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GOVERNO Da PARAIBA LEI N.S 3.909 ,de ik de julho de 19 77 Dispde sobre o ESTATUTO DOS POLICEAIS~MILIVARES DO ESTA~ DO DA PARATBA e @& outras provi-~ déncias. © GOVERNABOR DO ESTADO DA PARAIBA Faco saber que o Podsr Legislative decreta o eu sanoiono @ seguinte Lei: itulo GRNERALIDADES art. 19 - 0 presente Estatuto regula a aituagae, obri gagSes, deveres, direitos e prerrogativas dos polictais-militares do Bstado da Paraiba. Art. 29 ~ A Policia Militar, subordinada, diretawente, a0 Governador do Estado e, operacionalmente, ao Secretrie da Seguran ga Piblica, & uma instituicho destinada & manuteng3o da ordem piblica no Estado, sendo considerada forga auxiliary do Exército, Art, 3° ~ Os integrantes da Policia Militar da Paral- ba, em razGo da destinacao constitucional da Corporagio e, em decor - yéncia das Leis vigentes, constituem uma: categoria especial de servi- dores plblicos estaduais ¢ sSo denominados policiais-militares, § 19 + Os policiais-militares encontram-se em uma das seguintes situagdes: a) na ativa: I + Os policiais-militares de carreira; II ~ Os inclufdos na Polfcia Militax, voluntariamente, durante os prazos a que se obrigavam a servix; TI = Os componentes da reserva remunerada, quande con- 4 vocados; e 2 IV + Os alunos de SroSos de formagiio de policiais-mi litares da ativa. na inatividade: I - la reserva remunerada, quando pertencem 3 reser va da Corporac&e e percebem remuneragao do Fstado, por&ém, sujeitos, ainda, 3 prestac&o de servico na ativa, mediante convocagdes; II = Reformados, quando, tendo passado por uma das situagdes anteriores, est’ dispensados, definitivamente, da presta go de servico na ativa, mas continuam a perceber remuneragao do Es tado. § 29 ~ Os policiais-militares de carreira s%o os «ue, ‘no desempenho voluntario e permanente do servico policial-militar, tém estabilidade assegurada ou presumida. Art. 4° ~ 0 servico policial-militar consiste no e~ wercicio de atividades inerentes & Polfcia Militar e. compreende to- dos os encargus previstos na legislagio especifica e relacionados com a manutengo da orden piiblica do Rstado. Art. 5° - A carreira policial-militar @ caracteriza da por atividade continuada e inteiramente devotada 4s finalidades aa Polfcia Militar, denominada atividade policial-militar: § 19 - A carreiva volicial-militar & privativa do pessoal da ativa, Inicia-se com.o ingresso na Polfcia Militar e o- bedece 2 seqtncia de graus hierArquicos. & 29 + ff orivativa de brasileiro nato, a carreira de oficial da Polfeia Militar. Art. 60 - 0s policiais-militares da reserva remune- rada noderfio ser convocados para o servigo ativo, em caréter transi, tério e mediante aceitacSo voluntaria, por ato do Governador do Es- tado, desde que haja conveniéncia para o servigo. Art. 79° + So aquivalentes as expressdes "na ativa", “da ativa", "em servico ative", “em servigo na ativa®, “em servico” “am atividade” ou “em atividade policial-militar", conferidas aos policiais-militares no desemmenho de cargo, comissSo, encargo, in~ cumbancia ou miss@o, servigo ou atividade policial-militar, nas or- ganizacdes policiais-militares, bem como em outros Srgfos da Unio, Estado e Municf{pio, quando previsto em Lei ou requlamento. Art. 8% ~ A condig&o jurfdica dos policiais-milita res & definida pelos dispositives constitucionais, por este Es tatuto e legislagaio especifica. Art. 9° - 0 disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, aos policiais-militares da reserva remunerada e rz formados. CAPITULO T DO INGRESSO NA POLICIA MILITAR Art, 10 - 0 ingresso na Policia Militar @ faculta do a todos os brasileiros, sem distingio de raga ou de crenca religiosa, mediante inclusdo, matricula ou nomeacio, observadas as condigées prescritas em lei e nos regulamentos da Corporacda Paragrafo Onico - 0 Poder Executivo Estadual baixa va Decreto regulamentando as diversas condigées para ingresso nos Quadros da Polfcia Militar. Art. 11 - Para a matricula nos estabelecimentos de ensino policial-militar destinados & formagdo de Oficiais e gra duados, além das condicdes relativas § nacionalidade, idade, a- ptid@o intelectual, capacidade ffsica e idoneidade moral, & ne- cessdrio que o candidato nao exerca, nem tenha exercido ativida des prejudiciais ou perigosas 4 Seguranca Nacional. Paraégrafo Onico - 0 disposto neste artigo e no an- terior aplica-se, também, aos candidatos ac ingresso nos Qua- dros de Oficiais em que & exigido o diploma de estabelecimento de ensino superior reconhecido pelo Governo federal. CAPITULC IE DA RIERARQUIA E DA DISCIPLINA Art, 12 - A hierarquia e a disciplina séo a base institucional da Polfcia Militar. A autoridade e a responsabili y. dade crescem com o grau hierarquico. § 1° - A hierarquia policial-militar @ a ordenagao da autoridade em niveis diferentes, dentro da estrutura da Policia Militar. A ordenacio se faz por postos ou graduacdes: Dentro de um mesmo posto ou de uma mesma graduacio se faz pela antiguidade no posto ou na graduacio. 0 respeito 4 hierarquia € cons bstanciado no espfrito de acatamento & sequéncia de autoridade. § 2° ~ Disciplina @ a rigorosa observfncia e o aca tamento integral das Leis, reguiamentos, normas o disposicées que fundamentam o organismo policial-militar e coordenam seu funciona- mento regular ¢ harménico, traduzindo-o pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e cada um dos componentes desse orga - nismo. § 3° - A disciplina e o respeito i hierarquia de vem ser mantidos em todas as circunst@ncias da vida, entre poii- ciais-militares da ativa, da reserva remunerada e refornados. Art. 13 - Circulos hierdrquicos sio dmbitos de con vivéncia entre os policiais-militares da mesma categoria ec tém a finalidade de desenvolver o espfrito de camaradagem em ambiente de estima e confianga, sem prejufzo do respeito mituo. Art. 14 - Os Cfrculos hierfrquicos e a escaia hie- rirquica na Polfcia Militar sio fixados no Quadro e pardgrafos se guintes: - | : st } Coronel PM 3 | cireutes de oficiais i j Cerone] PM el PN G | Superiores t i Mejor PM i ‘ o a Circule de Oficiais 2 i reule de ci + = S a : y } Intermediarios i & Capitio PM By at t G } Cfreulos de Oficiais | Primeiro Tenente PH } Subalternos i Segundo Tenente PM : + g } i ” SubTenente PM ® | cfrewlo de Subtenentes } 8 Prineiro Sargento, PM eo ft t ‘oF Segundo Sargento 3g |e Sargentos | 8 | Terceiro Sargento Pit aos : net i 3 GE} Cireulo de Cabos 6 : 5 Cabo PH OC ¥ Soidados i 9%} Soldado PH } Frequentam o Cfreulo de . a Ofiei | Oficiais Subalternos Aspirante-a Oficial PM eat 3 g i Founkaes socials ou em $B | reuniées sociais tem a- £8 | cesso ao Circulo de 0- Aluno-Oficial PM { ficiais 1 onalnente, } Excepcionalmente, ou em } reunides sociais, tém a Alunos do Curso de For- ® | cesso ao Circulo de Sub magZo dé Sargentos PM & { Tenentes e Sargentos go Eo} | Freqtientam o Circulo de Alunos_dos Cursos de } Cabos © Soldades Formacao de Cabos © Sol § 1° - Posto @ o grau hierarquico do Oficial con ferido por ato do Governador do Estado da Parafba. § 2% - Graduacgdo é o grau hierarquico da Praga conferido por ate do Comandante-Geral da Polfcia Militar. § 3° ~ Os Aspirantes~a-Oficial ¢ os Alunos-Ofi ciais PM sao denominados Praca Especiais. § 4° - Os graus hierérqauicos inicial e final dos diversos Quadros e Qualificacées sHo fixados, separadamente, para cada caso, em Lei de fixag&o de Efetivos. § 5? - Sempre que o policial-militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do poste ou graduacgdo, deverd fazé-lo mencionando essa situagio. Art. 15 - A precedéncia entre policiais-militare: da ativa do mesmo grau hierdrquico, € assegurada pela antiguidade no posto ov na graduagdo, salvo nos casos de precedéncia funcio - nal estabelecida em lei ou regulamento. § 1% - A antiguidade em cada posto ou graduacio € contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva pro mogio, nomeagaéo, declaracéo ou inclusdo, salvo quande estiver ta- xativamente fixada outra data. § 2% = No caso de ser igual a autiguidade referida no paragrafo anterior, a antiguidade & estabelecida: a) entre policiais-militares do nesmo quadro pela posicio nas respectivas escalas nunéricas. ou re. gistros de que trata o Art. 17; b) nos demais casos, pela antiguidade no poste ow na graduagio anterior; se, ainda assim, subsis~ tir a igualdade de antiguidade, recorrer-se-a, sucessivanente, aos graus hierarquicos anterio res, 4 data de incluso e & data de nascimcnto para definir a precedéncia e, neste Gltimo caso, 0 mais velho serd considerado mais antigo: e c) entre os alunos de um siesno Srgio de fornagio de policiais-militares, de acorde con o regula~ mento do respective Srgo, so nfo estiverem es- pecificamente enquadrados nas letras "ae "bit, § 3% ~ Em igualdade de posto ov graduagdo, os poli ciais-militares da ativa té precedéncia sobre os dn inatividadé. § 4% = Ew igualdade de poste ou graduacio, a prece déncia entre os policiais-nilitares de carreira na ativa cos da reserva remunerada que estiverem convocadys, & definida pelo tempo de efetivo servico no posto ou na graduacio. Art. 16 - A precedéncia entre as pracas especiais e as demais pracas @ assin regulada: i = Qs Aspirantes-a-Oficial PM sfo hierarquicanen- te superiores as demais pracas; II - Os aluaos-oficiais PM sio hierarquicanente su- periores aos Subtenentes Pit. Art. 17 - A Polfcia Nilitar mantera um registro de todos os dados referentes a seu pessoal da ativa e da reserva renu nerada, dentro das respectivas escalas numéricas, segunio as ins~ trugdes baixadas pelo Cenandaute-Geral da Cornoragio. Art. 1) - 08 Alunos-Oficiais PH sfo declaradas As~ pirantes-aeOficial Pil pelo Comandante-Geral da Corvoracio. cAptinio rt DO CARGO E NA FUNCAG POLICIARS-NILITARES Apt, 19 + Cargo policial-militar @ aquele que sé pede ser exeride por policial-militar em servico -ativo. g 1% - 0 cargo policial-nilitar @ que se refere este artigo fo shud se encontra ‘especificado nos Quadros de Orpar nizacao ‘ou previste, ceuracterizads ow'definido coma tal em outras disposicdes legais. § 2° - A cada cargo policial-wilitar correspoide un conjunto de atribiuicdes, deveres e responsabilidades que se constituem en obrigagies do respective titular. 