Você está na página 1de 80
Osjerivos Do CapiruLo * Introduzir os conceitos de posicdo, destocamen- to, velocidade e aceleracéo. ‘* Estudar 0 movimento de um ponto material ao longo de uma reta e representar graficamente esse movimento, * Investigar 0 movimento de um ponto material a0 longo de uma trajetoria curva usando dife- rentes sisternas de coordenadas * Apresentar uma andlise do movimento interde- pendente de dois pontos materiais. * Examinar os principios do movimento relative de dois pontos materiais usando eixos em translacao. 12.1 A Mecénica é um ramo das ciéncias fisicas que trata InrropucAo. do estado de repouso ou de movimento de corpos submetidos Embora os avides mosirados na figura sejam relaivamente gra des de wna longa distdncia seus movimentos podem ser modelados como se cada wm dees fosse wm ponto materia. agio de forcas. A mecinica de corpos rigidos € dividida em trés éreas:* estética, cinemética € dinamica. A estética estuda as condig6es dos corpos em repouso, a cinemtica trata dos aspectos geométricos do movimento e a dindmica analisa as relages entre as forgas (causa) € 0 movimento (efeito). O presente volume, sob o titu- lo Dindmica, € dedicado & cinematica € & dindmica. Para desenvolver esses principios, serdo discutidas primeiramente a dinamica de um ponto material e, em seguida, a dinamica de um corpo rigido, em duas e trés dimensdes, Historicamente, os principios da dindmica desenvolveram-se quando se tornou possivel medir 0 tempo de forma precisa. Um dos que prestou maiores contribuigdes & érea foi Galileu Galilei (1564-1642). Seu trabalho consistiu em experimentos com péndulos e corpos em queda. As mais significativas contri- buigdes a dinamica, entretanto, foram dadas por Isaac Newton (1642-1727), 7 O autor considera a mecinica dos corpos rigidos dvidida em apenas dus 4reas, denominadas em ingles statics dynamics. O primeiro terme (statics) € definido como o estudo do equilforio {de um corpo que esté em repouso ou se move com velocidade constante. O segundo termo {(@ynamics) &subdividido em kinematics e kinetics, que correspondem, respectivamente, 205 te: ad dda em nosso meio (N. do T), nematica © dindmica adotados na presente tradueso. A preferéncia pela terminologia i em portugues se justifica nfo s6 pela sua pertinénca, como também por ser consagr 2. DINAMIcA famoso por sua formulagio das trés leis fundamentais do movimento e da lei da gravitagio universal. Pouco depois de essas leis terem sido postuladas, téenicas importantes para a sua aplicagao foram desenvolvidas por Euler, DAlembert, Lagrange e outros Ha muitos problemas em engenharia cuja solugao exige a aplicagao dos principios da dinamica. Normalmente, o projeto estrutural de um vesculo, como um automével ou um avido, exige que se leve em conta 0 movimento a que cle seja submetido. Isso também se aplica a muitos dispositivos mecanicos, como ‘motores, bombas, ferramentas méveis, manipuladores industriais e maquinaria. Além disso, previsdes de movimento de satélites artficiais, projéteis € espaco- naves baseiam-se na teoria da dinamica. Com os avangos tecnolégicos, torna-se necessério saber, cada vez mais, como aplicar os prinefpios da dinamica. Solucao de Problemas. A dinamica € considerada mais complexa do que a estética, uma vez que sdo considerados tanto as forgas aplicadas a um corpo quanto o seu movimento. Além disso, muitas aplicagées exigem 0 emprego de céleulo diferencial ¢ integral, em vez de apenas Algebra e trigonometria. De qualquer maneira, o modo mais eficiente de aprender os prineipios da dinami- ca é resolvendo problemas. Para uma boa aprendizagem € necessério apresentar © trabalho de maneira légica e bem ordenada, como sugerido pela seguinte seqiiéncia de etapas: 1, Leia o problema atentamente e tente relacionar a situagao fisica com a teoria estudada, 2. Esboce os diagramas necessérios e construa uma tabela com os dados do problema. 3. _Estabeleca um sistema de coordenadas adequado ¢ aplique os principios relevantes, geralmente em forma matemética. Resolva as equagdes algebricamente, e, entio, usando um conjunto coe- rente de unidades, complete numericamente a solugdo. Apresente as respostas ‘uméricas com o ntimero de algarismos significativos consistente com exatiddo dos dados fornecidos. 5, Examine a resposta de maneira critica, usando julgamento técnico e bom senso para verificar se o resultado obtido ou nao razodvel. 6. Ao terminar a solugdo, revise o problema, Tente também pensar em outros caminhos para se obter a mesma solucéo. ‘A aplicagdo desse procedimento geral permite que 0 trabalho seja desenvolvido da maneira mais cuidadosa e organizada possivel. Boa organiza- do © cuidado com a apresentacao em geral estimula a clareza e a ordem do 12.2 CinemATicA DO Movimento ReriLineo: Movimento Continuo Iniciaremos nosso estudo discutindo a cinemética de um ponto material que se move ao-longo de-ume reta-Definimos ponto material como um ponto ‘geométrico que representa um corpo material. Esse conceito se aplica a cor- pos cujas dimensdes ndo tém relevancia para a anélise do movimento. Em muitos problemas, um objeto com dimens6es finitas — como um foguete, um projétil ou um veiculo — pode ser tratado como um ponto material, contanto que seu movimento seja caracterizado pelo movimento de seu centro de massa € qualquer rotacao do corpo seja ignorada Cinemética do Movimento Retilineo. A cinematica de um ponto mate- al € caracterizada especificando-se,em cada instante, sua posigo, velocidade € aceleracio. Cap.12 CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 3 Posicdo. A trajetoria retilinea de um ponto material sera definida usando- se um tinico eixo coordenado s (Figura 12.1a). Toma-se na trajetéria um ponto fixo O, considerado a origem do veior de posigao r que especificaré a localiza- 40 do ponto material P em cada instante. Observemos que r estaré sempre disposto ao longo do eixo s, assim sua diregao nunca se modifica. Apenas 0 seu médulo e sentido podem variar. Nos trabalhos analiticos, torna-se conveniente, portanto, representar r por um escalar s, que representa a coordenada de posi- ¢ao do ponto material (Figura 12.14). O valor absoluto de s (e r) é a distancia . ! de P a O, usualmente medida em metros (m) ou pés. Por outro lado, o sinal B algébrico de s (positivo ou negativo) indica, por convengao, a posigao de P em relacio & origem O: quando € positivo, P esta a direita de O € quando é nega- ot tivo, ele esta & esquerda, Com essa convengio, 0 sinal de s também indica 0 — sentido de o Deslocamento. O deslocamento de um ponto material € definido como a ‘mudanca de sua posigio. Por exemplo, se 0 ponto material se move de P para P* (Figura 12.16), o deslocamento é dado por Ar = r' ~ r. Usando-se escala- res para representar Ar, temos também. As Aqui As € positivo se a posigdo final do ponto material esté a direita de sua posigao inical, isto é, se s’ > s. Do mesmo modo, se a posigdo final esté & esquerda da posigdo inicial, entao As € negativo, Por ser uma quantidade vetorial, 0 deslocamento de um ponto material distingue-se da distancia percorrida pelo ponto. Especificamente, a distancia percorrida é um escalar positive que representa 0 comprimento total do cami- rnho percorrido. Velocidade. Se 0 ponto material sofre um deslocamento Ar, a0 se mover de Pa P’, durante um intervalo de tempo A¢ (Figura 12.16), sua velocidade média durante esse intervalo de tempo é dr Yass = Tp Se tomamos valores de Ar cada vez menores,o médulo de Ar torma-se cada vez menor. Consequentemente, a velocidade instanidnea é definida como v= fim (Ar/As) ou een a Representando ¥ como um escalar* (Figura 12.1c), também podemos escrever (4) Como Ar ou di é sempre positivo, o sinal usado para definir 0 sentido bat da velocidade € 0 mesmo daquele de As ou ds. Por exemplo, se 0 ponto esté Velocidad se movendo para a direita (Figura 12.1c),a velocidade € positiva; se ele esta se © movendo para a esquerda, a velocidade € negativa. (Isso & realgado pela seta colocada & esquerda da Equaco 12.1.) O médulo da velocidade geralmente é Figura 12.1 expresso em unidades de m/s ou pésis. ‘A velocidade, quando tratada escalarmente de acordo com a definigio dada pela Equagao 12.1, também € conhecida como velocidade escalar (N. do). 4 DINAmica ‘Velcidade méaia ‘elocidade méda de pecurso @ Figura 12.1 Ocasionalmente, usaremos o termo ‘velocidade média de percurso’. A velocidade média de percurso é uma quantidade escalar positiva definida como a distancia total percorrida pelo ponto material, sr, dividida pelo tempo decor- rido Ar; isto é, ar Por exemplo, na Figura 12.1d, 0 ponto material percorre a distancia sy ‘num tempo A, logo sua velocidade média de percurso & (vep)mea = S1/Mt, mas sua velocidade média € vmeg = As/At <0. (pers)mea Aceleragao. Se a velocidade de um ponto material varia num dado interva- lo de tempo Ar, sua aceleracdo média, durante esse intervalo de tempo, ¢ definida como ay Bees = FY Aqui Av representa a diferenca de velocidade durante o intervalo de tempo Ay, isto é, Av = v’ — v (Figura 12.16). ‘A aceleragdo instantdnea € obtida tomando-se intervalos de tempo Atcada vez menores, a0s quais correspondem valores de Av também cada vez meno- res, de modo que a = Jim, (A¥/A*) ou, usando escalares, de ro) a (122) Ao substituirmos a Equagio (12.1) na Equacao (12.2), também podemos escrever as ) a Tanto a aceleragao média quanto a instantanea podem ser positivas ou negativas. Em particular, quando a velocidade do ponto material est dimi- nuindo, diz-se que 0 ponto esté se desacelerando. Nesse caso, na Figura 12.1f v' & menor do que v e, portanto, a diferenga Av = v' ~ v é negativa. Conse- Quentemente a aceleragao € negativa, indicando que velocidade ¢ aceleragao tém sentides opostos. Observemos também que quando a velocidade € cons- tante a aceleracdo é nula, pois Av = v ~ v= 0.Como unidades para aceleragio temos m/s? e pés/s* ‘Uma relacao diferencial envolvendo deslocamento, velocidade e acelera- ‘so ao longo da trajetoria pode ser obtida pela eliminacao de dt nas equacdes, 12.1 € 12.2. Devemos ter em mente que, embora possamos estabelecer uma outra equacdo, esse procedimento ndo leva a uma relacdo independente das equagdes 12.1 e 12.2. Mostre que (4) - ads = 0d) (123) Aceleracao Constante, a Quando a aceleragao constante,cada uma das equagdes cineméticas, a. = duldt, v = dsidt e a.ds = vdu, pode ser facil- mente integrada para se obter f6rmulas que relacionam a, v, 5 € t Velocidade como Fungao do Tempo. Integrando a. = ‘v= vp no instante inicial ¢ = 0, obtemos iuldt e supondo que dv= [aa y 0 Cap.12. CINEMATICA Tamra Co) ree tn (124) Posicio como Funcao do Tempo. Integrando v = dsidt = vp + act e supondo que s = so no instante inicial ¢ = 0, temos fas [ss ana + ut + dat (4) acelerago constante (25) Velocidade como Fungo da Posicdo. Integrando v dv = a.ds e conside- rando que inicialmente v= up ¢ 5 = so, obtemos [odo [nas (4) = wh + Das — oa aceleragiio constante Observemos que a Equagio 12.6 nao é independente das equagdes 12.4 € 125, visto que ela poderia ser obtida dessas equagées. De fato, um procedi- mento alternativo para obter a Equacao 12.6 seria resolver 12.4 para 0 tempo te substituir 0 resultado na Equagio 123. Os médulos e sinais de so, vo a: nas equagdes 12.4, 12.5 € 12.6 sfo deter- minados a partir da origem escolhida e da orientagio do eixo s, como indicado pela seta entre parénteses colocada a esquerda das equagdes. Também € impor- tante lembrar que essas equacdes sao vilidas apenas para aceleracao constante e quando t = 0, = 50, » = vo. Um exemplo tipico de movimento com acele- ago constante & 0 de um corpo em queda livre. Se a resistencia do ar & desprezivel e a distancia de queda ¢ pequena, entao a aceleragao vertical para baixo experimentada pelo corpo nas proximidades da superficie da Terra é constante, valendo aproximadamente 9,81 m/s? ou 32,2 pésls?. A prova desse resultado € apresentada no Exemplo 13.2 Pontos ImporTANTES + A dinamica ¢ 0 estudo da relacdo entre as forcas ¢ 0 movimento causado por * A cinematica € o estudo da geometria do movimento. DE UM Ponto MATERIAL 5 Durante 0 wempo em que este foguete realiza movimento retlinea sua aliude ‘como funcio do tempo pode ser medida 2 expressa como 5 = s(t). Sua velocida dde e sua aceleraglo podem entdo ser obtidas usando-te v= ded ea = dude elas, * A cinemética do movimento retilineo refere-se a trajetorias ao longo de uma reta. + A velocidade média de percurso ¢ a distancia total percorrida dividida pelo tempo total. Esse conceito ¢ dis- tinto do conceito de velocidade média, que ¢ o deslocamento dividido pelo tempo. ‘+ A aceleracdo, a = duit, é negativa quando 0 ponto material esté se desacelerando. ‘+ Um ponto material pode ter num mesmo instante velocidade nula e aceleragdo ndo-nula + A relagdo a ds = vdvé obtida de a= duldt e v = dsldt pela eliminagao de dt. 6 Dinamica PROCEDIMENTO PARA ANALISE As equagées da cinemética do movimento retilineo devem ser aplicadas usando-se o seguinte procedimento: ‘Sistema de Coordenadas ‘+ Estabelega uma coordenada de posigo ao longo da trajet6ria e especifique sua origem fixa e um sentido positivo, ‘Uma vez que 0 movimento se dé ao longo de uma reta, a posigdo, a velocidade ¢ a aceleragdo do ponto mate- rial podem ser representadas por quantidades escalares. Para um trabalho analitico, os sentidos de 5, ve a so, entao, determinados a partir de seus sinais algébricos. ‘+O sentido positivo para cada escalar pode ser indicado por uma seta situada ao lado da equacio & qual ela se aplica Equacoes Cinematicas + Quando se conhece uma relagéo cinemética entre duas quaisquer das quatro varidveis a, u,s € 1, ent40 uma terceira variavel pode ser obtida usando-se uma das equagdes cineméticas, a = duldt, v = dsidt ou ads = vd, que relaciona sempre trés variaveis” + Quando a integracao ¢ feita, é importante que a posigao € a velocidade sejam conhecidas em um deter- minado instante para que se possa avaliar a constante de integragao, se a integral indefinida for utilizada, 0u 0S limites de integragdo, no caso de se usar uma integral definida, + Lembre-se de que as equacdes 12.4 a 12.6 tém uso limitado. Elas devem ser usadas apenas se hé absoluta certeza de que a aceleracao 6 constant. No Apéndice A encontram-se algumas férmulas padrio de diferenciaglo integraglo EXEMPLO 12.1 Para um breve intervalo de tempo, a velocidade do carro que se move em linha reta (Figura 12.2) € dada por v = (31° + 21) pésis, onde 1 é expresso em segundos. Determine a posigao e a aceleragio do carro para t = 3s. Quando 1= 0,59 =0. Figura 12.2 SOLUCAO Sistema de Coordenadas. A coordenada de posigio estende-se da origem fixa O até 0 carro, positiva & direita Posicao. Uma ver que » = f(t), a posigdo do carro pode ser determinada pelo uso dev = dsidt, pois essa equacdo relaciona vs € t, Observando.ques = 0 quando t = 0, temost () o-% Br +21 de a TO memo resultado pode ser obtido calculando-se a constante de integrapio C em vez de se usarem limites definidos na integral. Por exempl, integrando ds = (3? + 2) dt, btemos s = PEE + CA condigios = O,implca C = 0. Cap.12. CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 7 ds= [ “Ge + 2 ar Quando = 3s, 5 = (3) + (3)? = 36 pes Resposta Aceleracto. Sabendo-se que v = (0), a aceleragao é determinada a partir de a = duldt, pois essa equagdo relaciona a, ve t. dv_d (+) an Gh te) = 6 +2 Quando t= 3, a= 6(3) +2 = 20 pésis? > As formulas para aceleragdo constante nao podem ser usadas para resol- ver este problema, Por qué? EXEMPLO 12.2 Dispara-se verticalmente para baixo, com velocidade inicial de 60 m/s, um pequeno projétil contra um meio fuido. Devido a resisténcia do fluido, 0 pro- jétil experimenta uma desaceleracio a = (-0,4v") mis, onde a velocidade é dada em m/s* Determine a velocidade a posigao do projétil 4s apés ter sido disparado. SOLUCAO Sistema de Coordenadas. Uma ver.que 0 movimento se dé para baixo, a coor- denada de posigdo ¢ positiva para baixo, da origem O, situada na superficie do liquido (Figura 12.3). Velocidade. Aqui a = f(v), assim devemos determinar a velocidade como fun- ‘go do tempo usando a = duldt, pois essa equacZo relaciona velocidade, aceleracdo e tempo. (Por que ndo usar v = vp + at?) Separando as varidveis ¢ integrando o resultado, com vp = 60 mvs, temos. dv We _ ogy a GD Figura 12.3 T Observemos que, para haver homogencidade dimensional, a constante 0,4 deve ter unidades esi’ 8 Dinamica vale” wl {{eeron] "bas Aqui se tomou a raiz positiva, pois 0 projétil esta se movendo para baixo. Quando 154s, 1559 m/s | Resposta Posigio, Conhecendo v = f(t), podemos obter a posigao do projétil a par- tir de v = dsidt, pois essa equacao relaciona s, v e t. Usando a condigdo inicial = 0 quando 1 = 0, temos on v- $- [dy +08] [a [Tie toe] Me vila)" Para r= 45, Resposta EXEMPLO 12.3 Durante um teste, um foguete estd subindo verticalmente a 75 m/s quan- do, a 40 m do solo, ocorre uma avaria em seu motor. Determine a altura maxima ‘sa alcancada pelo foguete e sua velocidade ao atingir o solo. Apés a supres- sdo da propulsao do motor, aceleragdo do foguete, devido & agdo da gravidade terrestre, passa a ser de 9,81 m/s? para baixo. Despreze o efeito da resistén- cia do ar. SOLUGAO Sistema de Coordenadas. Tomemos a origem O para a coordenada de posi- G40 5 a0 nivel do solo e o sentido positivo para cima (Figura 12.4). Altura Maxima, Uma vez que 0 foguete esta subindo, vy = +75 m/s em (0:No ponto minis alto; ="sp, 4 velocidade & vp'= 0. Durante todo o movi- mento, a aceleracao € a. = ~9,81 m/s? (€ negativa por ter sentido oposto a0 sentido considerado para o eixo 5). Uma vez que a, & constante, a posico do foguete esté relacionada com sua velocidade nos pontos A ¢ B, de acordo com a Equagao 12.6 Gn) p= va + 2ad(sy ~ Sa) 0 = (75 m/s)? + 2(-9,81 m/s*\(s_ — 40m) sp = 327m Resposta Cap.12 CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 9 Velocidade. Para obtermos a velocidade do foguete imediatamente antes do impacto com o solo, podemos aplicar a Equagao 12.6 entre os pontos Be C (Figura 12.4). GD ub = vb + 2a(5c — se) = 0 + 2(-9,81 m/s*\(0 - 327 m) Uc = —80,1 m/s = 80,1 m/st Resposta Escolheu-se a raiz negativa porque o foguete estd se deslocando para baixo. De maneira semelhante, a Equago 12.6 pode ser aplicada entre os pontos Ac Cisto é: Gn ve = vy + 2a(5c - 54) = (15 m/s) + 2(-9,81 m/s?)