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Servigo Pblico Federal “2, MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO, INDUSTRIA E COMERCIO EXTERIOR Lg? instiruto NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZACAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO Portaria n.° 179, de 18 de maio de 2010. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAGAO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuigdes, conferidas no § 3° do artigo 4° da Lei n.° 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3° da Lei n° 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007; Considerando a alinea f do subitem 4.2 do Termo de Referéncia do Sistema Brasileiro de Avaliagao da Conformidade, aprovado pela Resolugao Conmetro n.° 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competéncia para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de avaliagdo da conformidade; Considerando a necessidade de atualizar © Programa de Avaliagao da Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condigies de Gases e Vapores Inflaméveis, uma vez que houve revisio da sua base normativa, especificada no documento anexo; Considerando a necessidade de incluso, no Programa supramencionado, dos requisitos de Avaliagio da Conformidade para Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condigoes de Poeiras Combustiveis. Considerando a revisio da Norma Regulamentadora Seguranga em Instalagdes ¢ Servigos em Bletricidade (NR-10), aprovada por meio da Portaria n° 598, de 07 de dezembro de 2004, do Ministério do Trabalho © Emprego, que exige a conformidade avaliada, no ambito Sistema Brasileiro de Avaliagdo da Conformidade - SBAC, para os materiais, pegas, dispositivos, equipamentos ¢ sistemas destinado: cas de ambientes com atmosfera potencialmente explosivas, resolve baixar as seguintes disposigdes: Art. 1° Aprovar a revisio dos Requisitos de Avaliagio da Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condigdes de Gases e Vapores Inflamdveis e Poeiras Combustiveis, disponibilizados no sitio www.inmetro.gov.br ou no enderego abaixo: Instituto Nacional de Metrologia, Normalizagao ¢ Qualidade Industrial — Inmetro Divisdo de Programas de Avaliagao da Conformidade ~ Dipac Rua Santa Alexandrina n° 416 - 8° andar — Rio Comprido 20261-232 Rio de Janciro/RI Art. 2° Cientificar que a Consulta Pablica que originou os Requisitos ora aprovados foi divulgada pela Portaria Inmetro n.° 261, de 24 de julho de 2008, publicada no Diario Oficial da Unio, de 28 de julho de 2008, segdo 01, pagina 62. Art. 3° Instituir, no ambito do Sistema Brasileiro de Avaliagdo da Conformidade — SBAC, a certificagao compulséria para Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condigaes de Poeiras Combustiveis, a qual devera ser realizada por Organismo de Certificagdo de Produto — OCP, acreditado pelo Inmetro, consoante o estabelecido nos Requisitos ora aprovados. Art, 4° Cientificar que ficaré mantida, no Ambito do Sistema Brasileiro de Avaliagio da Conformidade — SBAC, a certificagdo compulséria de Equipamentos Elétricos para Atmosferas “4 MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO, INDUSTRIA E COMERCIO EXTERIOR Explosivas, nas Condiges de Gases e Vapores Inflaméveis, incluindo eletrénicos, associados, acessérios, componentes, filtro prensa para dleo diesel e instrumentos destinados a medir continuamente os volumes de combustiveis liquidos, a serem utilizados, no Brasil, em atmosferas explosivas. Art. 5° Estabelecer que os equipamentos elétricos e eletrnicos adquiridos no exterior & instalados nas unidades maritimas destinadas ao trabalho “off shore” para a lavra de petréleo ou ao transporte de produtos inflamdveis, durante a fabricagio da unidade maritima em estaleiro estrangeiro, sertio dispensados da obrigatoriedade da certificagdo no ambito do SBAC, uma vez. que para eles serio validos os critérios de aceitagdo dos fornecedores ¢ das certificagdes adotadas pelas sociedades classificadoras navais, quando do seu ingresso ou inicio de operagdio em aguas territoriais brasileiras. Parigrafo Unico: Durante a permanéncia destas unidades, para fins de manutengao, em dguas tervitoriais brasileiras, mesmo as de nacionalidade estrangeira, os equipamentos elétricos e eletrénicos adquiridos no exterior ¢ instalados nas unidades maritimas destinadas ao trabalho “off shore” para a lavra de petréleo ou ao transporte de produtos inflamaveis deverdo seguir os Requisitos ora aprovados Art. 6° Determinar que no prazo de até 24 (vinte ¢ quatro) meses, contados da data de publicagio desta Portaria, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condigaes de Poeiras Combustiveis deverio ser fabricados ¢ importados somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados. “Art. 7° Estabelecer que no prazo de até 36 (trinta e seis) meses, contados da data de publi desta Portaria, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condicdes de Poeiras Combustiveis deverio ser comercializados, no mercado nacional, somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados.” (N.R.) (Redacao dada pela Portaria INMETRO / MDIC numero 89 de 23 de fevereiro de 2012) “Art, 8° Determinar que no prazo de até 24 (vinte e quatro) meses, contados da data de publicago desta Portaria, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condigdes de Gases e Vapores Inflamaveis deverio ser fabricados ¢ importados somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados.” (NR) (Redacio dada pela Portaria INMETRO / MDIC numero 89 de 23 de fevereiro de 2012 pity, Seve Ril Feta! ; “,@ MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO, INDUSTRIA E COMERCIO EXTERIOR “Art, 9° Estabelecer que no prazo de até 36 (trinta ¢ seis) meses, contados da data de publicagao desta Portaria, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condigdes de Gases e Vapores Inflamdveis deverio set comercializados, no mercado nacional, somente em conformidade com os Requisitos ora aprovados.” (NR) (Redaciio dada pela Portaria INMETRO / MDIC numero 89 de 23 de fevereiro de 2012) Art, 10 Determinar que no prazo de até 36 (trinta e seis) meses, apés a publicagdo desta Portaria, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condigaes de Gases e Vapores Inflaméveis © Poeiras Combustiveis que necessitarem de manutengdo elou reparo, para fins de comercializagao, deverdo se adequar aos Requisitos ora aprovados. Parigrafo Unico — Os servigos de avaliago da conformidade para os equipamentos supramencionados deverdo ser realizados por Organismo de Certificago de Produto — OCP, acreditado pelo Inmetro. # deve portad a Esta-d s ‘prec o “Ast He E que-até-3 gnela des-p abelecid © go 1005-4 Biéwicos para Ai oe 50s de Gi y Pe bi deverde-ser_fabricad portades- de acord § a ci i “Art, 11 Determinar que até 36 (trinta seis) meses, apés a vigéncia dos prazos fixados nos artigos 6° © 8°, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condigaes de Gases e Vapores Inflaméveis e Poeiras Combustiveis deverio ser fabricados e importados de acordo com a publicagao da versdo que vier a ocorrer, das Normas relacionadas nos Requisitos ora aprovados. Servigo Pblico Federal TO, INDUSTRIA E COMERCIO EXTERIOR _INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZACAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO, §1° Nos casos em que a atualizagdo das Normas, relacionadas nos Requisitos ora aprovados, se der por motivo de risco imediato, que venha a impactar na seguranga do cidadao, 0 atendimento a0 caput deste artigo deverd ser de até 12 (doze) meses. §2° 0 prazo fixado no caput viabilizaré o proceso de fabricago destes equipamentos em conformidade com as Normas atualizadas.” (NR) (Redacio dada pela Portaria INMETRO / MDIC niimero 89 de 23 de fevereiro de 2012 i Jizados, 4 “Ast 12 Estabelecer 4 prazode-até48-(q . m ad publicagdo_desta-P a 4 J Ses 4 vs i P bustiveis dover’ ! d s a pt Ss jo-dada-pela “Art, 12 Estabelecer que no prazo de até 48 (quarenta e oito) meses, apds a vigéncia dos prazos fixados nos artigos 7° e 9°, os Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condigaes de Gases e Vapores Inflamaveis e Poeiras Combustiveis deverio ser comercializados, no mercado nacional, de acordo com a publicagdo da nova versio, que vier a ocorrer, das Normas relacionadas nos Requisitos ora aprovados.” (NR) (Redacio dada pela Portaria INMETRO / MDIC numero 89 de 23 de fevereiro de 2012) Art. 13 Determinar a substituigdo do Anexo A, Certificagdo de Equipamentos Elétricos Fabricados no Exterior, da Portaria Inmetro n.° 83, de 03 de abril de 2006, pelo Modelo Situagaes Especiais para Produtos Importados, expresso na alinea ¢ do subitem 5.3 dos Requisitos ora aprovados, no prazo maximo de 6 (seis) meses, contatos a partir da data de publicagio desta Portaria, Art. 14 Determinar que a fiscalizago do cumprimento das disposigées contidas nesta Portaria, em todo 0 territério nacional, estari a cargo do Inmetro e das entidades de direito publico a ele vinculadas por convénio de delegagao. Pargrafo Unico: A fiscalizagao observara os prazos estabelecidos nos artigos 6° ao 13 desta Portaria. Ce PR hk 3-de- abril d publiesde ne Bi de-06-de_abril-de 2006,sees —12-(dozes}-meses-apds_a- publicagilo-de “Ast 15 Re Postaria-b de absil-de 2006_publ E Ja-Unide-de-06-de abril de 2006,seglo-Ol-p ea Regul ni formidade dee 5 4 Pe J im 5 . és 4 n 65-2 publicagdo- desta Pe $19 D: bel de-certificacde-deveriic-atend Servigo Pblico Federal “2, MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO, INDUSTRIA E COMERCIO EXTERIOR Lg? instiruto NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZACAO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO “Art. 15 Revogar a Portaria Inmetro n.° 83, de 03 de abril de 2006, publicada no Diario Oficial da Unido de 06 de abril de 2006, segao 01, pagina 62, que aprova o Regulamento de Avaliagao da Conformidade de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Potencialmente Explosivas, nas condigdes de gases e vapores inflamaveis, 24 (vinte e quatro) meses apés a publicagdo desta Portaria §1° Durante 0 prazo fixado no caput, os novos processos de certificagiio deverdo atender somente aos Requisitos ora aprovados. §2° Durante o prazo fixado no caput, os processos de certificago, baseados na Portaria Inmetro n° 83/2006, deverao, i medida que passarem por avaliag4o de manutengZo ou de renovasio, atender mente aos requisitos ora aprovados.” (NR) (Redacio dada pela Portaria INMETRO / MDIC niimero 89 de 23 de fevereiro de 2012) Art. 16 Esta Portaria entrara em vigor na data de sua publicagao no Diario Oficial da Unido. JOAO ALZIRO HERZ DA JORNADA ANEXO DA PORTARIA INMETRO N » Tiere. REQUISITOS DE AVALIACAO DA CONFORMIDADE PARA EQUIPAMENTOS ELETRICOS E ELETRONICOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS. 7912010 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios para o programa de avaliagao da conformidade sobre equipamentos elétricos ¢ eletrénicos para atmosferas explosivas, nas condigdes de gases © vapores inflamaveis © poeiras combustiveis, com foco na seguranga, por meio do mecanismo de certificagdo, atendendo aos requisitos das normas téenicas estabelecidas no Capitulo 2 neste RA seguranga para o usuario e para as instalag visando proporcionar maior 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ABNT NBR 14639:2001 ABNT NBR 15456:2007 ABNT NBR IEC 60034-5:2009 ABNT NBR IEC 60079-0:2008 ABNT NBR IEC 60079-1:2009 ABNT NBR IEC 60079-2:2009 ABNT NBR IEC 60079-6:2009 ABNT NBR IEC 60079-7:2008 ABNT NBR IEC 60079-10-1:2009 ABNT NBR IEC 60079-11:2009 ABNT NBR IEC 60079-13:2007 ABNT NBR IEC 60079-14:2009 ABNT NBR IEC 60079-16:2009 ABNT NBR IEC 60079-17:2009 ABNT NBR IEC 60079-18:2007 ABNT NBR IEC 60079-19:2008 Posto de Servico - Instalagées elétricas Armazenamento de liquidos inflamaveis e combustiveis — Construgao ¢ ensaio de unidades de abastecimentos Miaquinas elétricas girantes — Parte 5: Graus de protegao proporcionados pelo projeto integral de maquinas eltricas girantes (Cédigos IP) — Classificagao Atmosferas explosivas - Parte 0: Equipamentos - Requisitos ger Atmosferas explosivas ~ Parte 1: Protesdo de equipamento por invélucro & prova de explosao “d” Atmosferas explosivas — Parte 2: Protegiio de equipamento por invélucro pressurizado "p" Atmosferas explosivas — Parte 6; Protegéio de equipamento por imerséio em éleo “o” Atmosferas explosivas — Parte 7: Protegio de equipamentos por seguranga aumentada "e" Atmosferas explosivas — Parte 10-1: Classificagao de reas — Atmosferas explosivas de gés Atmosferas explosivas — Parte 11: Protegdo de equipamento por seguranga intrinseca "i" Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas — Parte 13: Construgdo e utilizago de ambientes ou edificagdes protegidas por pressurizacio Atmosferas explosivas — Parte 14: Projeto, selegdo ¢ montagem de instalagées elétricas Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas — Parte 16: Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Ventilagdo artificial para protegdo de casas de analisadores Atmosferas explosivas ~ Parte 17: Inspego e