorizados e reconhecidos pelos Órgãos
competentes do Poder Executivo Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, após
completar trinta anos e vinte e cinco anos, se homem ou mulher, respectivamente, independente
da idade, e desde que cumprida a carência exigida para o benefício, observado o art. 229.
§ 1º Função de magistério são as atividades exercidas por professores e especialistas em
educação no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de
educação básica em seus diversos níveis e modalidades, conforme Lei nº 11.301, de 10 de maio
de 2006.
§ 2º Educação básica é a formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
I - da habilitação:
II - da atividade:
Art. 229. Para fins de aposentadoria por tempo de contribuição de professor prevista no art. 227,
observado o direito adquirido, poderão ser computados os períodos de atividades exercidas pelo
professor, da seguinte forma:
Art. 230. Considera-se, também, como tempo de serviço para aposentadoria por tempo de
contribuição de professor:
Art. 231. O professor universitário deixou de ser contemplado com a aposentadoria por tempo de
contribuição de professor com a publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, porém, se
cumpridos todos os requisitos exigidos para a espécie até 16 de dezembro de 1998, data da
publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, terá direito de requerer a aposentadoria, a
qualquer tempo, observada a legislação vigente na data da implementação das condições.
Art. 232. O professor, inclusive o universitário, que não implementou as condições para
aposentadoria por tempo de serviço de professor até 16 de dezembro de 1998, vigência da
Emenda Constitucional nº 20, de 1998, poderá ter contado o tempo de atividade de magistério
exercido até esta data, com acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento,
se mulher, se optar por aposentadoria por tempo de contribuição, independentemente de idade e
do período adicional referido na alínea “c” do inciso II do art. 223 desta, desde que cumpridos
trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos, se mulher, exclusivamente em
funções de magistério.
Art. 233. A partir da Emenda Constitucional nº 18, de 30 de junho de 1981, não é permitida a
conversão do tempo de exercício de magistério para qualquer espécie de benefício, exceto se o
segurado implementou todas as condições até 29 de junho de 1981.
Subseção V –
Da aposentadoria especial
Art. 234. A aposentadoria especial será devida ao segurado empregado e trabalhador avulso e, a
partir de 13 de dezembro de 2002, data da publicação da MP nº 83, de 2002, ao contribuinte
individual, este somente quando cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou de produção,
desde que tenha trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso,
exposto de modo permanente, não ocasional nem intermitente, a condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física.
Art. 235. São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física,
conforme definido no Anexo IV do RPS, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou à associação de agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição
que ultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição
em condição especial prejudicial à saúde.
§ 1º Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do RPS não serão considerados para fins de
concessão da aposentadoria especial.
§ 2º As atividades constantes no Anexo IV do RPS são exemplificativas.
Art. 237. O direito à concessão de aposentadoria especial aos quinze e aos vinte anos,
constatada a nocividade e a permanência nos termos do art. 236, aplica-se às seguintes
situações:
Art. 239. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando os níveis
de pressão sonora estiverem acima de oitenta dB(A), noventa dB(A) ou oitenta e cinco dB(A),
conforme o caso, observado o seguinte:
I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, será efetuado o
enquadramento quando a exposição for superior a oitenta dB(A), devendo ser informados os
valores medidos;
II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, até 10 de outubro
de 2001, véspera da publicação da Instrução Normativa INSS/DC nº 57, de 10 de outubro de
2001, será efetuado o enquadramento quando a exposição for superior a noventa dB(A),
devendo ser informados os valores medidos;
III - de 11 de outubro de 2001, data da publicação da Instrução Normativa nº 57, de 2001, até 18
de novembro de 2003, véspera da publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003,
será efetuado o enquadramento quando a exposição for superior a noventa dB(A), devendo ser
anexado o histograma ou memória de cálculos; e
IV - a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de
novembro de 2003, será efetuado o enquadramento quando o Nível de Exposição Normalizado -
NEN se situar acima de oitenta e cinco dB(A) ou for ultrapassada a dose unitária, aplicando:
Art. 240. A exposição ocupacional a temperaturas anormais, oriundas de fontes artificiais, dará
ensejo à aposentadoria especial quando:
I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, estiver acima de
vinte e oito graus Celsius, não sendo exigida a medição em índice de bulbo úmido termômetro de
globo - IBUTG;
II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, até 18 de novembro
de 2003, véspera da publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, estiver em
conformidade com o Anexo 3 da NR-15 do MTE, Quadros 1, 2 e 3, atentando para as taxas de
metabolismo por tipo de atividade e os limites de tolerância com descanso no próprio local de
trabalho ou em ambiente mais ameno; e
III - a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de
novembro de 2003, para o agente físico calor, forem ultrapassados os limites de tolerância
definidos no Anexo 3 da NR-15 do MTE, sendo avaliado segundo as metodologias e os
procedimentos adotados pelas NHO-06 da FUNDACENTRO.
Art. 241. A exposição ocupacional a radiações ionizantes dará ensejo à aposentadoria especial
quando forem ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos no Anexo 5 da NR-15 do
MTE.
Parágrafo único. Quando se tratar de exposição ao raio-X em serviços de radiologia, deverá ser
obedecida a metodologia e os procedimentos de avaliação constantes na NHO-05 da
FUNDACENTRO; para os demais casos, aqueles constantes na Resolução CNEN-NE-3.01.
Art. 242. A exposição ocupacional a vibrações localizadas ou no corpo inteiro dará ensejo à
aposentadoria especial quando forem ultrapassados os limites de tolerância definidos pela
Organização Internacional para Normalização – ISSO, em suas Normas ISSO nº 2.631 e
ISSO/DIS nº 5.349, respeitando-se as metodologias e os procedimentos de avaliação que elas
autorizam.
Art. 243. A exposição ocupacional a agentes químicos e a poeiras minerais constantes do Anexo
IV do RPS, dará ensejo à aposentadoria especial quando:
Art. 245. A exposição ocupacional a pressão atmosférica anormal dará ensejo ao enquadramento
nas atividades descritas conforme determinado no código 2.0.5 do Anexo IV do RPS.
Art. 247. Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, quando
apresentado, deverão ser observados os seguintes aspectos:
I - se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e integridade física, arrolado na
Legislação Previdenciária;
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT;
XI - assinatura do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.
Parágrafo único. O LTCAT deverá ser assinado por engenheiro de segurança do trabalho, com o
respectivo número da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho Regional
de Engenharia e Arquitetura - CREA ou por médico do trabalho, indicando os registros
profissionais para ambos.
Art. 248. São consideradas alterações no ambiente de trabalho ou em sua organização, entre
outras, aquelas decorrentes de:
I - mudança de layout;
II - substituição de máquinas ou de equipamentos;
III - adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva;
IV - alcance dos níveis de ação estabelecidos no subitem 9.3.6 da NR-09, aprovadas pela
Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do MTE, se aplicável; e
V - extinção do pagamento do adicional de insalubridade.
Art. 249. O Perito Médico Previdenciário - PMP emitirá parecer técnico na avaliação dos
benefícios por incapacidade e realizará análise médico-pericial dos benefícios de aposentadoria
especial, elaborando relatório conclusivo no processo administrativo ou judicial que trata da
concessão, revisão ou recurso dos referidos benefícios, inclusive para fins de custeio.
Art. 250. O PMP poderá, sempre que julgar necessário, solicitar as demonstrações ambientais de
que trata o § 1º do art. 254 e outros documentos pertinentes à empresa responsável pelas
informações, bem como inspecionar o ambiente de trabalho.
§ 1º O PMP não poderá realizar avaliação médico-pericial nem analisar qualquer das
demonstrações ambientais de que trata o § 1º do art. 254, quando estas tiverem a sua
participação, nos termos do art. 120 do Código de Ética Médica e do art. 12 da Resolução CFM
Nº 1.488, de 11 de fevereiro de 1998.
§ 2º O campo “justificativas técnicas”, do Anexo XI, deverá conter parecer médico do
Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador da Gerência-Executiva, de forma clara, objetiva e
legível, bem como a fundamentação que justifique a decisão.
Art. 251. Em análise médico-pericial, além das outras providências cabíveis, o PMP emitirá:
Art. 252. A aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29 de abril de 1995, data da
publicação da Lei nº 9.032, de 1995, em virtude da exposição do trabalhador a agentes nocivos,
será cessada pelo INSS, se o beneficiário permanecer ou retornar à atividade que enseje a
concessão desse benefício, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de
prestação de serviço ou categoria de segurado.
Art. 253. Os valores indevidamente recebidos deverão ser devolvidos ao INSS, na forma dos arts.
154 e 365 do RPS.
Art. 254. As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial, deverão ser
comprovadas pelas demonstrações ambientais e documentos a estas relacionados, que fazem
parte das obrigações acessórias dispostas na legislação previdenciária e trabalhista.
§ 2º Os documentos referidos nos incisos I, II, III e IV do § 1º deste artigo poderão ser aceitos
pelo INSS desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT.
§ 3º Os documentos referidos no § 1º deste artigo serão atualizados pelo menos uma vez ao ano,
quando da avaliação global, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho
ou em sua organização, por força dos itens 9.2.1.1 da NR-09, 18.3.1.1 da NR-18 e da alínea “g”
do item 22.3.7.1 e do item 22.3.7.1.3, todas do MTE.
§ 4º Os documentos de que trata o § 1º deste artigo emitidos em data anterior ou posterior ao
exercício da atividade do segurado, poderão ser aceitos para garantir direito relativo ao
enquadramento de tempo especial, após avaliação por parte do INSS.
Art. 255. As informações constantes no CNIS serão observadas para fins do reconhecimento do
direito à aposentadoria especial, nos termos do art. 19 e § 2º do art. 68 do RPS.
Art. 256. Para instrução do requerimento da aposentadoria especial, deverão ser apresentados
os seguintes documentos:
I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de
1995, será exigido do segurado o formulário de reconhecimento de períodos laborados em
condições especiais e a CP ou a CTPS, bem como, para o agente físico ruído, LTCAT;
II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de
1995, a 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da MP nº 1.523, de 1996, será exigido do
segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem
como, para o agente físico ruído, LTCAT ou demais demonstrações ambientais;
III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523, de
1996, a 31 de dezembro de 2003, data estabelecida pelo INSS em conformidade com o
determinado pelo § 2º do art. 68 do RPS, será exigido do segurado formulário de reconhecimento
de períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT, qualquer que seja o agente
nocivo; e
IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido por meio da
Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao § 2º do art.
68 do RPS, o único documento será o PPP.
I - laudo elaborado por solicitação do próprio segurado, sem o atendimento das condições
previstas no inciso IV do § 1º deste artigo;
II - laudo relativo à atividade diversa, salvo quando efetuada no mesmo setor;
III - laudo relativo a equipamento ou setor similar;
IV - laudo realizado em localidade diversa daquela em que houve o exercício da atividade; e
V - laudo de empresa diversa.
Parágrafo único. Não será exigido do segurado contribuinte individual para enquadramento da
atividade considerada especial a apresentação do PPP.
Parágrafo único. Para as atividades exercidas até 31 de dezembro de 2003, serão aceitos os
antigos formulários, desde que emitidos até essa data, observando as normas de regência
vigentes nas respectivas datas de emissão.
Art. 259. São considerados períodos de trabalho sob condições especiais, para fins desta
Subseção, os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, os
de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por
invalidez acidentários, bem como os de recebimento de salário-maternidade, desde que, à data
do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.
Art. 260. O direito à aposentadoria especial não fica prejudicado na hipótese de exercício de
atividade em mais de um vínculo, com tempo de trabalho concomitante (comum e especial),
desde que constatada a nocividade do agente e a permanência em, pelo menos, um dos vínculos
nos termos do art. 234.
Art. 261. A redução de jornada de trabalho por acordo, convenção coletiva de trabalho ou
sentença normativa não descaracteriza a atividade exercida em condições especiais.
Art. 262. Qualquer que seja a data do requerimento dos benefícios previstos no RGPS, as
atividades exercidas deverão ser analisadas, conforme quadro constante no Anexo XXVII.
§ 1º As alterações trazidas pelo Decreto nº 4.882, de 2003, não geram efeitos retroativos em
relação às alterações conceituais por ele introduzidas.
§ 2º Na hipótese de atividades concomitantes sob condições especiais, no mesmo ou em outro
vínculo empregatício, será considerada aquela que exigir menor tempo para a aposentadoria
especial.
§ 3º Quando for constatada divergência entre os registros constantes na CTPS ou CP e no
formulário legalmente previsto para reconhecimento de períodos alegados como especiais, esta
deverá ser esclarecida, por diligência prévia na empresa, a fim de verificar a evolução profissional
do segurado, bem como os setores de trabalho, por meio de documentos contemporâneos aos
períodos laborados.
§ 4º Em caso de divergência entre o formulário legalmente previsto para reconhecimento de
períodos alegados como especiais e o CNIS ou entre estes e outros documentos ou evidências,
o INSS deverá analisar a questão no processo administrativo, com adoção das medidas
necessárias.
§ 5º Serão consideradas evidências, de que trata o § 4º deste artigo, entre outros, os indicadores
epidemiológicos dos benefícios previdenciários cuja etiologia esteja relacionada com os agentes
nocivos.
Art. 265. Existindo dúvidas com relação à atividade exercida ou com relação à efetiva exposição
a agentes nocivos, de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a partir das
informações contidas no PPP e no LTCAT, quando estes forem exigidos, e se for o caso, nos
antigos formulários mencionados no art. 258, quando esses forem apresentados pelo segurado,
poderá ser solicitado pelo servidor do INSS esclarecimentos à empresa, relativos à atividade
exercida pelo segurado, bem como solicitar a apresentação de outros registros existentes na
empresa que venham a convalidar as informações prestadas.
Art. 266. O período em que o empregado esteve licenciado da atividade para exercer cargo de
administração ou de representação sindical, exercido até 28 de abril de 1995, véspera da
publicação da Lei nº 9.032, de 1995, será computado como tempo de serviço especial, desde
que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.
Art. 267. Somente será permitida a conversão de tempo especial em comum, sendo vedada a
conversão de tempo comum em especial.
Art. 268. O tempo de trabalho exercido sob condições especiais prejudiciais à saúde ou à
integridade física do trabalhador, conforme a legislação vigente à época da prestação do serviço,
será somado após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum,
qualquer que seja o período trabalhado, aplicando-se para efeito de concessão de qualquer
benefício, a tabela de conversão constante no Anexo XXVIII.
Art. 269. Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas
a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer
delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos serão
somados, após a conversão do tempo relativo às atividades não preponderantes, cabendo, dessa
forma, a concessão da aposentadoria especial com o tempo exigido para a atividade
preponderante não convertida.
Parágrafo único. Será considerada atividade preponderante aquela que, após a conversão para
um mesmo referencial, tenha maior número de anos.
Art. 270. Serão considerados, para fins de alternância entre períodos comum e especial, o tempo
de serviço militar, mandato eletivo, aprendizado profissional, tempo de atividade rural,
contribuinte em dobro ou facultativo, período de CTC do serviço público e benefício por
incapacidade previdenciário (intercalado).
Art. 271. O PPP constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre
outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração
biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades e tem como finalidade:
§ 1º O PPP substitui o formulário para comprovação da efetiva exposição dos segurados aos
agentes nocivos para fins de requerimento da aposentadoria especial, a partir de 1º de janeiro de
2004, conforme inciso IV do art. 256.
§ 2º Quando o PPP contemplar períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, serão
dispensados os demais documentos referidos no art. 256.
§ 3º Quando o enquadramento dos períodos laborados for devido apenas por categoria
profissional, na forma do Anexo II do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979 e a partir
do código 2.0.0 do quadro anexo ao Decreto nº 53.831, de 1964, e não se optando pela
apresentação dos formulários previstos para reconhecimento de períodos laborados em
condições especiais vigentes à época, o PPP deverá ser emitido, preenchendo-se todos os
campos pertinentes, excetuados os referentes à exposição a agentes nocivos.
§ 4º O PPP deverá ser emitido pela empresa empregadora, no caso de empregado; pela
cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado; pelo órgão gestor de mão-
de-obra, no caso de trabalhador avulso portuário e pelo sindicato da categoria, no caso de
trabalhador avulso não portuário.
§ 5º O sindicato de categoria ou órgão gestor de mão-de-obra estão autorizados a emitir o PPP,
bem como o formulário que ele substitui, nos termos do § 1º do art. 272, somente para
trabalhadores avulsos a eles vinculados.
§ 6º A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar, manter atualizado o PPP para os
segurados referidos no caput, bem como fornecer a estes, quando da rescisão do contrato de
trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, conforme o
caso, cópia autêntica desse documento.
§ 7º O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique mudança das
informações contidas nas suas seções, com a atualização feita pelo menos uma vez ao ano,
quando permanecerem inalteradas suas informações.
§ 8º O PPP deverá ser emitido com base nas demais demonstrações ambientais de que trata o §
1º do art. 254.
§ 9º A exigência do PPP referida no caput, em relação aos agentes químicos e ao agente físico
ruído, fica condicionada ao alcance dos níveis de ação de que trata o subitem 9.3.6, da NR-09,
do MTE, e aos demais agentes, à simples presença no ambiente de trabalho.
§ 10 Após a implantação do PPP em meio magnético pela Previdência Social, este documento
será exigido para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da empresa e
da exposição a agentes nocivos, e deverá abranger também informações relativas aos fatores de
riscos ergonômicos e mecânicos.
§ 12 O PPP deverá ser assinado por representante legal da empresa, com poderes específicos
outorgados por procuração, contendo a indicação dos responsáveis técnicos legalmente
habilitados, por período, pelos registros ambientais e resultados de monitoração biológica,
observando que esta não necessita, obrigatoriamente, ser juntada ao processo, podendo ser
suprida por apresentação de declaração da empresa informando que o responsável pela
assinatura do PPP está autorizado a assinar o respectivo documento.
§ 13 A comprovação da entrega do PPP, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação da
cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, poderá ser feita no próprio instrumento
de rescisão ou de desfiliação, bem como em recibo a parte.
§ 14 O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de contrato de trabalho ou
da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, deverão ser mantidos
na empresa por vinte anos.
Art. 273. Caberá às APS a análise dos requerimentos de benefícios e dos pedidos de recurso e
revisão, com inclusão de períodos de atividades exercidas em condições especiais, para fins de
conversão de tempo de contribuição ou concessão de aposentadoria especial, com observação
dos procedimentos a seguir:
Subseção VI –
Do auxílio-doença
Art. 274. O auxílio-doença será devido ao segurado que, após cumprida, quando for o caso, a
carência exigida, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais
de quinze dias consecutivos.
Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao RGPS já portador
de doença ou lesão invocada como causa para a concessão do benefício, salvo quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
Art. 277. O INSS poderá estabelecer, mediante avaliação médico-pericial, o prazo que entender
suficiente para a recuperação da capacidade para o trabalho do segurado.
§ 1º Na análise médico-pericial poderá ser fixada a data do início da doença - DID e a DII,
devendo a decisão ser fundamentada a partir de dados clínicos objetivos, exames
complementares, comprovante de internação hospitalar, atestados de tratamento ambulatorial,
entre outros elementos, conforme o caso, sendo que os critérios utilizados para fixação dessas
datas deverão ficar consignados no relatório de conclusão do exame.
§ 2º Caso o prazo fixado para a recuperação da capacidade para o trabalho seja insuficiente, o
segurado poderá solicitar a realização de nova perícia médica por meio de pedido de prorrogação
- PP nos quinze dias que anteceder a cessação do benefício, cuja perícia poderá ser realizada
pelo mesmo profissional responsável pela avaliação anterior.
§ 3º Para fins de concessão de benefício por incapacidade, a partir de 1º de janeiro de 2004, a
perícia médica do INSS poderá solicitar o PPP à empresa, com vistas à fundamentação do
reconhecimento do nexo técnico previdenciário e para avaliação de potencial laborativo,
objetivando processo de reabilitação profissional.
Art. 278. Sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 274, na conclusão médico-pericial
contrária à existência de incapacidade laborativa, o segurado poderá requerer novo exame
médico-pericial, que será realizado por profissional diferente daquele que efetuou o último
exame.
Art. 279. A análise do direito ao auxílio-doença, após parecer médico-pericial, deverá levar em
consideração:
I - se a DID e a DII forem fixadas anteriormente à primeira contribuição, não caberá a concessão
do benefício;
II - se a DID for fixada anterior ou posteriormente à primeira contribuição e a DII for fixada
posteriormente à décima segunda contribuição, será devida a concessão do benefício, desde que
atendidas as demais condições; e
III - se a DID for fixada anterior ou posteriormente à primeira contribuição e a DII for fixada
anteriormente à décima segunda contribuição, não caberá a concessão do benefício, ressalvadas
as hipóteses previstas no art. 280.
Parágrafo único. Havendo a perda da qualidade de segurado e fixada a DII após ter cumprido um
terço da carência exigida, caberá a concessão do benefício se, somadas às anteriores,
totalizarem, no mínimo, a carência definida para o benefício, observado o disposto no art. 85.
Art. 280. Por ocasião da análise do pedido de auxílio-doença, quando o segurado não contar com
a carência mínima exigida para a concessão do benefício, deverá ser observado:
I - se é doença que isenta de carência, conforme especificação do inciso III do art. 152; ou
II - se é acidente de qualquer natureza.
§ 1º Se a doença for isenta de carência, a DID e a DII devem recair a partir do segundo dia da
data da filiação para que o requerente tenha direito ao benefício.
§ 2º Quando se tratar de acidente de trabalho típico ou de trajeto, haverá direito ao benefício,
ainda que a DII venha a recair no primeiro dia do primeiro mês da filiação.
Art. 281. No caso de novo pedido de auxílio-doença, se a perícia médica concluir pela concessão
de novo benefício de mesma espécie, decorrente da mesma doença, e sendo fixada a DIB até
sessenta dias contados da data da cessação do benefício - DCB anterior, será indeferido o novo
pedido prorrogando-se o benefício anterior, descontados os dias trabalhados, quando for o caso.
1. se a DER for até trinta dias da DII e a DIB até sessenta dias da DCB, restabelecimento, visto o
disposto no § 3º do art. 75 do RPS; e
2. se a DER e a DIB forem superiores a sessenta dias da DCB, deverá ser concedido novo
benefício, considerando não tratar-se da situação prevista no § 3º do art. 75 do RPS; e
c) tratando-se de doença diferente, independente da DII, deverá ser concedido novo benefício.
§ 2º Na situação prevista no caput, a data de início do pagamento - DIP será fixada no dia
imediatamente seguinte ao da cessação do benefício anterior, ficando a empresa, no caso de
empregado, desobrigada do pagamento relativo aos quinze primeiros dias do novo afastamento,
conforme previsto no § 3º do art. 75 do RPS.
§ 3º Nas hipóteses previstas na alínea “b” do inciso I e alínea “c” do inciso II do § 1º deste artigo,
tratando-se de segurado empregado, o pagamento relativo aos quinze dias do novo afastamento
será de responsabilidade da empresa.
§ 4º Se ultrapassado o prazo para o restabelecimento ou tratando-se de outra doença, poderá ser
concedido novo benefício desde que, na referida data, seja comprovada a qualidade de
segurado.
Art. 282. Ao segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela Previdência Social, e
estando incapacitado para uma ou mais atividades, inclusive em decorrência de acidente do
trabalho, será concedido um único benefício.
I - concedido o auxílio-doença por causas associadas à gravidez, a perícia médica poderá, se for
o caso, fixar a DCB de vinte e oito dias a um dia antes da data provável do parto, sendo que em
caso de parto antecipado, será necessária a realização de revisão médica para a fixação da
cessação do auxílio-doença na véspera da data do parto mediante apresentação da certidão de
nascimento da criança; e
II - no caso de a gravidez não ser a geradora da incapacidade laborativa da segurada:
Parágrafo único. Nas situações em que a ciência do INSS ocorrer após transcorridos trinta dias
do afastamento da atividade, aplica-se o disposto inciso III do art. 276.
