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Licenciatura em Ciências Empresariais

Contabilidade II – Inventários
Fernanda Leão
Conceitos prévios

• Compras

Em sentido lato as compras referem-se à aquisição de bens ou serviços de


qualquer natureza. Isto é, Inventários, Investimentos e Outros Bens e Serviços.

Contudo, no sentido restrito do conceito contabilístico, as compras correspondem


à aquisição de bens aprovisionáveis destinados a:

✓ vender (Mercadorias – conta 311 do SNC); ou


✓ consumir num processo produtivo (Matérias-primas, subsidiárias e de
consumo – conta 312 do SNC)

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Conceitos prévios
• Vendas
Em sentido lato as vendas referem-se ao ato de alienar algo em troca de
benefícios, normalmente, monetários, não sendo relevante a sua natureza. Isto é,
podem referir-se quer a inventários, quer a investimentos.

Contudo, no sentido restrito do conceito contabilístico, as vendas correspondem à


alienação de bens tangíveis provenientes de inventários:
✓ Mercadorias (bens vendidos no mesmo estado em que foram adquiridos - conta 711
do SNC);
✓ Produtos acabados e intermédios (bens produzidos pela empresa - conta 712 do
SNC); e
✓ Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos decorrentes do processo produtivo
da empresa (conta 713 do SNC).

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Conceitos prévios

• Devoluções

As devoluções são restituições físicas de bens ao seu vendedor que provocam:


✓ entradas de inventários quando a empresa recebe devoluções de clientes
(devoluções de vendas - conta 717 do SNC); e
✓ saídas de inventários quando é a empresa a fazer devoluções a fornecedores
de compras (devoluções de compras - conta 317 do SNC).

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Conceitos prévios
• Descontos

Os descontos são reduções ao valor das aquisições ou das vendas e podem


assumir duas naturezas diferentes:
✓ Comerciais
Afetam o valor dos bens/transações e não estão relacionados com prazos
de pagamento. São, por exemplo, o desconto de quantidade, o desconto de
revenda, o rappel, etc. Quando estes descontos:
❖ São mencionados nas Faturas, a contabilização faz-se pelo valor líquido de descontos,
não sendo utilizadas contas específicas para os descontos;
❖ São considerados fora das Faturas, através da emissão de Notas de Crédito, usam-se
as contas 318 e 718 do SNC para descontos e abatimentos em compras e vendas,
respetivamente.

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Conceitos prévios
✓ Financeiros
Não afetam o valor dos bens, pois respeitam a descontos obtidos e
concedidos em pagamentos, como sejam os de pronto pagamento e os de
antecipação de pagamento.

Estes descontos são sempre contabilizados em contas separadas, quer


sejam mencionados nas Faturas, quer sejam considerados fora das Faturas,
através da emissão de Notas de Crédito. Usam-se as seguintes contas do
SNC:
❖ 782 para descontos obtidos; e
❖ 682 para descontos concedidos.

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Conceitos prévios

• Variação de produção

A variação de produção existe, apenas, nas empresas industriais e refere-se à


oscilação (aumento ou diminuição do stock) verificada nos inventários da
produção:
✓ Produtos acabados e intermédios (conta 34 do SNC);
✓ Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos (conta 35 do SNC);
✓ Produtos e trabalhos em curso (conta 36 do SNC).

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Conceito de inventários

• Ativos detidos para venda

Mercadorias: bens adquiridos com a intenção de serem vendidas no mesmo


estado em que foram comprados;

Produtos acabados: bens produzidos pela empresa para venda;

Desperdícios, resíduos e refugos: produtos de valor nulo/reduzido que resultam


da preparação das matérias-primas e/ou do processo produtivo da empresa.

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Conceito de inventários

• Materiais ou consumíveis

Bens adquiridos pela empresa para serem incorporados num processo


produtivo que darão origem a um outro produto:

Matérias-primas: bens fundamentais para o processo produtivo;

Matérias subsidiárias: bens acessórios para o processo produtivo;

Outros materiais de consumo: bens absorvidos no processo produtivo, mas


que não fazem parte do produto em si, por exemplo, embalagens.