(0 — 40m) ¢ = —80,1 m/s = 80,1 m/s Observagito: O foguete esté submetido a uma desaceleragdo de 9,81 m/s” de A a B,de modo que cle é acelerado & mesma taxa de B a C. Além disso, embora no ponto mais alto de sua trajet6ria a velocidade se anule (vp = 0), a aceleragdo nesse ponto é de 9,81 m/s? para baixo! EXEMPLO 12,4 me Um ponto material metélico esta submetido & influencia de um campo ‘magnético conforme ele se move para baixo num fluido que se estende da placa ‘A 2 placa B (Figura 12.5). O ponto material inicialmente em repouso foi aban- donado no ponto médio C,s = 100 mm, ¢ sua aceleragao € a = (4s) m/s?, onde 5 € dado em metros. Determine a velocidade com que ele atinge a placa B, 5 = 200 mm, assim como o tempo que leva para ir de Ca B. SOLUCAO Sistema de coordenadas. Como mostrado na Figura 12.5, toma-se s positivo no sentido de A para B, com a origem na placa A. Velocidade. Como a = f(s), velocidade como fungao da posigao pode ser obtida usando-se v dv = a ds. Por que no usar as f6rmulas para aceleragio constante? Observando que v = 0. em s = 100 mm = 0,1 mm, temos Gy vdv=ads vdv= [asd [vee [se aay os v= 2s? — 001)? a Ems = 200 mm = 02m, vp = 0,346 m/s = 346 mm/s | Resposta 10 DivAmica A raiz positiva foi escolhida porque a particula se desloca para baixo, isto 6,no sentido +s. Tempo. © tempo que a particula leva para se deslocar de C a B pode ser obtido usando-se v = doidr e a Equagio 1, onde s = 0,1 mem r= 0.Do Apéndice 4, GY) ds = vdt = As? = 0,01)! de + gs f aa ae [2a la = 001? inv = Opi +.) = 21 lon In(V? = O01 + 5) + 2,33 = 20 Em 5 = 200 mm = 12 m, In V(O.2) — 001 + 0,2) + 2,33 f= = 06588 Resposta EXEMPLO 12.5 Um ponto material move-se ao longo de uma trajet6ria horizontal com velocidade v = (3? — 61) mls, onde f é 0 tempo em segundos. Supondo que no instante inicial o ponto se localiza na origem O, determine a distancia percor- rida em 3,5 s Determine também a velocidade média e a velocidade média de percurso durante o intervalo de tempo de 3,5 s. SOLUCAO —o | Sistema de coordenadas. Suponha aqui movimento positive para a direi- / ta, medido a partir da origem O (Figura 12.6a). Distancia percorrida. Uma vez que y = f(d), a posi¢ao como fungi do tempo pode ser obtida pela integragdo de y = dsidt, com = Oe s = 0, vias) >) ds = vat = (3 - 61) de [as = 3f ear — of ra 'y f (1s,3m9) - - i o (@). Figura 126 Para se determinar a distancia percorrida em 3,5 s € necessério investigar a trajetéria do ponto material. O gréfico da fungao velocidade (Figura 12.65) mostra que a velocidade é negariva para 0 = 1 < 2s, indicando que 0 ponto esta se movendo para a esquerda, ¢ € positiva para t > 2s, portanto o ponto esta se movendo para a direita, Tem-se também que v = 0 em = 2s Assim, a posi- 40 do ponto material nos instantes = 0, = 2s et = 3,5 pode ser determinada pela Equacao 1. O resultado € Sho=0 Share =—40m Shaye = 65125 m. Cop.12 CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 11 A trajet6ria & mostrada na Figura 12.64, Logo, a distancia percorrida em 3586 Sr= 40 + 40 + 6,125 = 14,125 m Velocidade. © deslocamento de 1 =0at=35sé AS = Spagse~ ea velocidade média € As _ 612 ar 35 75 m/s—> 41m Resposta 6,12 - 0 = 612m Resposta A velocidade média de percurso é definida em termos da disténcia per- corrida 57. Este escalar positivo vale pedoea = fr Resposta l PROBLEMAS 12.1, Um ciclista parte do repouso ¢ alcanga a velocidade de 30 km/h apés percorrer uma distancia de 20 m a0 longo de uma trajet6ria retilinea, Determine a sua aceleracio se ela for cons- ‘ante, Quanto tempo leva o ciclista para atingir os 30 km/h? 122. Um carro parte do repouso e aleanga a velocidade de {80 pésls apés trafegar por 500 pés ao longo de um trecho reti- lineo de uma estrada. Determine sua aceleragio constante ¢ ‘© tempo decorrido nesse percurso, 12.3. De uma torre a 50 pés do solo, atira-se verticalmente para baixo uma bola de beisebol com uma velocidade de 18 pésis. Determine o tempo que a bola leva para chegar ao solo, assim como a velocidade com que ela chega. #124. Um ponto material desloca-se numa trajet6ria reti- linea tal que em 2 ele se move de uma posiglo inicial 5 +0,5 m até uma posigéo sq = —1,5 m. Em seguida, em 4s ele se desloca da posigao sq para sc = +2,5 m. Determine a velocidade média e a velocidade média de percurso do ponto ‘material durante o intervalo de tempo de 6 s. 125. Dirigindo a uma velocidade inicial de 70 km/h, um carro acelera a 6.000 km/h? num trecho reto de uma estra- da. Quanto tempo o carro leva para atingir a velocidade de 120 km/h? Que distancia 0 carro percorre nesse tempo? 12.6. Um trem de carga viaja a uma velocidade wv = 60(1 — €?) pésls, onde 1, medido em segundos, € 0 tempo decorri- do. Determine @ distancia que ¢ coberta pelo trem em trés segundos, assim como a aceleraco nesse tempo, Problema 12.6 12.7. A posiglio de um ponto material ao longo de uma linha reta é dada por s = (?° ~ 97 + 154) pés, onde « é dado ‘em segundos. Determine sua aceleragao maxima e sua velo- cidade maxima no intervalo de tempo 0 = 1 = 10s. "128, Aproximadamente de que andar de um edifcio um carro deve car, a partir do repouso, para que ele alcance a velocidade de 807 pésls (55 mish) 20 ating 0 solo? Cada andar tem altura de 12 pés.E bom voce se lembrar deste resultado quando estiver dirgindo a essa velocidade_) 12.9, Um carro deve ser transportado em um elevador até ‘quarto andar de um estacionamento que esté 48 pés acima do solo. Se 0 elevadior pode acelerar a 06 pels’, desacelerar a 033 pels*e atingir uma velocidade méxima de 8 pés determi- ‘ne omenor tempo em que o elevador faz o transporte, partindo do repouso e terminando em repouso, 12.10. Um ponto material se desloca numa reta de tal modo {que para um breve intervalo de tempo 2s = r= 6sseu movi- mento é descrito por v = (4/a) pésls, onde a é dado em pés/s? Se v = 6 pésls quando (= 2s, determine a aceleragio do ponto quando r = 3. LL A aceleragdo de um ponto material em movimento retilineo € dada por a = (2r ~ 1) mis?, onde 1 é dado em segundos. Ses = 1 mew =2 mis, quando = 0, determine a velocidade e a posigéo do ponto material no instante ¢ = 6 assim como a distancia total percorrida até esse instante 12.12, Quando um trem esta se deslocando a 2 mi/s num trecho retilineo da estrada, ele comeca a acelerar segundo a expressio a = (60 v4) mis*, onde v é dado em mis. Determine sua velocidade © posigao 3 s apés o inicio da aceleracao. 12 DinAmica he Problema 12.12 12.13. A posi¢do de um ponto material em movimento reti- lineo € dada por s = (1,57 ~ 13,57 + 22,51) pés, onde ¢ € ‘medido em segundos. Determine a posigao do ponto quan- dor = 6s ea distancia total que ele percorre durante 0 intervalo de tempo de 0 a 6 s. Dica: trace a trajet6ria para co) pelo corpo. 12.34, Quando um corpo é langado de uma grande altitu- de, a variagao da aceleragio da gravidade deve ser levada em conta, Desprezando-se a resisténcia do ar, essa accleragio pode ser calculada pela formula a = ~go{R*/(R + y)*],onde fa constante go é a aceleragdo da gravidade ao nfvel do mat, R60 raio da Terra, y € a altitude em relagio a superficie ter- restre e 0 sentido positivo € para cima. Se go = 9,81 mis? ¢ R = 6356 km, determine a velocidade minima (velocidade de escape) de langamento vertical na superficie da Terra para a qual 0 corpo ndo retorna ao solo. Dica: isso exige que » = O para y 00, 12.38. Levando em conta a dependéncia da aceleracao gra- vitacional com a altitude y (veja o Problema 12.34), deduza uma equagio que relacione a velocidade de queda livre de ‘um corpo com sua altitude. Suponha que o corpo inicialmente fem repouso é abandonado a uma altitude yp medida a par- tir da superficie terrestre. Com que velocidade o corpo atinge o solo se ele é abandonado a uma altitude yp = 500 km? Use 10s valores fornecidos no Problema 12.34 "12.36, Quando um corpo cai através do ar, sua aceleragio inicial a = g diminui até se anular ¢ a partir dat ele cai a uma velocidade constante ou terminal vp Se essa variagio de aceleragio pode ser expressa como a = (g/17,\u%; ~ v4), determine 0 tempo necessério para a velocidade se tornar 1» < 14.0 corpo inicia seu movimento do repouso. eee ds 12.3. CinemAtica Do Movimento RETILiNEO: Movimento IRREGULAR Quando o movimento de um ponto material durante um dado tempo é irregular, torna-se diffcil obter uma funcdo matemética continua para des- crever sua posicao, velocidade ou aceleragio, Nesse caso, 0 movimento pode ser mais bem descrito graficamente usando-se uma série de curvas que podem ser geradas experimentalmente num computador. Se o grafico resultante des- creve a relagao entre quaisquer duas das variaveis a,v,s,, podemos estabelecer um gréfico que descreve a relacdo entre as outras varidveis usando as equa- Ges cineméticas a = duldt, v = dsidt, a ds = v dv. Vérias dessas situagdes, ocorrem freqiientemente, Dado 0 Grafico s-t, Construir 0 Gréfico v-t. Se a posigao de um ponto mate- rial pode ser determinada experimentalmente durante um intervalo de tempo t, 0 {grafico s-t para o ponto pode ser construido (Figura 12.74). Para determinarmos a velocidade do ponto como fungao do tempo, isto 6, 0 grafico v-r, devemos fazer uuso de v = dsidt, pois essa equacao relaciona vs € t. Logo, a velocidade em cada instante pode ser determinada medindo-se a inclinagao do grafico 5, isto é, ay ar inclinagao do ‘grafico s-t = velocidade Por exemplo, no grafico s-r (Figura 12.7a), a medida de cada inclinao %, ‘v4, Vp, Us NOS respectivos pontos intermedisrios (0, 0), (thy $1), (las $2) (ts 83) fornece os pontos correspondentes no grifico v-t (Figura 12.76). Também € possivel estabelecer 0 grafico v-1 matematicamente, contanto que os segmentos do grifico st possam ser expressos na forma de equagdes, 5 = f(. As equagdes correspondentes que descrevem os segmentos do grafi- co v-r silo, ento, determinadas por derivacdo, pois v = dsidt. Dado 0 Gréfico v-t, Construir 0 Gréfico at. Quando se conhece o gréfi- co mt de um ponto material, como na Figura 12.84, a aceleragdo como fungao do tempo, isto 6,0 grafico a-t, pode ser obtida usando-se a = dvldt. (Por que?) Logo, a aceleragio em qualquer instante € determinada medindo-se a inclina- ‘$80 do grafico vt, isto €, ae dt inclinagao do grafico v-t = aceleragao Por exemplo, no gréfico v-1 (Figura 12.82), a medida de cada inclinagio Go, @1, a2, ds NOS Tespectivos pontos intermediarios (0, vo), (t1. V1), (Fas ¥2)s (ts v3) fornece os pontos correspondentes no gréfico a-t (Figura 12.8). ‘Quaisquer segmentos do grafico a-r também podem ser obtidos matema- ticamente, desde que se conhegam as equagdes, v = g(0), correspondentes aos segmentos no grafico v-7. Isto pode ser feito simplesmente tomando-se a deri- vada temporal de v = g(t), pois a = dvidt. — Como a derivada de-um polindmio de grau-n resulta em um-polindmio de grau n — 1,entdo, se 0 gréfico s-t € parabélico (curva de segundo grau), 0 gré- fico v-t correspondente é linear (curva de primeiro grau) eo grafico at € uma reta horizontal (curva de grau zero). Cap.12 CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 15 EXEMPLO 12.6 gréfico da Figura 12.94 mostra a posicdo de uma bicicleta que se des- loca num trecho retilineo de uma estrada. Construa os graficos v1 e a-t para 0=1= 30s (969) SOLUCAO Griifico v-t. Uma vez que v = ds/d,o grafico vt pode ser determinado deri- vando-se as equagdes que definem o grafico s-t (Figura 12.9). Temos entao "(€*) ds Osr<10s, esac A ds Ws <1 30s, 201 — 100 v= 5-0 ar 1 0s resultados encontram-se na Figura 12.9. Podemos também obter valo- res especificos de v calculando a inclinacdo do gréfico s-1 nos instantes io correspondentes, Por exemplo, em 1 = 20s, inclinagao do gréfico s-t é deter- minada a partir da reta de 10 s a 30 5, isto é, 0 5; As _ 500 ~ 100 ar 30-10 20 pés/s Gréfico a-t. Como a = duldt, 0 grafico a-1 pode ser determinado derivan- do-se as equagies dos segmentos de reta do grifico v-t. Isso nos dé 051 < 105; vam wa, astm) a 10<1=30 20; Bao ° 305 v= 20; ; at Figura 12.9 Os resultados encontram-se na Figura 12.9c. Mostre que a = 2 pés/s? quan- do t = 5s pelo célculo da inclinagdo do grafico mt Dado 0 Grafico a-t, Construir 0 Gréfico v-t. Se o grafico a-t & conheci- do (Figura 12.102), 0 grafico v-t pode ser construido usando-se a = duldr,escrita na forma integral 16 DivAmica at ® Figura 12.10 » Figura 12.11 EXEMPLO 12.7 cms) © Figura 12.12 w= [oa variago na _ area sob 0 velocidade grafico a-1 Assim, para construirmos o gréfico vs, comecamos por somar ao valor conhecido da velocidade inicial vy um incremento de érea (Av) determinado a partir do grafico a-t. Dessa maneira, determinam-se pontos sucessivos, v: = v9 + Av, v2 = v1 + Av ete. para o grafico ot (Figura 12.105). Devemos observar que € necessério efetuar uma adigdo algébrica de dreas, pois areas acima do eixo f correspondem a um aumento de velocidade (éreas ‘positivas’), enquan- to aquelas abaixo do eixo indicam um decréscimo de velocidade (reas, “negativas’) Se os segmentos do grafico a-t podem ser descritos por uma série de equa- ges, ento cada uma dessas equagdes pode ser integrada para resultar em equagdes que descrevem os segmentos correspondentes do grético. Logo, se 0 grafico a-t for linear (curva de primeiro grau), a integragdo fornecerd um gré- fico vt parabélico (curva de segundo grau) etc. Dado 0 Gréfico v-t, Construir 0 Gréfico s-t. A partir do grafico vt (Figura 12.114), € possivel determinar o grafico s-t usando-se v = ds/dt, escri- to na forma integral deslocamento = area sob o réfico ut Da mesma maneira como se procedeu acima, comegamos por somar alge- bricamente & posicao inicial sp um pequeno incremento de dea As determinado no grético v-r (Figura 12.116) e assim sucessivamente. Se for possivel descrever segmentos do gréfico v-t por meio de uma série de equagées, entdo cada uma dessas equacdes poder ser integrada para resul- tar em equagdes que descrevem os segmentos correspondentes do grafico s-t O carro de prova mostrado na Figural2.12a parte do repouso e se desloca ao longo da pista retilinea, acelerando a uma taxa constante durante 10's ¢ entéo desacelerando a uma taxa constante. Construa 0s grdficos u-t e s-r e determine ‘0 tempo. gasto da partida até a parada. Que distancia foi percorrida pelo carro? SOLUCAO Gréfico v-t, Uma vez que dv = a dt, 0 grafico v-t é determinado pela integragdo dos segmentos de reta do grafico a-r. Usando a condigdo inicial v = 0 quando f = 0, temos Cap.12_ CINEMATICA DE UM Ponto MATERIAL 17 [0a sm O=6< 10s a= 10; [eo Quando 1 = 10 5, v = 10(10) = 100 mis. Usando esse resultado como a condigéo inicial para o préximo intervalo de tempo, temos Ws (peal) (65) Problema 12.56 12.57. A figura mostra o gréfico v-t para um carro em mo- vimento retilineo. Desenhe 0s gréficos s-1 ¢ a-t para 0 movimento. ms) 109) = 0 30 Problema 12.57 1258, Um motocicista situado em A estéviajando a 60 pésis quando decide ultrapassar 0 caminhéo T que trafega com ve- locidade constante de 60 pés/s Para fazer a ultrapassagem, 0 motorist acelera a 6 pss até atingir uma velocidade méxi- ma de 85 péss Supondo que ele mantenha essa velocidade, determine o tempo necessério para ele alcangar um ponto localizado 100 pés frente do caminhao. Desenhe os grficos ‘te st para a motocicleta durante esse tempo. (ha = 85 pels 40 ps Problema 12.8 12.59. O grifico v-s de um cart em movimento retilineo fest mostrado na figura. Determine a aceleragio para s = 50 me paras = 150 m. Desenhe o grafico a-s. = | — | __ gs TA 700 200 tho) Problema 12.59 $12.60. A figura mostra 0 grifico v-s para o carro durante (0 primeiros 500 pés. Construa 0 grafico a-s para 0 = s = 500, és. Quanto tempo o carro gasta para percorrer a distincia de 500 pés? O carro parte de s = 0 no instante t = 0. _ Sie vine) as se) Problema 12.60 1261. 0 gréfico a-s mostra 0 movimento retilineo de um ‘trem nos primeiros 400 m. Desenhe o grafico v-s, conside- rando v = 0 paras aa) Problema 12.61 12.62. A figura mostra o gréfico v-s para um avido em ‘movimento retilineo na pista de decolagem. Determine a aceleragio do avido para s = 100m es = 150 m, Desenhe 0 Cap.12. CINEMATICA DE UM PonTo MarertaL 23 105. aplicagao dos freios provoca uma desaceleragao (como ‘mostrado na figura) até a sua paralisagio, Determine a velo- ‘cidade méxima do carro e o instante fem que ele pa. rico a-s pec via “ ob 8 t v9 0 0) tT] ‘eblema 1262 1264 Panindo do epouso em = Oyama lane dstoca- fe se em linha reta com a aceleragdo mostrada no grafico a-s. Determine a velocidade da lancha para s = 40,90 e 200 pés. ae OT LT N 30 150 250 Problema 12.63 12.65. Determinow-se experimentalmente o grafico a-s para uum carro de corrida em movimento retilinea. Se o carro par~ tiu do repouso em s = 0, determine sua velocidade para s = '50 pes, 150 pés © 200 pés. _ =~ a (pet) (pe) 5 (96) se) 12.64, Um carro de prova parte do repouso e € submet do a uma aceleragao constante a, = 15 pésis? para 0 = 1 < Problema 12.65 12.4 Movimento CurviLinzo GERAL Denomina-se movimento curvilineo todo movimento de um ponto mate- rial cuja trajetéria é uma curva. Uma vez que a trajetéria € frequentemente descrita em trés dimens6es, utiliza-se andlise vetorial para definir a posigdo, a velocidade e a aceleragao do ponto.