Você está na página 1de 20
. la. Parte EXERCICIOS DE AQUECIMENTO. A seguir algumas sugestdes de exercicios de aquecimento. para serem aplicados no inicio de atividades Grupais com objetivo de criar um clima de descontragao, aproximagio ¢ ludicidade entre os participantes Importante, também, Iembrar que o(s) aplicador(es) devem se preocupar na busca da melhor maneira para utilizar qualquer Técnica de Dindmica de Grupo, fazendo adaptagées que se ajustem, corretamente, a0 objetivo de suas atividades ¢ que sejam compativeis com as caracteristicas do Grupo que ird se submeter a elas. Recomenda-se a participagdo do(s) aplicador(es), junto com o Grupo, quando o objetivo for apena: aproximagio € descontragio. 1 - ONIBUS/DESASTRE Dispér os individuos em circulo, ndo permitindo nenhuma cadeira vazia. Tantas vadciras quantos forem os elementos participantes, sem contar o dirigente. Explica-se, com muita clareza, como se processard a técnica. respondendo todas #s perguntas ¢ sé iniciando apés a compreensAo clara de todos. Nao faga nenhum ensaio Aplicacdo: O dirigente conta de uma viagem que fez no ultimo fim de semana, e pede atengao especial para duas palavras: ONIBUS ¢ DESASTRE. Quando o dirigente falar “énibus" todos deverdo se levantar, dar uma volta sobre si sentar-se imediatamente Quando, se o dirigente falar a palavra "desastre”, todos deverdo trocar de Luger, Aproveitando-se da confusdo, o dirigente ocupa uma das, cadeiras, forgando assim alguém a ficar em pé. Esse elemento que ficou em pé, deverd continuar a estoria da viagem comegada pelo dirigente. valendo as mesmas fungdes para as pelavras"énibos & "desastre", Assim, o elemento que deu continuidade & estéria deverd se sentar forgando a outro membro do Grupo ficar sem lugar e. portanto, dar prosseguimento a atividade. Reeras: a) Ninguém poderé ficar no centro, sem lugar para sentar-se por duas vezes consccutivas, Se isso ocorrer, o dirigente devera impr um castigo ao infrator. b) Um elemento no pode sentar-se no colo de outro.Nem inadivertidamente. Se isso ocorrer, o dirigente. guelmente. imporé um outro castigo c) Oindividuo que esta contando a estoria ndo podera se confundir com as fungdes das palavras. Ex.: ele falaSnibus” ¢ core procurando sentar-se ou fala "desastre” ¢ ndo procura sentar-se. O dirigente deve interromper ¢ impér um castigo. Observacio: Os castigos precisam ser cumpridos dentro do circulo onde esti wanscorrendo a atividade, evitando-se assim a possibilidade de mudanga no enfoque do exercicio, 2-DIREITA VAGA Coloca-se os individuos em circulo, sentados, inclusive o dirigente, com uma cadeira a mais, desocupada, vaga. Ex.: 10 elementos, mais o dirigente=11, nimero de cadeiras |2. Aplicacdo: Informa-se aos individuos que se vai numera-los e que estes nimeros sero utilizados durante o exercicio, portanto eles ndo poderio esquecé-los. Terminada a numeragdo, nota-se que alguém ficou com uma cadeira vazia 4 sua direita, Entio o dirigente da a seguinte instrug30: Quem tiver a cadeira vazia a sua direita devera chamar uma pessoa para sentar-se 2 seu lado, da seguinte maneira: "A MINHA DIREITA ESTA VAGA PARA O NUMERO...(TAL)". elemento cujo nimero foi chamade deverd levantar-se, rapidamente, ¢ ir sentar- se ao lado de quem o chamou. Isso fara com que outra cadeira fique vazia a direita de algum outro membro do Grupo. Este membro do Grupo, entio, deverd proceder da mesma maneira, chamando alguém para sentar-se 2 seu lado, usando a frase mestra do exercicio, que é "A MINHA DIREITA ESTA VAGA PARA O NUMERO..(TAL)", ¢ assim por diante Reuras: a) Tio loge e dircita do elemento fique fazia. ele deverd chemar. imediatamente. alguém para ocupa-la. antes que o individuo que saiu, sente-se ae lado de quem o chamou. Se, por aceso. o sujeito chamado sentar-se e a cadeira que ele ocupava permanecer vazia. isto ¢, quem deveria chamar distraiu-se. 0 dirigente deveri interromper ¢ impdr um castigo ao distraido b) Outro motivo de punicdo é 0 individuo ficar confuso ¢ ao ver uma cadeira vazia a seu lado, no observar que é 2 esquerda. ¢ usar ¢ "Ease mestra” juntamente com o colega da direita. O dirigente punira o elemento que trocou o lado c) Sera punido também o elemento que se atrapalhar ¢ chamar um numero que nao exista. Isto €, se tiver apenas 12 pessoas. por exemplo. ¢ ele chamar o nimero 13 ou outro qualquer acima da numeracao existente. d) O dirigente deverd interromper ¢ punir o elemento que. atabalhoadamente chamar para sentar-se a sua direita 0 seu proprio numero, e) Finalmente, o dirigente punira também o elemento que 20 mudar de lugar, deixa vaga 4 sua direita, a cadeira que ele mesmo ocupava © por esse motivo, se confunde, senta-se sem chamar alguém para sua direita, cometendo assim a infragdo ja prevista no item (a). 