A f da qual me sirvo est sempre cega A fiana do crcere acima do limite Com f, confio a qualquer preo Fiando, fiz uma inslita teia Cujo o formato pouco planejei Com fios, criei-me certa roupas Cujas estranhas medidas rejeitei Com pouca habilidade com o fiar Decidi aprender com a fiandeira Tomei-lhe conselhos desconfiado Mas sbia, provou-se certeira: Confias na agulha que tens na mo E desconfias do mundo ao redor Que com agulha te espetas de certo Mas com fios teus, fias correto Confia no amor enquanto amar Lembra-te de sorrir sempre paixo Porm no soltes essa tua agulha Porm no te afastes desse teu fiado No te abandones assim ensimesmado Pois outros bordados tornar-se-o passado. Ao confiar nas agulhas alheias Faz-te refm do tremor de quem fia E, sem esforo, tua mo alivia Porm a fiandeira que confiaste No peito afunda a agulha E em teu corao fia... Pietro Leonardi Candido Olivetti