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INFLUENCIA DOS “KITS” OS CIENTISTAS NO DESENVOLVIMENTO DO COMPORTAMENTO CIENT{FICO EM ADOLESCENTES * ‘BERNARDETE ANGELINA GATTI" MARIA AMELIA AZEVEDO GOLDBERG** REsuMO © presente estudo propie-se veritiar em qué medida’ 9 objtive de desenvolver compor- tamento clentitien pode ser atingido através doa “kita” da siete Ce Clontision que a Abril/ FUNBHC cditaram.‘Trabathou-so com os quatro primelros vkite” da arie: NEWTON, LA- VOISIBR, EINSTEIN ¢ VOLTA, © como “kit” GALILEU, modifieade, de modo a servir aoe objetivos de avallagio ‘na pesquisa. Grupo Experimental fol composto do 24 sujelton © © Grupo Controle também, sorteados aleatoriamente dentre alunos de Bt trie da tris co- Welos da cidade de do Paulo, On resultados demonstrat allo grat motivacional do. ma- terial ¢ revelaram um ganho aigniticativo para o Grupo Experimental quanto a conhecimentos f habilldades intelectunis, bem como methores resultados para este grupo quanto a encamt- nhamento de solugto de problemas. summary Bifocts of “The Sclontiste” kits on the Development of Sclentiio Behaclore tm Adotescents = Tho present study was designed to verity the effecte of the series of “The Sclentits" its, published by Abril/FUNBEC, on the development of solentifie behavior. ‘The four ‘rat its of the series were used in the study: NEWTON, LAVOISIBR, EINSTEIN and VOLTA fand the kit GALILEU was modified for evaluation purposes, “The experimental and control sroupe consisted of 48 subjects (24 subjects In each group), randomly selected among eudents of the 8th grade of three schools im So Paulo, “The reruita Indicated that the Kite had 4 hgh Influence on motivation and that the Experimental Group obtained a. signiticant zaln In terms of knowledge and intellectual abilities, as well aa bettor resulta in problem svn. I — InTRODUCAO Na cultura do mundo de hoje, ciéncia e tecno- Jogia ocupam ugar de destaque, Vamos encontrar repercussdes desse fato, na valorizaglo orescente que se vem emprestando so desenvolvimento do comportamento cientifico como objetivo edueaclo- nal. Prova disso 6 a produgo de livros, materials didéticos, curriculos, etc, propondo desenvolver, no (©) Agradecemos a Lulz Alberto do Lima Nassit ¢ Vere nico dos Santos Lalita Ribelro pela ia. vallona colaboragio na construgéo de instrumentos utilisadoe nesta pesquisa; 208 Colégion Rainha da Pas © Slo Domingos © a0 Instituto Extn Gua! de Educagto Virginia Rodrigues Alves de Carvalho Pinto, pela sua cooperagto, fecilitende. nosso. contato ec seus atunos, ¢ a estes jovens, que foram sujeltas da pes eA Abril Caltural, eujo interesse © apoio proplelaram-now © material ¢ an condigSea nocessdrios & reallangho da. peagules, (1%) Do Departamento do Pesquisas Béucacionalo da Fundagto Carlon Chagta aluno, este ou aquele aspecto do comportamento clentifico. Isso nfo significa, porém, que exista um consenso tedrico sobre a melhor maneira de provo- car as mudangas comportamentais definfvels sob essa rubrica. Mesmo entre os que admitem que a melhor forma de desenvolver esse comportamento 6 evar os alunos a se comportarem clentificamente, hé divergéncias sobre como orlentar essa aprendi- zagem. 114 08 que admitem que uma abordagem pu- ramente indutiva seré a mals adequada, a eles se contrapondo os que acentuam as vantagens de uma abordagem dedutiva. Por outro lado, mesmo entre os indutivistas hé divergéncias metodolégicas. H& os que defendem uma linha “molecular”, em que 0 sujeito 6 treinado a fazer descobertas parciais sem uma visio prévia de conjunto e hd os que defendem a idéia de que 0 Processo de aprendizagem deve ser “molar”, isto é, partir de uma visio de conjunto da situacio proble- meric ma e exigir que 0 aluno levante hipéteses, teste-as e conclua por si préprio. As evidéncias existentes sobre as vérlas orfenta- ges metodoldgicas acima apresentadas esto longe de serem consideradas definitivas. Um longo esfor- 0 de pesquisa ainda se faz necessdrio, especialmen- te no sentido de avaliar as contribuigdes que novos curriculos ¢ nova tecnologia educacional possam tra- zer para a aprendizagem do comportamento cienti. fico, O presente estudo se insere nessa linha de in- vestigagdes e se propde a verificar em que medida © objetivo de desenvolver este comportamento pode ser