Você está na página 1de 44
‘e MATRIZ 2 |instalacées ox 2 | Hidrdulicas Prediais i < - rs | de Aguas Pluviais "et CS$3I33S8S 5 y° Cotegaia Prerefros: Luiz Carlos A. de A. Fontes SISTEMA PREDIAL DE DRENAGEM DE AGUAS PLUVIAIS EXERCICIO INTEGRADO Seja o sistema predial domiciliar de drenagem de dguas pluvials apresentado em anexo. ApOs andlise do projeto, solicita-se dimensionar Sete eRtoma, considerando 0 disposto na NBR 10.844/ABNT @ nas seguintes informagées complementares: v Ascalhas e canaletas tero declividade longitudinal com valor igual a 1,0 % Y Aintensidade pluviométrica de projeto vale 110 mm/h; V 0s telhados possuem coeficiente de deftivio superficial igual 2 0,96, tenguanto que para as superficies pavimentadas seu valor é igual & 1.0 V Os condutores @ coletores de Aguas pluviais sero de material que apresenta coeficiente de rugosidade igual a 0,011; V Considerar que a espessura méxima para a lamina d’agua na calha de beiral, de segdo transversal semicircular, constituida de material PVC (cosficiente de rugosidade igual a 0,011), esta limitada a 75 % do vale? do (oetsio intemo (R), enquanto que para a calha de "pé do muro’, tambam Som secdo transversal semicircular e Coeficiente de rugosidade igual 2 0.020, a eepessura maxima d para a lamina d’agua vale 60 % do valor do seu raio interno (R); Y Para as calhas, nas condigdes especificadas, tém-se: 4— Calha de beiral: area da seg&o molhada = perimetro molhado ,075xR? 2,630xR 2—Calha do *pé do muro’: érea da ségéo molhada = 0,793xR perimetro mothado = 2,319xR ¥ Accanaleta situada no,telhado, com sego transversal trapezoidal, tem 2 espessura da lémina d'agua, maxima, limitada @ 60 % do valor de sua altura interna, enquanto que a canaleta de seodo transversal retangular tem a fespescura da lamina d'gua igual, no maximo, a 70 %,do valor da sua altura intoma, Estas canaletas possuem coeficiente de rugosidade igual a 0,020. OBS.: caso alguma canaleta NAO ATENDER a vazdo contribuinte, adotar Sutras dimensées para a segdo transversal, acrescentando 2,0 cm ‘208 comprimentos da (s) base (s) ¢ da (s) altura (s), sem modificar a declividade longitudinal; Y Projeto hidréulico em anexo. VETS | ee Sara waa Sad t i 2 wae £8 1x9 pt ‘ (ook Ost 4 GENERALIDADES ‘A precipitagio das chuvas sobre a superficie terreste € um fendmeno natural resultante de um processo denominado Ciclo Higrolégico, o aust 6 estudado sob 0 spect da _movimentacio da 4gua em cada fase do ciclo — precipitagio, evaporagio/ tranepiragdo, escoamento superficial e escoamento subterTaneo ~ ¢ Sus relagées com a vida humana, Entende-se por “precipitapdes aimosféricas” © conjunto de dguas viginadas do vapor d'égua atmosférico que cai, em estado Liquicd ou sélido, sobre a superficie Saar conceito engloba, portant, toda a gua que eai sob « forma de chuva, granizo, orvalho, neblina, neve, sereno ou geada. "As chuvas tem sua origem na condensagio do vapor d’gua atmosférico, na forma de gotas de tamanho suficient para se precipitarem sobre a superficie fenectre, De uma maneira bastante abrangente pode-se afirmar aie chuvas sio definidas pelas suas intensidades e duragées. Os grandes temporais, caracterizados pela alta intensidade de precipitagdo, tem curta duresto e abrangem éreaslimitadas, "A dgua proveniente das chuvas, ou Sea, a5 4guas pluviais ow meteéricas que caem sobre os telhados, ézeas pavimentadas ou ni, pétio, feregoe vvarandas, etc., pode se ue caer fos elementos mais danosos para a durabilidade e bos aparéncia das construgdes. A inexisigncia de um sistema de escoamento para as éguas pluviais ou Si inadequada concepgio possibilita a drenagem das precipitagdes pluviométicas sobre 8s paredes, reas sob telhados ou rose orien ndo pavimentadas, podendo ocasionar umedesimento ¢ posterior deterioragao de 200 mentog,infiltrgées para o interior da habitaslo, erosso de terrenos © Outos ‘males, propiciando o surgimento de problemas de natureza puraments estética e, até mesmo, podendo rrppomprometer estruturalmente a edificagéo, Portanto, as preciptagdes pluviométricas devem er esgotadas pelo mais curt trajeto e no menor tempo possivel Para evitar a possibilidade de penetragio de gases para o interior da hbitagdo, o sistema de esgotamento de éguas pluvisis deve ser talent separado do sistema vie evgates santéri. Assim, as instalagdes hidrulicas predinis de Agnes pluvizis se destinam gxelusivamente ao recolhimento ¢ condusl0 das, Gguas meteGricas para Um determinado ponto Se sistema, que, preferencialmente, deve ser a rede de drenagem urbana. Denominavse sistema predial de Aguas pluviais ao conjunto de ubulagdes ¢ demais acessbrios destinados & coleta da dgua de chuva que cai sobre uma érea ‘Uhficeda, para ser convenientemente encaminhada ao coletor publica ov, na su inexisténcia, ‘um local mais apropriado. ‘2ELEMENTOS CONSTITUINTES DO SISTEMA PREDIAL DE ESCOAMENTO DE AGUAS PLUVIAIS © sistema predial de escoamento de éguas pluviais € constitufdo pelos seguintes elementos: 2.1 Superficies coletoras Séo superfices que interceptam a Agua proveniente das chuvas, conduzindo-a para um determinado ponto do sistema de drenagem. Podem ser telhados, terragos, pétios, varandas, éreas pavimentadas ou no, etc. 2.2 Calhas/Canaletas Sio pequenos canais A descoberto, destinados a coletar ave proveniene de coberuras, terragos e similares conduzindo- Pera 9 determinado ponto da pro wtypao predial. As calhas apresentam diversas sogdes. A mais usade 6a semicircular. As ina podem ser de beiral(stuadas na beirada do telhado ou no prolongner deste telhado ‘Sem das prumedas das paredes) ou de platibanda (situadas intemanen'® junto a pequena alem as Aieada para esconder 0 telhado). As ealhas podem ser feits de cobs fibrocimento, rade pm revestimento impermeével, fibra de video, plistico ( PVC Hgido ), etc. Na sehaigdo do tipo de material que seréulizado, consideram-se os aspectas de cusies, facilidades de execugio, fatores estéticos, etc. 2.3 Ralos ‘So compostos de uma caixa e uma grelha, utilizados em terragos ¢ em eons descobertas com 8 finalidade de receber éguas pluviais e impedir a penetragto de folhas € outros materiais no sistema de drenagem. 2.4 Funis ‘So alargamentos feitos no topo dos condutores, junto as calhas, © se destinam a dar répido escoamento As aguas de chuva. 2.5 Condutores ‘Tubulagdes verticais, geralmente cilindricas ou prismiticas, destinadas a recolher fguas de calhas, coberturas,teragose similares ¢ condui-las até a pare inferior da edificagio, ao nivel do solo. 2.6 Coletores io condutos livres “horizontais” que coletam as aguas de chuva dos condutores, conduzindo-as até o sistema piblico de drenagem ou outro local adequado, 2.7 Caixas de Areia Sao caixas construfdas geralmente em alvenaria de bloco, normalmente enterradas, uilizadas para ecolher por deposigdo partculas de azeia © outros dewitos contidos caealagees de dguas pluvieis, além de permitirem a inspegao € limpeza do sistema. Geralmente so providas com tampa em forma de grelha. 2.8 Caixas de Inspegao ‘Sio caixas construfdas geralmente em alvenaria de bloco, normalmente emterradas, que coletam as deseargas provenientes de condutores ¢ coletores © permitem & sdanga de dresdo, sem o uso de curvas, assim como a inspeglo ¢ a manutengo do sistema de drenagern. Normalmente so providas de uma tampa "cega". 