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1- PATOLOGIA DAS CONSTRUCOES 1 —Definigaio Ripper e Souza (2008) definem PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS como um campo da Engenharia das Construgdes que se ocupa do estudo das origens, formas de manifestagio, consequéncias e mecanismos de ocorréncia das falhas ¢ dos sistemas de degradagao das estruturas e das construgdes. E a concepgao técnica para reabilitar e manter estruturas existentes, por razdes tao diversas quanto as de fundo econémico, social, patrimonial ou hist6rico. Os componentes envolvidos no processo construtivo nao s&o perenes, envelhecem, precisam de manutengao e tratamento e podem ser reabilitados. Sio classes de materiais de diversas composigdes, resisténcias, compacidades, durabilidades etc. O processo construtivo ¢ composta de trés fases principais — concepgao (projeto), execugdo (construcdo) ¢ manutengao (reabilitagdo), que devem incorporar atividades como: desempenho, durabilidade, conformidade e reabilitagao. 1.1 —Desempenho E 0 comportamento em servigo de cada produto, ao longo da vida util, e a sua medida relativa espelhar, sempre, o resultado do trabalho desenvolvido nas etapas de projeto, construgéo e manutengao. Cada material ou componente reage de uma forma particular aos agentes de deterioragio a que é submetido, sendo a forma de deterioracdo e a sua velocidade fungao da natureza do material ou componente ¢ das condigdes de exposicdo aos agentes de deterioragao. A anilise de deterioragiio possibilita o julgamento de um produto (estrutura ou material), podendo-se admitir que seja considerado satisfatério quando ficar caracterizada uma relago positiva entre seu custo inicial, sua curva caracteristica de deteriorago, sua vida util e seu custo de reposigéo ou recuperagao. 1.2—Vida Util e Durabilidade E 0 periodo durante o qual as propriedades de um material ou conjunto que compdem uma construgéo permanecem acima dos limites minimos especificados. O conhecimento da vida ttil e da curva de deterioragdo de cada material ou estrutura sao fatores importantes para confecgdo de orgamentos reais para a obra, assim como de programas de manutengdo adequados. Uma construgaio duravel implica na adogo de um conjunto de decisdes ¢ procedimentos que garantam estrutura e aos materiais que a compdem um desempenho satisfatério ao longo da vida ttil da construgao. O parametro que relaciona a durabilidade e a vida util de uma construgdo se dara pelos efeitos da agressividade ambiental em que esta inserido. Que é a capacidade dos liquidos, temperaturas e gases do meio ambiente agirem nos compostos que formam a construgo. E sao situagdes diferentes da resisténcia mecnica. Dos materiais o mais significativo usado nas construgées é 0 cimento: pasta, argamassa e concreto. Que relaciona a quantidade utilizada do ligante e a quantidade de 4gua para provocar a reago de agregacdio ou hidratagdo dos compostos. Isto ira reger caracteristicas essenciais que definirao 0 comportamento dos compostos, como densidade, compacidade, porosidade, permeabilidade, capilaridade e fissuragao, além da resisténcia mecanica, que sao os indicadores de qualidade do material. 