Você está na página 1de 156
1 - INTRODUGAO De acordo com o Regulamento de “Instalacées Telefénicas de Assinante, nos ediffeios novos ou reconstrufdes, deve proceder-se @ instalag&o da Rede de Cabos do Edificio, em conformidade com: © projecto préviamente apreciado e aprovado pelos Operadores = & regulamentac&o, especificacdo ¢ condicées técnicas definidas pelo 5 f & Pnstituto das Comunicagdes de Portugal (ICP) =A Rede de Tubagens j& executada, vistoriada e aprovada pelos Operadores. De acordo com o mesmo Regulemento, sé se poderdo responsabilizar pela execucdo da Rede de Cabos do Edificio, os Técnicos devidamente inscritos no ICP para a 4rea da instalacio. SXEQUCAD 04 REDE OF CABOS, 2 - © PROJECTO DA INSTALAGAO TELEFONICA DE ASSINANTE wis uipages TENA TICKS Conforne se viulaseamédmles anteriores, depois do projecto da instalacéo telefénica de assinante ser apreciado © aprovado pelos Operadores, um dos seus exenplares € entregue ao proprietério do edificio. Foi este o exemplar utilizado pelo técnico instalador na execusdo da Rede de Tubagens e é este o exemplar a utilizar tanbém na instalagto da Rede de Cabos. ge t Na Hua forma mais’ geral, © processo do projecto € conbtitufd pelos seglintes docunentos: « Ficha Técnica de instalagées telefénicas, . Menéria descritiva © jemebficattua PUAD Le DE Di cNSionAMENT® « Planta topogréfica de localizacao do edificio, . Plantas dos pisos do edificio com a localizac&o dos equipamentos terminais assinalada ¢ o tracado da rede de tubagens, « Eaquena da Rede de Cabos, = Esquena da Rede de Tubagens, = Ficha do RGE, « Termo de Responsabilidade & . Outres que tenham sido pedidos. Destes documentos, os que vio ser consultados na execugdo da instalacéo da rede de cabos silo: = A Ficha Técnica na qual se pode constatar a éxisténcia de orgdos de proteccao e de terras e respectivas caracteristicas. = As plantas dos pisos do edificio, onde se encontra tragado: + da Entrada de Cabos, + da Coluna Nontante, + das Derivacdes Colectivas e . das Redes Individuais. = 0 esquema da rede de cabos onde se pode consultar assinalado o © respective dinensignanento. oe io 5 3 ae iownaeu -A indhéria descritive el “Sagertrectiva onde eventualnente estardo disponfveis os restantes elementos. Para se tornar possivel a leitura destes documentos é indispensével conhecer © significado da simbologia referente & rede de cabos. © significado desses simbolos é indicado no quadro da pagina seguinte. 3 ~ MATERIAIS A UTILIZAR NA REDE DE CABOS DO EDIFiCIO (RCE) A Rede de Cabos do Edificio é constitufda fundamentalmente por: ~ Cabos Telefénicos, e - Dispositives Acessérios (de ligacto, de distribuicio e terminais) que interligados, estabelecem a continuidade eléctrica dos circuitos de telecomunicacées. 3.1 g GABOS TELEFONICOS Designa-se por cabo telefénico, © conjunto de condutores normalmente metélicos, devidamente agrupados © protegides, quer do ponto de vista eléctrico, quer do ponto de vista mec&nico, os quais servem de suporte a transmiss%io de informacdo. Na figura seguinte apresenta-se uma ponta de cabo TVHV muito utilizado em instalagdes interiores. EMPITANENTD sepsRénor DE AMARA cAMADES coNcHNTRICAS. ‘pe conoviowes {10 be connmurneres sunnaeen Gms awniino). zMerrAMeure. TIO pe woryma, 3.1.1 - Constituicto dos cabos Os cabos telefénicos sio constituidos por: Condutores 05 condutores dos cabos sto, regra geral, de cobre macio, cilfnaricos devendo ser homogénea a sua qualidade resisténcia. Igtanento ne ee ‘permite o contacto eléctrico entre os diversos condutores de um cabo. Os materiais mais usados para este fim so 0 papel e o plastico. [No prineire caso, cada condutor € completanente envolvido, por uma ou mais Citas de papel impregnado de certas substéncias, que o tornan impermegvel a atnosferas himidas. Estas fitas de papel, sdo enroladas en hélice com sobreposicto parcial, como se mostra na figura. ESSSSESI 77 No segundo caso, ao plastico juntar-se-4 uma pigmentagdio, com o fim de cdlorir o isolamento de cada conduter. Os isolantes plasticos mais utilizados sdo: = 0 polietileno, que possui muito boas qualidades de isolamento mas que tem o inconveniente de ser combustivel, n&o podendo por isso ser utilizado em instalagdes interiores; - 0 policloreto de vinilo, que embora n&o possua tho boas qualidades de isolamento, apresenta a vantagem de no propagar a chama, Por esta razdo é utilizado em cabos destinados a ligacdes interiores. Manto ou _bainha 0s cabos com os condutores isolados a papel, podem ser revestidos com um manto de.chunbo ou com um manto de polietileno aplicado sobre uma fita de aluminio® (ficando © aluminio da fita, completamente aderente do polietileno do mantoF. Nos cabos cujos condutores tenham isolamento de plastico, o manto pode ser De policloreto (PVC) De polietileno (PET) De polietileno aplicado sobre uma fita de aluminio Armadura A armadura é 0 elemento de protecc&o mec&nica utilizado nos cabos destinados a serem enterrados directamente no solo ou submetidos & acclo de agentes que possam molestar o manto, normalmente fitas de aco enroladas em hélice. A envolver a armadura poder existir uma camada de jute asfaltada ou uma bainha de plastico. : Os cabos que possuem armadura designam-se por cabos armados. 3.1.2 ~ Cableagen Quando abrimos © manto dum cabo, verificamos que os diferentes condutores que o constituem, estiio dispostos mediante certa torcedura. Néo se trata dum processo- de fabrico, mas sim duma disposicio prévianente estabelecida - ‘cableagem - para evitar fenémenos de inducio que originarian diafonias (possibilidade de - num circuito se induzirem conversacées a decorrerem em circuitos viziphos). (0€ condutores isolados podem ser associados em: Pares - quando se associam em grupos de dois condutores Ternos - quando se associam em grupos de trés condutores Quadras - quando se associam em grupos de quatro condutores No agrupamento em pares os condutores sdo torcidos em hélice para formar 0 par. SS es No agrupamento em ternos, os condutores sio torcidos em hélice para formar 0 terno. No agrupamento em quadras, os quatro condutores sdo dispostos segundo os vértices dum quadrado e 0 conjunto torcido em hélice, havendo o cuidado dos condutores’ dum mesmo par, serem colocados nos vértices opostos. iadstde wo Se, |: (Rede comutada) ‘sconcutores | az | vm | vo | er | = | = 2eoauores [er [er] - | - | - | - ee Aconaitores | er | pr | az | vw | = | = Transmissio de 2eanauves fur faz] - | -|- | - dio evidestex ‘acondutores | tk | oz | ot | er | = | = Zoonaioes Jor per) -|]-|- | Redede mésoeato | 4conautores | ct | ar | az | ur | - | - éote. Sconduores | cr | Br | az | tm | er | oR 3 Be bstover cere) ~ 2eonauoes | vo fer] - | - | #| - eee AConduteres | vo | ar | pr | ar | - | - [ecto de aarme Zoondioes | w |er]-|-|-|— zoondwoes | ur [er] - [| - | - [= Gireutos ROIS acondtores | un | Pr | vo | Pr VA FABELA AEHA APRESENTADA Cee Po FIO DBA Dee A coy 0 TPe pe seeVIC . PEPERENCL AI HSE AY UTileAK PE Acocpe 3.1.3.2 - Cabos para instalagdes exteriores Em ligacées exteriores, podem ser utilizados os seguintes tipos de cabos: Cabo TKVD T - Cabo de Telecomunicagdes to K - condutores de cobre duro ‘ade 6 V - isolamento policloreto de vinilo e D ~ condutores paralelos 0 seu aspecto é o seguinte: 4: Conpvton De cone mune CrKVE} ov DE commE-AcoCrWVE) 2 laolaumnro De PVC Para identificac&o dos condutores, hé um filete ‘longitudinal, ligeiramente saliente,no revestimento isolante. jpilele 20 Outros cabos que podem ser utilizados nas ligagdes exteriores slo: Cabo TEDS T ~ Cabo de Telecomunicagdes E — condutores isolados a polietileno, D ~ paralelos 5 ~ auto-suportado. © seu asieto é o seguinte: s Cabo TELHE T ~ Cabo de Telecomunicacées E - condutores isolados a polietileno 1H - bainha em tubo de aluminio aderente ao E - polietileno do manto. Este cabo devido & sua fraca resisténcia mecfnica deve sor utilizado quando fixo em paredes, ou quando enterrado protegido por condutas. Se este cabo possuir tensor (TEIHES) pode ser auto-suportado, em postes. 30 APRESENTAGAO 2 DA INFRA-ESTRUTURA TELEFONICA xe @ As Caixas de Saida, destinadas a alojar: ~ Tomada (T) ~ Dispositivo Terminal Geral (DDS ou DDE); = Dispositivo Terminal Espec{fico (DTE), ‘sto de diferentes tipos. Assim, caso se destinem a alojar: * Tomadas, serdo de reduzidas dimensdes, utilizando-se para o efeito as denominadas Caixas de Aparelhagem (simples ou fundas) utilizadas em ginstalacSes eléctricas. ; ie pispositives Terminais Gerais (do tipo DDS ou DEE) as suas dimensdes sero maiores, pois serio id@nticas as Caixas de Bloco da Rede Individual de Tubagens, j4 anteriormente descritas. * Dispositivos Terminais Especificos, as caixas vém jé integradas no préprio equipamento terminal, sendo as suas dimensées variéveis, de acordo com o equipamento. 0s Tubos ou Calhas destinan-se a interligar as caixas da Rede Individual de Tubagens. Nornalmente so utilizados tubos de seccfo recta circular ou calhas com seccfo rectangular. Em regra a utilizac&o de tubos ou de calhas esta dependente de: ~ Destino e previs{vel futura utilizagio da fracc&o auténoma; ~ Nimero de Equipamentos Terminais de Assinante a instalar. A ligagBo dos condutores aos terminais destas unidades, & da maior simplicidade, dispensando-se a utilizagio do ferro de soldar, desnudador © até © alicate de corte. A ligagdo 6 feita por encravamento dos condutores nas laminas dos terminais através de uma simples pega de ferramenta apropriada. Desse encravamento resulta-o corte do isolamento dos condutores apenas nas superficies de contacto das. laminas dos terminais e © consequente estabelecimento do circuito eléctrico. Os terminais adnitem Ligacdo de condutores-de diametros compreendidos entre 0,4 © 0,6nm € isolamento em PE ou PYC. As unidades modulares tém capacidade para a interligactic de 10 pares, estando os respectives terminais devidanente identi ficados. exEncto OA REDE ce CABOS Existem dois tipos de BPA: Bloco Privativo de Assinante com Fusivel (BPAF) © seu aspecto é 0 seguinte: Tz < to iads'din E constituide por dois conjuntos formados pela associaciio en série de condensador e de uma resisténcia, tendo cada conjunto dois terminais de entrada (E1/E2 e E3/E4) e trés terminais de saida (S1/S2/S3 e 84/S5/S6). Cada um destes conjuntos j4 tem incorporados fusiveis e descarregadores de sobretenso. Este BPA possui ainda um terminal onde € ligado o condutor de terra de proteccéo (EB). Na figura seguinte é apresentado o seu circuito eléctrico. Neste BPA os fusiveis, tubulares, séo instalados em suportes apropriados. Os descarregadores de sobretensio vém soldados & placa de circuito impresso. Bloco Privativo de Assinante sem fusivel (BPAS) © seu aspecto € o seguinte: oe E const¢t¥ifdo por trés conjuntos. Dois deles sio formados pela associacdo em série de um condensador @ de uma resisténcia, tendo cada um dois terminais de entrada (E1/E2 e E3/E4) e trés de saida (S1/S2/s3 e $4/S5/s6). © terceiro conjunto € constitu{do por trés terminais de entrada (ES/E6/E7) ¢ trés terminais de safda (S7/S8/S9), rigidanente ligados entre si. Em cada um dos trés conjuntos referidos atrés, € possivel introduzir descarregadores de sobretenséo. Este tipo de BPA também inclui ‘um terminal para ligac&o do condutor de terra de protecgdo (£8). Na figura seguinte 6 apresentado o seu circuito eléctrico. je A "| | | Como pode verificar-se neste BPA no existem fusiveis, e os descarregadores de sobretensdo sé sdo instalados quando se tornarem necessérios. De rercei2z wrk ave 0 PAR ES /EE — St/S® € rer- MMMENTE UTILi zAde EN Lioness DIS. 50 exEoUCko 04 REDE DE CABOS Dispositivos Terminais So os dispositivos que permitem ligar os Equipamentos Terminais de Assinante & Instalacao da Rede de Assinante. Podem ser de trés tipo = Towadas (T) quando se destinam a ligar telefones