atingido através dos “kits” da série Os Cientis- tas que a Abril/FUNBEC langaram no mercado. Tl — PLANEJAMENTO DA PESQUISA — Definicdo de comportamento cientifico ‘A espeoificagio de comportamento cientifico fot felta em termos cognitivos e atitudinals, isto é, defi- nimos comportamento cientifico como resultante a aquisigo de conhectmentos, habilidades e atitu- des necessérios & compreensio e aplicaco do mé- todo clentifico. Os conhecimentos dizem respeito a conceitos, terminologia cientifica, ete., Dentre as ha- ‘billdades intelectuais necessirias, incluimos as se- 1. observar e medir coisas e fendmenos com me- tieulosidade © rigor; 2. perceber ou discernir problemas; 3. formular hipéteses adequadas ao problema; 4. testar hipéteses, realizando ou concebendo experimentos; 5. interpretar dados e extrair conclusdes perti- tinentes. No dominio das atitudes, incluimos as seguintes: 1. ter curiosidade, ser inguisitivo; 2. apreciar o desafio de uma atividade de des- coberta; 3. basear suas opiniées, tanto quanto possivel, em fates comprovados; 4. nfio tirar conclus6es apressadas, Pesquisas realizadas (Cattell et alti, 1950) de- monstram que o interesse pode ser considerado como 2 dimensio de intensidade de uma atitude. Isto significa que ao medirmos interesse clentifico estaremos indiretamente medindo atitude cientifica. Por outro lado, tem-se considerado o interesse como fator determinante de atencdo ¢ aprendiza- gem e de efeitos inibitdrios sobre processos de nfo- -perseveranca. Conseqilentemente, medidas mais objetivas de interesse podem ser conseguidas atra- ¥6s de varisvels tals como distragéo, persisténcia na tarefa, retengio imediata, ete... —Andiise da orientagto metodologica dos “kits” da série Os Cientistas Os “kits” seguem a orlentacio que denomina- ‘mos indutiva molecular. Através de uma série de etapas, 0 sujeito 6 levado a realizar experimentos a fim de constatar certas relagdes entre fendmenos. HG, em cada experimento, um problema gera- dor, a partir do qual o sujeito deve montar um ins- trumental e realizar a experiéncia, para depois res- ponder As questées — 0 que aconteceu? como? por que? — relativas a0 problema. ‘Ao longo das instrugdes, enfatiza-se repetidas veres que a montagem dos aparatos deve ser cul- dadosa, meticulosa, a tim de possibilitar conclusbes precisas- A preocupagio com o rigor nas observa- Ges esté presente, também, quando as instrugbes recomendam ao sujelto que confirme seus resulta~ dos, repetindo as experiéncias, em dois casos: a) quando 0s resultados que obteve divergem dos resultados esperados (ou corretos); 'b) quando 4 necessidade de repetico para compensar as varlagies de medida. Recebe-se a cada passo informacéo da corregio ow nfo das respostas encontradas, antes de se pas- sar para 0 préximo passo. 3° — Material utitizado — 08 quatro primetros “kits” da série Os Cien- tistas: NEWTON, LAVOISIER, EINSTEIN e VOLTA; — 0 “kit” modificado referente a GALILEU. 4° — Sujeitos Grupo Experimental: 24 sujeitos Grupo Controle: 24 sujeltos ‘Esses sujeltos foram sorteados aleatorlamente dentre os alunos, de cada um dos sexos, de 89 série de trés colégios da cidade de Sto Paulo, 86 en- traram na composicéo da amostra sujeltos que ain- da nfo tinham trabathado com nenhum dos “kits” da série, O Grupo Experimental fot distribuido a0 —4— acaso em quatro sub-grupos de seis alunos cada um, de forma que cada sub-grupo pudesse trabalhar com cada um dos quatro “kits”, em rodisio, para se po- der controlar a possivel influénela da ordem de rea- Tzagdo. Especificam-se nas Tabelas I, II e IIT as ca~ racteristicas dos sujeitos componentes desses dols grupos, quanto a idade, sexo e nivel séclo-econd- mico, avaliado este segundo a oscala de prestigio ocupacional (modificada), de Hutchinson (Diss, 1962). Observa-se que as médias de idade do Grupo Experimental e do Grupo Controle sio iguais (15, anos), ¢ as variabilidades também semelhantes (Grupo Experimental: 51,12; Grupo Controle: 13). A distribuigéo do nivel séclo-econdmico 6, ibém, bastante semelhante nos dois grupos: para os dois niveis mais altos da escala (2 3) temos TABELA I — Distribuigéo dos sujeitos segundo a idade Grupo = ‘Experimental Controle 8 3 = u 8 9 6 9 u 16 3 3 18 1 = 2 - 1 ‘Total m 4 ‘TTABELA II — Distribuicéo dos sujeitos segundo 0 sexo Grupo = Experimental Controle Maseulino n 2 Feminino re 2 Total Pn Bn TABELA TIT — Distribuigdo dos sujeitos segundo 0 nivel. séclo-econdmico (Escala de Prestigio de Hutchinson) anos Nie’ xperimontal Controle Total 2 5 2 8 3 6 3 9 ‘ ° 2 oo 5 3 5 8 8 1 - 1 Total Ba Ee 5° — Plano do Trabalho € Instrumentos Empregado: A presente pesquisa fol realizada em cinco dias consecutivos. Nos quatro primeiros, 0 Grupo Ex- perimental trabathou, por um sistema de rodizio, com 0s “kits” referentes a NEWTON, LAVOISIER, EINSTEIN e VOLTA. No quinto dia, tanto o Gru- po Experimental como o Controle trabalharam com © “kit” GALILEU moditicado. s instrumentos utilizados para a medida dos objetivos que nos propunhamos a avallar foram: a) Bscala de Observagio de Persisténcia na ta- refa; 1b) Rotelro de Observagio da concentracio na tarefa; ©) Opinionério (anexo 1); 4) Prova Objetiva de conhecimentos ¢ habili- dades intelectuais, com 40 itens de 5 alternativas; ©) “Kit” GALILEU moditicado; 1) dols problemas relatives ao “kit” GALILEU; g) Teste de Retencio imediata, com 5 questées, relative a0 “kit” GALILEU, © quadro a seguir resume os objetivos visados, as varldvels ¢ os instrumentos utilizados para sua medida, () Relatorlo completo deste pesquisa, contendo os ins- ‘trumentos utilzados ¢ outres detalhes, encontram-so na Bi- bilotaea do Departamento de Peodtiaas Edvcacionals da Fun- ago Carlos Chagas 15 — [ones Varlivels — 33 1. Persisténcia na tarefa pa de Observacio E | mmm | Stee aes Ey 3, Opinio sobre a tarefa ‘Opiniondrio Aquisigfo de conhect- mento. Comportamento Cientifico luglio do problema, Aspectos Cognitivos tinentes, Como se pode veriticar pelo quadro anterior, os instrumentos foram construfdos para avallar as va- rifvels que operacionalizam aspectos atitudinals cognitives do comportamento cientitico, tais como foram colocados na introducSo do presente trabalho. Durante cada sesso do Grupo Experimental, que durava em média trés horas, os observadores * acompanhavam o trabalho assinalado, para cada su- feito: 8) 08 passos cumpridos, na Escala de Persis- tenela; D) a incidéncta de comportamento de distracto, no Rotelro de Observacio. Ao fim do primeiro dia de trabalho, tendo cada sub-grupo do Grupo Experimental trabalhado com um dos quatro “kits”, pediu-se aos sufeitos que res- ondessem a um Opinfonério com o objetivo de ava~ aro interesse despertado pelos diferentes mate- Hlals e pela tarefa, as possivels dificuldades, etc.. ‘A Prova Objetiva de conhecimentos ¢ habilida- des intelectuais foi aplicada a ambos os grupos: como pré-teste, fol aplicado ao Grupo Experimental, an- tes do inicio da primeira sessio de trabalho, e 20 Grupo Controle, em suas escolas; como pés-teste, fol aplicado, aos dois grupos, antes do inicio da quinta sesso de trabalho. Nesta sessfio, os sujeltos do Gru- ©) 08 obsorvadores cram todos eatudanten universitrios ‘quo receberam treinamento espeifico na utllizacdo da Escala de Observacto pera persistincla ma tarefa eno Roteiro de Observagto ern concentragio. na tarefa, 4, Aprendizagem (conhectmento de conceltos| Prova Objetiva (Pré ¢ e termfnologia, habilidades de compreensi |Pés-teste) aplicagéo de prinefpios) 5. Habltidade em observar e medir colsas ¢ fendmenos com meticulosidade e rigor, em| tleado) pereeber 0 problema, testar hipéteses, in-| scala de Observagéo terpretar dados e extrair conclusées. Comportamento de so-|6. Habilidade para discernir © problems, for-| “Kit” GALILEU — 1° ‘mular hipéteses adequadas, conceber um|2° problemas experimento para testd-las, observar e me- dir coisas com meticulosidade ¢ rigor, in- terpretar os dados e extrair conclusGes per- 17. Retengéo Imediata (GALILEU). cit” GALILEU (modi- ‘Teste de Retengio Po Experimental e do Grupo Controle trabalharam com o “kit” GALILEU moditicado, A bula para este “kit” resultou de algumas moditicagSes, introduzi- das na hula original, a saber: 8) supresséo de toda a parte relative a experi- ‘mentos sobre queda dos corpos; 1b) eliminagio do tratamento experimental com © fator massa, em relagko ao péndulo; ©) supressfio da chave de corregio: 0 sujelto no era informado do acerto ou erro de suas res- ostas &s questées levantadas. Essas modificagSes foram necessérias a fim de possibilitar a avaliagéo dos aspectos cognitivos do comportamento clentitico, ‘Com este mesmo objetivo, propés-se ainda aos sujeltos dos Grupos Experimental e Controle dois problemas relativos ao péndulo com que haviam tra- balhado, No primeiro problema, os sujeltos deverlam ser capazes de conceber uma experiéncia para determ!