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SeECAO 1 Preparando-se para 0 novo ambiente _g— Capitulo 1 COrganizagao geral do laboratério e procedimentos 19 Capitulo 2 Configueagain ® equipamentos do laboratsrio 37 Capitulo 3 Inicio @ manutengao da organizagao 43 1 Organizagao geral do laboratorio e procedimentos Baringo um dos mais rmowmnasnn a] excitantes e agradéve's | O pessoas po LASORATORO 2 lugares de trabalho que ja foi desenvolvido, 0 laboratério. | ROTINAS DO LABORATORIO aa de peaquisas biomédicas, | Hotéros 2 | Ima coisa surpreendente iouairaaar' = Uma "cose, surpeendenie | Johns eaiuiges olan. 23 fl : at ite Wi Pe Reunides do laboratsrio B ae to ou erédit ate lares | 0 QUE ESPERAR DA PRIMEIRA SEMANA 6 Bara fover experimentos, ©. | que FAZER NA PRIMERA SEHAIA a Be (© QUE NAO FAZER NA PRIMEIRA SEMANA » vel de trabalhar que beira a0 escandaloso. © trabalho vale o tempo iavestido. A ves- ‘COMO SOBREVIVER POR MEIO D060M SENSO EDACORTESIA timenta de trabalho é infor- | Regrasbésicasde sobrevivincisatitudes —3T mal, As horasde trabalho sio | _Regras bsicas de sabrevivencie | igeralmente autodeterminadas | coftesiana bancada at Eerascndas nas nesestidades | REGRASDESEGURANCANAONEGOCIAVEIS 33, doexperimenio. Olaboratério | FONTES DE CONSULTA 35 ‘ou departamento € cheio de pessoas brilhantes ¢ interes antes, com as quais vocé pode discutir a concentracSo necesséria de sal para uma eaglo com quinases ou as implicagées da tiltima lei aprovada no Congresso. Alem disso, ainda pode ter todo o conforto psicol6gico de um lar ‘Como quelquer organizacio social complexa, os laboratéries de pesquisa tém suas propriasregras e costumes. A dificuldade é que as regras nao so mencionadas, Espera-se que vocé decifre as varias pistas obscuras ese torne um membro que respei- teas leis de uma sociedade em que o individualismo é altamente recompensado. Em- bora nio se espere que alguém Ihe mostre como trabalhar com oecuipamento, supde- se que vocé saba trabalhar com ele, Apesar de ser uma profissio em que a comunica- ‘980.de dados ¢o objetivo ea recompensa da pesquisa, nem todas as pessoas vo se CO- ‘municar com yocé de maneira clara e satisfat6ria. Nao se preocure, vocé vai superar ‘sso! Num cuito espaco de tempo, o prazer de trabalhar junto cor colegas em proje- tos interessantes e singulares vai suplantar qualquer sentimento inicial de mal-estar. ‘Mas para ter o seu trabalho bem-feito, vocé deve antes navegar entre alguns sinais as ‘yezes vagos econfusos e aprender como o seu laboratrio pulsa e vibra. 20 Kathy Barker PANORAMA GERAL Um laboratério é definido por varios termos que se sobrepsem, dependendo para quem ele ests sendo descrto: pode ser deserito em termos de sia dea bisica, como imunologia,fisiologia ou biofisica Isso é mais uma definiczo acministrativa do que funcional. O modelo experimental, o organismo utilizado para desenvolver as pesqui- 55, muitas vezes empregado para ampliar a descricio da drea de investigacio. Por ‘exemplo, alguém pode ser membro de um laborat6rio de ecologia microbiana ou de _genética de fungos ou de neuroanatomia humana, Area de investigagio € uma manera mais pritica para descrever um laborat6rio, pois aponta o que realmente ele faz: pode-se dizer que o laboratério é de ciclo cel” lar yu de transdusio de sinais. Fle provavelmente tem um foc, : questo que agrega tod 9s 0s seus membros, O laboratdrio inteiro pode estar trabalhando cam as protel- ras envolvidas na secregio neuronal ou tentandlo entender por cue e