Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo.......................................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................3
1.1. OBJETIVOS...................................................................................................................4
Objetivo Geral............................................................................................................................4
Objetivos Específicos.................................................................................................................4
1.2. Metodologia....................................................................................................................4
2. EMPRESAS MULTINACIONAIS E COMERCIO INTERNACIONAL.........................5
2.1. EMPRESAS MULTINACIONAIS................................................................................5
Revisão da Literatura.................................................................................................................5
Evolução histórica e breve caracterização das Empresas Multinacionais..................................5
2.2. Porque surgiram..............................................................................................................7
3. COMERCIO INTERNACIONAL....................................................................................13
3.1. VANTAGENS DO COMERCIO INTERNACIONAL................................................14
As vantagens do comércio internacional de acordo com David Hume eFriedrich List...........14
3.2. VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS EMPRESAS MULTINACIONAIS........15
4. FACTORES QUE BENEFICIAM AS MULTINACIONAIS..........................................16
4.1. Mão de obra ampla e com qualificação profissional.....................................................16
4.2. Disponibilidade de matérias-primas..............................................................................16
4.3. Incentivos fiscais...........................................................................................................17
4.4. Existência de infraestrutura logística (transportes).......................................................17
4.5. Infraestrutura energética favorável...............................................................................17
4.6. Amplo e ativo mercado consumidor.............................................................................18
4.7. Presença de empresas afins e redes de serviços correspondentes.................................18
4.8. Existência de instituições de ciência e tecnologia.........................................................18
5. EFICIÊNCIA DAS MULTINACIONAIS........................................................................18
5.1. Variáveis que afetam a eficiência de produção das Multinacionais.............................19
6. RELACIONAMENTO COM OS PAÍSES E COM O POVO.........................................20
7. Bibliografia.......................................................................................................................21
8. Conclusão..........................................................................................................................23
Resumo
As empresas multinacionais são, nos dias de hoje, fundamentais para a economia mundial,
investindo em novos mercados, criando postos de trabalho, em resumo, dinamizando as
economias onde operam.
Por outro lado, também para estas empresas, a gestão dos riscos é essencial, como forma de
continuamente serem capazes de criar valor, primeiro para si próprias, mas, afinal, também
para os países em que se inserem.
Numa primeira fase, irei explicar o que são multinacionais, como estas funcionam, quais os
seus objetivos e as vantagens e desvantagens que advêm da internacionalização das empresas,
assim como os motivos que levam as empresas a internacionalizar-se. Neste ponto irei
apresentar uma evolução histórica das cotações das multinacionais e analisarei. Darei a, este
último, uma especial importância.
1. INTRODUÇÃO
As empresas multinacionais não são mais 'estrangeiras' como o eram durante o primeiro
período da internacionalização. Os vínculos entre elas e entidades locais são mais complexos.
Muitas vezes se baseiam em relações de subcontratação, informação e de clientela, e não
numa propriedade direta. Hoje, uma grande multinacional pode ser, de fato, um
conglomerado de empresas de pequeno e médio porte em 100 a 150 países.
Define-se assim uma nova forma de dependência, da qual o Brasil é um dos exemplos
mais perfeitos. No passado, o comércio e o sistema financeiro internacional se
responsabilizavam predominantemente por esse processo de inserção. A partir dos anos
cinquenta, entretanto, a entrada em massa das empresas multinacionais no setor industrial
brasileiro modificou estruturalmente a forma das relações de dependência do país com o
exterior e estabeleceu as bases para a definição de um novo modelo de desenvolvimento - o
modelo de subdesenvolvimento industrializado.
Os objetivos a serem atingidos nesta pesquisa são constituídos por um objetivo geral e
objetivos específicos, conforme descritos a seguir.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
1.2. Metodologia
O estudo será composto de uma única etapa analítica e descritiva, contendo três
capítulos para atingir o objetivo geral e os específicos, mais a introdução e conclusão, que
relatam a importância do tema.
2. EMPRESAS MULTINACIONAIS E COMERCIO INTERNACIONAL
2.1. EMPRESAS MULTINACIONAIS
Revisão da Literatura
Esta definição tem a vantagem de ser neutra e geral. Em compensação, nos dá uma
compreensão insatisfatória do problema, na medida em que tira o caráter historicamente
situado das empresas multinacionais no processo de desenvolvimento do capitalismo
monopolista de Estado.
Este tipo de empresa funciona como uma empresa-mãe no país de origem e com a
implantação noutros países com uma ou mais filiais/sucursais. Michalet (1985) diz que, uma
Multinacional é uma empresa (ou um grupo), frequentemente de grande tamanho, que, a
partir de uma base nacional, implantou no estrangeiro diversas filiais em vários países, com
uma estratégia e uma organização concebidas à escala mundial.