1.2.1 — Vida Util — VU (Definigdo da norma técnica ABNT NBR 15575:2013) Periodo de tempo em que um edificio e/ou seus sistemas se prestam as atividades para as quais foram projetados e construidos, com atendimento dos niveis de desempenho previstos, no periodo e a correta execugio dos processos de manutengao especificados no respectivo Manual de Uso, Operagaio ¢ Manutengio (a vida itil nao pode ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual), Nota: Interferem na vida util, além da vida util de projeto, as caracteristicas dos materiais e a qualidade da constru¢ao como um todo, o correto uso e operagiio da edificagao ¢ de suas partes, a constancia e efetividade das operagdes de limpeza e manutengao, alteragdes climaticas e niveis de poluigao no local da obra, mudangas no entorno da obra ao longo do tempo (transito de veiculos, obras de infraestrutura, expansao urbana, etc.). O valor real de tempo de vida util sera uma composigao do valor teérico de Vida Util de Projeto devidamente influenciado pelas agdes da manutengao, da utilizago, da natureza e da sua vizinhanga. As negligéncias no atendimento integral dos programas definidos no Manual de Uso, Operagéo ¢ Manutengao da edificagao, bem como ages anormais do meio ambiente, reduzirao 0 tempo de vida util, podendo este ficar menor que o prazo teérico calculado como Vida Util de Projeto. ‘ida Util de Projeto— VUP Periodo estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma, considerando 0 atendimento aos requisitos das normas aplicaveis, 0 estégio do conhecimento no momento do projeto e supondo o atendimento da periodicidade © correta de Uso, Operagdo e Manutengao (a VUP niio pode ser confundida com tempo de vida util, durabilidade, prazo de garantia legal ou contratual). COMENTARIO (CBIC — Guia Orientativo da norma ABNT NBR 15575:201 3) “A VUP e uma estimativa tedrica de tempo que compée a vida Util. Poderd ou no ser cia e constancia dos processos de manutengao, cuidados atingida em fungGo da efici na utilizagéo do imével, alteragdes no clima ou no entorno da obra, etc. A VUP devera estar registrada nos projetos das diferentes disciplinas, assumindo-se que seré atendida a VUP minima prevista na norma quando no houver indicago.” ‘Tabela C.6 ~ Exemplos de VUP* aplicando os conceitos do Anexo C da NBR 15575-1 Fundacoes, elementos estruturais (pilares, vigas,lajes Estrutura principal © outros), paredes estruturals,estruturas peritericas, = 250-263. = 75. contengdes ¢ arrimos, Estruturas auxiliares _- Muros divisorios, estrutura de escadas externas 220 25-230 Paredes de vedacao externas, painéis de fachada, fachadas-cortina 240 Oecd Vedagao externa Paredes e divisérias leves internas, escadas internas, 39 295 = 30 Vedacio interna ooo Estrutura da cobertura e coletores de agua pluvial embutidos. 220 peseee i aee Telhamento 213 217-220 Cobertura Cathas de beiral e coletores de aguas pluviais aparen- tes, subcoberturas faciimente substituivels ee a =o Rufos, calhas internas e demais complementos (de ventilacao, iluminagso, vedagao) =a) | 210) | 212 Revestimento de piso, parede e teto: de argamassa, Feeeaqimento interno se Gesso, ceramicos, petreos, detacoseassosinos 213° 217—«= 20 aden esinteticos Revestimento interno Revestimentos de pisos: téxteis, laminados ou eleva- nao aderido: dos; lambris; fortes falsos Reto eta Revestimento de fachada _Revestimento, molduras, componentes decorativos aderidoenaoaderido e cobre-muros, 20 eee eo Piso externa Pétreo, cimentados de concreto e ceramico 21300 217-220 Pinturas internas e papel de parede 23 a4 5 Pintura Pinturas de fachada, pinturaserevestimentos simtti- 3g 192 12 Componentes de juntas e rejuntamentos; mata-jun- tas, sancas, golas, rodapés e demais componentes > 4 25 26 Impermeabilizac30 de arremate manutenivel sem quebra | a Fatal je revestiment impermeabilizacio de caixa d'aqua, jardineitas, areas: “ nor externas com Jardins, coberturas ngo utllizaveis, 28 2100212 calhas e outros Impermeabiliza¢ioma-__ Impermeabilizacées de areas internas, de piscina, de utenivel somente com a. areas externas com pisos, de coberturas utllizaveis, 220 225. 