* Nesta seco so discutidos os aspectos gerais do movimento e em segdes subsequentes serdo introduzidos trés tipos de sistema de coordenadas freqientemente utilizados na andlise de movimen- 10 curvilineo. Tretorn zp Posicdo. Consideremos um ponto material localizado num ponto P de uma curva definida pela fungao de trajetéria s (Figura 12.16a). A posi¢ao do ponto material, medida a partir de um ponto fixo O, serd determinada pelo vetor de osicao r = x0). Esse vetor € uma fungio do tempo, pois, em geral, médulo, diregdo e sentido modificam-se & medida que o ponto material se move ao longo da curva. Posigso o Figura 12.16 ‘FRG um Tesumo de alguns conceitos importantes da andlse vetorial no Apéndice C. 24 DINAMICA ——4 9 Deslocamento » . Velocidad o @ © Figura 12.16 } Deslocamento. Suponha que durante um pequeno intervalo de tempo Ar 0 ponto percorre uma distancia As ao longo da curva, indo de P para uma nova posigdo P’, definida por r' = r +Ar, (Figura 12.165). O deslocamento Ar repre- senta a mudanca da posigdo do ponto e é determinada pela subtrago vetorial ar=r-6. Velocidade. Durante o tempo At, a velocidade média do ponto material 6 definida como Ar ar A velocidade instantdnea € definida a partir dessa equagio tomando-se ‘At 0. Conseqientemente, a directo de Ar tende para a da tangente & curva no ponto P. Assim, v = im, (A4/A1) ou Loa at 27) Uma vez que de é tangente & trajet6ria em P, a direcdo de v também é a da tangente a trajetoria em P (Figura 12.16c).O médulo de v, que denominaremos velocidade escalar, pode ser obtido observando-se que 0 médulo do deslocamen: to Ar € 0 comprimento do segmento de reta de P a P’ (Figura 12.166). Observando também que este comprimento, Ar, aproxima-se do comprimento de arco As, no limite de At — 0, temos v = Jim (Ar/At) = jim (A5/Ar) ou as dt (28) Logo a velocidade escalar pode ser obtida pela derivago da fungao de tra- jet6ria ou posigo s* em relagao ao tempo. Quando nao houver perigo de confuséo, muitas vezes para simplificarmos a linguagem usaremos o termo velocidade para designar tanto 0 vetor veloci- dade quanto a velocidade escalar. Por exemplo, se for dito que a velocidade de um carro é de 90 km/h, estaremos tratando da velocidade escalar; por outro lado, se dissermos que a velocidade com que a 4gua sai de uma mangueira de jardim forma um Angulo de 35° com a horizontal, estaremos nos referindo a0 vetor velocidade. Aceleragao. Se 0 ponto material tem uma velocidade v num dado instante ¢ uma velocidade v= v + Av emr + Ar (Figura 12.16d), entao a aceleragao ‘média do ponto material no intervalo de tempo Ar é aati onde Av = v’ ~ v, Para se estudar essa taxa temporal de variagao, os dois-veto- res velocidade da Figura 12.16d sao desenhados na Figura 12.16e de modo que suas origens estejam num ponto fixo O’ e suas extremidades toquem pontos de uma curva denominada hodégrafo. Essa curva, quando construfda, € 0 lugar geométrico das extremidades do vetor velocidade, assim como a trajetria é 0 lugar geométrico das extremidades do vetor de posigo (Figura 12.16a). Boe Se admitirmos que o sentido do movimento do ponto material sobre a curva pode se inverter, 1 derivada dsl poders ter snalalggbrico positivo ou negative, Nese easo mats geral, 0 médu lo da velocidade coincidira com 0 médulo (ou valor absoluo) da velocidade excalar (v= dsld?) (NdoT), Cap.12, CINEMATICA DE UM Ponto MATERIAL 25 Para obtermos a acelera¢do instantinea, fagamos At —> 0 na equacéo anterior. Nesse limite, Av se aproxima da tangente ao hodégrafo, logo Hodserafo a= jim (Av/A0) ow (129) © Substituindo a Equagao 12.7 na Equagio 12.9, temos também © ar ae i P Pela definigio de derivada, a € tangente ao hodégrafo (Figura 12.16f), por- . tanto a nao é em geral, rangente @ trajetdria do ponto material (Figura 12.16g), ara aclarar este ponto, observe que Av e conseqiientemente a devem dar conta poet de alteragdes tanto em médulo quanto em direcdo e sentido da velocidade ¥, & Teer ‘medida que o ponto material se move de P a P’ (Figural2.16d). O vetor acele- ® ragio 2, como uma medida de variagio do vetor velocidade y, teré um componente tangente & trajet6ria quando houver um aumento ou decréscimo xno ‘comprimento’ do vetor v (movimento tornando-se mais répido ou mais lento) e tera sempre um componente apontando para o lado interno’ ou melhor, lado cdncavo" da trajet6ria para dar conta da mudanca de directo do vetor velocidade. Devido a esse componente, a aceleragdo ndo é tangente & trajet6- ria curva, Observemos também que fazendo a correspondéncia entre r, ¥ ¢ trajetéria de um lado, com v, a € hodégrafo de outro, podemos concluir que ¥ é sempre tangente & trajetéria, enquanto a é sempre tangente a0 hodégrafo. Figura 12.16 12.5 Movimento CurvILine Componentes CARTESIANOS Muitas vezes, o movimento de um ponto material pode ser conveniente- mente descrito utilizando-se um sistema de referéncia fixo x, y, z. Posi¢do. Se num dado instante 0 ponto material P esta no ponto (x,y,z) da ” trajetéria curvilinea s (Figura 12.172), sua localizagao € entao definida pelo vetor de posi¢ao =x + yj + ek 2.10) Por causa do movimento do ponto material ¢ da forma da trajetéria, os componentes x, ,z de r sio, em geral, fungGes do tempo; isto é,x = x(),y = Wz = 2(0), de modo que r = x(t). De acordo com a discussdo presente no Apéndice, o médulo de r & sem- pre positivo e & definido na Equagao C-3 como © Figura 12.17 Pe A direcao ¢ 0 sentido de r sAo especificados pelos componentes do vetor unitério u, = er. Velocidade. A primeira derivada temporal de x fornece a velocidade do ponto material. Logo: dy 4 va ged + BOD + GW) 26 DiNAMIcA Ao se tomar essa derivada, é necessério levar em conta as variagbes de médulo, direcdo e sentido de cada componente do vetor. A derivada do com- ponente i de v é, portanto, 4 iy = A ai ae) = at ae “at © segundo termo do segundo membro dessa equagdo € nulo, pois o siste~ ma de referéncia x, y, z € fixo, e, portanto, 0 vetor unitdrio i & constante no tempo. A derivacao dos outros dois componentes segue de maneira semelhan- te, resultando em a va anita + ok ae Ht Od tO azn) onde v= Xv mae (12.12) A notagdo com ‘ponto’ — i, j, — representa a primeira derivada tem- poral das equagdes paramétricas x = x(1),y = y(0), z = 2(0), respectivamente. O médulo da velocidade & Rtv € sua diregao e sentido sao especificados pelo vetor unitério u, = v/v. A dire- do de uv € sempre tangente d trajetéria, como mostrado na Figura 12.17b. Vetoidade Aceleragio. A aceleragio do ponto € obtida tomando-se a primeira deriva. 7 da temporal da Equagdo 12.11 (ou a segunda derivada temporal da Equagio 12.10), Usando pontos para representar as derivadas dos componente, temos aw fog itaj tak dt Od 2.13) onde (22.14) Aqui a,, a,, a. representam, respectivamente, as primeiras derivadas tem- porais das fungdes v, = v4(1), v, = v4(1), Ye = ve(t) Ou as segundas derivadas temporais das fungdes x = x(0),y = y(),z = 2(0)- O-médulo-da aceleragéo € : Tad a=Vatata € sua diregdo e sem sentido sao especificados pelo vetor unitério u, = a/a. Uma vez que a representa a taxa temporal de variagao da velocidade, a aceleragio Figura 12.17 nao é,em geral, tangente a trajetdria (Figura 12.17¢). Acoleraga0 © cap.12. CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 27 Pontos IMPoRTANTES ‘+ No movimento curvilineo podem ocorrer alteragbes de médulo, direcao e sentido dos vetores de posigao, velo- cidade e aceleracao, =O vetor velocidade & sempre tangente & trajet6ria ‘+ De um modo geral, o vetor aceleragio ndo € tangente a trajetdria, mas é sempre tangente a0 hod6grafo. Se coordenadas cartesianas so utilizadas para a descrigao do movimento, entio os componentes dos vetores a longo de cada eixo coordenado obviamente nao variam em direcao. Somente o médulo e o sentido (sinal algébrico) poderdo variar. PROCEDIMENTO PARA ANALISE Sistema de Coordenadas ‘+ Na solugdo de muitos problemas é conveniente expressar os vetores que descrevem 0 movimento em termos de seus componentes cartesianos x, , z Quantidades Cinematicas ‘+ Uma vez que 0 movimento retilineo ocorre ao longo de cada eixo coordenado, o movimento de cada compo- rnente pode ser encontrado usando-se v = dsidr e a = dvdr; em casos em que © movimento nao & expresso como fungao do tempo, pode-se usar a equagio a ds = vdv. ‘+ Uma vez determinados os componentes x,y,2 de v € a, os médulos desses vetores podem ser calculados usan- do-se o teorema de Pitégoras (Equacio C-3). Suas diregdes e sentidos, por sua vez, so determinados pelos componentes das respectivos vetores unitirios (equagdes C-4 e C-5). A medida que 0 avito decola, sua trajetria poderé ser exabeecida se forem conhecidas sue posted horizontal x = x(2) sua poscto vertical ow at tude, y = y(9. Com as informasdes fornecidas ‘pelo equipamento de navegasao, pode-se conhe (er a trajetira e determinar pelo céleulo das dderivadas temporas em qualquer instante, a velo: cidade ea aceleracao da aeronave EXEMPLO 12.9 Para cada instante a posigao horizontal do baldo meteorolégico mostrado nna Figural2.18a € definida por x = (81) pés, onde 1 € dado em segundos Se a equacao da trajetdria é y = x°/10, determine (a) a distancia do balio a estagio, em A em = 255, (b) 0 médulo, a diregao e o sentido da velocidade em t = 2 8 ¢ (c) 0 médulo, a diregdo € o sentido da aceleragao em t = 2, 7 SOLUCAO Posigao. Quando t = 2 s,x = 8(2) = 16 pés; assim: y = (16)2/10 = 25,6 pés A distancia entre A e B &, portanto, r= V(16? + (25,6? = 30,2 pés Resposta a @ Velocidade. Usando-se as equagdes 12.12 e aplicando-se a regra da cadeia para derivadas, os componentes da velocidade quando ¢ = 2 s so Figura 12.18 28 DinAMica Se = 8pés/s > Cane Zeno) = 2xé/10 = 2(16)(8)/10 = 25,6 pés/s t Quando f= 2 s, 0 médulo da velocidade é, portanto, v= V8) + 5,6? = 26,8 pés/s Resposta A diregao é tangente & trajet6ria (Figura 12.186), com ww eme Rene = 268 piss 0,= 72.6" Aceleragdo. Os componentes da aceleragio so determinados pela aplicacio das equacdes 12.14 e da regra da cadeia, observando-se que ¥ = d°(81)/dt? = 0. o ‘Temos entao. 0 = SZ existo) = 2034/10 + 24(3/10 = 28/10 + 2(16(0)/10 = 12,8 pés/s? VOOF + (12,8) = 12,8 pés/s? Resposta A diregao € 0 sentido de a sao especificados pela Figura 12.18¢ com = 90° Resposta © Observacao: Também € possivel obter v, ¢ a, expressando-se y = f() = Figura 12.18 (607/10 = 64? para, em seguida, calcular derivadas temporais sucessivas. EXEMPLO 12.10 © movimento de uma caixa B transportada por uma esteira helicoidal (Figura 12.19) é definido pelo vetor de posigao r = [0,5 sen(2i+0,5 cos(21)j ~ 0,21] m, onde 1 € dado em segundos e os argumentos das fungdes trigono- ‘métricas, em radianos (7 rad = 180°). Determine a posigéo da caixa quando 1 = 0,75 s Calcule também os médulos da velocidade e da aceleragio da caixa nesse mesmo instante. SOLUGAO _ Posigio. Calculando r para t = 0,75 s, obtemos Fyao7ss = {0,5 sen(1,5 rad)i + 0,5 cos(1,5 rad)j ~ 0,2(0,75)k} m = (0.4994 + 0,0354j — 0,150k} m Resposta A distancia da caixa a origem O 1 = V(0499)F + (0.0354)? + (—O,150F = 0522m — Resposta A diregio e 0 sentido de r sao obtidos dos componentes do vetor unitério Cap.12 CINEMATICA DE UM Ponto MareRIAL 29 0.499. 0.0354. 0,150 it 0.522" * 05227” 0.522 = 0,955i + 0,0678§ — 0,287k Logo, os angulos diretores coordenados a, 8, y (Figura 12.19) sao @ = cos” 1(0,955) = 17,2° Resposta B= cos”"(0,0678) = 86,1° Resposta ‘y= cos"*(-0,287) = 107° Resposta Velocidade. A velocidade € definida por dr_d 7 FE GlOSsen(20i + 055 cos(20j - 0,20] = {1 cos(24}i ~ 1 sen(20)j — 0,2k} m/s Logo, quando # = 0,75 s,0 médulo da velocidade & ve Vdtdee \V/{lcos(I,5 rad) + [—1 sen(1,5 rad) + 1,02 m/s Resposta A velocidade é tangente a trajetéria, como indicado na Figura 12.19. Seus ngulos relativos aos eixos coordenados podem ser determinados a partir de a = we, Aceleragao. Como é mostrado na Figura 12.19, a aceleragao a da caixa ndo € tangente a trajet6ria, Mostre que dy a= = (-2sen(20 ~ 2 cos(2r} m/s? Para ¢ = 0,75 s,a = 2 mis?. Resposta 12.6 Movimento DE UM ProjétiL © movimento de um projétil em vo livre ¢ estudado em termos de com- ponentes cartesianos, pois sua aceleragio mantém-se na diregao vertical. Para ilustrar a andlise cinemética, considere um projétil langado de um ponto (to, ys), como mostrado na Figura 12.20. A trajetéria é definida no plano x-y, de ‘modo que 08 componentes da velocidade inicial vo s80 (¥o)x € (¥o)y. Quando se despreza a resisténcia do ar, a tinica forga que age no projétil é o seu peso, que provoca uma aceleragdo constante dirigida para baixo, de médulo a, apr0- ximadamente igual a g = 9,81 mls? ou g = 32,2 pésis?* 0s quadros na sequncia mostrada foram tomados apés intervalos de tempo iquais-A bola mais escura foi abandonada do repous, enquanto a ‘mais clara comunicow-se na partida uma velocidade horizontal. Observe: ‘mos que as duas bolas ttm a mesma aceleracdo vertical para baixo, uma ver que elas se mantém a mesma altura em qualquer insante Essa acele- ragdo vertical produa um aumento na difernca entre elevagdes sucessivas. Observemes também que a distancia horizontal ene foros sucesivas da bola mais clara ¢ constant, pois a velocidade na diregao horizontal per- ¥ Supde-se que 6 campo gravitacionalterrstre nto varia com a altitude 30 Diamaca © cascatho langado de wma estera trans pportadora segue uma tajetria que pode ter prevsta usando-se as equacdes para aceleragaa constante Dessa forme, pode: se determinar a localizagio do Spice da pilha de cascatho. Usam-ze coordenadas ‘artsianas na andlize, ua vez que ace leragio & verical Movimento Horizontal, Uma vez que a, = 0, aplicando as equagées para aceleragao constante (12.4 a 12.6), obtemos (Ay = my + as ty = (ts (Bx = x9 + wt + Lat X= x0 + (Uo)st (Bye = B+ 20s = soi be = Ce A primeira ¢ a tiltima das equagies indicam que 0 componente horizon- tal da velocidade permanece consiante durante 0 movimento. Movimento Vertical. Como o eixo y positivo é orientado para cima, a, = sg. Aplicando as equagbes 12.4 a 12.6, temos (+ fv = wy + aets 2 = (to)y — Bt (+ Dy = yo + wot + baa, Y= Wo + (t)sf — 3807 (+ Te? = 0B + 2acly— ws = (00) — 28UY — 0) Observemos que a tiltima equacao pode ser obtida pela eliminagao do tempo # entre as duas primeiras equagses, portanto somente duas das trés equa- (Goes sao independentes. Para concluir, problemas que envolvem o movimento de um projétil podem ter no maximo trés incégnitas, pois se pode escrever apenas trés equagdes inde- pendentes; isto é, wma equacdo na direcao horizontal e duas na vertical. Uma vez ‘obtidos os componentes ¥, € vy, a velocidade resultante v, que sempre é tangen- te A trajet6ria, € definida pela soma vetorial, como & mostrado na Figura 12.20 PROCEDIMENTO PARA ANALISE OS - Problemas sobre movimento de véo livre de um projétil podem ser resolvidos usando-se 0 seguinte procedimento. Sistema de Coordenadas Estabeleca um sistema de eixos fixos de coordenadas x ¢ y € esboce a trajetéria do ponto material. Entre quaisquer dois pontos especifique os dados do problema e as trés incdgnitas. Em todos os casos, a aceleracio da gravidade ¢ orientada para baixo. As velocidades iniciale final devem ser representadas em tormos de seus componentes x e y. Observe que os componentes positivos e negatives da posicio, velocidade e acelerago devem estar sempre de acordo com as orientagdes dos eixos coordenados. Cap.12. CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 31 PROCEDIMENTO PARA ANALISE (Conrmuacio) Equacoes cinematicas + Dependendo dos dados fornecidos e do que se deseja determinar, deve-se fazer uma escolha de modo que trés das quatro equagdes apresentadas a seguir devem ser aplicadas entre dois pontos da trajet6ria, para obter a solugdo mais direta para o problema ‘Movimento Horizontal + A velocidade na direcao horizontal x € constante, isto €,(v.) = (we € FS x0 + (whet Movimento Vertical + Na diregdo vertical y somente duas das seguintes trés equagdes podem usadas na solugéo. 1, = (op), + at Y= Yo + (alyt + ba, v= (ao) + aly = yo) + Por exemplo,se a velocidade final v, no for necesséria,entdo a primeira e a terceira dessas equagdes (para y) nio serio iteis EXEMPLO 12.11 ‘Um saquinho sai de uma calha (Figura 12.21) com velocidade horizontal de 12 mis Se a safda da calha esté a 6 m de altura, determine o tempo necessério para o saquinho atingir 0 piso e 0 alcance R onde os saquinhos se empilham. Figura 12.21 SOLUCAO Sistema de Coordenadas, Escolhe-se 0 infcio da trajet6ria em A como ori- ‘gem do sistema de coordenadas. Os componentes da velocidade inicial de um saquinho slo (vq), = 12 m/s e (v)y = 0. Entre os pontos A e B a aceleragao €a, = ~9,81 m/s’. Como (vp): = (va), = 12 mis, as tres inedgnitas sA0 (vp). Reo tempo de vOo tap. Nao € necessério determinar (v9), Movimento Vertical. A distancia vertical de A até B é conhecida e, portan- to, podemos obter uma solugdo direta para fan usando as equagées 32 DinAmica Gn Y= d+ ()ytan + bathe 6m =0+0+}(-981 m/s)A9 toa = dls. Resposta Esse célculo também nos informa que, se um saquinho inicialmente em repouso fosse abandonado em A, ele gastaria mesmo tempo para atingir © piso em C. Movimento horizontal. Uma vez que 0 tempo de voo jé foi calculado, R pode ser determinado como se segue: (&) = x0 + (Up)stan R= 0+ 12m/s(1,115) R=2B3m Resposta EXEMPLO 12.12 Um triturador foi projetado para ejetar lascas a uma velocidade vo = 25 pés/s, como mostrado na Figura 12.22. Se o tubo é inclinado de 30° em relagao A horizontal, determine a altura h da pilha onde as lascas se depositam. A dis- ‘ancia horizontal de A a saida do tubo em O € de 20 pés. Figura 12.22 SOLUCAO Sistema de Coordenadas. Quando analisamos o movimento entre 0s pon- tos Oe A,as trés incégnitas so a altura h, 0 tempo de vOo fo, € 6 componente vertical da velocidade (v4),. (Observemos que (v4): = (vox) Com a origem do sistema de coordenadas em O, os componentes da velocidade inicial de uma lasca so (o)x = (25 cos 30°) pésis = 21,65 pésis —>_ 125 pésls (25 sen 30°) pésis Além disso, (v4), = (vo): = 21,65 pés/s e a, = ~32,2 pés/s. Uma vez que no precisamos determinar (v),, temos: Movimento Horizontal. () 4 = 0 + (Y0)stoa 20 pés = 0 + (21,65 pésIs) ton toa = 0,9238 s Cap.12. CINEMATICA DE UM PonTO MATERIAL 33 Movimento Vertical. Relacionando fo4 as elevagées inicial ¢ final de uma lasea, temos (+N Ya = Yo + (Yo)stoa + 38etba (i - 4 pés) = 0 + (12,5 pés/s)(0,9238 s) + }(—32,2 pés/s?)