- nar a existéncia ou no da influéncta do fator mas- sa sobre 0 perfodo do péndulo. Para resolver este problema, jé deveriam ter interiorizado o princfpio de que 0 perfodo do péndulo depende do compri- mento do fio, mas nfo depende do Angulo de oscl- lagiio. Para resolver 0 segundo problema, os sujeltos deveriam ter aprendido, através do primeiro proble~ ‘ma, que o fator massa no influ no perfodo do pén- dulo e que, portanto, a solugo da questi depende- — 16 — ria apenas da manipulacéo da varlével comprimen- to do tio. ‘Em ambos os problemas era importante que os sujeitos tivessem aprendido a medir corretamente © periodo. Nessa mesma sesso, foi felta uma observagio sistemética dos aspectos de persisténcla e qualida~ de de execucio da tarefa, tanto no que respeita aos trabalhos com o “kit”, como no que se refere & resposta aos problemas. Para este tim, elaborou-se um roteiro de observagio especttico, MI — APRESENTACAO RESULTADOS ¢ ANALISE DOS 1. Persisténcia e coneentracdo na tarefa. Opiniondrio As tabelas IV e V resumem os resultados obti- dos na observagio quanto a persisténcia e concen- tracdo na tarefa, Foram feitas duas tabulagées para a Escala de Porsisténcia na tarefa: 1° — mimero de sujeitos que atingiram os 27% do intervalo superior da escala de pontos obtidos; 2° —niimero de sujeitos que atingiram o mé- ximo de pontos que podem ser obtidos em cada uum dos “kits”, Através de uma anélise de contetido do Rotelro de Observacio, 0s comportamentos de distrac&o fo. ram classificados inicialmente em 27 categorias, de- pois sintetizadas em duas grandes classes de com- ortamentos: verbais e nfo-verbais. A Tabela TV permite ver que a maioria dos su- jeitos mostrou persisténcla em todas as tarefas, 0 ‘que nos leva a pensar que elas sfio bastante motiva- doras. Notamos também que, nos “kits” EINSTEIN e VOLTA, poucos sujeltos conseguiram o maximo de pontos em persisténcia. So “kits” de trabalho mais Gemorado, 0 de EINSTEIN apresentando alguma dificuldade nas experiéncias, especialmente no que se refere ao efeito fotoelétrico, e 0 de VOLTA apre- TABELA IV — Numero de sujeitos que atingiram os 279% do intervalo superior de pontos obtides e mimero de sujeitos que atingiram 0 maximo de pontos da escala, por “kit” (n = 24) rai ad Newton Lavoisier. Einstein Volta 21% superior a ‘Méxlmo de pontos 13 19 18 Fy 2 3 6 TABELA V — Freqiiéncia de comportamentos Verbais ¢ Nao-Verbais de distragiio, por “kit” Pe “it cor Newion Lavolber Einstein. = Volta. «=Total portamen- verbal 2 ‘ 4 ° 16 Nio-verbal 0 ry x 1 Total 2 m 8 189 sentando dificuldades nas experiéncias sobre a cor- rente elétrica. As respostas obtidas as questées n?° 10 e n2 13 do Opinionério permitem-nos afirmar isto. Pelas respostas dadas a essas questées .veriti- ‘camos também que alguma dificuldade é spontada em relaglo 20 LAVOISIER, e é justamente nos “kits” de EINSTEIN e LAVOISIER que encontramos 0 ‘mals alto indice de comportamentos de distracio, Quanto as informagées obtidas no Opinionério, em sintese verificamos que: a) nenhum sujelto se mostrou desinteressado; apenas dois “pouco interessado”, e 94% “razoavel- mente” ou “multo interessado” (destes, 58% “multo interessado”); ‘b) as principais razGes do interesse sfio “Gosto @_ fazer experiéncias”, “Gosto de tarefas que levam fa gente a fazer coisas”, “Nem senti o tempo passar” e “As instrupdes eram sempre claras e faceis de se- rem seguidas”; ©) as experiéncias apontadas como “a que mals gostou” foram as de massa e aceleracéo (NEWTON), reagio de quimica em sistema fechado (LAVOI- STER), 0 galvanmetro (VOLTA), sendo as principals razdes da preferéncia o fato de serem: “interessan- —v— te”, “instrutiva”, “precisiio dos resultados”, “féoll de compreender e de fazer”, “novidade”; ) fot muito batza ‘a freqliénela de sujeitos apontando experléncias “que menos gostou”, a maioria respondendo “nenhuma” a esta questo; e) quanto a dificuldade no trabalho, s6 um su- Jelto apontou ter tido muita dificuldade (NEW- TON); sete apontaram razodvel dificuldade, cinco dos quais no EINSTEIN. Dos sujeitos da