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Viverios imersos em sons e é exatamente esse mergulho didrio em vozes, rufdos e movimentos sonoros que geralmente identificamos a como vida. Oato deescutar raz seguranca a quem cuve eimprime significados 05 acontecimentos. Quando ocorrem falhas no processamento auditivo, 0 desafio de aprender com sucesso pode se transformar emumaconquista muito mais dificil: o mundotemmenos clarezaea comunicagao pode nao fluircom a desejada harmonica, Saber quais recursos podem ser usados ativamente ajuda a vencer as indimeras dificuldades do dia-a-dia. I O livro “EscutAcio —Treinamento da audicéio para. vida", de In- i grid Gielow, explora as habilidades envolvidas no ato de escutar | cominteligéncia, graca.e diversao. Fonoaudidlogos, educadoresepaistémnestapublicagéoum valio- so material para ampliar as estratégias de treinamento cuditivo O cuidado na selegdo dos estimulos, textos, misicas eilustragées mostra o carinho com que o ato de escutar deve sertratado “EscutAgéa” é escutarcom acao.e, muitas vezes, como préprioco- ragdo que descobre o prazer de compreender os minimos segredos que nos trazem os sens. Maos (e orelhas) & obra e vamos escutar com interesse e alegria, pois tudo o que aprendemos com prazer aprendemos melhor! Dra. Mara Behlau Fonoaudidtoga Eapecialiata em Vor e Diretira do Centrade Eatudosda Vox TM thot... ERRATA Escutacdo - Treino auditivo para a vida Ingrid Gielow, com textos de JR Damasio + PAgina 30 - Atividade 04 - Faixa 04 - OF Onde se lé: “Texto "A conquista da Lua”, parte 1”, lela: “Texto “A conquista da Lua’, parte 4”. = Pagina 39 - Atividade 07 ~ Faixa 26 - OD - Onde’ se [é: "O astronauta da Terra’, estrofes de 5 a 9 com ritmo’, lela: "O astronauta da Terra”, estrofes de 5 a & com ritmo". OE - Onde se /é: “Agua é our”, estrofes de 5 2 9 com ritmo”, leia: “Agua é ouro", estrofes de 5 a 8 com ritmo". + Pagina 39 ~ Atividade 07 ~ Faixa 27 — OD - Onde se /é: "0 astronauta da Terra”, estrofes de 10 a 13 com ritmo’, lela: “0 astronauta da Terra", estrofes de 9 2 42 com ritmo” OE - Onde se /é: “Agua é ouro”, estrofes de 10 @ 13 com ritmo’, lela: “Agua é ouro", estrofes de 9 a 12 com ritmo” * Pagina 40 - Atividade 08 — Faixa 30 - OD - Onde se I: “Inicia com “Agua é ouro”, estrofes de 5 a 9 com ritmo, alternando a orelha a cada estrofe, lela: “Inicia com “Agua é ouro”, estrofes de 5 a 8 com ritmo, alternando a oretha a cada estrofe.” QE - Onde se /é: "Inicia com “O astronauta da Terra”, estrofes de 05 a 09 com ritmo, alternando a orelha a cada estrofe’, leia: “Inicia com “O astronauta da Terra”, estrofes de 5 a 8 com ritmo, alternando a orelha a cada estrofe”, » Pagina 40 ~ Atividade 08 - Faixa 31 ~ OD - Onde se ié: “Inicia com "O astronauta da Terra”, estrofes de 10 a 13 com ritmo, alternando a orelha a cada estrofe”, leia: “Inicia com “O astronauta da Terra”, estrofes de 9 a 12 com ritmo, alternando a orelha a cada estrofe”. OE - Onde se 16: “Inicia com “Agua é ouro”, estrofes de 10 a 13 com ritmo, alternando a orelha a cada estrofe, lela: “Inicia com “Agua é ouro”, estrofes de 9 a 12 com ritmo, alternando a orelha a cada estrofe. IN. Araguaia, 181 /anda »Aphavito Barueti/ SP cur 06455 000 voxe [11] 4198 3500 todos 0s direitos reservados a Thot Cognigaoe Linguagem texto Ingrid Gielow textos “O astronauta da Terra”, "Agua é ouro”, *Q.caminho do Sol", “Reciclagem”, “Aligdo do palhago”,"Ecoaliteracdes” "Dona Maria” JR Damasio ilustracdes Patricia Woll revisio Fernanda Spinelli ¢ Fabiana Acosta Antunes projeto grGfico Lia Assumpg&e diagramacio Lia Assumpgao € Marilia Ferrari gravacdo, mixagem dos cds Miguel Boria Fernandez masterizagéo dos cds Daniel Mane: i Fas Catalogagdo na Fonte do Depertamanto Naelenal da Livra Lundagdo Bibliotees Nocioni Gielow, Ingrid [1967-] Escutacdo: treino auditive paraa vida ilusteagBes: Patricia Maria Moll 100 p, 25 lustrages Sio Paulo: Thot CognigtioeLinguagem, 2008 99498-05-7 cddees-on 3 Literatura Brasileira 2 Histéria para Criongas 4 Ingres Gielow 8, Patricia Maria Woll "Seja Id o que possa fazer ou sonhe que possa, comece. A ousadia tem génio, poder e magia dentro de si. Comece agora.” Goethe agradecimentos aJR Damasio, pela inestimével parceria Semseustextos, no haverio "EseutAgao A Roberto Caruse, pela gravactiode "AconquistadaLua”’ ALaure Raful, pela gravacio de'José Eterna Aprendiz” AMarcelo Lima Bastos, pela quase instanténea composigtio da letra eda misico “Reciclagem”, e porrecrutar um time de generosos colaboradares para sua realizagao ~omusicoterapeuta Eder Ramalho Assungiio, que ofereceusua vor, comisico RégerLimaBastos, que, além do arranjo musical, providenciou oestidio pora.a gravacdo. ANicola Lauletta, pela orgenizagtio da “Galeria da vor", no site www. vazesbrosileiras.com.br, fonte das locugées radiofénicas utilizadas no CD 2, como sons competitivos do texto “Dona Maria”. As diretoras da Thot—Cognigao e Linguagem Bel Vieari eTeté Mazon pelas preciosas sugestdes « incansaveis, revisbes e “escutagdes" desta obra. Aos colegas do grupode estudesdo processamento auditivo ‘emterapia (GEPAT), companheiros de aprendizagem, de dividas ede idéias, e aos queridos pacientes que me inspiraram em suas sessées deterapia eexperimentaram cada estratégia deste treinamento auditivo em suas vidas. Os textos “0 astronauta da Terra”, "“Ague & ouro”, "0 caminhe do Sol”,"Reciclagem”, “Alig&o do palhago”,"Ecoaliteragdes” e “Dona Maria” sdio de autoria deJR Damésio, Prefacio 09 , *Apresentagdo 13 : Habilidades auditiva: © que séio e como desenvolver () + Coma identiticar os transtornos do processamente ouditive? 25 + Como estimularas habilidades cuditives? 24 + Quais as habilidades euditivas que podem serestimuladas como material do “EscutAgto"? 25 +Come utilizare “EscutAgéo” nastimulegae das habilidades auditivas? 27 sAtividedes 30 cece e 9 SOugaaTerra + Oastronaute da Terra 60 +Aguaé ouro 62 sOcaminhodeSol 64 “Reciclagem 66 ‘Blige do palhago 70 bs 4 66 0 » eAjude apotencializarseucérebro @ Crebroative 74 \oed sabia? 76 Ecoaliteragies 78 5 6 Qugaasexperiéncias (©) enalee daitansegses ba Bona Maria bs José Eterne Aprendiz ° Anexos Q) Aconquistada Lua 94 50196 Macro-micro 98 Bibliografiae sites consultados 99 Prefdcio Ouvir é um processo complexo que se realiza dentro de mailti- plos contextos: actstico, fonético, linguistico e social. Esta integrado as bases ¢ habilidades cognitivas do processamento da informagdo. A audigéo, juntamente com a visto, o olfato, 0 tatoeagustagdo possibilitam ainteracdocomomeio, Cada um desses padrdes deinformacdes gera representacdes internas ou mentais, 0 que confere ao organismo uma nova maneira de se adaptar ao meio. 0 processamento das informacdes do mundo fisico recebidas pelo individuo possibilita guiar os seus atos, refletir, avaliar, resolver problemas, governar as interagdes com o meio ambiente e com as pessoas, além de criar novas informagées na forma de idéias, versos, ete, Processar a informaco por meio do sentido da audigao exige que os estimulos sonoros sejam recebidos pelo sistema periférico, codificados neuralmente e transformados em re- presentagdes internas que serdio analisadas e integradas pelo sistema auditivo e cértex, ou seja, os sons sdo detectadas e interpretados. Oprocessamento auditivo se desenvolve, principalmente, 1nos primeiros anos de vida e depende da experiéncia no mundo sonoro. Ademais, depende de atividades sofisticadas do sis~ tema nervoso auditivo central e do cérebro, fazendo parte do proceso de comunicagio. Ocomportamento auditivoéo resultado do processamen- to neurolégico da informaco recebida por meio da audicdo. As Prefiicio atividades neurobiolégicas envolvidas podem ser medidas por meio da observacéio do comportamento ou por meio de poten- clais auditivos eletrofisiolégicos Os comportamentos auditivos observaveis podem ser identificados como localizagéo, discriminagao auditiva, re- conhecimento de padrao temporal, ordenacdo temporal, re- solugdo temporal, escuta dicética e desempenho com sinais actsticos degradados (escuta mondtica). Em relagdo aos dois Gltimos, outras denominagdes também sdo comuns, como as habilidades de figura-fundo, fechamento e vigildncia auditiva. Para que o mundo dos sons seja processado, as experién- cias vivenciadas devem ser acompanhadas de emocées. Assim, apresento um modelo bioldgico/interativo de processamento auditivo constituido de dez passos, até que a canhecimento ou gnosia seja aleangada, Naseqiiéncia, esses passos siio: receber a informagao e transformé-la em uma imagem mental; tomar consciéncia; usar inteligéncia para interpretar de acordo com a cultura, época da histéria, educagdo e contexto; usar todo 0 conjunto de estruturas integradas do sistema nervoso/cérebro que, ao funcionarem, permitem rever a interpretacio; sentire emocionar-se; aceitaro sucesso da interpretacdo; viveraemo- Go que acompanha a interpretacio; consolidar a experiéncia; memorizar e adquirir conhecimento (gnosia). No processo de comunicacio, ouvir e se emocionar per- mitem a aprendizagem, isto é, adquirir conhecimentos e trans formar o comportamento. Quando existem defici€ncias no comportamento auditivo, podem ocorrer deficiéncia auditivae transtorno do processamento auditivo, ou ambos. O transtorno do processamento auditive ocorre quando existe uma representagdo neurofisiolégica ineficiente do sinal aciistico, processamento temporal e sincronia neural impreci- sa, assimetria hemisférica atipica da representagio auditiva (principal mente para a fala) e transferéncia inter-hemisférica ineficiente da informacéo auditiva. Existe, ainda, nos dias atuais, um esforga das cientistas para explicar esse transtoro, e cada vez mais pesquisas vém sendo desenvolvidas para levaraum diagndstico mais precisoe auma intervengao mais eficiente. Neste contexto complexo, surge 0 atual livro da doutora Ingrid Gielow, que iniciou seu interesse por essa drea da cién- 10 cia no curso de pés-graduagao em distarbios da comunicacéo humana da Universidade Federal de So Paulo, nadisciplina por mim ministrada. A autora fez um percurso muito interessante ebrilhante. As estratégias criadas, certamente, beneficiarao muitos individuos com transtorno do processamento auditivo. Assim como aqueles que necessitam aprimoramento da audicao ou 0s individuos idosos que necessitam apenas de uma manu- tengiio de seu comportamento auditivo. Portanto, a utilizagdio das estratégias descritas nesse livro serd muito ctil para criangas, adolescentes, adultos eido- sos, Sdio atividades que envolvem a escuta de histérias e versos especialmente criados paraeste fim e que, seguramente, trans- formardioacomunicactio daqueles que forem submetidos aessa estimulagdo auditivo-verbal, pois propicia um tipo de vivéncia da lingua que permite o despertar das emogdes. Trata-se de um livro que veio preencher uma lacuna na li- teratura especializada relacionada ao aprendizado perceptual auditive associado a linguagem. Serum ouvinte critico e ative no processo de comunicagao €0 que as atividades desenvolvidas e apresentadas neste livro, tGo apropriadamente denominado de “EscutAgao”, permitem desenvolver com muita emogao. liane Desgualde Pereira Professora, Livre-Docentee Chefedo Departamento de Foncaudiologiada Universidade Federal de Sée Paulo Prefécio a Apresentacao Como colocamos o Universo dentro do nosso cérebro? Vocé jd percebeu que se pensarmos em qualquer coisa, podemos lembrar da sua forma, cor, som, cheiro, textura ou sabor? A visio, « audi¢do, 0 olfato, o paladare o tato sio as portas de entrada para nosso cérebro do que percebemos no mundo. 0 cérebro, por sua vez, é um érgdo fantastico, capaz de comandar nosso organismo, nossos pensamentos e nossa per- cepgdio do mundo, mesmo quando nem lembramos que estamos fazendo tudo isso. Assim como para dirigir um carro precisamos deum moto- rista, 0 cérebro é necessdrio para conduzir os movimentos € os pensamentos de um ser humano. Quando experimentamos um novo sabor de sorvete, sen- timos 0 perfume de uma flor, cuvimos uma masica ou o canto de um pdssaro, sentimos uma suave brisa no rosto ou um arrepio nas costas, vemos 0 céu cheio de estrelas... +. 