14 3. ELEMENTOS BASICOS PARA A ELABORACAO DO PROJETO E DIMENSIONAMENTO ‘DO SISTEMA PREDIAL DE ESCOAMENTO DE AGUAS PLUVIAIS. Os elementos bésicos a serem utilizados pelo Engenheiro Hidréulico so os seguintes: 3.1 Projeto arquiteténico No projeto arquitetOnico da edificagio jd vem estabelecido o caimento do(s) tethado(s), cabendo ao engenheiro de projetos hidréulicos estudar 0 posicionamento das sot rcanaletae, das descidas dos condutores de Aguas pluviais ¢ a localizaglo das caixas de cane, no terreno, visando a interligagSo das mesmas com os coletores, assim como 8 ligagdo & rede publica. Portanto, o projeto da rede de escoamento de éguas pluvisis nas edificages em feral deve fixar desde a tomada d'égua, normalmente através dos ralos da cobertura e nas éreas Expostas, a passagem das canalizagSes em todos 0s pavimentos, a Uigagio dos condutores as cross areia no terreno, além de seguir as orientagdes contidas na NBR -10-844/ABNT/1989 ue "ftra exigéncias e eritérios aos projetos das instalagBes de drenagem de dguas pluviais, Aisando garantirniveis aceitéveis de funcionalidade, seguranca, higiene, conforio, durabilidade e economia”. 3.2 Fatores meteorol6gicos: conceitos basicos Estudos hidrolégicos, voltados para elaboragio do projeto © dimensionamento de sistemas prediais de escoamento de 4guas pluviais, sfo realizados a partir Gereuistros das medigdes das precipitagdes pluviométricas, as quais s fo feitas mediante Jelturas aaa 3 computagao da quantidade de 6gua que cai em determinada érea, em um intervalo de tempo conhecido. As medic6es das precipitagdes pluviométricas slo feltas em aparelhos denominados de PLUVIOMETROS (sio recipientes que coletam a ‘gua precipitada e que jimpedem a evaporag&io da mesma) ¢ de PLUVIOGRAFOS (aparelhos que registram as alturas precipitadas associadas ao instante em que elas ocorrem). ‘A seguir, apresentar-se-Ko alguns conceitos hidrol6gicos bésicos a fim fundamentar as anélises feitas adiante, porém sem maiores aprofundamentos, pois os mesmos fogem ao objetivo deste texto didético. 3.2.1 Intensidade de chuva Considera-se a precipitagiio como sendo a “altura” da chuva que cai em determinada frea em um intervalo de tempo. Assim, denomina-se por altura pluviométrica a ‘azo entre o volume de gua precipitada coletada e a érea da superficie horizontal onde se deu oleta, Por set uma relagio entre volume e superficie, é expressa em unidade linear, Tommalmente em milimetros (mm). Define-se como intensidade pluviométrica 0 quociente Sau a altura pluviométrica precipitada num determinado intervalo de tempo e esse intervalo de tempo (mm/h). Portanto, dividindo a precipitagio de uma determinada chuva, registrada em um pluvidgrafo, pelo tempo de duragdo da chuva, obtém-se a intensidade, ‘A experiéncia tem mostrado que normalmente as chuvas ou a parcela de chuva de grande intensidade tem duracio curta e, a0 contrério, as chuvas de menor intensidade apresentam uma duragio longa, de maneira que ralos, calhas, condutores ¢ coletores, que recebem e escoam estas chuvas, devem ser dimensionsdcs considerando-se um certo valor da duragdo da precipitagio, além de outros fatores - freqtiéncia, tempo de recorréncia, etc. ~ de modo que, integralmente ¢ em jntervalo de tempo muito pequeno, as reas sejam . mMftando que ocorram alagamentos, transbordamentos © infiltragées. A duragio da precipitagao cvitsse como o intervalo de tempo de referéncia para ® determinagio de intensidades pluviométrcas, a8 quais, mediante estudos probablisticos, definio, considerando ovtres parametros hidrolégicos, a denominada_ intensidade pluviométrica de projeto ov intensidade da ‘chuva critica de projeto. 9.2.2 Periodo de Retorno ou de Recorréncia Define-se perfodo de retomo ou de recoréncia corre & tempo nnecessétio (niimero médio de anos) para uma mest duragio de precipitagao, que uma “Jeterminada intensidade pluviométrica seja igualada ou ‘ltrapassada apenas uma vez. (© perfodo de retomo ¢ fixado segundo as caracteristicas da area a ser drenada; no caso de instalagies hidréulicas prediais de feuas pluviais, para coberturas © ou terragos, 6 estabelecido, pela NBR = TO B4A/ABNT/1989, um periodo de retomo igual 2 5 (Cinco) anos, enquanto que a duragdo da precipitagio ‘deve ser fixada em 5 (cinco) minutos. 3.2.3 Freqiiéncia ‘A freqiiéncia 6 0 mimero de vezes que uma determinada intensidade de chuva € igualada ou superada em um determinado fntervalo de tempo. Verifica-se que & fregjléncia € igual ao inverso do tempo de recorréncia. 3.2.4 Tempo de Concentragao Como tempo de concentrasio define-se 0 intervalo de temp decortido cme o inicio da chuva e o momento em que toda a érea collar PA & contribuir para uma ene tga sopdo transversal de um condutor ou cathe. A érea de ‘contribuigo a soma das deter das superficies que, interceptando a chuva, coletam © ‘conduzem as éguas para um determinado ponto da instalagao. Para 0 escoamento em telhados ¢ dreas descobertas de pequeno porte, 0 ‘tempo de concentragao varia entre cerca de 1 (um) a5 (cinco) minutos. 3.2.5 Intensidadepluviometrica de projto ovintensidade da chuva critica de projeto. Como a intensidade da chuva é inversamente proporcional & duraglo © « diretamente proporeional 20 perfodo de recorréncia (7), pode-se estabelecer uma formula empirica do tipo: a axT qe” onde a eb sto parfmetros ¢ men expoentes a serem determinados part cada local, - 05 © TG Der ninadas as caractrisices das chuvas de uma localidade, & “ seessiio colecionar-se uma série de dados seguros apropriados sobs “OM quantidade razodvel de Precieiagdes ocomidas nn regio, em um longo petiodo d¢ sno Os registros, denominados 16 ows pluviogramas, devem indicar 0 desenvolvimento das chuvas ndividualmente, 08 quais sfo obtidos a partir Ge registradores autométicos, anteriormente designados de pluvidgrafos. A partir da coleta de {informagées, so tragadas curvas relacionando a durasdo, a intensidade © a freqiiéncia provavel das cchuvas, estabelecendo-se a procurada intensidade da chuva erica de projeto. Na NBR ~ 10.844/ABNI/1989 encontra-se, no anexo denominado TABELA 5: CHUVAS INTENSAS NO BRASIL (duragio — 5 minutos), valores de intensidade pluviométrica relativos as diversas localidades brasileiras. Para Salvador ~ BA, a intensidade pluviométrica vale 122 mmy/, para um perfodo de retorno de 5 anos. Portanto, a determinagao da intensidade pluviométrica, para fins de projeto, deve ser feita a partir da fixagdo de valores apropriados para a durago de precipitagio € 0 perfodo de retorno. Em projeto de instalagSes hidréulicas prediais de escoamento de Aguas pluviais costuma-se considerar valores de intensidade pluviométrica entre 100 mm/h ¢ 150 mm/h. Na inexisténcia de equagSes intensidade versus duragdo versus fregiiéncia ¢ de dados pluviogréficos, algumas propostas metodolégicas foram desenvolvidas ‘pela Hidrologia, as quais permitem estimar intensidades associadas & diversas duragées a partir de dados pluviométricos, geralmente a chuva didria maxima. 