amostra, 66% spontaram pouca ou nenhuma dificuldade; 1) as razées principals para “muita” ou “razod- vol dificuldade” foram “nem sempre as pecas se en- caixavam bem” e “nem sempre eu consegula enten- der 0 que me pediam para fazer”; dentre as razdes para “pouca” ou “nenhuma dificuldade” a que teve mais alto nivel foi “as instrugdes eram sempre cla- as e fécels de acompanhar” seguide de “as pecas sflo {dcels de encaixar e de usar” e “aprendi a ob- servar e experimentar" g) na discriminagio de dificuldade ow facilida de, nas diversas experiéncias de cada “kit", foram apontadas novamente diticuldades quanto ao encal- xe de pecas e erros de célculo e contagem. Essas dificuldades aparecem relacionadas com a experién- cla de forga ¢ aceleracéo (NEWTON), de efeito fo- toelétrico (EINSTEIN), e de corrente elétrica (VOL- TA). Por outro lado, fot apontada facilidade de tra~ ‘balho na grande maioria das montagens e realiza- io das experiéncias; 1) quanto & apresentaghio material dos “kits”, 87% dos sujeitos foram de opinifio que estfio bem construfdos. 2. Pré e Pos-teste Os resultados obtides pelos sujeltos do Grupo Experimental e do Grupo Controle acham-se discri- minados no anexo 2 ¢ sintetizados na Tabela VI. Na ‘comparagéo entre os resultados, foram utillzados 0 “Wilcoxon Rank Sum Test: unpaired replicates” e 0 “Wilcoxon Rank Test: for paired observations”. TABELA VI — Médias e Varitincias dos escores brutos no Pré e Pés-teste = Grupos ‘Experimental Controle Estatisticas ——_“Pré-teste Poe-teste Pré-teste Pos teste Média 14,79 19,12 16.29 16.08 ‘Variancia 11,56 221 21,61 23,99 Podemos concluir que: a) nfo houve diferenca significativa no pré-tes- te entre os Grupos Experimental e Controle; b) houve uma diferencs, altamente significati- ‘va (0,001), evidenciando gantlo, entre 0 pré e 0 pés- teste do Grupo Experimental; ©) niio houve diferenca signiticativa entre 0 pré- © 0 pés-teste do Grupo Controle; néo houve ganho nos resultados do pés-teste deste grupo; 4) houve uma diferenga significativa (0,025) entre os resultados no pés-teste do Grupo Experi- mental e do Grupo Controle, sendo os resultados do Grupo Experimental signiticativamente maiores do que 0s do Grupo Controle. Pode-se ter uma visio deste ganho no Gratico 1; ©) 0 aumento de varidincla no pés-teste, em re- ago ao pré-teste, fol muito malor no Grupo Ex- perimental do que no Grupo Controle; este dado, actescido & diferenca constatada entre as médias, indica que houve uma aprendizagem no Grupo Ex- perimental, mas que seus sujeltos nfo dominaram de maneira uniforme os conceitos e habilidades en- volvidos no teste. Gritico 1 — Polfgono de Freqiiéncia — Pés-teste dos Grupos Experimental ¢ Controle sutcta —18— 3. Resultados da sesso de trabalho com o “kit” GALILEU modificado No que se refere & persisténcia na tarefa de rea- lizar as experiéncias propostas no “kit” GALILEU ‘moditicado, ambos os grupos apresentaram alto grau de persisténcia. Do Grupo Experimental, 79% dos sujeitos se colocaram nos 27% do extremo superior de pontos, contra 75% do Grupo Controle. © mate- rial parece despertar interesse, mesmo sem ter a confirmagio das respostas, 0 que era o caso neste “kit” modifieado; mostra-se, também, altamente atraente e motivador para os que entram em conta~ to com ele pela primeira vez. TABELA VII — Comportamentos observados Ao mesmo tempo que os observadores acompa- nhavam 0 cumprimento dos passos deste “kit”, fa- ziam observagdes quanto @ alguns comportamentos. relatives & realizagSo das experiéncias. Estes com- portamentos poderiam servir como referencial da aquisigBo de certas habilidades — como precistio de ‘medida e de observacio — que poderiam diferenciar © Grupo Experimental do Grupo Controle e foram anotados através de um roteiro de observagio espe- ifico. Na Tabela VIT estiio tabuladas as freqilénclas relativas a estas observacées. na reallzagio do “kit” GALILEU modifieado Experi Grupo Grupo mentos Observacoes Experimental Controle Sim Nao Branco Sim Néo Branco 1. Escolhe bola correta Bo 1 “a = A 2. Coloca durex se 0 percevejo escapa 15. 