(0,9238 s) h=181 pés Resposta EXEMPLO 12.13 ‘Uma pista para competigdes foi preparada para que os pilotos sejam pro- jetados a uma inclinagao de 30°, de uma altura de 1 m. Durante uma corrida observou-se que 0 piloto mostrado na Figura 12.234 permaneceu no ar por 1,5 s Determine a velocidade com que ele deixou a rampa, a distancia hori- zontal percorrida até atingir o solo e a altura maxima alcangada. Despreze as dimensdes da motocicleta e do piloto. SOLUGAO Sistema de Coordenadas. Como mostrado na Figura 12.236, a origem do sistema de coordenadas foi estabelecida em A. Entre os pontos da trajetoria AB, as trés incégnitas sdo a velocidade inicial v4, 0 alcance R ¢ © componen- te vertical da velocidade vp. Movimento Vertical. Uma vez que o tempo de véo e a distancia vertical entre os extremos da trajetéria so conhecidos, podemos determinar v4. Gn (sa)y = (Sa)y + (Wa)ytan + 2c aB + v4 sen 30° (1,5) + }(—9,81)(1,5) 13,38 m/s = 13,4 m/s Resposta Movimento Horizontal. Agora o alcance R pode ser obtido. (&) (Sa)x = (Sa)x + (Ya)stap R= 0 + 13,38 cos 30° (1,5) 7.4m Resposta Para obtermos a altura maxima h consideraremos a trajet6ria AC (Figura 12.236). As trés incégnitas so 0 tempo de v00, tac, a distancia horizontal de Aa Ce aaltura h, Na altura maxima (vc), = 0 €, como v4 € conhecido, pode- mos determinar h diretamente sem considerar tac usando a seguinte equacao: Figura 12.23 » 34 DINAMICA (vey = (vay + 2ad(se)y ~ (Say] (0)? = (13,38 sen 30°)? + 2 (-981) [(h - 1) - 0] h 28 m Resposta Mostre que a motocicleta atingiré 0 solo em B com velocidade de componentes (a)s 116 mis —, (vp)y = 8,02 mis | i PROBLEMAS 12.66. Um ponto material, originalmente localizado em (3 pés,2 pés, 5 pés), esté submetido a uma aceleragao a = (6ti + 124) pés/s. Determine a posicao (x, y, z) do ponto material emr=1s 12.67, A velocidade de um ponto material 6 dada por v = {16% + ar} + (Se + 2)k} m/s, pésl, onde 1 € dado em segundos Se o ponto est4 na origem quando = 0, determi- ne o médulo de sua aceleragho para f= 2. Qual é a posigio (x, y, z) do ponto nesse instante? #*12.68. Um ponto material desloca-se com velocidade v= (3Vie i + 4e°*}} m/s, onde # € dado em segundos. Determine o médulo do deslocamento do ponto entre 1 = 0 1 = 3 Use a regra de Simpson com n = 100 para calcular as integrais. Qual € 0 valor do médulo da aceleragio do ponto material quando ¢ = 2.8? 12.69. A posigio de um ponto material € definida por r [5 cos(2i + 4(¢en 2nj] m, onde r é dado em segundos e os ‘argumentos das fungdes trigonométricas,em radianos. Deter mine os médulos da velocidade ¢ da aceleragdo do ponto quando 1 = 1, Prove que a trajetéria € eliptica, 12,70. 0 carro desloca-se de A para B e, entdo, de B para C,como indicado na figura. Determine o médulo de seu des- Iocamento ¢ a distancia percorrida, fr 2m ——4 3km Problema 12.70 12.71. Um ponto material desioca-se de A para B em 2s,de B para Cem 4s e de C para D em 3s. Determine a velocidade ‘média de percurso do ponto durante sua trajet6ria de A até C. Problema 12.71 ¥12.72,_ Umcarro viaja 2 km em 5 min no sentido leste, para, em seguida, viajar 4 km em 10 min no sentido oeste. Deter- ‘mine a distancia total percorrida e o médulo do deslocamento do carro. Qual é 0 médulo da velocidade média e da veloci- dade média de percurso? 12.73. Um carro viaja em trechos retos de uma estrada com as velocidades indicadas na figura, quando passa pelos pon- tos A, Be C, Se ele gasta 3 para ir de A para B e 5s para ir de B para C, determine a aceleragdo média entre os pon- tos Ae Beentre Ae C. © Satins Problema 12.73 12.74. Um ponto material move-se 20 longo da curva y = €*, com uma velocidade constante de médulo v = 4 pésis. Determine os componentes x y da velocidade do ponto quando ele esta em y = 5 pés. 12.75. A trajetéria de um ponto material € definida por y? = 4kx,¢ 0 componente da velocidade na diregdo y € v, = ct,onde kee csio constantes. Determine os componentes cartesianos x ey da aceler 12.76, Um ponto material se move ao longo da curva y = x = (2/400), onde x e y sto expressos em pés. Se 0 compo- nente x da velocidade é v, = 2 pésis e se mantém constante, determine os médulos da velocidade e da aceleracao quan- do x = 20 pés. 12.77. A moto viaja com velocidade de médulo constante vp a0 longo de uma trajetéria que apresenta um trecho na forma de uma sendide. Determine os componentes cartesia- ‘nos da velocidade em qualquer ponto do trecho senoidal Problema 12.77 12.7% Um ponto material se move numa curva definida pela parabola y = 05. Se o componente + da velocidade & 1 = (5) pésls onde 1 € dado em segundos determine a dit- tania do pont origem O eo médilo da aceleragio quando TsEm1=0,r=00y=0 Problema 12.78 1279. Quando um fogueteatinge uma altitude de 40 m, cle ia wm movimento de trajetoria parabdlica (y — 40) 160s, onde as coordenadassio dadas em metros Se o com- ponente vertical da velocdade ¢ v, = 180 mis, determine os Iédulos da velocidade © da acelerasio do foguete quando este ange a altitude de 80 m. 12.80. A menina sempre langa os brinquedos do ponto A, ‘um Angulo de 30°, Determine o tempo necessério entre dois langamentos consecutivos para que os brinquedos atinjam as extremidades da piscina no mesmo instante. Com que velo- cidade ela deve langar cada brinquedo? Cap.12_ CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 35 V 4m os) = 160 Problema 12.79 25m Problema 12.80 1281. 0 bocal de uma mangueira de jardim despeja égua uma taxa de 15 mis. Se 0 bocal é mantido no nivel do solo e inclinado de 30° em relagao & horizontal, determine a altu- +a méxima alcangada pela égua ¢ a distancia horizontal entre © bocal e © ponto no solo onde a agua o atinge. 1282. Um balio A sobe a uma taxa v4 = 12 km/h enquanto € condurido horizontalmente por um vento a uma velocidade de médulo 0 = 20 kwh, Se um saco de areia que serve de lastro é abandonado do balao a uma altura h = 50m, deter- ‘mine o tempo necessério para o lastro atingir 0 solo. Suponha que 0 saco foi solto com a mesma velocidade do balio. Com que velocidade ele atinge 0 solo? eee ° T | h | Problema 12.82 36 DinAmica 12.83. Determine na parede a altura méxima que pode ser atingida pela égua proveniente da mangueira sustentada pelo bombeiro. A velocidade da 4gua na saida do bocal tem médu- To ve = 48 pésls #1284. Determine 0 menor valor do angulo de inclinagao Oda mangueira para que a dgua atinja a base da parede em B. O médulo da velocidade da 4gua no bocal da mangueira uc = 48 pésls, 30 pes Problemas 12.83/84 12.85, Uma bola aleangou 126 pés 3,6 segundos apés ter sido chutada. Calcule o médulo e a inclinagao 8 da velocidade ini- cial da bola 126 ps ——— 4 Problema 12.85 12.86, Em uma competigio esportiva, uma moto saltou da pista em A, a um dngulo de 60°. Se o ponto de aterrissagem dista de 20 pés do ponto A, determine aproximadamente 0 ‘médulo da velocidade com que a motocicleta deixou o solo, Despreze as dimensdes da moto. Problema 12.86 12.87. Algumas medidas de um lance em uma partida de basquete gravada em videoteipe estio indicadas na figura. jogador B quase interceptou a bola que foi encestada. Des- prezando o tamanho da bola, determine 0 médulo uy da vvelocidade inicial e a altura da bola quando ela passa pelo jogador B. 10 pes /-————5 es ——— Problema 12.87 Spe 1288. snowmobile deixa 0 ponto A a uma velocidade de 10 mis. Determine o tempo de vo de A até Be 0 alcan- ce R da trajetsria, 1289. snowmobile deixa 0 ponto A a uma velocidade de 10 mis. Determine a velocidade com que ele atinge B e a sua aceleragio maxima na trajetéria AB. Problemas 12.88/89 12.90, Uma bola de golfe parte com uma velocidade de 80 pés/s,como mostrado na figura, Determine a distancia d entre 0s pontos Ae B. Problema 12.90 1291. 0 esquiador deixa a rampa em A a um Angulo 0, 25° em relagao & horizontal. Se ele atinge o solo em B, deter- mine 0 médulo v de sua velocidade inicial e o tempo de ¥O0 ts OX Problema 12.91 12.92, © homem que esté a 60 pés da parede langa uma bola a uma velocidade de médulo % = 50 pésis. Determine (0 dingulo de langamento @ necessério para que a bola atinja 2 parede o mais alto possivel. Qual é a altura maxima h? ops J Problema 12.92 12.93. A bola chutada em A parte com velocidade de médu- 10 v4 = 80 pésls formando um angulo @ = 30°. Determine © ponto (x,y) onde ela atinge o solo. Suponha que 0 solo tem a forma de uma parabola, como indicado na figura, 12.94, A bola chutada em A parte formando um angulo 8 '= 30° com a horizontal. Se ela atinge o solo no ponto B de coordenadas x = 15 pés e y = ~9 pés, determine os médu- los da velocidade em A e em B. _ ha 12.98. Determine a velocidade horizontal com que a bola parte em A, sabendo-se que ela passa rente a rede. Caleule também a distancia s do ponto C até a rede, oa? Problemas 12.93/94 Cap.12. CINEMATICA DE UM PoNTO MATERIAL 37 A pate Problema 12.95 12.96. Um menino atira de 0 uma bola com velocidade de médulo v9 e formando um &ngulo , com a horizontal. Em seguida, ele atira outra bola com velocidade de mesmo médu- oa um angulo @ < 6, com a vertical. Determine o tempo necessario entre os arremessos para que as bolas colidam em pleno ar. a Problema 12.96 1297. O homem deseja lancar do ponto A dois dardos de ‘modo que eles atinjam simulianeamente 0 alvo, Os dardos sto langados com velocidade de médulo 10 m/s. Determine ‘5 angulos é € p € 0 tempo entre os langamentos. Observe {que © primeiro dardo deve ser langado com um angulo 6c ©). a 2G Problema 12.97 12.98, A bola € atirada da torre com uma velocidade de 20 pésls, como mostrado na figura. Determine as coordena- das x e y do ponto onde a bola atinge a ladeira. Determine também o médulo da velocidade com que a bola chega a0 solo, 38 DivAmica 12.99. 0 jogador de beisebol A rebate a bola comunican- do-Ihe velocidade de médulo vq = 40 pésis e com um angulo @4 = 60° com a horizontal. Ao passar sobre 0 jogador B, a bola inicia o seu movimento de descida. Determine a velo- cidade constante do jogador B e a distancia d necesséria para que ele apanhe a bola a mesma altura do ponto de partida em A. ( A= 40 pes oo Re » Velocidad © Figura 12.24 ep Problema 12.99 12.7 Movimento CurviLineo: COMPONENTES Normal £ TANGENCIAL Quando a trajetéria de um ponto material ¢ conhecida, torna-se conve- niente, em muitos casos, descrever o movimento usando um sistema de eixos ne t com origem no ponto material e ajustados, a todo instante, nas diregBes normal e tangencial & trajet6ria, respectivamente. Movimento Plano. Consideremos 0 ponto material P, mostrado na Figura 12.24a, movendo-se ao longo de uma curva fixa num plano. Em cada instante sua posicao € determinada pela distancia s de P a O medida ao longo da curva. Consideremos agora um sistema de coordenadas cuja origem coincide em cada instante com 0 ponto material P. O eixo ¢ € tangente & curva em P e é orien- tado positivamente no sentido de crescimento de s. Identifiquemos a diregio € © sentido desse eixo pelo vetor unitério uA escolha tinica para 0 eéxo normal n€ feita notando-se que geometricamente a curva é constituida por uma série de arcos elementares ds (Figura 12.24b). Cada segmento ds é formado a par- tir do arco de uma circunferéncia associada que tem raio de curvatura pe centro de curvatura O'. O eixo normal n & perpendicular ao eixo 1 € orientado de P para 0 centro de curvatura O” (Figura 12.24a). Esse sentido positivo, que sem- pre indicard o lado concavo da curva, sera identificado pelo vetor unitério u,. plano que contém os eixos normal e tangencial € denominado plano oscu- lador e, neste caso de movimento plano, coincide com o plano do movimento.> Velocidade. Uma vez que 0 ponto material esté em movimento, sé uma fun- ¢40.do tempo. Como indicado na Secao 12.4, a velocidade do porto material & sempre tangente a trajetéria (Figura 12.24c), e seu médulo 6 dado pela deri- vada temporal da fungdo de posi¢ao s = s(2) (Equagao 12.8). Logo: v=, (2.5) 50 plano osculador também pode set definido como o plano que tem o maior contato com a curva num dado ponto. E a posigio limite de um plano que contacta 0 ponto considerado © 0 tlemento de arco ds. Como observado acima, plano osculador coincide com o plano da pro- pia curva, que no acontece no caso a curva tom o seu plano osculador. ap. 12. CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 39 onde 02.16) Aceleragao. A aceleracio de um ponto material € a taxa de variagao tem- poral da velocidade. Logo: mu, + vi (12.17) Para determinarmos a derivada temporal i, observemos que, conforme o ponto material se move ao longo do arco ds no intervalo de tempo elementar dt, u, preserva seu médulo, que como sabemos vale um; todavia, sua direcao muda, ¢ 0 vetor se torna w; (Figura 12.24d). Pode-se escrever (Figura 12.24e) u;= u, + du, Assim, du, se estende da ponta de u, até & de u’, coineidindo com tum arco elementar de raio u, = 1. Logo, du, tem médulo du, = (1) d0, e sua direcao ¢ sentido sao 0s de u,. Conseqientemente, du, = 40 Up, €, portanto, a derivada temporal se torna i, = 6u,. Uma vez que ds = p d6 (Figura 12.24d), entdo 6 = 3/p e, portanto, Substituindo-se esse resultado na Equagao 12.17, a pode ser escrita como a soma de seus dois componentes: a, + a0, (1218) onde a=] ou [ads = vdv (12.19) e —z a, = (12.20) 2 Desses dois componentes mutuamente perpendiculares (Figura 12.24), resulta para 0 médulo da aceleracio o valor a= Vai +a 221) Para resumir esses conceitos, consideremos os seguintes casos especiais. 1. Seo pontose move ao longo de uma linha reta, entdo p —* 00 e,da Equagéo 12.20, dy = 0, donde a = a, = ¥. Logo podemos concluir que 0 componen- te tangencial da aceleracao representa a taxa temporal de variagio da velocidade scalar. 2. Seo ponto se move ao logo de uma curva, com velocidade escalar constai te,a, = 9 = Vea =a, = v'/p. Assim, 0 componente normal da aceleragao representa a taxa temporal de variagao da diregao da velocidade, A partir dessas interpretagbes, conchuimos que um ponto material que se move ao longo de uma trajetéria curvilinea tera aceleragées orientadas como indicado na Figura 12.25, © Figura 12.24 40 DivAmica $ret 3, Sete) —— 2 re Vaviagso n0 médio de velocidade Figura 12.25 Movimento Tridimensional. Se o ponto se move ao longo de uma curva espacial (Figura 12.26), entao num dado instante o eixo ¢ é determinado uni- vocamente; todavia, um mimero infinito de retas pode ser tragado em P, perpendicularmente 2 esse eixo tangente. Como no caso do movimento plano, consideraremos 0 eixo normal n orientado positivamente de P para o centro de curvatura 0’. Esse eixo é denominado normal principal & curva em P. Com 08 eixos ne f assim definidos, as equagées 12.15 a 12.21 podem ser usadas para se determinar ve a. Uma vez que u,e u, sao sempre mutuamente perpendi- culares e contidos no plano osculador, para o movimento espacial utiliza-se um terceiro vetor unitério, w,, que define o eixo binormal b perpendicular aos veto- res u,€ U, (Figura 12.26). Podemos usar 0 produto vetorial para estabelecer @ diregio e o sentido de u,, definindo esse vetor como u, = u,x w, (Figura 12.26). E conveniente lembrar que u, é sempre voltado para o lado concavo da curva, ‘Um motorisadiigindo num revo expe: rimenia uma aceleracdo normal devido A mudanga de diregdo da velocidade.O componente tangencial da aceleragao corre quando 0 movimento do carro se torma mais rapido e ou mais lento PROCEDIMENTO PARA ANALISE Sistema de Coordenadas + Se conhecemos a trajetsria, podemos estabelecer um sistema de exos coordenados n et com origem sempre coincidente com 0 ponto material que se move +O cixo tangente¢ tem 0 sentido do movimento ¢ o eixo normal m & sempre voltado para o centro de curva- tura da trajetria, Os eixos n e so particularmente vantajosos no estudo da velocidade ¢ da aceleraglo de uum ponto material, porque os components n e 1 da aceleraglo slo expressos pelas equagdes 12.19 ¢ 12.20, respeetivamente Velocidade +A velocidade do ponto material 6 sempre tangente A rajetsria. | — = +” 6 médulo da velocidade & obtido pela derivada em relaglo ao tempo da fungio de posiglo s. » Aceleragao Tangencial * © componente tangencial da aceleragao é o resultado da taxa temporal de variago do médulo da velocida- de, Esse componente ter4 o sentido do vetor velocidade se 0 médulo de v estiver aumentando e terd 0 sentido oposto, caso 0 médulo de v esteja decrescendo. * As relagdes entre a, ve fio as mesmas do movimento retilineo: a= % ads=vdv Cap.12 CINEMATICA DE UM PonTo MaTeRtaL 41 PROCEDIMENTO PARA ANALISE (CowruacAo) Se a, € constante, a, = (a,)., 8s equagdes anteriores, quando integradas, resultam em 5 = 5 + vot +3 (a) v= wt (a) P= B + 2Aa)(s ~ 50) ‘Acelerasiio Normal * 0 componente normal da aceleragao ¢ o resultado da taxa temporal de variagio que ocorre na diregio da velocidade do ponto material. Esse componente é sempre voltado para o centro de curvatura da trajetora, isto ,no sentido postive do eixo 7. + 0 médulo desse componente & determinado por ae ‘+ Sea trajetéria 6 expressa como y = f(x), 0 raio de curvatura p em qualquer ponto da trajetéria é determina- do pela equagao (1+ (dy/dx) \d?y/dx*| [A dedugiio desse resultado pode ser encontrada em qualquer livro-texto de célculo padrao. EXEMPLO 12,14 Quando o esquiador aleanga o ponto A de sua trajet6ria parabéli- ca (Figura 12.274), ele tem uma velocidade escalar de 6 mis que esté aumentando & taxa de 2 mis?, Determine a diregdo de sua velocidade e a aceleragio (médulo, diregao e sentido) no instante considerado. Despreze 0 tamanho do esquiador. SOLUCAO Sistema de Coordenadas. A origem A, tomada no esquiador, bem como as diregdes e os sentidos dos eixos n e f,estdo mostrados na Figura 12.274. Velocidade. Por definicao, a velocidade é sempre tangente a trajet6- ria. Uma vez que y=35x", dy/dx = ihx €, entéo, dy/dx|,..