no se dirige contra o Estado, mas contra o adversrio, sujeitando-o.
Carnelutti
ao o direito subjetivo processual
das partes, no devendo ser confundido com o direito material, uma vez que um pode existir sem o outro.
Calamandrei: carter constitucional
[...]
o direito de dirigir-se aos rgos
judiciais para obter justia (o direito de agir em sentido abstrato), assim como o direito inviolvel de defesa entra diretamente no campo constitucional, entre os direitos fundamentais reconhecidos a todos.
Liebman: teoria ecltica (intermediria
entre a teoria abstrata e a concreta) Ao
o direito ao julgamento do pedido,
no a determinado resultado favorvel do processo.
ao o direito sentena de mrito,
devendo a mesma ser dirigida contra o Estado e no contra o ru.
Teoria ecltica de Liebman
A ao
o direito de provocar a jurisdio,
o direito ao processo.
Essa
teoria refletiu na elaborao do Cdigo
de Processo Civil brasileiro de 1973:
Eduardo Couture
ao um poder jurdico do autor de
provocar a atividade jurisdicional, um direito jurisdio.
Rosemiro Pereira Leal Teoria neoinstitucionalista
Ao
= procedimento
Direito
de ao: direito constitucionalizado
de movimentar a jurisdio.
Teorias da ao Teoria imanentista (1840): Savigny A ao
deveria seguir a natureza do direito,
ou a cada direito corresponderia uma ao.
Teorias da ao
Ao como direito subjetivo, pblico e
autnomo: Polmica entre Windscheid e Muther 1850
Ao como direito jurisdio e ao procedimento que seriam
de carter pblico, porque devidos pelo Estado.
A ao concebida distintamente do direito material dito lesado
pela parte.
Teorias da ao Ao
como direito pblico, subjetivo e
concreto: Wach: 1850-1870
Ao
era o direito a uma sentena favorvel.
Ao
como direito pblico, subjetivo e
abstrato
Degenkolb (Alemanha) e Plosz (Hungria) 1877.
Direito incondicionado de movimentar a jurisdio,
pouco importando o reconhecimento do direito material alegado.