Art. 286. O benefício de auxílio-doença será suspenso quando o segurado deixar de submeter-se
a exames médico-periciais, a tratamentos e a processo de reabilitação profissional
proporcionados pela Previdência Social, exceto a tratamento cirúrgico e a transfusão de sangue,
devendo ser restabelecido a partir do momento em que deixar de existir o motivo que ocasionou
a suspensão, desde que persista a incapacidade.
Art. 287. A comprovação da incapacidade do trabalho dos segurados aeronautas, para fins de
auxílio-doença, poderá ser subsidiada por avaliação da Diretoria de Saúde da Aeronáutica,
mediante exame por Junta Mista Especial de Saúde da Aeronáutica - JMES, podendo a área
médico-pericial do quadro permanente do INSS emitir seu parecer conclusivo com base em
normas específicas da Diretoria de Saúde da Aeronáutica.
Subseção VII –
Do salário-família
I - ao empregado, pela empresa, com o respectivo salário, e ao trabalhador avulso, pelo sindicato
ou órgão gestor de mão-de-obra, mediante convênio;
II - aos empregados e trabalhadores avulsos em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria, nas
situações descritas no caput do art. 288, pelo INSS, juntamente com o benefício; e
III - às empregadas e trabalhadoras avulsas em gozo de salário-maternidade, pela empresa,
condicionado à apresentação pela segurada da documentação relacionada no art. 290.
Art. 290. O salário-família será devido a partir do mês em que for apresentada à empresa ou ao
órgão gestor mão-de-obra ou ao sindicato dos trabalhadores avulsos ou ao INSS, a
documentação abaixo:
I - CP ou CTPS;
II - certidão de nascimento do filho (original e cópia);
III - caderneta de vacinação ou equivalente, quando dependente conte com até seis anos de
idade;
IV - comprovação de invalidez, a cargo da Perícia Médica do INSS, quando dependente maior de
quatorze anos; e
V - comprovante de freqüência à escola, quando dependente a partir de sete anos.
I - não é devido o salário-família no período entre a suspensão da cota motivada pela falta de
comprovação da frequência escolar e sua reativação, salvo se provada a frequência escolar no
período; e
II - se após a suspensão do pagamento do salário-família, o segurado comprovar a vacinação do
filho, ainda que fora de prazo, caberá o pagamento das cotas relativas ao período suspenso.
§ 4º Quando o salário-família for pago pela Previdência Social, no caso de empregado, não é
obrigatória a apresentação da certidão de nascimento do filho ou documentação relativa ao
equiparado, no ato do requerimento do benefício, uma vez que esta informação é de
responsabilidade da empresa, órgão gestor de mão-de-obra ou sindicato de trabalhadores
avulsos, no atestado de afastamento.
Subseção VIII –
Do salário-maternidade
Art. 293. O salário-maternidade será pago para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa,
empregada doméstica, contribuinte individual, facultativa, especial e as em prazo de manutenção
da qualidade de segurada, por ocasião do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso,
adoção ou guarda judicial para fins de adoção, observadas as situações e condições previstas na
legislação no que concerne à proteção à maternidade.
Art. 294. O salário-maternidade é devido para as seguradas de que trata o art. 371 durante cento
e vinte dias, com início até vinte e oito dias antes do parto e término noventa e um dias depois
dele, considerando, inclusive, o dia do parto, podendo, em casos excepcionais, os períodos de
repouso anterior e posterior ao parto serem aumentados de mais duas semanas, mediante
atestado médico específico, observado o § 7º deste artigo.
Art. 295. A segurada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, e em
decorrência desse evento se afastar de suas atividades, fará jus ao salário-maternidade a partir
de 16 de abril de 2002, data da publicação da Lei nº 10.421, de 15 de abril de 2002, de acordo
com a idade da criança, conforme segue:
Art. 297. O direito ao salário-maternidade para a segurada especial foi outorgado pela Lei nº
8.861, de 25 de março de 1994, sendo devido o benefício a partir de 28 de março de 1994,
conforme segue:
I - até 28 de novembro de 1999, véspera da Lei nº 9.876, de 1999, para fazer jus ao benefício era
obrigatória a comprovação de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos doze meses
imediatamente anteriores ao parto; e
II - a partir de 29 de novembro de 1999, data da publicação da Lei nº 9.876, de 1999, o período
de carência a ser comprovado pela segurada especial foi reduzido de doze meses para dez
meses imediatamente anteriores à data do parto, mesmo que de forma descontínua.
Art. 298. As seguradas contribuinte individual e facultativa passaram a fazer jus ao salário-
maternidade em 29 de novembro de 1999, data da publicação da Lei nº 9.876, de 1999, sendo
que para aquelas seguradas que já tenham cumprido a carência exigida e cujo parto tenha
ocorrido até o dia 28 de novembro de 1999, véspera da publicação da lei, é assegurado o salário-
maternidade proporcionalmente aos dias que faltarem para completar cento e vinte dias de
afastamento após 29 de novembro de 1999.
Art. 301. A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-
maternidade, de acordo com o art. 294.
Art. 302. A renda mensal do salário-maternidade será calculada de acordo com a forma de
contribuição da segurada à Previdência Social nos termos do art. 195.
Art. 303. O salário-maternidade será pago diretamente pelo INSS ou pela empresa contratante,
devidamente legalizada, observando as seguintes situações:
Art. 304. O pagamento do salário-maternidade não pode ser cancelado, salvo se após a
concessão forem detectados fraude ou erro administrativo.
Art. 305. O salário-maternidade poderá ser requerido no prazo de cinco anos, a contar da data do
parto, observado o prazo decadencial conforme art. 441.
a) se contribuinte individual: vinte por cento ou onze por cento, conforme a última contribuição;
b) sendo empregada doméstica: percentual referente à empregada;
c) se facultativa: vinte por cento ou onze por cento, conforme a última contribuição; ou
d) como empregada: parte referente à empregada.
Art. 307. A empresa deverá continuar recolhendo a contribuição de vinte por cento sobre o valor
do salário-maternidade pago diretamente pelo INSS à segurada empregada, além da
contribuição prevista no art. 202 do RPS e das contribuições devidas a outras entidades durante
o período de recebimento desse benefício.
I - pela empresa, sobre a remuneração relativa aos dias trabalhados, aplicando-se a alíquota que
corresponde à remuneração mensal integral, respeitado o limite máximo do salário-de-
contribuição; e
II - pelo INSS, sobre o salário-maternidade relativo aos dias correspondentes, aplicando-se a
alíquota devida sobre a remuneração mensal integral, observado o limite máximo do salário-de-
contribuição.
Art. 308. Observado o disposto no inciso VIII do art. 216 do RPS, no período de salário-
maternidade da segurada empregada doméstica, a parcela da contribuição devida por esta será
descontada pelo INSS no benefício.
Art. 309. A contribuição devida pela contribuinte individual e facultativa, relativa à fração de mês,
por motivo de início ou de término do salário-maternidade, deverá ser efetuada pela segurada em
valor mensal integral e a contribuição devida no curso do benefício será descontada pelo INSS
do valor do benefício.
Subseção IX –
Do auxílio-acidente
Art. 312. O auxílio-acidente será concedido como indenização, condicionado à confirmação pela
perícia médica do INSS quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de
qualquer natureza, resultar sequela definitiva, discriminadas no Anexo III do RPS, que implique:
I - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia;
II - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, exigindo maior esforço
para o desempenho da mesma atividade da época do acidente; ou
III - impossibilidade do desempenho da atividade que exercia a época do acidente, porém permita
o desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela
perícia médica do INSS.
§ 1º O auxílio-acidente também será devido ao segurado que, indevidamente, foi demitido pela
empresa no período em que estava recebendo auxílio-doença decorrente de acidente de
qualquer natureza, e que as sequelas definitivas resultantes estejam conforme discriminadas nos
incisos do caput.
§ 2º Não caberá a concessão de auxílio-acidente de qualquer natureza ao segurado:
Art. 314. Quando o segurado em gozo de auxílio-acidente fizer jus a um novo auxílio-acidente,
em decorrência de outro acidente ou de doença, serão comparadas as rendas mensais dos dois
benefícios e mantido o benefício mais vantajoso.
Art. 315. Para apurar o valor da renda mensal do auxílio-acidente deverá ser observado o
disposto no art. 188.
Art. 317. Ressalvado o direito adquirido, na forma do inciso V do art. 421 não é permitido o
recebimento conjunto de auxílio-acidente com aposentadoria, a partir de 11 de novembro de
1997, data da publicação da Lei nº 9.528, de 1997, devendo o auxílio-acidente ser cessado:
Subseção X –
Da pensão por morte
Art. 318. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer,
aposentado ou não, observando que:
I - para óbitos ocorridos até o dia 10 de novembro de 1997, véspera da publicação da Lei nº
9.528, de 1997, a contar da data:
II - para óbitos ocorridos a partir de 11 de novembro de 1997, data da publicação da Lei nº 9.528,
de 1997, a contar da data:
1. pelo dependente maior de dezesseis anos de idade, até trinta dias da data do óbito; e
2. pelo dependente menor até dezesseis anos, até trinta dias após completar essa idade,
devendo ser verificado se houve a ocorrência da emancipação, conforme disciplinado no art. 23;
§ 1° Na contagem dos trinta dias de prazo para o requerimento previsto no inciso II do caput, não
é computado o dia do óbito ou da ocorrência, conforme o caso.
§ 2º Para efeito do disposto no caput, equiparam-se ao menor de dezesseis anos os incapazes
de exercer pessoalmente os atos da vida civil na forma do art. 3º do Código Civil, assim
declarados judicialmente. Os inválidos capazes equiparam-se aos maiores de dezesseis anos de
idade.
§ 3º Independentemente da data do óbito do instituidor, tendo em vista o disposto no art. 79 e
parágrafo único do art. 103 da Lei nº 8.213, de 1991, combinado com o inciso I do art. 198 do
Código Civil Brasileiro, para o menor absolutamente incapaz, o termo inicial da prescrição,
previsto nos incisos I e II do art. 74 da citada lei, é o dia seguinte àquele em que tenha alcançado
dezesseis anos de idade ou àquele em que tenha se emancipado, o que ocorrer primeiro,
somente se consumando a prescrição após o transcurso do prazo legalmente previsto.
§ 4º Por ocasião do requerimento de pensão do dependente menor de vinte e um anos, far-se-á
necessária a apresentação de declaração do requerente ou do dependente no formulário
denominado termo de responsabilidade, no qual deverá constar se o dependente é ou não
emancipado, além de outros dados.
Art. 319. Caso haja habilitação de dependente posterior à concessão da pensão pela morte do
instituidor, aplicam-se as seguintes regras, observada a prescrição quinquenal:
I - para óbitos ocorridos até o dia 10 de novembro de 1997, véspera da publicação da Lei nº
9.528, de 1997:
a) se não cessada a pensão precedente, deve ser observado o disposto no art. 76 da Lei nº
8.213, de 1991, fixando-se os efeitos financeiros a partir da DER, qualquer que seja o
dependente; e
b) se já cessado o benefício precedente, tratando-se de habilitação posterior, a DIP deverá ser
fixada no dia seguinte à data da cessação da pensão precedente, qualquer que seja o
dependente; e
II - para óbitos ocorridos a partir de 11 de novembro de 1997, data da publicação da Lei nº 9.528,
de 1997:
a) se não cessada a pensão precedente, deve ser observado o disposto no art. 76 da Lei nº
8.213, de 1991,, fixando-se os efeitos financeiros a partir da DER, qualquer que seja o
dependente; e
b) se já cessada a pensão precedente, a DIP será fixada no dia seguinte à DCB, desde que
requerido até trinta dias do óbito. Se requerido após trinta dias do óbito, a DIP será na DER,
ressalvada a existência de menor de dezesseis anos e trinta dias ou incapaz ou ausente, em que
a DIP será no dia seguinte à DCB de pensão, relativamente à cota parte.
Art. 320. A pensão por morte somente será devida ao filho e ao irmão cuja invalidez tenha
ocorrido antes da ocorrência de uma das hipóteses do inciso III do art. 26 e desde que
reconhecida ou comprovada, pela perícia médica do INSS, a continuidade da invalidez até a data
do óbito do segurado.
Art. 321. Para óbitos ocorridos a partir de 5 de abril de 1991, é devida a pensão por morte ao
companheiro e ao cônjuge do sexo masculino, desde que atendidos os requisitos legais.
Parágrafo único. Para cônjuge do sexo masculino, será devida a pensão por morte para óbitos
anteriormente a essa data, desde que comprovada a invalidez, conforme o art. 12 do Decreto nº
83.080, de 1979.
Art. 322. Por força de decisão judicial, Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009347-0, fica garantido
o direito à pensão por morte ao companheiro ou companheira do mesmo sexo, para óbitos
ocorridos a partir de 5 de abril de 1991, desde que atendidas todas as condições exigidas para o
reconhecimento do direito a esse benefício, observando-se o disposto no art. 318.
Art. 323. O cônjuge separado de fato, divorciado ou separado judicialmente, terá direito à pensão
por morte, mesmo que este benefício já tenha sido requerido e concedido à companheira ou ao
companheiro, desde que beneficiário de pensão alimentícia, conforme disposto no § 2º do art. 76
da Lei nº 8.213, de 1991.
I - o menor sob guarda, caso o óbito do segurado tenha ocorrido até 13 de outubro de 1996,
véspera da publicação da MP nº 1.523, de 1996, reeditada e convertida na Lei nº 9.528, de 1997,
desde que atendidos os requisitos da legislação em vigor à época; e
II - a pessoa designada cuja designação como dependente do segurado tenha sido feita até 28
de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, se o óbito tiver ocorrido até
aquela data e desde que atendidas as demais condições.
Art. 325. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos, em
partes iguais, sendo revertido em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à
pensão cessar, atentando-se que o pagamento da cota individual da pensão por morte cessará
quando da perda da qualidade de dependente, na forma prevista no art. 26.
§ 1º Com a extinção da cota do último pensionista, a pensão por morte será encerrada.
§ 2º O dependente que recebe pensão por morte na condição de menor que se invalidar antes de
completar vinte e um anos ou de eventual causa de emancipação deverá ser submetido a exame
médico-pericial, não se extinguindo a respectiva cota se confirmada a invalidez,
independentemente da invalidez ter ocorrido antes ou após o óbito do segurado.
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º deste artigo àquele que possuía direito à pensão por morte na
condição de menor e não a havia requerido antes de tornar-se inválido.
§ 4º A emancipação a que se refere o § 2º deste artigo não inclui a hipótese de colação de grau
em ensino superior.
§ 5º A adoção produz efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença que a concede, data em
que deverá ser cessado o benefício de pensão ou a cota que o filho adotado recebe no âmbito do
INSS em virtude da morte dos pais biológicos.
§ 6º A pensão por morte concedida para filho adotado em razão da morte dos pais biológicos, e
mantida mesmo após a alteração do regulamento, deverá ser cessada a partir de 23 de setembro
de 2005, data de publicação do Decreto nº 5.545, de 22 de setembro de 2005, observando que
não é devida a pensão por morte requerida por filho adotado em razão da morte dos pais
biológicos após a alteração do respectivo decreto, independente da data da adoção.
Art. 326. Excepcionalmente, no caso de óbito anterior a 29 de abril de 1995, data da publicação
da Lei nº 9.032, de 1995, para o segurado que recebia cumulativamente duas ou mais
aposentadorias concedidas por ex–institutos, observado o previsto no art. 124 da Lei nº 8.213, de
1991, será devida a concessão de tantas pensões quantos forem os benefícios que as
precederam.
Art. 327. Caberá a concessão de pensão aos dependentes mesmo que o óbito tenha ocorrido
após a perda da qualidade de segurado, desde que:
Art. 328. Caberá a concessão nas solicitações de pensão por morte em que haja débito
decorrente do exercício de atividade do segurado contribuinte individual, desde que comprovada
a manutenção da qualidade de segurado perante o RGPS na data do óbito.
Art. 329. Para a concessão da pensão, em caráter provisório, por morte presumida em razão do
desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, nos termos do
inciso II do art. 112 do RPS, servirão como prova hábil do desaparecimento, entre outras:
Subseção XI –
Do auxílio–reclusão
Art. 331. O auxílio-reclusão será devido nas mesmas condições da pensão por morte aos
dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem
estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência ao serviço,
observado o disposto no art. 334.
Art. 332. Considera-se pena privativa de liberdade, para fins de reconhecimento do direito ao
benefício de auxílio-reclusão, aquela cumprida em regime fechado ou semi-aberto, sendo:
Art. 333. A comprovação de que o segurado privado de liberdade não recebe remuneração,
conforme disposto no art. 331, será feita por declaração da empresa a qual o segurado estiver
vinculado.
Art. 334. Quando o efetivo recolhimento à prisão tiver ocorrido a partir de 16 de dezembro de
1998, data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, o benefício de auxílio-
reclusão será devido desde que o último salário-de-contribuição do segurado, tomado no seu
valor mensal, seja igual ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), atualizado por
Portaria Ministerial, conforme tabela constante no Anexo XXXII.
§ 1º É devido o auxílio-reclusão, ainda que o resultado da RMI do benefício seja superior ao teto
constante no caput.
§ 2º Quando não houver salário-de-contribuição na data do efetivo recolhimento à prisão, será
devido o auxílio-reclusão, desde que:
§ 3º Para fins do disposto no inciso II do § 2º deste artigo, a Portaria Ministerial a ser utilizada
será a vigente na data da cessação das contribuições ou do afastamento do trabalho.
§ 4º O disposto no inciso II do § 2º deste artigo, aplica-se aos benefícios requeridos a partir de 11
de outubro de 2001, data da publicação da Instrução Normativa INSS/DC nº 57, de 2001.
§ 5º Se a data da prisão recair até 15 de dezembro de 1998, véspera da vigência da Emenda
Constitucional nº 20, de 1998, aplicar-se-á a legislação vigente à época, não se aplicando o
disposto no caput deste artigo.
§ 6º O segurado que recebe por comissão, sem remuneração fixa, terá considerado como
salário-de-contribuição mensal o valor auferido no mês do efetivo recolhimento à prisão,
observado o disposto no § 2º deste artigo.
Art. 335. Por força de decisão judicial, Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009347-0, fica garantido
o direito ao auxílio-reclusão ao companheiro ou companheira do mesmo sexo, para óbitos
ocorridos a partir de 5 de abril de 1991, desde que atendidas todas as condições exigidas para o
reconhecimento do direito a esse benefício, observando-se o disposto no art. 318.
Art. 336. O filho nascido durante o recolhimento do segurado à prisão terá direito ao benefício de
auxílio-reclusão a partir da data do seu nascimento.
Art. 338. A pessoa cuja designação como dependente do segurado tenha sido feita até 28 de
abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, fará jus ao auxílio-reclusão, se o
recolhimento à prisão tiver ocorrido até aquela data, desde que atendidas todas as condições
exigidas.
Art. 339. Fica mantido o direito à percepção do auxílio-reclusão ao menor sob guarda, desde que
a prisão tenha ocorrido até 13 de outubro de 1996, véspera da vigência da MP nº 1.523, de 1996,
e reedições, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, desde que atendidos todos os requisitos da
legislação em vigor à época.
Art. 340. A habilitação posterior de outro possível dependente que importe na exclusão ou
inclusão de dependentes somente produzirá efeito a contar da data da habilitação, conforme
disposto no art. 107 do RPS.
Art. 341. Não será devida a concessão de auxílio-reclusão quando o recolhimento à prisão
ocorrer após a perda da qualidade de segurado.
I - no caso de fuga;
II - se o segurado, ainda que privado de liberdade, passar a receber auxílio-doença;
III - se o dependente deixar de apresentar atestado trimestral, firmado pela autoridade
competente, para prova de que o segurado permanece recolhido à prisão; e
IV - quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional, por cumprimento da pena em
regime aberto ou por prisão albergue.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos I e IV do caput, havendo recaptura ou retorno ao regime fechado
ou semi-aberto, o benefício será restabelecido a contar da data do evento, desde que mantida a
qualidade de segurado.
§ 2º Se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, livramento condicional,
cumprimento de pena em regime aberto ou prisão albergue, este será considerado para
verificação de manutenção da qualidade de segurado.
Subseção XII –
Do abono anual
Art. 345. O abono anual, conhecido como décimo terceiro salário ou gratificação natalina,
corresponde ao valor da renda mensal do benefício no mês de dezembro ou no mês da alta ou
da cessação do benefício, para o segurado que recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente,
aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão, na forma do que
dispõe o art. 120 do RPS.
§ 1º O recebimento de benefício por período inferior a doze meses, dentro do mesmo ano,
determina o cálculo do abono anual de forma proporcional.
§ 2º O período igual ou superior a quinze dias, dentro do mês, será considerado como mês
integral para efeito de cálculo do abono anual.
§ 3º O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-maternidade será
pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devido.
§ 4º O abono anual incidirá sobre a parcela de acréscimo de vinte e cinco por cento, referente ao
auxílio acompanhante, observado o disposto no art. 120 do RPS.
§ 5º O pagamento do abono anual de que trata o art. 40 da Lei no 8.213, de 1991, poderá ser
realizado de forma parcelada, na forma de ato específico.
Seção V –
Das Disposições Relativas ao Acidente do Trabalho
Art. 346. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício da atividade a serviço da empresa ou
pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho.
I - a doença degenerativa;
II - a inerente a grupo etário;
III - a que não produza incapacidade laborativa; e
IV - a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva,
salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho.
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:
§ 1o A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a
inexistência do nexo de que trata o caput.
§ 2o A empresa poderá requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão
caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao CRPS.
Art. 350. Para a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo, que caracteriza o acidente do
trabalho, a perícia médica do INSS, se necessário, poderá ouvir testemunhas, efetuar pesquisa
ou realizar vistoria do local de trabalho ou solicitar o PPP diretamente ao empregador para o
esclarecimento dos fatos.
Art. 352. Quando do acidente resultar a morte imediata do segurado, deverá ser exigido:
Art. 353. Quando do requerimento da pensão, o reconhecimento técnico do nexo entre a causa
mortis e o acidente ou a doença, será realizado pela perícia médica, mediante análise
documental, nos casos de óbitos decorrentes de acidente do trabalho ou de doença ocupacional,
independente do segurado haver falecido em gozo de benefício acidentário, devendo ser
encaminhado àquele setor os seguintes documentos:
I - cópia da CAT;
II - Certidão de Óbito;
III - Laudo do Exame Cadavérico, se houver; e
IV - Boletim de Registro Policial, se houver.
Parágrafo único. Após a análise documental, a avaliação do local de trabalho ficará a critério da
perícia médica do INSS.
Parágrafo único. Nos casos em que entender necessário, a perícia médica acionará os órgãos
citados no caput para que determinem a adoção por parte da empresa de medidas de proteção à
saúde do segurado, aplicando-se, no que couber, as disposições previstas no art. 251.
Subseção Única –
Da Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT
Art. 355. O acidente de trabalho ocorrido deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT e
deve se referir às seguintes ocorrências:
I - CAT inicial: acidente do trabalho típico, trajeto, doença profissional, do trabalho ou óbito
imediato;
II - CAT de reabertura: afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de
doença profissional ou do trabalho; ou
III - CAT de comunicação de óbito: falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou
do trabalho, após o registro da CAT inicial.
Art. 356. A CAT poderá ser registrada em uma das APS ou pela Internet, no sítio eletrônico
www.previdencia.gov.br.
§ 1º A CAT registrada pela Internet é válida para todos os fins perante o INSS.
§ 2° No ato do cadastramento da CAT por meio da Internet, o emissor deverá transcrever as
informações constantes no atestado médico para o respectivo campo da CAT, sendo obrigatória
a apresentação do atestado médico original por ocasião do requerimento de benefício e da
avaliação médico-pericial.
§ 3º A CAT registrada por meio da Internet deverá ser impressa, constar assinatura e carimbo de
identificação do emitente e médico assistente, a qual será apresentada pelo segurado ao médico
perito do INSS por ocasião da avaliação médico-pericial.
