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Curso Pratico De Violao Basico Parte 1 34, edicao wurw.erimilson. fing com. br SGo Paulo — SP Brasil Copyright © 2002 oUlp CURSO PRATICO DE VICLAOBASICO Parte 1 #. edigao Erimilson Lopes Pereira Copyright © Sao Panlo —Brasil 2002 Todos os direites reservados ao autor E vetada qualquer reprodugio da obra on parte dela para fins comercials sem prévia autorizagao do portador dos direitos autorais www ermilson hpg.combr enimilson@ibest.com br @Up 1 - Introdugao Curso pratico de viol&o basico Desde muito, os instrumentos musicais fascinam as pessoas com um poder incrivel. O violdo nao foge a esta regra, e taez seja o mais cativante de todos por diversas razdes, sendo a principal delas, a beleza do aciistica que s6 ele tem quando bem exec utado So diversas as razées que levam muitos a tentarem aprender a tocar violdo; pretenséo profissional, simples prazer, terapia pessoal, para impressionar aos que estéo ao seu redor, ete, Nao importa a que o levou ag estudo, mas a profundidade com que se deseja fazé-lo. Muitos fracassam por néo darem seriedade ao treinamento pelo fata de se desejar um resultado imediato. Para os verdadeiros pretendentes, esto relacionados abaixo algumas observacdes fundamentais para se alcancar o éxito @ melhor utilizago deste meétodo. No importa o que o levou a querer tocar,e sim; que mentalize a idéia que voc8 PODE 2 VAI conseguir. M Todos que vocé vé tocando maravilhosamente passaram pela mesmo processa que voc, ou seja, tiveram que aprender do zero ™ Qualquer um pode aprender, embora alguns tenham mais facilidade para assimilar mais que outros. Entretanto, 0 que determina o sucesso quase sempre & a FORCA DE VONTADE de cada um . ™ Quanto tempo vai precisar? —- todo aprendiz pergunta isso. —- VOCE 6 quer estabelecera conforme seu esforco aliado a sua aten¢do ao treinamento, Mas ndo s2 preacupe com o tempo, pois ele passard do mesmo jeita, Seja perseverante e saboreis cada passo do curso como um degrau aleancado Leia as ligées atenciosamente, mentalize-as e se preciso, releia-as até que tenha compreendida bern Mm Pratique cada exercicio e siga as instrughes minuciosamente. Cada passo & essencial para o passo sequinte, assim como numa construg’o, um tijola sobre o outro, etc. ™ Ateoria sem a pratica de nada vale. Contudo, 0 conhecimento sobre a teoria somado 4 prética eleva sensivelmente a qualidade do mdsica. m1" regra do musico; NUNCA despreze uma musica ou um estilo musical, todos s40 vdlidos e merecem no minimo, re speito “Ouem tem a voniate, ja tem a metade”. Jaselita Pereira Este trabalho foi desenvoWvido para ajudar os verdadeirs interessados em seu aprendizado. Ele foi elaborado através de uma Ardua pesquisa e procura trazer numa linguagem clara, facile que obedega ans padres do métado musical universal. Este curso tem algumas particularidades, como por exemplo, a nomenclatura de alguns termos que podem se diferencia de outros métodos. Todavia, o estudante pode estar assegurada da autenticidade da obra O site wwwerimilson hpg.com.br 6 um projeto musical para auxiliar os aspirantes da musica totalmente livre. Visite-o regularmente e verifique as suas novidades. Para contato com o autor, use o endereco erimilson@bolcombr e mande suas criticas, sugestées e davidas sobre esta obra Erimtison Lopes Pereira O autor 2 —Estrutura da Musica Musica E a arte universal de combinar os sons. E a maneira de se expressar através de melodias. Alids, a Musica é a primeira das sete artes universais, Desde seus primeiras passos, ela se valeu do desejo intima dos musicos para exportar as suas faces interiores, como se nela,o homem se revelasse por dentro Tudo que podernos ouvir séo sons; uma buzina, um grito, um trovao, uma madeira sendo artastada, etc. Quando selecionamos sons de forma harménica, estamos transformanda esses sons em melodia, ou seja, misica Os sons podem ser divididos em duas categorias Sons tonantes: séo sons com variaggo de tonalidade entre grave e agudo, coma os produzidos por instrumentos musicais. = Sons ndo tonantes: so sons que nao tem essa variagao @ produzem sons simples come qualquer batulho. OBSERVAG OES; a) Embora seja considerado um instrument musical, a bateria e os instrumentos de percussde nao produzem tonalidade. Eles sda usados para dar titra 4 musica, b) Avoz humana é considerada o instrumenta mais complexo, pelo fato de praduzir sons tonantes ou néo Notas musicais _ _ S40 sons tonantes arganizadas por uma escala bem conhecida de tados; DO, RE, Mi, FA, SOL, LA e Si. Estas so as famosas natas musicais basicas. Executar uma misica é, portanto, selecionar estas notas numa melodia Para simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. Veja abaixo: 1A Si DO RE Ml FA SOL A B Cc E F G Sustenido e bemol Durante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. Entretanto, notava-se que havia variacdo sonora entre algumas dessas notas, até que mais tarde surgiram os MEIO- TONS que preenchem justamente esses espagos, que na verdade, tomar-se-iam notas S86 que, ao contrario de serem nomeados por outros nomes, esses meio-tons foram chamados de acordo com as notas préximas a eles pela relacgo sustenido & bemol Saibamos primeiro, entre quais notas existern esses meins-tons (aqui representados pelas lacunas) A BC D Ee. G Portanta, somente entre SI e DO e entre Mie FAndo ha meio-tom. Cada espago desses, que € uma nota como qualquer uma, recebe dois names pela relac&o sustenido-bemol © Sustenido @) é 0 nome do meio-tom com relacao a nota a que esta a sua frente * Bemol (b) é 0 meio-tom posicionado um espaca antes da nota Assim, dizemos que o espaco entre asnotas C e D tem um meio-tam, portanta, uma nota que recabe dois nomes pela telacao sustenida e bemol. Observe come ficara essa nota ___ Esse meio-tom tem dois nomes, 00 SUSTENIDO (pois est meio-tom a frente de C) e RE BEMOL (por estar meio-tam antes de 0). Assim chamamos esta nota: C#ou Db. O mesma acontece com todas os meio-tons existentes (A# e Bb, Déte Eb, Fe Gb, Gite Ab) Nao sda dois meios-tons num espago sé. E um meio-tom em cada espaco e dois nomes para cada tmeio-tom. A escala das notas 6 continua, ou seja, depois da ultima nota, volta para a primeira, obedecenda 4 sequéncia das notas. Repare — EFGABCDEFGABC.. y Lago, o meio-tom da dltima nota (G) é vizinho com a primeira (4) Podemos dizer que a escala geral das notas tem entéo 12 notas. Olhe Relagdo grave e agudo E a principal relagdo da musica, justamente quem determina a variagdo de tonalidades das notas. GRAVE é a tonalidade grossa e baixa, enquanto que AGUDO é atom alto e fino Veja como se distribuem as notas por esta relagdo +— GRAVE »ABCDEFG, AGUDO = =——> Isto quer dizer que, por exemplo; E & mais grave que C e mais agudo que A, assim coma F 6 mais agudo que E e mais grave que G, etc. Como a escala é continua, comparando duas notas iguais, concluiremos que cada nota a frente sera sempre mais aguda que a anterior. Compare a nota 01 e D2: ABCD, EFGABCIhE Fica evidente que D1 mais grave que D2 e este é mais aqudo que o antecessor. No caso de um possivel D3, seria mais agudo que D2 e assim por diante Tons e acordes ACORDE @ uma base harménica formada por notas para acompanhamento musical Uninde no minima trés notas que tenham relacéo entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, par exemplo, as notas C, E e G teremos entdo um acorde que, por acasido sera o acorde de DO MAIOR (C). Para isso, hd uma escala de notas para cada acorde onde serdo extratdas as notas para as determinados acordes (maiores, menores e dissonantes) TOM ou TONALIDADE refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relagao entre si para formar a sequéncia deles nas mdsicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relacdo com ela, essas notas sda como seus parentes (notas primas) ea partir dessa escala, forma-se os acordes relativos 4 sua tonalidade. Trataremos disso a seguir Diapasaéo Eo valor original das notas, ou seja, a altura do tom padrdo em tudo o mundo para a afinagao dos instrumentos, fazenda haver uma unidade musical. Por exemplo, 0 C do piano deve ter amesma altura de tom que oC dos demais inctrumentos, como 0 viakia, 0 saxofone, ete. Diapasdo é também um pequeno instrumento que reproduz as notas padrao para ajudar a afinar os instrumentos pelas notas originais. Ip Visite 0 nosso site: Bu[p www. erimilson.hpg.com.br 3 —O Violao Tnstrumentos musicais S40 instrumentos usados para reproduzir harmonia musical através de notas e acordes. Ha grande diversidade deles e cada um tem sua maneira de representar os sons. Mas, basicamente eles se dividem em tés categorias; cordas, de sopto e teclas (eletrénicas) Também clasificados camo instrumentos musicais, a bateria e percussao nao emitem tons @ sim, dao ritma 4 musica Yeremos uma breve apresentacdo dos principais instrumentos mais tarde Anatomia do violéo 7 Veja como se dispée 0 corpo do violao Cabegalho Como funciona o violaa: Ag cordas so presas a partir do cavalete e yao até o cabecalho, =—Tarraxa Brago onde s4o fixadas pelas tarraxas Através destas, afina-se as — cordas, folgando ou apertando O braco é separado por trastes Entre um traste e outro se encontra uma casa, que so enumeradas do cabegalho para o cavalete Abatida nas cordas reproduz o som que 6 ecoado dentro da caixa acUstica e sai pela boca sonora Usamas o brago para sélecionarmas as notas € 05 acordes apertando-as no meio das casas entre os trastes. caixa acustica Boca sonora Cavalete Cifragem do violéo | + E um modelo que usamos para llustrar 0 hbraco por uma cifra representanda cordase casas numa moldura (cifra) ry coma no modelo ao lado. Observe que a numeray ao das casas 92 da da cabegalho para a cavalete. Considere também a ardem das cordas. aane 6543214 As cordas do violfo Enumeramos as cordas de 126 4 partir da mais fina até a mais grossa. As trés primeiras cordas so chamadas de cordas base, pois formam a base dos acordes. As trés ditimas nds chamamos de horddes ¢ sdo usadas para fazer 0 BAIXO dos acordes, semelhante o que faz 0 instrumenta CONTRA-BAIXO nas bandas musicais. Estudaremos isso mais tarde OBS. A # conta, no rato, 6 também usade para bse em aigumas posigdes Existem dois tipos de cordas, ago e nylon. As cordas de ago s4o mais fortes © reproduzem um som mais alto. Ideal para tocar ao ar livre sem amplificadar. No entanto, as cordas de nylon s&o mais confortéveis para iniciantes quando para apertar as cordas. Profissionalmente, usa-se das duas variedades. Recomenda-se n4o fazer muita distingdo e procurar se adaptar aos dois tipos. Usando as méos MAO DIRFITA: = Mao direita - Eusada para vibrar as cordas com batidas e i E> dedilhadas 2 O polegar (x) dedilha os bordées e os demais Ss ===> 3 dedos dedilham as cordas base Mao esquerda Usamos para selecionar as notas e acordes no braco, apertando as cordas DENTRO das casas, ou seja, entre os trastes e NUNCA em cima deles Os dedos enumerados cifram que o determinado dedo anerta a devida corda na casa estabelecida pela cifra O polegar é usado para segurar o braco do violéo O brago do violéo é ostentado pelo polegar esquerdo. Procure nfo abracélo com toda a méo, para que esta fique flexivel liberanda um melhar movimento dos dedos sabre as cordas. Pressione as cordas exatamente com a cabeca dos dedos com fimeza, posicionando-os sobre a corda bem no meio da casa entre os trastes e nunca em cima deles. Veja as repre sentagdes abaixo Cifras graficas E arepresentacdo grafica de como devemos tocar as posi¢ées no viola O némero dos dedos na cifra indica que aquele determinado dedo pressiona a corda apontada na sua referida casa. Observe a figura abaixe O ded 1 (indicador) aperta a 3° corda na 3" casa J40 dedo 2 (médio) pressiona a corda 5 na 4® casa Enquanto que o dedo 3 (anular) cuida da 4 cordana casa, Finalmente, temas o dedo 4 (minima) sobre a 2° corda 1 também na 5% casa Hum tipe particular de acorde chamado de pestanaem que o dedo 4 (indicador) deita sobre uma casa apertando todas as cordas ao mesmo tempo. Meia-pestana € entao um derivade deste modelo no qual apenas algumas cordas s4o aperiadas. Veja a representacda desta modalidade na cifra e na figura A, mao direita € posicionada sobre as cordas entre o cavalete e a bora sonora para o dedilhado. Seu braco fica apoiada sobre a caixa sonora. As cifras indicam ainda que cordas devem ser tocadas. Em algumas posiges as seis cordas do violio so usadas, enquanto que em outros casos, uma ou mais corda ficam de fora. Assim, a corda representada na cifra com um x sugere que seja tocada com o polegar direito (em caso de dedihhado) e as demais cordas que devem ser tocadas s4o marcadas com pontos, Observe: Aqui, todas as | Apenas as quatro cardas séo [4 primeiras cardas tocadas. | | | devern ser tocadas Destaque para a neste modelo, O 6%, corda (bord4o) | | bordda éad*. corda xeeed Pam! Para seu conforto e satide, mantenha sua caluna sempre reta Esquema para canhotos Se vocé € canhoto, néo tem problemal E possivel tocar tao bem quanto os desttos — ha quem diga ainda que os esquerdos so até melhores Ha duas apoges para sua escolha: vacé pode optar por inverter as cordas de mado que, mesmo da seu lado, os bordées fiquem em cima e as cordasbase em baixo, ou deixar as cordas na posi¢40 comum e aplicar os acordes ao contrario. As duas altemativas s4o viaveis, cabendo 40 usuario descobrir na prética o que Ihe convém Escala das notas no violao Cada corda em cada casa reproduz uma nota. Supanhamas que apertemosa corda3na 5* casa, teremos entéo uma nota. Uma corda solta seria casa zero; também é uma nota Notamos entda, que em todo o braga da violdo, temas muitas casas e, logo, muitas natas A telagao grave-agudo no violéo tem dois seguimentos; a) quanto 4s cordas: de cima para baixo, ou seja,da cora6 41%, Note que as cordas s4o mais finas (agudas) neste sentido b) quanto as casas numa mesma carda: quanto maior o ndmero da casa, mais agudo. E extremamente importante reconhecer cada nota em cada casa, Veja a escala das notas congiderando 9 viola devidamente afinado (CORDA SOLTA =0) 0 Eo Ast Da Gx B2 D DbICH C B BbiAt A AbG# G GhFY F SET AGUDO = “+——— __ crave Eis, portanto, a distribuigdo das notas no violSo. Mentalizar tudo isso parece dificil, mas partindo da légica da escala vai ficar facil. Se desejar, por exemplo, saber anota da casa 11 da 3 conda sem olhar a escala, basta partir da corda solta (G) e contar as casas. Repare 0 1 2 3 45 6 7 8 9 10 WW G GHAb A AWBb B C C#Db D D#Eb E Fo F#Gb Pronto, Jétemos a nota (F#/Gb). Entéo, este é o ponto de partida: a nota das cordas sollas. Corda 1 E,27B,3°G,47D,5?Ae porfima B® E Afinagao do violao Ha quem toca violdo @ ndo sabe afind-to ou no tem confianga o bastante para isso. Parece assombroso, mas nda é. 4 primeira coisa que devemos levar er conta é a distribuicda das notas no brago. Quantas notas B encentram-se no brace? Varias, néo? Pademos citar a 2 corda solta, acasa4dacorda dea 2 casa da corda 5. Pois, se elas sdo amesma nota B nao devem elas reproduzir a mesma tonalidade de B? Aqui esta o segredo, as cordas devem concordar como som das notas de uma corda com a cutra Podemos concluir que @ afinacda do violdo 6 a relagdo entre as notas de todas as cordas. Processar uma afinacdo é justamente iqualar as notas iguais das cordas, Supondo uma comparagSo entre as cordas 1 © 3 se esta afinadas uma cam a outra, podemos comparar quaisquer notas iquais como G da 3° corda solta e a casa 3 da corda | Caso a tonalidade esteja semelhante, as cordas esta afinadas uma com a cutra G (3* corda solta) w 7G (casa 3 da 1? corda) ‘Veja capitula especial TECNICAS DE AF INAGAO Como escolher um violao Aparentemente, todo violdo é igual, excete por pequenos detalhes irrelevantes, como a core tamanho, por exemplo. De fato, ha alguns aspectas que devern ser considerados para a aquisigaa de um modelo dele Um deles & a resisténcia. Existem diversos tipos de madeira com os quais se confecciana o instruments. Isto implica na durabilidade e no timbre sonoro também. O tamanha da caixa acistica esta diretamente ligado ao volume do som. Guanto maior, mais som. Os trastes devem ser feitos de bom material e bem instalados, do contrario, implicaré na afinagSo. A mesma atencéo se d4 a0 vetificar seo brago do violfo esta bem aprumado, se a cavalete esta bem colado e se as tarraxas se movimentam bem Os violées elétricos t8m 0 formato de uma guitarra. Portanto, sua caixa acustica é mais rasa, seu braco mais alongade e jé vem comum mecanismo de captura de som — comumente chamado cristal-- embutido dentro dele e um plug para conexao com uma mesa de som Para fins praticos, 0 que se deve ter por principio para avaliar um viola ¢ se ele afina precisamente. Acessorios Entre os utensilios para o violonista esta a alea para quem vai tocar em pé e nao tem onde encestar a violdo. A palheta ¢ usada para bater as cordas — baa para ritmas rapidos limtada para quem dedilha. Para contrabalancar, pode-se ficar com uma dedeira Ela é acoplada ao polegar direito, que é justamente a parte dessa maa que mais sente desgaste Para dar mais garanlia ao instrumento hd um suparte metdlica usado para prender ag cordas que passam pelo cavalete. Nao € raro que em violées de segunda inha o cavalete descole devida a pressao das cordas. Exercicio Pratico Chegou a hora de ter o primeiro grande encontro com o violo, Se vocé é um iniciante & de nada tem nocdo, néo se intimide! Peque seu violéa como se fosse um amigo, ohe bern suas partes, posicione-o e pratique este exercicio cuidadosamente, pois, de agora em diante, vacé vai aprender de verdade e executé-lo com toda a beleza Se até agora vocé sé deu pancadas no seu instrumento, desde jé, comegaré uma intimidade infinita com ele “Violéo é como muther: quem sabe, toca ¢ sci mitsica. Quem niio sabe, bate e provoca ruido”. €.1.° Exercicio para agilizar a mao e: juerd Esse exercicio ajuda a dar agilidade aos dedos esquerdoe e a apertarem corretamente as cordas. Esse treinamento consist da sequinte forma; posicione os dedos esquerdos sobre a 1? carda onde o dedo 1 aperta a casa 4 e toque a corda (com a méo direta), mantenha a dedo 1 sobre a casa 4 @ com o dedo 2 pressione a casa 6 (toque a corda), em seguida o deda 3 na 6% casa e da mesma forma, o dedo 4 na casa 7? sem tirar nenhum dedo de suas respectivas casas. Veja as ilusttagdes abaixo 1)Dedo 1nacasa4 2)Dedo2nacasaS 3)Dedo3,casaS 4) Dedo4,casa7 Cada vez que vocé poe um dedo numa casa e toca, vocé esta fazendo uma nota Comece devagar e depois va acelerando a ritmo até pegar bastante pratica. Depois inverta a ordem das casas, ou seja, faca as notas voltanda, indo e voltando, tocando nas outras cordas, tocando em outras casas, ete. Este exercicio é primordial para o aprendizado. Pratique-o com todas as variagdes por um tempo minimo de 30 minutos ininterruptos a cada dia. Xercicio para o ouvido © ouvide devidamente treinado compreende bem a relagdo grave-agude @ reconhece a tonalidade das notas e acordes. Eo que se diz; "Tirar uma msica de ouvido". Vamos exercitar essa técnica 1) Toque qualquer nota da violdo @ egcute bem sua tonalidade. Agora, toque uma nota igual a essa em outra corda e compare sua semelhanga 2) Toque essa mesma nota seguidamente @ depois seus vizinhos (nota da casa anterior posterio’), comparanda ag tonalidades. Descubra quem @ mais grave @ quem é mais agudo 3) Sem olhar a escala nem fazendo centas, procure em cada corda as nalas iguais a essa nota. 4) Compare outras netas no mesmo esquema 8) Guala nota mais grave no violdo? E a mais aguda? N&o se canse de praticar esses exercicios. Eles ajudaréo com as proximos e apressaraa seu suce ssn, 4 — Melodia e Acompanhamento Melodia E uma seqiéncia de notas que reproduz a parte expressa da misica. A parte expressa € a parte cantada da mdsiea. Mesmo em uma musica instrumental -- sen voz -, a melodia se destaca por ser a esséncia musical Imaging qualquer misica ¢ repare que a voz faz variagde de tonalidade; baixa e alto, fino ¢ grosso. Ea relagao grave-agudo. Geralmente, cada silaba cantada é uma nota e quando alteramos a voz, estaremes alterando a nota. Vejamos um exemplo de uma musica que todos conhecem e certamente j4 cantaram. Cante ¢ compare a variacda da tonalidade da voz: "Parabéns pra vocé, nesea data querida Veja o grafico da voz: QUE RI- DA Como jé dissemos, a vatiagaéo da voz também altera a nota. Analisando esse verso acima, notamos que as duas primeiras silabas PA e RA permaneceram na mesma altura, o que implica que s40 duas notas iguais. A sequinte, (BENS), sofre uma alteracdo para mais alta (aguda), lago a nota também sobe. Desse modo, as notas sobem e descem conforme a voz Esse é 0 sentido da musica, a variacéo de tonalidades pela relacdo grave-agudo. O ouvido deve ser bem treinado para diferenciar as notas. 