230. ‘uebra dos revestimentos de rampas de garagem etc. Janes (componenies figs emovel), jortas-Dalcao, gradis, grades de prove¢so, cobogos, BriscsInclusoscomplementosce acabamente, >20 325-30 como peitors, eleiras, pingadelras e ferragens de manobra c fechamento, Fonte: CBIC — Guia Orientativo para atendimento a Norma NBR 15575:2013 — Anexo A Esquadrias externas (de fachada) Tabela C.6 ~Continuacao Portas © grades internas, janelas para dreas internas, boxes de banho Bug redo bea t2 Esquadrias internas _-Pottasexternas.portascorta-foga, portaseardisde 543 at7 220 protecioa espagos internos sujetor s queda > 2m Complementos de esquadrias interna, tas como ferra- gens. fechaduras. vilhos,folhasmoscuiteirasalisatese | 24 25 26 ‘Semals complementos de arremate e quarnicao Tugalagies demas componesnes octal via eNalvulss)demmstalagoeshidrosssnitanondegasde 220-225-230 ritlyperprecian | Eoobuies neem Sv sgusr ans aise embaizcemvedoetes heservatirios de gua no facment substhutvetsredes Snes aimertaomsecoutiosrapiaretagecie | 243 x17 220 Porguebradasvedoies | Mavs motanes nie weceet etene aetagaee gudorevestimantos i | Tae scntet seat monmencieg re Slevadonnso scesiveay deupstivvedesvon ol tais como gaxetas, vedacées, quarnigoes ¢ outros: I = = Tubulacdes e demais componentes 24 5 26 Apareihos ¢ compenentes de instalacges facilmente stitulvels, como lougas,tornarras, sfoes, engates Ne xivers e demais meals sanitarios. aspersores Gprnklers), = 3 AA SS mangueitas, interruptores, tomadae, disjuntores. Instalagoes aparentes ou lem espacos de fac acess0 Reservatérios de gua =e 102 Equipa- | Mésiocusto | Equipamentos de vecalque pressurzagio, aquecimento mentos demanu- de agua, condicionamento de ar ftragers. combate 9 = B 210 -z12 mantos, | free” | ieetie sates manuteni- Alto custo Teisewais-| Ato ais | caujpamentos de clefaca,ranspore vertical rote WEUSIMP| demaney $5 outa descargaraenentoncare ree 2130 217220 * Considerando periodicidade e processos de manutengo segundo a ABNT NBR 5674 ¢ especificadas no respective, ‘Manual de Uso, Operagao ¢ Manutengao entregue ao usuario elaborado em atendimento 3 ABNT NBA 12037, Fonte: CBIC — Guia Orientativo para atendimento a Norma NBR 15575:2013 — Anexo A Tabela 49 - Prazos de vida til de projeto (Fonte: Anexo C.Tabela C5, pig 6 da NBR 15575-1) Intermediario Superior Estrutura 250 263 275 Pisos intemos 213 217 220 Vedagio vertical externa 240 =50 =60 Vedacdo vertical interna 220 225 =30 Cobertura =20 225 230 Hidrossanitatio 220 225 230 * Considerando periodicidade e processos de manutengie segundo @ ABNT NBR $674 e especificados no respectivo ‘Manual de Uso. Operacao e Manuitengio entregue 20 usuario elabarade em atendimento 3 ABNT NBR 12037, Fonte: CBIC — Guia Orientativo para atendimento a Norma NBR 15575:2013 ~ p. 197. Tabela D.1 ~ Prazos de garantia Segurangae Fundacoes estrutura : Fundacoes estutur subd lbs féricas, contencées & Paaaueciace Benfrias, conteng dofucisgoese contencoes Paredes de vedacs, Cutan ‘Sra das escacas gueraatorpos ures de Gnas etethades Equipamentos indus- ializados (aquecedo- res de passagem ou acumulagso, matebom- bas, fitros, interfone,_Instalacao. automacio de portees, _ Equipamentos. elevadores e outros) Sistemas de dados e voz, telefonia, video e televisio. Seguranga e inte- gridade. Sistema de protecso contra descargas atmosfé- Bineénali pressuzagao. !stalacdo. das escadas, iluminagdo_| Equipamentos. de emergéncia, sistema Ge