Você está na página 1de 21
“Oleg anbuuuisH 1011, « e5ues4 Op zn} Losqoy eaieiieg senupoy CUEING « eu > O;IF « ipuequicy leuIpneD esor SOIPZS9IN UEAIS| «, SUNIUY BUUREY « ieLINalg eUeUeS aueIqe, {ures 1289 UOSUD » O114ge IID OutWIE « eUs!] ap orsog oluoiUy 1ueleD S@PUOW OlUEIY « eUalO eUnNsiI5 eUELpY presente livro representa 0 esforco tedrico de um conjunto de pesquisadores do Brasil, de Portugal e da Hungria em debater a mundializacéo do capital e seus impactos tanto na educagao como na sociedade. A exist&ncia de ctises icas econdmicas em intervalos cada vez menores, manifestas nos paises periféricos e centrais apresentam fortes desdobramentos politicos e sociais. Como decorréncia desse processo, verificamos transformagées nas formas de governo, nos curriculos educacionais ©, principaimente, nos projetos de formacao humana pensados no presente como estratégia para o futuro. Esse contraditério e complexo processo social em curso motiva os debates cien icos, tamando como. referéncia a educacdo. € nesse sentido que os autores reunidos nesta obra debatem o tema em questao, a partir de diferentes olhares epistemolégicos; optou-se Por apresentar essas reflexes a0 longo do livro didaticamente agrupadas em duas grandes partes denominadas "A experiéncia brasileira” @ "A exneriéncia Trabalho e educag%o no século XXI Carlos Lucena e Jodo dos Reis Silva Junior (Organizadores) Adriana Cristina Omena « Afrnio Mendes Catani ‘AntOnio Bosco de Lima * Belmiro Gil Cabrito Cilson César Fagiani a Antunes * Istvan Mészaros José Claudinei Lombardi « Licinio C. Lima Luciana Rodrigues Ferreira Robson Luiz de Franca * Vitor Henrique Paro TRABALHO E EDUCACAO NO SECULO Xx: experiéncias internacionais Sdo Paulo © 2012 by Carlos Lucena e Joao dos Reis Silva Jiinior 5 desta edi¢do reservados A EIR Xama Fditora Lida laa reprodugao total ou parcial, por quasquer meios, sem autorizagio expressa da e Edic&o: Expedito Correia ‘Motenos (sobre detaihe de Cubismo liquido, de JasonC) Reviséo : Estela Carvalho Editoragao eletronica: Xama Editora ternacionais de Catalogacéo-na-publicacdo (CIP) alho © educagao no século XxI : experiéncias ternacionais / Carlos Lucena © Jodo dos Reis Silva Jonioz, (organizadores) ; Adriana Cristina | Omena ... [et al.]. - sao Paulo : xama, 2012, 231 p. ¢ 23 om. Inclui bibliografias. ISBN 978-85-7587-146-1 Educago para o trabalho. I. Lucena, Carlos. IL, Silva dénior, Joao des Reis. III, omena, Adriana Cristina. . CO FAPEMIG cpp 370.1 EJR Xam Editora Ltda. Av. Corifeu de Azevedo Marques, 1.676, CEP 05582-001 - So Paulo (SP) - Brasil Tel.: (011) 5083-4649 Tel/Fax: (011) 5083-4229 Indiana Sumario Introducao, 7 Aexperiéncia brasileira, 17 Otrabalho dodiretorescolar diante do cardterpol tico-pedagégicoda escola, 19 Vitor Henrique Paro Eshogo de auto-andlise: breve tral (6ria de umpprofessor upiniquim, 47 Afre Mendes Catani Asrelagdesentre oensinomédioea educacéo supetior prolissionalizagdo eprivatizacéo, 65 ‘Jodo dos Reis Silva Jinior, Carles Lucena e Luciana Rodrigues Ferreira Trabalho, educacdoereestruturaci )produtivano séculoXX1, 83 Fabiane Santana Pret ‘obson latiz de Franca, Cilson César Fagiani, Adriana Cristina Omena e Anténio Bosco de Lima Educacéoemensinoem Mare Engels, 99 José Claudine’ Lombardi Aexperiéncia internacional, 7 Elemeniosdeiperbuvcraliaco ta administeeoeduaconal 129 Tictoin Vina Brasile Portugal: financiamentoda educacdosupetiore da pesquisa, 159 Belmiro Gil Cabrito e Jodo dos Reis Silva Jinior “Sintonizar” a educacdo, paraomercado na “Europa”? Dareformaao “cho da fabrica’, 179 Fatima Antunes ‘Transformacdes dialéticas:teleologia, histériae consciéncia social, 217 Itsudn Mészdros I i | Elementos de hiperburocratizacao da administracdo educacional | Licinio C. Lima’ I ntrodugao A queda da burocracia, como tipo de. mente todas as instituicées sociais” (MOL! {C.anunclada, E prematuros se tém revelado, também, os discursee, gue garan. tema emergéncia da organizacéo pés-burocratica, como allemae capaz de qrocrar boa parte das caracteristcas que Max Weber reuniu na consiea dimensdes a que chamou “burocracia’, Ao invés, embora haja azées para admitir que algumas di \deal” webetiano se encontram em mutacio ou inizacéo que “penetrou gradual- 115. rizacao do socisiogo alemao -, e particularmente © capacidade de