56 ndo confunda volume com tonalidade. O primeiro diz respeito & poténcia do som, independente da tonalidade ser grave ou aguda Para ter a prova dessa relagdo, cante este mesmo verso dentra da mesma nota Horrivel, néo? Acompanhamento Chamamos de acompanhamento o fundo musical que envolve a melodia. Sao os acordes que fazem esse acompanhamento. Pademos dizer que a melodia é a parte cantada © acompanhamento o resto do som de uma musica Estudaremos sobre isso no praxima capitulo Cifragem da melodia O método de partitura é 0 modelo perfeito da representag4o musical, Contudo, usaremos um sistema simplificado para facilitar Ciframos uma nota qualquer do violéo com dois nimeros primeira indica a corda usada e 0 segundo representa a casa dessa corda. Pode ainda ter um outro ndmero elevado (sobrescrito} apontando o dedo usada para apertar essa nota. Veja o quadra abaixo Dedo (3) Nota Corda (2 Ei + Desta forma, podemos cifrar uma melodia de uma misica considerando cada nota por uma silaba ativa, ou seja, uma silaba cantada. Observando ainda que uma silaba atva pode ter duas silabas dentro de apenas uma nota Vamos executar uma melodia? Como primeira experiéncia escolhemos uma musica facil e bem conhecida de todos; "Para ndo dizer que no falei das flores" (Caminhando @ cantando) de Geraldo Vandré. Antes de tudo, cante-a e compare a variagio de tonalidades pela relac4o grave-agudo Durante a execucda, usaremos as casas 2,3,4 @ 5. Estabelecemos que cada dedo esquerda ficara responsavel por urna determinada casa. Entéo, mantenha-os na posi¢ga delas Os dedos para as casas 40 CASA 5 4 3 2 DEDO 4°32 1 Vamos a melodia 13 ESTROFE: 42) 42) 34 g2' as? a2! as? 4a? 32! 454 4a® at "CA-MI-NHAN-DOE CAN-TAN-DOE SE-GUIN-DOA CAN-CAQ 42! aa' aa? a2! as* a2 ga ag? gat ast ga? ast S0-MOS TO-DOS |- GUAIS BRA~COS DA-DOS OU NAO Ag! a2' a5* 4a 42" ga? a2! 554 ad? gat gt aa! NAS ES—CO-LAS NAS RU-AS CAM—POS CONS —TRU-COES a2) 42! gst ad? dst ga gat s5* aaa! gst aa! CA-MI-NHAN-DOE CAN-TAN-DOE SE-GUIN-DOA CAN C40 REFRAG 34? 34° 354 a4? 34? a2’ 32! 32! 4st 4a azt gst 42% VEM VA-MOS EM-BO-RA QUEES—PE-RAR NAO E SA-BER ag* 45% ast gat ast ast aa? aa aa? ast ag aa? ag? 3a? QUEM SA—BE FAZ A HO-RA NAO ES—PE-RAA-CON-TE-CER 254 34° 34° 34° 29 32! 32! ag! 348 3g! 3af 45* 45t VEM VA-MOS EM-BO-RA QUEES-PE-RAR NAO -E S4-BER aq? 345 34° ga! ast as* aa? ad? aa? ast aa* gat 56% gat QUEM SA—BE FAZ A HO-RA NAO ES—PE-RAA-COM-TE-CER * Eetucangis se tomoune erpésie de “dhino astudantil”, foupa de grande vepresentatividade coma o regime wiliturnaqueles ans 70. Forcaisa dela, Genldo Vankst fbi presoe tortuado. Alémde seu valor‘his tirieo, uma melodiae um leta maravillosa, Repare que em alguns casos, hé jungSo de duas silabas em uma sé nota, quer dizer, duas silabas numa s6 silaba ativa, pois séo cantadas juntas. Ex."Caminha-do e_car-ian-dg on As demais estrofes dessa musica sequem a mesma cifragem dessa 1 mostrada aqui Confira toda a letra dessa musica no nosso repertério. Vale destacar o valor historico que tem essa cancdo, a belissimo cunho intelectual da letra e a simplicidade da harmonia que a tora lindissima. Otima indicagao para eventos culturais Valor das seqtiéncias de notas Uma coisa que devemos considerar é o valor das sequéncias das notas, Ja dissemos que aescala das notas é continua, quer dizer, ao fim de uma, reinicia-se outra com as mesmas notas, Exemplo;.. D DWEb EF F#Gb G GHAb A AWBb BC C#Db D DEB 1 2 Assim, teremos varias notas iguais, como D no exemplo acima. Mas, entre um D e outro, tem uma diferenga de tonalidade também, onde o primeita é mais grave e 0 segunda é mais agudo. © som é semelhante porque sao a mesma nota D, entretanto o grau de tonalidade é diferente Na melodia que acabamos de conferir, temas duas potas iguais aplicadas em duas seqUéncias diferentes. Temos um E na ciffa 42'e outta em 25° (veja na musica “Caminhando e cantando"). Nem um E poderia ser usado no lugar do outro porque devem obedecer ao valor das sequéncias a quem pertencem. Pais 0 primeiro é mais grave e 0 segundo mais agudo Por isso, devemos reconhecer 4 ofdem das seqUéncias de notas no violéo, a comecar pela nota mais grave E da 6? corda solta (60). Esta podemos dizer ser o Ey, ou 0 E da seqdéncia 1. O praximo sera 0 E,.Essa seq éncia na corda 6 vai ate A (LA) na casa 5. A partir dat, 4 sequéncia continua na S* corda solta (A) que tem o mesmo valor de Ana casa 65 Ento, todas as notas depois de A (65) tem os valores iquais 4s que continuam depois de Ada 5° corda solta (50).Por exemplo, B (67) é 0 mesmo de B (52). Na corda 5 essa seqdéncia vai até D (55) e se iguala com D da 4 corda solta. Na Quarta coda, a seqdéncia segue até G (48) e continua na corda 3 solta (G) que vai até B (34) para seguir igual a B da 2 corda solta que prosseque até E (25) onde se compara cama 1° corda solta (E) até a ultima nota desta Veja o quadro demonstrative dosvalores das seqiiéncias de notas Notas El Fl Gi Al Bl Cl Di £2 F2 G2 A? B2 C2 D2 £3 F3 G3 43 B3 C3 D3E4 013 5 7 8 mit (Casas da 6° cords) 023 5 7 810 12 (S* corde) 02357 9 1012 (4 corde} (F cards) 02 4 5 7 9 10 12 (2 cards o1 3356 8 mia (1? cards) o1 3 57 81012 OBSERVACOES: © Na escala acima, nao citamos os meias-tons (sustenido e bemol), mas subentende-se a presenga deles entre as notas comuns. Ex Entre F1 G1) e G1 (63), é notavel que o meio-tom entre eles (F#/Gh) estejam na casa 2 da corda 6 (62) * Anota E16 amais grave do viola. Podemos localizé-la na casa 60 (Corda 6 solta). E2 & mais aguda que E1, pois, j4 faz parte de outra seqdéncia. Encontramos E2 em trés casas diferentes e com o mesmo valor da sequéncia, 612 (corda 6 e casa 12}, 87 & 42.Mo quadro acima, ciframos cada corda até a casa 12, mas podemos tocar suas casas posteriores, muito embora,o indicad é tocar na corda abaico uma vez que as notas sao iguais. Por exemplo, ae contrario de usar a casa 13 da 6* corda (F2), usamos a nota 58 (Casa @ da 5% corda) ou ainda 43 G? casa da coma 4). Jana 14 corda, é natural usar todas as casas © Quando far tocar uma melodia, evite tocar cordas soltas @ substitva a nota por uma semelhante. Exemplo, ao contratio de tocar a nota 20, use a 34 (ambas sao B) Exercicio Pratico Word ja deve ter treinado bastante os exercieios do capitulo anterior, como também a melodia deste. Apenas depois disto, comece esta nova etapa -rocurando uma melodia Eseolna uma misica qualquer que conhepa bem e procure as notas de sua melodia. Va tocando @ anotanda as notas pela sistema de ciftagern de melodia. Nao se aprece, ras seja perseverante. Use a técnica do ouvido para saber quanda a nota sobe ou baka. Complete a cifragem Depois de fazer o exercicia anterior, inicle a trabalhar este. A tarefa 6 a sequinte; complete as lacunas cor as notas restantes da melodia de musica abaixa. Usarmos as casas 2, 3,4 € 5 paraas respectWos dedos 1,23, 6 4 ASA BRANCA Luiz Gonzaga 4s* a3 QUAN -DOO-LHEI A TER-RAAR-DEN- DO — — — 3 _ _ 34 QUAL FO -GUEI-RA DE SA0 JOAO — — 38 _ mF ast EU PER -GUN -TE- EI 6 DEUS DO CEU UAL — __ mt _ ___sast PORQUE TA-MA-NHA IU -DIA-A-GA0 BP me ame mye Bee coy men OE EU PER-GUN-TE-El O DEUS DOCEU UAL ash aah 32) ast PORQUE TA-MA-NHA JU -DIA 4 -CA0 OBS: Note que algumas silabas ativas contém duas silabas unidas numa sé nota Ex "A TER-RAAR-DEN-DO..." Em outro caso, a mesma sflaba fol ressoada duas vezes com notas diferentes para cada ocarréncia Ex." ..EU PER — GUN TE-El—A DEUS..." Sua pesquisa Faga a sua prdpria pesquisa e escreva melodias de milsicas de sua preferéncia.. Lima hoa dica ¢ procurar por cangdes instrumentals. A habilidade em tocar melodia desenvoWe o aprendizado corn ranidez, 5 — Acordes Divisio dos acordes Basicamente, os acordes se dividem em duas categorias ™ Acordes naturais - Tambérn chamados de Acordes Perffitas. Formados pela unido de trés notas basicas. Ex. C (D6 maior), Cm (06 menor) ™ Acordes dissonantes — Sdo os acordes com deformacdo. Na verdade, sda acordes naturais que receberam uma ou mais notas além das trés notas basicas para fazer uma pequena alteracdo na sua tonalidade, dando um efeito especial ao acorde, Ex. C7, Cm?, Famz/i-. Escala das notas para formar acordes Para formar os acordes, unem-se notas combinadas em uma posi¢ao. Para saber quais notas para cada acorde nés usamos uma escala de notas primas composta de oito notas (ou qraus) para cada tonalidade ou tom de acorde. Entéo, cada tonalidade (maior & menor) recebe uma escala de notas que combinam entre si. Por exemplo, o Tom A (maior) vai receber uma escala de oito notas para que a partir de entdo, sejam formados os acardes relativas 4 A (A.A? AAT, etc) ESCALA DAS NOTAS PARA ACORDES Tom|GRAU F#m Adm Dam OBSERVACOES: * Naescala acima, esto relacionadas notas sustenidos (também como as bemis (b) Deste modo, a escala de Db por exempla, entendemos ser ade C# * Olhando as escalas de A e F#m, podemos notar que as notas sin. as mesmas, apenas esti em ordem diferentes. Mas, nenhurna outra escala tem essa semelhanca, nem mesma A ou Fé. Tem sempre uma nota diferente entre as escalas. A e Film sda acordes primos, assim como Ce Am, Cada acorde maior tem um acorde menor primo cujas tonalidades séo semelhantes. Suas escalas esta na ordem maior e menor na tabela acima «As escalas de C e Am no tém nenhuma nota sustenido (ou bemal). Sao escalas de notas perfeitas. « Repare que a nota 8 & sempre igual 4 17_ nota da escala. Essa escala também 6 continua e a partir da 8° nota que é iqual a 1°, 29° 42", a 10743, etc Formagao dos acordes maiores Farmamos es acordes maiores com as notas 1,3 e 5 da escala de cada acorde Supornog que para formaro acarde C (Dé maior) usaremos a 1%, ea S* nota da cua escala (escala de C). Obteremos as seguintes notas: ACQRDE 12345 67 8 c COEFGAGE Podemos dizer ento que, formamos o acorde C com auniéo das notas C,E e G. Deste mesmo procedimenta formamos todos as acordes maiores, selecionanda as notas 1, 3 e 5 de sua escala. Outro exemplo, acorde de F# (Fé sustenido) 6 formada pelas notas FH, A¥ C#. Lembrando ainda que F# 60 mesmo que Gb Para executar um acorde maior na iodo, devemos simple smente juntar suas trés notas bAsicas e tocd-las a0 mesma tempo. Como a violgo tem capacidade de tocar até seis notas ao mesmo tempo (uma em cada corda), podemos repetir um ou mais notas bésicas para formar uma posi¢ao de acorde maior. Apenas ha uma condicao para isto, a nota mais grave deve ser ado acorde. Esta nota mais grave € 0 baixo (a bordao) do acorde. Acompanhe o sistema de formagdo de acordes no vialdo: @ Escolhamos um acarde para exemplificar, digamos D. ¢ Selecionando suas notas basicas chegaremos a D, F# eA @ Agora, vamos procurar estas notas no brago do violéo a comecar pelas cordas-base (cordas 1,2 e 3), Elas devem estar juntas para facilitar que sejam apentadas @ Apés, devemos acrescentar o baixo que deve ser a nota do proprio acorde (D) ¢ Escolha os dedos para apertar cada casa e pronto! Voce no deve ter encontrado dificuldades para formar um acorde de D. Até porque percebeu que no braco do violéa, existem varias notas iguais 4s que procurava, possibilitanda assim, diversas maneiras de formar um mesmo acarde de D Compare o modelo que encontrou com o nosso apresentando abaixo Encontramas na 1° corde @ nota Fitna cass 2, Na corda 2achamos D na 3* case. ‘Completamosa base com a nota A.que conseguimes na $°earda, aga 2 © abso D cou na 4? corda sotta Enumeramos também os dedos pera cada casa, © Rindica que 0 polegar dreite toca o belxo. ‘Os pontinhoe sobre ae cordas 1,2 © 3 indica ae cordas que devem sertocadas: Veja outro modelo de um acotde D Note que simplificamos o brago 4 partir da 4° casa Na 5" casa, temos uma pestana, que indica a dedo 1 deitado sobre as “a cordas demarcadas (veja figura abaixo) Acordalna S%casaé A A444 | Ma 2 corda, casa ?,temosum F# Completamas a base com D na carda 3, casa 7 K+ te¢ | Repetimos um Ana casa sete da 4° corda Finalmente, na 5" casa da corda cinco acha-se a baixa D Agora repare um autra exemplo de acorde maiar (Sol maior), desta vez usando todas as cordas do viola ~. Bg As natas basicas de G (Sol maior) séo G,B e D Neste modelo de acorde, temos G na casa 3 da 1? corda, temos na 2° corda solta um B, outro G na corda 3 solta, na 4® corda solta un D, na casa 2da 5° corda achamos um outro B e finalmente abaixo de G na3*casada 67 corda ‘ Eis que preenchemos todas as cordas e obtemos EES SS assim, um acorde maior de G Formagao dos acordes menores A formagao dos acordes menores € semelhante a dos maiores. As notas basicas s40 enumeradas 1,3 e@ 5 50 que, da escala dos acordes menores, Quando formamos D (Ré maior), selecionamos as notas de sua escala maior, enquanta que para o acorde Dm (Ré menor) selecionamos suas notas da escala de Dm. Repare ACORDE 123 46 67 8 Dm BEEGAmCOD Cam as notas nas mos, resta apenas procurd-las no violéo e demarcar as casas na cifra. Faga sua pesquisa e depois campare com os dois modelos abaixo Bm Bm ost 1 Reas Identifique,cada nota nas cifras acima, sabendo que elas devem ser D, F ou A Observe também que a 2’. Cifra foi simplificada, ou seja, ao conirério de desenhar todas as casas, demarcamos a 2. Casa como a6 e assim por diante. Reconhecendo entre maior ¢ menor Diferenciar entre acorde maior e menor é ESSENCIAL para a continuacdo do aprendizado. Para isso, é necessério exercitar 0 ouvido para distinguir entre um e outro, A técnica para isso 6 simples, toque um acorde maior por alguns instantes e em seguida, toque esse mesmo acorde agora como acorde menor. Ex. D e Dr, Depois torne a taca-lo maior e menor, tantas vezes possivel até que tenha assimilado a diferenca. Faga isso com os demais acordes e logo, a compreens4o sera natural A tonalidade entre um acorde maior e um menor tem uma diferenca significante, possibilitando assim sua distin¢o. Treine bastante o ouvido para perceber essa diferenca Exercicio Pratico Exercicio de acompanhamento Virnos no capitulo 4 a melodia da cangéo "Caminhando cantando". Agora vamos executar 0 seu acompanhamento usando os acordes apropriados. E uma musica simples que usa apenas dois acordes. Quanto ao ritmo, néo leve em conta por enquante, toque coma puder. O importante de imediato é exercitar a troca de acordes Para comecar, vamos precisar dos acordes D e Em. Fica por sua conta procuré-los e desenhar suas cifras. Depois é s6 tocar o acorde que esta sobre a letta da musica até quando encontrar outro acorde. Vamos la? PARA NAO DIZER QUE NAO FALE! DAS FLORES (Caminhando e cantando) De Geraldo Vandré (fragmento) Em D Em Caminhanda e cantando e seguindo a cancao D Em Somos todas iquais, bragos dados ou néo Em Nas escolas, nag ruas, campos, canstrugdes D Em Caminhando e cantando © seguindo a cancéo D Em REFRAQ Vem,vamas embora que esperar ndo é saber D Em Quem sabe faz a hora, ndo espera acontecer D Em ‘Vem, varnos embora, que esperar nao é saber D Em Quem sabe faz a hora nao espera acantecer. D Em Pelog campos a fome em grandes plantagdes D Em Pelas ruas marchando indecisas cordées D Em Ainda fazem das flores seu mais forte refréo D Em . E acreditam nas flares vencendo 9 canhao. REFRAO Aletra completa desta mUsica voo8 encontraré no nosso repertério ocurando os acordes Naturalmente, vamos precisar de todos os acordes maiores e menores para que possamos tocar. Por isso, comace j§ a procura todos os acordes e desenhar suas cifras 6 — Acordes II O aluno ja deve ter desenhado todos as acordes como foi pedido no ditimo exercicio Agora, vamos nos aprofundarmos na formac4o desses acordes maiores e menores Formula para acordes Existem ruitas formas de desenharmos o mesmo acorde no violao, & também, varios acordes num mesma modelo em casas diferentes. Uma formula para Dm _ Dm acordes é um modelo de cifra usado nas diversas casas @ sendoum =} ) l acorde diferente em cada uma delas. Observe na figura ao lado com duas cifras com posigdes a4 diferentes € um mesmo acorde Dm A . thet Nos exemplos a esquerda, temos trés cifras com a4 =F oo mesmo molde em casas diferentes, E, portanto, uma formula para acordes, sendo que cada um é um acorde diferente, pois estéo em casas diferentes. Veja Soper TPeT age O malde é o mesmo, mas coma estéo em casas diferentes, as notas se alteram e, logo, 0 acorde também passa a ser outro. A primeira cifra é um acorde A (La maior) e tem as notas A, C#e E.Na segunda cia, cada nota aumentou uma casa em relacdo 4 A, notas Ax, De F, sendo o acorde A¥. Na cifra seguinte, mais uma casa foi adiantada, notas B, D# e F# que formam o acorde de B. Adiantando a formula uma casa, teriamos um novo acorde que seria C, depois C#, D, etc. As formulas para acordes deve obedecer aos critérios de formagao de acordes pela escala de cada um, Como os acordes naturais sao as notas 1,3 e 5 de cada escala maior menor, as férmulas para acordes maiores e menores devem constar essas notas, Entao vamos consultar as formulas para acordes maiores @ menores: 1® FORMULA Para acordes maiores E sehed hp th Note que o primeira acorde é E (Mf maior), os demais s8o a continuagao da escala; F, F#, G, Git, etc. Ciftamos apenas trés casas, mas prossegue nas outras casas até quando for possivel. Observe também quais cordas estao sendo usadas. 2°. FORMULA Para acordes maiores: a Soe — Stet EEET Saat 3* FORMULA; Para acordes mainres 1* FORMULA Para acordes menores Bog. Po . , my : ; . 