Art. 357. A CAT deverá ser preenchida com todos os dados informados nos seus respectivos
campos, em quatro vias, com a seguinte destinação:
§ 1º Compete ao emitente da CAT a responsabilidade pelo envio das vias dessa Comunicação às
pessoas e às entidades indicadas nos incisos de I a IV do caput.
§ 2º O formulário da CAT poderá ser substituído por impresso da própria empresa, desde que
contenha todos os campos do modelo oficial do INSS.
§ 3º Para fins de cadastramento da CAT, caso o campo atestado médico do formulário desta não
esteja preenchido e assinado pelo médico assistente, deverá ser apresentado atestado médico
original, desde que nele conste a devida descrição do atendimento realizado ao acidentado do
trabalho, inclusive o diagnóstico com o CID, e o período provável para o tratamento, contendo
assinatura, o número do Conselho Regional de Medicina, data e carimbo do profissional médico,
seja particular, de convênio ou do SUS.
§ 4º Na CAT de reabertura de acidente do trabalho, deverão constar as mesmas informações da
época do acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data
da emissão, que serão relativos à data da reabertura.
§ 5º Não serão consideradas CAT de reabertura para as situações de simples assistência médica
ou de afastamento com menos de quinze dias consecutivos.
§ 6º O óbito decorrente de acidente ou de doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a
emissão da CAT inicial ou de reabertura, será comunicado ao INSS, por CAT de comunicação de
óbito, constando a data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial.
Art. 359. A empresa deverá comunicar o acidente ocorrido com o segurado empregado, exceto o
doméstico, e o trabalhador avulso até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de
morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa aplicada e cobrada na forma do
art. 286 do RPS.
Seção VI –
Da Contagem Recíproca de Tempo de Contribuição
Art. 361. Para efeito de contagem recíproca, hipótese em que os diferentes sistemas de
Previdência Social compensar-se-ão financeiramente, é assegurado:
I - o cômputo do tempo de contribuição na administração pública, para fins de concessão de
benefícios previstos no RGPS, inclusive de aposentadoria em decorrência de tratado, convenção
ou acordo internacional; e
II - para fins de emissão de CTC, pelo INSS, para utilização no serviço público, o cômputo do
tempo de contribuição na atividade privada, rural e urbana, observada a disciplina prevista na
Subseção I desta Seção.
§ 1º Para os fins deste artigo, é vedada a conversão de tempo de serviço exercido em atividade
sujeita a condições especiais, nos termos dos arts. 66 e 70 do RPS, em tempo de contribuição
comum, bem como a contagem de qualquer tempo de serviço fictício.
§ 2º Admite-se a aplicação da contagem recíproca de tempo de contribuição no âmbito dos
tratados, convenções ou acordos internacionais de Previdência Social.
§ 3º É permitida a emissão de CTC para períodos de contribuição posteriores à data da
aposentadoria no RGPS.
§ 4º Para efeito de contagem recíproca, o período em que o segurado contribuinte individual e o
facultativo tiverem contribuído na forma do art. 199-A do RPS, só será computado se forem
complementadas as contribuições na forma do § 1º do citado artigo.
Art. 362. O segurado terá direito de computar, para fins de concessão dos benefícios do RGPS, o
tempo de contribuição na administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
Parágrafo único. Poderá ser contado o tempo de contribuição na administração pública direta,
autárquica e fundacional dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, desde que estes
assegurem aos seus servidores, mediante legislação própria, a contagem de tempo de
contribuição em atividade vinculada ao RGPS.
Art. 363. O tempo de contribuição de que trata esta seção será contado de acordo com a
legislação pertinente, observadas as seguintes normas:
I
I - não será admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais;
II - é vedada a contagem de tempo de contribuição no serviço público com o de contribuição na
atividade privada, quando concomitantes;
III - não será contado por um regime o tempo de contribuição utilizado para concessão de
aposentadoria por outro regime;
IV - o tempo de serviço anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação à Previdência Social só
será contado mediante indenização da contribuição correspondente ao período respectivo, na
forma do art. 61; e
V - o tempo de contribuição do segurado trabalhador rural anterior à competência novembro de
1991 será computado, desde que indenizado o período respectivo, na forma disciplinada no art.
61.
Subseção I –
Da Certidão de Tempo de Contribuição - CTC
Art. 364. A CTC emitida a partir de 16 de maio de 2008, data da publicação da Portaria MPS nº
154, de 15 de maio de 2008, norma que disciplina procedimentos sobre a emissão de CTC pelos
RPPS, somente poderá ser aceita para fins de contagem recíproca, desde que emitida na forma
do Anexo XXX.
Parágrafo único. A certidão de que trata o caput, será acompanhada de relação dos valores das
remunerações a partir da competência julho de 1994, por competência, que serão utilizados para
fins de cálculo dos proventos da aposentadoria, conforme modelo constante no Anexo XXXI.
Art. 365. A CTC relativa ao militar, tanto o integrante da Força Armada quanto o militar dos
Estados e do Distrito Federal, por ter regras constitucionais previdenciárias diferenciadas do
servidor titular de cargo efetivo, não se submete às normas definidas na Portaria MPS nº 154, de
15 de maio de 2008.
Art. 366. Para efeito de contagem recíproca, o tempo de contribuição para RPPS ou para RGPS,
no que couber, deverá ser provado com certidão fornecida:
I - pela unidade gestora do RPPS ou pelo setor competente da administração federal, estadual,
do Distrito Federal e municipal, suas Autarquias e Fundações, desde que devidamente
homologada pela unidade gestora do regime próprio, relativamente ao tempo de contribuição
para o respectivo RPPS; ou
II - pelo setor competente do INSS, relativamente ao tempo de contribuição para o RGPS.
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a CTC deverá ser emitida, sem rasuras, constando,
obrigatoriamente:
I - órgão expedidor;
II - nome do servidor, número de matrícula, número do documento de identidade (RG), CPF,
sexo, data de nascimento, filiação, número do PIS ou número do PASEP, e, quando for o caso,
cargo efetivo, lotação, data de admissão e data de exoneração ou demissão;
III - período de contribuição, de data a data, compreendido na certidão;
IV - fonte de informação;
V - discriminação da frequência durante o período abrangido pela certidão, indicadas as várias
alterações, tais como faltas, licenças, suspensões e outras ocorrências;
VI - soma do tempo líquido;
VII - declaração expressa do servidor responsável pela certidão, indicando o tempo líquido de
efetiva contribuição em dias, ou anos, meses e dias;
VIII - assinatura do responsável pela certidão e do dirigente do órgão expedidor e, no caso de ser
emitida por outro setor da administração do ente federativo, homologação da unidade gestora do
RPPS;
IX - indicação da lei que assegure, aos servidores do Estado, do Distrito Federal ou do Município,
aposentadorias por invalidez, idade, tempo de contribuição e compulsória, e pensão por morte,
com aproveitamento de tempo de contribuição prestado em atividade vinculada ao RGPS; e
X - documento anexo contendo informação dos valores das remunerações de contribuição, por
competência, a serem utilizados no cálculo dos proventos da aposentadoria.
Art. 367. A CTC será única e emitida constando o período integral de contribuição ao RGPS, as
remunerações a partir de 1º de julho de 1994, e o órgão de lotação que se destina, em duas vias,
das quais a primeira via será fornecida ao interessado, mediante recibo passado na segunda via,
implicando sua concordância quanto ao tempo certificado.
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a pedido do interessado, a CTC poderá ser emitida para
períodos fracionados, o qual deverá indicar os períodos que deseja aproveitar no órgão de
vinculação, observando que o fracionamento poderá corresponder à totalidade do vínculo
empregatício ou apenas parte dele.
§ 2º Entende-se por período a ser aproveitado, o tempo de contribuição indicado pelo interessado
para utilização junto ao RPPS ao qual estiver vinculado.
Art. 368. Será permitida a emissão de CTC pelo INSS, na forma do artigo 364, ao segurado que
exercer cargos constitucionalmente acumuláveis na administração pública federal, estadual,
distrital ou municipal, conforme previsto nas alíneas “a” a “c” do inciso XVI do art. 37 da
Constituição Federal, com destinação do tempo de contribuição para, no máximo, dois órgãos
distintos.
Art. 369. Para a expedição da CTC, não será exigido que o segurado se desvincule de suas
atividades abrangidas pelo RGPS.
Art. 370. Será permitida a emissão de CTC, pelo INSS, para os períodos em que os servidores
públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios estiveram vinculados ao
RGPS, somente se, por ocasião de transformação para RPPS, esse tempo não tiver sido
averbado automaticamente pelo respectivo órgão.
§ 1º O ente federativo deverá certificar todos os períodos vinculados ao RGPS, prestados pelo
servidor ao próprio ente e que tenham sido averbados automaticamente, observado o disposto no
§ 2º do art. 10 do Decreto nº 3.112, de 6 de julho de 1999, mesmo que a emissão seja posterior
ao início do benefício naquele órgão.
§ 2º O tempo de atividade autônoma com filiação à antiga Previdência Social Urbana, do atual
RGPS, exercido de forma concomitante ao período de emprego público celetista, com filiação à
mesma Previdência Social Urbana, objeto de averbação perante o Regime Jurídico Único - RJU,
conforme determinação do art. 247 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, somente poderá
ser computado para efeito de aposentadoria uma única vez, independentemente do regime
instituidor do benefício.
§ 3º Excepcionalmente, em relação às hipóteses constitucionais e legais de acumulação de
atividades no serviço público e na iniciativa privada, quando uma das ocupações estiver
enquadrada nos termos do art. 247 da Lei nº 8.112, de 1990, todavia, for verificada a subsistência
dos diversos vínculos previdenciários até a época do requerimento do benefício, admite-se a
possibilidade do trabalhador exercer a opção pelo regime previdenciário em que esse tempo
será, uma única vez, utilizado para fins de aposentadoria, desde que estejam preenchidos todos
os requisitos para a concessão do benefício de acordo com as regras do regime instituidor.
§ 4º Admite-se a utilização, no âmbito de um sistema de Previdência Social, do tempo de
contribuição que ainda não tenha sido efetivamente aproveitado para obtenção de aposentadoria
em outro, na conformidade do inciso III, art. 96 da Lei nº 8.213, de 1991.
§ 5º Observado o disposto no § 4º deste artigo, em hipótese alguma será emitida CTC para
períodos de contribuição que tenham sido utilizados para a concessão de qualquer aposentadoria
no RGPS.
Art. 372. É permitida a aplicação da contagem recíproca de tempo de contribuição no âmbito dos
acordos internacionais de Previdência Social, somente quando neles prevista.
Art. 373. Observado o disposto no § 1º do art. 128 do RPS, e com exceção das situações
elencadas no artigo seguinte, a CTC deverá ser emitida somente para os períodos de efetiva
contribuição para o RGPS, devendo ser desconsiderados aqueles para os quais não houver
contribuição.
Art. 374. Observado o disposto no art. 373, mesmo na ausência de prova do efetivo recolhimento
das contribuições previdenciárias, poderão ser certificados os períodos:
Art. 375. O período de trabalho exercido sob o Regime Especial de que trata o parágrafo único do
art. 3º da Lei nº 3.807, de 1960, não será passível de CTC no RGPS, considerando que não
atende o disposto no art. 126 do RPS.
Art. 376. No caso de emissão de CTC com conversão de tempo de serviço exercido em atividade
sujeita a condições especiais, observar-se-á:
§ 1º Será permitida, por força do Parecer MPS/CJ nº 46, de 16 de maio de 2006, a emissão de
CTC com conversão de período trabalhado exercido sob condições especiais no serviço público
federal, referente ao contrato que teve o regime de previdência alterado de RGPS para RPPS,
independentemente se na data da mudança de regime estava em atividade no serviço público,
cabendo à linha de recursos humanos de cada órgão toda a operacionalização para a
implementação do reconhecimento do tempo de serviço.
§ 2º Aplicam-se as orientações contidas no Parecer CJ/MPS nº 46, de 2006, extensivamente aos
servidores públicos municipais, estaduais e distritais, considerando-se instituído o regime próprio
destes servidores a partir da vigência da lei que institui o RPPS em cada ente federativo
correspondente, cabendo a emissão da CTC ser realizada pelas APS.
§ 3º Excluindo-se a hipótese de atividade exercida em condições especiais previstas nos §§ 1º e
2º deste artigo, é vedada a contagem de tempo de contribuição fictício, entendendo-se como tal
todo aquele considerado em lei anterior como tempo de serviço, público ou privado, computado
para fins de concessão de aposentadoria sem que haja, por parte do servidor ou segurado,
cumulativamente, a prestação de serviço e a correspondente contribuição social.
Art. 377. Observado o disposto no art. 376, quando for solicitada CTC com conversão do tempo
de serviço prestado em condições perigosas ou insalubres, o servidor deverá providenciar a
análise do mérito da atividade cujo reconhecimento é pretendido como atividade especial e deixar
registrado no processo se o enquadramento seria devido ou não, ainda que a CTC não seja
emitida com a conversão na forma do inciso I do art. 96 da Lei nº 8.213, de 1991.
Parágrafo único. É permitida a emissão de CTC para períodos de contribuição posteriores à data
da aposentadoria no RGPS, desde que tais contribuições não tenham sido restituídas ao
segurado em forma de pecúlio.
Art. 379. O órgão concessor de benefício com contagem recíproca deverá emitir oficio ao órgão
público emitente da CTC, para que este proceda às anotações nos registros funcionais e/ou na
segunda via da certidão ou efetue os registros cabíveis, conforme o disposto no art. 131 do RPS.
Subseção II -
Da Revisão de Certidão de Tempo de Contribuição
Art. 380. A CTC que não tiver sido utilizada para fins de averbação no RPPS ou, uma vez
averbada, o tempo certificado, comprovadamente não tiver sido utilizado para obtenção de
aposentadoria ou vantagem no RPPS, será revista, a qualquer tempo, a pedido do interessado,
inclusive para incluir novos períodos ou para fracionamento, mediante a apresentação dos
seguintes documentos:
Art. 381. Observado o disposto no § 3º do art. 380, para o requerimento da segunda via da CTC,
deverá ser juntada ao processo, além de justificativa por parte do interessado, os documentos
constantes nos incisos I e III do caput do respectivo artigo.
Art. 382. Caberá revisão da CTC de ofício, observado o prazo decadencial, em caso de erro
material e desde que tal revisão não importe em dar à certidão destinação diversa da que lhe foi
dada originariamente, mediante informação do ente federativo quanto à possibilidade ou não da
devolução da original, e na impossibilidade, será adotado o procedimento contido no § 2º do art.
380.
Seção VII –
Dos Serviços
Subseção I –
Do Serviço Social
Art. 383. As ações profissionais do Serviço Social do INSS fundamentam-se no art. 88 da Lei nº
8.213, de 1991, no art. 161 do RPS e na Matriz Teórico-Metodológica do Serviço Social da
Previdência Social publicada em 1994 e objetivam esclarecer ao usuário os seus direitos sociais
e os meios de exercê-los, estabelecendo, de forma conjunta, o processo de superação das
questões previdenciárias, tanto no âmbito interno quanto no da dinâmica da sociedade.
Parágrafo único. Os ocupantes do cargo efetivo de Assistente Social, além das unidades de
exercício previstas na Portaria MPAS nº 2.721, de 29 de fevereiro de 2000, desempenharão
atividades de apoio nos Comitês Regionais do Programa de Educação Previdenciária conforme
Portaria Ministerial.
Art. 384. O Serviço Social executará ações profissionais em articulação com outras áreas do
INSS, com organizações da sociedade civil que favoreçam o acesso da população aos benefícios
e aos serviços do RGPS, e com organizações que favoreçam a participação na implementação
da política previdenciária, com base nas demandas locais e nas diretrizes estabelecidas pela
Diretoria de Benefícios.
Art. 385. Os recursos técnicos utilizados pelo Assistente Social são, entre outros, o parecer
social, a pesquisa social, o cadastro das organizações da sociedade e a avaliação social da
pessoa com deficiência aos requerentes do Benefício de Prestação Continuada - BPC/LOAS,
estabelecida pelo Decreto 6.214, de 26 de dezembro de 2007.
Subseção II –
Da Habilitação e Reabilitação Profissional
Art. 386. Serão encaminhados para o Programa de Reabilitação Profissional, por ordem de
prioridade:
Art. 387. É obrigatório o atendimento pela Reabilitação Profissional aos beneficiários descritos
nos incisos I, II, III e IV do art. 386, ficando condicionado às possibilidades administrativas,
técnicas, financeiras e às características locais, o atendimento aos beneficiários relacionados aos
incisos V, VI e VII do mesmo artigo.
§ 1º As PcD, sem vínculo com a Previdência Social, serão atendidas mediante convênios de
cooperação técnico-financeira firmados entre o INSS, por meio das Gerências-Executivas e as
instituições e associações de assistência às PcD.
§ 2º O encaminhamento das pessoas com deficiência tem por finalidade:
§ 3º A capacitação e a qualificação profissional das pessoas com deficiência sem vínculo com a
Previdência Social deverão ser promovidas e custeadas pelas instituições/entidades
convenentes.
Art. 388. O atendimento aos beneficiários passíveis de reabilitação profissional deverá ser
descentralizado e funcionar preferencialmente nas APS, conduzido por equipes técnicas
constituídas por peritos médicos e por servidores de nível superior com atribuições de execução
das funções básicas do processo de:
Art. 390. Nos casos de solicitação de novo benefício por segurado que já tenha se submetido ao
Programa de Reabilitação Profissional, o perito médico deverá rever o processo anteriormente
desenvolvido, antes de indicar novo encaminhamento à Reabilitação Profissional.
Art. 391. Para o atendimento ao beneficiário da Previdência Social poderão ser firmados
convênios de cooperação técnico-financeira no âmbito da Reabilitação Profissional, com
entidades públicas ou privadas de comprovada idoneidade financeira e técnica, conforme
previsto no art. 317 do RPS, nas seguintes modalidades:
SÚMÁRIO
CAPÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES
DIVERSAS RELATIVAS ÀS
PRESTAÇÕES
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS RELATIVAS ÀS PRESTAÇÕES
Seção I
Da Procuração
Art. 392. Procuração é o instrumento de mandato em que alguém recebe de outrem poderes
para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses.
Art. 393. O instrumento de mandato poderá ser público ou particular, ressalvada a hipótese de
outorgante ou outorgado não-alfabetizados, em que se impõe a forma pública, atendendo-se ao
interesse público e ao interesse do próprio beneficiário.
Art. 394. O instrumento de mandato poderá ser outorgado a qualquer pessoa, advogado ou não.
Art. 395. Todas as pessoas capazes, no gozo dos direitos civis, são aptas para outorgar ou
receber mandato, excetuando-se:
I - os incapazes para os atos da vida civil, ressalvado o menor entre dezesseis e dezoito anos
não emancipado, que poderá ser apenas outorgado, conforme o inciso II do art. 160 do RPS e o
art. 666 da Lei nº 10.406, de 2002; e
II - os servidores públicos civis e os militares em atividade, que somente poderão representar
parentes até o segundo grau, sendo que tratando de parentes de segundo grau, a representação
está limitada a um beneficiário e de parentes de primeiro grau, será permitida a representação
múltipla.
Art. 397. Nos instrumentos de mandato público ou particular deverão constar os seguintes dados
do outorgante e do outorgado, conforme modelo de procuração do Anexo IV:
§ 2º Na situação do caput, deverá ser exigida pela APS uma declaração da pessoa que se
apresenta no INSS, alegando a situação vivida pelo beneficiário.
Art. 400. Para fins de recebimento de benefício, o titular poderá se fazer representar por
procurador somente nos casos de ausência, moléstia contagiosa ou impossibilidade de
locomoção, cujo mandato não terá prazo superior a doze meses, podendo ser renovado ou
revalidado, observado o previsto no art. 109 da Lei nº 8.213, de 1991 e no art. 156 do RPS.
Parágrafo único. A constituição de procurador deverá ser realizada pelo outorgante ou outorgado,
mediante apresentação do instrumento de mandato, e cadastrada em sistema próprio,
observando que:
I - nos casos da outorga motivada por moléstia contagiosa ou doença que impossibilite a
locomoção, a comprovação será feita mediante apresentação de atestado médico;
II - nos casos de impossibilidade de locomoção por privação da liberdade a comprovação será
feita mediante apresentação de atestado do recolhimento à prisão, emitido por autoridade
competente.
Art. 401. Quando não for possível o deslocamento do titular do benefício e houver dúvidas quanto
ao atestado médico ou atestado de recolhimento à prisão, poderá ser realizada Pesquisa Externa
por servidor designado, na forma do art. 618.
Art. 402. O instrumento de mandato, se particular, poderá ser renovado, e, se público, revalidado
a cada doze meses, mediante identificação pessoal do outorgante, salvo quando estiver
impossibilitado de comparecer, observando os seguintes procedimentos:
Art. 404. O instrumento de mandato perderá validade, efeito ou eficácia nos seguintes casos:
I - revogação ou renúncia;
II - morte ou interdição de uma das partes;
III - mudança de estado que inabilite o mandante a conferir poderes ou o mandatário a exercê-
los; ou
IV - término do prazo ou conclusão do feito.
Parágrafo único. Entende-se por conclusão do feito quando exauridos os poderes outorgados
pelo mandante ao mandatário, constantes no instrumento de mandato com poderes específicos.
Art. 405. Tratando-se de mandato outorgado com poderes gerais, o instrumento de mandato terá
validade enquanto não ocorrerem as situações mencionadas no art. 404, observando que um
mandato posterior revoga o anterior.
Seção II –
Da Tutela, Curatela e Guarda Legal
Art. 406. O titular do benefício, civilmente incapaz, será representado pelo cônjuge, pai, mãe,
tutor ou curador, admitindo-se, na sua falta e por período não superior a seis meses, o
pagamento a herdeiro necessário, na forma da lei civil, mediante termo de compromisso firmado
no ato do recebimento.
Art. 407. O curador e o tutor somente poderão outorgar mandato a terceiro mediante instrumento
público, na forma do art. 400.
Seção III –
Do Pagamento dos Benefícios
Art. 408. Os pagamentos dos benefícios de prestação continuada não poderão ser antecipados.
Art. 409. O pagamento será efetuado diretamente ao titular do benefício, salvo no seu
impedimento, conforme previsto nos arts. 400 e 406.
Parágrafo único. O titular do benefício, após dezesseis anos de idade, poderá receber o
pagamento independente da presença dos pais ou do tutor.
Art. 410. A transferência do benefício entre órgãos mantenedores deverá ser formalizada junto a
APS mais próxima da nova localidade onde residir o beneficiário.
Art. 411. Os valores devidos a título de salário-família serão efetuados de acordo com os arts.
288 e 289.
I - com renda mensal superior a um salário mínimo, do primeiro ao quinto dia útil do mês
subsequente ao de sua competência, observada a distribuição proporcional do número de
beneficiários por dia de pagamento; e
II - com renda mensal no valor de até um salário mínimo, serão pagos no período compreendido
entre o quinto dia útil que anteceder o final do mês de sua competência e o quinto dia útil do mês
subsequente, observada a distribuição proporcional dos beneficiários por dia de pagamento.
§ 1º Para os beneficiários que recebem dois ou mais benefícios vinculados ao mesmo NIT,
deverá ser observado o seguinte:
I - se cada um dos benefícios tiver a renda mensal no valor de até um salário mínimo, haverá
antecipação de pagamento, conforme inciso II do caput; e
II - se pelo menos um dos benefícios tiver a renda mensal no valor superior a um salário mínimo,
o pagamento será efetuado nos cinco primeiros dias úteis do mês subsequente ao da
competência.
§ 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se dia útil aquele de expediente bancário com horário
normal de atendimento.
§ 3º Os benefícios poderão ser pagos por meio de cartão magnético, ou mediante depósito em
conta bancária (conta corrente ou poupança) em nome do beneficiário.
§ 4º O titular de benefício de aposentadoria, qualquer que seja a sua espécie, ou de pensão por
morte, conforme o Decreto nº 5.180, de 13 de agosto de 2004, poderá autorizar, de forma
irrevogável e irretratável, que a instituição financeira na qual receba seu benefício retenha valores
referentes ao pagamento mensal de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento
mercantil por elas concedido para fins de amortização.