2 1 no 1 3, Afasta a bola sem que haja fator im- ‘pedindo oscilagio 16 1 1 18 5 1 4, Usa bocal preto (correto) 3B Ey 1 - 5, Us corretamente a escala 13 3 no 1 B 6. Arora o nivel da égua 20 4 - 2 3 1 7. Solta a bola e comeca a medida no ‘mesmo instante cy 1 = 20 2 2 8. Conta 10 idas e voltas do péndulo 18 5 1 16 8 - 9. Faz os tracos para controlar o &ngulo de osellagio corretamente 1 6 1 18 6 2 10. Alinha corretamente 8 5 1 20 4 - © 11. Avera o nivel da égua a - 9 5 - 12, Solta a bola e comeca a medida simul- taneamente 2B 1 = a 3 - 13, Conta 10 idas ¢ 10 voltas 0 4 - “0 - 14. Alina corretamente a a 1 20 4 - 18. Mede realmente o flo para ser duas vezes maior 2 - aL 3 - D 16. Solta a bola e comega a medir simul- ‘taneamente 20 1 3 a 2 1 17. Conta 10 idas e 10 voltas W 2 5 non 1 Nesta tabela aparecem algumas diferencas, em- bora pequenas. Assim, verifica-se qi a) comparados com 0 Grupo Controle, mais su- Jeltos do Grupo Experimental usam corretamente a escala de medida; ) no cuidado de azerar o nivel da égua para comegar a medida, no experimento B, ambos os gru- pos se mostraram igualmente culdadosos; j4 no se- guinte, C, 0 mimero de sujeitos do Grupo Experi- Sn ‘mental que mantém esta preocupacdo 6 maior que © do Grupo Controle; ©) quanto & precistio no soltar a bola © come- car simultaneamente a medir, tanto no experimento B como no C, mair numero de sujeitos do Grupo Experimental tove este cuidado; €) na contagem das idas e voltas do péndulo, no experimento B e, especialmente, no © ¢ no D, 0 numero de sujeitos do Grupo Experimental que fea contagem correta foi bem superior ao do Grupo Controle. Em sintese, podemos considerar que hé evidén- cla, embora pequena, de que os sujeltos do Grupo Experimental tfm mais preocupacéo com relagio & recistio das medidas a serem obtidas do que os su- Jeitos do Grupo Controle No pequeno teste de retenciio imediata, aplica- do logo apds 0 término das experiénclas do “Kit” GALILEU, a média do mimero de respostas corre- tas fol mator para 0 Grupo Controle. Este obteve uma média de 28 respostas corretas, e 0 Grupo Ex- perimental de 2.1: uma razéo para esta diferenca talves possa ser a situacSo motivadora causada por ‘um material inédito para Grupo Controle, Analisando-se as formas de solugio oferecidas ‘0s dols problemas propostos, foram observadas va- rldvels que poderiam evidenciar a apreensio e utili- zago dos conceitos introduzides com o “kit”, a reocupagdo com a observagéo, a precisio das men- suragdes, a capacidade, de conceber e realizar uma experiéncia, etc... Asism é que se observou, por exem- plo, @ consideragiio da variabilldade da massa, da manutengio ou néio do comprimento do tio, repett- cdo da experiéncia para confirmar resultados obtl- dos, rigor na medida, resposta correta ou incorreta, ete. (ver Tabelas VIII e IX). Além disto, o encami- nhamento da solugo fol classificado através de uma andllse de contetido, em: Solugdo insatisfatoria — quando houve erro na resposta ou na medida e no processo, tendo-se evi- denciado que 0 sujelto nio assimilou os conceitos com a realizagdo das experiéncias do “kit”; Solugdo razodvet — quando acertou a resposta apresentando, no entanto, algum erro na mensura- ‘go ow no processo; Solugdo satisfatéria — quando houve acerto de resposta, sem erros no processo e nas medidas, com claras evidéncias de que apreendeu corretamente 0s coneeitos que a realizagio do “kit” propicia, Os dados estiio reunidos nas Tabelas VIII e IX. TABELA VIII — Encaminhamento da Solugdo do 1° problema — “kit: GALILEU = Grupo Varidveis Experimental Controle ‘Variou massa (Sim) py 2 Manteve constante o comprimento do fio (Sim) B u Repetiu experiéncias (Sim) B u Resposta correta, 6 7 Resposta errada 7 15 Solugo Insatisfatéria, 8 6 Solugéo razodvel 4 3 Solugio Satistatéria 0 4 No flzeram pe 2 Desistiram depois de tentar o experimento 2 - TABELA IX — Eneaminhamento da Solugéo do 2° problema — “kit”: GALILEU = Grupo ~ aes ee Experimental Controle ‘Vario comprimento do flo (Sim) 15 14 ‘Mediu corretamente 0 tio na solugdo (Sim) 12 8 Repetiu experiéneia (Sim) 9 u Leltura correta da escala 4 2 Solugio Insatisfateria 7 Fr Solugdo razodvel = = Solugdo Satistatdria 2 8 Nio fez, 4 5 Desistiu 1 ~ —2— Tanto no que se refere & solugo do primeizo ‘como do segundo problema, o Grupo Experimental apresentou melhor desempenho do que o Grupo Con- trole. Assim 6 que, no primeiro problema, 15 sujei- tos do Grupo Experimental acortaram a resposta ¢, do Grupo Controle, apenas 7; dentre os sujeltos des- te wltimo grupo, 7 obtiveram