3 2 3 4 z= 4 Hi xd ats sertbee eneeee 2°. FORMULA Para acordes menares: 3 FORMULA, Para acordes menores an, . . bm ttss DEPP: Gerke Com estas formulas poderemos cifrar tedos os aceordes maiores @ menores. Uma referéncia para identificar o acorde 6 a nota do baixo, ou seja, o ultimo bord do Exercicio Pratico Usando apenas acordes maiores @ menores poderemos tocar uma infinidade de mdsicas. Neste exercicio, dispomos de quatro bem faceis para comecar. Toque-as jal CABECINHA NO OMBRO Roberta Miranda eFagner — (Cifragem simplificada) Cc G Cc Encosta tua Cabecinha no meu ombro @ chora E conta loge tuas magoas todas para min G c Quem chota na meu ombro eu juro, que nao vai embora c c Que nao vai embora, porque gosta de min F c Amor, eu quero teu carinho G c Porque eu vive téo sozinho Dm c Ndo sei se a saudade fica ou se ela vai embora G c Se ela vai embera, porque gasta de min, ASA BRANCA, Luiz Gonzaga (cifragem simplificada) G Quando olheia terra ardendo qual fogueira de S40 Joao c 6 Eu perguntei a Deus do céu, vai, por que tamanha judiagao c D G Eu perguntei a Deus do céu, vai, por que tamanha judiagéo G c G Quando o verde dos teus alhos se espalhar na plantagao c D Eu te asseguro, néo chores no, viu? Eu voltarei, viu, meu coracao c D 6 Eu te asseguro, nao chores ndo, viu? Eu voltarei, viu, meu coragao. NOSSA SENHORA Roberto Carlos (Cifragem simplifica da) c Cubra-me com seu manto de amor, quarda-me na paz desse olhar, Dm Curame as feridas e a dor me faz suportar 6 Que as pedras do meu caminho meus pés suportem pisar Dm 6 c Mesmo feridos de espinhos me ajude a passar Se ficaram magoas em min, mae tira do meu coragéo F E aqueles que eu fiz softer, peco perdéo c Se eu curvar meu corpo nador me alivia a peso da cruz Dm GS G Interceda por min minha mae, junto a Jesus Nossa Senhora me dé a mao. Cuida do meu coragdo Dm G c Daminha vida, do meu destino Nossa Senhora me dé a mao. Cuida do meu coragdo Dm G Cc Am Dm Daminha vida, do meu destino. do meu caminho G c Cuida de min OBS. as misicas aqui esto fragmentadas @ com cifragem simplificada para facilitar o treinamento. Confira a letra e a cifragem completa delas no Repertério que acompanha esse curso no final do livro Visite o site www. erimilson.hog.com.br e fique por dentro deste universo maravilhoso da musica. 7 — Acordes Dissonantes Coma jé mencionamas antes, acordes dissonantes so acordes comuns acrescidas de uma ou mais notas que as notas basicas (17, 3° e 5°) para alterar sutilmente sua tonalidade. Isto acorre para dar um efeita de embelezamento e melhor acornpanhar a melodia Quando acrescentamos qualquer outra nota a um acorde que nda seja suas notas basicas, estamos transformando-o em um acorde dissonante. Vamos imaginar isso com F ACORDE 12 3 4 5 6 7 8 F EGCAMCODEPF Além das notas basicas de F (Fé maior), podemos reparar que a nota D também foi destacada, formando assim um acorde dissonante. Essa nota D é na escala de F, a 6° nola, por isso o acorde sera chamada de F6 (FA maior com sexta maior). E mais ou menos assim que funciona a formacda dog dissonantes; denominamos og acordes com ag numeros das notas que nele foram acrescidas Neste mesmo acerde de F6 poderiamos colocar mais uma nota e formar outro dissonante. Fagamos assim ACORDE 1 2 3 4 5 6 7 & F ES A CDE F O acorde ficaria assim; F26 (Fa com segunda e sexta). Entretanta, nao se enumera 2 aos dissonantes, neste caso, a nota G (2%) ¢ enumerada coma nona 4, considerando a escala como continua: ACORDE 1°23 8 10 11 12 «13 F FOG A 4 5 6 7 a Bb C D E F G A Bh GC OD Enumers-se acordes dissonante até pelo numero 13 que 6 0 mesmo que 6. Tanto faz entgo, F6 (mais usado) coma F13 (6 possivel encontrar em alguns métados). Também sda usados 4 e11.N4o se usa2e sim 9 Asnotas1,3 e 5 (notas basicas) tem réplicas em 8, 108 12 Usamos exemplos de dissonantes com um acorde maior (F). Mas também temos esses mesmos dissonantes com Fm (Fa menor), onde, a base (notas basicas) ¢ encontradas na escala de Fm e as dissonantes conservam-se os mesmo da escala de F. Ha variac4o na formag4o de alguns dissonantes como as acordes com 7 maior (7+), 7 menor (7) @ outros como 7* diminuta (°), notas aumentada (4) e diminuta (). Se a nota dissonante for maior (7+), esta se achana escala dos acordes maiores. Se for uma dissonante menor (7), a encontraremos na escala do acorde menor. Eis como funcionam as notas aumentadas e diminutas; séo notas que nao estéo nas escalas de notas dos acordes suprimidas da escala completa. Compare a escala de F com a escala completa ESCALACOMPLETA F F# G GHA AB C C#D DE F 41 2 304 5 6 78 ESCALA DE F F G AAR C o EF Uma nota da escala completa que no constar em F, é uma nota diminuta. Ou aumentada. Ex. Anota C# no consta na escala de F. Pela escala completa, ela esta entre as notas 5 (C) e 6 (0) da escalade F. Logo, ela serauma 5% aumentada (por esta 4 frente da nota 5) e 6 diminuta (por estar antes da nota 6) Pode parece complicado agora, mas logo ficaré claro, pois estudaremos cada acorde dissonante, sua formagdo e como aplica-las nas misicas Acordes com sétima menor Este sera o primeito acorde dissonante que trataremos, por ser o mais frequente. A primeira coisa que devemos levar em conta é que a nota dissonante 7 6 a mesma nola tanta para um acorde maior com 7 como para uma acorde menor com 7. Ex. Anota dissonante 7 6 a mesma em FZ e Fm A. sétima nota menor (7) 6 uma dissonante menor. Logo, a 7? nota da escala dos acordes menores. Para formar os acordes de F7 e Fim7, basta procurar a sétima nota na escala de Fm, pois a dissonante é menor. Veja como 1 2 3 4 5 6 7 8 ESCALADEFm F G Ab Bb C Db Eh F Desta forma chegamos ao resultado (Eh) que é a nota a ser apicada tanto em FZ como em Fmi. Note = (sétima nota de Frm) Eb A, C (notas basicas) F7=F,A,C,Eb ADC F Ab C Eb Formar acordes maiores e menores com 7? menor agora ja nao € segredo; basta seguir qualquer um dos caminhos mostrados no exemplo acima, unir todas as notas numa sé cifra e pronto! Repare ae demonstragdes para F7 @ Fmi: FT Aplicacao de acordes com 7m Na maioria dos casos, usa-se acordes maiores com 7® menor para representar uma passagem para uma tonalidade mais ata, 0 que chamamos de preparacdo, A nota 7m realmente dé uma distorco ao acorde natural com tendéncia de subir o tom. Outras aplicagées nas veremas mais tarde Quanto aos acordes menores com 7m, sua mais comum aplicagéo & dar uma dissondncia sutil para se aproximar a0 seu acorde primo que um acorde maior que tem sua escala igual a este menor (veja sobre isso no capitulo 5), Um acorde menor com 7m tem a mesma base que seu acorde primo natural. Essa semelhanca provoca um efeito dentro de uma misica quando usamos esses acordes: No préximo capitule estudaremas sabre os valores dos acordes numa seqiiéncia de acordes dentro da misica. E uma liggo IMPORTANTISSIMA para a continuidade do curso e aprenderemos mais sobre acordes com 7m. Exercicio Pratico Veja as formulas para acordes maiores e menores com 7m. Sua tarefa é identificar os acordes de acordo com a colocaggo das casas a partir do primeira que j4 esta denaminado. A maneira mais prética € ob sear a nota do baixo que é 0 préprio acorde. vamos la! 1* FORMULA: Para acordes inaiores com 720 2-FORMULA: Para acordes i aiores com 7m E7 ee > aT . ck 3 cd 2 a a a fete, EES eer opinen 3° FORMULA, Para acordes menores com 7m br 7 q Hees Pratique as seqdéncias de acordes abaixa no intuit de agilizar a mudanga de um acorde para outro, Procure compreender também a tonalidade de cada acorde com relacdo ao autra: 1) DA? D D7 G AD 2) C Am F GF C 3) EF A? E? B? EF 4) Bh C7 F7 Bb 5) Em Fe? B? Em ISFORMULA; Para acordes menores com 7m @-FORMULA: Para acordesm enores com 7am Em? amt é 5 7 ther Hpeehe ta 3°.FORMULA; Para acordes menores com 7m Dmiz Pratique as sequintes sequéncias envolWendo acordes maiores € menores com 7m Toque em ritmo qualquer e repita varias vezes, comparando a tonalidade de cada acorde. 1) Am? Bm? Am? Bm? Am? D? G 2) F Gm? Am? Bb C? F 3) D F#m? BF Em? Gm A? D 4) A C#m? Cm? Bm7 E7 A 5) Dm F G AT Dm 6) C Em? Dm? G7 C 7) G Bm? Dm? GF C Cm Bm? EF Am? DF Wisite o site: yavw erimilson hp g.com.br Contato: erimilsonG¥bol com tr 8 — Seqtiéncias Basicas Quando tecamos uma musica, usamos um conjunto de acordes e dizemos que eles formam a seqiéncia daquele determinada misica. Na cangéo "Caminhanda e cantando" que vimos no cap. 5,usamos os acordes De Em. Eis, portanta, a sequéncia desta mosica Alguns acordes tém uma relacdo de proximidade com outros dentro de uma sequéneia de acordes, e isto acarre por causa dos valores de tonalidades que cada um tem. A compreensdo desses valores determina a posi¢do de cada acorde dentro da musica. Os valores mais comuns --- 08 mais usados -- sdo denominados pelos seus valores numa escala de acordes chamada de sequéncia bésica, que aprenderemos jd. Tonalidade das musicas Cada seqdéncia de acordes abedece a uma tonalidade. Os acordes dessa seqiéncia terdo seus valores comparados com o acorde igual a tonalidade. Digamos que uma mdsica tem a tonalidade de D, onde os acordes dela seréo comparados com D entre mais alto, mais baixo, menor alto, menor baixo, etc. A seqiléncia basica de D é a seguinte D AQ) DF G Bm F#m Em Gm Fe) Am(?) A sequéncia bdsica estabelece og valores de cada acorde de uma sequéncia para cada tonalidade. Entenda o valorde cada acorde numa seqiiéncia basica Tom ou Tonalidade = 0 acorde que designa og demais por seus valores 1° Acorde maior = é igual ao TOM. Eo acorde neutra em que sero comparadas os valores dos outros acordes 2°. Acorde maior (7) = 6 0 ACORDE BAIXO da seqaéncia com ou sem a disconancia de 7 menor. Nota-se claramente, que 6 mais baixo que a tam (1° acorde) 3° Acorde com 7 = chamado de PREPARACAO. Este é acorde igual aa 1° (a prépria tom) com a dissonancia de 7m para passar para o acorde alto (assim como vimos na aplicacdo desse dissonante ne capitulo anterior) 4° Acorde = E 0 ACORDE ALTO emrelagao ao tom 1° Acorde menor = 9 acorde menar primo do tom, sendo assim o mais semelhante. Tem um valor menor de neutralidade. ACORDE MENOR NEUTRO 2° Acorde menor = E versdo menor do 2° acorde, que, alias, 6 0 seu acorde primo. ACORDE MENOR BAKO 3°. menor = o ACORDE MENOR ALTO, semelhante ao 4° acorde, seu acorde primo. 4°. menor = Trata-ge do acorde maior alta transformado em menor para sabreporee em um efeita de supratonalidade 5° acorde maior (7) = Com ou sem 7m, usa-se esse ACORDE FECHADO para efeito de distor da seqiéncia. Também é uma verséo de ACORDE BAIXO nos tons menores 5° acorde menor (f) = Normalmente usado com uma versio de PREPARACAO, podenda anteceder 0 3° acorde maior. Este pode vir ou nao com 7m Asequéncia de D segundo seus valores séo estes Tom = 1° 2%) 3°7 4° 1m 2% 3°m 4m 5°@) 5°m(?) D = D A@) DF G Bm F¥m En Gm F#@) Am@) Toda musica que segue a tonalidade de D, provavelmente usard esses acordes. Por isso a chamamos de sequéncia basica de D, ja que tem os valores mais comuns para uma seql8ncia de acordes no tom de D Os acordes que ndo estao relacionados nessa escala séo acordes excepcionais, que dao sutis efeitos a esses mesmos acordes. Seria possivel, por exemplo, pegar o 1° acorde menor e dar dissenancias como 7+, 7/8 au 7m Geralmente, a musica comeca pelo 1° (o tom), variande a tonalidade para alto, baixa ou para um acorde menor. Ai entra o esquema desta escala, se o tom baixar, 0 acorde sera o 2° acorde maior, se subir sera o 4° maior, se for para um acorde menor basta comparar se a tonalidade € menor alta, menor baixa, etc. Como saber isso? Exercitando bem as sequéncias basicas e comparar os valores dos acordes. Um exempla dos valores dessa escalg; volte 4 musica "Cabecinha no ombro" e compare os valores das acordes usados: 4° (tom) 2° {tom bain) §— 4° (tom ato) = 3°-menor Cc G r Dm Seqliéncia basica dos acordes Jé vimos a sequéncia basica de D, mas cada acorde tem sua eseala propria com seus respeciivos acordes e sempre com escalas diferentes Através da escala de D, padernos encantrar as demais pela ecala completa, veja 12 3 4 5 6 7 8 9 40 14 12 ESCALACOMPLETA D D¥ E F FX G G# A AY B C C# TONALIDADEDED 1% = 3% 2m 422) 18m x7 5° (7) dm &°m@?) Para encontrar qualquer escala, segue o exemplo acima a comegar pelo acorde procurada, Exempla F# (que o mesmo Gb). Aescala completa deve ser iniciada em 123 4 5 6 7 8 9 M 1 12 ESCALACOMPLETA F# G GH A AX B C CH D DE E F TONALIDADEDE F# 1° 3% 9 2m a 2) 18m PF 5° (7) d°m — 5°mi} Desta forma se compée a seqiéncia basica de Fé Tom 1 2°@) 3°7 4° Pm 2m 3°m 4m 5°) Sm) FH Fe C#@) FH? B D#m A¥m Gim Bm AA(A) C3m(?) Seqliéncia de tonalidades menores Mastramos até agora sequéncia de tonalidades maiores. Todavia, também se escrevern tonalidades menores cuja escala & semelhante 4 do seu acorde maior primo. No caso de um tom Bm, a sequéncia basica seria igual a de sou acorde primo D. Um 6° acorde com 7m pode ser actescentado por ser bastante usado neste caso; seria o 1°m transformado em maior com 7m. No exemplo de Bm ter'amos um B?. Usa-se esse acorde como passagem do 1°m para a acorde menor alta (8°m) como uma espécie de PREPARACAO. E possivel encontrar esse acorde também numa escala maior como D. Conclusdo; tanto faz escrever a tonalidade coma D ou Bm uma vez que suas seqléncias s4o exatamente iquais. 0 mesmo acontece com todas os acordes primas (ex. C=Am, E = C#m, F = Dm, etc) Transporte de tonalidade Imagine que uma musica tem uma seqléncia de acordes que obedecem a uma tonalidade, cada acorde tem um valor dentro dessa seqdéncia. Cada acorde tem sua propria tonalidade com acordes diferentes, mas, com os mesmos valores, Entéo, essa musica poder ser tocada em qualquer tonalidade com acordes diferentes para cada valor. Digamos que essa misica tenha uma seqléncia com os sequintes valores; 1°, 1°m, 4° e 2°. Entao vejamos quais acordes seriam para as tonalidades de De Fit VALORES DAMUSICA ce 1m ae 2 TONALIDADE DE D D Bm G AF TONALIDADE DE F# Fa Dém B CHT Se os valores s$o os mesmos, os acordes wariam de acordo com a tonalidade. Essa mesma mdsica pode ser tocada em D, F# e em qualquer outra tonalidade Essa disponibilidade de tocar uma mdsica em qualquer tonalidade proporciona que se ajuste 0 acompanhamento a cada tipo de voz. Se tocarmos no tom D, a altura da tonalidade é uma diferente da que tocamos em qualquer outra. Uma pessoa pode cantar em uma tonalidade que outra no consegue. Para resolver isso, taca-se em tonalidades diferentes que cada voz se adapte. Cluem tem voz baritono (voz forte, passante) canta em um tom mais aqudo, enquanta que um soprano (menos possante que o baritono) pode cantar a mesma musica em um tom mais baixa. Se sdo doze os acordes (pela escala completa), também s4o doze tonalidades a sua escolha © homem tem uma voz mais grave que a mulher e, logo, para uma mesma musica cada um escolhe um tom diferente. E cabivel que um homem e uma mulher cantem juntos num mesmo tom colocando numa tonalidade que esteja mais ou menos dividida (como na misica “Cabecinha no ambro” com Roberta Miranda ¢ Fégnes), mas isso sacrificaria urna das vozes, O ideale o mais confortavel & que cada um tenha sua tonalidade Um exempla pratico dessa transposig4o de tonalidades & a misica "ASA BRANCA" gravada no tom original G por Luiz Gonzaga e mais tarde interpretada por cantoras coma Roberta Miranda no tom de C. Para transportar uma mdsica de uma tonalidade para outra, basta observar os valores da seqdéncia basica. Vamos transportar o tom G para C da musica citada acia TOM ORIGINAL G G cB VALORES, 7 4° BP TRANSPORTE PARA C c F G Este métoda funciona apenas se os acordes constarem nas seqUéncias bésicas, do contrario, no ha como comparar os valores se eles nn fazem parte da escala de sequéncias basivas, Para estes casos, usamas a escala completa. Digamos que a sequéncia em G tern os acordes G, Bm?, A¥”, Am7 e D7 e queremos converter para o tom de B: ACORDESDAMUSICA G Amz Aa Bm7 DF ESCALAEM G G GH A Ai B CG D DAE F Fe ESCALAEM B BC CH D DH E F FR G G# A A# Os acordes em B sero, B, Dém7, D° C#m? e FA7. Desta maneira € transportada qualquer sequéncia de acordes de uma tonalidade para outras quaisquer. Exercicio Pratico E preciso compreender bem a transporte de tanalidades para sabermos adaptar uma mesma milsica ao nosso timbre vocal como também para as outros, Para isso, varnes praticar os exerciciag abaixo: 7 TAREFA; Coloque os acordes na tonalidade de Cm sabendo dos seus seguintes valores dentro da seqiéncia basica VALORES, im SF BF Bm 2° 1° 2° TAREFA, Transporte a seguinte seqiéncia de Eb para a tonalidade de Em TOMEM Eb = Eb Eb?+ Eb6 Eb? Fm Bb7/11 Bb? 3° TAREFA; Na musica abaixo, deixamos algumas lacunas a serem preenchidas com acordes cabiveis para seus valores na tonalidade de D. A tarefa consiste em completé-las corretamente, Como dica, sopramas que os valores usados edo; 1°, 2°7, 3°7 e 4 acordes, Depois, escolha outras tonalidades para transportar o tome toque nelas também FIO DE CABELO Chitdozinho & Xororé (Fragmento) Tom: D Quando a gente ama qualquer coisa serve para relembrar Um vestida yelho na mulher amada te muito valor E aquele restinho do perfume dela que ficou no frasco Sobre a penteadeira mastranda que o quarta Ja foi um cendria de um grande amor E hoje o que encontrei me deixou mais triste Um pedacinho dela que existe um fio de cabelo no meu paleta Lembreide tudo entre nés do amor vivido Que aquele fio de cabelo cumiprida ja esteve grudado em nosso suor 4° TAREFA: Durante 0 trecha da mdsica seguinte, a seqdéneia é seguidamente C, G, Dm Am Ce G durante tedo 0 acompanhamento. Descubra apenas a tempo certo da mudanca de cada acorde sobre a letra MORANGO DO NORDESTE Lairton (fragmento) Tom: C Estava tao tristonho quando ela apareceu Os olhas que fascinam logo me estremeceu Meus amigas falam que eu sou demais Mas é somente ela que me satisfaz E somente ela que me satisfaz E somente ela que me satistaz Ab! E amar. Ha, é amor. E amor 9 — Acordes com 7+ Os acordes maiores © menores com sétima maior (7+) sao facilmente encontrados nas miisicas populares e classicas. E mais um disconante que trataremos detalhadamente para um entendimento completo. Formagao de acordes com 7+ A dissonante sétima maior que farmae acorde com 7+é a nota sete da escala das notas dos acordes maiores. Essa mesma nota é a mesma 7+para acordes maiores e menores. Se a dissonante é maior, procura-se na escala maior dos acordes. Acampanha @ demonstracao para formagdo dos acordes E7+ (Mi maior com sétima maior} e Em#+ (Mi menor com sétima maiory 12345 6 Ff 8B ESCALADENOTASEME £ F# G# A B C# Dg E Anota7+para E e Em é D# (igual a Eb) conforma a escala, Unindo essa nota ao acorde E e Em, transformamas os acordes para Ef+e Emé+. Acompanhe 7 E Em= De Gi? B EF+ E G? B DA GB Em7+= E G B D# Resta apenas, cifrar os acordes juntando todas essas notas Formulas para acordes com 7+ FORMULAS para acordes maiores com 7+: FORMULAS para acordes menores com 7+: 3 23 238 1 + ae Fetes Leh Hoop thet AUT Aplicagao de acordes com 7+ A entonacdo de acordes maiotes e menores com 7+ é de suavizar o acorde dando a parecer ficar mais baixo. Abase de um acorde maior com ?+é idéntica ao 2° acorde menor na seqiéncia basica. Como em E7+ eo acorde Gkm que & 0 2° acorde menor da seqi8ncia basica de E E G# B DH # D# B Aplica-se acordes maiores e menores com 7+ justamente para dar essa suavidade ao acorde. Outras aplicacées desses acordes s4o em efeitos com outros dissonantes coma acordes cam 7. Ex. E E¥+ E7... Em Em?+ Emi... Uma seqdéncia de acordes camo estas acima tem representagéo harménica em que 0 acorde natural (Ee Em) ganha uma suavidade (E7+ e Emf+) © depois se altera para uma tonalidade que o eleva como uma preparagdo (EZ e Em?) como que prevendo um acorde mais alto Reconhecendo acordes com 7+ Para diferenciar acordes naturais com acordes dissonartes 7+ devemos exercitar 0 ouvido. Toque um acorde natural e depois a transfarme em dissonante 7+ recanhecenda a diferenga que é evidente. Ex. E E7+ E7+E... Em Em?7+ Em Em7+ Em... Exercite bastante até que tenha assimnilado a tonalidade de cada umn. Exercicio Pratico Pratique as seqiéncias abaixo e observe os valores de cada acorde e toque a cancao 1) D D?+ D? G Gm A? D 2) Bi+ E¥+ B+ Fa? Bit 3) G7+ Bh Cm D? GF+ 4) F Am? D7 Gm Gm?+ Gm? C7 F 5) C?*+ F Em? Dm? G? C Fm C 6) Am Am7+ Am? B7 Em Em?