simples a Redé Individual de Cabos; . ~ Digpositivos ‘Terminais Gerais (do tipo DDS e/ou DDE) quando se destinam aifger a Rede Individual de Cabos, equipamentos termindis nfo dotados BEFicha, sendo neste caso constitufdes por um conjunto de uma ou mais unidades modulares. ~ Dispositives Terminais EspecSficos quando estéo integrados nes caixas dos préprios Equipamentos Terminais. Tomadas © aspecto da Tomada é apresentado na figura seguinte: Estas tomadas possuem seis terminais, e destinam-se & ligacéo de telefones simples. Podem ser de montagem saliente ou embebida na parede. Quando de montagem saliente as tomadas incluem a respectiva caixa. A ficha, do tipo BELL, j& vem acoplada ao cordo de telefone. Na tomada existe um contacto normalmente fechado, constituido pelas molas ligadas aos terminais 6 e 7. Este contacto abriré mecanicamente, cada vez que a ficha seja introduzida na tomada. ” exERUCAo OA FEDE Ce CADOS A finalidade deste contacto, 6 cortar o circuito da campainha para os telefones que se encontrem para além do primeiro telefone enfichado. Nas figuras seguintes apresentam-se, sob a forma de um desenho esquematico, o aspecto do conjunto Ficha/Tomada, e 3 fa os 4 & : 5 \“—Tomana—— \—. FICHA —¥ @ © funcionamento do contacto 6 - 7 da tomada. _ vo xaxos te Q IT oe St By ’a TELEFONE | 2 @ H $2 lve: LINHA Dr or : | | | aoe & oe Stee e ‘TeIBFONE tW3x2%05 RP aoreks wea x tit c/PRotecdio i [ i] Hit tw axaxos Hip “corsecsts f 0 zs TELEFONE ' =i p= 2 \ nal = += == bs | L-—— coapka po TaErone c TW 3x2KaS 52 (earmctad) EXECUCAD 04 REDE DE CABS as @ Dispositivos Terminais Gerais Estes dispositivos, sio obtides & custa da conbinacio das unidades moduleres necessérias A obtenc&o da capacidade desejada. Poder&o ser do tipo DDS, DDE ou com constituic&o id@ntica a do RGE-(Primério e Secundério interligados por fics distribuidores), tudo dependendo do tipo de equipamento terminal que vao servir. Dispositiyps, Terminais Especificos a 5 Estes dispositivos, sido os blocos de terminais que vém incluidos no préprio aparelho ou na respectiva caixa, de Terminais ou de campainha. EXELICAO OA REDE OE CADOS * @® @ 4 - ALINSTALACAO DA REDE DE CABOS 4,1 - TIPOS DE INSTALACOES Tal como vimos no médulo de Execugio da Rede de Tubagens os tipos de instalagdes poderdo ser classificados de dois modos distintos: Instalaciio fixa - 6 a estabelecida de forma inamovivel sem recurso a eo | UNTO AO GRAU DE meios-especiais; 3 MOBILIDADE 238 Instalacio amovivel - € a destinada a alimentar em —regra, equipamentos méveis ou portateis. Instalacio A vista - 6 a que 6 visivel sem necessidade de retirar qualquer parte = da. construgfo sobre a qual QUANTO AO MODO DE esté estabelecida : ESTABELECIMENTO Instalacfo oculta - é a que n&o é visivel ou que n&éo é acessivel Sem remogao de qualquer elemento do meio em que se encontra ou, ainda, sem remogéo desi prépria. De acordo com estas duas classifitacdes, podemos agrupar os diversos tipos de instalagdes possiveis, da forma que de seguida se apresenta: A vista ge Fixa Oculta REDE DE CABOS Amovivel & vista EXECU OA REDE DE CABOS Cabos rigidos e Dispositivos (protegidos por caixas) Cabos rigidos (protegidos por tubos ou condutas) e Dispositivos (protegidos por caixas) Cabos rigidos (entubados ¢ embebidos em paredes, tectos ou pavimentos) e Dispositivos (protegidos por caixas) Cabos rigidos (protegidos por tubos ou condutas) e Dispositives (protegides por caixas) colocados em espagos ocos de construco (chaminés) Cabos rigidos instalados em caleiras ou galerias inacessiveis e Dispositivos (protegides por caixas) Cabos rigidos estabelecidos directamente no solo e Dispositivos ou Juntas’ (em caixas ou cémaras de visita) Cabos flexiveis com bainha dupla ou bainha reforgada e ~—~Dispositivos (protegidos por caixas) Cabos flexfveis com bainha dupla ou bainha reforcada (entubados)e Dispositivos (protegides por caixas) Note-se desde j4, que as instalagdes amoviveis @ vista sd em casos muito excepcionais, e apenas quando autorizades pelos Operadores, € que poderdo ser utilizadas, com efeito os cabos autorizados quer em instalagées interiores quer em exteriores sio todos rigidos n&o se prevendo a utilizacao de cabos flexiveis. iad de 0 4.2 ~ ESCOLHA DO TIPO DE INSTALAGAO Consoante o tipo de ambiente a que se encontre sujeita uma fraccdo auténoma, assim o tipo de instalac&o que se deveré executar. Na pagina seguinte epresenta-se um quadro-resumo que permite executar facilmente essa escolha. Dever-se-4 ter em atencio que, caso uma fracc%o auténoma possua mais do ‘quéum tipo de ambiente especial, o tipo de instalag&o a executar seré, degigntre os possiveis, aquele que for comm a todos os tipos de f ambiente em cause. Exemplo: Se num dado local, se verificarem ambientes dos tipo: Molhado; Corrosivo; Sujeito a accdes mecAnicas intensas (trepidagdes ou vibracdes) Sujeito a riscos de explosio, concluirenos, por consulta do quadro, que a instelacdo poderé ser do tipo'fixa, & vista (cabos rigidos com dupla bainha, bainha reforcada ou dotados de armadura) ou oculta (cabos rigidos, estabelecidos em caleira ou galerias inacessiveis) 9 INSTALAGAO DA REDE DE CABOS apesey— a RISCO DE {IPO DE AMBIENTE ancEnpro TIPO DE INSTALAGKO 2) 3/8|8 | fro] reo |riv0 1] aja Cabos rigidos com dupla bainha reforcada A | ou dotados de armadura x.[x [x [x bwlx [| x | x vista | Cabos rigidos protegidos por tubos ou condutas x.[x|x|- |xa}x | x | x Cabos rigidos entubados © enbebidos nas FIXA paredes, tectos ou pavimentos x.[x |x. |x. [xa] x | x | x Cabos rigidvs protegides por tubos ov Oculta| condutas em espacgos ocos de construcao = |- |X. J- [xa] - - - Cabos r{gidos instalados em caleiras ou galerias inacessiveis x.[x |x. |x. [xe}x | x] x Cabos rfgidos enterrados directamente no solo X.| xX |X. [xX. [Xa] x x x Cabos flex{veis com dupla bainha, ou Amovivel | bainha reforcada : x.[x [x |x. [lx | x | x a Cabos flex{veis com dupla bainha ou vista __| bainha reforcada entubados x.[x |x. |- |o]- | - | - a) - Desde que as accdes mec&nicas intensas se devam unicamente a choques ou pancadas b) - Se as accdes mecfnicas intensas forem devidas a trepidagdes ou vibracées. Be ‘mn 4 scave 30 som vo OYoroma Pi nh at EXEQUCAO 04 ECE OE CABS 4.3 - INSTALACOES EM LOCAIS ESPECIAIS Os Locais Especiais, s&o todos aqueles que devido as suas caracteristicas préprias, podem afectar o funcionamento normal da instalagiio telefénica de assinante. Os locais especiais so clasificados em: Locais de Interferéncias Virtuais, os que sido susceptiveis de exercerem oe ‘ o Brovocarem perturbacdes nas condigées de transmissdo, nomeadamente, isBr interferéncias electromagnétices devidas @ proximidade de « Centrais de energie eléctrica + Subestagdes de energia eléctrica « Estagdes de rédio .Gares e estagdes de caminho de ferro servidas por traccio eléctrica. Locais de Ambientes Especiais, aqueles que devido as condicdes ambientais, podem deteriorar as instalacSes ou influenciar as condigdes de seguranga, como por exempli : a) Locais Himidos; b) Locais Molhados; ©) Locais Poeirentos 4) Locais de Ambiénte Corrosiv e) Locais sujeitos a Acces Mecdnicas Intensas; f) Locais com Risco de Incéndii g) Locais com Risco de Explosao; 4.3.1 — Classes de Protec dos Materiais da Rede de Cabos Tal como vimos no médulo Rede de Tubagens, os materiais a empregar na Rede de Cabos deverfo ter e conservar de forma durével caracteristicas eléctricas; mecdnicas, fisicas e quimicas adequadas as condigdes a que podem vir a estar submetidas em funcionamento normal ou anormal previsivel. Nésse sentido estabeleceu-se uma classificagao de condutores, ‘cabos e @apositivos de ligasto, distribuicio e terminais quanto as 3 < ; ‘ Garacteristicas: que interessan considerar relativanente 0 seu 5 prego. Assim caracter{sticas so as seguinte: a) b) ©) a) e) f) eno que se refere aos condutores isolados e cabos, essas Isolamento (I) Flexibilidade (F) Resisténcia as accdes mec@nicas (M) Resisténcia“& corroséo (¢) Blindagem eléctrica (B) Temperatura ambiente (T) No que se refere acs dispositivos de ligacio, distribuicio e terminais teremos por seu turno: a) b) 2) a f) a) nh) caracteristicas eléctricas Temperatura anbiente (T) Proteccio contra contactos com pecas sob tensfo ou em movimento € contra a penetra¢io de corpos sélidos estranhos e de poeiras ©); Proteccio contra a penetracio de Lfquidos (H); Protecciio contra accées mec&nicas (M) Protecgdio contra a corroséo (C); Protecciio contra o risco de incéndio (¥); Protecgao contra o risco de explosio. As letras indicadas entre parentesis sto os simbolos que acrescidos de indices numéricos, designam as classes de caracteristicas estabelecidas de acordo com a normalizacao em vigor. Para alguma destas ceracteristicas é feita uma divisdo om classes, a exemplo do que j& aconteceu quando ge estudou o médulo de Rede de Tubagens (caixas, tubos e ou condutas). Assim e ainda de acordo com a NP-889, as. diversas classes das caracteristicas referidas anteriormente para os cabos ¢ condutores ssoladod Gtitizados em telecomunicagdes so os seguintes 5 * Quanto ao ISOLAMENTO (1): Classe I1 - Condutores isolados e cabos de tens&o nominal 100V; * Quanto A FLEXIBILIDADE (F): Classe FO - Condutores isolados ou cabos, rigidos; Classe F1 - Condutores isolados ou cabos, flexiveis; Classe F2 - Condutores isolades ou cabos, extraflexiveis. * Quanto a RESISTENCIA AS ACGOES MECANICAS (M): Classe Ml - Condutores isolados e cabos sem resisténcia particular as accSes mec&nicas; Classe M3 - Cabos com resisténcia ligeira as acces mecanices, conferidas por uma bainha; Classe M3 - Cabos com resisténcia normal as accdes mec&nicas, conferida por duas bainhas, ou por uma bainha reforgada; Classe M7 - Cabo com resisténcia reforgada as accdes mec&nicas, conferida por uma armadura. Classe co Classe C1 Classe c2 Classe C3 ie * Quanto & RESISTENCIA A CORROSAO (Cc): Condutores isolados e cabos sem resisténcia particular a corrosao; Condutores isolados e cabos resistentes a corrosio pela hunidade; Condutores isolados e cabos resistentes a corrosio pelos agentes atnosféricos; Cabos resistentes & corrosio por agentes quimicos especificos. * Quanta # BLINDAGEM ELECTRICA (B) Classe BO - Condutores isolados e cabos sem blindagem eléctrica Classe Bl - Cabos com blindagem eléctrica. * Quanto & TEMPERATURA AMBIENTE Classe TO Classe T1 Classe T2 Classe 73 Condutores isolados e cabos para temperaturas compreendidas entre -52C e +4020; Condutores isolados e cabos para temperaturas inferiores 2 59; Condutores isolados e cabos para temperaturas superiores a +408; Condutores isolados e cabos sem limite de temperatura anbiente. Relembra-se que, para referenciar um condutor isolado ou cabo em relacdo a uma das suas caracteristicas, utiliza-se o simbolo constituido pela letra maigscula correspondente A caracteristica considerada com um indice numérico indicativo da classe respectiva. Relativamente as classes definidas para os dispositivos, apenas so novas as que se referem as caracteristicas eléctricas que se resumem de seguida: + Tensdo nominal + Natureza de corrente * Frequéncia nominal * Intensidade nominal + Intensidade de curto-circuito + tsolanento eléctrice + Fadich de poténcia ‘ Note-se que, como todos os dispositivos terdio de ser alojados em caixas préprias © adequadas a0 efeito, a resistincia & temperatura e as protecsies anteriormente referidas sero conferidas pelas caixas (invélucro constituinte do préprio dispositive ou invélucro suplementar adequado). A codificag&o do invélucro de um eparelho seré feita, como se viu no médulo anterior, através de um simbolo constitufdo pelas letras maitsculas IP seguidas dos indices numéricos correspondentes a classe respectiva dentro de cada tipo de protecc&o os quais serdo considerados, sem qualquer omissdo, por aquela