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Índice

Resumo.......................................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................3
1.1. OBJETIVOS...................................................................................................................4
Objetivo Geral............................................................................................................................4
Objetivos Específicos.................................................................................................................4
1.2. Metodologia....................................................................................................................4
2. EMPRESAS MULTINACIONAIS E COMERCIO INTERNACIONAL.........................5
2.1. EMPRESAS MULTINACIONAIS................................................................................5
Revisão da Literatura.................................................................................................................5
Evolução histórica e breve caracterização das Empresas Multinacionais..................................5
2.2. Porque surgiram..............................................................................................................7
3. COMERCIO INTERNACIONAL....................................................................................13
3.1. VANTAGENS DO COMERCIO INTERNACIONAL................................................14
As vantagens do comércio internacional de acordo com David Hume eFriedrich List...........14
3.2. VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS EMPRESAS MULTINACIONAIS........15
4. FACTORES QUE BENEFICIAM AS MULTINACIONAIS..........................................16
4.1. Mão de obra ampla e com qualificação profissional.....................................................16
4.2. Disponibilidade de matérias-primas..............................................................................16
4.3. Incentivos fiscais...........................................................................................................17
4.4. Existência de infraestrutura logística (transportes).......................................................17
4.5. Infraestrutura energética favorável...............................................................................17
4.6. Amplo e ativo mercado consumidor.............................................................................18
4.7. Presença de empresas afins e redes de serviços correspondentes.................................18
4.8. Existência de instituições de ciência e tecnologia.........................................................18
5. EFICIÊNCIA DAS MULTINACIONAIS........................................................................18
5.1. Variáveis que afetam a eficiência de produção das Multinacionais.............................19
6. RELACIONAMENTO COM OS PAÍSES E COM O POVO.........................................20
7. Bibliografia.......................................................................................................................21
8. Conclusão..........................................................................................................................23
Resumo

As empresas multinacionais são, nos dias de hoje, fundamentais para a economia mundial,
investindo em novos mercados, criando postos de trabalho, em resumo, dinamizando as
economias onde operam.

Por outro lado, também para estas empresas, a gestão dos riscos é essencial, como forma de
continuamente serem capazes de criar valor, primeiro para si próprias, mas, afinal, também
para os países em que se inserem.

O objetivo do meu trabalho resume-se à forma como as Empresas Multinacionais cobrem os


factores que as beneficiam, o relacionamento com os países e com o povo, sua eficácia, seus
riscos, nomeadamente no contexto recente, em que assistimos a uma degradação financeira e
económica assinalável com a crise que se instaurou em 2008.

Numa primeira fase, irei explicar o que são multinacionais, como estas funcionam, quais os
seus objetivos e as vantagens e desvantagens que advêm da internacionalização das empresas,
assim como os motivos que levam as empresas a internacionalizar-se. Neste ponto irei
apresentar uma evolução histórica das cotações das multinacionais e analisarei. Darei a, este
último, uma especial importância.
1. INTRODUÇÃO

As empresas multinacionais não são mais 'estrangeiras' como o eram durante o primeiro
período da internacionalização. Os vínculos entre elas e entidades locais são mais complexos.
Muitas vezes se baseiam em relações de subcontratação, informação e de clientela, e não
numa propriedade direta. Hoje, uma grande multinacional pode ser, de fato, um
conglomerado de empresas de pequeno e médio porte em 100 a 150 países.

As empresas multinacionais são hoje a forma através da qual, e por excelência, as


economias dos países caracterizados pelo subdesenvolvimento industrializado se inserem e se
solidarizam com o sistema capitalista central.

Define-se assim uma nova forma de dependência, da qual o Brasil é um dos exemplos
mais perfeitos. No passado, o comércio e o sistema financeiro internacional se
responsabilizavam predominantemente por esse processo de inserção. A partir dos anos
cinquenta, entretanto, a entrada em massa das empresas multinacionais no setor industrial
brasileiro modificou estruturalmente a forma das relações de dependência do país com o
exterior e estabeleceu as bases para a definição de um novo modelo de desenvolvimento - o
modelo de subdesenvolvimento industrializado.

As empresas multinacionais transformaram-se em uma das duas condicionantes básicas


desse modelo; ao extraordinário desenvolvimento do Estado tecno burocrático-capitalista
cabe o outro papel de condicionador do padrão de desenvolvimento modernizante, aberto
para o exterior, e concentrador de renda em benefício das classes tecno burocrática e
capitalista, característica da economia brasileira desde o esgotamento do modelo de
substituição de importações ocorrido no início dos anos sessenta.

Neste trabalho pretendemos conceituar historicamente as empresas multinacionais,


examinar em linhas gerais a penetração dessas empresas nos países periféricos, com especial
referência ao Moçambique, realizar uma avaliação de generalidades, e propor uma política
nacional em relação ao problema.
1.1. OBJETIVOS

Os objetivos a serem atingidos nesta pesquisa são constituídos por um objetivo geral e
objetivos específicos, conforme descritos a seguir.