aceleragao, através de fluxos cacao tipicas das tecnologias da in - 334-342), podendo configurar urna ‘sto féustica da técnica e da ciéncia” orientada pare » racionalidade instru: ‘ental paraavontade de podere para erercicio de uma exponeneny capaci- ee eee _fiesor co Departemento de Ciénclas Soci da Educagso esqulssdor do Centro de Fnexgao em Feng stu de Eda do Uniencade de Vite Meu 130 | "RASALNO £ EBLEAG;O NO SECULO HA ENPEMENCIAS WHTERNACIONAS 1m oposicéo a uma “visdo prometeica” go servigo da emanei- facGes crradas sobre Weber, atribuindo-the, por exer pagéo (MARTINS, p. 37-69), s40 indicios que j zacao burocratica, advém lado, a idefa de que a racional de onganizadla (e 0 € entre, porum inento” do mundo) conduzitia 1a que libertaria o ser humano de forgas ia a novas formas de contole € ” dificil de destrut. ica, que conduzi ‘aquela nao conhece verdadel- € diletantismo no campo da novas di que adquire novas e mais complexas proprie- nduzidas por u racia mensées a0 “tipo-ide: dades de extensdo e de contole, entre outas, jetividade, os studio), para tudo subordinar aa calcu ‘quanto mais desumanizada" (RADKAU, 2 teobservou Mauticio Tragtenberg (2006, ante o lo mais perfeita }). Como pertinentemen- palavras de Martin burocracia racional estava »,conduzindoa uma certa orden, coma sua defesa de tal festa a sua insat or si academicamente caracterizado, rao declinio da liberdade e ondeademocracia eos imos passardoa estar em peri tulagso de um poder que antes deveria estar ao servico da lerd tendénci de humana (CLEGG, 1990, p. 30). No futuro, tenderiam a ser dirimidos em benef lei de ferro da oligarquia” enunci logia dos partidos politicos, cuja pri- fora dedicada a Mlax Weber. (1974) chamaré, mais 10 modemo e do corres. ‘0, 0u buracraticamente organizado, Neste sentido, ber” (RADKAU, 2011, p. 323) resultara da sua averséo a0 Estado-providéncia bismarckiano, nao obstante arelativa exiguidade paradoxo da buracrae dado que enquanto ga 132 ho BO SECULO deste, edo seu cardter to “ernpresarial” quanto o de uma empresa privada, em 's organizacionais. De resto, c ee 0 lucto, as estruturas burocraticas desempenham, por exemplo em sociedades tradicionais, um papel de pouco relevo quanto & performance das organizacées, mesmo no caso das empresas pi porventura mais efetivo em termos de 6: “empresarializacao” das organizacdes e administ texto, a gestao democratic e colegl fende a ser representada cor ‘que na sociedade contempordnea &a racionalidade instrume que esta se revela mais congruente com o principio da nomeacio do que como a eleigéo, com uma hierarquia de funcio ‘que Weber (1964) designou por “variedade monocriitica de! variedade &, paraoai com base em qualificagées funcionérios passardo a estar submetidos a uma rigorosa e sistem noreados com base em qualificacses toridade de um s6 chefe, séo algumas das dimensoes da burocra gue, formalmente, garantem “rdpidas decis6es, lives da nect va pi 40 burocréttica, nao faz sentido ve-das investigagées erny I, Para o autor, uma. outta esfe a relagao otima entre meios e fins, no quadro mais geral de uma racionalidade econémica que €, afinal, marca indelével do modem capitalismo superadora da orga weberiana, bem cf rocraciaindusti so organizacional de valores que cons (bios da legalidade e racior cinaoude sinal para is (WEBER, 1973, p, ma referéncia Aespecializacaoe criacdode iclaimente desumanizadoras, que Weber tam i4). Fm termnos | econémicae org: | centas Se técnicas das condigé is estucdos de 1908 -amente reveladae advogada pela" Taylor (1982) ea outros aut resto conhecidos: tificagdo letantismo dos amadores' Com fu ©, designadamente no vocacionalistas do “Estado: entte a “ame! | econém 134 "AGKO NO SECULO Hr EXPERIENCIAS 1NTERNACIONAIS do trabalhador, ¢ ao fordismo ¢ ds suas exigéncias de r de prox a lade legal e técnico-instru }¢ no, certamente, uma meraimportacdo, cultural ou tecnol6gi fenémeno que, de resto, no era exclusivamente estadunidense. Pode! fabelecer-se paralelo com a aparente “atnericanizacao” do Nal laude Lévi-Strauss (2008), destacando a figura de Papai N protagonismo do pi , aparentemente por ifluéncia da dos Estados Unidos apés a Segunda Guerra Mundial, no caso da Franca, aquele que é estudado, mas tambem no resto da Europa. A paganizacao do Natal teria ocotrido, na