3.3 Célculo da Vazdo : Método Racional Existem diversos processos para a determinagio da vazio a ser considerada no dimensionamento de um sistema predial de escoamento de 4guas pluviais. O ‘Método Racional 6 0 mais adequado para ser utilizado para pequenas reas contribuintes, como € a situagiio das éreas relativas as edificagées residenciais. (© método racional utiliza a denominada “Férmula Racional” para a determinagio do valor da vazio méxima de contribuigéo em uma determinada érea: Qa CxlzA onde, Q: vazHo, em litros/segundo itensidade pluviométrica de projeto, em mm/h A: Grea da superficie contribuinte, em m” CC: coeficiente de deflivio superficial (adimensional) Pode-se entrar com os fatores da equagio em outras unidades, desde que sejam tomados os cuidados de ajuste dimensional a partir de um adequado fator de multiplicagéo. © cocficiente de defltivio superficial (run off coefficient, na expressio inglesa) € a relagdo entre a quantidade de égua que escoa superficialmente ¢ a quantidade de Agua que se precipita sobre determinada érea. Portanto, 0 cocficiente de defltivio superficial representa a frago da chuva precipitada que escoa efetivamente. © coeficiente de escoamento superficial depende principalmente do grau de impermeabilizagio da superficie coletora das chuvas. Sdo sugeridos na Tabela lalguns valores.a serem adotados para 0 coeficiente de escoamento superficial: ‘Tabela 1: Valores de alguns coeficientes de defltivio superficial ‘Superficies de telhados 0,70 2 0,95 Pavimentos 0,4020,90 Vias e passeios apedregulhados 0,15 20,30 ‘Superficies nao pavimentadas e quintais 0,1020,30 7 ‘Apés estadoshidrol6gios realizados para a cidade de Salvador - BA, a equago de chuvas jintensas usualmente adotada pela ‘Prefeitura Municipal é 1 = 2960.16.71 as2® jntensidade, em Jitros/segundo.hectare “Ty: tempo de recorréncia, em anos ta: duragio da chuva, em minutos 3.3.1 Vazdo de projeto ‘A. yazio de projeto (Qy) € a vazio de referéncia para o dimensionamento de diversos elementos componentes ‘do sistema de escoamento de Aguas pluviais. B fungdo basicamente da ‘chuva, Se 0 parfmetro A representa a érea da superficie contribuinte ¢ o parametro ‘I representa a intensidade da chuva critica (normalmente adota-se_ {$50 mun/h, em Salvador/BA a vazio de projeto é obtida pela expresso: Q) = Axl = Ax 150 Compatibilizando-se as unidades, para que @ vaziio de projeto seja expressa em litos por segundo e a érea da superficie contribuinte fem metros quadrados, tem-se: Qp = Ax 15003600 = Ax 0,042 Para cada metro quadrado de érea da superficie contribuinte (A = 1 m), a vazio de projeto pode ser calculada pela expressio: Qp =: 0,042 Uslen Conhecendo-se 0 valor para toda a dre da superficie coletors (A), caleulase a vazKo contribuinte para uma calha de beiral, por exemple, ‘mediante uma simples operagio aritmética de multiplicasa Qc =QxA onde, Qc : vazd0 contribuinte, em Vs “A. : Area da superficie contribuinte ou coletora, em: m : ‘A pequena absorsio das superficie eoletoras, bem como a eveporatiey em geral sfo desprezadas. Para telhados, 0 coeficiente de escosmento superficial € adotado como tendo valores da ordem de 0,95 4 DIMENSIONAMENTO DAS CALHAS © dimensionamento das calhas 6 basicamente fongio das superficies contribuintes e da precipitaglo pluviométrica adotaéa par Tocalidade. A determinacio das ones das calhas poderé ser feita por meio de tabelss ‘adequadas, especialmente claboradas para © local onde sert construida a edificario, mendendo 20 tipo de material utilizado na Parteagto e as diversas formas geométricas empregndas £2 Tconstrugdo das Mesmas, onde @ seco ‘semi-circular € a mais comum. O dimensionamento ébaseado na utilizagao de conhecidas Sethe ea Hideulica para escoamento de caais, como sean: ‘Basin, Manning, ete. ‘A. declividade Jongitudinal das calhas deverd ser de 1% ou, excepcionalmente, de 0,5 %. As dimensbes Bansversais para as calhas semi-circulares sto de Seeepeie de 100, 150, 200 250. 300 milimetros, febricadas ‘comercialmente em material PVC. TO "Fabela 2 indica valores para 0 coeficiente de rugosidade dos ‘materiais normalmente utilizados na confecgo de calhas: ‘Tabela 2. Fonte : NBR ~ 10.844/ABNT/1989 MATERIAL, ‘COEF. RUGOSIDADE (1) Plistico, fibrocimento, ag0, metais néo ferrosos 0,011 Ferro fundido, concreto alisado, alvenaria revestida 0,012 Cerdmica, concreto nio alisado 0,013 0,015 ‘Alvenaria de tijolo nfo revestida 4.1 Dimensionamento das calhas com segdo transversal semi-circular 4.1.1 Equagéo de escoamento nas calhas Seja uma calha de segio semi-circular, de aio intemo R, conforme Figura 1: Figura 1 [A vaaio conteibuinte para a calha (Q.) é ealeulada pelo produto da vvanio de projeto (Q5) polo valor da drea da superficie coletora (A), 0 seja: QWaQnxA qa) 19 ‘A questio & saber qual o valor do didmetro da calhay tal que a mesma posia coletar toda a vaaio contibuintee conduzi-# £9 (6) condutor(es), sem que ocorra riscos posi c‘pordamento, para aintensidade da chuva orien adotada. "A solugio para este problema consiste em determinar o valor da vazio na eatha, esta perfeitamente caracterizada em termos da, sit ‘geometria, material que @ ‘corstituira (coeficiente de rugosidade), declividade longitudinal ¢ altura maxima da amina d’agua. ‘Admitamos que, para a calha representada na Figura 1,2 altira méxima da Mmina d’égua seja igual ao valor ‘do seu raio interno R, ou seja, a calha trabalharé do iRtjoamente A seqdo plena. Nests condigfes, segundo a Equasio 2 Continuidade, a vazio naxcalha vale: Q=VxS (2) oxde: V = velocidade de escoamento, em metros por segundo (als) 2 fren da segéo mothada ou érea de escoamento da segio transversal da calha, de geometria constante, em metros quadrados (m ‘A dreade escoamento (S eorresponde a rea de um semicfrevlo, ficilmente determindvel e que vale: 05x%xR” a) Utilizando-se a FORMULA DE ‘MANNING-STRICKLER, para cdleulo da velocidade de escoamento da Agua na calha, que se express por: ve cagtai) (4) Y onde, Ry: raio hidréulico, em metros (m) { : declividade longitudinal da calha, em metros por metro (m/m) ‘y: coeficiente de rugosidade Fi velocidade de escoamento, em metros por segundo (m/s) raio hidriulico é definido peta relacdi Ry = dreada seco. molhada (S (5) ‘perimetro mothado (P ) Por perimetro molhado entende-se como sendo 0 comprimento da linha de comtato,na seg transversal, entre agua ea calha, No caso, © perfmeto ‘molhado vale: P=xR (6) 20 ‘Logo, nestes termos, 0 raio hidréulico vale: Ry = S_= OSaT%xR’ = 05sR= BR wD eR 2 Entflo, a velocidade de escoamento pode ser melhor caracterizada por: v = cosxR)i” = 0.62992R7 si = (8) i i Substimindo-se as expressBes (3) €( 8) na de miimero (2 ) tem ~ $5: =0,6299.R xi !? 2052 TaR af Simplificando-se 0s edloulos, fica Q = 09s95xR2i” wo) af ‘oamento da calha, a qual representa ‘Aexpressio (9) a equagio de eset « comportamento hidréulico da vazH0 na calha em fungao do rio da mesma, para valores fixes Gadeclividade longitudinal e do coeficiente de rugosidade. ara se determinar 0 valor do raio intemo da calha que atende vars contribointe, Qc (US), deforma que a altura maxima da limina d'égua soja ‘mantida, basta que: Qc (Usy/ 1000 = Q(mnls) = o9a95xR®? xi” a Resulta em: Rm)= [Ocodey (19) C3 9895 xi? a Uiilizando-se apropriadamente as expresses anteriores, para calhas confeccionadas de pléstco (Y= 0,011 ) € decividade longitadinal igual 1,0 % (0,01 m/m ), pode-se construr a seguinte tabela: ‘Tabela 3 : Valores méximos de superficies contribuintes para 25 calhas Digmetro ‘Area Contribuinte Maxima (m! ) Qe(us) |W Cmis) 100 mm/h 150 mama 100 | 31 | O78 Ti 74 150 | 90 | 102 324 216 200 | 194 | 1,23 698 465 250 | 351 | 143 1263 842 300 | 571 | 1,62 2055 1370 ee Portanto, a determinagSo do difmetro da calha poder ser feita por meio de tabelas adequadas semelhantes & Tabela 3, atendendo a intensidade pluviométrica local, a oF fividade longitudinal que a calha terd a0 ser construfda, assim como > material que @ cecvntuirs. Conhecendo-se 0 valor da érea da superficie coletors, caloula-se a vazio constant e, com esse valor, entra-se na tabelaelaborada para Jocalidade © determinar-se-f 0 Sfameto da calha, de geometria semicircular, trabalhando hidraulicamente em segdo plena ( totalmente cheia). xistem calhas com outras geometrias, com seglo transversal do tipo