DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAO E ECONOMIA DAE

ADMINISTRAO PBLICA BACHARELADO

POLTICAS SOCIAIS NO BRASIL GAE255
DISCENTE: Salete Pereira de Jesus 201210025
Resenha do texto: Quem acessa o Programa Farmcia Popular no Brasil? Aspectos
do fornecimento pblico de medicamentos. PINTO, COSTA E CASTRO.
Na Constituio de 1988 consta que a sade um direito fundamental de todos
os cidados, considerado como dever do Estado, cabendo ao governo promover uma
poltica pblica para o Sistema nico de Sade (SUS). Um dos programas que fazem
parte do governo neste aspecto o Programa Farmcia Popular.
Este programa surgiu atravs de uma demanda do governo federal em atender
uma parcela da populao que no utiliza o SUS, mas tambm no possui rendimentos
suficientes para adquirir ou completar um tratamento com medicamentos de forma
adequada, entretanto o PFPB no estabelece barreira de acesso a populao.
O programa possui trs modelos, um cujas unidades esto sob gesto da Fiocruz,
o segundo so estabelecidas parcerias da Fiocruz com estados , municpios, rgos,
instituies e entidades sem fins lucrativos e o terceiro modelo estabelecido entre
farmcias privadas credenciadas, com gesto direta do MS.
Desde sua implantao em 2004 o programa j conta at o final de 2007 com
407 unidades inauguradas do modulo 2, as regies com maior nmero de implantao
so as regies Sudeste e Nordeste. As cidades candidatas ao PFPB, devem instalar suas
unidades em locais estratgicos, terem 100.000 habitantes no estado de So Paulo e
70.000 nos demais estados. Os demais municpios que no se enquadrassem neste
contexto , poderiam fazer convnios entre si para que a microrregio fosse contemplada.
Pinto, Costa e Castro (2008), citam que por no se ter estabelecido um padro
quanto a taxas mnimas de utilizao em Programas desse tipo, torna-se difcil avaliar se
a utilizao efetiva do PFPB realmente baixa.

O artigo mostra que no possvel afirmar as causas da busca por medicamentos

no Programa Farmcia Popular do Brasil, que podem ser ocasionadas pela presena
contnua de medicamentos ou bom oferecimento, ou a insatisfao com o atendimento
na rede pblica, acrescidas pelas faltas constantes de medicamentos no SUS.