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i ——a—ae Carituro 7 FRUSTRAGAG as almas nao forem gs, pee Paz no mundo, Ver p; is S Mundiais nao Ssam de Projecdes dos Ra acntr das almas dos ns val ‘alvas, nada se , Se ng me TNOs, iS tece no mundo exterior que nao haja Primeiro aconte. Bee centro duma alma, cido rante a Segunda Guerra Mundial, disse Pio que pate de apés-guerra haveria de ficar mais Mudado qo 5 Mesos da Europa de 4p6s-guerra. ag Sesiludidg Beene zt de ap6s-guerra, oy alma Moderna, que nos interessa mom 1 ‘ olume at se mostra, como 0 Santo Padre Predisse mens de épocas mais remotas. ho! a ssa diferen, a. em oderna nao mais procura descobriy Deus na que a Se prone Beracdes, o homem, contemplando toda Bee ako da criacdo, a beleza do firma; a Vi €nto eg Ordem dog A isso deduzia o Poder, a beleza eg Sabedoria do ae eaten &sse mundo, Tnfelizmente, Porém, 9 ue © moderno esta impedido homem dessa apro: ‘0 Por Varios Aculos. Mostra-se muito men Pressionado bela ordem obstacu. ae do que pela desordem de sey Préprio Pen: - da pevnres sua principal Preocupacdo, 4 bomba, atomica des. to, torna temor de uma naturega due © homem pode agora truiu eae tanto para destruir outros mens, wanto para manipula’ "suicidio césmico, B, finalmente, g ciéncia da na. cometer Gavaaiae impessoal bara esta era Concentrada em tureza é A antiga aproximacdo nao 86 rma o em mero si ee da realidade, em Vez de seu crig espe dor, mas ibém que 4 personalidade do buscador da Verdade Nao se exige abandonov o mi raci de descobri-LO. Nao F : sorder em si mesmo; ‘as coisas vis iveis do fas desilusoes inves 0s 00) mundo, mas ¢ personal je, eis 0 a se volta interrogativamen' fos discutiam © problema do ho. mais felizes, OS agora discutem éles «pm virtude di mun terra estava etern a na oe a natureza que realmente in! ‘ teressa e@ sob) mas jaze tos na vasa, ente no seu curso. do ao hom: agio. Mas € a personali. __ e mesmo 0 mais normal a ordem no cosmos, mas a a ymplexos € ansiedades nto de partida do 1 ee te para a religiao. en ‘9 homem como um problema perturbe © gm nossos tempos nao signi j Esta m mmgonado a busca de Dens, Toa ae 1 ie u ceticismo 0 hom re si mesmo. Suas aan ee : @ fazem vir & tona aquéles on i estao permanentemente, enquanto a corrente flui ua totalmente divers m medieval! Para éle, ‘ ixa e em repouso no BS le Se que amente f: pela trajetoria de um sol tro do universe, cercada que lhe dispensava com solicitude seu calor. Os todos filhos de Deus, sob 0 cuidado a a mens eram que os preparava para a eterna roso do Mais Alto, E todos sabiam exatamente 0 que a. “e como deve riam conduzir-se i A a fim do corruptivel a uma ite in: de erguer-se dum jubilosa. Vida semelhante nao mais ce real, mesmo natural de na muito q acha tao distanciada no passado véu. Essa era 8¢ como & meninice, 4! ionavelmente © homem terra.” (1) —_—— (a) ©, G. June: Modern Mo! nin Search of 4 Soul, p. 235. em nossos sonhos, A ciéncia Os. ue estracalhou esse formoso uando o pai da gente era i D inqu mais belo e mais ‘one ° plinando 0 corno até suieita-lo 20 espirito e submets : personalidade inteira a Deus. “Porque todas as cola mas vos sois de Cristo e Cristo é Deus.” (I Co as Sg reconheca que é feita pee Sion vossas, 23.) Uma vez que a alma a abandona a idéia purguesa de que toda pessoa ha de ge ‘ gue, nao so uma reninets gada pelo que tem. Disso se Se! mal, mas até mesmo uma yvoluntaria entrega de aj coisas legais, a fim de tornar o espirito mais livre par ‘SUmag a Deus. Quando os sacrificios de Nosso Senhor se tae omar inspiracZo de uma vida, entao suas cargas sio carteea 4 com mais do que resignacao — S20 aceitas como apelos aa yidenciais para uma maior intimidade com Hle. S Pro. Mas inteiramente 4 parte de motivos cristdos, mi 4 encarando-se de um ponto de vista puramente natu: ‘smo. s4bio da parte do homem renunciar a algun: Una alma nao pode encontrar ‘ Tizd-los. O desejo da riqueza é um désses. H de riqueza: riqueza natural, que toma a forma do neces : alimento, roupa e abrigo para sustentar 2 vida do in aco ou da familia; riqueza artificial, que é 0 dinheiro, 9 a uo acées € titulos, B’ possivel a um homem satistazer pee , atural, porque seu estOmago logo ating sejos de riqueza ni: que n&o pode consumir mais alimentos, um ponto em nao ha limite para o desejo da riqueza artificial. Um homen: iJhao nunca esta satisfeito com ésse mite que possui um mu Ha certa infinidade falsa a respeito da riqueza artifici que um hhomem pode deseja-las sempre ae e mata be fato de impor a riqueza natural seus proprios limites e @ agricultura ea jardinagem se contam entre as mais satign oer experiéncias da vida humana. i desejamos riquezas, nunca julgamos té-las ba: Tornamo-nos frustrados. Ha uma diferenca psicolocia al a “frustracao” e “renuncia”. A frustracaéo s6 ocorre Scena hhomem se sente uma vitima passiva de fércas extrini ; contra as quais se acha impotente; a rentincia brota da knee A FILOSOFIA DA ANSTEDADE ee livre deciso do homem. oF pais reconhecem esta F > yuma crianga que se apoderou de uma ‘The rene permitido ter, 6 advertida por seu pai: snteee aoa do contrario tom4-la-ei de vocé.” Muitas vézes a crianca re- | nunciaré a coisa, em vez de ver-se dela privada 4 férca. As alavras dirigidas & crianca deixaram-Ihe éste meio de sal- yaguardar sua dignidade e independéncia : faz aquilo que deveria fazer em qualquer caso, mas O faz com pelo menos: uma aparéncia de liberdade. E é esta liberdade que faz téda a diferenca. Se o homem pode convencer-se de que nao ne- cessita verdadeiramente disto ou daquilo (embora possa de- sejé-lo), 0 abandonar ésse desejo nao lhe causara desilusao. S06 se sentiré frustrado, se for forgado a renuncia. Os desejos desenfreados crescem como joios e sufocam o espirito. As riquezas materiais produzem relativo prazer por algum tempo, mas mais cedo ou mais tarde experimenta- ‘se um mal-estar, uma sensacdo de vacuidade, um sentimento de que algo de errado vem empanando a alma. E’ éste o meio pelo qual Deus diz que a alma esté faminta e que sd- ~ mente file pode satisfazé-la. E’ a tais almas modernas, desi- Judidas, famintas e ansiosas que o Salvador estende o con- vite: “Vinde a mim todos os que trabalhais e vos achais car- regados, e eu VOS aliviarei.” (Mat, 11:28.) 2. O segundo meio pelo qual pode o homem transcender a ansiedade da pobreza é transferir seu interésse do corpo para a alma, ser sibiamente ansioso. Pois ha duas espécies de ansiedade, uma a respeito do tempo, outra a respeito da eternidade. A maioria das almas mostram-se ansiosas a res- peito justamente daquelas coisas que nao mereceriam ser objetos de preocupa Jo. Nosso Divino Mestre mencionou pelo jmenos nove coisas a respeito das quais nfo nos deveriamos preocupar: 2 morte corporal; o que deveremos dizer em dias de perseguicao, quando formos intimados a comparecer pe= ‘ rante comissdrios; a construgdo ou néo de outro celeiro (ou & de outro arranha-céu) ; discussdes de famflia por havermos aceitado a fé; complicagdes com a sogra; mossos alimentos, — % nossas bebidas, nossas modas, nossa aparéncia. (Lucas 12.) ~ Disse-nos que deveriamos ficar bastante ansiosos a respeito ANGUSTIA E PAZ aacnamare ge ame 60.0018 nossas alm as — de 16: 24-28.) quer significar que as ativi sh ividades Be mun, eae ae nao esnecessarias. Disse somenti ansiosos a respeito de nossas almas as evcieduaec ae werao: “Procurai primeiro e (no SDE menoreg g, Deus e Sua justica, e todas aquelas coisas ve © reing Se centadas.” (Lucas 42:31.) Era comum ticae Oe acy x cristao separado dos outros pela iitensidaded ° verdadelne Siedade a respeito de sua alma. (Agora ¢ a. ! pelo simples fato de que acredita que tem Ele Giferenciagg salvar.) A ansiedade esta presente em todo uma alma pay hhumano deve amar ou enlouquecer, porque pines a suficiente a si mesmo. Dirigi 0 amor para Pe homem ¢ cera sabre a alma. Desviai-o de Deus e 0 co eeae {eee 3 uma fonte partida onde lagrimas caem “dos en tornarseq, do pensamento”. Quanto mais nobre for 0 Torsten nae ealho, te, na sua recusa de mostrar-se ansi beamebes potek ct : i ansioso a res SC par. Deus, tanto mais mesquinho se tornaré n espeito do amor gg @ no seu ateismo. Mas ha esperanca: faint S03 pe eee mais complexa a ansiedade do Oe Oe “| q ie mais capaz é éle de ser Se Eaforfoseada sem Deus Hé esperanca para todos. As cois oseatlo Caan sam; quem as fa: . As coisas que alguém f8a pa % permanece responsa guem fez turos. Pode comecar a cultivar a . See atos fi as almas modernas soubessem aj ee a rica ansiedade . quais mais ansiosas se mostrama penas isto, as coisas p substitutos d’Aquel eee es ea siritos quele Que tnicamente pod mesquinhos . Charlataes aconselham o h pode acalmar seus ¢. nidade e a satisfazer se peer & esquecer aa mem quereria us desejos corporai ecer a ete ser apenas uma va porais... mas que hp: Senhor