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Conceito de inventários
• Ativos que se encontram em processo de produção para venda
Produtos intermédios: bens produzidos pela empresa, que são obtidos numa
determinada fase do processo produtivo, antes do mesmo se encontrar
concluído, mas que são suscetíveis de venda em separado ;

Subprodutos: produtos de valor reduzido que resultam do mesmo processo


produtivo da empresa realizado para a produção dos produtos principais;

Produtos em curso: bens que se encontram em processo produtivo e que ainda


não estão prontos para vender;

Trabalhos em curso: serviços por concluir que a entidade está a prestar a


terceiros.

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Conceito de inventários

MP/subprodutos
/Resíduos

Prod. Interm.

Prod. Acabados vs
mercadorias

Prod.. em curso

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Mensuração inicial dos inventários

REGRA GERAL: mensuração ao custo


Custo inicial dos inventários adquiridos:

• Preço de compra, deduzido de descontos comerciais e abatimentos;


• Custos de transporte e de manuseamento;
• Impostos não recuperáveis;
• Direitos de importação;
• Outros custos diretamente atribuíveis aos bens adquiridos, incorridos para
colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais.

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Mensuração inicial dos inventários

Custo inicial dos inventários produzidos:

• Custo da matéria-prima consumida, calculado nos termos definidos para o


custo dos inventários adquiridos;
• Custos de conversão: custos diretamente relacionados com as unidades
produzidas que englobam mão de obra direta e gastos gerais de fabrico (fixos
e variáveis)
• Outros custos diretamente atribuíveis aos bens produzidos, incorridos para
colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais.

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Mensuração inicial dos inventários
Custos excluídos na mensuração dos inventários:

• Quantias anormais de materiais desperdiçados, de mão-de-obra ou de


outros custos de produção;
• Custos de armazenamento, a menos que esses custos sejam necessários
ao processo de produção antes de uma nova fase de produção;
• Gastos administrativos que não contribuam para colocar os inventários no
seu local e na sua condição atuais;
• Gastos de distribuição e venda; e
• Em regra, os custos de empréstimos obtidos, os quais podem,
excecionalmente, fazer parte da mensuração dos inventários se estiverem
diretamente relacionados com um inventário que é um ativo que se
qualifica.

São reconhecidos como gastos do período em que são incorridos.

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Mensuração subsequente dos inventários
Após o reconhecimento inicial, os inventários devem ser mensurados, pelo menor,
entre o Custo Histórico (CH), mensurado de acordo com o referido na mensuração
inicial dos inventários, e o Valor Realizável Líquido (VRL).

Preço de venda estimado no decurso normal dos negócios, deduzido dos custos
estimados de conclusão e de venda. Assim,

VRL = PVE - CECV

Quando o VRL < CH, deve ser reconhecida uma perda por imparidade, a qual
deverá ser revertida se tal deixar de acontecer.

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Fórmulas de custeio
As fórmulas de custeio aplicam-se ao reconhecimento das saídas de armazém dos
inventários, devendo usar-se a mesma fórmula de custeio para todos os inventários
que tenham uma natureza e uso semelhantes para a entidade.

O SNC prevê as seguintes fórmulas de custeio:

• Custo específico: custo perfeitamente identificável com determinada unidade.


Adequado para inventários que não são geralmente intermutáveis (exemplo:
joias, automóveis, projetos específicos, etc.)

Quando os inventários são geralmente intermutáveis não se justifica a adoção do


custo específico que se revelaria oneroso em termos administrativos. Nestes casos
usam-se o Custo Médio Ponderado ou o FIFO.

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Fórmulas de custeio

• Custo médio ponderado: o custo de cada bem semelhante é determinado a


partir da média ponderada do custo de todas unidades existentes. As fórmulas
de cálculo são as seguintes:

Valor = Preço Unitário x Quantidade Preço Unitário = Valor / Quantidade

V1 + V2 + … + Vn
Q1 + Q2 + … + Qn

• FIFO: o custo dos inventários é determinado com base no pressuposto de que


os bens adquiridos/produzidos primeiro são os vendidos em primeiro lugar.
Consequentemente, as unidades consumidas ou vendidas são valorizadas ao
custo mais antigo e as que ficam em armazém estão valorizadas ao custo mais
recente.

