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SUPREMO CONSELHO DOS GRAUS ESCOCESES 4 A 33 PARA O BRASIL RITUAL DO GRAU 33. GRANDE INSPETOR GERAL 1.8 Edigio 1984 Ay. Liberdade, 65 - 3.° andar - Conj. 301 So Paulo - SP SUPREMO CONSELHO DOS GRAUS ESCOCESES 4 A 33 PARA O BRASIL LVCEM PACEM IVSTITIAM VNIVERSI PORTO AD UNIVERSI! TERRARUM ORBIS SUMMI ARCHITECTI GLORIAM ORDO AB CHAO DEUS MEUMQUE JUS @. Es Rt Sabedoria, Estabilidade e Poder GRAU 33.. GRANDE INSPETOR GERAL ATENGAO Este Ritual é de exclusiva propriedade do Supr-. Cons’. dos GGr:. EEsc:’. 4 a 33 para o Brasil, com sede em So Paulo — Capital. © portador 6 considerado apenas seu pos- suidor tempordrio e com 0 compromisso de 0 Gevolver a Gr. Secret’. do Supr:. Cons. no eso de inatividade, ou por Obito pelos seus fa- miliares, ou herdeiros, nfo cabendo, em qual- quer caso, indenizacio de seu custo, desde jé considerado justo pagamento pelo uso havido. A inatividade compulséria implica na auto- mética devolugdo. So ser considerado como exemplar oficial © Rit. que tiver o numero registrado na Gr. Secret’. do Supr:. Cons’. dos Graus Esco- ceses 4 a 33 para o Brasil e a assinatura do Gr Secr.., bem como 0 respectivo numero de ordem e data. Ne 472 19 ABR 1990 Data L, 33 INDICE Decorago do Templo ......... Administracdo do Supr.. Conselh Estandarte . Vestes e Insignias Pile. wc eveseses Joia Supremo Conselh Abertura dos Trabalhos . Iniciagdo .. . . Compromisso . Encerramento . . Instrugdes: Cobridor do Gr.. 33. . Doutrinacdo elementar Sacro Colégio: Abertura dos Trabalhos Encerramento dos Trabalhos Cobridor do Gr... 31... Cobridor do Gr’. 32. DECORAGAO DO TEMPLO O Templo é armado em vermelho, com franjas de ouro; pintados nas paredes esto esqueletos, cranios e tibias cruzadas. No Oriente, elevado sobre cinco degraus, esté o trono do Sob.. Gr.. Com-., recoberto de setim vermelho, e por cima um dossel, sob © qual acha-se um transparente com um trian gulo radiante, de vértice para baixo, no centro do qual resplandece o 10D; 4 direita do trono, sobre a mesa, acham-se a Coroa Imperial, Cetro e Espada Flam{gera. No centro da sala esté o Altar dos Jura- mentos, de forma quadrangular, coberto de car- mesim, e sobre ele o L.. S. aberto,com uma espada nua posta de través; as Grandes Cons- tituigdes do Rito e os Estatutos do Supremo Conselho. ‘Ao Norte um esqueleto humano de pé so- bre um pedestal de pedra, de forma cubica, segurando um punhal com a mio direita e com a esquerda empunhando o Estandarte da Or- dem. No Ocidente acha-se um segundo trono ele- vado sobre trés degraus, com um Altar trian- gular, recoberto de carmesim com franjas doura- das, ocupado pelo Lugar Tenente Comendador. Na parte interna da porta do Conselho, em letras douradas, encontra-se a inscrig¢éo: DEUS MEUMOQUE JUS, e do lado externo: ORDO AB CHAO. =J= A sala 6 iluminada por onze luzes: no Ori- ente, um candelabro de cinco luzes; no Ociden- te, um de trés luzes; ao Norte, um candelabro de uma luz e ao Sul, um de duas luzes. O pavimento é pintado de vermelho e bran: co. Ao longo da cornija, tantas estrelas quan- tos forem os Supremos Conselhos. O Soberano Grande Comendador, que é 0 Chefe Supremo do Rito Escocés Antigo e Acei- to, representa Frederico II, Rei da Prussia. Acha-se revestido de uma tiinica de setim carmesim, bordada e debruada de branco; traz uma coroa real e uma espada nua na mao direi- ta. O nico Vigilante representa Luiz de Bour- bon, principe da famflia real francesa, colabora- dor de Frederico na reforma do Rito de Here- don, que deu origem ao Rito Escocés Antigo e Aceito, e no Conselho tem o titulo de Lugar Te nente Comendador. ADMINISTRACAO DO SUPR.. CONSELHO A administracio do Supremo Conselho, que compie 0 Sacro Colégio, & a seguinte: Soberano Grande Comendador Lugar Tenente Comendador Grande Ministro de Estado Grande Secretério do Santo Império Grande Chanceler do Santo Império Grande Tesoureiro do Santo Império Grande Delegado das Relagdes Exteriores Grande Hospitaleiro Grande Capitéo das Guardas Grande Mestre de Ceriménias Grande Porta Estandarte Grande Porta Espada Grande Arquiteto Grande Cobridor Os cargos de Gr’. Min’. de Est’, Gr. Seor.. ¢ Gr. Tes.., poderdo ter adjuntos. ara auxiliar_ a Administragéo do Sacro Colégio, existem trés Comissées, cada uma com- posta de trés membros: Legislacdo e Justi¢a Elevacdo de grau Finangas e Solidariedade Magénica ESTANDARTE Branco, prateado e debruado com de ouro, tendo ao centro uma aguia bicé asas abertas, bico e pés dourados, segurando nas garras uma espada antiga, guarnecida de ouro, posta em frente, da direita para a esquer- da, e pendente a inscricéio da divisa: DEUS MEUMQUE JUS, em letras douradas. A aguia & coroada sob uma auréola de ouro, em gravacdo pirpura, com franjas e estrelada em ouro. O Estandarte representa a pureza e retiddo da atta mac6nica. dguia de duas cabecas 6 0 simbolo da SOBERANIA: uma cabega simboliza a ORDEM ea outra o PROGRESSO. A espada traduz 0 Poder e a Honra, armas que sustentam a divisa: DEUS MEUMQUE JUS = princfpio fundamental da Ordem. VESTES E INSIGNIAS O traje é negro, “'smocking” ou costume preto, com luvas