ordem. Salienta-se portanto o facto de ser necessério apenas definir as caracteristicas eléctricas referentes aos dispositivos e que atrés se apontaram. e Relativamente as classes definidas para os dispositivos, que se referem as caracteristicas eléctricas que se resumem de seguida: * Tens&o nominal * Natureza da corrente * Frequéncia nominal * Intensidade nominal * Intensidade de curto-circuito * Isolamento eléctrico * Fadidr de potncia 4 Note-se que, como todos os dispositivos teréo de ser alojados em caixas préprias e adequadas ao efeito, a resisténcia a temperatura e as proteccées anteriormente referidas serdo conferidas pelas caixas (invélucro constituinte do préprio dispositive ou invélucro suplementar adequado). A codificaggo do invélucro de um aparelho seré feita, como se viu no médulo anterior, através de um simbolo constitufdo pelas letras maitsculas IP seguidas dos indices numéricos correspondentes & classe respectiva dentro de cada tipo de proteccdo os quais serdo considerados, sem qualquer omisso, por aquela ordem. Salienta-se portanto o facto de ser necessério apenas definir as caracteristicas eléctricas referentes aos dispositivos e que atrés se apontaram. a apenas séo novas as 4.3.2 - Codificactio de condutores isolados e cabos Para codificar um condutor isolado ou cabo, em relaco a todas as caracteristicas referidas dever&o empregar-se, de acordo com a norma relativa & classificagtio e codificac&o apenas os ‘indices numéricos correspondentes & classe respectiva dentro de cada caracteristica, as quais serdo consideradas, sem qualquer omiss%o, pela ordem indicada. Vejgmos um exemplo elucidativo: ee 7 3 rn UR cabo, com as seguintes caracteristicas * Isolamento préprio para telecomunicagdes 100V (11) * Rigido (FO) * Dotado de bainha (M3) * Resistente & corrosio pela humidade (C1) * Sem blindagem eléctrica (BO) + Destinado a trabalhar & temperatura ambiente de 20°C (TO) tera a descric&o de caracteristicas seguintes: 11 FO M3 C1 BO TO pelo que o seu cédigo sera: 103100 No quadro seguinte, € dada a codificagio de condutores isolados e cabos usualmente utilizados em telecomunicacées. iad to exeoucto 04 peoe OF CABOS TIPO DE copico CONDUTOR ISOLADO ‘ABO 101 100 ‘TV-TVD-TKVD, 103 100 Tw 103 110 TVHV 103 200 TEV-TEE-TEVS 103 210 TEHV-TPC 105 210 apc 107 210 TPCAJ~TEHEAV—TEHVAV-TEHAV 123 100 ‘TFFW. 4.3.3 ~ Escolha dos cabos a utilizar A escolha dos cabos a utilizar numa rede de cabos, esta dependente das caracteristicas do local. Assim teremos: Locais sem riscos especiais Neste caso, segundo 0 disposto nas Prescrigdes e Instrucdes Técnicas, as classes de proteccio dos cabos a utilizar, n&o poderdo ser inferiores as seguintes 5 Cabos da Rede Individual - 101 100 (TVD) “ Cabos da Rede Colectiva - 103 110 (TVHV) 5 ads dé Locais sujeitos a interferéncias virtuais Neste caso, segundo o disposto nas Prescricdes e Instrucées Técnicas, todos os cabos terfo de ser blindados, pelo o que a codificacao minima, quer para a Rede Individual, quer para a Rede Colectiva, deveré ser 103 110 (TVHV) Locais sujeitos a ambientes especiais Neste caso, a instalacdo da rede de cabos deveré ser executada, utilizando cabo, cuja codificag&o nfo seja inferior & constante do quadro que de seguida se apresenta HGmido (HUM) 101 100 (TVD) Molhado (MOL) | 101 100 (Tv) Poeirento (POE) 101 100 (TVD) Ambiente Corrosive (ACO) 103 110 (TVHV) AcgSes Mec&nicas Intensas (AMI) 103 100 (TVv) Risco de Incéndio (RIN) 101 100 (TVD) Risco de Explosio (REX) 101 100 (TVD) Em casos especiais, desde que devidamente autorizados pelos Operadores, poder-se~do utilizar cabos com codificacio inferior, como € © caso de um local com um ambiente sujeito a Acgdes Mec&nicas Intensas, devido a choques mecanicos ou pancadas, no qual se poderé vir a usar cabos com codificac&o 101 100 (TVD). 64 to ‘ad 4,4 ~ PROTECQOES E LIGACOES A TERRA 76 4.4.1 ~ Protecc3es “ade es to As Instalagdes Telefnicas de Assinante, devem ser protegidas contra. perturbagdes provocadas por descargas atmosféricas, assim como contra a influéncia das linhas de transporte de energia de alta e baixa tenso, que poderdo provocar nelas 0 aparecimento de potenciais estranhos, quer por contacto directo, quer por induc&o electromagnética. A protecc&o contra o perigo provocado por descargas atmosféricas e por linhas de transporte de energia, conseguida com a colocagiio de orgiios de protecc%io, que tém como objectivo interromper o circuito e/ou escoar para a terra as correntes por elas provocadas. Os orgiios de proteccio sao colocados em ambos os condutores do circuito, pois tornase necessério que as caracteristicas eléctricas da proteccdo sejam iguais. Estes orgios de protecciio s& instalados no repartidor geral de edificio ou no bloco privativo de assinante. Essa protecc&o é assegurada pela utilizacio de fusiveis e de descarregadores de sobretenstio (péra-raios). ~ 0s fusfveis (de calibre 3,15A) s%o colocados Gnicamente no BPA e t@m como objective o corte da ligacdo, quendo se verifiquem sobreintensidades de corrente (provocadas por contacto directo entre linhas de transporte de energia eléctrica e linhas de telecomunicagdes em condutores nts), as quais pSem em perigo a vida dos utentes e o bom funcionamento dos Equipamentos Terminais. 0 fusivel, devido ao seu efeito de corte de ligacdo, recebe também o nome de Dispositivo de Corte. Fundamentalmente, a colocacdo de fusiveis, tem em vista evitar que as linhas’ de transporte de energia eléctrica, devido @ um mau funcionamento ou a avaria, ao entrarem em contacto com as linhas telefénicas, possam colocar estas a um valor de potencial eléctrico elevado. to ‘adsdee EXEOUCAO 04 REDE OF cAROS * @ B | - 0s descarregadores de sobretensdo - para-raios - (com tens&o de disrupcao de 230V£15%) destinam-se a escorvar para a terra os elevados valores de tens&io provenientes de descargas atmosféricas @fenéucncexcermemretet, de contactos directos com linhas de transporte de energia ou de fenémenos de indugfo electromagnética, evitando assim que possam escoar-se, na Instalacgo da Rede de Assinante, através dos Equipamentos Terminais, constituindo um perigo mortal para os respectivos utentes. Por este motivo os para-raios sio também designados por Dispositivos de Descarga. ge ' 23 iMBOLO Descanmecaon s De somRETENSIO Para evitar ov, pelo menos, atenuar este perigo instalan-se os descarregadores de sobretensdo (péra-raios) no RGE, ou’ no BPA; os péra-raios sao ligados a um eléctrodo de terra de proteccio de boa qualidade e baixo valor de resisténcia por forma a que as descargas eléctricas se possam facilmente escoar pelo eléctrodo e nao através da Instalac&o da Rede de Assinante e Equipamentos Terminais. Note-se que a colocaco de orgio de protecciio, sé se justifica em determinadas condigdes. Assim, e resumidamente, poderemos dizer que a instalagio de fusiveis e de péra-raios obedece aos seguintes condicionalismos: * Dispositivos de Corte (Fusiveis) Devero ser instalados sempre que: - A Entrada de Cabos seja em linha aérea, em-condutores nus, con origen numa Rede de Distribuig&o PUblica cujo tragado seja “também aéreo e possua uma extenso igual ou superior a 200m, ‘ads 6 e/ou - A Entrada de Cabos ou a Rede de Distribuico Publica cruze com linhas de transporte de energia eléctrica, em condutores nus. * Dispositives de Descarga (Péra-raics) Deverdo ser instalados sempre que a Entrada de Cabos seja aérea e: = Tenha origen numa Rede de Distribuicio Piblica, cujo tragado possua uma extensdo igual ou superior a 200m, ¢/ou - Se verifique cruzamento com linhes (em condutores nus) de transporte de energia eléctrica (em alta ou em baixa tensio), e/ou = Se verifique cruzamento com linhas de caminho de ferro servidas por traccio eléctrica (em corrente continua ou alternada), e/ou = Esteja a uma distancia igual'ou inferior a.10m-na cidade ou 50m em campo aberto de linhas de transporte de energia eléctrica (de baixa tensdo) em condutores nus e linhas de caminho de ferro servidas por traccdio eléctrica (em corrente continua), e/ou = Esteja a uma distancia igual ou inferior a 250m nas cidades ou 1.000m em campo aberto de linhas de transporte de energia (de alta tensio), centrais e/ou subestagdes de energia eléctrica, linhas de caminho de ferro servidas por tracclo eléctrica (en corrente alternada) e de estacées emissoras/receptoras de radio. Quando estes condicionalisnos se verifiquem em instalagdeg estabelecidas em ambientes com atmosferas explosivas ou inflamdveis, os orgdos de proteccéo deverdo ser colocados de forma a que se distanciem dos respectivos volumes de interdigdo, no minimo, de 10m. Para além destes condicionalismos os Operadores definirdo e, se necessério, impordo,easo a caso, a instalago de Dispositivos de Protecc’o sempre que julguem necessério. ade diy to 4.4.2 - Terras da InstalagHo da Rede de Assinante - Tipos de Terras As terras a utilizar na Instalaco da Rede de Assinante podem ser classificadas em dois tipos distintos: * Terra de protecc&o -.destinada a evitar o aparecimento de potenciais perigosos e a desviar das instalagdes e -equipamentos terminais to associados correntes perigcsas. jade dt * Terra de servico - destinada a estabelecer a comunicacao necesséria de retorno pela terra, para o servico normal de uma_—_Instalacao Telefénica de Assinante. A terra de proteccdo e a de servico, no devem ser comuns as terras das Instalacées Eléctricas, a no ser que o valor de resisténcia de terra em jogo seja extremamente baixo (menor que 1 Ohm). Condigées de instalacdo de terra As terras de protecc&o e de servico, devem ser montadas de acordo com 0s seguintes condicionalismos: * Terra de protecgio: A instalar sempre que: ~ 0 edificio possua na sua Coluna Montante, nas Derivagdes Colectivas ou mesmo nas Redes Individuais, cabos blindados, os quais deverao possuir o respectivo manto ou bainha ligados a terra de protecco. = Existam dispositivos de descarga como orgiios de proteccdo (para-raios) os quais obrigatoriamente terdo de ser ligados & terra de proteccio. EXECUCAD GA REDE OF CABOE * Terra de servico Esta terra dever-se-4 instalar em edificios para os quais se preveja a instalac&o .de equipanentos complexos (PPC, PPCA, etc.) ou de equipamentos para os quais o seu funcionamento s6 seja possivel através de um potencial de referéncia (MODEM, terminais de dados, etc.). © condutor de terra de servico poderé ser um dos condutores dos cabos utilizados em ‘instalacées interiores, j& referidos. iad oly eXECUCAD OA REDE OC CABOS ~ Electrodo de terra Os electrodos de terra a utilizar ser&o de cobre, de ago galvanizado ou de aco revestido de cobre, com as dimensdes minimas regulamentares que se indicam no quadro seguinte: 1 -—=—T : As chapas, tubos ou varetas deverdo ser enterradas verticalmente no solo com uma caixa de visita para que se possa verificar a ligac&o do condutor ao eléctrodo e efectuar a medicio periédica do valor da resisténcia de terra. Nao € permitida a utilizac&o de elementos metélicos mergulhados em Agua, canalizagdes de gua, gés,~ electricidade. ou quaisquer outras, como eléctrodos de terra. Os eléctrodos de terra deveriio ficar enterrados a uma profundidade m{nima de 80 cm da superficie do solo. Na pagina seguinte reresenta-se dois tipos de eléctrodes - chapa e tubo — devidamente instalados. Exec OA REDE OF CABOS | «| See A qualidade do 2léctrodo de terra, é medida através do valor da respectiva resist@ncia de terra, que n&o poderé nunca ser superior a 20 Ohm, medida nos meses quentes de Verdo (Julho, Agosto ou Setembro): Considera-se uma terra (de servico ou de protecco) de boa qualidade toda aquela que possuir um valor de resisténcia de terra inferior a cinco Ohm. Chama-se a atengao para o facto de o eléctrodo de terra de servico e 0 de Protecc&o nao poderem ser comuns, salvo se o valor de resisténcia