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Inventários – valorização da produção PV =
GI+GA+GD
industrial V+GF+Marg
Saídas: em
CE/CMP/
FIFO
Empresas industriais

Armazém Processo Armazém


Fornecedor Cliente
MP Produtivo PA

Entradas:
Custo de Custo de Produção:
MP +Custo de
aquisição (CH)
Conversão(MOD+GGF)

Conta 73 – variação nos inventários da


produção

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Sistemas de inventário

• Sistema de inventário intermitente ou periódico (SII): o valor do stock, o valor do


custo da mercadoria vendida e da matéria consumida e o valor da variação da
produção são apurados periodicamente, normalmente, apenas no final do período
depois do apuramento do valor dos inventários através da sua contagem física.

Fórmulas de apuramento:

CMVMC= EI + CMP- EF +/- REG VP = EF - EI +/- REG


[EI = Stock inicial; CMP = Compras; EF = Stock final; REG = Regularização de inventários (sobras;
quebras; ofertas de FND e a CLT)]

O SII só pode ser usado pelas microentidades

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Sistemas de inventário

• Sistema de inventário permanente (SIP): o valor do stock e do custo da


mercadoria vendida e matéria consumida são apurados operação a operação.

O SIP pode ser usado por qualquer entidade, sendo a sua adoção obrigatória
para todas as entidades que não se qualifiquem como microentidades nos
termos previstos no SNC, facto que acontece se ultrapassarem dois dos
seguintes 3 limites:

- 350.000€ de balanço
- 700.000€ de vendas liquidas
- 10 empregados

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Sistemas de inventário

Item SII SIP


Conta 31 Durante o período económico, Está sempre saldada
o seu saldo representa as
compras feitas até à data

Saldo das contas de Reflete as existências iniciais Reflete as existências em


inventários em armazém armazém à data

CMVMC e VP Apuramento apenas no final Reflete o CMVMC e VP à


do período económico data

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Reclassificação e regularização de inventários

A reclassificação e regularização de inventários é registada contabilisticamente em


subcontas da conta 38 e refere-se a todas as variações em inventários que não
sejam derivadas de compras, vendas ou consumos.

Exemplos de situações que implicam a movimentação da conta 38:

Entradas: ofertas de fornecedores, sobras, transferências entre tipologias de


inventários e de contas de investimentos;
Saídas: ofertas a clientes, quebras, sinistros, abates e transferências para
investimentos ou entre tipologias de inventários.

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Inventários à consignação

O Regime de consignação é um contrato pelo qual uma das partes entrega a outra
determinada quantidade de bens para que esta os venda em troca de uma comissão,
sem assumir qualquer risco, pois pode devolver ao proprietário os bens que não
consiga vender. As partes envolvidas são:

Comitente: proprietário dos inventários que os coloca em entidades externas


(consignação de conta própria);

Consignatário: entidade recebe os inventários e promove a venda mediante uma


comissão (consignação de conta alheia);

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Inventários à consignação

As vendas são comunicadas pelo consignatário ao comitente para que este proceda à
faturação correspondente, sendo que os bens não vendidos são devolvidas ao
comitente.

É corrente a existência de contratos de consignação em que o consignatário fatura,


diretamente, aos clientes. Nesta situação, não existem comissões para o
consignatário, ficando este como cliente do comitente. Os bens não vendidos são
devolvidos ao comitente que emite a respetiva Nota de Crédito.

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Controlo interno
O controlo interno dos inventários faz-se através da sua inventariação ou contagem
física. Este trabalho deve ser elaborado com grande cuidado, pois a informação
produzida vai influenciar os resultados da empresa.

As empresas de menor dimensão têm de fazer esta contagem, pelo menos, no final
do período económico, enquanto que nas empresas de maior dimensão é usual que
esta contagem ocorra mais do que uma vez por ano.

Este controlo suporta a comunicação anual à AT e contabilisticamente serve para:


• Apurar o CMVMC e a VP nas empresas que usam o sistema de inventário
periódico ou intermitente;
• Identificar eventuais diferenças de inventário nas empresas que usam o
sistema de inventário permanente.