4.4 = As obrigacdes inerentes a0 cargo policial+ -militar deven set -coupatfyeis.com o correspondeate rau anico e definidas nit lesislagio.ou regulamentagSo especificas. Art, 20 +08. cargos policiais-militares sio provi 408.com-o pessoal que satisfaga aos requisitos de grau hierSrqui- eo é.de qualificacio exigidos para o seu desernenho. Pardgrafo’ Onico’-.0. provinento de cargo. policial, -nilitar se faz por ato de noneagio, de designa¢in ou determina clio exeressa de autoridade conpetente. (Art. 21 > O carga polietal-nilitar’ g gousiierddo Vago a sartirde sua cringe: € at® quycu-policial=nitit) tone, posseou desie 9 nonento “er; que 0: policial-nititar exmiernds, aig pénsado ou que tenia tecahide Ucterninagha oxnressn dw duertdade cometente, 0 deixe® Lave que’ outro poligial=nilLear Lol posse, S-acorce ton as.noraas do'provinento,. prévistas “no. pardavafo finico do art. 24, Pardgrafo Gnite = Consideranese tanbéi vagos os curce® GTReiaissnilitives cajos osupantes: a) tenham falecido; & tenham sido considerados extraviados; e c) tenham sido considerados desertores Art. 22 - Fungo Pelicial-Militar é o exercfcio das obrigacdes inerentes ao cargo policial-militar. Art. 23 - Dentro de uma mesma organizag&d poli- cial-militar, a sequéncia de substituigées bem como as normas, atribuicgdes e.responsabilidade relativas, sio estahelecidas na legislagio peculiar, respeitadas a precedéncia e qualificagdes exigidas para o catgo ou para o exercfcio da funcio. Art. 24 - 0 policial-militar ocupante de cargo provido em caréter efetivo ou interino, de acordo com o paragra~ fo-Gnico do artigo 20, faz jus. as gratificagdes e a outros direi tos correspondentes ao cargo, conforme previsto em Lei. Art. 25 - As obrigacdes que, pela generatidade, peculiaridade, duragdo, vulte ou netureza nao séo — catalogadas como. posigdes tituladas em Quadro de Organizacfio' ou dispositive Legal, sio cumpridas como "Encargos”, “Incumbéncia", "Comissio”, “Servigo” ou "Atividade" policial-militar ou de natureza poli - cial-militar. Pardgrafo Unico - Aplica-se, no que couber, ae Encargo, Incumbéncia, Comissao, Servicg ou Atividade policiel ~mi- litar ou de natureza policial-militar, o disposto neste Capitulo para Cargo Policial-Militar. Tftulo If DAS OBREGAGOES E DOS DEVERES POLECIATS*HILITARES Capftule T BAS OBRIGAGOES POLICIATS-MILITARES Secis DO VALOR. POLICEARS TL T237 Arte 26 + So. manifestagdes essenciais. do valor I - 0 sentimento de servir 3 comunidade estadual. traduzido pela vontade inabalével de cuimpris o dever policiai~militar e pelo integral devs tamento 4 manutengio da ordem pdblica, -mesin como risco da prépria vida; TE - A f€ na elevada missdo éa Polfcia MiTitar; HI- 0 civismo e o culto das tradicdss histéricas; IV - 0 espfrito de corpo, orgulho do policial-mi> litar pela organizagde policial-militar onde serve; V - 0 amor & profissic policial-militar eo entw: siasmo com que 6 exercida: ¢ VI- O aprimoramento téenico profissional. Segéo ET DA BTICA POLICEAL-MYLITAR Art. 27 = 0 sentimento do dever, o pundonor poli- cial-militar © 0 decoro da classe impdem, a cada um dos integrante da Polfcia Militar, conduta moral e profissional ‘irrepreensfveis, com observancia dos seguintes preceitos da dtica policial-militer: I - Amar a verdade @ a responsabilidade como fun- damento da dignidade pessoal; II- Bxercer com autoridade, eficiéncia e probida- de as fungées que lhe couberem em decorréneiia do cargo; IlI-Respeitar a dignidade da pessoa humana; IV -Cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamen tes, as instrugdes e as ordens das autorida - des competentes; V ~ Ser justo e imparcial no julgamento dos ates ena apreciagao de mérito dos subordinados VI- Zelar pelo preparo proprio, moral, intelectud fisico e, também, pelo dos subordinados tendo A vieke 0 cumpyiments 2s wieeae comune VIT Xx RIT xItT RIV xv XVE XVIEL ay b) e a) - 10 Praticar a camaradagem e desenvolver per- manentemente o espfrito de cooperagao; Ser discreto em suas atitudes, maneiras © em sua linguagem escrite c falada; Abster-se de tratar, fora do Gmbito apro- priado, de matéria sigilosa relativa 4 Seguranga Nacional; Acatar as autoridades civis; Cumprir seus deveres de cidadio; Proceder de maneira ilibada na vida -pib1i ca e na particular; Observar as normas de boa educacgdo; Garantir assisténcia moral e material a seu lar e conduzir-se como chefe de famf- lia modetar; Conduzir-se, mesmo fora do servicgo ou na inatividade, de modo a que nao sejam pre~ judicados os princfpios da disciplina, do respeito e do decoro policial-militus, Abster-se de fazer uso do posto ou da gra duagao para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negé cios particulares ou de terceiros; Abster-se o policial-militar na inativida de do uso das designacdes hierarquicas , quando: em atividades politico-partiddrias; om atividades comerciais; em atividades industriais; para discutir ou provocar discussées pela imprensa a respeito de assuntos paliticos ou policiais-militares, excetiando-se os de natureza exclusivamente técnica, se de ~~ XIX - Zelar pelo bom nome da Polf{cia Miltar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo @ fazendo obedecor aos preceitos da ética policial-militar. Art. 28 - Ao policial-militar da ativa, ressalva do o disposto nos paragrafos 2° e 3¢, & vedado comerciar ou tomar parte na administragao ou geréncia de sociedade ou dela ser sdcio ou participar, exceto como acionista ou quotista em sociedade and. nima ou por quotas de responsabilidade limitada. § 1° - Os policiais-militares na reserva remune- ada, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas organiza~ g8es policiais-militares e nas repartigSes piblicas civis, dos in teresses de organizacSes ou empresas privadas de qualquer nature- za. § 2° - Os policiais-militares da ativa podem exercer, diretamente,a gestao de seus bens, desde que nao infrin- jam o disposto no presente artigo. § 3* - No intuito de desenvolver a pratica pro - fissional dos integrantes do Quadro de Saiide, é-lhes permitido o exerc{cio da atividade técnico-profissional, no meio civil, desde que tal prdtica nao prejudique 0 service. Art. 29 - 0 Comandante da Policia Militar poder determinar aos policiais-militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e na tureza de seus hens, sempre que houver razdes que recomendem tai nedida. CAPITULO IF DOS DEVERES POLICIATSs{{ILTTARES Art, 30 - Os deveres policiais-militares emanam de vinculos reacionais que ligam o policial-militar 4 comunidade estadual e a sua seguranga, e compreendem, essencialmente: I - A dedicac&o integral ao service policial - militar e a fidelidade & instituigao a que pertence, mesmo com o sacriffcio da prdpria vida; “2? EE * 0 culto aos Simbolos Nacionais IlT- A probidade e a lealdade em todas as cir- cunstancias; IV - A disciplina e o respeito & hierdtquia Vv - 0 rigoroso cumprimento das obrigacées © or dens; VI - A obrigagao de tratar o subordinado. digna- mente e com urbanidade. scka 1 DO COMPROMESSO POLICEAL-MELITAR Art, 31.- Todo cidado, apés ingressar na Poli~ cia Militar, mediante inclusdo, matr{cula ou nomeacio, prestara compromisso de honra, no qual afirmard a sua aceitagao conscien- te das obrigacées e dos deveres policiais e manifestara sua fir- me disposigfo de bem cumpri-los. Art. 32 - 0 compromisso a que se refere o arti- go anterior terd cardter solene e serd prestado na presenga de tropa tdo logo 9 policial-militar tenha adquirido um grau de ins trugio compativel com o perfeito entendimento dos seus deveres como integrante da Policia Militar, conforme os seguintes dize ~ res: "Ao ingressar na Policia Militar da Parafba, prometo regu- lar minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamen* te as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedi ~ car-me inteiramente ao servico policial-militar, manutencao da ondem piiblica e & seguranca da comunidade, mesmo como risco da prdpria vida". § 1° - 0 compromisse do Aspirante-a-Oficial PM sera prestado no Estabelecimento de formacéo de oficiais, de a- cordo com 0 cerimonial constante do regulamento daquele estabele cimento de erisino. Esse compromisso obedecerd aos seguintes dize res: "Ao ser declarado Aspirante-a-Oficial da Polfcia Militar,as sumo compromisso de cumprir rigorosamente as ordens das autorida des a que estiver subordinado ¢ de me dedicar inteiramente ao nexutite: poliial -aiiatesr, § manuten¢&e de omden eiidiiew « a seu «15 § 2° - Aa ser promovido ao primeiro posto, © gficial PM prestard compromisso de oficial, em solenidade espe @ialmente pragramada, de acordo com.os seguintes dizereés:. "Pe wante a Bandéira Nacional e pela minha honra, prometo cumprir ms aeveres de Oficial da Policia Militar do Estado da Paraiba g dedscar-me inteiramente a seu servico”. Segio iY DC COMANDO E DA SUBORDINACAO Art. 33 - Comando é a soma de autoridade, deve yes e responsabilidade de que o policial-militar € investido le galmente, quando conduz homens ou dirige uma organizagan poli - Hlalemilitar. 