manuteng: Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas — Parte 18: Construgo, ensaios e marcagao do tipo de protego para equipamentos elétricos encapsulados “m” Equipamentos elétricos para atmosferas expl Parte 19: Reparo, revisdio e recuperagao de eq} ABNT NBR IEC 60079-26:2008 ABNT NBR IEC 60079-29-1:2008 ABNT NBR IEC 60529:2009 ABNT NBR IEC 61241-0:2006 ABNT NBR IEC 61241-4:2009 ABNT NBR IEC 62013-1:2009 ABNT NBR IEC 62013-2:2009 ABNT NBR 15615:2008 (IEC 61241-14:2004 Mod.) IEC 60050-426:2008 ABNT NBR ISO 9001:2009 ABNT NBR ISO/IEC 17025:2006 IEC 60079-5:2007 TEC 60079-10-2:2009 TEC 60079-15:2010 60079-20-1:2010 TEC 60079-25:2010 TEC 60079-27:2008 IEC 60079-28:2006 IEC 60079-29-2:2007 IEC 60079-30-1:2007 IEC 60079-30-2:2007 IEC 60079-31:2008 TEC 61241-11:2006 IEC 61241-14:2004 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 utilizados em atmosferas explosivas Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas — Parte 26: Equipamentos com nivel de proteg’o de equipamento (EPL) Ga Atmosferas explosivas - Parte 29-1: Detectores de gas - Requisitos de desempenho Graus de protegdo para invélucros de equipamentos elétricos (Cédigo TP) Equipamentos elétricos para utilizagdo em presenga de poeira combustivel — Parte 0: Requisitos gerais Equipamentos elétricos para utilizagao em presenga de poeira combustivel — Parte 4: Protego por invélucros "pD" Lantema para capacetes para utilizago em minas sujeitas a grisu — Parte 1: Requisitos gerais de construgio e ensaios Lantema para capacetes para utilizagao em minas sujeitas a grisu — Parte 2: Desempenho e outros requisitos relacionados com a seguranga Equipamentos elétricos para utilizagao em presenga de poeira combustivel — Seleedo e instalagao International Electrotechnical Vocabulary (IEV) ~ Part 426: Equipment for explosive atmospheres Sistemas de gestio da qualidade — Requisitos Requisitos gerais para a competéncia de laboratdrios de ensaio ¢ calibragdo Explosive atmospheres ~ Part 5 — Equipment protection by powder filling "q" Explosive atmospheres ~ Part 10-2: Classification of areas — Combustible dust atmospheres Explosive atmospheres - Part 15: Equipment protection by type of protection "n" Explosive atmospheres — Part 20-1: Material characteristics for gas and vapour classification - Test methods and data Explosive atmospheres - Part 25: Intrinsically safe electrical systems Explosive gas atmospheres ~ Part 27: Safe Concept (FISCO) Explosive Atmospheres — Part 28: Protection of equipment and transmission systems using optical radiation Explosive Atmospheres - Part 29-2: Gas Detectors ~ Guide for selection, installation, use and maintenance Explosive Atmospheres - Electrical Resistance Trace Heating — Part 30.1: General and Testing Requirements Explosive Atmospheres - Electrical Resistance Trace Heating — Part 30.2: Application Guide for Design, Installation and Maintenance Explosive Atmospheres — Part 31: Equipment dust ignition protection by enclosure "t" Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust — Part 11: Protection by intrinsic safety "iD" Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust — Part 14: Selection and installation ‘eldbus Intrinsically ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 : Electrical apparatus for use in the presence of combustible TEC 61241-18:2004 dust — Part 18: Protection by encapsulation "mD" Regulamento para uso das Marcas, dos Simbolos de Acreditagdo, de Reconhecimento da Conformidade aos Princfpios das Boas Praticas de Laboratério — BPL e, dos Selos de Identificagao do Inmetro Portaria 179, de 16 de junho de 2009 Portaria 90, de 28 de maio de 2003, Aprova 0 Regimento Intemo das Comissdes Técnicas para do Ministério do Desenvolvimento, __agsessorar o Inmetro no desenvolvimento de programas de Indistria e Comércio Exterior avaliagdo da conformidade Portaria 598 de 07/12/2004, NR-10, MTE - Ministério do Trabalho e Seguranga em Instalagdo e Servigos em Eletricidade Emprego Dispde e rt ct i 1 Loi 8.078, de 11 de setembro de 1990 Pi8PSE_ Sobre a proteg¥o do consumidor e dé outras providéncias. Lei 9.933, de 20 de dezembro de 1999 DisP8e sobre as competéncias do Conmetro e do Inmetro, institui a Taxa de Servigos Metrolégicos, e outras 2.1 Na publicagdo da Norma Técnica Brasileira NBR (NBR IEC ou NBR NM) revisada e correspondente 4 Norma IEC relacionada neste capitulo, essa Norma Técnica Brasileira passaré a vigorar em substituigao & correspondente Norma IEC aqui relacionada. 2.2 Os equipamentos fabricados em atendimento & tiltima versio da Norma IEC deverdo ser certificados em atendimento a este RAC e seus desvios validados pela Comissio de Cettificagao do respective OCP. 2.3. Para certificagao do produto de acordo com o item 2.1 € necessario o atendimento do prazo definido na Portaria que aprova este RAC. 2.4 Acertificagdo do produto Bombas Medidoras deve ser conduzido somente com a ABNT NBR. 15456:2007. 2.5 Asnormas para instalagio, classificagdo, manutengdo e inspegdo sdo apenas para referéncia, 3 SIGLAS ABNT ‘ sociasdo Brasileira ae Normas Técnicas CGCRE Coordenagao Geral de Acreditagdo (Inmetro) NPI Cadastro Nacional de Pessoa Juridica DIPAC Divisdo de Programas de Avaliagao da Conformidade (Inmetro) DQUAL Diretoria da Qualidade (Inmetro) EA European Cooperation for Accreditation https//www.european-accreditation.org/default_flash.htm EPL, Equipment Protection Level ExCBs IECEx Certification Bodies EXTRs IECEx Test Reports IAAC Interamerican Accreditation Cooperation ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 http://www. jaac.org.mx/English/Index. htm International Electrotechnical Commission Aattp:/awww.iec.ch/ International Electrotechnical Commission Scheme for Certification to Standards IECEx Relating to Equipment for use in Explosive Atmospheres (IECEx Scheme) Aittp:/www.iecex.coml International Laboratory Accreditation Cooperation IEC TAC hup://www.ilac.org/ Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Normalizagao e Qualidade Industrial hitp://www.inmetro,gov.br/ Iso International Organization for Standardization http://www.iso.org/ MOU Memorandum of Understanding MRA Mutual Recognition Agreement NBR Norma Brasileira oc Organismo de Certificasao de Produto ocs Organismo de Certificagio de Sistemas de Gestio RAC Requisito de Avaliag3o da Conformidade SBAC Sistema Brasileiro de Avaliagio da Conformidade SGQ Sistema de Gesttio da Qualidade 4 DEFINICOES 4.1 Certificado de Conformidade Emissio de uma afirmagao, baseada numa decisio feita apés a andlise critica, de que o atendimento aos requisitos especificados foi demonstrado, 4.2 Comissio de Certificagio Comissio técnica do OCP composta por representantes das entidades de classe dos solicitantes, usuarios, érgios de normalizagdo, todos com reconhecida capacitagdo na area de instalagio ¢ equipamentos para atmosfera explosiva, Esta comissio deve estar livre de quaisquer pressdes comerciais, financeiras ¢ outras, que possam influenciar nas decisées ¢ ter uma estrutura cujos membros sio escolhidos, de forma a existir um equilibrio de interesses, no qual no predomine interesse particular. Esta comissio é de cardter permanente ¢ consultivo, que tem como fungdo analisar os processos de certificagdo ¢ auxiliar na concessdo, manutengdo, extensio, redugdo, adverténcia, suspensio ou cancelamento da certificagao. 4.3 Ensaio de tipo Ensaio realizado em uma ou mais unidades idénticas, fabricadas segundo um determinado projeto, para demonstrar que este projeto satisfaz as condigdes especificadas nas normas definidas no capitulo 2 deste Requisito, ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 4.4 Ensaio de manutencao Ensaios que visam comprovar que 0 produto objeto da avaliagdo da conformidade, apés a emissio do certificado de conformidade, mantém-se em conformidade com os requisitos normativos definidos neste Requisito. 4.5 Ensaio de rotina Ensaio ao qual é submetida cada unidade fabricada, durante ou apés a fabricagdo, para verificar se ela satisfaz as condigGes especificadas nas normas definidas no capitulo 2 deste Requisito, 4.6 Equipamento elétrico para atmosferas explosivas Equipamento elétrico construido de modo a no causar, sob condigdes especificas, a ignigao da atmosfera explosiva ao seu redor. 47 Familia Conjunto de produtos que apresentam as mesmas caracteristicas basicas, em relagdo aos tipos de proteco aplicados nos equipamentos. 4.8 Laboratério acreditado Entidade publica, privada ou mista de terceira parte, acreditada (reconhecida competente) pelo Inmetro de acordo com os critérios por ele estabelecido, com base nos prineipios ¢ politicas adotadas no ambito do SBAC. 49 Lote Conjunto de equipamentos ou dispositives com caracteristicas idénticas, pertencentes ao mesmo modelo, série ou tipo (0 menos coletive dos trés), produzidos pelo mesmo fabricante na mesma unidade fabril, em um determinado momento, devidamente identificado, 4.10 Memorial deseritivo Documento fornecido pelo solicitante contendo a descrigio das caracteristicas construtivas do equipamento elétrico para atmosferas explosivas, informando o(s) tipo(s) de protesio, inclusive indicando 0 modelo ou tipo e a série. 4.11 Modelo ou tipo Designago dada pelo solicitante que diferencia produtos de uma mesma familia, 4.12 Organismo de Certificagao de Produtos - OCP Entidade publica, privada ou mista, de terceira parte, acreditada pelo Inmetro, de acordo com os critérios por ele estabelecidos, para realizar os servigos de avaliagdo da conformidade de produtos, com base nos principios ¢ politicas adotadas, no ambito do SBAC. 4.13 Orgio fiscalizador Entidade de direito publico, com poderes legais para fiscalizar o cumprimento da avaliagdo da conformidade, de acordo com convénio assinado com o Inmetro. 4.14 Requisito de Avaliagao da Conformidade — RAC Documento que contém regras especificas € estabelece tratamento sistémico A avalia conformidade de produtos, processos, servigos, pessoas ou sistemas de gestéo da qualidade, de forma a propiciar adequado grau de confianga em relago aos requisitos estabelecidos na norma ou no requisite téenico ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 4.15 Selo de Identificagio da Conformidade Representagdo grifica para ser afixada ao equipamento e que visa identificar objetos com conformidade avaliada, compulséria ou voluntaria, no ambito do SBAC, conforme Anexo C. 416 Série Designagdo dada pelo solicitante que identifica a versio do modelo. 4.17 Unidade modular de processo — Skid Mounted Unidade Conjunto premontado em chassis ¢ pretestado, composto pelo equipamento principal e seus acessérios periféricos, tais como instrumentos, filtros e vilvulas, formando um conjunto completo, que sera interligado no campo ao seu respectivo sistema, Pessoa fisica ou juridica, piblica ou privada, nacional ou estrangeira, legalmente estabelecido no pais que desenvolve uma das seguintes atividades: produgo, montagem, criagdo, construgdo, transformagao, importagdo, distribuigdo gratuita ou ndo, ou comercializayao de equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, abrangidos por este Requisito. Nota: No caso de solicitantes sediados no exterior, sem estar legalmente estabelecido no pais, as responsabilidades do Capitulo 10 so do representante legal para fins de comercializagao no pais, importador ou o proprio usuario que devem estar devidamente notificados por ta responsabilidades. 5 MECANISMO DE AVALIACAO DA CONFORMIDADE 5.1 O mecanismo de avaliagdo da conformidade utilizado em equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condigdes de gases e vapores inflamaveis poeiras combustiveis, contemplado por este RAC, é a certificag’o compulséria. 5.2. A certificagdo de equipamentos elétricos & realizada para equipamentos que serdo instalados em locais classificados como Zona 0, Zona 1, Zona 2, Zona 20, Zona 21 ¢ Zona 22, $.2.1 Podem ser instalados em uma Zona 2, conforme estabelecido pelo usuario, equipamentos elétricos que tenham sido projetados segundo uma norma industrial e que em operagdo normal: a) ndo apresentem superficies quentes capazes de causar a igni¢ao de uma atmosfera explosiva; b) nao produzam em operagdo normal arcos ou centelhas; & ©) sejam montados em um invélucro que possua um grau de protec ¢ resistencia mecanica adequados para uma drea ndo classificada com condigdes ambientais equivalentes, Nota: Estes equipamentos no so marcados para areas classificadas, mas deve estar claramente identificado na documentago dos mesmos o atendimento as exigéncias acima, 5.3 Este RAC estabelece 3 (trés) modelos distintos de certificagao para obtengio da autorizagao para o uso do Selo de Identificagao da Conformidade, devendo o solicitante optar por um deles: a) Modelo com Avaliacio do Sistema de Gestio da Qualidade do Processo de Producio do Produto e Ensaios no Produto Este modelo consiste na avaliag3o ¢ aprovagdo do SGQ do processo de fabricagio, utilizado em processos repetitivos de produgJo em série, com auditorias de terceira parte no fabricante e ensaios ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 em protétipos ou em amostras retiradas na linha de produgdo ou, preferencialmente, na drea de expedigao. b) Modelo Ensaio de Lote Nesse modelo, submete-se a ensaios em amostras tomadas de um lote de fabricagdo do produto, podendo ser proveniente de uma importago ou no, emitindo-se a partir dos resultados, uma avaliagdo sobre sua conformidade a uma dada especificago. Nao ha aval certificagao. de manutengdo da ©) Modelo Situagses Especiais para Produtos Importados Novo modelo que consiste em avaliagto técnica documental e inspegio do OCP, 0 qual o organismo deve se cettificar que os produtos estio de acordo com a documentagao analisada. Neste modelo nao ha avaliagao de manutengao da cettificagao. 