para ser feliz é co: ca satisfeita? O cami coe fai pela oe meentrar-se na port minho do Semin os seared porque larga é a ait a “Rn. e died , e es; ee nde anentas ee catia a vida e on EaUaio Eertado ° oa 4 poucos sii caminho (Mat. 7: 13-14.) sa0 os que acertam com fae A FILOSOFIA DA ANSIEDADE a 0. tercciro meio de transcender as a é tar nossa confianca em Deus. O amor é Teciproco; é na proporcao em que é dado. Geralmente confiamos naqueles que confiam em nés. E” por isso que hé uma déncia especial para aquéles que confiam : em Deus. Ponde | em confronto duas criangas, uma, de uma familia feliz, bem provida de alimento, de roupa e educagao, a outra, um 6rfao lar das ruas. A primeira crianea vive em pect a segunda esta fora desta area e nao econ tis aaa : de seus privilégios. Muitas almas preferem deli excluir-se da area de Amor do Pai Celestial, onde poderiam yiver como Seus filhos. Confiam apenas nos seus préprios recursos, na sua ccnta de banco, nos seus préprios meios Isto 6 particularmente verdade a respeito de muitas familias que consideram a educacéo das criancas apenas como um ‘ problema econdémico, nem uma vez invocando o Amor do Pai Celestial. Sdo como um filho- que em tempos de necessidade _ nunca. se socorre do auxilio de seu pai rico. O resultado és perderem éles muitas das bénedos reservadas aqueles que se langaram nos bracos amorosos de Deus. Esta lej aplica-se — tanto as nacdes ¢ ‘0 acs individuos: “porque tiveste con- — fianca no rei da @ nao no Senhor teu Deus, em conse- giiéncia o exército do rei da Siria escapou das tuas mios.” _ (II Par. 15:7.) Muitos favores e béneaos estao pendentes — do céu para aliviar nossas ansiedades temporais, apenas que as cortdassemos com a espada de nossa confianca em Deus. O alivio de tédas as nossas erradas ansiedades rae nao de nos darmos a Deus pela metade, mas em virtude de um amor oniabrangente, ao qual regressamos nao com médo _ #0 passado, ou com ansiedade pelo futuro, mas para descan- sar sossegadamente em Sua Mao, nao tendo outra vontade — senfo a d’Ele. Entdo as antigas sombras da vida sao vistas — como “A sombra de Sua Mao estendida acariciadora- mente.” (5) (3) Francis Thompson, “The Hound of Heaven". ANGUSTIA B PAZ ade. Um complexo, de acérdo ansletfemporanes, é um grupo de memory quais na mas coneel tm complexo eg cba malidade. nplexo tante, afetam nossa Pere memoérias infelizes submersal dade seria um Mig muitas espécies de sintomas. Todne iedade. nao tém todos um complexo A diferenca entre paz de alma e descontenta. mento vem da espécie de ansiedade que temos. A mais lap separacae de todas esta entre 2 ansiedade pelas coisas dg tempo © 0S valores de eternidade. Das primeiras, disse Nossy Senhor: reocupeis, pois vosso Pai Celestial sabe que , jdade dessas coisas.” (Mat. 6: 8.) A segunda dade € normal porque esta ligada & liberdade humana jtado de nossa condicdo de criaturag Esta jedade € uma inquietacao com 0 que {do-able seja & perfeita felicidade que é Deus. ; ente, 2 ansiedade, ou médo, rele com o seu vago conh' iona-se com a mento de um quase nada, @ ica rj ne Zs finidade negando sua condi¢ao de cr jatura (0 que é orgulho) ou fugindo para uma idolatria de sensualidade. Entao esta i ainda permanece na forma do médo — que nao@ ‘a mesma coisa que 0 temor. Pois o temor é uma reacao-a tm igo humano e, como diz Sao Tomas, esté sempre mistus rado a certo grau de esperanca. Mas o médo n&o conhege! esperanca. Exprime-se de maneiras despropositadas, pois n&o- tem causa evidente e ver da sensacao semiconsciente que tem o homem da precariedade de seu ser. esta maneira ¢ ‘do se relaciona com a idéia de morte, a grande desconhe: cida, a tnica coisa inescapavel de que o homem nao tem os snhecimento imental. Quando éste médo se resolve de _yvidamente pelo reconhecimento de nossa dependéneia dey Deus, torna-se 0 caminho para a paz da alma. Mas nin mundo, mesmo neste caso, escapa ao fato da ansit deixa de fazer crescer um sentimento da tensdo entreg: eo infinite. Tal ansiedade normal pode ser coberta - mas arrebentaraé em alguma parte e de n Adler teve um vislumbre desta verdade, quando disse neuroticos sao animados por uma ambicdo desregrada ser “como Deus”. As varias tensdes que a psicologia es a0 muitas vézes os reflexos da mais profunda tensao me sica, e inerente a todo ser humano, entre o seu ser conti gente e jimitado e o Ser Infinito e Absolute. Esta tensao na seria sentida, se 0 homem no fésse livre e nao tivesse a res- ponsabilidade de escolher entre a autofrustragdéo e a auto- perfeicao por meio do uso das criaturas como um caminho para-Deus é A paz da alma vem para aquéles que tém a verd espécie de ansiedade por atingir a perfeita felicidade Deus. Uma alma tem ansiedade porque sua condicéo e eterna ainda nao esté decidida; esta ainda e encruzilhadas da vida. Esta ansiedade fundamental nao ger curada por uma submissao as paixdes e aos instintos. causa basica de nossa ansiedade é uma i c do tempo que sobrevém porque somos feitos para a dade. Se houvesse em alguma parte da terra um lugar repouso que nio fésse Deus, poderiamos estar bem os d que a alma humana, na sua longa historia, té-lo-ia d perto antes disto. Como disse Santo Agostinho: ‘No racoes foram feitos para Ti, Esto inquietos, enquanto repousarem em Ti, 6 Deus.” a Cariruto III EDENCAO FLITOS E SUA RB o ‘A ORIGEM DOS CO! obriu subitamente que o ho. © mundo intelectual redese Marx descobriu conflito na S. mem ee Se ee ne, Heidegger no ser do homem psicolégos no pensamento. Para crédito de todos éles, e os 5 i is de uma com: aproximaram muito mais deve ser dito que se ae que fizeram os liberais dos derradei. preensao do homem - jue o homem era natural- e ensinavam qq) es Tos ee a ae ee e ja em pleno caminho de tornar-se mente bom e pro, ooren quer que dissesse hoje que o ho- Deus. Wace pine Sbdeito (que travou duas guerras mundiais em duas décadas) necessita apenas de evolucfo e educacgao para tor- nar-se eae auisiae seria menos observador do que um avestruz com a cabeca metida na areia. BH’ evidente a todos que o homem sem-Deus do século XX tem, de certo modo, ‘conduzido a si mesmo e a sociedade a uma condicao de desor- dem e de caos. Os psiquiatras, que tém investigado éstes conflitos e tenses, descreveram-nos de varias maneiras, a alguns déles, o conflito esta entre o pensamento cons- a ee inconsciente; para outros, 6 uma tensio entre o 0 ambiente; pare outros ainda, um duelo entre instin- ideais, enquanto para alguns mais, uma guerra entre da tenséo ae maior parte das vézes atribuida cla pessoal. ura-se, por exemplo, a maneira erianea foi tratada por seus ae ou o fato sadas @ crianca certas oportunidades de sae : € legitimos, ou a insuficiéncia € leite Grau B. Os defeitos corporais de e desordens de cone t A ORIGEM DOS CONFLITOS » gy, REDENGio , Em virtude das relagGes estabeleci eat e glandulas endécrinas, estas teen ee tempera. am a censur’ e conflitos que Parente dentro de uma familia, A psleandlise feo ae assim da situagao de Edipo, Como 0 heréj da lenda matou seu pai e casou-se com sua mae, da mesma grega se supoe que todo menino deseja sua mae e tem citme de 3 j, a ponto de desejar-lhe a morte. Diz-se He tener filha 3 desempenha 0 papel correspondente para com sua mae. Odei ; gua mae e quereria, & maneira de Electra, matéa, a fim de casar com seu pai. Esta situacao foi chamada a situagéio de Electra, ou o complexo da mae. (1) Outras escolas langam a culpa do conflito e é sobre algo parecido com uma memoria racial, sébre es in fluéncia persistente de alguns eventos acontecidos no : sado da raga. Podem ir mesmo mais adiante no Dake discutir um “inconsciente coletivo”, que a evolucéo humana. transmitiu a cada individuo como parte de sua psiquica inconsciente. Este inconsciente coletivo é& nhado nos seus tragos pregressos mesmo até “os antepassa- dos animais do homem.,” (2) (1) Téda a teoria da situagio de dipo, ou complexo de Bdipo, dé 4s mals sérias objegdes. A prova apresentada descansa exclusivamente em 860s tiradas dos resultados da psicandlise. Se as pressuposicoes desta cairem, a teoria do complexo de Edipo perde seus fundamentos. (2 um falaz o que afirma que a existéncia do complexo de Edipo prova a doutrina freudiana, desde que esta prova pressupde que a doutrina Primetramente aceita.) Falta base real a0 apoia & idéla de “altuagho de Edipo” é comum na vida humana e ont Gelros passados nos primeiros estdgios da civiligagio. Se fosse | Psicanalistas pretendem, se o assassinio do pai ou do patrisrea: Mentos € 0 casamento do assassino bem sucedido com sua mie cimento habitual na pré-histéria, serla de esperar encontrar-se 0 «m muitos lugares. Na verdade, porém, existe apenas na lenda g de forma um tanto similar, em uma tribo da tndia. Toda e ¢ Gade pré-historica e seus’ habitos, que Freud Serecem de qualquer base firmada em fatos e $2 