§ 5º No caso de benefício pago por meio de conta bancária, tendo o INSS tomado conhecimento
de fatos que levem à sua cessação com data retroativa, deverá a APS comunicar imediatamente
à instituição financeira para bloqueio dos valores, proceder ao levantamento daqueles creditados
após a data da efetiva cessação e emitir GPS ao órgão pagador, por meio de ofício.
Subseção I –
Da liberação de valores em atraso e da atualização monetária
Art. 414. O primeiro pagamento do benefício será efetuado até quarenta e cinco dias após a data
da apresentação, pelo segurado, da documentação necessária a sua concessão.
Art. 415. Em cumprimento ao art. 178 do RPS, o pagamento mensal de benefícios de valor
superior a vinte vezes o limite máximo de salário-de-contribuição deverá ser autorizado
expressamente pelo Gerente-Executivo, observada a análise da Divisão ou Serviço de
Benefícios.
Art. 416. Os créditos relativos a pagamento de benefícios, cujos valores se enquadrem na alçada
do Gerente-Executivo, serão conferidos e revisados criteriosamente pelas APS que, concluindo
pela regularidade dos créditos, instruirá o processo com despacho fundamentado, observando o
contido nos §§ 1º a 6º deste artigo, procedendo após, o encaminhamento à Chefia de Divisão ou
Serviço de Benefícios que emitirá despacho conclusivo quanto à regularidade para autorização
do pagamento por parte do Gerente-Executivo.
Subseção II –
Do resíduo
Art. 417. O valor devido até a data do óbito mas não recebido em vida pelo segurado somente
será pago aos seus dependentes habilitados à pensão por morte ou, na falta deles, aos seus
sucessores, na forma da lei civil, independentemente de inventário ou de arrolamento.
Subseção III –
Da consignação
I - as contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social, observado o contido no art. 447;
II - os pagamentos de benefícios além do devido, observado o disposto nos §§ 2º ao 5º do art.
art. 154 do RPS, devendo cada parcela corresponder, no máximo, a trinta por cento do valor do
benefício em manutenção, e ser descontado em número de meses necessários à liquidação do
débito;
III - o Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF, observando-se que:
d) a isenção dos beneficiários portadores das doenças citadas no item 2 da alínea “c” do inciso III
deste artigo, deverá ser comprovada mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
e) de acordo com o disposto no § 1º do Decreto nº 4.897, de 25 de novembro de 2003, também
estão isentas as aposentadorias e pensões de anistiados; e
f) o desconto do IRRF não incidirá sobre as importâncias pagas como pecúlio de que trata o art.
509.
b) entende-se por valor disponível do benefício, aquele apurado após as deduções das seguintes
consignações:
I - quando houver fusão ou incorporação bancária, situação em que o benefício será transferido
para a instituição financeira incorporadora;
II - mudança de domicílio, sem que no município de destino exista uma agência da matriz
bancária, sendo, neste caso, alterada a modalidade de retenção para consignação; e
III - encerramento de agência.
§ 3º O beneficiário deverá ser cientificado, por escrito, dos descontos efetuados com base nos
incisos I, II, IV e VI do caput devendo constar da comunicação a origem e o valor do débito.
§ 4º Deverão ser compensados no PAB ou na renda mensal de benefício concedido
regularmente e em vigor, ainda que na forma de resíduo, os valores pagos indevidamente pelo
INSS, desde que o recebimento indevido tenha sido pelo mesmo beneficiário titular do benefício
objeto da compensação, devendo ser observado o prazo de decadência e de prescrição, referido
nos arts. 442 e 446, respectivamente, quando se tratar de erro administrativo.
Subseção IV –
Da pensão alimentícia
Art. 419. Mediante ofício ou apresentação da escritura pública expedida de acordo com o art.
1.124-A do Código de Processo Civil, a pensão alimentícia, é concedida em cumprimento de
decisão judicial em ação de alimentos ou dos termos constantes da escritura, devendo o
parâmetro determinado ser consignado do benefício de origem.
§ 1º A pensão alimentícia deverá ser concedida pela unidade do INSS onde reside(em) o(s)
beneficiário(s) ou naquela onde lhe(s) for mais conveniente.
§ 2º A DIB e DIP será aquela determinada pelo juiz ou a constante na escritura pública, ou na
ausência desta data, a da emissão do ofício ou da lavratura da escritura.
§ 3º A alteração do parâmetro da pensão alimentícia poderá ocorrer por força da apresentação
de novo ofício judicial ou escritura pública, sendo a DIP fixada na forma estabelecida no § 2º
deste artigo.
§ 4º Não incide pensão alimentícia sobre o acréscimo de vinte e cinco por cento, previsto no art.
45 da Lei 8.213, de 1991, por ser verba de natureza indenizatória, salvo quando vier
expressamente consignado na decisão judicial.
Seção IV –
Da Acumulação de Benefício
Art. 421. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos
seguintes benefícios, inclusive quando decorrentes de acidentes do trabalho:
§ 4º Nos casos de reabertura de auxílio-doença, pelo mesmo acidente ou doença que tenha dado
origem ao auxílio-suplementar, este será suspenso até cessação do auxílio-doença, quando será:
Art. 423. Dada a natureza indenizatória, a Pensão Especial aos Deficientes Físicos da Síndrome
da Talidomida é inacumulável com qualquer rendimento, com indenização por danos físicos, com
o benefício de prestação continuada, previsto no art. 20 da Lei nº 8.742, de 1993, ou com renda
mensal vitalícia que, a qualquer título, venha a ser paga pela União, ressalvada a hipótese do §
7º do art. 421.
Art. 424. Comprovada a acumulação indevida, deverá ser mantido o benefício concedido de
forma regular e cessados ou suspensos os demais, adotando-se as providências necessárias
quanto à regularização e à cobrança dos valores recebidos indevidamente, observada a
prescrição quinquenal.
Parágrafo único. As importâncias recebidas indevidamente por beneficiário, nos casos de dolo,
má-fé ou erro da Previdência Social, deverão ser restituídas, observado o disposto nos §§ 2º e 3º
do art. 154 do RPS.
Art. 425. O titular de benefício de prestação continuada e de renda mensal vitalícia que vier a
requerer benefício previdenciário, deverá optar expressamente por um dos dois benefícios,
cabendo ao servidor do INSS esclarecer qual o benefício mais favorável para o beneficiário.
§ 1º A DIP do benefício previdenciário será fixada na DER e o benefício incompatível deverá ser
cessado no dia imediatamente anterior.
§ 2º Tratando-se de opção pelo recebimento de pensão por morte, em razão do disposto nos
arts. 74, 79 e 103, todos da Lei nº 8.213, de 1991, deverá ser observado:
I - ocorrendo a manifestação dentro do prazo de trinta dias da data do óbito, a pensão será
devida desde a data do óbito, devendo ocorrer a devolução dos valores recebidos no benefício
assistencial;
II - para o menor antes de completar dezesseis anos e trinta dias, o pagamento da pensão será
devido desde a data do óbito, devendo ocorrer a devolução dos valores recebidos no benefício
assistencial, observado o disposto no art. 319; e
III - para o incapaz curatelado será devida a pensão por morte desde a data do óbito se o
representante legal se manifestar pela opção até o final dos trinta dias, devendo ocorrer a
devolução dos valores recebidos no benefício assistencial.
Parágrafo único. A opção prevista no caput produzirá efeitos financeiros a partir da DER e o
benefício previdenciário deverá ser cessado no dia anterior a DER do novo benefício.
Art. 427. O direito de opção de que tratam os arts. 425 e 426 poderá ser exercido uma única vez.
Seção V –
Do Exame Médico Pericial
Art. 428. O perito médico poderá, quando entender necessário, solicitar ao médico assistente do
beneficiário que forneça informações a ele relativas para fins do disposto nos § 2º do art. 43 e §
1º do art. 71 do RPS ou para subsidiar emissão de laudo médico pericial conclusivo, conforme
Anexo VI.
Art. 430. O INSS realizará a perícia médica do segurado no hospital ou na residência, mediante a
apresentação de documentação médica comprovando a internação ou a impossibilidade de
locomoção.
Seção VI –
Do Sistema Informatizado de Controle de Óbitos – SISOBI
Art. 431. Todos os Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, de acordo com o art. 68 da
Lei nº 8.212, de 1991, estão obrigados a comunicar ao INSS, até o dia dez de cada mês, todos
os óbitos registrados no mês imediatamente anterior ou a inexistência deles no mesmo período,
devendo da relação constar a filiação, a data e o local de nascimento da pessoa falecida.
Art. 432. A revisão é o procedimento administrativo utilizado para reavaliação dos atos praticados
pelo INSS, observado o disposto nos arts. 441 a 446.
I - sem a apresentação de novos documentos além dos já existentes no processo, o pedido não
terá sequência, devendo o interessado ser comunicado desta decisão; ou
II - com apresentação de outros documentos aplicar-se-á o disposto no inciso II do § 2º deste
artigo.
§ 4º Entende-se como decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo, aquela cujo prazo
recursal tenha transcorrido sem manifestação dos interessados ou que tenha ocorrido decisão
recursal de última e definitiva instância.
Art. 433. Quando do processamento de um pedido de revisão, deverá ser analisado o objeto do
pedido, sendo dispensada a conferência geral de todos os critérios de concessão do benefício,
salvo disposição em contrário.
Art. 434. Os efeitos das revisões solicitadas pelo beneficiário, representante legal ou procurador
legalmente constituído, retroagirão:
I - para revisão sem apresentação de novos elementos, desde a DIB, inclusive as diferenças
apuradas, observada a prescrição quinquenal; e
II - para revisão com apresentação de novos elementos, desde a DIB, porém, o efeito financeiro
será a partir da data do pedido de revisão - DPR, não sendo devido o pagamento de quaisquer
diferenças referentes ao período entre a DIB e a DPR.
Art. 435. Para as revisões efetuadas por iniciativa do INSS, para correção de erro administrativo
ocorrido na concessão ou manutenção do benefício, observado o disposto nos arts. 441 a 446
quanto à decadência e prescrição, deverá ser observado:
Art. 437. Na hipótese da revisão acarretar redução do valor da RMI ou falta de direito ao
benefício, esta deve ser sobrestada, devendo o beneficiário ser notificado sobre a nova situação
e valor encontrado, facultando-lhe o direito de defesa em conformidade com o disposto nos arts.
449 a 458, relativos ao Monitoramento Operacional de Benefícios.
Parágrafo único. A revisão mencionada no caput só poderá ser concluída após análise da defesa
apresentada ou expiração do prazo de apresentação desta.
Art. 438. Nas revisões processadas para atender disposição legal, deverá ser observado o objeto
da revisão determinada, sendo dispensada a revisão geral sobre a legalidade e a regularidade
dos fundamentos da concessão do benefício, se o respectivo dispositivo legal não exigir.
Parágrafo único. Para o processamento de revisões previstas em lei que tenha como objetivo a
reparação de cálculos elaborados com base em lei anterior, fica dispensada a prévia verificação
da regularidade da concessão, sem prejuízo de outras revisões efetuadas para este fim.
Art. 439. O segurado poderá solicitar revisão de cálculo do valor do benefício, nas situações
previstas nos §§ 2º e 3º do art. 36 do RPS, mediante a comprovação dos valores dos salários-de-
contribuição, por meio da apresentação de documentos comprobatórios dos referidos valores, na
forma do art. 48.
§ 1º A RMI, recalculada de acordo com o caput, deverá ser reajustada como a dos benefícios
correspondentes com igual data de início e substituirá, a partir da data do requerimento de
revisão do valor do benefício, a renda mensal que prevalecia até então.
§ 2º Para fins da substituição da renda mensal de que trata o § 1º deste artigo, o pedido de
revisão deverá ser aceito pelo INSS, a partir da concessão do benefício em valor provisório,
sendo devida a correção monetária a partir da data do pedido desta.
§ 3º Para o segurado empregado doméstico, além da prova constante no caput, deverá
apresentar os respectivos recolhimentos, devendo ser verificado se estes correspondem aos
anotados na CP ou na CTPS, observando-se ainda o disposto no art. 440.
Art. 440. Os benefícios concedidos para a segurada empregada doméstica, com base no art. 36
da Lei nº 8.213, de 1991, que tiveram o valor fixado em um salário-mínimo, diante da inexistência
da comprovação do recolhimento da primeira contribuição sem atraso, conforme exigência do
inciso II do art. 27 da Lei nº 8.213, de 1991, somente terão seus valores revistos se houver
comprovação posterior do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso.
Seção VIII –
Da Decadência e Da Prescrição
Art. 441. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado
ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês
seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar
conhecimento da decisão indeferitória definitiva, no âmbito administrativo, levando-se em
consideração:
Art. 442. O direito da Previdência Social de anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai em dez anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé.
Art. 443. A revisão iniciada dentro do prazo decadencial com a devida expedição de notificação
para ciência do segurado, impedirá a consumação da decadência, ainda que a decisão definitiva
do procedimento revisional ocorra após a extinção de tal lapso.
Art. 444. Não se aplica a decadência aos casos em que o ato concessório está correto mas a
manutenção do benefício está irregular por falta de cessação do beneficio ou cota parte, cuja
causa esteja expressamente prevista em lei, podendo, neste caso, o beneficio ou a cota parte,
ser cessado a qualquer tempo.
Art. 445. A revisão para inclusão de novos períodos ou para fracionamento de períodos de
trabalho não utilizados no órgão de destino da CTC poderá ser processada, a qualquer tempo,
não se aplicando o prazo decadencial de que trata o art. 441.
Art. 446. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveria ter sido paga, toda e
qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas
pela Previdência Social.
§ 1º Não corre prescrição contra os absolutamente incapazes, na forma do inciso I do art. 198 do
Código Civil, combinado com o art. 3º do mesmo diploma legal, dentre os quais:
§ 2º Para os menores que completarem dezesseis anos de idade, a data do início da prescrição
será o dia seguinte àquele em que tenha completado esta idade.
§ 3º Para o incapaz curatelado, a contagem do prazo prescricional inicia a partir da data de
nomeação do curador.
§ 4º Na restituição de valores pagos indevidamente em benefícios será observada a prescrição
quinquenal, salvo se comprovada má-fé.
§ 5º Na revisão, o termo inicial do período prescricional será fixado a partir da DPR.
Seção IX –
Do Não Cômputo do Período de Débito
Art. 447. A existência de débito relativo a contribuições devidas pelo segurado à Previdência
Social não é óbice, por si só, para a concessão de benefícios quando, excluído o período de
débito, estiverem preenchidos todos os requisitos legais para a concessão do benefício
requerido, inclusive nas situações em que o período em débito compuser o PBC.
Seção X –
Do Monitoramento Operacional de Benefícios
Art. 449. O controle dos atos operacionais para prevenção de desvios de procedimentos
normativos, a verificação da regularidade dos atos praticados na execução e a consequente
garantia de qualidade do trabalho, serão operados por ações adotadas por amostragem pela
área de Benefícios no âmbito da Gerência-Executiva, na forma do Regimento Interno, sendo
competência da Auditoria Regional verificar a qualidade desses controles.
Art. 452. O processo de benefício ou CTC que for considerado regular, após a realização das
apurações, deverá conter no relatório conclusivo com a descrição da regularidade.
Art. 453. Após análise do processo no qual se constatou indício de irregularidade, será expedida
notificação com a descrição da irregularidade detectada, devidamente fundamentada, bem como
o montante dos valores passíveis de devolução, oportunizando ao segurado, beneficiário,
procurador, representante legal ou terceiro interessado o direito de apresentar, no prazo legal,
defesa escrita, provas ou documentos de que dispuser, bem como de ter vista do processo.
§ 1º A notificação a que se refere o caput deverá ser realizada por via postal com Aviso de
Recebimento - AR, sendo o segurado, beneficiário, procurador, representante legal ou terceiro
interessado considerado notificado, mesmo que o AR não tenha sido recebido pessoalmente por
ele, mas por terceiro (esposa, filho, parente, porteiro do prédio, dentre outros) em seu domicílio.
§ 2º Para os segurados indígenas que estiverem representados pela FUNAI, a notificação
mencionada no § 1º deste artigo, deverá ser endereçada diretamente ao respectivo Órgão
Regional daquela instituição.
§ 3º O segurado, beneficiário, procurador, representante legal ou terceiro interessado que não
receber a notificação, ou ocorrendo a devolução da notificação com AR, estando o mesmo em
local incerto e não sabido, será providenciada, de imediato, a publicação da notificação em edital,
conforme o disposto no art. 26 da Lei nº 9.784, de 1999.
§ 4º A notificação de que trata o § 3º deste artigo poderá ser coletiva e deverá trazer referência
sumária do assunto, que será divulgado na imprensa do município ou, na hipótese de
inexistência desse veículo de comunicação na localidade, na imprensa do Estado, em jornal de
maior circulação na área de domicilio do segurado ou beneficiário.
§ 5º A contar da data da publicação em Edital, o segurado, o beneficiário, o procurador, o
representante legal ou o terceiro interessado terá o prazo regulamentar para apresentação da
defesa.
§ 6º Na impossibilidade de notificação do beneficiário e na falta de atendimento à convocação,
por edital, o pagamento do benefício será suspenso até o comparecimento do beneficiário e
regularização dos dados cadastrais.
§ 7º Ainda que em fase de apuração do processo, o segurado, beneficiário, procurador,
representante legal ou terceiro interessado que manifestar o desejo de ressarcir as importâncias
recebidas indevidamente, poderá fazê-lo por meio da GPS ou Guia de Recolhimento da União -
GRU.
§ 8º A defesa apresentada no prazo estabelecido deverá ser apreciada quanto ao mérito,
podendo ser considerada suficiente no todo ou em parte ou insuficiente.
Art. 454. Após a apreciação da defesa e, quando for o caso, a análise do resultado de Pesquisa
Externa ou de ofícios emitidos para apurar a real situação do processo de benefício ou CTC, e
decorrido o prazo regulamentar, caso a defesa seja considerada insuficiente para modificar a
conclusão anterior, em se concluindo:
I - pela regularidade do processo de benefício ou CTC, deverá ser comunicada a decisão ao
segurado, beneficiário, procurador, representante legal ou terceiro interessado; ou
II - pela irregularidade, em se tratando de benefício, deverá ser providenciada a imediata
suspensão ou revisão do beneficio, conforme o caso e emitido ofício de recurso comunicando a
decisão ao segurado, beneficiário, procurador, representante legal ou terceiro interessado,
contendo inclusive o montante dos valores recebidos indevidamente, concedendo-lhe o prazo
regulamentar para vista do processo e para interposição de recurso à Junta de Recursos.
Art. 455. As vistas ao processo e protocolização do pedido de Recurso será feito na APS
mantenedora do benefício que receberá cópia autenticada do processo para esta finalidade.
Art. 456. Quando se tratar de erro administrativo, o levantamento dos valores recebidos
indevidamente será efetuado retroagindo cinco anos a contar da data de início do procedimento
de apuração do erro que ensejou o pagamento indevido, incluindo, ainda, os valores recebidos
indevidamente entre essa data e a data da suspensão e cessação do benefício, corrigidos na
forma preconizada no art. 175 do RPS, na data da elaboração dos cálculos.
Seção XI –
Dos Convênios
Art. 459. A Previdência Social poderá firmar convênios para processamento de requerimento e/ou
requerimento/pagamento de benefícios previdenciários, acidentários e salário-maternidade em
casos de adoção, para processamento de requerimento de CTC, para pagamento de salário-
família a trabalhador avulso ativo, para Inscrição de beneficiários e para Reabilitação Profissional
com:
I - empresas;
II - sindicatos;
III - entidades de aposentados; e
IV - órgãos da administração pública direta, indireta, autárquica e fundacional do Distrito Federal,
dos Estados e dos Municípios.
§ 1º Considera-se empresa, para os fins previstos nesta Seção, de acordo com o art. 14 da Lei
8.213, de 1991, a firma individual ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica,
urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e as entidades da
administração pública direta, indireta ou fundacional.
§ 2º Equipara-se a empresa, para os efeitos da Lei nº 8.213, de 1991, o contribuinte individual em
relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou entidade de
qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira
estrangeira.
§ 3º Somente poderão celebrar convênio os interessados que tenham organização administrativa,
com disponibilidade de pessoal para a execução dos serviços que forem conveniados, em todas
as localidades abrangidas, independente do número de empregados ou de associados, e que
apresentem:
Art. 460. A Previdência Social poderá firmar convênio para consignação e retenção de
empréstimos e/ou financiamentos em benefícios previdenciários, em favor das instituições
financeiras e desconto de mensalidades de entidades de classe conforme previsto nos incisos V
e VI do art. 418.
Art. 461. A prestação de serviços aos beneficiários em regime de convênio poderá abranger a
totalidade ou parte dos seguintes encargos:
§ 1º O INSS poderá, em conjunto com o MPS, firmar convênio com órgãos federais, estaduais ou
do Distrito Federal e dos Municípios, bem como com entidades de classe, com a finalidade de
manter/implementar programa de cadastramento dos segurados especiais.
§ 2º O convênio de que trata o § 1º deste artigo será celebrado no âmbito da Direção Central
deste Instituto.
Art. 462. As entidades de que trata o art. 459, denominadas proponentes, deverão celebrar
convênio em cada Superintendência/Gerência Executiva onde ele será executado, sendo que
uma Gerência poderá atender à demanda de outras localidades, desde que tais procedimentos
sejam previamente acordados entre as Superintendências/Gerências Executivas envolvidas.
Art. 463. Os convênios com encargo de pagamento de benefícios terão validade máxima de cinco
anos, a contar da data de sua publicação no DOU, devendo ser celebrado novo convênio ao final
deste período. Os demais convênios, sem encargo de pagamento, poderão ter validade de cinco
anos prorrogáveis por igual período.
Art. 465. A convenente não receberá nenhuma remuneração do INSS nem dos beneficiários pela
execução dos serviços objeto do convênio, considerando-se o serviço prestado ser de relevante
colaboração com o esforço do INSS para a melhoria do atendimento.
Art. 466. A execução das atividades previstas no convênio por representantes da convenente não
cria vínculo empregatício entre estes e o INSS.
Seção XII –
Dos Acordos Internacionais de Previdência Social
Art. 468. Os Acordos Internacionais têm por objetivo principal garantir os direitos de Seguridade
Social previstos nas legislações dos dois países, especificados no respectivo acordo, aos
trabalhadores e dependentes legais, residentes ou em trânsito nos países acordantes.
Art. 470. Os Acordos Internacionais de Previdência Social entre o Brasil e os países acordantes
são assinados pelas autoridades dos Estados Contratantes, sendo que, no Brasil, são aprovados
pelo Congresso Nacional e promulgados e assinados pelo Presidente da República por meio de
Decretos.
Art. 471. O Brasil mantém Acordo de Previdência Social com os países constantes do Anexo V,
na forma e condições nele previstos.
Art. 472. São beneficiários dos Acordos Internacionais os segurados e respectivos dependentes,
sujeitos aos regimes de Previdência Social dos países acordantes, previstos no respectivo ato.
Parágrafo único. Os serviços de que trata o caput são operacionalizados pelos escritórios de
representação do Ministério da Saúde (Departamento Nacional de Auditoria do Ministério da
Saúde - DENASUS) nos Estados e no Distrito Federal.
Art. 474. Os pedidos de benefícios brasileiros de segurados do RGPS com inclusão de períodos
de atividades no exterior, exercidos nos países acordantes, serão concedidos pelas APS
designadas pelas Gerências-Executivas que atuam como organismo de ligação, observando o
último local de trabalho no Brasil, e mantidos nos órgãos pagadores.
Parágrafo único. Nos casos em que o segurado optar pelo recebimento no Brasil ou quando
residente em país para o qual o Brasil não remeta os pagamentos dos benefícios, deverá ser
solicitada a nomeação de um procurador no Brasil, ficando os valores pendentes até a
apresentação da procuração.