+ Em? A? Dm EV A A7+ Para uma total compreenséo da dissanante 7+, execute a mdsica abaixo e procure interpretar 0 valor dos acordes com esse efeito FA? PARTE DO MEU SHOW Cazuza (iragmento) Cr+ BLT + Te pego na escola e encha a tua bola com todo 0 meu amor Cr+ Bb? + Te levo pra festa e texta teu sexe com ar de professor Abr+ Db7+ Faco promessas malucas to curtas quanto um sonho bom AbT+ Db + Se eu te escondo a verdade, baby; é pra te proteger da soliddo C7+ b7+ 7+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show, meu amor oh. 10 — Acordes com 6 Formagao de acordes com 6 A sexta nota maior dissonante que forma acordes maiores e menores com sexta encontra-se na escala maior dos acordes na evata 6" nota. Abaixa, esta demonstrado a nota 6 para acordes de G 7 8 Fe G Ime 1234 45 ESCALAEMG GABCOD A nota E é, portanto, a 6" dissonante para acordes maiores e menores em G. Veja a formag&a completa para as acardes G6 e Gm6: Bde G=E G GBD GO=-GBODE Gm=G Bb D Gm6= G Bb DE Aplicagaio de acordes com 6 uso mais comum dos acordes com sexta é numa passagem rapida para enfeitar o 1° acorde maior e retornando para ele. Exemplo, F F6 F... Também, numa seqiéncia com outros dissonantes como; G Gf+ GB G7+.. © Gm Gm7+ Gm6.. dando um efeita ao acompanhamento Possivelmente, usam-se acordes maiores com seis como rapido efeito sobre o seu natural. Ex. G G6 G Formulas para acordes com 6 FORMULAS para acordes maiores com 6 FORMULAS para acordes menores com 6 4 zfs 2 a 3 ¢ 298 sf e Ht ules ah kisbt Rete N4o esqueca; para reconhecer o acorde cifrada, obeerve a nota do baixe (a corda mais grave} que é igual ao acorde. Acordes com 6 e 7 Aqui tems o primeito exemplo pratico de duas notas dissonantes num s6 acorde. Maiores ou menores com 6 @ 7 (menor) s4o acordes que tem suas notas basicas (1°, 37 e 5° notas) anexadas as dissonantes 6 e 7 numa sé cifra Aformacéo é simples, tanto a nota6 como a7 sao as mesmas estudadas anteriormente 6? nota = 6? nota da escala dos acordes maiores 7? menor=é a sétima nota da escala dos acordes menares. Vamos verificar camo seriam os acordes D6 ¢ Dm6/7. 6? notadeD=B 12345 6748 DE FR G A B C# D_ ESCALADE D 7 menordeD=C 1 44 18 DE F G A Bb C D ESCALAEM Dm D=D FRA D6? = D F; Dm=D FA Dm67 = D Na cifragem desses acordes, no é necessario constar todas as notas, com a exigéncia que tenha o baixo, a 3° nota basica e as dissonantes, podendo ser suprimidas notas basicas 17 a5" No podemos retirar 0 baixo por ser a nota que da nome ao acorde, nem a 3°, pois determina entre acorde maior ou menor e nenhuma das dissonantes por caracterizar o efeita acrescido Alguns métodos costumam denominar esse acorde como 7/13 (sétima menor @ décima terceira maior). Tudo isso porque a6" nota é igual 4 13°. Repare o exemplo de D 123 45 & 7 &8 9 10 1112 13 ESCALA DE D DER GABCDERGA B Realmente ha igualdade nas notase por isso, podemos escrever de ambas as formas. Formulas para acordes com 6/7 FORMULAS; Para acordesim aiores com 6/7: FORMULAS; Para acordesim enores com 647 z 1 a 4 7 tl eee] =e} = Aplicagao de acordes 6/7 Encontramas acordes maiores com 6/7 frequentemente coma um efeito sobre o acorde baixo das seqléncias basicas (2° acorde maior) Usamos acordes menores com 6/7 principalmente quando a tonalidade da misica é menor, envavendo acordes menares coma o 2° m (acarde menor alto). E um efeito sutil que nao altera muito, mas que melhor acompanha a melodia quando a dissonante 6 uma nota sobre a silaba ativa 4°. TAREFA; Pratigue as seqincias abaixa, reconhecendo os valores dos acordes dissonantes 1) Am F7+ Am G C Dm6é/7 E? Am 2) D D?+ D6 D7+ Em Em/+ Em? AB D 3) F F6 F F6 Gm C7? Gm C7 F F6 FF Bb C? F F6 F 4) G7+ GG G?+ G6 EG? Am? D7 Am? DG7 G7+ 5) A AG A7+ AB A Bm? E? Bm? E7 A AB A7+ ABA 2°. TAREFA, execute a musica abaixo SENTADO A BEIRA DE UM CAMINHO. Erasmo Carlos 6 G6 G GB Am D7 Am O07 Eu no posso mais ficar aqui a esperar Am D7 Am 07 G GB G G8 Que um dia de repente voo8 vale —_para min G G6 G GG Am D7 Am DT \Vejo caminhées e carros apressados _a passar por min Am D7 Am D? G Ge G GB Estou sentado a beira de um caminha que no tem mais tim 6 Gb 6 6 Am DT Am D7 E este sol que queima no meurosto um resto de esperanca Am o7 Am 6 cs oe Deao menosver de perto seu olhar que eu trago na lembranga c oF G6 Precisa acabar lago com isso 6 oF G 7 «GGG GES Preciso lembrar que eu existe. Eu existo, eu existe 11 — Ritmos Chegou a vez de estudar os ritmos para wiolio, um dos maiores trunfos para 0 bom violonista. © ritmo — também conhecido como est 6 quem dé qualidade & musica, néo adianta pros acordes certinhos e "bater" nas cordas. Vamos aprender corretamente a tocar as cordas dentro de qualquer ritmo J ouviu antes dizerem sobre "viol¥o cléssico?” Gostumam até dividir em métodos violdo classica e violgo popular. Qual a diferenca entao? Sao outros acordes, autra afinacao, outro viola ou o qué? Nada disso. Alids,é a mesma coisa entre violio classico e popular, 0 mesmo viola, a mesma afinarao e os mesmos acordes. A diferenca esta no modo de tocar 0 ritmo. Diz-se de classico, o ritmo dedilhada enquanto que popular toca-se de qualquer jeito, como em batidas cornuns. Realmente, 0 dedilhado ¢ a maneira mais perfeita e bela de se tocar. Dedilhando, a execugso da musica fica mais préxima ao original, especialmente fazendo os efeitos de acompanhamento (que estudaremos breve). Vamos iniciar nosso estudo sobre ritmos Simbologia dos ritmos Eis os simbolos que usaremoas para representar os ritmas: 1- BATIDAS: @ = Batida como polegar direito sobre as cordas de cima para baxo. Ou simplesmente um toque do polegar sobre a nota do bakxo (bordao) PAP Puxada de baixo para cirma dos dedas 1,2 © 3 sobre ascordas bésicas Indica a batida dos dedos direitns sobre as cordas alivas no sentida de cima para baka t Representa a hatida das costas do polegar direita sobre as cordas atiras para cima Tambern pade ser cor as dedas 1,2 @ 3 na mesma cirecaa I - DEDILHADO: @ = Toque do polegar sobre o bordéa 1 2 3) Significa cada dedo esquerdo, um para cada conda basica, verifique as figuras; 4 “Tr it iM 3 3- a ; Note que o"x" na cifra indica o toque do polegar sobre a nota do baxo (0 borddo)e os dedos 1,2 @ 3 tocamascordas ativas, que asvezes dispensaa 1° corda como na segunda cifra. Quando hawer mais de trés notas além do haixo, pode-se escolner quaisquer trés para a base, Compasso O rina musical @ demarcada por uma seqaéncia repetida de batidae. Compassa é justamente cada tempo do ritmo que se repete, ou seja, uma batida completa Para entender melhor, peque uma festa de aniversdrio, na hora de cantar "Parabéns pra yocé”, todo mundo bate palmas enquanto canta. De fato, as palmas marcam o tempo ritmico. Se vecé fosse tocar na bateria, a ordem das batidas seria assim: uma batida no pedal (sam mais grave e leve); uma na caixa (som mais aberto), mais duas na pedal e mais uma na Caixa para fechar o compaseo. Vocé pode experimentar isto usando as mos e uma mesa Bata com a direita levemente para representar o pedal (P) e com a mao esquerda mais forte & aberta corn ge batesse na caixa da bateria (X). Observe o acompanhamenta das palmas (representade pelo simbolo <>) e a simulagéo de uma bateria PARA - BEEENS PRA VO - CE NESSA DA-TA GUE-RI-DA, <> <> <> <> sh ch

<> Gh ae No caso da batetia, as batidas teriam o sequinte tempo PX PPX =uma batida completa, ou seja,um compass o PARA-BENS PRA VO -CE NESSA DAAA-TA GUE—RI-DA PXP P X PXPPX PXPP X P X PPX 1° compasso z 4 Agora compare as palmas e as batidas da bateria nesse ritmo demonstrado acima e repare que 2 cada quatro palmas batidas forma-se um tempo, ou seja, um compasso, que se repetira pelo restante da melodia. Sd que cada ritma tem seu prépria segmento de tempo e batidas. O violao e a bateria Um segredo muito bem escondido pelos profissionais das cardas— e a maioria nao gosta de revelar seus segredos — é a comparagéo entre a bateria e as batidas no violao. Observ anda bem, podemos exprimir melhor o acompanhamento fazendo um paralele entre os dois. — AN & Pratgs figura ao lado é um molde de ura bateria comum. Aqque dizer, porém, que existem varias configuragées de baterias, de acordo com anumero de pecas compostas nela Entretanto, as pegas principais sdo as demonstradas na gravura aqui Apartir dai é possivel imaginar o funcionamenta do sistema de batidas So para efeita de infarmacao, o pedal da zabumba 8 tocado pelo pa direito e a do chimbal, com o pé esquerdo Os pratos, os tambores e as caixas so Pedal do Zabumba _batidos com as baquetas Caixas Pedal do Chimbal Abatida no pedal da zabumba da bateria pode ser sequida pelo toque do polegar nos borddes dos acordes. Nao é a toa que por isso, 0 contra-baixo das bandas tocam seguinde esta linha G Apuxada no chimbal (miniaturas de prata que se toca com um pedal para o pé esquerdo) € perfeitamente representada com uma puxada nas cordas de base ttt a Abatida na caixa pode ser tocada no violdo com uma baiida nas cordas-base de cima para baixa a Na hora do repique — também chamade de breque — em que o baterista faz uma seqiéncia de batidas nos tambores, o violonista pode fazer uma sequéncia de dedilhada bem rapido nas cordas-base (de cima para baixo e depois ao inverso) como que cada toque em uma corda fosse um tambor. Coma geralmente o ultima toque — ou os tltimos toques do repique se dao nas caixas da bateria, no caso do violao, € possivel imitar isso com toques de cacaleta nas cordas interme didrias dos acordes. G Aleve batida na beirada da caixa é similar a uma cacoleta leve sobre uma ou mais cordas- base, mais para matar seu som da batida anterior do que para tocar suas notas °o Ritmos de batidas Naturalmente nao poderiamos demonstrar todos os ritmos existentes, pois sao inimeros e novos w4o sendo criados a partir dos demais. Selecionamos alguns exemplos dos mais populares e que servem de base para outros. Vamos 6 BALADA JOVEM dlento) e ROCK POP (avelerada) eleotif eleet{t Th © ft ttt © tt © tt © ttt tt mm ml ° Ht ttt © ttt ttt © tt ttt © tt ttt TT ° Ht tt © tt © tH REGGAE =. OO * Ht O tt © tt O ft FORRO BAIAO o tHe | « tthe] F ORRO UNIVERSITARIO XOTE > e ee e ttt e @ PAGODE ha eft tte ttt, ttt, ttt ttt ettt Tocados juntos; o polegar no burdio e apucada dos dedos1,2 © 3 nas cordac-base GUARANIA. ———. =_—_oo". o ttt « ttt « o ttt @ tt e Ritmos dedilhados Agora é aver dos dedilhados. 820 infinilas as formas de dedilhar, mas relacionamos os dedilhades basicos que ajudardo a interpretar os demais. Repare: DEDILHADO REGULAR @i23221 @i2321 MOSICA LENTA @ 1 wd @ ow 4 (272 tocados juntos) DEDILHADO CLAssICO @1213 42 @ @ 121312 @ BOLERO @ 1221039 720m 2 @ 122103 2 OH 2 (@ / 3 tocados juntos 0 burddo e a nota do dedo 3) BALADAROMANTICA @3121@2131@8121@2131 Vocé também pode criar seus préprias estilos, au ritmas ben como quiser, seguinda a3 exemplas acima e ouvinda bastantes misicas dferentes. Exercicio Pratico Todas ag mdsicas que foram vistas alé agora no receberam um trabalho orientado para ritmos, E por onde devemos camegar a trabalha esta importante ligdo no nosso treinamento. Toque todas elas, agora estabelecendo um padréo de ritrnas apropriados para cada uma Outta experiéncia intutwa 6 tacar as mesmas misicas em outros estilos diferentes — algo muito comum em toda o mundo, Assim, rock vira fond, balada romantica vira dance, etc. Como tarefa geral, procure uma misica para cada ritmo e pratique 12 — Acordes com 7 diminuta Dissanantes com 7? diminuta tam uma formagdo irregular em relagao aos demais. Na verdade, trata-se de um acorde maior com ?* menor, e este acorde é que é diminuta comparada ao seu baixo Por ocasido disto, as notas de todos os acordes com 7? dirninuta se igualam em trés formagdes iquais para quatro acordes com diferenca apenas quanto ao baixa, Vejamos carn detalhes: Formagao de acordes com 7(°) Duas partes basicas desse acorde; base de um acorde maior com 7* menor exceto a nota desse acorde e baixo urna casa a frente desse acorde. Coma demonstracéo, usemos o acorde C° (dé com sétima diminuta); o baixo é C ea base 6 um acorde maior com 7m uma casa antes do baixo (C), neste caso a base é do acorde BY menos a nota de B. Confira as notas: BAIXO=C BASE (B7)=Eb F# A (foi suprimida anotade B) C?°=C Eb FR A (Décom sétima diminuta) Dizemos entéo, que a base de BF é diminuta ao baixo C. Todos os acordes com sétima diminuta com 0 baixo am alqumas dessas natas do acorde acima, terda formagées iguais de notas (C°= Eb” (D#9 = F#” (Gb") = AX. Acompanhe a formacéa de A° e certifique-se como seraa as mesmas notas de C” BAIXO=A BASE (G#)=C Eb F# (menos anota GH que é igual ao acorde) AC=A C Eb F# (La com séiima diminuta) Asnotas sao sempre as mesmas para esses acordes, alterando apenas 0 baixo As trés formagées para os acordes com sétima diminuta sao GRUPOS T ae a Bb° (Ag) c?.. Eb? (D#) — | Bo -- 0° — Fo - rac aconpes |"scofreh ao |” aetcaty | OP (oA NOTAS | C-Eb-F#— A[6-0-F-Ab | Bb-Db-E- G Aplicagiio de acordes com 7(°) Este acorde tem duas aplicacdes principais com relacao as se qiiéncias basicas: 1) Preenche os espacos entre dois acordes seguidos come um efeito de passagem de um para o outro dentro da sequéncia Ex. entre a 1° acorde e 0 3°-m, entre 2 e 1%m, etc 2) Como um efeita de sobrepor o acorde maior (4°) adiantando-o uma casa e transformando-o em sétima diminuta. upondo que F é 0 4° acorde, transforma-o em F#" para dar um efeita como que alteanda a dade para mais alta que o proprio acorde maior ato (4°acorde) mulas para acordes com 7(°) [ULAS: Acordes com sétima diminuta: Exercicio Pratico \REFA: Pratique a misica abaixo observando os valores dos acordes dissonantes com sétima uta usados nas duas aplicagdes principais estudadas MEIRA VISTA ) Cés ar G 6° Am do nao tinha nada eu quis oF e+ da tudo era auséncia esparei Gb” sr do sent frio tremi, quando tive coragem liguei BY Am obo T+ Janda chegou carta abri, quando ouvi Prince dance! Gb do 0 oura brilhau entendi, quando tire asas voel Am uando me chamau eu yim # Fr+ da dei por min tava aqui ob" do Ihe achei me perdi oF Cc Bo Am Gb" F7+ Gb° G7 C do vi voce me apaixonei \REFA: Execute as seqiéncias abaixa: | Bm? Ago Am? Cm DEF GT+ D# Em AY D Em F Fa Am Dm? G7 C (Bm C#m Em A? D De? GY E Fan? Bot BF E Gm? Am? Bb B° F C7 F 13 — Acordes com 4 Acordes maiores com 4 nota dissonante tem uso freqdente e uma tonalidade bem definida Vejamos coma se caracteriza esse acorde Acordes com 4 A, quarta nota dissonante acrescentada ao acorde maior 6 a nota 4 da escala dos acordes maiores. Olhe o exemplo para o acorde G4 12345674 ESCALAEMG=G AB QOD E F#G ao G4=G BoC Anota4 @ sempre igual ag acorde maior alto da sequéncia basica (4° acorde) agsim coma C é 0 acorde alte no tom de G. Esse dissonante simplesmente aproxima o acorde ao valor de seu acorde alto elevando 0 seu som quase igual ao o 4° acorde. Este 6 0 principal uso deste dissonante. No caso de G4, 0 1° acorde (G) ganha uma entonagao semelhante ao 4° acorde (C), alteando a tonalidade Formulas para acordes com 4 FORMULAS; Pra acordesm aiores com 4: * x}e Noeet Kp pepe Acordes com 4 e 7 Também cifrado como 7/11, 0s acordes com 4/7 so mais usados em efeitos sobre o acorde maior baixe (2° acorde) das seqiéncias basicas coma um efeito de passagem. A nota 4 tem o mesmo valor que a 11", por issoas acordes com 4/7 so escritas coma 7/11, A versdo maiar cam 4/7 néo tem a 37 nota basica — quem determina entre acorde maior ou menor --, enquanto os acordes menares com 4/7 tém sua formaca completa e s4o mais usados como efeito sobre 0 acorde 3° m nas sequéncias basicas. Repare a demanstracda para a escala do acorde A: 12 34 5 6786910 11 ESCALAEMA=A & c# BD E F# Gt AB C# D APAT/AMF=HA E GOD Am47 /Am7M1=A C ED tulas para acordes com 4/7 NULAS: Para acordes maiores com4/7 FORMULAS: Para acordes menores com 4/7: ordes com 4 e 6 Alguns métodos classificam a existéncia de um acorde dissonante com 4? e 6* numa versaa _ embora seja omitida a nota basica 3. Realmente é possivela farmagan desse acorde, contudo, plicagao 6 considerada imperceptivel e indiferente ans acordes com 4, com 4/7, cam 6 e ou BA. Sendo assim, nao o consideramos Exercicio Pratico 1? TAREFA: exercite as seq éncias sequintes 1) E E4 — 4 87 BF1 BF Ba 2) Am7/4 D7? Ami‘4 D7 G?+ GB G7+ GB G# Amz7/4 07 GT+ 3) € DGGE C Am D G7 C C4 C C4 CPt 4) Fm Bom Eb4# Eb? Ab CF Fm 2 TAREFA: executa a cangao obsewando a aplicagéo do dissonante 7/11. Entenda também que mesma a letra em inglés, a cifragem 6 a mesma, pois se trata de ura linguagem universal para a miisica BABY CAN | HOLD YOU TONIGHT Tracy Chapman Tom: D (Veja a letra completa no repertéric) D AMT AT Em Sorry, it's all that you can say AMAL AP Years gone by and still APM Ay Bm words don't come easily Al ATL AT Like sorry, like somy ANT AT Em Forgive me, it's all that you can say AMAL AP Years gone by and still ARMA A? Bm Words don't come easily G ATAPI AT Like forgive me, forgive me But you can say baby, Em Baby, can | hold you tonight? Em G Bm Baby, if ltold you the righ words A At the righ time ay D EmG AT D You would be mine + — Multitonalidades Realmente o universo musical é muito complexo e cheio de variagées. Um dos tantos recursos smbeleza a musica é o de uma mesma misica ter mais de uma tonalidade na mesma execucdo 1m varias formas de aplicar a variagde de tom dag mdsicag, as mais comuns serdo vistas neste 0 menor para maior Amais conhecida de todas as variagées é de um tom menor para maior. Na maioria deles, as es obedecem a tonalidade menor e no refraa passa a ser o tom maior. Veja 0 este exemplo AMOR AINDA E TUDO yr Franco Dm /D Gm prazer em revela, voc ect borital Dm elegante, mais jovem, tao cheia de vida Gmo ue ainda falo de flores, declara seu nome D Em AT 10 meus dedos me traem, disco seu telefone D7+ D6 D7 ha cara, eu mudei minha carta, G jor dentro eu néo muda Ay timento nao para, a doenca nao sara o AF mor ainda é tudo, tudo Bin Em le momento até hoje esperei vocé DO Ema? sle maldito momento até hoje s6 voce Bm Em ique o culpado de no ter vocé sou eu AF Dm e medo terrivel de amar outra vez & meu Também pode acontecer o inverso; as estrofes em tom maior eo refrdo ou uma outra parte jal da mdsica ir para urna tonalidade menar, como neste exemplo -EIROS er {cifra gem simplificada) D/Dm A Bm 6D ando pensa em yocé fecho os alhas de saudade AG Fe Bm? Ay itido muita coisa menos a felicidade D Ay Brn GD Corremos meus dedos longos em versostristes que invento A 6 FH Bm Mas aquila a que me entrego ja me dé contentamentos oi Gm c Fe+ Pade ser até manh4, cedo clara, feita dia Gr Mas nada que me dizer me faz sentir ale gria oT Gm oC F Sé queria ter no mato 0 gosto de framboesa Gm AT Dm Pra correr entre og canteiros e esconder minha tristeza Um acorde a frente Nesta variagSo, @ tonalidade inicial maior ou menor é alterada para um acorde seguinte Geralmente isso acontece na Ultima repetigao do refrac, mas ha outros cases como a partirda ultima estrofe e refrao. Uma mostra deste aplicative 6 a musica seguinte SEGUINDO NO TREM AZUL Roupa Nova Tom: € iC¥ c Em Canfessar sem meda de mentir Dm? F G7 c Que em vacé encontrei inspirag’o para escrever Em Vocé 6 pessoa que nem eu Dm? Fo oOGT c C7 Glue sente amor mas nao sabe muita bem, como vai dizer F G7 C Am DmG? C7 S36 me dard prazer s2 viajar contigo FG? oC Am Dm G7 Cc Alé nascer 0 sol sequindo no trem azul c# Fm Vai lembrar de um cara que nem eu Dim? Fie Gar cH | CHF Que sente amor mag ndo sabe muite bern, como vai dizer Fe G8? CH Atm Te dau meu coracdo Dam GT CAT Queria dar © mundo FaGH C# Atm Din GAT C# Luar do meu sertao sequinde no trem azul Um caso especial é.0 da cancdo “EU TE AMMO”, versdo de Roberto Carlos para “AND / LOVE HER” dos Beatles; 0 original do quarteto inglés, 0 solo aumenta um tom em um acorde (C#m e Dn) e depois, volta para o tom inicial. Na gravacda de Roberto, os tons