como uma pro- teina especifica de transcricio ests relacionada ao desenvolvimento, E cada membro ten sua propria pergunta, um problema especifico que esta tentando resolver experi- ‘mentalmente. ‘Outra maneira pela qual os laboratsrios tém sido definidos¢ se eles estio enga- jados em ciéncia bisa ou aplicada. A ciéncia basica 6 considerada como ciéncia pura, aquela feita em fungio do conhecimento, enquanto que a c:éncia aplicada procura usar a ciéncia basica para o desenvolvimento de um produto, como um antibistica, A cineia bésica 6 considerada como sendo o frato da pesqu sa académica,financia- dda por verbas obtidas de agéncias de fomento. A ciéncia aplicada éaquela desenvol- vvida por empresas e financiada por vultosas verbas, que pagar. 0s Saldrios dos pes- quisadores e todas as despesas. Essas diferencas nio sio validas. Ciéncia bisica e cigncia aplicada sio feitas em universidades e em companhias farmaceuticas, ¢ as ppesquisas em insttuigdes académicas e em empresas podem ser financiadas tanto [Por verbas de agéncias de fomento como de investimentos. Para aqueles que traba- ham em laboratérios, as semelhangas préticas sto mais aparentes do que as diferen- as. Alguns laboratérios realizam pesquisa clinica, na qual seres humanos ou células de pacientes so utilizados para investigar uma doenga ou uma sindrome, boa par- te do trabalho é feita por médicas em vez.de Ph.Ds, Tas laboratirios si geralmente tencontrados somente em faculdades cle medicina ou em institvigdes afiliadas a um hospital onde existe acesso para pacientes Cada laborat6rio é, geralmente, parte de uma unidade maior, como um departa~ ‘mer to ou ima divisdo,e compartilha recursos com todos os membros do departamen- to, standes equipamentos como ultracentrifugas e freezers 20°C sao geralmente do. dey artamento, mesmo que cles estejam instalados no laboratorio de alguém. Camna- as frias e quentes, salas escuras e equipamento de revelagae de filmes, autoclaves © Javadores de vidrarias também podem ser compartilhados, 2 menos que cles perten- ‘cam a um laboratério muito grande e bem-financiado. Muitos departamentos tem ‘uma biblioteca, onde se encontram periddicos cientificos relovantes e recentes. Essa biblioteca muitas vezes funciona como sala para lanches e seminétios, Praticamente todos 0s departamentos tém um grande quadro de avisos, perte da secretaria, da bi= NeBancada 24 biioteca ou do escrtério principal, onde s30 afixados os horérios eos locais de semi- nrios, as listas de tarefas, os avisos de reunides e os eventos do departamento. Use o departamento e nao se esconda no laboratério, O departemento é uma fon- te que pode prove-lo de ideias, de equipamentos e de conexses. Seu relacionamento ‘com os membros do departamento pode influenciar muito a feliciéade e a produtivi: dade de sua vida no laboratério. © PESSOAL DO LABORATORIO (0s grupos de lboratério tém uma dindmica que é nitidamente vinica, na qual as pes- sos trabalham de maneira mais independente do que em outros grupos, e aestrutt- 12 organizacional tendle a ser preferencialmente horizontal, Praticamente, isso signi- fica que todas 0 iguais e que nao étarefa de alguém mostrar a voc® como fazer as coi- sas. Nao pense que s6 porque uma pessoa tem um stahus “mais baixo” do que o seu, voc’ pode ordenar indiscriminadamente que ela faca uma solugac-tampao, Voce até porle consegui-o tampio, mas também vai gerar muita agressio passiva. Antagon- ar uma pessoa pode significar que ninguém vai conseguir um espaco no freezer