5.4 Ei responsabilidade de o solicitante formalizar junto ao OCP 0 modelo que deve ser utilizado para a certificagdo dos seus equipamentos contemplados por este RAC. 5.5 As ctapas do proceso de avaliagao da conformidade, descritas no Capitulo 6, devem ser conduzidas pelo OCP. 6 ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIACAO DA CONFORMIDADE Este Capitulo estabelece o processo de avaliagdo da conformidade para a concessio ¢ manutengao da autorizagdo para uso do Selo de Identificagao da Conformidade. 6.1 Modelo com Avaliagao do Sistema de Gestio da Qualidade do Processo de Produgio do Produto e Ensaios no Produto 6.1.1 Avaliagao Inicial 6.1.1.1 Solicitagao de Inicio do Proceso solicitante deve encaminhar uma solicitaso formal ao OCP, na qual deve constar a denomina caracteristica do produto a ser certificado. 6.1.1.2 Aniilise da Solicitagao e da Documentagao. 6.1.1.2.1 © OCP, antes de iniciar o servigo de centificagdo, deve analisar a pertinéncia da solicitagao. Caso a solicitagdo de certificagdo seja considerada inviével, o OCP deve comunicar formalmente ao solicitante 0 motive da inviabilidade do atendimento e devolver toda a documentagao apresentada 6.1.1.2.2 Durante o processo de andlise 0 OCP analisara a documentagio técnica do produto e do SGQ do fabricante, o memorial descritivo e manual de instalagdo € de uso seguro. Nota: O manual de instalagdo ¢ de uso seguro a ser entregue no processo de certificagdo, deve estar redigido em Portugués e na versio a ser disponibilizada ao usuario final, Tal manual dever: obrigatoriamente acompanhar o fornecimento. ANEXO DA PORTARIA INMETRO N*179/2010, 6.1.1.3 Ensaios Iniciais Os ensaios devem ser realizados e registrados, atendendo as etapas a seguir. 6.1.1.3.1 Definigées dos Ensaios a serem Realizados 6.1.1.3.1.1 Os ensaios de tipo devem ser realizados no produto conforme as normas téenicas aplicéveis, relacionadas no item 2 deste RAC, nas amostras coletadas pelo OCP ou enviadas pelo solicitante, conforme estabelecido no item 6.1.1.3.3. 6.1.1.3.1.2 Os ensaios de tipo devem ser realizados na amostra ¢ caso haja reprovagao desta o produto deve ser considerado reprovado, O plano de ensaios (bem como a sua seqiiéncia) deve ser elaborado informado ao laboratério pelo OCP. 6.1.1.3.1.3 Os ensaios de tipo a serem realizados devem ser informados pelo laboratério ao OCP. 6.1.1.3.1.4 Os relatérios de ensaios para o produto devem ser aceitos, desde que os ensaios realizados atendam os requisitos das normas vigentes neste RAC. 6.1.1.3.2 Definigio do Laboratério Cabe ao OCP sclecionar o laboratério a ser contratado para a realizagfio dos ensaios de tipo relativos ao processo de certificagio do produto, conforme estabelecido no Capitulo 12 deste RAC. 6.1.1.3.3 Definigio da Amostragem 6.1.1,3.3.1 O OCP deve utilizar no processo de avaliagéo da conformidade amostras representativas da marca/modelo ou familia do produto. 6.1.1.4 Auditoria Inicial Apés evidenciar a conformidade em relago aos itens 6.1.1.2 ¢ 6.1.1.3 deste RAC 0 OCP, de comum acordo com o solicitante, deve programar a realizagio da auditoria do SGQ do fabricante. 6.1,1.4,1 A apresentagao de certificado de sistema de gestao da qualidade emitido no 4mbito do SBAC, atendendo os acordos de reconhecimento miituo (MRA) reconhecido pelo Inmetro ¢ tendo como referencia a ABNT NBR ISO 9001:2008 e sendo esta certificagdo vélida para a planta de produgo do produto, objeto da solicitagao, esta certificagio deve ser accita pelo OCP. Neste caso, o detentor do referido certificado deve fornecer ao OCP todos os registros decorrentes desta certificagao, Devem ser observadas as seguintes condigée a) A cettificago do SGQ da fibrica deve abranger a planta de produgdo do produto objeto da certificagao; b) O solicitante da certificagao do produto deve fornecer ao OCP, para anilise, cépia dos relatérios das auditorias do seu sistema da qualidade emitidos pela OCS, inclusive os registros das ages corretivas implementadas. 6.1.1.4.2 Deve ser realizada auditoria pelo OCP que contemple os requisitos ténicos adicionais previstos no Anexo B e nao isenta a realizagao dos ensaios de tipo ¢ a avaliagio do produto, previstos neste RAC. O OCP pode, a seu critério, aceitar relatdrios de auditoria de outros OCP's que abrangem a fabricago de equipamentos com os mesmos tipos de protec 6.1,1.4,2.1 “A primeira auditoria deve ser realizada pelo OCP que emitira o certificado de conformidade, para verificar, além dos requisitos téenicos, os seguintes requisitos: ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 a) amarca de conformidade, b) _ tratamento de reclamacZo, ©) procedimentos para controle de produto nao conforme e controle de documentos, para avaliar se qualquer nao conformidade relativa A seguranga do produto e qualquer alterago nos documentos que originaram a certificagiio serao informadas ao OCP. © OCP pode delegar esta atividade a outro organismo ou profissional, desde que seja assegurada a \cia técnica do auditor.” (Incluido pela Portaria INMETRO / MDIC ntimero 89 de 23 de 6.1.1.4.3 Se o fabricante ndo possuir 0 seu SGQ cettificado no ambito do SBAC, o OCP deve realizar a auditoria segundo os requisitos estabelecidos nos Anexos A e B deste RAC. 6.1.1.4.4 © OCP apresenta 4 Comissio de Certificagio todo o processo de certificagi para apreciagio sobre a certificagao, depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC. 6.1.1.4.5 O parecer da Comissio de Certificagdo nfo isenta 0 OCP de responsabilidades nos certificados concedidos. 6.1.1.5 Emissio do Certificado de Conformidade Esta etapa deve ser realizada depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC. 6.1.1.5.1 O Certificado somente deve ser concedido ao solicitante que tenha em seu processo todas as ndo-conformidades eliminadas. 6.1.1.5.2 Estando 0 produto conforme, o OCP deve formalizar a concessio da autorizago para uso do Selo de Identificaso da Conformidade, pelo prazo de 3 anos, previsto no Capitulo 9, para o(s) produto(s) que atenda(m) aos critérios estabelecidos neste RAC. 6.1.1.5.3 © OCP apresenta & Comissio de Certificagdo todo processo de certificagdo, sem excesio, depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC. 6.1.1.5.4 A decisio da Comissio de Certificago nao isenta 0 OCP de responsabilidades nas certificagées concedidas. 6.1.1.5.5 O certificado deve conter as informagdes abaixo: a) azo social, CNPJ c enderego completo, do fabricante, do importador ¢ do solicitante ¢ nome fantasia, quando aplicével; b) _dados completos do OCP (nome, niimero de acreditagao e assinatura); ©) _ identificagdo do modelo de certificago optado, modelo com Avaliago do Sistema de Gestio da Qualidade do Processo de Produgio do Produto ¢ Ensaios no Produto, Modelo Ensaio de Lote ou Modelo Situagées Especiais para Produtos Importados; 4) descrigdio basica do produto ¢ os tipos de protecao aplicados; ) _condigdes especiais de utilizagao segura, quando aplicavel; f) data de emissao e¢ data de validade da certificagao; 2) data de emissao original (primeira concessio) e data da revisto, quando aplicavel; h) © nimero do certificado de conformidade de origem, quando aplicavel; i) n° do relatério de avaliagao do OCP com a data de emissio, no qual deve incluir a identifieagao do(s) laboratirio(s) de ensaio e do(s) relatério(s) de ensaio com a data de emissio; i) lista dos documentos de certificaga0; k) _mareagdo completa de acordo com a norma pertinente; ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 1) aobservacao: “Os produtos devem ser instalados em atendimento as Normas pe Elétricas em Atmosferas Explosivas”; m) nota padronizada, sempre que aplicavel, conforme texto abaixo: “As atividades de instalagdo, inspecdo, manutencdo, reparo, revisio e recuperag’io dos equipamentos so de responsabilidade dos usudrios e devem ser executadas de acordo com os requisitos das normas técnicas vigentes e com as recomendagdes do fabricante.”; € n) _outras observagdes relativas & aplieagdo do produto, a critério do OCP. jentes em Instalagdes “o) a formatagao do n° de certificado deve estar de acordo com a alinea “d”, do item 29.2 da NBR IEC 60079-0 — Requisitos Gerais, inclusive a utilizagdio do ponto.” (NR) (Incluido pela Portal INMETRO / MDIC mimero 89 de 23 de fevereiro de 2012) Nota: O certificado pode ser composto de varias paginas e nao deve conter anexos, como por exemplo, extratos dos relatérios de ensaios contendo detalhes importantes para 0 usudrio, como restrigdes, consideragdes especiais quanto a aplicagao do produto, etc. 6.1.2 Avaliagio de Manutengio A manutengo da certificagdo é realizada para constatar, por meio de avaliagdes periddicas, se as condigdes que deram origem 4 concessio inicial da autorizago para 0 uso do selo de identificagaio da conformidade estilo sendo mantidas. A realizagao dos servigos de avaliagao da conformidade para a manutengdo é responsabilidade exclusiva do OCP. 6.1.2.1 Planejamento da Avaliagdo de Manutengio © processo de manutengdo da certificagao deve ser realizado a cada 18 meses, de acordo com os requisitos estabelecidos nos Anexos A e B deste RAC, 6.1.2.1.1 Desde que haja evidéncias que as justifiquem 0 OCP pode realizar auditorias extraordinarias e sem a necessidade de serem anunciadas. 6.1.2.2 Ensaios de Manutensio Estes ensaios devem ser realizados e registrados, atendendo as etapas a seguir: 6.1.2.2.1 Definigio de Ensaios a Serem Realizados 6.1.2.2.1.1 Os ensaios devem ser realizados no produto em que tenha sido constatada no conformidade durante a auditoria de manutengdo conforme item 6.1.2.3, ou que tenha softido alteragdes que modifiquem as caracteristicas originais ou por reclamagdo formal do usudrio, mediante avaliagao do OCP. 6.1.2.2.1.2 Os ensaios necessirios sto definidos pelo OCP em fungio da avaliagao realizada, conforme 6.1.2.2.1.1 6.1.2.2.2 Definigao do Laboratério Cabe a0 OCP selecionar o laboratério a ser contratado para a realizagao dos ensaios relativos ao processo de manutengao da certificagao do produto, conforme estabelecido no item 12 deste RAC. 6.1.2.2.3 Definigio da Amostragem de Manutengio 10 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 6.1.2.2.3.1 O OCP deve utilizar no proceso de avaliagdo da conformidade uma amostragem representativa ¢ expressiva para cada tipo de protegdo do produto avaliado. 6.1.2.2.3.2 A coleta das amostras pode ser realizada na planta de produgao, desde que o produto jé tenha sido inspecionado e liberado pelo controle de qualidade da fabrica, ou na area de expedigao, em embalagens prontas para comercializagao. 6.1.2.2.3.3 O OCP deve elaborar um relatério de coleta da amostra detalhando o local ¢ as condigdes em que foram obtidas as amostras. 6.1.2.2.3.4 A amostra deve ser lacrada, quando pertinente, e identificada pelo OCP e encaminhada a0 laboratério para ensaio, 6.1.2.3 Auditoria de Manutengio da Certificagao “6.1.2.3 A avaliagdo do SGQ do solicitante (fabricante) deve ser programada ¢ realizada pelo OCP, de comum acordo com o solicitante, devendo contemplar os requisitos estabelecidos neste RAC.” (NR) (RedacSo dada pela Portaria INMETRO / MDIC mimero 89 de 23 de fevereiro de 2012) 6.1.2.3.1 O OCP deve assegurar-se que o solicitante (fabricante) mantém seu processo produtivo controlado de forma a evitar desvios que possam comprometer a conformidade do produto final 6.1.2.3.2 Caso 0 fabricante possua 0 seu SGQ certificado, o OCP deve proceder conforme definido nos itens 6.1.1.4.1 e 6.1.1.4.2. 6.1.2.3.3 Constatada alguma no-conformidade no processo de manutengdo da certificagao, esta pode acarretar a suspensio ou cancelamento da autorizagio do uso do Selo de Identificagio da Conformidade para os produtos nao conformes, a critério do OCP. 6.1.2.3.4 © OCP apresenta Comissio de Certificagio todo 0 processo de certificagio, sem excesio, depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC. 6.12.35 A decisto da Comissio de Certificagio no isenta 0 OCP de responsabilidades nas certificagdes concedidas. 6.1.2.4 Manutengio do Certificado da Conformidade Esta etapa deve ser realizada depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC. 6.1.2.4.1 A cettificago somente deve ser mantida ao solicitante que tenha em seu processo todas as ndo-conformidades eliminadas dentro de um prazo concedido pelo OCP. 6.1.2.4,2.0 OCP deve manter a cettificagio para a autorizago do uso do Selo de Identificagio da Conformidade, conforme previsto no Capitulo 9, para a(s) marcas e modelo(s) e familia(s) de produto(s) que atenda(m) aos critérios estabelecidos neste RAC. im ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 6.1.2.4.3. A decistio em nio conceder a manutengo da certificagdo acarreta a suspenso imediata do certificado ¢ conseqtientemente a desautorizagao para uso do Selo de Identificagio da Conformidade para 0 produto reprovado podendo correr outras ages, como, por exemplo, a retirada do mesmo do mercado c/ou recall. 