3-TIBITA Coloca-se 0s individuos sentados em circulo e solicita-se um voluntirio que devera se retirar da sala, s6 voltando quando for chamado, Na auséncia dele, combina-se com os demais um VERBO que sera substituido pela palavra TIBITA ¢, competira ao voluntério que se retirou, descobrir qual o verbo representado pela palavra TIBITA. O uso de verbos como: comer, saltar, dormir, mastigar, ete., quando escolhidos, podem criar um efeito divertido ao exercicio. Aplicacdio: Chama-se 0 voluntirio de volta a sala e explica-se, detalhadamente 0 que foi combinado, dando-the o direito de fazer 3 perguntas quaisquer para cada membro do Grupo, com objetivo de facilitar sua tarefa de adivinhagao. Regras: a) Se ao final de uma rodada o voluntario nao conseguiu advinhar o verbo escolhido, entio solicita-se outro voluntdrio e repete-se a atividade, agora com outro verbo combinado, naturalmente. O elemento que nio conseguir advinhar, receberA. uma vaia ou outra punigdo qualquer Observaeao: Esta atividade deve durar, no maximo, 20 minutos, Se o aplicador observar que ainda ha interesse, entio prossiga. Caso contririo devera encerrar antes que 0 exercicio se torne desinteressante, oo0De0a 2a, Parte APRESENTACAO Os exercicios que se seguem. devem ser usados para apresentar os individuos uns aos outros, ¢ ao Grupo como um todo, no inicio das atividades cu para apresentagdo de novos membros. E importante criar exercicios, ou adapter aqueles que irdo facilitar 2 repeticdio do nome das pessoas, a fim de se conhecer mesmo os nome de cada um, usando-se cada vez menos o cracha para esse fim Todos sabemos que chamar 0s individuos pelo nome. desde a inicio das atividades, por si s6 toma-se um fator de aproximagdo positiva entre as pessoas. Recomendarse, portanto, evitar o uso de apelidos no Grupo. mesmo quando ja nos tornamos bastante proximos, 4-MENSAGEM COM AS MAQOS Os individuos dispostos em circulo, em pé, de mdos dadas e olhos fechados, deverdo enviar uma mensagem de boas vindas aos membros do Grupo, ¢ receber a0 mesmo tempo os votos de boas vindas que o Grupo esta enviando a cada um . Aplicacio: O instrutor devera comandar que o envio de mensagens de boas vindas, sera sem 0 uso das palavras. De olhos fechados, cada elemento devera "enviar" através da mio direita sua "mensagem" e, a0 mesmo tempo, se concentrar perceber chegando pela sua mao esquerda as "mensagens’ de seus colegas de Grupo E importante se criar um clima de respeito ¢ amizade, ajudando os membros Grupo a perceber, pelo calor das maos cm contato com os outros, 0 ambiente positive que estara se desenvolvendo naquele momento de apresentagao. O aplicador comandaré o soltar das mios, devagar, e de preferéncia quando perceber que scus colegas. tanto da direita quanto da esquerda, também ja estdo prontos para largar as mios. Nao se deve ter pressa. Ndo ¢ importante que todos soltem as mos ao mesmo tempo. O aplicador deve estimular a percepgdo do calordas mensagens. através da pressdo e da temperatura das maos. direita e esquerda. Apas a experiéncia ter se concluido. seguem-se comentirios sobre 0 que se pode perceber do clima ¢ da sensibilidade dos membros. © aplicador deve comentar sobre a possibilidade rica de comunicagio do ser humano. através do seu corpo @ da diregio que ele pode dar aos sentimentos. através da sua vontade ¢ concentragao objetiva. 000000 - FEIRA LIVRE Todos sentados em citculo. o aplicador convida para irem a wma Feira-Livre comprar alimentos, Cada um devera comprar UM alimenta qualquer’ | fruta. verdura peixe. came, cereal. ete.) Aplicacio: Os participantes, inclusive splicador deverio contar o que compraram na Feira-Livre, da seguinte maneira: Em primeiro lugar fala o seu nome ¢ em seguida conta apenas o que comprou. Exemplo: Jodo-Alface Para que o elemento que esta 20 lado, direito ou esquerdo de Jodo, fale seu nome ¢ 0 que comprou, precisara antes repetir: "Jodo-Alface" ¢ eu "Manuel-Cebola"; e, para o elemento ao lado de Manuel prossiga, ele precisara repetir tudo o que foi dito antes: "JoZo-Alface, Manuel-Cebola e eu Batista-Feijdo"; e assim sucessivamente, até que todos tenham falado seu nome e © que comprou. Observagdo: E possivel que as pessoas se atrapalhem ou esquegain © que foi dito. a medida que caminha a atividade. E permitido. e importante, que para facilitar todos ajudem, repetindo em coro os nomes e os produtos que ja foram ditos. em beneficio de um ou outro membro do Grupo. Aqueles que conseguirem falar tudo. sem ajuda, teceberdo uma salva de palmas como cumprimento pela boa memdria. 6 - OBJETO DE ESTIMACAO (amuleto) © dirigente solicita aes membros do Grupo que coloquem sobre sua mesa, ow segurem nas mios. um objeto de estimagio. lembranya, amuleto de sorte, etc.. Aplicacdo: Explica-se aos participantes que. um 2 um, deverdo revelar porque trazem esse objeto consigo hoje, e qual o seu significado. O dirigente deve lembrar, também, que estamos nos apresentando e, gostariamos de conhecer algum dado mais pessoal, além de seu nome. seu enderego, seu saldo bancario, etc. © aplicador deve criar um clima extremamente positive, que coloque os participantes 4 vontade, sem receios para falar do que quiserem ¢ da forma que descjarem. sem inibigées. Ele prdprio. aplicador. deve iniciar a atividade. falando sobre seu objeto de estimacdo, quando isto for necessario para garantir a desinibicdo dos participantes. © aplicador deve informar que se alguém sentir alguma identificagao com ahistaris que estd ouvindo. pode falar e até conversar sobre essa identificagdo. Isto é positive. Facilita o alcance do objetivo proposto no exercicio. que é conhecer melhor os membros do Grupo. nesta fase inicial Lowo que o Gmipo terminar. seauem-se comentarios sobre a possibilidade que tiveram de conhecer mais uns aos outros. ¢ sobre o clima que se criou a partir disso. E conveniente fazer-se uma pausa para café. estratégica, pois esta atividade provoca sentimemtos por vezes inusitados. ¢ assim. di-se aos membros do Grupo a oporunidade de se refazerem. fora da vivéncia do exercicio, [sto demonstrara, no minimo. respeito ¢ bom senso, fistores estes que devem permesr qualquer atividade. inclusive a Grupal 7 -HISTORIA DO SEU NOME Os participantes sentados cm circulo, so informados pelo dirigente. sobre as peculiaridades que temos sobre os