quadrada, retangular, trapezoidal, te.,cujo principio de eéleulo de ‘vazio na calha é 0 mesmo Splicado anteriormente. Pode-se estabelecer uma relago entre esta vazio ‘méxima na calha (Q) fe aqueloutra denominada de projeto (Qp), com 0 objetivo de obtes 9 valor da maxima érea de superficie contribuinte que determinada calha, com geometria definida, poderé atender sem sapere riscos de transbordamento, para a intensidade da chuva entice adotads, Na. pratica, no se dimensionam calhas | para | trabalharem hidrauticamente em segio plena, particularmente na situagio de calhas de telhado com platibanda, pois, em caso ‘0s danos & edificagio ultrapassarao, provavelmente, agueles de ordem estética. Por essa raziio, salve da lamina d’4gua na calha prov teiteda, no easo de geometria semi-circular, entre 50% a 75% do raio inne, da mesma, Rane caso,” surgem, aparentemente, dificuldades na determinagio do valor da frea de vest eae (Se do valor do perfmetro molhado (P ):necessta-se da uilizagso dos prinefpios Ciegane ae yeometria ou de cflculo diferencial integral paa ais determinasées, ‘Para superar taisdifculdades, na Tabela 4 apresentam-se, em fungio da alvara méxima da 4gua na calha (08 valores para a érea molhada, o perfmetro molhado ¢ 0 qaio hidréulico ( sendo R, o raio interno da calha): ‘Tabela 4: Valores da érea molhada, perfmetro molhado € raio hidréulico h/R Area Perfmetro Raio (%) molhada molhado Hidréulico (Ru) 0,40 | 0,447xR 1,855 xR 0,2410xR 045 | 0529xR? | 1977xR | 0,2680xR 0,50 | 0,614xR® | 2,094xR 0,2930 xR 0,55 | 0,702xR? | 2,208xR 03270 xR. 0,60 | 0,793xR? | 2,319xR 0,3420 xR. 0,65 | 0,885xR? | 2,426xR 0,3650x R 0,980xR? | 2,532xR 0,3860 xR 1,075 xR* | _2,630xR 0,4087 xR Para a situago em que a altura dad 1 d’égua na calha seja igual a 75% do valor do raio interno da mesma (para as calhas eiral), tem-se, seguindo a metodologia empregada anteriormente: Area mothada $= 1075 xR” | Perfmetro mothado 630 xR Raio hidréulico Ry= 04087 xR Velocidade de escoamento —-V = (0.4087 Ry xi'2 = 0.5507.R™ i? af v Vario na calha Q=VxS 0.5507 xR? xi"? 21.075 xR I ae g=0s20sR xi” cms) (1) 1 ou, de outra forma mais stil (Q(m'/5) = Qc s)/1000) + 38 R(m) = [ QcMsx¥—] 2) 592,0xi |” que permite determinar o valor do raio interno da calha em fungdo da vazio contribuinte do aus Fermi Grr de valores. pré-fixados, a declividade longitudinal © do coeficiente de rugosidade da calha. De forma semelhante ao procedimento adotado anteriormente, pode-se construir uma tabela relacionando todos os parametros envolvidos no dimensionamento das calhas, Por exemplo, seja uma calha de geometria. ‘semi-circular, a ser confeccionada em plistico Cry= 0,011 ) que teré declividade longitudinal a 1,0 % ( 001 mi)- ceuja altura maxima da Taina d’gua seja igual a 75 % do valor do seu rato interno. Ter-se-A: ‘Tabela 5: Valores méximos de superficies contribuintes para as calhas Diametro ‘Area Contribuinte Maxima (m° ) Go| 100mm/h | __150mm/h 100 16 0,68 a 38 150 43 0,89 12 1s 200 10,4 1,08 374 249 250 | 188 125 616 451 300 | 305 val 1098 2 4.2 Dimensionamento das canaletas com se¢a0 transversal retangular 4.2.1 Equagéo do escoamento nas cenaletas bastante comum a. construgdo de canaletas que apresentam seco ‘onfeccionadas em alvenaria revestida ou em concreto. Seja a Figura 2, relatva a segio transversal de wma canaleta, com de rugosidade (Y) e dimensées internas indicadas: transversal retangular, c declividade longitudinal (i %), coeficiente fos Figura 2 Demonstra-se que a melhor segio transversal de escoamento, com geometria retangular, € quando 2 largura interna da canaleta (b) € igual a duas vezes = altura interna da mesma (h), ou seja: b= 2xh Para esta geometria e com as hip6teses seguintes: = escoamento na situagio hidréulica de segdo plena, ou seja, a altura da lamina d'égua, gndxima, na segdo transversal, é igual a altura interna da canaleta; © A yazio contribuinte para a canaleta vale Qc (V/s) Pela Equagéo da Continuidade, # vazio na segdo transversal retangular vale: QeVxS ‘onde V e S so elementos definidos anteriormente. 24 'A deen de escoamento ( S ) coresponde & fea de um retingulo, facilmente determinével e que vale: = beh = 2ehxh =2ah) Utiizando-se a FORMULA DE MANNING-STRICKLER, pare céteoo da velocidade de escoamento da égua na cha, abe © expressa por: Pad ve (Ree) a © perimetro mothado tem o seguinte valor pehebsh = he2xhth = 4eh Portanto, 0 raio hidréulico vale; 2 Ry = 2ahl = 05xh 4xh Logo, nestes termos, a velocidade de escoamento tem o valor: . osele 0.6299 2R73 xi 1 af Substituindo-se as expressbes adequadamente, fem $2: por an™ ni apeht 7 Q Simplificando-se 0s céleulos, fica Q = 12sosh™ xi”? (13) 1 A expresso (13) € a equagio de escoament® da canaleta, 2 qual representa o comportamento hidréulico da cna canaleta em fungao da altura interna da tnesma, para valores fixos da declividade Tongitudinal e do coeficiente de rugosidade. Pera se determinar o valor da altura interna da canaleta, que atende 2 vaso contribuinte, Qc (Us), de forma que a altura ‘méxima da lamina d’égua seja mantida, basta Qc (sy 1000 = Qe /5) = i2ssoxne xi? nN Resulta em: him)= [Oc ds ie a4) 12599317 jmtemas minimas para a segio Portanto, as dimensbes io plena, transversal da canaleta, com geometria retangular, trabalhando hidraulicamente a seg’ valem: hn = valor dado pela expresso (14) ‘Altura interna =2xh Largura da base b Porém, por razbes de seguranga quanto 29 transbordamento da égua na pratica no dimensiona-se com a ipétese de trabalho hidréulico a segio altura da lamina d'égua serd, nO méximo, igual & we com a condigéo de que @ como ilustra a Figura 3: pluvial na canaleta, lena. Dimensiona-s ‘altura interna da canaleta, metade do valor da, Figura 3 Nesta nova condisSo, permanecendo as demais, fmm-S¢: S= bxh=2xhx05ah Area molhada Perimetro molhado P= 05Sxh+2xh+05sh= - — Raio hidréulico Ry =0,3333 2h : an, Velocidade de escoamento cosasany si” = oasoret xi a Y ‘Verio na calha QeVxS= 048075 oss W2 yy? 7 q=ossorsh™ ai” (mls) 1 Para a condigio (Q(mPIs) = Qc(¥s)/1000): nim) = [ cans" (15) 480,711 que permite determinar as imensbes internas wafnimas da cansless, £7 fungio da vazio contribuinte do ‘telhado, de pitios, etc. 2 partir de valores pré-fixados, da declividade Tongitudinal e do coeficiente de rugosidade da ‘De forma semelhante 20 procedimento adotado para as calhas, pode-se elaborar tabelas que simplificam © ‘dimensionamento das canaletas de segio retangular. Para ilustrar, wai-se utilizar, para exemplo, Na confecgao da canaleta, material com meficiente de rugosidade igual @ (O12 € lamina d’égua a mela alts. ‘Apés a realizagdio dos CFiculos, obsém-se a Tabela 6: 5 DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Os condutores de gus pluviss, que, 80 canalizagées dispostas ‘erticalmente, podem ser ligados na 8 gxwremidade superior dirctamente 8 uma calha/canaletas vere em tethados (plaibanda ou beird) tas aguas de chuva de wm ralo, quando $€ sinaadie terragos, varandas ¢, até mesmo, Co ‘ios vinculados & calhas/canaletas L8rBAS ~ onde se receia a obstrugao do condutor Por ffolhas ¢ detrtos diversos. Portantes ‘os condutores recolhern @ Agua de chuva © @ ‘conduzem para o coletor. OS ‘condutores geralmente so construides do “erjmo material que as calhas/eanaletas, ‘exceto quando de concretO- Ss condutores apresentam seg80 Transversal com geometria diversificada — quadrada, retangular, etc; apres eomética mais comum & a circular n Seja o perfil longitudinal de uma cealha de beiral (Figura 4), que possui ‘emuma das suas extremidades