gstudiosos competentes da antropologia Wolo dessa faléots, consultal Rudolf Allers, The Poctor Freud, caps. 8-10. (2) A teorla do inconsci colett forma uma das menos apuivAvein’ waren ts aia angusTiA © PAZ 42 reaas estas te0ri8s éa Beer a Bie z , condi. cias eo 20 gicieidues Bee paca He seus con temente Fe redescoberto 0 conflito do ho. piel jnconsciente, a raca humana déle. Plato, por exemplo, deg. m catroceiro dirigindo dois cq. e i ul - inci’ oroveu a personalidade frog _eoresis é apetite ou instinto; 9 valos indomavels condutor € a razio, que tem a maior dj [0 70.6 espitto. s cavalos conduzidos na mes. fetaade em coated dramaturgo grego, falou de ee ; tna rimitiva, grisalha com a idade, que Se homens. Ovidio, 0 poeta latino, escreveu: : ad Se ‘melhores coisas da vida e sigo as piores le aria GS, Paulo descreveu 0 conilito humano coma Se nace lei do pensamento e a lei dos membros. i de dar testemunho da experiéncig Todo umano de que as aie nao tao tédas de um lado, quer do corpo, ito. As pessoas boas agem muitas vézes como wire pits nib Tuim 4s vézes pratica atos melho- que os das pessoas boas. Goethe lamentava que Deus ti- feito déle apenas um homem, quando néle havia bas- ‘Material tanto para um velhaco como para um cava- , OQ DOUTOR LL EO SR. HYDE de Stevenson 6 a bem conhecida do conflito intimo de um homem ivel dualidade, para que precisemos de reconté- g , Sumariando a melhor sabedoria e, faz a pergunta: “De que devere- do corpo ou da alma?” — pergunta que fa qualquer um ganhar a primazia oa humana nfo é novo. Nova no plano psicolégico. tendéncia primordial ue influencia todos e via ser. Pode muito bem s a alma moderna venha a parte ae Nova apol psicologia. poe on © tema do conflito, aie 4 espécie de prefacio ao tratado, De peccato ae mente 0 mais importante tratado de teologia mento moderno. 3 fstamos interessados aqui, nao pelo Ai fnconsciente, mas pela causa subjacente de todo corpo ou na alma, na vontade ou no coracao, na no individuo, da qual a psicolégica é uma mani perficial. Podemos eliminar imediatamente a idéia de que a pobreza € a causa da desarmonia it assim fésse, todos os ricos seriam normais. C anormalidade entre os ricos do que entre podera. ser encontrada a causa do conflito” do homem, pois o homem marca uma ¢ 1 © animal, como se evidencia pelo fato de I rir e os animais nao podem, que o homem t es que os animais nao podem. A risada 6 a sem idéias, por uma parte, e ideals por) conflito nao é o meio ambiente, porque torna melhor o cavalo. Judas, que teve da histéria, morreu na ignominia e na nao é devido & ignorancia, do contrario | logia seria um santo. O conflito nao é Os pecados pessoais fazem intensifi pessoa, mas o fato inelutavel é que mundo tem um conflito latente d nao sois vos, nem eu, ou Géle, ou tensio, deve deduzir-se que 0 COr pessoal, mas é devido & pro. da desordem ha de ser encont na propria humanidade. Uma — todos os conflitos se devem a falharia na explicagéo da que cada um é assim, } Been pode ser a causa AN GUSTIA B PAZ : a, como 0s nin 0 in A ior a dal ori | Das f cine neva: tnt, ne fatos Tes ar a eee Ene — mek . saltam ureza nya ma 2 ice hum ee st ram intri , 0 homem a - : aa clama amente nao 6 se : (com ha i ecnis Deon 3 sre ie 0 (cl jo, od Mang. mere sais). 0 sof ¢ is ano, za = iat ‘Ao sha tapos eamesatn nett tags : oon fem eAlizg Bere cs ae intrins come que dentro 0-0 di tem w ‘ar com; Ba shch née ne néo dev de um asses id ma in plet: Bcean ck amen pare mu | aa fe cline mente oe a dara i estar ‘0 pel: ae a : : Sar pe Se como o para por a te teats 46 ertado. 6 com nao propria ¢ nom = * sim pen fora por d io um. pode s estuplens i , que ae a Can, FelosiG di : a s | criatura que ee luca ca a poe mola : : eee alum. iat pin eee 5 conse a egundo, mao Bum 2 fe £ lie ‘um: e Cl yjoeiro ti Poo’ C os a —_ abuso ae a a thas bem "s BS um dum bere aes: “ : ae Deus ece te de ee bums . ae 7 disse San} de T pe: scolh ae mo a F i ito Bon rdid ae : a aie ne dade loal nae ma at \ aus. = a a plicad devia 10: “O ‘agas a a ‘ : ee 10S qui ve a : a s ted! ser.” i r: a music: logos A fice eg i : : C Se Riairics, Ss Mm orig’ 1 dé je : FE ‘t a ‘colh . Ca oe Yr Giaal um 5 i : = elena egendo a b “ne eee a : 2 Ee el ese na = paver ae ‘en ie ni erdade de a 8 isios, descbade ‘que soos, acioea depois violinista { ae A ORIGEM DOS CONFLITOS & SUA REDENCKO 45 fazer 0 mesmo. Tendo ouvido o desacord pode- Deaastr fazer uma de duas coisas, Poderia, a a batuta e ordenar que o compasso fésse tocado de novo, mgnorar 0 desacorde. Nao faria diferenga 9 que éle fizesse, Be ésse desacorde ja teria desaparecido no espaco, numa : ta temperatura, com a velocidade de cérca de 1100 pés s cel segundo. Continuaria a correr, afetando até Tmesmo as milacbes infinitesimalmente pequenas do universo. rie pedra lancada num tanque produz uma pr 1Z un ega que afeta raia mais distante, da mesma maneira, éste desacorde afeta, Be mesmo as estrélas. Enquanto durar 9 tempo, em alguma arte do Universo de Deus hé uma desarmonia, introduzida ela livre vontade do homem. H Poderia ésse des: rde ser detido? Nao pelo préprio ho- mem, pois 0 homem ais poderia alcanga-lo, O tempo é 2 drreversivel e 0 homem esta localizado no espaco. Poderia con- * tudo ser detido pelo Hiterno, saindo de Sua intemporalidade pata o tempo, agarrando essa falsa nota, detendo-a no seu te yoo, Mas seria ela ainda um desacorde mesmo nas Maos de Deus? Nao! Nao, se Deus escrevesse nova sinfonia e dessa falsa nota sua primeira nota! Entao tudo seria har- monia de novo. Ha muito tempo passado, bem antes de Edipo e Electra, Deus escreveu uma bela sinfonia da criagéo. Produtos quimi- 0s, flores e animais estavam sujeitos ao homem, as paixdes do homem se achayam sob a diregaéo da razio e a persona- lidade do homem em amor com o Amor, que é Deus. Deus” dera esta sinfonia ao homem e & mulher para que a s fom uma colecaio completa de indicag6es sdbre 0 que | aié 0 derradeiro pormenor. Sendo livres, 0 homem e a x lher podiam obedecer ao Regente Divino e produzir he Tia ou podiam desobedecer-LHE. O deménio wendo 0 Divino Regente marcado a tocar eo que nao tocar, estava A mulher sucumbiu por licenga ou auséncia a sua chamada “ angUsTIA E PAZ wo mmno-—o gegen neds ELI da pg os acor aSsaNndo as me Be insne. Quando se dava a conju toda & emilber, afetava cada ser humano, eXxcety ‘age hhomem e da ascido, pois cada qual herdava os efeitg ais fol mt © desacorde teve mestno Tepercussieg fal, uma vez que os cardos cresceram ¢ 0 materi " selvagens. Assim como um rio Doluidy Bee ante a poluicao em todo o seu cury em sua fonte | Perma o pecado original foi transmitidg a ing da mesma manidade. original nao podia ser detido pelo Proprig Bsse desacorde dado reparar uma ofen, lhe era dado rep: a olensa cont homem, porque oe eu finito. Tinha contraido uma avid 0 infinito com o & . A divida sO podia ser paga pe, maior do Reine de Sua Eternidade para ¥ tered Divino Mat aia do de diferenga entre parar uma nota dis. oe oe um homem rebelado. Uma nao tem. liberdade, pau tem. E Deus recusa ser um ditador totalitario, deg. oO io a liberdade humana, a fim de abolir o mal. Deus po- se uma nota, mas nao pegatia um homem. Em yy de recrutar o homem, Deus quis consultar a humanidads de novo para saber se queria ela ou nado fazer mais uma yey, da Divina orquestra. Do grande e branco trono de luz, veio vindo um anjo de ‘ elas planicies de Esdralon até a aldeiazinha Para ir ter com uma moga alded, chamada Maria que fora uma mulher que dera a primeira nota dig uma mulher deverfa ser dada a oportunidade de Esta mesma mulher estava livre da culpa ori a8 208 mnéritos antecipados do Filho que iria mais . Era conveniente que He, Que é a propria Ino- 2 @ terra pelos portais da carne nao poluida : h. Este privilégio de Maria tem sido @0. Desde que um anjo caido | para que se rebelasse, Deus agora Mm anjo que n&o pecou, Gabriel, a nova ; “Queres dar-me um ‘homem? Queres: 4 ORIGEM DOS CONFLITOS E SUA REDENGAO 47 jyremente uma nova nota dentre a humanidade, com igar-me Liviu escrever uma nova sinfonia?” Bste novo ho- , qual Be ser um homem. Do contrério Deus nao estaria de nome da humanidade. Mas também devia estar do em ente de infeccao a que todos os homens estao su- fora da ao nascido de uma mulher, seria Ble um homem; jeitos. scido de uma Virgem, seria éle um homem sem pe- endo a virgen foi consultada se consentiria em ser Mae. y, que nao pode haver nascimento sem amor, no caso ma ae Virgen Maria, o Poder do Altissimo, 0 Espirito da por envolveu-a e O Que nasceu dela é o Filho de Deus, Fino do homem e seu nome é Jesus, porque salvou o mundo ecados. de le ac ulada Conceicaéo e o Parto Virginal eram para o coméco de uma nova humanidade algo como o que 6 uma comporta para um canal, sendo aquéle de um modo especial. Se um navio esté navegando num canal poluido e