nossos nomes. Assim, alguns tém nomes que traduzem 0 desejo dos pais. des avés, dos tios, ¢ por isso muitas vezes estdo cheios de significados ou reproduzem nomes de personalidades historicos do mundo da ante, da religido. da historia, de uma raca, ete Aplicacdo: Cada membro do Grupo, tera um tempo (de 3 a 5 minutos), conforme o tamanho do Grupo, para contar aos presentes. a Historia do Seu Nome. O dirigente deve criar um clima liidico, facilitador. evitando inibigSes ¢ dando um tom alegre a atividade. Podera, ele proprio iniciar a narragdo da Historia de Seu Nome. quando julgar que isso facilitara o desenrolar do exercicio O aplicador deve salientar que ¢ valida’ a participagao dos outros membros, na hist6ria de alguém, quando isto for justificado pela curiosidade sadia ou até mesmo a colocago de informagao cultural. Seri de grande ajuda a qualidade do exercicio. se 0 aplicador conhecer 0 significado dos nomes. Para isso, é importante estar informado sobre este assunto,antes de aplicar a técnica, entretanto nio se trata de algo imprescindivel Tio logo encerrada a atividade, seguem-se comentarios sobre a experiéneia vivida salientando-se 0 quanto ji conhecemos das pessoas, sem Ihes pergunfar coisas como cic, rg, endereco, local de trabalho, profissdo e ete.!!! 3a. Parte COMUNICACAO Quando um Grupo comega a criar elgum enirosamenco. uma certa unidade, muitas vezes surgem problemas de comunicag’o entre os individuos. Estes problemas estéo quase sempre. ligados a questées subjetivas como temores ccultos, fantasias, projegdes expectativas que fazemos sobre os outros. ¢ no ac Grupo emeruente ¢ suas atividades A medida que as pessoas yao se conhecendo, yo tambem liberando as riquezas de seu mundo interior, ¢ se no administrarmos bem, essas contribuigdes poderdo tomar-se inconvenientes a0 processo Grupal. Com objetivo de favorecer a criagéio de uma ética interpessoal, indicamos as téenicas seguintes. lembrando sempre. a necessidade de se fazer adaptagées © ajustes. com objetivo de se adequar a técnica a um determinado Grupo, ¢ nunca 0 contririo. 8 - REPRODUGAO DE UMARTIGO Solicita-se 4 ou 5 voluntarios. dependendo do tamanho do Grupo. pedindo-se para que um deles fique na sala. caquanto os outros sdo retirados e s6 retornando quando forem chamados. Aplicacdo: O dirigente informa ao Grupo ¢ principalmente ao elemento voluntario que ficou na sala, que ele, dirigemte. ler um artigo ou um paragrafo extraido de um livro ow revista, selecionada previamente, explicando qual o tema yeral desse artigo. Exemplo: Amor, Cultura, Politica, Curiosidades. Atualidades, etc..( Quanto mais curioso, engragado ¢ original for o artigo, melhor efeito trara 4 atividade O aplicador lera o texto para o Grupo e informara ao voluntario que esta na sala que ele devera reproduzir 0 que ouviu para um dos seus colegas que ficou fora, quando este for chamado, Este colega devera ouvir, atentamente, poi ird fazer o mesmo, isto é, reproduzir ao proximo colega que entrar na sala, o que ele acabou de ouvir, ¢ assim sucessivamente, até que o iltimo voluntario tenha entrado. Este iltimo entio, reproduzira para o Grupo 0 que ele acabou de ouvir, Ninguém podera ajudar os voluntirios, na tarefa de lembrarem-se do que ouviram Aceita-se todas as distorgées. sem tentar nenhuma corregdo. Afinal, o que se quer mostrar é que nosso mundo intemo, nossas preocupagées, nossas manias, nossas fantasias, nossas inferéncias; modificam o nosso OUVIR e consequentemente nosso FALAR, dando lugar. muitas vezes, a uma comunicagao repleta de subjetividade ¢ de entendimentos truncados. O aplicador deve aproveitar essa experiéncia para fortalecer a necessidade de uma comunicagio clara, objetiva. ética, voltada sempre & atividade do Grupo. [sto pode ser conseguido se melhorarmos a qualidade do nosso OUVIR e do nosso FALAR. Deve chamar atengio, iguatmente para o desenvolvimento da capacidade de compreensiio das limitagées do(s) outro(s). bem como de suas préprias subjetividade que interferem no processo de comunicagao 9000cc0 9-0 QUE ESTARA POR TRAS? ae © aplicador explicara aos participantes que este exercicio requer empenho serio de todos. em cada etapa. pois embora ere alguma tensdo isto servira para o claro entendimento do que se procura em um processo de comunicagao madura ¢ produtivo. Aplicacan: O dirigente distribuira, aleatoriamente. papeletas contendo trases que reproduzam ditos populares, pensamentos. ou perguntas polémicas. as quais ele ja tenha preparado anteriormente. E importante que o aplicador tenha uma quantidade de papeletas suficiente. Por exemplo: para um Grupo de 10 pessoas. 30 papeletas: (1ré: vezes mais). Assim nao se importara se alguma cair. rasgar. amassar. pois a atividade ndio seri prejudicada, nem se perdera o clima, criando-se qualquer tipo de constrangimento por inadvertidos danos causados as papeletas Apés a distribuigdo. o aplicador pedira ao Grupo para se sentarem,em circulo. € cada um ler, individualmente a sua papeleta. de tal forma que seus colegas da direita ou da esquerda, NAO possam ver 0 que esta escrito neta. Deste segredo depende 0 sucesso do exerticio. O dirigente pedira a0 Grupo para "separarem” a primeira idgia que ocorrer a0 ler a papeleta, ¢ organizar uma narrativa coerente para ser revelada ao Grupo. de tal forma. que nao scja dito sobre o que vocé leu, Para tanto, alguns minutos de siléncio & elaboragao pessoal de idéias serio concedidos. Assim que todos estiverem prontos. qualquer membro poderd iniciar a narrativa. Regras: a) Todos deverdo ouvir