vm condutor: Figura 4 sua fungio hidréulica, a agua de reema da mesma, penetrando no condos, ‘Grieal que tem a forma parabélica, segdo transversal A ~ B: Quando 2 calha esté cumprindo 2 chuva so perder 0 contato com & supsifcs presenta uma trajetéria para 0 sel ‘deslocamento ‘hada tenha 0 seguinte aspecto ma implicando que a érea da sego mol ‘reo do seg0 moinada (S) LA mse que @ vazio na referida seqio Pela Equagio da Continuidade, te transversal vale: Q = VxS sendo Q: vazio na segdo transversal wamento na segdo transversal ‘V : velocidade de escos § : rea da segdio molhada a da segfo mothada, nestas condigies, € “ities da sua forma geométrica, temse que Como o valor da_ are vm nas condigoes hidraulicamente eriticas, indetermindvel, por desconhecer a expressio 2 dimensionar os condutores considerando que ‘rabalhe ppara superar essa indeterminaglo, ou se: ‘ocasionar problemas quanto & 4. Trabalhar hidraulicamente & segéo pena (pode presefo admissivel no material, bem como ‘marores possibilidades de vazamento); 4s Deetividade longitudinal minima (1= 0.5 % = 0,005 mm) estas condigdes, a érea da segao molhada torne-se: Area da segd0 moihado § = mxR? (n) Area da segaio molhada : Perfmetro mothado P = 2xMR (m) Raio hidréulico Ry= SIP =0,5eR (m) 29 Velocidade™ V = 0.5:RP i! = (0.55R)*, (0,005) : 7 a V = 0,0445xR% — (mis) es ‘Vazio no condutor Q=aV«S= 0.0445 x R23 x7R? 1 . Q = 0,1398:R (ms) BE Para a condigio Q = Qc (vazio contribuinte para o condutor, em V/s), tem-se: rn Q =OcM/s) = 0.13982 R™? Y \ 1000 1 3 nin) = [ oxttsey J” 1398 Portanto, 0 raio interno do condutor seré fungao da vazio contribuinte pera.o mesmo. Os valores comerciais para os didmetros sto: DN [50 | 75 [100] 150 200 Dimensionam-se 0s condutores para trabalharem nas _condicSes hidravlicamente erfticas, como artificio matemtico para suspender a indeterminagio do valor da rea da seqdo molhada. Porém, na realidade construtiva, os condutores iro trabalhar hidraulicamente dispostos verticalmente (i diferente de 0,5 %), para receberem ¢ transferirem a gua de chava oriundas de calhas/eanaletas (localizadas no telhado) para os coletores instalados bo “nivel do terreno”, Desta maneira, estas canalizagées nio trabalhardo & sego plena, tal que a Velocidade de escoamento aumenta consideravelmente, implicando na redugdo da rea da segio nothada, de modo que nfo haverd a possibilidade de vazamentos ( a nfio ser por razGes Consirutivas) ¢ problemas relacionados com a pressio admissivel do material constituinte dos condutores. € DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES : - Os coletores so canalizagées “horizontais” situadas nos terragos, dreas abertas, pétios, etc., que servem para a igagio entre as caixas de areia, entre a caixa de areia e © ‘poco de inspecao (visita), ou ainda, para o langamento do efluente no sistema piiblico de éguas pluviais. 30 Os materiais mais utilizados nessa: mais recentemente, 0 PVC. dimensionamento dos coletores feito como canal a meia segdo, em vista da vazio contribuinte, e adotando-se uma declividade Inngitudinal conveniente. Seja a segio transversal de um coletor de Aguas pluviais, com hulagdes so 0 ferro fundido e, geometria circular: Area da segdo moinoar (S) ae maxes Pela Equacdo da Continuidade, a vezio na segio transversal v: Q = vxs Area da segao molhada. S = 0,5x xR? (m?y Perfmetro molhado ig mxR(m Raio hidréulico Ru= S/P =0,5xR (m) ‘Velocidade V 2xil? = (O5xR) 0,6299 x Rx i! (m/s) 7 a Q = VxA= 06299 x R%x i? x 0,5 xx R? f Q = 09894xR% xi (m/s) Y Para a condigio Q = Qe (vazio contribuinte para o condutor, em V/s), tem-se: Q =Qc(s) = 0.9494 xR xi? , 7 a Y Rim) = [ OWsycy 1 989.4 xe Portanto, o raio intemo do coletor ser fungdo da vazdo contribuinte para o mesmo, considerando-se a declividade longitudinal para cada trecho. de coletor € do material que o mesmo € constituido. Os valores comerciais para os difimetros séo: | DN_[ 100 | 150 | 200 | 250] 300] Na Tabela 7, em fungéo da declividade longitudinal ¢ da vazio contribuinte, determina-se o didmetro dos coletores (coeficiente de rugosidade = 0,011): ‘Tabela 7: Diametro dos coletores em fungo da declividade ¢ da vaziio contribuinte para o coletor (V/s) Declividade | DIAMETRO DOS COLETORES (%) 700 _| 150 | 200 | 250 | 300 OS. 1,81_| 5,40 | 10,50 [ 20,80 | 34,00 1,0 2,88 | 7,70 | 16,40 | 29,90 | 48,50 2.0 3,83_| 10,70 | 23,10 | 42,00 | 68,00 3,0 4,47 _| 13,20 | 28,40 | 52,00 | 83,00, | 5,0 5,75 [17,00 | 36,80 | 66,00 | 107,00 32. ____——1_+ Questoes Aplicativas __— QuesToEs APLICATIVAS OWA partir da figura dada a seguir sort scala, epresentativa de um telhade, solicita \Fimensionar as calhas de beiral, sabendo-se a©: «A altura méxima para a lamina d'gue calha, que teré sego transversal com feometria semi-circular, vale 75 % do ‘valor do seu raio interno; neste C250: Area da segiio molhada: Perfmetro molhado «Coeficiente de rugosidade do material que constitui a calha = 0,011 *, Dectividade longitudinal da calha = 1,0 % *, atensidade pluviométrica local = 120 mm/h 20,00m, 40,90m 02)Um telhado com 140 mx? de frea contribuiré para uma calha que possui segio ‘transversal com iq semi-circular, conf em chapa galvanizada (coeficiente de ugosidade igual a 0,011), didmetro insome gual a 120 mm e declividade ongitudinal de reer 0,9 de, Sabe-se que a intensidade pluviomética local vale 170 mm/h. ‘Verificar capacidade de escosmnenso desta calha, admitindo, para trabalhard hidraulicamente com ‘segdo mothada plena. fins didéticos, que a mesma 03)Qual 0 valor maximo correspondente a frea de um telhado, com coeficiente de deflivio superficial igual a 0,95, cuja va7s0 ccontribuinte do mesmo ‘dever ser drenada por uma alha de sego transversal com geometria semi-circular, fabricada em cimento amianto {Covfciente de ragosidade igual O01), com, 150 mm de declividade Jongitudinal ‘de 1 % ? Considere a intensidade ‘valor igual a 150 mm/h, - 0 cfleulo do valor da érea contribuinte de telhado deve sdieos, admitindo o escoamento nas segues condigoes: ditimetro interno e tendo uma ‘pluviométrica de projeto com jeré ser. realizado, para fins 38 a)Calha trabalhando hidraulicamente com segdo molhada plena; 'b)Calha com a jamina d’4gua tendo uma altura maxima igual @ % do valor do seu raio jntemo; nesta situagdo, tem-se que: 1,075: 2,630R Area da segio molhad: Perimetro molhado (04)Determinar 0 valor da érea pavimentada (coefiiente de deflivio superficial igual 2 0,95) que poder interceptar Aguas de chuva ¢ conduzi-las para mt ‘canaleta de segdo transversal, Pom geometria trapezoidal, confeccionada em concre’o. ‘moldado “in locu” (coeficiente de rugosidade = 0,014), representada no desenho ‘esquemitico dado a seguir. A canaleta tem declividade longitudinal de valor 1,0 %. Censidere a vazio de projeto igual a 0,050 Uslm2. O valor méximo da érea pavimentada Geverd. ser caloulado, para fins de exercicio, admitindo ‘escoamento nas seguintes condigées hidrdulicas: a)Segio mothada plena; SA altura da limina d" gua sendo igual, no méximo, a 755 Ot altura interna da canaleta; ¢)A altura da limina d’égua , no méximo, sendo igual @ ‘50% da altura interna da canaleta. 