6.2 Modelo com Ensaio de Lote 6.2.1 Avaliagio Inicial Para este modelo, a autorizagdo para uso do selo de identificagdo da conformidade esta vinculada somente ao lote de fabricagdo e/ou importagio avaliado, no sendo permitido qualquer processo visando & manutengao da referida autorizagao. 6.2.1.1 Solicitagio de Inicio do Processo 6.2.1.1.1 O solicitante deve encaminhar uma solicitago formal ao OCP na qual deve constar a denominagio e caracteristica do produto a ser certificado, o tamanho e a identificago do lote e, anexado a esta, a documentagiio técnica do produto, 6.2.1.1.2 No caso de lotes fracionados, a coleta de amostras ¢ a certificago somente devem ser realizadas apés 0 reccbimento de todas as fragées subseqiientes do lote. 6.2.1.1.3 O OCP deve, no caso de solicitante estrangeiro, confirmar na documentagdo de importago a identificagdo do lote objeto da solicitagao e, no caso de solicitante nacional, analisar o procedimento de identificagao do lote objeto da solicitagao. 6.2.1.2 Anilise da Solicitagao e da Documentagao © OCP, antes de iniciar o servigo de certificagao, deve analisar a pertinéncia da solicitagao. Caso a solicitagdo de certificagdo seja considerada inviével, o OCP deve comunicar formalmente ao solicitante © motivo da inviabilidade do atendimento e devolver toda a documentagao apresentada, 6.2.1.3 Ensaios Iniciais Os ensaios devem ser realizados e registrados, atendendo a tapas a seguir 6.2.1.3.1 Definigdes dos Ensaios a serem Realizados 6.2.1.3.1.1 0 ensaio deve ser executado em amostras, conforme especificado no item 6.2.1.3.3. 0 OCP deve informar ao solicitante a quantidade de amostras para a execugdo de todos os ensaios exigidos pela norma, informando a quantidade submetida a ensaios destrutivos. Todo o lote deve ser rejeitado, caso haja reprovago em algum requisito ensaiado conforme os ensaios de tipo. 6.2.1.3.1.2 Sendo aprovado a(s) amostras(s) coletadas para 0 ensaio de tipo o restante do lote deve ser submetido aos ensaios de rotina conforme norma pertinente. Toda pega reprovada no ensaio de rotina deve ser excluida do lote. 6.2.1.3.1.3 Lotes que fazem uso de componentes certificados no ambito do SBAC, nio requerem ensaios de tipo em seus componentes. 6.2.1.3.2. Definigéo do Laboratério Cabe ao OCP selecionar 0 laboratério a ser contratado para a realizagao dos ensaios relati processo de certificacao do produto conforme estabelecido no Capitulo 12 deste RAC. ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 6.2.1.3.3 Definigio de Amostragem 6.2.1.3.3.1 O OCP ou mesmo o préprio solicitante deve encaminhar a(s) amostra(s) para os ensaios de tipo. Devem ser realizados ensaios numa amostragem de 6% do lote, com um minimo de uma unidade. 6.2.1.3.3.2 Quando pertinente, o lote deve ser lacrado ¢ identificado pelo OCP, e encaminhado ao laboratério para ensaio, 6.2.1.4 Emissio do Certificado de Conformidade Esta etapa deve ser realizada depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC. 6.2.1.4.1 O Certificado somente deve ser conc ndo-conformidades eliminadas. ido ao solicitante que tenha em seu proceso todas as 6.2.1.4.2 Estando o produto conforme, 0 OCP deve formalizar a concessao da autorizagao para uso do Selo de Identificagao da Conformidade, previsto no Capitulo 9, para o(s) produto(s) que atenda(m) aos critérios estabelecidos neste RAC. 6.2.1.4.3 © OCP apresenta 4 Comis depois de cumpridos todos os req do de Certificago todo 0 processo de certificagio, sem exceso, itos exigidos neste RAC. 6.2.14,4 A decisio da Comissio de Certificagiio ndo isenta 0 OCP de responsabilidades nas certificagdes concedidas. 6.2.1.4.5 0 certificado deve conter as informagées abaixo: a) azo social, CNPI e enderego completo, do fabricante, do importador e do solicitante e nome fantasia, quando aplicavel; b) —_ dados completos do OCP (nome, nimero de acreditagao e assinatura); ©) identificag4o do modelo de certificagdo optado, modelo com Avaliagdo do Sistema de Gestdo da Qualidade do Processo de Produgdo do Produto e Ensaios no Produto, Modelo Ensaio de Lote ou Modelo Situagdes Especiais para Produtos Importados; 4) deserigio basica do produto e os tipos de protegao aplicados; ©) _condigdes especiais de utilizagdo segura, quando aplicavel; £) _relago de todas as marcas e modelos certificados e os seus respectivos mimeros de série; 2) data de emissio e data de validade da certificagao; h) data de emissao original (primeira concessio) e data da revisio, quando aplicavel; i) © mimero do certificado de conformidade de origem, quando aplicavel; j) n° do relatério de avaliago do OCP com a data de emissdo, no qual deve incluir a identificagao do(s) laboratério(s) de ensaio e do(s) relatorio(s) de ensaio com a data de emissio; k) lista dos documentos de cettificago; 1) mareagdo completa de acordo com a norma pertinente; m) _ identificagdo do lote; n) —_aobservagao: “Os produtos devem ser instalados em atendimento as Normas pertinentes em Instalagdes Elétricas em Atmosferas Explosivas”; ©) nota padronizada, sempre que aplicavel, conforme texto abaixo: “As atividades de instalagio, inspecdo, manutengio, reparo, revisio ¢ recuperago dos equipamentos sto de responsabilidade dos usuarios e devem ser executadas de acordo com os requisitos das normas técnicas vigentes e com as recomendagées do fabricante.”; ¢ ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 p) _outras observagdes relativas & aplicagio do produto, a critério do OCP. “q)_ a formatagdo do n° de certificado deve estar de acordo com a alinea “d”, do item 29.2 da NBR TEC 60079-0 — Requisitos Gerais, inclusive a utilizago do ponto.” (NR) ( Incluido pela Portaria INMETRO / MDIC mimero 89 de 23 de fevereiro de 2012) Nota: O certificado pode ser composto de varias paginas e no deve conter anexos, como por exemplo, extratos dos relatérios de ensaios contendo detalhes importantes para 0 usuério, como restrigdes, consideragdes especiais quanto a aplicago do produto, ete. 6. 3 Modelo Situagées Especiais para Produtos Importados 6.3.1 Avaliagao Inicial 6.3.1.1 Quando aplicavel, segundo avaliagdo e responsabilidade do OCP, com base nos requisitos estabelecidos neste RAC, 0 OCP pode emitir certificados baseados neste modelo, 6.3.1.2 Os seguintes produtos nao so cobertos por este modelo de avaliagdo: acessérios de instalagao (exemplos: prensa-cabos, eletrodutos flexiveis, unides, etc.), lumindrias, reatores eletrénicos para lampadas fluorescentes, lanternas de mio, projetores, invélucros vazios, motores elétricos, caixas de ligagdo, valvulas solenéides © componentes para sinalizagZo © comando, salvo quando estes fazem parte de unidade modular de processo. 6.3.1.3 Para os componentes importados, descritos no 6.3.1.2, deve ser devidamente comprovado pelo solicitante que seu destino é para uso exclusivo na manutengio de sistemas jé instalados e que 0(s) certificado(s) esteja(m) valido(s). 6.3.2 Solicitagao de Inicio do Processo solicitante deve encaminhar uma solicitagdo formal ao OCP, na qual deve constar a denominagao, a caracteristica do produto e anexado o respectivo memorial descritivo, manuais ¢ outros documentos complementares que o OCP julgar “6,3.24-O solicitante deve encaminha a x ‘stica de-prodk scade 0-765} 1 iv do . sentares que- OCP julear-necessdrie-No-caso-deo-solic ee ee e201) “6.3.2.1 O solicitante deve encaminhar uma solicitagdo formal ao OCP, na qual deve constar a denominagao, a caracteristica do produto e anexado o respectivo memorial descritivo, manual de instalagdo e instrugGes para uso seguro do equipamento, no idioma Portugués (Brasil), e outros documentos complementares que o OCP julgar necessatio. No caso de o solicitante ser o préprio usuétio, a apresentagdo das instrugdes para uso seguro do equipamento no idioma Portugués (Brasil) & dispensada.” (NR) (Redacao dada pela Portaria INMETRO / MDIC mimero 89 de 23 de fevereiro de 2012) 6.3.2.2 Anilise da Solicitagao e da Documentagio 4 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 © OCP deve analisar a pertinéncia da solicitagdo. Caso a solicitagdo da declarago seja considerada invidvel, 0 OCP deve comunicar formalmente ao solicitante o motivo da inviabilidade do atendimento ¢ devolver toda a documentagio apresentada. 6.3.2.2.1 O certificado pode ser emitido somente se forem atendidas, concomitantemente, as seguintes condigdes: a) Ser apresentado certificado de conformidade dos produtos para uso em atmosferas explosivas ou outro documento equivalente no pafs de origem, emitido por terceira parte, e valido para 0 equipamento completo, b) Os dados contidos nos certificados equivalentes emitidos por organismos estrangeiros devem conter as informagdes, no minimo: tipo de protegao, subgrupo, classe de temperatura e normas de referencia. ©) Aplanta de produgio do produto, objeto da solicitago, possuir certificado valido de Sistema de Gestio da Qualidade, ou ser substituido por relatério de acompanhamento do organismo estrangeiro de certificagao do produto. 0 pres produtos imp: . dades, Je-descrigdo de-itens-da-unidade-modular-de_processe-e-dosde_que “id)_Ser-apresentad scat de-entrade-dos produtos importadest” (NR)-_(Alterado-pela “d) Ser apresentada nota fiscal de entrada dos produtos importados.” (NR) (Alterado pela Portaria INVETRO / MDIC niimero 89 de 23 de fevereiro de 2012) ©) A solicitagdo deve totalizar, no méximo, 20 unidades (incluidas no mesmo Certificado de Conformidade), sendo que a mesma solicitagdo ndo pode ter sido objeto de solicitagdo em qualquer outro OCP, no periodo de seis meses. O solicitante deve formalmente atestar 0 atendimento a este requisito £) — Certificados emitidos por diferentes entidades estrangeiras para um mesmo produto no serio aceitos para efeito deste modelo de avaliagio. 2) 0 OCP deve relacionar em toda a documentago todas as unidades objeto da solicitagao e seus respectivos documentos, inclusive os produtos utilizados nas unidades modular de processo, conforme a descrigo fornecida pelo fabricante e de forma univoca (p.ex., modelo, mimero de série). h) Os produtos nao devem estar instalados. 6.3.3 Inspesio 6.3.3.1 O OCP antes de emitir 0 certificado de acordo com este modelo deve realizar vistoria nos produtos, objeto da solicitagdo, antes de serem instalado, de forma a verificar se esses produtos esto de acordo com o item 6.3.2.2.1 6.3.3.2 0 cettificado deve conter o local e a data da vistoria. 6.3.4 Emissio do certificado Esta etapa deve ser realizada depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC. 6.3.4.1 O Certificado somente deve ser concedido ao solicitante que tenha em seu processo todas as ndo-conformidades eliminadas. Is ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 6.3.4.2 Estando o produto conforme, 0 OCP deve formalizar a concessio da autorizagao para uso do Selo de Identificagdo da Conformidade, previsto no Capitulo 9, para o(s) produto(s) que atenda(m) aos ctitérios estabelecidos neste RAC. 6.3.4.3 O OCP apresenta a Comissio de Certificagdo todo 0 processo de certificagdo, sem exe depois de cumpridos todos os requisitos exigidos neste RAC. 6.3.4.4 A decisio da Comissio de Certificagao nao isenta 0 OCP de responsabilidades nas certificages concedidas. 