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Planejamento de obras para contratadas

PGS-004305, Rev.: 00-18/12/2020


Diretoria Emitente: Diretoria Corredor Sudeste
Responsável Técnico: Wesley Carvalho, Matrícula: 01756858, Área: Ger. Planejamento Investimentos Correntes
Público Alvo: empresas contratadas para execução de obras da Gerência Executiva de Implantação de
Investimentos Correntes
Necessidade de Treinamento: ( )SIM ( X )NÃO

Resultados Esperados: Elaboração de um planejamento de implantação de projeto capaz de orientar,


de forma eficaz, empresas na execução de obras e atendimento aos requisitos de escopo, segurança,
meio ambiente, prazo, custo e qualidade contratados.

1 – INTRODUÇÃO

Este documento apresenta os requisitos necessários à gestão do desenvolvimento de obras, abrangendo


as fases de mobilização, execução e desmobilização dos empreendimentos da Gerência Executiva de
Implantação de Investimentos Correntes da Vale.

2 – OBJETIVO

O propósito deste documento é orientar o desenvolvimento de um planejamento exequível e confiável, e


que permita a elaboração de um controle da obra capaz de fornecer dados para identificação antecipada de
problemas e auxiliar na tomada de ações preventivas e/ou corretivas.

3 – PLANO DE TRABALHO DA OBRA (PTO)

3.1 – Descrição

Este plano deverá ser elaborado pela Contratada logo após a assinatura da Ordem de Serviço, contendo
a estratégia de execução e acompanhamento do objeto contratado / obra.

A Contratada não estará autorizada a iniciar as obras sem a aprovação do “Plano de Trabalho da Obra”
pela VALE, salvo em casos específicos devidamente autorizados.

A Contratada deverá alocar um profissional com expertise em planejamento com experiência compatível
à complexidade da obra.

O “PTO” deverá conter os seguintes tópicos:


- Estratégia de Mobilização para Início de Obras e Instalação do Canteiro (ANEXO 1);
- EAP – Estrutura Analítica do Projeto;
- Plano de Ataque;
- Cronograma Detalhado de Atividades (conforme EAP) e indicação do Caminho Crítico da Obra;
- Curva de Avanço Físico (ANEXO 2);
- Curva de Avanço Econômico (ANEXO 3);
- Plano de Suprimentos e Subcontratações (quando aplicável);
- Histogramas de Mão de Obra Direta, Indireta e Equipamentos (ANEXO 4);
- Relação de Serviços que irão compor o Plano Estratégico de Paradas (quando aplicável);
- Plano de Praticabilidade Diário.

A Contratada, na qualidade de especialista no objeto do contrato, deverá analisar os tópicos


apresentados acima e, caso julgue necessário, poderá sugerir a inclusão de tópicos.

O Plano de Trabalho da Obra deverá ser entregue à equipe Vale em meio digital (correio eletrônico)
dentro do prazo estabelecido em marco contratual ou prazo firmado por ocasião da emissão da Ordem de
Serviço.

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PGS-00nnnn, Rev.: 04-13/07/2019

3.2 – Esclarecimentos sobre o Desenvolvimento do PTO

3.2.1 - EAP – Estrutura Analítica do Projeto

Quando da assinatura da OS - Ordem de Serviço, a VALE poderá apresentar à Contratada uma EAP. A
Contratada deverá avaliar esta EAP e caso julgue necessário, a mesma poderá propor alterações que serão
avaliadas e aprovadas pela VALE.

3.2.2 - Plano de Ataque

O plano de ataque da obra deverá conter a estratégia de intervenção dos diversos “pacotes de trabalho”
apresentados na EAP. Seu desenvolvimento deverá considerar todos os fatores internos e externos que possam
interferir na execução dos trabalhos. Alguns aspectos relevantes a serem considerados no desenvolvimento do
plano de ataque:

- Quantitativos, índices de produtividade, sequências dos trabalhos a serem executados e “lições


aprendidas em obras similares;
- Condições climáticas e praticabilidade;
- Possíveis interferências (exemplo: interferências com a operação / produção, trânsitos de veículos e/ou
pedestres, acessos, etc);
- Plano de Contingências.

O desenvolvimento deste plano deverá estar devidamente embasado nas cláusulas contratuais e em
conformidade com os marcos contratuais.