0 comando é vinculado ao grau hier@rquico e cons~ gituf uma prerrogativa impessoal, em cujo exerc{cio o policial~- militar se define e se caracteriza como chefe. Paradgrafo Unico - Aplica-se 3 Direci: e 4 Che fin de Organizacdo Policial-Militar,no que couber, 0 estabeleci ®ento para o Comando. Art, 34 ~ A subordinacao nao afeta, de modo al gum, a dignidade pessoal do policial-militar e decorre, exclusi Wamente, da estrutura hierdrquica da Polf{cia Militar. Art, 35 - 0 Oficial @ preparado, ao longo da carreira, para o exercfcio do Comando, ds Chefia e¢ da Direcdo das Organizag6es Policiais-Militares. Art. 36 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam completam as atividades dos oficiais, quer no adestramento e mo emprego dos meios quer na instrugdo e na administragao; pede vio ser empregados na execugo de atividades de policiamento os, tensive peculiares & Policia Militar. Paraégrafo Unico - No exercicio das atividades mencionadas neste artigo e no comando de elementos subordinados o$ Subtenentes e Sargentos deverae impor-se pela lealdade, pelo exenplo e pela capacidade profissional e técnica, incumbindo ~ cs segutac a okeervncia minuncions a ihititerrumta das on ~14 Art. 37 + Os Cabos e Soldados sao, essenciai- mente, os elementos de execugao. Art. 38 - As Pragas Especiais cabe a rigorosa observancia das prescrigées dos regulamentos que Ihes so per- tinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicagio ao estudo e ao a prendizado técnico-profissional, Art. 39 - Cabe ac policial-militar a responsa bilidade integral pelas decisdes que tomar, pelas ordens que emitir © pelos atos que praticar. CAPITULO iT DA VIOLACAG DAS OBRIGAGOES E DOS DEVERES Art. 40 - A violacio das obrigacSes ou dos de veres policiais-militares constituird crime ou transgressio dis ciplinar, conforme dispuserem a legislacao ou regulamentacao peculiares. § 1% - A violag&o dos preceitos da ética poli ciai-militar @ tao mais grave quanto mais elevado for o grau hierarquico de quem a cometer. § 2° = Ne concurso de crime militar e de traps gressio disciplinar sera aplicada somente a pena relativa ao crime. Art. 41 - A inobservancia dos deveres especi- ficados nas leis e regulamentos ou a*falta de exag#o no cumpri mento dos mesmos acarreta ao policial-militar responsabilidade funcional, pecuniaria, disciplinar ou penal, consoante a legis lacio especifica. Paragrafo Unico ~ A apuracdo. da responsabili- dade funcional, pecuniaria, disciplinar ou penal poderd con cluir pela incompatibilidade do policial-militar como cargo ou pela incapacidade para o exercicio das fungSes policiais-mi. rmmncinctll sanssliitbactthaenmencunason =e Art. 42 - 0 policial-militar que, por sua atua OT CE Tse, eC ee em Lok Le de no exercicio das funcées policiais-militares a ele inerentes Prarie COROT PeUSCORo ice tees TCC ee diato afastamento do cargo ou o impedimento do exercicio da fun ron RSC ae Core Ce b) o Comandante-Geral da Policia Militar; e c) os Comandantes, os Chefes e os Diretores,na CON eC OR SC sts Tt CUco teas Gao da Corporagao. § 2° - 0 policial-militar afastado do cargo,ns CORTE SCLC MC tise Mesto tr Me sr Costs) de qualquer funcdo policial-militar até a solugao final do pro- cesso ou das providéncias legais que couberem no caso. Art. 43 - Sdo proibidas quaisquer manifesta - CeO OR oS Che eC Cae SeSe ou OSCR ths Ce eo Sees St tn bev NLL Soe Mist Meer eerie eS Ly POMC CMC OR oe er ee as ieee su ttr MM iCM OC eC WMb LS ask U te eee td ciais-militares, nos crimes definidos como militares. Urea Cee SEC OC TSEC rt ten. eeec toa PC CCM LS eMC SCO LCCC CM MeL Cet. Cem coer oes DAS TRANSGRESSOES DISCIPLINARES Cre PO CEL eos SeUL tm CMT Seton Militar especificara e classificara as transgressdes disciplina Stee mesa Ce ert yea ME Pe cer CoC das penas disciplinares, 4 classificacaéo do comportamento poli- cial-militar e 4 interposicgféo de recursos contra as penas disci - 16 § 1% - As penas disciplinares de detencgéo ou prisdo nao podem ultrapassar de 30 (trinta) dias. § 2° - Ao aluno-oficial PM aplicam-se também as disposigées disciplinares previstas no estabelecimento de ensino onde estiver matriculado. Segio 11% DOS CONSELHOS DE JUSTIFICACAO E DISCIPLINA Art. 47 - 0 oficial presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar da ativa sera submetido a Conselho de Justificagio na forma da legislacao espec{fice. § 1° - 0 oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificagio, poderd ser afastado do exercfcio de suas fun- gSes automaticamente ou a critério do Comandante-Geral da Poli cia Militar, conforme estabelecido em lei peculiar. § 2° - Compete @ Justica Militar e ao Tribu- nal de Justiga do Estado julgarem os processos oriundos dos Conselhos de Justificacdo, na forma estabelecida em lei pecu - liar. § 3° - Ao Conselho de Justificacgdo também po~ derao ser submetidos os oficiais reformados ¢ da reserva remu- nerada. Art. 48 - 0 Aspitante-a-Oficial PM, bem como as pracas com estabilidade assegurada, presumivelmente incapa~ zes de permanecerem como policiais-militares da ativa © serao submetides a Consethos de Disciplina, na forma da legislagao peculiar. § 1° - O Aspirante~a-Oficial PM, e as pracas com estabilidade assegurada, ao serem submetidos a Conselho de Disciplina, serio afastados das atividades que estiverem exercendo,. § 2° ~ Compete ac Comandante-Geral da Policia Militar julgar, em Giltima instancia, os processes oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no Ambito da Corporacgdo. § 3% - Ao Consetho de Disciplina também pode- rao ser submetidas as pragas reformadas e da reserva remunera- - a7 Titulo IIE DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICEAIS-MILITARES CAPITULO 1 DOS DIREITOS Art, 49 - Sio direitos dos policiais~militares I - Garantia da patente, em toda sua plenitude, It a) b) a) e) a) a) dD Pa] ‘ como as vantagens; prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando oficial; Nas condigdes ou nas limitagdes impostas na legislagao e regulamentagao peculiar; A estabilidade, quando a praga contar cow mais de 10 (dez} anos de efetivo servigos © uso das designagées hierdrquicas; A ecupagéo de cargo correspondente ao posto ou & graduagéo; A percepgao de remuneragées; Outros direitos previstos na Lei especifica que trata da remuneracéo dos policiais-mili tares do Estado da Parafba; A constituigdo de pensdo policial-militar; A promogao; A transferéncia para a reserva remunerada,o pedido, ou a reforma; As férias, os afastamentos temporaérios do servigo e as licengas; A demisso e o Licenciamento voluntdrio © porte de arma, quando oficial, em servigo ativo ou inatividade, salvo aqueles em ina- tividade por alienagdo mental ou condenado por Grime contra # Segucanga Nacional ou pa art, $9 > 0 pelleiatend2icar que se fitgas crative, ou discbyt 4p ov ofendide por qualquer ate adm perior hierarquice. podend recorrer.cli Unturpor pe ido de vacdo «ueixa on representagia, seguile Legistaciio vigerte vagio. ge ~ & direita de pecerrersua esfere adm va presoveverdi 4 Y5 Gtuingd) dius corridess a comrar al, quante @ emt dla comnieagad ofte igfle de Quadro Ge Acesso copra dé compos corrides nos ij ces 120 (seta © vinitey Wy CUSOS. 27 = 0 petide do. reconsideras cole tivaients. presontagiio nie pod 5 WRG yolieddbenidcar de ative que; noe Mfveie se divigit eo Poder Sidkerérie, deweril parercieys te, esta Hiletativa 2 mitoridade # qual eserves subor art. 5] - O# policisis-mibitares shin alisth ctettores; desde sue oficiais, espivantescard! sargentes ou alimms de curse ae wivel superist chats farigraty Guico = Os porici iss s%0 elogivelis, etenMides a5 geguintes condicse a) o foiicisl-midiear que tiver ann ve efetive service seri carga etetive, ext ce dewiseto. on Lace }) & peliviaisniiatar aaly anes de eferiv warge elertve seri + hb DA REMUNERACKO ‘Art. $2 > A remineragie dos policiais-militar veucinentos, ob proventos; indeizugoes 9 outres direitos, € devi- ds en buses estibelecides em Lei peculiar, S18 - 08 polictats-militares nw ative percebem renuneracdo constitufda pelas gegwintes parcétad: a) nensatmente i sveneimentos, compreeniiendd solde © gratifica- (fies: 2 IP intend zagdes., b} eventualmente, wltras indenizagdes. § 2? 208 polieis cebem renuneracia cinetitufda per: igtmiliteres em initividide pex seguintes parcetas: a} Densalmenté cproventtas solie, grakit weiss e. covpreendende sdlde ou-nuotas do ages @ indenizagies incorpord L-adictons i, b) eventuatilénte, auxfife ravalides. axes receberdo saidrio § 29 ~ 05 poTidiais-mils de famflia de conformidvde coma Tea que o. rege. Art. 53 5 9 auido inyel ides, eréndidas ae cons digces estipuiadss na tel peciiiiar que trata da remimeragds des pelleietswilitaresy serd concedide ao poicial-ilitar que, qual do en service ative; tena sfdo omvenha # sev re€drmaia por anc facidade definitiva ¢ vonsidetade inwWlidey Isto doy total epervanoxtemente. paca quaiguer trabalho, no podenae prover og melds de sabsisténcka, fet. Sd - 0 solde @ frredutfvel ¢ no estd sujed to a manhers sentlasten mt wrbeste, dxnete aus ca Art. 55 - 0 valor do soldo é igual para o poli- cial-militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um mesmo grau hierdrquico. Art. 56 - E proibido acumuiar remuneracio de inatividade. Paragrafo Unico - O-disposto neste artigo nao se aplica aos policiais-militares da reserva remunerada e aos re formados, quanto ao exercfcio de mandato eletivo, quanto ao de fungdo de magistério ou cargo em comissde ou quanto ao contrato para prestacao de servigos técnioos ou especializados. Art. 57 - Os proventos da inatividade seréo re~ vistos sempre que, por motivo de alteragado do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos policiais-militares, em servi¢o ative. Pardgrafo Unico - Ressalvados os casos previs~ tos em lei os proventos da inatividade poderfio exceder & re muneragéo percébida no posto ou graduagao correspondentes. Segio ¥ DA PROMOGAO Art. 58 - 0 acesso na hierarquia policial-mili- tar & seletivo, gradual e sucessivo e serd feito mediante promo- gao, de conformidade com o disposto na legislacdo e regulamenta- Gao de promogdes de oficiais e.de pracas, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os policiais-milita res a que estes dispositivos se referem. § 1° - 0 planejamento da carreire dos Oficiais © pragas, obedecidas as disposicées da legislacio e regulamenta- Gao a que se refere este artigo, @ atribyigio do Comando-Geral da Policia Militar. §. 