década de 1950, por interferéncia estadunidense, capaz de regar a destionar 0 Presépio das escolas pi ;embora sem rec De modo seme! tudo, ametafora gulndo obsessivamente a eficiéncia ea eficdcia, oc Ja, a certeza ¢ 0 contole, embora, simultaneament burocratismo e da desumanizacdo, hem como a de desassombradamente admitidas por Weber e, mai desdea Escola de Franklurta tese da “macdon: Ritzer (1996, 1998). De muitas e variadas formas, a racionalidade f tipica da administracao modems, privada e pablica, ¢ intensificar (ALBROW, 1971 inovacio, capazes de apoiar a reforma do Estado © da administrags Porém, o quadro de referéncia daminante tem continusado asero da: econdmica e o modelo organizac da empresa privada, tal como Webs A presctigio da efi racionalidade instrumet | TRAGAD EDUCACHINAL inefreavel e sempre incompleta t0 nun cont bal em que “a ada" (BAUMAN, 2001, p.62) se intensifica e la que de um modo diferente, segundo apitalismo leve” que se centraria quea“modemidade vas aos ipo racional burocratico e formal das organizacées, tanto cla, como concelto pluridirn implica sempre como se Vera, Para além disso, a “leveza" da ida” em que vivemos, segundo a perspetiva de'Baurman, nao se 1 capaz de abandonar 0 “peso” da busca da ra lzacho, da efica- fas da desregulacio, da privalizacao.e dain: dlefxain, certamente, de fazer sentira sua inloéncia nas configuragces ‘cess0s organizacionais, meselando-se coma racionalizacao de tipo buroc: conferinco-The novos matizes. O processo de butocratizacao das organi Prossegue ¢, possivelmente, intensifica-se, ernbora adotando formas n vYezes mais flexiveis,e processos hibridos e, eventualmente, contradi objetividade e o igor, a relevancia do conhecimento, adisciplina eo @ divisdo do trabalho e a especializaco, 0 controle, permanecem ¢ dotados de novas capacidades ¢ de Aracionalizacéo burocr nos pro- rae caso alguin re- © desprezasse novas © mais s: dos processos tr processos de mensuracio, fortemente tecnologias e e, ainda, através de processos auto em do conhecimento nem da aquiescéncia dos ‘cando sem preced gatotiamente, para da organizacao buros dro adm la, a uma Jorma de dominacéo em que a aistoridace nao reside nas pessoas, 20 cont tia com a “dominagao tradicional” ea “dominacio catismatica’. O proc Weber na construcéo da burocracia e na assoclacao das resp € designado por “tipo-ideal”, e poders, de forma simplificada, ser dest rada, capaz. héo apenas de uma presenca ubiqua, mas 136 epveacko no Sicuup mr exrentines ndamarcadapelo “peso” jculada em termos de objet fam do seu exageroe ¢ so do tempo e de aumentar exponencialmente as suas | algo: jo teal, individual e coletivo, frequenternente uma pura idealizacao, ‘depend rel 1e Weber expés 08 ja autoridade legal com roctacia néo se encontra formalmente d ferido por refer autoridade que ‘menos todas aquelas q ‘seguinte forma. O autor, partindo da realidade emph jonais de mediacdo e pelalentidaodas comunicacdesedos | dimensées, ou marcas, associdveis ao fendmeno sor aigumas das caracteristicas consideradas mai | teobservou Frank Parke (2000, p.11), “0 tipo-ideal iséncia de dimensdes da burocracia ra ondo represeniam, necessariamente, a auséncia do fendme- no burocratico, mas antes evi em certas dimensoes (possivelmente em graus variados), | _semanifestargiobaimente presente ou plots 0, complex e abstrato, seguido por | questéo de grau, dependente das dimens | quecada uma das dimensoes semat trala'se de “gras variados de apr _137 IACHO DA ADUINISTRACRO EDUCACIONAL icamente presentes, ndo lugat a uma cor eta da realidade, ¢ que comporta tes, € oultras que res le dimensoes tebricas. Comoper lade, do mesmo modo que t sma versio exagerada de um rosto ainda reconheeivel’, Mas nao é, contudo, racia, que Weber nunca chegou icos, 0 seu carater teoricamente la por outros le James Mill a Lenin e Trotski (ver ABRAHAMSSON, (0; KAMENKA; KRYGIER, 1973; MOUZELIS, 1975) advém da “padrao de refers ipio, nenhurn caso empirico sera capaz de As divergéncias \clas empiricas da burocracia que apenas foram indicadas por Weber macdo a umn tipo pu 138 | | 7aperante o cardter aparentemente Observaras possiveis variagées, ou desconexses relativas, entre as sideradas no “tipo-ideal” de burocracia e as dimensoes presentes na atte oautor:a centralidade das, xe