sda Bm e Cm. J4 na interpretagdo de Zezé di Camargo & Luciano, o tom inicial ¢ Em ea partir do solo até a estrofe e retrdo final, 0 tom se altera um acorde 4 diante (Fm) Dois acordes a frente Segue os exemplos do modelo acima, s6 que agora a variacao é de dois acordes seguintes Podemos lembrar, dentre muitas, a cancéo “CIDADAO” interpretada por Zé Ramalho, em que na Ultima esttofe o tom adianta duas casas. Confira DAO malho AlB Ev A AT vendo aquele colegio, maga? Eu tambérn trabalhei la Em A? D quase me arrebento, fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar Dm G A filha inocente vem pra min toda contente; "Pai, vou me matricular!” Fal) 87 Mas me diz um cidadao: ef 1ga de pé no chéo aqui ndo pode estudar” A Ev A AT ssa dor doeu mais forte, porque 6 que eu deixei o norte e me pus a me dizer A ET A 4 a seca castigava, mas 0 pouco que eu plantava tinha direito a colher 5 Far T4 vendo aquela igreja, moco? BB? a padre diz “Amém"? Fem 7 E sina @ 9 badalo, enchi minha mo de calo, la eu trabalhei também Em A 8 jue valeu a pena, tem quermesse, lem novena eo padre me deixa entrar 3H") cw Foi la onde Cristo me disse Fag 1z, deixe de tolice, no se deixe amedrontar. NOTA: Os acordes denis dos parnteses (A G FHT) ¢(B A GAT) representam uma passagem répida Deve-se dar uma tinica batida para cada acorde: Nesta sequéncia de acordes, comecada em A e depois transportada para B, absorveram es que tém valores desconhecidos nas seqtiéncias basicas, mas foram alterados de uma dade para outta, conservados de sua aplicagao. Sda esses acordes, G no tomde A que tem o 10 valor do acorde Ano tom de B © acorde FA7 é 0 mediadar entre as duas tonalidades; em Ao seu valor é 06° acorde maior equéncias basicas (com 7m) e passa a ser o acorde maior baixo (2" acorde maior) na dade de B nalidade oposta Aplica-se essa variagao para adequar vozes com capacidades diferentes como uma voz ulina — grave ~ e uma feminina - mais aguda --, numa mesma execugo. Como as duas vozes mbres diferentes, 0 homem canta num tom e a mulher em outro. Seréo duastonalidades com os 1s iguais. A tonalidade é chamada de oposta porque os acordes tém valores opostos um do em ambas as seqdéncias. Por exemplo, D e G so tons opostos pelos seus valores nas suas as escalas, onde em D,o acorde G é 0 acorde alto.e no tom de G, o acorde D 6 exatamente o 0, ou seja, 0 acorde baixa. Portanto, duas vozes com timbres diferentes cantarao em tons os No casa de um cantar em D,o outro cantara em G Dentro da musica que seque este efeito de tanalidade, os tons podem ser transportados de um ) outro, warias vezes. Um das grandes sucessos do "rei do baido", Luiz Gonzaga, ¢ a musica "CINTURA FINA”, tarde regravada pela banda Capital de Sol. Nesta regravaga0, a banda usa dois vocalistas, um ulino @ uma feminina. Para cada um, 0 acompanhamento obedece a uma tonalidade diferente, ntaem Ebe elaemBb. Acompanhe um fragmento da letra desta musica CINTURA FINA Capital Do Sol Tom: Eb / Bb (Ele) Eb Bbm Eb Bb Minha morena venha pra ca pra dancar xote Eb Bb OED Se deite em meu cangote e pode cochilar Bbrn Eb Bb Tu és mulher pra homem nenhum botar defeito Bb b E por isso satisfeito com voeé you dancar Fm Bb Vem cé cintura fina, cintura de piléo, Fm Bb Eb Cintura de menina,vem ca meu coragao (Ela) Bb Fm Bb F Minha morena venha pra cé pra dancar xote Bb Se deite em meu cangote e pode cochilar Fm Bb F Tu és mulher pra homem nenhum botar defeito E por isso satisfeito com vocé vou dancer. Cm Bb Vem cd cintura fina, cintura de pila, Cm Bb Cintura de menina vem ca meu coragdo. Veja mais um exemplo deste modelo SE VOCE QUER Roberto Carlos e Fafé de Belém Tom: B/E B Fa B (Fafa) Se voce quer voltar pra min no vai ser como era antes Gem can FAP B Gem Tem que sertudo como eu quero, se n4o,n4o vamos ser amantes cern Fay B Vocé bem sabe do que eufalo, 0 que eu soft jé foi bastante (Robertoy Se voce quer voltar pra min condigdes eu néo aceite Cetin Fim BF E Cam Voe8 bem sabe que eute quera, mag ndo me fale desse jeito Fa? B Porque por bem voce me leva, mas dessa forma; nada feita Ev E FT B Mas eu no posso permitiresse amor a ferir que me queiras quando queres Gam Can Faz B Que dividas teus catinhos entre amigos e cangées e quem sabe com mulheres = BF E Mas eu sempre fui assim; um bo&mio sonhador pela vida apaixonado Fam 87 Ser assim néo é defeito, me assuma desse jeito pra que eu fique do seu lado Casos especiais H4 ainda qutros casos especiais e imegulares em que duas, és ou mais tonaidades se misturem entre side forma que até dificulte sua interpretacao. Eo caso da musica de Cazuza cujo treche foi visto no cap. 9, “PAZ PARTE DO MEU SHOW". Voja como ola ¢ inegular Bo? + ego naescola e encho a tua bola com todo meu armor" O acorde do tom (C) aparece com dissonancia de 7+ mas com o valor do 1° acorde maior. O do acorde usado (Bb?+) nao tem nada a ver com a sequéncia de C, formando ai uma queda lar de torn Ab?+ Db7+ promessas malucas to curtas quanta um sonhe born" Neste verso, 0 tom ja estd em Ab, onde Ab?+ seria 0 1° acorde e Db?+ seu 4° acorde. Outra dade diferente e irregular é esta outra neste verso Ch+ Ab? + Ch+ jarte do meu show. Faz parte do meu show, meu amor" Um desses casos especiais irrequlares mais comum @ quando 0 1° acorde maior (0 proprio assume a dissonancia de 7+ A alteracéo mais provavel é com esse mesmo tom (maior) jortado para menor. Ex; uma tonalidade em D como 1° acorde coma D?+ @ uma variagao para ejamas como isso seria possivel numa musica \NCA Carvalho D/F (0 mesmo que Dm por serem acordes primos) F Bb fim, tanta areia andei na lua cheia, eu sei ATHY AT D7+ saudade imen- sa F Bb ido ern verso eu vim vestida de cetim Ag AT Dm 6 D io direita ro—sas youlevar Olha a lua mansa a se deamar (me leva amar) E ar descansa meu caminhar (amor) Ay Ihar em festa me fez sorir _lembro da seresta que um dia eu fiz (ime leva amor) Ay D nde for quero serteu par... O tom iniciado em D (D?+) elevou-se para Dm, ou 0 mesmo F, na estrofe que termina em Dm. ida passagem de G antes do refrdo, serviu de mediador para o tom voltar a ser D.ainda no — com o tom em D — surge um acorde irregular a seqUéncia de D: que & 0 acorde E. Este e 6 diferente para D, mas nao chega a alterar a tonalidade, apenas faz uma dissonancia jal, Iguais a este, existem mais multitonalidades especiais. Um pouco de atengéo © muita ninacdo é o suficiente para deslanchar qualquer dificuldade sobre o assunto 15— Acordes com Baixo alterado Uma regra basica para nomear os acordes ¢ que @ nota do burd&o — 0 baixo - seja igual ao acorde. Qualquer acorde natural ou dissonante em G deve constar com a nota G no baixo Acordes com baixo alterado é um caso especial; a base (as notas basicas) é de um acorde eo baixe sofre uma alteracSo para outra nota. Repare o exemplo abaixo 4 AmiG Am/G (Lé menor eam baixo alterado para G) 4 Abase é de Am (A, Ce E) O haixa é de G Rete. Isso acontece bastante repetinda o acorde (como Am) alterando seu baixa fazendo passagem para outro acorde préximo. Veja um exempla de uma sequéncia Tom: Am=Am AmG F Dm E? Am As circunstncias mais claras dessas alteragSes nés passaremos a limpo agora 1° CASO: Acordes menores com sétima menor no baixo. 0 baixo ¢ igual 27m Ex. Am =AmiG: Isso acontece principalmente nos acordes 1°me 3°m das sequéncias basicas 2° CASO: Acordes menores com terca no baixo. Essa terga nota é a 3° nota basica do acorde menor. Ex. Am = Am/C, Essa alteragao aproxima os dois acardes primas menores e maior, Qcarre mais nos acordes 1°m e 3%m em seqdéncias simples. Essa formagdo é idéntica acs acordes maiores com 6 (C8) 3° CASO: Acordes maiares com sétima menor no baixo. Ex. Bb E muito comum isso acontecer sobre o acorde maior baixo (2° acorde maior) que seria a base (C) e 0 baixe do acorde maior alto (Bb), como efeito de passagem do acorde alta para o baixo. 4° CASO: Acordes maiores com nona no baixo. Lembranda que a * nota 6 igual 4 27. Ex. Bh/C. E exatamente, 0 opasta do caso acima. O acorde maior baixo, a base do acorde alto varia o baixo para 0 acorde baixa na passagem de um para o outro 5° CASO: Acordes maiores com terga no baixo. O baixe é igual 437 nota basica do acorde maior. Ex GIB. A circunstancia dessa alteragao € multe usada sobre 0 acorde maior baixo (que é a base) como passagem do acorde 1° para o 1°m j4 que 9 baixa (3 nota do 2” acorde) é uma nota entre ag acordes ie 1m Ex. Tom: C=C G/B Am... Estes s4o 05 casos requlares desse tipo de alteracdo. Assim como acontece com o casa 2,em que o acorde Am/C seja igual a C6, outros casos acordes dissonantes poderiam ser comparados com acordes naturais com baixo alterado. Ex. G7 + que poderia ser chamada de Bm/G Exercicio Pratico REFA, Pratique as sequéncias abaixo, observando os valores dos acordes com baixo alterado AIC# Bm BrvA G Fam EF ArT A? D m Emit F#m? BOF EmD Am/C BF Em G/B Am AméG F Em? Dm Dm/C G/B G7 G/B C an Fan/E Bm Bm/D CH? Fim CH? F#m m Dm G A7/11_ Dm DméC G/B Bb A? Dm i+ Fam? A A EP+ REFA: Execute a seguinte cangdo (NDA ) Buarque e Simone G cre caneéo nda é mais que mais uma cancéo : G cos em dera fosse uma declaragao de amor c ntica sem procurar a justa forma cos De que me vern de forma assim tao cautelosa Em Em C G/B Am AmiG 10 te amo GCOGCDG ernamente te amo cs jumavez me sinto desolado : G CDG u abro méo do sal de cada dia c ndoocredo que tume ensinaste G CDG Iho o teu rostoe digo & ventania Em Em/D © GB Am AnvG da Yolanda G coecoG amamente Yolanda... a completa desta cancdo pode ser encontrada no repertério) o site: www erimilson hag com br to: grimilson@bol com br 16 — Efeitos de acompanhamento Preste bastante atencdo neste capitulo, pois o contedda dele é IMPORTANTISSIMO para que obtenha bons resultados com o violda. Trataremos aqui sobre os efeitos de acompanhamento. Dividimos em 18s categorias, introdugao, arranjos e solo. Eles sia os “recheios” que embelezam 0 acompanhamento. Vamos conhecer cada um deles agora. Porém, antes vamos abordar sobre toques de efeita Toques de efeito Existem alguns toques especiais que dda um efeite especial ao acompanhamenta musical attavés do violao. Estudemos sobre tras deles: REFLEXO DA NOTA = ocorre quando tocamos duas ou mais notas numa 36 batida, deslocando o som de uma nota para outra. Ou seja, posicianamos uma nota (por exemplo, a nota 13"), executamos a batida e em seguida, aproveitande que o som ainda esteja soando, apertamos uma nova nota (digamos, 15°), dando a impressio que arrastamos o som da primeira nota para a segunda — se bem que também é possivel que ola seja arrastada de fato. No exemplo citada, da primeira nota foi extraido a reflexo para a sequnda nota duas a frente da nota anterior. Poderia ter sido apenas uma ou mais casas a frente ou pata trds. A representacdo grafica desse efeito é a descri¢ao das notas separadas por um traco Exemplos: 12'..13' 23-21" 53°—52°_-50 23'—25°—23' DUPLICIDADE DA NOTA = quando duas notas s4o tocadas a0 mesmo tempo. Seria assim tocando ao mesmo tempo anota 21 ea nota 53, Ciframos esse efeito uninda as notas a serem tocadas juntas comuma barra Exemplos: 23/40 60/10 32/23 CHORO (CHORINHO) = esse conhecido artificio é muito comum em sambas e pagodes e consiste em bater seguidamente numa mesma nota (de preferéncia cam palheta). Simbolizamas esse efeita sublinhando a nota a ser tocada com chore Exemplos: art Introdugéio Algumas mUsicas comecam a ser tocadas e, antes que a parte expressa seja cantada, ja sabemos de que cang4o se trata. Isto porque reconhecemos a sua introdugda. Simples, sofisticada, exuberantes; as introducdes fazem a apresentacao da misica e muitas vezes, chamam mais atencéo que a propria letra, Deixar de executar uma introdugdo cria um vazio que desprestigia o tocador. Pode ser dificil tocar algumas delas e, até mesmo impossivel executar perfeitamente. Mas para nao deixar esse vazio, pelo menos se deve tentar uma adaptacdo simplificada capaz de ser tocada no violdo Vamos tomar, por exemplo, a misica “ESSA TAL FELICIDADE” (Veja cap.6). Tem uma ugo criginalmente com o violio e sua execugao pode serem cima dos acordes, tocando junta mpanhamento e a intradugao F Am Bb C7 32 32-33 21 21-23 11 16-16 15 13 26 F Arn Bb Am Gm Cr 21 52-33 21 21-23 11 16-16 16 13 14 Quando yoc8 faz os acordes do acompanhamento, j& est4 fazendo as notas da melodia da ugdo, pois elas séo as mesmas notas que farmam as acordes usados sobre elas. Isto faz corn eja possiveltocaro acompanhamenta e destacar essas notas Para fazer uma boa execugda no wioldo, j4 vimos que a introduco é indispensavel. Portanto, 0 1 é ouvir bem, interpretar e tocar o maximo possivel ao original anyjos Chamamos de arranjos, os efetos dentra do acompanhamento e até sobre a melodia da a. Podem ser usados como toques de efeito sobre um acorde, numa passagem de um acorde utto, repique do ritmo e tantas outras finalidades Como mostra desee espetacular recursa, users a musica “EU TE AMO” versdo cantada por di Camargo & Luciano da “AND I LOVE HER” dos Beatles Aqui, so usades toques de efeito na passagem do acorde Em para Am, ou soja, um arranjo. ve a cifragem: E AMO Em Am Em Am Arn Em 353 52 50 Foitanto que eu te amei Am Em 152.50 Endo sabia Am Em } 52 60 que pouco a pouco eu D? GF+ ute perdia eute amo. E um arranjo simples, mag que sua omisedo tiraria todo o brilha que esta belissima cangSa ter, ba que todas as notas ficam bem ao alcance dos acordes do acompanhamento, como por plo, a nota 50 (nota A) que sera o baixa do acorde Am, que esta sobre ela Esteja alent sobre og arranjus dentro das musicas, Eles podem pascar despercebidas para s,mas sua execucdo o destaca, dando énfase ao tocador lo © solo & um arranjo instrumental usado para embeleza as cangdes. Algumas vezes, ele Juz a melodia da parte expressa (cantada) au se baseia nela. Em outros casos, acompanha a 1a melodia da introduc Seguinda as instrugGes dos demais arranjos, é aconselhdvel que se ouca bem a musica e re reproduzir seu solo usando o acompanhamento (com os acordes) & a melodia do solo cujas so as usadas para os acordes ou que esto em volta da determinada posic¢ao. Ex. quando se acorde F, reproduzem-se as notas F, Ae C. Sobre este acorde, a melodia do solo, arranjo ou ugdo, S40 e58a5 Notas ou, em outros casos, cUtras notas em volta desse acorde Vamos acompanhar um exemplo de um solo para ficar claro este recurso musical. lremos ciftar da mesma musica “EU TE AMO” usada rio exemplo de arranjos. NOTA: A melodia desta musica cbedece ac tom de Em ea seu solo sofre uma alteragdia de um acorde A frente. Fortanto, a melodia do solo esté na tonalidade de Fam. Tom: Fm Bbra re 21°22: 11-12 11 12-13 Bb Fm Bom m SB oe aioe 33 21 22 11-12 11 12-13 Ob Eb Abr+ 14 26 36 36 33 43 41 43 36 E perfetamente possivel tocar o acompanhamenta eo sola nesta musica junta. Experimente. DICAS: 1) Asnotas A partirda 7* casa do brago do violZa tem uma sonora mais fechada que das primsiras casas, Estas notas so nmito usadasem solos ¢ arranjos em musicas da MPB, 2) 0 uso de uma palheta dd mais som e é indicada para solos, Mos limits » scompanham ento sisnultines. Exercicio Pratico 1? TAREFA: Este verdadeira sucesso internacional tem um arranjo que, alids, @ também a mesma introdugdo. Cifre esse arranjo e execute-o corn a acompanhamento: IMAGINE John Lennon (veja a cifragem completa no repertorio) Tom: € Introd. © C7+ FC CT+F c Cr+ Foo o7+ FOC Imagine there's no heaven It's easy if you try CTF OC crt F Nohellbelawus Above us only sky CE Dm Dm/c Ge GF Imagine all the people living for today i T+ FC +F oC Imagine there's no country — It isn'thard to do Cr+ c C74 F Nothing to kill or die for and no religion too CE = Dm Dmic GIB GF Imagine all the people living live in peace F GF c ET F G? c Youmay sayl'madreamer but I'm not the only one 7 OF GF =? | hope someday you jain us Gc And the world will be one REFA: Acompanhe a cifragem da introducdo sequinte -CINHA NO OMBRO er e Roberta Miranda Cc c F c 21:23:10 11 13 11 1113 15 13 11 11 10 GF Ee cr 10.1113 11 10 10 23) 23 10 11 10 23 23 21 F Cc 21:23:10 1113 11 1113 1513 11 11 10 GF 3A Em Bm ¢ 1011 13-11 1010 23) 1143 1042 2340 21/63 NOTA: As notasunidaspor uma barra sto tocadas juntas ao mesmo tempo. Bx. 11/43 REFA Pesquise nas musicas estudadas até agora e em outras, os efeitos de acompanhamento Ju¢do, arranjas @ solo. 17 — Acordes com 9 A dissonante nona é a mesma nota 9 das escalas maiores @ menores. A partir dela, varios acordes so formados para dar efeita ao acompanhamento, Vamos averiguar seus acordes dissonantes Acordes com 9 A formagao é mais do que simples; acrescenta-se a 9? nota ao acerde natural maior e menor e pronto, Lembrando que a nona nota é a meema segunda, Examine os exemplos de FO ¢ Fmd: 12 3445678@9 F=EGABbCDE FG FO = FACG Fm=€£ 6G Ab Bb €ObEbF G Fm9 =F Ab OG Formulas para acordes com 9 FORMULAS; Para acordes maiores com9 FORMULAS; Para acordes menores com 9. ‘ : +4 ML ots Ebpee Acordes com 4/9 Embora seja de rare uso e até sem uma aplicaggo evidente, acordes com 4° e 9% cao classificades como acordes dissonantes reais por alguns métodos. Além de que, omite-se a 3 nota (que determina entre acorde maior e menor). Observe suas formulas: Acordes com 4/9 nem maiores nem menores: Acordes com 6/9 Nas vers6es maiores e menores, acordes com 6* maior e 9° maior, a exemplo do modelo anterior, sao dissonantes pouco usados. Mesmo assim, tem seu registro aqui, Sua formagda é contida das notas 6 e 9 das escalas maiores sobre as acordes naturais (ULAS:; Para acordes maiores com 6/9: FORMULAS; Para acordesmenores com 6.9 ordes com 7/9 Estes sim sfo acordes bem definidos nas seqUéncias. Os acordes maiores com 79 s40 dos como efeitos principalmente sobre os acordes 1° € 2° maior das seqUéncias basicas & sma 3° menor. J& os menores com 7/9 s&o aplicados mais sobre o 2° acorde menor das ncias. A formacdo segue os eritérios comuns usados para as notas 7* menor e 9° maior (ou r) visto anteriormente. las, Para acordes maiores com 7/2: FORMULAS: Para acordes menores com 79: 4 z 4 a a] zig woe ooh a Sbbe ordes com 7+/9 Alguns métodos catalogam acordes maiores e menores com 7® maior e 9® maior como acordes nantes. Aqui, ndo classificamos estes como tais por considerarmos supérfluos, embora seja vel sua farmagae ordes com 7/9- Acordes maiores com eétima menor e nana diminuta eo aplicados nag seqaéneias geralmente efeite de suavizagao sobre a acorde maior baixo (2” maior) € 1° acorde menor como passagem o 3m. Sua versdo em acordes menores no tem uma aplicagda definida ou clara e é de Nrdindria use Annona nota diminuta tem uma formacéo especial. Como se trata de diminuta, ela ndo consta cala dos acordes e sim, a escala completa das natas exatamente uma nota anterior 4 nona cala dos acordes. Como no caso da 9- de D e Dm, sera uma nota antes da 9° nota de D (E)na a completa. Repare 12345 67 8(9)9 WAEMD=D EF# GAB C#D Eb E Anota Eb néo faz parte da escala de D. Ela é 4 nona diminuta por estar uma nota antes de E-- cala completa -- que é a nona nota de D. Obtendo a nona 9- soma-se com a 7®-m aos acordes 4is maiores @ menores MLAS; Para acordes maiores com 7/9. FORMULAS; Para acordes menores com 7/9- Fay Exercicio Pratico 17 TAREFA: Pratique as seqiéncias abaixa observando a aplicagao dos acordes dissonantes com a nota 2 9- 1) F FSF FS Gm Gm9 Gm C? CH C7 OCA F 2) Af+ D?+ C#m? Fitmi/- BF E9 EF Av 3) G?+ Bm C D78- GF+ Bm C D78- G7+ 4) D?