6.3.4.5 O certificado deve conter as informagGes abaixo: a) _razio social, CNPJ e enderego completo, do fabricante, do importador e do solicitante e nome fantasia, quando aplicavel; b) —dados completos do OCP (nome, ntimero de acreditago e assinatura); ©) _identificago do modelo de certificagdo optado, modelo com Avaliagtio do Sistema de Gestio da Qualidade do Provesso de Produgdo do Produto ¢ Ensaios no Produto, Modelo Ensaio de Lote ou Modelo Situagdes Especiais para Produtos Importados; 4) deserigdo bisica do prod e-tipes-de-protegdo-aplicad cagllo-de-origem:” NR: (Alterad: Ja Portaria INMETRO/ MDIC ntimere 270 de 21 de junhe de 201+ ““d)_descrigio bisica do produto e os tipos de protesao aplicados ou mareagdo de origem;” (NR) (Alterado pela Portaria INMETRO / MDIC numero 89 de 23 de fevereiro de 2012) ©) _ condigdes especiais de utilizagao segura, quando aplicavel; f) relagdo de todas as marcas e modelos certificados e os seus respectivos numeros de série; 8} —-data-de-emissiio-e date de-validade-da-certifieasio: “gdatad 7 (NR)-(Alterade-pela Portaria INMETRO/ MDIC nd 210-de2t dejunhe-de20H) “g) data de emissao;” (NR) (Alterado pela Portaria INMETRO / MDIC namero 89 de 23 de fevereiro de 2012) h) data de emissao original (primeira concessfo) e data da revisio, quando aplicavel; i) _o mimero do certificado de conformidade de origem, quando aplicavel; i) n° do relatério de avaliagao do OCP com a data de emissio, no qual deve incluir a identificagao do(s) laboratério(s) de ensaio e do(s) relatério(s) de ensaio com a data de emissio; k) lista dos documentos de certificagio; oy cack pleted im fieade—d 2 NR) Alterade pela “]) marcagdio completa de acordo com 0 certificado de origem;” (NR) ( Alterado pela Portaria INMETRO / MDIC numero 89 de 23 de fevereiro de 2012) m) _identificago do lote; n) —_ aobservagiio: “Qs produtos devem ser instalados em atendimento as } Eletricas em Atmosferas Explosivas”; 0) nota padronizada, sempre que aplicavel, conforme texto abaixo: “As atividades de instalagdo, inspegdo, manutengdo, reparo, reviso e recuperago dos equipamentos so de responsabilidade dos usuarios e devem ser executadas de acordo com os requisitos das normas técnicas vigentes e com as tecomendagdes do fabricante.”; ¢ P) _outras observagdes relativas & aplicagdo do produto, a critério do OCP. “q)__ a formatagdo do n° de certificado deve estar de acordo com a alinea “d”, do item 29.2 da NBR IEC 60079-0 — Requisitos Gerais, sendo que ao invés do ponto, conforme previsto nesta formas pertinentes em Instalagdes 16 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 norma, deve ser adotado o simbolo “SE”. (NR) (Incluido pela Portaria INMETRO / MDIC niimero 89 de 23 de fevereiro de 2012) Nota: O cettificado pode ser composto de varias paginas ¢ ndo deve conter anexos, como por exemplo, extratos dos relatérios de ensaios contendo detalhes importantes para 0 usuério, como restrigdes, consideragdes especiais quanto a aplicagdo do produto, ete. 6.4 Tratamento dos Desvios no Processo de Avaliacio da Conformidade 6.4.1 Tratamento de Nio-Conformidades no Processo de Avaliagao Inicial Ocorrendo reprovagao do produto nos ensaios, o solicitante deve implementar agdes corretivas em seu processo, antes da realizagdo de novos ensaios. 6.4.2 Tratamento de Nao-Conformidades no Processo de Manutengao © produto reprovado nos ensaios de manutengao realizados por laboratério definido pelo OCP e que esteja em poder do solicitante © no for passivel de reparo deve ser inutilizado com acompanhamento do OCP. Os registros devem ser disponibilizados a0 OCP para que seja realizada uma andlise da extensiio dessas reprovagdes. A autorizagdo para uso do Selo de Identificagdo da Conformidade no modelo reprovado deve ser suspensa até que todas as agdes corretivas sejam implementadas pelo solicitante, Novos ensaios, conforme item 6.1.2.2.1, devem ser realizados em laboratério, segundo Capitulo 12 deste RAC, nos modelos de produtos anteriormente reprovados. Nota: Os produtos com reparos, antes de serem reutilizados devem ser reensaiados de forma a garantir © atendimento aos requisitos de seguranga estabelecidos neste RAC. 6.4.3 Tratamento de Produtos Nao-Conformes Distribuidos e-Comercializados Na ocorréncia de produtos ndo-conformes distribuidos ¢ comercializados, ¢ dependendo do grau de risco associado nio-conformidade, 0 OCP deve considerar a opgio de substituigo do produto, ficando o solicitante responsivel por esta ago, Os produtos nio conformes devem ser destruidos, se nio for um produto passivel de reparo, com 0 acompanhamento do OCP. Nota: Os produtos com reparos, antes de serem reutilizados devem ser reensaiados de forma a garantir © atendimento aos requisitos de seguranga estabelecidos neste RAC. 7 TRATAMENTO DE RECLAMACOES © solicitante deve manter registros de todas as reclamagdes ou deficiéncias trazidas ao seu conhecimento, relativas a0 produto coberto pela autorizago para uso do Selo de Identificagao da Conformidade, assim como das agées apropriadas tomadas para atendimento aos requisitos da certificagdo, tornando-os disponiveis ao OCP, quando solicitado. 7.1 Uma Politica para Tratamento das Reclamagdes, assinada pelo representante legal, que evidenci que o solicitant a) Valoriza e da efetivo tratamento as reclamagGes apresentadas por seus clientes; b) Conhece e compromete-se a cumprir ¢ sujeitar-se as penalidades previstas nas leis (Lei n' 8078/1990, Lei n° 9933/1999, ou outros.); ¢) Estimula e analisa os resultados, bem como toma as providéncias devidas, em fungiio das estatisticas das reclamagées recebidas; d) Define responsabilidades quanto ao tratamento das reclamag6es; "7 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 ©) Compromete-se a responder ao Inmetro qualquer reclamagio que 0 mesmo tenha recebido e no prazo por ele estabelecido. 7.2. Uma pessoa ou equipe formalmente designada, devidamente capacitada ¢ com liberdade para o devido tratamento as reclamagses. 7.3 Desenvolvimento de programa de treinamento para a pessoa ou equipe responsivel pelo tratamento das reclamagdes, bem como para as demais envolvidas, contemplando pelo menos os seguintes t6picos: a) RACs e normas aplicivi qualidade; b) Nogdes sobre as Leis n? 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispde sobre a protegdo do consumidor e da outras providéncias; € n° 9.933, de 20 de dezembro de 1999, que dispde sobre as competéncias do Conmetro ¢ do Inmetro, institui a taxa de servigos metrologicos, e dé outras providéncias; ¢) Nogdes de relacionamento interpessoal; ¢) Politica para Tratamento das Reclamagies; e) Procedimento para Tratamento das Reclamagies. is a0 produto, processo, servigo, pessoas ou sistema de gestio da 7.4 Quando pertinente, instalagdes individuais ¢ de facil acesso pelos clientes que desejarem formular reclamagdes, bem como com placas indicativas e cartazes afixados estimulando as reclamagdes € informando sobre como ¢ onde reclamar. 7. Procedimento para Tratamento das ReclamagGes, que deve contemplar um formuldrio simples de registro da reclamagao pelo cliente, bem como rastreamento, investigago, resposta, resolugdo ¢ fechamento da reclamagio. 7.6 Devidos registros de cada uma das reclamagGes apresentadas ¢ tratadas, 7.7 Mapa que permita visualizar com facilidade a situacdo (exemplo: em anilise, progresso, situagaio atual, resolvida, ou outros) de cada uma das reclamagGes apresentadas pelos clientes nos tiltimos 18 meses. 7.8 Estatisticas que evidenciem o mimero de reclamagées formuladas nos iiltimos 18 mest médio de resolugio. eo tempo 7.9 Realizago de analise critica semestral das estatisticas das reclamagGes recebidas e evidéncias da implementagao das correspondentes agdes corretivas, bem como das oportunidades de melhorias. 8 SELO DE IDENTIFICACAO DA CONFORMIDADE A identificagio da conformidade no Ambito do SBAC indica que os produtos contemplados né Portaria esto em consonancia com o previsto na Portaria Inmetro n° 179/2009 ¢ em conformidade com 60s requisitos e com o mecanismo de avaliagdo da conformidade estabelecidos neste RAC. 8.1 Uso do Selo O Selo de Identificagdio da Conformidade deve ser colocado em todos os equipamentos elétricos para atmosferas explosivas certificados, de forma visivel afixada em cardter permanente e indelével, conforme estabelecido no Anexo C deste RAC. 8.2 Especificagio 18 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 © Selo de Identificagio da Conformidade deve atender aos requisitos deste RAC, especialmente o Anexo C, ¢ seri de responsabilidade do solicitante autorizado, podendo o Inmetro a qualquer tempo e hora, solicitar amostra dos selos confeccionados para verificagao quanto ao cumprimento dos mesmos. 8.3 Rastreabilidade © solicitante autorizado deve implementar um controle para a rastreabilidade dos produtos que ostentam 0 Selo de Identificag3o da Conformidade, devendo este controle estar disponivel para Inmetro no minimo por cinco anos a partir da comercializagao. O OCP deve verificar a implementagao deste controle, bem como a eficicia da rastreabilidade destes produtos certificados. 9 AUTORIZACAO PARA USO DO SELO DE IDENTIFICACAO DA CONFORMIDADE 9.1 A autorizagao para uso do Selo de Identificagao da Conformidade tera a sua validade vinculada a validade estabelecida na certificagao. 9.2 Concessao de Autorizagio 9.2.1 A concessio da autorizagio para uso do Selo de Identificago da Conformidade esti condicionada a inexisténcia de nao conformidade do processo de avaliagio inicial, conforme definido nos subitens 6.1.1, 6.2.1, 6.3.1 ¢ 6.4.1 deste RAC. 9.3 Manutengdes da autorizagio 9.3.1 A manutengio da autorizagdo para uso do Selo de Identificago da Conformidade esti condicionada a inexisténcia de no conformidade do processo de avaliagdo de manutengdo, conforme definido nos subitens 6.1.2 e 6.4.2 deste RAC. 9.4 Suspensio ou cancelamento da autorizacio A suspensio ou cancelamento da autorizagio para uso do selo de identificagao da conformidade oc quando nao for atendido qualquer dos requisitos estabelecidos neste RAC. 9.4.1 No caso de suspensio ou cancelamento do certificado por descumprimento de qualquer dos requisitos estabelecidos pelo RAC, a autorizagdo para uso do Selo de Identificagao da Conformidade fica sob a mesma condigio. Nestes casos 0 solicitante deve cessar 0 uso da identificagio da conformidade ¢ toda e qualquer publicidade que tenha relago com a mesma. 9.4.2 A interrupgdo da suspensdo, parcial ou integral, esta condicionada a comprovagdo por parte do solicitante da corregdo das ndo-conformidades que deram origem suspensdo. 9.4.3 O solicitante que tenha a sua autorizagio para uso do selo de identificagdio da conformidade cancelada somente pode retornar ao sistema apés a realizagdo de um novo proceso completo de certificagao. 10 RESPONSABILIDADES E OBRIGACOES 10.1 Para o solicitante autorizado: 19 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N*179/2010, a) Manter as condigdes téenico-organizacionais que serviram de bi da autorizago para uso do selo de identificagao da conformidade; b) Cumprir todas as condigdes estabelecidas nesta Portaria, nas disposigdes legais e nas disposigdes contratuais referentes & certificagao, independente de sua transcrigd0; c) Comunicar qualquer alteragdo em sua estrutura que implique em mudangas no produto com a conformidade avaliada, bem como submeter a andlise e aprovagio do OCP de qualquer modificagdo efetuada antes de sua comercializagao; 4) Comunicar imediatamente a interrupedo da fabricagdo, importago ou comercializagao do produto certificado; ©) Arcar diretamente com as responsabilidades técnica, civil e penal, de acordo com a legislagao vigente, referentes ao produto por ele comercializado, bem como a todos os documentos fomecidos para a avaliagao da conformidade; ) Acatar as decisdes pertinentes & certificago tomadas pelo OCP, apelando em 1* instancia ao OCP e em 2* instincia ao Inmetro, nos casos de reclamages e apelagdes; 2) Caso 0 solicitante autorizado nao seja o fabricante, 0 mesmo deve se assegurar que a Identificagdo da Conformidade seja aplicada, preferivelmente na fabrica, em todos os produtos certificados, conforme critérios estabelecidos neste RAC; h) Acatar todas as condigdes estabelecidas nas respectivas normas técnicas relacionadas no Capitulo 2 deste RAC, nas disposigdes legais ¢ nas disposigdes contratuais referentes a autorizagao, independente de sua transcrigao; i) Facilitar a0 OCP ow ao seu contratado, mediante comprovagao desta condigdo, os trabalhos de auditoria ¢ acompanhamento, assim como a realizago de ensaios ¢ outras atividades de certificagdo previstas neste RAC; j) Quando cessar definitivamente a fabi 0 c/ou importag3o, e a comercializagio dos produtos para os quais detenha a autorizagio para 0 Uso do Selo de Conformidade, 0 solicitante autorizado deve informar, imediatamente ao OCP, o qual, por sua vez, notificard esta ocorréncia ao Inmetro. Neste caso, o OCP deve programar uma auditoria extraordinaria para verificar os registros dos seguintes requisitos: = quando foi fabricado o ultimo lote de produgdo e em qual quantidade; para a obteng — material disponivel em estoque para novas produgde = quantidade de produto acabado em estoque ¢ qual a previsdo , 0 solicitante autorizado para que este lote seja consumido; — se os requisitos previstos neste RAC foram cumpridos desde a iiltima auditoria de acompanhamento. k) Atender as demais exigéncias legais referentes ao produto certificado. 10.2 Para 0 OCP: a) Implementar o programa de avaliacgio da conformidade conforme os requisitos estabelecidos no RAC de Avaliagdo da Conformidade, dirimindo obrigatoriamente as dividas com 0 Inmetro; ) Utilizar sistema de banco de dados fomecido pelo Inmetro para manter atualizadas as informagdes acerca dos produtos certificados; ©) Notificar imediatamente ao Inmetro, no caso de suspensdo, extensio, redu da certificagio, através do sistema de banco de dados fornecidos pelo Inmetro; 4) Acatar eventuais penalidades impostas pelo Inmetro; ©) Repassar para solicitante autorizado as exigéncias estabelecidas pelo Inmetro que as impactem; cancelamento 20 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 1) Responsabilizar-se pela selegdo ¢ contratagdo de terceiros, tais como laboratério de terceira parte acreditado, organismo de inspesdo, pessoal competente para avaliagdo do produto e da Fabrica, 2) Nos casos em que a marcago nao for realizada no local de fabricagaio © OCP deve também realizar auditoria no local de marcagao. 11 PENALIDADES A inobservancia das prescrigdes compreendidas neste RAC acarretard a aplicagdo das penalidades previstas no artigo 8” da Lei n° 9933, de 20 de dezembro de 1999, 12 USO DE LABORATORIO DE ENSAIO 12.1 Os OCP, acreditados pelo Inmetro, € que utilizem laboratérios de ensaios, a regra para selegao destes laboratérios & o do uso de laboratério acreditado pelo Inmetro, para 0 escopo previsto neste RAC. “Nota: Os ense Jizades por laboraté ditado-de-1* parte deverdo-s penhod por profissional_de-OCP—(Ineluide pela Portaria INMETRO+MDIC—niimero 270, do2t-dejunhe-de 20H) “Nota: Os ensaios realizados por laboratério acreditado de 1* parte deverdio ser acompanhados por profissional do OCP.” (Incluido pela Portaria INMETRO / MDIC nimero 89 de 23 de fevereire de 2012) 12.2 Em cariter excepcional e precdrio, desde que condicionado a uma avaliagdo pelo OCP, poderd utilizar laboratério no acreditado para o escopo especifico, quando configurada uma das hipéteses abaixo descritas: 8) Quando nao houver laboratério acreditado pelo Inmetro para o escopo do programa de avaliagio da conformidade. b) Quando houver somente um laboratério acreditado pelo Inmetro, ¢ 0 OCP, evidencie que o prego das andlises do laboratério no acreditado em comparagdo com o acreditado seja, no minimo, inferior a 50% ©) Quando 0(8) laboratério(s) acreditado(s) pelo Inmetro ndo atender(em) em no maximo dois meses 0 prazo para o inicio dos ensaios previstos neste RAC. Nota: A avaliacdo realizada pelo OCP no laboratério ndo acreditado deverd ser feita por profissional do OCP que possua registro de no minimo 3 auditorias nos trés tltimos anos sucessivos na Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005. 12.3 Quando configurada uma das hipéteses anteriormente descritas, 0 OCP deve seguir a seguinte ordem de prioridade na selegdo de laboratério nao acreditado pelo Inmetro para 0 escopo especifico: a) Laboratério de 3* parte acreditado para outro(s) escopo(s) de ensaio(s); b) Laboratério de 3* parte nao acreditado; c) Laboratério de 1* parte nao acreditado. 21 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 12.4 Os motivos que levaram 0 OCP a selecionar o laboratério, considerando as possibilidades descritas nos subitens 12.2 e 12.3, devem estar devidamente registrados pelo OCP, através de documentos comprobatérios, 12.5 Para os ensaios realizados por laboratérios estrangeiros em produtos ja certificados no pais de origem devem ser observadas as equivaléncias do método de ensaio ¢ da metodologia de amostragem. estabelecidos. Além disso, esses laboratérios devem ser acreditados pelo Inmetro ou por um Organismo de Acreditagio que seja signatirio de um dos seguintes acordos de reconhecimento miituo, ‘os quais o Inmetro faz parte: a) Interamerican Accreditation Cooperation — AAC. b) European Cooperation for Accreditation — EA ¢) International Laboratory Accreditation Cooperation — ILAC Notas: 1) A relagdo dos laboratérios acreditados pode ser obtida consultando-se o sitio do Inmetro, www.inmetro.gov.br, das cooperagdes e dos organismos signatérios dos referidos acordos; 2) O escopo de acreditag’io do laboratério deve incluir 0 método de ensaio aplicado no Ambito deste RAC; 3) Os relatérios de ensaios emitidos pelo laboratério devem conter identificagdo clara e inequivoca de sua condigao de laboratério acreditado. 13 ATIVIDADES EXECUTADAS POR OCP ESTRANGEIROS 13. 1 As atividades de avaliago da conformidade, executadas por um organismo estrangeiro podem ser aceitas, desde que observadas todas as seguintes condigdes: 4) © Organismo de Certificagdo de Produto (OCP) brasileiro, acreditado pelo Inmetro deve ter um Memorando de Entendimento (MOU) com 0 organismo estrangeiro; b) © organismo estrangeiro deve ser acreditado pelas mesmas regras intermacionais adotadas pelo Inmetro, para o mesmo escopo ou equivalentes; ©) As atividades realizadas por organismo no exterior devem ser equivalentes aquelas regulamentadas pelo Inmetro; 4) 0 organismo acreditado pelo Inmetro deve emitir a autorizagao para uso do Selo de Identificago da Conformidade & regulamentagio brasileira e deve assumir todas as responsabilidades pelas atividades realizadas por organismo no exterior e decorrente desta emissio, como se 0 proprio tivesse conduzido todas as atividades; e) © OCP brasileiro, acreditado pelo Inmetro, deve ser o responsavel pelo julgamento e concessdo das autorizagées para uso do Selo de Identificagdo da Conformidade, e f) O Inmetro deve aprovar o MOU. 13.2 No caso da avaliagdo ser feita por OCP estrangeiro ¢ niio contemplar todos os requisitos estabelecidos neste RAC, 0 OCP deve complementar a avaliagio realizando os requisitos néo atendidos. 14, EMISSAO DE CERTIFICADOS DE CONFORMIDADE BASEADA NA ANALISE DE RELATORIOS DE ENSAIOS (ExTR) EMITIDOS POR LABORATORIOS (ExTL) ACREDITADOS PELO IECEX ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 14.1 Os OCPs nacionais podem emitir certificados de conformidade com base em certificagdes realizadas por Organismo de Certificagdo (ExCB) acreditado pelo IECEx, quando forem atendidos os requisitos indicados a seguir a) tenha sido verificado, no Relatorio de Ensaio (ExTR), que os métodos de ensaio ¢ as metodologias de amostragem so equivalentes aos definidos neste RAC; b)_tenha sido verificado, no Relatério de Auditoria da Qualidade (QAR), que o procedimento adotado é equivalente ao definido neste RAC ©) Os relatérios de ensaios (ExTR) tiverem sido emitidos por um Laboratério de Ensaio (ExTL) acreditado e que opera dentro do sistema IECEX Nota: informagdes sobre produtos certificados pelo sistema internacional de certificagao IECEX podem ser obtidas no banco de dados “on-line” de certificados de conformidade, disponivel no seguinte enderego da intemet: http:/fiecex.iec.chi / Anexos A, Be C ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 ANEXO A - REQUISITOS TECNICOS PARA A AVALIACAO DO SISTEMA DA QUALIDADE SEGUNDO ISO 9001:2008 A.1 A avaliacdo do sistema de gestio da qualidade de fabricagio, sob responsabilidade do OCP, utilizando a NBR ISO 9001:2008, deve verificar o atendimento no minimo dos requisitos relacionados abaixo: 423 Controle de Documentos 424 Controle de Registros TA Planejamento da Realizagdo do Produto 743 Verificagdo do Produto Adquirido 75.1 Controle de Produgo e Fornecimento de Servigo 753 Identificagdo e Rastreabilidade 75.5 Preservagdo do Produto 16. Controle de Dispositivos de Medigao e Monitoramento 8.2.1 Satisfagao do cliente 8.23 Medigdo e Monitoramento de Processos 8.24 Medigdo e Monitoramento de Produto 83 Controle de Produto ndo-conforme 85.2 Agi corretiva 85.3 Agdo preventiva ‘Anexos B e C 4 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 ANEXO B - REQUISITOS TECNICOS ADICIONAIS PARA A AVALIACAO DO. SISTEMA DA QUALIDADE B.1__ Controle de Documentos Adicionalmente ao item 4.2.3 da NBR ISO 9001:2008, aplicam-se os seguintes requisitos: a) Os documentos do equipamento (descritivos ¢ desenhos) ¢ da unidade fabril devem ser controlados; b) Procedimentos documentados devem garantir que as informagdes dos documentos da unidade fabril referem-se ao equipamento objeto da certificagio. Os documentos relacionados devem estar em conformidade com os desenhos aprovados na certificagio (os documentos relacionados so aqueles utilizados no processo de fabricagio); ©) O sistema da qualidade deve garantir que nenhum fator (tipo, caracteristica, posigdo, etc.) definido no Relatério de Ensaio ou Avaliagio ou no Certificado de Conformidade ¢ documentagao técnica (p.ex. os desenhos de certificagao) ¢ alterado; 4) Deve haver um sistema documentado que referencie todos os desenhos relacionados com os desenhos de certificagdo pertinente ©) Quando existem Avaliagdo ou no Certificado de Conformidade, deve haver um sistema documentado que assegure ages suplementares simultineas no caso de alteragdes em tais desenhos; Nota: —Alguns fabricantes utilizam componentes comuns com o mesmo mimero de desenhos para mais de um produto. Alguns destes produtos podem ter diferentes pessoas responsdveis por eles. Desta forma, se um produto com um componente e nimero de desenho comum ¢ revisado para atender a uma ne revisado, é necesséria a existéncia de um sistema para assegurar que qualquer outro certificado que faga referéncia ao mesmo componente seja também ser revisado, de forma a garantir que os demais produtos estejam em conformidade com os documentos do equipamento. ) Quando um fabricante possui desenhos para produtos nao destinados ao uso em atmosferas explosivas, deve existir um sistema documentado que possibilite uma clara identificagao dos desenhos relacionados ¢ dos desenhos de certificagac Nota: Os exemplos que seguem podem ser usados: - Uso de marcas visuais; - Uso de uma série exclusiva para a numeragio dos desenhos, p.ex. todos os desenhos referentes a certificagiio possuindo um prefixo “Ex” na numeragao. 2) O fabricante deve indicar em documento qual o OCP é responsavel pela cettificagao; hh) Quando os documentos do equipamento ou do fabricante so repassados a uma terceira parte eles devem ser fornecidos de modo a evitar interpretagdo errénea, 25 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 B.2 Controle de Registros Aplica-se o item 4.2.4 da NBR ISO 9001:2008 Nota: de total interesse do fabricante reter os registros da qualidade adequados, que demonstram a conformidade do produto, Exemplos de documentos que requerem controle ¢ retengdo sdo: - aqueles que procedem de requisitos regulatérios; - pedido do cliente; - andlise critica de contrato; - registros de treinamento; ~ dados de ensaios e inspegdes; ~ dados de calibragao; - avaliago de subcontratados; = dados de expedigao (cliente, data de expedigo e quantidade, incluindo mimeros seriais quando disponiveis). B.3__Planejamento da Realizacio do Produto Adicionalmente ao item 7.1 da NBR ISO 9001:2008, aplicam-se os itens a seguir. B,3.1 Invélucros a prova de explosio (Ex d) B.3.1.1 Materiais fundidos Materiais fundidos devem ser submetidos a inspecdo que demonstre sua conformidade, Devem ser verificados, p.ex.: ~ a espessura das paredes (incluindo aquelas que ndo foram usinadas); ~ a existéncia de rachaduras, a inclusdo de material estranho, bolhas ¢ porosidade (visualmente ou por um método de ensaio, dependendo da criticidade). © reparo da porosidade de materiais fundidos por métodos de impregnagao, p.ex. através do uso de silicone, no é recomendado, Quando um material fimdido é reparado por solda, ele estard sujeito aos requisitos aplicveis a invélucros usinados, p.ex. ensaio de sobrepressao de rotina, B3.1.2 Usinagem Materiais usinados devem ser submetidos a inspego que demonstre sua conformidade. Devem ser verificados, p.ex.: ~ a planicidade das juntas flangeadas & prova de explosio; - a rugosidade superficial de todas as juntas nao roscadas 4 prova de explosio; ~0 encaixe de todas as juntas roscadas 4 prova de explosio (p.ex., entradas de cabos ¢ tampas de acesso roscadas); a profundidade dos furos e das roscas para assegurar uma espessura adequada da parede residual; - 0s requisitos dimensionais de todas as juntas & prova de explosio. B.3.1.3 Juntas cimentadas ¢ montagens encapsuladas Procedimentos documentados devem indicar o seguinte: 26 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N*179/2010, 4) a validade 0 tempo de armazenamento do cimento ¢ do composto encapsulante; b) as proporgées da mistura; ©) a preparagdo da superficie (normalmente é requerido o desengorduramento ou equivalente imediatamente antes da operagdo, para garantir uma boa adesdo); 4) a aplicagdo, p.ex., de instrugdes de preenchimento, isento de bolhas © as condigdes de temperatura; ©) acura, que deve incluir: o perfodo de cura, quaisquer fatores ambientais relevantes, as medidas para garantir que 0 produto ndo seja manipulado durante o periodo de cura, B.3.1.4 Ensaio de pressio de rotina O objetivo do ensaio é verificar se o invélucro nao sofre dano ou deformagdo permanente e que nao ha vazamentos do invélucro durante 0 ensaio que nao sejam através dos intersticios construtivos, p.ex. juntas a prova de explosao. Vazamentos através de juntas cimentadas ou montagens encapsuladas constituem falhas, © ensaio pode ser realizado uma ‘nica vez. com uma montagem completa, ou uma série de aplicagdes em cada parte do invélucro, Invélucros que possuem mais de um compartimento devem ter cada compartimento ensaiado individualmente. © método ido deve assegurar que a montagem completa ou suas partes so submetidas a esforgos representatives, p.ex., que ¢ utilizado o sistema real de fechamento do invélucro. Dispositivos de fixagdo que afetam as propriedades mecinicas do tipo de protecdo invalidam o ensaio. Os métodos hidréulicos stio recomendados devido a consideragdes de seguranga e das dificuldades na detecgaio de vazamentos com métodos pneumaticos. A instalagdo de ensaio deve ser adequada para fornecer prontamente a pressdo requerida durante 0 periodo do ensaio. Vazamentos através de juntas a prova de explosdo podem ser reduzidos pelo uso de gaxetas ou anéis de vedagao. © manémetro deve estar calibrado, ter resolugdo ¢ faixa adequadas, ¢ estar localizado de modo a no invalidar 0 ensaio (p.ex. devido a queda de pressio nas tubulagdes). © método de ensaio deve possibilitar que qualquer vazamento seja monitorado durante periodo de ensaio A verificagio do ensaio de pressio de rotina deve incluir a inspegao do produto quanto a dano ou deformagdo, p.ex. se juntas flangeadas 4 prova de explosdo ainda esto dentro das tolerdncias especificadas ¢ se os fechamentos nao estéio deformados. B.3.1.5 Juntas flangeadas As juntas flangeadas devem ser verificadas apés a montagem final para garantir que o intersticio especificado nio foi excedido, 21 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 B.3.1.6 Componentes sinterizados Materiais sinterizados slo utilizados em muitos produtos, tais como detetores de gases e alto-falantes. Quando um OCP emitir um Certificado de conformidade involvendo tais componentes, os parametros de projeto para os componentes sinterizados normalmente cobrem trés fatores: - tamanho maximo do poro; ~ densidade minima; - didmetro e espessura do sintetizado. A finalidade deste item & fornecer uma orientago para os fabricantes de como eles podem demonstrar que os componentes sinterizados atendem aos requisites de projeto como detalhado no Relatério de Ensaio ou Avaliagio ou no Certificado de Conformidade. 1.6.10) ntacio para a Verificagio Existem trés opgdes disponiveis: - 0 fabricante conduz as verificagdes e ensaios; -0 fabricante através de um contrato realiza um acompanhamento periédico e documentado no fornecedor do sinterizado, aceitando uma declaragao de conformidade do fornecedor do sinterizado; ~0 fabricante aceita 0 sinterizado com uma declaragao de conformidade do fornecedor o qual possui um sistema de qualidade implementado ¢ Atestado contendo em seu escopo a fabricagdo de materiais sinterizados, B.3.1.6.2 Ensaios Os ensaios para as trés opgdes de verificagao devem ser realizados de acordo com os requisitos do Relatério de Ensaio ou Avaliago ou no Certificado de Conformidade. Requisitos tipicos de ensaio so apresentados na ISO 4003 e ISO 2738. © ensaio pode ser conduzido amostralmente, desde que a amostragem nao seja inferior a 1% do tamanho do lote ou em 10 unidades, a que for maior. Quando ensaios forem conduzidos amostralmente para determinar o tamanho do poro ¢ a densidade do sinterizado, os resultados devem ser calculados para estabelecer 0 desvio padrio (c) para a amostragem, ou seja: GP € 0 desvio padrao para o tamanho do poro; oD € 0 desvio padrio para a densidade; tamanho maximo do poro nio deve exceder ¢ a densidade minima deve permanecer igual ou ser superior aos valores estabelecidos no Certificado de conformidade quando 3c é considerado. Por esta razio valor médio da amostragem, mais 3 GP (para o tamanho do poro) ¢ menos 3 oD (para a densidade) nao deve invalidar os requisitos do Relatério de Ensaio ou Avaliago ou no Certificado de Conformidade B.3.1.6.3 Exemplos de Ensaios Os seguintes exemplos so fornecidos como orientativos: 28 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 Exemplo 1 (tamanho do poro): Tamanho maximo permitido para © poro, conforme especificado em um certificado de conformidade = 150 ym Valor médio = 140 pm Desvio padrdo (oP ) =2 4m Assim, valor maximo = 140 + (2.x 3) = 146 jum (aprovado) Se 0 desvio padrao (oP ) for =S pm Entio o valor méximo = 140 + (S x 3) = 155 jim (reprovado) Exemplo 2 (densidade): Densidade minima permitida, conforme especificado no certificado de conformidade =Sgem™ Valor médio =5,3 gem* Desvio padrao (6D ) =0,05 gem™ Assim, valor minimo =5,3 - (0,05 x 3) = 5,15 gem’ (aprovado) Se o desvio padrao (oD ) for Entio 0 valor minimo 4,94 gem” (reprovado) Nota: Em alguns casos o sinterizado € construido diretamente em um invélucro sélido. Para estabelecer 0 valor da densidade, a seguinte formula deve ser utilizada: M,-G, poor TAA Reescrita como segue: (u,-m,): p= mt Pe Gn, —m, (ng — 7) Onde OW é a densidade da agua; ml é somente o invélucro, pesado no ar; m2 é somente o invélucro, pesado na agua; m3 € 0 invélucto ¢ o sinterizado (montados), pesados no ar; m4 é a montagem revestida, pesada no ar; m5 ¢ a montagem revestida, pesada na agua. B. 4 Informagées de Compra O fabricante deve assegurar que os documentos de compra incluem o seguinte: ~ A especificagdo do material do sinterizado; - Os requisitos dimensionaii 29 - O tamanho maximo do poro; - A densidade minima do sinterizado. B.3.1.6.5 Componentes pré-ensaiados ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 Quando © fabricante ndo conduz seus prdprios ensaios, 0 fornecedor deve apresentar em uma declaragao de conformidade o seguinte: = O tamanho do lote fabricado; = 0 tamanho da amostragem para definir 0 tamanho méximo do poro e a densidade minima; - O nimero de componentes fornecidos; - tamanho maximo do poro ¢ a densidade minima calculados (valores m devem ser fornecidos). B.3.1.6.6 Controle de recebimento No recebimento, o fabricante deve: ios e desvios padrao - Verificar os ensaios realizados descritos na declaragao de conformidade; -Verificar_ a compatibilidade dos requisitos no pedido de compra com a declaragdo de conformidade ; = Conduzir os ensaios (se realizados na unidade fabril); - Conduzir a verificagdo estatistica com relagdo ao sinterizado. B.3.2 Seguranca intrinseca (Ex i) B.3.2.1 Componentes de produtos intrinsecamente seguros As caracteristicas a seguir devem ser verificadas com relagdo aos seguintes componentes para utilizagdo em equipamentos intrinsecamente seguros © equipamentos associados. Isto normalmente implica em verificar a marcagao dos componentes ou da embalagem e pode ser realizado através de técnicas estatisticas, se apropriado: Resistores: Capacitores: positivos piezo- elétricos: ‘omponentes indutivos: Transformadores: Semi-condutores: Diodos Diodos Zener Transistores ircuitos integrados Tiristores valor, poténcia, tipo. valor, tolerdncia, tipo. fabricante, tipo, capacitancia. tipo, indutancia, resisténcia em ce, niimero de espiras, segdo e material do fio e, se apropriado, especificagdo e material do niicleo ¢ da bobina, tipo, fabricante, isolagdo, tensio. cédigo e, se apropriado, fabricante. 30 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 Pilhas e baterias: fabricante e tipo ou designag’o normalizada. Fusiveis: fabricante, tipo e valor. Materiais isolantes: especificagdo, dimensdes_ ese apropriado, cédigo. Conectores (p. ex. plugues, soquetes ¢ terminais): cédigo ¢, se apropriado, fabricante. B.3.2.2 Placas de circuito impresso (PCIs) B.3.2.2.1 PCIs nao povoadas B.3.2.2.1.1 Para PCIs de alta densidade ou complexas, p.ex. PCIs de multicamadas, 0 lote pode ser aceito com uma declaragao de conformidade. A declaragdo deve demonstrar conformidade em relagao aos documentos de compra, p.ex. um plano de qualidade que liste os fatores que em conjunto demonstram a conformidade do produto. B,3,2.2.1.2 Para PClIs simples ou duplas, a arte final deve ser visualmente verificada utilizando um negativo fotogréfico (transparéncia), um desenho certificado ou uma amostra de inspego controlada, B.3.2.2.1.3 Os documentos de compra devem especificar a espessura do cobre, a espessura da PCI ¢ valores de CTI. B.3,2.2.2 PCIs povoadas B.3.2.2.2.1 O verniz e coberturas devem ser controlados com relagdo a especificagaéo do material, eficdcia da cobertura e, se requerido, aplicagiio de duas camadas independentes, i.e. a primeira camada deve curar ou secar por um tempo adequado antes da aplicagao da segunda camada. B,3.2.2.2.2 Para PCs, 0 fabricante deve manter uma lista de componentes criticos quanto 4 seguranga utilizados na produgdo (p.ex. resistores ¢ diodos zener), conforme definido pelo OCP que emitiu o Cettificado de Conformidade. Os componentes desta lista devem ser verificados em 100%. Isto pode ser realizado por: - uma inspegdo visual; ou = para componentes SMD, garantindo o carregamento correto das maquinas “pick and place” ¢ uma inspegao visual da colocagao correta; ~ por equipamentos de ensaio automaticos desde que o equipamento verifique individualmente cada componente critico © por inspegdo visual conduzida para verificar 0 cédigo dos componentes em montagens com diodos ou diodos zener. Nota: Se a maquina de “pick and place” seleciona a bobina de componentes com base na medigdo do valor do componente, a fungao de medigio deve ser calibrada 31 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 B, 3 Devem ser fornecidos procedimentos documentados que garantam que as rotinas para ‘montagem e soldagem esto definidas. B.3.2.2.2.4 As segregagdes das PCls montadas manualmente devem ser verificadas em 100%. B. 3 Montagens B.3.2.3.1 Procedimentos documentados devem garantir que a documentagdo da produgdo inclui todas as variagdes relevantes do projeto do produto. B.3.2.3.2 A documentagiio da produg&o deve indicar todos os componentes criticos quanto 4 seguranga e, no caso de partes encapsuladas, 0 fabricante, o tipo, a mistura e a profundidade do encapsulante. B.3.2.3.3 Procedimentos documentados devem garantir que ¢ mantida a segregagdo entre partes relacionadas (p.ex. terminais) © 0 cabeamento, ¢ que so utilizadas as cores e/ou etiquetas especificadas. B produto. A As selagens devem ser verificadas quanto 4 compatibilidade com o grau de protegio do B.3.2.4 Ensaios Quaisquer ensaios do Relatério de Ensaio ou Avaliagdo ou do Cettificado de Conformidade, p.cx. ensaios de alta tensio em montagens completas ou componentes individuais, tais como transformadores, devem ser controlados por procedimentos documentados ¢ conduzidos em 100%, a menos que permitido pela Norma Técnica aplicavel. B. 5 Montagens de cireuitos intrinsecamente seguros em invélucros Ex d, Ex p ou Ex q Quando invéluctos Ex d, Ex p ou Ex q contém circuitos intrinsecamente seguros, devem ser tomadas precaugdes, conforme indicado no Relatério de Ensaio ou Avaliag3o ou no Cartificado de Conformidade, para garantir que outros itens listados no Relatério de Ensaio ou Avaliagio sao selecionados, montados ¢ instalados conforme os desenhos referenciados. B.3.3 Seguranca aumentada (Ex e) B. 1 Grau de Protecio Procedimentos documentados devem garantir que so verificados: a) acontinuidade da soldager b) ‘o encaixe de gaxetas ¢ anéis de vedaga ©) oeneaixe de Tingtietas e ranhuras moldadas (macho e fémea); 4d) aaplicagdo de cimentos. 2 Fiagao interna e integridade de contatos ANEXO DA PORTARIA INMETRO N*179/2010, Procedimentos documentados devem garantir que so verificados se: a) a fiagdo esté efetivamente fixada; b) a fiago esté corretamente acabada, p.ex. a isolagdo dos fios de conexao nao foi removida excessivamente (normalmente | mm para dentro do metal do terminal); ©) aisolagdo da fiagao possui caracteristicas térmicas apropriadas, BA 3 Maquinas rotativas Procedimentos documentados devem garantir que: a) as conexdes de terminagdo do rotor ¢ dos barramentos esto segregadas corretamente € nao estiio sujeitas a esforgos indevidos; b) o entreferro ¢ verificado (entre rotor e estator) ou calculado a partir das tolerdncias definidas; ©) a folga do ventilador ¢ verificada; ) a folga dos maneais ¢ verificada. B.3.3.4 Enrolamentos Procedimentos documentados devem garantir que: a) as impregnagées estio isentas de bolhas; b) os materiais da isolagdo so aqueles da especificagio; ©) a protegdo dos condutores é verificada; 4) quando dispositivos de protegao (p.ex. térmicos) sto especificados no Relatério de Ensaio ou Avaliagdo ou no Certificado de Conformidade, eles devem ser do tipo ¢ estar na localiza especificados. B.3.3.5 Ensaios Todos os ensaios devem ser documentados. Tipicamente, os ensaios devem incluir a) ensaios dielétricos; ») isolagdo de mancais para maquinas rotativas. B.3.4 Equipamentos pressurizados (Ex p) B.3.4.1 Grau de protegio Procedimentos documentados devem garantir que so verificados: ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/ 2010, a) a continuidade da soldagem; ) o encaixe de gaxetas angis de vedagio; ©) 0 encaixe de lingUletas e ranhuras moldadas (macho e fémea); 4) a aplicagao de cimentos. B3.4.2 Ensaios Todos os ensaios devem ser documentados, Tipicamente, estes ensaios devem ineluir a) um ensaio de sobrepressio, na pressio especificada no Relatério de Ensaio ou Avaliago ou no Certificado de Conformidade; b) um ensaio de perdas, para garantir que a taxa de perda especificada nio é excedida. B.3.5 Encapsulamento (Ex m) B,3.5.1 Documentasio da produgio Protegdes térmicas (p.ex. fusfveis térmicos) devem ser do tipo especificado e estar posicionadas de acordo com os desenhos de certificagao. As orientagdes apresentadas em B.3.1.3 so aplicaveis. B.3.5.2 Ensaios Todos os ensaios devem ser documentados. Ensaios tipicos incluem: a) inspegdo visual; b) verificagao das caracteristicas dielétricas. B.3.6 Imersiio em éleo (Ex 0) Todos os ensaios devem ser documentados. Ensaios tipicos incluem: a) ensaio de pressdo reduzida (somente para invélucros selados); b) ensaio de sobrepressdo (invélueros selados e ndo selados), B.3.7 Imersio em areia B.3.7.1 Controle do material © material deve ser de tamanho ¢ tipo definidos. Devem existir evidéncias como a verificagio da flamabilidade dos materiais do invélucro e esses materiais devem ser aqueles especificados no Relatério de Ensaio ou Avaliagdo ou no Certificado de Conformidade. 34 [ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° B.3.7.2 Preenchimento E claramente necessdrio garantir que ndo s © preenchimento deve ser feito sem bolhas. io criadas bolhas apés o preenchimento por movimento oscilante. O proceso de preenchimento deve ser documentado ¢ a documentagdo de incluir o critério de verificagao. B,3.7.3 Grau de protesio Procedimentos documentados devem garantir que so verifieados: a) a continuidade da soldagem; b) o encaixe de gaxetas e anéis de vedagio; ©) 0 encaixe de lingtletas e ranhuras moldadas (macho e fémea); 4) aaplicagao de cimentos. B.3.7.4 Ensaios Todos os ensaios devem ser documentados. Ensaios tipicos ineluem: a)ensaio de pres bensaio de rigidez dielétrica do material de preenchimento. B.4 Verificagao do Produto Adquirido Adicionalmente ao item 7.4.3 da NBR ISO 9001:2008, aplicam-se os seguintes requisitos: 4) Para produtos adquiridos que possam comprometer o tipo de proteso, 0 fabricante deve determinar ¢ implementar verificagGes que demonstrem a conformidade do produto com as normas listadas no relatério de ensaio ¢ no Certificado de conformidade, levando-se em conta a natureza do produto e do fornecedor. b) Durante a decisio de qual tipo de verificagdo & requerido para um produto adquirido em particular, o fabricante deve considerar a natureza do produto adquirido, o formecedor, a quanto ele & critico para o tipo de protegdio em questio. Nota: Ao considerar se um fornecedor deve realizar a verificagao, o fabricante deve levar em conta os resultados de suas avaliag s conduzidas no processo de compras. A decisio 7912010 deve refletir a competéncia do fomecedor, incluindo se ele possui um sistema da qualidade que cobre a atividade, os recursos, p.ex. equipamento, e profissionais com qualificago adequada e experiéncia, Este iiltimo ponto é particularmente significativo quando é requerida uma decisio, como no caso de inspegiio de pegas fundidas a prova de explosio. Quando o fabricante delega ao fomecedor a realizagio de ensaio ou inspeciio relevantes para o tipo de protecao, o material deve ser fornecido com uma declaragdo de conformidade que confirme sua realizagdo. 35 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 ©) Quando © fornecedor foi avaliado e foram obtidas evidéncias objetivas documentadas que demonstram que o forecedor & completamente capaz de produzir e verificar 0 produto ou servigo, no é requerida verificagio adicional do produto ou servigo, se uma declaragio de conformidade é fornecida com cada lote ou produto. 4) Quando 0 Certificado de conformidade especifica ensaios ou inspegdes de rotina, estes devem ser realizados em todo e qualquer produto. Eles podem ser realizados pelo fornecedor ou pelo fabricante. Quando realizados pelo fornecedor, cles devem ser especificados nos documentos de compra, p.cx. por um plano de qualidade, ¢ confirmados pelo fornecedor, p.ex. por uma declaragao de conformidade ©) Sea verificagio de um produto nio pode ser realizada apés a fabricagdo, p.ex. as partes internas de circuitos intrinsecamente seguros encapsulados, 0 produto somente pode ser aceito se fomecido com uma declaragio de conformidade. Esta deve indicar especificamente conformidade aos documentos de compra, p.cx. um plano de qualidade, que liste os fatores que conjuntamente demonstram a conformidade do produto. ) Se forem permitidos ensaios ou inspegdes por amostragem, eles devem ser conduzidos de modo a demonstrar a conformidade do lote inteiro. 8) Quando o fornecedor requer treinamento ou conhecimentos ¢ formagdes especializadas para realizar uma verificagdo, cles devem ser documentados ¢ os registros do treinamento devem ser mantidos. h) Quando 0 fabricante decide no realizar inspegdes e ensaios em suas instalagdes, as inspegdes € ensaios devem ser realizados nas instalagdes do fornecedor sob a responsabilidade do fabricante. i) Quando um fornecedor entrega um produto com evidéncia de conformidade para aplicagdo em atmosferas explosivas (p.ex., um relatério de ensaio ou um Certificado de conformidade), nao sio requeridas verificagdes adicionais, a menos que o fabricante considere necessério. B.S Controle de Produgio e Fornecimento de Servigo Aplica-se o item 7.5.1 da NBR ISO 9001:2008. Nota: © fabricante deve apresentar seus procedimentos, os equipamentos em produgio, os ambientes de trabalho e suas instalagdes para inspego e ensaios, que em conjunto garantem a conformidade do produto, como descrito no Certificado de conformidade e de acordo com os requisitos da certificagao, B.6 Identificagao e Rastreabilidade Adicionalmente ao item 7.5.3 da NBR ISO 9001:2008, aplicam-se os seguintes requisitos: a) O fabricante deve estabelecer e manter procedimentos para a identificagdo do produto durante todas as etapas de producdo, ensaio, inspegdo final e comercializacao. b) FE requerida rastreabilidade com relacao ao produto final e suas partes significativas. 36 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 Nota: Partes significativas sio, p.ex., uma placa de circuito impresso (PCI) de um circuito intrinsecamente seguro, mas ndo cada componente eletrénico de uma PCL B.7 Preservagio do Produto Aplica-se 0 item 7.5.5 da NBR ISO 9001:2008. Nota: © fabricante deve fornecer um manual de instrugdes em portugués aos seus clientes que possibilitem a utilizagdo segura do produto. Se considerado necessirio pelo fabricante, as instrugdes devem conter requisitos especiais para a instalago e a manutengdo do produto, Isto pode ser especificado no Certificado. Podem ser requeridos procedimentos para componentes com vida limitada se eles afetarem o tipo de protegao, como, p.ex. baterias. B.8 Controle de Dispositivos de Medicgaéo e Monitoramento Adicionalmente ao item 7.6 da NBR ISO 9001:2008, aplicam-se os seguintes requisitos: Nota: © atendimento de 7.6(a) da NBR ISO 9001:2008 pode ser feito através da utilizago de laboratério de calibracdo acreditado (que possa demonstrar ao OCP que atua em conformidade com uma norma reconhecida internacionalmente e é, preferencialmente, coberto por um acordo multilateral) ¢ pela obtengdo de um certificado ostentando o logo da acreditagdo. Quando esse certificado € obtido, o laboratério ndo necessita ser submetido a avaliagdo adicional. 2) Quando um cettificado de calibragdo nao ostenta 0 logo de acreditagio de uma autoridade nacional de acreditago, cada certificado de calibrago deve incluir pelo menos as seguintes informagées: ~ uma identificagio inequivoca do item calibrado; - evidéncia que as medigdes sio rastredveis a padrdes de medigdo nacionais ou internacionais; - ométodo de calibragao; = uma declaragdo de conformidade em relagdo a qualquer especificagao representativa; = 08 resultados da calibragdo; ~ a incerteza da medigdo, se necessério; ~ as condigdes ambientais, quando relevante; ~ adata da calibragao; - aassinatura da pessoa responsivel pela emissio do certificado; ~ onome ¢ enderego da organizagdo emissora e a data da emissio do certificado; ~ uma identificago inequivoca do certificado de calibragdo b) Quando um cettificado de calibragdo nao ostenta 0 logo de acreditagdo de uma autoridade nacional de acteditagdo ou no contém a informagio listada em B.8.b, o fabricante deve demonstrar uma relagdo valida com padrdes de medigao nacionais ou internacionais por outros meios (p.ex. avaliagdo documentada da planta industrial). B.9 Satisfacao do cliente Aplica-se o item 8.2.1 da NBR ISO 9001:2008. 37 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 Nota: Para os propésitos deste RAC, a satisfagio do cliente est relacionada 4 conformidade do produto com os requisitos das normas, relatério de ensaio e certificado. B.10 Medico e Monitoramento de Processos Aplica-se 0 item 8.2.3 da NBR ISO 9001:2008. Nota: Se um processo pode afetar a integridade do tipo de protegio, ¢ se a integridade resultante nao pode ser verificada apés a fabricagao (p. ex. as condigdes ambientais requeridas para a cura de um encapsulante), esse processo especifico deve ser medido € monitorado e deve ser mantida evidéncia documentada que demonstre a conformidade com os pardmetros requeridos (veja também B.3), B.11 Medigao e Monitoramento de Produto Aplica-se o item 8.2.4 da NBR ISO 9001:2008. Nota: Se ensaios de rotina sdo requeridos pelo certificado e pelos documentos do equipamento, esses ensaios devem ser realizados conforme especificado, ndo sendo permitido o uso de téenieas de amostragem, Se praticavel, a etiqueta de mareagdo ndo deve ser afixada até que a inspegdo final © 0 ensaio tenham sido completados satisfatoriamente, B.12 Controle de Produto nio-conforme Adicionalmente ao item 8.3 da NBR ISO 9001:2008, aplicam-se os seguintes requisitos: Nota: Uma das finalidades deste item é evitar ndo-conformidades nos produtos fomnecidos. a) O fabricante deve manter um sistema de modo que, no caso de um produto nio-conforme com as normas listadas no certificado de conformidade ter sido fornecido, o cliente possa ser identificado. b) fabricante deve tomar as ages adequadas ao grau de risco, quando produtos néo-conformes tiverem sido fornecidos ao cliente. Nota: F recomendado que o fabricante informe ao OCP responsivel pela emissiio do Certificado de Conformidade. ©) Se um produto inseguro ou no-conforme foi fomecido a um cliente, o fabricante deve informar por escrito ao cliente € ao OCP responsivel pela emissio do cettificado. 4) Se nio é possivel rastrear 0 produto inseguro (p.ex. produto fornecido por distribuidor, ou devido ao alto volume de produtos, como prensa-cabos), um aniincio deve ser colocado em publicagées apropriadas recomendando as agGes a serem tomadas. ©) Para todos os produtos ndo-conformes que tenham sido fornecidos a clientes, 0 fabricante deve manter, por um periodo minimo de 10 anos, registros de: = mimeros de série ou identificagao dos produtos fornecidos; 38 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 ~ 0 cliente que recebeu o produto; ~ a agdo tomada para informar aos clientes ¢ © OCP no caso de produto nio-conforme com seguranga afetada; ~ a ago tomada para implementar ages corretiva e preventiva, f) Nao sao permitidas concessdes para produtos que nao estio de acordo com o projeto conforme definido no relatério de ensaio, no Certificado de conformidade © na documentacdo técnica listada. B.13 Acio corretiva Aplica-se o item 8.5.2 da NBR ISO 9001:2008. B.14 Ago preventiva Aplica-se o item 8.5.3 da NBR ISO 9001:2008 B.15 Requisitos Adicionais Se forem utilizados requisitos da NBR ISO 9001:2008 além dos listados no anexo A poderdo ser utilizados requisitos adicionais aos listados no anexo B especificos da area explosiva, conforme norma pertinente. / Anexo C 39 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 p= ———————t INMETRO fepiiossGamiene ‘Seguranca eerie hte a) 40 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 Identificagdo-na Embalagem ———Identificage- no Produto ‘Seguranca eerie hte + ad 4a ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 (Redacie dada pela Portaria INMETRO/MDIC némers 270 de21 de junhe de 2011 “ANEXO C- IDENTIFICACAO DA CERTIFICACAO NO AMBITO DO SBAC C1 Na identificagdo do produto certificado devem constar as informagSes estabelecidas na norma técnica de requisitos gerais. C.2 Para pequenos componentes, quando nao houver condigdes para a identificagdo como indicado na representaco grdfica, é permitida a indicagio do logo do Inmetro e do OCP sem seus respectivos nomes. No minimo, a identificagdo deve ostentar os campos 1 (Simbolos) e 2 (Numero do certificado). C.3 Em embalagens individuais de produtos deve-se utilizar 0 modelo de selo completo. Porém, nos casos em que nao houver espago para aplicagdo do selo completo ou nos casos em que a aplicagdo se dé pela impressdo direta na embalagem, sera admitida a utilizagdo do selo “compacto”, respeitando-se a dimensdo minima do selo, de 11mm de largura, ~—_~ Seguranea ' (ele) INMETRO ocr 0000 1 2 Identificagio na Embalagem Identificacio no Produto ‘Seguranca Serer —_— fete] + TiMerRO Serer ad Legenda: Ex, tipo de protegdo em ordem alfabética, grupo do equipamento elétrico, classe de a2 ANEXO DA PORTARIA INMETRO N° 179/2010 temperatura e/ou temperatura maxima de superficie ¢ identificagdes adicionais exigidas pela norma especifica para o respectivo tipo de protegio; 2 -Niimero do certificado, incluindo as letras “X” ou “U”, quando aplicavel. Nota: disposigao dos campos | ¢ 2 é apenas uma sugestio, C.4 A marcago dos produtos avaliados conforme Modelo Situagées Especiais para Produtos Importadog, item 6, 3 deste RAC, deve conter a legenda da seguinte forma: 1 - Numero do certificado emitido pelo OCP brasileiro, 2 - InformagGes adicionais, em portugués, a critério do OCP, principalmente quanto existir requisito especial de instalagao no certificado original. Por exemplo: "ATENCAO: Este equipamento possui requisito especial de instalago. Consultar o certificado de conformidade de origem.” Nota: As adverténcias devem constar nas plaquetas no idioma Portugués (Brasil).” (N.R.) (Redacio dada pela Portaria INMETRO / MDIC mimero 89 de 23 de fevereiro de 2012)

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