05)Sejam as superficies contribuintes representadas esquematicamente a seguir (cveficiente de defhivio superficial igual a unidade), PLANTA BAKA 36 Solicita-se dimensionar o sistema de drenagem de Aguas plavisis, assim como verificar se as Soci ee da canaleta de platbanda (ceficiente de ugosidade = (0,014) esto adequadas. O candutor ¢ os coletores a serem utilizados terdo se50 ‘ransversal com geometsia circular € ome confeccionados com material PVC (coeficiente ide rugosidade = 0,011). A intensidade pluviométrica Jocal vale 120 mm/h. intensienaleta ndo tenka suas dimensées intemas adequadsy dar solugio a0 problema, cased que a mesma mio poderé ter suas dimensbes alteradas ¢ cuja declividade ongitudinal deveré ser mantida em 1,0 %. O condutor deveré ser dimensionado para trabalhar nas condig6es hidraulicamente criticas, enquanto que OS: coletores trabalharéo com @ altura da Jamina d’4gua, ‘maxima, igual ao seu raio interno. ysejam_as superficies coletoras de danas pluvias (telhado com coeficiente de deflivio aperficial igual a 0,95), apresentadas esquemalicsmens © seguir. Solicita-se dimensionar 0 sopetna de drenagem residencial de dguas pluvils, ‘cabendo-se que a caixa de areia (CA) ‘também receberd ‘contribuigao de valor igual 23,8 ‘Vs, oriunda de 4rea descoberta, conforme jndicado no desenho fornecido. reponse jgualmente que o recho de canalizacio situado oat areferida caixa de areia (CA) € } pogo de visita (PV) mals préximo tem extensio "uel a 7,80 m ¢ estard submetido a uma Sieotoica de nivel igual a 0235 m. Os diversos clement 2 ‘constituem 0 sistema de eeoamento de aguas pluviais (calhas, condutores © coletores) sero confeecionados em $v er (eveficiente de rugosidade = 0,011) As calhas de peiral terdo inclinago longitudinal de TO 9e a limina d°égua nas mesmas teré uma aire mndxima igual a 75% do valor do seu raio interno (4rea molhada = 1,075xR? ; perimetro molhado = 2,630xR), enquanto que os coletores trabalharéo hidraulicamente com 2 altura maxima da ‘imina d’4gua na meia segao © 0s condutores nas condigdes ‘hidraulicamente criticas. Adotar para @ intensidade pluviométrica de projeto o valor de 180 mm/h. 070 desenho adiante, sem escale, represents de um telhado constituldo apenas por uma égua. "Admitindo que a vazEo de projeto tenha ‘valor igual a 0,0278 ‘Vs/m?, solicita-se dimensionar os condutores de éguas pluviais nas seguintes condig6es: yApresentam sesfo transversal com geometia quadrada © cconstitufdos de material com ‘coeficiente de rugosidade = 0.013; tyApresentam sesfo transversal com geometria Tanga, tal que as dimensdes da segio ‘transversal tem comprimento igual a 1,5 vezes & Targura e constitufdos de material em Chapa galvanizada (coeficiente de rugosidade = 0.01 37 )Apresentam segio transversal com geometia circular ¢ constituidos de material PVC (coeficiente de rugosidade = 0,011) OBS.: 0s condutores deverio ser dimensionados para as condigées hidraulicamente eriticas. | ——4| ; 9 | S| condutores a | \ 12,00m_, 12,00m L \ os)Apoiando-se nas informagées. oferecidas 0 desenho indicado abaixo, sem_escala, reontejonar os 3 (és) condutores de guas pluvii ‘admitindo que no local da edificagdo a dimers dade pluviométrica de projeto seja igual 18) ‘tamfh, No dimensionamento solicitado, “Toverd ser atendida cada uma das seguintes condigoes: a)Os trés ‘condutores apresentam ‘segao- transversal com. geometria quadrada € constituidos de sal com coefiiente de rugosidade igual a 0.014; b)Os trés condutores apresentam sego transversal com geometria retangular, tal que as soe cnsbes da Seqlo transversal tem comprimento ig0al¢ 1,5 vezes a largura e constituidos Je material em chapa galvanizada (cocficente de rugosidade = 0,011); ‘)Os trés condutores apresentam segi0 transversal com geometria circular ¢ constituidos de ‘material PVC (coeficiente de rugosidade = OBS.; os condutores deverdo ser dimensionados para as condig6es hidraulicamente criticas. 38 \ \ | (09)Seja 0 sistema de escoamento de aguas pluviais, apresentado esquematicamente abaixo. vvdtar para a calha A, situada no “pé do muro”, para as canaletas C € D, whe declividade iGngitudinal igual a 1,0 % e coeficente de rugosidade valendo 0,020. A calha de beiral (B), que possui declividade longitudinal igual a 0,8 %, os condutores € OS coletores serao see Pesonados com material que possui coeficiente de ragosidade igual a 0,01)- fonfeecionstMrensionar est sistema de drenagem, como também verficar a capacidade si je guns elementos jé dimensionados, consderando a intensidade pluviométrica de projeto com valor de 150 mm/h. InformacSes complementares: Col blic« «Trecho do Poco de Vi = Cota de projeto da boca do tubo no PV: = Cota de projeto da boca do tubo no CP ~ Extensdo horizontal deste trecho de canalizagao " spubo confeccionado em ferro fundido (coeficiente de rugosidade «Os condutores terfo seggo circular, assim como os coletores. Os condutores deverso ser Gimensionados para trabalhar hidranticamente nas condig6es criticas, enquanto que os canoes trabalhargo hidraulicamente com altura méxima da lamina d’égua igual a0 rajo intemo. 210,150 m. 209,976 m 5,80 m 012) «As calhas terfo sego transversal com geometria semi-circular, com alrura ds lamina de gua sendo igual, no méximo, a 75 % do valor de seu raio interno (R). Nestas condigées: ‘rea da segio mothada. = 1,075” Perfmetro mothado 2,630xR « Acanaleta C deverd ter uma altura méxima para a lamina de dgua igual a 50 % wuanto que a canaleta D terd a altura da sua do valor de sua altura interna, eng tamina d’4gua limitada, no méximo, a 75 % em relagio & sua altura interna, 220m 2.000, 6008 7,80m_,8,00m_, 9,00m 2 € ° 1 . g g 50% sch, 156% | Cae | cea8O% ie goon oo - PLANTA BAIXA ai SC A8 {sem escola) i 39 TORT PT I Tle? 2 ¥) > cat a 30% em ch-2 ee ev ‘ce CORTE A-B (sem escala) 1o)Adotando-se para a intensidade pluviométrca de projeto 0 valoy de 160 mmvh, solicita-se yadorando se Paste de escosmento de éguas pluviais indicado na figura dada = seguir {sem escala) considerando-se as seguintes observagoes: Na calha de beirsl, com geometsia da segdo transversal do tips semi-circular, a altura yr nn Ga lamina c'igua esté limitada, para fins didéticos, em 60 % do valor do seu raio mézima jm como terd declividade longitudinal igual 2 1,0 %. O materia! ave constitui ane catha, bem como 0 seu condutor (com segio transversal circulat), qv também deverd ) %; <)0 condutor que cenderd & canaleta de platibanda terd seo transversal do tipo retangular (ha? *~ 9b o comprimento e g sua largura), confeccionado com ‘material que ‘gfente de rugosidade igual a 0,012. Deverd ser dimensionado para as condicdes hidraulicamente erfticas; 40 i { | | 40s coletores devem ser dimensionados considerando os seguintes parmetros hidréulicos: ‘Area da sego molhada = 2,694xR” Raio hidréulico = 0,6084xR Raio interno dos coletores R Os coletores possuem coeficiente de rugosidade + 0,011 [a= teomnr CORTE A-8 L | cp PLANTA BAIXA (s/ escola) 4 11yDado 0 telhado representado esquematicamente na figura abaixo e sabendo-se que a ade odin de precipitagio pluviométrica local vale 180 mm/h, solicit se: s)Dimensionar as canaletas, cuja geometria da segdo transversa! seré definida pelo projetista (quadrada ou retangulas), porém, a altura da lamina de dgua serd, no méximo, feual a 50 % do valor da altura interna da canaleta, Adotr © declividade longitudinal via acanaleta igual a 0,8 % e cocficiente de rugosidade valendo 0,020; byLocalizar os condutores na figura dada e, apés, dimensioné-los, sabendo-se que serdo cvfeceionados com chapa galvanizada (coeficiente de rugosidade = (0,011) € terdo uma coon rae dlmensGes igual a largura da base da canaleta dimensionada no ‘tem anterior. 