Art. 475. Os períodos de contribuição cumpridos no país acordante poderão ser totalizados com
os períodos de seguros cumpridos no Brasil, para efeito de aquisição de benefício, manutenção e
de recuperação de direitos, com a finalidade de concessão de benefício brasileiro por totalização,
no âmbito dos Acordos Internacionais.
Art. 476. O período em que o segurado esteve ou estiver em gozo de benefício da legislação
previdenciária do Estado contratante, será considerado somente para fins de manutenção da
qualidade de segurado.
Parágrafo único. O período de que trata o caput deste artigo não poderá ser computado para fins
de complementação da carência necessária ao benefício da legislação brasileira.
Art. 477. O benefício de aposentadoria por tempo de contribuição será devido aos segurados
amparados pelos Acordos de Previdência Social bilateral que o Brasil mantém com Portugal,
Espanha, Grécia, Argentina, Uruguai e Cabo Verde, desde que preencham todos os requisitos
para concessão desse benefício, utilizando períodos cumpridos naquele outro Estado, sendo
que, nos casos da Argentina e Uruguai, considerando que no Acordo Multilateral de Seguridade
Social do Mercosul não há previsão expressa desse tipo de benefício, somente serão
reconhecidos, por força do direito adquirido, aqueles que comprovarem a implementação dos
requisitos necessários no período em que estiveram em vigência os acordos bilaterais dos dois
países.
Art. 478. O empregado de empresa com sede em um dos Estados contratantes que for enviado
ao território do outro, por um período limitado, continuará sujeito à legislação previdenciária do
primeiro Estado, sempre que o tempo de trabalho no território de outro Estado não exceda ao
período estabelecido no respectivo Acordo, mediante:
Art. 479. Os serviços previstos no art. 478 são de competência das Gerências-Executivas, que
atuam como Organismos de Ligação conforme a Portaria MPS nº 204, de 10 de março de 2003.
§ 1º Organismos de Ligação de que trata o caput são os órgãos designados pelas autoridades
competentes dos Estados contratantes, para que haja comunicação entre as partes, a fim de
garantir o cumprimento das solicitações formuladas no âmbito dos Acordos.
§ 2º Nos municípios onde não houver Organismo de Ligação, o atendimento aos interessados
será feito por meio das APS das Gerências-Executivas que, após a formalização do processo,
encaminhá-lo-á ao Organismo de Ligação de sua abrangência.
Art. 480. Os períodos de seguros cumpridos em RPPS brasileiro, poderão ser considerados, para
efeito de benefício no âmbito dos Acordos Internacionais, obedecidas as regras de contagem
recíproca e compensação previdenciária, nas seguintes situações:
I - período de RPPS anterior ao período no RGPS, mesmo estando vinculado por último ao
regime de previdência do Estado acordante, previsto no respectivo Acordo;
II - período de RPPS posterior ao período no RGPS, estando vinculado por último a um regime
de previdência do Estado acordante, previsto no respectivo Acordo ou se já afastado, não ter
transcorrido o prazo que caracteriza perda de qualidade de segurado; e
III - não poderão ser considerados os períodos dos RPPS brasileiros, no âmbito do Acordo
Internacional, quando não houver período de seguro para o RGPS brasileiro.
Parágrafo único. Não cabe ao RGPS pagar compensação previdenciária referente a períodos de
contribuições que forem efetuadas para a Previdência de outro Estado acordante.
Art. 481. Os segurados atualmente residentes nos países acordantes poderão requerer os
benefícios da legislação brasileira por meio dos Organismos de Ligação do país de residência,
que o encaminhará ao Organismo de Ligação brasileiro.
Art. 482. Com relação ao Acordo de Previdência Social com Portugal, os períodos de
contribuição nas antigas colônias portuguesas poderão ser utilizados para efeito de aplicação do
referido Acordo, se forem referentes à época em que o respectivo país fora oficialmente colônia
de Portugal, desde que ratificados pelo Organismo de Ligação português.
Parágrafo único. As colônias a que se refere o caput deste artigo são as atuais Repúblicas de
Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola.
Art. 483. O salário-de-benefício, para fins de cálculo da prestação teórica dos benefícios por
totalização, no âmbito dos acordos internacionais, do segurado com contribuição para a
Previdência Social Brasileira, será apurado:
I - quando houver contribuído, no Brasil, em número igual ou superior a sessenta por cento do
número de meses decorridos desde a competência julho de 1994, mediante a aplicação do
disposto nos arts. 175 e 176;
II - quando houver contribuído, no Brasil, em número inferior ao indicado no inciso I, com base no
valor da média aritmética simples de todos os salários-de-contribuição correspondentes a todo o
período contributivo contado desde julho de 1994, multiplicado pelo fator previdenciário,
observados os arts. 169 a 176; e
III - sem contribuição, no Brasil, a partir da competência julho de 1994, com base na média
aritmética simples de todo o período contributivo, multiplicado pelo fator previdenciário,
observado o disposto no § 2º do art. 188-A do RPS, e quando for o caso, observado o disposto
nos no arts. 169 a 176.
Art. 484. O benefício concedido no âmbito dos Acordos Internacionais, calculado por totalização
de períodos de seguro ou de contribuição prestados nos dois países, será constituído de duas
parcelas, quando gerar direito em ambas as partes contratantes.
§ 1º Verificado o direito ao benefício, cada país calculará o valor do benefício como se todos os
períodos de seguros tivessem sido cumpridos sob sua própria legislação sendo que, para a base
de cálculo (PBC) do benefício brasileiro, serão considerados os salários-de-contribuição que
deram origem a recolhimentos no Brasil, prestação teórica.
§ 2º A parcela a cargo de cada parte contratante será calculada utilizando-se a seguinte fórmula:
RMI (1) = RMI (2) x TS
________
TT
Onde:
RMI (1) = prestação proporcional
RMI (2) = prestação teórica
TS = tempo de serviço no Brasil
TT = totalidade dos períodos de seguro cumpridos em ambos os países (observado o
limite máximo, conforme legislação vigente).
§ 3º A renda mensal dos benefícios por totalização, concedidos com base nos Acordos
Internacionais de Previdência Social, pode ter valor inferior ao do salário mínimo, exceto para os
benefícios concedidos por totalização, no âmbito do Acordo da Espanha, conforme determina o
item 2, alínea “b”, art. 21 do Acordo Brasil e Espanha.
Art. 485. Quando o titular do benefício, mantido sob a legislação brasileira, estiver em mudança
de residência para um dos países com os quais o Brasil mantém Acordo de Previdência Social, e
havendo mecanismo de remessa de pagamento para o país pretendido, poderá solicitar a
transferência de seu benefício para recebimento naquele país.
Art. 486. Os períodos concomitantes de seguro ou de contribuição prestados nos dois países
serão tratados conforme definido no texto de cada Acordo.
CAPÍTULO VI
DOS BENEFÍCIOS DE LEGISLAÇÃO ESPECIAL E EXTINTOS
Seção I –
Dos Benefícios Especiais e Extintos
Subseção I –
Do jornalista profissional
Art. 488. A aposentadoria por tempo de serviço do jornalista profissional foi instituída pela Leis nº
3.529, de 13 de janeiro de 1959, e será devida, observado o contido no art. 487, desde que
esteja completado, até 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da MP nº 1.523, de 1996,
que extinguiu o beneficio:
Art. 489. Será considerado jornalista profissional aquele que, devidamente registrado no órgão
regional do MTE, exerça função habitual e remunerada, em qualquer das seguintes atividades:
Parágrafo único. Aos profissionais registrados exclusivamente para o exercício das funções
relacionadas nos incisos VIII a XI deste artigo, é vedado o exercício das funções constantes dos
incisos I a VII deste artigo.
Art. 490. As funções desempenhadas pelos jornalistas profissionais como empregados são assim
classificadas:
I - redator: aquele que, além das comuns incumbências de redação, tem o encargo de redigir
editoriais, crônicas ou comentários;
II - noticiarista: aquele que tem o encargo de redigir matérias de cunho informativo, desprovidas
de apreciação ou comentários, preparando-as ou redigindo-as para divulgação;
III - repórter: aquele que cumpre a determinação de colher notícias ou informações, preparando
ou redigindo matéria, para divulgação;
IV - repórter de setor: aquele que tem o encargo de colher notícias ou informações sobre
assuntos predeterminados, preparando-as para divulgação;
V - rádio-repórter: aquele a quem cabe a difusão oral de acontecimento ou entrevista pelo rádio
ou pela televisão, no instante ou no local em que ocorram, assim como o comentário ou crônica,
pelos mesmos veículos;
VI - arquivista-pesquisador: aquele que tem a incumbência de organizar e conservar, cultural e
tecnicamente, o arquivo redatorial, procedendo à pesquisa dos respectivos dados para a
elaboração de notícias;
VII - revisor: aquele que tem o encargo de rever as provas gráficas de matéria jornalística;
VIII - ilustrador: aquele que tem a seu cargo criar ou executar desenhos artísticos ou técnicos de
cunho jornalístico;
IX - repórter fotográfico: aquele a quem cabe registrar, fotograficamente, quaisquer fatos ou
assuntos de interesse jornalístico;
X - repórter cinematográfico: aquele a quem cabe registrar, cinematograficamente, quaisquer
fatos ou assuntos de interesse jornalístico; e
XI - diagramador: aquele a quem compete planejar e executar a distribuição gráfica de matérias,
fotografias ou ilustrações de cunho jornalístico, para fins de publicação.
Art. 491. Considera-se empresa jornalística aquela que tenha como atividade a edição de jornal
ou revista ou a distribuição de noticiário, com funcionamento efetivo, idoneidade financeira e
registro legal.
I - de atividades que não se enquadrem nas condições previstas no caput do art. 489;
II - em que o segurado tenha contribuído em dobro ou facultativamente, por não se tratar de
prestação de efetivo trabalho nas condições específicas exigidas;
III - de serviço militar, uma vez que, para a aposentadoria de jornalista profissional, só devem ser
considerados os períodos em que foi exercida a atividade profissional específica; e
IV - os períodos em que o segurado não exerceu a atividade devido ao trancamento de seu
registro profissional no órgão regional do MTE.
Art. 493. O tempo de serviço de jornalista será comprovado pelos registros constantes da CP, ou
da CTPS, ou outros documentos que consignem os períodos de atividade em empresas
jornalísticas, nas funções descritas nos arts. 489 e 490, observado o registro no órgão próprio do
MTE.
Subseção II-
Do atleta profissional de futebol
Art. 495. A aposentadoria por tempo de serviço do atleta profissional de futebol, instituída pela Lei
nº 5.939, de 1973, será devida àquele que tenha praticado, em qualquer época, essa modalidade
de esporte, com vínculo empregatício e remuneração, em associação desportiva integrada ao
sistema desportivo nacional, observado o direito adquirido até 13 de outubro de 1996.
Art. 496. A comprovação da condição de atleta profissional de futebol será feita por meio da
carteira de atleta ou CTPS do atleta profissional de futebol, contendo os seguintes dados:
Art. 497. O atleta profissional de futebol terá os benefícios previdenciários concedidos de acordo
com as normas em vigor para os demais segurados, ressalvado quanto ao cálculo da renda
mensal, observando o disposto a seguir:
Art. 498. A aposentadoria especial do aeronauta, instituída pela Lei nº 3.501, de de 1958,
ressalvado o direito adquirido, foi extinta em 16 de dezembro de 1998, data da publicação da
Emenda Constitucional nº 20, de 1998, conforme disposto na Portaria MPAS nº 4.883, de 1998.
Art. 499. Será considerado aeronauta o comandante, o mecânico de vôo, o rádio-operador e o
comissário, assim como aquele que, habilitado pelo Ministério da Aeronáutica, exerça função
remunerada a bordo de aeronave civil nacional.
Art. 500. A comprovação da condição de aeronauta será feita para o segurado empregado pela
CP ou CTPS e para o contribuinte individual, por documento hábil que comprove o exercício de
função remunerada a bordo de aeronave civil nacional, observando que as condições para a
concessão do benefício serão comprovadas na forma das normas em vigor para os demais
segurados, respeitada a idade mínima de quarenta e cinco anos e o tempo de serviço de vinte e
cinco anos.
Art. 502. Não serão computados na contagem do tempo de serviço, para efeito da aposentadoria
especial do aeronauta, os períodos de:
Art. 503. O número de horas de vôo será comprovado por Certidão da Diretoria de Aviação Civil
que discrimine, ano a ano, as horas de vôo, até 12 de fevereiro de 1967.
Art. 504. A data do início da aposentadoria será fixada da mesma forma prevista para a
aposentadoria por tempo de contribuição.
Art. 505. A renda mensal corresponderá a tantos um trinta avos do salário-de-benefício quantos
forem os anos de serviço, não podendo exceder a noventa e cinco por cento desse salário,
conforme o disposto no art. 168 do Decreto nº 83.080, de 1979.
Art. 506. O reajustamento dos benefícios de aeronauta obedecerá aos índices da política salarial
dos demais benefícios do RGPS.
Art. 507. Perderá o direito à aposentadoria especial de que trata este Capítulo, o aeronauta que,
voluntariamente, afastar-se do voo, por período superior a dois anos consecutivos.
Art. 508. As pensões devidas aos dependentes de aeronautas, aposentados ou não, serão
concedidas e mantidas com base no RGPS.
Subseção IV –
Do pecúlio
Art. 509. O pecúlio, pagamento em cota única, será devido ao segurado aposentado pelo RGPS,
ou aos seus dependentes, que permaneceu exercendo atividade abrangida pelo regime ou que
voltou a exercê-la, quando se afastar definitivamente da atividade que exercia até 15 de abril de
1994, véspera da vigência da Lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994, ainda que anteriormente a
essa data tenha se desligado e retornado à atividade, sendo limitada a devolução até a
mencionada data.
Art. 510. Será também devido o pecúlio ao segurado ou aos seus dependentes, em caso de
invalidez ou morte decorrente de acidente de trabalho, conforme segue:
I - ao aposentado por invalidez, cuja data do início da aposentadoria tenha ocorrido até 20 de
novembro de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.129, de 20 de novembro de 1995, o
pecúlio corresponderá a um pagamento único de setenta e cinco por cento do limite máximo do
salário-de-contribuição vigente na data do pagamento; e
II - aos dependentes do segurado falecido, cujo óbito tenha ocorrido até 20 de novembro de
1995, véspera da publicação da Lei nº 9.129, de 1995, o pecúlio corresponderá a cento e
cinquenta por cento do limite máximo do salário-de-contribuição vigente na data do pagamento.
Art. 511. O segurado inscrito com mais de sessenta anos que não recebeu o pecúlio relativo ao
período anterior a 24 de julho de 1991, terá direito aos benefícios previstos na Lei nº 8.213, de
1991, uma vez cumpridos os requisitos para a concessão da espécie requerida.
Art. 512. O direito ao recebimento do valor do pecúlio prescreverá em cinco anos, a contar da
data em que deveria ter sido pago, nas seguintes condições:
Parágrafo único. Não prescreve o direito ao recebimento do pecúlio para menores e incapazes,
na forma do Código Civil.
Art. 513. Observado o disposto nos arts. 47 e 514, a comprovação das condições, para efeito da
concessão do pecúlio, será feita da seguinte forma:
III - as contribuições:
Art. 514. Para fins de concessão de pecúlio, deverá ser emitida Pesquisa Externa quando as
informações contidas na Relação dos Salários-de-Contribuição – RSC não constarem no CNIS, a
qual será realizada por servidor da área de benefícios, observado os arts. 618 a 620.
Parágrafo único. No caso de divergência dos valores entre a RSC e o CNIS, o pecúlio será
concedido com o valor contido na RSC.
Art. 515. Havendo período de contribuinte individual, o pecúlio só será liberado mediante a
comprovação dos respectivos recolhimentos.
§ 1º Caso não haja a comprovação de algum recolhimento, o benefício será processado com as
competências comprovadamente recolhidas, observando que havendo período em débito deverá,
obrigatoriamente, proceder à apuração do percentual correspondente ao custeio da Seguridade
Social, conforme o disposto no § 3º do art. 11 da Lei nº 8.213, de 1991.
§ 2º Quando da emissão do pagamento do pecúlio, deverá ser procedida a compensação entre o
valor devido ao segurado e o valor do débito apurado na forma do § 1º deste artigo.
Art. 517. O servidor público federal abrangido pelo RJU, instituído pela Lei n.o 8.112, de 1990,
aposentado pelo RGPS, em função de outra atividade, em data anterior a 1º de janeiro de 1991,
não terá direito ao pecúlio, se o período de atividade prestado na condição de celetista foi
transformado, automaticamente, em período prestado ao serviço público.
Art. 518. Publicar-se-ão mensalmente os índices de correção das contribuições para o cálculo do
pecúlio, mediante Portaria Ministerial, observada, para as contribuições anteriores a 25 de julho
de 1991, a legislação vigente à época do respectivo recolhimento.
Art. 519. O valor total do pecúlio será corrigido monetariamente desde o momento em que restou
devido, ainda que pago em atraso, independentemente de ocorrência de mora e de quem lhe deu
causa, apurado no período compreendido entre o mês que deveria ter sido pago e o mês do
efetivo pagamento.
Seção II –
Das Situações Especiais
Subseção I –
Do anistiado
Art. 520. A partir de 1º de junho de 2001, o segurado anistiado que, em virtude de motivação
exclusivamente política, foi atingido por atos de exceção, institucional ou complementar ou
abrangido pelo Decreto Legislativo n° 18, de 15 de dezembro de 1961, pelo Decreto-Lei n° 864,
de 12 de setembro de 1969, ou que, em virtude de pressões ostensivas ou expedientes oficiais
sigilosos, tenha sido demitido ou compelido ao afastamento de atividade remunerada no período
de 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988, deverá requerer ao Ministério da Justiça o
que de direito lhe couber, nos termos da Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002, observado o
contido nos demais artigos desta Subseção.
Art. 523. Não poderão ser computadas para a concessão de benefícios do RGPS as
contribuições que tenham sido devolvidas sob a forma de pecúlio.
Art. 524. Os benefícios concedidos na forma do art. 522, submetem-se ao limite máximo do
salário-de-contribuição, conforme art. 35 do RPS.
Art. 525. Aplica-se no que couber, o disposto no art. 520 e as orientações contidas no Parecer
CJ/MPS nº 01, de 18 de janeiro de 2007, aos processos de benefícios indeferidos com pedidos
de recursos tempestivos ainda pendentes de decisão, caso o segurado reúna as condições
necessárias para a concessão do beneficio do RGPS, fixando-se a DER na data da publicação
do referido parecer, em 19 de janeiro de 2007.
Art. 526. As aposentadorias excepcionais de anistiado, enquanto mantidas pelo INSS até a sua
substituição pelo regime de prestação mensal, permanente e continuada, a cargo do Ministério
da Justiça, submetem-se ao teto estabelecido pelo art. 37, inciso XI, da Constituição Federal,
cujo valor corresponde à remuneração dos Ministros do Supremo Tribunal Federal – STF.
Art. 527. As pensões de anistiado, espécie 59, concedidas pelo INSS a partir de 6 de maio de
1999, derivadas de aposentadoria excepcional de anistiado mantida pelo no INSS na data do
óbito do segurado instituidor, submetem-se ao limite a que se refere o § 5º do art. 214 do RPS.
Subseção II –
Dos ferroviários servidores públicos e autárquicos cedidos pela União à Rede Ferroviária
Federal S/A
Art. 528. Para efeito de concessão dos benefícios dos ex-ferroviários requeridos a contar de 13
de dezembro de 1974, data da publicação da Lei nº 6.184, de 11 de dezembro de 1974, serão
observadas as seguintes situações:
Art. 529. A concessão de benefícios aos ferroviários optantes que estão em atividade, bem como
aos seus dependentes, será regida pelas normas estabelecidas para os segurados em geral.
§ 1º É devida a complementação, na forma da Lei nº 8.186, de 21 de maio de 1991, às
aposentadorias dos ferroviários e respectivos dependentes, admitidos até 31 de outubro de 1969,
na RFFSA ou nas respectivas estradas de ferro pertencentes a ela, nas unidades operacionais e
nas subsidiárias a ela pertencentes, que detinham a condição de ferroviário na data
imediatamente anterior à data do início da aposentadoria.
§ 2º Por força da Lei nº 10.478 de 28 de junho de 2002, foi estendido, a partir de 1º de abril de
2002, aos ferroviários admitidos até 21 de maio de 1991 pela RFFSA, o direito à
complementação de aposentadoria na forma da Lei nº 8.186, de 1991.
§ 3º A complementação da aposentadoria devida pela União é constituída pela diferença entre o
valor da aposentadoria paga pelo INSS e o da remuneração do cargo correspondente ao do
pessoal em atividade na RFFSA e suas subsidiárias, com a respectiva gratificação adicional por
tempo de serviço.
§ 4º O valor da complementação da pensão por morte paga a dependente do ferroviário, será
apurado observando-se o mesmo coeficiente de cálculo utilizado na apuração da renda mensal
da pensão.
§ 5º Em nenhuma hipótese, o benefício previdenciário complementado poderá ser pago
cumulativamente com as pensões especiais previstas nas Leis n° 3.738, de 4 de abril de 1960, e
6.782, de 19 de maio de 1980, ou quaisquer outros benefícios pagos pelo Tesouro Nacional, nos
termos do parágrafo único, art. 5° da Lei nº 8.186, de 21 de maio de 1991.
I - aposentado pela Previdência Social urbana que recebe complementação por conta do Tesouro
Nacional:
Art. 531. Os segurados que ao desvincularem da Rede Ferroviária Federal S.A – RFFSA, e
reingressarem no RGPS como empregado de outra empresa, contribuinte individual ou
facultativo, entre outros, tem direito à complementação da Lei nº 8.186, de 21 de maio de 1991
ou da Lei nº 10.478 de 28 de junho de 2002, desde que tenham implementado todas as
condições exigidas à concessão do benefício na data do desligamento da RFFSA, conforme o
disposto na Súmula do STF nº 359, de 13 de dezembro de 1963.
Parágrafo único. Em caso de pedido de revisão com base neste artigo e se comprovadas as
condições na forma da legislação previdenciária, a revisão deve ser processada,
desconsiderando-se as contribuições posteriores, com a devida alteração do Ramo de Atividade -
RA / Forma de Filiação - FF no sistema, informando sobre a revisão, por meio de ofício, ao órgão
responsável para as providências a seu cargo.
Art. 532. Aos ferroviários servidores públicos ou autárquicos será permitida a percepção
cumulativa de aposentadoria devida pela Previdência Social com os proventos de aposentadoria
da União, na forma da Lei nº 2.752, de 10 de abril de 1956, e do Parecer L - 211, de 4 de outubro
de 1978, da Consultoria-Geral da República (dupla aposentadoria).
Parágrafo único. Para fins de instrução dos pedidos de benefícios, além dos documentos
habitualmente exigidos, deverá o segurado apresentar declaração da RFFSA atestando não ter
sido redistribuído para outro órgão da administração pública e que não retornou à repartição de
origem, sem o que não será processado o pedido.
Subseção III –
Do ex-combatente
Art. 535. São considerados ex-combatentes os segurados enquadrados nas seguintes situações:
I - no Exército:
II - na Aeronáutica:
III - na Marinha:
Art. 536. Não é considerado ex-combatente, para efeito do amparo da Lei Especial de que trata
este Capítulo, o brasileiro que tenha prestado serviço militar nas Forças Armadas Britânicas,
durante a II Guerra Mundial.
Art. 537. A prova da condição de ex-combatente será feita por Certidão fornecida pelos
Ministérios Militares, na qual, além de afirmada a condição de ex-combatente do requerente, seja
indicado o período em que serviu e a situação em que se enquadra, entre as referidas no art.
535.
Parágrafo único. Os benefícios de ex-combatente podem ser acumulados com a pensão especial
instituída pela Lei nº 8.059, de 1990, na forma disposta no Parecer nº 175/CONJUR, de 2003, do
Ministério da Defesa e na Nota CJ/MPS nº 483, de 2007.