em siléncio e com atengio o colega de Grupo que estiver com a palavra. b) Logo que o elemento que estiver com a palavra tennine sua narrativa. © SEGUNDO colega que esteja sentado a esquerda. tentard descobrir o que estava escrito ha papeleta do colega que acabou de falar. baseado naturalmente. no que ele acabou de ouvir. ¢) O sujeito que fez a narracdo. ao ouvir a tentativa de adivinhagdo, er apenas uma frase: CERTO. ERRADO. MAIS OU MENOS. Neste rnvmento da atividade. nenhuma conversagio sera permitida. no Grupo. passando-se imediatamente ao elemento seguinte. isto éo PRIMEIRO 4 esquerda de quem comegou para fazer agora sua narracdo, Tao logo este segundo namador cemmine sua fala, novainente 0 SEGUNDO colega A sua esquerda fard a tentariva de wdsiahar o que provaselmente estava escrito na papeleta de quem acabou de falar. Da mesma forma. este segundo narrador so poderi responder: CERTO. ERRADO. ou MAIS OU MENOS d) Procede-se da forma anterior. dando seqtigncia as narmagdes e adiviniagSes. até 0 final quando o dirigente ordenara a leitura de todas as papeletis, una tivas feitas ¢ 0 con js. cam a devera ama. ¢ procurara encadear ayora as nar ido das papelei ijuda de cada narrador e do Grupo ¢) O dirizente deve comentar o resultado da aris dade som todos os membros do Grupo. fazendo referéne! apronmagées obtidas na fase anterior. Provavelim ¢ aberto ems. ¢ sais ou menos" seri bem superior ao nlimero de “certos’. Isto indicara as dificuldades que temos em compreender 0 mundo interior do outro. por mais atenciosos que sejamos. f) Finalmente o aplicador deverd comentar sobre a tensdo criada em cada participante. ¢ no Grupo quando um membro ouvia a expressio "ERRADO" ou "MAIS OU MENOS" depois de sua tentativa sincera de entender 0 que estava por tris. porque & de fato ¢ extrermamente importante que consigamos entender o que o outro esta dizendo Nao € dificil imaginar quanta imitagdo pode nos causar a sensagdo de ndo termes sido entendidos. ou nao termos entendido claramente nossos pares!!! 4a, Parte CONFIANCA E DESENVOLVIMENTO GRUPAL Todos sabemos. por experiéneia, que depois de certo periodo de convivéncia . um Grupo tende ao erescimento. como um todo (um time). ¢ particularmente cada um de seus membros da sinais de maturidade e crescimento nas relacdes interpessoais, dentro ou fora das atividedes propostas. Até mesmo, fora da vivéncia Grupal. se percebe uma melhora geral no processo de relacionamento. Uma certa flevibilidade comega a aparecer em lugar da irritacdo ficil e do mau humor, Uma tendéncia a cémpreensiio verdadeira do que vai ne sentimento do outro. Uma vontade maior de comparar a realidade existenci com suas verdades intermas. para dai sair uma Relagao Humana plena e mais gratiticante. rie O dirigente de Grupo. sensivel ndo exilara em ajudar os individues ¢ 20 Grupo como um todo nesse proeesse. proporcionando-Ihes vis éneias que facilitem a retlexdo conereta sobre os frutes ger: realizagdes j jos péla confianga em si eno outro. pela certeza das suns Os exercicios seguintes, podem proimover otimos momentos de verdadeira riqueza reflexiva. que ajudara de tonma cabal ua pereepgdo Grupal dos momentos de desenvolvimento, pooOcou 10- COMO ME VEO COMO SOL VISTO. O aplicador deve dividir 0 Grupo em subgrupos. de tal mancira que tenham, no maximo seis (6) membros em cada subgrupo. [deal seria cinco (5) pessoas em cada subgrupo. entretanto. para evitar que fique alguém fora do exercicio. deve-se tolerar um ou dois subgrupos com seis (6) elementos. O aplicador informara acs membros dos subgrupos que este exercicio possibilitara falar de sie dos outros. ¢ ouvir de sie dos outros. 0 que promoverd uma experiéncia positiva e particular na vida de cada um. Solicitara também aos participantes. cumprirem cada fase do exercicig com absoluta seriedade. mas sem sisudez. Isto ¢. fazer seriamente. ndo implica em trabalhar earrancudo. E importante manter-se a descontragdo e a ludicidade. E necessario enfatizar que. exercicia sera vivido em duas fases distintas; uma onde nenhuma comunicagao verbal sera permitida. e outra com total possibilidade de comunicagio, Essas condicdes precisam ser respeitadas rigorosamente para que se possa obter resultados auténticos quanto a qualidade da percepgio de cada um, sobre si mesmo ¢ sobre os seus colegas de Grupo. Aplicacéo: O dirigente deverd distribuir a cada participante uma tabela, preparada anteriormente, com tantas colunas quantos forem os membros do subgrupolS ou 6), & com quatro linhas. onde serio colocacins 3 qualidades © uma restrigio: © dirigente explica que o preenchimento da tabela deve ser em silgncio, sem nenhuma comunicagdo verbal, da esquerda para ¢ dircita. [sto Quals EU | __a) a a) de) EF 1 | | a | | | i I MAS | [ } comnegando pela coluna “eu” 2 nas "d's", colocar o nome de cada um dos membros do subzrupo. E nevessario que sejat estabelecido um tempo 10 a 1S minutos) para que todos tenminem esta pare. Logo que terminarem. deverao se organizer. como quiserem dentro do subzrupo. para preceder 2 comunicagdo do que escreveram em suas tadelas. cada um dos coleg (20 25 minutos) Terminada esta fase. o aplicador distribuira uma segunda tabela. que devera ser preenchida seguindo as mesiias instrugGes dadas para o preenchimenta da tabela anterior: Nenhuma somunicagdo verbal. ¢ preenchimento da esquerda para a diseita. volocanda para sie para os eolevas do subgrupo. as quatro semelhangas que vé no momento entre os flens stuterides na tabela ¢ cada membro do subgrupo. Os itens agora serio: ALIMENTO, INSTRUMEN TO ML 22 ser lide tudo que foi escrito, tanto para si como para do subgrupo. Para or deve dar um tempo maior. SEMI. u Th a Ta Ter Alim. Mus) Veic. Animal Da mesma forma como se procedeu na primeira vez. o subyrupo deverd se organizar para proceder a comunicagdo do que foi escrito nas tabelas de cada um. revelando o que foi escrito para si e para cada um dos colegas do subgrupo Concluida a atividade. © aplicador ordenara a reunido, em um Grupo maior. desfazendo-se assim 0s subgrupos. ¢ fard comentarios sobre o exercicio, chamando atengiio para as situagdes em que ocorreram coincidéncias entre 0 que se escreveu € 0 que os colegas escreveram, para si ¢ para cada um dos outros. £ proveitoso neste exercicio, ouvir-se o que as pessoas tém a dizer sobre a experiéncia, e a partir da opinido do Grupo, comentar-se sobre a possibilidade de se falar coisas positivas dos outros, ao mesmo tempo que se faz restrigdes, Convém lembrar que é da natureza humana manter~ se algumas restrigdes sobre outro, mesmo que se estime muito ele.” Ninguém é 100% dtimo nem 100% mim. A maioria das restrigdes que fazemos, obedecem as necessidade subjetivas, particulares de cada um. pouco tendo a ver com o outro. de fato 11-GIRA-GIRA Para esta atividade, muito gostosa de ser vivenciads. o aplicador deve dividir Grupo ao meio, fazendo dois circulos, um intemo ¢ outro extemno. de tal forma que as cadeiras fiquem posicionadas assim: as internas voltadas para fora e as externas voliadas para dentro, para que ao se sentarem os individuos fiquem um diante do outro, Cara a cara Sendo wm grupo com niimero impar de participantes, entio teremos que colocar 0 membro exeedente, ne circulo intemo. Entao teremos varias duplas ¢ um trio. (2 na parte interna, ¢ | na externa). mas todos participando de exercicio. Aplicucdio: O dirigente informara que os participantes deverio usar dois minutos, para falarem com seus pares. cara a cara, sobre os sentimentos positives que experimentam no momento. ao se olharem nos olhos. frente a frente, O tempo deve ser bem administrado pelos interlocutores. pois é importante falar e ouvir. Ao final dos dois minutos, o dirigente dara um sinal. ¢ os elementos que estiverem sentados no circulo extemo, se levantario e mudardo para a cadeira a sua direita, E bom reforgar que somente se movimentardo 03 elementos do cireulo extemno. Os do circulo interno deverdo permanecer sentados. Assim novos pares se colocerdo frente a frente. © a atividade se repete: “falar dos sentimentos positivos que experimentam no momento.aa se olharem frente a frente Assim. 9 cada dois minutos. cronometrados pelo dirigente. um sinal é dado (palmas. apito. ou outro} ¢ o circulo extemo se movimenta, até se volta aa ponto de partida. Neste momento, o dirigente deve interromper. falar rapidamente sobre o clima criado. ¢ permitir um intervalo para calé ou lanche. favorecendo ao Grupo. interagir com os demais colegas que ndo estiveram frente a frente Observacdo: Este exercicio cria um clima muito caloroso ¢ favoravel as relagdes interpessoais, crlando boa condigtio de aproximagio afetiva entre os membros do Grupo Cabe. portanto, ao dirigente sensivel. valer-se dessa experiéncia para seus comentarios finais. sugerindo aos participantes. repetirem a experiéncia, mesmo fora da técnica. propositadamente criada para provocar essa sensagdo. Sa. Parte DIAGNOSTICO GRUPAL O GRUPO E SUA AUTO-PERCEPCAO Os lideres de Grupo. sabem que durante a vida Grupal. os elementos em particular e 0 Grupo como um todo. procuram confirmar sues metas de trabalho © reexaminar sua propostas. como forma, talvez de produzirem uma reciclagem em si mesmos, quanto ao destino do Grupo e de cada um dz seus membros. © dirigente. ao sentir estes sinais. inconfundiveis, do Grupo. dave provocar uma auto avaliagio Grupal. usando de varias técnivas diteis para esse fim A seguir, alzumas teécnicas de Grupo. que julgamos auxiliar 0 Grupo a promover de forina franea uma auto ataliacdo diagnostica, quanto a sua vida e sua coeso 12 - APERCEPCAO TEMATICA DE GRUPO - ATEG O dirigente dividird 0 Grupo em dois subgrupos. Colocara os duis subgrupos sentados em semicirculo. um a frente © outro imediatamente atrés. diame de um eavalete ou quadro negro onde serdo tixadas as gravuras. previamente preparadas. ¢ que servirio como fator de inspiracdo para o desenrolur desta tecnice. Aplicacdo: O dirigente informa que o subgrupo da frente tera, neste momento a larefa de eriar uma estéria. (rodos os membros do subgrupo devem partic mir dessa tarefa| que sera inspirada em uma gravura a ser afixada, © subgrupo. tem a liberdade de criar a estoria que desejar. ¢ através de consenso cheguem a uma aceitagdo da estoria. Regras: a) A estéria precisa satisfazer a seguinte condigdo: ter um comego, que seré localizado no passado e que chamaremos "ANTES". b) Ter um "AGORA" que se localiza no presente ¢ esta simbolizado pela gravura exposta. c) Ter um depois. que chamareros de "FUTURO", O que iri acomecer, como sera no futuro, etc.. © aplicador mareardi um tempo. entre 20 e 25 minutos, para a criagdo da estoria, Uma vez criada a estéria, cs membros do subgrupo elegerdo um colega que contard a estoria, do comego ao final, para todos ¢ em voz alta, Apos esa narragdio. seguem-se comentarios sobre a atividade. feitos somente pelos membros do segundo subgrupo. que se sentou atras ¢ observou a atividade até seu final. O dirigente deve reservar seus comentarios para a ultima parte, final do exercicio. Faz-se agora, a inversdio dos subgrupos; os