0U Seja, quando vivemos uma experiéncia que nos cha- ma a atengao, 0 cérebro registra essa informagiio do mesmo modo que se salva um arquivo no computador. Para isso, 0 cé- rebro marca o caminho que essas sensagdes percorreram desde que foram percebidas até quando atribuimes um significado a elas. € esses caminhos padem se cruzar, fazendo uma palavra ou experiéncia lembrar outra, que lembra outra, € assim por diante. Bola lembra jogo, jogo lembra futebol, futebol lembra copa, copa lembra camped. .. epademos cantinuarcom muitas muitas palavras. Apresentagao A AMARELO POETS ‘HSE au) anya Ly | ce 0 cérebro humano nao percebe o mundo em todos seus detalhes. A cada instante, podemos prestar atenctio em algo em que ainda nao tinhamos reparado. O que nds percebemos depende das nossas experiéncias. Observe a figura o lado. Vocé viu primeiro as setas amarelas ou as verdes? Sevocé viu primeiro as amarelas e outra pessoa, as verdes, no significa que ela ou vocé estejam com “defeito”. Significa as de um modo diferente. apenas que perceberam asc Quando vocé viu um elefante pela primeira vez, seu cérebro criou um caminho com informagdes e idéias sobre 0 elefante, Agora imagine um elefante amarelo com bolinhas cor-de-rosa dangando. Imaginou? Mas... vocé ja tinha visto um elefante assim? Provavel- mententio. Apartirdas palavras que pediram que vocé pensasse em um elefante amarelo com bolinhas cor-de-rosa dangando, seu eérebro juntou as partes, como num quebra-cabesa, ¢ for- mou uma imagem Vire a pagina e veja se voc® imaginou o elefante a seguir. Aposto que nao! Mesmo nao sendo um elefante igual a este, 0 que vocé imaginou certamente foi um elefente amarelo com bolinhas cor-de-rosa. Mas voc® imaginou o elefante ou as bolinhas dan- gando? Percebe que hi essas duas possibilidades? As cores e formas que vocé utilizou para montar o sew elefante séo relacionadas a sua vida, & sua histéria, e, por isso, 0 que voeé imaginou é Ginico, exclusivo, uma obra total- mente sua! Isso acontece com nassas lembrancas também. Imagine uma festa de aniversério. Seus amigos foram, mas vocé ndo péde ir. Cada amigo seu que foi descreve a festa de um jeito diferente. Um diz que foi superlegal, que 0 bolo eos doces estavam deliciosos, e que en~ controu muitos amigos. Outro diz que foi uma festa chata, com poucas pessoas conhecidas e com poucas opgdes para diverséo. Qu seja, cada um pode perceber a mesma coisa ou situagdo de modo diferente, e associar, em seu cérebro, diferentes sensa- Bes. Uma mésica que para uma pessoa pode lembrar alegria, para outra pode lembrar tristeza, e, para outra, ser apenas uma misica qualquer... Desse modo, vamos associando diferentes, Apresentasio 15 idéias, objetos, histrias, sensagdes... € assim, vamos criando anossa prépriahistéria. O cétebro recede bilhdes de informagées a cada instante, vindas de todo o nosso organismo e do que estd no ambiente. Para vocé conseguir pensar em paz, o sistema nervoso realiza umaselecdo, informandosomente as sensagdes que seu cérebro julgar importantes naquele momento. Isso permite que vocé se concentre em uma leitura quando estdé em uma sala de espera com pessoas conversanda ao redor, ou conversa com um amigo enquanto estd em uma festa com misica e dezenas de pessoas conversando ao seu redor. Vocé pode nao estarligado agora, masse chamarsua aten- Go, sentiré, imediatamente, qualquer das seguintes situacdes: + Ocontato dos seus pés com o chao +Temperaturas em seu corpo + Aposicéio da sua lingua +0 movimento da respiragdo + Engolir sua saliva + Osaboremsua boca +0 cheiro do ambiente + Atextura de suaroupa + Aluminosidade no papel + 0s sons ao seuredor Percebeu? Uma maneira de eprimorar a concentracéo é alternar seu foco de atengdo entre macro e miero, ou seja, prestar atencéio em ‘todos os sons e rufdos que vocé pode perceber, depois fixar-se em apenas um que escolher. O mesmo podeser feito coma visio, observando todos os objetos ao seu redor, depois se fixando em apenas um. Vide volte do macro ao micro, como fez com a audi- gio, esinta como é possivel ampliar sua percepgio e aprimorar sua atencéic! Apresentagao 17 Os gregos, conhecidas por sua busca pela sabedoria, costumavam usar a imaginagao e a associagao de idéias para lembrardoqueestudavame aprendiam. Muitotemposepassou, @ agora os neurocientistas modernos sabem ques gregos esta~ vam certos: a imaginagdo e a associngio de idéias fazem com que nosso cérebro realmente aprenda mais e melhor. € hé uma boa noticia: assim como é possivel exercitar o corpo, € possivel exercitar o cérebro e.a mente! Uma boa maneira de fazer isso 6 estimular os 6rgdos dos sentidos. Manter o hdbito de exercitaro cérebro hoje é uma excelente estratégia para preservé-lo sau- ddvel e ativo no futuro. E por isso que este livro vem com atividades em CDs: com elas, vocé poderd exercitar sua audigao enquanto Ié e/ou ouve atentamente temas escritos especialmente para esse fim. Na primeira parte, “Habilidades auditivas: 0 que séo e como desenvolver”, hé uma breve introdugdo teérica sobre processa- mento auditivoe, emseguida, adescri¢dodetalhadadetodasas atividades propostas nos dois CDs que acompanham a “EscutA- cdo”. Essas atividades e desafios auditivos utilizam as poesias € textos apresentados nas trés partes seguintes. As primeiras tentativas podem até ser dificeis, mesmo que o exercicio seja paraa sua idade, mas o que importa é fazer o melhor possivel, repetindo, se necessario, até ficar mais facil. A repetictio for- talece as conexdes cerebrais e facilita o desempenho em novas situacBes parecidas. Na segunda parte, “Quca a Terra”, as poesias € textos tratam de assuntos bésicos, como a necessidade de preservactio dos recursos naturais, dos direitos humanos e do sorriso. Foram es- critos para criangas, mas os exercicios que as utilizam so uma verdadeira gindstica auditivo-cerebral, podendo ser aprovei- tados portodas as idades. Aterceira parte, “Ajude a potencializarseu cérebro”, apresenta poesias e textos escritos para adultos que se preocupam em manter a saiide do cérebro como ferramenta para o bem-estare para a qualidade de vida, mas as criancas mais ousadas podem experimentar as atividades propostas com eles, aproveitando 18 preciosas dicas que também iro auxiliar seu desenvolvimento escolar, auditivo e pessoal Na quarta parte, “Ouca as experiéncias”, os textos propostos como base para os exercicios auditivos estimulardo 0 cérebro das pessoas com mais idade, mais experiéncias e historias para contar, arefletir, evocando memériasesensagdes, criando uma rede de agradaveis conexdes neurais, estimulando a memériae aatengao. No entanto, ouvir essas experiéncias pode ser inte- ressante para os mais jovens também. Sao textos para ler, ouvir e processar—ou seja, exercitar, com concentragdo, a habilidade que o cérebro tem de prestar atengdo em umsom enquanto hd tantos outros em volta, de me- morizar ou de entender uma informacdio falada ou de acompa- nhar um ritmo ou melodia em um ambiente ruidoso. Para obter o resultado desejado, utilize fones de ouvido. Ser como uma gindstica para a audigdo e para o cérebro. Quem ouve e escuta melhor, entende e aprende melhor. € isso é bom em todas as fases da vida! Aperte os cintos da imaginagio na audigao e boa viagem! Apresentasio 19 que sGoeco auditivas: o desenvolver Habilidades auditivas A.audigdio € uma das vias de integragdo do individuo com seu mundo, sendo responsdvel por inimeros processos no seu de- senvolvimento e em sua existéncia. A maneira como o sistema auditivo recebe, analisa e organiza aquilo que ouvimos é cha- mada de processamento auditivo Osom, ouestimulo sonoro, percorreum longo caminho pelo sistema nervoso, desde a orelha até o cértex cerebral, passando por varias estacGes do tronco cerebral. Cada estactio é respon- sdvel por diferentes habilidades, como a atenctio aum som, a detecgdo de onde ele vem e a identificacdo do seu significado, entre outras fung6es. Para quetodo esse caminhoseja percorrido sem desvios, todas as partes ou estruturas envolvidas devem es~ tar perfeitas. Existe uma enorme rede de neurdnios que se ligam neste caminho, que é muito complexo. As vezes ocorrem alguns desvios, seja por imaturidade desses neurénios, ou por outros motivos. Em alguns casos, 0 individuo pode nao ter sido exposto a muitas experiéncias auditivas, e 0 estimulo sonore no tem definido qual omethor camino a percorrer. As dificuldades com 0 processamento auditivo também podem aparecercoma dade, tanto devido as perdas auditivas inerentes aa avango cronolégi- 0, quanto por outros motivos associados ao envelhecimento. 0 fonoaudiélogo especializado, além de avaliar deta Ihadamente as habilidades auditivas do individuo, poderé orientar a estimulagio especifica, de acordo com os niveis de alteragdes detectados. De acordo com as principios neurofi- siologicos, existem estratégias que stio abrangentes, como as apresentadas no presente livro, as quais podem ser utilizadas tanto para estimular o desenvolvimento das habilidades audi- tivas, como na prevencdo para individuos com risco ou suspeita de alteragdo em seu desenvolvimento ou mesmo com distarbios jd diagnostieadas. Compreendendo tais principios, fonoaudi- dlogos e profissionais de éreas afins, como neuropsicélogos, psicopedagogos e musicoterapeutas, bem como profissianais da educagio, podem adaptaras estratégias sugeridas para sua perspectiva de atuagio, lembrando que, deum modo geral, néo hd limite de idade para se beneficiar com a estimulagao das habilidades sensoriais Como identificar os transtornos do processamento auditivo? Caso 0 individuo apresente a associacio de algumas das quei- xas a seguir, é prudente encaminhd-lo para um otorrinolaringo- logista e/ou um fonoaudiélogo especializado nesta drea, para que se providencie, além de uma avaliacio das manifestactes apresentadas, uma audiometria (exame de audigdio, que geral- mente tem resultado normal nesses casos) e um exame especi- fico das habilidades auditivas. Observe, entio, se a pessoa em questio apresenta algumas das seguintes caracteristicas: + Dificuldade de atengéio + Agitaco excessiva + Tem dificuldade de escutar em ambiente ruidoso = Parece que as vezes escuta, as vezes no + Parece ligada a todos os sons do ambiente (a caneta que cai, ao carro que buzina na rua, ao tique-taque do relégio, etc.) « €esquecida «Tem dificuldade para entender ordens e regras » Confunde-se ao contar um fato ou histéria + Tem dificuldade para se expressar » Comete muitos erros gramaticais Tem dificuldade para entender palavras com duple sentido + Nao entende bem as piadas * Nao consegue entender bem o que lé » Inverte letras ao escrever (b, d, p, q) au troca letras com sons parecidos (p/b, t/d, f/v, m/n, etc) » Tem letra feia (disgrafia) » Apresenta alteragtio de alguns sons da fala, principalmente "r” eI” » Apresenta baixo rendimento escolar Diante das habilidades comprometidas, a terapia deve- rd incentivar a forma correta do sistema nervoso processar as informagdes que recebe. Ou seja, deve-se estimular o “cami- nho” a ser percorrido. Quanto mais freqiiente e diversificada a estimulagdo, maior serd o reforgo do processamento correto Com 0 tempo, este “caminho” de informacées pelo sistema nervoso tenderé a se "formatar” ¢ estabilizar, aumentando as habilidades e competéncias auditivas, com direta repercussiio na eficiéncia da aprendizagem e da comunicacéo. Como estimular as habilidades auditivas? A estimulagdo das habilidades auditivas que deve ocorrer na terapia do processamento auditivo éfundamentadanosprinei~ piosdaneuroplasticidade, ouseja, napossibilidade queocére- bro tem de criar novas conexdes como resposta ds solicitagdes aque é submetido. A repeticdo de uma mesma tarefa favorece oaumento do ntimero de sinapses presentes nos circuitos neu- ronais envolvidos, indicando uma correlagio neurofisiolégica com 0 aprendizado. Assim como praticar um esporte aumenta nossa competéncia nessa pratica, a repetigdo de estratégias que requerem determinada habilidade auditiva auxilia o seu desenvolvimento Hévvérias formas dese estimular as habilidades auditivas. Para potencializar o treino auditivo, a literatura especializada sugere que as estratégias utilizadas sejaminseridas em um con- textoaser compreendido, considerando a andlise do discurso e a conscientizagdo do individuo nesse contexto como ferramen- tas para o desenvolvimento de estratégias compensatérias as dificuldades apresentadas. 