12)Dado o tethado representado na figura adiante, sem escala, ¢ sabendo-se que a taxa média de precipitagdio pluviométrica local vale 160 mm/h, soicita-se: 2)Dimensionar as canaletas, cuja geometria da segs transversal seré quadrada ¢ que a altura a irvanina d’dgua devera ser, no maximo, igual a 60 % do valor de sue altura interna. A canaleta terd declividade longitudinal de 1,0 % e coeficiente de rugosidade valendo 0,020; byLocalizar, na figura, os condutores e, ap6s, dimensioné-los, considerando que cada qual ork seg transversal etangular © que @ sua maior dimensio ser igvs & largura da canaleta onde fRearé localizado, Estes condutores serdo confeccionados em chaps galvanizada, com coeficiente de veareigade igual a 0011 e deverdo ser dimensionados nas condiehes hhidraulicamente erftices. reas atnamisém os condutores com seq transversil de geomet circles, m PVC. e)Dimensionar os coletores, que terGo sego transversal com geometria circular ¢ serio canalizagoes de material PVC (y = 0,011), trabalhando hidraulicaments com altura da Tamina de gua igual & metade do seu didmetro intemo. 42 t 2,00m.,10,00m}. cP 00m ae ee { 13)Dimensionar o sistema de escoamento de Aguas pluviais apresentado esquematicamente & ‘seguir, com base nas seguintes informagoes complementares: yA altura méxima da limina dégua na calha de beiral, com segio transversal de geometria yn or eircular, est limitada, para fins didéticos, a 70 %e do valor do raio interno da mesma ¢ sort declividade longitudinal igual a 1,0%. © material que constitui a calha, assim como 0 ircular) € PVC, cujo coeficiente de rugosidade vale 0,011; seu condutor (segaio transversal ‘Area da segfo molhada = 0,980xR” Perimetro molhado 2,532xR ‘p)Nas canaletas de platibanda a altura méxima da lamina d’dgua esté limitada a 55 % de sua rt intemay serao confeccionadas em conereto,cUjo coeficiente de rugosidade ¢ igual 0,020, ¢ terdo 1,0% de declividade. longitudinal. Dimensionar para a melhor secdo transversal de escoamento; €)0s condutores que atenderdo &s canaletas de platibanda terdo segao transversal quadrada, ta umm coeficiente de rugosidade com valor igual 2 ‘confeccionados com material que apresent 0,012. Devem ser: ‘dimensionades nas. condigées hidraulicamente criticas; 43 4)0s coletores, confeccionados em PVC, devem trabalhar hidraulicamente com os ‘parimetros: ‘Area da secio molhada = 2,6940xR” Rao hidréulico = 0,6084xR Raio interno do coletor rR e)Intensidade pluviométrica local = 100 mm/h . & | ! 3 a a al Ws | | el } Z| | | 2 | HA { at / ils a foen onmmennion "SSS | tose PLANTA BAKA (sem escala) CORTE A-B (s/ escale) aye acordo com as figuras dadas 0 seu, SM scala, dimensionar o sistema de drenagem Bomicitiar de éguas pluviais, admitindo que © ‘Tocal apresente uma taxa de intensidade pluviométrca de projeto igual a 150 ‘mm/h, Portanto, deseja-se determiner: 40 difmetro comercial (DN) para as calhas de beiral A, B (confeccionadas em PVC) ¢ ambém para a calha de platibanda Dy byVerificar se as dimensGes intemas da canaleta C estio adequadas; caso necessério, egimensioné-la, sem alterar o valor da sua declividade longitudinal; 90 ditmetro comercial dos condutores © ¢ B, que tendo segiio wansversal circular ¢ 0 aemjenados em PVC, assim como o conduit ‘D, este terd secdo transversal com geometria quadrada ¢ seré im feocionado com material que posstl coeficiente de rugosidade igual 20,0125; 20 difmetro de cada coletor, que ter HA, attura réxima para a Idmina dégua igual 20 or do seu raio intemo ¢ confeecionados com material que possui coeficiente de rugosidade igual a 0,011. Jnformacées Complementares Lamina d'égua méxima =0;75xR = \,075xR> =2,630xR 20,011 210% Area mothada Perimetro mothade oot. de rugesidade Dectividade tons. 45 Lamina d'égua maxima = 0,70x8 Goot. de rugesidade = 01020 Declividade tong: 212% ‘Lamina d'équa maxima = 0,75xR ‘reo mothada = 1,075xR™ Perimetro moihado = 2,630xR, Coot de rugosigade — =0,011 Dectividade tong. 0% AREA PAVINENTADA (C=L0) = | F PLANTA BAN 15yDefina e explique, ilustrando graficamente quando possivel, 0 significado dos seguintes parimetros utilizados no estudo das ‘precipitagdes pluviais: 16)Defina e explique, ilustando graficaments, © significado dos seguintes parimetros uilizados Pe fjmensionamento de um sistema de escoamento de Aguas pluviais: 17 Explique, conceitualmente, o significado das seguintes express6es: 18)Represente, de forma esquemitica, ¢ discor™ prevemente sobre as fungdes dos seguintes dispositivos inerentes @ um sistema de escoamento de éguas pluvi ‘Altura pluviométrica Intensidade pluviométrica Duragio da precipi Freqiiéncia pluviométrica Periodo de retomo ou tempo de recorrencia ‘Tempo de concentragio Coeficiente de deflivio superficial ‘Variio (método racional) Vario de projeto Area de contribuicao ‘Vazio contribuinte Area da segao molhada Perimetro molhado Raio hidréulico ‘Velocidade de escoamento Equagio da Continuidude ‘Método Racional Caixa de Areia Caixa de Passagem Caixa de Inspegio Caixa de Ralo : Funil Canalizagio Pablica de Aguas 41 t ___ S++ Respostas das Questoes Apticativas - Respostas das Quest6es Aplicativas o1yCada lado de bell do telhado deverd ter 40 metros de extensio de calha, com didmetro ominal (DN) igual 150. 2A calha nfo tem capacidade para promever o cescoamento das Sguas pluvieis, mesmo pathando hidravlicamente Com segao plena. A vaziio Mentribuinte do tethado Para ® calha (Qe = 6,61 Vs) émaor ave ‘capacidade de escoamento da calha (Q= 4.71 Us)- (93)2)0 telhado deverd ter um rea de valor méxitno ‘pO telhado deverd ter ums fea de valor maximo i (04)2)0 valor da. ‘rea pavimentada seré, 10 séximo, igual 2 645,20 mt, 'p)0 valor da “grea pavimentada ser O méximo, igual 412,00 m. )0 valor da. dgrea pavimentada ser, MO méximo, igual 2219,80 0 , porque 2 S08 capacidade de imenst ibanda ‘ecoamento para 28 SEUSS piowanis (Q= 7A Ma) 6 msict Scugue a vazio contsibuinte Go aasbes internas adeguadas, ‘ethado (Qc= 60 Us). Ca80 % viaietota nfo possuisse suas nee i solugto mais vigvel, NaS a igdes resnitivas do problem seria dividir igualmente @ 2 erp pontribuinte do telado, dio o escoamento ocorrer ET gentidos opOstos & partir sonar mais um condutor Na cextremidade post io ‘a posigao do outro condutor Indicada na planta), a Posto, langando as éguas de chuve ‘namesma caixa ~o condutor de gus pinvinis, szabalhando nas condigces idraulicamente exteas, Geverd tf didmetro- nominal @N) jgual a 150. os coletores de Sus pluvisis rerio, nos dois trechos, o GIANT nominal (DN) igual # 150, Os ahando hidraulicarente com altura méxima da Yémina agua na mela SeG40- ‘96)0s elementos imensionados, pertinentes 2° sistema de drenagem de Aguas pluviais, $80 08 seguintes: Coletores 7)ay0s condutores de deni ploviais, seguintes dimens6es nternas minimas: Condutor da esquerda Condutor central Condutor da direita 10s condutores de éguas pluviais, com seguintes “dimens6es internas \imas: Condutor da esque’ Condutor central ‘Condutor da direita : 6 st ©)0s trés condutores de Aguas pluviais, com ego transversal de geometria circular, terdo ‘didmetro nominal (DN) minimo igual 275. 