brancas. re Cordao, orlado de our, do qual pende a ia; Cruz teut6nica, em esmalte encarnado, co- locada sobre 0 peito, lado esquerdo; Medatha da Ordem, uma estrela de nove pontas, de prata, formada por trés tridngulos entrelagados, em ouro, atravessados por uma espada; = 10 — Anel, trfplice, de ouro, tendo gravada, na parte interior, a frase “Deus Meumque Jus”. Escudo, em esmalte azul, com uma aguia igual a do Estandarte, tendo a direita, uma balanga de ouro e a esquerda, 0 esquadro e com- passo entrelacados; é debruado de azul e traz 2 inscriggo ORDO AB CHAO, em letras de ouro, circulado por duas serpentes mordendo a cauda, matizadas de ouro, ao lado de nove pequenos trigngulos purpurinos, contendo cada um as ini- ciais: S.A.P.1.E.N. C.I.A. O Selo do Supr.. Conselho contém uma &- guia bicéfala com a coroa real da Prissia, realca- da por uma auréola de ouro, tendo ao centro o algarismo 33; nos extremos inferiores, por baixo da dguia, esto postas em meia lua, 33 estrelas de ouro, e Circulando a estampa os dizeres: “Supre- mo Conselho dos 33 graus do Rito Escocés An- tigo e Aceito”. Os Membros Efetivos do Supremo Conse- lho portam uma faixa branca em cinto franjado de ouro, pendente esquerda. Os Soberanos Grandes Inspetores Gerais usam um GORRO com as mesmas cores da fai- xa, tendo na frente a Cruz de Lorena. O colar do Soberano Grande Comendador é formado de uma cadeia, cujos elos sdo as jéias =fi= dos 32 graus do Rito, pendendo do angulo ante- rior a do grau 33. E privativo do Soberano Grande Comenda- dor o uso da Cruz Pontificia e dos Soberanos Grandes Inspetores Gerais a Cruz de Lorena. FITA Branca, achamalotada, or- lada de ouro e guarnecida com franjas douradas, ten- do na frente um delta radiante atravessado por uma espada e no centro 0 algarismo 33 em verme- tho, Em baixo uma roseta nas cores branco, azul, verde e amarelo, dela pendendo a Jéia. Usa-se a tiracolo, da es- querda para a direita. aa —13- JOIA Uma dguia negra de duas cabecas coroadas, asas abertas, segurando com as garras uma espa- da reta, com o punho do lado direito. Por baixo um cordo de 33 elos com a inscri¢do “Deus Meumque Jus”. ABERTURA DOS TRABALHOS (Os SSob:. GGr.. IInsp:. GGer. entram informaimente e quando todos Ocuparem os seus lugares, 0 Sob.. Gr.. Com... dé um golpe com a espada). SOB.. GR. COM.. — ( |) Irmaos SSob.. GGr.. lInsp:. GGer-., vamos proceder 4 abertura regular dos trabalhos do Supremo Conse- Iho, Sob:. Ir. Lug.. Ten:. Com-., estamos a coberto? LUG:. TEN:. COM. — Ir. Cap:. das GG, 6a vés que compete a vigilancia do Templo, para que este Supremo Conselho nio seja perturbado em suas deliberacdes. Sabeis perfeitamente qual é 0 primeiro dever dos Magons, quando reunidos. Cumpri-o, pois. CAP.. DAS GG.. — (Levanta-se, inspeciona o Templo) e d Sob.. Gr.. Com:., 0 Conselho esté bem coberto. SOB.. GR.. COM.. — Agradego vossa diligén- cia. Iniciemos agora a nossa tarefa. Ha quatro preocupagdes essenciais para este Supremo Corpo Escocés: 0 que so- mos, donde viemos, para onde vamos e qual 0 nosso dever. Sob.. Ir’. Lugar Tenente Comendador, quem somos nds? = Bic Supr-. Cons.. dos Graus Escoceses 4 a 33 para 0 Brasil serd aberto ad gloriam Dei pa- ra o governo da Ordem, obtencdo da justica e 0 triunfo de nossos direitos. LUG.. TEN.. COM. — Frageis criaturas, cuja vida nada mais é que um ponto entre duas eternidades, isto é, um presente mo- mentaneo colocado entre um infinito pas sado e um infinito porvir. Possuimos, en- SOB’. GR:.COM..— (HITTITE) tretanto, a faculdade de distinguir o bem UG. TEN: COM.. — (111) do mal, e temos conosco a fé e a esperanca, a oe essas duas virtudes indispensdveis ao co- SOB”. GR. COM..— (1) ragdo humano. LUG. TEN.. COM.. — (11) SOB.. GR-. COM-. — De onde viemos, Irmao? SOB’. GR.. COM.. — De pé e a ordem, LUG.. TEN.. COM-. — Nossos corpos vém de aaue Trngosl elementos perecfveis e nossas almas, que representam 0 nosso EU, vém da grande OREMos: fonte de todo o Universo. © Tu, grande e eterno Deus! Pai da Luz, SOB.. GR. COM... — Para onde nos dirigimos? da vida e dos mundos! Supremo Arquiteto LUG.. TEN-. COM.. — Para o tamulo e daf pa- que, do Teu trono de pureza celeste vés to- ra a eternidade. dos os povos da terral Ouve e recebe as pre- SOB.. GR. COM-. — Qual é 0 nosso dever? ces dos Teus servos, agora reunidos diante LUG.. TEN-. COM.. — Suportar com paciéncia de Ti! Grava em nossos coragdes 0 conhe- 0 infortinio e agir com retiddo em todos cimento de Tua eterna Palavra e permite 0s momentos. que a nossa Ordem possa ser governada pe- SOB’. GR’. COM:. — SSob-. GGr.. Insp.” los princfpios da virtude e da justica. De GGer.., satisfeitas que foram as nossas fende-nos de nossos inimigos e das ciladas preocupagdes, podemos abrir os nossos tra- da iniquidade. Dé-nos forca para vencer balhos. aqueles que se armarem contra nds, e que Que horas so, Sob.’. Ir. Lug:. Ten. Com:.? as honras do triunfo sejam uma eterna ho- LUG-. TEN.. COM.. — O santo esté dado e os menagem ao Teu Santo e Poderoso nome, guardas est8o a postos. agora e para sempre. SOB.. GR. COM.. — Pois que néo temos ne- [eeina) tee nhuma interrup¢ao a temer, podemos co- municar, pelos numeros misteriosos, que 0 me Ga B.. GR.. COM. — Ir. Gre. M-. de CCe SOB. SR jal oir. Gr. Min:. de Est: proceder a abertura do L.. S. (Abre-se em): | Epist:. S. Jodo Cap’. 