0 material aqui proposto privilegia otreino auditivo associado a estratégias metalingilisticas, po- tencializando a aplicagiodas habilidades desenvolvidasno uso da iguagem compreensiva e expressiva. Além de auxiliar o desenvolvimento de habilidades em quem tem diagnosticado algum distirbio no processamento auditivo, tais atividades podem melhorar a competéncia em processar os sons de quem deseja se exercitar, independente- mentedefaixa etaria. Como em quase tudona vida, otreino leva aexceléncia. Quais as habilidades auditivas que podem ser estimuladas com o material do “EscutAgdo”? As habilidades auditivas a serem estimuladas, governadas pe- los centros auditivos do tronco cerebral e do cérebro, podem ser agrupadas em dreas gerais, descritas a seguir. Habilidades de vigilancia: relacionam-se a como 0 individuo presta atencdo & fala e aos sons de seu ambiente. Sao impor- tantes quando ele precisa, por exemplo, se concentrar em um estimulo determinado, ignorando ruido de fundo (a chamada habilidade de separagdo auditiva ou figura-fundo), ou ao dire- cionar a atengao para uma oretha, em detrimento do contetido percebido pela outra (habilidade de separacdo auditiva ou escuta direcionada) Habilidadesde localizagdode fontesonora: saber adirecaode origem de um som é importante para a protecdo da integridade ffsica—ao ouvir uma buzina ou o som deum carro, por exemplo, ser capaz de desviar 0 corpo para o lado oposto -, além de ser ae fundamental para a efetiva manutengao da atengao au: para aescolha de qual estimulo ser alvo dessa vigilancia. Habilidades de discriminagdo: relacionam-se & capacidade do cérebro em “ouvir” as diferencas entre os sons falados, tal como perceber a diferenca entre os sons "b” eg” ou "te "d”. A habilidade de discriminar e reconhecer semelhangas € diferengas entre sons, buscando seu significado com base na andlise e sintese dos sons da fala recebidos, é fundamental para o desenvolvimento da consciéncia fonolégica, ou seja, a consciéncia que temos dos sons que compéem a fala A experiéncia com a discriminagéo em um determi- nado idioma desenvolve o fechamento auditivo, ou seja, a habilidade de completar subjetivamente e transformar em completa uma forma incompleta, seja contextualmente ou acusticamente. Habilidades de associagéo: relacionam-se & capacidade do eé- rebro emassociar ou ligar um som a outra informacao de acordo com as regras da linguagem, fazendo parte do processo decodi- ficagdo, ouseja, de determinagio do significado da informagao recebida—porexemplo, saber quealetrae” porvezes soacomo /k/, @ outras vezes, como /s/, ou saber que os sons /g-a-t-0/ podem se unir de acordo com certas regras e significar “um animal peludo, com bigodes e que faz miau”. As habilidades de ¢Gorefletem, entdo, a capacidadedo individuo parare- ceber partes de informagao auditiva, analisd-las, dando-thes um significado, permitindo, assim, a compreensio. idades de integragdo: referem-se & capacidade do indi- viduo ouvir conjuntos desons euni-los com outras informacoes sensoriaisparadarsignificadoaumamensagemoutarefa. Tan- toaassociagio como a integracdo sao habilidades de codifica- sao, diretamente relacionadas & compreensio do que se ouve. A integracao também requer o uso das regras da linguagem, mas 0 foco maior éa “captagdio da idéia geral”. As habilidades de integragdo refletem o quao bem conectados entre si esto os centros sensoriais da pessoa—audigao, visdo, tato, paladar e olfato. Quando se ouve falar de um péio fresquinho saido do forno, tal informacéio auditiva é imediatamente associada a lembranga do aroma e do sabor do pao fresquinho... “dando gua na boca” ~ a menos que a pessoa nao goste de po oundo tenha vivido essa experiéncia. Boas habilidades de integragao permitem que o sistema cuditivo use a informagao répida e eficientemente. Chama- se integragdo inter-hemisférica a transferéncia de estimulos que ocorre quando se requisita a integragao entre informagdes processadas em hemisférios cerebrais diferentes via corpo caloso, ou seja, pela regido anatémica que conecta os dois hemisférios cerebrais. € interessante observar que a natureza favorece tal integragdo independentemente de quais sistemas sensoriais so estimulados. Assim, € desejdvel ampliar a es- timulagdo auditiva inserindo estratégias multissensoriais as experiéncias terapéuticas Habilidades de processamento temporal: mostram o quanto um individuo é capaz de seguir a seqiiéncia, organizar e recordar aquilo que ouve. Envolve resolugao temporal, ordenagéio tem- poral e nomeagdo de sons breves que se sucedem e que sao diferentes quanto aos aspectos de duracdo, freqiiéncia e inten sidade dos sons no decorrer do tempo Dizer que 0 processamento auditivo é "o que fazemos com o que ouvimos” é uma definigio correta, mas muito simples, pois 0 mecanismo envolve o quanto conseguimos prestar atengdo, discriminar, classificar, organizar, associar, integrar, armazenar o que ouvimos, para compreender seu sig- nificado. Precisamos ter boas habilidades de processamento auditivo para sermos capazes de nos comunicar com outros, para aprender uma nova informagao, para realizar tarefas em nossa vida didria, assimilande e transformando o mundo em que vivemos. Como utilizaro “EscutAcgdo” na estimulacgéo das habilidades auditivas? Parase obter os efeitos desejados, os CDs que acompanham este livro deverdo ser ouvides por meio de fones estéreos, como os fones que acompanham os aparelhos de som portateis em geral. Algumas estratégias podem ser realizadas em campo, ou seja, com uma amplificagdo em caixas de som, dispensando os fones. Nao existem regras rigidas para a utilizagao dos CDs, mas alguns aspectos devem ser observado: 1. Aintensidade da estimulagdo apresentada pelos fones deve ser verificada antes de sua utilizagao para evitar eventuais superexposi¢6es auditivas, O tempo ideal de estimulagiio varia de acordo com o perfil individual e com o nivel de atengao a situagao: em média, uma sessdo de terapia pode ter até 20 minutos de treino auditivo continuo, desde que com estratégias variadas, € dentro do limite de tolerdncia do individuo, facilmente ob- servdvel por sua postura e expressdes faciais. *.Noinicio dotrabalho deestimulagdo, sugere-se que os erros ndosejamapontadosequalificados, apenasmensurados. Ou seja, apés a atividade, o paciente saberé sua porcentagem deacerto, sendoconvidadoaaumenté-lanapréximatenta- tiva, que pode ocorrer na mesma sessdo ou posteriormente. Contabilizar acertos, ao invés de erros, é uma atitude mais congruente com a manutengdo de uma boa auto-estima. A maioria das estratégias propostas a seguir engloba mais, de uma faixa do CD. Néo hd umadefinigdo precisa de quanto treinar por sesso. Sugerimos persistir com a atividade en- quanto 0 individuo estiver acompanhando os exercicios de modo ativo e responsivo. Quando esbocar sinais de cansaco ou insatisfagao, sugerimos ao terapeuta ou mediador que nGo encerre imediatamente, mas determine um acordo con- dicional, solicitando um esforgo adicional do tipo “sé mais dois versos 2 af encerraremos”. Evidentemente, bom senso deve sero norteador de quando interromper aatividade. A medida que o individuo evolui na participagéio das ati- vidades, sugere-se uma devolutiva mais detalhada de seu desempenho, informando a tipo de erro, com objetivos e metas determinadas antes da repeticdio do exercicioe a par- te. “Vamos repetir ticipagdo das sugesties do propriopa essa faixa (doCD) agora, mais tarde ouna proximasessGo?”; “quantos pontos vocé acha que vai conseguir aumentar na préxima vez?”; “quer tentar novamente?” Anotar e compartilhar com o individuo seu desempenho em cada estratégia, além de permitir o registro do seu desenvol- vimento, costuma serum aspecto motivador e desafiador. Muitas vezes, inverter os papéis estimula.aatencdo ea moti- vaca em terapia. Quando julgar pertinente, o terapeuta ou mediador poderé sugerir ser corrigido pelo paciente. A faixa etdria sugerida para cada atividade é muito rela- tiva, e depende das habilidades auditivas do individuo, Um exercicio indieado para criancas ejovens podeser dificil para um idoso, € um exercicio sugerido para faixas etdrias mais elevadas pode ser executado por uma crianca mais jovem. Diante de uma dificuldade intransponivel no momento, para evitar a frustragéo do individuo, sugere-se comentar que 0 desafio ainda é grande, mas que posteriormente serd reto- mado, e, na seqiéncia imediata, deve-se oferecer uma ati- vidade m facil, que permite oo individuo finalizarasesséo iterno de conquista positiva. Apesar de haver uma légica progressiva na seqiiéncia das comum estad) atividades apresentadas nos CDs, 0 terapeuta ou mediador pode selecioné-las de acordo com as necessidades e possi- bilidades do paciente. 1. A forma de lidar com os erras dependerd do momento e dos objetivos especificos da sessdo de terapia. € importante considerar que, mesmo que a atividade seja considerada muito fécil pelo individuo, executar a tarefa auditiva solici- tada éum exercicio que reforea as vias neuronais envolvidas. Por outro lado, a tentativa de realizar uma atividade muito dificil, mesmo que sem sucesso, também é vélida, desde que haja.o cuidado de néo cansar ou desmotivar o paciente. Aleitura dos textos simultaneamente d audigdodos CDs pode ser considerada um facilitador das atividadesdeescutamais dificil, assim como um apoio ao treino de leitura. A seguir, serdo descritas sugestées de utilizagdo do material do "EscutAgio", o qual certamente poderé ter suas aplicagdes ampliadas de acordo com a experiéncia e a imaginagéo dos usudrios. Nas descricdes das atividades usaremos as siglas: OD para ore- tha direita e 0€ para orelha esquerda. ‘1: ATIVIDADE “O astronauta da Terra” com fala competitiva contralateral: repeticaio a cada verso. Idade recomendada: a partirdos 6 anos. Deserigi conquista da Lua” (ver Anexo 1). Aatividade consiste em pres- m uma orelha esté a poesia, na outra, o texto “A tar atengio e repetir cada verso que escutar, ignorando o texto competitivo. Faz parte do exercicio reproduzir cada verso com o ritmo ea entonagdo do modelo. A cada nova faixa, a poesia continua, sempre invertendo o conteddo das orelhas, a saber: OD Texto “A conquistada Lua”, parte 1. QE “OastronautadaTerra”, estrofes de 1.a4 OD “Oastronauta da Terra”, estrofes de 5 a8. QE Texto “A conquista da Lua”, parte 2 OD Texto “A conquista da Lua”, parte 3 0€ “CastronautadaTerra”, estrofesde9.a12. OD “Oastronauta da Tera”, estrofes de 13016. QE Texto “A conquista de Lua”, parte 1. ilidades auditivas estimuladas: atencio e vigilancia, figura-fundo, escuta direcionada meméria auditiva, A re- producdo do ritmo e da melodia favorecem a integragaio inter- hemisférica, Complementos: Escutaro texto "A conquista da Lua” como estimulo principal para, posteriormente, reconté-lo, responder perguntas ou | elaborar um texto sobre o tema, explorando a compreensio eaelaboractiogréfica. Para intensificar a estimulacto da integragdo inter-he- misférica, enquanto repetir os versos, realizar movimentos repetitivos com maos e/ou pernas, como bater palmas ou pequenas coreografias de quatro tempos (ex.; bater palmas, bater as maos na mesa, nas pernas e novamente na mesa, para recomecar a seqiiéncia batendo palmas). ATIVIDADE "Q astronauta da Terra” com ruido branco contralateral: repetictio a cada dois versos. Idade recomendada: « partirdos 7 anos. Descrigio: em uma orelha est a poesia, na cutra, um rufdo branco, que parece um chiado. A cada faixa, a poesia eo ruido trocam de orelha. A atividade consiste em prestar atenciio e repetir, de dois em dois, os versos que escutar, respeitando o ritmo ea entonacdio do modelo. OD “Qastronauta da Terra”, estrofesde lad. QE Rufdo branco. OD Rufdobranco. QE “OastronautadaTerra”, estrofesde5a8. OD “Qastronaute da Terra”, estrofes 9 a 12. QE Ruidobranco. OD Ruido branco. QE “Oastronauta da Terra”, estrofesde 15a 16. Habilidades auditivas estimuladas: figura-fundo, escuta dire- cionadae meméria auditiva. Ao reproduzir o ritmo ea melodia, «a integragao inter-hemisférica é fortalecida, bem como 0 pro- cessamento temporal. Complementos: Durante a repetigtio dos versos, jogar uma bolinha de uma mio para a outra intensificaré a integractointer-hemisfé- rica € 0 processamento temporal. Pintar ou desenhar enquanto repete os versos estimula a atencio dividida e a integracio inter-hemisférica, {or} ATIVIDADE "0 astronauta da Terra” com voz robotizada. “0 astronauta da Terra” com voz robatizada e rufdo branco contralateral. Idade recomendada: « partir dos 7 anos. Deserigtio: 05 versos sao falados por uma laringe mecanica, que produz uma fala distorcida, sem melodia, dificil de en- tender, principalmente quando nao se tem a possibilidade de ver a boca de quem esté falando. 0 objetivo dessa tarefa ¢ repetiro maiorntimero de palavras de cada verso, valendoten- tor adivinhar quando nao se tem certeza. 0 ideal é repetir atri- buindo uma entonagao adequada aos versos, diferentemente do modelo robotizado. Observagdo: geralmente é necessdrio escutar alguns versos para 0 cérebro se habituar ao padrao de distorgao e realizar o fechamento auditivo. Ou seja, 0 tendén- cia € que a compreensdio aumente na decorrer do exereicio, Se for necessério oferecer um facilitador, sugerimos aumentar a redundan 1, que apresenta os mesmos versos, porém sem distorcdio. do estimulo realizando inicialmente a Atividade OD ¢ O€ “0 astronauta da Terra” em voz robotizada, estrofesdelad4. OD e OE “0 astronaute da Terra” em voz robotizada, estrofesde 508. OD “0 astronauta da Terra” em voz robotizada, es- trofes de 9a 12. QE Ruido branco. OD Ruido branco. 