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1. Introdução................................................................................................................................................1
1.1. Objectivo geral.....................................................................................................................................1
1.2. Objectivo específico............................................................................................................................1
2. Revisão da literatura...............................................................................................................................2
2.1. Fundamentos do Comércio Internacional........................................................................................2
2.1.1. Os Clássicos......................................................................................................................................2
2.1.1.1. O problema económico a ser examinado pelos clássicos........................................................3
2.1.1.2. Os expoentes da escola clássica..................................................................................................3
2.1.1.3. Moeda, juros e mercado financeiro............................................................................................4
2.1.1.4. Juros no curto-prazo.....................................................................................................................4
2.1.1.5. Taxas de mercado e taxas naturais de juros...............................................................................5
2.2. Mercantilismo......................................................................................................................................5
2.2.1. Princípios básicos da política mercantilista..................................................................................5
2.3. Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill............................................................................7
2.3.1. O papel de Mill.................................................................................................................................7
2.3.2. O desenvolvimento pessoal de Mill...............................................................................................7
2.3.3. Carreira de Mill................................................................................................................................7
2.3.4. Atividade intelectual........................................................................................................................7
2.3.5. Metodologia da Economia em Stuart Mill....................................................................................8
2.3.6. O papel da experiência.....................................................................................................................8
2.3.7. O papel dos princípios.....................................................................................................................9
2.3.8. Proposições normativas e positivas...............................................................................................9
2.3.7. A teoria do homem fictício...........................................................................................................10
3. Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill.............................................................................11
3.1. As utilidades em Mill........................................................................................................................11
3.2. Definição de trabalho produtivo......................................................................................................12
3.3. Consumo improdutivo......................................................................................................................12
3.4. Propriedade privada e comunismo..................................................................................................12
4. Conclusão...............................................................................................................................................14
5. Referências bibliográficas...................................................................................................................15
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1. Introdução
Importa referir que ao termo “teorias clássicas do comércio” refere-se às teorias surgidas a partir
de debates da segunda metade do século XVIII que procuravam sistematizar o funcionamento do
comércio internacional e influenciaram por conseguinte, a economia moderna. Até aquela época,
o conhecimento que se possuía acerca do comércio exterior tinha origem nos documentos
elaborados por pensadores da escola mercantilista, que justificavam o comércio internacional
pela oportunidade que ele oferecia de se obter um excedente na balança comercial. O ponto de
partida dos estudos de J. S. Mill foram as teorias dos economistas clássicos Adam Smith, David
Ricardo e Thomas Robert Malthus, as quais aprofundou em variados aspectos e das quais no
entanto discordou noutros. Da obra de Mill em relação à economia merecem destaque os seus
contributos ao nível de temas como as economias de escala, os custos de oportunidade e as
vantagens comparativas no comércio internacional (Bell, 2001).
Com vista a efectivação do presente trabalho, o mesmo conta na sua estrutura com a presente
introdução, a revisão da literatura, a conclusão e as respectivas referências bibliográficas.
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2. Revisão da literatura
2.1.1. Os Clássicos
Os pensadores que se debruçam nessas questões e seguem o modelo básico de Smith irão
compor a chamada Economia Política Clássica. Muitos autores aparecem como membros desta
escola: John McCulloch, J. B. Say, James Mill, Senior, John Cairnes, Thomas Hodgskin,
Perronet Thompson, Sismondi, Bailey, De Quincey e outros mais (Meek, 2005).
Ainda para Meek (2005), o termo "teorias clássicas do comércio" refere-se às teorias surgidas a
partir de debates da segunda metade do século XVIII que procuravam sistematizar o
funcionamento do comércio internacional e influenciaram por conseguinte, a economia moderna.
Até aquela época, o conhecimento que se possuía acerca do comércio exterior tinha origem nos
documentos elaborados por pensadores da escola mercantilista, que justificavam o comércio
internacional pela oportunidade que ele oferecia de se obter um excedente na balança comercial.
Objectivo central consistia no superavit comercial, que deveria ser atingido a qualquer custo.
Assim, para suplantar os velhos e já obsoletos conceitos mercantilistas, surgem teorias de
pensadores no nascente ramo da economia, como Adam Smith, David Ricardo e John Stuart
Mill.
Assim, cada país deve se concentrar na produção dos bens que lhe oferecem vantagem absoluta.
Já o excedente, que não suprirá o consumo interno, deve ser exportado, e a receita equivalente
deve ser utilizada para importar os bens produzidos em países estrangeiros. Tal prática trará
efetivamente um aumento na capacidade de consumo dos países envolvidos no comércio
internacional, aumentando assim, a efetivação das trocas. A partir deste raciocínio, Smith
concluiu que o comércio exterior eleva o bem-estar da sociedade (Meek, 2005).
Ainda elegem como questão central da Economia Política o crescimento económico, mas dão
ênfases particulares a diferentes temas ligados à questão básica: Malthus enfatiza a demanda,
Ricardo a distribuição dos rendimentos e Mill se preocupa com questões metodológicas e sobre
produção, distribuição e propriedade dos bens.