Já os autores Narula e Dunning, (2010) dizem que uma multinacional pode ser
considerada como um conjunto de estabelecimentos em locais diferentes (países diferentes),
que são ativamente coordenados e controlados, sem envolver propriedade.
Já Moosa (2002), diz que o IDE é o processo pela qual os residentes de um país (país de
origem) adquirem propriedade de ativos para a finalidade de controlar as atividades de
produção, distribuição e outas, de uma empresa noutro país (país hospedeiro).
Elas podem ir para outros países, iniciando-se de raiz num determinado país, ou
através, de Fusões e Aquisições, isto é, adquirindo uma parte ou a totalidade de uma empresa
no país hospedeiro (aquisições) ou unindo-se com uma empresa já existente naquele mercado
(fusões).
Aliás, não é de excluir que, muitas vezes, o investimento direto estrangeiro e, portanto,
as multinacionais, surjam como resultado de um conjunto de barreiras ao livre comércio
colocadas pelos países importadores, que motivam as empresas, antes exportadoras, a
dirigirem a sua atividade produtiva para aqueles países em que começam justamente a sentir
dificuldades acrescidas às suas exportações.
As aquisições são formas de adquirir outras empresas (situados no país destino), que
estão em risco de falência, ou porque têm falta de inovação para continuar no mercado (por
exemplo), ou devido até pelos elevados custos de produção, entre outras situações.
Então aquisições segundo estes dois autores surgem devido à má gestão que origina
muitas perdas ou baixos lucros e dividendos, provocando uma queda das ações no mercado
bolsista, sendo que outra empresa ao adquirir esta, paga um baixo preço pelas ações, dado
isto, ao melhorar a gestão da empresa e os resultados faz com que as cotações subam.
Já as fusões surgem devido à expansão nos mercados externos por parte das empresas,
para beneficiarem, por exemplo, da integração no mercado estrangeiro, com a ajuda de
empresas já existentes no mesmo. Os dois autores referenciados, exemplificam as fusões
como sendo, por exemplo, duas empresas unirem-se de forma a beneficiar de economias de
escala, de um maior mercado, de complementos de produção ou até de mercados novos.
Moosa (2002) diz que pode haver dois pontos de vista, o do investidor e o ponto de
vista do país de acolhimento, sendo que do ponto de vista do investidor:
Sendo que para Caves (1971), o IDE de conglomerado envolve tanto IDE horizontal
como vertical. Segundo o autor Markusen (2000), também podemos classificar dois tipos de
IDE sendo eles:
Uma das características que este autor também refere é o facto de as multinacionais
serem intensivas no uso de capital de conhecimento.
A Tabela 1: explica a evolução dos motivos/atitudes das Multinacionais (ou os motivos para
o IDE) ao longo de 30 anos, citando Narula e Dunning (2010):
3. COMERCIO INTERNACIONAL
Segundo Paul Krugman, os países participam do comércio internacional por dois motivos:
Assim, os países atuando numa gama restrita de produtos buscam a variedade de produtos
que não produzem por meio do comércio internacional, trocando com os demais países.
Uma vez que os metais preciosos eram usados tanto para manter um enorme aparato
administrativo, quanto para custear despesas de guerra, pensava-se que um Estado rico e
poderoso era aquele que tivesse a seu dispor grandes quantidades de tesouros de qualquer
espécie. Essa concepção de riqueza somente veio a ser questionada a partir da segunda
metade do século XVII, em conseqüência da inflação gerada pelo grande influxo destes
metais oriundos da América.
Com efeito, pensadores como Seigneur de Vauban (1633-1707), Pierre Boisguillebert (1646-
1714), Richard Cantillon (1680-1734) e David Hume (1711-1776), propuseram revisão
crítica da doutrina mercantilista, destacando, entre outras coisas, a importância do comércio
internacional no que concerne à reprodução do capital.
Além disso, países envolvidos no comércio exterior são mais ricos do que aqueles que
não estão. Até mesmo as importações podem ter efeito positivo já que fornecem materiais
para a confecção de novos produtos manufaturados, o que proporciona aos seus conterrâneos
determinados itens que não estavam disponíveis em sua pátria (VELK; RIGGS, 1985, p. 158;
ROSTOW, 1990, p. 22; HUME, 1985 [1752], p. 263).
Por outro lado, as exportações permitem que o supérfluo, isto é, a produção que não
poderia ser consumida, seja trocada por outras mercadorias estrangeiras, aumentando, assim,
não somente a riqueza do Estado, mas também o bem-estar dos cidadãos (MCGEE, 1989, p.
186).
Na verdade, por intermédio de sua teoria do comércio internacional, Hume não apenas
assenta as bases de sua teoria monetária, mas também sustenta que a riqueza pode ser
aumentada mediante o comércio, e que superávits ou déficits comerciais seriam transitórios,
devido à ação do price-specie flow, o qual equilibra tanto a balança nacional de pagamentos,
quanto o nível internacional dos preços.