0 "0 astronauta da Terra” em vor robotizada, es- trofes de 13.016. Habilidades auditivas estimuladas: fechamento auditivo, ou seja, ahabilidade que 0 cérebro tem de completar as informa- es que esto incompletas ou distorcidas. Nas faixas 11 e 12, acrescentou-se ruido branco contralateral para incorporar 0 treino de figura-fundo auditivo. Complementos: Durante a repetigao dos versos, desenhar bolinhas com am- bas as méos, de preferéncia simultaneamente, estimulard.a integragiio inter-hemisférica. Estabelecer uma melodia padrdo ou um ritmo para repro- duzir os versos, que séo apresentados sem inflexéo vo- cal, incentivard a escuta direcionada e o processamento temporal, a partir da manutengao de padrdes melédicos temporais. ‘or; ATIVIDADE "0 astronaut da Terra” com rufdo branco ipsilateral e perguntas contralaterais. Idade recomendada: a partir dos 8 anos. Deserigiio: a poesia é falada em uma orelha, junto com o rufdo branco. Apés cada estrofe de quatro versos, na outra orelha ouve-se uma pergunta direta sobre 0 contetido dessa estrofe, asaber: OD Perguntas relacionadas a cada estrofe (registra- das, a seguir, com as respostas esperadas) O que Eduardo gostava de fazer? R: Voar ou sonhar. Como ele ia atéo céu? R: Numa nave bem potente. O queparecia até magia? R:0 esplendor nanatureza Como eram as flores? R: Perfumadas. OE "Oastronauta da Terra”, estrofesdela4comruido branco. OD"OastronautadaTerra”, estrofesdeSa8 comruido branco. OE Perguntas relacionadas a cada estrofe. Oque Eduardo achounormal? R: Acor cinza crescer. 0 que o preocupava? R: A cor cinza aumentar aos pouquinhos (sem parar) Quande houve chuva.eventania? R: Num dia de calor, Como ficou Eduardo? R: Ficou preocupado e triste para brincar, OD Perguntas relacionadas a cada estrofe. Para quem Eduardo perguntou? ara um amigo cientista. O que sufocou nosso clima? exagerada poluigéio. Oque Eduardo perguntou? R:0 quesignificavatudo aquilo (a resposta do amigo). O que éatal poluicdo? R: A sujeira que fazemos. OE “0 astronauta da Terra”, estrofes de 9.0 12 com ruido branco. OD “0 astronauta da Terra”, estrofes de 13.016 com rufdo branco. OE Perguntas relacionadas a cadaestrofe. O que disse o amigointeligente? R: Para cuidarmos bem da natureza. 0 quendio se deve sujar? R: Nenhumarua, nem os rios, nem os mares. O que todos deveriam adotar? R: Uma érvore. Qual 0 sonho atual de Eduardo? R: Viver bem acordado para cuidar de sua nave, o planeta Terra. Habilidades estimuladas: pcralelamente a atividade de figura-fundo auditivo, as perguntas exercitam a habilidade de compreensdo e meméria auditiva imediata. Como sao re- alizadas contralateralmente, favorecem a integracdo inter- hemisférica Complementos: Inversdo de papé cometendo erros eventuais propositadamente, e a pessoa : 0 terapeuta responderd as perguntas, a ser estimulada deverd julgar as respostas como certas ou erradas. Estimula-se, assim, a compreensiio eo julgamento deidéias. Pode-se realizar essa verstio da atividade com o som ampli- ficado em campo. (oy ATIVIDADE “Agua é ouro” com somda dgua alternando contra eipsilateralmente. Perguntas contralaterais. Idade recomendada: a partir dos 8 anos. Descrigtio: « cada faixa, alterna-se a orelha que escutaré a hist6ria, sendo que o som competitive da dgua ora esté na mesma orelha ora esté na orelha oposta. 0 objetivo desta ati- vidade é responder as questées feitas logo apés cada estrofe, na seqiiéncia apresentada a seguir. Observe que nem todas as questdes sdio diretamente relacionadas ao texto, promovendo aassociagiio de idéias paralelas. OD Perguntas relacionadas a cada estrofe. (O que se renova? R: Todo o corpo (quando se bebe égua) 0 que acontece com quem no cuida? R: gua. O que fica exuberante? R: A flora. O que a dgua enche? R: Os grandes oceanos. QE “Agua €é ouro”, estrofes de 1a 4. com ruido compe- titivo de égua escorrendo. OD" Agua é ouro”, estrofes de 5a 8 com ruido compe- titivo de dgua escorrendo. OE Perguntas relacionadas a cadaestrofe. Diga um lugar onde hé muita égua. R: Resposta livre (oceanos, rios, sobaterraetc.). Neste trecho, o que se faz apés acordar e lavar o rosto? R: Poe-se dgua na boca e se escovaos dentes. Vocé prefere chocolate com leite quente, mono ou frio? R: Resposta livre 0 que acontece com 0 tnis num campinho com lama? R: Resposta livre OD Perguntas relacionadas a cade estrofe. Digaonome de duas frutas suculentas. R: Resposta livre Quais as refeicdes que foram citadas? R: Café-da- manhii, lanche, almogo, janter. Oquendo dariapara acabar? R:Coisas parasefalar arespeito da dgua. O que muita gente grande esté desperdigando? R:Agua. OE “Agua é ouro”, estrofes de 9a 12 com rufdo com- petitivo de dgua escorrendo: 0D "Agua é ouro”, estrofes de 13 a 16 comruido com- petitivo de égua escorrendo. 0€ Perguntas relacionadas a cada estrofe 0 que fazer ao invés de jogar dgua para lavar o chéio? R: Usar um pana umedecido. Onde vocé pode ficar atento para mudar algo mais? R: €m casa De que tipo de inddstria ndio se deve comprar na- da? R: Daquelas que levam sua sujeira aos rios. Por que devemos ter todos esses cuidados com a gua? R: Para nunca faltar agua. Habilidades estimuladas: fechamento auditivo, compreensio, associagio e integracao inter-hemisférica. scuta direcionada, Figura-fundo, Complement: Encher uma bexiga com dgua até que fique do tamanho de uma bolinha de ténis e amarrar com um né, Enquanto reali zaraatividade, aperte levemente a bexiga e passe-a para outra mao considerando o ritmo dos versos, isso reforcard a integraco inter-hemisférica e 0 processamento temporal Inverso de papéis, conforme sugerido nos complementos 6 Atividade 4. so: ATIVIDADE “Agua é ouro”: repeticiio com ritmo. Idade recomendada: a partir dos 6 anos Descrigéio: esta atividade consiste em prestar atensio erepetir cada verso que escutar, tentando repraduzir o ritmo e.a ento- nagdo apresentada. A cada faixa, a apresentagdio da poesia alterna-se entre as orelhas, iniciando simultaneamente nas duas, passando apenas para a orelha direita, depois para a esquerda, voltando, finalmente, para ambasas orelhas, aosom da dgua escorrendo. ODe OE "Agua é ouro”, estrofes de 1a4 com ritmo. OD “Agua é ouro”, estrofes de 58 comritmo. QE Ritmo. ODRitmo. OE "Agua € ouro”, estrofes de 9.a 12 com ritmo. OD e 0€ “Agua é ouro”, estrofes de 13. 16 comritmo. Competigio sonora: ruido da dguana OE; apés apala- vra “mudar”, o rufdo da dgua migra para a 0D. lades estimuladas: escuta direcionada, processamento temporal —percepedo e manutengtio de padres ritmicos e me- lédicos, meméria auditiva e integracéo inter-hemisférica. Complemento: Para reforcar a integracéo inter-hemistérica, pode-se solicitar que a repeticao dos versos seja realizada simul ‘taneamente a uma coreografia simples com as maos, como bater palmas alternando as batidas das maos com batidas na mesa. Repetiros versos respeitando oritmoe trocando as pecas de um dominé ou objetos quaisquercom o terapeuta oumedia- dor posicionado a frente da pessoa aser estimulada. ATIVIDADE “0 astronauta da Terra” x “Agua ¢ ouro”. Idade recomendada: a partir dos 7 anos. Deserigéio: em cada orelha serd apresentada uma poesia, mas apenas uma deverd ter seus versos repetidos, um a um, respei- tando o ritmo e a entonagiio apresentados. OD "0 astronautadaTerra”, estrofesde 1 a4 comritmo. OE “Agua é ouro”, estrofes de1.a4 com ritmo. OD "0 ostronauta daTerra”, estrofes de§ a9 com ritmo, OE “Agua é ouro”, estrofes de 5 a9 com ritmo. 0D "0 astronautada Terra”, estrofes de 10a 13 com ritmo. QE “Agua éouro”, estrofesde 1013 com ritmo. 0D “0 astronauta da Terra”, estrofes de 13.016 com ritmo. OE “Agua é ouro”, estrofes de 13. 16 comritmo. Habi cessamento temporal percepctio e manutencéio de padrdes lades auditivas estimuladas: escuta direcionada, pro- ritmicos, figura-fundo e meméria auditiva. Complementos: Repetir osversos que escuta em cadaorelha, alternadamen- te, favorece o direcionamento e a manutencdo da atengdo auditiva. Repetir a primeira palavra do verso que escutar na orelha direita e a altima que escutar na orelha esquerda, ou vice- versa, é um excelente exercicio de atencdo dirigida e sepa- racio binaural, além de ser um grande desafio. for; ATIVIDADE “0 astronauta da Terra” x “Agua é ouro” Idade recomendada: « partir dos 7 anos. Descrigtio: em cada orelha serd apresentada uma poesia falada com um diferente efeito de distorcdo da fala. A cada estrofe, as poesias inverterdo de orelhas. A atividade consiste em repetiros versos distorcidos de uma das poesias, acompanhando sua apre- sentagao entre as duas orelhas erespeitando ritmo do modelo. OD inicia com “0 astronauta da Terra”, estrofes dela 4com ritmo, alternando a orelha a cada estrofe. OE Inicia com “Agua é ouro”, estrofes de 1a 4 com ritmo, altemando a orelha a cada estrofe. OD Inicia com “Agua é ouro”, estrofes de 5.9 com ritmo, alternando a orelha a cada estrofe. OE Inicia com “0 astronauta da Terra”, estrofes de 5 a 9 com ritmo, alternando a orelhaa cada estrafe. OD Inicia com “0 astronauta da Terra”, estrofes de 10 13 com ritmo, alternando a orelha a cadaestrofe, QE Inicia com “Agua é ouro”, estrofes de 10.413 com ritmo, alternando a orelhaa cada estrafe OD Inicia com “0 astronauta daTerra”, estrofes de 13.0 16 com ritmo, alternando a orelha a cada estrofe. QE Inicia com “Agua é ouro”, estrofes de 13. a 16 com ritmo, alternando a orelhaa cada estrofe. Habilidades auditivas estimuladas: escuta direcionada, fechamento auditivo, separacdo binaural, processamento temporal~percep¢doemanutencao de padres ritmicos, figura-fundo e meméria auditiva. Complementos: Acompanhar a atividade com batidas de palma ou como toquede uma caneta sobre a mesa, por exemplo. Do mesmo lado da informagtio auditiva a ser repetida, es tralar os dedos ou apertar uma bolinha macia, como aquelas utilizadas para fisioterapia; quando a histéria mudar de orelha, alternarsimultaneamente a mao em atividade ATIVIDADE “D caminho do Sol”: escutar e repetir com texto competitivo contralateral. Idade recomendada: a partir dos 7 anos. Deserigdo: em uma orelha é apresentada a poesia “O caminho do Sol”, ena outra, um texto tedrico sobre o Sol (ver Anexo 2).A cada faixa, alterna-se a orelha com o estimulo principal OD “Ocaminho do Sol”, estrofesde la. QE Texto sobre oSol, parte 1. OD Texto sobreo Sol, parte 2. QE “Ocaminho doSol”, estrofesde4a7, OD “Ocaminho do Sol”, estrofes de8 al. QE Texto sobre oSol, parte 3. OD Texto sobreo Sol, parte 4. QE “Ocaminho doSol”, estrofes de 12016. Habilidades auditivas estimuladas: vigilancia auditiva, escuta direcionada e figura-fundo. Complementos Direcionar sua atengéio para o texto competitivo, recon- tando ou reescrevendo as informagdes que recordar apés escutd-lo, Elaborar perguntas sobre cada parte do texto competitive para que oterapeutaresponda. on joi: ATIVIDADE “Ocaminho do Sol”: escutare responder perguntas Idade recomendada: a partir dos 8 anos. Deserigtio: « poesia é falada em uma orelha, junto com 0 ruido branco. Apés cada estrofe de quatro versos, na outra orelha ouve-se uma pergunta ndo necessariamente relacionada ao contetido especifico dessa estrofe, a saber: OD “0 caminho do Sol”, estrofes de 1 a3 com rufdo branco. OE Perguntas. Além dos campos, 0 que mais o Sol desperta? R:Mares e pedras. 0 orvalho deixa as plantas secas ou timidas? midas. Oquealuz do Sol invade? Ointimo profundo. OD Perguntas. Quem é acariciada pelo Sol? materna grande Terra. Quem desperta os trabalhadores e os pais das criangas? Ris aves cantoras e o café-da-manha. Como fica 0 Sol em dias nublados, tenebrosos ou cerrados? R: Escondido. Em que todos viio se empenhar? R: Nos afazeres a cuidar. 0€“0 caminho do Sol”, estrofes de4 a7 comrufdo branco. OD “Ocaminho do Sol”, estrofes de 8011 comruido branco. OE Perguntas. Qual a missiio desses raios de Sol? denossas vidas, O que dancana suave ventania? R: As flores. Toda nota toca e vibra como 0 arco de qual instru- mento? R: Violino. Qual a distancia? R: Distancia de um braco. Fazer parte OD Perguntas. Em que altura do céu 0 Sol néo produz sombras? R: No mais alto extremo céu. Aue hora 0 Sol fica bem em cima de n6s enem faz : Meio-dia. sombras? Quem é favorecida pela consciéncia do uso da energia solar? R:A ecologia. A energia do Sol € chamada de lunar ou de solar? R: Solar. Que medida protege a pele dos efeitos nocivos do Sol? R: 0 uso de filtro ou protetor solar. DE "0 caminho do Sol”, estrofes de 12.416 com ruido, branco. Habilidades auditivas estimuladas: escuta direcionada, figu- ra-fundo, compreenséoe meméria auditiva. Complementos: Para estimular a compreensiio auditiva e o julgamento, 0 mediador deverd responder ds perguntas, eo ouvinte julgard se arespostaestd correta; em caso negativo, deverdoferecer aalternativa certa. Durante a realizagao da atividade, desenharcirculos, qua drados e triéngulos com ambas as méos, simultaneamente, exercita a integragao inter-hemisférica. Escutarosversos acompanhando a leituradasestrofes como dedo ou lendo em voz alta auxiliaa percepodo de padrdes de fluéncia e de velocidade da leitura. (oi: ATIVIDADE ot “Reciclagem”: escutar, repetir e responder per- guntas, com misica competitive Idade recomendada: « fuixa 4} é livre; as faixas 42.