2% - A promocGo & um ato administrativo e tem como finalidade bdsica a selecdo dos policiais-militares para o exercicio de fungdes pertinentes ao grau hierarquico superior. Art, 59 ~ As promogées serio efetuadas pelos sa gigs ccs “EB mae MMPUUEUEN Gaede act Mesnecpsaciactammacsh.. sasc meSBOHUMSS memraccrgmapeeappisinn - 21 § 1° - Em casos extraordindrios, podera haver promogdo em ressarcimento de pretericgao. § 2% - A promocgao de policial-militar feita em ressarcimento de preterigéo sera efetuada segundo os princi pies de antiguidade ou merecimento, recebendo ele o niimero que lhe competir na escala hierarquica, como se houvesse sido promovido na época devida pelo principio em que era feita a sua promogio. Art, 60 - Nao haverd promogao do policial-mi- litar por ocasiay de sua transferencia para a reserva remune- vada ou de sua reforma Secio 11 DAS FERIAS EB OUTROS AFASTAMENTOS TEMPORARIOS DO SERVICO Art. 61 - As férias sio afastamento; totais do servico, anual e obrigatoriamente concedidos aos policiais-mi- litares para descanso, a partir do filtimo més do ano a que se: referem e durante todo o ano seguinte. § 19 - Compete ao Comandante Gerai da Poifcia Militar a regulamentagdo da concessao das férias anuais. § 2% - A concesso de férias nfo é€ prejudica da pelo gozo anterior de licencga para tratamento de saide, por punigio anterior decorrente de transgressio disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de servico , bem como nfo anula o direito aquelas licengas. § 3® ~ Somente em caso de interesse da Segu - ranga Nacional, de manutengdo da ordem, de extrema necessidade do servigc ou de transferéncia para a inatividade, os polici - ais~militares tero interrompido ou deixardo de gozar, na épo- ca prevista, o perfodo de férias a que tiverem direito. Art. 62 - 0s policiais-militares tém direito, ainda, aos seguintes perfodos de afastamento total do servico, obedecidas as disposicdes legais e regulamentares, por motivo de: I - ndpeias: 08 (oito dias IZ - duto: 0€ (oito) dias; ~ 22 III - instalagio; até 10 (dez) dias; e IV - transito: até 30 (trinta) dias. Paragrafo Onico - 0 afastamento do servigo- por motivo de népcias ou luto sera concedido, no primeiro caso, se solicitade por antecipacdo & data do evento e, no segundo caso, tHo logo a autoridade a que estiver subordinado o policial-mili tay tenha. conhecimento do dbito. Art. 63 - As férias e outros afastamentos mencio nados nesta Sec#o sao concedidos com a remuneragao prevista na legislacdo peculiar e computados como tempo de efetivo servigo para todos os efeitos legais. Segio IV DAS LICENGAS Art. 64 - A Licenca 6 a autorizagado para afasta mento total ds servico, em cardter temporario, concedida a0 policial-militar, obedecidas as disposicdes legais e regulamenta res. § 1% - A licenga pode ser: a) especial b) para tratar de interesse particular; s} para tratar de saiide de pessoa da familia; e 4) para tratamento de saiide prépria. § 2 - A remuneragdo do policial-militar,quando no gozo de qualquer das licengas constantes no pardgrafo anteri- or, sera regulada em legisiacio peculiar. Art. 65 - A licenga especial € a = autorizacao para afastamento total do servigo, relativa a cada decéniu = de tempo de efetivo servico prestado, concedida ao policial-militar que a requerer, sem que implique em qualquer restricio para sua carreira. § 1° - A licenca especial tem a duracio de 06 {seis) meses, podendo ser parcelada em 02 (dois) cu (trés) meses por ano civil, quando solicitada pelo interessado e julgado con- veniente pelo Comandante-Gerai da Corporagio. “23 § 2° - 0 perfodo de licenca especial nao inter- rompe a contagem do tempo de efetivo servico. § 3” - Os perfodos de licenca especial no. goza dos pelo policial-militar sio computados em dobro para fins. ex- clusivos de contagem de tempo para a passagem para a inatividade § 4% + A licenga especial nao é prejudicada pe- lo gozo anterior de qualquer licenga para tratamento de saiide e para que sejam cumpridos atos de servicgo, bem como'nfo anula o direito aquelas licengas. § 5° - Uma vez concedida a licenca especial, o policial-militar sera exonerada do cargo ou dispensado do exerél cio das funcdes que exerce e ficard & disposic&o do drgdo de pes soal da Polfcia Militar. § 6 - A concessio de licenga especial é regul da pelo Comandante-Geral da Poifcia Militar, de acordo com o in- teresse do servica. Art. 66 ~ A licenca para tratar de = interesse particular € a autorizacio para afastamento total do servico,con cedida ao policial-militar com mais de 10 (dez) ‘anos de efetivo servico, qué a requerer com aquela finalidade. § 1? - A licenga seré concedida com prejuizo, da Yemuneragao e da contagem de tempo de efetivo servico. § 2° - A concessao de licenca para. tratar de in teresse particular € regulada pelo Comandante-Geral da Policia Militar, de acordo como interesse do servigo. Art. 67 - As licengas poderdo ser interrompidas a pedido ou nas condicées estabelecidas neste artigo. § 1% - A interrupgio de licenca especial ou licenga para tratar de interesse particular poderd ocorrer: a) em caso de mobitizagao e estado de guerra; b) para cumprimente de sentenga que importe em restricio da liberdade individual; c) em caso de decretagio de estado de sitio; € para cumprimento de puni¢ao disciplinar, con forme regulado pelo Comandante~Getal da Polf cia Militar; e = 24 ®) em caso de proniincia em processo criminal ou indiciagio em inquérito policial militar, @ jufzo da autoridade que efetivar a prondncia ou a indiciagao. § 2® ~ A interrupcao da licenga para tratamento de pessoa da famflia, para cumprimento de pena disciplinar que importe em restricio da liberdade individual, serd regulada na Tegislagao da Policia Militar. CAPITULO 11 DAS PRERROGATIVAS Art. 68 - As prerrogativas dos policiais-milita res so constitufdas pelas honras, dignidadese distingdes dev: das aos graus hierarquicos e cargos. Pardgrafo Unico - Séo prerrogativas dos polici- ais-militares: a) uso de titulos, uniformes, distintivos, insi gnias e emblemas policiais-militares da Poli, cia Militar, correspondentes ao postog 3 graduagio; b) honras, tratamento e sinais de respeito que Uhes sejam asseguradas em Leis ou regulamen- tos; c) cumprimento de pena de prisdo ou detengio sc monte em organizacio policial~militar, cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedén- cia hierarquica sobre o preso ou detido; ¢ 4) julgamento em foro especial, nos crimes mili tares. Art. 69 ~ Somente em casos de flagrante delito © policial-militar poderé ser preso por autoridade policial, fi- cando esta, obrigada a entregd~lo imediatamente & autoridade po- licial-militar mais préxima, sé podendo reté-lo na delegacia ou posto policiai durante o tempo necessdrio & lavratura do flagrag te. - 25 § 19 - Cabe ao Comandante Geral da Policia Mili tar a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial que ni cumprir o disposto neste artigo e que maltratar ou consentir que seja maltratddo qualquer preso policial-militar ou nfo lhe der tratamento devido a seu posto ou a sua graduacéo. § 2° - Se, durante o processo em julgamento no foro civil, houver perigo de vida para qualquer preso policial ~ militar, o Comandante Geral da Polfcia Militar providenciard os entendimentos com a autoridade judicidria visando & guarda dos pretérios ou tribunais por forcga policial. Art. 70 - Os policiais-militares da ativa no exercicio Ae funcdes policiais-militares sio dispensados do ser vigo de juri na justice civil e do servico na justica eleitoral. Seg&o Unica DO USO DOS UNIFORMES DA POLICIA NILITAR Art. 71 - 0s uniformes da Policia Militar, com seus distintivos, insignias e emblemas sao privativos dos polici ais-militares e representam o simbolo da autoridade policial -mi- litar com as prerrogativas que lhes sio inerentes. Pardgrafo Unico - Constituem crimes previstes na Legislagfo peculiar o desrespeita aos uniformes, distintivos, insfgnias e embiemas policiais-militares, bem como o sen uso por quem no tiver direito. Art. 72 - 0 uso dos uiformes com seus distinti vos, ins{gnias e emblemas, bem como os modelos, descrigéo, compo sigHo, pecas scessdrias e outras disposigdes sdo estabelecidas na regulamentacdo da Polfcia Militar. § 1° - E proibido ao policial-militar o uso de uniforme: a) em reunides, propagandas ou qualquer outra manifestagio de cardter politico partidario; b) na inatividade, salvo para comparecer a sole nidades militares e policiais-militares ¢ quando autorizado, a ceriménia civicas come- morativas de datas nacionais ou a atos soci- ais solenes de carater particular; e a ~ 26 ©) no estrangeiro, quando em atividades nao rela cionadas com a missdo policial-militar, salvo quando expressamente determinado ou autoriza- do. § 2° - Os policiais~-militares na inatividade, cu ja conduta possa ser considerada como ofensiva a dignidade da classe, poderfo ser definitivamente proibidos de usar uniforme ,por decisie do Comandante Geral da Policia Militar. Art. 73 - 0 policial-militar fardado tem as obri. gagdes correspondentes ao uniforme que usa e aos distintivos, em blemas ou as ins{gnias que ostente. Art. 74 + E vedado a qualquer elemento civil ou organizagées civis usar uniformes ou cstentar distintivos, insi- gnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Policia Militar, Pardgrafo Unico - Sio responsdveis pela infragdo das disposigées deste artigo os Diretores ou Chefesde repartigées, organizacgSes de qualquer natureza, firma ou empregadores, empre- #as e institutos ou departamentos que tenham adotado ou consenti- do sejam utilizados uniformes ou ostentados distintivos,insfgnias ou emblemas que possam ser confundides com os adotados na Policia Militar. TITULO Iv DAS DISPOSIGOBS DIVERSAS CAPITULO 1 DAS SITUAGOES ESPECIAIS SEGAG I DA AGREGACAD Art. 75 - A agregacéo 6 a situagdo na qual o Po~ licial-Militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierdrqui- ca do seu Quadro, nela permanecendo sem nimero. § 1° - 0 policial-militar deve ser agreyado quan do: M- 727 a) for nomeado para cargo policial-militar ou c siderado de natureza policial-militar estabe cido em Lei ou Decreto, nao previsto nos Qu dros de organizagdo da Policia Militar; b) aguardar transferéncia “ex-offfcio” para a r serva remunerada, por ter sido enquadrado quaisquer dos requisitos que a motivam; © ¢) for afastado temporariamente do servico por motivo de: I -Ter sido julgado incapaz temporariamnete, ap um (1) ane cont{nuo de tratamento; Ul-Ter sido julgado incapaz definitivamente, quanto tramita o processo de reforma; I1I-Haver ultrapassado um (1) ano cont{nuo de cenga para tratamento de satide propria; IV-Haver ultrapagsado seis (6) meses continuos « licenga para tratar de interesse ‘particular; V -Haver ultrapassado 06 (seis) messe cont {nuc em licenga para tratamento de saiide de pessc da familia; Vi-Ter sido considerado oficialmente extraviado; VilI-Haver sido esgotado o prazo findo o qual s caracteriza o crime de desergao previsto no ( digo Penal Militar, se