deseja transferir-se para aguas claras de mais alto nivel. deve pas- sar através de uma divisdo que retenha as 4guas poluidas e erga o navio a uma posigao mais elevada. Depois 6 outro por- a0 da comporta é levantado e o navio contmua sua marcha mas 4guas novas e claras, nada levando consigo das aguas poluidas. A Imaculada Conceigao de Maria foi como essa comporta, considerando que, por meio dela, a humanidade passou do nivel mais baixo de filhos de Addo para o mais alto de filhos de. Deus. Quando éste plano foi apresentado a Maria, no maior contrato de liberdade que o mundo jamais conheceu, respon=’ den ela: “Faca-se em mim de acérdo com a Tua Palavra,’ E Deus comecou a tomar a forma de homem dentro do | corpo dela. Nove meses mais tarde o Eterno es e 48 anGusTia E PAL humana sem pecado, torna-se Ble Mesmo responsaével todos os pecados do mundo e @ tal ponto que, na forte tine guagem de S. Paulo: “péz-se_pecado.” Como um irmao in~ toma a sia divida de seu. irmao arruinado, da mesma Tar senhor toma sobre si todas as discordias e dem monias, todos 0s pecados, culpas ¢€ plasfémias do hor ‘Sar. file Proprio fésse culpado. Assim como © ouro aa mada a escoria, da a S- quei reza humana e mergulha, 5 a ma maneira assume nas Lal do Calvario, para que nossos pecados sej Mensuimidos pelo fogo. Mudando finda uina vez de ir Sejam fma vez que o pecado esté 10 sangue, derrama ho ss Pd at oe. om sem derramamento de saneae Seu cados. Sue nao Depois, no Domingo de Pascoa elo pode se ergue dentre os mortos com ea a Deus, Ble do glorificada, tornando-se a primeira n umana sem eriaeao, 0 coméco da nova sinfonia que sera ota na nova pelo Divino Regente, por intermédi Wee tod tocada de no ose aaa harmonias na Pos ae c * que lived isto. E como sao acre: ; 1ia de um Hees ata Pelo Oo epeeaeraalaa notas a cata ng cada homem morre para o velh tismo, por meio do Di Peete as wider. de nc Ado e de novo so levantg mentos constitivi je de notas em compassos. levanta tui a nova sinfoni mpassos e@ + Sao Paulo, cada pessoa nia. Para usar a lingt Bess dé a0 Cristo, torna-se ee Giemente, como tér Meda am Sete. mo que uma ‘elu em Seu op Der uit evict ovo ee gig ee ey et, Cova se pode levar uma vida @ bumanidade de ee Pca a ela, assim também nao ica, a menos que se sej ‘omo nao ‘que se scja se pode levar uma vi eja nascido pee nace on oa es pa crista, como nia m homem ¢€ A See oe Bidédiva de Deus, desde que Ai : er esforeo humano , desde que nao | / coisa que eet merecida, em , os feito, po er também que ela teye ginal, Be ee Sto Joao: “file estava 0 soe a feito por Ble, mas 0 mundo nfo 9 Conheceu, fie veio ue era seu, © OS SCUS nao oO Teceberam, Mas areberam deu poder de se tornarem de Deus Sri rotate da aunty Sto ae é EL » Nem fas de Devs” odo tsidcig)” Senta yoltando ao caso dos conflitos, h4 duas causas, jacionadas. ae ee cane © nasceu de aj 2 al contra < » COM Seu consegij disturbio Fe equilibrio da mente, do corpo ou dos nervos. A outa tence 4 natureza humana. Nés nao a causamos. te, mas nossa natureza humana esta envolvida, nela, da mes- ma maneira que nos vemos envolvidos numa tada pelo chefe do nosso govérno, embora os ci indivi- dualmente nao hajam feito uma declaragao individual de guerra. O que o chefe do govérno humano féz, nés fizemos Nao fostes v6s ou eu quem pecou em Adao, mas aquilo que ns somos. Cada pessoa é profundamente o que 6, nao por causa de seus pais. ou avés ou bisayés, m seus primeiros pais. é ( xuria, a fome transformando-se em formando-se em intemperanca e com seu *se todo com sua alma. Pois a natureza §ua uniao com Deus, néo caiu simplesmente em um nif} a tural, antes tornou-se um rei destronado, nunca | ito no exilio, sempre desejando a intimidade ma Aquéle Que sdzinho pode restaurar a hi ito que a vontade coopere com Sua’ 9 conflito esta profundamente Psicologia toca apenas a parte ‘do s6 de uma revolta contra ni mente, da ma ANGUSTIA E PAZ 50 de que se acha colocado acima } nfo reflita ae poe Esta eects care a a de tédas as out noialidades; de ter um in oy astante quase infinitas po Iver os enigmas da natureza e escravizay poderoso para reso. * capacidade de conceber os mais espan. suas fércas, e de Oe a cabo. O homem sabe-se capaz gy kee peleza jamais poder perecey, anos € 7 <, ore onisas Bet eiyroxisténc é limitada e que hg Mas também ver! a Pode empurra-las 0 mais longe poss, parreiras a0 Ba aonee que o faca, nunca verd um firn, N§o vel, te Dor Tn esperanga de tornar-se 0 senhor absoluto de le destino. Sanat Bde muitos povos falam-nos 08 sorte Sucedidg eae tentaram “ser como deuses”. No mito rego, a i viti lera do supremo Zeus. Nas My; ee a 2 historia da Cidade de Bronze. A ox bd io que parte ‘a descobrir essa misteriosa cidade chega Z aa castelo abandonado, belo, mas vazio. Uma inscricdo fala do poder e da férca do rei que outrora ali governara, de seus e da imensidao de seu reino. Mas depois veio a mop. te e o ouro nao valeu de nada. Por maior que se torne um homem, ha alguma coisa maior do que éle. Mas éle é bastante grande para sentir isto @ revoltar-se contra seu fado, que para sempre 0 condena aq | ‘do que quer ser. Contudo revoltar-se contra a sug § natureza e seu proprio ser é uma empré résa Obiciamen- § 20 fracasso e a terminar em catastrofe. Ea pré | jumana vé que isto é destituido de sentido. Mas | enraizado esta éste orgulho e volipia do | que o homem sucumbe uma e mais vézes, | n contra a lei moral pode ser apenas Tevolta mais profunda contra sua |) aoral (e secundariamente qualquer lei) impoe € 0 homem do fato de que no possul : e, da maneira mais p contingéncia. Para sempre § Ocultos da alma de un A ORIGEM DOS CONFLITOS E gy * REDENCKo 4 alguma verdade no dito parag : on aepois da queda, porque, caida ¢ privaden que 0 orgutng wginal, o homem se tornou mais orgulhoss do a CONdICsg. or! x obscurecida que esteja sua Tazo, ye que nunca, aridade que 2 Se 0 Infinito equiva a sua propria natureza. Este 6 9 m:; Tevoltar-se Bios ‘os conflitos. A raiz de todos og pecades endamental ganto Agostinho. O orgulho esté presente no cones oe diz presenca do homem e cria para éle um futuro eS, domina jacerado entre 0 orgulho e a fraqueza, lus6rio. Dj. oInfinito com a consciéncia da finidade é¢ hone ee no torvelinho de urn conflito que jamais findaré a eae de todo 0 coragao e plenamente, aceite @le sua que, situacdo. Somente quando tiver assegurado a sf mesmo, tal aceitacdo e submissao, uma base firme onde demas podera éle progredir na direco de seu glorioso fim. to conservar-se ne atitude de revolta, € a vitima de insolliveis, cujas formas numerosas so apenas rica revolta bisica. : distarces da Plutarco conta a histéria de um homem tentou um cadaver ficar de pé. Experimentou varios planos de equ Mbrio, em diferentes posicdes. Finalmente c “Rst4 faltando alguma coisa dentro.” Esta é Sucre Todo Homem. Um psiquiatra, um médico eum dem ser capazes de aliviar certos complexos e ¢ perficiais, mas ninguém é capaz de remover a de todos os complexos, exceto o Préprio Deus. trazendo a0 homem algo que o homem nao sie por si mesmo. Esta faltando alguma coi homem e essa coisa é a graca de Deus. S. tensao e seu relaxamento final pela : “Porque nao entendo o q que quero, mas o mal que ae Se eu, porém, faco o que} lei 6 boa. E neste caso mas sim o pecado _ Sei que em mim, ancusTiA & PAZ Jeance, yer esta a0 meu a. RS pem. Porque ° an fazer perfeitamente. Poraus acho © Oe pera que quero mas facgo mal nao faco 4m, faco 0 que nao quero, ng eu eu, Be TAs sim o pecado que habity oO a Se nao quero. a sou ev j4 ere pois esta lei em mim. Quang, em mim. Eu 6) m, o mal esta junto de mim, porgyg e) segundo o homem inte o bem, nee j de Deus, : Vieito-me na es meus membros outra lei que n io frito, e que me faz escrayg té nos meus membros, Jpn, me livrara déste corpo de mop, feliz de CE por Jesus Cristo Nosso Senhor, te? A ae ie mesmo sirvo a lei de Deus com 0 gy. en: ee sitvo 4 lei do pecado com a carne.” (Rom 7:15-25.) da lei do pecado, que es ‘ dem ser curadas por médicos e gg As ee oo ee ssiquiatras; mas nenhum bom psiquia. aS a da afirmativa de que todas as desordens mentajg e todos os conflitos estao enraizados naqueles instintos: que e hhomem com. filha com os animais. Verificaraé que 05 problemas devem ser tomados seriamente, se do problemas sérios. Mesmo uma pessoa neurética precipita-se dentro de I que exigem ser tratados por meio de anéalise ra a] e nao por meio de uma andlise que busca apenas cay. tivas. (3) O Dr. Karen Horney adverte: “A rejej- valores morais por Freud tem contribuido para tor ovens psicanalistas vieram a verificar que no trato com ums jue ser levada em conta mais alguma coisa que nfo 66 05 ; O mais ligeiro progresso no sentido de uma In da natureza do homem 6 contrabalancada pe'a ten- m encarar os conflitos morais como nada mals cura, nfo com aceitagio da lel