representa, assim, un processo de indagacao que nao $6 permite a partir da ocupacso de um cargo; a obediéneia a autoridade ¢a0 compreenséo da burocracia a partir de um referencial tedrico plutifacetado, hnem para além da esfera da afivdade do subordina capaz de realizar 6 percurso inverso, interrogando rgoS\arelevancia das regras técnicas de icionétios © a propriedade dos metos de pro- 8 alos administrativos, decisGes ¢ norznas, através de documentos. No entanto, esses ¢ outros pressupostos nao tem na, de obvi e, pelo contrat, representaram uma v dade legal nos par mente porque a organizacdo burocratic conexao enire dimens6es tesri- | nas de se ter tornado faci -ula¢do débil, ou, mesmo, da a total a ponto nao ape. ‘mas, mais do que isso, de se ter € compost ios (WEBER, lucéo em portugues editada no. 70s € 56 ¢stio sujeitos autor ‘weberiana, foi desenvolvida por rm balhos empreendidos por Rober de autores como relagao co! re Selec; 8) 0s candidatos ao cargo sdo sel 1G6es técnicas-e, diplomas que cer rados através de sali dos casos com direito a pensées, ¢ os sal lendido como reunindo uma “série de di mens6es, cada qualia forma de um continuo” (HALL, 1978, p.29), examinando os rocraticos de acordo com nove autores, ncluindo Weber, e procurat do mensurar 0 grau dapresenga de cada dimensao, entendida como uma variavel passivel de sar medida, num conjunto de dez organizacées, Com variaces entre as Docargoe | ocupacao exercida pelo ide our com 0 desempenho, ou com am ’ndendo ainda da avaliacéo dos superiores; 9) o funcionatio trabalha iramente separado da propriedade dos meios administ aco do seu cargo; 10) o seu desempenho no cargo esti sis lina e contole. es anteriores a Weber, tegrando elementos mais préximos do senso commun, edas criticas naoacadén (Quem inicia a le burocratica', ineluldos e1 ‘onomia e saciedade, pode revelar alguma estranhe: | | 140 "TASKLHO € sUCAGAD HO outras, Um coneeito multidimensional que é, com frequéncia, apropriado de mas pouico compativels com os fundamentos @ os critérios que o seu autor no quando onome de Weber é invocado, seminalmente, em- Ivezmais como um simbolo de status académico do que como Ineatribui bora, por vezes, ica Sendo “superior em saber", abt juroctacia ¢ indispensdvel ao desenvolvimen reformador do Estado-providéncia, lo do poder dos burocratas ~ hostis para -ntes mudanca e& competitividade -, sé passivel de ma através de uma nova governanca de tipo empreendedor, rurmo aur “Estado gestionario” (CLARKE; NEWMAN, 1997) cor ‘centradono “clien- “menos interventor e mais reg le feicdo descent partir da década de 1980, desde passando a representar a arena pi despolitizada, um mercado de consumidores em busca da sua is (O” BRIEN; PENNA, 1998, p. 78-104), ideologicamente 10, de descentralizacao do poder e de a das organizacoes piblicas, coloc -nte” em primelro lugar, indo as organizagoes publicas por empresa privadas e par fundacéese pAblico pelo direito privado, Com base na teoria contratual ‘ogoverno (principal) passaa escolher de 0s “agentes” fornecedores de bens e servicos, adi dede “agentes” e 0 sew hibri dos pressupestos Ne, presenca de dimensdes rineipal” seré forcado a adotar novos proces gat lais fum¢bes noutras organizagées, mas, em qual- O9 agentes © a sua eficacia (LANE, 1997, p. 283. gem Novos ¢ complexos awvaliagao e, também, sistemas d Exemplos da defesa de ret io de feicao buroct ‘comuns nas 6) defendeu a criagao de sistema em que se obedece a regras pata un lema em que as pessoas séo responsavels por aleanat ceriee rea (GORE, 199, p. 42). Daqui resulta a centralidade dud | oiganisagées, a selecéo objetiva dos ob certa desreguiacao e a criagio de sistem: téncia ¢ @ solugées de mercado, em vez de \ecessariamente, algumas ia racional. A opcio pelo para “40 de mercados e da escolha, da I através da leranca unipess aumento da precariedade ¢ do des 80 los, dos orcamentos competitivos, do aumento da importancia dos 'ssores € consultores, das estratégias de terclarizagéo, entre oulras tanovas necessidades de organizacéo ¢ administracao. Ganham protagoni a fiabilidade € icae dificilmente configura uma al soa do ea ago dos peritos, arecolha, oe | lizadora de base econémica, armazenamento e gestao da informacao através ¢ (CASTELLS, 2002, p. 323),acent ca nas organizagoes, ndo