¢ 43 a partir dos 6 anos; faixas 44 45 apartir dos 8 anos. Descrigao: Misica “Reciclagem”. Convidar as criangas a mar- car 0 ritmo com palmas. Solicitar memorizagio ao menos do refrac da musica, que se repete varias veres para esse fim. A miisica “Reciclagem” sera ouvida nas duas ore- Ihas, enquanto o texto da parte A serd apresentado na orelha direita, para ser escutado e repetido verso verso. A mdsica “Reciclagem” serd ouvida nas duas ore- Ihas, enquanto o texto da parte A sera apresentado na orelha esquerda, para ser escutado e repetido verso a verso. Enquants a misica "Reciclagem” toca na orelha direita, a continuidade do texto (parte B) serd apresentada na orelha esquerda; e, de tempos em tempos, na orelha direita, haverd uma pergunta relacionada ao texto 0 que significa DLU? R: Departamento de Limpeza Urbana, Qual é 0 papel dareciclagem para o meio ambiente? R: Diminuir 0 acdmulo de lixo em dreas urbanas, economizar recursos naturais e fortalecer a sustentabilidade local. (Aceitar qualquer das opgdes como correta — nao €é necessario falar a res- posta completa, apesar de desejavel.) Quanto lixo os brasileitos produzem por dia? R: Cada dois brasileiros produzem 1 kg de lixo pordia. Qual é onome correto do lixdio? R:Aterro sanitério. Enquanto a misica “Reciclagem” toca na orelha esquerda, a continuidade do texto (parte C) seré apresentada na orelha direita; e, de tempos em tempos, na orelha esquerda, haverd uma pergunta relacionada ao texto. Digaduas palavrasderivadas de carro. R:Resposta livre (carroga, carruagem, carrossel, carrinho, ete.. Apalavra “distinto” tem a ver com igual ou dife- rente? R: Diferente. Como se chama o profissional que compde masi- cas? R: Compositor. Habilidades estimuladas: escuta direcionada, hobilidade de figura-fundo, compreenséio dos estimulos auditivos, integra~ dio inter-hemisférica; pela adequacéo da resposta, infere-se ‘co compreensdio para responder a pergunta. Observagao: o texto continua no livro com atividades para me- méria (parte D). Verifique as paginas 68 e 69, O terapeuta ou 0 mediador poderd optar entre oferecer cada quadro de infor- mages para o individuo ler, poderd ler o contetido ou, ainda, ler permitindo 0 apoio visual, indicando o que esta sendo lido com o dedo ou solicitando que o paciente acompanhe aleitura com seu préprio dedo. Fazer perguntas ou pedir que o paciente reconte 0 que entendeu é uma oportunidade de rastrear a com- preensto. Nessas atividades de meméria, mais importante do que o niimero de acertos é 0 mecanismo que o cérebro desen- volverd para conseguir lembrar as informaces. Sugerimos que 05 resultados sejam registrados e monitorados no decorrer das sessdes, esperando-se melhora a partir do proprio escore do individuo, aserregistrado na folha-roteiro do CD 1. @) ATIVIDADE “Wligdo do palhago' petitiva contralateral. ouvire repetir com fala com- Idade recomendada: a partirdos 7 anos. Descrigtio: no inicio das faixas, o ouvinte é convidado a repetir, um a.um, os versos de determinada orelha, enquanto ouvird, na outra orelha, os mesmos versos falados em ordem invertida, ou seja, do iltimo verso para o primeiro. OD “A ligtio do palhaco”, estrofes 1 e 2. Instructio repita apenas os versos que ouvir deste lado, nesta orelha. OE Fala competitiva. Estrofes 1 e 2, faladas, a cada estrofe, do diltimo verso parao primeird. OD Fala competitiva. Estrofes 3e 4, faladas, a cada estrofe, do dltimo verso para o primeiro QE"Aligdio do palhago”, estrofes $e4. Instrugao: agora, repita apenas o que ouvir deste lado, nesta orelha. OD “A licdo do palhaco”, estrofes 5 e 6. Instrugéio: repita ‘apenas os versos que ouvir deste lado, nesta orelha 0€ Fala competitiva. Estrofes 5 ¢ 6, faladas, a cada estrofe, do dltimo verso para o primeiro. OD Fala competitiva. Estrofes 78, faladas, acada estrofe, do dltimo verso parao primeiro. OE “Alictio do palhaco”, estrofes 78. Instrugdo: agora repita apenas 0 que ouvir deste lado, nesta orelha. Habilidades auditivas estimuladas: escuta direcionada, separa- go binaural, figura-fundo e meméria auditiva. Complementos: Repetir os versos invertidos, do lado contrério ao solicitado na instrugdio. ‘Acada verso, eleger e repetir uma palavra ouvida em cada orelha (a primeira de cada lado, por exemple). ATIVIDADE “A ligio do palhaco”: ouvir erepetir com fala com- petitiva contralateral Idade recomendada: a partirdos 8 anos Deserigiio: no inicio das faixas, o ouvinte éconvidado arepetir, dois a dois, os versos de determinada orelha, enquanto ouvird, na outra orelha, os mesmos versos falados na ordem invertida, ou seja, do dltimo verso para primeiro. OD Fala competitiva. Estrofes 1 e 2, faladas, a cada estrofe, do iiitimo verso para primeiro. QE "A lig&o do palhago”, estrofes 1 e 2. Instrucio: repita apenas os versos que ouvir deste lado, nesta orelha. OD “A lig&io do palhago”, estrofes 3 e 4, Instrucdo: agora repita apenas o que ouvir deste lado, nesta orelha. O€ Fala competitiva. Estrofes $e 4, faladas, acada estrofe, do tiltimo verso para o primeira. OD Fala competitiva. Estrofes 5 e 6, faladas, acada estrofe, do iiltimo verso para o primeiro OE “A licdo do palhago”, estrofes § e 6. Instrugao: repita apenas os versos que ouvir deste lado, nesta oretha OD “A ligdo do palhaco”, estrofes 7 e 8, Instrugao: agora repita apenas o que ouvir deste lado, nesta orelha. OE Fala competitiva. Estrofes 7 e 8, faladas, a cada estrofe, doiltimo verso parao primeira. Habilidades auditivas estimuladas: escuta direcionada, se paragdo binaural, figura-fundo e meméria auditiva. Complemento: Repetir os versos invertidas, do lado centrério ao solicitado na instrugio. Acada verso, eleger e repetir uma palavra ouvida em cada orelha (a primeira doprimeiroversodeumaorelhaeadltima do segundo verso da cutra orelha, por exemplo). As atividades a seguir sdio para adolescentes e adultos, mas criangas podem explord-la com a intengiio de “aventura au- ditiva”. 0 que importa é o experiéncio. Aidade recomendada considera a maturagdo auditiva para realizar 0 exercicio, nao para acompreensdo do conteiido dos textos. 48 ATIVIDADE @) Se “\Cérebro ativo” com ruido branco: ouvir e repetir. Idade recomendada: ouvir e repetir meconicamente, faixas 9 ¢ 10a partir dos 8 anos; faixas 11 € 12, a partir dos 10 anos; considerando a compreensio, ouvir e dizer 0 que entendeu, a partir dos 12 anos. Descrigdio: Ouvire repetira poesia “Cérebro ativo” a cada dois versos, com ruido branco contralateral. Na faixa 9, 0 texto seré ouvido naorelha direita, enafaixa 10, na orelha esquerda. Ouvir e repetir a poesia "Cérebro ative” a cada. dois versos, com ruido brance ipsilateral. Na faixa 11, a orelha estimulada é a esquerda, na faixa 12, adireita. OD “Cérebro ativo”. Estrofes de 1a 5 com ritmo, ver- sos apresentados de dois em dois. OE Ruldo branco. OD Rufdo branco. OE “Cérebro ativo” — estrofes de 6.a10 com ritmo, versos apresentados de dois em dois. OE Ruido branco ipsilateral com “Cérebro ativo”. Estrofes de 11.415 com ritmo, versos apresentados de dois em dois. Ruido branco ipsilateral com “Cérebro ativo” — es trofes de 16 a 20 com ritmo, versos apresentados de dois em dois Habilidades auditivas estimuladas: meméria, figura-fundo contra. ipsilateral, fechamento auditivo. Complementos: Apés cada estrofe, identificar as palavras que rimam (0 apoio visual do texto pode ser utilizado como facilitader), auxilia 0 desenvolvimento da consciéncia fonaldgica, além de exigir mais atengiio na atividade. Jogar uma bolinha deuma mao paraaoutra, acompanhan- do o ritmo apresentado, exercita a integragdo inter-he- misférica. 49 @) ATIVIDADE “Cérebro ative” x"Voc€sabia?”: ouvir, compreender e responder perguntas. Idade recomendada: « partir dos 12 anos. Deserigfio: enquanto os versos so falados em uma orelha, na ou~ tra so faladas frases relacionadas ao tema da estrofe. Apés cada frase, 0 ouvinte deverd responder uma pergunta relativa a esas frases, realizada com vor distorcida, na mesma orelha da poesia “Cérebro ativo”. OD “Cérebroativo” eperguntas comvoz distorcida, a saber: O que envelhece mas continua com acapacidade de criar novos caminhos e conexes? R: 0 eérebro. A quantidade de estimulos recebidos ea emogtio a eles associada determinam o ndimero de conexdes en- volvidas em qué? Re Meméria Oque nosso cérebro pode fazerem grande quantida- de quando aprende? R: Conexdes neuronais. Como se chama a pratica de exercicios baseados no funcionamento do cérebro? R: Neurdbica. Qual capacidade do cérebro é explorada ao que- brarmos a rotina? R: A capacidade de fazer novas associagdes. OE "Voce sabia2”, frases de1a5. OD "Vocé sabia? OE “Cérebro ativo” e perguntas com ver distorcida, asaber: frases de 6a10, Quais os sentidos que, quando estimulados, sdio um exercicio completo para 0 cérebro? R: Vistio, audictio, tato, paladare olfato 0 que podem ser consideradas nosso sexto sentido? Asemogaes. Ocontexto emocionalestérelacionado aqual capaci- dade? R: A capacidade de lembrarmos de algumacoisa, Quais partes do ser humano formam um nico siste- ma? R: Corpo emente. Qual éa base dobem-estar?R:A sensactio de prazer. OD “Cérebro ativo” e perguntas com vor distorcida, a saber: Ao sentir uma emogao, onde é possivel detectar mu- dangas efetuadas pelo cérebro? R: No corpo. O que causa estresse intenso ao cérebro e até proble- mas de meméria? R: A falta de um bom sono. Qual sentido citado esta ligado 4 meméria emocio- nal? R: 0 paladar. Como devem ser 0s alimentos em seu prato? cores texturas variadas. Para o ser humano, 0 que é um fator de intenso es- tresse social? R:Ficar sozinho. OE “Vocé sabia?”, frases de 1115. OD “Vocé sabia?”, frases de 16 020. OE "Cérebro ativo” e perguntas com vozdirtorcida, a saber: O que devemos oferecer ao cérebro para flexibilizaro pensamento? R: Novas descobertas. Quando estiver cansado mentalmente, além de mudar rapidamente o foce de atengtio, oquemaispodeajudd-loa. recuperarsuacondigéio? R: Umasoneca de 30 minutos. (que amplia as chances de atingirmos nossos objeti~ vos com sucesso? R: 0 otimismo. O que proporciona uma maneira de estimular o eére~ bro? O que éo estado de completo bem-estar fisico, men- 0s exercicios aqui citados. talesocial? R:Asatide. Habilidades au auditiva, fechamento auditivo, compreensto e sintese de infor- macées. ivas estimuladas: escuta direcionada, memoria Complemento: Direcionar a atenciio aos versos, endo para as frases. Apés es- cutar cada estrofe, o ouvinte deverd falar o.que entendeu, com suas palavras. Apés ouvir cada faixa, 0 ouvinte poderd listar — falande ou escrevendo — as dicas apresentadas que lembrar para poten- cializar o funcionamento do cerebro. @) ATIVIDADE Ecoaliteracdes: muita aten¢ao! Idade recomendada: para a. compreensdo do texto, acima dos 1S anos. Desctigiio: ouvir 0 texto e contar quantas palavras iniciadas com a vogal "e” (ou terminadas com “s”) foram faladas até cada toque do sino. Ode 0E 35 palavras / 8 terminam coms”, 41 palavras/ 14 terminam coms”. 43 palavras / 8 terminam com “s”. 48 palavras / 16 terminam com “s ode 0€ 31 palavras /1 termina com's”. 48 palavras / 12 terminam com “s”. 22 palavras / 3 terminam coms”. 53 palavras/ 10 terminam com “s”. Habilidades auditivas estimuladas: atencdo, andlise auditiva e fechamento, além da opedo de estimular compreensdo e deri- vagdo contextual de vocabuldrio desconhecido. Complementos Explorar o contetido do glossério e, em seguida, ouvir a gravacio do texto. Quando identificar as palavras novas, trabalhadas no primeira momento, 0 ouvinte deve sinalizar levantando a mao. Guvir 0 texto com outro filtro de percepgtio, por exemplo: contar as palavras que terminam com “s” (veja respostas cima), contar os verbos ou contar quantas pausas ocorrem durante a leitura de cada parte. ATIVIDADE “Mosaico de sensagoes”. Idade recomendada: livre, mas quanto mais experiente o ouvinte for, certamente maior serd o némero de associagdes evocadas... Deserigao: Ouvir, dé preferéncia com os olhos fechados, e dei- xar a imaginagtio trabalhar, embalada pelo som de uma cai- xinha de misica que toca a melodia “Edelweiss”, um cldssico da regidio dos alpes austriacos, com o ritmo diminuindo até a corda acabar. Hal wladas: atencdio e associacd Complementos: Solicitar a marcacdo do ritmo da misica com paimas ou estalos de dedos, atentando aofato de ser umritma decres- cente. Estimula-se, assim, a integracdo inter-hemisférica. Para estimular a meméria apés a atividade, pedir para o ouvinte relatar os itens que lembrar. 53 @) ATIVIDADE “Dona Maria’ ompreensao de texto com fala ou misica competitiva. Idade recomendada: para melhor compreenstio do texto, a par- tirdos 15 anos; para as auténticas associagdes, acima de seis décadas de vida. Descrigdio: o texto “Dona Maria” serd apresentado em seis partes, alternando-se as orelhas direcionadas a cada parte. Naoutra orelha, como competicdio sonora, serdio apresentados trechos antigos falados no rédio por pessoas célebres, pesqui- as.com.br. sados na galeria de vozes do site www.vozesbrasil CO ouvinte deve manter sua atengéio no texto, pormais tentador que lhe pareca prestar atencao no estimulo competitive. Para tanto, deveré comentar ou resumir 0 contetido de cada parte, logo apds 0 término de sua audi¢ao. OD e OE Parte A do texto “Dona Maria” e murmurinho: de vérias pessoas falando OD Trechos de radiotransmissao. OE Parte8do texto “Dona Maria”. OD Parte Cdotexto "Dona Maria”. OE Trechos de radictransmissdo. OD Trechos de radiotransmissio. QE Parte Ddo texto “Dona Maria” OD Parte £ dotexto “Dona Maria”. QE Trechos de radiotransmissao. OD Trechos de radiotransmissao. QE Parte Fdo texto “Dona Maria”. Hal ra-fundo, associagdes e compreenstio. idades auditivas estimuladas: escuta ecionada, figu- Complementos Ouvir novamente as faixas, agora com atencdio aos sons do rddio. Comentar as eventuais associagées de idéias ou lem- brangas, quando pertinentes Responder questdes elaboradas pelo terapeutaoumediador sobre cada parte, logo apés ouvi-las. ATIVIDADE “José Eterno Aprendiz”: fala competitiva, memé- riaauditiva, Idaderecomendada: para melhor compreensiiodotexto, apartir dos 15 anos; para ameméria auditiva, a partir dos 10, Descrigdo: 0 texto é apresentado em uma orelha, e, na ou- tra, so apresentadas seqiéncias de palavras do texto que deverdio ser repetidas ao final da audigdo de cada faixa. 