moral, mas Ou negando-a totalmente. Afirmam que, #® | com 0s preceitos morais, entdo éstes uvtimos . OS preceitos morals sf co! de obrigacgdes eternas, mas como] Dai ter a lei moral de mudar q 8. O8 preceitos cue tém estado em ‘aie isso ‘A ORIGEM DOS CONFLITOS ; SUA REDENGKo analista justamente tao ce nat © Fritz Kundel escreve: “AS doenpee dae ‘ee pertencem realmente ao dominio da Medicina ¢ a mentale : puinte, a, avaliagao ética désses casos deve ser ee ES os vicios Sao doencas, cessam de ser vicios e ae a enviando o bébedo ou o jogador ao médico, abandona Serradeir. conexéo com a realidade: a tarefa ética® 52 Se uma pessoa tem uma doenga moral que é baal: tao a cura s6 pode vir pelos meios que Deus divine instituiu para restaurar 0 homem na paz espiritual. B a yezes verdade que 0 corpo e o espfirito sao afetados porque Lg Quando uma pe 2 a esta tentada a praticar 0 mal, nao deve pensar que ha algo de anormal a seu respeito. Um ho- mem. é tentado, nao porque é intrinsecamente mau, mas por- que é um homem decaido. Nenhum individuo tem um mono- polio de tentacio. Todos sao tentados. Os santos nao acha- ram facil ser santos, e os diabos nao sao felizes por serem diabos. Nem todos sao tentados da mesma maneira. Alguns sso tentados a perverter 0 bom i mstinto da preservacao de si mesmo em egoismo e soberba; outros @ perverter o bom a ests assim fazendo aquilo que os filésofes fzeram ncontrando homens que infringem @ lel, mudam mau caminho que os homens seguem. Por tras dessa. de que os conflitos sio mérbidos e evitdvels, devendo ser custo, Esta nogao é apenas fruto da meni geral © prazer muito aclma de qualquer outra coisa @. @ arradével com um minimo de esforco e um tae firim Sorokin chama de “Jiberdade dos homem pode fazer aquilo que quer. Se néo, nfo é livre: “Tal Mberdade bos na obtengio de téo larga parte de, , conférto, liberdade que algué! 54 ANGUSTIA BE PAZ de si mesmo pelo sexo em luxtinj las instinto da perpetuacio S outros sao tentados & perverter 0 pom instinto da extengs? ia propriedade privada em avareza. TISa9 uer um déstes trés modos pe al. é tentado em a a Hees a, da célera, da inveja, do cit: e. H’ porque, desde aan . naturalmente , mas com dificulda eda, quistada gracas ao sobrenatural, de @ ‘As pessoas estariam numa situacao menos infeliz que entre os filhos de Addo nao se pode Seve go conflito, a luta, a0 esforco. A tentacdo nao é o eel o consentimento n2@ tentacao e desde que s al, mag maneira que somos, porque rejeitamos 0 auxilio de Date remos ser félizes de novo aceitando-o. Nineué eUus, §6 tompreender a natureza humana e ninguém pede ee adequadamente, se pensar que um conflito 6 excl & rata individual, ou se pensar que o conflito basi clusivamente pela ia natureza humana. Os tpatiitos pode ser curadg vézes cedem as curas naturais, mas mesmo aoe por podem ser remediados pelo Médico Divino eee déles 56 Gesacredita a verdadeira natureza do homem Oda teoria que! cessidade de um Remédio Divino est apenas ou nega a ne. a doenca que tenta curar. As desord penas intensificando ‘muitos caem so devidas a uma fi pre pelcopaticns ag an a falta de conheciment que humana ou a uma falta de genuf amento da ne. ‘A. Hadfield, um dos maiores psi Eenutne’ religiio. Ogam™ * “Falando psiquiatras da Inglat a perc como um estudante de psicot¢ erra, es- tal, nao’ tem relacbes com a teolo, 4 psicoterapia que @ a religifo crista é uma das ae estou conveneidg osas para produzir aquela een nen valiosas otee Bonfianca da alma necessdrias sare Ea 7 a vasta proporea rias para 10 pro- Brown Wilde, fool de tosotic rasctss a “ford e psicoterapista do King’: ental da Ua ME cldy do gre nuceaal lo que nunca de q eee na vida e que ¢ 9 i { I | 5 t A ORIGEM DOS Conrirrog i) * SUA REDE pr. C. G. Jung, que rom # xagerad importancia dada por Bate go rela por , OSC] “Durante os tltimos ; dos os paises clvilizados tem noe Bessoas de toe Tenho tratado de muitas centenag pr consultar-me, do o maior numero de protestantes Pactentes de judeus e nao mais de cinco ou Stig emo nomero ticos. Entre todos os meus pacientes catélicos pré tade da vida, isto &, com mais de trints eunda me. nem um s6 tem havido cujo probleme (one sae recurso nfo fésse o de encontrar A. parcel religiosa, da vida. Pode-se afirmar com seguranea que cada um déles caiu doente, Porque havia perdi- do aquilo que as religides vivas de todos os tempos tém dado a seus seguidores, e nenhum déles fieou realmente curado senfo quando iperou religiosa.” (6) : ~ ~— Se ha4 um temor nascido do mal-fazer, ainda mesmo que a culpa seja negada; se falta a alguém uma intima serenida- de de alma e se despreza aquéles que moralmente 0 censuram: se ha uma furna de rancores e alguém tem trés escdrnios para todos e trés vivas para ninguém; se alguém “fica louco” todas as vézes que ouve o nome de Deus; sé alguém, nao as compreende, chama de “mitos” as aaa aan eris- tas; e se alguém acusa seu préximo de hipoerisia para : tar sua presuncao, seu orgulho e sua “afetacao”; pensa que deve obter divorcio porque descobriu verdes e que, portanto, sua espésa atual é “ alguém é dado a excessos, sob o disfarce de se alguém gosta de lancar a responsabil sébre as condicdes econémicas, acervo de horas, semanas ou anos das, a ouvir que aquéle seu temor (6) Moden Man in Searoh of a 5 anoUsTiA © PAZ servira de nada, como tampon , | dre servira de alivio a um manfa ° um dos casos, esta apropriadg Z complexo de um pai, “Snselhe mistico ee porque @ cura, em nenhi Be ecto critica aqueles que estudam as manifestacg : ‘do conflito do homem, mas é critica Aqueles que ie um conflito humano ou uma ansiedade pode Pro. ee ‘de qualquer outra causa que nao seja um instinto com ‘a todos os animais. Nao sao faceis para o homem a recupe. ‘da paz de sua alma € 0 apaziguamento de seu contflito ae seguimos ter 0 nosso eu verdadeiramente integrado em virtude de duros esforgos e em cooperagao Com os recursos que nos séo proporcionados de fora. William James disse arta vez que a maioria de nos vive habitualmente bem abaixo ‘maximo de suas energias e isto é particularmente verdade | mae se Tefere aquelas forcas postas 4 nossa disposicao pela f . Curam-se as mais sérias doencas da _naturegg ‘humana na’presenca de Deus. Se 0 homem nao pode confiar ‘a sua propria “divindade” para descobrir Deus, ent&o talve, ‘sua fraqueza o lance no Seu Seio. Carituto Iv SERA DEUS DIFICIL DE ENCONTRAR? Deus nao é dificil de encontrar, porque mente descoberto pela razao, ou por ae tone ou geu proprio dom. por §, Tomas diz-nos que nossa raz&o, contemplando a ordem do universo, conclui imediatemente pela existéncia de algum dirigente por tras dela. Assim como o espirito conclui pela existencia do relojociro vendo o relogio, da mesma maneira também conclui por um Divino Espirito, ao ver a ordem do cosmos. Este conhecimento imediato de Deus, porém, nao é claro e distinto. Por ésse motivo é que se faz necessario um estudo mais completo para por em relévo a natureza de Deus. A distingio entre éste confuso conhecimento de Deus e 0 completo e refletido conhecimento produzido provas formais em favor de Sua existéncia é bastante semelhante & diferenca entre o conhecimento que a maior parte das pessoas tém da 4gua e o conhecimento que o quimico tem dela, como composta de dois Atomos de hidrogénio e um de oxigénio. A razio claramente utilizada pode provar que ha um Poder por tras do universo que o féz, uma Sabedoria dirigindo suas leis e uma Vontade para fazer que tédas as coisas alcancem 0 seu objetivo. Deus esta mais perto de nés do que sabemos, “pois néle vivemos, nos movemos, existimos.” (Atos 17:28.) Santa Teresa disse certa vez: “Alguns homens ignoral Mavam dizer-me que Deus estaya Graca. Nao podia acreditar nisso porque, zendo, a mim me parecia que Ele prop a te ee homem sabio lil Me disse que Ble estava presente ne omunga conosco, tendo sido is ANGUSTIA B PAZ eando-se na idéia de S. Toma, cls Thompson, 0 aah By ooltas intimamente, escreveys de que Deus esta em 6s te vemos, mI ndo invisivel, nos vaaund> intangivel, nds te tocamos, | . undo incognoscivel, nés te conhecemos, . are inapreensivel, nés te pegamos!” (1) | descobrir de uma maneira pelo menog rimitiva, por meio de todo esfor¢co e aspiracao dg | confusa e ea . Be: nosso coragao. Pois a grande diferenga I nossa vonta nh al e um homem esté em que um animal pode entre um aaa satisfeitos, enquanto que o homem nao pode, | oes cee ualquer animal quer ¢ ter satisfeitas suas ne. Tudo quanto qui tas, Com o homem nunca se da éste caso, eee animado por uma necessidade, um desejo insq. aaa de alargar sua visao € de conhecer 0 ultimo significado das coisas. Se fésse apenas um animal, nunca usaria simbo. los, pois o que s&0 éstes senao tentativas de transcender 9 | visivel? Nao, éle é um “animal metafisico”, um ser sempre ansiando pelas respostas 4 derradeira