solugGes razodvels © sa tisfatérias, contra 14 do Grupo Experimental, Den- tre as solugdes satisfatérias para o primetro proble- ‘ma algumas foram consideradas mais criativas ou ‘menos criativas pelos especialistas. A solucio con- slderada mais criativa apareceu somente em um dos sujeltos, justamente do Grupo Experimental. No segundo problema também 0 niimero de s0- lug6es satistatérias 6 maior para o Grupo Experimen- tal, evidenclando-se ainda, neste grupo, malor pre- clso e preocupagio com respeito is mensuragbes. IV — ConcLUSOES As princlpais conclusdes do presente experimen- to podem ser assim sumariadas: 1. Houve alto grau de persisténcia na tarefa, em todos os “kits”. 2. Houve baira incidéncia de comportamentos de Gistrago, Estes foram mais numerosos nos “kits” LAVOISIER e EINSTEIN para os quais foram tam- ém observadas ¢ apontadas diticuldades maiores na realizagio. Estas dificuldades ocorreram, no “kit” LAVOISIER, na montagem ¢ equilfbrio da balanca, € no “kit” EINSTEIN, na obteng&o do efelto fo- toelétrico*, (©) Bm ambos os casos, estas difieuldades no podem ser tsibuldas exclusivamente a falta de habllidade dos mu- Jeltos, mas também a condigses ligaase ao. pniprio material a fatores amblentals, como alferengas de peso tos rates 44a balanga e umidade exoneniva doar. 3. A grande matoria das opiniGes emitidas pelos sujeltos reflete interesse pelos “kits”, sendo ressal- tados aspectos como a clareza e facilidade das ins- trugdes, a adequagio das pegas, a novidade e o in- teresse que as experléncias despertaram. 4. Comparados com 0 Grupo Controle, os suje!- tos do Grupo Experimental apresentaram um ganho bastante signiticativo em termos de conhecimentos © habilidades intelectuats. 5. No rigor e precisio de medida e no encam!- nhamento de solugéo dos problemas do “kit” GA- LILEU modificado, o Grupo Experimental mostrou. melhores resultados com niimero de “solug6es satis- fatérias” bem mafor que o das do Grupo Controle. ‘Nossos resultados permitem concluir pela supe- rioridade do Grupo Experimental em relago ao Gru- po Controle no que respelta as variévels cognitivas do comportamento clentifico, Isto pode indicar que © trabalho com os “kits” da série Os Cientistas teve como efelto desenvolver nos sujettos do Grupo Ex- perimental conhecimento de conceitos e terminolo- sia, habilidades de compreenstio e aplicago de prin- cfpios, rigor na observaclo e mensuragées, capacids- de de solucionar problemas através de teste experi- mental de hipstese, 0 que, em conclusio, permite atirmar que, a longo prazo, 0 material se presta a0 desenvolvimento do que chamamos de comportamen- to clentifico. Todavis, em experimento desta natu- rena, com pequenas amostras e grupos de controle, apesar do rigor metodoldgico, hé sempre a interfa- réncia de varlacdes individuais decorrentes do pro- cesso anterior de escolarizagio de cada sujelto; des- sa forms, as diferencas possivelmente seriam mais consistentes nfo fora esse tipo de interferénela. (Os dados relatives a persisténcia, concentragio fe retengéo imediata sugerem, por sua vez, que es3¢ material 6 altamente motivador. BIBLIOGRAFIA BLOOM, B.S, ot al. 1971 — Handbook on formative ond ‘summation ooaiuation of student learning, New York, McGrew 20, BRUNER, J. 8. 1986 — Towanda theory of instruction ‘New York, Norton, BRUNER, J. 8. 1968 — 0 procetso da eduoaclo, Sko Paulo, "Bd, Neclon CATTELL, R. B., HEIST, A. B., HEIST, P. A., STEWART, RG. 1950 ~The objective measurement of dynam tralts, Educational and payehologioal measurement. Dut- ham, W. Scott Gehman, 20 (2): 204248, DIAS, J. A. 1957 — Bueno Sédio © estrutura s6eo-¢o0- ‘nimica. Rio do Janeiro, INEP. EDEL, R. 1, 1986 — Measuring efuoational achievement Now Jersey, Prentice-Hall, HUTCHINSON, B. 1961 — MobUdade ¢ trabatno, MEC-INEP, JUNGWIRTH, B, 1970 — An evaluation of the attained ‘evelopment of tho intellectual akills needed for “Unders- tanding of the nature of seientiie enquiry” by B.S.C. ‘Pupils in Israel, Journal of Research in Selence Teaching. Now York, John Wiley, 7: 141-164 WILCOXON, F., WILCOX, R. A. 1954 — Somo rapid oppre- imate statistical procedures. Now York, Lederle Labo- Pearl River (res) Ses ANEXO 1* OPINIONARIO Instrugbes ‘Estamos interessados em colher suas observagées acerca do trabalho que vooe acaba de fazer. Gos- tarfamos, pols, de pedir-Ihe que responda as pergun- tas impressas a seguir. NAO HA NECESSIDADE DE COLOCAR SEU NOME Lembre-se: estamos interessados em respostas sinceras ¢ culdadosas. I. DADOS GERAIS 1. Sexo: MASCULINO 0 FEMININO D 2. Quantos anos voo8 completou no ultimo ant- versirio? ....... 