obstante as pi procedimental e de delegacio de respansal nivel intermécto, Os novos dispositivos de organizacao e os sistemas de informacéio gatantem, porvezes, faonde impera menos menos fi ou “Estado da “libercade” dos lina orcamental ¢ dos padries de Perspectivas gerencialistas, dos dis- lidades nos adminisiradores er ralleo de Weber, mais do que a 1 p. 39) Mas se, pelo contrdtio, é mais do que isso.a pés juando, pelo contratio, correspond ; nfigurando uma ruptura com ab da burocracia setditebelatncined ‘0 te6rica e empitica solida, capaz de tomper coma ideoloy comos seuss adores e respeli da correspondéncia genética e i | provide ela poreéncia das © comunicagao, de uma organizagio informat «que aumenta exponencialmente as pos traliza 3A hiperburocracia como hipétese de trabalho isténcia nas dimensbes do “tipo-idea quer desprezo por concepcao eventualmente det num refer cedoobservou emestudo, O fendmeno burocratico é 08 administratives assim, a capacidade de controle hierdrqy s, a imposicao de categorias jé nao ape- 'gais mas também mentais, a rapidez do registro e citculagao dos atos adm: vos, associdveisa urna hiperburocracia. Com et ise da circulacao de documentos escritos pode ser menos racional burocratico do que a eiberadm “gestdo na hora’ ¢ o “governo eletronico”, ao contratio do que o se! mum eas concepgées ideolégicas de burocracia tendem a fazer-nos erer. Tal como 6 achatamento dos organigramas e a relativa d hierarquizacdo das organizacées também se revelam mais ‘otlas normativas da administragao e por da reforma neoliberal do Estado-providénel imo de contole di 0, de proviso est ‘estar social, por exemplo de educagso (CH! ialemergénciade | MOE, 1990), as quais se revelariarn: racionalidade gest ftica € 0 recurso ao conceito de po ) € da aulonomia, supostamente garantidas por mercados ar areforma do Estado provincia, amoderizaciogerencialsia | l¥e escolha dos cidadios. Séoessasas eferenclas que pelece itos modos de regulacao das politicas publi. | 4 Fépresentar a burocracia de form cas através da contratualizacao e das parcerias, de organizacées ovos regimes juridicos, é francaiente enganadora do ponto de vista da teoria “ontinuado elogio do “me- '80 weberianarente recional burocralico, podera conduzir a ur 144 TRABALIO € EDUCACKO NO SECLLD 0G EXPERUNCAS INTERNACIONAS processo de fetichizacao, através do qual, como Horkhelmer observouem dilo- | cabo dentro do sistema buroeritico, ben go com Adomo ea proposito da critica de Marx (ADORNO; HORKHEIMER, 20 mia de ipo privado e de mercado, ».9},“oinstrumento se torna acoisa principal”, Em tal quadro deracionalizacéo, | gam. Mas sio.a cooperagao, «a Ihadores, ce tipo executivo ¢ oper roveltar todo o potencial das nov infor ial" (CASTELLS, 2002, p. tendencialmente despoi | nara decisao heterono extmoro, ou cont sta do produtivismo e do eficie laed edecisorio, para se subordi- oma, no quadto do que se poderd design, através de um 'g80 nos termos, por “autonomia heterogovernat p.12-55), dos negocios, que procura a eficiencia de to &, 0 oposto do universo dos representado como irtacional e rigido (NEWMAN; CLARKE, 1994, p. 23). De resto, nd ¢ in tecnologia e com sistemas de producéo iencia elementos hiperburocraticos, tudo no que se refere a forma de trabalho adotada. Pat Iho, 20 conirstio iso de extensio radical, promovendo a iA notada por Gramsci (1998, p. 304) no ue se refere 3 intervencao crescente na vida privada dos \cdo de sistemas baseados em tecnologias também Netland e Knutstad (2010) est duas empresas da indasitia aeroespacial e conch dimensoes da burocracia se encontravam pr quia de autoridade, {56cs impessoais -, tendo n unciado como alta tecnologia uma empresa se tomar, tant (NETLAND; halmente, hiperburocrética, Com efeito,a alta racionalizagdo, associdvel & da internet, considerada dase tecnolégica da forma organizacional que caacteriza rede”. Embora consideradas “Ifquidas”, flexiveis; sda’. Os sistemas de regras dos, embebi racia rach Parecem intensifiear algumas delas. Apesar de rem descentralizada, as redes permitern modalidades pot da, de coordenacao, monitorizagéio e contoke daqu tendéncia organizacional para a" centralizagao no sa tendéneia para uma "descentralizaco na ase conforme 'scritos na organizaco informal e imanentes letrOnica, podendo