questao. A tendéncia natural da inteligéncia para a verdade e da vontade para 9 amor sé significaria que ha no homem um desejo natural de Deus. Nao ha uma unica tentativa, esférco ou anseio do co | ‘tagao humano, mesmo em meio dos prazeres mais sensuais, | ‘que nao seja uma confusa luta em busca do Infinito. Da mes “ma maneira que o estomago, pede comida, o olhar luz eo ‘ouvido harmonia, assim também a alma anseia por Deus. _ Ha muitos que se enganam a respeito da natureza déste lito e buscam satisfazer o anseio em outra parte que néo | justamente como ha aquéles que sabem que 0 ali- | io para o estémago e, nao obstante, arrui- ingerindo constantemente genebra. te @ uma agulha magnética que se agita” ali, buscando pela manh4 quando evita — ‘Francis Thompson, ed. rev» eus nunca é dificil de encontrar, 3 Boo o Divino Dom. A propria vida. Hee Se daa nos ima tem de vir para o corpo de fora, diretamente ¢ dom. A gadiva das maos de Deus. E a vida sobrenatural tambénn ts dada de fora. Toda a significagao do cristianismo ate nos. tida na. simples frase do credo: “Desceu do Céu.” 4 cata con- particular, Nosso Senhor dirige as palavras que pr alma junto a0 poco para a samaritana: “Se coy Sai Deus, e quem © que te diz: Da-me de beber, talvez Lhe hou he ges pedido © éle te daria uma 4gua viva.” (Joao 4:10.) Como gao Paulo disse aos romanos: “A graca de Deus, a vida eterna em Jesus Cristo Nosso Senhor.” (Rom. 6:23.) E mais tarde gos efésios: “E’ pela gracga que fstes salvos mediante a f€ e isto nao vern de vos, porque é um dom de Deus.” (Efésios 2:8.) Deus ¢ apresentado simultaneamente através das Escri- furas como, 20 mesmo tempo, a Dadiva e o Doador, pois tal éanatureza do Amor. Ninguém pode comprar a Dadiva Di- yina (embora possa vendé-la, depois de recebida, como Judas féz). Se a dadiva de Deus fésse a verdade apenas, alguns espititos fracos poderiam fugir de procura-la. Se a dadiva fésse apenas a justiga, mossos pecados Peg erguer-se € atemorizar a dadiva, afugentando-a. quando a dadiva de Deus é amor, entdo nao deveria haver ninguem que nao tomasse o Coragao Déle como o seu. ak Se, pois, Deus é facil de encontrar & pode ser ¢ quer por meio da beleza das estrélas ou em @ nino prazer da terra, o qual como uma con do oceano da Divindade, por que é que para fle? A culpa esta de nossa parte, parte das almas sio como homens curo, durante o dia, e lamentando _ contrar, quando tudo quanto les 'descobri-la seria abrir os postigo Deus é 0 fato mais evidel ) estamos certos Déle, é ANGUSTIA E PAZ cados e ue nossos narizes estao bem arrebitado: ! Ble se encontra aqui junto de nossos a $e oreus A eSsi- eis af m tamos “mover uma pedra € deslocar uma asa,” graca de Deus chega 20 homem justamente no mesm ‘oa 2 sua alma para ela. O tinico ime ea Se eo homer le do homem em recebé-lo € a sua VO! fazer. coracoes sedentos abrem ee us de assim ee cs num abandono completo, cateoae ian a suas nas vazias para serem cheias Born das vida, Algumas almas. sufocam, aferrolhadas ee aguas da prios espiritos inconscientes, com suas pesadas tristan ‘temores, —, abrir a porta para Meixar entree e eo graca de Deus. ‘His que estou 2 O ar alguém ouvir a minha voz, e me abrir a porta e bato: a € cearei com éle, e éle comigo.” (A porta, entrarei esta de nosso lado e nao no de Deus poe. 3:20.) O fer ba portas. Nos LHE barram: eus, pois Deus nao derrm gimos mesmo Déle, como os fee rode. Por. vézes née ti da mamée galinha. eee veses 2 que voam para Ta a thos, como a galinha recolhe d vezes eu quis juntar te ee e tu nao quiseste!” (Mat tad ee ce seus pinta Bidina agimos assim? EH’ dificil acredi Poe ee Rae, 8s ema ; ntada d oo ‘eva em ose lo pecado ves 0 que é Plant ee deixar que lle depois de ‘possa tocar em aaao Quebramos o ar 7 ue recusamos ser a: violino. C co pate aes 4 te ser amados oe erems Le dis. ramo ete 0} ‘i i ‘dizemos Sua Mao misericordi 8 nautragena que devemos “ 10sa, po a da questéo Maeve ‘fazer isso ee ree antes que o € que Deus seja ay mies homem tem mé ja dificil de tantissi édo di tantissimas vézes o e ser encon- as: “Nao temais.” eee na Sa- 08 aon scharamn nese esis te cia ee Sis Aten u rizados SEBA f DEUS DIFICIL pr yy ‘NCON’ Rie) suas palavras 6 yao temais.” sobre a paz com ae. Oso Senhor acha. necessér & mesma fephaio5 médo, porque SSario al Y afastados de Ate e trés Tle pee de Mados de NOssos pecados ) Queremos dos que nog ome ; 3, 2) Quereies ane Meare 4 , Mas nig 2 ito grand’ 3 ito gran e custo. 3) Queremos sei Ser salvos, Y salvos, » Tag , Segundo ce aml B meio € 180 o Déle. Ts nde. ser salvo: cados - grande te i s, mas na i yino Senhor 6 Peecanig aad miata oe de nas os due Venn Hee rare ‘Jesus Spies a fazer justamente preza, da gu reas Estamos qu Ser “Aquéle Feonémnica Te Bene enorane da Een ser ae nos extravagancias ind aan salvagao deine dat ate i E a das 1azoes a Rene palsies @ Intactas nossas crn se | gneamento i smo 6 neo aan sustentam € tao ope zer . | internacional a eiovelas on 6 aa ae coe a ; o Gesenvolyimento ajudar o pois con de religiao €, d — consciéncia i , ae Pigs cleamas ciéncia nave bastante confortavel, OP cticcs cociais estej sozinha. E ‘ os icas socials poe prontas a ree ) possi- a ests r de suas cons causa da verdadeira Cnet Prrado do lado Ge cias individuais: | i consertando c torte di ado de dentro, te! ee Pe homens o exterior. I ésse tee ; | F m aliviar eee ue, tendo acumulado’ ae fen eira z : uzir Nosso omnor em Sata: a anGUsTIA E PAZ f nao Jhes eueee as Bolsas, Ss va de religiao, outros larga 3 es. de juntar-sé "social ou na eliminacdo da dor, ecessidade individual de expiar o pe. deixe intacta a ae jantar os homens néo fazem objecag cado. Na tipica ne na conversa 0 tema religioso, contantg a que seja SOO Ena a fazer com 2 purgacao do pecadg ue a religiao nada muitas almas ee ets perma: eda culpa. De mo da porta da felicidade e ousam necem gremulas dian’ ae médo de, tendo-O, no terery aventurar-se @ ©”, nada Poe mas nao a muito grande custo emos ser salvos, ™ ie : é 2. Que fruma Seus campos com sact para pro. pens a in Vida sempre amedronta os timidos. ato triste do Salvador, porque pea ete ii Félix estava querendo apenas ouvir Paulo “noutra } pep quando Paulo falava do julgamento e do abandono ee bigennior parte das almas tém médo de Deus preci. | samenté por causa de Sua Divindade, que o faz ficar insa. tisfeito com qualquer coisa imperfeita. Nosso maior temor nao € que Deus nao possa amar-nos bastante, mas que possa lo. Assim como o amante quer ver a pes. J a perfeita em maneiras e comportamento, da mes- também Deus, amando-nos, deseja que sejamos omo Seu Pai Celestial é perfeito. Assim como o mt- no € aperta as cordas com uma torcedura sa- que possam produzir melhor som, da mes- submete ao sacrificio para tornar-nos orque fle tao desejosos | | concentre no | amor de Deus nos fara exorbitantes 2 muitos homens de saber, que che- Deus, se tenham contudo recusado h mundo esta cheio de sabios do conhecimento, n ue j@ foi adquirido; , Mas que tomb seRA DEUS DIFICIL DE ENco; 2 implica responsabilidade. T, i Bec Natural como na ordem eae de Deus, tan. fo O54 da parte da alma. Na ordem eae exige uma yetribulc e a aceitar a dadiva da aniieaaes ‘Ural, os homens cece A dadiva de Deus implica feuelicenta ae uma Do. (ad ae e diletantes crm wee Cagadores de pechin- Fs Aabios de seus proprios aaa qu PS ngo 20 preco de uma cruz. Ecoa através de cues aoe o desafio de outrora: “Desce dessa cruz e nos acreditaremos,” g. Queremos ser salvos, segundo © nosso meio e nao o de qs. Muitas vézes ouvimos dizer que os homens devem ter jiberdade de adorar a Deus, cada qual a seu modo. Isto de fato € verdade, até onde implica liberdade de consciéncia eo dever de cada homem de viver com as luzes especiais que Deus Ihe deu. Mas pode estar muito errado, se significa que gdoramos a Deus a nosso modo e nao ao Déle. Considerai yma analogia: a situacao do trafego seria confusa e deses- perante se ci sséssemos que 0 modo de vida americano i que cada individuo dirija sew carro a seu modo e nao de acor- do com as leis do trafego. Catastrofes resultariam, sé os doen- tes comecassem a dizer ao médico: “Quero ser curado : modo, mas nao ao do senhor”, ou se cidadZos diss govérno: “Quero pagar meus impostos mas a nao ao vosso.” Similarmente, ha um presunc¢éo naqucles artigos populares e€ lados: “Minha idéia de religiao”, ou “Minha Uma religido individual pode ser tao desen a como uma astronomia indi lividual . : Mdividuos que dizem: “S serviraé a Deus ao seu”, rspectiva de uma ANGUSTIA B PAZ nao condene 0 divérgj 10. Jei de Cristo, quer uma religido que Tal reserva significa que um yjromem quer ser salvo, m 20 modo de Deus, mas a seu modo. Nesta recusa de aS Nag | as penas de seus yaos desejos, perde o v6o para aquél mudar | que deixa todas as ‘outras belezas penar”’. € “Amor | Se muitas almas deixam