pa- +8, oc, tirar 03 seus tubos da lavadora quando voc® os tiver esquecido ou ajudé-lo cont caleulos, até que vocé tenha mudadlo a sua atitu —————_ de, s laboratérios tém uma grande variedade de ‘pessoal trabalhando neles, com diferentes niveis de ‘coinprometimento e varias razses para estar ali. O clenco de personagens comunente inclu: Trate tados os membros do Iaboratério com o mesmo respeito gue vacé tem pelo chefe do ieboratério. (© pesquisidor principal. Essa pessoa pode também ser conhecicla como 0 coor: denador do laborat6rio, o chefe,o orientador. Ela provavelmente passa mais tempo realizando tarelas administrativas, como a redagio de projetos ot relatsrios de pes- {quisa, do que fazendo o trabalho de laboratério, mas é o guia intelectual por trés da ‘maioria dos projetos. Direta ou indiretamente, &responsdvel pele financiamento da pesquisa do lazoratério, Toda a atmosfera de trabalho ~amizacle e camaradagem ou competitividade feroz ~ dependerd da personalidade e da lideranga do pesquisador principal. © pés-doc. Esta é a abreviatura para “pés-doutorando”, que pode ser um pes- _quisador associado, assistente ou “resicente” (os termos depenciem das instituigoes), "uma pessoa que jé recebeu o seu Ph.D. ou, mais raramente, M.D, e esta fazendo um treinamento de dois a cinco anos antes de tentar um cargo como Fesquisador princi- ppal ef uma universidade ou em uma industria. Um pés-doc geraimente trabatha de aneira bem independente no seu proprio projeto, embora co.abore com outros ‘me nbros do laborat6rio em algum aspecto particular do projet. (0 técnico ou assistente de pesquisa. Um técnico pode ser umestudante de gra- io dé a emtonder que voos est trabathande no laboratéro por qualquer outa azo que no seja o amor pela pesquisa. Se existe outra razdo, guarde-a para si, ou as Ou tas pessoas v3o pensar que voc® nao leva a sério o seu trakalho. Dizendo coisas do tipo “eu estou aqui s6 para conseguir uma posicao melhor”, vocé rebaixa as raz5es pelas quais as outras pessoas esti li COMO SOBREVIVER POR MEIO DO BOM SENSO E DA CORTESIA Seguira simples cortesia de laborat6rio é vital para manter uma relacdo com os cole: ‘gas e conseguir fazer o seu trabalho. Esta seg3o também podlaria ser chamada de "So- brevivencia no Laboratorio” ou “Se voeé pretende ler qualquer coisa neste livro, Ieia esta seca” (Qualquer pessoa num laborat6rio geralmente esta dispestaa ajudar, mas éextre- _mamente ocupada e vocé deve respeitar isso para que elas the atudlem a aprender co- ‘mo descobrir as informagdes de que precisa. Essas regras scam rigidas, mas elas S40 ‘senso comum nium ambiente no qual os objetivos do grupo si luncionalmente se- ‘cundarios as realizacbes e is responsabilidades individuais. “Mesmo no folelor ena fieg, 6 pesquisador sem consideragio causa problemas no Laboratorio: "A demissto de Vergil nfo caso aligio excessva aos seus empregadores. Nos ts anos queesteve na Genetron ele cometeu inumeriveis quebras da eiqueta do Iaboratrio. Raramente lavava a vidrariae por duas vezes (oj acusado de neo linpar os respingos de brometo de eiio ~ um forte mutagenico~ dos baledes.Também eratersivelmente descul dado com os radionucleotideos.”