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As reflexões desses autores clássicos estarão em sintonia com os problemas da época, muito
embora a escola tenha se tornado, ao longo do tempo, excessivamente abstrata e descolada destes
mesmos problemas (Hunt, 2002).
Temos como questão inicial, sempre tratada no início das respectivas obras, o problema do valor,
ou seja, de como os preços são determinados na sociedade avançada. A estrutura de preços
relativos em termos reais seria explicada pela teoria do valor trabalho de Smith ampliada e
aperfeiçoada (Hunt, 2002).
A moeda é usada para se explicar o nível dos preços absolutos. Se supunha a existência de uma
dicotomia entre o lado real e o lado monetário da economia. Não são muito explorados os
vínculos entre a oferta de moeda e o nível de produção, embora Thornton o tenha estudado no
ensaio Investigação sobre a natureza e os efeitos do papel-crédito da Grã-Bretanha (Hunt,
2002).
O nível dos juros é governado pela demanda de empréstimos por capital de investimento e oferta
de recursos reais disponíveis de capital, que por sua vez depende da oferta de poupança bruta. A
taxa de juros seria então o preço do capital. No longo prazo, a oferta de moeda é neutra e não
afeta os juros reais, apenas os preços. A taxa de juros de longo prazo seria determinada, portanto,
neste mercado físico de bens de capital e dependeria de certas variáveis exógenas ao modelo
como produtividade do capital e parcimônia dos poupadores (Hunt, 2002).
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2.1.1.5. Taxas de mercado e taxas naturais de juros
A conexão entre mercados monetários e mercados de bens foi tentada por Thornton. Ele
acreditava que no longo prazo as taxas reais de retorno do capital fixo seriam iguais às taxas de
retorno no mercado de fundos emprestáveis, mas não sabia explicar direito esta conexão. A
relação entre taxa de juros de mercado e as taxas reais ou naturais de juros (a produtividade física
do capital) não era bem investigada (Hunt, 2002).
2.2. Mercantilismo
De acordo com Hugon (1999), a doutrina econômica que caracteriza o período histórico da
Revolução Comercial (séculos XVI-XVIII) marcado pela desintegração do feudalismo e
formação dos Estados Nacionais. Na visão mercantilista uma nação seria tanto mais rica quanto
maior fosse sua população e seu estoque de metais preciosos:
Acúmulo de riquezas (ouro e prata) para a burguesia (em contraposição à posse de terras
pela Igreja e pela nobreza).
O comércio exterior deve ser estimulado, pois é por meio de uma balança comercial
favorável que se aumenta o estoque de metais preciosos;
O mercantilismo era mais um doutrina política do que uma teoria econômica stritu senso, com
objectivos não só económicos como também político-estrategicos.
Em resumo advogava:
Sua aplicação variava conforme a situação do país, seus recursos e modelo de governo;
Principais representantes:
Os factos que levaram ao surgimento das idéias mercantilistas, bem como estas idéias em si e
suas práticas. O mercantilismo foi o conjunto de idéias econômicas que dominaram os ambientes
políticos e comerciais na Europa do século XVI, XVII e XVIII. O bullionismo acreditava que
acúmulo de metais é que definiria a riqueza de um país. Observou-se também que neste período
surgiu o conceito de "balança comércio"(Hugon, 1999).
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2.3. Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill
Quando criança, ele foi afastado do convívio, tido como contagioso, das demais crianças e
submetido a rigoroso programa de aulas particulares e acompanhamento pessoal levado a cabo,
de início, pelo próprio pai. Ensinou-lhe grego e aritmética aos três anos de idade (Bentham,
1998).
Além disso, pode-se inferir da leitura da Riqueza das Nações a combinação de um método
dedutivo de estática comparativa, que seria consagrado por Ricardo, em algumas passagens dos
livros I e II, com o uso do método histórico-indutivo nos livros III e IV (Bentham, 1998).
No anos de 1836, Mill publica o celebrado artigo Sobre a Definição da Economia Política e do
Método de Investigação que lhe é Próprio. Com tal ensaio, Mill adquiri a reputação de grande
comentador de questões metodológicas em Economia. Mais de dez anos depois, ele daria
importante contribuição à filosofia da ciência ao tratar do problema da indução, já colocado por
Hume, no ensaio Sistema de Lógica (Bentham, 1998).
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Fonte: Bentham (1998)
“A natureza do processo pelo qual suas investigações devem ser conduzidas e suas verdades
devem ser alcançadas”
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classifica a matéria da Economia como ciência mental, preocupada com motivos humanos e
modos de conduta na vida econômica (Malthus, 2003).
Mill lança o conceito de “homem económico”; ser que existe enquanto se abstrai dele outras
paixões e motivos humanos, exceto o desejo de riqueza e a aversão ao trabalho. Não se supõe
que a humanidade, de facto, se comporte assim (Malthus, 2003).
