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FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM ECONOMIA
Elaborado: 1º Grupo
Curso: Economia
4º Ano - Regular
Turma: única
Integrantes do Grupo
Diversos autores tentaram definir o comércio internacional, por exemplo, Maluf (2000),
o comercio internacional é definido como o Intercâmbio de bens e serviços entre países,
resultante da especialização na divisão internarcional do trabalho e das vantagens
comparativas dos países.
II.1-Mercantilismo
Na visão mercantilista uma nação seria tanto mais rica quanto maior fosse sua
população e seu estoque de metais preciosos; Poder militar para o Estado. Acúmulo de
riquezas (ouro e prata) para a burguesia (em contraposição à posse de terras pela Igreja
e pela nobreza). O mercantilismo era mais uma doutrina política do que uma teoria
económica, com objetivos não só econômicos como também político-estratégicos.
Para Adam Smith, a falha dos mercantilistas foi não perceber que uma troca deve
beneficiar as duas partes envolvidas no negócio, sem que se registre necessariamente,
um déficit para uma das nações envolvidas. Sua teoria das vantagens absolutas atestava
que o comércio seria vantajoso sempre que houvesse diferenças de custos de produção
de bens entre países. O comércio se justificaria apenas quando fosse mais barato
adquirir itens produzidos em outra economia. Diz-se que um país tem vantagem
absoluta na produção de um determinado bem ou serviço se ele for capaz de produzi-lo
e oferece-lo a um preço de custo inferior aos dos concorrentes.
Segundo Coelho et al. (2017), Na visão de Adam Smith esta vantagem absoluta
decorreria da produtividade do trabalho, que está relacionada com a especialização.
A proporção em que seriam feitas as trocas entre os dois países, ou seja, quais seriam os
termos de troca ou relações de troca entre as mercadorias. O que aconteceria se um país
não produzisse nenhuma mercadoria a custos menores que seus possíveis parceiros
comerciais? Estaria essa nação condenada a ficar excluída dos benefícios da
especialização e das trocas?
II.2.2- David Ricardo (1820): Teoria das vantagens comparativas ou relativas
Os pressupostos neoclássicos
Para Paulino (2001), A abordagem neoclássica desenvolve-se em torno da noção de
equilíbrio geral, apoiando-se num conjunto de hipóteses primordiais:
1) Quanto aos factores: (i) escassez; (ii) pleno-emprego; (iii) móveis no interior do país
mas imóveis à escala internacional; e (iv) rendimentos marginais decrescentes
(mantendo constante a quantidade utilizada de um factor, aumentos na quantidade de
outro resultam em aumentos de output menos que proporcionais e cada vez menores);
3) Quanto aos espaços nacionais: (i) cada um é tido como totalmente homogéneo; (ii)
não há poderes públicos ou privados que nele exerçam influência dominante; (iii) existe
informação e conhecimento perfeitos sobre o que se passa nos mercados;
5) Quanto às condições de oferta: (i) cada bem é produzido sob rendimentos constantes
à escala1; (ii) os bens utilizam os factores produtivos em diferentes proporções; e (iii)
os custos de oportunidade são crescentes
Coelho et al. (2017), Afirma que a origem: artigo de 1919, publicado em sueco por Eli
Filip Heckscher, só traduzido para o inglês em 1949. Em 1933, as idéias de Heckscher
foram divulgadas com a tradução para o inglês da tese de doutoramento de Bertil Ohlin,
seu aluno. Cada país se especializa e exporta o bem que requer utilização mais intensiva
de seu factor de produção mais abundante.
Para que essa equalização de preços ocorra, o modelo toma como hipótese que os países
disponham da mesma tecnologia. Suponha-se, por exemplo, que antes da abertura para
o comércio internacional, o país doméstico apresente preço do trabalho menor e o de
capital maior em relação ao país estrangeiro. Quando esses países passam a relacionar-
se comercialmente, o país doméstico apresenta aumento de suas exportações (intensivas
em trabalho) que leva ao aumento na demanda relativa por trabalho e, portanto,
provocando o deslocamento do trabalho e do capital de outros sectores para o sector em
expansão. Assim, gera-se o aumento do preço do trabalho e a redução no preço do
capital. Por outro lado, no país estrangeiro, o aumento das importações se traduz na
redução da produção intensiva em trabalho e, portanto, no movimento da mão de obra e
do capital para o sector intensivo em capital, provocando a redução no preço do trabalho
e aumento no preço do capital.
Como os preços dos factores de produção são determinados pela sua disponibilidade,
esse movimento de recursos derivado do comércio internacional tende a provocar a
completa equalização dos seus respectivos preços nos dois países. Em sua dimensão
externa, o teorema afirma que, sob certas condições, será suficiente o livre comércio de
bens finais para a equalização dos preços dos factores internacionalmente.
Nas teorias tradicionais, os fluxos de troca entre as nações são reflexo das vantagens
comparativas que elas possuem.
Internas à firma: quando cada firma pode obter custos médios mais baixos se produz em
escala crescente.
Externas à firma: quando o custo médio de cada firma depende do tamanho da indústria
a que pertence.
III.3- Diferenciação de Produtos
Segundo Paulino (2001), Existem dois tipos de diferenciação são considerados: vertical
e horizontal
O argumento básico para esse tipo de comércio é o de que, para certos tipos de
produtos, a integração vertical internacional dos processos produtivos pode ser
uma pré-condição para a eficiência produtiva.
Rainelli, Michel. Nova Teoria do Comércio Internacional. Bauru, SP: Edusc, 1988.
https://ecex.ie.ufrj.br/wpcontent/uploads/2019/04/evolucao_das_teorias_de_comercio_i
nternacional.pdf
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/3843/material/LOZ
ANO%20TEORIAS.pdf