(Transerito, com permissio, de Greg Bear 1986, p, 12) " Achegada deles fi vista como, no minimo, uma invasto pelo pessoal do laborat6rio slo Art Riggs. Riggs tendia a ser meticulogo, cuidadosoe atencieso; por exemplo, quando sua técnica, Louse Shively, ficou gravida ele assumiu todas as tartas envolvendo is6to- pos radioativos. Os cientistas de San Franclaco exam diferentes. "=ra nacreditivellembra Shively ‘Ficou claro desde o primeio dia que ele eram caético:e deinavam uma bagun- ‘stated de stem qualquer higar onde trabhavam. Fes pareiam un vendaval Rigs oc3- Sionalmente lemibrava-os de mostrar melhores manciras na bancada, mas como Goedel admit, ‘nds estivamos tio preocupacos com o projeto que ndo vescutévamos muito’ Pa- rao alivio de todos, cls faziam a malor parte do seu tabalho n> pequcno laboratério do ‘outro lado do corredor.” (Hall 1987, p. 219) CCrtesinnem sempre importa ~ Vergl morreu, no romance de isco, por eausa dast= jeira que fazi, mas Goeddel foi realmente um dos que clonaram 0 gene da insulina ~ no ‘entantocortesia certamente ajuda um laboratério a andar mais ficiente, tranqiillaeagra- davelmente Na Baneado 34 Regras basicas de sobrevivéne! tudes 1. Pega, ndo ordene. As outras pessoas no laboratério si colegas, 2. Nao supoaha nada. Vocd nao deve pensar que alguém iré parar imediatamen- te seu proprio experimento para ajudé-lo naquilo que estiver precisando, que alguém iré ocupar-se do alarme da incubadora. Seja, pelo mers no inicio, bem hhumilde nas suas expectativas. E também, nZo suponha que qualquer outra pessoa este sempre cera. 3, Escreva tudo quando receber instrugdes de alguém. Voce vai receber uma grande quantidade de informagies dadas por virias pessoas.e deve evitar fa- zex sempre as mesmas perguntas. Anote 0 nome das pessoas, tempos de incubasioe temperatura, local dos reagentes, instrugdes de uso da autoclave, equalquer item que posse evita: mais wma pergunta, Isso tem o beneficio psicol6gico de nao apenas ajudé-lo alembrar, mas também fars com que acumtle pontos positivos ao tor= nar dbvio para as pessoas que voc® est interessado no que eles estao dizendo, 4. Marque hora ou pega tempo com as pessoas. tempo ¢ sempre apertado quando um expe- rimento esta em andamento~mesmo cinco mi nutos do tempo de uma pessoa (e, no laborat6- rio, quase nada leva cinco minutos) pode ser impossfvel de se conseguir. Pergunte para a [pessoa se,no final da manha, ela pode Ihe mos- ‘rar como usar balanca, Nao espere até que as suas amostras tenham descongelado e voce te- znha um intervalo de dois minutos para, desesperadamente, pedir a ajuda de al- ‘guém, 5. Nao retire periédicos da biblioteca do departamento, exceto para fazer copia de um artigo. Coloque a revista de volta exatamente onde ela estava na prate- lea. Se or permitido comer na biblioteca, limpe todos os farelos e fragments antes de sais, Nao fage perguntas a quem ‘std manipulando ou escre- vendo em tubos. Faga a sua presenga ser notada e espere al8 que a pessoa possa the tender. 6. Nao discuta os resultados de um colega com outras pessoas que nio perten- cem 20 laboratério. Poce haver aspectos relativos & competicio entre laborats- ros, ou ert2o 0s dados nfo foram repetidos o suficiente para torné-los contfis- Se for encontrado wm resultado “quente” pela manka mum laboratrio en New York, to- os na California iri saber tarde. Normalmente existe bent menos do que seis noes de separagao entre dois memibros de laboatirios, entao wm resultado delicalo deve ser mar- ido em segredoaté que 0 pesquisador envotoido esteja pronto para falar. Regras bésicas de sobrevivéncia: cortesia na bancada 1. Nunca use reagentes ou tampées sem permissio. Os tampées ¢ 0s reagentes ‘que esto nas bancadas das pessoas so muito preciosos e muito, muito pes- 32 Kathy Barker soais. Fes podem ser estéreis, podem ser livres de RNase, podem ser apenas. particulares, e voce nao pode pegar um mililtro sequer sem pedir permissa0 {20 proprietirio. Eles também podem nao ser exatamente o que voc® pensa que eles s80 ou no ser 0 que estd no rotulo ¢ 0 seu uso pode vir a arrainer 0 seu experiment. Provavelmente existem reagentes que s4o de uso comum em algum lugar ~ ‘mas espere até que Ihe seja dito explicitamente 0 que ales sio e em que condi «es vocé pode usé-los antes de tocar neles. 