A Economia para Mill estuda uma causa isolada para prever e controlar seus efeitos. Assim, as
conclusões da Economia Política são aplicáveis quando impera a causa isolada por ela. A
Economia é tida como ciência moral ou psicológica que trata dos comportamentos humanos em
sociedade orientados pela obtencão de riqueza (entendida como coisas úteis produzidas pelo
trabalho). Em sua esfera, os homens são guiados apenas por motivações pecuniárias e predomina
nele uma única lei de conduta: a busca de riqueza (Malthus, 2003).
Mill estabelece uma demarcação, no plano metodológico, entre ciências naturais e sociais, ao
falar de uma fonte de saber adicional nas ciências sociais: a compreensão empática. Mill separa
as leis da mente das leis da matéria. Estas últimas dizem respeito ao objecto sobre o qual se age e
somente podemos apreendê-las pela observação empírica (Malthus, 2003).
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3. Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill
Segundo Carvalho e Silva (2004), enquanto David Ricardo preocupou-se em demonstrar os
ganhos de comércio para os países participantes do comércio internacional, John Stuart Mill
(1806-1873), em sua obra Princípios de Economia Política (1873), procurou discutir a questão
da divisão dos ganhos.
Esse país deverá, então, diversificar sua produção, mesmo que ela não tenha uma vantagem
comparativa máxima ou uma desvantagem comparativa mínima na sua produção (Carvalho &
Silva, 2004).
No sentido oposto, se a demanda é alta, os preços serão mais elevados, o que permitirá ao país
ofertante apropriar-se de uma parte maior do comércio mundial.
Mill considera, portanto, que a lei da oferta e da procura é determinante para a divisão
internacional dos ganhos de comércio (Carvalho & Silva, 2004).
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3) Utilidades não incorporados a objectos, tais como música e apresentação teatral, que
geram diretamente utilidades ao invés de adequar uma coisa para que proporcione
utilidade. Nessa categoria está incluído também a ação do exército e do governo, mas não
o dos comerciantes, que apenas mudam o local do objecto.
Assim, trabalho produtivo para Mill é todo trabalho que é empregado em criar utilidades
permanentes, quer incorporada em seres humanos, quer em quaisquer outros objectos, animados
ou inanimados. A questão chave é a permanência do produto, não tanto a sua materialidade.
O trabalho improdutivo termina no prazer imediato, ele não aumenta os produtos materiais
gerados e até num certo sentido tornam a humanidade mais pobre (Carvalho & Silva, 2004).
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4. Conclusão
Findo o trabalho, percebe-se que a Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill defendeu o
utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente por seu padrinho, Jeremy Bentham. Além disso,
é um dos mais proeminentes e reconhecidos defensores do liberalismo político e do socialismo
liberal, sendo seus livros fontes de discussão e inspiração sobre as liberdades individuais ainda
nos tempos atuais.
Mill conceitua trabalho produtivo como o que cria riquezas, entendida não como objectos, mas
como algo produzido que gera utilidades. Há três tipos de utilidades produzidas pelo emprego do
trabalho: Utilidades fixas e incorporadas em objectos externos; Utilidades incorporadas aos seres
humanos pela educação e Utilidades não incorporados a objectos, tais como música e
apresentação teatral, que geram diretamente utilidades ao invés de adequar uma coisa para que
proporcione utilidade. Nessa categoria está incluído também a ação do exército e do governo,
mas não o dos comerciantes, que apenas mudam o local do objecto.
John Stuart Mill, procurou discutir a questão da divisão dos ganhos entre os países. Para
J.S.Mill a questão da demanda internacional do produtos é determinante. A Teoria dos Valores
Internacionais de Stuart Mill se um país oferece, no mercado internacional, produtos pouco
demandados no mercado mundial, ele obterá um preço pouco elevado e o país se beneficiará
pouco do ganho de comércio mundial ou até mesmo terá um ganho nulo. Esse país deverá,
então, diversificar sua produção, mesmo que ela não tenha uma vantagem comparativa máxima
ou uma desvantagem comparativa mínima na sua produção. Para J.S.Mill a questão da demanda
internacional do produtos é determinante. Se um país oferece, no mercado internacional,
produtos pouco demandados no mercado mundial, ele obterá um preço pouco elevado e o país se
beneficiará pouco do ganho de comércio mundial ou até mesmo terá um ganho nulo. Economia
Internacional. Esse país deverá, então, diversificar sua produção, mesmo que ela não tenha uma
vantagem comparativa máxima ou uma desvantagem comparativa mínima na sua produção.
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5. Referências bibliográficas
Bell, J. F. (2001). História do pensamento económico. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1976.
Bentham, J. (1998). Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. São Paulo: Abril
Cultural,. (Os pensadores).
Malthus, T. R. (2003). Ensaio sobre o princípio da população. São Paulo: Nova Cultural.
Mill, J. S. (1986). Autobiografia. Madrid: Alianza. On Liberty. In: Linscott, R. (Org.). Man and
the state: the political philosophers. New York: Linscott & Commins, 1954. Utilitarismo.
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