de encontrar D rem uma religiao que refaca a sociedade ee P ane que. Pp) , ou porque querem um Salvador sem Uw clazel aaa spinhos e uma crZ, ‘ou porque querem suas uma coroa dg cianotipicas e nao as de Deus resta inda Proprias cOpig eetos, alma quando responde a Deus. tee cratit acontecs | tos, cua podem ser mencionados. muitos outros . Primeiro, tal alma sta de submi Be a6 et rpade de especulacao religiao, mas com o deve. Qu perturbada com 0 porqué ae lisar @ Divindade. Ha ae de aire eee somente a 4 Deus por meio do estud Biger erento crite: Co oe como a diferenca entre a OE aad pelo amor, tao ox por contato pessoal. Muito mor por correspondéncia ae fe crest da bristéncia de D itestree céticos conhadal rezam suas oracoes; Be gine do que alguns am Ge ‘acdes; mas porqu que algu: -acérdo com o conhecim' que os professéres nun ‘guns que amaram o Deus a Quem ento que tiveram, porque nunea | ‘conhecimento de Bee ewer. pelo tetas: neu sar a respeito de J) GA Sie aaeomea Cote € em resultado seu eae mas nada Gan aoe ag eC: a ‘alma que responde Sata permanecia este Pee vets, pelo contré s ‘portées oi recebidi rio, um i, de sabedoria e ai lo com amor; em amor de Deus traz at foram abertos certeza e realidad conhecime é le ulti nto de Esta verdade aie a informa, ss pea a Deus, ésse 6 : , ésse do poco foi © Omg 0 num nivel uma cética esr ce puramente : se deveria 4 ria. Nosso ia pra- Bendito Se- sERA DEUS piPici, DE EN CONTRAR? 65 yetirou a questao do cam, da aeeito de seus cinco maridos, lembrande falando-the a pvitado fazer as correcdes morais que que ela hayia a ve Telipig, alma que responde a Deus s Bie submissio & vontade de Deda oe em tér- finito esperando que éle o auxilie nos seus interSeven o In- mas, pelo contrario, busca submeter seus ‘interéeten see Infinito. Sua oracao é: “N&o a mii de seja feita, © Sennen Nao nae inter us, quer q' ‘cus se utilize dela, aea-se em mim segundo a Tua Palavra®, ooo Matta: paulo: “Que queres que eu faca, 6 Sentior?”, on dis one Jodo Batista: “Eu devo diminuir, éle deve crescer» eons fruigho do egoismo e do orgulho, de modo que téda a mente ossa assim estar sujeita & Divina Pessoa, nao impée teresse pela vida ativa. Produz um interésse maior porque o homem agora compreende a vida do ponto de vista de Deus. Por causa desta unidade com a Divina Fonte de energia, tem major poder para fazer 0 bem, como um soldado 6 mais forte as ordens de um grande general do que 4s ordens de um me- nos competente. “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vés, pedirei tudo o que quiserdes, e ser-vos-A concedido. Nisto é glorificado meu Pai, em vos deis muito fruto,” (Joao, 15:7-8.) EB dificil para criaturas reconcentradas compreender que haja almas a deira e realmente apsixonadas de amor por nao deveria ser tao dificil de entender. O que ama a luz calor da vela devoria por certo amar a luz do sol ainda muite mais f agora a mover-se duma circunferéncia — coisas exteriores da vida, tais como a | ‘sua rotina didria, importam menos, “porta mais. Isto ndo significa que a t amada, mas somente que é mais A vida para as almas que respondem a Deus | agora torna-se servo do momel ®, O irreal passa a ser agor anGUsTiA B PAZ . ins de Deus. Nao h ser usado para os fins ad nao pode Se* “ima religios? P atdo sly: fstas atira as as censure ot os : Pe eiicas Baek auc OS san, . fg para acober far ai a si me Is tos so ardis para oon compreender. Contudo escarnenm 5 pessoas a respeito de amaet 1, yhumanos: mpreender 0 Nites . ‘Sem duvida que pene poe ¢ 2m0" é cego! E’ cego nge os defeitos no amado; € também cego para tudo a0 nao seja 0 amado. O amor tem seus olhos préprios, Tog, os outros que nao 0 amante so veem com OS olhos do como. perguntam @ si mesmos 0 que ha para ser amado. Ma és dos olhos do coracao © descobre no of 0 uma docura e um amor que coracoes cegos no perce tro ja ao nivel divino e compreendereis em, as almas nao ‘convertidas pensam que o Divino ‘Anou Joucura. Nao podem ver © que um santo pode vi Org . Br fia er em De “Q homem animal nao discerne.” ‘US, © segrédo da felicidade € a centralizacdo. A alma aa e nde a Deus torna-' is para ela Deus é tudo. Como grandes dinamos césmi 105 cae estas almas geram energia, gracas a qual outr: circunferéncia podem viver. Falando das rae * ae ae tivas, disse Pio XI:. nitemules “FY facil compreender co. aquél duamente cumprem o dever wy Ce 4 SSIs cia contribuem muito mais para o prog tac a 8 ca da humanidade do que acueleeell eels ay cultivo do campo do Senhor. Ports bean at ao atraissem do céu uma chuva de Hae Se F gélicos sé i fato de seu trabalho uma messe mais cxcasasialll TPO e | f ara outra coisa que nag ej aquéle hom ite aquilo que pensava fosse i a se sua cama. O que lh posse imereaa moribundo porque nap eran a : % a estar eae S60, como o déle, evita : te porque nenhum esférgo idi¢ao. O homem de hoje diz que | coisas que causam guema. — hhomem 27 SERA DEUS DIFICIL DE ENCO tom 5 vecusam querer aquilo 5 gang procrarl «eves na Reodo 0 VOSS coracao.” (Jer. 29:13.) tama a) os homens S40 infelizes nesta vida é basica. fim yerdadeiramente a felicidade. que éles nig to m téda literatura, nada ha tao ‘ i sjancie de a © salmo 138, Oo cee SS inescapa- que nos podemor. escaped de tt coisa que ene ba Hpac © tempo sdo o ambiente de toda fuga, mas oj finita: 60 Infinito. Tirar a propria vida nao Oferece 0 inescapa- es macs do Deus vivo. A igdo de sf vel porque alguém pod: testado” Ege . oer el se Ca outro morte media te alguer outra causa nao é fa, pois Ele, de Cujas m&os viemos, emer San ce de volta, carregando conosco @ responsabilidade de siaae mossas acoes. O ateismo, que rejeita Este fato majestoso, nao 60 conhecimento ‘Ge que Deus nao existe, mas apenas a yon- tade de que éle nao exista, a fim de se poder pecar sem cen- gsura, ou exaltar o seu eu sem brado de alerta. Os pilares sobre os quais monta o ateismo sao a sensualidade e o orgu- Tho. Um ateu pode ser moral, na acepgao popular do térmo, mas nio ¢ humilde. Como diz Franz Werfel: “O atew em pri- meiro lugar e sempre denuncia sua propria psicologia, do pensa que esta desvendando o mistério e sua forna involuntariamente a prova de Deus ma: tra sua propria vontade perturbada, a tremenda portancia do contetido metafisico da percepgao. ( Como 0 ateismo néo oferece eseapatoria ¢ faz a escuriddo, quer seja a escuridio ‘proprio inconsciente, Podemos tir ‘™mentes, argumentar contra Ble, existisse, seria na verdade estupido gi ‘batendo contra o inexistente. “Pal ‘ocultar-me de Tua Face?” implica : ANGUSTIA B PAZ Deus Que aprovasse seu ™MOdg Nee Tal Deus estaria de acOrdg de pensar, de viver © e semelhanca do homem e por Con. com a Ee que merecia ser ae as seguinte seria que Sua Divinda le € censurg Se fugimos de oo me fle exige desuniao e divéy. para nds e porque a Bieabs por muito tempo suportar um ‘cio com 0 mal. ee ES nossa alma e vé sua feitira, sem oaje Deus Que olha dentro esma de Deus testemunha nossa Ne. s, A fuga m Belo. Como a luz reyg 20s NOSSOS 7a, n10sso amor 20 Juz revela cessidade de bele: contudo nao 6 uma parte daquilo sobre 9 todas as coisas € a maneira o Poder, a Sabedoria ¢ qual brilha, da aR iiin pois Néle vivemos, movemo-nog Bere aes Bete Gd oO conhecemos, mas poucos querem ee ee: i fle. Nés amamos as coisas criadas por. vg rigs Gi bo Seu amor nelas; doutra forma nao po- os tudo ucos querem am4-LoO. deriam adas. Contudo po ‘i 1 porque og Enemas Ele quer que sejamos perfeitos é nés nao queremos ser perfeitos. Mas mesmo em nossa fuga 20 somos arrastados de volta para éle no nosso des. ite: ito pela mediocridade, no nosso desgésto pelo ordinério. Deus é onissapiente; por conseguinte nossa con- ga0 € revelada. Deus é onipresente; portanto nossos pe eae sao vistos. Nao ha escapatoria de Deus. idéias sao apenas um fraco comentario do salmo ta. Jamais buscaria fugir __“Senhor, permaneco aberto a tua investigacao; conheces, sabes quando me sento e quando de novo, desde Jonge podes ler meu pen- perte ou durma, podes dizé-lo; nenhum ue nao o vigies, Antes que as pa- OS Meus labios, todo o meu pen- de ti. Tu me cercaste pela da e tua mao ainda des: como a tua esté bem SERA DEUS Diricr, Dn ee Para onde poderei ir, pois, a ao teu espirito e ocultar-me de os céu tu 14 estas; se deseo ag fatehae tras ainda presente. Se ey Dudénies, do ee ° tar ou encontrar um a além do mar ocidental, aing S acenando-me, com a tua m0 aireped fe encontraris, Ou talvez pensasse em enterrar-me“na Sustendo, noite me cercaria, mais amiga do que o eae a a oo nao é esconderijo para ti, Sede pbrilha clara como 0 préprio dia; 80 @ noite s6 coisa. ’ : luz e treva séo uma Teus s&éo os meus mais intimos Na&o me formaste no ventre de minha mile? mike glorificarei pela minha estupenda por tédas as maravilhas de tua criac&o. Da minha alma tens pleno conhecimento e esta minha mortal