= 1. Logo, em A, v forma com 0 eixo x um Angulo @ = tg"! 1 = 45° (Figura 12.27). Portanto, v= 6m/s Poy Resposta Figura 12.27 Aceleragao. A acelerago é determinada por a = ou, +(v*/p)tn- Todavia, é necessério primeiro determinar o raio de curvatura da traje~ ‘t6ria em A (10 m, 5 m). Uma vez que d’y/dx? = }, entéo (+ (dy/deyp? _ (1 + GheyP* = 28,28 m [Py/dx*| wot 10m 42. DinAmica A aceleracao se torna 273 mist Ae we mis? \, = (2u, + 1,273u,} m/s? o Como mostrado na Figura 12.276, Vay + (1273) = 237 m/st 2 Tas 75 = 12,5*, de modo que Figura 1227 a= 237 m/e 297s, Resposta Observagdo: Usando coordenadas n, t, fomos capazes de resolver ra mente 0 problema, pois os componentes n e t respondem pelas variagdes separadas do médulo e da diregao de v. EXEMPLO 12.15 ‘Um carro de corrida parte do repouso e percorre uma pista circular hori- zontal de raio de 300 pés (Figura 12.28). Se a sua velocidade escalar aumenta uma taxa constante de 7 pés/s?, determine o tempo necessério para ele alcan- ‘gar uma aceleragdo de 8 pésis?, Qual & a sua velocidade escalar nesse instante? Figura 12.28 SOLUGAO Sistema de Coordenadas. Os eixos n e t tém origem no carro. O eixo r tem © sentido do movimento ¢ 0 eixo n € voltado para 0 centro.da-trajetéria cir- ---- cllar de raio r = 300 pés. Esse sistema de coordenadas foi escolhido pelo fato de a trajetoria ser conhecida. Aceleragio. O médulo da aceleragio pode ser relacionado aos seus compo- nentes usando-se a = Vai + ai. Aquia, = 7pésls2.Como.a, = 7p, a velocidade como fungao do tempo € tw + (ade o+% cap.12. CINEMATICA DE UM Ponto MATERIAL 43 Logo: #_ (mye Bee Saroiecin} 0,163¢? pés/s? O tempo necessério para o carro alcangar uma aceleragdo de 8 pésis? é, portanto, a @ + ak 8= VaF + (016r? Resolvendo para o valor positivo de 1, obtemos 0,163? = \/(8)? = (7? 1 = 487s Resposta Velocidade. A velocidade escalar no instante t = 4,87 s € ‘Te = 11487) = 34,1 pés/s Resposta EXEMPLO 12.16 ‘A Figura 12.29a mostra caixas que se movem por meio de um transporta- dor industrial. Uma caixa (Figura 12.29b) parte do repouso em A e sua velocidade escalar aumenta a uma taxa a, = (0,21) mis?, onde 1 € dado em segun- dos. Determine 0 médulo de sua aceleragéo quando ela chega a0 ponto B. fA Te © Figura 12.29 Sistema de Coordenadas. A posi¢ao da caixa em qualquer instante é defi- nida a partir de A, usando-se a coordenada de posigio s (Figura 12.296). A aceleragio deve ser determinada em B, logo a origem dos eixos n ¢ 1 € toma- da nesse ponto. Aceleragdo. Para se determinarem os componentes da aceleragio a, = € a, = v'/p, primeiramente & necessdrio expressar v e # em termos do tempo, para que possam ser calculadas em B. Como v4 = 0 quando f = 0, ento 44 DinAmica @) @ © tempo necessério para a caixa atingir B pode ser determinado observando-se que a posi 10 de B Esq = 3 + 2n(2)/4 = 6,142m (Figura 12.295), Como sq = 0 quando ¢ = 0, temos (a5), = 05 = aie v= a, = Ode ds= [ou da 6,142 = 0.03331) 690s Substituindo esse tempo nas equagdes 1 € 2, temos )2(5,690) = 1,138 m/s? 0,1(5,69)? = 3,238 m/s ° Em B, pp = 2m, donde Figura 12.29 (a5)n O médulo de ag (Figura 12.29) 6, portanto, VIB + (5.242) = 5,36 m/s? Resposta l PROBLEMAS 12.100, Um carro faz uma curva circular de 50 m de raio, aumentando sua velocidade a uma taxa constante de 8 m/s? Se num dado instante sua velocidade ¢ de 16 mis, determine ‘© médulo da sua aceleragao nesse instante. 12.401. Um carro se move ao longo de uma pista cireu- Jar de 150 pés de raio de modo que sua velocidade varia no tempo de acordo com» = 3 (1 + F) pésls no intervalo de tempo-0 = r=4s Determine ormédulo'de-sua acele ragao quando f = 3s, Que distancia cla percorteu até esse instante? 12.102. Num dado instante, um avito a jato tem uma velo cidade de 400 pésls e uma aceleragio de 70 péss?orientada ‘como se mostra na figura. Determine a taxa de aumento da velocidade do avido ¢ raio de curvatura p de sua trajetria Problema 12.102 12.103, Um bote desloca-se numa curva circular de 100 pés de raio, Sua velocidade no instante r = 0 é de 15 pésis e esta aumentando a uma taxa dada por i = (0.8%) pés/s*, onde ¢ expresso em segundos. Determine o médulo de sua acelera- io no instante 1 = 5s. *12.104, Um boteesté se deslocando numa trajetéria circu: lar de 20 m de raio. Determine 0 médulo da aceleragio do bote quando sua velocidade escalar €» = Sse estéaumen- tando a uma taxa deb = 2 m/s 1812.10. Partindo do repouso, um cilista desloca-se numa pista circular (p = 10m) a uma velocidade escalar v= (0,092 + 0,11) mis onde ré dado em segundos. Determine os médu= Jos da velocidade e da aceleracio do ciclista no instante em que ele completa um percurso's = 3m. 12.106, 0 avido a jato desloca-se na trajet6ria parabélica ‘mostrada na figura. Quando ele passa pelo ponto A, sua velo- cidade 6 de 200 ms e esté crescendo a uma taxa de 0,8 mis". Determine o médulo da aceleracio do jato no ponto A. y ose Problema 12.106 12.107. Partindo do repouso, um bote segue uma trajetéria circular, p = 50 m,a uma velocidade de médulo v = (0,81) is, onde 1 € dado em segundos. Determine os médulos da velocidad e da aceleracdo do bote no instante em que ele completa um pereurso de 20m. 12.408, Partindo do repouso, um bote segue uma trajet6- ria circular (p = 50 m) a uma velocidade escalar v = (0,212) ‘mis, onde ¢ € dado em segundos. Determine os médulos da velocidade e da aceleragdo do bote no instante 1 = 3 § ee / Problemas 12.107/108 Cap.12, CINEMATICA DE UM Ponto MATERIAL 45, 12.109, Um carro se move ao longo de uma pista circular de 250 pés de raio, a uma velocidade dada por v = 3 (¢ + #2) pésis,no intervalo de tempo 0 = 1 = 2s. Determine o médu- lo da sua aceleragao quando 1 = 2 s Que distancia cle percorreu até esse instante? #*12-110. 0 carro faz uma curva aumentado sua velocidade taxa d = (0,5e’) m/s*,onde 16 dado em segundos Determine ‘0s médulos de sua velocidade e aceleragao ao fim de um des- locamento s = 18 m. O carro partiu do repouso, Despreze 0 tamanho do carro. Problema 12.110 12.111. Num dado instante, a locomotiva em E tem uma velocidade de 20 mis e uma aceleracdo de 14 mis? orientada como indicado na figura. Determine a taxa de aumento da velocidade do trem nesse instante © o raio de curvatura da uajetéria, e Problema 12.111 "12.112, Um tren6 destiza ao longo de uma curva que pode ser aproximada pela pardbola y = 0,0lx. Determine © 46 DINAMica médulo de sua aceleragao quando ele atinge 0 ponto A,onde ‘a sua velocidade 6 de 10 m/s ¢ est aumentando a uma taxa de 3 mis" fom — Problema 12.112 12.4113. A velocidade de um automével, inicialmente em repouso em 5 = 0, varia de acordo com i = (0,054) pés/s*, ‘onde 1 € dado em segundos. Determine os médulos da velo- cidade e da aceleragio do carro quando # = 18 s 12.114, A velocidade de um automével, inicialmente em repouso em s = 0, varia de acordo com i = (0,051) pésls’, ‘onde 1 6 dado em segundos. Determine os médulos da velo- cidade e da aceleragdo do carro ems = 550 pés 300 = 2 pes Problemas 12.1114 12.418, Um caminhSo desloca-se numa trajetéria circular de 50 m de raio a uma velocidade de 4 m/s. Num pequeno trecho a partir de s = 0, sua velocidade aumenta a taxa i = (0,05s) més*, onde s € medido em metros. Determine os médulos da velocidade e da aceleragio do caminhio quan- dos = 10m. Problema 12.115 *12.116. Um avido a jato desloca-se com velocidade de médulo constante igual a 110 mvs, ao longo da trajet6ria mos- trada na figura, Determine o médulo da sua aceleragio quando ele atinge 0 ponto A (y = 0). y y= 15 ng) f Problema 12.116 12,117, Um trem esté viajando a uma velocidade escalar cconstante de 14 m/s. Determine o médulo da aceleragio da frente B do trem no instante em que ele atinge © ponto A (= 0), yom) Problema 12.117 12.118, Uma motocicleta inicia a partir do repouso em A ‘um movimento circular ao longo da pista vertical. Sua velo- cidade aumenta a taxa # = (0,3) pésls?, onde 1 € dado em segundos. Determine os médulos da velocidade e da acele- ragao da moto quando ela passa por B. 300 peor - Problema 12.118 12,119. © movimento da géndola B ¢ tal que sua veloci- dade aumenta a taxa dy = (0,S¢) mis?, onde ¢ & dado em segundos. Se a gOndola parte do repouso quando 8 = 0°, determine os médulos de sua velocidade e aceleragio quan do 0 brago AB passa pela posigio @ = 30°. Despreze as dimensGes da gondola, *12.120. 0 movimento da gondola 6 tal que sua velocida- de aumenta taxa iy = (05e) mis*, onde 1 € dado em segundos Se a géndola parte do repouso quando 0 = 0°, deter- mine 05 médulos de sua velocidade e aeleragao para f= 28 Que angulo foi deserito? Despreze as dimens6es da g6ndola. Problemas 12.119/120 ILAZL. A caixa de dimensoes despresiveis desliza ao longo da trajtoria curva definda pela parabola y = 0.4x°, Quando ela esté em A (x4 = 2m, yq = 1/6 m),a velocdade € vp = 8 mls e aumenta de acordo com dv/dt = 4 mis. Determine © médulo da aceleragio da caixa nessa posicao x 2m Problema 12.121 12.122, Deum tubo ejeta-se horizontalmente uma bola com velocidade de médulo 8 m/s. Obtenha a equagio da trajet6- ria da bola, y = f(x) €, entio, determine o médulo de sua velocidade & os componentes normal e tangencial da accle- ragdo quando 1 = 0.25 s 12.123. O movimento de um ponto material é definido pelas equagdes x = (2r + 1°) me y = (1°) m, onde 1 dado em segundos Determine os componentes normal e tangencial da velocidade € da aceleracao do ponto quando t= 2s "12.124, A moto desloca-se numa pista eliptica a uma velo- cidade de médulo constante v. Determine o valor maximo do ‘médulo da aceleragdo se a > b. Cap.12 CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 47 Problema 12.122 Problema 12.124 12.28, Os pontos materiais A e B partem da origem Oe deslocam-se em sentidos opostos ao longo da trajetéria cir- cular, com velocidades de médulos vx = 0,7 mis € vp = 15 ils, tespectivamente. Determine em t = 2 s, (a) 0 desloca- ‘mento de cada ponto ao longo da trajetéria, (b) 0 vetor de posigdo de cada ponto e (c) a menor disténcia entre A e B. 12.126, Ospontos materiais A e B partem da origem Oe des- locam-se em sentidos opostos ao longo da trajetoria circular, ‘com velocidades de médulos v4 = 0,7 mise vg = 1,5 mis,res- pectivamente, Determine o instante em que eles colidem ¢ 0 ‘médulo da acelerago de B, imediatamente antes da colisto. Problemas 12.125/126 12,127. 0 carro de corrida tem uma velocidade inicial de médulo vq = 15 mls no ponto A. Se ao longo da trajet6ria a velocidade aumenta & taxa a, = (0,4s) mis*, onde s é medido 48 Dinamica em metros, determine 0 tempo necessério para 0 carro per- ccorrer 20 m, Considere que p= 150 m. Problema 12.127 112.128. Um menino que brinca num carrossel localiza-se 1 uma distancia r = 8 pés do eixo de rotagdo, O carrossel esta inicialmente em repouso € entio € posto para girar de tal ‘modo que a velocidade do menino aumenta a uma taxa de 2 pésis?, Determine o tempo necessério para que a aceleragio da crianga se torne igual a 4 pésis? ‘Um ponto material desloca-se a0 longo da trajeté 4+ bx + c@,onde a,b e c sho constantes Se o ponto raterial tem velocidade de médulo constante v = w, deter- mine os componentes x y da velocidade ¢ os componentes normal e tangencial da accleragfo em 1=12.130, Uma bola € chutada com uma velocidade inicial de médulo v4 = 8 m/s, formando um Angulo 0, = 40° em relagdo a horizontal. Obtenha @ equagio da trajet6ria, (2), e,entao, determine a velocidade € os componentes nor- ‘mal e tangencial da bola quando ¢ = 0,25 5 Problema 12.130 12,131. Os pontos materiais Ae B deslocam-se no senti- do anti-horério numa trajetéria circular, com velocidades de _médulos constantes iguais a 8 m/s. Num dado instante, a velo- cidade de A comeca a aumentar de acordo com i4 = (4s4) mys?, onde s4 € expresso em metros. Determine a distancia, de B a A, medida ao longo da trajet6ria, no sentido anti-hora- rio, quando ¢ = 1s Qual é 0 médulo da aceleragdo de cada ponto no instante considerado? "12.132, Os pontos materiais A ¢ B deslocam-se no sent do antichorério numa trajetéra circular, com velocidades de rédulos iguais a 8 m/s. Num dado instante, a velocidade de B passa a aumentar de acordo com tp = 4 mis?,e a de A, de acordo com #4 = 08" m/s? Determine quanto tempo leva para ocorrer uma colisio. Qual é 0 médulo da aceleragio de cada ponto imediatamente antes da colsio? Problemas 12.131/132 12.133, 0 caminhio trafega com uma velocidade de 4 mls 420 longo de um trecho circular da estrada. Por uma peque- na distancia a partir de s = 0, sua velocidade aumenta de acordo com 9 = (0,05s) mis, onde s € dado em metros. Determine os médulos da velocidade © da aceleracio do ‘caminhao quando ele atinge a posigdo s = 10 m. Problema 12.133 12.134, Um objeto desloca-se numa trajet6ria circular-de ~ 100 pés de raio, com uma velocidade que varia no tempo de acordo com a expressio v = 60(1 ~ e~*) pésis, no intervalo 0 =1=45 Determine 0 médulo da sua aceleragao quando 1= 2s Que distancia ele percorreu até o instante = 2? Use a regra de Simpson com n = 50 para calcular a integral 12.138. Um ponto material P desloca-se numa hélice elit ca al que seu vetor de posiglo r€ definido porr = [2.c0s(0,10i + 1,5 sen(0,l0)j + QNk] m, onde 1 é dado em segundos ¢ (os argumentos das fungdes trigonométricas, em radianos. Cap.12. CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 49 Determine para 1 = 8 sos Angulos dizetores coordenados a, Be y.que 0 eixo binormal ao plano osculador forma com os eixos cartesianos. Resolva o problema para a velocidade vp ea aceleracdo ap do ponto material, em funcio dos seus com- ponentes cartesianos. O eixo binormal é paralelo a vp X ap Por qué? \Ann Problema 12.135, I COMPONENTES 12.8 Movimento CurviLines CiLinpricos Em alguns problemas de engenharia é conveniente expressar a posigio de um ponto material em termos de coordenadas cilindricas, r, 8, z. Se 0 proble- ma é restrito ao plano, usam-se as coordenadas polares re 6. Coordenadas Polares. Podemos especificar a posi¢ao do ponto material P ‘mostrado na Figura 12.30a usando a coordenada radial r, que se estende da ori- gem O a0 ponto P, € @ coordenada transversal 8, que & 0 Angulo, medido no sentido anti-horério, entre uma linha de referencia fixa e 0 eixo r. O angulo é geralmente medido em radianos ou graus (1 rad corresponde a 180°), embora nas equacées apresentadas a seguir 0 Angulo seja expresso em radianos. Os senti- dos positivos das coordenadas r € 6 so detinidos pelos vetores unitarios u, € up, respectivamente. O vetor u, (ou 0 sentido positivo de r) aponta no sentido de O para P.O vetor ue (ou 0 sentido positive de 8) aponta no sentido de cres- cimento de 8, Observemos que os dois vetores so perpendiculares entre si. Posicdo. Em cada instante a posigdo do ponto (Figura 12.302) é definida pelo vetor de posigao mu, (12.22) Velocidade. A velocidade instanténea v é dada pela derivada temporal do vetor de posi¢ao r. Usando um ponto para representar derivadas temporais, temos v fu, + rit, Para calcularmos &,, observemos que apenas a diregio de u, muda em rela- Go ao tempo, visto que por definigao seu médulo é sempre igual a um. Logo, durante um tempo Af, uma variagdo Ar nao provocaré uma mudanga de u,: todavia, uma mudanca A@ levaré u, para w,, de modo que podemos escrever w, = u, + du, (Figura 12.306), onde Au, representa a mudanga de u,.com tempo. 50 DiNAMica Velocidade © Para pequenos Angulos A@,0 vetor Au, tem a diregao e o sentido de ue médu- lo Au, = 1 (A@). Portanto, Aur = Aéug,¢ assim au, ae Pre (aim, ra) aa ‘i, = buy (12.23) Com a Equagao 12,23, a velocidade v, escrita em termos de seus compo- nentes, toma a forma (12.24) onde (12.25) vy = ri. Esses componentes podem ser vistos graficamente na Figura 12.30c. 0 componente radial v, é uma medida da taxa de aumento ou decréscimo do com- primento da coordenada radial r, isto €, F;0 componente transversal Vo, por Sa vez, pode ser interpretado como a taxa de variagao do movimento ao longo de uma circunferéncia de raio r. Em particular, o termo @ = dé/dt € denominado velocidade angular, pois indica a taxa temporal de variacdo do Angulo 8. Sua unidade € 0 rad/s. ‘Uma vez que v, ¢ vp sio mutuamente perpendiculares, o médulo da velo- cidade é dado por v= VP + (r8P (12.26) ca direcio de v 6, obviamente, a da tangente & trajetéria em P (Figura 12.30c), Aceleracao. Derivando a Equagao 12.24 em relacdo ao tempo € usando as equagdes 12.25, obtemos a aceleracdo do ponto material: Fu, + Fi, + Fug + rou, + rity Para se calcular a derivada ti, € necessério obter a mudanga de diregao do vetor up, pois seu médulo € sempre igual a um. Durante o tempo Af, uma mudan- a Ar nao afetara a direcao do vetor; por sta vez, uma mudanga A@ levard ty para u), que pode ser escrito como w = uy + Aue (Figura 12.30d). Para peque- nos angulos 4@, 0 vetor Aug tem diregdo € sentido de -u, e médulo Aug ~ 1 (A8). Portanto, Au, assim - -- - Aly Se Som tim ar (um) iy = -bu, (12.27) Com esse resultado e a Equagao 12.23, a aceleracdo a, escrita em termos de seus componentes, toma a forma bp + dats (12.28) Cap.12. CINEMATICA DE UM PoNTO MATERIAL SL onde (12.29) O termo 6 = d?6/d"? = d/dt(d0/dt) € denominado aceleragao angular, pois mede, em cada instante, a taxa temporal de variagao da velocidade angu- lar. Sua unidade de medida é 0 radis* ‘Como a, € ay sao sempre mutuamente perpendiculares, o médulo da ace- leragao é dado por a= VF =r) + (ro + 20 (230) A direcao ¢ 0 sentido de a sio determinados pela adigao vetorial de seus dois componentes. Em geral, a ndo € tangente a trajetoria (Figura 12.30e), pois, onde existir curvatura da trajet6ria haveré mudanga na diregao da velocidade. Coordenadas Cilindricas. Se o ponto material P se move ao longo de uma curva espacial, como mostrado na Figura 12.31, entao sua posigao pode ser especificada pelas trés coordenadas cilindricas,r,8,z. A coordenada z é idén- tica aquela usada para as coordenadas cartesianas. Como o vetor unitario que define sua direcao, w.,€ constante, as derivadas temporais desse vetor so nulas, €, portanto, a posigao, velocidade e aceleracio do ponto material podem ser eseritas em termos de suas coordenadas cilindricas como se segue: rom + au ape oars (i — r®)u, + (r6 + 26)uy + Zu, Derivadas Temporais. As equagdes cineméticas exigem que calculemos as derivadas temporais 7, , 0 e @ para que possamos calcular os componentes r € 8 de ve a, Geralmente ocorrem dois tipos de problemas: 1. Se as coordenadas sto especificadas como fungbes do tempo, isto é, se ‘conhecemos as equacdes paramétricas r = r(1)e @ = Ot), entao as deriva- das temporais podem ser obtidas diretamente. Por exemplo, consideremos 4? 