“Em primeiro lugar, as empresas multinacionais podem ter um baixo custo marginal
por utilizarem as vantagens do seu país (seja na forma de publicidade, marcas, ativos
tecnológicos, ou o conhecimento de redes). Tais vantagens de multinacionalidade e tamanho
simplesmente não estão disponíveis para as empresas menores. E em segundo lugar, eles
podem ser muito mais agressivos e flexíveis na utilização destas vantagens, não sendo
coagidas com a inércia que deriva de ser integrado ao sistema local, e as obrigações políticas e
sociais dependentes do caminho de associados.”
Estas empresas, através de investimento direto estrangeiro e por outros meios, podem
trazer vantagens substanciais tanto para os países da sede como para os países de
acolhimento, contribuindo para uma utilização mais eficiente do capital, da tecnologia e da
mão-de-obra .
São os tributos que deixam de ser cobrados pelo poder público para atrair uma
determinada empresa, que objetiva diminuir custos e maximizar os lucros. Por isso, muitos
lugares com características locacionais semelhantes disputam empresas mediante a concessão
de benefícios, o que está no cerne da questão da Guerra Fiscal, que vem se tornando um
problema estrutural para o Brasil e outros países.
Sendo assim, muitos governos em suas mais diversas esferas investem nessas estruturas
para atender o maior número possível de empresas, investindo em viadutos, rodovias amplas,
ferrovias, hidrovias e no aperfeiçoamento desses e outros modais.
4.5. Infraestrutura energética favorável
Se um país ou região possui uma grande produção de energia, com baixo risco de crises
nesse setor, o número de investimentos tende a elevar-se. Muitos tipos de indústrias
consomem uma elevada carga de energia, como as fábricas que produzem alumínio.
Por isso, elas necessitam de garantias governamentais de que a produção não será
reduzida ou interrompida por questões energéticas, o que perpassa não somente por uma
produção elétrica elevada dos lugares, mas também diversificada, ou seja, calcada nas
diferentes fontes de energia (hidráulica, eólica, solar, térmica etc.) e, portanto, com menores
riscos.
Eficiência
Outra investigação sobre os fatores que afetam a eficiência produtiva foi realizada por
Bragg et al. (2005) que estudaram a relação entre a estrutura do produto e a liberação dos
materiais para produção. Além disso, Davis e Vokurka (2005) analisaram a relação entre a
estrutura organizacional e o impacto desta na competitividade das empresas.
Kannan e Tan (2005) caracterizam a cadeia de suprimentos como um conjunto de
atividades que transformam matérias-primas e componentes acrescentando valor ao longo das
etapas da cadeia de produção.
Esses estudos mostraram que alguns fatores não só afetam a eficiência produtiva, mas,
toda a operação da empresa (compras, estoque, planejamento e programação da produção,
qualidade, prazos de entrega, expedição e motivação do pessoal).
Sabe-se que o fenômeno globalização está ampliando-se e afetando, cada vez mais, as
empresas, pessoas e países. Com os rápidos acontecimentos e mudanças da humanidade, as
distâncias se encurtaram e os contatos se aproximaram. Empresas possuem filiais em
inúmeros países e muitas vezes estão em todos os continentes.
Pessoas buscam dominar mais línguas e conhecer costumes de seus parceiros comerciais para
buscar maior facilidade de relacionamento em outros países, seja nos negócios ou no lazer.
Economias buscam se fortalecer para sobreviver e enfrentar a nova realidade. Países buscam
contatos e formam blocos comerciais para serem competitivos.
Pode-se dizer que a globalização é o começo de uma nova era, na qual as economias visam ao
fortalecimento, uma era onde a competição saudável deixou de ser um fator superficial e
passou a ser inevitável, uma era em que os países deixam no passado suas diferenças,
buscando entender as múltiplas diversidades culturais e juntam-se em blocos comerciais.
7. Bibliografia
MOOSA, I., (2002). “Foreign Direct Investment – Theory, Evidence and Practice.”
Palgrave. ISBN-10: 0333945905, pp. 1 – 274
MOOSA, I. A., (2004). “Is there a need for hedging exposure to foreign Exchange
risk.” Applied Financial Economics. Nº 14, pp 279-283.
MARKUSEN, J. R., (2000). “Foreign Direct Investment and Trade“. Centre for
International Economic Studies; No. 0019; pp 1-25.
WANG, C. e YU, L. (2007). “Do spillover benefits grow with rising foreign direct
investment? An Empirical examination of the case of China.” Applied Economics, Vol. 39,
No. 3, pp 397-405.
STULZ, R. M., (2009). “Six Ways Companies Mismanage Risk”. Harvard Business
Review, pp 86-94.
HUME, David. Escritos económicos. In: Os economistas. São Paulo: Abril Cultural,
1983.
HUME, David. Essays Moral, Political and Literary. Indianopolis: Liberty Fund, 1985.
8. Conclusão