1, vs. 7 SOB. GR’. COM.. — A mim, meus irmaos, pelo sinal do grau e pela bateria. Em vir- tude dos poderes de que me acho investido, declaro abertos os trabalhos deste Supremo Conselho. {segue-se a leitura do Balaiistre é do expediente, findo 0 qual) diz 0 SOB.. GR’. COM.. — Ir. Gr-. Seer-. do Santo império, qual 6 a Ordem do Dia de nossos trabalhos? GR.. SECR. — Consta da Ordem do Dia a recep¢ao dos candidatos aprovados para 0 grau 33, cuja relagdo é a seguinte: (Lé a relagao dos candidatos). SOB.. GR.. COM.. — Ir’. Gr’. M.. de CCer dirigi-vos ao vestfbulo do Templo e verificai se os candidatos esto presentes. Em caso afirmativo, desempenhai os deveres de vos- so cargo. ; (0 Gr:. M:. de CCer-. dirige-se a0 vestibulo). = 18'— INICIAGAO (O candidato deve estar revestido de preto e sem nenhuma ins{gnia macd- nica. O Gr. M-. de CCer’. coloca o candidato com o sinal de ordem do grau 32 e Ihe passaré ao pescoco um longo corddo preto, cuja ponta conservaré em sua mao. Havendo outros candidatos, fi- caro presos ao primeiro. Assim prepa- rados, o Gr-. M’. de CCer.. baterd a porta do Supremo Conselho como grau 32: |- | 11! — 0 Cap. das GG- responderd pela mesma ma e, en- treabrindo a porta, perguntara) : CAP:. DAS GG.. — Quem bate & nossa porta pertubando os trabalhos do Supremo Con- selho? GR.._M.. DE CCER’. — Sao os Sublimes PPrinc’. do Real Segredo, sinceramente dedicados & nossa Ordem e a nossa Patria, que solicitam a graca de serem admitidos no seio deste Alto Corpo, a fim de pode- rem, com mais eficiéncia, espalhar os ensi- namentos macOnicos entre aqueles que jazem nas trevas, e trabalhar com mais ardor pelo bem da Humanidade. CAP’. DAS GG. — Jé souberam eles que somente pelo trabalho incessante e pela de —19— dicagdo sem par, podem adquirir o aper- feicoamento? GR.. M-. DE CCER.. — Ja receberam essa pro- veitosa li¢&o. CAP... DAS GG-. — E estdo decididos a praticar 0 Bem, s6 por amor ao Bem, sem nenhuma esperanca de recompensa? GR-. M.. DE CCER.. — Perfeitamente decidi- dos. (O Cap-. das GG-. fecha a porta) e diz: CAP.. DAS GG-. — Sob.. Gr.. Com.., acham-se & porta do nosso Templo o Ir’. Gr.. Me. de CCer.. acompanhado dos PPrinc’. do Re- al Segredo, solicitando ingresso. Os candi- datos estdo sinceramente devotados a nossa Ordem e a nossa Patria e pedem sua inicia- cdo ao grau 33, pois que assim, com mais energia poderSo espalhar os ensinamentos da Maconaria entre aqueles que se acham nas trevas, ¢ trabalhar com maior dedicacao pelo bem da Humanidade. Jé Ihes foi recordado que s6 pela perseveranca e pela dedicaco constante, poderfo os Magons atingir a perfeicdo, sem a preocupacdo de obter qualquer recompensa. SOB.. GR-. COM:. — Que a entrada Ihes seja fraqueada. = 20 = (Entram os candidatos e o Gr.. Me. de CCer-. os leva até defronte do Lug.. Ten.. Com.., sendo por este interpela- dos). LUG-. TEN’. COM-. — Ir’. Gre. M’. de CCer-., que irmaos so estes que trazeis a minha presenca e por que motivo estdo eles presos por esses lacos? GR.. M-. DE CCER.. — Sao irmaos PPrinc’. do Real Segredo que desejam ser iniciados nos mistérios do grau 33. Prendem-nos esses la- Gos por que representam os povos que vi- vem sob a opressdo da tirania; o coracdo humano, que o despotismo paralisa, e a al- ma, cuja aspirac&o para a verdade é manie- tada pelo fanatismo e pela intolerancia. LUG.. TEN. COM.. — Libertar da tirania a humanidade e do fanatismo a consciéncia humana 6, realmente, uma das grandes mis- sdes da Maconaria. Havemos de alcancé-la, porque um povo sé é escravo quando des- conhece as proprias forcas, e o homem se submete a intoleréncia porque desconhece © potencial inesgotdével de sua vontade. (pausa) — Peco-vos, Sob’. Gr’. Com:., a graca de permitir que os candidatos fagam as via- gens simbélicas, para que possam adauirir 0 sumo grau 33! SOB.. GR.. COM.. — Podeis permit/-lo. -21= LUG.. TEN.. COM-. = Ire. Gre. Me. de CCer-., fazei os candidatos praticar as quatros viagens por 5, 3, 1 e 2 voltas. Na primeira viagem, nosso’ pensamento se eleva ao Gr.. Arg:. do Univ:.; na segunda a nossa Or- dem; na terceira, a Patria e na quarta, a Humanidade. Em sua primeira viagem, que os candidatos pensem em seus deveres para com 0 Gr.. Arg.. do Uni (O Gr-. M-. de CCer.., guiando os candidatos, faz a volta do Tem- plo, lentamente, cinco vezes, pa- rando defronte do Sob.. Gr’. Com. cada vez que por ele passa. Em cada uma dessas ocasiées, 0 Sob.. Gr.. Com.. fala): 18 volta — A Maconaria nao possui dogmas. Admite, porém, principios doutrind- rios, que séo a sua base_filosofica. Ensina. a crenca no Gr. Arq. do Univ..e na imortalidade da alma. 23 volta — O Deus, que a Maconaria reco- nhece, ndo é feito & imagem do ho- mem, nem tem as suas fraquezas e pai- xes. Ela ndo o define, como também no define o principio da imortalidade da alma, deixando a cada um a liber- dade de o fazer, conforme a sua pro- pria razéio, s6 escutando a consciéncia. E essa, alias, aplicacdo da divisa do Bye Supremo Conselho: DEUS MEUMQUE JUS 32 volta — A Maconaria ndo impée limite & indagacdo da verdade e é para garantir a todos a amplitude dessa li- berdade, que ela exige a tolerancia. A Maconaria nao é uma religiéo e nao se Opde a nenhuma religido. Sua dou- trina, no tocante a convivéncia huma- na, contém-se nesta prescricdo: A- ma teu proximo. 4 volta — A Maconaria tem sido acusada de imoral pelos reaciondrios de todos os tempos e de todos os tipos. Nossa moral, porém, é a mais pura que exis- te, porque n3o a prendem limitacdes de escolas ou teorias; ela transcende a todas; é 0 substrato comum de todos 08 princ{pios espirituais que asseguram a dignidade da pessoa humana. 5? volta — Ouvistes e compreendestes as exortagdes anteriores? _Refletistes? Prometeis esforcar-vos com a maxima energia para cumprir os deveres ine- rentes a esses ensinamentos? RECIPIENDARIOS) Assim 0 prometo. SOB. GR.. COM. —— Experimentai, pois, simpatia e compaixéo pela grande massa humana, escrava das concepgées imperfei- tas e indignas da Divindade. Esta escraviza- =2— go 6 a fonte fecunda das falsas religides, da corrupego do senso moral, das supersti- GBes e das perseguigdes religiosas. Trabalhai para iluminar o espfrito dos homens, para abolir os seus preconceitos e corrigi-los de seus erros. (pausa) SOB:. GR-. COM:. — Ir: Gr. Me. de CCer:., fazei os nossos irmaos praticar a segunda viagem e que nela eles reflexionem sobre os seus deveres para com a Ordem, na qual as- piram o seu mais elevado grau. (Executa-se a viagem por trés vezes, fazendo em cada vez 0 giro do Templo e parando em frante ao Sob.. Gr Com..) que diz: SOB.. GR’.COM.. — 12 volta — Trabalhai incessantemente para espalhar os verdadeiros principios da Maconaria Escocesa. Na vida comum e@ em vossas relagdes pessoais, recomen- dai-a a consideracdo dos homens de bem. Sustentai as suas Constituigdes, obedecei as suas leis e sede fiéis ao seu Pavilhao. Dentro ou fora da Maconaria, fiel ao Escocismo, combatei a ignorancia, o mal eo erro. 28 volta — Subordinai sempre 0 vosso interesse aos interesses da Ordem. Tende sempre o espirito de equipe e —4~ de trabalho comum. Submetei-vos & decisio da maioria e trabalhai com ela. No queirais fazer da Maconaria um meio de auferir proventos ou vantagens_pessoais. 3# volta — Ouvistes e entendestes? Refle- tistes sobre a importancia dos ensina- mentos? Prometeis deles fazer a re- gra e 0 guia de vossa conduta como Macom? (RECIPIENDARIOS) Assim o prometo. SOB’ GR’ COM-. — Doravante, vossa dever na longa luta pela vida, é contribuir para a elevacdo espiritual e doutrinaria de vossos irméos. Que a promessa, que acabais de fazer, seja para vos um continuo estimulo, que vos propicie a pratica de atos do mais puro desinteresse. Que seja vossa aspirag3o a conquista de um lugar entre os benfeitores da humanidade e servir de exemplo e padri0 aos vossos semelhantes. (pausa) — In. Gre. Me. de CCer-., desligai os irmaos dos lagos que os prendem e fazei-os pra - ticar a terceira viagem, na qual devem re- fletir sobre os deveres para com a Patria. (O Gr. M.. de CCer-. retira os lagos e lentamente faz com os candida- tos uma volta no Templo, parando de- fronte ao Sob.. Gr.. Com-.). 25 SOB.. GR.. COM.. — Sustentai a honra de vossa Patria e mantende-vos sempre pron- tos a dar a vossa vida para a defesa de seus direitos. Nao deveis, porém, ter qual- quer temor em dizer aos vossos concida- dos as verdades que lhes sejam iteis. Nao busqueis, jamais, conquistar uma populari- dade va. Esforcai-vos por instruir 0 povo, esclarecé-lo, melhoré-lo, nunca buscando engané-lo, nem fazer dele vosso instrumen- to. Nao sustenteis, nem defendais 0 nial eo erro contra vossa Pétria. Nao dissimuleis a verdade em proveito de um partido, onde haja um interesse particular; considerai que sois um defensor da moralidade publi- ca. Tende sempre, tanto os tiranos como ‘0s demagogos, na qualidade de seres nefas- tos a liberdade nacional. Que para o futuro, seja a vossa divisa, como cidadao: Liberdade com ordem; Igualdade com respeito e Fraternidade com justi¢a. . GR. COM.. — Prometeis, com fran- queza e lealdade, conciliar vossa conduta como cidadéo, a esses ensinamentos, reco- nhecendo os deveres que eles obrigatoria- mente vos impdem? (RECIPIENDARIOS) Assim o prometo. SOB.. GR-. COM.. Assim seja. Aceitamos o vosso compromisso. Lembrai-vos de que as riquezas e as fun” des obtidas por meios ilfcitos ou em detri- mento do pats, sfo como frutos de mar morto; que o mais elevado destino dos ho- mens é servir sua Patria com desinteresse e morrer pela defesa de sua honra. Agora ides praticar, com 0 vosso guia, a quarta e ultima viagem, e nela refletireis sobre os vossos deveres para com a Huma- nidade. (O Gr. M.. de CCer-. e os candi- datos fazem duas voltas pelo Templo, lentamente, parando a cada giro defron- te do Sob.. Gr’. Com..) que fala: soB-. GR. COM’. — 42 volta — Trabalhai em beneficio da humanidade, na esfera de vossa influ- éncia. Procurai instruir os homens, sem distingSo de racas. Ensinai-os seus deveres e seus direitos, sobretudo a- queles. Nao ligueis aos ataques de po- liticos corruptos e desonestos; no os tenhais por aliados, nunca, mesmo por inag&o ou submisséo. Acreditai e ensinai que o trabalho honrado 6 sempre respeitavel, qual- =277 = (RECIPIENDARIOS) Sim, eu 0 afirmo. quer que ele seja, e a ociasidade, um crime. Nunca encareis com desprezo a gente do povo, porque esta é o sus- tentaculo ffsico da nagdo. Procurai desenvolver 0 bem, que reside em ger- me na natureza humana, e combatei os impulsos para o mal. Alimentai e conservai sempre vivaz no corac&o humano, o lume sagrado da honra, da independéncia, da magnanimidade e do patriotismo, e na consciéncia pa- blica os sentimentos de direito e de justica. (pausa) — Estais decididos a desempenhar esse sagrado dever, com absoluto desinte- fesse, sem esperanca, mesmo remota, de qualquer recompensa? 22 volta. — O mundo, meu irm&o, honrou os seus benfeitores algumas vezes, 6 fato; quase sempre, porém, os ultraja e persegue. Seus julgamentos raramen- te sdo equitativos; em geral represen tam o fruto da parcialidade ou da ignorancia, dos preconceitos e da pai- xdo. Aristides, Melqu{ades, Sdcrates, nao so exemplos isolados de ingratidao e injus- tiga. Os partidos, de um modo geral, se degeneram em facgdes e suas sentencas raramente se conformam com a verdade. E a Histéria que profere afinal seu ares- to, quando descemos ao timulo, porque 6 nele que o Rei depde o seu cetro, 0 Pontifice a sua tiara, o rico a sua opuléncia eo pobre a sua miséria. Contemplai um s6 dos troféus dessa cruel cagadora de vidas, a Morte, que tudo reduz ao mesmo nivel E certo que nos despoja de honras, for- tuna, gloria, esplendor, grandezas, mas ndo pode destruir a nossa influéncia sobre o Bern e 0 Mal, e é por isso que os efeitos e as consequéncias de nossos atos e nossas palavras, sdo eternos. (pausa) Para a Maconaria Escocesa, a taga da morte ndo é a de Lotus ou do esqueci- mento, bem antes: é 0 elixir da imorta- lidade, porque nao acreditamos que dela resulte a destruigéo e o aniquilamento para os que bem viveram a Vida. Os bons revivem na gratidéo dos pésteros. Quando o servigo da Ordem, da Patria e da Humanidade, exigir de vés 0 ma- ximo, deveis estar prontos e preparados para esgotar a Taca do Sacrif{cio, mos- trando dessa forma que sois um digno e verdadeiro Macom. O Macom perfeito triunfa para sobreviver na consci da humanidade. — Ire. Gree Me. de CCer-. Taca ao recipiendario. bre a morte, cia coletiva » apresentai a (0 Gr.. M-. de CCer:. toma a Taga com vinho e a apresenta ao candidato; os demais se agrupam junto deste, recebendo também cada um uma Taga com vinho). SOB. GR.. COM.. — Principes do Real Se- gredo, ouvistes 0 que declaramos serem os deveres do Macom do grau 33. Estais dispos- tos a tomar conosco o compromisso solene e irrevogavel, de que o cumprireis a risca? (Respondem) Sim. —Antes, porém, pronunciareis a formula da consagraco, bebendo o contetido da Taca Mistica. —De pé e a ordem, meus irmaos! = 80 — (O Gr’. M-. de CCer.. entrega @ férmula ao recipiendério, que @ em voz alta): (RECIPIENDARIOS) — “Em testemunho e prova da firme dispo- si¢&o de arriscar a minha vida, se a liberda- de de consciéncia for ameacada; se o bem e a seguranca da Ordem o exigirem; se a salvacéo e a honra do meu pais o impuze- rem; ou entdo, se esse sacrificio puder ser utile proveitoso & humanidade, bebo desta Taga (bebe). Que 0 seu contetida seja para mim fatal, como a Sécrates a cicuta, se eu procurar salvar a minha vida com o vilipén- dio da honra ou o desprezo de minhas 0 - brigacdes”. SOB.. GR.. COM... — A Ordem sé admite ao grau 33 0s PPrinc.. do Real Segredo cuja carreira magénica acompanhou e ela julga previamente dignos de pertencer ao Corpo. Conservador e Regular do Rito. Posso, admitir-vos, pois, a pronunciar 0 vosso sole- ne compromisso, e depois confiar-vos os mistérios do grau. — Ir. Gre. M. de CCer-., procedei confor- me nosso uso. (0 Gr:. Mz. de CCer’. guarda as tagas, pée o recipiendério frente ao Al- tar, ajoelhado, as duas maos sobre a Biblia eo L.. das Constituigdes. Os de- a SOB-. mais colocam a mao direita no ombro do que o precede. Os GGr.. IInsp-. GGer.. formam um semi-circulo em torno dos candidatos e erguem as espa- das sobre suas cabegas, com as pontas reunidas no centro. Q Sob.. Gr.. Com-. sai do trono e, de pé sobre os degraus, defronte do Altar) di: GR.. COM.. — Ir’. Gr’. Min’. de Est’, lede a formula de juramento que os reci- piendérios tém de prestar. (O Gr-. Min.. de Est’. procede a leitura). COMPROMISSO “Em presenga do Gr.. Arq’. do Univ.. e dos SSob.. GGr-. IInsp:. GGer:. aqui reu- nidos, por minha lealdade de homem de bem, juro e prometo: Guardar, sustentar, conservar e defender as Leis supremas e as Constituigdes do Rito Escocés Antigo e Aceito, e a nao permitir a sua alterag¢do sen&o pelos meios legais; juro prometo cumprir rigorosamente todos os deveres que me impée este supremo grau, assim como todos os que me forem impos- tos pelo Soberano Supremo Conselho, sem parcialidade, favor ou interesse; finalmen- te, juro e prometo jamais dar preferéncia, Sejam quais forem as consequéncias, a conveniéncias contra 0 direito, & mistifica- Ep SOB.. GR. COM.’ a0 contra a verdade, ao caminho curvo contra a linha reta. Honrarei e amarei a minha Patria. ~ (Dirigindo-se aos reci dérios) Meus Ilr-,, se_concordais com essa formula, respondai: EU O JURO. (Os recipiendérios respondem): EU O JURO. (TODOS): Amém! (Desfaz-se 0 palio. Os Gr’. IInsp-- GGer.. voltam aos seus lugares, ficando a ordem). SOB.. GR’. COM-. — E mister, agora, meus irm&os, completar o vosso juramento, pres- tando o compromisso de lealdade sobre os Pavilhdes da Ordem e da Patria. (O Gr-. P-. Est. traz o Estandarte para junto do Sob.. Gr. Com., segurando-o, e este estende a espada, so- bre cuja lamina o recipiendério coloca a oe direita, lendo o seguinte compromis- so): “‘Juro e prometo ser fiel ao Estandarte da Ordem. Sustenté-lo-ei e 0 defenderei tanto quanto me permitirem as minhas forgas, que aplicarei 4 grande causa da liberdade humana. Morrerei, se necessério for, para salvar este Estandarte da desonra”’. SOB.. GR.. COM.. — (dirigindo-se aos demais candidatos) Fazeis 0 mesmo Juramento? (respondem) Assim 0 juramos. =aaie (Retira-se o P.. Est, com o Est. colocando-o em seu lugar. Traz o Pa Ih@o Nacional para junto do Sob-. Gr. Com.., segurando-o, e este estende a es- pada, sobre cuja lamina o recipiendério. coloca a mao direita e 1€): “Juro e prometo ser sempre fiel ao Pals a que devo obediéncia. Na paz ou na guerra, hei de servi-lo com firmeza e constancia, Considerarei sua honra e independéncia, como bens mais caros do que a vida. Em. defesa deste sagrado Pavilhdo, encararei a morte como uma nobre recompensa”’. SOB.. GR’. COM.. — Assumis 0 mesmo com- promisso, irmaos? (respondem) ASSIM O JURAMOS. (0 Pav:. Nacional 6 retirado e colo- cado em seu lugar. O Gr:. M:. de CCer:. fica a esquerda do trono). SOB:. GR. COM. — (Pée a espada sobre a cabeca dos candidatos) e diz: Meus irmos, cumpristes todas as obriga- Ses impostas e por isso eu vos constituo GGr.. IInsp.. GGer:. e Comandantes dos nobres soldados do Templo. (Bate sobre a cabeca dos recipiendérios) HQUtt-tit-tetl Levantal-vos, novos e queridos GGr.. IInsp:. er. — 34 — Quanto a vés, membros deste Supremo Conselho e ilustres visitantes, podeis sentar- vos. . GR. COM: - (dirigindo-se aos novos GGr.. Insp’. GGer-.) Meus irmaos: Como GGr.. IInsp.. GGer-. tendes o di- reito de, apds a assinatura de vosso nome, fazé-la seguir de um triangulo radiante, que leva ao centro o numero 33, tracado em vermelho. Irs. Gr’. Me. de CCer-., entregai a espada apenas GGr.. IInsp.. GGer.. (executa- se}. Recebei de novo a espada, que empunhé- veis como PPrinc:. do Real Segredo. Esta arma, trazida por um Gr.. Insp.. Ger, € consagrada exclusivamente ao servico da Ordem, da Patria e da Humanidade. Trazei-me, agora, Gr’. M-. de CCer, 2 faixa e a joia do grau. (executa-se) Revisto-vos desta faixa; é branca, bordada a ouro e com um triéngulo também de ouro. O Branco é 0 emblema da pureza e da justi- ga e 0 tridngulo representa o Gr’ Arq” do Univ.,, indicando-nos também que o grau 33 fornece a vida ea luz aos Corpos Macénicos da Terra. - 35 = As espadas, cujas pontas esto dirigidas pa- ra o centro do triangulo, significam que os nossos esfor¢os reunidos, acabardo por fa- zer prevalecer os princ{pios da fraternidade universal. Entrego-vos esta Jéia, para que ela vos faca lembrar dos deveres e responsabilidades de vosso grau. A guia bicéfala é o simbolo da superiorida- de e poder, e também da grandeza, forca e inteligéncia. Um Gr’. Insp.. Ger.. tem o direito de Ppermanecer coberto em todas as reunides macénicas, exceto nas do Supremo Conse- 'ho, e 0 privilégio de falar sentado. Goza ainda de outras regalias, conforme o proto- colo magénico. (pausa) Irs. Gre. Me. de CCer.., conduzi os novos GGr.. IInsp:. GGer-. para junto do Lug’ Ten.. Com:., a fim de que que o mesmo Ihes comunique os mistérios do grau. (exe- cuta-se) LUG.. TEN.. COM-. — (apés terem sido dadas as instrugdes do grau). Sob.. Gr. Com.., os GGr:. Insp. GGer.. acabam de receber as palavras, os sinais e demais arcanos do grau. (Os GGr-. Insp. GGer.. ficam 4 ora a0 lado do Altar do Lug.. Ten.. 6 SOB:.GR:.COM:.—Depéeadordeml Sob. Ir. Lug’. Ten:. Com:., Dignitérios membros deste Supremo Conselho, demais GGr-. IInsp’. GGer-. aqui presentes. Do- ravante reconhecereis, para todo o sempre, na qualidade de GGr.. IInsp-. GGer-. do Rito Escéces Antigo e Aceito, os nossos inrmos . 2. eee eee eee , @ convido-vos irmos sua elevacaéo a tao alto grau. A mim, pelo sinal e pela bateria. (pausa) Sentemo-nos. In. Gr:, Ms. de CCer.., fazei os novos GGr.. IInsp.. GGer-. assinar 0 Livro de Presenga. (executa-se) Tem a palavra o Gr. Min-. (O Gre. Mi de Est. uma alocugdo alusiva ao ato). SOB.. GR’. COI — A palavra é franca em todas as regides. (Se ninguém usar da palavra, ou depois dela ser usada, o Lug-. Ten.. Com: Com..) diz: ’ LUG-. TEN-. COM-. — Sob.. Gr.. Com-., reina siléncio nas regides. SOB... GR.. COM- circular o Tr-. de Sol, de Est. profere = Ire. Gre. Hosp. fazei (executa-se) 237 = ENCERRAMENTO SOB’. GR.. COM.. — Meus irmaos, tempo de nos separarmos, retomando a responsa- bilidade de nossas tarefas e empreendimen- tos na vida profana. Sob-. Ir’. Lug. Ten.. Com-., qual