oficial ou praca co estabilidade assegurada: VIIT-Como desertor, ter se apresentado voluntaria mente ou ter sido capturada e reinclufdo a fi de se ver processar; IX-Ver-se processar, apés ficar exclusivamnete disposig#o da Justiga Civil; X -Haver ultrapassado 06 (seis) meses continuos quando-sujeito a processo no foro militar; XI-Ter sido condenado a pena restritiva da liber. dadey superior a 06 (seis) meses, em sentenc: Passada em julgedo, enquanto durar a execuci ou até ser declarado indfgno de pertencer 3 Pi sicia Militar ou com ela incompativel; Me > 28 XiI-Ter passado a disposicdo & Secretaria de Go verno ou de outro drgao do Estado da Parai- ba, da Unido, dos demais Estados ou dos Mu> nicipios para exercer fungao de natureza ci vil; XI1I-Ter sido nomeado para qualquer cargo publi co civil temporério, nfo eletivo, inclusive da administragao indireta; XIV-Ter-se candidatado a cargo eletivo desde qu conte com 05 (cinco) ou mais anos de efeti yo servigos XV ~Ter sido condenado -&@ pena de suspens§o do exercfcio do posto, graduacio ou funcdo pre vista no Cédigo Penal Militar. § 2° - 0 policial-militar agregado de conformi- dade com a alinea “b" do § 1, continua a ser considerado, para todos os efeitos, em servico ativo. § 3% - A agregacao do policial-militar, a que se refere a alinea “b" e os itens XII e¢ XIII da alfnea"c" do § 1°, € contada a partir da data de posse do novo cargo, até o re- gresso & Corporagié ou transferéncia “ex-officio” para a reserva remunerada. § 4° - A agregagio do policial-militar a que se referem os niimeros I;1IZ,IV,vcX da alfnea "Cc" do § 1%, & contada a partir do primeiro dia apds os respectivos prazos, enquante durar o respectivo evento. § 5% - A agregagao do policial-militar, a que se refere a alinea "a" e nimerogil,-VI, VIII,IX,XFeXV da alfnea "co" do §.1%, é contada a partir da data indicada no ato que tor- tia piiblico o respectivo evento. § 6% - A agregagdo do policial-militar a que se refere o nimero XIV da alinea "c" do § 1° & contada a partir da data do registro como candidato até a sua diplomacdo ou seu re - Bresso 4 Corporacéo, se nao houver sido eleito. § 7° ~ 0 policial-militar agregado fica sujeito as obrigacdes disciplinares concernentes s suas relagdes com outros policiais-militares, e autoridades civis, salvo quando titular de cargo que ihe dé precedéncia funcional sobre outros po Liciais-militares mags graduados ou mais antigos. ~ 29 Art. 76 ~ © policial~militar agregado ficard a- dido, para efeito de alteragdes e remuneragio, & organizagao po licial-militar que lhe for designada, continuando a figurar no respectivo, registro, sem niimero, no lugar que até entio ocupava, com a abreviatura “ag” e anotacées esclarecedoras de sua situa - gio. Art. 77 ~ A agregagao de oficiais se faz por ato do Governador do Estado e de Pragas, por ato do Comandante Geral da Polfcia Militar do Estado da Parafba. SEGAO II DA REVERSAO Art. 78 ~ Reversdo € o ato pelo qual o polici - al-militar agregado retorna ao respectivo quadro tao logo cesse © motivo que determinou a sua agregacao, voltando a ocupar o lu- gat que lhe competir na respectiva escala niimérica. Pardgrafo Unico - A qualquer tempo poderé ser determinada a reversio do policial-militar agregado, exceto nos casos previstos nos nimeros I, II, III, VI, VII, VIII, XI,XIV e XV da alfinea “c" do § 19 do Art. 75. Art. 79 - A reversdo do oficiais seré efetuada mediante ato do Governador do Estado e de Pragas mediante ato do Comandante Geral da Policia Militar. SEGAO f11 DO BXCEDENTE Art. 80 - Excedente é a situac&o transitdria a. que, automaticamonte, passa o policial-militar que: I - & promovido por bravura, sem haver vaga; If - & promovido indevidamente; III- sendo o mais moderno da respectiva escala hierarquica, ultrapassa o cfetive de seu quadro em virtude de promogio de outre po cial-militar em ressarcimento de pretericaa ou por reversio de agregado mais antigo da 4 escala hierdrquica; - 30 IV ~ tendo cessado o motivo que determinou sua re forma por incapacidade definitiva, retorna ao respectivo Quadro, estando este como seu efetiva completo. § 1° - 0 policial-militar cuja situagdo é a de ex cedente, salvo o indevidamente promovido, ocupa a mesma posigio velativa em antiguidade que ihe cabe, na escala hierarquica, con a abreviatura "Exc" e receberé o niimero que 1he competir em conse ~- quéncia da primeira vaga que se verificar. § 2° - O policial-militar, cuja situagfo é a de excedente, @ considerado como em efetivo servigo para todos os e- feitos e concorrem, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condigdes e sem nenhuma restrigio a qualquer cargo policial-mi- litar bem como a promogao. § 3% - 0 policial-militar promovido por bravura , sem haver vaga, ocupard a primeira vaga aberta, deslocando o prin- cfpio de promogio a ser seguido para a vaga seguinte. 44% - Opolicialmilitar promovido indevidamen te sé contard antiguidade e receberd o nimero que lhe competir na escala hierarquica, quando a vaga que deverd preencher correspond ao principio pelo qual deveria ter sido promovido, desde que satis faga os requisitos para a promogic. SEGAO IV DO AUSENTE E DO DESERTOR Art. 81 ~ £ considerado ausente o policiai-mili - tar que por mais de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas: I - deixar de comparecer ou ausentar-se sem licen ga da Organizagdo Policial-Militar onde serve ou local onde deve permanecer sem comunicar qualquer motivo de impedimento. Pardgrafo Unico - Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serdo ohservadas as formalidades previstas em iegis~ lagao peculiar. Art. 82 ~ 0 policial-militar € considerado deser- tor nos casos previstos na legislagdo penal militar. = SL SEGAO V DO DESAPARECIMENTO EB DO EXTRAVIO Art. 83 - E considerade desaparecido 0 policiai- ~militar da ativa,que, no desempenho de qualquer servigo, em via- gem, em operagGes policiais-militares ou em caso de calamidade piiblica, tiver paradeiro ignorado por mais de 08 (oito) dias. Paragrafo Unico ~ A situacdo de desaparecido sé sera considerada quando nfo houver indicio de desergio. Art. 84 - 0 policiai-militar que, na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais de 30 (trinta) dias, serd oficialmente considerado extraviado. CAPITULO YE DO DESLIGAMENTO OU EXCLUSAO DO SERVIGO ATIVO. Art. 85 - 0 destigamento ou @ exclusio do servi- go ativo da Policia Militar @ feito, salvo 9 previsto no inciso VIII, em consequéncia de: I - transferéncia para a reserva remunerada; II ~ reforma; Il - demissao; IV - perda de posto e patente; Vo - licenciamento; VI - excluso a bem da disciplina; VII ~ deserc&o; VIII- falecimento; @ IX ~ extravio. Pardgrafo Gnico ~ 0 desligamento do servigo ati vo ser processado.apés a expedigao de ato do Governador do Esta- do © a exclusie, por ato do Comandante Geral da Policia Militar. Art. 86 - A transferéncia para a reserva remune- vada ou reforma nfo isentam o policial-militar da indenizagio dos prejuizos causados 4 Fazenda Bstadual ou a terceiros, nem ao Wy. pagamento das pensSes decorrentes de sentenga judicial. Art, 87 - 0 policial-militar da ativa, enquadra do em um dos {tens I, Il e IV do artigo 85, ou demissionario a pedido, continuard no exercfcio de suas fungdes até ser desliga~ do ou exclufdo da Organizagio Policial-Militar em que serve. Par&grafo Unico - 0 desligamento ou exclusao da Organizacio Policial-Militar em que serve deverd ser feito apés a publicacio em Diario Oficial ou em Boletim da Corporacio, ao ato oficial correspondente, e nao podera exceder de 45 (qua - yenta e cinco) dias da data da primeira publicagéo oficial. SECO T DA TRANSFERENCIA PARA A RESERVA REMUNERADA Art. 88 ~ A passagem do policial-militar 4 si- tuagio de inatividade mediante transferéncia para a reserva remu nerada, se efetua: I - @ pedido; e II ~ "ex-offfcio”. Art. 89 ~ A transferéncia para a reserva remune rada, a pedido, sera concedida, mediante requerimento & autorida de competente, ao policial-militar que conte, no minimo, 30 {trinta) anos de servigo. § 1° - No caso do policial-militar haver reali- zado qualquer curso ou estégio de duragdo superior a 06 (seis) meses por conta do Estado, no Exterior, sem haver decorrido 03 (trés) anos de seu término, a transferéncia para a reserva remu- nerada s6 seré concedida mediante indenizagao de todas as despe- sas correspondentes @ realizagio do referido curso ou estagio,in elusive as diferencas de vencimentos. § 2° - Nao soré concedida transferéncia para a reserva remunerada a pedido, ao policial-militar que: a) estiver respondende a inquérito ou processo em qualquer jurisdigio; e b) estiver cumprindo pena de qualquer natureza Art. 90 ~ A transferéncia "ex-officio" para a reserva remunerada verificar-se-a sempre que o policial-militar | imcidir nos seguintes casos: 33 I ~ atingir as seguintes idades limites: a) nos diferentes quadros de oficiais, exceto 0s constantes da letra b}) deste artigo: POSTOS TDADES. Coronet PM...-----00+ Pre eeereeeeereeey 59 anos Tenente~Coronel PM ...- S6 anos Major PM... cece erect renner eens 52 anos Capitdo PM e Oficiais Subalternos ...- 48 anos b) nos Quadros de Oficiais da Administragio e de Oficiais Especialistas: Capitdo PM ..eeee reese ee 56 anos Primeiro Tenente PM. . 54 anos Segundo Tenente PM .. 52 anos c) Para Pragas: GRADUAGOES. IDADES Subtenente PM ...- een eee . 56 anos Primeiro Sargento PM. ......++ aes 54 anos Segundo Sargento PN ..ceseeeseeeeeeees SZ AMOS Terceiro Sargento PM ....