de terra obtido for inferior a dois Ohm. ExECUCKO BA EOE OF CABOS ~ Melhoramento de Terras Quando o valor da resisténcia de terra esté elevado em relac&o ao valor pretendido, poder-se-& melhorar esse valor por intermédio de: * Associac&o de eléctrodos ‘* Tratamento do solo = Associacio de eléctrodos A asgpciacto de eléctrodes condue 2 um abaixanento dos valores ¢a resistBncia de terra desde que 33 * 0 afastamento entre eléctrodos seja, no minimo, 5m; * 0 ndmero méximo de eléctrodo utilizados n&o ultrapasse os sete (7) Regra geral para determinar o niimero de eléctrodos de terra (N) necessérios, recorre-se & formula empirica: 121,25 RE RT onde «RE ~ Resisténeia de terra do primeiro eléctrodo RT ~ resisténcia de terra desejada Deveré haver sempre o cuidado de nunca essociar eléctrodos de materiais diferentes, evitando-se assim que se. formem correntes -galvanicas que provocam a corrosio ¢ destruigdo dos eléctrodos. De seguida apresentam-se associagdes t{picas de eléctrodos de terra, que possuen uma arquitectura do tipo poligonal. mestatacio « ‘PROTEGER oe EXECUCHD OA REDE OE CABOS ~ Tratamento do solo © tratamento do solo visa reduzir a sua resistividade junto do electrodo de terra. Este tratamento 6 feito por acco quimica pelo que n&io é de efeito imediato. Um dos processos mais eficazes, consiste em fazer um fosso a 20em do solo, com 40cm de profundidade e 20cm de largura, que circunde o eldctrodo de terra to no raio de um metro aproximadamente. f réaso cmcuLae exequcte Os Rene OF CABOS Neste fosso deposita-se uma mistura de: Terra com limalha de ferro, escéria de fundig&o ou grafite Carvéo de coque ou carvéo vegetal Skg de sulfato de célcio Skg de cloreto de calcio 5Kg de fosfato tricélcio 5Kg de cloreto de potéssio SKg_de sulfato de cobre. ge 5 Seo tpleno nao for suficientemente himido, dever-se-4 regar esta mistura. Nos electrodos tratados por este processo convém que o condutor de terra seja isolado bem como a sua unido com .o electrode, para evitar que o efeito quimico da mistura os corréa. © local da uni&o do condutor com o eléctrodo pode proteger-se com um produto anti-corrosive adequado, por exemplo o "chatertron". Condutor de terra de protecco Sempre que seja necessério proteger as InstalacSes Telefénicas de Assinante, deve ser ligado, ao terminal do repartidor geral do edificio ou ao bloco privativo de assinante, um condutor de terra de protecco, que por sua vez também seré ligado ao eléctrodo de terra. © condutor a utilizar nas ligacées das terras de proteccio sera de cobre macio, revestido de policloreto de vinilo teré a cor verde/vermelha, ¢ deveré ser-ligado ao terminal existente para esse fim no RGE ou no BPA. As suas secgSes nominais mais comuns sto em mm2 3 43,5; 2,5; 4; 6; 10; 16 e 25 Até & secodo de 10 mn2 os condutores serdo unifilares. Acima de 10 mn2 sero multifileres. © condutor de terra de proteccdo, a utilizar nos terminais préprios de dispositivos de derivacdo e do bloco privativo de assinante deve ter seccdo nominal minima de 1,5 mn2, © condutor de terra de proteccio, @ utilizar entre repartidor geral do edificio ¢ 0 ligador amovivel do eléctrodo de terra, nfio pode ter secciio nominal inferior a 2,5 mn2, © condutor de terra de proteccio para a ligaciio ao eléctrodo de terra deveré ser o mais rectilineo possivel. Quando for necessério mudar de direccfo, 0 raio da curva n&o deveré ser inferior a 20 cm. 0 condutor de terra de proteccdo deveré ser colocado a uma distancia minima de 1 em dos cabos, do condutor- da terra de servigo e das InstalaSes Eléctricas. © condutor de terra de protecgdo sé pode ser emendado para comprimentos iguais ou superiores 2 90 metros. A emenda deve ser soldada, sendo esta posteriormente revestida com policloreto de vinilo e fita autovulcanizante. Quando for necessério ligar mais de um condutor deveré utilizar-se o mesmo método descrito no pardgrafo anterior. A ligasdo dos condutores de terra aos eléctrodos de terra deve ser estabelecida através de um ligador amovivel, que permita verificar e medir a resisténcia de terra. ©. ligador. amovivel, deve ser instalado em local acessivel apenas a pessoas qualificadas e dever& ser do tipo que no possa ser desapertado sem meios especiais. ge 23 EXOD OA REDE OE CABOS 'S - FASES DA INSTALACAO DA REDE DE CABOS A instalacio da rede de cabes deveré ser feita nas seguintes etapas: 1 - Verificagio do estado de limpeza das tubagens, ou da solidez de fixagio de abracadeiras em caixas; 2 - Passagem de cabos; 3 ~ Fixac&o dos dispositivos de derivacdo e terminais; 4 =_Ligagio dos condutores dos cabos aos dispositivos de derivacto e/ou 3 5 ‘Sterminais; Si-Preenchimento das fichas das Caixas de Bloco e de encaminhamento por par distribuido; 6 - Ensaios 7 ~ Pedido de assisténcia na execugao 8 ~ Pedido de vistoria da instalacéo Vejamos pormenorizadamente cada uma destas fases: 5.1 - VERIFICAGAO DO ESTADO DE LIMPEZA DAS TUBAGENS, OU DA SOLIDEZ DA FIXAGKO DE BRAGADEIRAS E/OU CAIXAS. Se tiverem ‘sido seguidas todas as recomendagdes relativas @ instalago da rede de tubagens terfo sido utilizados acessérios apropriados, que no permitiram a entrada de argamassa nos tubos nem nas caixas. Pela mesma razdo, estes tubos nfo devem ter ficado com arestas ou rebarbas. Se tal nfo acontecer, deve proceder-se @ sua limpeza. De igual modo se se tratar de uma instalacdo A vista dever-se-4 verificar cuidadosamente 0 estado de fixagio de bracadeiras e de caixas. 5.2 ~ PASSAGEM DOS CABOS Como é evidente, vai ser através dos condutores dos cabos que se iré possibilitar 2 ligaglo dos diferentes Equipamentos Terminais, Principais, Suplementares e Acessérios no sé entre si, como com a respectiva Central Péblica, que por seu turno os ligeré aos orgdos correspondentes dum posto solicitado. 0 cidado a ter:na passagem dos cabos seré a garantia do: * perfeito isolamento dos condutores, * bom funcionamento da instalacio. jade dé De acordo com o local por onde os cabos terdo de passar, poderemos ter instalagée: subterraneas ‘embebidas a vista 5.2.1 ~ Cabos subterraneos Consideram-se cabos subterraneos, aqueles cuja colocacéo é feita-no subsolo, directamente (trincheiras) ou em tubos e manilhas (condutas). Este tipo de instalagiio de cabos poderé ser utilizada indistintivamente em instalacdes colectivas ou individuais de assinante. - 5.2.1.1 - Cabos subterr&neos em trincheiras 0s trabalhos de colocacdo dos cabos directamente no solo, envolvem as seguintes operaces: abertura da trincheira colocagéio do cabo montagem do sistema de proteccdo aterro e reposi¢ao do pavimento SECLCS 04 REDE OF CABS Abertura da trincheira A trincheira deveré ser aberta de acordo com a profundidade recomendada para cada tipo de pavimento, procedendo~se A conveniente limpeza do seu fundo, retirando-se-lhe pedras soltas que _porventura contenha, apés 0 que se distribuiré por todo o leito onde 0 cabo iré ser assente, uma camada regular de areia fina, de 10 cm de altura, ou na sua falta de terra cipdhdada, proveniente da propria trincheira. 6: Colocagio do cabo © cabo deveré ser colocado no fundo da trincheira de modo a no ser danificado © seu manto. Quando © comprimento e a capacidade o justifiquen o cabo deveré rolar por cima de tambores ou roletes, dispostos previamente ao longo da trincheira, como se mostra na figura seguinte: Uma vez estendido, sera pousado no fundo da vala, retirando-se, claro, os roletes. Depois do cabo ter sido passado, seré tapado com nova camada de 10cm de areia fina ou terra cirandada. Montagem do sistema de proteccdo £ sempre conveniente assinalar 0: tragado do cabo. Esta operacio pode ser feita recorrendo-se ao uso de fita de plastico, com una Alargura de 10 a 20cm, ou colocando tijolos ou lajetas em fiada. Bgte tipo de sinalizacao permitiré elertar, para a existéncia de.um cabo de telecomunicacgées em futuros trabalhos de escavacio. iads'dey Aterro e reposigiio do pavimento © aterro da trincheira deveré ser feito, de modo que a terra fique bem compactada. Conviré de vez em quando, regar a camada de terra que se deitou para a trincheira e de seguida caleé-la com 0 mago para garantir 0 devido compactanento. 5.2.1.2 ~ Cabos subterraneos, em condutas ou’ tubos * Antes de se introduzir o. cabo nas condutas ou tubos, deve Proceder-se & limpeza dos respectivos percursos, de molde a evitar que qualquer corpo estranho, possa fender o manto do cabo na sua passagem, atingindo os condutores e vir a ser, mais tarde, um ponto de infiltracdo de humidade que poderé afectar a qualidade das comunicacées. Uma vez limpas as cundutas ou tubos, os cabos devem ser introduzides sen grandes esforcos de tracc&o, sendo aconselhével que quem estiver na camara a guiar 0 cabo, 0 vé lubrificando. £ aconselhavel pér & entrada do tubo uma proteccdo de couro a qual evitard que o cabo se fenda na aresta do tubo & entrada. o Wk ‘Protecdio pe covro SERVINGS Ao MESHO ShRMPO De FUN PARA & INTRODUGEO De WASELINA oF xass CONSISTENTE Para se puxar se este for de grande capacidade, utilizase uma manga metélica fechada e aplicada ao ‘topo do cabo. © cabo, especialmente 2 gue, Esta manga, & constituida por uma rede de fics de ago que se ajusta 20 cabo e que quando se lhe aplica uma forca no sentido longitudinal ela, pela sua tendéncia a diminuir de diametro, aperta fortemente © cabo, permitinds a sua traccio. No topo desta manga deveré sempre colocar-se um destorcedor .ou desenrolador, para evitar que a corda ou cabo de traccdo imprima efeitos de torcio ao cabo. Para cabos de pequena capacidade, podemes bater um arame nas suas extremidgdgs.e depois de dobrado em U ou V fixé-1o ao cabo por meio ae cordél encerado ou fita gonada. ‘ Ao oldl assim formado, amarra-se uma corda, sendo sempre conveniente interpor um desenrolador. 1 — Bater uma ponta de arame 2 - Fixar a ponta, espalmada e dobrada, ao manto do cabo 3 ~ Fixar 0 reboque 108 5.2.2 - InstalacSes embebidas, em paredes, tectos ou pavimentos Os cabos a introduzir, em tubos embebidos em paredes, tectos ou pavimentos, so regra geral de pequena capacidade e pequeno percurso, pelo que 2 sua passagem € muito mais facil. Convém no entanto proceder & limpeza dos tubos, por: = simples projecco de ar & press&o = introdug&o de escovilhao. ib 4 Bara reboque destes cabos, bastard uma simples guia, (de entre as que \Gndicémos anteriormente) sendo sempre conveniente nunca forgar os cabos com esforcos intempestivos. A passagem de cabos de capacidade superior a 30 pares e na Coluna Montante, requer certos cuidados. Com efeito o peso do prépric cabo tem tendéncia a provocar o seu escorregamento, pelo que conviré: = fixd-lo convenientemente, com bracadeiras, nas caixas: ~ fazer-lhe uma curvatura de raio nao inferior a cinco vezes o seu digmetro (D), antes de o ligar aos dispositivos. a = > » CABO de 50x2 x05 Nas caixas de passagem, pelo mesmo motivo, 0 cabo nio deve passar rectilineamente, mas sim formar uma curvatura com raio. idéntico ao anterior. ads die to g ExXEGUCIO On REDE OF CABOS 5.2.3 ~ Cabos a vista De acordo com © local onde os cabos A vista sdo instalados assim poderemos dizer que eles sao: ~ aéreos ~ fixos directamente as paredes 5.2.3.1 - Cabos aéreos sade'di 4 Este tipo de instalacfo sé poderé ser utilizado em instalacdes individuais de assinante. So cabos normalmente passados entre apoios ou postes através dum elemento tensor. Este elemento tensor, é sempre um cabo metAlico, que para pequencs vaos pode ser ‘constituido por fio de ferro galvanizado de 4 mm de diametro ou de cabos de 4 a 7 ramos para vaos maiores. * Cabos sem tensor incorporado Passagem do tensor A passagem dum cabo tensor ou de suspensiio, seré facilmente executada se houver possibilidade de o estender no cho ao longo do tracado, icando-o de seguida para os seus apoios ou suportes. Havendo caminhos ou estradas que impecam este procedimento seré puxado através de roldanas ao longo dos apoios, tendo todo © cuidado em que 2 ponta nfo se solte evitando-se assim, que o tensor, em movimento desordenado, toque em condutores de energia ou atinja pessoas Terminada a passagem do cabo tensor dever-se-4 proceder a sua fixacdo, nas seguintes fases: = Pregar no poste, na zona onde o tensor vai ser amarrado, chapas de ferro galvanizado = Dar duas voltas com @ ponta do cabo tensor sobre as chapas -galvanizadas, cruzando-as na parte oposta ao tragado = Pregar um grampo sobre o cruzamento das voltas do tensor. = Fixar o resto da ponta ao proprio tensor com 10 aneis de aperto, em aco galvanizado também designados por aperta cabos. -Enrolar sobre o préprio tensor o que restar da sua ponta, m2 exeaucko OA REDE OE CABOS seusnetMente \ \ ounrso sp | ' be rosre, Os tracados servidos por cabo tensor. podem ser: Curtos e rect{lineos (até 3 apoios) Extensos e com angulos Para © primeiro caso, que na generalidade constituirao as instalagées mais comuns, um simples grampo de ferro galvanizado bastaré para fixar o tensor ao poste. Cone € evidente © granpo nio seré batido até ao esmaganento do tensorPifas to sémente até a sua fixagio. 