ser desvendados de processos hermenéuticos. As regras izac20, eletrOnica, nao so por isso mais flexi ou dotadas de um estatuto mais débil em termo: com os seus fendmenos de aceleracéoe nidade, designadamente avelocidade, a climensio glo- condigéo efémera das organizacoes consideradas “hipermodernas” (ARMITAGE, 2001). E, no entanto, a referida intensificacao parece assentar, em Pa 146 “naBALtv0 € EOvCAGKO NO SECULO x EXPERI rente do que real, embora as suas ba: argumentos, com destaque para a flex! adaptabilidade, até como fatores de. trabalho e promocdo. Num contexto de ac conhecimento pe 3 nais ganham uma centralidade acrescida, aprendizager ac longo dia vida e a formacao cot rho, os prémios de produtividade e outros ince: fixo e, progressivamente, atribuindo ‘c6es por resultados. Congnuentemente, a desaparece, mas tende a ser estruturada de acordo com novos critérios, desta ide e, especialmente nas primeiras fases, a as € as competéncias profissio tal como 0s exames de selegio, a 1a, aavaliacdo de desempe: ivos, articulados como salario rigorosa, dis Em suma, de um ponto de vis dimensoes da burocracia racional no contexio das novas organizacdes e dos aco, mesmo quando séo hiperburocracia. Bastard, para Isso, observar os impactos dos processos de alta racionalizacao nas miltiplas dimensdes da burocracia que, ora permanecem, ora apresentam mutagées, umas extensivas, outras intensivas e, outras ainda, ssa combinacao di No caso da administracao educacional, que ser abordado seguidamente | fermos apenas exploratdrios, a hipdtese de trabalho da hiperburocracta nas ‘apaz de examinar ¢ interpretat 4 Dimensées hiperburocraticas nas organizacées educativas Aemergéncia e consolidacdo de uma determinad: \c40 organizacionale de reci Ipressos ¢ registros, promovides pelos setvicus de ins XIX (MAGALHAES, 2010), indispensavels as fun. de processos que hav Aburocracia escolar no 56 permaneceu ac longo dos: xém se intensificou devido a crescente complexidade da oxganizacéo escolar e da sua democrat de acesso, hoje servida por| s0s tecnolégicos conhecidos através cle varias desi widas por empresas € oficialmen: amente todas as reas: pessoal docente, Salarios, avaliacao, agao soc! ias escolasadota: rem 0S seus movimento de entrada e de saida das escolas e de, no caso alunos, informar autornaticamente es respe: Jona” encontra: mas de ligacéo "sem fos", os pracessos didaticos sao agora servidos por “qua: {ros interativos" que substituem o velho quadro de as plataformas on line para gestao pedagogica e ensinoa distancia sfio comuns, I como para a avaliacao dos estudantes, a avallacdo de desempenho dos do- do, uma menor imporlancla de re} controle exercido sobre os ag vos. A capacidade de registro ‘om possibilidades de dos quais a aco nao é aticos ¢ a enuzamento de 1 148 “RaLsH0 ENLCAGAO NO SECULO HX: APERIENCUS RTERNACIONNIS de escola, em macro-reformas de tipo estrul gramada e nao flexiv iso e normal temente cont turno aficuladasem rede" ee profestoresentevsiados por ear Pereta (200, p 103), "A burocacia existe taiesma, 6 que de ura forma mals ecnol6gea” Em gra os docentes ig titos paquela investing no vee elagbes fevordve ide das solucées, 20 ara, Como pertinen- las para ocaso de Espania, ico-tacional do uso do tempo escolar, sda, Independentemente dos alores ido-se, congruentemente, a documentacao da acio conformidade as regras ¢ prescrigées. 0 express6es, como “ditadura velada’ concluindo que “o controle inform ugara de resultados e deslocadas de (WHITTY; POWER; HALPIN, 1998, p. 37-39), ducacdo superior europeia, tem sido bastante racionali esdeo protagonismo da racionalidade na selegao de “resultados da aprendizagem" eno recurso 1a, programa, ficheiro, pasta, docu Conforme chamei a ateneao noutro lugar \ssas de dados e informacoes, dos estudos -m como pelos sistemas de acreditacao € avaliagdo reconhecidos & escala europela. Neste quadro, a OCDE prepara umn sistema de avaliaca base em provas realizadas a safda das escolas superiores, pa jereferenciais dos e comparavels (Assessment of Higher Education Learning Outcomes Programa Ahelo). Observando a perda de autonomia relativa dos docen, lementacao excessiva doscurricula", (2010, p. 93-94) chega a falar do Proceso de Bolonha come uma “canttha de estandardizagao" Aeducagéo superior