3. Escola: 4, Assinale 0 “kit” com que voc trabalhou hoje: Newton Volta Lavoisier 0 Galtiew 0 Einstein 0 Il, IMPRESSOES PESSOAIS 5. Durante a realizagdo do trabalho voo8 estava, de um modo geral: 1D Desinteressado | Pouco interessado 10 Razoavelmente interessado D Mutto interessado 6. Se vood respondeu, na pergunta 5, que estava DESINTERESSADO ou POUCO INTERESSADO, ‘como explicaria isso? (pode assinalar mais de ‘uma alternativa), (2 Néo gosto de fazer experiéncias 1 Néo gosto de tarefas que exigem habilidade manual 0 Eram muitas as coisas para fazer ¢ eu me eansel ©) Os espasos previstos para respostas no original do Opinionério, aqui reproduside, foram reduridor para fins desta publicagto, 10, a. — 2 (0 As instrugées nfo eam sempre claras 1D. Nem sempre as pecas se encatxavam bem 1D Outra rao. Qual? . Se voes respondeu, na pergunta 5, que estava RAZOAVELMENTE INTERESSADO ou MUITO INTERESSADO, como explicaria isso? (pode assinalar mais de uma alternativa), 1D Gosto de fazer experiéncias 1D Gosto de tarefas que levam a gente a me- xer com coisas ‘Nem senti o tempo passar 1D As Instrug6es eram sempre claras e féceis de serem seguidas pela gente CO As pecas sempre se encaixam bem e sio muito atraentes 1D Apesar de que as pecas nem sempre se en- caixam bem, acho que o material é atraente 1D Outra raz. Qual? . o Das experiéneias que vocé fez hoje, qual a que ‘mais the agradou? .... Das experiéneias que voo8 fez hoje, qual a que ‘menos Ihe agradou? . Porque? Na realizago do trabalho de hoje, voc® sentiu: CO Multa aificuldade 1D Razodvel dificuldade 0 Pouca dificuldade 10 Nenbuma dificuldade ‘Se voc respondeu, na pergunta 10, que sentiu ‘MUITA DIFICULDADE ou RAZOAVEL DIFI- CULDADE, como explicarla isso? (pode assina- lar mais de uma alternativa) 1 Nio dou para fazer experiéncias 1D Nao dou mesmo para colsas de tistoa e qui. mica, (Exige muita habilidade manual, que eu nfo tenho 2 18 14 16 2 Nem sempre, eu conseguia entender 0 que me pediam para fazer Nem sempre as pegas se encaixavam bem 0 Outra razio, Qual? . Se voc8 respondeu, na pergunta 10, que sentiu POUCA DIFICULDADE ou NENHUMA DIFI- CULDADE, como explicaria isso? (pode assina- lar mais de uma alternativa) Sou “gamado” por experiéneias om geral me saio bem. 1D “Adoro” colsas de cléncias tisieas e quimi- cas; em geral, me saio bem Q ‘Tenho muita facilidade para Ider com coisas 1D As instrugdes eram sempre claras @ féceis, de acompanhar ‘As pegas so ffceis de encaixar e de usar Aprendi @ observar e experimentar | Sempre que posso, taco as minhas “expe- riénclas” 1D Outra razio, Qual? .. oa Das experiéncias que vooé fez hoje, qual aque- Ja em que sentiu um pouco mais de dificuldade? Porque? Das experincias que vocé fez hoje, qual aquela, em que sentiu maior facilidade? Porque? ‘Se vooé pudesse, gostaria de: ‘mais de uma alternativa) (pode assinalar G Repetir o trabalho que fez hoje com o “kit” 0 Tentar fazer novas experiénelas com o ma- terial do “kit” de hoje 0 Trabalhar com outro “kit” da série Os Clentistas Q Trabathar com outro “kit” da série Os Clen~ tistas, mas que trate de assuntos nfo liga- dos & fisica ou quimica Nio trabalhar mais com material de “kit” da série Os Clentistas 0 Outra coisa. Qual? 16 11. ‘Em sua opinifio, 0 material deste “Kit” esta: 2 Bem construfdo: suas peas se encaixam com facilidade 1D. Mal construido: suas pecas nem sempre se encaixam com facilidade ‘Vood teria alguma sugestfio para tornar o “kit” de hoje mais atraente e/ou mais fécll? smo NAO GO Se respondeu SIM, diga qual (quais) ANEXO 2 Resultados obtidos no Pré e no Pos-teste pelo Grupo Experimental e Grupo Controle (mimero de acertos) Grupo Experimental Grupo Controle Pré-teste Pos-teste —Pré-teste —-Pus-teste 16 2 2 16 rt 2 “ wv 15 2. 6 6 uv 20 6 B 4 Fe 23 3 u “ 10 10 5 25 1 a 2 25 a u 9 2 a 19 2 20 16 6 8 a 10 1 5 18 8 » Pn 19 9 B 1% a 8 1» 9 3 6 1B 16 1 4 30 16 25 16 4 u 8 ” a 18 29 16 5 16 a 20 9 u a 6 10 1 a 2 10 1% “ 1B 6 oy 1" 19 0 — 23 —

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