0 importante é tentar lembrar do maior niimero de palavras, no necessariamente de todas. A saber: Forca, Poder, Compaixdo, Plenitude, Conquista de si mesmo, Paz, Compreenstio Uma érvore, Um rio, Umacidade, Amata, Um animal, Odeserto, Omar, As estrelas Habilidades auditivas estimuladas: vigildncia, escuta direcio- nadae meméria auditiva. Complementos Para reforcar a estimulacdo da atendo dividida, prestar tengo ao texto e, na outra orelha, contar quantas vezes aparece cada seqiiéncia de palavras. Para atengaodividida eassociagdo auditivo-motora: eleger uma ou duas palavras da seqiiéncia e combinar um gesto a ser realizado toda vez que a palavra for cuvida—levantara m@odireitaaoouvir"poder”, estalarosdedos aoouvirpa2”, por exemplo. A atenciic deve ser dividida, entae sugerimos solicitar um resumo do texto apés ouvir a faixa. 58 @) ATIVIDADE Macto-micro: direcionar a atengdo auditiva. Idade recomendada: ivre Descrica ‘aixas'com 3 minutos de duragao apresentando simultaneamente diversos sons ambientais, com um toque de sino a cada 30 segundos para sinalizar a mudanga de foco de ! macro (todos os sons) para micro (um som eleito dentre todas as possibilidades). Texto descritivo para o cuvinte no Anexo 3 Sons envolvidos no ambiente sonoro: Mata: rio, pdssaros ao fundo, grilos, sapos, passos sobre gravetos, coiote, etc. Cozinha: torneira, batedorde ovos, liquidificador, porta do armério, faca picando legumes, descascar cebola, espremedor de laranja, quebrare fritar ovo, etc. Rua: carro, moto, camelé, apito de guards, sirene, pessoa chamando taxi, cachorro, varredor de calca- da, passos, ete Praia: ondas do mar, gaivotas, vendedor, batidas no balde de areia, radio, bola, criangas brincando, as~ sobio, ete. Habilidades auditivas estimuladas: direcionamento e manu- tendo da atengdio seletiva, figura-fundo, concentragao. Complemento: atividade macro-micro visual, descrita na pdgi- na 98 (Anexo 3). Além das estratégias sugeridas, as idéias deste livro eo material do CD podem ser aproveitados de outras formas criativas. Por que n&o ousarimaginar eassociar? Vocé pode comecar agoramesmo... Sucesso! Prierreeet retest ne ate Preece erect Cone ete nae Peer rei Crete is O astronauta da Terra 4 oy FAIKASA, 5 9, 13, 25629 01 Eduardo era um menino Que gostava de sonhar Todo dia imaginava Serum grande astronauta 02 Numa nave bem potente Eleinatéocéu Enxergava Id de cima Verde e azul aTerra era 03 Toda ver que ele subia Algo novo descobria Esplendor na natureza Parecia até magia 04 Os bichinhos a corter Os peixinhos « nadar Muitas flores perfumadas Ecriangas a brincar FAIKAS 2, 6, 10, 14, 26650 05 Certa vez numa viagem Acor cinzaapareceu Sem dar conta daimportancia Achou normal ela crescer 06 Aos pouquinhos aumentava Aquelacor he preocupava ““O que isso deve ser?” Eduardo perguntava 07 Mas num dia de calor Houve chuvae ventania Varias casas inundou Até omar se revoltou 08 Preocupou-lhe o ocorride Ficou triste pra brincar Mas num salto se lembrou Minha nave vou usar FAINAS 3, 7, 1, 18, 27€31 09 Nacasadeum amigo Cientista ele pousou Perguntou sem ceriménia O que era tudo aquilo 10 Seu amigo cientista Lhe contou de fato logo “A exogerada poluigéo Nosso clima sufocou” 11 “Nao entendo, oque éisso?” Eduardo perguntou Eentdio uma poruma Oamigo the explicou 12 “Asujeira que fazemos Eatal poluigéo Edoclima nés sabemos Pela previsdo do tempo” FAUASA, 8, 12, 16, 28 € 32 13 "0 que fazer para impedir?” Eduardo adiantou "Cuidar bem da natureza’ disse o amigo inteligente 14 "No sujarnenhuma rua Nem os rios nem os mares Coletarereciclar Todo o lixo da cidade 15 Combustiveis mais limpinhos So melhor investimento Uma érvore na vida Todo mundo adatar” 16 Agoraosonho de Eduardo Eviver bem acordado Astronauta de verdade TemaTerra como nave Agua é ouro foxy FADKAS 17, 21, 25629 1 01 Agua boaé prabeber Bem fresquinha é 6 sorver Todo corpo serenova Apele brilha de alegria 02 Agua é fonte de riqueza Se bem usada, ouro guarda Apesar de haver muita Quem ndo cuida fica sem 05 Alimenta a natureza Faza flora exuberante Da sustento aos cnimais Equilibra todo o clima 04 Enche os grandes oceanos Corre em riosesob aterra Abastece as cidades Até na Lua achamos dela FADKAS 18, 22, 26630 05 Pense bem em sua vida Onde a dgua estd presente €como uma grande amiga Sinta s6 que maravilha! 06 Quando acorda: lava orosto Pe na bocaeescova osdentes Selevanta com mais tempo Vai lhe despertarnum banho 07 No café eno seu leite Etambém no chocolate Aencontraem qualquer suco Enoché ela vai quente 08 Durante o dia setem sede Muita dguanés bebemos Lénalamadocampinho Veja a Ggua persistente FAILAS 19, 23, 2731 09 Mas talvez vocé nfo saiba Essa te surpreenderé €m qualquer dos alimentos Deseudiaela esta 10 Pelamanha, ou em seu lanche No almogo eno jantar Epralimparalougatoda La vem agua pra lavar 11 Hé tanta coisa pra falar Que ndo daria pra acabar €de outra importante Agora vamos conversar 12 € que muita gente grande Nao estd sabendo usar Desperdicam todo dia €precisam se educar FIUKAS 20, 24, 28 632 13 Fechar bem todas astomeiras Nao usar éguano chao Umedega um bom pano Othe sé! Bem limpo esta! 14 Fagao mesmo parao carro Pras janelas e vidracas Fique atento em sua casa Algo mais pode mudar 15 Se souber de alguma indistria Que leva ao rio sua sujeira Procure ajuda pra dentincia Endo compre nada dela 16 Umdia, assim, todos cuidando Agua nunca vai faltar Acredite: €acrianga Que do mundo vai cuidar ard 1 O caminho do Sol FAIKAS 3337 01 Ao Sol raiar vem mais um dia Além dos campos, mares, pedras Lentamente se levantam Num suspiro de “bom dia”... 02 0 frio da noite se condensa Toda umidade vira orvalho Lavao corpo anatureza Para um novo dia de belezas 03 Aluz do Sol tudo deseja Invade o intimo profundo Pra tornar-se mais concreta Faz-se presente em toda parte FAIKAS 3438 04 Seus primeiros finos raios Aleangam cada coisa € como m@e acariciam Amaterna grande Terra 05 As aves cantoras Trabalhadores despertam 0s pais das criangas O café-da-manhai 06 Mesmo em dia nublado, Tenebroso ou fechado Todos olham e procuram O amigo escondido 07 Demanha hé despedida Aprimeira vezno dia Vao-se todos empenhar Nos afazeres a cuidar FAIXAS 35 € 39 08 Enquanto sobe, tudo aquece Sortiem e se envaidecem Fazer parte de suas vidas Eamisstiodecadadia 09 Inspiragdo da Primavera Dangam flores, verdes, algas Rodopiam asas, pélens Na suave ventania 10 Como arco deviolino Tocae vibra toda nota Que compéeamelodia Escrita viva em cada corpo 11 Sobemais trés palmos Aum brago dedisténcia Eldesté ele até parece Ter parado sobre nés PALS 36640 12 Quando aleanga no caminho Omais alto extremo céu Tudo é claro néo hd sombras Nada esconde o queémentira 13 Nessa hora é que se sente Sua forte energia €acigncia inteligente Aaproveita com alegria 14 Gera grande economia Essa fonte de energia Aconsciéncia de seuuso Favorece a ecologia 15 Vai baixinho... de repente Mal dé pra se perceber Leva consigo o intenso brilho Do trabalho de um dia 16 Sua forcaéaliada Na preservagdo da vida Filtro solar emtodaapele € fundamental medida aougaarenea @ cpl Reciclagem ® FAIKAAL misica Recielagem, composta por Marcelo Bastos ima, arranjade por Roger Lima ecantada por Eder Ramalho Assungao. Vamos separar o material Isso € tao legal Pro nosso planeta Vamos separar plastico e papel Video e lata Toda asucata éouro Na idéia ena imaginagéo Vamos separar o material \sso é tao legal Pro nosso planeta Vamos separar pléstico e papel Vidro e lata Toda. sucate é ouro Na idéia ena imaginagdo No coragdio que ama avida Que tira e poe Que poeetira Erecicla PARTEAFA\XAS 42 €43 vermetho > plastico verde > video amarelo > metal azul > papel Um saco pldstico vermetho, Uma garrafa de vidro verde, Uma latade cor amarela, Um papel-de-carta azul Oquendo pode serreciclado Ponha em um coletor preto So essas as cores padronizadas Para pontos de coleta de lixo Reutilizar para reciclagem Como matéria-prima de novos produtos Toda coisa leva um tempo Para sua decomposicéio Matéria orgénica ébem répido Mas leva mais tempo O.que o homem produz PARTEB FA) 44 Depois de separado, o material coletado é encaminhado para uma central de triagem no Departamento de Limpeza Urbana (DLU) da drea de coleta, onde é descartado ou selecionado para serreciclado Areciclagem tem papel fundamental para o meio ambiente Alémde diminuir o acimulodelixo em dreasurbanas, economiza recursos naturais e fortalece a sustentabilidade local. Diariamente, cada dois brasileiros produzem cerca de 1 kg delixo. Calcule sé durante um ano... €0 pais inteiro.... O caminhao de lixo coleta aquele monte desacos e sujeiras Eleva para um terreno chamado popularmente de “lixio”. Aterro sanitério é 0 nome técnico e polido de lixiio —se é que um lixdo pode ser polido. Entretanto, a maior parte das coisas que colocamos nolixo Leva muito tempo para se decompor Isso faz. com que nao haja mais espaco suficiente nos lixdes. be see) Peete Peet t es os coo ced ros Pee 400 anos re 450-anos erro} PARTEC Fak 045 Decompor é uma palavra da mesma familia da palavra decom- posi¢do.Vocé reparou que a palavra decompor é formada por termos que voce jd conhece? de compor Convido vocé para analisarmos essa palavra, “olhd-la” mais de perto. Vamos comecar por compor. Pense uminstante: em quais contextos vocé jd ouviu a palavra'"compor”, ou um de seus deri- vados, ou seja, palavras de uma mesma familia lingii(stica? 0 que voc8 acha mais coerente dizer: “Vou compor uma bici- cleta” ou “0 misico quer eompor uma bela cangdo"? > Percebe a diferenga?... Entretanto, a frase "o guidao compae uma das partes de uma bicicleta” é uma frase que possui sentido. Compor é uma palavra utilizada geralmente para se referir a unio, ajungdo de coisas distintas que participam de algo dife- rente do que sdio quando separadas. Por exemplo, diz-se “compor uma miisica” para se referir ao processo de juntar instrumentos e notas musicais, palavras ¢ Frases. Jé 0 termo “de” em decompor significa justamente 0 contrério da palavra compor. Se compor é algo que lembra jun- tar, seu contrério (decompor) seria separar! i VIDRO METAL PLASTICO |ssomesmo. Quando se fala do processo dedecomposicéo deum material, a idéia em questo é a de como algo se desfaz, como “some” Referindo-se especificamente ao lixo: como eem quan- to tempo a natureza leva para desfazer a composi¢éiodeumma- terial, seja ele produzido pelo homem ou pela propria natureza. Depois desse conhecimento introdutério, vamos a um rapido teste de conhecimentos. PARTED Leia (ou ouga) com atenciio (tabela acima): © Quantos materiais e tempo de decomposicéio vocé consegue citarsem olhar ou ouvir alista novamente? > € se puder ler ou ouvir novamente? Vamos para uma outra lista! ® Vocé conseguiria citar alguns dos materiais reciclaveis lista- dos anteriormente? ® Evocé, 0 que tem feito para contribuir com a reciclagem de materiais? 0 que mais pode fazer? Figue atento, consciente, Cuide bem da nossa Terra! Reciclar neste planeta Eatitude inteligente. A ligao do palhago FAIKAL 01 Opalhago uma crianga Que insiste em nao crescer Pula, brinca, chorae corre Pro seu sorriso aparecer 02 Pinta acaracom pé branco Uma boca bem vermelha Aperuca de maluco Earoupacolorida FAIXA2 03 Mas a coisa mais famosa Que o palhaco pode ter Eonarizbem engracado Que Ihe faz reconhecer 04 Tem palhaco e palhacinho Apalhaca e palhacada Que bagunca essa familia La hd riso todo dia FAIKAS, 05 Sua casa é0 circo Opicadeiro éasala Onde todos seus amigos Podem veras trapalhadas 06 Tudo ali é brincadeira Fantasia é verdade Toda essa liberdade Deixa a vida bem maneira FAIXAS 0” Essa vida de palhaco Fazagente refletir Seo mundo tem tristeza Oremédio é sorrir? 