28 enauro Para os tracados extensos e com Angulos, usa-se .como elemento de fixaco do tensor uma ferragem prépria, denominada “suporte", a qual 6 fixa ao poste como se indica de seguida. 4 Na posicio & fixa-se um tensor destinado a servir um tragado rectilineo e horizontal. Na posiciio B fixa-se um tensor destinado a servir um poste de angulo Na posicgio C fixa-se um tensor que serve um poste que esteja mais abaixo. de que os outros. Chanam-se a estes postes, ou apoios, “enforcados". Se o tensor tiver que fazer um angulo deverenos ter em linha decRta o valor de grandeza desse Angulo. Se ele £4 muito fechado, devenos evitar montar © tensor no lado do poste, voltade a0 angulo. Para Angulos pouco pronunciades, teremos de executar um terminal de curva com uma ponta do tensor, conforme se indica AnevLo | 6 Aconselha-se que entre o dltimo apoio do cabo tensor - poste terminal - € © edificio, se passe um novo tensor de menor resist@ncia, para que em caso de derrube do tracado a casa néo seja danificada. © reconendavel, serd que o cabo .aéreo desca em tubo no poste terminal e se faca no edificio uma entrada subterranea, ELKO G4 REDE OF CABOS Passagem do cabo Para a posterior colocagéo do cabo utilizam-se dois sistemas de apoio ao cabo tensor: = suspensiio por intermédio de bracadeiras ~ afilacamento por arame galvanizado Para o primeiro caso far-se-fo bracadeiras em arame de aco de mola eSque into sendo postas no cabo. A dist@ndia entre bragadeiras consecutivas variaré com a capacidade do cabo. Até cabos de 40 pares a dist&ncia aconselhével 6 de 30 om. Para o segundo caso é utilizada uma maquina prépria que vai enrolando arame zincado, revestide a PVC, em torno do cabo € com um passo de hélice de cerca de 50 cm como se mostra na figura: Este processo € ¢ mais utilizado dada a rapidez com que possivel.coser um cabo. * Cabos com tensor incorporado - Cabos auto suportados Hé cabos que ao serem fabricados j4 se lhes incorpora na parte exterior do seu manto, um tensor. A estes cabos, dé-se o nome de auto-suportados ou auto sustentados. Como € evidente, © trabalho de instalagdo destes cabos fica simplificado, dado que a operacio prévia da montagem do tensor para futuro suporte do cabo, é agora eliminada bem como a cosedura do mesmo ao tensor. ECLA OA REDE CE CABOS Passagem do cabo Para a passagem e fixac&o do cabo auto suportado ou auto- -sustentado, devemos proceder como se segue: “ - Preparar os postes ou apoios extremos, fixando-lhes na zona onde o tensor vai ser colocado, chapas de ferré*galvanizado, como se viu atras. = Mont$r nos postes intermédios os suportes de fixagao doit8nsor, de modo idéntico ao jé referido. - Colocar uma roldana de passagem de cabo em cada apoio. Estas roldanas deverdo ter um diametro nunca inferior a 50 cme um rasto largo, para que o cabo e o tensor a ele acoplado passem sem ser de cutelo. Deverdo ser fixas aos apoios cerca de 60 cm acima dos suportes de fixagto do cabo para facilitar a colocacdo deste, retirando-as logo que o cabo seja passado. Para passarmos 0 cabo, podemos de acordo com @ extensio e caracteristicas do tragado, optar por uma das seguintes solucées: 1 - Estender 0 cabo no solo e icé-1o depois, em cada apoio, para cima de cada roldana. 2 - Colocar a bobina do cabo no extremo do tracado mais conveniente e fixer & sua ponta a uma manga ou’ ergola.cono.j4 enteriormente se.disse. Depois, fazendo uso duma corda e desenrolador, puxar © cabo-através das roldanas. 3 - FageP deslocar a prépria bobina de cabo ao longo do tragado apoiando-o sucessivamente em cada uma das roldanas fixas aos apoios. Uma vez © cabo no ar iremos fixé-lo primeito aos diferentes apoios intermédios e finalmente aos extremos tendo sempre o cuidado de no esforcar © tensor para 14 dos limites indicados pelo fabricante do cabo. Fixagiio do tensor aos apoios intermédios Para fixarmos o tensor do préprio cabo, no respectivo suporte, procede-se como se segue: ~Dé-se um golpé longitudinal, tendo 0 cuidado de n&o cortar o cabo, separando © tensor do cabo num espaco de cerca'de 50 cm para-cadaum dos lados da zona onde os mordentes apertardo o tensor. - Para que o cabo, devido a qualquer esforco, ndo tenda a separar-se ou a aumentar 0 golpe longitudinal que foi dado, damos 4 voltas bem apertadas, em torno do tensor © cabo com fita de borracha. Fica assim constituida, como que uma "cana" destinada a receber as 7 voltas dum arame zincado e plastificado, cujas pontas serdo por fim torcidas para garantir o aperto do arame e evitar que ele se desenrole. ade dé to Fixagiio do tensor aos postes extremos A fixac&o do tensor ao poste extremo pode ser feita de diversas formas. Atendendo as caracter{sticas da Instalagio da Rede de Assinante, descreve-se de seguida a mais aconselhavel. Enrola-se o tensor com duas voltas cruzadas ao poste extremo, fazendo com que uma se sobreponha A outra e nessa sobreposicio, coloca-se um grampo. Depois, imobil!-e-se a ponta com 10 aneis de aperto. 5.2.3.2 = Cabos fixos directamente as paredes’ iads di A instalagiio de cabos & vista quer nas fachadas dos edificios quer no seu interior, deveré ser evitada, n&o podendo ser utilizada em Instalacdes Colectivas de Assinante. Nos casos em que se verifique absoluta necessidade de o fazer e apenas nas InstalacSes Individuais de Assinante o procedimento a adoptar é o seguinte: 2Fixacio om paredes exteriores s — feita normalmente por argolas de ferro galvanizado. Estas argolas ndo so completamente fechadas, ficando uma ponta da argola fora do plano da mesma para que © cabo ou cabos se possam por ali enfiar. Quando se pretende fixar a parte terminal dum cabo, usa-se uma argola triple que mais ndo é do que a unido de uma argola fechada, ladeada por duas argolas abertas. rade di 0 © cabo prende-se, fazendo-o passar alternadamente pelas 3 argolas. 126 Quando sabemos que pelo local, apenas passaré um cabo, entio utilize-se a bragadeira de prego com patilha de pléstico. As patilhas de plastico tém uma abertura de acordo com a espessura do cabo. interiores A fixagfo de cabos em paredes interiores pode ser feita por: ~ bracadeiras de plastico ~ pregos com patilha de plastico ~ bracadeiras de fivela = bragadeiras do tipo T ~ cozedura - colagem Bragadeiras de plastico As bracadeiras de pléstico podem ter diferentes tamanhos e até aberturas para um ou mais cabos conforme se mostra na figur e g Quando ha mais que um cabo a passar e se pretende monté-los em esteiras, ent&o usam-se réguas em U que permitem a fixacdo de tantos "dados" de aperto de cabo quantos quizermos. Na figura seguinte mostra-se este tipo de fixagio rade6é 0. Sempre que se recorra ao uso de bracadeiras, estas deverdo ficar espacadas de acordo com a capacidade do cabo e cunmprindo-se a seguinte regra de arte: * Cabos até 10 pares: espacamento maximo 10 cm ‘== Cabos de 11 até 50 pares: espacamento m&ximo 25 cm *-* Cabos com mais de 50 pares: espagamento m&ximo 35 cm. © percurso dos cabos deveré ser senpre rect{lineo e tanto quanto possivel colecado na vertical ou na horizontal. Senpre que existam curvas no tragado do cabo o seu raio de curvatura nio deveré ser inferior a cinco vezes 0 diametro exterior do cabo. 128 Bracadeira de prego com patilha de plastico A utilizagdo de pregos com patilha de pléstico ndo é a mais usada, todavia quando utilizada, as bracadeiras a empregar sdo do mesmo tipo que indicémos para a fixaciio em paredes exteriores. A patilna teré uma abertura de acordo com o diametro do cabo. As regras de arte a adoptar sto as indicadas anteriormente. Bragadeiras de fivela A bragadeira de fivela nio é a mais aconselhével, todavia ainda se encontra em franco uso. BRAGADETRA £ feita em chapa zincada, extremamente fina, -sendo ..algumas.vezes pintada. 0s pregos a utilizer.nestas bracadeiras sto de ferro galvanizado ou zincado. As regras de arte 2 adoptar neste tipo de instalagdo so as indicades para as, bracadeiras de plastico. excouto O4 REDE OE CABOE Cozedura Sempre que se utilizam chaminés ou calhas, os cabos cdo duma maneira geral fixos por fio de algodaio encerado ou por bracadeiras de plistico de feitio especial. Esta fixacdo € feita a custe duma pequena serrilha. Chama-se a esta operacio “cozedura do cabo. CORPO Da tivELS, c cere Colagem A colagem € um processo répido e de certo modo eficiente. A colagem é feita através duma pistola injectora dentro da qual se faz progredir uma vareta cilindrica de plastico que ao entrar na cuba da referida pistola, derrete, permitindo que saia através do bico um fio de plastico liquido e a grande temperatura. Antes que este plastico assim injectado, arrefeca, faz-se sobrepor 0 cabo que se segura perfeitamente bem. BI ecoucko on Rene OF cABOs a @ Este processo é muito usado em paredes onde haja azulejos pois evita de os furar como acontece se utilizarmos qualquer dos métodos anteriormente descritos. Em paredes escaioladas, madeiras envernizadas ou superficies pintadas, nlo & grandemente aconselhavel pois se um dia se quizer retirar ou ‘mudar a instalac&o, a pintura ou o reboco vém atrés. VARETA DE PLASTICO. CUES De tusio De Pixstico jade det SATILNO ue n: = 3.2 - DISPOSITIVOS DE LIGAGAO, DISTRIBUIGAO E TERMINAIS SG dispositivos que permitem a individualizacdo de condutores de um cabo da Instalacdo da Rede de Assinante, tendo em vista permitir uma ou,simultaneamente, mais do que uma, das seguintes funcdes: ~ Interligaciio de cabos; = Protecciio da Instalagiio Telefénica e dos respectivos utentes} - Ensaio de circuitos telefénicos; z7pTerminacao de cabos. ge c' be p pa A eee wai Pata a interligacio de cabos, podem ser utilizados: * Repartidor Geral de Edificio (RGE) = Com protecggo ou ~ Sem protecco * Bloco Privativo de Assinante (BPA) - Com proteccio ou ~ Sem protecco * Dispositivos de Derivagtio (DD) - Simples (DDS) ou ~ Com facilidade de ensaio (DDE) Para a terminagio de cabos, podes utilizarse: * Tomadas (T) ou + Dispositivos Terminais (DT), que podem ser do tipo: = Geral (DDS ou DDE) ~ Especifico. EMEUCKO 04, REDE Oe cABOS 2) © RGE, os DD (DDS ou DDE) e os DT Gerais s&o obtidos associando elementos designados por unidades modulares cujo aspecto se apresenta nas figuras seguintes UNIDADE MODULAR COM FACILIDADE DE CORTE E ENSAIO Estas unidades modulares jo constituidas por uma base de material isolante sobre 2 qual se encontram instalados os’ terminais de entrada e de safda. Se se tratar de unidades modulares simples os terminais de entrada e de saide encontram-se rigidamente ligados entres si conforme a figura seguinte sugere: jaded No caso de se tratar de unidades modulares com facilidade de corte e ensaio 2 ligaclo entre os terminais de entrada e de saida nao é rigida. Essa ligacdo é feita através de um contacto que normalmente esté fechado, mas que pode ser aberto por introdugio de uma peca de plstico, isolante, ficando assim interrompido 0 circuito (corte). Estas unidades modulares devem @ sua designactio ao facto de permitirem o corte atrés referido e o posterior ensaio separado do lado entrada e do. lado sada, sem que para o efeito se torne necessério desligar quaisquer condutorgs, * Repartidor Geral do Edificio (RCE) £ um dispositivo que permite a interligacdo com individualizag&o de pares, entre o Cabo de Entrada e 2 Rede de Cabos do Edificio. Fo oa a | jade du to ef “Ei pt eemaieio fecat é ce) oom) £ constitufdo, bésicamente, por: Entrada ou primfrio - conjunto de unidades modulares-simples, localizado no ado esquerdo da caixa e ao qual € ligado o Cabo de Entrada; Safda ou secundério - conjunto de unidades modulares com facilidade de corte e ensaio, localizado no lado direito da caixa e ao qual s&o ligados o cabo, ou cabos, da Rede Colectiva. “s EXECUCAO BA REDE OE CABOS Por forma a permitir a flexibilidade de ligacéo entre os terminais correspondentes aos pares do Cabo de Entrada e os correspondentes aos pares do cabo, ov cabos de safda, utilize-se o denominado fio distribuidor ou cn < = JSOLAMENTO DE =e © RGE pode comportar orgéos de protecc&o. Esses org&os de proteccdo séo os descarregadores de sobretens&o, alojados nas unidades modulares simples que constituem o primério, através da adaptacdo de dispositivo apropriado. 