seguranca patrimonia Integridade de Porta corta-fogo. Dobradicas e molas. Popaee eateries Instalagdes elétricas tomadas/interruptores/ disjumtores/fos/eabos/_ Equipamentos. Instalagso eletrodutos/eairas quadros. Instalagoes hidraulicas ~colunas de agua fra, colunas de agua quente, Integridade e tubos de queda r tubes de estanqueidade, Instalagoes de gas-colu- nas de gas. Instalagdes hidraulicas e gas coletores/ramais/ lougas/eaixas dedes- carga/bancadas/metais_ Equipamentos. Instalagso. sanitarios/sifoesfigacoes flexiveis/ valvulasfregise tros/ralos/tanques, Impermeabilizacéo. Estanqueidade Empenamento. Esquadrias de madeira. Descolamento. Fixacao. Fonte: CBIC — Guia Orientativo para atendimento a Norma NBR 15575:2013 — Anexo B Tabela D.1 ~ (continuacao) Fixa Oxidagio. Esquadrias de aco, Partes mo- veis (inclusive recolhedores de palhetas, motores e Conjuntos eletrieos Geacionamento). Esquadrias de aluminio ede PVC. Fechaduras e ferragens em geral, Funcionamente. Acabamento. Revestimentos de pare- des, pisos hos em argamazsa/qess0 iso/eomponentes de gesso para drywall Revestimentos de Paredes, pisos e teros em azulejo/ceramica/ pastithas. fevestimentos de pare- les, pisos eteto em pedras naturais (marmore.granitoe outros) Empenamento, ‘trineas na madeira e estacamento. Pisos de madeira - tacos, assoalhos e decks. Piso cimentado, piso acabado em concreto, contrapiso. Revestimentos especiais \formica, plasticos, texteis, pisos elevados, materials Compostos de aluminie) Fissuras por acomo- dacao dos elemen- tos estruturais ede vedagao. Fortos de gesso, Empenamento, Forros de madeira. tineas na madeira e destacamento. Pintura/vernia (internal externa). Hinusevepmimentos © | Aderéncia, Vidros. Fixagao. Borrachas, escovas, articulacées, fechos eroldanas. Estanqueidade de Fissuras. fachadas e pisos em areas molnadas. Revestimentos _Estanqueidadede soltos,gretades, _fachadase pisos em desgaste excessive. reas molhadas. Revestimentos soltos, gretados, desgaste excessivo. Estanqueidade de fachadas ¢ pisos em Seas molhadas. Destacamentos, _Estanqueidade fissuras, desgaste de pisos em areas excessive. molhadas. Aderencia. Empolamento, descascamento, esfarelamento, alteracao de cor ‘ou deterioragao de Scabamento. Perfis de aluminio, fxadores e revesti- mentos em paine! dealuminio. Ma aderéncia do revestimento © ‘dos componentes do sistema, NOTA: recomends-se que quaisquer falhas perceptiveis visualmente, tais como riscos,lascas,trincas em vidtos etc, sejam explicitadas no termo de entrega. Fonte: CBIC — Guia Orientativo para atendimento 4 Norma NBR 15575:2013 — Anexo B 1.3 — Manutengiio E 0 conjunto de atividades necessérias & garantia do seu desempenho satisfatério a0 longo do tempo, ou seja, o conjunto de rotinas que tenham por finalidade o prolongamento da vida itil da obra, a um custo compensador, Consiste na definigo de metodologias adequadas de operagio, controle e execugio da obra, e na anélise custo-beneficio desta manuten¢do. MANUTENCAODE EDIFICACOES REQUISITOS PARA O SISTEMA DE GESTAO DE MANUTENCAO (sintese da norma ABNT NBR 5674:2012) SUMARIO 1. Escopo e abrangéncia 2. Definigdes importantes 3. Requisitos / instrumentos do sistema de gestdo da manutengao 3.1. Organizagao do sistema de gesto da manutengao 3.2. Provimento dos recursos 3.3. Planejamento anual das atividades 3.4. Previsdo orgamentéria anual 4, Operacaio do sistema de gestéio da manutencéio 4.1. Programa de manutengao 4.2. Lista de verificagao e relatérios de inspegao 4.3. Registros e arquivamento de documentos 4.4. Indicadores de eficiéncia da gest&o do sistema de