Art. 539. Não será computado em dobro o período de serviço militar que tenha garantido ao
segurado a condição de ex–combatente, exceto o período de embarque em zona de risco
agravado, conforme o Decreto-Lei nº 4.350, de 30 de maio de 1942, desde que certificado pelo
Ministério da Marinha.
§ 1º O valor da RMI dos benefícios de que trata o caput será igual a cem por cento do salário-de-
benefício.
§ 2º Conforme definido no Parecer CJ/MPS nº 3.052, de 30 de abril de 2003, o termo
“aposentadoria com proventos integrais“ inserto no inciso V, art. 53 dos Atos das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988, não assegura ao ex-combatente
aposentadoria com valor equivalente à remuneração que este percebia na atividade e os
proventos integrais que o mencionado preceito garante são os estabelecidos pela legislação
previdenciária.
Art. 541. No caso de pensão por morte de segurado ex–combatente, a habilitação dos
dependentes, bem como o cálculo, o rateio e a extinção de cotas, serão regidos pelas normas em
vigor para os demais benefícios de pensão do RGPS.
Art. 542. Os benefícios de ex-combatentes, aposentadoria e pensão por morte, concedidos com
base nas Leis revogadas nº 1.756, de 5 de dezembro de 1952, e nº 4.297, de 23 de dezembro de
1963, a partir de 1º de setembro de 1971, passaram a ser reajustados pelos mesmos índices de
reajustes aplicáveis aos benefícios de prestação continuada da Previdência Social.
Parágrafo único. Para os benefícios concedidos até 31 de agosto de 1971, com base nas leis
revogadas a que se refere o caput, a partir de 16 de dezembro 1998, o pagamento mensal não
poderá ser superior à remuneração do cargo de Ministro de Estado e, a contar de 31 de
dezembro de 2003, à remuneração de Ministro do STF.
Seção III –
Das Pensões Especiais Devidas Pela União
Subseção I –
Da pensão especial aos deficientes físicos portadores da Síndrome da Talidomida
Art. 543. É garantido o direito à Pensão Especial (Espécie 56), aos deficientes portadores da
Síndrome da Talidomida nascidos a partir de 1º de janeiro de 1957, data do início da
comercialização da droga denominada “Talidomida (Amida Nfálica do Ácido Glutâmico),
inicialmente comercializada com os nomes comerciais de Sedin, Sedalis e Slip, de acordo com a
Lei nº 7.070, de 1982.
Parágrafo único. O benefício será devido sempre que ficar constatado que a deformidade física
for consequência do uso da Talidomida, independentemente da época de sua utilização.
Art. 544. A data do início da pensão especial será fixada na data da entrada do requerimento.
Art. 545. A RMI será calculada mediante a multiplicação do número total de pontos indicadores
da natureza e do grau de dependência resultante da deformidade física, constante do processo
de concessão, pelo valor fixado em Portaria Ministerial que trata dos reajustamentos dos
benefícios pagos pela Previdência Social.
I - vinte e cinco anos, se homem, e vinte anos, se mulher, de contribuição para a Previdência
Social, independente do regime; e
II - cinquenta e cinco anos de idade, se homem ou cinquenta anos de idade, se mulher, e contar
pelo menos quinze anos de contribuição para a Previdência Social, independente do regime.
§ 4º Na decisão proferida nos autos da Ação Civil Pública n° 97.0060590-6 da 7a Vara Federal de
São Paulo/SP, a União, por meio do Ministério da Saúde, foi condenada ao pagamento mensal
de valor igual ao do que trata a Lei n° 7.070, de 1982, a título de indenização, aos já beneficiados
pela pensão especial, nascidos entre 1º de janeiro de 1966 à 31 de dezembro de 1998,
considerados de segunda geração de vítimas da droga.
§ 5º A partir de março de 2005, por determinação do Ministério Público Federal, o INSS assumiu
o pagamento da indenização devida aos beneficiários deste Instituto, que anteriormente era
efetuado pelo Ministério da Saúde.
§ 6º Nas novas concessões, o Sistema identificará os beneficiários com direito ao pagamento da
indenização a que se refere o § 4º deste artigo e processará o pagamento.
§ 7º A opção pelo pagamento da indenização de que trata a Lei nº 12.190, de 13 de janeiro de
2010, importa em renúncia e extinção do benefício de que trata o § 4 deste artigo, na forma do
art. 7º do Decreto nº 7.235, de 19 de julho de 2010.
Art. 546. O benefício é vitalício e intransferível, não gerando pensão a qualquer eventual
dependente ou resíduo de pagamento a seus familiares.
Art. 547. É vedada a acumulação da Pensão Especial da Talidomida com qualquer rendimento
ou indenização por danos físicos, inclusive os benefícios assistenciais da LOAS e Renda Mensal
Vitalícia que, a qualquer título, venha a ser pago pela União, porém, é acumulável com outro
benefício do RGPS ou ao qual, no futuro, o portador da Síndrome possa a vir filiar-se, ainda que
a pontuação referente ao quesito trabalho seja igual a dois pontos totais.
Parágrafo único. O benefício de que trata esta Subseção é de natureza indenizatória, não
prejudicando eventuais benefícios de natureza previdenciária, e não podendo ser reduzido em
razão de eventual aquisição de capacidade laborativa ou de redução de incapacidade para o
trabalho, ocorridas após a sua concessão.
Art. 548. Para a formalização do processo, deverão ser apresentados pelo pleiteante, no ato do
requerimento, os seguintes documentos:
I - fotografias, preferencialmente em fundo escuro, tamanho 12x9 cm, em traje de banho, com os
braços separados e afastados do corpo, sendo uma de frente, uma de costas e outra(s)
detalhando o(s) membro(s) afetado(s);
II - certidão de nascimento;
III - prova de identidade do pleiteante ou de seu representante legal; e
IV - quando possível, eventuais outros subsídios que comprovem o uso da Talidomida pela mãe
do pleiteante, tais como:
Subseção II –
Da pensão mensal vitalícia do seringueiro e seus dependentes
Art. 550. Para fazer jus à pensão mensal vitalícia, o requerente deverá comprovar que:
I - não aufere rendimento, sob qualquer forma, igual ou superior a dois salários mínimos;
II - não recebe qualquer espécie de benefício pago pela Previdência Social urbana ou rural; e
III - se encontra numa das seguintes situações:
Art. 551. Na hipótese de o requerente residir em casa de outrem, parente ou não ou de vivenciar
a condição de internado ou de recolhido a instituição de caridade, não terá prejudicado o direito à
pensão mensal vitalícia.
Art. 552. É vedada a percepção cumulativa da pensão mensal vitalícia com qualquer outro
benefício de prestação continuada mantido pela Previdência Social, ressalvada a possibilidade
de opção pelo benefício mais vantajoso.
Parágrafo único. A prova de que não recebe qualquer espécie de benefício ou rendimentos, será
feita pelo próprio requerente, mediante termo de responsabilidade firmado quando da assinatura
do requerimento.
Art. 553. Para comprovação da efetiva prestação de serviços, serão aceitos como prova plena:
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, será admitida a JA ou Judicial como um dos
meios para provar que o seringueiro atendeu ao chamamento do governo brasileiro para
trabalhar na região amazônica, desde que acompanhada de razoável início de prova material,
conforme alterações introduzidas pela Lei nº 9.711, de 20 de novembro de 1998.
Art. 554. O início da pensão mensal vitalícia do seringueiro será fixado na DER e o valor mensal
corresponderá a dois salários mínimos vigentes no País.
Art. 555. A pensão mensal vitalícia continuará sendo paga ao dependente do beneficiário, por
morte desse último, no valor integral do benefício recebido, desde que comprove o estado de
carência, na forma do art. 550, e não seja mantido por pessoa de quem dependa
obrigatoriamente.
Subseção III –
Da pensão especial das vítimas de hemodiálise de Caruaru-PE
Parágrafo único. A despesa decorrente da concessão da pensão especial será atendida com
recursos alocados ao orçamento do INSS pelo Tesouro Nacional.
Art. 558. A concessão da Pensão Especial Mensal dependerá do atestado de óbito da vítima,
indicativo de causa mortis relacionada com os incidentes mencionados no art. 556, comprovados
com o respectivo prontuário médico, e da qualificação definida no citado artigo, justificado
judicialmente, quando inexistir documento oficial que o declare.
Art. 559. Para fins de comprovação da "causa mortis", deverá ser apresentado:
Art. 560. A data de início da Pensão Especial Mensal será fixada na data do óbito e o valor
corresponderá a um salário mínimo vigente no País, observada a prescrição quinquenal.
§ 1º Aos beneficiários da Pensão Especial Mensal não será devido o pagamento do décimo
terceiro salário.
§ 2º A Pensão Especial Mensal não se transmitirá aos sucessores e se extinguirá com a morte do
último beneficiário.
Art. 561. É permitida a acumulação da Pensão Especial Mensal com qualquer outro benefício da
Previdência Social ou de qualquer outro regime previdenciário, inclusive o Benefício Assistencial
de que trata a Lei nº 8.742, de 1993.
Art. 562. O pagamento da Pensão Especial Mensal será suspenso no caso de verificação de
pagamento da indenização aos dependentes das vítimas pelos proprietários do Instituto de
Doenças Renais.
CAPÍTULO VII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
Seção I –
Da Fase Inicial
Subseção I –
Das disposições gerais
Art. 563. Considera-se processo administrativo previdenciário o conjunto de atos administrativos
praticados através dos Canais de Atendimento da Previdência Social, iniciado em razão de
requerimento formulado pelo interessado, de ofício pela Administração ou por terceiro legitimado,
e concluído com a decisão definitiva no âmbito administrativo.
Subseção II –
Dos interessados
Art. 565. São legitimados como interessados no processo administrativo os usuários da
Previdência Social, podendo o requerimento do benefício ou serviço ser realizado:
Parágrafo único. A empresa que adotar o procedimento previsto no caput, terá acesso às
decisões administrativas a ele relativas.
Subseção III –
Dos impedimentos e da suspeição
Parágrafo único. Entende-se por parentes em primeiro grau, os pais e os filhos; em segundo
grau, os netos, os avós e os irmãos; em 3º grau, os bisavós, bisnetos e tios.
Art. 568. O servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à chefia imediata que,
ao acolher as razões, designará outro servidor para atuar no processo.
Parágrafo único. É de dez dias o prazo para recurso contra a decisão que não acolher a alegação
de suspeição suscitada pelo interessado, cabendo a apreciação e julgamento à chefia da
Unidade de Atendimento.
Subseção IV –
Da comunicação dos atos
I - considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia
em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal;
II - os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo; e Incluído pela INSTRUÇÃO
NORMATIVA INSS/PRES Nº 59, DE 17 DE ABRIL DE 2012 - DOU DE 18/04/2012
III - os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data e se, no mês do vencimento,
não houver o equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.
Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 59, DE 17 DE ABRIL DE 2012 - DOU DE 18/04/2012
Art. 570-A. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência
mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização (art. 41 da Lei nº
9.784, de 1999) Incluído pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 59, DE 17 DE ABRIL DE 2012 - DOU DE
18/04/2012
a) APS;
b) APS Móvel - PREVmóvel; e
c) PREVcidade.
§ 1º Qualquer que seja o canal remoto de protocolo será considerado como DER a data do
agendamento do benefício ou serviço, observado o disposto no art. 574.
§ 2º Poderão ser requeridos por meio da Internet os benefícios relacionados abaixo, além de
outros que vierem a ser disponibilizados, divulgados na Carta de Serviços de que trata o art. 11
do Decreto nº 6.932, de 2009, disponível no endereço eletrônico do caput:
I - auxílio-doença;
II - salário-maternidade, exceto para as seguradas empregadas, salvo na situação prevista no §
3º deste artigo, e para as em prazo de manutenção da qualidade de segurada; e
III - pensão por morte de segurado que falecer em gozo de aposentadoria, auxílio-doença,
previdenciária ou acidentária, ou auxílio-reclusão.
Art. 573. Todo pedido de benefício ou serviço, CTC, pedido de revisão, validação e acerto de
dados do CNIS, deverá ser protocolado no sistema informatizado da previdência social, na data
da apresentação do requerimento ou comparecimento do interessado.
Art. 574. Qualquer que seja a forma de protocolo, será considerada como DER do benefício a
data da solicitação do agendamento, ressalvadas as seguintes hipóteses:
I - caso não haja o comparecimento do interessado na data agendada para fins de protocolo do
benefício, exceto nos casos fortuitos ou de força maior, devidamente comprovado;
II - nos casos de reagendamento por iniciativa do interessado, exceto se for antecipado o
atendimento; e
III - incompatibilidade do benefício ou serviço agendado com aquele efetivamente devido, diante
da situação verificada, na forma do art. 621, hipótese na qual a DER será considerada como a
data do atendimento.
§ 1º Nas hipóteses em que o atendimento não for realizado por questões não atribuíveis ao
interessado, permanecerá garantida a DER na data do agendamento.
§ 2º No caso de falecimento do interessado, os dependentes ou herdeiros poderão formalizar o
requerimento do benefício, mantida a DER na data do agendamento inicial, hipótese em que,
obrigatoriamente, deverá ser comprovado o óbito e anexado o extrato do sistema de
agendamento eletrônico no processo de benefício.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo aos casos de agendamento de requerimento de recurso e
revisão.
Art. 575. O requerimento do benefício ou serviço poderá ser apresentado em qualquer Unidade
de Atendimento da Previdência Social, independentemente do local de seu domicílio, exceto APS
de Atendimento a Demandas Judiciais – APSADJ e Equipes de Atendimento a Demandas
Judiciais – EADJ.
Art. 576. Conforme preceitua o art. 176 do RPS, a apresentação de documentação incompleta
não constitui motivo para recusa do requerimento de benefício, ainda que, de plano, se possa
constatar que o segurado não faz jus ao benefício ou serviço que pretende requerer, sendo
obrigatória a protocolização de todos os pedidos administrativos, cabendo, se for o caso, a
emissão de carta de exigência ao requerente, na forma do art. 586.
Art. 577. Observado o disposto no art. 19 do RPS, as APS, quando necessário, na recepção do
requerimento de atualização dos dados do CNIS, na habilitação ou na concessão de benefícios
do RGPS, devem extrair os dados constantes na CP ou na CTPS e nos carnês de contribuintes
individuais, devidamente conferidos, evitando-se a retenção dos documentos originais dos
segurados, sob pena de apuração de responsabilidade do servidor em caso de extravio.
Parágrafo único. Observada a necessidade de retenção dos documentos referidos no caput, para
subsidiar a análise e a conclusão do ato de deferimento ou de indeferimento do benefício, por um
prazo não superior a cinco dias, deverá ser expedido, obrigatoriamente, o termo de retenção e de
restituição, em duas vias, sendo a primeira via do segurado e a segunda do INSS e, em caso da
identificação de existência de irregularidades na CP ou na CTPS, proceder-se-á de acordo com o
disposto no art. 282 do RPS.
Subseção VI –
Da formalização do processo
Art. 578. Realizado o requerimento dos benefícios ou serviços, o processo administrativo será
formalizado, obrigatoriamente, com os seguintes documentos:
Art. 581. As certidões de nascimento, casamento e óbito devidamente expedidas por órgão
competente e dentro dos requisitos legais, não poderão ser questionadas, sendo documentos
dotados de fé pública, conforme o contido nos arts. 217 e 1.604 do Código Civil, cabendo ao
INSS produzir prova em contrário, se comprovada a existência de erro ou falsidade do registro.
Parágrafo único. O fato de constar na certidão de nascimento a mãe como declarante não é
óbice para a concessão do benefício requerido, devendo ser observadas as demais condições.
§ 1º O documento microfilmado deverá estar autenticado por cartório que satisfaça os requisitos
especificados nos arts. 14 e 15 do Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996.
§ 2º O documento não autenticado na forma do § 1º deste artigo não poderá ser aceito para a
instrução de processos de benefícios, podendo, na impossibilidade de apresentação do
documento original, ser confirmado por meio de Pesquisa Externa, observada a competência
definida no § 7º do art. 62 do RPS.
Art. 585. Quando o deferimento do pedido gerar efeitos em relação a benefícios titularizados por
terceiros, estes deverão ser comunicados.
Seção II –
Da Fase Instrutória
Subseção I –
Da carta de exigências
Art. 586. Não apresentada toda a documentação indispensável ao processamento do benefício
ou do serviço, o servidor deverá emitir carta de exigências, com observância do § 1º do art. 576,
com prazo mínimo de trinta dias para cumprimento, com o registro da exigência no sistema
corporativo de benefícios.
§ 1º O prazo previsto no caput poderá ser prorrogado, mediante pedido justificado do requerente.
§ 2º Emitida a carta de exigências no momento do atendimento, deverá ser colhida a assinatura
de ciência na via a ser anexada no processo administrativo, com entrega obrigatória de cópia ao
requerente.
§ 3º Na hipótese do § 1º deste artigo, poderá ser agendado novo atendimento, sendo
imediatamente comunicado ao requerente a nova data e horário agendados.
§ 4º Não atendida a exigência no prazo fixado, ou se o requerente não comparecer na data
agendada, o fato será registrado no processo, não eximindo o servidor de proferir a decisão,
após observados os procedimentos para instrução do processo de ofício, na forma da seção VIII
deste Capítulo.
Subseção II –
Da instrução do processo administrativo
Art. 587. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os requisitos legais para
a concessão dos benefícios e serviços da Previdência Social serão realizadas por provocação do
requerente ou pelo servidor responsável pela condução do processo.
Parágrafo único. O não cumprimento de um dos requisitos legais para a concessão de benefício
ou serviço não afasta o dever do servidor de instruir o processo quanto aos demais.
Art. 588. São admissíveis no processo administrativo todos os meios de prova que se destinem a
esclarecer a existência do direito ao recebimento do benefício ou serviço, salvo se a lei exigir
forma determinada.
Art. 589. Os dados constantes no CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem
como prova de filiação à Previdência Social, relação de emprego, tempo de serviço ou de
contribuição e salário-de-contribuição, salvo comprovação de erro ou fraude em sentido contrário.
Art. 590. A comprovação dos dados divergentes, extemporâneos ou não constantes no CNIS
caberá ao requerente, sem prejuízo do dever atribuído às Unidades de Atendimento de colher
provas destinadas ao seu esclarecimento e realizar pesquisas externas para sua confirmação,
quando necessário.
Art. 593. Caso o segurado requeira novo benefício, poderá ser utilizada a documentação de
processo anterior que tenha sido indeferido, cancelado ou cessado, ressalvados os benefícios
processados em meio virtual, desde que complemente, se for o caso, a documentação
necessária para o despacho conclusivo.
Parágrafo único. Não sendo atendida a solicitação, o servidor deverá buscar as informações ou
documentos solicitados por meio de Pesquisa Externa.
Subseção III –
Da Justificação Administrativa
Parágrafo único. A JA poderá ser processada, sem ônus para o interessado, de forma autônoma
para efeito de inclusão ou retificação de vínculos no CNIS, à pedido do interessado, na forma
prevista nos arts. 142 a 151 do RPS, e nas demais disposições constantes nesta Instrução
Normativa.
Art. 597. Não será admitida a JA quando o fato a comprovar exigir registro público de casamento,
idade ou de óbito, ou de qualquer ato jurídico para o qual a lei prescreva forma especial.
Art. 598. A JA e a Justificação Judicial, para fins de comprovação de tempo de contribuição, de
dependência econômica, de união estável, de identidade e de relação de parentesco, somente
produzirão efeitos quando baseadas em início de prova material, observado o disposto no § 1º do
art. 143 do RPS.
§ 1º A prova material somente terá validade para a pessoa referida no documento, não sendo
permitida sua utilização por outras pessoas, salvo na hipótese prevista no § 2º do art. 600.
§ 2º A prova de identidade visa ao esclarecimento completo de divergências existentes entre os
documentos apresentados, exceto ao esclarecimento de qualquer documento reconhecido por lei
como sendo de identificação pessoal, quanto a nomes e prenomes do segurado ou dependentes
e, se necessário, quanto a outros dados relativos à identificação.
§ 3º A prova de exclusão de dependentes destina-se a eliminar possível dependente em favor de
outro, situado em ordem concorrente ou preferencial, por inexistir dependência econômica ou por
falta de qualquer condição essencial ao primeiro dependente, observando-se que:
I - cada pretendente ao benefício deverá ser cientificado, ainda na fase de processamento da JA,
quanto à existência de outro possível dependente e ser, inclusive, orientado no sentido de
requerer JA para a comprovação de dependência econômica, se for o caso;
II - sempre que o dependente a excluir for menor, a JA somente poderá ser realizada se ele
estiver devidamente representado ou assistido por seu tutor; e
III - no caso do inciso II deste artigo, em razão da concorrência de interesses, o representante
legal não poderá ser pessoa que venha a ser beneficiada com a referida exclusão, hipótese em
que não caberá o processamento de JA, devendo o interessado fazer a prova perante o juízo de
direito competente.
Art. 599. Tratando-se de prova exigida pelo art. 62 do RPS, será dispensado o início de prova
material quando houver ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, caracterizados pela
verificação de ocorrência notória, tais como incêndio, inundação ou desmoronamento, que tenha
atingido a empresa na qual o segurado alegue ter trabalhado, devendo ser comprovada mediante
registro da ocorrência policial feito em época própria ou apresentação de documentos
contemporâneos dos fatos, e verificada a correlação entre a atividade da empresa e a profissão
do segurado.
Art. 600. A prova de exercício de atividade poderá ser feita por documento contemporâneo que
configure a verdade do fato alegado ou que possa levar à convicção do que se pretende
comprovar, observando-se o seguinte:
Art. 601. Para fins de comprovação de tempo de contribuição por processamento de JA, para
empresa em atividade ou não, deverá o interessado juntar prova oficial de existência da empresa,
no período que se pretende comprovar.
Parágrafo único. Servem como provas de existência da empresa, dentre outros, as certidões
expedidas por Prefeitura, por Secretaria de Fazenda, por Junta Comercial, por Cartório de
Registro Especial ou por Cartório de Registro Civil, nas quais constem nome, endereço e razão
social do empregador e data de encerramento, de transferência ou de falência da empresa.
Art. 602. Quando do requerimento de JA, o laudo de exame documentoscópico com parecer
grafotécnico, se apresentado como início de prova material, somente será aceito se realizado por
perito especializado em perícia grafotécnica e se ele for inscrito no órgão competente e se,
concomitantemente, forem apresentados os documentos originais que serviram de base para a
realização do exame.
Art. 604. A JA será processada por servidor especialmente designado pelo gerente da APS ou
chefe de benefícios desta, devendo a escolha recair em funcionários que possuam habilidade
para a tomada de depoimentos e declarações e que tenham conhecimento da matéria objeto da
JA.
Art. 605. As testemunhas indicadas pelo interessado, em número não inferior a 3 três e nem
superior a seis, deverão ser ouvidas separadamente, de modo que o depoimento de uma nunca
seja presenciado ou ouvido por outra.
Parágrafo único. As testemunhas serão advertidas das penas cominadas no art. 299 do Código
Penal, para o falso testemunho, devendo o processante ler, em voz alta, o teor do referido artigo.
Art. 606. As testemunhas serão indagadas a respeito dos pontos que forem objeto de justificação,
no mesmo dia e hora marcados, quando ouvidas na mesma unidade orgânica, não sendo o
justificante obrigado a permanecer presente à oitiva.
Art. 608. Para comprovação de tempo de serviço, a testemunha deverá ser preferencialmente
colega de trabalho da época em que o requerente exerceu a atividade alegada ou o ex–patrão.
Art. 609. Por ocasião do processamento da JA, será lavrado o Termo de Assentada, que será
único, consignando-se a presença ou ausência do justificante ou de seu procurador, para,
posteriormente, o processante passar à inquirição das testemunhas, registrando a termo os
depoimentos.
Art. 613. Se, após homologada a JA, ficar evidenciado que a prestação de serviço deu-se sem
relação de emprego, será feito o reconhecimento da filiação na categoria correspondente a uma
das demais espécies de segurado, com obrigatoriedade do recolhimento das contribuições,
quando for o caso.