que estavam na frente vo para tras ¢ 0 subgrupo que estava atrés, vird para frente. A instrugio dada é a mesma feita para 0 primeiro subgrupo. E, to logo a segunda gravura afixada, o dirigente marcari o tempo (20 a 25 minutos), ¢ ao final da segunda estoria, solicitard ao membros do primeiro subgrupo. que agora ficaram observando. os seus comentarios sobre a tarefa realizada. Finalmente, 0 dirigente deve fazer comentarios analisando as duas partes da atividade, e procurando um elo de ligagdo entre as duas estérias. Caso nio haja nenbuma ligagdo cnue as estérias (o que ¢ muito raro), pode-se considerar a necessidade de uma definigdo melhor das agdes desse Grupo, bem como favorecer-se um melhor entrosamento entre seus membros, Entretanto, a medida que forem observadas semelhangas nas estorias criadas, isto significard que 0s membros estdo procurando um entrosamento e fortalecimento nos vinculos que dario unidade a0 Grupo. e. também realizarem as tarefas cada vez mais em conformidade com a expectativa do Grupo e de cada um. Observaedd; O aplicador deve usar no primeico momento, uma gravura DESESTRUTURADA. 0 que levari o Grupo a projetar seus sentimentos sobre si e sobre a vida do Grupo. E. na segunda atividade. deverd mostrar uma gravura com situagdo ESTRUTURADA. 0 que facilitara aos membros do Grupo. projetarein suas esperangas ¢ temores. com relagdo ao Grupo ea si proprios 13- DESENHO EM GRUPO © aplicador dividird o Grupo em subgrupos com. no maximo 8 elementos em cada - um. Pedira endo. aos participantes para discutirem em cada subyrupo. o seguince: "Que tipo de imagem simbolizara . eorretamente nosso subgrupo neste momento” Uma vez chagado a um acordo consensual. quanto a imayem definitiva. imediatamente devem comegar um desenho em conjunto. isto ¢, todos us membros do subsrupo produziran em conjunto o desenho definitive. da imagem escolhida. Este trabalho devera ser feito em conjunto mesmo, Isto é. cada un deve deseritar algo para contribuir com o desenho final. Se entre os participantes tiver alguém com facilidade em desenhar. deve-se usar sua habilidade apenas para orientar a construgdo final do desenho, € nunca usi-lo como desenhista representante do subgrupo Ao final da tarefa. que deve ser cronometrada e com duragdo de 30 a 40 minutos. © aplicador ordenara que cada subgrupo apresente seu desenho aos demais, ¢ explique seu significado, e porque eles o escolheram. Apos ouvir-se todas as explicagdes e¢ todos os comentarios. todos poderdo comentar juntamente com o dirizente, as semelhangas ¢ as identificagdes entre os diversos desenhos de cada um dos subgrupos. salientando-se sempre o que foi dito sobre o desenho, ¢ nao a beleza plastica desde ou daquele. Isto 6, 0 comentario precisa associar os desenhos ao que foi dito sobre eles pelos subgrupos que os produziram. Sera facil notar quando o Grupo esta procurando se aproxjmar, ou... se distanciar uns dos outros, basta observar as semelhancas ¢ interagdes entre os varios trabalhos, ou ‘© oposto. Observacio: Para esta atividade, ¢ bom © aplicador Ievar todo material necessirio: cartolina, Lapis de cor. lapis preto. canetas hidrocor, giz de cera, giz para quadro negro. cavaletes, fita crepe, fita adesiva, tesouras, ete,. Tudo que possa favorecer a realizagao da atividade de forma tica c Lidica O aplicador deve procurar saber do sentimento experimentada pelos participantes durante a atividade. e associar esses sentimentos as reais situa Grupo até o momento. s vivenciadas pelo 9000000 6a. Parte TECNICAS PARA FINALIZAR ATIVIDADES GRUPAIS Um Grupo que tenha aleangado seu objetive final ¢ por qualquer razdo deva terminar. experimenta uma dificuldade inerente 4 despedida. As sensagdes de perda dos ainigos que irio para outros lugares. ou para outras atividades. favorecem a presenca de sentimentos. por vezes incontrolaveis. ¢ o Grupo se di das vivéncias pessoais ¢ interpessoais, de forma apropriada, As téenicas que seguem podem eriar um clima adequado para se tazerem tais separagées. de forma a se conduzirem os mais diversos sentimentos. dentra de uma Ive, as vezes, sem o registro atividade que se ajuste a cles. © portanto, os participantes se sintam protegidos. podendo assim expressarem seus Sentimentos com desenibigao. pois o dirigente Ihes da essa varantia 14- BOLA NEGATIVA O aplicador, munido de fita crepe (2 ou 3 rolos) conforme o tamanho do Grupo, folhas de papel sulfite em branco. canetas ¢ lapis. deverd distribuir uma folha para cada um, solicitando o seguinte Cada um deve se concentrar, pensar em algo que esteja incomodando no momento, ou algo que ja venha aborrecendo-o ultimamente. Deve reduzir esse sentimento a uma palavra ou a uma frase, preservando a clareza em sua declaragao. Informaré,ainda que tudo que for escrito, NAO sera revelado em hipétese alguma. Ninguém, a ndo ser o autor saber o que se escreveram nessas folhas. Espera-se que todos tenham terminado ¢ pede-se para que as pessoas dobrem. bem dobrado o seu papel ¢ o mantenha fechado na mio E importante ressaltar que esta atividade devera ser realizada em absoluto siléncio, deste a entrega da folha, a escrita, as dobras, tudo devera ser feito dentro do mais completo siléncio. O cumprimento desta norma valorizara a qualidade do exercicio. " Depois que todos escreveram, dobraram e estéio com sua folha dobrada na mio. aplicador informa que vai unir as folhas dobradas com fita crepe, uma a-uma, fazendo assim uma Bola Negativa Para essa atividade o dirigente pode pedir a ajuda dos membros do Grupo. agora podendo usar a