- 51 anos Cabo PM .. seer eeeeeee 51 anos Soldado PM sere 51 anos 12 - ter ultrapassado ou vier a ultrapassar: a) o oficial superior, 08 (oito)anos de permanén- cia no “ultimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro, desde que, tamb“em, conte ou venha a contar 30 (trinta) ou mais anos de servigo; b) 0 oficial intermedidrio, 06 (seis) anos de per manéncia no posto, quando este for o Gitimo da hierarquia do seu Quadro, desde que tamb“em conte ou venha a contar 30 (trinta} anos ou mais de servico. TIL - for o oficial considerado nfo habilitado para 4 © acesso em car*ater definitive, no momento em que vier a ser obje - 34 to de apreciacio para ingresso em Quadro de Acesso; IV ~ ser empossado em cargo fi ublico permanente, es. tranho a sua carreira, cujas fungées sejam de magist “erio; V - ser diplomado em cargo eletivo, na forma da a- linea b) pardgrafo iinico do Art. 51; VI - apés 03 (trés) indicagdes para freqlentar os cursos Superiores de Policia, de Aperfeicosmento de Oficiais e de Aperfeicoamento de Sargentos, nao os completar ou nfo aceitar as indicagdes; a terceira indicacio e a transferéncia para a reserva remunerada dependerfo de estudos das Comissdes e de decisio do Co- mandante Geral. ae Promogies VII - wltrapassar 02 (dois) anos de afastamento, con, tinuos ou nfo, agregado em virtude de ter sido empossado em cargo piiblico civil pemporério, néo eletivo, inclusive da administragao indireta; § 1° - A transferéncia para a reserva remunerada do policial-militar enquadrado no {tem IV sera efetivada no posto ou na graduagio que tinha na ativa, podendo acumular os proventos a que fizer jus na inatividade com a remuneragao do cargo para que foi nomeado. § 2° - A nomeagao do policial-militar para os car: gos de que trata o item IV somente podera ser feita: a) pela autoridade federal competente, mediante re quisi¢io do Governador do Estado, quando o car- go for da alcgada federal; e¢ b) pelo Governador do Estado, ou mediante sua auto rizagio, nos demais casos, Art. 91 - A transferéncia do policial-militar para @ reserva remunerada poderd ser suspensa na vigéncia do estado de guerra, estado de sftio ou em caso de mobilizacio. Art. 92 - 0 oficial da reserva remunerada poderd ser convocado para o servico ativo por ato do Governador do Estado, para compor Conselho de Justificacio, para ser encarregado de In ~ quérito Policial-Militar ou incumbido de outros procedimentos admi- nistrativos, na falta de oficial da ativa, em situagio hierarquica dy compativer com a do oficial envolvido. § 1° ~ 0 oficial convocado nos termos deste artigo tera os direitos e deveres dos da ativa de igual situacdo hierarqui, Ca, exceto quanto “a promogao a que nao concorrerd, e contaré como acréscimo, esse tempo de servico. § 2® ~ A convocag&o de que trata este artigo tera a duragéo necessdria a0 cumprimento da atividade que a ela deu origen, nao devendo ser superior ao prazo de 12 (doze) meses, dependeré da anuéneia do convocado e sera precedida A inspecao de saide. SECAO IE DA REFORMA Art. 93 - A passagem do policial-militar & situacao de inatividade, mediante reforma, se efetug a “ex-0fficio". Art. 94 - A reforma de que trata 9 artigo anterior sera aplicada ao policial-militar que: I~ atingir as seguintes idades-limites de permanén cia na reserva remunerada: a) para oficial superior, 64 anos: b) para Capito e oficial subalterno , 60 anos; @ ¢) para Pragas, 56 anos. Tl+ for julgado incapaz definitivamente para o ser- vigo ativo da Polfcia Militar; III ~ estiver agregado por mais de 02 (dois) anos,por ter sido julgado incapaz temporariamente, mediante homologacio da Junta de Saiide, ainda mesmo que se trate de moléstia curavel; IV ~ for condenado & pena de reforme, prevista no CG digo Penal Militar, por sentenca passada em julgado; V - sendo oficial, a tiver determinado a Justica Mi litar ou o Tribunal de Justiga do Estado em Julgamento por ele efe~ tuado, em Conselho de Justificagiio a que foi submetido; e VI - sendo Aspirante-a-Oficial PM ou praca com esta- bilidade assegurada, for para tal indicado ao Comandante Geral da Polfcia Militar. ». Paragrafo Unico - 0 policial-militar reformado na - % forma dos {tens Ve VI, s6 poderd readquirir a situagio polic: “militar anterior, respectivamente, por outra sentenca da Justica Militar ou do Tribunal de Justiga do Estado e nas condicgées nela estabelecidas ou por decisfo do Comandante Geral da Polfcia Mili- tar. Art. 95 - Anualmente, no més de fevereiro, o ér- gao de pessoal de Corporacdo organizara a relacio dos policiais- -militares que houverem atingido a idade limite de permanéncia na reserva remmerada, a fim de serem reformados. Paragrafo Unico - A situag&o de inatividade do Po licial-Militar da reserva remunerada, quando reformado por limite de idade, nfo sofre solugio de continuidade, exceto quanto as con digdes de convocagio. Art. 96.- A incapacidade definitiva pode sobrevir em consequéncia de: I + Acidente em servigo; II ~ Ferimento recebido na manutengio da ordem pii- blica on enfermidade contrafda nessa situagio ou que nela tenha sua causa eficiente; III - Doenga, moléstia ou enfermidade adquirida,com relagdo de causa e efeito a condigées inerentes ao servico; IV ~ Tuberculose ativa, alienacdo mental, neopla- sia maligna, cegueira, lepra, paralisia irreversfvel e incapeci ~ tante, cardiopatia grave, mal de Parkinson, pénfigo, espondiloar- trose anquilosante, nefropatia grave e outras moléstias que a Lei indicar com base nas conclusées da medicina especializada; e V ~ Acidente ou doenca, moléstia ou enfermidade sem relaco de causa e efeito com o servigo. § 1° - Os casos de que tratam os itens I, I! e HII deste artigo seréo provados por atestado de origem ou inquéri to sanitdrio de orfgem, sendo os termos do acidente, baixa ao hos pital, papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais, e os registros de baixa, utilizados como meios subsidigrios para escla recer a situagdo. § 2% - Nos casos de tuberculose, as Juntas de Sai. de deverao basear seus julgamentos, obrigatoriamente, em observa- ~ 7 ges clinicas, acompanhadas de repetidos exames subsididrios, de modo a comprovar com seguranga, a atividade da doenga, apés acom- panhar sua evolugdo até 03 (trés) perfodos de 06 (seis) meses de tratamento clinice-ciriirgico metédico, atualizado e, sempre que necessario, nosocomial, salvo quando se tratar de forma “grande - mente avancada no conceito clinico e sem qualquer possibilidade de regressio completa", as quais terfo parecer imediato de incapaci- dade definitiva. § 3* ~ O parecer definitivo a adotar, nos casos de tuberculosé, para os portadores de lesSes aparentemente inati~ vas, ficaré condi¢ionado a um perfodo de consolidagio extra-noso- comial nunca inferior a 06 (seis) meses , contados a partir da é~ poca da cura. § 4% - Considera-se alienaciic mental todo o casé de distarbio mental ou neuro~mental grave persistente, no quai es gotados os meios habituais de tratamento, permanega alteragdo com pleta ou considerdvel na personalidade, destruindo a auto-domina- cdo do pragmatisme e tornando o individuo total ¢ permanentemente impossibilitado para qualquer trabatho. § 5° - Ficam exclufdos do conceito de alienagiio mental as epilepsias-psfquicas e neurolégicas, assim julgadas pe~ jas Juntas de Saide. § 6% - Considera-se paralisia todo o caso de neu- ropatia grave e definitiva que afeta a motilidade, sensibilidade, troficidade e mais fungSes nervosas, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permanecam distiirbios graves, extensos e definitivos, que tornem o individuo total e permanentemente impos sibilitado para qualquer trabalho. § 7° = Sio também equiparados Gs paralisias os ca sos de afecgGo osteo-misculo-articulares graves e crénicos (reuma tismos graves e crénicos ou progressivos e doengas similares) ,nos quais, esgotados todos os meios habituais de tratamento, permane- gam distirbios extensos e definitivos, quer osteo-misculo-articia res residuais, quer secunddrics das fungdes nervosas, motilidade, troficidade ou mais fungSes que tornem o individuo total e perma~ nentemente impossibilitado para qualquer trabalho. a § 8° - Sdo equiparados 2 cegueira, nBo sé os ca~ - 38 sos de afecc6es crénicas, progressivas e incurdveis, que conduzi vio & cegueira total, como também os de visio rudimentar, que ape nas permitem a percep¢%o de vultos, nio suscetiveis de corregio por lentes, nem removiveis por tratamento médico-cirirgico. Art. 97 - 0 policial-militar da ativa, julgado in capaz definitivamente por um dos motivos constantes. dos itens I, Il, III e IV do artigo 96, serd reformado com qualquer tempo de servigo. Art. 98 - 0 policial militar da ativa, juigado in capaz definitivamente por um dos motivos constantes do item I do artigo 96, sera reformado com a remuneragaio calculada com base no soldo correspondente ao grau hierdrquico imediato ao que possuir na ativa. § 1° - Aplica-se © disposto neste artigo aos ca ~ sos previstos nos [tens II, III ¢ IV do artigo 96, quando verifi- cada a incapacidade definitiva, for o policial-militar considera- do invdlido, isto &, impossibilitade total e permanentemente para qualquer trabalho, § 2° - Considera-se, para efeito deste artigograu hierarquico imediato: a) 0 de Primeiro Tenente PM, para Aspirante-a-Of3 cial PM; b) 0 de Segundo Tenente PM, para Subtenente PM, Primeiro Sargento PM, Segundo Sargento PM e Terceiro-Sargento PM; e ¢) © de Terceiro Sargento PM, para Cabo e Soldado PM. Art. 99 - 0 policial-militar da ativa, julgado in capaz definitivamente por um dos motivos constantes do {tem V, do artigo 96, serd reformado: I ~ com remuneragaéo proporcional ao tempo de ser- vicgo, se oficial ‘ou praca com estabilidade assegurada; e TI - com remuneragao calculada com base no soldo integral do. posto ou graduagdo, desde que, com qualquer tempo de servico, seja considerado invalido, isto é, impossibilitado total © permanentenente para qualquer trabalho. Art. 100 ~ 0 policial-militar reformado por inca- - 39 pacidade definitiva, que for julgado apto em inspecdo de saiide por Junta Superior, em grat de recurso ou revisio, podera retor- nar ao servicgo ative ou ser transferido para a reserva remunera- da, conforme dispuser regulamentagdo peculiar. § 1% - 0 retorno ao servico ativo ocorrerd se o tempo decorrido na situagdo de reformado nfo ultrapassar 02 (dois) anos ena forma do dispostoe no § 1° do artigo 80. § 2° - A transferéncia para a reserva remunerada observado o limite de idade para permanéncia nessa situacio, o correré se o tempo decorrido na situagio de reformado, ultrapas- sar 02 (dois) anos. Art. 101-0 Policial-Militar reformado por aliena Gio mental, enquanto nfo ocorrer a designagao judicial do cura - dor, terd sua remmeragéo paga aos seus beneficidrios, desde que © tenham sob sua guarda ¢ responsabilidade © lhe dispensem tra- tamento humano e cond{gno. § 