Art. 614. Se, após a conclusão da JA, o segurado apresentar outros documentos
contemporâneos aos fatos alegados que, somados aos já apresentados e ao exposto nos
depoimentos, levem à convicção de que os fatos ocorreram em período mais extenso do que o já
homologado, poderá ser efetuado termo aditivo, desde que autorizado por quem de competência.
Art. 615. Na hipótese de os documentos apresentados para a JA não forem aceitos por não se
constituírem em início de prova material, deverá o segurado ser cientificado do fato, para que
possa recorrer, se for de seu interesse.
Art. 616. No retorno dos processos em fase recursal, com decisão da Junta de Recursos ou da
Câmara de Julgamento para o INSS processar JA, esta deverá ser entendida como diligência,
procedendo-se da seguinte forma:
Art. 617. Novo pedido de JA para prova de fato já alegado e não provado e a reinquirição das
testemunhas não serão admitidos.
Subseção IV –
Da Pesquisa Externa
Art. 618. Entende-se por Pesquisa Externa, as atividades externas exercidas pelo servidor do
INSS, previamente designado para atuar nas empresas, nos órgãos públicos ou em relação aos
contribuintes em geral e beneficiários, que tem por objetivo:
Art. 619. Serão objeto de diligência prévia os casos em que ficarem evidenciadas dúvidas
relacionadas com o mérito da decisão.
Parágrafo único. As diligências destinadas a esclarecer dúvidas não relacionadas com o mérito
da decisão serão realizadas a posteriori.
Art. 620. A empresa colocará à disposição de servidor designado por dirigente do INSS as
informações ou registros de que dispuser, relativamente a segurado a seu serviço e previamente
identificado, para fins de instrução ou revisão de processo de reconhecimento de direitos e
outorga de benefícios do RGPS, nos termos do § 7º do art. 62 do RPS.
Seção III –
Da Fase Decisória
Subseção I –
Da decisão administrativa
Art. 621. O INSS deve conceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus, cabendo ao
servidor orientar nesse sentido.
Art. 622. Se por ocasião do atendimento, sem prejuízo da formalização do processo
administrativo, estiverem satisfeitos os requisitos legais, será imediatamente reconhecido o
direito, comunicando ao requerente a decisão.
Parágrafo único. Não evidenciada a existência imediata do direito, o processo administrativo terá
seu curso normal, seguindo-se à fase de instrução probatória e decisão.
Art. 623. Se por ocasião do despacho, for verificado que na DER o segurado não satisfazia as
condições mínimas exigidas para a concessão do benefício pleiteado, mas que os completou em
momento posterior ao pedido inicial, será dispensada nova habilitação, admitindo-se, apenas, a
reafirmação da DER.
Art. 624. A administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos
administrativos e sobre solicitações ou reclamações em matéria de sua competência (art. 48 da
Lei nº 9.784, de 1999). Alterado pela INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 59, DE 17 DE ABRIL DE 2012 -
DOU DE 18/04/2012
Redação anterior
Art. 624. A decisão administrativa, em qualquer hipótese, deverá
conter despacho sucinto do objeto do requerimento administrativo,
fundamentação com análise das provas constantes nos autos, bem
como conclusão deferindo ou indeferindo o pedido formulado,
sendo insuficiente a mera justificativa do indeferimento constante no
sistema corporativo da Previdência Social.
Art. 625. O requerente será comunicado da decisão administrativa, da qual caberá recurso no
prazo de trinta dias.
Subseção II –
Do direito de opção
Art. 627. Quando o servidor responsável pela análise do processo verificar que o segurado ou
dependente possui direito ao recebimento de benefício diverso ou mais vantajoso do que o
requerido, deve comunicar o requerente para exercer a opção, no prazo de trinta dias.
Parágrafo único. A opção por benefício diverso ou mais vantajoso do que o requerido deverá ser
registrada por termo assinado nos autos, hipótese em que será processado o novo benefício nos
mesmos autos, garantido o pagamento desde o agendamento ou requerimento original.
Seção IV –
Da Fase Recursal
Subseção I –
Disposições gerais
Art. 628. Das decisões proferidas pelo INSS poderão os interessados, quando não conformados,
interpor recurso ordinário às Juntas de Recursos do CRPS.
Art. 629. Das decisões proferidas no julgamento do recurso ordinário, ressalvadas as matérias de
alçada das Juntas de Recursos, poderão os segurados, as empresas e os órgãos do INSS,
quando não conformados, interpor recurso especial às Câmaras de Julgamento, na forma do
Regimento Interno do CRPS.
Art. 630. Das matérias de alçada da Junta de Recursos, conforme definido no Regimento Interno
do CRPS, não caberá interposição de recurso para as Câmaras de Julgamento.
Art. 631. Havendo interposição de recurso do interessado contra decisão do INSS, o processo
deverá ser reanalisado pela autarquia, sendo que:
Art. 632. Identificada a existência de outro benefício indeferido da mesma espécie, deverão ser
analisadas as razões do seu indeferimento, e caso se tratar do mesmo assunto, será juntada
cópia integral ao processo quando do encaminhamento à Junta de Recursos.
Subseção II –
Dos prazos de recurso
Art. 633. É de trinta dias o prazo comum às partes para a interposição de recurso e para o
oferecimento de contrarrazões, contados:
Art. 634. Expirado o prazo de trinta dias da data em que foi interposto o recurso pelo segurado ou
pela empresa, sem que haja contrarrazões, os autos serão imediatamente encaminhados para
julgamento pelas Juntas de Recursos ou Câmara de Julgamento do CRPS, conforme o caso,
sendo considerados como contrarrazões do INSS os motivos do indeferimento.
Art. 635. O recurso intempestivo do interessado não gera qualquer efeito, mas deve ser
encaminhado ao respectivo órgão julgador com as devidas contrarrazões do INSS, onde deve
estar apontada a ocorrência da intempestividade.
Subseção III –
Do cumprimento dos acórdãos
Art. 636. É vedado ao INSS escusar-se de cumprir diligências solicitadas pelo CRPS, bem como
deixar de dar efetivo cumprimento às decisões definitivas daquele colegiado, reduzir ou ampliar o
seu alcance ou executá-las de maneira que contrarie ou prejudique o seu evidente sentido.
Art. 637. Se o INSS verificar a possível existência de matéria controvertida, prevista no art. 309
do RPS, deverá :
I - fazer um relatório circunstanciado da matéria, juntando cópias das decisões que comprovem a
controvérsia entre o CRPS e o INSS;
II - no relatório deverá constar o entendimento do INSS devidamente fundamentado,
demonstrando a divergência encontrada; e
III - após, encaminhar à Procuradoria local para providências a seu cargo.
Art. 638. O INSS poderá suscitar junto ao Conselho Pleno do CRPS a uniformização em tese da
jurisprudência administrativa previdenciária, mediante a prévia apresentação de estudo
fundamentado sobre a matéria a ser uniformizada, no qual deverá ser demonstrada a existência
de relevante divergência jurisprudencial ou de jurisprudência convergente reiterada, nos termos
do Regimento Interno do CRPS.
Art. 639. Quando a decisão da Câmara de Julgamento do CRPS, em matéria de direito, for
divergente da proferida por outra unidade julgadora em sede de recurso especial, a parte
interessada poderá requerer, no caso concreto, mediante encaminhamento do processo ao
Presidente da Câmara de Julgamento, após indicação do acórdão divergente, proferidos nos
últimos cinco anos, que a jurisprudência seja uniformizada pelo Conselho Pleno, nos termos do
Regimento Interno do CRPS.
Subseção IV –
Dos incidentes processuais
Art. 640. A matéria definitivamente julgada pelo CRPS, não será objeto de novas discussões no
mérito, por parte do INSS.
Art. 641. Não terá sequência eventual pedido de revisão, feita pelo segurado, de decisão
definitiva de benefício confirmada por única ou última instância do CRPS.
Subseção V –
Das outras disposições do recurso
I - se, após a apresentação dos cálculos do benefício reconhecido em fase recursal, o segurado
optar pelo benefício que estiver recebendo, deverá apresentar desistência do recurso por escrito,
e após assinada, será juntada ao processo recursal e comunicado o fato à instância julgadora; e
II - se depois de efetuado demonstrativo dos cálculos do benefício reconhecido em fase recursal
o segurado optar pelo recebimento deste, deverá a APS proceder aos acertos financeiros.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput, ao beneficiário legitimado como parte, que deu
prosseguimento ao recurso do segurado, no caso de falecimento do interessado.
Art. 643. Ocorrendo óbito do interessado, a tramitação do recurso não será interrompida e, se a
decisão lhe for favorável, os efeitos financeiros vigorarão normalmente, nos termos da decisão
final, e os valores apurados serão pagos na forma do art. 417.
Art. 644. Se o interessado apresentar recurso das decisões de matérias de alçada das Juntas de
Recursos, a petição será recebida pela APS e juntada ao processo, registrando-se que a decisão
da Junta de Recursos se trata de matéria de alçada, remetendo-se para a Câmara de
Julgamento, para fins de conhecimento.
Art. 646. Nos casos de recursos de interessados abrangidos por Acordos Internacionais, a
instrução do recurso à Junta de Recursos ficará a cargo da APS que concedeu ou indeferiu o
benefício.
Art. 647. Não será efetuada cobrança administrativa referente ao período em que o beneficiário
recebeu valores correspondentes a benefício que foi concedido ou reativado em grau de recurso,
mas que, por força de revisão de acórdão foi cessado, exceto nos seguintes casos:
Seção V –
Das Disposições Diversas Relativas ao Processo
Subseção I –
Da desistência do processo
Art. 648. O requerente poderá, mediante manifestação escrita e enquanto não decidido o
processo de forma definitiva, desistir do pedido formulado.
Subseção II –
Da conclusão do processo administrativo
Art. 649. Conclui-se o processo administrativo com a decisão administrativa não mais passível de
recurso, ressalvado o direito do requerente pedir a revisão da decisão no prazo decadencial
previsto na lei de benefícios.
Subseção III –
Das vistas e da retirada de processos
Art. 650. É assegurado ao beneficiário ou ao seu representante legalmente constituído, mediante
requerimento protocolado, o direito de vistas ao processo, no INSS, na presença de servidor.
Parágrafo único. A exigência de procuração para as vistas não excetua o advogado, na hipótese
da existência, nos autos do processo administrativo previdenciário, de documentos sujeitos a
sigilo.
Art. 651. Quando o beneficiário ou seu representante legal solicitar cópia de processo, o custo
deverá ser pago pelo requerente por depósito direto em conta única vinculada à Unidade Gestora
da Gerência-Executiva.
§ 1º O valor de cada cópia deverá ser igual àquele pago pela Gerência-Executiva, previsto no
contrato de reprografia.
§ 2º As cópias somente poderão ser entregues ao requerente mediante apresentação do
comprovante de depósito referido no caput, cuja cópia deverá ser arquivada.
Art. 652. Poderá ser permitida a retirada dos autos das dependências do INSS com a finalidade
de reproduzir os documentos do interesse do requerente, desde que acompanhado por servidor,
a quem caberá a responsabilidade pela integralidade do processo até seu retorno.
Art. 653. Ao advogado regularmente inscrito na OAB, que comprove essa condição, poderá ter
vista, para exame na repartição do INSS, de qualquer processo administrativo, observado o
disposto no parágrafo único do art. 650.
Art. 654. Quando o advogado apresentar ou se já constante dos autos, procuração outorgada por
interessado no processo, poderá ser lhe dada vista e carga dos autos, observado o disposto no
art. 657, pelo prazo de cinco dias, mediante requerimento e termo de responsabilidade onde
conste o compromisso de devolução tempestiva.
Art. 655. Quando tratar-se de notificação para interposição de recurso ou para oferecimento de
contrarrazões, poderá ser dada vista e carga dos autos, observado o disposto no art. 657, ao
advogado habilitado com procuração outorgada por interessado no processo, pelo respectivo
prazo previsto para o recurso ou as contrarrazões, mediante termo de responsabilidade onde
conste o compromisso de devolução tempestiva.
Parágrafo único. A carga dos autos será atendida por simples manifestação do advogado
habilitado por procuração, à vista da notificação.
Art. 656. Será permitida carga do processo, mesmo na hipótese de processo encerrado e
arquivado, ao advogado que se apresente munido de:
I - nova procuração, com a outorga de poderes pelo interessado (outorgante) para o mesmo
objeto da procuração anterior, no caso de mudança de procurador, entendendo-se, nesse caso,
que o mandato posterior revogou o anterior, prevalecendo a nova procuração; e
II - substabelecimento da procuração já existente nos autos, observado o disposto no art. 396.
§ 1º Quando da retirada do processo pelo advogado, também denominada carga, a unidade de
atendimento da Previdência social deverá proceder da seguinte forma:
III - apor, na última folha do processo, o carimbo de devolução conforme o modelo constante do
Anexo VII.
§ 3º Não sendo o processo devolvido pelo advogado no prazo estabelecido, deverá o fato ser
comunicado à PFE junto ao INSS, para providências quanto à devolução, inclusive pedido judicial
de busca e apreensão, se necessário, e comunicação, por ofício, à Seccional da OAB, para as
medidas a seu cargo.
Art. 657. De acordo com o contido no art. 7º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da
Advocacia), não será permitida a retirada dos autos, nos seguintes casos:
I - quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração (Certidões, Carteiras
Profissionais, Carteiras de Trabalho e Previdência Social, cadernetas de contribuição do ex-
Instituto de Aposentadorias e Pensões, entre outros), documentos antigos de difícil restauração,
processo com suspeita de irregularidades, processo em fase de recurso e contrarrazões do
INSS, ou ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos na repartição,
reconhecida a permanência pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, mediante
representação ou a requerimento da parte interessada; ou
II – quando o advogado, ao descumprir prazo de entrega de autos, devolveu-lhes somente depois
de intimado.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 658. O procurador que representar mais de um beneficiário, quando do comparecimento para
tratar de assuntos a eles pertinentes, deverá se adequar às regras de atendimento estabelecidas
pelas APS, para o bom andamento dos serviços.
Art. 659. Ressalvado o disposto no art. 642, são irreversíveis e irrenunciáveis as aposentadorias
por idade, por tempo de contribuição e especial, após o recebimento do primeiro pagamento do
benefício ou do saque do PIS e/ou FGTS, prevalecendo o que ocorrer primeiro.
Art. 661. A partir de 7 de maio de 1999, data da publicação do RPS, não cabe mais encerramento
de benefício e, por consequência, reabertura dos encerrados até 6 de maio de 1999, salvo se o
beneficiário houver cumprido a exigência até essa última data.
Art. 662. Os anexos referidos nesta Instrução Normativa serão disponibilizados no sítio da
Previdência Social, www.previdencia.gov.br.
Art. 663. Até publicação de ato normativo específico, aplicar-se-á para requerimento de Benefício
de Prestação Continuada de que trata a Lei nº 8.742, de 1993, no que couber, subsidiariamente,
o disciplinado nesta Instrução Normativa.
Art. 664. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, devendo ser
aplicada em todos os processos pendentes de análise e decisão, e revoga a Instrução Normativa
INSS/DC nº 25, de 7 de junho de 2000; a Instrução Normativa n° 23/INSS/PRES, de 13 de
dezembro de 2007; a Instrução Normativa n° 42/INSS/PRES, de 3 de dezembro de 2009; e os
arts. 1º ao 622 e Anexos da Instrução Normativa nº 20/INSS/PRES, de 10 de outubro de 2007.
"Art. 39.
............................................................................................
............................................
§ 1º
............................................................................................
......................................................
IV -
............................................................................................
........................................................
"Art. 61.
............................................................................................
................................................
§ 3° .
............................................................................................
.......................................................
IV -
revogado;............................................................................
......................................................" (NR)
"Art.
78........................................................................................
........................................................
XXXIV - revogado.
............................................................................................
.............................." (NR)
"Art. 115.
............................................................................................
.................................................
"Art. 122.
............................................................................................
............................................................
XXVIII - revogado.
XXIX - revogado.
"Art. 143.
............................................................................................
.............................................................
§ 4º
............................................................................................
....................................................................
Este texto não substitui o publicado no DOU de 07/02/2011 - seção 1 - pág.58 até 60
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 51, DE 04 DE FEVEREIRO DE 2011 -
DOU DE 07/02/2011
"Art. 39.
........................................................................
................................................................
§ 1º
........................................................................
........................................................................
..
IV -
........................................................................
........................................................................
....
"Art. 61.
........................................................................
....................................................................
§ 3° .
........................................................................
........................................................................
...
IV -
revogado;........................................................
........................................................................
.." (NR)
"Art.
78....................................................................
........................................................................
....
XXXIV - revogado.
........................................................................
.................................................." (NR)
"Art. 115.
........................................................................
.....................................................................
"Art. 122.
........................................................................
........................................................................
........
XXVIII - revogado.
XXIX - revogado.
"Art. 143.
........................................................................
........................................................................
.........
§ 4º
........................................................................
........................................................................
................
I - quando a filiação tenha sido comprovada
em data anterior a 25 de julho de 1991; e
........................................................................
........................................................................
...........................
Este texto não substitui o publicado no DOU de 07/02/2011 - seção 1 - pág.58 até 60
ANEXOS
ANEXO I
(ANEXO DETERMINADO PELA IN-INSS/PRES NO 51, DE 04/02/2011 – DOU DE 07/02/2011)
DA INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 45 INSS/PRES, DE 6 DE AGOSTO DE 2010
I - DADOS DO SEGURADO
26 -
V - DADOS DE REPRESENTANTE DA FUNAI
(Funcionário da FUNAI, Chefe do Posto Indígena, Administrador, Pajé ou Cacique)
27 - Eu,
____________________________________________________________________________________
___________________
28 - Cargo/função administrativa:
__________________________________________________________________________________
29 - Matrícula: ___________________ 30 - Portaria/nº ____________________________
31 - Cargo/Função do Representante na Organização da Tribo (Pajé; Cacique):
___________________________________________________________________________
32 - CPF: _________________________ 33 - RG: _________________________________
34 - Órgão Emissor: ________________ 35 - Data: ________________________________
36 - Endereço: _______________________________________________________________
37 - Cidade: ____________________________________________ 38 - UF: ____________
Certifico que as informações contidas neste documento são verdadeiras e estou ciente de que qualquer
declaração falsa implica nas penalidades no art. 299 do Código Penal.
39 - Data: ________________________ ______________________________ 40 - Assinatura:
________________
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
I - DADOS DO SEGURADO
22 - Atividade desenvolvida pelo trabalhador - informar neste campo quais os tipos de atividades
ou trabalhos (serviços) são executados pelo trabalhador (se envolve a pesca, o extrativismo, a
agricultura, a pecuária, etc.). Em relação às terras trabalhadas pelo índio: se eram em área da
aldeia, se eram de sua propriedade; estavam sob sua posse, ou foi-lhe permitido o usufruto; ou se
pertenciam a um terceiro, a mesma foi explorada pelo trabalhador por meio de contratos de:
arrendamento, parceria, comodato, meação (informar quando esse evento ocorreu, ou seja, o
contrato de arrendamento, de parceria). Mesma situação no caso de pescadores. Em relação às
tarefas: se foram desempenhadas junto ou por meio de empregado (s), em regime de economia
familiar, individualmente, como bóia-fria, temporário, safrista, etc.).
23 - Forma que as atividades foram desempenhadas - se individual, em regime de economia
familiar, com contratação de mão de obra, etc.
24 - Produtos cultivados, extraídos ou capturados pelo trabalhador e o fim a que se destina -
informar neste campo quais tipos de produtos são colhidos ou produzidos pelo trabalho
desenvolvido e se os referidos produtos são comercializados ou destinam-se ao consumo próprio.
25 - Registros que atestam que o trabalhador exerceu ou exerce atividade rural - informar neste
campo se existe algum documento em nome do trabalhador onde conste sua profissão ou se existe
junto ao Órgão da FUNAI algum tipo de registro de controle sobre os trabalhos desenvolvidos pelo
indígena ou comercialização dos produtos, contratação da mão de obra do mesmo por terceiros.
26 - Informar neste campo qualquer outro tipo de informação referente ao trabalhador, julgada
necessária e não contemplada nos demais campos (exemplo: se o trabalhador exerceu em algum
período, outro tipo de atividade - ex: urbana - e para qual empresa - de natureza jurídica ou pessoa
física; se o trabalhador esteve vinculado ou trabalhou em outras aldeias, glebas, cidades, estados,
etc.).
NOTA: no caso do espaço contido nos campos ser insuficiente para dispor as informações necessárias,
poderá ser anexado complemento ao Formulário.
ANEXO XIII
(ANEXO DETERMINADO PELA IN-INSS/PRES NO 51, DE 04/02/2011 – DOU DE 07/02/2011)
ENTREVISTA
E/NB: __________________________ DER:______/______/______
I - DADOS DO SEGURADO:
1 - Nome _____________________________________ 2-Apelido __________3-DN ____________ 4 -
RG Nº ______________ 5-CPF _________________ 6-Estado Civil _______________________7 -
Endereço _____________________________________ 8 - Bairro ___________________ 9-Município
__________________ 10-UF____________ 11- Ponto de referência
____________________________________12 - Confrontantes
_______________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
Exemplo: em relação às terras trabalhadas pelo segurado: eram de sua propriedade; estavam sob sua
posse ou foi-lhe permitido o usufruto; ou se pertenciam a um terceiro, a mesma foi explorada pelo
trabalhador por meio de contratos de: arrendamento, parceria, comodato, meação (informar quando esse
evento ocorreu, ou seja, o contrato de arrendamento, de parceria). Em relação às tarefas: foram
desempenhadas junto ou por meio de empregado (s), em regime de economia familiar, individualmente,
etc.
____________________________________________________________________________________
__________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________
(*) O Anexo XXXVII será publicado no Portal do INSS e no Boletim de Serviço nº 26, de 7 de fevereiro de 2011.
ANEXO II
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45 INSS/PRES, DE 6 DE AGOSTO DE 2010
PARECER SOCIAL
SETOR SOLICITANTE:
OBJETIVO:
ELEMENTOS RELEVANTES:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
PARECER CONCLUSIVO:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________/_________/_________
ANEXO III
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45 INSS/PRES, DE 6 DE AGOSTO DE 2010
FICHA DE CADASTRAMENTO
1. Identificação:
__________________________________________________________________________________
Nome da Instituição/Grupo:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Endereço:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Bairro:
__________________________________________________________________________________
Ônibus: ___________________________________________________________________________
2. Finalidade da instituição/grupo:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
3. Serviços prestados/atividades:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
4. Usuário: ________________________________________________________________________
Área de abrangência:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Documentação exigida:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Nome: ____________________________________________________________________________
Cargo: ____________________________________________________________________________
Nome: ____________________________________________________________________________
Cargo: ____________________________________________________________________________
Data: _____________________________
0123467
6189
414
0967016188
2822048942
00
446188
640 21
4
0
4 1602
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ANEXO V
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45 INSS/PRES, DE 6 DE AGOSTO DE 2010
Prezado(a) Dr(a):
Solicitamos sua colaboração para nos fornecer os dados abaixo relacionados, que servirão
para subsidiar a conclusão do exame médico pericial. O fornecimento destas informações, sigilosas e
de utilização exclusiva para auxiliar a análise do benefício pleiteado, conta com autorização do
requerente interessado ou seu responsável legal. Fundamentação Legal: Lei nº 8.213/91 e RPS
regulamentado pelo Decreto nº 3.048/99; Lei nº 7.713/88; Lei nº 9.250/95; Lei nº 8.742/93
regulamentada pelo Decreto nº 6.214/07; Lei nº 11.907/09; Lei nº 3.268/57; Decreto nº 44.045/58 e
Resoluções do Conselho Federal de Medicina nºs 1.246/88, 1.484/97 e 1.851/08.