verbalizagio. mas em voz baixa, sussurros apenas. O aplicader deve dar um tom sério, mistico ¢ 20 mesmo tempo lidico. leve sem apresentar édio, rancor. desejo de vinganga ou coisa parecida Uma vez pronta 3 Bola Negativa, o dirigente pergunta: "O que faremos com ela?" mantendo ainda o clima eriado de seriedade. E importante nesse momento. oryanizar as sugestdes do Grupo. aproveitando-se duas ou wés delas, Exemplo: chutar. queimar e jogar no lixo Caso 9 Grupo nfo vonsiga se manifestar, entéo o dirigente deve dar alguma sugestio, ja prepareda por ele. ¢ que favoresa a participacdo de todos nun ritual final. Essa atividade ¢ de etzito emocional intenso. criando um clima de aproximagdo € muita afetividade, Portanto. ¢ importante que o aplicador esteja preparado para lidar com 0s sentimentos que aflorarem no Grupo durante o exercicic, nfo abandonando apressadamente a experiéncia em fangdo do tempo. ou de outra tecnica que pretenda propor, Usa-se o tempo que for necessdrio. ¢ deve-se fazer um interva-lo apés sua aplicagao 15-O PRESENTE VERBAL. Para o final das atividades de um Grupo, este técnica tem muito efeito ¢ ajuda criar 0 clima de despedidas. sem o peso que naturalmente acompanha essas ocasides. ¢ favorece a vivéncia de emogées reais e verdadeiras entre os membros do Grupo. O Aplicador podera diminuir a intensidade da luz, se a atividade for a noite ou em ambiente fechado. Podera colocar uma musica suave de fundo, o que ajudara na qualidade da vivéncia Informa-se que acabaram-se a3 atividades, ¢ a pessoas yoltardo. para seus interesses, provavelmente longe deste Grupo. E, sabendo-se que sempre recolhemos algo para nossas vidas de cada relacionamento que temos, "daremos" nessa oportunidade um presente para cada um, a0 mesmo tempo que levaremos um outro também de cada pessoa participante. Procedimento: Uma a uma us pessoas se manifestam dizendo: que qualidade ou que ligao. ou que virtude vai levar de Fulano. e 0 que deixa de si para ele, Deve-se citar nominalmente cada um, caracterizando a virtude, a Hed de vida, a qualidade apreendida, ¢ explicande o que vai deixar de si para ele, e porque. Nessa atividade, nao se pode ter pressa. Ela costuma ser demorada em virtude das hesitagdes e das emogées provocadas. O aplicador deve estar preparado para facilitar a descontragdo e a vivéncia plena das emogdes surgidas. sem tomar a experiéncia algo excessivamente triste. Seguem-se os abracos, trocas de enderegos e telefones. 16 - AUTO AVALIACAO OU AUTO APRECIACAO DAS PESSOAS- AQUUAGORA Deve-se esclarecer aos membros do Grupo que nossas experiéncias emocionais. tém grande influéncia em nossa capacidade de entrentacao dos problemas do dia a dia. facilitando ou dificultando a administragdo dos mesmos. Assim. teremos oportunidade de auto-apreciar nossos temores ocultos. nossas fantasias, nossas expectativas. nossos sonhas. de um modo suave mas eficiente ¢ verdadero. Extraida de um trabalho realizado na Alemanha de apés guerra. esta técnica tem se mostrado inconteste até hoje, pois ¢ sabido que a comparagdo entre a Floresta € nosso mundo interno é a um sé tempo. segura e luidica Aplicagdo Gaplicador deve pedir aos participantes. para se imaginarem dentro de uma floresta, Da- se um tempo de 5 a 10 minutos para que cada um se situe © entre em contato intimo com sua floresta, para assim poderem responder as perguntas que fara sobre ela, Deve: se esclarecer que quanto mais ricas forem as respostas. melhor sera a auta-avaliagdo, E conveniente. também yarantit que os respostas serdo feitas por escrito, ¢ que cada um analisara sua propria atividade. rescuardando assim o direito a0 siglo. .\ seguir. 0 aplicader explica que fara perguntas sobre a floresta e que cada um devera responder. mareando o numero das perguntas. Quando terminarem as perguntas ¢ todos tiverem respondido. passa-se a informar o que se pode interpretar em cada pergunta PERGUNTAS: L - Referente a altura das arvores 2) se séo muito altas b) se sio médias c) se sdo baixas. arbustos Se tem os trés tamanhos. convém anotar como s distribuem na floresta. 2.- Referente a copa das arvores: a) se siio bastante copadas, unidas, impedindo a passagem da luz do sol b) se so copas medianas ¢ a luz do sol entram su ientemente €) se so copas pequenas. que permitem uma total penetragiio da luz do sol Existindo todas as possibilidades, anotar como se distribuem na floresta. 3 - Referente ao troneo das arvores: a) Se so muito grossos. (ndo se consegue abragé-los) b) Se sto de grossura média ¢) Se sio finos, delgados Existindo todas as possibilidades, anotar como se distribuem na floresta 4- Referente a caminhos a) Se é uma floresta virgem, sem nenhum caminho b) Se existem trithds pelas quais se pode caminhar ¢) Se tém estradas definidas. feitos para se caminhar com facilidade Existindo todas as possibilidades. ete. ete, ctc.. 5 - Quanto ao solo. a) Se & seco. firme. fofo. quente. bom de pisar b) Se é Unido. trio. agride o. ¢) Se é molhado, escorreg Existindo todas as possibi pés. ruim de pisar adio. dificil se firmar 0 passo dades, etc. ete. ete 6 - Quanto a existéncia de agua a) Se é profunda. se € m b) Se é limpida. turva ou suja c) Se @ corrente ou parada 4) Se envolve todos as possibilida 3. explicar de que maneir: 7 = Quarito a existéncia de flores # cipos a) Se tem muitas flores. e nenhum cipo * b) Se tem muito cipé. nenhuma flor c) Se tem flores e cipés. qual prevalece d) Envolvendo todas as possibilidades. explicar de que mancira. (continua)... 8 - Quanto a existéncia de animais: a) Se tem animais grandes ¢ ferozes b) Se tem animais pequenos e déceis c) Se os animais sdo grandes mas déceis d) Se sio pequenos mas ferozes e) Se so médios. uns déceis. outros ferozes Existindo todas as possibilidades, ete. ete. ete. 9 - Quanto ao limite da floresta a) Se consegue ver o fim da floresta, ou tem clara percepgaio do set final b) Sendo consegue ver o fim nem tem qualquer percepgao do seu término, Para uma avaliagdo segura das respostas as relagdes entre os elementos da floresta ¢ seus significados devem ser feitas de forma DIRETA: Ex.’ 0 que ¢ alto na floresta. é alto no significado; 0 que for baixo na floresta, é pequeno, baixo. diminuto no significado. ete | - Ambigdio - (Arvores altas - ambigées altas; irvores médias - ambigdes normais: arvores baixas, arbustos - pequenas ambigdes, poucas ambigdes) 2.- Capacidade empreendedora, Condicao de ser pratico, objetivo - (copa bem fechada - étima capacidade empreendedora: copa nfo muito fechada - boa capacidade empreendedora indicando que o individu espera alguma ajuda para suas realizagées: copa pequena - pequena capacidade empreendedora. pouca eriatividade. O individuo estd precisando de muita ajuda 3 - Empenho para conquistar suas ambigdes ( troncos urossos. muito empenho. muita garra| ete. etc 4 - Condi¢do para partithar. dividir. ajudar. pedir ajudar etc. ( sem caminho - auto suficiente. ndo gosta de partilhar. prefere fazer sozinho), ete. ete. ete. 5 - Condigio para lidar com suas emogées ( solo seco. fofo. firme ete. - 0 individuo lida bem com suas emogdes. vivéncia sem muito sofrimento as emogdes que surgem no s dia a dia) etc.erc. etc. 6 ~ Energia para a vida, Sesualidade. (agua limpa. corrente. ¢ finda - Feliz com o grau de energia presente (limpa) acredita que ela se renovalcorrente) e aceita formar vinculo. compromisso com © outro profunda) etc. etc.ete 7 - Alegrias e dificuldades que vé na vida.( Muitas flores - muita alegria, Muitos eipos + muitos problemas. dificuldades) ete. etc. ete. 8 - Temores ¢ medos ocultos. (animais ferozes ¢ grandes - se nega a pensar. se aproximar dese medos pois stio muito grandes. assustadores}. eve. ete. ete. 9.- Planejamento de vida. ( v2 os limites... - tem planos claros de vida... no 1é os limices - ndo tem planos claros de vida. “Vai tocando do jeito que der") ete. ete. etc E importante lembrar que para uma aplicagao com bons resultados. toma-se necessario estudar bem a técnica. tirar todas as dividas, estar muito seguro das provaveis explicagées que devera dar aos individues no Grupo. quando estes comegarem se auto- analisar, Caso no tenha total seguranga, methor sera usar outra técnica, Convém lembrar-se, também. que todas as respostas so validas, Nao existem respostas boas ou ruins, mas respostas que espelham os seus sentimentos HOJE. Nao se trata de um teste que informe como VOCE E, mas de uma técnica de auto-avaliagdo que mostra. dinamicamente, como VOCE ESTA HOJE. Portanto. este instrumento nao serve para julgar, mas somente para ajudar a se ver de forma simbélica, comparativa. “Conhece-te atimesmo™ 18 - A CAGA AO URSINHO Esta técnica tem ampla possibilidade de aplicagao. Serve para descontrair, acordar, verificar se o Grupo esta atento, ajuda a examinar a capacidade de ouvir, examina as condigdes de coordenagao motora, a rapidez de raciocinio, ete.. Enfim, tudo © que a crianga tem e usa com facilidade, ¢ que nés, adultos, muitas vezes “perdemos™ nos emaranhados da vida séria, responsavel. respeitosa. O aplicador coloca-se numa posigdo onde todos possam vé-lo, sentado, com as maos livres, “a coluna reta, a cabega ereta e 0 coragdo trangiiilo” e entdo, inicia a aplicagao. Aplicagdo: O dirigente pergunta ao Grupo (auditério): Alzuém ja cagou ursinho? (insiste na pergunta) Alguém daqui ja cagou ursinho?.... Entdo vamos cagar URSINHO?, (insiste) vamos cagar URSINHO?... Mas para cagar URSINHO, voeés deverdo fazer tudo 0 que eu fizer.Combinado? ... combinado? Entio vamos cagar URSINHO?...( repete a pergunta até que todos 03 participantes estejam fazendo tudo 0 que voce fizer, isto é. repetindo todos os seus yestos e, principalmente. suas palavras). Dai pra frente € 56 soltar a imaginagao e sair para a cagada. usando gestos, trejeitos. ruido com as pés. com as mios. diminui o volume de voz, aumenta o volume de voz. mostra espanto. curiosidade. alegria, travessura, ... mais ou inenos com as seguintes palaveas ~O URSINHO mora longe.... Precisamos andar depressa_.mais depressa.....PARE! Olhe um so. Vamos atravessar.?....EntGo vamos....(saindo do outro lado} CHUAAA!.... Vamos continuar.....Olhe uma arvore' Vamos subir?..... Vamos......Que alto!!!....Vamos descer?.... Vamos....vamos andar mais depressa..... esta ficando tarde....0 sol esta indo embora...Vamos correr 7... Vamos..... PARE!!!... Olhem. uma montanha!.... Vamos subir? ... Vamos.....Nada deste lado... CHI! Olhe-twna-caverna-la- em-baixo!....Acho que 0 URSINHO- mora Ia! Vamos ate = la? Vamos....Chegamos....Vamos entrar?...’amos....PPSSS!!!! Siléncio.... Vamos na ponta dos pés....Nao facam barulho.... O URSINHO esta dormindo..... HUCVIM!... Que escuro,... Nao estou vendo nada..... HUUMMME!....Tem uma coisa fof aqui.,..E GRAANNDEE).....(gritandovE A MAE DO URSINHO! (Faz todo o “caminho"de gestos. de traz para frente. como se estivesse voltando assustado. e termina caindo de lado e gritando UFAAA!, Segue-se muitas risadas ¢ palmas. OBSERVACAO: Esta técnica s6 pode ser aplicada, por quem jé vivenciau. pois trata-se de uma experiéncia ricamente visual.

Você também pode gostar