+ Gm9 CH? F7+ Em? ATS. DI D 2° TAREFA: Execute as estrofes sequintes: OCEANO Djavan Tom: Dé Dm Introd. D D G+ GIA Assim que a dia amanheceu ag? Bm Bm? + Bm? La no mar alto da paixdo Bre Am? 078 Dava pra ver o tempo ruir Gm? CPA Fem? 57/3 Cadévocé que solidéo ES Gl Esquecera de min DF+ Gr+ Ay Enfim de tudo o que hana terra Ag? Bm Bm7+ Bm? Néoha nada em lugar nenhum Bm Am? DPB Que va crescer sem vacé chegar Gm? C78 Fn? B78- Longe de titudo parou ee GIA, Ninguém sabe o que eu softi (no repertario, vacé encontra a cifragem completa desta cancao) VISITE AGORA MESMO O SITE: Saal day eyeumr ero) 60 tel 0) a 18 — Efeitos no Baixo O estudo de efeitos no baixo 6 semelhante aos efeitos de acompanhamento (cap. 16). Sao attanjos que se faz nag borddes -- cordas que fazem a baixo des acordes --. Aqui, teremos também uma introdugéo ao instrumento contra-baixe, que é destinada a fazer esse trabalho nas bandas musicais. Contra-baixo O baixo é a nota mais grave dos acordes e quem as nomeia. A sua tonalidade aguda rege a sequéncia e poseibilita a percepeda de que acardes oe tratam © instrument contra-bako é semelhante a uma guitarra quanto @ cua anatomia. Movido @ eletricidade, compée-se de quatro cordas super gressas que correspondem as cordas 3, 4,5 e 6 do violdo na afinagdo e distribvigda dag casas. Veja as cifras abaixa As mesmas notas do viola nas cordas 3.46 6 reproduzida no contra-baixo. Em alguns casos, © violo é usado nas gravacées originais como o instrumento para o baixo. Isto acontece com freqdéncia em samba, pagode e serestas antigas. Entretanto, 0 violéo tem uma tonalidade mais grave Cifragem do baixo O acompanhamento da baixe é notério nas mUsicas; basta perceber a sonora mais grave dos acordes. Em alguns ritmos, 0 baixo 6 feito apenas com a nota do acorde. Ex no dedilhado de milsica fenta, quando tocamos o acorde C7, 0 baixo 6 apenias a nota C (simbolizada cam a bolinha preta) oF i221 @ 8 1 281 Desta forma tocamos a musica “IMAGINE” de John Lennon Outros ritmos podem exigir mais do baixo, como 6 0 caso do ritmo de pagode: 0 baixo aqui, geralmente recebe duas notas seguidas, a nota primeira é a do acorde ea outra é a 5" nota basica No exempla de C7+,a primeira é C @ a segunda é G oMttt Athio® o® ttt ttt Assim executamos a musica “ESSA TAL FELICIDADE” do grupo de pagode Sé Pra Contrariar. O baixo fica mais completo quando usamos ritmos como quardnia, bolero, xote € outros que utilizam trés ou mais notas. Com isso, as notas do acompanhamento do baixo s4o, normalmente as trés notas basicas do acorde (17,37 e 5"). Repare a cifragem de quarania para o acorde C o® ttt oe? Ht o® Execute esse acompanhamento em “CABECINHA NO OMBRO” com Fagner ¢ Roberta Miranda. Accifragem para o contra-baixo é da seguinte forma Cc cm ye" Ardem dos taques obedece ao tamanho da bolinha que a representa; da . maior para a menor. 2 cs Orou @ Fe x t C=CGEeG Cm = C,EbeG, Onde caberia outra nota neste acompanhamento? Poderia ser um toque de efeito sobre a segunda nota como tocar D e no masmo toque arrastar para E. Exemplo. 40-42 O baixo no violao Assim como 6 usado 9 contra-baixo separadamente, o viola pode executar o acompanhamente do baixo em separado ou junto aos acordes, bem como os efeitos de acompanhamenta, introdug&o, arranjo e solo. Isto sim é "violdo classico" Além dos exemplos dados neste capitulo, tantos outros efeitos podem ser aplicadas sobre baixo na violéa, como por exemple, arranjos no baixe como passagem de um acorde a cutro Exempla; “CIDADAO” (cap. 14) A E? AAT D Vou pra casa entristecida davontade de beber... 60 62 54 40 e@ pra aumentar A © meu tédio eu nem posso olhar a prédio Também pode servir como introdu go: Exemplo: “SENTADO A BEIRA DO CAMINHO” (cap. 10) Intod. 85 63 85 63 GGG Devide a profundidade da masica, é impossivel demonstrar todos os recursos que se pode aproveitar, Quanto ao baixo, og exemplos aqui ndo precisam ser seguidas a risca e, alias, a improviso — desde que correto - é uma grande virtude do bom violonista. Pesquise, compare, pratique e inove 19 — Acordes com 5+ e 5- Acordes com 5+ Os acordes maiores e menores com 5° nota aumentada tém aplicagdes evidentes nas seqi8neias. Pode ser utilizado camo uma seqiancia de efeitos sobre os acordes 1° maior mais a dissonante com 6°. Ex. EES+E6 £5+.. Qu sobre o 1° menorou 3m. Ex Cém Cémi+ Cimé... E outras aplicagdes isoladas. A5* nota aumentada nfo consta na escala dos acordes, mas na escala completa das notas, exatamente uma nota a frente da 5? nota do acorde, Por exemplo, D5+; a5? nota aumentada é a nota na escala completa depois da 5" nota de D que 6A. observe 12345696 78 ESCALAEMD=D E F# G A JAK B C# D 5+para D5+e Dmi+ =A¥ FORMULAS: Para acordes maiores com 5+ FORMULAS: Para acordes menores com 5+: Lasg= Lxlabe Acordes com 5+/7 Apenas na versdo de acordes maiores, dissonantes com 7? menor e & aumentada sdo empregados no acorde maior baixo para dar entonacéo que normalmente antecede o 1° acorde maior Sua formagdo segue o exemplo do acorde anterior mais a adi¢go da nota sétima menor ao acorde natural Exemplo:G = G,B eD Fmde G=F 5+de G = DH Gi+/7=G, B,D, D¥eF FORMULAS: Para acordes maiores com 5+/7 Acordes com 5-/7 Esta nota 5° diminuta tem classificagaéo semelhante a aumentada, quer dizer, naa consta na escala dos acordes @ sim, na escala completa das notas, sendo por sua vez, uma nota antes da 5° nota do acarde. Exempla: & de D 123 4 6) 2 4 5 67 8 ESCALADED=D E F# G (G#) A B C# D Dificilmente se usa acordes maiores cam 7? menor e 6 diminuta. A exemple de outros acordes raras, eles nda tém uma aplicacdo acintasa. Mesmo assim, classificamas como dissonantes reais. Por outro lado, acordes menores com 6/7 sda bem empregados nas sequéncias, especialmente na tonalidade menor. A utilizagao deste é mais vistvel criando um acorde menor com 5-7 duas notas a frente do 1° acorde menor. Ex. Am (1°m), Bm5./7... Esse dissonante entra na sequéncia para anteceder o §° acorde maior que é uma espécie de acorde baixo no tom menor, fazendo uma ponte entre 0 1°m eo 5° ou o 3'm eo 5°. Devido sua semelhanca com o 3m, pode facilmente enganar e até o substituilo. Acompanhe a demonstracao de sequéncias em Am Arn Den Brié? EF Am Am Bmi-7? E7 Am 1) Ar NOTA: A ordem dos mimeros nao tem impet Logo, Am5-/7 0 mesmo que Am 7/5 FORMULAS: Para acordes maiores com 5-/7. FORMULAS: Pera acordes menores com 5-/7. 7 a . ExaE? Acordes com 7/9/11+ Este é 0 ultimo acorde restante. Acorde sem 3° nota -- nem maior nem menor — com 7* menor, nona maior e décima primeira aumentada. Loucura, no? Classificamos este acorde, mas, a exerpla de outros, 6 raridade seu uso e sua aplicaro nJo bem definida Tanta 7m como 9, nda é nada nova. Tadavia,a nota 11+ é extraomdinaria, As notas 4 e 11 sé0 as mesmas, logo, 114 6 igual a 4+ que seria a mesma que 5, por serem uma nota da escala completa entre as notas 4 e 6 da esrala dos acardes. Siga a demonstragdo: 11+=5-deG 1234(5) 56769 ESCALAEMG=G ABCC DEFFG A 40.44 (144) 12 8 DB Dai por diante resta simplemente agrupar as demais notas 7 ¢9 eo baixa em G. FORMULAS: Para acordes com T/OM 1+, = Lees Encerramos por aqui, a série de acordes. Qutros que por ventura, possam ser citados em outros métodos, de uma forma ou de outra, este enquadrados nestes clasificados nestes. Consideranda N como qualquer acorde, catalagamos todos os acordes naturais 2 dissonantes da sequinte maneira N Nmi+/7 Nméo N78 Nm N57 NT? Nm? N4 Nm5 7 Nm? N74- N4Z (NF/11) NG NT+ Nm?a- N48 Nm6 Nm/+ N7AA1+ N5+ N67 (N73) ne NAN (osis0 ateraco) Nm5+ Nm6/7 (Nm#/13) No Noe? N6/S Nm9 Exercicio Pratico No exercicio anterior, ciframos as estrofes de uma cangéo e deixamos a refrdo de lado porque precisariamos de acardes que sé agora neste capitulo vimos, Eis ento OCEANO Djavan Tom: D/Dm Dm ca FT+ Eme-/7 ASW? Amar é um deserto © seus temores Dmz C78 Fi+ Vida que vai na sela dessas dores Gm? Am? Nao sabe voltar Bb7+ Em? AB+? Me da teu calor Dm C798 FP+ Emi ABHT Vem me fazer feliz porque eu te amo Dm? cra F7+ Voce desagua em min © eu oceano Gm? Am? Bb + Emi ASH? E esquece que amaréquase uma do - or D Fe+G7+C D F7+ G7+C DT+ 86 sei vi—ver se for por vo-cé Acompanhe também esta musica Amacé Raul Seixas (fragmento) Tom: D D DE+ Se eute amoe tu me amas um amor a dois profanas ni D7 G amor de todos os mortais Gm DF? Fo E? Porque quem gosta de macd ira gostar de todas AT ABH? Porque todas s4o iquais D D5+ Se eute amoe tu me amas e outro vem quando tu chamas D6 D7 G Como poderei te condenar? Gm DF# Fo a Infinita tua beleza, como podes ficar presa D Que nem santa no altar? ... Pratique as sequéncias abaixo: 1) F FS+ FG F5+ Gm? C? F?+ 2) Gm Gmi+ Gr? Amé-7 D? Gra GmS+ Gmb Fr G7 CmD? Gra 3) ¢ G? Am Bm5-7 E7 Am D? G7 C 4) Bb Gm Crm? F? F547 Bb 20 — Aplicagao da Voz Neste capitule vamos comentar sobre 0 uso da voz humana como instrumento para cantar e acompanhar o violéa, o que € 1? voz, 2? voz, tom, volume, ete. Existe um curso de téenicas de voz que estuda o aprimoramento vocal para todos os aspectos (nao apenas para cantar) e curse de canto especificamente para quem deseja cantar. Masso estudo 6 somente Uma introduggo ao uso da voz e nao, um curso especifico camo os citados Conceito de voz Quando falamos, nao estamos emitinda nenhuma tonalidade, ou seja, néo ha variagao entre grave-aguda, Prova disto é quando recitamos uma poesia, mensagem ou simplesmente conversamos ao som de um acompanhamento musical; independante desta melodia, a voz € a mesma. Também podemos soar sons nao tonantes como a voz falada, soanda sons comuns como qualquer barulho Ex. "pi bip!" (buzina) Entretanto, reproduzir sans tonantes (com variacéo de tonalidade) cantando, assobiando ou imitando instrumentos musicais com a boca. Neste caso, devemos obedecer ao tam do acompanhamento ou estaremos desafinando a voz, 0 que na acontece quando falamos. => Voz humana é « instrumento bucal capaz de emitir sons Propriedades da voz A primeira coisa relevarte € 0 conceito de tonalidade alta ou baixa e volume que s4o completamente diferentes Tonalidade - ¢ a variagao grave (baixo, grosso) © agudo (alto, fino) Volume - 6 a poténcia do som semelhante ao que controlamos um aparelho Quando dizemos que alguém esta falando alto, significa que o volume esta alto. Cantar alto quer dizer em uma tonalidade alta © nda necessariamente em um volume alto. Rademos cantar (num tom) alto ou baixo e controlar o volume pata alto ou baixo. Um dos maiores vicios vocais (defeitos costumeiras) € o de nao controlar bem o valume e a tonalidade Muitas vezes, quando o valor do acompanhamento sobe, costuma-se subir 0 volume da voz, causando descontrole & comprometenda o canto. Veja um exemplo comum CANTEIROS Fagner . GRAFICO DA TONALIDA DE 6 or D Bm AT “Quando penso emwocé fecho as olhos de sal —daaaa — de" Em decowéneia disso, 0 value pode ser interpretada erradamente asci GRAFICO DO VOLUME DA YOZ ALTO MEDIO BAIXO "Quando penso em vocé fecho asalhns de sal daaaa — de" = Devemos sempre ter controle da-vor para cantarmos rum volume uniforme, on seja, 0 mesmo volume independents da tondidade Classificagao das vozes As vozes humanas podem ser dividas em duas categorias, a voz masculina e a feminina. O homer tem voz mais grave e por seu volume de voz é classificado entre tenar (voz forte, valumasa), baixo {baixa) © baritone (média). A mulher, cuja voz € mais aguda cerca de uma oitava, € classificada como saprano (voz forte, yolumosa}, contralto (baixa} e semi - soprana (voz média) A disponibilidade de transporte de tonalidade para as melodias possibilta que cada voz seja adequada confertayelmente. Se uma musica gravada em Dé grave ou aguda demais para uma certa voz, ela pode ser executada em qualquer outra tonalidade além de D e, certamente uma se encaixard para cada volume de voz [ => Selecione o tom das misicas de acordo com o volume da voz a cantar. Forgar a yoz cantanda numa tonalidade inadequada prejudica fisicamente a voz e compromete a execucdo Vozes das notas Toda melodia obedece a um acompanhamento feito por acordes. Cada acorde tem pelo menos, trs notas, onde cada nota é um valor de referéncia para avoz. Suponda o acorde C7, temos as notas C,E, Ge Bb. Cada destas notas pode ser uma voz sobre o acorde mencionade. Também duas notas iquais em oitavas diferentes (como C nas casas 53 e 21) s40 vozes separadas. Notas diferentes pode desafinar a melodia ou alterar o acorde para outro dissonanta, Ex. a nota F sabre o acorde C oaltera para C4 porque Fé 44” nota de DO. A misica “YOLANDA” tem duas melodias para o refro, quer dizer, duas vozes, uma para Chico Buarque e outra para Simone. Digamos que a 1° voz seja a dele e a 2° a dela Confira a cifragem de um verso 6 DIF# Em Emp G?B Am "Es—as can-céo ndo é mais que mais um—a can— cao..." 1yoz 23 23 23 23 34 34 BM 45 45 42 42 53 83 yor 13 13 13 13 23 23 23 34 34 45 45 42 42 Na primeira sflaba, a 1? voz canta em D (23) @ a 2 em G (13). Como ambos estéo sobre a acorde G,a melodia esta perfeita. Gutras vozes poderiam se incompoarar aqui; por exempla, B e autras dessas notas em oitavas diferentes Quase toda musica tem um recheia de outras vozes, especialmente no refrdo, para preencher mais o canto. Geralmente num volume mais baixo para destacar a 1° voz (do artista principal). Nas musicas sertanejas & marca registrada a distingdo de 1° e 2° vozes. Um coral bem regido explora bastante as vozes e transparece claramente cada uma 6 Exercicio Pratico 1° EXERCICIO: Faga um teste de voz usando 0 violdo. Comece pelas notas graves e cante-as pelos seus nomes. Ex60 61 63 Mio fa sol Se néo conseguir alcancar estas notas par serem muito graves, comece da que for possivel No caso de uma voz feminina, possivelmente ela alcangara a partir da nota 30 (G). Neste caso, prossiga assim 30320 342 Sol la si do OBS: 0 habito de cantar asnotas faz com que memorizemos seu tom original que ajuda a “tirar” asnotas ¢ 0 acomparhamento das 2° EXERCICIO: Tocando uma nota confortével para a voz, cante seguidamente e modula o volume alteando e baixanda e sem desafinar. Faca isto em abundancia 3° EXERCICIO: 1) Toque um acorde e ouga bem a tonalidade de todas as suas notas tocadas juntas 2 Procure distinguir o som de cada nota tocando todo o acorde. 3) Procure reproduzir cada nota dentro desse acarde Exemplo: Toque o acorde C @ sobre ele, cante cada nota dele: C, Ee Fe se possivel, estas mesmas notas em oitavas diferentes 4° EXERCICIO: Crie outtas vozes para melodias conhecidas substituindo suas notas por outras do acorde do acompanhamente. Veja uma demonstra cdo: F Fo F c ca c F “Pa—ra—bén pra yo—cé nes—asda—ta que—ri—da ORIGINAL 221 23 21 M1 10 21 2123 2113 41 11 SUGESTAG 32 32 32 43 42 30 30 3030 42 40 43 43 21 — Técnicas de Afinagao A afinagdo jé ndo é mais nenhuma “aesambracdo" para quem aleancou até este capitulo. Ate porque ja foi bem explanado o seu segreda desde o capitulo 3 = A afimacao do vioHio consiste em igualar os valores sonoros de todas as cordas de acordo com as notas entre elas. Ex. umanotaB (si) da 2* corda deve ser equivalente a todos as notas B das demais cordas. Como esses conceitos ja foram abordados, passaremos a tratar sobre técnicas para ajudar a simplificar 4 afinagao. Método simples 1) Aperte todas as cordas de maneira que no fiquem nem muito arrochadas nem folgadas demais ainda sem se preacupar com notas 2) As cordas devem ficar mais ou menos apertadas num mesmo nivel 3) Quando estiver catisfeito com o nivel das cordas, escolha uma delas para sera corda base para afinar as demais exatamente por ela. Neste exerplo, usaremos a coda. A partir de agora esta corda esta afinada 4) Vamos afinar as outras cordas a comecar pela S* comparanda duas notas iguais entre as cordas 5 6, podemos usar Ada casa 65 ea carda 6 solta. Apertando e folgando a corda 5, compare 0 som tocando as duas cordas ao mesmo tempo até igualar as duas cordas. Se as duas cordas estio apertadas mais ou menas no mesmo nivel, nda custara muito (passa 2). 5) Para afinar a 4° corda basta igualar notas semelhantes entre esta © as cordas jd afinadas © © 6). Por exemplo, D das casas 55 e 40 ou E das casas 42 & 60. &) Ateregira corda pode ser afinada pelas nota G (63/30), G (45/80), A (32480), etc 7) Afinamosa corda 2 por notas iguais como D (23/40), C (21/53), B (52/20), B (34/20) e outras 8) Finalmente, a primeira corda pode ser igualada as outras pelas notas E (25/10), G (63/13), G (13/30), ete. Tendo feito isso, 0 violdo estaré afinado. Tenha cuidado em verificar reqularmente a afinac&o, pois em alguns violdes as cordas desafinam sozinhas, especialmente em se tratando de cordas novas que cedem bastante Pelo diapasao Afinar pelo diapaséo quer dizer pelo tom original das notas. Para isso, podemos usar o instrumento diapas de, comparando pela acompanhamenta de uma musica ou ainda, pela prépria voz, casa o violonista saiba cantar corretamente o valor das notas. >» PELO DIAPASAO: © instrumento reproduz as notas iguais ag das cordas goltas (E,B,G.D,D,A e E}. Resta 96 igualar as notas do violdo com o diapasée. Pode-se usar outro instrumento deyidamente afinado foutro violdo, piano, contra-baixo , etc.) > POR UMA MUSICA: Se vocé conhece o tom original de uma mdsica, pode afinar o violéo acempanhando-a. Digamas que o primeira acorde dela ceja G, toque no violdo essa nota e compare s@ estd igual 4 musica. Se ndo tiver, procure identificar se o seu G esta mais alto ou mais baixa e depois iguale essa nota. Quando consequir iqualar essa nota afine as outras cordas por esta da nota G afinada. Exemplo; se a musica tem a tom de C e seu vialde acompanha igual em B, seu violéo esta afinade uma casa mais alta que o original e deve ser abaixado folgando as cordas uma casa >» PELA VOZ: Se vood consegue cantar a tom original dag notas, enquanto canta uma nota coma “D666...” vocé pode afinar seu violdo iqualando as notas que canta. Para conseguir isto, basta praticar 0 canto pelos valores originais das notas 22 — Outros Instrumentos O violda é uma excelente base para outros instruments, Neste capitulo, faremos uma breve introdugdo de alguns deles como fizemos sobre 0 contra-haixo (cap. 18}. A partir do violao, podemes facilmente entender a estrutura dos outros. Vamos lal Guitarra E a versdo elétrica do vioklo. Suas cordas em aco reproduzem as notas @ acordes que sdo captado eletronicarente para a amplificador. Por isso, néo tem caia acustica camo o violao. Por serem mais fortes, suas cordas so tocadas com o auxilio de paheta. A estrutura da guitarra é similar aa violaa: seis cordas com a mesma afinagdo e distribuigdo de casas, Porém, suas casas sda mais largas e as cordas mais proximas uma da outra CO guitarrista se aproveita de alguns recursos especiais proprios deste instrumenta como a equalizacda de com, como é um som eletrdnico, pode ser ajustada de diversas maneias e incrementado de efeitos como eca, reverso, distorgdo, etc. Também pode ser adaptado um pedal de efeitas dentro dos quais, permite que uma nota tocada fique continua mesmo sem ndo mais ser pressionada Qualquer acorde para violdo é aplicado na guitarra sem diferenca alguma. Este instrumento usado nos conjuntos musicais para executar 0 acompanhamento — nermalmente sé a base — enquanto o contra-baixo faz o baixo dos acordes. Tarnbém é muito peculiar da guitarra, a melodia des solos ¢ alguns arranjos © violonista ndo encontrard dificuldades nenhuma para se adaptar 4 guitarra Cavaco e banjo Cavaco (ou cavaquinho) é uma espécie de miniatura de violéo. Tem o mesma formato s6 que em tamanho reduzido, Sua caixa aciistica eva o som e a expande pela boca sonora, E composto de casas e trastes em que quatro cordas selecionam as notas e acordes. Este instrumento é tipicamente brasileiro, usado para fazer a base do acompanhamento, arranjos e solo das musica do génera de samba e derivado. Também é muito prdprio dele o solo do tipo chorinha (muitas toques répides sobre uma nota), A afinacéo de cavaquinho compreende as primeiras quatro cordas do violao com uma diferenca nal? que, aquié afinada duas notas mais baixa que no violdo. ‘Veja a ilustra cdo: e n “L 6 © t 8 u Le <0 Desta forma, a sequéncia das notas do braco se desenvoWve a partir das cordas soltas na mesma ordem do violgo. Os acordes s40 formados pela mesma escala de notas para acordes Ex. DO MAIOR = C (13), E @*) e G (G). Como néo existem bordées, 0 cavaquinho nao faz baixo par isso no segue a regra de acordes da wioldo que obriga a nota do baixo a ser a mais grave. Neste caso nao hd baixo e ordem das notas nao importa, Observe o acorde C no cavaquinho c 9 O instrumento banjo segue as mesmas regras do cavaca, inclusive, as posi¢ées dos acordes Abaixo, ciframos alguns deles para cavaco e banjo. Acompanhe: Fumsiy Ad eb7a cum Em? re Bb 1 aa z ie et Ht Ld) On Tal Para acordes no cavaquinho e banjo, basta selecionar no braco do insirumenta as notas dos determinadas acordes e tocar. Piano e teclado Piano é um instrumento de cordas @ teclas ao mesmo tempo. 