1° - A interdig&o judicial do Policial-Militar reformado por alienagZo mental, deverd ser providenciada junto ao Ministério Piblico, por iniciativa de beneficidrios, parentes ou responsdveis, até 60 (sessenta) dias a contar da data do ato da reforma. § 2 ~ A interdig#o judicial do policial-militar © seu internamento om instituicao apropriada, policial-militar ou nfo, deveriio ser providenciados pela Corporag&e quando: a) nao houver beneficiaries; parentes ou respon saveis; ou no forem satisfeitas as condigdes de trata - mento exigidas neste artigo. b, § 3% - Os processos e os atos de registro de in- terdigéo de policial-militar teréo andamento sumario, serio ins- trufdos com laudos proferidos por Junta de Saide e isentos. de custas. Art, 102 - Paya fins do previsto na presente Se- gio, as pragas especiais, constantes do Quadro a que se refere o Artige 14, so consideradas: I - Segundo Tenente PM; os Aspirantes~a-Oficial PM - 40 II - Aspirante-a-Oficial PM:osalunos oficiais PM; III ~ Terceiro Sargento PM: os alunos do Curso de Formagao de Sargentos PM; e IV - Cabo PM: os alunos do Curso de Formagao de Soldados PM SEGAO 11 DA DEMISSAO, DA PERDA DO POSTO EF DA PATENTE E DA DECLARACKO DE INDIGNIDADE OU INCOMPATIBILIDADE COM 0 OFICIALATO Art. 103 - A demissao da Polfcia Militar, aplica da exclusivamente aos oficiais, se efetua: I - a pedido; e IL - "ex-officio" Art. 104 - A demissio a pedido sera concedida me diante requerimento do interessado: I = Sem indenizagio aos cofres piblicos, quando contar mais de 05 (cinco) anos de oficialato; e II = Com indenizag#o das despesas feitas pelo Es- tado, com a sua preparagio e forma¢gao, quando contar menos de 05 (cinco) anos de oficialato. § 1% - No caso de oficial ter feito qualquer cur so ou estdgio de duragdo superior a 06 (seis) meses e inferior ou iguel a 18 (dezoito) meses, por conta do Estado, e nfo tenha decorride mais de 03 (trés) anos do seu término, a demissio sd serd concedida mediante indenizagio de todas ns despesas corres ~ pondentes ao referido curso ou estagio, acrescidas, se for o ca- so, das previstas no item II deste artigo ¢ das diferengas de vencimentos. § 2° ~ No caso do oficial ter feito quaiquer cur 80 ou estigio de duracio superior a 18 (dezoito) meses, por con- ta do Estado, aplicar-se-4 o disposto no pardgrafo anterior, se ainda nao houver decorrido mais de 08 (cinco) anos de seu térmi- no. § 3° - 0 oficial demissiondrio, @ pedido,nao te- ra direito a qualquer remmeragéo, sendo a sua situagéo militar definida pela Lei do Servico Militar. - aL § 4° - 0 direito 4 demissio, a pedido, pode ser suspenso, na vigéncia de estado de guerra, calamidade piiblica, perturbacao da ordem interna, estado de sftio ou em caso de mobi lizagéo. Art. 105 - 0 oficial da ativa empossado em cargo piblico permanente, estranho 4 sua carreira e cuja funcio nao s¢ ja a do magistério, ser imediatamente, mediante demissdo "ex- officio" por motivo, transferido para a reserva, onde ingressara com o posto que possufa na ativa, nao podendo acumular qualquer provento de inatividade com a remuneragao do cargo piiblico perma nente. Art. 106 - 0 oficial que houver perdido o posto e a patente serd demitido “ex-officio”, sem direite a qualquer remuneracio ou indenizagao e terd sua situacgdo militar definida pela do Servico Militar. Art. 107 - 0 oficial perdera o posto e a patente se for declarado indfgno do oficialato. ou com ele incompativel por decisio do Tribunal de Justiga do Estado, em decorréncia do julgamento a que for submetide,. Paragrafo Gnico - 0 oficial declarado indigno do oficialato, ou com ele incompativel e condenado @ perda de posto e patente, s6 poderd readquirir a situagio policial-militar an- terior por outra sentenga do Tribunal mencionado, nas condicdes nela estabelecidas. : - z dade para o oficialato, ou de incompatibilidade.com o mesmo por (Julgancnto do Tribunal de Justiga do Estado, o oficial que: 1 - for condenado por Tribunal Civil ow Militar Wena restritiva da liberdade individual, superior a 02 (dois) ites. em decorréncia de sentenga condenatéria passada em julga~ bo II - for condenado por sentenga passada em julga g® por crime para os quais o Cédigo Penal Militar comina essas games acessOrias e por crimes previstos na Legisiagao concernen Wi 3 Seguranga Nacional; UI - incidir nos casos previstos em Lei peculiar gee wotivam o julgamento por Conseihe de Justificagio e neste Buy considerado culpado; e IV - tiver perdido a nacionalidade brasileira. - 42 segxo Iv DO. LICENCIAMENTO Art. 109 - 0 licenciamento do servico ativo, a- Plicado 4s pracas, se efetua: I ~ a pedido; e II = “ex-offfeio" § If - 0 licenciamento @ pedido poderé ser conce dido, desde que nao haja prejufzo para o servico, % praca engaja da ou reengajada que conte, no mfnimo, a metade do tempo de ser- vigo a que se obrigou. § 2% - © licenciamento "ex-offfcio" sera feite na forma da legislacao peculiar: a) por conclusdo de tempo de servico; b) por conveniéncia do servico; e c) a bem da disciplina. § 3° - O policial-militar licenciado ndo tem ai- yeito a qualquer remuneragao e tera sua situacdo militar defini- da pela Lei do Servico Militar. § 4° - 0 licenciamento "ex-off{cio" a bem da dis ciplina recebera o Certificado de Isengao prevista na‘Lei do Ser vigo Militar. Art. 110 - 0 Aspirante-a-Oficial PM e as demais pragas empossadas em cargo piiblico permanente, estranho i sua Carreira e cuja fimgio nfo seja de magistério, serio imediatamen te licenciados "ex-off{cio", sem remuneracio,e terao sua situa~ cao militar definida pela Lei do Servico Militar. Art. 111 ~ 0 direito ao licenciamento a pedido podera ser suspenso na vigéncia do estado de guerra, calamidade piblica, perturbagdo da ordem interna, estado de sftio ou estado de mobilizacio. SECAO V DA BXCLUSXO DA PRAGA A BEM DA DISCIPLINA ¢- Art. 112 ~ A exclusio a bem da disciplina serd a ~ AS = Plicada "ex-off{cio" ao Aspirante-a-Oficial PM ou is Pracas com estabilidade assegurada: I - Sobre as quais houver pronunciade tal sen - tenga o Conselho Permanente de Justiga ou haverem sido condena- das em sentenca passada em julgado por aquele Conselho ou Tribu nal Civil & pena restritiva da liberdsde individual, superior a 02 (dois) anos, ou nos crimes previstos na legislacio especial concernente @ Seguranca Nacional. II - Sobre as quais houver pronunciado tal sen - tenga © Conselho Permanente de Justica, ou haverem perdido a na cionalidade brasileira: III - Que incidirem nos casos que motivarem o jul gamento pelo Conselho de Disciplina previsto no Artigo 48 ¢ nes. te forem considerados culpados. Pardgrafo Onico - 0 Aspirante-a-Oficial PM ou a Praga com estabilidade assegurada, que houver sido exclufda a bem da disciplina, sé poder readquirir a situagio policial-mi- litar anterior: a) por outra sentenga do Conselho Permanente de Justiga e nas condigées nela estabelecidas se a exclusio for conseqiiéncia de sentenca daquele Consetho; ¢ b por deciséo do Comandante Geral da Policia Militar, se a exclusdo for conseqiéncia de ter sido julgado culpado em Conselho de Dis- ciplina. Art. 113 - £ de competéncia do Comandante Gera da Polfcia Militar o ato de exclusdo a bem da disciplina do As~ pirante-a-Oficial PH, bem como das Pracas com estabilidade asse gurada. Art. 114 - A exclusio da Praca a bem da disci - a plina, acarreta a perda do seu grau hieraérquico e nio a isenta - 44 das indenizacées dos prejufzos causados @ Fazenda Estadual ou a terceiros, nem das sang3es decorrentes de sentenga judicial. Paragrafo Unico + A praga excluida a bem da dis- ciplina ndo tera direito a qualquer remunerag&o ou indenizacio e a sua situagéo militar sera definida pela Lei do Servigo Mili tar SBQAO VI DA DESERCAO Art. IIS ~ A desergao do policial-militar acarre ta uma interrupgao do servico. policial-militar, com a consequen- te demissio "ex-officio" para o oficial, ou exclusio do servico ativo, para a Praga. @ 2 - A demissHo do Oficial ou exciusio da Pra- Ga com estabilidade assegurada, processar-se-a apés 01 (hum) ano de agregacao, se nado houver captura ou apresentagio voluntdria antes deste prazo. 2° - A praca sem estabilidade assegutada sera automaticamente exclufda, apés oficialmente declarada deserto ra. § 3° - O policial-militar desertor, que for cap turado ou que se apresentar voluntariamente, depois. de haver si do demitido ou exclufdo, sera reinclufdo no service ativoe a seguir agregado para se ver processar, obedecidos os critérios previstos no Decreto-Lei n* 1.002, de 21.10.69 do C.P.P.M. § 4° - A reinclusdo em definitivo do policial-mi litar, de que trata o paragrafo anterior, dependerd da sentenca 4, 40 Consetho de Justiga. 