46 fxEUCAO BA REDE OF CABOS. * Dispositivo de Derivagio £ um dispositive, que permite @ individualizagtio dos condutores com vista a uma fécil ligagdo de cabos telefénicos. Sob © ponto de vista funcional, os Dispositivos de Derivac&o apresentam o aspecto que a figura seguinte suger sade'dé to Este tipo de dispositivo pode cumprir apenas a funcZo de interligacdo de cabos. Neste caso seré constitufdo por unidades modulares simples, recebendo ent&o a designagdo de DISPOSITIVO DE DERIVAGKO SIMPLES (DDS), ou, adicionalmente, cumprir também a funcéo de corte e ensaio de circuitos telefénicos. Neste caso seré constituido por unidades modulares com facilidade de corte e ensaio, recebendo a designac&o de DISPOSITIVO DE 8s Posirive DERTVAGKO COM DE ENSAIO (DDE). a Bloco Privativo de Assinante (BPA) £ um dispositive de derivacto e de ensaio, a instalar na Rede Individual de Cabos, quando haja 1inhas de rede terminadas em tonadas. Destina-se a permitir o ensaio de continuidade da linha de rede, a partir da estaglio telefénica, quando néo haja equipanento terminal inserido na ou nas toaadan, No BPA podem existir orgdos de protecc&o, acumulando neste caso a funcgao de protecgdodas, instalecées telefénicas con a do ensaio atrés referido. E consti€ifso por uma placa de cireuito inpresso, na qual so montados ¢ soldada} Be diversos conponentes: ~ Resisténcies Condensadores - Suportes dos fusiveis, quando existirem ~ Descarregadores de sobretensdo, quando exis ~ Terminais de entrada e de safda. 48 inde dis! to PO Hanae oe S2¥¥d OE ¥ 102 30 soevs 90 saad wo oysroaxa 900 Mu ill uni B unl oe © Bloco Privative de Assinante € fixado ao fundo da caixa que o aloja, através de um parafuso. fade oi Essa fixacio sé deve efectuar-se apés o estabelecimento das ligacdes. Os dispositivos terminais especificos, fazem parte do equipamento terminal. So de um modo geral fixados directamente na parede. As tomadas so fixadas as respectivas caixas pelo mesmo processo dos dispositivos eléctricos (tomadas e interruptores) por aparafusamento no topo das paredes das caixas. 150 5.4 ~ LIGAGAO DOS CONDUTORES DOS CABOS AOS DISPOSITIVOS A ligacdo dos condutores aos terminais das unidades modulares é feita através de ferramenta apropriada, que garantiré um bom contacto eléctrico. A ferramenta a utilizar dependerd do tipo /marca da unidade modular. A titulo de exemplo, apresentan-se duas dessas ferramentas. exEaUCkO On REDE OF CANES @B © modo corr de utilizar cada uma destas ferramentas na ligacdo dos condutores dos cabos é a seguinte: 1 = Introduzir 0 condutor na ranhura entre laminas 2 ~ Sobrepor-Ihe a chave, verticalmente de modo a que o seu dispositivo de corte, fique para o interior da unidade modular 3 - Fazer pressio sobre a chave, donde resulta: = A introdugo do condutor entre as laminas Fo corte do seu isolanento © cotlsequente & iads de estabelecimento do contacto entre estas e 0 condutor - 0 corte da parte sobrante do condutor. & 152 Ao ligar-se os condutores as unidades modulares deve atender-se ao seguinte: Se a unidade modular a ligar esté instalada na vertical os pares sto numerados de baixo para cima. Em cada um dos pares 0 condutor a 6 ligado ao terminal de baixo e o condutor b ao terminal de cima. 10 fade ois Eis iz Ld tt BR. eseoaa| Se a unidade modular a ligar est4 na horizontal os pares sto numerados da esquerda pare a direita. Em cada um dos pares o condutor a é ligado ao terminal da esquerda, e o condutor b ao terminal da direita. t0 jade dé 0 az|eR|cs|sR|vo| 5.4.2 - Ligagdo dos condutores dos cabos aos terminais dos Dispositivos de Derivagiio A ligagdo dos condutores dos cabos aos dispositivos de derivacao é feita recorrendo ao mesmo proceso utilizado para o RGE. Os condutores correspondentes ao(s) cabo(s) que entra(m) na caixa de bloco deverfo sempre que possivel ser ligados &s unidades modulares a partir do lado esquerdo das respectivas. unidades quando a caixa é vista de frente. radedéer EXECUCAD OA REDE OF cABOS 5.4.3 - Ligac&o dos condutores dos cabos ao BPA A ligacdo dos condutores faz-se do modo que esta indicado no respectivo esquema eléctrico. Essa ligacio 6 feita antes de fixar o circuito do BPA ao fundo da respectiva caixa. s Janes | arms 1S fil SE ann « 3e SE asm Se 8@8 oe | aanes 5.4.4 ~ bij dos condutores dos cabos aos disposi * TOMADAS As tomadas possuem seis terminais devidamente identificados. No caso de apenas existir uma tomada dever-se-4 efectuar a ligacio entre esta e 0 BPA de acordo com o esquema seguinte. _ Ti] Te asn06 : ae ro 7 Tol fp 3 rg. a TF ty e2lvas || tinna mee 7 0 Te || weeps vee ss| fe ae v 7 BrA 70 creroreccio Se existirem varias tomadas a ligaco entre o BPA e a primeira tomada e entre esta e as restantes deveré ser feita de acordo com o seguinte esquema. tvp 3006 78 ar Livia De aa OT e d D- tw 312805 TO wsn2095 PARA OUTRAS TOHADAS. ge A interligacéo das tomadas 6 feita através de um cabo especial de 6 condutores cujo isolamento apresenta as seguintes coloracées: Verde Azul Vermelho Branco Laranja Preto. Estes confutores sdo ligados as tomadas de forma a verificar-se a correspandéncia, entre terminais e coloragdes, indicada na tabele seguint ‘TOMADAS CABO (TERMINATS) | (COR DOS CONDUTORES)) A Verde 2 Azul 3 Vermelno 4 Branco 5 Laranja 6 Preto 166 EXEGICO GA REDE De CABOS * Ligacdo da Campainha Suplementar ‘A campainha suplementar pode ser ligada a qualquer uma das tomadas da cadeia, ou directamente ao BPA. 7 —27,,_, BOSD aria Otc SOE hate Bee aACaMe, ESQUEMA DE LIGAGOES NOTA: Para outras tomadas: ‘A.campainha suplementar podera ser instalada nos terminals St e S2. do BPA ou nos terminais 2 e 3 de qualquer tomada, uma das duas op¢des (© cabo de ligacdo da campainha é do tipo TV 1x2x0,5 * Ligacio do Fiscalizador de Chamadas de 12KHz 0 “fiscalizador de chamadas (de 12KHz) deveré ser ligado da seguinte maneira: ESQUEMA DE LIGAGOES. Tsien Ba ' ifpueeea i ° Il TWE) 3205 TWe) 3005 | Para outras tomadas, EXECUCAD BA REDE DE CABS 5.4.5 — Etiquetagem dos cabos De modo a podermos identificar os cabos da rede colectiva de cabos do ediffcio, estes devem ser numerados e etiquetados. No existindo um critério oficial para a sua identificacao, parece-nos légico o seguinte: 12 — Numerar os cabos que partem do RGE, sempre de baixo para cima e no sentido dos ponteiros do relégio, pela seguinte ordem: © + Primeiro os que se destinam a dispositivos da Coluna Montante ‘ade de * Depois os que se destinam a dispositives da Derivacdo Colectiva, do centro para a periferia, com inicio na Derivag&o Colectiva da esquerda 22 — Numerar os cabos que interligam dispositivos da Coluna Montante (& excepg&io do RGE) de baixo para cima 3% — Numerar os cabos que interligam dispositivos da Coluna Montante com os das Derivacdes Colectivas, de baixo para cima no sentido dos ponteiros do relégio e com inicio na Derivacio Colectiva da esquerda. 42 — Numerar os cabos que interligam dispositivos das Derivacdes Colectivas, de baixo para cima, do centro para a periferia e no sentido dos ponteiros do relégio. 5® — Numerar- os cabos que ligam as Redes Individuais, na seguinte ordem: * De cima para baixo * Da periferia para o centro * Da esquerda para a direita * No sentido dos ponteiros do relégio 169 EXERUCAD OX REDE DE CABOS Exemplo: Considere-se um edificio para o qual os esquemas das Redes de Cabos e de Identificacdo de Caixas da Rede Colectiva, so os seguintes: fi] coy ito adsabe pps Oi x 2/| j— a (7 “ de um teleimpressor). * Na coluna T, abreviatura de Tomada, dever-se-& indicar, colocando uma cruz na linha respectiva, qual das safdas do BPA se encontra ligada a uma tomada ou a uma cadeia de tomadas- BPA Women 608 “Fenuinals 17 DISPOSITIVO TERMINAL/NOMERO DO TERMINAL Esta coluna sé deveré ser preenchida, se numa dada fraccio auténoma instalar um BPA, mas sin um Dispositivo Terminal Especifico ou Geral. Eo caso, por exemplo, de uma fraccHo auténoma nfo residencial onde se CO———e——e—s—————C—r—C—C—C—TC= Dispositivo Terminal um Dispositive de Derivasao. Nestes casos dever-se-& indicar na linha respectiva, a identificagio da caixa que aloja, esse dispositive ben cono 0 niimero dos pares de terminais utilizadgs: 5 me ‘aisrosmito| "TeRun Nomen to TERM co Ent OA REDE OE CABOS Para assentar ideias sob a forma de preenchimento desta ficha vejamos o exemplo de um edificio com a seguinte Rede de Cabos: to. ‘ade a NOTAS: 1-0 BPA assinalado com (*), destina:se também « ligar um teleimpressor (terminais ES/E6) 2-0 DDE assinalado com (**) destina-se a ligar um PPCA com ito linhas de rede. 22- Preencher, simultaneamente, os espacos destinados a CAIXAS DE BLOCO e a BPA, tendo o cuidado de comecar pela primeira fraccZo auténoma do Gltimo piso e acabar na Ultima fraccio auténoma do piso’ mais baixo. No. nosso caso, como o Ultimo piso, o 3¢ andar, tem duas fraccdes auténomas, o 3A e 0 3%B, ligadas a BPA, o aspecto das 4 primeiras linhas da 1* pagina da Ficha de Encaminhamento sera o seguinte ae CADASDERLOCS an i i zZ 2 z “com aay a aE Re ae ES as ae PR RE Ta EE Teese hh 1 [tanad lowe [1 zene a ea X 2 [sexe [gous] 2 [4 30.4 bee ee 3 |txevp |ooo2| 3 |sseaz [3:8 &/e, |X 4 \iaect loooe| 4 |saece 1333 eg No espaco destinado a #48 CAIXAS DE BLOCO, inscreveran-se, na coluna 1 (34 que @ caixa 0002 6 a primeira caixa de bloco a seguir ao RGE), os dados referentes a: * NOMERO DA CAIXA (sempre 0002); ‘* © nGimero de ordem dos terminais ocupados no DD de 30 pares na coluna * NOMERO DO TERMINAL; * os niimeros e as cores dos pares dos cabos que saindo da caixa 0002, serven as fraccdes auténomas do 3° andar, na coluna COR DO PAR PARA MONTANTE. No espaco destinado ao BPA, bastaré ins:rever, na coluna NUMERO DE TERMINAIS, a identificaco dos pisos a servir (3%A e 3%B) imediatamente seguidos pela identificaco das entradas do BPA respectivo (E1/E2 e¢ E3/E4). Por dltimo e na coluna T, indica-se, colecando uma cruz na linha respectiva, qual das duas entradas do BPA, iré ligar a tomada ou tomadas. Como se trata de uma primeira instalac&o, sera sempre a entrada E1/E2. 