Objetivo Geral

O principal objetivo da pesquisa é de abordar conteúdos sobre a generalidade das


empresas Multinacionais e o comercio internacional.

Objetivos Específicos

 Apontar e descrever sobre os factores que beneficiam as multinacionais e o comercio


internacional;
 Conceitualizar Multinacionais e do ponto de vista empresarial e o comercio
internacional.
 Descrever o que são as estratégias globais utilizadas por empresas multinacionais.
 Apontar e descrever o poder das empresas multinacionais em criar vantagens
competitivas através de estratégias globais;

1.2. Metodologia

A pesquisa será conduzida pela análise e conceitualização de empresas multinacionais e


o comercio internacional, definições estratégicas, definição e características das empresas
multinacionais na sua generalidade, e sendo coletado os dados e informações pertinentes ao
tema através de artigos técnicos, livros e revistas.

O estudo será composto de uma única etapa analítica e descritiva, contendo três
capítulos para atingir o objetivo geral e os específicos, mais a introdução e conclusão, que
relatam a importância do tema.
2. EMPRESAS MULTINACIONAIS E COMERCIO INTERNACIONAL
2.1. EMPRESAS MULTINACIONAIS

Revisão da Literatura

Evolução histórica e breve caracterização das Empresas Multinacionais

Para conceituar as empresas multinacionais poderíamos adotar uma definição histórica


e formal do tipo adotado pelas Nações Unidas. Segundo esse conceito, multinacionais seriam
“todas as empresas que controlam ativos - fábricas, minas, escritórios de venda etc. - em dois
ou mais países”.

Esta definição tem a vantagem de ser neutra e geral. Em compensação, nos dá uma
compreensão insatisfatória do problema, na medida em que tira o caráter historicamente
situado das empresas multinacionais no processo de desenvolvimento do capitalismo
monopolista de Estado.

As multinacionais são empresas que se caracterizam por algumas especificidades em


relação às restantes empresas, nomeadamente a sua expansão a vários mercados, a sua, regra
geral, grande dimensão, com uma equipa, por norma, numerosa e muito bem qualificada. Foi
a seguir à II Guerra Mundial, segundo Mateus e Mateus (2008), que se começou a ouvir falar
das empresas multinacionais (ou transnacionais), uma vez se registou um processo muito
incisivo de deslocalização das empresas, com expansão para os mercados externos.

Este tipo de empresa funciona como uma empresa-mãe no país de origem e com a
implantação noutros países com uma ou mais filiais/sucursais. Michalet (1985) diz que, uma
Multinacional é uma empresa (ou um grupo), frequentemente de grande tamanho, que, a
partir de uma base nacional, implantou no estrangeiro diversas filiais em vários países, com
uma estratégia e uma organização concebidas à escala mundial.

Já os autores Narula e Dunning, (2010) dizem que uma multinacional pode ser
considerada como um conjunto de estabelecimentos em locais diferentes (países diferentes),
que são ativamente coordenados e controlados, sem envolver propriedade.

Segundo Sagafi-Nejad (1995) a Globalização pode definir-se como, um fenómeno que


trouxe mudanças políticas, sociais, culturais e principalmente económicas ao mundo,
tornando-o mais ligado e unido, sendo que também podemos chamar a este fenómeno de
Aldeia Global. Este autor diz ainda que a industrialização e a sua concomitante, a
globalização, estão interligadas com a propagação das empresas transnacionais que se
envolvem em investimento direto estrageiro (IDE) e outras formas de participação económica
internacional.

Já Moosa (2002), diz que o IDE é o processo pela qual os residentes de um país (país de
origem) adquirem propriedade de ativos para a finalidade de controlar as atividades de
produção, distribuição e outas, de uma empresa noutro país (país hospedeiro).

Durante o século XX segundo o mesmo autor (Moosa), o Investimento Direto


Estrangeiro foi o que causou maior impacto no desenvolvimento económico. Ainda durante
esta época a competitividade existente nos “países destino” e a relação das transnacionais
com esses “países destino” também foram importantes preocupações.

Tendo em conta o tema achamos bastante útil distinguir os termos “internacional”,


“multinacional” e “transnacional”, sendo que, o autor Caves (1971), faz uma distinção
bastante percetível sobre estes três termos, então segundo o autor:

“O termo “empresas multinacionais” evoluiu a partir de mudanças


na natureza das operações de negócios internacionais, já o termo “empresa
de negócios internacional” refere tradicionalmente a atividade
transfronteiriça de importação e exportação, onde os bens são produzidos
no mercado interno e, em seguida, exportados para o exterior e vice-versa.
Os "braços" estrangeiros de uma empresa multinacional normalmente tem
uma base ou moeda funcional diferente, que é a moeda do país onde estão
localizados. Isso resulta numa configuração maior moeda e risco financeiro,
em geral. