Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ref. Mat. 5:18; Isa. 8:20; II Tim. 3:14-15; I Cor. 14; 6, 9, ll, 12, 24, 27-28; Col. 3:16; Rom.
15:4.
7. A vontade de Deus est claramente expressa nas Escrituras e ao alcance da igreja, de
forma que a mesma pode distinguir entre culto aceitvel a Deus e os que no so.
A luz da natureza mostra que h um Deus que tem domnio e soberania sobre tudo, que
bom e faz bem a todos, e que, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e
servido de todo o corao, de toda a alma e de toda a fora; mas o modo aceitvel de adorar
o verdadeiro Deus institudo por ele mesmo e to limitado pela sua vontade revelada, que
no deve ser adorado segundo as imaginaes e invenes dos homens ou sugestes de
Satans nem sob qualquer representao visvel ou de qualquer outro modo no prescrito
nas Santas Escrituras (CFW, XXI,1)
8. Apesar dos eleitos serem humanos e pecadores, recebem de Deus o que necessrio para
compreenderem as coisas de Deus para a salvao
Todos aqueles que Deus predestinou para a vida, e s esses, ele servido, no tempo por
ele determinado e aceito, chamar eficazmente pela sua palavra e pelo seu Esprito, tirandoos por Jesus Cristo daquele estado de pecado e morte em que esto por natureza, e
transpondo-os para a graa e salvao. Isto ele o faz, iluminando os seus entendimentos
espiritualmente a fim de compreenderem as coisas de Deus para a salvao, tirando-lhes os
seus coraes de pedra e dando lhes coraes de carne, renovando as suas vontades e
determinando-as pela sua onipotncia para aquilo que bom e atraindo-os eficazmente a
Jesus Cristo, mas de maneira que eles vm mui livremente, sendo para isso dispostos pela
sua graa (CFW X,1; ver tambm o Catecismo Maior, pergunta 157).
Concluso
Esse pequeno resumo dos princpios de interpretao bblica que se encontram na
Confisso de F de Westminster serve para mostrar que os puritanos, seguindo a linha de
interpretao dos reformadores, entenderam que a nica maneira de interpretar as Escrituras
sem violar a sua integridade, propsito e escopo, era procurar entender o sentido que os
autores humanos haviam pretendido transmitir. Reconheciam que essa nem sempre era uma
tarefa fcil, mas confiavam que, com a ajuda da ao iluminadora do Esprito, do
conhecimento das lnguas originais e do contexto histrico, poderiam alcanar esse sentido.
A teologia que temos na Confisso de F de Westminster o resultado do emprego
sistemtico dessa hermenutica.