9 =(8P +6) & b= 288 FB 6 = 48 2. Se as fungdes do tempo nao so dadas, entdo € necessério especificar a tra- jet6ria r = (0) e encontrar a relagao entre as derivadas temporais usando 2 regra da cadeia do célculo diferencial. Considere os seguintes exemplos: r= Se * = 1000 = 10{(6)6 + 6(8)] = 108? + 1006 Aceleragio ° Figura 12.30 Figura 12.31 52. DINAMica P= oe rk = 180° [CFF + r(F)] = 19[(208)0 + #(8)] P+ Fi = 9(208 + 6) Se duas das quatro derivadas temporais +, #,8 e 6 so conhecidas, entao as outras duas podem ser obtidas das equagdes para a primeira e a segunda deri- vadas de r= f(8). Veja 0 Exemplo 12.19. Todavia, em alguns problemas, pode ser que ndo se conhegam duas dessas derivadas; em vez disso, sdo especificados 0 médulos da velocidade e da aceleragio do ponto material. Se isso ocorre, as equacdes 12.26 ¢ 12.30 [u? = 7 + (0)? ea? = (F — ri)? + (76 + 248)'] podem ser usadas para se obter as relagSes necessérias entre ?, 7,0 € 8. Veja © Exemplo 12.20. Wi © movimento helicoidal desse menino pode ser deserto usando-se coordenadas tilindricas A sua coordenada radial ¢ é Constante, @ coordenada transversal 9 ‘aumenta com o tempo, conformeo meni- hno gira em tomo da vertical, enquanto sua aliude z decrese. PROCEDIMENTO PARA ANALISE ‘Sistema de Coordenadas ‘= Ascoordenadas polares sfio uma escolha adequada para resolver problemas para os quais sfo fornecidos dados referentes 20 movimento angular da coordenada radial r. Algumas trajet6rias também podem ser convenien- temente descritas em termos dessas coordenadas. ‘+ Para se usarem coordenadas polares, a origem € estabelecida num ponto fixo e a linha radial r é orientada dessa origem para o ponto material ‘+ A coordenada transversal 6 6 medida a partir de uma reta fixa de referéncia para-a linha-radial. ~ Velocidade e Aceleragao + Uma ver que re as quatro derivadas 7,0 e 8 tenham sido caleuladas num dado instante, seus valores podem ser substituidos nas equagdes 12.25 © 12.29 para que os components radial ¢ transversal de ¥ © a sjam caleulados. +E muito importante usar a regra da cadeia do célulo diferencal se for necessério tomar as drivadas tempo- rais da fungao r = f(#) + Movimentos em ts dimensGes exigem uma extensfo simples do procedimento acima, par zed isso basta incluir Cap.12. CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 53 Além dos exemplos apresentados a seguir, outros envolvendo o edleulo de 4, € ay podem ser encontrados nas segdes de ‘cinematica’ dos exemplos 13.10 a 13.12, EXEMPLO 12.17 ‘Um bringuedo de um parque de diversoes (Figura 12.32) consiste numa cadeira que gira numa trajet6ria circular horizontal de raio r presa a um brago OB que possui velocidade angular 6 ¢ acelerago angular 6, Determine os com- ponentes radiais e transversais da velocidade e da aceleragio do passageiro. Despreze o tamanho do passageiro. © o Figura 12.32 SOLUCAO Sistema de Coordenadas. Como 0 movimento angular do braco é informa- do, podemos usar coordenadas polares para a solugéo do problema (Figura 12.23a). Aqui r € @ nao estio relacionados, pois r é 0 mesmo para todo 6. Velocidade e Acelerago. As equagdes 12.25 ¢ 12.29 serao usadas na solu- 10, de modo que € necessério primeiro especificar as derivadas de primeira e Segunda ordem de r e 4. Como r é constante, temos r r=0 ¥=0 Logo: Resposta Resposta Resposta a = ri + 20 = 8 Resposta A Figura 12.32b mostra esses resultados, assim como os eixos n,t,que neste caso especial de movimento circular sao colineares com os eixos 7 e 6, respec- tivamente. Em particular, observemos que v = vg = v, = r0.Do mesmo modo, (oy aN 54 Dnvamica EXEMPLO 12.1.8 ee ‘A haste OA da Figura 12.33 gira num plano horizontal de modo que 0 (#) rad. Ao mesmo tempo, 0 cursor B desliza de © para A, tendo sua coor- denada r variando no tempo de acordo com r = (1007) mm. Considerando em ambos 0s casos f expresso em segundos, determine a velocidade e a aceleragao do cursor para t = 1's Figura 12.33 SOLUGAO Sistema de Coordenadas. Como as equagdes paramétricas da trajet6ria st0 conhecidas em termos do tempo, ndo € necessério relacionar r com é. Velocidade e Aceleragdo. Determinando as derivadas temporais ¢ calculan- do-as para t = 11s, temos yoor|_=ttoam o= P| = tae srs 2o0r| 200mm/s 6 = 377 3 rad/s 200| = 200 mm/s? 6 = ‘| = 6 rad/s? Como mostrado na Figura 12.336, Sop = 200u, + 100(3)u, = {200u, + 300u,} mm/s Logo 0 médulo de v € oo v= \/(200)? + (300)? = 361 mm/s Resposta -1( 300) _ ce 40 sae sw (M)ane semi Rapa ‘Como mostrado na Figura 12.33c, = ria, + (16 + 28) cap.12_ CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 55, = [200 ~ 100(3)?}u, + [100(6) + 2(200)3}u, {-700u, + 1800u,} mm/s? © médulo de a é, portanto, a= \/(700)? + (1800)? = 1930 mm/s? -( 1800 = 8 0, EXEMPLO 12.19 Resposta 87° (180° ~ ) + 573° = 169° Resposta © holofote da Figura 12.34 joga luz sobre um muro que esté a uma dis- tancia de 100 m, Determine os médulos da velocidade e da aceleragao com que a mancha de luz desloca-se pela face do muro quando @ = 45°. O holofote gira uma taxa constante 0 = 4 radls. @ © Figura 12.34 SOLUCAO Sistema de Coordenadas. Como a taxa angular do holofote é conhecida, podemos usar coordenadas polares para resolver este problema. Para encon- trarmos as derivadas temporais necessdrias relacionemos primeiro r com @. Da Figural2.34a, essa relagdo € r= 100/cos @ = 10sec 8 Velocidade ¢ Aceleragao, Usando a regra da cadeia e observando que d(sec 6) = sec 6tg 6dBe d(tg 8) = sec? 4 d8, temos 00{sec 8 tg 6)8 00{sec 0 tg 6)8(tg A) + 100 sec a(sec* 8)A(8) + 100 sec 0 tg a(6) = 100 sec @ tg? 6(8)? + 100 sec? (8)? + 100(sec 6 tg 0)6 Uma vez que 6 = 4 radls = constante, entio 8 = 0; assim, as equagdes anteriores, quando 6 = 4°, resultam em r= 100 sec 45° = 1414 56 Divamica 400 sec 45° tg 45° = 565,7 1,600(sec 45° tg? 45° + sec? 45°) = 6.7882 ‘Como mostrado na Figura 12.346, v= fu, + riuy = 565,7u, + 141,4(4)u, = (565,7u, + 565,7u,} m/s v= Viele = V565IF + (565.7 800 m/s Resposta Figura 12.34 Como se vé na Figura 12.34, = (= ru, + (75 + 2F8)uy = [6788.2 ~ 141,4(4F}u, + [141,4(0) + 2(565,7)4]u, = (4525,5u, + 4525,5u,} m/s? Vib + ah = VESS SF + A525 SE = 6.400 m/s? Resposta Observacdo: Também é possivel obter a sem ter de calcular # (ou a.) Como se pode ver na Figura 12.34d, uma vez que ay = 4.525,5 m/s*, entdo, por solugao vetorial, a = 4.525,5/cos 45° = 6.400 mis” EXEMPLO 12.20 ~ “Ein Virfude do movimento da haste bifurcada, a bola A da Figura 12.3Sa desloca-se pela fenda, descrevendo uma trajet6ria que em parte € uma cardi6i- de (r = 0,5 (1 — cos 6) pés), onde 8 € dado em radianos. A velocidade da bola é v= 4 pésis e sua aceleragso & a = 30 pés/s? no instante em que @ = 180°. Determine a velocidade angular @ e a aceleragdo angular 0 da haste. SOLUCAO Sistema de Coordenadas. Essa trajet6ria bastante incomum € mais bem expressa matematicamente em coordenadas polares — como feito aqui — do aque em coordenadascartsianas. Mais ainda, como se pede para calcular & e 8, as coordenadas r e @se tornam uma escolha ébvia. Velocidade ¢ Aceleracao. derivadas temporais de r: (1 — cos 8) (sen 6)8 ,5(cos 6)A(8) + 0,5(sen 06 Calculando esses resultados para @ = 180°, temos r=0 7 1pé Como v = 4 pésis, entao 0 uso da Equagao 12.26 fornece para 4 v= V+ (oP 4= Voy + Gay = 4rad/s ‘De maneira similar, ? pode ser obtida usando-se a Equagao 12.30. a= V(r — r&)? + (76 + 276)? 30 = V[=0,5F — 14"F +18 + 200 (30)? é (247 + 18 rad/s? Os vetores v € a estdo na Figura 12.356. Cap. 12 Usando a regra da cadeia, podemos calcular as 0,56 CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 57 205 (L-cose) pés Resposta Resposta Figura 12.35 l PROBLEMAS 12.136. A taxa temporal de variaglo da aceleragio & mui- tas vezes usada como um meio de se medir 0 desconforto de ‘um passageiro. Calcule esse vetor, , em termos de seus com- ponentes cilindricos, usando a Equagio 12.32. 12.137. A posigio de um ponto material é descrita por meio de coordenadas polares,r = 4(1 + sen) me @ = (2e™) rad, conde 1 é dado em segundos ¢ o argumento da fungdo seno, em radianos, Determine os componentes radiais e transver- sais da velocidade e da aceleragio quando ¢ = 2s. 12.138 Um ponto material move-se numa trajet6ria circular de raio igual a4 pol. Sua posigo como fungo do tempo é dada por 8 = cos 2f, onde @ € dado em radianos ¢ t, em segundos. Determine 0 médulo da aceleragdo do ponto para @ = 30°, 12.139. Um carro desloca-se numa curva circular de raio = 300 pés. Num dado instante, sua taxa angular de rota- glo 6 0 = 04 radis e cresce a uma taxa 6 = 0,2 radls’ Determine os médulos da velocidade e da aceleracao do carro nesse instante, 8 r=300%\ = 0A rads = 02 radls Ss e Problemas 12.139 *12.140. Um ponto material se desloca numa trajet6ria tal que r = (2cos ) pés e 0 = (1/2) rad, onde ¢ € dado em segun- dos. Trace a trajet6ria r = f{8) e determine os componentes radiais e transversais da velocidade e da aceleragio. 12.141. A posigio de um ponto material € definida pelas coordenadas polares r = (2 sen 26) me 0 = (41) rad, onde € dado em segundos. Determine os componentes radiais transversais da velocidade e aceleragio para ¢ = 1's. 58 DINAMIcA 12.142, Um ponto material esté se movendo numa trajet6- ria circular de 400 mm de raio, Sua posigo como funcio do tempo é dada por @ = (2°) rad, onde ¢€ dado em segundos. Determine o médulo da aceleracio do ponto para 8 = 30°. © ponto material saiu do repouso em 6 = 0° 12.143, A posigdo de um ponto material que se move no plano x-y € dada por r = [2 + 474] pés, onde 1 é dado em segundos. Determine os componentes radiais ¢ transversais, da velocidade e da aceleragao do ponto para 1 = 2s. 12.144. Um caminhio com velocidade escalar constante do 20 m/s trafega numa curva circular horizontal de raio r = 660 m, Determine a taxa angular de rotacio @ da linha radial ro médulo da acelerago do caminhdo. 12.145, Um caminhio com velocidade escalar constante de 20 mis trafega numa curva circular horizontal de raio r = 60 m, Se a velocidade escalar do caminhao aumenta a uma taxa de 3 mis, determine os componentes radial etransver- sal de sua aceleragao. Problemas 12.144/145 12.146, Um ponto material desloca-se numa trajetéria cir- ‘cular com 6 polegadas de raio, Sua posiglo, como fungao do tempo, é dada por 0 = sen 31, onde @ é dado em radianos, 0 argumento do seno & dado em graus 1, em segundos. Determine a aceleragio do ponto em 9 = 30°.O ponto parte do repouso em @ = 0° 12.147, Como resultado da velocidade angular constante 6 = 3 rad/s, garfo movimenta o pino P ao longo da espiral = (0,4 6) m,onde @é dado em radianos. Determine os com- ponentes radiais e transversais da velocidade e da aceleragio do pino no instante em que 6 = 7/3 rad. *12.148, Resolva o Problema 12.147, considerando que © garfo tem uma aceleragio angular 8 = & radis™ quando 6 3 radis ¢ 0= 23 rad 12.149, Como resultado da velocidade angular constante 6 = 3.radis,o garfo movimenta 0 pino P ao longo da-espiral r= (04 0) m,onde #€ dado em radianos, Determine a velo- cidade e a aceleragéo do pino no instante em que ele deixa a fenda, isto €, quando r = 0,5 m, 12.150, Um pequeno bloco situado na fenda da plataforma se move radialmente para fora com uma velocidade F = (41) ms, onde f & dado em segundos. A plataforma gira a uma taxa constante de 6 rad/s Se o bloco parte do repouso no cen- to, determine os médulos da sua velocidade e aceleragao quando t= 15 Problemas 12.147/148/149 Problema 12.150 12.151. A pequena arruela escorrega, descendo pelo fio OA, (Quando ela esté no ponto médio de OA, sua velocidade & de 200 mm/s e sua aceleragio, de 10 mms". Expresse a velocida- {de ea aceleracio da arruela, em termos de seus componentes cilindricos Problema 12.151 *12.182. Num dado instante,0 irrigador estégirando com uma velocidade angular @ = 2 radls e uma aceleragio de 6 = 3 rad/s, A gua escoa @ uma taxa constante de 3 m/s pelo bocal, ‘mantido num plano vertical, Determine os médulos da veloci- ‘dade e da aceleragio de uma particula de égua quando ela deixa ‘© bocal em r = 02m. Problema 12.152 12.153. © automével esta descendo pela rampa helicoidal de um estacionamento a uma velocidade de 1,5 mis. Se 0 passo da rampa é de 12 m, isto €, descem-se 12 ma cada volta completa e @ = 2m rad, determine o médulo da acele- ragdo do carro (r = 10 m). Dica: como parte da solugdo, ‘observe que a tangente & rampa em qualquer ponto forma ‘com a horizontal um angulo @ = tg~* (12/[27r(10)}) = 1081". Use esse resultado para determinar os componentes v9 € 0 da velocidade, que, por sua vez, serio usados para determi- nar Be é Problema 12.153 12.154, Gragasa agio telescdpica,a extremidade de um brago de robé industrial descreve a curva de limagon r = (1 + 05 0s 6) m. No instante em que 9 = m4, 0 braco tem uma velo- cidade angular 0 = 0,6 radis e est aumentando a uma taxa 6 = 025 radi?, Determine os componentes radiais e transver- sais da velocidade ¢ da aceleragio do objeto A, preso pela {garra, no instante considerado. — Problema 12.184 Cap.12. CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 59 12.188. © trem percorre um trecho de estrada que tem a forma de uma espiral, de raio r = (1.000/8) m, onde @ & dado ‘em radianos. Se o trem se desloca a uma velocidade constan- te de 20 mis, determine os componentes radial ¢ transversal de sua velocidade para @ = (97/4) rad. 12.156. O trem percorre um trecho de estrada que tem a forma de uma espiral, de raio r = (1.000/8) m, onde @¢ dado em radianos. Se a velocidade angular é constante (0 = 0,2 radls), determine os componentes radiais e transversais da velocidade e da aceleragdo do trem quando @ = (974) rad Problemas 12.155/156 12,157. O brago do robé tem um comprimento fixe de modo que r = 3 pés Sua garra A se move ao longo da curva G sen 46) pés, onde @ € dado em radianos Se @ = (0,51) rad, ‘onde 1 é dado em segundos, determine os médulos da velo- cidade e da aceleragao da garra quando t= 3s. 12.158. Durante um pequeno intervalo de tempo, o brago 4o rob6 se estende a uma taxa constante tal que F = 1,5 pés/s quando r = 3 pés,2 = (4°) pés e 8 = 0,51 rad, onde 1 dado em segundos, Determine os médulos da velocidade da ace- leragdo da garra A para t= 35. Problemas 12.1S7/158 12.159. Uma parte da superficie da came pode ser repre- sentada pela espiral logaritmica r = (40e°®**) mm, onde 0 € dado em radianos. Se a came gira com velocidade angular constante § = 4 radis, determine 0s médulos da velocidade «da aceleracio do seguidor no instante em que 8 = 30°. "12160, Resolva o Problema 12.159, considerando que a came tem aceleracéo angular § = 2 radis#, quando sua velocidade angular 66 = 4 radi ea sua coordenada angular 6 6 = 30° 60 Dinamica = aradls Problemas 12.159/160 12.161. © holofote de um barco ancorado a 2,000 pés da praia ilumina um carro que se desloca numa estrada retilinea ‘a uma velocidade escalar constante de 80 pés/s, Determine a velocidade angular do holofote quando o automével estd a uma distancia r = 3,000 pés do barco. eT Problema 12.161 12.162, 0 carro do Problema 12.161 esté sendo acelerado ‘uma taxa de 15 pés/s?no instante em que r = 3.000 pés. Deter- mine a correspondente acelerago angular do holofote, 12.163. © ponto material P se desloca ao longo da trajets- ria em espiral r = (10/6) pés, onde 86 expresso em radianos. Se o ponto se mantém a uma velocidade escalar constante de 20 pésis, determine os médulos de v, ¢ Ue como fungdes de 8, Calcule também esses médulos para @ = I rad Problema 12.163 £12,164, Um ponto material se desloca uma porgéo de um “trevo de quatro folhas’definida pela equagio r = (S cos 20) 1m, Considerando que a velocdade da rela coordenada radial 60 = (BP) rads, onde 16 dado em segundos, determine os componentesradiase transversis da velocidade eda acele ragdo do ponto no instante em que # = 30°, Considere que @= O quando = 0, (Sco8 28) Problema 12.164 12.165. A junta dupla C é articulada de modo que um colar desliza sobre uma barra fixa, enquanto 0 outro desliza sobre uma barra girante AB. A velocidade angular de AB dada por @ = (e"*") rad/s, onde r dado em segundos,e atra- jet6ria definida pela barra fixa €r = 04sen @ + 0.2m. Deter- ‘mine os componentes radiais e transversais da velocidade dda aceleracao da junta quando ¢= 1's Em Use « regra de Simpson para determinar 9 para t Problema 12.165 12.166. O carrinho desce a rampa helicoidal com uma velo- cidade escalar de 6 mis. Se ele desce uma altura de 10 m para cada volta completa (@ = 20), determine 0 médulo de sua aceleragao Dica: como parte da solugdo, observe que, em qualquer ponto, a tangente & rampa forma um Angulo tg”"(10/[2m(5)]) = 17,66" com a horizontal. Use essa infor- magdo para determinar os componentes v, © vp da velocidade, que, por sua vez, serdo utilizados para determi- nar Oe Problema 12.166 12.167. Uma cimara situada em A segue o movimento do carro de corrida B, que esté se deslocando no trecho curvo da pista a uma velocidade de 30 m/s. Determine a taxa 6 com {que a cimara gira para se manter direcionada para 0 carro no instante em que @ = 30°, Problema 12.167 "12.168, 0 pino segue a trajetéria descrita pela equacio r= (02 + 0,15 cos 6) m.No instante em que = 30",a velo- cidade e a aceleragio angulares si0 6 = 0,70 rads e 6 = 0,5 radi’, respectivamente. Considerando que o tamanho do pino é despredivel, determine os médulos de sua velocidade « aceleragio nesse instante 0-07 rs Problema 12.168 12.169. Durante um pequeno intervalo de tempo, a posigo do carrinho & definida pelas equagoes r = 25 m, @ = (0.31) 8 cos 0) m, onde ré dado em segundos. Determine de e da acelera¢ao do carrinho quai cap.12. CINEMATICA DE UM Ponto MATERIAL 61 na N Bhs Problema 12.169 Any Ne NO 12.170, © maquinismo de uma méquina foi construfdo de modo que o rolete A, de tamanho desprezvel, segue a super- ficie da came descrita pela equagao r = (0,3 + 0,2c0s 6) m.Se 6 = 050 radis e 8 = 0, determine os médulos da velocidade e da aceleragdo do rolete no instante em que @ = 30”. Caleule também os components (V4). € (Wy da velocidade do role te nesse mesmo instante. A barra na qual 0 rolete se prende ‘permanece vertical e pode subir e descer com o auxilio de guias «que se transladam horizontalmente para a esquerda. 