08 Se Fosse s6, seria Facil Mas hé mais alguma coisa Nao tratarcom palhacada Os direitos das pessoas a Cérebro ativo @) FAIXAD 01 Enquanto a gente cresce / Nasso cétebro acompanha Passo a passo registrando, / Vivea vida e envelhece 02 Extraordindrio é 0 fate / De que a cada sensacéio Os neurdnios se conectam/ € registram um padrao 03 Todaa Quanto mais nés aprendemos / Mais se formam conexdes ia eles processam: Fatos, dados, sensages 04 Os cientistas descobriram /Apés muito investigar Que exercicios muito simples / Podem o cérebro ajudar 05 Experigncias e surpresas / Coisas fora de rotina Perceber com os sentidos / Detalhando as sutilezas FAIXA 10 06 Ebem facil, realmente, / Exercitar e agradar Este 6rgio comandante / Do sistema corpo-mente 07 Se quiser logo ativar / Circuitos desconhecidos Aprenda a associar / Emacdes com os sentidos 08 Para. ameméria gjudar / Se precisar algo lembrar Associe informagaes / Com agraddveis emogaes 09 Asadde do seu fisico / € fator indiscutivel Corpo e mente fazem ponte / 0 sistema é indivisivel 10 Para atingir o bem-estar / Saiba aquilo que o agrada Cultivar 0s seus prazeres / Vai o cérebro ativar FAIXALL 11 Diante de grandes decisdes / Quando oassunto é muito sério Ouga suas emocdes / Pois indicamo que fazer 12 Durma bem, com qualidade / Enquanto o cérebro descansa Reorganiza as memérias / € as fixa comvontade 13 Nasua hora de comer /Mude um pouco ¢ rotina Companhias ou lugares / € sabores a escolher 14 Equilibre as refeigdes / Na correria do seu dia Alimente 0 seu corpo / Para termais energia 48 Curta bem sua familia / Abragos, beijos e carinho, Tenha amigos e animais / Para nao estar sempre sozinho FAIXA 12 16 Aprenda algo novo / Seja uma lingua ou dobradura Mude as coisas de lugar, / Coma outra mao vé desenhar 17 Dance, cante ese divirta / Dé uma pausa nas tarefas Nem que seja um minuto / Isso 0 cérebro desperta 18 Um remédio eficiente / Que ndo hé para vender €osortiso, o bom humor / Disponivel a toda gente 19 So formulas téo simples / 0 cérebro éincrivel Seguindo essas dicas / Ele fica mais flexivel 20 0 resultado é uma mente / Mais ativa esadia Criative e potente / Que irradia alegria! sajudecpotencializerseuccrebro (B @ Vocé sabia? FAIXA13 01 Apesar de envelhecer, 0 cérebro possui uma capacidade imensade criar novos caminhos e conexdes. 02 0 némero de conexdes neuronais envolvidas em uma me- méria depende da quantidade de estimulos recebidos e da emocdio associada, 05 0 naimero de conexdes neuronais que nosso cérebro pode fazer quando aprende tende ao infinito. 04 Achamada “neurdbica” sio exercicios baseados em como o cérebro funciona, nao apenas em como fazé-lo funcionar. 05 Ao quebrar a rotina, exploramos a capacidade do cérebro de fazer novas associagées. FAIXA14 06 Estimular conscientemente os drgaos do sentido — visdo, audigéo, tato, paladar e olfato — é um exercicio completo para océrebro a7Descobertas sobre os circuitos do cérebro envolvidos com as emoges sugerem que elas podem ser consideradas nosso sexto sentido. 08 Acapacidade de lembrarmos de alguma coisa depende muito do seu contexto emocional. 09 Corpo e mente formam um dinico sistema. Como os gregos ja sabiam, o ciéncia confirma: corpo so, mente sé. 10 Amotivagéoantecipa o prazer ou asatisfagao que oquefare- mos nos trard, easensacio de prazer é a base do bem-estar, FAIXALS 11 Sentir uma emocdo é detectar as mudancas efetuadas pelo cérebro no corpo. Se uma sensagao Ihe diz “sim” ou “nai ouca. € sinal de corpo e cérebro se comunicando. 12 A falta de um bom sono causa estresse intenso ao cérebro, além de uma série de problemas, inclusive de meméria. 15 Opaladaréum sentido bastante sensivel eintimo, eesta ligado &meméria emocional. Lembra de um “gostinho da inféncia”? 14 Observe queos alimentos emseuprato sejamdecorese textu- ras variadas. Além de oferecerem maior variagdo de nutrien- tes, estimulam mais sentidos. 15 Ohomem é um maméfero social, ¢ ficar sozinho é um ator de intenso estresse social. FAIKA16 16 Para flexibilizar 0 pensamento, oferega novas descobertas ao cérebro. Isso ativard determinadas éreas para integrar as novas informagdes, criando um novo mapa cerebral. 17 Quando estiver cansado mentalmente, mudar rapidamente 0 foco de atengao ou dormir 30 minutos pode recuperar sua condicao. 18 0 otimismo amplia as chances de atingirmos nossos objetivos com sucesso, e0 bom humor transforma as situagdes negati- vas —ou ajuda a enfrentd-las. 19 Os exercicios aqui citados proporcionam uma maneira equilibrada, confortdvel, agraddvel eeficiente de estimu- lar o cérebro. 20 Segundo a Organizagéo Mundial da Saiide, muito além da do- enca, sade é o completo bem-estar fisica, mental e social. SAjudeapotencictizarseucéresro QD Ecoaliteracses @ FAIXA 17 PARTE A 01. Eduardo Emanuel Emiliano Elias Esteves, excelente escritor eirunepeense. Escrevia estérias, ementas, editava estudos etimoldgicos em escolas empiristas, era esperto, erudito, exegeta, enciclopedista. Entretanto, em escassa energia elétrica em Eirunepé, exonerou-se embaragado evitando e este exdtico exercicio. 02. Escolheu esculpir. Egresso, enfiou-se entre embrenhados e exuberantes embirucus. Encaminhou-se em estradas, emigrando-se em Esteio. Esculpindo emblemas em ébanos, embiras e entalhes ebitneos, enriqueceu-se. Estreou esse emprego embelezando edificios, estancias, estddios, esta lagens, estradas, enfim, estendeu-se em espaco estadual e empreendeu-se empresério. 03. Entretanto, em escaldante estacdo, enquanto entalhava embiras, envenenou~see esqueceu-seem examinar-se. Esse entremente exigiu-Ihe extrair eficazes enervos. Eduardo Emiliano entrepds-se, embora enfraquecido. €ncheu-se em esperangas estimular-se emergentemente. Emboraespirita, encontrou eficdcia em estérias Ets, etc, Entretanto, entris- teceu, eram empolgantes exageros, esteve enganado. 04. Estipulou estabelecer-se entorno escombros efésios — eclesidsticos essénios egipcios especiais em expulsarem excomungados, éblis, ele, endiabrados e enfermidades edi- ficaram estadas espirituais em elevados esféricos. Embora esforgara-se extraordinariamente, entoando emelias, er- rando estrangeiro, evangelicamente enviado, era empenho estéril. Enlevou-se estudar embriologia, entretanto, esse emprego exigia eficdcia em evolugdes exatamente embota- FAIXA 18 PARTE B + 05. Eduardo Emanuel esfriou-se espiritualmente, Enlutou-se e do empunhar. elaboravaepitéfios. Entretanto, estagnou-seeempobreceu~ se. Enfraquecera, emagrecera, enfezara-see entrou em es- tado esquizofrénico. Enclausurado eescravizado em extrema escuriddo e eclipse existencial-escatolégico, encontrou-se estatico, 06. Entretanto, em equivoco entardecer escaldante, entrou em embarcagao escoando enfado. Embriagou-se embaixo excidio ébano-espaco e estardalhagos edlicos. Entoando escdtnios, enxergava estrelas efeminadas. Eroticamente entorpecido eensopado, estalaram estrondosamente ensur- BAjude a potencializar seu cérebro decedoras eletricidades excelsas, entreabrindo endeusada emogao egéica elementar, engolindo emogdes enegrecidas. Encontra elevadas esséncias envaidecido. Extasiado, enxer- ga-se enxuto... expira, 07. Esse episddio enigmatico efunde-o encantador. Era elegante, enérgico, excéntrico e enamorado envolvente. Escolhe esta- giar em estddio estilista. Envolve eminentes esclarecidos € embaixadores, 08. Estrelou encenando estérias ecléticas escritas especial- mente em estilo elevado. Era esponténeo, espléndido: espetacular! Evita evocar ecolalias. €, embora, exortada enformar essa estratégia. Entendiam esses excelentissi- mos: emitir entoadamente essa engenhosa engrenagem escrupulosamente escrita em excessos es — excéntrica eco- aliteracéo ~ Eduardo Emanuel Emiliano Elias Esteves, ensi- nando e elucidando, estimado encontrar-se-ia evoamente encerrado esse extenso excurso. GLOSSARIO SIMPLIFICADO Cee ie nm ee Perea oer eC Ce Cun ee eee Reree Getta citer conta? eee Oe ee Sienna oe Cone Pee eer rte ee eee Su Cc eo co oe ane aC Embotado: impedido. ee eee Pec ee Ie onan rote Cert ea een tee eters ‘Sajude a porencializarseu cérebro @ @) Mosaico de sensagées FAIKALS Ah, um pér-do-sol. Cheirinho de limpeza Ayoz de alguém querido Ocrunch-crunch deumbiscoito P&io quentinho Vacas gordas e amarelas Sua cor preferida... nabeirada dajanela Barulho de chuvaa noite Umanoite de verdo Passaros cantando Hipopétamos azuis dangando na ponta dos pés Osomdeum violio Areia grossa, areia fina Solo quente, pé descaleo Cheiro de chuva Manhé ne roga Banho quente Travesseiro fofo, lengol fresco Estralos de fogueiraou de fogo nalareira Chocolate derretendo na boca Cachoeira Pipoca com manteiga Cheirinho de beb& Barulho do marne praia Sorvete de casquinha Carinho de mae Ovo de Pascoa — com aquele recheio! Andardescalconotapetemacio Chiclete de bola com cheiro de tutti frutti Estourar bolinha de plastico- bolha Oprimeiro beijo... Um lugar bem bonito Estrela cadente Bolo saido da forno Sabonete cheiroso Cafuné Sabor dainfancia Cheiro daquele perfume Um lugar muito lindo Avozde um anjo Um toque macio Um abrago amoroso Um sonho acordadb... @ Dona Maria PARTE A 8) 20 0D Foi durante o almoco de domingo. Fizemos um comentario sobre a TV digital. Dona Maria —a velha e boa dona Maria que hd em toda familia, meio familia — néio demorou em perguntar mais detalhes sobre algumas coisas que o pessoal & mesa falava, a respeito do novo sistema de transmissdio que em breve seria implantado no pais. A primeira das intervengées foi também a mais engraca- da. Muito nos rimos até ser esclarecido o que se queria dizer sobre fantasmas na imagem do aparelho ser coisa do passado ousé obra de ficgao. Ficou feliz em saber que poderia assistir & sua novela preferida e navegar pela internet ao mesmo tempo. £... Dona Maria, jé havia algum tempo, exercitava novas redes neurais ao passar horas a fio com sua neta descobrindo aquela coisa de outro mundo que é a conversa por e-mails e chats. “Parece até oragio eletrénica”, dizela. pds um anosé olhando, dominava a equivocaimpossibi- lidade para muitos de sua geragéio: ligaro computador, iniciara navegacao.efalardeum jeito diferente comseusentes queridos, sem ser ao telefone exatamente. Tanto interesse rendeu-lhe um playlist com algumas de suas miisicas preferidas e que dificil mente encontraria em uma loja de CDs. Aneta apanhara um bocado para encontrar, como nome certo, misicas téo antigas. Até incluiu algumas em seu arquivo pessoal de tao bonitas. PARTE BF) 2) OE Dona Maria faz parte da geracio que, vislumbrada, participou da scudosa era do rédio. Trabalhava incessantemente ouvindo programactes da faixa AM. Se bem jd houvesse TV no Brasil era, contudo, de origem pobre e comecara a interagir com informagées a distancia por meio dele, o radio. A navegagdo era o giro de informagses pelo mundo; 0s playlists, as paradas musicais— embora tudo Fosse porcontae determinado pelas emissoras. Quando sua familia péde ter um equipamento desses, foi o grande acontecimento doméstico. Até entio, era objeto de curiosidade e desejo. Em uma casa de bugigangas, seu paicom- prara um de se colocar ao ouvido. Nao funcionava muito bem, mas sempre ia e voltava do trabalho com o radiozinho em uma das maos bem junto ao ouvido e a outra sempre com um cigarro cheio de fumaga. O volume erabaixinho, escutava-se bem pou- coe, por isso mesmo, decidira comprar um para toda a familia, feito uns bicos aos fins de semana coma servente em obras na cidade que até hoje ndio para de crescer. = "Sacrificio pelo qual valerao esforgo”, sorriDona Maria, Distrafae uniaa familia toda na dnica sala da casa. @) PARTE CHA) 22 0D Se fizesse muito frio em nosso pats, as lareiras teriam colabora- domuito para o papel fundamental da formagao interpessoal de nossa cultura, Mas precisamos esperar pela tecnologia damés- tica das telecomunicacdes—pelo menos do Sudeste para cima, arespeito desse ponte de vista. Diante do fogo, as historias dos antepassados seguiam vivas no tempo ena meméria, apesar de interpoladas ou alteradas. Depois da luz elétrica e dos dormitérios individuais, isso mudaria um bocado. A base do imagindrio de um povo se faz de Histéria e historias, porissoé ta grande o sucesso dorddioeda TV. Nao € toa que mais aparelhos desse tipo estado ligados du- rantenovelas, seriados, programas de auditério, filmesereality shows do que em matérias jornalisticas ou noticidrios. Estes sé superam aqueles quando um fato individual, comunitdrio ou coletivo pode se tornar, nas maos de experientes jornalistas, uma narrativa dramética. 