é a lembranga que devemos ter presente em nosso espfrito? LUG.. TEN-. COM.. — A de que a humanidade tem 0 direito 4 nossa simpatia, os desgra- gados ao alfvio de suas penas, os persegui- dos ao nosso apoio e os que caem, a nossa piedade. Mais ainda: por sermos Macons, temos que ser soliddrios com os nossos irmdos e fiéis aos nossos juramentos; nossos lacos frater- nais nao podem ser despedacados por nenhuma rivalidade, porque devemos ter tolerancia com todas as opinides pol(ticas e religiosas. Devemos nos lembrar, por fim, que somos GGr:. lisp’. GGer-. ¢ temos que exercer 9s nossos poderes com justica, imparciali- dade e isen¢do de animo, SOB... GR-. COM.. — Em sfntese: procuramos 0 Bem, evitando o Mal; e do caos exsurgir a luz —ORDO AB CHAO. Sob. Ir’. Lug’. Ten’. Com-., que horas sdo? 33) — LUG:. TEN’. COM-. = O sol da manha iluming eon: — Pols ae tal ea ‘ . — Pois y 208 ass Soon nencetTar os trabalhos do Supremo Conselho pelos nimeros sagrados do grau 33. De pé e 4 ordem ! SOB:.GR:.COM..— (IIIT!) LUG.. TEN.. COM SOB.. GR.. COM-. SOB:. GR-. convidai fechar oL..S. (Depois de fechado) Esto encerrados os trabalhos do Supremo Conselho. Retiremo-nos em paz e que Deus nos acompanhe. INSTRUCOES COBRIDOR DO GR... 33 Para se entrar na Camara do Supr:. Conse- tho, bate-se as pancadas, espacadas: Helti-tht-t-01 A batida é feita com o punho da espada. Deveis estar revestido de preto, condecora- do e armado. O Cap.. das GG.. abriré a porta, cruzaré os bracos sobre o peito, inclinard o corpo para a terra, dobrando ligeiramente os joelhos, o que constitui o primeiro sinal, dizendo: DE MO- LAY, que é a primeira palavra de passe. Levareis a mo direita vossa espada, tiran- do-a da bainha, dobrando ao mesmo tempo o joelho esquerdo e levando a mio esquerda sobre © coragdo, o que representa o segundo sinal e pronunciareis ent&o a segunda palavra de passe: HIRAM ABIF. Em seguida 0 Cap.. das GG... e v6s, junta- mente, aplicareis trés vezes os ldbios sobre a lamina de vossa espada, 0 que constitui o terceiro sinal, e trocareis a PAL’. SAGRADA, dizendo: MICAMOKA BEALIM, ao que o Cap. das GG.. responderé: ADONAI. SINAIS: 12 — Cruzar os bracos sobre o peito, formando a Cruz de Santo André. = 40 = 29 — Espada na mio direita, dobrar o joeiho esquerdo e levar a mao esquerda sobre © coracao. Set 39 — Aplicar os labios trés vezes sobre a lamina da espada. TOQUE — Néo hd. MARCHA — Nao ha no grau 33. P:. PASSE:- YALOM ED - FIBAMARIH P.. SAGR:. — AKOMACIM — MILAEB — IANODA IDADE —- 5x7 HORAS DE TRABALHO: Para abrir: A palavra de ordem esté dada. Para fechar: O sol da manha ilumina o Conse- tho. BATERIA: !111!—-!1!—!—-11 A Bateria data do perfodo em que o grau 33 era como um complemento do grau de Cav. de Kadosch e refere-se ao numero 5312, cifra magénica do ano de 1312, em que a Ordem do Templo foi destrufda pela Bula Papal. As palavras de Passe se referem ao perfodo histérico da Magonaria, TS ee M_ABIF , © fundador lendério e sacaues DE MOLAY, 0 Ultimo Grao-Mestre dos Templérios, considerados os continuadores, depositdrios e propagadores da Maconaria. y A PAL.. SAGR.. 6 uma frase hebraica, que significa: “Quem dos fortes (Bealim) pode iguatar a ti, Senhor"’. = 4 px 1 pu Dp D P.- R.— P= R- DOUTRINAGAO ELEMENTAR Sois Gr.. Inspetor Geral? A minha virtude, a minha coragem eo meu zelo fizeram-me chegar a este su- premo grau. Que vistes quando entrastes pela primeira vez na Camara do Conselho? O grande e inefavel nome de Deus. Por que aparece ele no Conselho? Porque a nossa Ordem esté fundada na Justiga e na Equidade, e no tememos a vista do ser Supremo, mas ao contrario, nos gloriamos de agir em sua presenca. Que significam os esqueletos, crdnios,ossos eluzes que se encontram na Camara do Conselho? Relembram-nos o massacre dos Templé- rios pelo rei Felipe, o Belo, que os conde- nou aos mais cruéis suplicios. Por que estais sempre vestido de preto e armado de espada? Para lamentar a morte de nossos irmdos e estar preparado para vingé-los. Que vistes ainda na Camara do Conselho? Vi_ no Oriente um candelabro de cinco lu- zes. a7 — P. — Que significam? R.— As cinco luzes que constituem © conjunto do emblema magdnico. essas luzes? R.— A religido natural, universal e imutavel; 9 segredo das operagdes da natureza; 2 perfeicdo do verdadeiro Templo, que é 0 cora¢do humano; a vitoria do Sol sobre as trevas e 0 triunfo da Verdade e da Virtude sobre os erros e paixdes. P.— Quais P, — Que vistes no Ocidente? R.— Um candelabro de trés luzes. P. — Que significam? : R.— As trés luzes que formam o conjunto da criagdo universal, material. P. — Quais séo? . 5 R. —A causa, 0 meio e 0 efeito, ou o movimen- to, a fermentacdo ea vida. P. — Que vistes no Norte? R. — Um candelabro de uma luz. P.— Que significa? ; R.— A luz Gnica, a causa primeira, P.— Que vistes no Sul? R. — Um candelabro de duas luzes. — 43 — P. — Que significam? R. — As duas luzes que constituem o conjunto da criacdo universal, imaterial. P. — Quais so? R. —O Bem eo Mal. P.— Por que esté cruzada uma espada sobre © Livro das Constituicées? R.