3.2.3 – Cronograma Detalhado de Atividades

O cronograma deverá conter todas as atividades necessárias à execução do escopo contratado. Sua
estruturação deverá ser espelhada na Estrutura Analítica do Projeto – EAP aprovada pela VALE.

Todas as atividades deverão ser mensuráveis, estar devidamente sequenciadas (predecessoras e


sucessoras) de forma lógica e exequível. Importante: o tipo de avanço do cronograma deverá ser físico.

O nível de detalhes do cronograma deverá ser o suficiente para torná-lo prático, de acompanhamento
objetivo e eficaz por toda a equipe. O Caminho Crítico da obra deverá estar sempre indicado.

O cronograma poderá ser desenvolvido nos softwares MS PROJECT ou PRIMAVERA (desejável).

A Contratada deverá salvar a “linha de base“ somente após aprovação deste cronograma pela Vale.

3.2.4 – Curvas de Avanço Físico e Econômico

O preenchimento da curva de avanço físico da obra será obtido através do avanço físico de cada
atividade do cronograma por seu peso ponderador. O critério de ponderação a ser adotado deverá ser único e
bem definido, podendo ser embasado nos critérios de custo ou homem hora (hh).

A contratada deverá manter atualizada, de forma clara e objetiva, a memória de cálculo dos avanços
físicos, apresentando-a quando solicitado pela Vale.

Nota importante: mensalmente, os avanços físicos atribuídos a cada atividade deverão ser aferidos pelo
boletim de medição (BM).

As curvas de avanço econômico (ANEXO 3) deverão ser coerentes com as curvas de avanço físico,
critérios de medição (CMS) e período de fechamento das medições. As projeções deverão ser aferidas conforme
take off.

3.2.5 – Plano de Suprimentos e Sub-Contratações

Quando aplicável ao objeto do contrato, a Contratada deverá elaborar um plano de suprimentos e


subcontratações, apontando os seguintes tópicos:

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- Relação de empresas fornecedoras e subcontratações;


- Cronograma macro de fornecimento de equipamentos e materiais;
- Plano de diligenciamento;
- Logística de transporte e plano de estocagem.

4 - CONTROLE DA OBRA

4.1 – Descrição

Os controles a serem desenvolvidos e atualizados pela Contratada, conforme periodicidade definida,


deverão ser capazes de fornecer dados e informações suficientes para compor análises de variações e apontar
soluções.

Sendo assim, os controles deverão propiciar:

- A visualização do andamento da obra (físico e econômico);


- A identificação de problemas com antecedência (assertividade e previsibilidade);
- A análise de problemas e tomada de ações preventivas e/ou corretivas;
- A indicação dos “melhores caminhos” para o alcance das metas (segurança, meio ambiente, custo,
qualidade e prazo) do empreendimento.

Os controles a serem desenvolvidos e atualizados periodicamente são:

- Cronograma Detalhado de Atividades com indicação do Caminho Crítico;


- Programação Semanal de Campo;
- Controle de Produtividade e Produção;
- Curvas de Acompanhamento Físico - previsto / real / projetado (ANEXO 2);
- Curvas de Acompanhamento Econômico - previsto / real / projetado (ANEXO 3);
- Histogramas de Mão de Obra Direta (MOD), Indireta (MOI) e Equipamentos (ANEXO 4);
- Mapa de Acompanhamento de Suprimentos e Subcontratações (quando aplicável);
- Plano de Ações (ANEXO 5);
- Plano Estratégico de Paradas (quando aplicável) (ANEXO 6);
- Relatório Acompanhamento de Obras (ANEXO 7);
- Relatório Fotográfico das Atividades executadas no período do RAO;
- Plano de Praticabilidade Diário - previsto / real / projetado;
- Reuniões de Acompanhamento.

A Contratada, na qualidade de especialista no objeto do contrato, poderá sugerir a inclusão de outros


controles.

4.2 – Periodicidade dos Controles e Meio de Emissão

O Anexo 8 (Rotina de Entregas) determina os controles que serão exigidos e suas periodicidades em
função do tipo de projeto (Tipo A ou Tipo B) a ser definido na Requisição Técnica (RT) ou na primeira reunião com
a equipe de planejamento Vale.

Os controles deverão ser entregues em meio digital (correio eletrônico) à Vale, conforme periodicidade
estabelecida.

Qualquer inconsistência deverá ser corrigida de imediato pela Contratada a fim manter na obra um
planejamento eficaz, podendo a Vale reprovar a documentação apresentada.

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