0 essencial nos vem de longe. Os gre- gos, 400 anos antes daeraccrista, porexemplo, experimentavam sensagdes semelhantes. PARTED FA\X4 25 0€ No teatro, na miisica e na poesia a apreciagdo do espetaculo ajudava a descarregar as desordens emocionais e afetivas. Se- gundo um pensador grego daqueletempo, chamadoAristételes, isso é possivel porque essas artes stio como que imitagdes da vida e seus espectadores podem se comparar, de algum modo, com o que elas imitam, embora nada tenha ocorrido de efetivo na histéria de cada um. Essa descarga de emogtes, a catarse, atua diretamente nos medos, na vergonha de si mesmo, no de- sapontar aos outros, nas paixdes que frustram; no conformismo ‘com tudo o que, naverdade, néio concordamos porque sentimos ou entendemos o mal-estar, a injustiga e os abusos que certos valores, crencas e deveres causam a nés mesmos e aos outros. Outra capacidade humana que Ihe chamou muito a aten- Go é a admiragéo. Gragas a ela é que 0 conhecimento se faz possivel. Se as coisas sdio comuns para nés, no as admiramos e, sem admiragdo, ndo hé pergunta. Ora, se ndo hd perguntas, ‘também nao haverd respostas Apds tanto tempo, essas caracteristicas ainda acompa- nham nosso dia-a-dia, e é bem provavel que nunca deixaréo (tomara!). A admiragéo causada pelas novidades do radio, da TV, da telefonia, da internet, e agora tudo isso junto em um equipamento sé, leva-nos a querer interagir com elas. Nos es- forgamos para aprender, ainda que apenas as fungdes basicas dos equipamentos, para podermos nos'tornar espectadores de artes, histérias e estérias que imitam ou sGo a propria vida. E disso seguem-se cascatas de catarses, que, em alguns casos, tornam-se vicios aos quais nos conformamos, em levar a vida como se nada pudéssemos fazer para ser diferente. @ PARTEE FAX 24 0D Maso quemaisesté me chamando aatengaoemdonaMariaéque meparecequeela, aoinvésdeapenas aprendera manusearesses novos equipamentos, também tenta entender o quesignificame qual ainfluénciade todoesseaparatonavida dela. Asperguntas dela & mesa chegam a ser desconcertantes. Perguntas do tipo: “O que a gente faria se a luz acabasse uma semana inteira, um més, um ano?”. Tenho a impressdio de que ela esteja enfadada de tanta catarse. Parece que ja nao quer mais se identificar com as imitagdes da vida (muito boas, grande parte delas). Adona Maria esta cada vez mais viva e dinémica. Cheia de vontade de viver. As vezes se confunde com alguma colega da neta. Aimpresstio que tenho é que a capacidade de interferéncia na producdo de entretenimentos aumenta, de certo modo, cada vez mais. Antes, um autor tinha sua obra aplaudida ou vaiada no teatro —“local onde se va” —, era ld 0 espaco de exibigdio onde se podia assistir a algo. Uma peca fracassada, ou infeliz em al- gum ponto complexo, néo se mudava do dia para anoite. Hoje, a interatividade eletrénica tem, cada vez mais, uma preciséo es- tatistica e instantdnea de nassos gastos. Gostos que sao muito influenciados pelos préprios programas aos quais assistimos. PARTEF FA(KS 2508 Porum lado, podemos nosmanter aprisionados a programacdes que ds vezes acreditamos poder evitar sempre que quisermos. Entretanto, a prética demonstra o contrério e nos parecemos cada vez mais com homens e mulheres aprisionados num sub- mundo de imitagdes grosseiras da vida, como na alegoria da caverna de Platdo, mestre de Aristételes. Nessa caverna, o entusiasmo impulsiona um homem a reco- nhecer e livrar-se das cadeias que a todos prendiam e, liberto, inicia uma epopéia do conhecimento até tornar-se um filésofo —alguém comacesso a viverno mundo original, auténtico endo deimitagao. Nossa admiragtio diante das coisas pode, também, nos iniciar em uma viagem a.um mundo cada vez mais rico e es- timulante. Eu quero ver's6... s6 ver... quando a paciente, ineansdvel e nem tdo inocente dona Maria descobrir que ela mesma podera comandare determinar os horérios e movimentos de exibicéio de seus programas prediletos. Ah... essa eu quero ver. Imagit fucar e aprender coma novaTV, que poderd fazer o mesmo em sua prépria vida. Sairde sua cavernae descobrirque éapenas uma crianga grande e repleta tanto de experiéncias quanto de vontade de fazer coisas que durante toda a vida quis, mas seus medos e conformismos sempre adiavam para amanha. em 36, se ela enfiar na cabeca, depois de tanto Dona Maria talvez invente de se sentir, assim, a prépria senhora de seu destino. @) José Eterno Aprendiz FAIXA 26 OD Seu José sempre gostou de ouvir histérias de vdrias fontes, de diferentes povos, de muitos mestres. Até hoje gosta de encon- trar um amigo que se diz aprendiz —embora grande instrutor —e ouviras proezas que conta sobre seu mestre, chamado Ma- thetés Gurco, um homem notavel por sua visdo da realidade ¢ por sua competéncia na transmisséio de conhecimentos sobre 0 trabalho interior. Costuma dizer que, diferentemente do tri- vial, 0 trabalho interior é aquele que eleva a consciéncia do homem encantado com seu dia-a-dia, mas anestesiado para a percepeao da finalidade de sua existéncia no planeta; é um caminho cheio de sentido real, que leva ao mundo da fora, do poder, da compaixdo, da plenitude, da conquista desi mesmo, da paz e da compreensdo. € o caminho do Homem de Atengéio, daquele que orienta sua vida por quatro preceitos, herdados do tempo da Esfinge, quando as pessoas buscavam respostas em ordculos consagrados: Saber, ousar, querer, silenciar; E sabe ousar, sabe querer e sabe silenciar; Ousa saber, ousa querer € ousa silenciar; Quer saber, quer ousar e quer silenciar; Esilencia sobre seu saber, sobre os objetivos da sua auddcia e sobre sua vontade. ATIVIDADE 1 ACONQUISTA DA LUA PARTE1 op Aconquista da Lua designa o inicio da corrida espacial entre os EUAe a URSS, ocorrida na década de 1960, e é considerada pela maioria do pablico um dos episédios mais emocianantes da histéria de exploracio espacial. Comaderrotada Alemanhana Segunda GuerraMundial, os EUAe a URSS capturaram varios engenheiros que trabalharamno desenvolvimento do foguete V-2. Particularmente importante para os €UAfoia captura deWernhervonBraun, umdos principais projetistas alemGes, que participouativamentedo programade misseisbalisticos dos EUAe, mais tarde, dos primeirospassos do programa espacial estadunidense, tendo sida, inclusive, o lider da equipe que projetou o langador Saturno V que levou as naves Apollo para aLua. Historicamente, a exploractio espacial comecou com 0 langamento do satélite artificial Sputnik pela URSS em 4 de ou- tubrode 1957, no Cosmédromode Baikonur, basedelangamento de foguetes da URS. PARTE2 0g 0 primeiro ser vivo no espaco néio foi um homem, mas a cadela russa Kudriavka, da raga laika. Ela subiu ao espago em 3 deno- vembro de 1957 a bordo da nave espacial Sputnik il. Yuri Gagarin foi o primeiro homem no espaco, em um véo orbital de 48 minutos, a bordo da nave Vostok I. 0 vdo de Gagarin ocor- reu em 12 de abril de 1961. Nesse véo ele disse a famosa frase: “ATerra é azul, e eundo vi Deus”. O langamento da Sputnik e a colocagto do primeiro ho- memno espacodevem-se, emgrande parte, aotalento de Sergei Korolev, engenheiro-chefe do programa espacial soviético, que conseguitt convencer Nikita Khrushchov, na época o lider da URSS, a investir no programa espacial. Foi ele quem primeiro teve aidéia de levar (realmente) homens 4 Lua. 94 PARTES op Ondmero de satélites artificiais terrestres e sondas espaciais lancados pelos EUA e pela URSS multiplicaram-se nos primeiros anos dacorridaespacial. As Sputniks daURSSseguiram-se, além do Explorer, as Vanguardl, lle lildos EUA, e uma grande quan- tidade de satélites de comunicagdo, meteorolégicos e espides. Por volta da metade da década de 1960, ambos, EUA € URS, haviam lancado tantos satélites que se tornaria inconveniente indicé-lostodos agora. Além das Sputniks, os soviéticoshaviam langado 12 satélites da série Cosmos, e os americanos haviam langado 16 satélites Explorer e mais 38 satélites de reconheci~ mento Discoverer, s6 para citar alguns. Os feitos iniciais da URSS na corrida espacial, que ineluem co primeiro satélite artificial, o Sputnik, eo primeiro homem no espaco, Yuri Gagarin, desafiaram os €UA, cujo programa espa- cial ainda dava os primeiros pasos. PARTE 4 o€ 0s EUA foram bem-sucedidos em seu objetivo de alcangara Lua antes da URSS, em 1969, coma missdo Apollo 11. Para atingir esse objetivo, 0 Projeto Apollo envolveu um fantastico esforco de US$ 20 bilhdes, 20 mil companhias, que desenvolveram ou fabricaram componentes e pecas, € 300 mil trabalhadores. 4 misséo Apollo 11 pousou na superficie lunar em 20 de julho de 1968, em um local chamado “Sea of Tranquility”, que quer dizer Mar da Tranqililidade, Neil Armstrong e Edwin Aldrin tornaram-se os primeiros homens a caminhar no solo lunar. Depois da Apollo 11, outras seis missdes Apollo foram langadas, cinco delas pousaram na Lua, eum total de 12.astro- nautas puderam caminhar na superficie lunar. Ficou famosa a frase do primeiro astronauta a pisar na Lua, Neil Armstrong: “Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco paraa humanidade”.” 98 ATIVIDADE 9 OSOL PARTE 3 001 é uma estrela como muitas outras. Para nds é especial por- que € 0 centro do nosso sistema planetério, o Sistema Solar. Mas no é 0 centro da mundo... Sem Sol néo haveria energia na Terra nem, portanto, qualquer forma de vida, Sem Sol simplesmente néio existiriamos aqui. Nao haveria fisiea endo haveria fisicos Quando ovemos no céu, parece-nos quedo Soltemomesmo tamanho que a Lua, mas, de fato, é muito maior que a Lua e mesmo muito maior do que a Terra. 0 Sol tem um raio 400 vezes maior do que a Lua, mas estd a uma distancia 390 vezes maior. No entanto, hd estrelas, chamadas ands, que sao do tamanho daLua ou da Terra, ehé estrelas, chamadas supergigantes, que so muito maiores do que 0 Sol na sua forma atual. PARTE 2 op 0 Sol tem um tamanho mé: do comparado com amédiadas estrelas, que nos parecemmuito iGo é grande nem pequeno quan- pequenas simplesmente porque esto muito longe. OSolemiteluzporque, noseuinterior, héreagbes nucleares, que sdo processos detransformactio semelhantes as reacdes qui- micas que ocorrem, por exemplo, numa combustéo é que libertam energia. Sabemos, do estudo da quimica, que toda a matéria é feita de dtomos e que os dtomos tém um nticleo no seu centro. € sabemos também que as moléculas sto constituldas por dtomos. Ao contrério das reacies quimicas, nas quais hé trans~ formagées de moléculas umas nas outras, as reagdes nucleares déio-se entre os niicleos atdmicos, os pequenissimos centros dos dtomos. As energias libertadas sdio muito maiores do que em qualquer combustio, $é neste século se compreendeu queapro- digiosa energia libertadapelasestrelas tinhaorigemnosnticleos atémicos e que o Sol no era uma grande fogueira a carvao. 96 @)ANEXOS LCCrLL ese THOT COGNIGAO E LINGUAGEM Alamede Araguaia, 181, 1° andar cep 06455-000, Alphavil fone [11] 4193 3500 thot@thot.cam.br WHW.THOT.COM.BR Barueri REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS & SITES CONSULTADOS Reciclagem http://www.Fiocruz.br/biosseguranca/ Bis/infantil/recicla- gem.htm + iltima visita em 21/04/2008, Cérebro ative Herculano-Houzel, Suzana ~“Fique de bem com seu cérebro: guia prético para o bem-estar em 16 pasos.” Rio de Janeiro, Editora Sex- tante, 2007 Dona Maria—fala competitiva http://www.vozesbrasileiras.com.br/html/ galeria. html iltima visite em 21/04/2008 José Eterno Aprendiz Suleyman Raphael ~ “O senhor das 3 energias: en- sinamentos de Mathetés Gurco, Homem de Atencao.” Sto Paulo, Editora Esoatenca, 1991. « Vor: Lauro Raful (www. ogrupo.org.br) Acconquista da Lua http://pt.nikipedia.org/wiki/A_conquista_da_Lua, visitado em 22/03/2008 + Voz: Roberto Caruso (www.comediantes.com.br) 0 Sol http://nautilus.fis.uc.pt/astro/hu/viag/sel-html, visitado em 22/05/2008 ORIENTAGOES TECNICAS Bellis, T] “Assessment and management of central auditory processing disorders in the educational setting: from science to practice.” San Diego, Singular, 1996 Chermak, GD; Musiek, FE “Central auditory processing disorders: new perspectives.” San Diego, Singular, 1997 Ferre, JM "Processing power: a guide to CPAD assessment end mana- gement.” San Antonio, Communication Skill Builders/The Psychological Corporation, 1997, Behlau, M; Madazio, G; Feijé, D; Azevedo, Feigoamentovocaletratamento das disfonias: reabilitagdodostranstornos ielow, |; Rehder, MI "Aper- do processamento auditivo em criangas disfénicas.” In Behlaw, M (org.) “Voz: o livre do especialista.” Rio de Janeiro, Revinter, 2005. ¥.Il,p.510-16 Anexos Vivemos imersos em sons e é exatamente esse mergulho diério em vozes, ruidos e movimentos scnoros que geralmente identificamos como vida, Oato de escutartraz seguranca.a quem uve eimprimesignificados a0s acontecimentos. Quando ocorrem falhas no processamento auditivo, o desafio de aprender com sucesso pode se transformar em uma conquista muito mais dificil: o mundo temmenosclarezaea comunicagao podendo fluir com a desejada harmonia. Saber quais recursos podem ser usados ativamente ajuda a vencer as indmeras dificuldades do dia-a-dia. livro "EscutAcdo—Treinamento da audigdo para a vida”, de In- grid Gielow, explora as habilidades envolvidas no ato de escutar com inteligéncia, gracae diversdc. Fonoaudidlogos, educadores epaistémnesta publicactioumvalio- so material para ampliar as estratégias de treinamento auditivo. Ocuidado na selecdo dos estimulos, textos, misicas e ilustragdes mostrao carinho com que o ato de escutar deve sertratado. “EscutAgdo” é escutarcom agdo e, muitas vezes, com oprdprio co- racGio que descobre o prazer de compreender os minimos segredos que nos trazem as sons. Mos (e orelhas) a obra e vamos escutar com interesse e alegria, pois tudo o que aprendemos com prazer aprendemos melhor! Dra. Mara Behlau Fonaaudiéloge€specialista em Vore Diretara do Centrade Estudos da Ver Wn

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