08)2)0s condutores de éguas pluviais, com sego transversal de geometria quadrada, terdo as seguintes dimens6es internas mfnimas: = Condutor 1 : 5,3 emx 5,3 em (Qc= 0,80 Vs) | Gondutor 2: 7,8 emx 7,8 em (Qc= 2,20 Us) | Condutor 3: 4,8 mx 4,8 cm (Qc= 0,60 I's) 1) 0s condutores de Aguas pluviais, com seglo transversal de rin retangular, terdo as seguintes dimens6es intemas minimas: = Condutor: | Gondutor 3 : 5,4 em x 3,6 em (Qc= 0,60 Us) ©)0s condutores de dguas pluviais, com seqKo transversal de geometria circular, terdo ‘didmetros nominais (DN) minimos iguais: = Condutor 1: DN = 75 (Qc=0,80s) = Condutor 2: DN = 75(Qc=2,20 Vs) = Gondutor 3: DN = 50(Qc= 0,605) 09) - Calha de beiral (B) :DN = 100 ~ Cath de “pé do muro” (A): DN = 150 = Condutor da calha de beiral : Di 5 = Condutor da canaleta C DN = 150 - Canaleta C : a canaleta situada no telhado nao tem capacidade hidréulica suficiente (Ow 368 Us), on seja, nfo apresenta dimensSes intemas minimas s lequadas, para drenar a vazio contribuinte (Qc= 6.81 Us). = Cansleta D : a canaleta D tem capacidade hidréulica suficiente (QF 10,25 Vs) para promover a drenagem das éguas pluviais (Qc = 8:51 Us), 8 seja, suas ‘BimensGes intemnas minimas estio adequadas. - Coletores de dguas pluvi ‘Trecho calhia de “pé do muro"/CA-1 DN = 100(Qc= 1,81 Vs) “Tocho condutor da calha de beiraCA-1:DN = 100 (Qc= 1,19 Us) ‘Trecho condutor da canaleta C/CA-2 :DN = 150 (Qc = 6,81 Us) ‘Trecho canaleta DICA-3 {DN = 100(Qc=8,51 Vs) ‘Trecho CA-VICA2 EDN = 150 (Qc=4,50 Us) ‘Trecho CA-2/CA3 IN = 150 (Qc = 13,08 Us) ‘Trecho CA-3/PV = DN = 200 (Qc= 24,43 Us) ‘Trecho PV/CP IN = 200 (Qe = 24,43 Us) 10)a)Calhia de beiral IN = 150 ‘Condutor da calha de beiral: DN = 75 byA canaleta de platibanda, com dimensSes internas minimas iguais a 20 cm x 14 cm, tem capacidade hidréulica para promover 2 drenagem das Aguas pluviais. Isto porque a vazio capbuinte do telhado (Qc= 4,97 Vs) é menor que a capacidade hidréulica da canaleta (Q= 5,92 Vs), Portanto, as dimens6es intemas da canaleta estfo adequedas. 90 condutor de éguas pluviais que atende a eanaleta de platibands teré dimensGes internas rminimas iguais a 12,6 cm x/7,9 em. 52 <)Coletores de Aguas pluviais: eho condutor da calha de beiral/CA-L {DN = 100(Qc= 1,78 Us) ‘Trecho condutor da canaleta de platibanda/CA-2: DN = 100 (Qe= 4,97 Vs) Trecho ICA-2 LDN = 100(Qc=3:80 Us) ‘Trecho CA-IICA-2 LDN = 100 (Qc=2,49 Us) Trecho CA-2CP EDN = 150 (Qe= 11,26 Us) 11yAdotar as seguintes dimensGes internas ‘mfnimas para a canaleta de platibanda: _ Segdo transversal quadrada _Segdo transversal retangul: 8,2cmx8,2em 1,8 mx 59cm ‘Adotar as seguintes dimens6es para 0s condutores, ocalizados nas extremidades de cada ‘pecho da platibanda, em mémero de quatro a: Para a canaleta com segao transversal de ‘geometria quadrada, 08 condutores de Aguas pluviais, confeccionados em chapa alvanizada, deverdo possur sevSo transversal com ianenstes interns minimas iguaisa 82 cm 50cm. _ Eimer eanaleta com sogio transversal & ‘seometia _retangulat, 08 condutorss, Pare Sonades. em chapa galvasizads, devee possuir segdo transversal com SHmnenstes internas minimas iguais 11,8 ‘omx7,5em. 1290s diversos trechos da canaleta de platibanda esto indicados na figura apresentada adiante. a)Trecho 1: eanaleta de platibanda, com segdo transversal quadrada © dimens6es internas capnas iguais 29,2 cm x 92m (Qe= 213 Vs). ‘Trecho 2: canaleta de platibanda, com segfio transversal quadrada © dimensées internas cajanas igoais a 9,7 cm x 9,7 em (Qe= 249 Vs) ‘Trecho 3: canaleta de platibanda, com segdo transversal quadrada ¢ dimensées interna ‘ninimas iguais 29,2 em x 926m (Qe= 2,13 Us) ‘Trecho 4: canaleta de platibanda, com segfio transversal quadrada © dimens6es intemas ménimas igonis 09,2 em x 920m (Qe=213¥8) ‘Trecho 5: canaleta de platibanda, com, segdo transversal quadrada € dimens6es internas ‘ainimas iguais a9,2 em x9,2.em(Qe= 2,13 Us) ‘Trecho 6: canaleta de platibanda, com, segfio transversal quadrada € dimens6es intemas Stnimas jguais a 7,9 em x7,9 em (Qe = 1,42 Us) ‘Trecho 7: canaleta de platibanda, com seglo transversal quadrada e dimensSes internas fainimas iguais a 4,7 em x 4,7 em (Qe= 0,36 Us) OBS: gere-se, por razbes construivass Ue todos os trechos da canaleta de platibanda, seegegto quadrada, tena dimensOes internas mninimas iguais a 10,0 cm x 10,0 33 ‘TRECHO 3 Os condutores de dguas pluviais, com segio transversal de geometria retangular, cuja realizgdo estd indicada na figura apesentada anteriormente, devem ter as segues dimensbes internas mfnimas: Condutor 1: recebe a vazio contribuinte do trecho 1 (2,13 Vs) — 10,0 em x 5.5 em qereutor 2: recebe as vazbes contribuintes dos trechos 2 (2,49 Us) ¢ 3 (2,13 Us) — 10,0 em Condutor 3: oa vyazbes contribuintes dos trechos 3 (2,49 V/s) ¢ 4 (2,13 Vs) 10,0 em Condutor 4: ae vazbes contribuintes dos trechos 4 (2,13 V/s) ¢ 5 (2,13 Vs) ~ 10,0 em Condutor 5: oa -vazbes contribuintes dos trechos 6 (1,42 V/s) € 7 (0,36 Us) ~ 10,0 em Condutor 6: cou vazbes contribuintes dos trechos 6 (1,42 V/s) € 7 (0,36 Vs) ~ 10,0 em Condutor 7: ten vazbes contribuintes dos trechos 5 (2,13 Us) e 2 (2,49 V/s) ~ 10,0 em x9,0cm. Condutor 8: reeebe a vazio contibuinte do trecho 1 (2,13 Vs) ~ 10,0 em 5,5 em OBS.: a upgto de. utilizar condutores de éguas pluviais com segio transversal de geometria ‘cixcular, confeccionados' em PVC, apés dimensionados nas condigdes Ftaulicamente eritcas, obtiveram os seguintes valores para os di&metros nominais (DN): Condutor 1: DN = 100 Condutor 2: DN = 100 ‘Condutor 3: DN = 100 Condutor 4: DN = 100 Condutor 5: DN = 75 Condutor 6: DN = 75 Condutor 7: DN = 100 Condutor 8: DN = 100 90s ditmetros nominais correspondentes 208 iversos trechos de coletores de éguas pluvicis sfio os seguintes: \ | A9 + 241 149 + 2,13 = 4,62 Vs 149 + 2,13 = 4,62 Us = 30% € Qe= 2.49 + 2,13 = 4,62 Us 10% ¢ Qe= 2,13 + 2,13 = 4,26 Us 7.0% e Qe = 4,26 + 4,62 = 8,88 Vs 7.0% € Qe = 4,26 + 4,62 = 8,88 Vs 1,0% ¢ Qe=2,13 Vs 1,0% € Qe= 2,13 Vs = 1,0% € Qe = 2,13 Vs i "3 € Qe= 2,13 + 2,13 = 4,26 Us "5% ¢ Qe = 2,13 + 2413 = 210% ¢ Qe= 2,13 + 249 = 4,62 Us 126 + 2,13 + 2,49 = (42+ 0,36 = 1,78 Us 88 + 1,78 = 10,66 Vs 13)a)A catia de beiral ¢ 0 seu condutor de Seuas pluviais tero, respectivamente, os seguintes ‘idmetros nominais: DN = 150eDN = 100° 2 b)As canaletas de platibanda, com sego transversal de geometria at, teria as seguintes dimensbes intemas rafnimas: 19,0 em x 9,5 em (altura) 90s condutores de éguas pluviais das canaletas de platibanda terdo segio transversal de ‘ometria quadrada e dimens6es intermas minimas jguais a 10,0 cm x 10,0 em iversos trechos de coletores de 4guas pluviais 45 Us) an 40s ditmetros nominais correspondentes 20s 4 so 0s seguintes: ‘Trecho condutor da-calha de beira/CA-3 |: DN Trecho condutor da ealha de platibanda/CA-1: DN 0 Trecho condutor da ealha de piatibanda/CA-2: DN 100 (Qc = S06 ‘Trecho CA-1/CA-2 DN. = 100 (Qc= 8,17 Vs) ‘Trecho CA-3/CA-2 DN = 100 (Qc=7,23 Vs) ‘Trecho CA-2/CP {DN = 150 (Qc = 22,68 Vs) ayayAs calhas de beiral (A e B) terdo didmetro nomsing (DN) igual a 100, enquanto que « calha de platibanda | ter didmetro nominal (DN) de ‘valor 200 27 Vs) para drenar & vazio yA canaleta C tem capacidade hidréulica suficiente @Q= OA ruinte (2,17 Us), ou sea, as suas dimensGes intenas esto adequadas. €)0s condutores de aguas pluviais terdo as seguintes dimens6es minimas: 55 = Condutores das calhas de beiral :DN = 75 = Gondutor da canaleta de platibanda (D): 6,7 em x 6,7 em 0s diametros nominais comespondentes aos diversos trechos de coletores de éguss pluviais slo os seguintes: 100 (Qe= 1,88.Vs) 100 (Qc = 1,88 Us) 150 (Qe= 3,52 Us) ‘Trecho condutor da calha de beiral A/CA-1: DN = Trecho condator da calha de beiral B/CA-2: DN ‘Trecho CA-1/CA-2 :DN ‘Trecho canaleta C/CA-2 :DN = 150 (Qe=2,17 Us) ‘Trecho CA-2/CA-3 {DN = 150(Qc= 8,52 Vs) Trecho condutor dacanaletaD/CA-3 :DN = 100(Qc= 1,73 Vs) Trecho CA-3/CP :DN = 150 (Qc= 11,01 Vs) 15)A resposta esté contida na parte selativa a teoria. 16)A resposta est contida na parte relativa a teoria. I7)A resposta esté contida na parte relativa a teoria. 18)Consultar as referencias bibliogréficas indicadas. 56 i

Você também pode gostar