2. Se um reagente de uso comum esté em pouca quantidade ou acaba, enco- rmende mats. Nioooqued gona aia de ota na pati. Descubracorno en omendar mais para oestogte, F uma boa ida dear tm aviso com data na prateleira comunicando que o item foi encomendado. 3. Nao ignore um equipamento quebrado ou um alarme de equipamento. Nos ‘seus primeiros dias, alvez vocé no esteja apto a tratar de um equipamento com problemas, mas deve noificar outro memiro do alora'éro, de maneira que ‘sejam tomadas medidas apropriadas. Nao use simplesmante outra centrifuga ‘ou forma de gel, deixando o problema para o préoxime usuério resolver. “Agges imediatas devem ser tomadas se vocé ouvir um sinal ou um alarme tocando em algum equipamento, pois as conseqiiéncias por ignoré-los podem ser completamente desastrosas. Em particular, perda de poténcia ou de manu- tencao de temperatura em freezers de baixa temperattra ou em tanques de es- togue de nitrogénio liquide pode significar a perda de todas os clones, as linha- gens de células, as proteinas purificadas e as biblioteaas de CDNA do departa- mento, Ese isso acontecer por sua culpa, Voeé poders ter problemas, 4. Nao desloque as coisas ou troque de lugar quaisquer tubos, reagentes ou. equipamentos que estio nas reas compartilhadas do Ieboratorio. Isso nao & {a coisa mais sensata, mas as pessoas encontram seus reagentes mais pela loca lizacao do que pelo rotulo, portanto, coloque-os nos lugares mais préximos possiveis da localizagio original. Se voce precisa deslocar algo, notifique 0 pro- prietario do material 5. Nao deixe as coisas em qualquer lugar, exceto aquelas que pertencem 2 sua propria bancada. Isso significa: nenhum frasco na pia, nem uma pipeta no lixo, 1 menos que esses sejam o seu destino cornet. 6. Se vocé fer alguma coisa errada, confesse. Provavelmente todos sabem 0 que voeé fez, portanto, contea verdade! Isso vai fazer com que voo® seja considera- do como um membro honesto da comunidade, © que:naa é uma coisa insigni- ficante na profissdo cle pesquisador. Qualquer um porle cemeter erros, mas ten= tar escondé-los deixa uma impressao desagradvel. Qferaca-se para consertar erro, se possivel, 7. Limpe imediatamente depois (ou melhor ainda, ducanie) cada parte de um experimento. A limpeza faz parte do experimento,ndo 6 algo extra a ser feito pa- ra mostrar que voce é uma boa pessoa. Sea especialmente cuidadoso em man- teras éreas compartilhadas,tais como pias, capela de cultura de células e éreas de eletroforese, livres da sua paraferndlia e dos escombros do seu experimen- to, Isso ajudars os outros a acclerar seus préprios experimentos. NaBancada 3. 