0 dedilhada nas teclas toca as cordas no seu interior que martela as notas acusticamente, quer dizer, com som natural. O teclado do piana é composto de varias oitayas. Chamamos de oitavas 0 conjunto das sete notas naturais mais uma repetida reprecentada pelas teclas inferiores (ieclas brancas), Veja As teclas superiores (pretas) representam os meios-tons. Assim; entre as teclas brancas que tem uma preta, term um meio-tom. Exemplo; entre as notas C e D tem uma tecla superior que sera o meio-tom C# (meio-tom a frente de C) @ Dh (meio-tom antes de D). Note que néo ha meio-tom entre Ee F ou entreBe C om “HiGe Gyles aah As oilavas se repetem com as mesmas notas sob a variacdo de tonalidade grave-aguda crescente e ciiradas pelo numero da citava. Ex, C3 (Dd da 3 aitava) Com estas notas, 0 piano pode fazer a melodia e 0 acompanhamento das musicas. formagao dos acordes também é simples e obedece aos critérios estudados para o violdo; juntar as notas a partir da escala de notas para acordes Gm7 u Digamos que querernas farmar o acarde Gmi7, hasta selecionar as notas e toré-las no terlado Gm? =G, Bb, D eF 10 Os teclados eletrénices sao instrumentos que reproduzem notas_eletronicamente selecionadas por teclas, semelhante ao piano. Controlados por uma memoria eletrdnica, reproduzem sons (vozes) de todos os géneras; piano, flauta, drgao, violao, etc. Além disso, tem um acompanhamento automética de ritmos igual ao de um conjunto completo com o baixa, base de guitarra, bateria e percussdo, Funciona mais ou menos assim: ag duas primeiras aitavas so usadas para formar 0 acorde do acompanhamento automatica em que vocé seleciona o ritmo (reggae, samba, rock, etc). Basta tocar o acorde desejado uma vez e ele toca no ritmo escolhido sequidamente coma se fosse uma banda musical completa. Dentro destas oitavas vacé vai alteranda os acordes eo acorpanhamento obedece. Também é possivel regular a velocidade do ritmo Existem ainda opcdes de como tocar os acordes. Na principal delas, o tecladista seleciona o mado de acorde completo e tera de teclar todas as notas do determinado acorde. Mas ha ainda um sistema simplificada em que basta teclar em uma ou duas teclas para representar todos os acordes Neste caso, se apertar uma tecla estard selecionanda o acorde maior desta nota. Um exemplo; digamos que aperta a tecla G#. O sistema vaiexecutar todo o acorde G# (notas G#, C e D#). Como a nomenclatura @ 0 sistema de reconhecimento de acardes varia da tecnologia de cada equipamento, convém consultar 0 manual do teclado As demais oitavas so usadas para fazer os arranjos e sols. Vocé pode selecionar a voz de violina e fazer um arranjo, ou uma guitarra distorcida e executar um solo como em rock'n roll. E um instrumenta quase completo. Ciframos alguns acordes para teclado, acompanhe: QUE) NUN) (sh UU LU) WN) aT We) ey wT Instrumentos de sopro Saxofone, flauta, trampete, clarinete e muitos outros instrumentos de sopro reproduzem apenas uma nota por vez S&o usados para melodia (nas musicas instrumentais), arranjo e solos e, bem aplicados, enfeitam muito o conjunto sonoro Peguemos por base para estudos a estrutura da flauta doce. Veja a seguir Flauta Doce Existem dois tipos comuns de flauta; a dace e a transversal. A diferenga entre ambas é que a primeira @ mais simples (lem menos notas e@ menos recursos) @ esta ultima @ mais recheada Repare a anatomia de uma flauta doce pela figura abaixo AL Sopra-se na entrada superior da flauta onde se encontra o apito. As notas se altemarm conforme os dedos fecham ordenadamente os buracos. Saiba como representamos as suas cifras: © Fecnapo (p meio aberro @ scent D E F GS a c Al o@ of of of -B 28 | | | |e © ° ee) c| |e . 7 «© oO] |6 co} lc | |o =| |e o| |e * ¢ o| lo «| |» s| |e 2 e S| le =| |e «| ji © @ iP} 23 — Glossario Musical # #= Simmbolo de sustenido. me A = Letra que representa a nota de La eo acorde de La Maior Acompanhamento = Fundo musical que preenche a melodia. Ver; Efeitos de acompanhamenta, Acorde = Uni§o de notas musicais para acompanhar a melodia. Cada tonalidade tem uma série de acordes que podem ser naturais (maiores menores) ou relatives dissonantes. Acordes primos = Acordes que tém semehantes em suas escalas as mesmas notas, embora em ordem diferente, Isso ocorre s6 e somente $6 entre um acorde maior 2@um menor, Exempla: Ce Am; Ae F#m, etc. Actistica = (1) Estuda dos sons e tudo que for relative a ele, (2) Qualidade da percepgéio sonora Afinagdo = Harmonia entre os sons, Agudo = Varidvel da tonalidade da som para fino e alta, Opasto de grave. Alvorada = Misica executada na madrugada (comum em dias civicos e festivas), Arranjo = Efeita que se aplica sobre o acompanhamenta da musica, Arrasta-pé = Varlag3a do ford em dois tempos e cuijos passos arrastam os pés de um lado para outro B B = Letra que representa a nota de Si eo acorde de Si Maior, b = Simbolo de bemal Baixo = (1) Nota mals grave de um acorde, (2) Yoz masculina mais grave. Cantor dotaco dessa vez, Baritono = Yor masculina intermediaria entre Baixo & Tenor, Cantor dotado dessa voz. Base = Parte de um acorde feito pelas cordas- base. Batuta = Bast&o usado pelo maestro. Bis = Repeticgo de um trecho musical. Bordées = As cordas 6, 5 e 4 do viol’o usadas para fazer 0 baixo dos acordes, C C = Letra que representa a nota de Dd eo acorde de Da Mair. Gabegalho = Extremidade do brago do violgo onde ag fica ag tarraxas. Charanga = Banda musical formada basicamente por instrumentos de sopro, Chorinho = Varias batidas sequidas e rapidas 8 6m Uma mesma nota. Cifra = RepresentacSa gréfica de nota e acorde, Compasso = Organizago do ritmo. Tempo de execurgo da melodia. Compositor = Quem escreve musica (parte instrumental ou letra). Concerto = Obra e execugSa musical Contralto = A voz feminina mais grave. Cantora dotada dessa voz. Cordas-base = As trés primeiras cordas do violfo (@ esporadicamente tambérn a quarta corda), usadas para fazer a base dos acordes. Coreografia = Movimento, expresso corporal (geralmente em resposta aos sons, danga). Czarda = Estilo musical originario dos paises nordicos que ¢ caracterzado pela variaggo de ritmos e do tempo (ora lento, ora muito acelerada) em uma mesma musica, D D = Letra que representa a nota de Ree 0 acorde de Ré Mair Danca = Movimento, expressSo corporal (eralmente em resposta acs sons, coreografia), Desafinado = Sem harmonia entre as sons. Dissonante, Diapasao = (1) PadrSo mundial que define a tonalidade comum das notas de moda que os instrumentos sejam afinados pela tam original das notas, @) Pequeno instrumento que contém uma ou mais notas de acordo com o padrao intemacional, usaco para afinar outros instrumentas, Diletante = (1) apreciador de artes (especialmente de msica), musicista, ¢2) Quem exerce arte por gosto provavel. Dissonancia = Falta de harmonia e afinagao entre os sons. Desafinarao. Dissonante, acorde = Acorde acrescido de uma ou mais notas diferentes da formaggo natural. Dé = Primeira nota musical. E representada pela letra c, E E = Letra que representa a nota de Mi eo acorde de Mi Maior Efeitas de acompanhamento = Ver Arranjo, Introduc 30, Solo. Embolada = Género tipicamente do Nordeste do Brasil em que dos ou mais cantores duelam seus conhecimentos @ habilidades em tomo de varios temas numa linguagem poética © ricamente rimada através do impraviso. Escala = Relaga de notas ou acordes com deter minada ordem e valores. Estilo =O mesmo que ritmo, Estrofe = Parte secundaria da letra da musica, Ver Refrdo. Expressao = Interpretagaa fisica, EF F = Letra que representa a nota de Fa 2 0 acorde de Fa Maior, F4 = Quarta nota musical, E representada pela letra F, Fanfarra = Banda musical com instrumentos de metal Forré = Estilo musical tipico do Mordeste do Brasil que destaca a trio formada por sanfona, zabumba e tringulo e tem diversas variagies: baido, arrasta-pé, xote, etc, Frevo = Estila musical oriundo do Nordeste brasileiro (principalmente no carnaval), G G = Letra que representa a nota de Sol 2 0 acorde de Sol Maio. Grave = Variével da tonalidade do som para grosso e baixa. Oposto de aquda. = Afnacdo entre os sons. Instrumentista = Quem toca um ou mais insttumentos musicais, Quem compée musica instrumental, Introdugado = Efeito de acompanhamento que precede a melodia. i Jazz = Estilo musical norte-americano que se destaca pelo inprey iso, L La = Sexta nota musical. E representada pela letra A. 4 Lundu = Estilo musical africane que destaca 0 canto sola @eralmente sem acompanhamenta de instruments) de carater cémico. M Maestro = Regente de uma orquestra, Mambo = Estilo musical da América Central Maracatu = Estilo musical do Mordeste brasileira influenciada pelas origens africanas em que se destaca o sapateado e passos altns, Mazurca = Estilo musical polonesa em trés tempos que mistura a valsa cam a polea. Melo Seqguéncia de notas que defne a musica e @ cantada ou tocada em destaque nas misicas instrumentals, Melodrama = Recursa usado no teatro em que uma midsica triste interrampe um didlago, Melomaniaco = Quem tem paixda excessiva por musica, Mi = Terceira nota musical, E representada pela trae, Minueto = Estilo musical francés Mixagem = Operacéo que mistura varios sons em uma tinica faixa. Modinha = Estilo musical brasileira que destaca o g8nero romantica melancélice Musicista = Quem aprecia & & perito em musica. Diletante Musico = Relativo & musica, Quem exerce a arte de mésica. Musicologia = Estudo da musica. Musicélogo = Quem se vale da musicalagia. Musiqueta = Mdsica ou parte dela de valor desprezivel, N Natural, acorde = Acorde perfelto (maior ou menor) formado pelas notas 13 e 5 de suas respectivas escalas das notas para formaygo de acordes. Nota musical = Representaggio dos sons preestabelecidos num escala com ordem e valores, As notas inteiras so sete; dd, r&, mi, fa, sol, 4 © si, Completam a escala das notas os semitones sustenidos e bemdis Notas primas = SSo notas de uma mesma escala de notas para formag So de acordes. oO Ditava = Conjunto de notas inteiras entre o intervalo de duas notas iguais, Por exemplo, deum ci ac2 Opera = Género artistico que une o teatro e musica em que os didlagos so cantados, Opereta = Pequena dpera. Orquestra = Conjunto de muisicos que juntas executam misicas em harmon a P Partitura = Método grafico de representar as notas @ seu seguimento ritmico através de simbolos postos em tome de um conjunto de linha. Pianinho = Estilo de cantar soando as notas baixinho, Polca = Musica a dois tempos, animada e popular (de bo&mia). Q Quadrilha = Estilo musical _ brasileiro influenciada pelas origens portuguesas em que varios pares se misturam em coreografias que tem como fundo musical o estilo arrasta- pe. R Ré= Segunda nota musical. E representada pela letra D, Refrao = Parte principal da letra da misica Reflexo da noto = toque ce efeita em que duas ou mais notas sfio soadas numa mesma batida, A nota batida inicialmente @ desviada para outra nota, Repertdrio = Colegao de musicas, dados ou arquivos rmusicais Requiem = Musica funebre. Retreta = Execug3o musical por bandas militares em ambientes pub licos/ Ritmo = (4) Tipo de batida que acomparha a musica, estilo, genera musical (coma valsa, bolero, balada, rock, ote, etc). (2) Movimento que ocorre em intervalos requiares. Ss Seminotas = Originalmente, eram sons intermediarios entre as notas musicals, Posteriarmente, tornaram-se notas representadas pelos sustenidos e berndis Seq bdsica = Escala de acordes relatives entre si que t8m valores conforme a varlagaa de tonalidade, Si = Sétima nota musical. E representada pela letra B. Silaba ativa = Valor das letras de uma musica que equivale a uma nota na melodia, Sinfonia = (1) Consonancia de vérios instrumentas e vozes, (2) Trecho instrumental que antecede uma pega de dpera ou concerto Sol = Quinta nota musical, E representada pela letra G Solo = (1) Musica ou trecha dela executada por um sé instrument ou voz (@) Efeito instumental executado no decorrer do aco mpanhamen to. Som = Tuda que podemos ouvir, Divide-se em duas categorias bdsicas: tonante, que tem variagda de tom (grave-agudo); no tonante, que no tem variacgo de tom, Soprano = & mais aquda vez humana. Cantor ou cantora dotacos dessa voz. Staccato = Estilo de canter soando as notas rapidamente e forte, c Tango = Estilo musical hispanc-americano que se difundiu principalmente na argentina & que destaca o melodramatico. Tarantela = Estilo musical italiano. Tarraxas Parafusos localizados no cabecalho do violgo usados para apertar ou afrouxar as cordas Tenor = Yor masculina mais aguda. Cantor dotado dessa voz Timbre = Identidade natural de cada som que permite sua disting So. Tom = Ver; Tonalidade. Tonalidade = Variaggo do som entre grave e agudo que estabelece as notas e acordes, Tonante = Ver som, Toque de efeita = Maneiras especiais de tocar Uma ou mais notas. Exempla: Chorinho. Transpor (transportar) = Mudar o tom de uma musica, Traste = Divisdrio das casas no brago do viol8o. V Volume = Intensidade do som: Voz = Segiiéncia de notas que compéem uma melodia. 24 — Repertorio Aqui esto selecionadas algumas cangées que merecem sua atencao, inclusive as que foram usadas durante o treinamento de forma simplificada. Por isso, em alguns casos, a cifragem pode estar diferente. Para se atualizar com www erimilson hpe.com bre acampanhe as novidades 1. SEGUINDO NO TREM AZUL Roupe Nova Tom: C/C# c Em Confessar sem medo de mentir Dm F fe c Que em voce encontrei inspiracio para escrever Em Voc é pessoa que nem eu Di F GT ¢ Que sente amor mas nfo sabe muita bem como vai dizer FoG7 ¢ Am Dar? cac? Sé me dad prazer se viajar contigo FG? ¢ Am Dm? a7 c Até nascer o sol seguindo ne tem azul Em Dat Todaves que for assobiar a cor do trem F aoe E da cor de quem fizer e vocé sonhar Em Néo fox mau no ser compositor Dr? F a7 Seo amor -valeu eu empresto um verso meu G oF Pra yoo dizer F G7 ¢ Am Dm7G7 c4c7 Te dou meu coragio. Quetia dar o munda FG? ¢ Am Dai Glog Luar do meu seria seguindo no trem azul CH Fm? Ebm Fa Ga? Ci Fan Voi lembrar de um cara que nem eu Ebm? Fe Gat Que sente amar masndo sabe muite bem ca cH Coma vai dizer Fé G47 C# Bbm Etim? Ga? Cal C#7 Te doumeu coragdo, Queria dar o munda Fe GH? Cd Bom Ebm? GAT Ci Luar do meu sertio seguindo no trem azul 11-Moca Wando Tom: Am fA Introd, Am ET/G# ET E547 EV Am An EvG# Moga me espere amanhi langamentos, visite periodicamente a site at Fam 5.7 Levo ameu coragio pronto pra te entregar DmiF ERB ET Am AmiG Moga, moga eute prometo BT F7+ Ev Eume viro do avesso s6-prate agradar Am ENGE Moya sei que jdnio és puro a? Fam5-/7 Teupassado étio forte pode até machurar DaiF ERB EF Aan Am AG Moca dobre as manges do tempo B? FET A Jogue oteusentimento todo em minhasm dos EV A car Fim En quero me enroscar nos teus cahelos Em AT Bin? ET Abragar teu corpo inteiro morrer de am ar A De amor me perder ET Eu quero, eu quero, eu quero. MI-IMAGINE John Lemon Tom: ¢ Introd. © CP+ FC C7+F c CHF oC cH FC Imagine there'sno heaven It's easy if you try c+ F OC cit F Noell belowus Above us only sky CH Dm Dac G aT Image all the people _living for today ¢ C+ FOC CH EC Imagine there's no country Hisn'thardto da CT+F OC C+ F Nothingto kill or die foe And the religion tao CE Dm Dmic G a? Imagine all the people living live in peace F Gi c oR F Youmey say I/ma dreamer a7 c oR F ButI'm not the only one GF c oR F Lhope someday youjoin us a oc Gn And the world will be one c+ Foo CH F ¢ Imagine no possessions wonder if you can cH F © cit F No need for greafh or hungry 4 brothroam of men CR Dm Dac aT Imagine all the people F aT c You may say I'm a dream er... sharying all the world I¥-PRA DIZER ADEUS Titas Tom: G ¢ oD ¢ Bb oo VWocé apareceu do nada G ce G E vor# mexeudemais comigo 6 a Nao quero ser s6 maisum amigo D c oD SC Voré nuncame viu sozinha G ce E yoo? nunca me viu chorer ce cep No dé pra imaginar quando Gea By Cc a oD E cede ou tarde dem ais pra dizer adens cg Pra dizer jamais D c Do As vezes fico assim pensando g ca G Essa distancia ¢ tao mim ce Porque voc? no vem pra min D c Dp ¢ Eujd fiquei tomau sozinho G cé OG Eujé tentei, eu quis chamar. C6 Geo Néo dé pra imaginar quando cea BF Cc a oD E cedo outarde demaispra dizer adeus cog Pra dizer jam ais. V-ANDANGA Beth Carvalho Tom: D/F DP+ FT+ Ebr ‘Wim tanta areia andei datua cheia eu sei Em? AP Uma saudade imensa DI+ FT+ Bby+ Vagando em verso euvim. Vestido de cetim Ems7 A? Dm G Naméo dieita ro- sas vou levar D Olha aluamansa ase derramar (me leva am cr) E Ac lua descansa meu caminhar (amoi) AT Men other em Festa se Fer feliz (me leva amos) Lem brando d seresta que um dia eu ‘fiz D (por onde For quero ser seu per) Jd nem fiz « gusta por nio saber (me leva amoy) E Que esta tera encerra men bem querer (amor) ar E jamais termina men caminhar (me leva amor) Sdo amorme ensina onde vou chegar D (por onde For quero ser seu per) bI+ F7+ Btrt Rodei derodaandei Danga da moda eu sei Em5-f7 AT Cansei de ser sozi - nha DI+ Fit Burt Verso encantado usei Meunamorade € rei Ems AT Dm G Naslendas do caminho onde andei D No passe da esteada s6 fago amor (me leva amos) E Tenho o meu amado ame acompanhar (amor) at Wim de longe léguas cantando eu vim (me leva amor) Eu nfo fago tréguas sou meam o assizn D (por onde for quero sex teu pat) Ta nfo fiz a guerra por nio saber ¥I- TREM DAS ONZE Deménios daGaroa Tom: Aa Introd. Am Dim Am F ET Am AT Dm Am FE? Am ET Am No posse ficarnem maisum mismta com voce FET Gmat Sinto muito amor, mas no pode sex Da Aan F Moro em Jagani se eu perder esse trem EV Que sai agora as onze horas Am Sd aman de m anh Ar Dm E além disso, muther, tem outras coisas Ey Minha mée no dorme enquanto eunio chegar Dm Am Soufilho tnica F EF Am Tenho minha casa pra olhar Nip posse ficw. YII -- PRA NAO DIZER QUE NAO FALEI DAS FLORES (Caminhando ¢ cantando) Geraldo ¥ ancieg Tom: Em Inkod, Em D EmD Em D Em Caminhando ¢ cantando e seguindo a cana D Em Somos todos iguais, bragos dados ounio D Em Nas escolas, nas ruas, campos, construgies. D Em Caminhando ¢ cantando e seguindo a cangia D Em Vem vamos embora que esperar nfo é saber D Em Quem sebe far ahora nao espera acontecer D Em Vem vamos embora que esperar no ¢ saber D Em Quem sebe fax hore nflo espera avontecer. D Ean Pelos campos afome em grandes plantactes D Em Pelas raas marchando indecisos cotdies D Em Aindafazem da flor seumais forte refrio D Em E acreditam nas flores vencendo