— Para indicar que a interpretacZo da Lei Necessita a posse da honra cavalheiresca, cujo emblema é a éspada. P. — Que significa a Aguia de duas cabecas? R.— Uma de suas cabecas representa a Ordem @ a outra o Progresso. P. — Por que segura uma espada entre as garras? R. —Para indicar que 0 PODER e a HONRA ajudardo a Sabedoria a manifestarse pela Ordem e pelo Progresso. P. — Que significa a Fénix que se encontra em cima do trono? R.—A Fénix, sendo o emblema do sol e, em consequéncia, da Imortalidade, simboliza a eternidade da Verdade e a imortalidade da Justica, P. — Que significa a divisa da Ordem — DEUS MEUMQUE JUS? R.— Resume o segredo de nossa forca e do —44~ nosso poder, por isso que, tendo sido cris- dos na plenitude de nossos direitos, deve mos possu/-los integralmente, sem qualquer excecio. P.— A que horas comecam os seus trabalhos os SSob:. GGr.. IInsp.. Gerais? R. — Quando a palavra de ordem est4 dada, quando os guardas esto em seus postos @ quando reina a seguranca mais perfeita. 7 P.— Qual 6 0 objetivo do trabalho dos SSob” GGr.. IInsp-. Gerais? a R.— 0 bem da Ordem, produzidos pela vitéria decisiva sobre todos os seus inimigos. - horas terminam os seus trabalhos? fh - Guano ‘0 sol da manha ilumina o Conselho: P.— Por que? , R.- Porque © seu objetivo foi entdo alcancado, derramando a luz por todas as partes. SACRO COLEGIO OU SANTO IMPERIO ABERTURA DOS TRABALHOS SOR GR: GoM — (1) Ilr. SSob.. GGr. “. GGer-., vai tes mos proceder a abertura Irs, Sob:. Lug-. Ten:. Com-, Sob, ig-. Ten’. Com-., estamos a LUG:. TEN.. COM-. — O Santo esté dado guardas a posto: 6 feta uardas 2 postos e nés estamos em perfeita SOB... GR.. COM.. — Que idade tendes? LUG. TEN:. COM.. — Ci ‘pli eRe COM inco anos multipli- SOB.. GR. COM.. — Quem sois? LUG. TEN. COM-. — Sou um Sob:. Gr: Insp:. Ger:.. Subi 0 ultimo grau, vi a Ma. ¢onaria, conheco o Mestre. SOB:.GR-. COM:. — Qual é a vossa ocu : pacdo? LUG.. TEN’. COM.. — Combater por Deus, por meus direitos e do caos exsurgi r per gir @ or- Que horas so? — A da aurora da lil - ‘$80 das nagSes e da regeneragau do ae SOB.. GR.. com... — Qual é 0 simbolo dessa regeneragao? LUG:. TEN.. COM. — A rosa mfstica colocad: sobre a cruz. SOB-. GR’. COM. — Se assim Ten-. Com.., avisai aos GGr- de vossas regides que, pelos niimeros miste- riosos, vou abrir os trabalhos do Supr. Cons:. dos Graus Escoceses 4 a 33 para 0 Brasil. LUG.. TEN:. COM-. — Ilustres e SSob:. GGr iinsp-. GGer.., eu vos anuncio que o Sob~ Gr:. Com-. vai, pelos nimeros misteriosos, abrir os trabalhos do Supremo Conselho. SOB-. GR..COM-. — 1eitr—trb—t-tl LUG.. TEN-. COM... — weirr—tft—t—tl SOB.. GR’. COM.. — De pée a ordem. Invoquemos o Supr:. Arq’. do Univ... para que grave em nossos coracdes o conheci- mento da Verdade Eterna e permita que a nossa Instituigdo seja sempre governada pelos principios da Virtude e da Justice. AMEMI (todos fazem o sinal de Gr. Insp:. Ger-.) Estdo abertos os trabalhos. (Segue-se leitura da Ata da dltima Sess.., Expediente, Ordem do Dia, Bem Geral). -47- ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS SOB”. GR-. COM.. — Sob.. Lug-. Ten’. Com.., anunciai que os trabalhos vao ser encerrados. LUG.. TEN.. COM.. — III. e SSob.. GGr-. linsp-. GGer-., eu vos anuncio que o Sob-. Gr:. Com.. vai encerrar os trabalhos do Supre- mo Conselho. SOB.. GR. COM.. — Que horas so, Sob.. Lug.. Ten. Com? LUG.. TEN.. COM.. — O sol da manha ilumina o Conselho. SOB. GR. COM.. — Se assim é, anunciai que pelos numeros misteriosos vou encerrar 0s trabalhos do Supremo Conselho. LUG. TEN. COM. — 111. e SSob.. GGr.. linsp-. GGer:., com os numeros misterio- SoS vao ser encerrados os trabalhos do Su- premo Conselho. SOB.. GR... COM.. — Hlltt-tht-t—-us LUG.. TEN:. COM-. — Mtttl-tti-i-qy SOB’.GR..COM..—( 1 ) De pé ea ordem. Esto encerrados os trabalhos, = 148) COBRIDOR DO GRAU 31. Sinal de Ordem —Cruzar as mos sobre 0 ventre. Sinal do Grau — Cruzar os ante-bracos sobre a cabeca, com os dedos estendidos e palmas para a frente. (E o sinal da Equidade e o Decdlogo). e.. Pe Toque — Juntar as pontas dos pés e os joel Mita diva, aequceidn a mao esquerda com a mao esquerda e dar-se, reciprocamente, um golpe com a méo direita no ombro direito do irméo. P.. P:. — ACITSUJ. Resposta: EDADIUQE. Bateria — 1 — I — WI — te Marcha — Trés passos ordinarios, lentos. Horas do Trabalho — Para abrir — A verdade ‘em agdo. ee . a fechar — A hora da Paz e da Harmonia, Per quando gracas & Justiga e 8 Equidade, rei- nam em nossa jurisdigao. P.. S.. — Nao ha. ag COBRIDOR DO GRAU 32.. S.. de Ordem: mo direita espalmada sobre © corago. S. do Grau: tendo a mao direita sobre o cora- : a0, levé-la horizontalmente para diante, com a palma para baixo, e deixé-la cair sobre a coxa direita. P.. S”. XILAS, Resp .. INON. Ambos: UGNET (so as letras que marcam as 14 tendas dos Principes). P.. P-. LAGAHP LOHC — (significa: “'sepat dos”). Resp .. HCSARAHAP LOHC (signi- fica: “reunidos”). Ambos NAKEN HAHC- CAM (significa: “a vinganga’’). Bateria: !—1111 { Idade: Um seéulo e mais. Hora da partida “Cinco horas depois do sol posto,” AGAM - Tipogratia ¢ Editera Lida. R Francisco lisboa, 171 7.5408

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