8. Peca 0 minimo de favores. Nao ha problema em pedir para alguém parar ou terminar um experimento para vocé se realmente precisa sar isso irs exigir ‘um minimo de atividade do outro. O pessoal de laboratorio sempre precisa um dio outro para esse tipo de ajucla, Mas ndo apresente para alguém uma lista de coisas para fazer porque vocd quer ir a0 cinema, REGRAS DE SEGURANCA NAO-NEGOCIAVEIS 1. Siga as regras universais de seguranca + Nice no beter nd fmt no labora, [As pessoas freqiientemente levam alguma | N@ verdad, 0 laboratério coisa de comer para as suas escrivaninhas, | POde ser fchado se encon- ras essa no é uma boa idéia; isso é nao. | Haren 0 pessoa! comendo apenasestética esaudavelmente algo ruim, | "info. Seralmente uma mas o pessoal da segucana do laboratério. | téverténcc é dada ma pri- vai fear bem irrtado.com voce se Ihe pega. | Meira infazio. rem naato, Deve haver por perto um higar paca comer e beber. tea atento para os sinas que avisam para perigos potenciais, Os dois cue slo encontra- los em muitos kboratérios se o sna! amare de radioatviade(raoactee,indicande que agentes radioativos so estocados ou usados naquele loca eo sina larana de vsco boligi- «0 (bihuzard), que &coloca onde pode haver agentes infecciosos. No we nada que con- tenia esses snais,incluindo refrigeradores e incubadoras até que voc’ tenha side autori- 2zado pelo pessal de seguranca do laboratéro, ‘Evite sapatosabertos, porque eles podem deixar os seus pés vulnersveis a res- pingos 4 Use oarental no iaboratério. Iso nBo & consicieradlo muito chique em varios Jaboratérios, mas é muito ficil se encostar num balcao que foi recentemen= te limpo com um alvejante e deixar uma linda mancha na sua camis, ‘© Nao seo aventa fora da drea do laboratéri. © avental protege voo® de subs- tnciascéusticas einfecciosas e é muita insensate7 submetsr outras pessoas 2a essas coisas desagradaveis. Se for parte da etiqueta local usar avental nos ‘seminérios ou no almoso, terha sempre um avental impo para essas oca- ies. ‘+ Nao pipete com a boca. Nem mesmo Agua esterilizada! Solisite uma péra ou pipetador mecainico. 34 Kathy Barker Saiba como ajudar a si mesmo e a outros membros do laboratério em casos de emergincia. ‘+ Memorize os mimeros de telefon da segurange. Deve haver um niimeto a ser tusado em casos de emergéncia de qualquer natureza. Deve haver um n- _mero para o setor de emergéncias em satide, bem zomo um niimero para a Seguranca ou Policia do Campus. Nao esqueca clo ntimero do Departamen- to de Policia e dos Bombeiros, © Descubra onde esto o estajo de primeires socorros, os kts nara respingos de mate- rial radioativo ede reagentes, 0s lavadoresdeolhos eas cusveiros de segurana. Es- teja familiarizado com as regras de seguranga de seu laborat6rio. [Nao faca nada que voc® sinta que 6 perigoso. Se voct tem perguntas ou diivi- das sobre qualquer procedimento, confira com 0 pessoal de seguranca e de satide do laboratério. NaRaneada = 35 FONTES DE CONSULTA (0s seguintes livros abordam aspectos tanto profissionais quanto pessoais a respeito da pesquisa biomédica: Angier N. 1988, Netural obsession. The search for the oncogene Houghton Miflin Company, Bos- ton, Massachusets, Bear G. 1986, Bon! music, Ace Books, New York, New York. ‘Gornick V. 1990. Hamen in scence Simon and Schuster, New York, New York Hall SS. 1987 sible frontiers, The rae to synthesize a uma gee. Tempus Books, Redmond, ‘Washington. Kornberg A. 1995. The golden heli. Iside biotech nentures. University Scienc2 Books, Sausalito, California, Lewis S. 1961, Armzasmith. The New American Library of World Literature, New York, New York. Teitelman R. 1989. Gene dreams, Wall Stree, academia, and the rise of biotechlegy. Basic Books, Now York, New York ‘Watson, LD. 1968. The double els, The New American Library, New York, New York q _ | --* ape Re 1 SS Oma Te ieee! | |

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