4 45 SECKO. VIT DO FALECIMENTO E DO EXTRAVIO Art. 116 - 0 falecimento do policial-militar da a tiva acarreta interrupgdo do servigo policiai-militar, com conse ~- qtiente desligamento ou exclusSo do servico ativo, a partir da data da ocorréncia do Sbite. Art. 117 - 0 extravio do policial-militar da ativa acarreta interrupcfo do servigo policial-militar com conseqliente a~ fastamento tempordrio do servigo ative, a partir da data em que o mesmo for oficialmente considerado extraviado. § 1° - 0 desligamento do servico ativo serd feito 06 (seis) meses apés a agregacgao por motive de extravio. § 2% - Bm caso de naufragio, sinistro aéreo, catis trofe, calamidade piblica ou outros acidentes oficialmente reconne~ cidos, o extravio ou o desaparecimento do policial-militar da ativa serd considerado como falecimento, para fins deste Estatuto, téo Ig go sejam esgotados os prazos maximos de pessivel sobrevivéncia ou quando se dem por encerradas as providéncias de salvamento. Art, 118 - 0 reaparecimento do policial-militar ex traviado ou desaparecido, j4 desligado do servica ativo, resulta em sua reinclusdo e nova agregacdo, enquanto se apurarem as causas que deram origem a seu afastamento. Paragrafe Onico + 0 policial-militar reaparecido sera submetido a Conselho de Justificagao ou a Conselho de Discipli ma, por decisdo do Comandante Geral da Policia Militar, se assim for julgado necessario. CAPITULO IL ‘DO TEMPO DE SERVICO Art, 119 - Os policiais-militares comegam a contar tempo de servigo na Polfcia Militar a partir da data de sua inclu ~ sio, matricula em Srgio de formac#o de policiais-militares ou nome~ ago pare poste ou graduacao na Policia Militar. § 2% ~ Considera-se como data de incluséo, para fins deste artigo: a) a data do ato em que o Policial-Militar & consi, derado inclufdo em uma Organizagao Policial-Mi- litar; b) a data de. matricula em Srgdo de formac&o de po~ liciais-militares; ¢ c) a-data de apresentagdo a pronto para o servico, em caso de nomeagdo. § 2° - 0 policial-militar reinclufdo comega a con- tar tempo de servigo na data da reinclusio, 4 3% - Quando, por motivo de forga maior oficial - mente reconhecido (inundagao, naufragio, incéndio, sinistro aéreo e outras calamidades}, faltarem dados para a contagem de tempo de ser Vigo, caberd ao Comandante da Policia Militar arbitrar o tempo a ser computado para cada caso particular, de acordo com os elementos disponfveis. Art. 120 - Na apuracie do tempo de servigo do poli cial-militar ser& feita a distingZo entre: I - tempo de efetivo servico; e II - anos de servigo. Art. 121 - Tempo de efetivo servigo & 0 espaco de tempo, computado dia a dia, entre a data de inclusio e a data limi- te estabelecida para a contagem ou a data do desligamento do servi- so ativo, mesmo que tal espaco de tempo seja parcelado. § 1° ~ Sera também como tempo de efetivo servico,o tempo passado dia a dia pelo policial-militar na reserva remunerada, que for convocado para o exercicio de fungdes policiais-militares na forma do artigo 92. § 2° = Nio serfo deduzidos do tempo de efetivo ser vico, além dos afastamentos previstos no artigo 63, os perfodos em que o policial-militar estiver afastado do exercficio de suas fun ~ gdes em gozo de licenga especial. § 3° ~ Ao tempo de servico de que tratam este arti go © parégrafos anteriores, apurado e totalizado em dias, sera ap: cado o divisor 365 (trezentos e sessenta ¢ cinco), para @ correspon dente obtencZo dos anos de efetivo servigo. Art. 122 - "Anos de Servico" & a expressio que de- y. - 47 signa o tempo de efetivo servicgo a que se refere o artigo 121 e seus pardgrafos, com os seguintes acréscimos: I ~ tempo de service federal, estadual ou municipal, prestado pelo policial-militar anteriormente @ sua inclus30, matri- cula, nomeacio ou reinclusao na Polfcia Militar. II - 01 (hum) ano para cada 0S (cinco) anos de cfeti vo servigo prestado pelo oficial do Quadro de Saiide, até que este acréscimo complete o total de anos de duragio normal do curso uni ~ versitario correspondente, sem superposigfo a qualquer tempo do ser vigo policiai-militar ou piblico eventualmente prestado durante realizagao deste mesmo curso; IYI - tempo relative a cada licenga especial nao goza da, contada em dobro; § 1° ~ Os acréscimos a que se referem os {tens I e II] serdo computados somente no momento de passagem do policial-mi- liter para a situagio de inatividade, e para esse fim. § 2° ~ 0 acréscimo a que se referem os itens f e III ser& computado somente no momento de passagem do policial-mili- tar para a situagao de inatividade, e, nessa situagdo, para todos os efeitos legais, inclusive quanto & percepgio definitiva de grati ficagio de tempo de servico e de adicional de inatividade. § 3% ~ 0 disposto no ftem If deste artigo aplicar- -se-&, nas mesmas condicées e na forma da legislagio peculiar, aos possuidores de curso universitdrio, reconhecido oficialmente, que venham a ser aproveitados como oficiais da Policia Militar, desde que este curso seja requisito essencial para 0 seu aproveitamento. § 4% ~ Nio & computdvel para efeito algum, o tempo: a) que ultrapassar de 01 (hum) ano, continuo ou nao em liconga para tratamento de saiide de pessoa da familias b) passado em licenga, para tratar de interesse par ticular; ¢) passado como desertor; 4) decorrido em cumprimento de pena de suspensio do exercicio do poste, graduagao, cargo ou funcio, por sentenca passada em julgado; & e} decorrido em cumprimento de pena restritiva da 4. Liberdade, por sentenca passada em julgado, des- de que nao tenha sido concedida suspensio condi, cional da pena, quando, ent&o, o tempo que exce der ao perfodo da pena sera computado para to- PO CS Ce Cee CSCC PM tte CMe cre Vere Ce creo Set Um ZC many Perea ORS tet CROCE SCC ao ferimentos recebidos em acidentes quando em servico, na manutengio da ordem piblica ou de moléstia adquirida no exercicio de qualquer Pe SER COS etl erm COM a SOC a PCCM hres CMC LOCC CR SLE Art. 124 - 0 tempo de servico passado pelo policial eee teers (CM CM steC CCM Core CO Om Roca CeCe Mess MT eee Cee ee Ceci oC TS OCR as CMe Cte Se st res beneficiados por anistia sera contado como estabelecer 0 ato 12 Pe Cot coe er See Oe rece TOC CCL Suc rere contagom dos anos de servigo, para fins de passagem para a inativi- Cre OR ee rtm CM ast mts aCe Paragrafo Onico - A data limite nao podera excede: de 45 (quarenta e cinco) dias, dos quais um maximo de 15 (quinze) CCC TOs tC CCC eS Ult e CCie e blicagdo do ato da transferéncia para a reserva remunerada ou refo1 To ets Oster het OME CMEC est str Metre Om stot r es eee ee ee Cas LOL. eC ee C tc CR Crm aCe ast S es CeCe eC Ost CCM mos Cm CaCO o.a cS co indireta entre si, nem com os acréscimes de tempo, para os pos: PC ee MLA Set CC eC ae CM Pe ensCrr mm etse Mm beta Cast C MMos Omi Ptr Ce SECC verse CM ee LOL ORs oun pee a 49 - CAPITULO IV DO CASAMENTO Art. 128 - 0 policial-militar da ativa pode con trair matriménio desde que ohservada a legislacao civil peculiar. § 1% - f vedado o casanento ao Aluno-Oficial PM e demais Pragas enquanto estiverem sujcitos aos regulauentos dos dr- gios de formagio de oficiais, de graduados ou de pracas, cujos re- quisitos para adwissio, cxijan a condigao de solteiro, salvo em ca sos excepcionais, a critério do Comandante Geral da Corporacio. § 2? - 0 casamento com mulher estranzeira somente podera ser realizado apés a autorizacfo do Comandante Geral da Po- licia “ilitar. Art. 129 - 0 Aluno-Oficial PM e demais pracas que contrairem matriménio em desacordo com 0 § 1° do artigo anterior serio exclufdos seu dircito a qualquer remuncragio ou indenizac CAPITULO V DAS RECONP! SAS FE DAS DISPLNSAS DO SI VIGO Art. 130 - As reconpensas constituem reconhecinen tos dos bons servicos prestados pelos policiais-militares. § 1% = Siio recompensas policiais-wilitares: a) prémios de honra ao mérito; b) condecoracdes por servigos prestados; c) elogios, louvores e referéncias elogiosas; e 4) dispensa do servigo. § 2% - As recompensas serfo concedidas de acordo com as normas estabelecidas nas leis ¢ nos regulamentos da Policia Militar. Art. 131 - As dispensas do servigo sio autoriza gdes concedilas aos policiais-militares para afastanento total do oT servico, ci cardter temporario: =m sa I - como recompensa; Ti - para desconto em férias; e Il = om decorr€ncia de prescricgao médica. Parigrafo Gnico ~ As dispensas do servico serfo con cedidos cow a remunerac&o integral e computades como tempo de servi. so efetivo. vfruno Iv DESPOSICNES FINAIS E TRANSITORIAS. Art. 132 - A assist@ncia religiosa da Policia Nfli- tar & regulada por lei peculiar. Att. 133 - E vedado o use, por parte de erganizacio civil,de designagées que possam sugerir sua vincutagde & Polfeia Mi Hite. Paragrafo Onico - kxcetuam-se das prescrigdes deste artigo, as. associagées, clubes, cfrculos e outtas que congregam mem bros da Policia Militar ¢ que se desti#am, exclusivamente, a promo- ver intercimbio social e assisténcia entre policiais-militares e seus faniliares e entré esses @ a saciedade civil local. Art, 134 - Sao adotados na Policia Militar, em maté ria nio regulada na Legisiagdo Estadual, as leis ¢ regulamentos. en vigor no Exército brasileiro, no que.lhe for pertinente, até que se jam adotadas leis e regulamentos peculiares. Art, 15 - Apés a vigSncia do presente lstatuto, se rio a ele ajustados. todos’ os Jispositivos legais e reguiamentares que com ele tenham pertinéncia. Art, 136 - 0 Estado poder conceder pensio consigna da em Lei Especial aos dependentes do policial-militar que vier a falecer em conseqléncia de ferimentés recebidos em luta contra mal- feitores, de acidentes em servico ou moléstia decorrente de qualquer desses casos.. Art. 137 - Em qualquer hipdtese o policial~ militar que, em virtude da aplicacio desta Lei, vena a fazer jus, mensal - mente, a uma remmeragio inferior & que vinha recebendo, tera direi ¥.to a um complemento igual ao valor da diferenga encantrada, ~ so ~ I = como recompensa; II ~ para desconto em férias; e II - om decorréncia de prescrig&o médica Pardgrafo Onico - As dispensas do servigo serio con cedides con a remuneracio integral e computados como tempo de servi go efetivo, TITULO IV DISPOSICOUS FINATS E TRANSETORIAS Art, 152 - A assisténcia religiosa da Policia Mili- tar & regqulada por lei peculiar, Art, 153 ~ f vedado o uso, por parte de organizacio civil, de designagées que possam sugerir sua yincidagio & Polfcia Mi Titan. Paragrafo Unico - Excetuam-se das prescricoes aeste ‘artigo, as associacées, clubes, circulos ¢ cuties que congrepan mem bros da Policia Militar e que se destinam, exclusivamente, a promo- ver intercambio social e assisténeia entre policiaisemilitares e seus faniliares e entre esses ¢ a sociedade civil local. Arts 134 - Sdo adotados na Policia Militar, em maté via no regulada na Legislagio Estadual, as leis e Tregulamentos en vigor no Ex@rcito brasileiro, no que the for pertinente, até que se jam adotadas leis e reguiamentos peculiares. Art. 135 -. Apds a vig@ncia do presente Estatuto, se vio a ele ajustados tados os dispositivos legais e regulamentares que com ele tenham pertingneia. Art. 136 ~ 0 Bstado poder conceder pensio consigna da em Lei Especial aos depondentes do policial-militar que vier 4 falecer em conseqlléncia de ferimentes recebidos em luta contra mat- feitores, de acidentes em servico ou moléstia decorrente de qualquer desses casos.. qualquer hipdtese o policial- militar que, en virtude da aplicacao desta Lei, venha a fazer jus, mensal - mente, a uma remuneracio inferior 3 que vinha recebendo, tera direi 4-to a um complemento igual ao valor da diferenca encontrada.

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