184 Em relaciio 20 2? andar, com as suas sete fraccdes auténomas (numeradas de 22A até 29G) teremos agora que levar em linha de conta‘a existéncia de um BPA no 280 que se destina a ligar um PP simples ¢ um teleimpressor, e de um DDE com 10 pares no , que se destina a ligar um PPCA. A ficha de encaminhamento depois de devidamente preenchida apresentaré o aspecto que se indica na pégina seguinte Mo sade dé 185 FICHA DE ENCAMINHAMENTO POR PAR DISTRIBUIDO ore a CARAS BE BLOGO WAT econ! 7 z z 7 “ea + [tess leooe| 1 (eseaz [sea eifea| X 2 [1216 local 2 [4 see Lae 6 5 [1aew loooa| 3 |s3ea3 [5a eye, |X 4 [1 acer loco2| 4 [reece 8 F | acct loo0e| [sanz eee Gen |X 6 | tvanz Jooo2| 6 [6 accw 4 Fle, 2 | tenge Soo0e| > | rsena Ia eyes |X & £ | svatp looe| ¥ [reece 3 Fife 7 [tink loowe| 4 [pacas ee eLe 10_| tvqca loos [40 [oes = 11_| 13243 |oo02 | 14 | 9 3002 x 12 |1aez0 \oo0e | 42 [4 5ece 13_[4 ev9 [eooe | 13 |t0eca x H [1 peer |ocee| 4 |sosere 4 | 138¢2 lowe | 45 |13¢02 16 | 1vmaz locoe| 16 1306 #7 Npvare love | 19 (Sse0 ica 18 [tvavp |oooe | 18 [see rete 11 [trncrlecoe| 19 [3sevo a 20 [1¥a c2 owe] 20 [3zecr ee NOTA 58a rat pn Xn Fie FICHA DE ENCAMINHAMENTO POR PAR DISTRIBUIOO eee rae CARAS DE BLOGS GA Tecamat z z 3 z bent PP SP ae ee [ae Pee | Se See |e | ee], ee oa ee er bi | |b] SO |Get" ee] |S T | ewe i femas foal ot neat ad 22 (ra (a bool 2z bynaz keoxad 22 loooz | 28 [ovint mee 2€ Ita er loca | 24 vavo ox 25 |tpecz pooa|es | — I 186 ndmero do par de terminais do RGE n° 9, é idéntico ao anteriormente descrito. entanto, uma particularidade. Na coluna NUMERO DE TERMINAIS (do espaco destinado ao BPA) aparece a mencZo ao par de saida (E5/E6) do BPA-e na coluna DISPOSITIVO TERMINAL/NOMERO DO TERMINAL aparece a designac&o do equipamento.a ele ligado, o teleimpressor. Na linha correspondente ao par de terminais n° 17-do RGE aparece de novo uma Lgado @ Gm DDE de 10 pares; @ descricdo da Migagdo -destp equipamento termingleo DDE j4 nfo se faz no espaco dedicado ao BPA, mas sim na coluna dedicada ao DISPOSITIVO TERMINAL/NUMERO DO TERMINAL. Repare-se que para além da identificacio da fraccBo auténoma (2G) aparece também a identificac&o da caixa que aloja o DDE do PPCA (0202) e do ntmero do correspondente par de terminais (havendo 8 linhas de rede no DDE irado ser ocupados 8 pares de terminais). de terminais n° 25 do RGE sé estar preenchida até @ coluna NUMERO DO TERMINAL nao tem seguimento, "morrendo" nesta caixa. © preenchimento da ficha para o 1® andar n&o apresenta nenhuma dificuldade sendo uma repeticfio do anteriormente descrito, pelo que nas paginas 187 i [aprovado com @ Rado do Cabos FICHA DE ENCAMINH, MENTO POR PAR DISTRIBUIDO om tT por ane CAIXAS DE BLOCO BPA —_|asoosivo} 4 2 3 iadecen 4 TERNAL ene) iealea) barre oe eenel owen ee) iene) owen) ‘when conta roweRO ee) conte) ‘seuieno be : Poanaee ean oes [oan | uewmare | | Soa" |uowmanre| | oan | uawnanre | | Spun | wonton ot 1sena |oooe | 1 |4aeaz ta Et/en| X 2_|1ser8 |o002| 2 |4 seen 324 G/e, 3_|taevp |ooo2| 3 |s3ea2 I3:3 &/e, |X 4 |sa05cr joooe| 4 |saece [323 &3/c, S| 420c2 looo2| 5 | oS5aaze laa &Je2 | X 6 | tvanz |ooo2| 6 |6 seen lo4 Ble, 2 | taza loooe| ? |rse02 [223 Eile, |X 8 |tyavp loooe| & |?e020 223 &3/e, a |tyner:|ooo2| 9 | sacan late ©/e.| X to_| tvacz loooe | 10 |ssere ac"eg| — lpeverne. t7_| 13e42 |oo02 | 11 | 9 B02 29 &+fe, | X |. 12 | 1get0 |oo02 | 12 |F Rare A= ©/e, 13_| 4 Bevp |oooz| 13 |105242 lace &/e,| x #4_|1g0cr |oo2| 14 |4ose20 lee Si. 15_| 4 34ac2 |oo02| 15 | 1 sea2 lee Eve,.| x 46 | tana |ocoe| 16 | 11 sec0 ia bese &/e, 47 | 4VALR |o002 | 1? |Fseae 6 deat 18 _|Avavp|oooe| 1% |320c0e be oze.a 19 |tvacrlooce| 197 |3éevo 2b - 0908 3 | 20 [1 vn cz |oce| 20 |3Secr Pisacen * NOTA: Se.0 BPA liga a uma tamada marque com um X na coluna Pagina + ENSAIO Este ensaio tem como objective detectar possiveis indugdes electromagnéticas entre condutores de pares diferentes. Para se medir a diafonia utiliza-se um diafonémetro. Para a sua utilizag&o, este aparellio'necessita de: = um oscilador capaz de enviar para o circuito @ medir uma frequéncia de 800H2, ou um vibrador que produza uma onda de forma -complexa e em tudo sen@iifante & da conversagiio. Em ambos os casos 2 impedaneia da saida deV@r4 ser de 600 ohn. ~ Un anplificador detector capaz de receber as frequéncias enviadas pelo oscilador ou vibrador. ~ Ligac&o dos aparelhos para a medicao de paradiafonia. sxteano peraire TERMINALS BAD OR Paw _padt pRRADS. | No mercado existem diversos diafonémetros alguns até digitais e cada um deles tem o seu esquema de ligaciio. 0s ensaios de diafonia, sdo feitos por amostragem, sé havendo necessidade de os alargar a todos os pares, quando se verificarem valores de atenuacio diafénica inferiores a 75dB a 800Hz e com uma impedancia de 600 Ohm. EXECUCIO OA REDE OE CABOS 5.7 — PEDIDOS DE ASSISTENCIA Os instaladores poderdo pedir a essisténcia dos operadores, sempre que as condigdes particulares a adoptar o exijan. Esses pedidos podem ser dirigidos ou telefonicanente -setpapéscde-niimero ito, 8 Dow's (Digcccoss aksercowinrs De ECL Bectatetone-ith ou por escrito, {6.205% (Meco, akeerc ows o BiB _-ce—pectidos qpap—eserttectieveric-0r Estes pedidos de assist@ncia so gratuitos. A sua satisfacio ocorreré logo que possivel. 282 exeo.cto O8 ESE DE CABOS x ® B 5.8 - PEDIDOS DE VISTORIA Conclufdos, a fixagiio dos dispositivos ao fundo das caixas, enfiados os cabos, feitas as ligacées, preenchidas as fichas e executados os --. ensaios, deve ser pedida aos. Operadores a respectiva vistoria. A finalidade desta vistoria 6 verificar: — A obedigncia 20 projecto préviamente aprovado "=, A utilizacdo exclusiva de materiais autorizados © cumprimento das regras de instalac&o previstas nas Prescricées 0 ‘wu sade de ho InstrugSes Técnicas A qualidade da execugio. © pedido de vistoria e aprovacdo da rede de cabos 6 feito mediante carta a enviar aos servicos competentes do Operador twku-taptriie-tc?i. - Este pedido seré satisfeito logo que possivel. Aprovada ‘a Rede de Cabos, ficaré aprovada a Instalaco sendo passado o respectivo certificado comprovativo. 284 “e [Aprovado coin @ Rede de Cabos FICHA DE ENCAMINHAMENTO POR PAR DISTRIBUIDO om! tpt Rae : : CAIXAS DE BLOGO ; 9 BPA rox ae ieee | NOMERO rsa ono pouena Noun Cid Maan ano Cad panko coe cones poetee weno do ‘on oes [pan | wormnre | | Sum" |wontasne| “| pant |wowranre | | un | wore TL on 3 21 |i Braz |0002| 21 bBect Le%e-o22 22 lta (R joooal 22 Bvy az bie-o202.G 23 |tBavy loooa| 23 |avnbR 8 o2ov-H 24 |1 ae er jooo2z| 24 Bb ynve 28 020264 i 28 [Pace pooa| 25 | — | 26 lava ae b2oi| 4 bepaae 12a érfea| X 2? l2vq de joso1| 2 he agg ita 63/64 28 |e vavp paot| 9 litBeaz! 3B E1lea| X i 29 layer paot| 4 heBelel EB e3/e4 30 fe vnczfo201| 5 ha aeazl zc e1le2| x 31 [28g az jo201| 6 ha Bele Kc €x/e4 32 |2 2a dR 0401] * lipag aa Pp €1/€2| X 3 [2 BR vp o201] 8 [13 BR sal nD €3/e4 34 fagcr b20t| 9 _|m Baas lee €1/éa) x 35 le bac2 pel! to Kae 7 We €3 /e 36 |a vi az 0201] 11_[is Baa WF es /ea| X 33 Java LR |o201| 1% bs aelR Wee eles 38 lava vploz01| 13 be zeaal 1%6 €1/63| X 33 lavncrjozot|14 be gee NG és [eu fo lavn czb201115 [9 paz HW &, /é2 | x * NOTA: Se.0 BPA liga a uma tomada marque com um X na coluna Pagina 1 FICHA DE ENCAMINHAMENTO POR PAR DISTRIBUIDO ee Tae CAIXAS DE BLOCO’ a BPA eisposmic a a 3 vad oe 4 “TERNAL WONERO | GOR 60 |wOMERO [HOWERS | cORGO [NOWERO] WOweRO | CORSO |wOuERO] NOnERO | GORDO |NOWERO] NOwERO | conDO | MOWER DOE NoweRo do 0. Pak m. fan [ba | bo, | ran | ox. | 00. | pan” | a, | oo rr PAR cea | reRuNaL cca | Tenuinan | Para em, ccaixa | rerun | Pana PARA, : luontare AR) | MONTANE An) | Montane oan} on Cay | wore 4) \2seaz |ozor | 16 |19 deen ed Fe. 42 43 _ 4S ccaea | TERMINAL at, At 48 44 50 * NOTA: Se 0 BPA liga a uma lomada marque com um X na coluna Pagina 1 EXECUCAO OA REDE DE CABOS 5.5.2 - Ficha de Caixa de Bloco Acabémos de ver o modo como se preenche a Ficha de Encaminhamento por Par Distribuido de uma instalac&o. Dissenos na altura que a Ficha de Enceminhanento permite una visto global de toda a rede de cabos de un edificio. Por vezes no se torna necessério uma to grande generalizaco bastando-nos saber apenas qual @ origen dos cabos que afluen @ una “eaixa de bloco e qual o destino dos cabo que dela parten. 2 Me Bloco, cujo aspecto se apresenta nas paginas seguintes. A finalidade desta ficha 6 de permitir o registo: * Da proveniéncia dos varios pares dos cabos que vio ligar ao Dispositivo de Derivacio alojado numa dada caixa de bloco. * Do destino dos diferentes pares dos cabos que partem desse mesmo Dispositivo de Derivacio.” Estas Fichas de Registo deveréo ser elaboradas durante a instalaco da rede de cabos e tornam-se obrigatérias sempre que a caixa de bloco aloje um dispositive de derivacto que sirva mais de um assinante. Recomenda-se também o seu preenchimento para caixas de bloco da rede individual, de grande capacidade. Depois de preenchidas, as Fichas deveréo ser colocadas no interior das caixas respectivas, preferencialmente, fixadas na face interior da tampa. . Tal cono vimos para a Ficha de Encaminhamento torna-se aqui também necessfrio recorrer as abreviaturas normalizadas das cores. FICHA PARA CAIXA DE BLOCOS CAIXA N° NUMERO NA PROPRIA CAIXA Do TERMINAL | N° DA.CAIXA A Nt DA CAIXA DORGEDOPAR| MONTANTE |“conoopanaue | vawmacaaue | conooranave |PARAJUSANTE DIsTRIBUIO vatoewonrawre | _—_veaoran | vairanasusanre jade cif nt © preenchimento desta Ficha deveré ser feito nas seguintes etapas: NBTEFicACAO DE EbIELeTO a8 IDENTEFECACAO DA CAIXA A Caixa de Bloco, a que a Ficha se refere, deveré ser identificada pelo seu ndmero (composto por quatro algarismos), no espago: { CAIXA N° DISPOSITIVO DE ORIGEM Todos os cabos que vao ligar a um Dispositivo de Derivacio alojado numa dada Caixa de Bloco, si provenientes ou do RGE ou de um outro DD instalado em outra Caixa de Bloco. Se 0 cabo tiver origem no RGE,~dever-se-4 inscrever o némero de par de terminais distribufdos no RGE e a indicacfio ROO nos espacos: NUMERO po TenMinaL | N° DA CAIXA A DORGE DO PAR| MONTANTE DISTRIBUIOO [4 -——— ExXECUCAS OF REEL Se © cabo nao tiver origem ni Derivac&o alojado numa Caixa de © respectiva identificacio desta dos nmeros de pares de terminai: N* DA cA MONTANT nto jade dé ¢ de seguida inscrever os nimeros RGE na coluna. NoMeRo 0 TERMINA: 80 RGE DO Fa orsTRIBUIOS DISPOSITIVO DE DESTINO Um cabo que sai dum Dispositivo obrigatorianente, para um dos trés seguir * outro Dispositive de Derivagio * Um BPA * Un Dispositivo Terminal Sendo assim dever-se-4 inscrever na coluna, N* OA CAIKA PARA JUSANTE. J wy © respectivo destino, da forma que, de seguida, se indica: * No caso de ser outro DD: Identificar a Caixa de Bloco respectiva inscrevendo a sua identificagaio, seguida do niimero - dos pares de terminais ocupados. * No caso de ser um BPA: Inscrever, ordenadamente a designacdo BPA, seguida do par de terminais ocupado (E1/E2, E3/E4 ou ES/E6) e finalmente a identificacio da fraccio ge : ; 8 auténoma. * No caso de ser um Dispositivo Terminal: Inscrever, ordenadamente, a identificacdo da caixa, seguida do niimero de par de terminais ocupado, e, finalmente, a identificagaio da fracc&o auténoma. Note-se que se estivermos a preencher a Ficha de uma Caixa de Bloco que aloje um Dispositivo Terminal, na coluna Nt DA CAIXA PARA JUSANTE dever-se-4 inscrever 0 tipo equipamento (PPC, PPCA, Telex, etc.) e a fracc%o auténoma onde se situa. ORTENTAGAO NA CAIXA Agora que J © sabe de onde vém os cabos © para onde eles vio,é necessério definir,dentro da prépria Caixa de Bloco, em que terminais do respectivo DD se encontram ligados. Para tal existe un espaco designado por NA PROPRIA CATXA: NA PROPRIA CAIXA iad di! 10 L © preenchimento das colunas que constituem este espaco é feito como descreve de seguida: COR DO PAR QUE VEM DE MONTANTE: Nesta coluna bastaré indicar qual o nimero e as cores dos pares de cada um dos cabos que chegam Caixa de Bloco a que se destina a Ficha. TERMINAL A QUE LIGA O PAR: Inscrever-se-4 apenas o nimero de cada um dos pares de terminais do DD que se encontrem ocupados. COR DO PAR QUE VAI PARA JUSANT! Como © préprio nome indica bastard inscrever 0 niimero e as cores dos pares de cada um dos cabos que saem da Caixa de Bloco a que se destina a Ficha. No caso dos pares pertencerem a um cabo da Rede Individual esta coluna ficaré em Branco. Apresenta-se, nas paginas seguintes, © conjunto das Fichas de Caixa de Bloco, devidamente preenchidas, para o exemplo que temos vindo a estudar. FICHA PARA CAIXA DE BLOCOS CAIXA N° G002 NUMERO NA PROPRIA CAIXA, po Tennaat, | Nt OA CAIXA A NY DA CAIKA 00 RGEDO PAR| MONTANTE |“concomanaue | Towmaraaue | conooranaue |PARAJUSANTE oisTRIBUIOO vawoeuomrure | uaaomn | varranasenert 1 ROG 1 BARD 1 BLAE | BPA-Et/ep- 2 Reo 1 Beck 2 4 BRR \yy bye4 3 3 490 1 Bnvp 3 5 Base 4 490 4 Beer 4 SF BRLR 5 Reo 4 gece a 6 Bene _ 6 Roo 4 dann 6 6 BRLR SH 406 1VALR 2 PRL ize Ago 1 vA g P3ALR 2 400 4 vac7 4 F Bene te Roo i vace 10 FBRLA it ROO 41 5ahe it 1 bLAz _n-Fle, -22)| ié eo 1 Bein 12 Gant _\Bin-“Ypy 2 13 Keo 1 BAVD 43 10 BEAZ _|BA-Evg, -2: 14 £00 7 Becr 14 10 BALA 15 R00 1 BRCz 15. 