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Registos contabilísticos
Empresas Comerciais
Operação SII SIP
DB CR DB CR
311 2211/11/12 311 22/11/12
Compra 2432 2432
321 311

No final do período 321 311 --------- ----------

2111/11/12 711 2111/11/12 711


Venda 2433 2433
611 321

No final do período 611 321 --------- ----------

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Registos contabilísticos
Empresas Industriais
Operação SII SIP
DB CR DB CR
312 2211/11/12 312 2211/11/12
Compra 2432 2432
331 312

No final do período 331 312 --------- ----------

Saída de armazém para


--------- ---------- 612 331
incorporação no processo
produtivo

No final do período 612 331 --------- ----------

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Registos contabilísticos
Empresas Industriais
Operação SII SIP
DB CR DB CR
Entrada em armazém
proveniente do processo --------- ---------- 341/351 731/732
produtivo
2111/11/12 712/713 2111/11/12 712/713
Venda 2433 2433
731/732 341/351

No final do período
VP negativa 731/732/733 341/351/36 733 36
VP positiva 341/351/36 731/732/733 36 733

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Registos contabilísticos
Empresas Comerciais
Operação SII SIP
DB CR DB CR
2211 3171 2211 3171
Devoluções a fornecedores 24342 24342
3171 321

No final do período 3171 321 ------------ ------------


7171 2111 7171 2111
Devoluções de clientes 24341 24341
321 611

No final do período a) a) ------------ ------------


a) Valor automaticamente refletido no CMV que em SII será reconhecida no final do período

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Registos contabilísticos
Empresas Industriais
Operação SII SIP
DB CR DB CR
2211 3172 2211 3172
Devoluções a fornecedores 24342 24342
3172 331

No final do período 3172 331 ------------ ------------


7172/7173 2111 7172/7173 2111
Devoluções de clientes 24341 24341
341/351 731/732

No final do período a) a) ------------ ------------


a) Valor automaticamente refletido na variação de produção global que em SII será reconhecida no final do período

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Registos contabilísticos

Operação SII SIP


DB CR DB CR
2211 318x 2211 318x
Descontos comerciais em 24342 24342
compras (NC) 318x 321/331

No final do período 318x 321/331 ------------ ------------


718x 2111 718x 2111
Descontos comerciais em 24341 24341
vendas (NC)

No final do período ------------ ------------ ------------ ------------

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Registos contabilísticos

Operação SII SIP


DB CR DB CR
38x 7842 38x 7842
(Sobra) (Sobra)

Sobras e ofertas de 7848 7848


(Ofertas de FND) (Ofertas de FND)
fornecedores
321/331/
341/351 38x
321/331/ 38x ---------- ----------
No final do período
341/351

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Registos contabilísticos

Operação SII SIP


DB CR DB CR
6842 38x 6842 38
(Quebra anormal) (Quebra anormal)
2433 2433
6884 6884
(Ofertas a CLT) (Ofertas a CLT)
Quebras e ofertas a
clientes 6812 6812
(IVA) (IVA)

38x 321/331/
341/351

38x 321/331/ ---------- -----------


No final do período
341/351

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Registos contabilísticos

Operação SII SIP


DB CR DB CR
6841 38x 6841 38x
(Sit. de perda) (Sit. de perda)
6841 6841
7841 (Sit. de perda) 7841 (Sit. de perda)
Sinistros (Sit. de ganho) (Sit. de ganho)
(Previamente há a necessidade de apurar
se da regularização do sinistro resultou 7841 7841
uma perda ou um ganho) 278 (Sit. de ganho) 278 (Sit. de ganho)
(Seguradora) (Seguradora
321/331/341
38x /351/361

38x 321/331/341 ---------- ----------


No final do período /351/361

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Registos contabilísticos

Operação SII SIP


DB CR DB CR
43x 38x 43x 38x
Transferências para
Ativos fixos tangíveis 38x 321/331/
341/351

38x 321/331/ -------------- --------------


No final do período
341/351

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Registos contabilísticos

Entrega em Custo das Devolução das


Operação consignação mercadorias mercadorias não
vendidas vendidas

DB CR DB CR DB CR

Consignação de conta
própria (empresa comercial) 326 321 611 326 321 326

Consignação de conta alheia:


O consignatário pode registar as mercadorias de conta alheia recebidas, através das
contas de ordem, por exemplo:
❖ 01 – Mercadorias recebidas em consignação
❖ 02 – Fornecedores por mercadorias em consignação

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Registos contabilísticos

Imparidades de Inventários

Reconhecimento Reversão

DB CR DB CR

329 329
339 339
652 7622
349 349
359 359

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