es- trutura nao tem mistérios para ti, que a formaste em segrédo, ideaste seu modélo, ali nO recesso negro da terra. Teus olhos viram todos os meus atos, to- dos ja estfo anotados no teu livro. Os meus dias j& foram contados antes mesmo de existirem, x Um enigma, 6 meu Deus, teus modos de proce- der para comigo, tao vastos os seus propésitos! Ten- tar contd-los 0 mesmo seria que cont gréos de areia e se minha fésse conservai-vos distantes de mim! Tr voltam-se contra ti, infie e Senhor, porventura nao. odeiam e nfo sinto ho ANGUSTIA FE PAZ veredou por algum falso caminho : os , Eat ranerie pelos caminhos eternos,” 4) ty de os dias de Ad&o, vem-se 9 py i, gemmpre, Bes do: “Deus é dificil de encontiet 0 é que, em cada coracko, ha um jardim secreto aa ‘unicamente para Si Mesmo. Esse jardim est tra como uma adega para depésitos de seguranca, e fe as chaves. Deus fica com uma. Por isso a alma nao pode ninguém mais-senao Deus. O coracao humans ‘outra chave. Por isso nem mesmo Deus pode nélg a - sem 0 consentimento do homem. Quando as duas che do Amor de Deus e da liberdade humana, da Vocacig ina e da resposta humana se acham juntas, entao 09 " raiso volta a um coracao humano. Deus esta sempre no Po, Zo daquele Jardim com Sua chave. Nos pretendemos pro. urar nossa chave, té-la perdido, ter desistido da procurg nte todo o tempo esta ela em nossa mio, se quiz mesmo vé-la. A razéo de nao sermos tao felizes ‘santos esta que nao queremos ser santos. Cariruto V MORBIDEZ E NEGACAO DA cuLpA Nenhuma influéncia unica tem feito mais 9 homem de descobrir Deus e reconstruir cen ee tem feito mais pata abaixar 0 tom moral da sociedade, do ¢ negacao da culpa pessoal. Este repiidio da responsabilidade essoal do homem pela sua ac&o é falsamente justificado dois modos: admitindo que 0 homem é apenas Teoh dando 20 senso de culpa o estigma de “mérbido”, ‘As desculpas sio novas —o esférgo para escapar 4 res- ponsabilidade de nossos atos maus é€ antigo. Atrayés das jdades, o homem tem sempre tentado descobrir alguma coisa que censurar além de si pr6prio, isto é, a pobreza, 0 ambiente, os sistemas econdmicos, politicos e financeitos, ou a socieda- de em geral. Mas t6das essas coisas deixam inteiramente de convencer. Estavam claramente por demais relacionadas com a pessoa, embora tédas sejam extrinsecas. Recen‘emente, os materialistas descobriram um novo pode expiatério, nao na natureza, nado na sociedade, mas dentro do ‘ isto 6, 0 seu inconsciente. A culpa estava. trélas, mas naquela parte de nos mesmos fomada como responsavel. Além disso. | urbac&o sO podia ser controlaca: desviado ao nivel do consciente, Para evitar mal-entendidos, inequivocamente: nado ha nada , de recomendaével num mi ancustiA © me é ente operar. Estamos : ee aos métodos de trataments dade moral e atacam o fatg ae do e sua culpa pessoais, dizengy. do fnduz & morbidez OU A UM complex, mal. : no! ge toda a gente, gente fina, com. Ipa ou pecado. Gracgas q snaria livre da gente sordida, oy da. Beeb pecadores. Esta concepeg, reconhecem a rancia da natureza humana, chocante fagiiento das desordens mentais em artes pessoas pensam que sao decen. te sao sordidas. Foi esta a mensagem tes, quando Pee arentou na parabola dos dois homeng Nosso Senhor e rezar. Parafraseando a historia do fa. foram a0 a naaen, muito decente), podemos imaging, riseu (que era te do altar da maneira seguinte: Agradego-te, cs oa meu conselheiro freudista dito que nao hg cae culpa, que o pecado é um mito e que Ty isso qi 2 ee ms projecgo do meu complexo paterno, haja algo de desviado em meus instintos recalcados, a minha alma tudo esta em ordem. Contribuo com cento de minhas rendas para a Sociedade de Elimina- ‘das Supersticdes Religiosas, e faco regime para conser ‘minha linha trés vézes por semana. Oh! agradeco-te 0 "eu como o resto dos homens, essa gente sordida, como ali na parte de tras do templo, que pensa que , que sua alma precisa de graca, que sua cons de violéncia e que seu coragéo M crime de injustica. Posso ter um com- $ pecados ndo tenho.” fundo do tempo, um individuo sér- Nos peitos e diz, “G Deus, tende um pecador.” (Lucas, 18:13.) voltou para casa justificado. ‘I de cw MORBIDEZ E NEGAGKO DA cup, . «ho tenho necessidade de u: i ‘ Fits sfo éles semelhantes & criencintaneen cea um credo.” jano, que faz soar as notas, batendo-as nid eet Pm nao tem regra fixe, jamais poderd me; apés outras, + pater uma “nota falsa”, Nao recs fea rofes: y Pridade. essa gente fina jamais pode ser ee ideal em mo- frdo com o seu credo. & esta sada de nao viver om ‘sobre os cristdos, cujo credo é Ge do eee que m muitas vezes e com téda a razao ser acs po- jr 20 encontro de suas exigéncias. de nao ffeitos bastante danosos podem decorrer da 5, filosofia, que nega a culpa ou o pecado be! pene todos decenies. Negando o petads, ¢ eae forna a cura imp’ ivel. O pecado € muito sério e a tragédia ge aprofunda pela negagao de que somos pecadores. Se os egos negam que sao cegos, como poderao éles jamais ver? 0 pecado realmente imperdoavel € a negaciio do pecado, por- que, por sua natureza, nao hé nada agora a ser ‘ Recusando-se a admitir a culpa pessoal, a gente fina se trans- forma em difa nadora, boateira, mexeriqueira e supereritica, pois devern projetar sua culpa real, embora mao reconhecida, sobre os outros. Isto, novamente, Ihes da uma nova ilusao de pondade: o aumento dos zoilos esta na razao direta e na porgdo da negacaio do pecado. (A gente sdrdida nao gosta de mexericar a respeito das faltas alheias, porque tem conscién- cia apenas de suas préprias culpas.) h % fato de humana experiéneia que quanto mais” tiéncia temos do pecado — do nosso proprio pecado — ' menos temos consciéncia déle. Em tédas as outras | aprendemos pela experiéncia; no pecado, desap I experiéncia. O pecado invade o sangue, as ceélu 0 cérebro, os habitos, a mente e quanto homem, tanto menos percebe éste i pecador torna-se tao acostumado conhecer sua gravidade. Era esta, tras da tentagéo de Sa’ ANGUSTIA E PAZ mente, intelectualmente, como eumonia a conhece como a ne, a ce o mal apenas negativa! © mal intej. m acetal ad im te humano, conhecendo cao da satide. ecé-lo experimentalmente, isto 6, 0 maj | Aiea ane e tornar-se-ia parte d Como a ja no Sel ° ae catarata no lho eae ehiraquece a vont Sempre escurece 0 Mra doutro peca do um viés para a pratica core am nao outro mais facil, a pepe é ‘yirtude mais detestavel e 2 atitude mais desprezadora. Em mleur um cancro, minando e desituindo o carater p : sem quaisquer efeitos yisi Quando a doenc manifesta, ja progrediu tai Tanga duma cura. Kierkegaard, com sua habitual penetracao mostrou que | ha um desespéro que 0 homem nao pode faciimente com- Preender. Prevalece no pecador que se coloca contra Deus, gue guer ser seu proprio deus e iegislador e, portanto, ser lis do que a sua ou a natureza de qualquer homem pode ‘Quer desesperadamente ser Gle mesmo (possuir de de ser que sé tem por igual a de Deus) e de oe up ser €lé mesmo (no ser Hinita, que nao pode deixar de saber ue é, por tente Ocultar éste fato A sua propria conscléntal i es Se vevoltaré um homem gbertamente contra Seomem sabe que se revoltou e pecou e ainda lesculpas poe ediencias, tenta minimizar o per . m Caim. Mas o homem moderno pro nome de “pecado”. Quando efeitos (como todos os homens n cultos escapistas, ou em ha- a Atribui tami ho, a seus Utica. Muitas v “tensdo”, dese MORBIDEZ & NEGAGAO nq sue A jientemente — tornar-se um neurétj fe. ¢padiantou o bastante, ouviré da When de aches ae fe ngo é plenamente Tesponsavel por su; ac pia tym doente”. Isto lhe d& um pretexto aa para 4 yeconhecer seus pecados. ne a Se permanecemos no pecad = o desespéro toma conta we tiga ee ee do pecado, pecar tanto que nao reconheca o carter totaltar neo pecar. Nunca considera seu pecado atual como ae de seu a mais. somada a milhares de outros pecados. Via: unidade tenta milhas 4 hora num automével ja é excessi ogi acrescentarmos vinte milhas mais, o perigo auiiente es, fe impenitentes geram novos pecados e o total aturdinte = yoca desespéro. A alma diz entéo: “Avancei demasiado”, © ébrio amedronta-se com um dia sébrio por causa da clareza de visio de seu proprio estado que éle acarreta. Quanto maior a depressao, tanto mais um pecador necessita de escapar a ela, por meio de outros pecados, até que se poe a gritar com Macheth, no seu desespéro: “Vivi um tempo abencoado; Mas a partir daquele instante, Nada ha de sério entre os mortais, Tudo ndo passa de brinquedos: Mortos estéo renome e gloria...” A condic&o de desespéro produzida pelo pecado arrependimento atinge miuitas vézes um ponte H um positivo fanatismo contra a a Aquéle que decaiu da ordem espit! Téligido Ihe lembra a sua culpa. Suas espésas fiéis, Mulheres infidelia: Tais almas ati ~ Que, como Nietzsche, querem

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