17 BeA2 16 R00 1 vane 16 11 Bale i? oo 1vAin at 3 Bene 13 Roo tut D 18 3 BeLR 19 Aoo VM OF 14 3 B2Vvd |0209-3-2°6 20 Koo 1a Zo 3 sact \g2¢2-4-2%6 at Reo 19OAE 2t Sacce |\q202-5-2%¢ 22 hoo 1BetR 22 Bvnaz \opo2-¢-2% a aoe 1B2V2 25 BVvaLR \Q202-}-2% 24 ROO 1BncT a4 BVAVD \0202-3-276 2s Roo 18462 25 = = FICHA PARA CAIXA DE BLOCOS CAIXA N? 0202 NUMERO NA PROPRIA CAIXA Oo TERMINAL | N° DA CAIKA A us DA Caixa DO RGE DO PAR| ~MONTANTE corpo ranaue | ToMANALAaue | conooranaue | PARAJUSANTE bisTRIBUIDO VOM O€ MONTANTE UGAO FAR VAI PARA JUSANTE a ooo2 - 1+ | 3 peat 7 18 |@ooe- is | 3 Bare 2 69 epee - 19 | 3 Bevp 3 20 | eeea- 20 | 3 aecr 4 at @owe-21 | 5 Bece s 222. |oove-2e| avez é [ 833 e002 -23 | 3vaun 2 7 [S24 [ooae- 24 | Ss vava 3 FICHA PARA CAIXA DE BLOCOS CAIXA N° O204 NUMERO NA PROPRIA CAIXA po TERMINAL | NIDA CAIKA A NDA cAIKA ©ORGEDOPAR| MONTANTE [“conpossnaue | Tewmalaaue | concoranaue |PARA.JUSANTE DISTRIBUIOO VOU DE MONTANTE W0A0 FAR _VALPARA JUSANTE 26 Roo 2vn Az 1 6 peAz ree fA at Roo avn LR 2 Je B2LR_ [BPA-E5/e4-1Al 26 Roo 2vn vp 3 12 BR Az \BPA-€r kee-1B) 24 Boo avi cr 4 12 BR LR 30. Roo nC? 12 BR AZ 4 Roo 2 BR AZ 6 12 BR LR 432 Boo |2 32 IR 2 13 3p Az spn E1fee-1' 52 Roo 22R WD 8 13 BRLR_Brh -£3/e4-1°D| 34 Ro 2 Ba cr g_ (4 Be 2 [preiler-se¢| 35 Roo _|2 Be cz 0 14 BRAR Br-es/e-rE 6. Roo |& vr Az MM 1S_BRAZ 3H Roo 2 vn LR 12 18 BalR 38 Roo |% m vO 13. JB Bra, 39 Roo 2 ver] 14 he Bale 40 Roo |2 vq cz] 15 (19 Bane Al “Roo |2 Be az| 16 199 Bade lpmresiec- ty Por norma este ensaio é repetido trés vezes sendo o valor da resisténcia de terra obtido pela média aritmética dos resultados obtidos nos trés ensaios. Podemos definir diafonia como sendo a passagem de energia de um circuito telefénico para outro, situado na sua vizinhanca. Ao circuito onde a corrente penetrou, chama-se “circuito perturbado", § 9 circuite que originou a perturbacdo, dé-se © none de “circuito feFturbador". s a Conforme a localizacio do receptor do circuito perturbado, assim poderemos considerar duas espécies de diafonia: * Paradiafonia * Telediafonia * Paradiafonia —a_— Quando o gerador perturbador (G) e o receptor (R) estio colocados do mesmo lado (A ou B). yD - Sme 600.0. mak EXERLIO OA REDE OE CANOR * Telediafonia Quando o gerador perturbador (G) esté numa extremidade (A) © 0 receptor (R) na outra (B) ou vice versa. 00. nto 500. jade dé FACTORES QUE INFLUEM NA DIAFONIA Os factores que influem na diafonia diferem conforme os circuitos sejam em cabos ou em linhas. = Diafonia nos cabos A causa preponderante de diafonia nos cabos deve-se ao desiquflibrio da capacidade. _ ~ Diafonia nas linhas Nas linhas aéreas a principal causa de diafonia 6 0 acoplamento indutivo entre circuitos. MEIOS DE ATENUAR A DIAFONIA Nos cabos: Para no se ultrapassar no conjunto duna instalagdo, os valores toleréveis ou admissiveis para a diafonia, torna-se necessério que para cada trabalho se utilize cabos dum mesmo fabricante e que este garanta que a haver desiquilibrios por qualquer deficiéncia de fabrico, estes est&o abaixo dos limites definidos. ‘A homogeneidade dos condutores dun cabo de um fabricante, pode no ser igual a honogenddade dos condutores de um cabo de outro. fabricante, ainda que ambos pogsiam a mesma seccZo. Os fabricantes de cabos, conhecedores deste fenémeno, tém o cuidado de escolheren para cada par, condutores rigorosamente com as mesmas caracteristicas ohmicas. Para evitar a diafonia por efeito de capacidade, os fabricantes de cabos, escolhem passos de tor¢fo diferentes para os pares duna mesma quadra e de quadras vizinhas, assim como a toro dos condutores entre si. Em grandes extensdes de cabos estes fenémenos s&o quase inevitéveis, havendo métodos para se fazer a equilibragem de todo o cabo. Porque no nosso caso os comprimentos “de cabo a utilizar serdo relativamente pequenos, © fenémeno Gificilmente apareceré se se tiver tido .0 cuidado de utilizar cabos com gerantia de-febrico. Nas Linhas: Para se atenuar a diafonia nas linhas ou fios nés ha trés métodos ~ Simetria ~ Cruzamentos ~ Rotagdes Nao vamos explicar estes métodos por os circuitos a construir em fios nis serem extremamente curtos n&o dando consequentemente origem a fenémenos diafénicos. 250 ExXECUKO OA REDE OE CABS 5.6 — ENSAIOS Quando estiver concluida a Instalagio da Rede de Assinante, 0 técnico responsavel tera que realizar os seguintes ensaios: De Continuidade; De Isolamento; De Resisténcia de Terra; De Diafonia 6 nto 3 5 Ose resultados destes ensaios, deverdo ser anotados pois os Operadores podero exigi-los sempre que acharem necessério. 5.6.1 - Ensaio de Continuidade © ensaio de continuidade, tem como objectivo a verificacdo da correspondéncia dos pares ¢ a continuidade dos condutores, desde o Repartidor Geral do Edificio até aos Dispositivos Terminais. Neste tipo de instalaces, pode haver aparente correspondéncia entre um determinado par do RGE ¢ 0 correspondente DT mesmo que tenha havido troca nas ligacées intermédias. Exemplificando: ~ Instalago pretendida —_ ENTRADA | i sans (PAR D) I rar 1) ree | vv DT 220 Instalacdo mal executada t0 iad di i! ENTRADA sam. | DD | Cono se observa. facilmente, h& correspondéncia entre o par de entrada e de saida em qualquer das instalacées A ou B, muito embora as ligacdés intermédias estejam trocadas. 240 De modo a evitar este problema e a poder confirmar-se o correcto preenchimento das respectivas fichas, os ensaios devem ser feitos: Trogo a trogo e entre extreridades Para o efeito, deveré fazer-se um primeiro ensaio entre o RGE e o DD imediatamente a seguir, depois entre este Gltimo e o seguinte até se chegar a0 ltimo troco, isto é entre o Gltimo DD e o DT. nto ‘ade di i Legewso—! Lersnane! L-- --4 Tene! L xe Finalmente, para confirmar a correspondéncia na totalidade dos trocos , deve fazer-se um ensaio global, entre o RGE e o DT. Para a realizagiio destes ensaios podem utilizar-se os seguintes instrumentos: * bateria e voltimetro de corrente continua * bateria e besouro * dois telefones com bateria local Bateria e voltimetro de corrente continua Ss ee ee ; & 73 * Se hé correspondéncia no par Modo de proceder: Liga-se a bateria numa das extremidades do circuito e o voltimetro na outra, de modo a que ao polo positive da bateria fique ligado o terminal (+) do voltimetro e 20 polo negativo da bateria fique ligado 0 (-) do voltimetro. vourmeneo 242 EXECUCKO OA REDE DE CABOS Resultados do ensaio Deste ensaio podem resultar as seguintes observacées: * A agulha do voltimetro fica imével. Esta situaco verificar-se-4 sempre que © circuito esteja interrompido ou em curto-circuito franco. * A agulha do voltimetro recua chocando no batente. Esta situaco verificar-se-4 sempre que os condutores tenham sido trocados na ligacio. 3 ‘ * A aguiha do voltimetro desloca-se indicando na escala o valor da forca electromotriz da bateria, sintoma de que o circuito est correctamente executado. Bateria e Besouro Modo de proceder: Liga-se a bateria numa das extremidades do circuito e o besouro na outra extremidade. Resultado do ensaio: Se houver continuidade nos dois condutores do circuito o besouré soaré. Note-se que o besouro soaré independentemente de haver troca de condutores. Dois telefones com Bateria Local Modo de proceder: Liga-se um telefone com alimentacdo prépria em cada uma das extremidades do circuito. Resultado do ensaio: Se 0 circuito tiver continuidade, poder-se-4 comunicar através dos telefones. Note-se que, com este ensaio também no detectamos troca de condutores, mas apenas ‘a sua continuidade. 5.6.2 ~ exXECLCAD OA REDE HE CABOS Ensaio de isolamento Este ensaio tem como objectivo a detecc&o de possiveis condutores com baixo isolanento, causado por mé qualidade da instalaclo ou dos cabos e/ou deficiente vedacg&o de juntas nos cabos, em relac&o & humidade. Nuna instalacdo todos os condutores devem possuir una resist@ncia de Seolanento, entre cada um deles © 08 restantes ligados & terra, nunca inferior a 100 megachm quando aplicanos ‘ao circuito una tensio de S00V c.c. g fhstrumento a utilizar para este ensaio, € o megaohmimetro ou uma Hote de medida adequada con uma tensiio de trabalho de S00Vce, que Permita a leitura, pelo menos, até 200 megaohm. Modo de proceder: Curtocircuitam-se e ligan-se A terra todos os condutores do cabo excepto © condutor que se pretende ensaiar. Liga-se 0 megachmimetro entre 0 condutor a medir e © conjunto dos outros condutores ligados @ terra. Roda-se a manivela do megaohmimetro para se obterem os S00Vcc, mantendo-se a sua rotacdo enquanto durar a leitura. Resultado do ensaio: © valor indicado pela agulha do aparelho de medida nfo pode ser inferior a 100 megaohm. Este comportamento deve ser repetido para todos os restantes condutores. 5.6.3 - Ensaio da Resivténcia de Terra EXEOUCKO un PEOE HE CABOS Este ensaio tem como objectivo verificar se o valor shmico da resisténcia de terre, (resisténcia eléctrica do eléctrodo de terra e do terreno circundgnta) esté dentro dos limites regulamentarmente impostos - valores inferiores a 20 Ohm, Para a realizacao deste ensaio existem, no mercado, diversos tipos de aparelhos de medida, todos eles baseados no seguinte princ{pio de funeionamento: Be 23 \Mresisténcia de terra de um eléctrodo de terra X, que é constitufda, praticamente, pela resisténcia de contacto e pela das camadas de terreno que ficam na proximidade do eléctrodo e nas quais a existéncia de uma densidade elevada de corrente provoca quedas de tensio sensiveis, pode medir-se, de acordo com a figura, fazendo circular entre X e um eléctrodo de terra auxilier A (eléctrodo auxiliar de corrente) uma corrente Ixa e medindo a tensio Vxb entre X © outro eléctrodo auxiliar B (eléctrodo auxiliar de tensio). © quociente Vxb/Ixa, quando os eléctrodos estiverem suficientemente afastados uns dos outros, toma um valor limite que é a resisténcia de terra do eléctrodo X. Se for r 0 raio de uma esfera com centro a superficie do terreno ¢ que envolva completamente o eléctrodo X, basta, em gerel, afastar entre si os eléctrodos de 10r a 30r, Como valor pratico, no caso de um eléctrodo X constitufdo por uma vara ou chapa, pode tomar-se, como minimo, 40m para afastamento entre os eléctrédos A e X e 20m para afastamento entre B e qualquer dos outros dois. Se 0 eléctrodo X for constituido por mais de um elemento, hé que aumentar convenientemente aquelas disténcias. A tens&o do gerador G deve ser alternada, podendo no ser sinusoidal. A resisténcia interna do voltimetro V deve ser superior a 10 quiloohm, convindo, de preferéncia, utilizer-se um voltimetro electrostatico. A medig&o € geralmente feita por intermédio de aparelhos de leitura directa baseados no principio exposto.

Você também pode gostar