revela-se um campo privilegiado de adocao de medi- das passiveis de interpretagao através da hiperburocraci doa reformas recentes den A ocracia (BUISSON-FENET, 2008, p. 96 hado da “predominancia de uma concepcao vertical de au " (BUISSON-FENET, 2008, lada de surpreendente se, c ‘odutividade, padrées, intensificacao do dade, apropriagéo privada do conhecimento, de, para a eslandardizacdoea | detransformacé ocrético de felcso competitiva que se erlor publicas se encontram ao servigo das . loa ja algumas décadas, mbora se possa admit, criticamente, que isso antes configura um *sequestro do fundo p como observam Joao dos R inlor e Alranio Mendes Catani (2011, p. 101). Os autores ‘Também a generalidade das refor discursive contraa ce: 150 "TRABALHO E eDUCAGKO NO SECILO RAL EXPERIENCIAS INTERNACIONAS ‘chamam ainda a atensao para a “ideologia do prodtutivs mam . Acesso em: 30 abr, 2012, : aia ephen J Edicion lc. Understanding private Sector participation in public sector ion. Londres: Routledge, 2007. pee BAUMAN, Zygmunt. Modemidade lquida. Rio de Janeiro: J, Zaher, 2001 BEETHAM, David. A burocracia. Lisboa: Eatitorial Estampa, 1988, BUISSON.FENET, Heléne. J ‘ariminisration de 1éducaion nationale, Pan: Pres Universitaires de France, 2008. sean CAMPOS, Edmundo (Otg), Sociologia da turoctacia. Rio Ge Janeiro: Zahar, 1878 = Theory & polities in siwww.ephemerawveb. orgy 2 ifesto. Londres: Verso, 2011 Fede. Lisboa: FundacSo Calouste Gulbenkian, 20 CASTELLS, Manuel A saldtaIntemet: rete sobre Inert, negécios« ociedae Lisboa: Fundacéo Calouste Gulbenkian, 2004 ie te EiAUL Morilena. A universidade pablica sob nova perspetiva. Reista Brasileira de Educagdo, $30 Paulo, n.24,p. 15,2008. CHUBB, John Teny M. Polics, markets, and America's schools. Washington D. tution, 1980, IEWMAN, Janet. The managerialstae, Power, ‘weltare. Londres: Sage, 1997, and ideology in the 156 “TRaaALo E eaucAcho NB SECILO Wn ENPERUBNCIA WTERNACFONAIS CLEGG, Ste UR. Moclern organizations. Organization studies inthe postmodern world Londres: °. CROZIER, Michel. 0 fertimena burocritico. Brasilia, DR Ed, Universidade de Brasilia, 1981 EAYOL, Henri trac industrial e geral. Sao Paulo: Aas, 1984, FOX, Charles J; MILLER, Hugh T. Pastmociem public aciministration, Towards discourse Londres: Sage, 1995, GALBRAITH, John K. The new industrial state. Harmondsworth; Penguin Books, 1974 GORE, Al. Da burocracia @eftedcia. Reinventar a administragéo pablica. Lisboa: Quetzal, 1986, GRAMSC!, Antonio, Selections of the prison notebooks. Londres: Lawrence and Wishatt, 198, HALL, Richard H. 0 concelto de burocracla: uma construcéo empirica. in: CAMPOS, Edmundo (Org). Sociofogia da burocracia. Rode Janelto: Zahar, 978, p. 29-17, FHBSSEL, Stephane; MORIN, Baga Le chemi de “esperance. Paris: Fayard, 2011 KAMENEA, Eugene; KRYGIER, Matin (Org). Bureaucracy the career ofa concept Londres Edward Arnold, 1978. LANE, Jan-Brik. The public sector. Concepts, models and approaches. Londres: Sage, 1985. LANE, Jan-Erik, Incorporation as public sector reform. Ia: LANE, Jan Exk (Org). Public sector reform. Rationale, trends and problerns, Londres: Sage, 1997. p. 283 300. LAPASSADE, Georges. Buroctacia, buroeratismo, burocratizacio. In: MORIN, Edgar eta.A urocracia. Ushi 6,.17 31 tat la gouvernance contemporaine de I"éducation en Soctétés, Bruxolas, v.28, n.2, p. 65-76, 201 LEFORT, Claude. fiéments dune critique de la bureaucratic, Paris: Gallimard, 1979, 3, Perspectivas de andlise onganizactonal das escolas. V.N. Gaia 0, 2011b, as educactonais, arganizaco escotar e trabalho dos professores. tea, Rio Claro, .21, 38, p. 1-18, out/der, 201. smpetitvidade e hiperburocracta. In: ALVES, Maria Patra; rriculo a avaliagdo, da avaliagao ao currctlo, Port LUMA, Lictnio ©. Aprenter para ganhar, conocer para competi: sobre a subordinagse de educagdo na "soctedadeda aprendizagem". Sao Paulo: Cortez, 2012, LIMA, Licinio C, Patterns of institutional management: Democratisation, autonomy ane the manageralist canon. in: NEAVE, Guy; AMARAL, Alberto (Org), Higher education ft 42009, Aration, a generation. Dordrecht: Springer, 2012b, p. 287-306 MAGALHAES, Justine, Da cadetra ao bunco, Escola © mademizagao (séculos XVIILXN) Lisboa: Educa, 2010, 157 [LENENTOS 0 HiPERBUROCEATIENG}O ON ADNINSTRACIO EOUCACIONAL | MARTINS, Herminio, Experimenturn huraanum, Civilizaho tecnokéxica e condigao humana | O°BRIEN, Martin; Lisboa: Relégio d ‘Agua, 2011. MICHELS, Robert. ara uma sociologia dos partidos poitticos rat democracia moclerna, Lisboa: Antigona, 2001 MORGAN, Gareth, Images of organization. Loneires: Sage, 1986. MOUZELIS, Nicos P Organisation and bureaucracy, An anslysis of modlem theories. Londres Routledge & Kegan Paul, 1975 MUNSTERBERG, Hugo, Psychology and incustrialeficiency. Boston, Nova York: Houghton iin Company, The University Press Cambridge, 1913, IND, Torbjom H ; KNUISTAD, Gaute. The paradox of hyper-bureaucracy and lean in th manufacturing. In: ANNUAL CONFEREN OPERATION MANAGEMENT SOCIETY, Vancouver: POM |htip:t/worw sintef.no/uploadTeknotogiledelse/td Pape_thet20paradox¥2bleantsz0bureaucracy v6 final pa Acesso ern. 28, NEWMAN, Janet: CLARKE, John. Going about Public services. In: CLARKE, Joh; COCHRANE, Al icy. Londres: Sage, 154, business? The managerialization of sn; MeLAUGHLIN, Eugene (Org) elfee, Enlightenment and modern society. Londres: Sage, 1998, | PARKIN, Frank. Max Weber, Oeiras: Celta, 2000, | poder | sami PEREIRA, Césat: Ciberadmininistragdo educacional e identidade docente: dinammicas de légicas de sobrevivencia, 2008. Dissertacso (Mestradoem Ciencias da Educaston +0 Educacional)-Insftuto de Educagao da Universidade do Minh, Braga, 2005, Dispontvel enn: . Acceso er | Soonzor | PORTUGAL. Lein® 62/2007. Regime Juridico das Insttuices de Ensino Superior. Lisboa, 2007, PORTUGAL Decreto-Lei rt 75/2008, Regitne de Autonomia, Adminisiragdio e Gestéo dos Eslabelecimentos Publics da Educagdo Fré-tscolar e dos Ensinos Basico ¢ Secunelrte Usboa, 2008, | PRESTHUS, Robert Weberian o, welfare bureaucrecyin tacitional society. Adminisrative | Science Quarterly, ihaea, v. 1.1, 1-24, 961 RADKAU, Joachim. Max Weber. A blography. Cambridge: Polity Press, 211 RANSON Stewart; STEWART, John. Managing forthe public domain, Enabling the learning society: Nova York: St Martin's Press, 1994 RITZER, George. The MfcDonaldization of society. Thousand Oaks: Pine Forge Press, 1906, RITZER, George. The MeDonaldizatin thesis, Exp ‘sand extensions. Londres: Sage, RIZZI, Bruno, A burocratizagdo do mundo. Lisboa: Udicoes Antigons, 1983, SELF Peter. Government by the market? The politics of public choice. Londres: Macmillan, 1998 158 | "TRABALHO B EDUCRGKO NO SECULO RA ERPENIENCAS WTERNACIONAIS | SILVA, Manuel Carlos. Ensino superior, desigualdades sociais e Provesso de Bolonha: do. | velho 20 nave ellison na “Sociedade do Conhecimento". Travessias, Braga, n.10, p79. 102, 2010. SILVA JUNIOR, Joo dos Reis; CATANI, Aftanio Mendes. Financiamento da pesquisa no Brasil: sequesto do fundo pablicoe da autonomia universitéria. In: CATANI, Altai Miendes, SILVA JUNIOR, Jofo dos REIS; MENEGHEL, Stela Maria (Org). cultura da universidade piiblica brasileira: mercaniiizacao do conhecimento e certiicacdo em massa, S30 Palo: Xamné, 2011. p. 95-109 TAYLOR, Fredetick W. Prinetpios da adimintsiracao clenitica. ao Paulo: Alas, 1982, THOMPSON, James D. Dindmica organizacional. Fundamentos sociolégicos da teoria adminjstrativa. Sao Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976. | ‘TORVATN, Hans Yngvar; LAMVIK, Gunnar Martin; NAESIE, Pal Coldevin, Hyper bureaucrocy ‘our new work form: towards a new conceptual understanding of modern bureaucracy. | ‘Trondheim, 2007. Presentation at NEON-dagene, 20-29/11/2007. : ‘TRAGTENBERG, Mauricio. lax Weber. Estudos poicos: Risia 1905 e 1917, Rio de Jancio: ‘Azougue Editorial, 2005. | VINAO FRAGO, Antonio, Sistemas educativos, culturas escolares e reformas. Mangualde: | Edig6es Pedago, 2007 ; WEBER, Max. The theory of social and economic organization, Nova York: Macrnila 1964, WEBER, Max. O politico e ocientsta Lisboa: Presence, 1973. WEBER, Max, Os funrdamentos da otganizagao burocratica: uma constnico do tipo idea. CAMPOS, Edmundo (Org. Sociologia da buroeracia. Rio de Janeit: Zaha, 197A p. 15-2 WEBER, Ma. ética protestante ¢ 0 espito do capitalismo, Lisboa: Presenca, 1983, WEBER, Max. Socfofogta del rabayo industrial Madsld: citorial Trott, 1994 WHITTY, Geoff; POWER, Sally; HALPIN, David, Devolution & choice in education. The school the state and the market, Buckingham: Open University Press, 1998

Você também pode gostar