Diagnóstico(s):
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Evolução da doença:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Complicações (se houver):
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
A legislação ética tem como base a Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, que cria os Conselhos
de Medicina, e o Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958, que a regulamenta. O atual código de
Ética Médica foi aprovado pela Resolução do CFM nº 1.246, de 8 de janeiro de 1988, do qual
destacam-se os seguintes artigos, que fundamentam o presente documento:
É vedado ao médico:
Art. 69 - Deixar de elaborar prontuário médico para cada paciente.
Art. 70 - Negar ao paciente acesso a seu prontuário médico, ficha clínica ou similar, bem como
deixar de dar explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionar riscos para o
paciente ou para terceiros.
É vedado ao médico:
Art. 112 - Deixar de atestar atos executados no exercício profissional, quando solicitado pelo
paciente ou seu responsável legal.
Art. 117 - Elaborar ou divulgar boletim médico que revele o diagnóstico, prognóstico ou
terapêutica, sem a expressa autorização do paciente ou de seu responsável legal.
Art. 142 - O médico está obrigado a acatar e respeitar os Acórdãos e Resoluções dos Conselhos
Federal e Regionais de Medicina.
O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de
setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958 e,
CONSIDERANDO que o ser humano deve ser o principal alvo da atenção médica;
CONSIDERANDO que as informações oriundas da relação médico-paciente pertencem ao
paciente, sendo o médico apenas o seu fiel depositário;
CONSIDERANDO que o ordenamento ético e jurídico nacional prevê situações excludentes de
violação do segredo profissional;
CONSIDERANDO o decidido na Sessão Plenária de 11 de setembro de 1997,
RESOLVE:
1. É permitido ao médico, quando por justa causa, exercício de dever legal, solicitação do
próprio paciente ou de seu representante legal, fornecer atestado médico com o
diagnóstico.
2. No caso da solicitação ser feita pelo paciente ou seu representante legal, esta concordância
deverá estar expressa no documento.
3. A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições
em contrário.
DADOS PESSOAIS
NOME:
RG: ÓRGÃO EXPEDIDOR: DATA DE EXPEDIÇÃO:
ENDEREÇO:
DADOS FUNCIONAIS
CARGO EM COMISSÃO EXERCIDO:
DATA DE ENCERRAMENTO/AFASTAMENTO:
LOCAL e DATA:
OBSERVAÇÕES/OCORRÊNCIAS:
DADOS FUNCIONAIS
NOME:
_____/_____/_____ _____/_____/_____
_______________________________________ ____________________________________
ASSINATURA E CARIMBO ASSINATURA E CARGO
LOCAL E DATA:
OBSERVAÇÕES/OCORRÊNCIAS
CÓDIGO/LOCAL DA APS:
NOME DO SEGURADO: NB/Nº DO PROCESSO:
REGISTRO DE EXIGÊNCIAS:
PERÍODO ENQUADRADO:
EMPRESA PERÍODO AGENTE CÓDIGO FLS OBS
NOCIVO ANEXO
1-
2-
3-
CONCLUSÃO
De acordo com o conteúdo dos documentos apresentados e da análise técnica realizada, conclui-se
quanto à exposição do trabalhador de modo habitual e permanente a agentes nocivos nos períodos
citados:
( ) Esteve exposto.
( ) O Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP e/ou o Laudo Técnico e/ou documento
equivalente analisado, contém elementos para comprovação da efetiva exposição aos agentes
nocivos contemplados na legislação.
PERÍODO NÃO ENQUADRADO
EMPRESA PERÍODO AGENTE FLS. OBS
NOCIVO
1-
2-
3-
CONCLUSÃO
De acordo com o conteúdo dos documentos apresentados e da análise técnica realizada, conclui-se
quanto à exposição do trabalhador de modo habitual e permanente a agentes nocivos nos períodos
citados:
( ) Não esteve exposto.
( ) O Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP e/ou o Laudo Técnico e/ou documento
equivalente analisado, NÃO contém elementos para comprovação da efetiva exposição aos agentes
nocivos contemplados na legislação.
ANÁLISE E DECISÃO TÉCNICA DE ATIVIDADE ESPECIAL
_________________________________________ ____________________________________
LOCAL E DATA ASSINATURA/CARIMBO DO MÉDICO-
PERITO
ANEXO XII
TIMBRE DO
SINDICATO DECLARAÇÃO DE EXERCÍCIO DE ATIVIDADE RURAL
OU Nº ______/______ (ano)
COLÔNIA
I - DADOS DO SEGURADO:
1 - Nome: 2 - Apelido: 3 - DN:
7 - Endereço de residência
13 - Ponto de Referência:
14 - Confrontantes ou vizinhos:
17 - Profissão atual:
18 - Categoria do Trabalhador rural ou pescador artesanal:
19 - Regime de Trabalho: ( ) individualmente ( ) regime de economia familiar
II - DADOS DA PROPRIEDADE EM QUE FOI EXERCIDA A ATIVIDADE RURAL:
CATEGORIA DO
NOME DO
ENDEREÇO: PERÍODO: TRABALHADOR
PROPRIETÁRIO:
RURAL:
III - INFORMAR A(S) ATIVIDADE(S) DESENVOLVIDA(S) PELO SEGURADO E
DESCREVER, CLARA E OBJETIVAMENTE, A FORMA EM QUE ESTA ATIVIDADE É
OU FOI EXERCIDA, DISCRIMINANDO OS PERÍODOS E SE FOI EXERCIDA EM PARTE
OU EM TODA A SAFRA:
Exemplo: em relação às terras trabalhadas pelo segurado, se eram de sua propriedade; estavam sob
sua posse ou foi-lhe permitido o usufruto; ou se pertenciam a um terceiro, a mesma foi explorada pelo
trabalhador por meio de contratos de: arrendamento, parceria, comodato, meação (informar quando
esse evento ocorreu, ou seja, o contrato de arrendamento, de parceria). Mesma situação no caso de
pescadores. Em relação às tarefas: se foram desempenhadas junto ou por meio de empregado(s), em
regime de economia familiar, individualmente, como bóia-fria, temporário, safrista, etc.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
VI - IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE:
Sindicato/Colônia (nome do sindicato ou colônia de pescadores) _____CNPJ __________________,
Endereço_________________________________________________________________________,
Fundado em _____/____________/_______
Registro (se houver) no órgão federal competente: Registro n° MTE/SEAP/IBAMA ______________
VII - DADOS DO REPRESENTANTE SINDICAL
Eu ____________________________________________________________________________,
RG nº ___________________, CPF ______________________________________, residente
______________________________________________________________________________
Município de ____________________________, UF______, declaro sob as penas da Lei que todas as
informações por mim prestadas são expressão da verdade e estou ciente de que qualquer declaração
falsa implica nas penalidades previstas no art. 171 e/ou no art. 299 do Código Penal.
Período de mandato, cartório e número de registro da respectiva ata em que foi eleito ______
Data: _______________________________
_____________________________________________
Assinatura e carimbo
____________________________________________
Assinatura do segurado
Observação: caso os campos acima não forem suficientes para dispor as informações, poderá ser
anexado complemento a este Formulário.
ANEXO XIII
O
(ANEXO DETERMINADO PELA IN-INSS/PRES N 51, DE 04/02/2011 – DOU DE 07/02/2011)
DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45/INSS/PRES, DE 6 DE AGOSTO DE 2010
ENTREVISTA
E/NB: __________________________ DER:______/______/______
I - DADOS DO SEGURADO:
1 - Nome _____________________________________ 2-Apelido __________3-DN ____________ 4 -
RG Nº ______________ 5-CPF _________________ 6-Estado Civil _______________________7 -
Endereço _____________________________________ 8 - Bairro ___________________ 9-Município
__________________ 10-UF____________ 11- Ponto de referência
____________________________________12 - Confrontantes
_______________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________
Exemplo: em relação às terras trabalhadas pelo segurado: eram de sua propriedade; estavam sob sua
posse ou foi-lhe permitido o usufruto; ou se pertenciam a um terceiro, a mesma foi explorada pelo
trabalhador por meio de contratos de: arrendamento, parceria, comodato, meação (informar quando esse
evento ocorreu, ou seja, o contrato de arrendamento, de parceria). Em relação às tarefas: foram
desempenhadas junto ou por meio de empregado (s), em regime de economia familiar, individualmente,
etc.
____________________________________________________________________________________
__________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________
(*) O Anexo XXXVII será publicado no Portal do INSS e no Boletim de Serviço nº 26, de 7 de fevereiro de 2011.
ANEXO XIV
PERÍODOS DE ATIVIDADE
___________________________
Assinatura e matrícula do servidor
ANEXO XV
DADOS ADMINISTRATIVOS
1-CNPJ do Domicílio 2-Nome Empresarial: 3- CNAE:
Tributário/CEI:
12-CAT REGISTRADA:
12.1-Data do Registro 12.2-Número da CAT 12.1-Data do Registro 12.2-Número da CAT
13-LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO:
13.1-Período 13.2- 13.3- 13.4- 13.5- 13.6- 13.7-Código
CNPJ/CEI Setor Cargo Função CBO GFIP
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
14-PROFISSIOGRAFIA:
14.1-Período 14.2-Descrição das Atividades
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
REGISTROS AMBIENTAIS
15-EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS:
15.1-Período 15.2- 15.3- 15.4- 15.5- 15.6-EPC 15.7-EPI 15.8-CA EPI
Tipo Fator de Itens/Con Técnica Eficaz Eficaz
Risco c Utilizada (S/N) (S/N)
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
__/__/__ a
__/__/__
15.9-ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DAS NR-06 E NR-09 DO MTE
Sim/Não
PELOS EPI INFORMADOS:
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter
administrativo ou de organização do trabalho, optando-se pelo EPI por inviabilidade
técnica, insuficiência ou interinidade, ou ainda em caráter complementar ou
emergencial.
Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao
longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às
condições de campo.
Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação - CA do
MTE.
Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais,
comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em época própria.
Foi observada a higienização.
16-RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS:
16.3-Registro 16.4-Nome do Profissional
16.1-Período 16.2-IT
Conselho de Classe Legalmente Habilitado
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17-EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07):
17.5-Indicação de
17.1-Data 17.2-Tipo 17.3-Natureza 17-4 Exame (R/S)
Resultados
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
18-RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA:
18.3-Registro Conselho 18.4-Nome do Profissional
18.1-Período 18.2-NIT
de Classe Legalmente Habilitado
__/__/___
__/__/___
__/__/___
__/__/___
__/__/___
RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são
verídicas e foram transcritas fielmente dos registros administrativos, das demonstrações ambientais
e dos programas médicos de responsabilidade da empresa. É de nosso conhecimento que a
prestação de informações falsas neste documento constitui crime de falsificação de documento
público, nos termos do art. 297 do Código Penal e, também, que tais informações são de caráter
privativo do trabalhador, constituindo crime, nos termos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995,
práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação
para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.
____/___/___
_____________________________
(Carimbo)
(Assinatura)
OBSERVAÇÕES:
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
I - DADOS DO SEGURADO:
1 – Nome: ____________________________________________ 2 - Apelido ____________ 3 - DN:
________________________
4 - RG Nº________________ 5 - CPF: ______________________ 6 - Estado Civil: ____________
7 - Endereço: _____________________________________________________________________
8 - Bairro: ___________________________ 9 - Município: ______________________10 - UF: ___
11 - Ponto de Referência: ____________________________________________________________
12 – Confrontantes ou vizinhos:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
II - DADOS DA PROPRIEDADE EM QUE FOI EXERCIDA A ATIVIDADE RURAL:
NOME DO CATEGORIA DO
ENDEREÇO: PERÍODO: TRABALHADOR
PROPRIETÁRIO:
RURAL
VI - DADOS DA AUTORIDADE
Eu _____________________________________________________, RG nº ________________
CPF ___________________________________, estado civil __________________________,
cargo ______________________________, declaro que as informações prestadas são verdadeiras,
ciente da sanção prevista no art. 299 do Código Penal.
Data: ______________________________ Assinatura: ___________________________________
Esclarecimento: Esta declaração poderá ser fornecida por autoridade administrativa ou judicial
local. As autoridades conforme definido no Decreto nº 6.722/2008, são: juízes federais e estaduais ou
do Distrito Federal, os promotores de justiça, os delegados de polícia, os comandantes de unidades
militares do Exército, Marinha, Aeronáutica e forças auxiliares, os titulares de representação local do
Ministério do Trabalho e Emprego e, ainda, os diretores titulares de estabelecimentos públicos de
ensino fundamental e médio.
ANEXO XVII
NOME DA CRIANÇA/ADOLESCENTE:
SEXO: ( ) MASCULINO ( ) FEMININO
DATA DE NASCIMENTO: ______/______/______ IDADE PRESUMIDA:
NOME DA MÃE:
NOME DO PAI:
RESPONSÁVEL, CASO NÃO VIVA COM OS PAIS:
DADOS DO ACOLHIMENTO:
LOCAL:
DATA: HORA:
INTEGRA GRUPO DE IRMÃOS: SIM ( ) NÃO ( ); SE SIM, QUANTOS?
ALGUM ACOLHIDO? SIM ( ) NÃO ( )
SE SIM, LOCAL(IS) DE ACOLHIMENTO:
RECEBIDO POR: _______________________________________ ________________________
NOME DO FUNCIONÁRIO ASSINATURA
MEDIDA(S) PROTETIVA(S) APLICADA(S):
À CRIANÇA/ADOLESCENTE ( ):
À FAMÍLIA ( ):
DOCUMENTAÇÃO, SE SIM ESPECIFICAR:
( ) DNV; ( ) CERT. NASC.; ( ) BOLETIM OCORRÊNCIA; ( ) CART. IDENT.;
( ) CART. VACINA; ( ) ATEND. MÉDICO; ( ) CRECHE; ( ) ESCOLA;
( ) ENCAMINHAMENTO CONSELHO TUTELAR; ( ) OUTROS
FAZ USO DE MEDICAMENTO(S)? SIM ( ) NÃO ( )
SE SIM, QUAL(IS):
DECLARAÇÃO DE PERMANÊNCIA
____________________________ e RG nº ___________________________________, na
(nome da instituição), declaro, sob as penas do art. 299 do Código Penal, que:
dirigente.
Local/Data: _____________________________________
_______________________________________
Assinatura do dirigente
ANEXO XIX
COMUNICADO Nº __________/__________
LOCALIDADE: CÓDIGO:
ENDEREÇO:
AO SINDICATO:
ENDEREÇO:
O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS informa que foi emitida Representação (tipo:
RA ou RFP) ao (órgão destinatário) na defesa de direitos dos trabalhadores filiados a esse Sindicato,
relativa à Segurança e Saúde do Trabalho.
_____________________________
Assinatura e Carimbo do Funcionário
ANEXO XX
5. ENDEREÇO:
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
INFORMAÇÕES BÁSICAS:
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
CNPJ:
Endereço:
Função:
PIS/PASEP:
CPF:
RG:
Fone:
O exercente de mandato eletivo acima qualificado declara, sob as penas da Lei, para fins de
opção pela filiação na qualidade de segurado facultativo, conforme art. 5º da Portaria MPS nº 133, de
2 de maio de 2006, relativamente às competências relacionadas no “Discriminativo das
Remunerações e dos Valores Recolhidos Relativos ao Exercente de Mandato Eletivo”, que não
solicitou restituição e não optou por pleitear a filiação ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS
nos termos do art. 5º da Portaria MPS nº 133, de 2006.
_____________________________________________________
Exercente de Mandato Eletivo
ANEXO XXII
Declaro, sob as penas da Lei, serem verdadeiras as informações prestadas neste anexo e os
documentos apresentados e que não foram pleiteadas por via judicial e nem compensadas ou
restituídas as importâncias ora requeridas.
9. NOME e RG:
ANEXO XXII (Verso)
Endereço: CEP:
2 - TIPO DE ATUALIZAÇÃO
( ) Inclusão de vínculo ( ) Acerto de dados cadastrais
( ) Alteração de vínculo ( ) Acerto de dados de atividade
( ) Exclusão de vínculo ( ) Inclusão de recolhimento
( ) Inclusão de remuneração ( ) Alteração de recolhimento
( ) Alteração de remuneração ( ) Transferência de recolhimento
( ) Exclusão de remuneração ( ) Exclusão de recolhimento
3 - DOCUMENTOS APRESENTADOS
( ) Declaração fornecida pela empresa, em papel timbrado, devidamente assinada e identificada por
seu responsável, acompanhada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de
Empregados, onde conste o referido registro do trabalhador.
( ) Relação Anual de Informações Sociais - RAIS, ou Relação de Empregados - RE, ou Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, original ou cópia autenticada, com o respectivo comprovante de
entrega ao órgão competente (RAIS - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou Ministério do
Trabalho e Emprego - MTE. FGTS - Caixa Econômica Federal).
( ) Original ou cópia autenticada da GFIP com o respectivo comprovante de entrega.
( ) Contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos aos fatos que se pretende comprovar.
( ) Termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do FGTS.
( ) Certificado de sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra que agrupa trabalhadores avulsos.
( ) Outros documentos que possam comprovar a real prestação de serviço/exercício de atividade.
( ) Guias de recolhimentos de contribuição de contribuinte individual.
( ) Comprovante de inscrição de contribuinte individual.
( ) Documentos pessoais (identidade, CPF, titulo de eleitor, certidão de nascimento ou casamento,
CTPS).
( ) Outros documentos.
Especificar:__________________________________________________________
Local e data: Assinatura:
ANEXO XXIV
15/9/1994 a
5/3/1997 Medida
21/7/1992 a 5/1/1993 a 1/4/1993 a
Até Provisória nº
25/7/1991 a 4/1/1993 31/3/1993 Lei nº 14/9/1994 Lei nº A partir de
24/7/1991 598, de 31 de
20/7/1992 Lei nº 8.444, de 8.444, de 20 de 8.620, de 5 de 6/3/1997 Decreto
Período de Decreto nº agosto de 1994 e
Situação Lei nº 8.213, 20 de julho de julho de 1992 e janeiro de 1993 nº 2.172, de 5 de
Graça 83.080, de 24 Reedições,
de 24 de 1992 e Decreto Decreto nº 612, e Decreto nº 738, março de 1997
de janeiro de Convertida na
julho de 1991 nº 612, de 21 de 21 de julho de de 28 de janeiro (***)
1979 Lei nº 9.063, de
julho de 1992 1992 de 1993
14 de junho de
1995
Empregado: 6º Empregado: 9º
Empregado: dia 9 Empregado: dia 3
12 meses após dia útil do 14º dia útil do 14º
do 14º mês; do 14º mês;
Até 120 o 1º dia do 15º 6º dia útil do mês; mês; Dia 16 do 14º
Contrib. Indiv. e Contrib. Indiv. e
contribuições encerramento mês 14º mês Contrib. Indiv. e Contrib. Indiv. e mês.
Domést.: dia 16 Domést.: dia 16
da atividade. Domést.: 16º dia Domést.: 16º dia
do 14º mês do 14º mês (***)
útil do 14º mês útil do 14º mês
Empregado: 6º Empregado: 9º
Empregado: dia 9 Empregado: dia 3
24 meses após dia útil do 26º dia útil do 26º
do 26º mês; do 26º mês;
Mais de 120 o 1º dia do 27º 6º dia útil do mês; mês; Dia 16 do 26º
Contrib. Indiv. e Contrib. Indiv. e
contribuições encerramento mês 26º mês Contrib. Indiv. e Contrib. Indiv. e mês.
Domést.: dia 16 Domést.: 16º dia
da atividade Domést.: 16º dia Domést.: 16º dia
do 26º mês do 26º mês (***)
útil do 26º mês útil do 26º mês
Empregado: 6º Empregado: 9º Empregado: dia 9 Empregado: dia 3
dia útil do 14º ou útil do 14º ou 26º do 14º ou 26º do 14º ou 26º
12 ou 24
6º dia útil do 26º mês; mês; mês; mês;
Em gozo de meses* após a 1º dia do 15º Dia 16 do 14º ou
14º ou 26º Contrib. Indiv. e Contrib. Indiv. e Contrib. Indiv. e Contrib. Indiv. e
benefício cessação do ou 27º mês 26º mês.
mês Domést.: 16º dia Domést.: 16º dia Domést.: dia 16 Domést.: dia 16
benefício
útil do 14º ou 26º útil do 14º ou 26º do 14º ou 26º do 14º ou 26º
mês mês mês mês (***)
Empregado: 6º Empregado: 9º
Empregado: dia 9 Empregado: dia 3
dia útil do 14º dia útil do 14º
do 14º mês; do 14º mês;
12 meses após 1º dia do 15º 6º dia útil do mês; mês; Dia 16 do 14º
Recluso Contrib. Indiv. e Contrib. Indiv. e
o livramento mês 14º mês Contrib. Indiv. e Contrib. Indiv. e mês.
Domést.: dia 16 Domést.: dia 16
Domést.: 16º dia Domést.: 16º dia
do 14º mês do 14º mês (***)
útil do 14º mês útil do 14º mês
12 meses após
Contribuinte em a interrupção 1º dia do 13º
___ ___ ___ ___ ___ ___
dobro das mês
contribuições
6 meses após a
Facultativo (a
interrupção 6º dia útil do 16º dia útil do 8º 16º dia útil do 8º
partir da Lei nº ___ Dia 16 do 8º mês Dia 16 do 8º mês Dia 16 do 8º mês
das 8º mês mês mês
8.213/91)
contribuições
12 meses após
o
6º dia útil do 16º dia útil do 14º 16º dia útil do 14º Dia 16 do 14º Dia 16 do 14º
Segurado Especial encerramento ___ Dia 16 do 14º mês
14º mês mês mês mês mês
da atividade
**
3 meses após o 1º dia útil do 1º dia útil do 1º dia útil do 4º 1º dia útil do 4º
Serviço Militar 1º dia do 4º mês 1º dia do 4º mês Dia 16 do 5º mês
licenciamento 5º mês 4º mês mês mês
* Contando o segurado com mais de 120 contribuições.
** Ou 24 meses, contando o segurado com mais de 120 meses de atividade rural.
*** O dia 16 corresponde à data da perda da qualidade de segurado.
01234336
7189
414
0976017188
2822048942
717440
04 9420
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01012345 071212343
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9
01212343 0712123 89
99
89
9 9
9
012123 012212333
9
9
9 89
9 9
9
0312212333
9
9
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9
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399
9-99
9
499
10&&7-
5
6
-
9
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*,
9779
*737*
012343367
7189
414
0976017188
2822048942
0
170
0!
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1221 34
1225 34
1226 33
1227 85
1229 8:
1223 24
1228 23
122: 145
1222 14:
5444 117
5441 154
5445 153
5446 165
5447 16:
5449 177
5443 194
5448 193
544: 135
5442 13:
5414 187
5411 1:4
0123433677
7189
414
0976017188
2822048942
210
021942097670228270
2
44 210
02194
9
0 0!04
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ANEXO XXX
Nº
ENDEREÇO:
CARGO EFETIVO:
ÓRGÃO DE LOTAÇÃO:
FONTE DE INFORMAÇÃO:
FREQUÊNCIA
TEMPO LICENÇA SEM DISPONIBI- TEMPO
ANO FALTAS LICENÇAS SUSPENSÕES OUTRAS
BRUTO VENCIMENTOS LIDADE LÍQUIDO
TOTAL =
CERTIFICO, em face do apurado, que o interessado conta, de efetivo exercício prestado neste
Órgão, o tempo de contribuição de ____ dias, correspondente a ____ anos, ____ meses e ____ dias.
1602278490497
K4
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061822 64
2
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$
ANEXO XXXV
Declaro serem verídicas as informações acima por mim prestadas, sob pena de incursão no art.
299 do Código Penal.
As informações acima prestadas têm caráter declaratório, ressalvado o direito do INSS solicitar
comprovação das mesmas sempre que necessário.
Local/data:
Assinatura do segurado
ANEXO XXXVI
Sujeito à Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Declaro
serem verídicas as informações acima por mim prestadas, sob pena de incursão no art. 299 do Código
Penal.
As informações acima prestadas têm caráter declaratório, ressalvado o direito do INSS solicitar
comprovação das mesmas sempre que necessário.
Assinatura do Segurado
ANEXO XXXVII
Data Assinatura