manutengao 5. Incumbéncias e responsabilidades 6. Exemplo de Programa de Manutengo Preventiva 7. Documentos integrantes do Programa de Manutengao Preventiva 8. Modelos de registros das verificagées realizadas 1, ESCOPO E ABRANGENCIA A Norma ABNT NBR 5674:2012 estabelece requisitos para a gestéo do sistema de manutengao de agdes. Nao se restringe a habitages, incluindo aquelas existentes antes do inicio de vigéncia da norma (agosto de 2012). Todos os requisitos da NBR 5674 levam em conta os prazos de vida util de projeto previstos na norma NBR 15575:2013 — Desempenho de edificagdes habitacionais. Admite-se implicitamente que as VUPs estabelecidas para habitagées sejam também utilizadas para parametrizar edigdes com outras destinagées. 2—-FISSURAS Sto manifestagdes patolégicas caracteristicas dos componentes da construgdo, resultados de diferentes agdes externas ou internas que atuam sobre os materiais, mas que chamam atengao devido a anormalidade na superficie observada. A gravidade da fissuragdo depende do diagnéstico feito por profissionais através de observagées, exames e determinagdes sobre as anomalias existentes no elemento construtivo. O mapeamento da Area fissurada depende da configuragio, abertura, extensio ¢ profundidade das fissuras. 2.1 —Ocorréncias das fissuras a) Deficiéncia de projeto; b) Deficiéncia de execugao; c) Ages ambientais. 2.2 — Causas das fissuras a) Variagdes de temperatura ~ movimentag6es resultantes de ages térmicas; b) Estanqueidades e Variagdes de umidade — movimentag@es higroscépicas; c) Atuagfio de sobrecargas na estrutura; d) Deformagao excessiva de estruturas de concreto armado; e) Recalques de fundagao; £) Retrago de produtos & base de cimento; g) Alteragao quimica dos materiais. 2.3 — Tipos de fissuragio — abertura ~ hierarquia a) Fissura capilar — menos de 0,2 mm; b) Fissura - de 0,2mma0,5 mm; ¢) Trinca — de 0,5 mma 1,5 mm; d)Rachadura = — — de 1,5 mmaSmm; e) Fenda - deSmma10mm; f) Brecha — mais de 10 mm. 2.4—Ordem de gravidade das fissuras nas estruturas a) Pilares — mais graves; b) Vigas; ©) Lajes. 2.5 —_Danos psicolégicos: “panico da rachadura” 3 — Observagées e curiosidades sobre regras legais que regem os problemas decorrentes de construgées entre o usuario e 0 construtor. Cédigo de Hamurabi — Mesopotamia — ano 1.700 a.C. Publicado por Canovas, M.F., (1988). “1. Se o construtor faz uma casa para um homem e néo faz firme e seu colapso causa a morte do dono da casa, 0 construtor devera morrer.” “2. Se causa a morte do filho do dono da casa, 0 filho do construtor deveré morrer.” “3. Se causa a morte de um escravo do proprietério da casa, 0 construtor deveré dar ao proprietario um escravo de igual valor.” “4. Se a propriedade for destruida, ele devera restaurar o que foi destruido por sua prépria conta.” “8. Se o construtor faz uma casa para um homem e néo a faz de acordo com as especificagdes e uma parede desmorona, o construtor reconstruiraé a parede por sua conta.” 4-—Duas teorias classicas procuram explicar a hidratagao: Le Chatelier: 0 endurecimento é explicado pelo engavetamento de cristais que se formam pela cristalizagéo de uma solu¢ao supersaturada de compostos hidratados menos soltiveis que os compostos anidros; Michaelis: a hidratagéo do cimento dé origem a uma solugao supersaturada e formam-se cristais em agulhas e palhetas hexagonais. Ha formagao de um silicato monocalcico hidratado, pouco soltivel, que dé origem a um gel coloidal, que continua a absorver agua. Dessa forma a massa endurece, dando resisténcia 4 pasta.

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