1=03+0,2080 Problema 12.170 12171. 0 engradado destiza sobre uma rampa helicoidal de modo que suas coordenadas rc zsio definidas, respec- tivamente, por r = (0.5) pés ez = (100 ~ 0,17) pés, onde 116 dado em segundos. Se a taxa de rotagio em torno do eixo 2 €4 = 010471 radls, determine os médulos da veloci- dade eda aceleragao do engradado no instante em que 2 10 pes 62 Dinamica Referéncia retn-] ® Figura 12.37 © movimento do bloco nesta torre de peréleo depende do movimento do cabo ‘onectado ao guincho que o opera. Eim- pportante sabermos rlacionare3368 movi- ‘mentes para determinarmas a poténcia necessériaparaoguincho ea forcano cabo provocada por movimentos acelerados 12.9 ANALIsE DE Movimentos ApsoLuTos DEPENDENTES Em alguns tipos de problemas 0 movimento de um ponto material depen- de do movimento correspondente de outro ponto material. Essa dependéncia geralmente acorre quando os pontos esto interligados por cordas ou cabos fle- xiveis € inextensiveis que passam por roldanas. Por exemplo, o movimento do loco A descendo o plano inclinado (Figura 12.36) gera 0 movimento de subida do bloco B no outro plano inclinado. Podemos equacionar este problema, come- ando por especificar as posigdes por meio das coordenadas de posigdo s4 € Sp. Observemos que cada um dos eixos coordenados ¢ estabelecido (1) a partir de um ponto fixo, O, ou de uma linha de referéncia fixa, (2) com a diregao e 0 sen- tido do movimento do respectivo bloco. Sendo Ir 0 comprimento total da corda, entdo, as coordenadas de posigdo esto inter-relacionadas pela equago Sat len + $8 2.31) Pitot Figura 12.36 onde Ico € 0 comprimento da corda que passa sobre 0 arco CD da polia. Calculando a derivada temporal da equagao acima ¢ observando que (a) Ir € lep permanecem constantes € (b) 54 € Sp medem os comprimentos dos trechos, varidveis da corda, temos ds, | dsp Get Giao oy O sinal negativo indica que quando a velocidade do bloco A 6 para baixo, isto é,no sentido em ques aumenta, a velocidade correspondente de B é para cima, isto é, no sentido em que sq decresce. Derivando ambos os membros da equago anterior que relaciona as velo- cidades, obtemos a relagdo correspondente entre as aceleragdes: ay = ay A Figura 12.374 mostra um exemplo mais complexo de movimento dependente de dois blocos-Neste caso, a posigéo do bloco'A € espetificada por 54 € a posigao da extremidade superior da corda que prende B é definida por Sa. Os eixos coordenados foram escolhidos (1) tomando-se pontos ou linhas de referencia fixos, (2) adotando-se as diregdes dos movimentos dos respectivos blocos e (3) considerando-se sentidos positivos para a direita (s4) e para baixo (sg). Durante 0 movimento, os comprimentos dos trechos da corda que estao em contato com as roldanas permanecem constantes. Se | representa 0 comprimento total da corda menos os comprimentos desses trechos, ento as, coordenadas de posigéo podem ser relacionadas pela equacio 2sp th sa (12.32) Cap.12, CINEMATICA DE UM Ponto MATERIAL 63 Como Fe h so constantes durante 0 movimento, derivagdes sucessivas da equagao anterior nos fornecem 20g = V4 2ag = aq Logo, quando B desce (+5»), A se desloca para a esquerda (5) duas vvezes mais répido. Este exemplo também pode ser resolvido definindo-se a posi¢ao do bloco B a partir do centro da polia inferior (ponto fixo), como se mostra na Figura 12.37b, Neste caso, 2(h = sy) +h + a= Donde, por derivagies sucessivas, 2vg =v, 2ap = a4 Neste caso os sinais so os mesmos. Por qué? PROCEDIMENTO PARA ANALISE (0 método que relaciona os movimentos dependentes de dois pontos materiais pode ser realizado usando-se esca- lates algébricos ou coordenadas de posigdo, desde que cada ponto material tenha movimento retilineo. Nesse caso, a diregdes se mantém constantes, e portanto, somente os médulos € os sentidos das velocidades e aceleragoes podem se alterar. Adota-se 0 seguinte procedimento. Equagao das Coordenadas de Posigio * Estabelega coordenadas de posigo que tm suas origens em pontos fixos ou linhas de referéncia fixas. Nao é necessério que a origem seja a mesma para ambos os eixos, mas é importante que cada eixo tenha a dire- gio do movimento do respectivo ponto material. ‘+ Usando geometria ou trigonometria, relacione as coordenadas com 0 comprimento total da corda, Ir, ou com a porgio / da corda que exclu 0s trechos cujos comprimentos ndo mudam conforme os pontos materiais se movem — como os trechos em contato com as polias ‘= Se um problema envolve um sistema de duas ou mais cordas em contato com polias, entéo a posigao de um ponto de uma corda deve ser relacionada com a de um ponto de outra corda usando-se o procedimento que acabamos de descrever. Equagbes separadas devem ser escritas para um comprimento fixo de cada corda do sistema e as, posigdes dos dois pontos materiais so entio relacionados por essas equagdes (veja os exemplos 12.22 e 12.23). Derivadas Temporais ‘+ Duas derivagdes temporais sucessivas das equagdes para as coordenadas de posi¢ao fornecem as equagdes para a velocidade e para aceleragdo que relacionam 0s movimentos dos dois pontos materiais. + Os sinais dos termos nessas equagdes deverdo ser consistentes com aqueles especificados como sentidos posi- tivos € negativos das coordenadas de posigao. EXEMPLO 12.21 Determine a velocidade do bloco A na Figura 12.38, supondo que o bloco B sobe com velocidade de 6 pés/s. SOLUCAO Equacéo para as Coordenadas de Posi¢ao. Existe apenas uma corda com trechos de comprimentos variveis. Usaremos coordenadas de posigéo 54 € Sg, cada uma delas medida a partir de um ponto fixo (C ou D), num eixo tomado 64 DrvAmica a0 longo da ‘rajetéria do respectivo bloco. Mediremos, em particular, sy de D até E, pois o movimento de B é 0 mesmo de E. ¢ B Refectcia s trechos da corda que estdo em contato com as roldanas permanecem WM I com seus comprimentos inalterados, portanto podem ser desconsiderados na oe andlise. O comprimento restante, /, que também € constante, relaciona-se com | as coordenadas s4 € sp pela equagao Sa +359 ‘tl 6 pesis Derivada Temporal. Derivando a equagio acima, em relagdo ao tempo, temos A vA + 3up Assim, quando vg = —6 pés (para cima), Figura 12.38 %4 = 18 pés/st Resposta EXEMPLO 12.22 Determine a velocidade do bloco A da Figura 12.39, supondo que 0 bloco B tem uma velocidade de 6 pés/s para cima. SOLUCGAO Equacio para as Coordenadas de Posicdo. As posigies dos blocos A e B sdo definidas pelas coordenadas s, e sp. Uma vez que 0 sistema envolve duas cordas, é necessério usar uma terceira coordenada, sc, para se relacionar $4 com sq. Em outras palavras, o comprimento de uma das cordas pode ser expres- so em termos de s4 € 5c € 0 da outra corda, em termos de sp e Se. Os trechos da corda que estdo em contato com as roldanas nao sero leva- dos em conta na andlise. Por qué? Para os comprimentos restantes, digamos fy eb, temos Sat2sc=h sat (Se — sc) Eliminando sc, obtemos uma equagio relacionando as posigdes dos dois blocos, isto é, Sq + 4s = 2h +h Figura 12.39 Derivada Temporal. A derivada temporal dessa equagio nos fornece U4 + dup = 0 de modo que, quando vg = ~6 pés/s (para cima), ug = +24 pés/s = 24 pts/s Resposta EXEMPLO 12.23 Determine a velocidade com que o bloco B da Figura 12.40 sobe, supondo que a extremidade A da corda é puxada com uma velocidade de 2 mis. Cap.12 CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 65 SOLUCAO Equagao para as Coordenadas de Posicio. A posigao do ponto A é defi- nida por s4 € a de B, por Sp, pois o ponto E na polia tem 0 mesmo movimento de B. Ambas as coordenadas sio medidas a partir de uma linha de referén horizontal que passa pelo pino fixo na polia D. Uma ver que 0 sistema con- ‘tém duas cordas, as coordenadas 5, ¢ sp nao podem ser relacionadas diretamente. Estabelecendo uma terceira coordenada, sc, podemos expressar 0 comprimen- to de uma das cordas em termos de s9 € sc, € 0 comprimento da outra corda, em termos de 54, 55 € Sc Excluindo-se os trechos que estéo em contato com as roldanas da Figura 12.40, os comprimentos restantes que nao variam, /y ¢ fp (juntamente com 0 comprimento do gancho), podem ser expressos como Sct sp =h (sa ~ Sc) + (88 ~ 5c) + 58 = Eliminando sc, temos 5a + 45g = + 2h Essa equagio relaciona a posigio sy do bloco B com 0 a posigio s4 do ponto A. Derivada Temporal. A derivada temporal da equagao anterior nos fornece vy + 4p donde, quando v4 = 2 mis (para baixo), vg = -05 m/s = 0.5 m/st Resposta ~ Referéncia Figura 12.40 EXEMPLO 12.24 ‘Um homem localizado em A iga um cofre caminhando para a direita com velocidade constante de 0,5 mis (Figura 12.41). Determine a velocidade ¢ a ace- leragdo do cofre quando ele atinge a altura de 10 m no ponto E. A corda tem 30 m de comprimento e passa por uma pequena polia em D. 66 DinAmica SOLUCAO Equagao para as Coordenadas de Posigio. Este problema difere dos ante- riores porque 0 trecho DA da corda varia ndo s6 em médulo, como também fem diregdo. As extremidades da corda, que definem as posigbes de Se A, so ‘especificadas pelas coordenadas x e y medidas a partir de um ponto fixo € tomadas sobre eixos ao longo das trajet6rias das extremidades da corda. ‘As coordenadas x e y podem ser relacionadas, pois a corda tem um com- primento fixo / = 30 m, que em todo instante € igual ao comprimento de DA somado ao de CD. Usando o teorema de Pitégoras para determinar /pa, temos Ina = V5)? + x4 também Icp = 15 ~ y. Logo: Iba + leo 30 = Vis + x? + (15 - y) Vis + #15 @ Derivadas Temporais. Derivando em relagio ao tempo ¢ usando a regra da cadeia, com vs = dyldt e vq = dxldt, obtemos ay %s @ valor de x para y = 10 m pode ser obtido da Equacio 1, resultando em x = 20m. Logo, da Equagio 2, com v4 = 0,5 mis, 20 (0,5) = 04 m/s = a 7s ae) ~ OA ms = 400 mm/st — Respost A aceleragio € determinada tomando-se a derivada temporal da Equagao 2. Visto que v4 € constante, a4 = dualdt, temos &y (aes Joon 1 (Ql 1 a 250% 4 Lvs Nae 4" Laas JP dt (225 + 2)? Com x = 20 me v4 = 0,5 mls, a aceleracdo resulta em 225(0,5 m/s) ag = 225005 18) 00360 m/s? = 3,60.mm/s*? Resposta © [225 + (20myp Observemos que a velocidade constante de A causa uma acelerago em ~_€, pois va causa uma variagao de comprimento e diregao no trecho DA. 12.10 ANALIsE Do Movimento ReLativo DE Dots Pontos Marerials USANDO-SE REFERENCIAIS EM TRANSLAGAO Ao longo deste capitulo, uilizou-se um tinico referencialfixo para se deter- minar 0 movimento absoluto de um ponto material. Existem muitas situagdes, entretanto, em que a trajet6ria do ponto é complexa, de modo que pode ser Cap.12. CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 67 conveniente analisar 0 movimento por partes, utilizando-se dois ou mais siste- mas de referéncia. Por exemplo, 0 movimento de uma ponta da hélice de um avido em vo pode ser descrito mais facilmente se em primeiro lugar observar: ‘mos o movimento do avidio em relaco um referencial fixo e, entdo, uperpormos (vetorialmente) a ele o movimento circular da ponta da hélice medido num referencial ligado ao avido. Qualquer tipo de coordenadas — cartesianas, cilin- dricas etc. — pode ser utilizado na descricao desses movimentos distintos. [Nesta segao, consideraremos em nossas andlises apenas referenciais em translagao. O uso de referenciais em rotagdo na andlise de movimentos relati- ‘vos de pontos materiais seré considerado nas segdes 16.8 € 20.4, Figura 12.42 Posicdo. Considere dois pontos materiais, A e B, que se movem ao longo de trajet6rias arbitrérias aa e bb, respectivamente (Figura 12.42a).A posicdo abso- uta de cada ponto material, t4 € Tp, é medida em relaco & origem comum O do sistema de referencia fixo x, y, z. A origem de um segundo sistema de refe- réncia x',y’,2’ éligada ao ponto material A ¢, portanto, se move com ele. Aos eixos desse referencial permite-se somente movimento de translacao em relacao a0 sistema fixo. A ‘posigio de B em relagdo a A’ é indicada pelo veror de posi- ¢fo relativa tgix. Por adigao vetorial, os trés vetores de posigao mostrados na Figura 12.42a podem ser relacionados pela equacao® Fa = Fa ¥ Fava (0233) Velocidade. Derivando Equagao 12.33, obtemos a equacio a seguir, que rela- ciona as velocidades dos pontos materiais: Ya = Va * Vain (2.34) onde vp = drpldte v4 = draldt sio as velocidades absolutas, pois sA0 observa- das do referencial fixo; a velocidade relativa Ypiq = dtpyaldt, por sua vez, € observada do referencial em translagao. E importante observar que devido & translacdo dos eixos x’,',2',a diregdo dos componentes de ta ndo se alteraré, de modo que a derivada temporal de cada um desses componentes devers levar em conta somente 0 médulo do componente vetorial. A Equagao 1234 demonstra, portanto, que a velocidade de B é igual & soma vetorial da veloci- dade de A com a velocidade de ‘B em relagao a A’, medida pelo observador {fixo no referencial em translagao x', y',2' (Figura 12.42b). * Um modo simples de se lembrar como escrever essa equagio,¢ outras semelhantes,é observar ‘o‘cancelamento’ do indice inferior A entre os dois termos isto ty = ta + Fara 68 DINAMica » o Figura 12.42 Acelerac@o. A derivada temporal da Equacdo 12.34 fornece uma relacio vetorial semelhante entre as aceleragdes absoluta € relativa dos pontos mate- riais Ae B araerciannil a= 84 + Maya (02.35) Para evitarem wma eotsao, 0s plotos esses avides a ja voando muito pré Na Equacdo 12.35, anya € a aceleragio de B vista pelo observador locali- ‘ximos devem se manteratentos és suas zado em A e em transla¢do com o sistema de referéncia x’, y’, z’. A adi¢ao poses evlocdadt relates dante vetoral pode set vista na Figura 12.42¢ todo 0 tempo. PROCEDIMENTO PARA ANALISE + Ao se aplicar a equagao da posigao relativa, ry = t4 + tava, é necessério especificar inicialmente as localiza- {bes dos sistemas fixo, x,y, z,e em translagio, x,y,z" ‘+ Normalmente, a origem A do sistema em translagio se localiza num ponto de posigto conhecida, ¢» (Figura 12.422). + Uma representagio grética da adigio vetorial ry = #4 + twa pode ser mostrada esquematicamente; tanto as quantidades conhecidas quanto as desconhecidas devem ser indicadas no esquema. + Como a adigéo vetorial forma um triéngulo, pode haver no méximo duas incégnitas, epresentadas pelos médu- los elou diregdes das quantidades vetoriais. ‘+ Essas incdgnitas podem ser encontradas usando-s trigonomettia (Iei dos senos, lei dos cossenos), ou por decom- posigao dos vetores em seus componentes cartesianos, gerando-se assim um sistema de equacées algébricas. ‘+ As equagdes para o movimento relativo, vp = Va + Viva € Ag = 84 + Ayva,aplica-se © mesmo procedimento do acima, exceto pelo fato de que neste caso nao é necessétio especificar a origem O do sistema fixo xyz (Figuras 12.42b e 12.42c), EXEMPLO 12.25 ‘Um trem, viajando a uma velocidade de 60 mifh, cruza uma rodovia, como mostrado na Figura 12.43a, Se 0 automével A trafega a 45 mish, deter- mine’ Vetor Velocidade (modulo, diregao e sentido) do trem em relagiio a0 automével. SOLUCAO I Anidilise Vetorial. A velocidade relativa v4, medida em relacdo aos eixos x’, ligados ao automével (Figura 12.43a), pode ser calculada usando-se vr = Va + Yrva. Como Vz € V4 SA0 Vetores conhecidos, as incdgnitas s4o os compo- nentes x e y de ¥74. Usando os eixos x, y mostrados na Figura 12.43a ¢ andlise cartesiana, temos, Cap.12_ CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 69 w= vat ya 601 = (45 cos 45° 1 + 45 sen 45°) + ¥i74 via = (28,24 ~ 31,8)} mi/h Resposta O médulo de viva €, portanto, 27a = VQ82) + (318) = 42,5 mi/h Resposta Da diregdo e do sentido de cada componente (Figura 12.43), determina- se a orientagdo de vr, em relagdo ao eixo x: Resposta Observemos que a adigio vetorial mostrada na Figura 12.43b indica 0 sen- tido correto de ¥ra.A figura antecipa a resposta € pode ser usada para a sua verificagao, SOLUCAO II Anélise Escalar. Ox componentes desconhecidos de Vira também podem ser determinados por meio da aplicagao de uma andtise escalar. Supomos, entao, que esses componentes orientam-se nos sentidos Hx € +y. Assim, (2-1 Decompondo cada vetor nas diregdes x € y, temos () 60 = 45 cos 45° + (Upj,)x + 0 GD 0 = 45 sen 45° + 0+ (0474), Resolvendo o sistema algébrico, chegamos aos resultados jd obtides: (opy4)s = 282 min = 282 mifh—> (vray = ~31,8 mi/h = 31,8 mi/hL Resposta 282 mish 318.2 vm » 4245 ily vine vp= 60 mi © Figura 12.43 70 DinAmica EXEMPLO 12.26 © avido A mostrado na Figura 12.44a est voando numa trajetéria retili- ‘nea, enquanto o avido B est4 voando numa trajet6ria circular de raio de curvatura P = 400 km. Determine a velocidade e a aceleracio de B medidas pelo pilo- to do avito A y y vowel oan | fa i * gs JOO KN at teh coh | oo SOLUGAO Velocidade. Os eixos x, ylocalizam-se num ponto fixo arbitrariamente escolhi- do. Como devemos determinar 0 movimento de B em relagao a A, o sistema de referéncia em iranslagao x’, y' deve ser fixado neste ttimo (Figura 12.44a). Uma ‘vez que nas posigdes mostradas na Figura 12.44a os avides tém velocidades para- lelas, vamos aplicar a equagdo para a velocidade relativa na forma escalar: (+1) UB = Vat VBA 600 = 700 + vaya aja = ~100km/h = 100 km/h | Resposta Yau jo vetorial pode ser vista na Figura 12.44b. Aceleragdo. Por estar voando numa trajet6ria curva, aviao B tem aceleracao t= 600kwh com componentes tangencial ¢ normal. Da Equagao 12.20, 0 médulo do com- ponente normal é p= 700 kaa wh _ (600 km/h)? Cys 7 o (aan 400 ken 7 2900 km/h scoxmn? Aplicando a equagao para a aceleragdo relativa, temos RS ap = a4 + apy a an 9001 ~ 100 = 50j + pj Assim: : © - pj, = {900i — 150j} km/h? Figura 12.44 aja = {' jj} km/! Da Figura 12.44c, 0 médulo, a diregio e 0 sentido da aga so, portanto, 150 aja = 92km/h = tga 946 Resposta Observemos que foi possfvel resolver este problema usando-se um referen- cial em translacao, pois 0 piloto do avido A esta ‘se transladando’. A descrigéo Cap.12. CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 71 do movimento do aviao A pelo piloto do avido B implica 0 uso de um refe- rencial em rotagdo. (Isso supe, naturalmente, que 0 piloto esté fixo no referencial girante e, portanto, ndo vira seus olhos para seguir 0 movimento de A.) A andlise desse caso foi feita no Exemplo 16.21. EXEMPLO 12.27 Num dado instante, os carros A e B (Figura 12.45a) deslocam-se com velo- cidades de 18 m/s ¢ 12 mis, respectivamente. Nesse mesmo instante, A esté desacelerando a uma taxa de 2 mvs? e B esté acelerando a uma taxa de 3 mis’ Determine a velocidade e a aceleragao de B em relacdo a A. SOLUCAO Velocidade. Os eixos x, y slo estabelecidos num ponto qualquer do solo 0s eixos x’, y’ sio ligados ao carro A. Por qué? A velocidade relativa deter- minada pela aplicagdo de vq = Va + Vaa- Quais sao as inc6gnitas? Usando uma andlise vetorial cartesiana, temos Ya = Vat YBa =12j = (-18 cos 60° — 18 sen 60°}) + vaya Vaya = {91 + 3,588)} m/s Logo: vpn = V9 + (3,588) = 9,69 m/s Resposta Observando que vara tem componentes +ie +j (Figura 12.45b), obtemos oa sua diregao e sentido: (eayady _ 3,588 » 8°" Cua 9 wale Figura 12.45 272 Resposta Aceleracdo. A aceleracio do carro B tem componentes tangencial e normal. Por qué? © médulo do componente normal € 72 DinAmica wh _ (12m/s? e 100m (aa) 440 m/s Aplicando a equagio para a aceleragao relativa, temos ag = an + apy, 2840 mist (-1.440i ~ 39) = (2 c0s 60° + 2 sen 60°}) + ay. aya = {~2,4405 — 4,732j} m/s? A aceleragao ag, tem componentes -i e ~j. Logo, pela Figura 12.45c, <— pyq = V (2,440) + (4,732)? = 5,32 m/s? Resposta me 4,732 mis? _ Cay _ 4732 © Goia)e 2,440 $= 07°F Resposta Figura 12.45 E possivel obter a aceleragiorelativa agp usando-se esse método? Veja 0 comentério feito no fim do Exemplo 12.26. I PROBLEMAS "12,172, Se a extremidade do cabo em A é puxada para baixo com velocidade de 2 mis, determine a velocidade com que 0 bloco B sobe. Problema 12.172 12.173. Sea extremidade do cabo em A € puxada para baixo ‘com velocidade de 2 mis, determine a velocidade com que o, loco B sobe. 12.174, Determine a velocidade constante com que 0 cabo deve ser tracionado em A pelo motor para que a carga em B suba 15 pés em 5 segundos. 12.175. Determine o tempo necessério para que uma carga B inicialmente em repouso atinja uma velocidade de m/s ‘Suponha que o cabo é tracionado pelo motor com uma ace- leragio de 0.2 mis’ Problemas 12.174/175 “12.176. Determine o deslocamento da tora, considerando que a caminhonete puxa a extremidade C do cabo 4 pés para a direita, Problema 12.176 1171. 0 engradado esté sendo elevado por meio do siste ‘ma de cabos, polias e motor, como mostrado na figura. Determine a velocidade com que 0 cabo deve ser enrolado nna polia do motor para que o engradado suba pelo plano inclinado com uma velocidade constante de 4 pésis. Problema 12.177 12.178. Determine o deslocamento do bloco B quando a extremidade A do cabo é puxada 4 pés para baixo. Problema 12.178 12.179, Num dado instante, a extremidade B do cabo desce @ uma velocidade de 4 pésis e sofre uma desacele- ragio de 2 pésis*. Calcule a velocidade e a aceleragao do bloco A nesse instante, *12.180, 0 arranjo de polias foi projetado para elevar mate- rials Se BC permanece fico enquanto o pistdo P é empurrado para baixo com velocidade de 4 pés/s, determine a velocida- Ge da carga em A. Cap.12. CINEMATICA DE UM PonTO MATERIAL 73 Problema 12.179 Problema 12.180 IABL. © bloco A desce com uma velocidade de 4 pés!s, tenquanto C sobe com uma velocidade de 2 pés/s. Determine 1 velocidade do bloco B. 12.182. © bloco A desce com uma velocidade de 6 pésis, fenquanto C sobe com uma velocidade de 2 pés/s. Determine 1 velocidade do bloco B relativa 20 bloco C. Problema 12.181/182 12.183. Se a extremidade A do cabo ¢ puxada para baixo com uma velocidade de 2 m/s, determine a velocidade com, que E sobe. 74 Dinamica Problema 12.183, "12.184. 0 bloco A do sistema de polias esta se movimen- tando para baixo com uma velocidade de 4 pésis, enquanto, C esté subindo com uma velocidade de 2 pésls. Determine a velocidade B. Problema 12.184 12.185. O guindaste mostrado na figura é usado para cle- var a carga, Se os motores em Ae B puxam o cabo com velocidades de 2 pésis e 4 pés/s, respectivamente, determine a velocidade da carga, Problema 12:185 12.186. O cilindro C esta sendo levantado por meio do cabo do sistema de polias, como mostrado na figura. Se 0 ponto. ‘A do cabo esté Sendo puxado para o tambor com uma velo- ‘cidade de 2 m/s, determine a velocidade do cilindro. 12.187, © movimento do colar A é controlade pelo motor B de forma que quando 0 colar esta em s4 = 3 pés, sua velo- cidade para cima € de 2 pésls ¢ esta diminuindo a uma taxa de 1 péls?. Determine a velocidade e a aceleragio do cabo rnesse instante, of Problema 12.186 "J Problema 12.187 12.188, Num dado instante, quando a posigio do rolete A ‘que se move para cima 6 54 = 4 pés, sua velocidade e sua ace- Teragio valem 3 pésis e 4 pésis?, respectivamente. Determine a velocidade e a aceleracao do bloca B nesse instante. Problema 12.188 12.189, Eleva-se 0 caixote C pelo movimento do rolete A {que se deslaca para baixo com uma velocidade constante v4 = 2 mls Determine a velocidade ¢ a aceleracao do caixote no instante em que s = 1m, Quando o rolete estava em B, ‘© caixote estava em repouso no solo. Despreze o tamanho da polia. Dicar relacione as coordenadas xc € x4 usando a geo- ‘metria do problema e, entdo, calcule a primeira e a segunda derivadas temporais da expresso que vocé obteve, lc Problema 12.189 12.190, A menina situada em C puxa a corda horizontal- ‘mente a uma velocidade constante de 6 pés/s. Determine a velocidade escalar do bote no instante em que o trecho AB dda corda tem 50 pés, SPs pe c B96 Problema 12.190 12,191, Movendo-se para trés,o homem ergue o menino em diregio a0 galho C. O homem parte do repouso em x =e se move com uma aceleragao constante a = 0,2 mis*. Deter- ‘mine a velocidade do menino no instante em que yy = 4m, Despreze a espessura do galho. Quando x4 = 0, ys = 8m, dde modo que A e B coincidem, isto é, a corda tem 16 m de comprimento. Problema 12.191 *12.192. Os colares A e B esto ligados por uma corda que passa por uma polia em C. Quando A esté em D, B est a 24 cap.12. CINEMATICA DE UM Ponto Marerrat. 75 pés A esquerda de D. Se A se move a uma velocidade cons- tante de 2 mvs para a direita, determine a velocidade de B quando A esté a 4 pés a direita de D. 2 pels Problema 12.192 12.193. Se 0 bloco B esta se movendo para baixo com uma velocidade vp © uma aceleragio ag, determine a velocidade a aceleragio de A em termos dos pardmetros mostrados na figura. Problema 12.193 12.194, 0 pistdo em A gera o movimento vertical da carga Determine a distancia que © pist3o ou a polia em C deve se ‘mover para a esquerda de modo a erguer a carga de 2 pés. © cabo, preso em B, passa pela polia em C, entio em D, F,novamente em torno de E e finalmente € preso em G. 4 Sie FI Problema 12.194 12,195. Arcia inicialmente em repouso é despejada € cai verticalmente 0,5 m sobre uma calha, Se a arcia desliza pela calha com velocidade de 2 mis, determine a velocidade rela- tiva da areia que chega a A em relacdo a areia que escorrega pela calha, O Angulo de inclinagdo da calha é de 40° em rela io a horizontal 16 Dinamica Problema 12.195 *12.196. Dois avides, A e B, voam & mesma altitude, Suas velocidades so v4 = 600 km/h & vg = 500 km/h, respec- tivamente, e seus cursos retilineos formam um angulo 15°. Determine a velocidade de B em relagio a aeronave A. Problema 12.196 12.197, Num dado instante, os carros A e B trafegam a velo- cidades de 30 midh ¢ 20 mi/h, respectivamente, Se B tem sua velocidade aumentada a uma taxa de 1.200 mifh?, enquanto A se mantém com velocidade constante, determine a veloci- dade e a aceleragao de B em relacio a A, nesse instante. 12.198 Num dado instante, os cartos A e B trafegam a velo. cidades de 30 mish e 20 midh, respectivamente. Se A esté ‘aumentado a sua velocidade a uma taxa de 400 mifh? ¢ B esté diminuindo a sua a uma taxa de 800 mi/h?, determine a velo- cidade ¢ a aceleragao de B em relagio a A nesse instante, Problemas 12.197/198 12.199. Dois botes deixam a praia simultaneamente e se des- locam segundo as diregdes mostradas na figura, Se v4 = 20 Pésls € vg = 15 pés, determine a velocidade de A em relagdo ao bote B. Quanto tempo apés a partida a distancia entre os botes se torna igual a 800 pés? Problema 12.199 "12.200, Dois avides, A e B, esto voando lado a lado a uma vvelocidade constante de 900 km/h. Mantendo essa velocidade scalar, 0 avido A comega a percorter sua trajet6ria em espi- ral r = (1.3508) km, onde @ 6 dado em radianos. O avido B, por sua vez, continua seu curso retiliaeo, Determine a veloci- dade do avido A em relagio ao avido B quando r = 750 km. Problema 12200 12.201. Num dado instante, o cilista A trafega a7 mis no. trecho curvo da pista, aumentando sua velocidade a uma taxa de 0,5 mis*.O ciclista B, trafegando no trecho retilineo a 8,5 rs, aumenta sua velocidade a uma taxa de 0,7 mvs. Deter- mine a velocidade e a aceleragdo de A em relagdo a B nesse instante. Problema 12.201 12.202, Num dado instante, os carros A e B estio trafegan do a 55 mikh ¢ 40 mifh, respectivamente. O carro B esti ‘aumentando sua velocidade a uma taxa de 1.200 mi/h?,enquan- to.A mantém sua velocidade constante. Determine a velocidade © a aceleragio de Bem relagio a A.A trajetéria de B tem um raio de eurvatura de 0,5 mi. w= 40h Problema 12.202 12.203. Os carros A e B se movem numa pista circular. Num dado instante, A tem uma velocidade de 90 pésis e esta ace- Terando a uma taxa de 15 pésis? enquanto B, a 105 pés's esta ddiminuindo sua velocidade a uma taxa de 25 pés/s’. Deter- ‘mine a velocidade e a aceleragao de A em relagdo a B nesse instante, Problema 12.203 110-204. Os ciclistas A © B trafegam & mesma velocidade constante v. Determine a velocidade escalar de A em relagao B, supondo que A trafega a0 longo da trajetéria circular B,a0 logo do didmetro da circunferéncia. ap.12 CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 77 12.20. 0 remador pode conduzir 0 bote a 5 mis em agua parada. Ele deseja cruzar 0 rio de 50 m de largura para atin- gir © ponto B, 50 m rio absixo. Se as éguas do rio escoam com velocidade de 2 mis, determine a velocidade do bote ‘© tempo necessério para que ele faga a travessia, Problema 12.205 12.206. Um passageiro num automével a 60 km/h observa {que as gotas de chuva formam um ngulo de 30° com a hori zontal. Calcule a velocidade constante v, da chuva supondo {que ela cai verticalmente. Problema 12.206 12.207. Num dado instante, 0 jogador A langa uma bola C com velocidade de 20 mis na direcio mostrada na figura, Determine a velocidade constante que 0 jogador B deve ter para que ele possa apanhar a bola a mesma altura a que ela foi arremessada, Calcule também a velocidade e a acelera- 40 da bola em relagdo ao jogador B no instante em que este 4 apanha. O jogador B esti a 15 m de A no momento do 20m a Kor — Problema 12.207 78 DINAMICA "12.208. Um homem pode nadar a 4 m/s em agua parada. Ele deseja atravessar 0 rio de 40 pés de largura para atingir © ponto B 30 pés a jusante, Se o rio ‘corre’ a uma velocida- de de 2 pésls, determine a velocidade do nadador e o tempo de travessia. Observacdo: O homem na égua nao deve se dire- cionar diretamente para © ponto B. Por qué? ESTUDO DE PROJETOS 12.1P PRojero pe uM Dispositivo CLAssiFICADOR DE BoLas DE GUDE De uma calha de produgdo saem bolinhas a uma velocidade de 0,5 péls. De- termine o intervalo de valores de angulo 0 = = 30° para uma determinada posigdo s da caixa relativamente & extremidade da calha, Faga um esquema do dispositivo que mostre a trajetdria das bolinhas. p.12 CINEMATICA DE UM PONTO MATERIAL 79 RevisAo Do CaPfruLo + Cinematica do Movimento Retilineo. _O movimento retilineo se refere a um movimento a0 longo de uma reta. Uma coordenada de posigdo s especifica a localizacio do ponto material sobre a reta, e 0 desiocamento ‘As, a mudanga de posigao. A velocidade média é um vetor definido como o deslocamento dividido pelo intervalo de tempo. Ar Ynes = Fy Essa definigdo ¢ diferente da definicao de velocidade média de percurso, que é um escalar positivo definido como a distancia total percorrida dividida pelo tempo decorrido, pace = © tempo, a posigo, a velocidade instantanea e a aceleragio instantinea relacionam-se de acordo com a equa (bes diferencias vads/dt a=dv/dt — ads=vdv Se a aceleragio € constante, entdo a integragdo dessas equagdes nos fornece vemtat samt opt tae 2 uw + 2a(s ~ 59) + Solucaes Gréficas. Se 0 movimento é irregular, entdo cle pode ser descrito por um grafico. Se um desses réficos € conhecido, os outros podem ser obtidos usando-se as relagves diferenciais v= dsldt, a= dvide ou a ds = vdv Por exemplo, se o grafico wt for conhecido, entdo os valores do grafico s-r sero determinados por As = f udr = incrementos de érea sob 0 gréfico v-t.Os valores do gréfico a-r sio determinados por a = dulde = inclinagao do grafico vt. + Movimento Curvilineo, x, y, 2.. Para este caso, 0 movimento é decomposto em movimentos retilineos a0 longo dos eixos xy, z. Usamos a equagdo da trajetdria para relacionar esses movimentos ao longo dos eixos + Movimento de Projéteis. Um projétil em vOo livre segue uma trajet6ria parabélica, com uma velocidade constante na diregao horizontal e uma aceleragio constante g = 981 mis* ou 32,2 pés/*,na diregao vertical. Quaisquer duas das trés equagdes para aceleraglo constante aplicam-se na diregio vertical; na dirego hori- zontal aplica-se somente x = xo + (tht. ‘+ Movimento Curvilineo, n, t.. Se usam-se eixos normal ¢ tangencial para a andlise, entdo v tem sempre a diregio e sentido do eixo positive t. A aceleragio tem dois componentes. O componente tangencial, a, respon- de pela mudanga da velocidade escalar (médulo da velocidade); uma diminuigio da velocidade escalar corresponde a a, no sentido negativo do eixo ¢,¢ um aumento da velocidade escalar corresponde a a, no sen- tido positive do eixo «. O componente normal, a, responde pela mudanca na direco da velocidade e esté sempre no sentido positivo do eixo + Movimento Curvilineo, r, ,z.. Sea trjet6ria de um ponto material se expressa em coordenadas polares, 0s componentes de sua velocidade e aceleracao s40 dados por an Co = 0 B+ 246 w= rb a Para se aplicarem essas equagdes & necessério determinarr, 7,7, 8,0 e 6 no instante considerado. Se a traje- ‘ria r = f(0) for dada, entao a regra da cadeia do célculo diferencial deve ser usada para que as derivadas 80 DivAmica REVISAO DO CAPITULO (Cowrmuacko) temporais sejam obtidas. Uma vez substituidos os dados nas equagdes, 0s sinais algébricos dos resultados indi- cardo os sentidos dos componentes da velocidade ¢ da aceleragao ao longo de cada eixo, + Movimentos Absolutos Dependentes. Os movimentos dependentes de dois blocos suspensos por cabos & polia podem ser relacionados pela geometria do sistema. Iniciemos a andlise pelo estabelecimento de uma coordenada de posigdo para cada bloco, medida a partir de uma origem fixada num eixo orientado ao longo da linha de movimento do respectivo bloco. Usando geometria e/ou trigonometria, estabelecemos uma equa- «0 que relaciona as coordenadas com 0 comprimento do cabo. A primeira derivada da equacio para as coordenadas fornece uma relacao entre as velocidades dos blocos ¢ a segunda derivada, uma relagao entre suas aceleragdes. + Andlise do Movimento Relativo Usando-se Referenciais em Translagio. Se dois pontos materials, A € B,tém movimentos independentes, entdo esses movimentos podem ser relacionados com seu movimento rela- tivo. Usando-se um conjunto de eixos ligados a um dos pontos, digamos, A, as equagdes para a velocidade e a aceleragio sa0 vB = Va + Yaya ag = a4 + Aaya Para movimento plano, cada uma dessas equagdes produz duas equagoes escalares, uma na direg3o x ea outra na diregao y (com os vetores expressos na forma cartesiana x, y).

Você também pode gostar