o canhia REFRAL D Em Hé scldados armados, am ados ountio D Ein Quase todos perdidos de armas na mao D Em Nos quartéis Ihes ensinam um a antiga ligao D Em De morrer pele patria e viver sem rao REFRAO D Em Nas escolas, nas mas, campos, construgties. D En Somos todos scldados armados ou no D Em Camminhando ¢ cantando ¢ seguindo a cangio D Em Somos todos iguais bracos dados ou no D Ein Os amores na mente as flores no cho D Em A certeza na frente a Histéria na mao D Em Caminhando ¢ cantando e seguindo a cangiia D Em Aprendendo e ensinendo uma nova lig o ‘YI - AMANHA TAL VEZ Joana Tom: Df Dm Introd. D Am? D Aw? D Am? D Faz que desse jeita sa voc€ sabe fazer Ami Gn Olhos nos olhns tanta vida pra viver c D Charmiztho doce, pedacinho de voc? D Am? D Diz afrase corte, 86 vood sabe me abrie. Am? on E sé assim que eu consigo deseotrit C D Como é gostoso me entregar e te sentir Em? Em Em? E quando se ama a gente finge que nao ¥é Em AG Que 0 tempo passa e maiswn pouco de voc? Fim Em? Al Dike Melhor assim, bom pra vocé, m thor pra min Fo Em? Ay D E aman quem sabe a gente outra vez Fim = G AT BD Sd maisuma ver, amanhi talver Fim GAY D Sdmaisuma vez O amor que a gente fez IX - CABECINHA NO OMERO Roberta Miranda ¢ Fagner Tom: D Introd. DI GD AT DDI GDA(G Fam Em D) Ar D Enosta tua cabecitha no meuombro e chora a D E conte logo tuas mégoas todas paramin Al G Quen chorano mew ombro eujuro D Que nip vai embora Al D Que nip vai embora porque gosta de min Db? G D Amor eu quero o teu carintho ay D Porque Eu-vivo tio soziniho Em D {Ma sei ce a saudade fica ou se ela vai embora al D Se ela vai emborg, se ela vai embora / bis X- JESUS CRISTO. Roberto Carlas Tom: Em Em q Bm Am Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui. Em G Bin Am Em Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqua. a Olho pro céue vejo uma nuvem branca que vai passando Bm Am Olho pro chio e vejo uma multidéo que vai cam inhando Em q Coma essa nuvem essa genie nia sabe aonde vai Bm bam Quem poderd dizer o cominho certo ¢ ¥ océ Meu Pai REFRAO Em a Em cada esquina eu vejo alhar pertide de um irmio Bm Am Em busea do mesmo bem, nessa direg%o caminhando vem, Em a E mou desejo ver aumentando sempre essa procissto Bm Aan Para que todos cantem na mesma vor essa orago REFRAQ Em G Toda essa multidéo tem no peito amor e procuraa pax Bm Am E apesar de tudo a eperanga niio se desfaz Em G Olhenda a flor que nasce ne chi daquele que tem amor Bm Ae Olho pro céu e veja crescer aféno meu Salvador XI-A SOMBRA DA MALDADE Cidade Negra Tom: Gm Intod. Gin Cm Dim Gm Cm Din Gm Cm Eu sei que ela nunca mais apareceu Gn Na minha vida, minha mente novamente Cm Que o que ficou nfo desapareceu Din Gin ‘A. minha vida muda sempre lentam enie Cm Como a tua que dé voltas pelo ceu Gm E mexe tanto com o presente quanto o ausente Cm Eu sei, eu sei, eusei. Eu sei, eu sei, eu sei Dm Gm Nio sou vidente mas sei arama do seu ceragio Den Cm Din Permita que 0 amor invade sua vide, corago om Que o amor invack eva casa Gm Cm Saia, nfo vaia, nfo caiana navetha Gm Que corta atua cane e sangra tudo Cm Dm (Gm Cm Dm) © que vocd precisa descobsir Gm Cm Eu sei que ela munca mais apareceu Gm Naminha vida, minha mente novamente Gm Cm Eu sei o que ficou no desapareceu Dm Naminha vida que corta tua carne e sengratude 0 que Cm Dm Gm V ocd precisa descobsig Dm Gm Permita que o amor invada. XIL-A MAGA Raul Seixas Tom: D # Dm Em Am D Seessa amor — ficar entre nds dois Dm Ef Ag+ Am? Vai cer tio pobre amor BIA ‘Vai se gastar BD DT+ Se euteamoetume amas um amor dois profanes De D7 i+ © amor de todos os mariais Gm D Porque quem gosta de maga Fe ET AP ASHT Ind gostar de todas porque todas sto iguais D Ds+ Seeute amoetume amase outro vem quando tu chamas Dé Dy Git Como poderei te condenar? Gin DRA Fe ET Infinita twa beleza, como podes ficar presa AT D Que nem santamum altar’? Dm Ems. AT Quando eu te escothi para morar perta de min Dan Em3-/7 al Eu quis ser tua alma, ter teu corpo, tudo enfim, Fe ay ASHT Mas compreendi que além de dois existem mais D Ds+ Amor sé duro em liberdade, o cite é s6 vaidade D6 D7 GT Morro mas eu vou te libertar Gm DFR O qué que eu quero se eute prive Fo ET Do que eu mais venero al D Que éa beleza de deitar. XIII -ELA NAO ESTA AQUI KLB Tom:C Inkod C Dm FG Ct Dm Ta dificil esquecer, tirar yoo? de min Fay ce Nos meus othos dé pra ver seu adeus doendo assim Dm No pensei que esse amor me pudesse mackucar FG? c Eumalégvimade dor hoje cai do.meu olhar Dn F Baby, e vejo de longe, de min tio distante, c Além do horizonte Dm F Baby, eu grito seu nome, saudade responde aT CC Introduy%o Ela nie esté aqui Dm Quando o sol vem me acordar parecendo um beije seu FG? S Deixo o sonho me levar pra avordar nos bragos seus XIV- FAZ PARTE DO MEU SHOW Caruza Toen: C Cirze gulas) Introd, C7+ FU+ C14 ER+ cy+ Te pego na escolae encho a tua bola Bbr+ Com todo meu amor cr Te leva pra festa e texto teu sexo Bort Com ar de professor AbT+ Fago promessas malucas Devt To curtas quanto wm sonho bom AbT+ Dbr+ Se eute escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidio. Cr+ Fr+ Faz parte do meu show, faz parte do meu show CIt OET+ CP+ FA Meu smor ott cnt Confundo as mas coxas com as de cutras mogas Bby+ Te mostra toda dor cr Bort Te fago um filho, te cow outea vida pra te mostrar quem sou Abr Devt Vago na rua deserta, naspedeas do arpoader, Aby+ Digo ald ac inimiga, encontro um abrigo, Dbr+ No peito do meu traidor che Abit Faz parte do meu show, fax parte do meu show crt FP+ C7+ B+ CP+ F7+ Meu am or, of AbT+ Invento uma desculpas, provoco uma tiga Devt Digo que nia estou AbT+ Vivo num clipe sem nex, um pierré getyocesso, Du+ Meio bossa-nova ¢ sock n’rall cit Abl+ Faz parte do meu show, fax parte do meu show XV-SENTADO A BEIRA DE UM CAMINHO Erasmo Carlos Tom: G Introd, G Gé G74+G6 G Gé GF+ GE G Gé G GG Am D7 An DT Eunfo possamaisficar aqui a esperar én DY Am DFG Gé G a6 Que um dia de repente voc valte para min G G6 G VWejo caminhies ¢ carras apressados Am D? Am DT A passar por min am DT Am DT Estou sentado a beira de um caminho G G6 G G6 Que nfo tem mais fim G G6 G G6 Meu other se perde na pasira Am D? Am D7 Dessa estrada triste Am D7 Am D? Onde atristezae a saudade de voce G G6 G GE Ainda existe a Ge a GéG Esse sol que queima no meu rosia Am D Am D Um resto de esperanga Aan D én D De ao menos ver de perto seu char G G6 a7 Que eutrago na lembranga ¢ Dy a G6 oF Preciso acabar loga com isto ig DF q Preciso lembrar que eu existo, eu exista DFG G6 G Ge Eu existo G Gé a 66 Vem achurae mothao men rosto q Am DT Am D7 Entfo eu choro tanto Am D7 am DT Minhas lagrimas e 0 pingos dessa churva a Gé G G6 Se confundem com meu pranto G Ge G Gég Otho pra min mesmo eme procure Am D Am D E nfo enconto nada Am BT Am DT Sou wn pobre esto de eaperanga a Abeiradessaestada REFRAO G Ge G G6 Carros, camirhfies, poeira, estrada, tudo, tudo, g én D7? Am D7 Se confundem em minha mente Am Dr Am D7 Minha sombrame acompanha e ver que eu G G6 og G6 E stou morrendo lentam ente G G6 G G6 6 voc’ nfo vé que eu nia posso mais Am D Am D Ficar aqui sonisiho Am br? Am D7 Esperando a vida inteira por voce G G6 G7 Sentado beira do caminho Si by G Preciso acabar logo com isto XVI-EX-AMOR Martinho Da Vila ¢ Simone Tom: Em/ Bm Em B7 Am FeémS/7 BY Em Ex—a-morgostaria queta ——soubesses E7 Am B? BST Em O quanto que eu sofri ao ter que me afastar de ti B? Em B7 Am Nao chorei, no chorei FamS/? BF Em Comaum louce eu até sonst Ey Am Mas no fundo s6 eu sei BY BS+ Em FAT Dasangtstias que sem - ti Bm B7 Em Cétm5-7 FAT Bm Ex —a-mor gostariaquetu— soubesses BY Em Fa? FASH? Bm © quanto que eu sofri ao ter queme afastar de ti Fal Bm B7 Em Céim5-/7 FHT Bm No chorei, comolouca eu até soni BY Em Mas no fundo sé eu sei FAT FHS+7 Bm 7 Dasangtstias que sem- ti Em EmD — Citm5./7 Sempre sonhamos com o mais eterna amor Fal Bm FaT Bin Infelizmente, eu lam ento mas nia deu Em itm. Em Nos desgasiam os, transformanda tude em dor FAT Bm FA Bin Mas mesmo assim, acredito que valeu BI En EmiD Cams./7 ‘Quando a saudade bate forte, ¢ envolvente Em BL FH Ba Eume possuo e € na saaintengio Em AT D+ Com a minha cuca nayueles momentos quentes ont Cim5-f7 Em que se acelerava o meu Fal Bm = F#7 Co-raco ex —amor XVII- CIDADAO Zé Ramalho Tom: DE Inzod GDADDIGD A D AT D Ta vendo aquele edificio, mogo? Ajudei a levantar DT Am DF Foium tempo de afliglo era quatro conduyfo G Duss pra it, duas pra voltar Gm c Hoje depois dele pronto, olho pra cima « fico tonta D (CBD Mas me -vem um cidad3o EF E me diz desconfiado; “Tuté ai admirado ar Qu té querendo me roubay? a D AT Meu domingo td perdida, Vou pra casa entristecido DDI Dévontade de beber D E pra aumentar 0 meu tédio ar Eunem posso olhar 0 prédio DO AT Que eu ajudei a fazer D Té vendo aquele colégio mag? Ar D Eutembém trabalhei 14 Am DI Léeu quase me arrebento, fiz a massa, pus cimenta a Ajudei arebocar Gin o7 Minha filha inocente, diz pramin toda contente; D @CcED “Pai, voume metricula:” EV Mas me diz um cidadio; “Crianga de pé no cho ap Aquino pode estudar” G D Essa der doeu mais forte aa Porque € que eu deix ei o norte D Db? E me pus ame dizer G D AT Léa secacastigava, mas o pouco que en plantava. DBT Tinhe direito a comer E B? Ta vendo aquela igeeja maga? E Onde o padre dix, “Amém |” Bin ET Puso sina e o badalo, enchi minha mia de calo. A Léeuteabalhei também Am DF La é que valew a pena; tem quermesse, tem novens. EB (@Dc# E opacre me deixar entrar Fal Foi 1é onde Cristo me diz, BT Raper deixe de tolice no se deixe am edeontar” A E 7 / Fui eu quem crioua terra, enchi osring fiz a serra E EF & No deisei nada faltar E By Hoje o homem criow asas ¢ na maieria das casas E Eutambém nia posso entrar. / bis XVII - BABY CANI HOLD You Tracy Chapm am Tom: D Introd D ATL AT D ATAL AT D AIN1 AP Em Sorry, it’s all that you cm say AML AT DD ATAL AT) Bm Years gone by and siill words don’t come easily g AT ARAL AT Like sony, like sony D ATAL AT Em Forgive me, it’s all that you cen say AlNY AP oD AMAL AT Bm Years gone by and still words don’t. come easily q A? ATL AT Like forgive me, forgive me D Butyoucan say Baby Em G aT D Baby can hold you tonight? Em G Bm a? Baby, if] told the right words at the sight tim e D Em G A? You die mine D ATAL AT Em love you, it’s all that you can say AML oA? oD OATAL «OAT Bm Years gone by and still words don't come easily o AT ATAL AT Like I Love you, I love you D Butyou can say Baby, XIVK- YOLANDA Chico Buarque e Sim one Tom: G Intred. G (CDG) 3x G cn Essa cangéo nio é mais que mais uma cangéo DIRH a cng ‘Quem deva fosse una declarapio de am or °C DT Romantica, sem procurar ajusta forma. gepG De que me vem de forma assim tio cautelosa D/F# Em EntD C GIB Am Am/G D/F# DIG Te amo te amo btetnaments te amo Introd. G cre Seme faltares nem porissa ev morro DIRE G epg Se € pra morrer, quero motrer junto contigo c by Minha solidio se sents acompanheda g@cpae Por isso devrezes sei que necessito DFé Em EnvD C G/B Am Am DFE DTG Ten colo jeucolo Eternemente teu cola Introd. G cre Quando te vi eu bem que estava certo DIRE a eDe De queme seniiria descoberto c by A minha pele vai se despindo aos pouros GcbG Me abres o peito quando me acumulas DFé Em EnD C G/B Am Amd? DIFE DIG Deamores de amores. Etemamente de amores, Introd. G ci Se elgumavez me sinto desolada 10 DIA c cps Eu abro mo do sel de cada dia e D7 Rezando o aedo que tume ensinaste acpa Olho teuroste ¢ digo dventania DFE Em EmiD C G/B Am An/G DE# D7 G {Yolanda Yolanda Eternamenie Yolanda! 3x XX-XOTE DOS MILAGRES Falamansa Tom: G Inkod. G DAm CG 4x a DI Am Escrevi seu nome na areia G DF Am Q sangue que corre em min sai da tua vela Gc oDF Em cpre Vejasd, vor’ é atinica que no me dé valor. DF Aan Ente porque serd que esse valor ou que eu ainda quero ter? G DI Em Tenho tudo nas:mfos mas nfo tenho nada c DT a Entio melhor ter nada ¢ lutar pelo que eu quiser DT Am ic Eh mé poral, Qugo um fored tocando e muita gente af, 3g DF Am Wo éhora pra chorar Bm Am Porém no é pecadlo se eu falar de amor. Bm Am Se canto o sentimento seja ele qual for. Bm c ‘Me love onde eu quero ir. Se quiser também pode vir Bm Aim Escnta meu coragdo que bale no compasso DF G Dezabumba de paix fo . Dr Am 18, &, Pra surdo ovis, pra cego ver. cop ¢ Que esse xote faz milagre acontecer. / bis XXI-AQUARELA Toquinho Tom: C Inkod (G GB GC D4F G)2x Bm cle p70 Numafolha qualquer eu desenho um sol amarela 3 Bm? E com cindo ou seis retas ci+ bie G E facil farer um castelo Bm? cH DING Corre olépis em tomo da mfo e me dou uma luva Bnd E se faga chower com dois riscos cr pie Tenho wm guarda- cava Em EmD Emi Se wn pinguinho de tinta cai num pecacinho FT+ git Azul do papel Ba? crt No instante im agino uma linda gaivota DI Avyoar no céu a BriFt Cr Wai voando contornando aimensa curva D7 Norte = sal a EmPe = CR DT Vou com ela viajando Havai, Pequim ou Istambul a BYD# Em Pinto wn bateo a vela banca, navegando, En/D ACR GYD DIVA AbS./7 E tanto sol e:mar num beijo azul g Bake CH D7 Entze as nurens vem surginda um lindo avia Rosae grend G Bake Ca Dag Tudo em volta colcrindo com suas lures a piscar a Ee Em Bastaimaginar ¢ ele esté partindo Em/D ACH cD DIS a Sortiso lindo e se agente quiser ele vai pousar a Bm? Numa folha qualquer cH De OG Eu desenho wm navio de partida Br? Com alguns bons amigos bebendo ci+ DIS G Debem com a vida Em Deuma América & outra crt De G Eu consigo passar num segundo Bm? Giro wm simples compasso Cit De Em E mm circula eu fago um mundo ED Em Us menino caminha e caminhando Fr+ Chega num suaro art Em? Cr+ E ali logo em frente a esperar pela gente Dre G BmF# © futuro esté. Eo Fuhuro é uma astronave CR DI ‘Que tentamos pilotar a BmiFi Nao tem tempo, nem piedade, Ce D9 Nem tem hora de cheger G BME Em Sem pedirlicenga muda nossa vida EmiD AICHE E depois convida CD DilA Abs GT+ BmiP# Actix ou chorar Nessa estrada cE Dre No nos abe conhecer ou ver a que viré SG BrvFé ce O fim dele, ninguém sabe bem ao certa Drs Onde vai dar ao B/DH Em Vamos todos numa linda pascarela Em> Ace cm DI G Deuma aquarelaque um diaenfim deseclorird XXII - ASA BRANCA Luiz Gommaga Tom: C Introd. (G) o Quando othei a terra ardendo cpr og Igual fogueira de SJ ofa a7 C /Euperguntei a Deus do C éuy, Ua! DT a Por que tamanha judiagio? / Bis 5 op o6G Que braseizo, que fornatha nem um pé de plantaco! GT c {Por falta d’ agua perdi meu gado DF G Morrau de cede meu alexdo [Bis e GDI Gg Até mesmo a asa branea bateu asas do sertiio a c / Ennio eu disse; “Adeus Rosina” DT G “Guarda contigo meu coragio”, Bis c ao DIG Hoje longs, mvitas léguas nessa wiste solidda, aT g J Espero a churva cair de novo Dy G Pra eu voltar pro me sertéo./ Bis e Quando o verde dos teus olhos oD 6G Se espathar na plantagia aI c J Eute asseguro nfo chore nfo, viu? Db? G Eu voltarei vin, meu coragio. {Bis XXIII - OCEANO Djavan Tom: D/Dm AL DI+ G7+ Gia Ag Assim que odiaamanheceu Id no mar Bm Bni+ Bm? Bao Alllo da paixéo dava pra ver Am? D?8Gm7 C79 Fim? © tempo mis add vor’ que solidao BNO. ETS GIA Esquecera de min. Dit GT+ AT Enfim de tudo o que hé na tema Bae Em Bm7+ Em? Nio hé nada em lugar nenhum Bmé AmT Dre Que vi crescer sem voc chegar GmT one Fim] B7,9- Longe de ti tudo parou E70 Gis Ninguém sabe o que eu softi Dm crs FT+ EmS-(7 ASH? Amar um deserto ¢ seus tem ores Dm? cn Fr+ Wida que vai na sela dessas dores Gin? Am?) Bb7+ | Em75-0 ASH Nio sabe voliar_ me dé teu calor Dm cro FI+ EmS7 ASHI Wem me fazer feliz porque ea te amo Dm c78 F7+ VWocé desagua em min e eu aceano Gm? Am? Bby+ EmS7 ASHT E esquego que amar équase umader oh D E7+G7+C DFT#G7+ CD Sé sei vi-ver se for por voce XXIV—MORANGO DO NORDESTE Laiston dos Teclados Tom: C Introd. C G Dm AmG C c o Estava tio distante quando ela apareeeu Dm An G ‘Os olhos que fascinam logo estremeceu iS G Meus amigosfalam que eu soudemais Dm Am oG Mas € somente ela que me satisfex ce q EB somente ela que me satisfaz Da An G E somente ela que me satisfax a q Voce sé calheu o que vocé plantow Dm Am ¢ For isso que eles falam que eu sou um sonhador c G Me diz o que ela significa pra min ¢ G Be ela é o morango agui do nordeste é q Apesar de collier as batatas da terra iP} Dm Am G Com essa mulher eu-vou até pra guerra (se vou) c 9g Da Am & Ab, é amor. Ah, amor. é amor. co Dm Am GC Ab, éamor Ab, éamoz. € amor, CANCAO DA AMERICA Milton M ascimento Town: G Inkod (DC GD) 2x Ami Dy Amigo é coisa pra se guardar a cD? Debaixo de sete chaves Am oD? G Dentro do coragio Am DF Assim falava a cangio ep ¢ecs Que ne América uv Em Mas quem cantava chorou A Am DDA D Aver seu-amigo partir At BD Mas quem ficou na pensam ento voou g c oD Com seu canto que 0 outro lembrou Am Dr E quem vpouno pensamento ficou G c DF Com alembranga que o outro cantou c Dy Amigo € coisa prase guardar a C D7 No lado esquerda do peita An? D? Am Mesmo que o tempo e a cangio digam no D7 Go © a) Mesmo esquecendo a cangio Em 4 Am D O que importa ¢ ouvir a vor quem da coragéo c Db? oc by Pois seja o que vier. Fenha o que vier Em C DT G Qualquer dia amiga eu volte ate encontrar Emm A Qualquer dia amigo a gente Am DT Vai se encontrar 25 — Indice 1. PARTE 1-Introdusao Curso Pratico de Violdo 2 —Estrutura da Miasica Musica Notas musicais Sustenido e Bemol Relago grave e agudo Tons ¢ acerdes Diapasto 3-0 Violdo Instumentos musicais Anatomia do viclio As cordas da violio Usando as méos Esquema para canhotos Escala das notes no violdo Afinagéo da violdo Como esectherum vialio Acessérios Exercicia Pratico 4 — Melodia e Acompanhamento Melodia Acomparhamento Cifragem da melodia Valor das seqiifncias de notas Exercicio Pr dtico 5 - Acordes Divisio dos acordes Egcala das notas para form ar aeordes Fomagée das acordes maiores 2°. PARTE 7—Dissonantes Acordes com sétim a menor Aplicagfo de acordes com 7m Exer eioio Pr atic 8 — Seqiiéncias Basicas Tonalidade das seqiiéncias Sequéneias bdsicas dos acordes Sequéncia de tonalidades menores Transparte de tonalidades Exercicio Pratico 9— Acordes com 7+ Forage de acordes com 7+ Fénmula pata acotdes com 7+ Aplicagio de acordes com 7+ Reconhecendo acordes com 7+ Exercicio Prético 10 - Acordes com 6 Fermagio de acordes com 6 Aplicagtio de acordes com 6 Férmula para acordes com 6 Acordes com 67 Férmula para acordes com 6/7 Aplicagio de acordes com 6/7 eae a Prético 11 - Ritmos Simbologia doszitmos Compasso O vicldo ¢ abateria Ritmas ¢ batidas Fitmos dedilhedos \ PARTE 12 - Acordes com 7 diminuta Formagio de acordes com 7 Aplieagio de acordes com 7 Férmula para acordes com 7( Ex raiic 13 - Acordes com 4 Acordes com 4 Férmula para acordes com 4 Acordes com 47 Férmula para acordes com 4 e7 Acordes com 4e 6 Ex erci Pratico 14 - Multitonalidades De menor para maior Um acorde a frente Dais acordes & frente Tonalidade oposta Casas esperiais 15 - Acordes com o Baixo alterado Exercicio Prética 16 - Efeitos de acompanhamento Toques de efeita Introckagio Aranjas Sao Pratico 17- Acordes com 9 Acordes com 9 Formagie de acordes com 9 Acordes com 4/9 Acordes com 6/9 Acordes com 7/9 Acordes com 749 Acordes com 7/9- Exercicio Ps ético 4 PARTE 18 - Efeitos no Baixo Contrabaixa Cifragem do Baixa O Baixo do Vinlio 19 — Acordes com 5+ e5 - Acordes com 5+ Acordes com 5+7 Acordes com 5-/7 Acordes com 7/9114 Exegeicio Prético 20 — Aplicarao da voz Conceito de V cz Proptiedades da ¥ oz Classificagéo das vozes Vores dasnotas Exereicia Pratico 21 - Tecnicas de Afinacao Método simples Pelo diapasio 22 - Outros Instrum entos Guitarra Cavaco Banjo Piano e teclado Instrunentos de sopra Flauta doce 23 — Glossario musical 24 — Rep ertorio 25 - indice

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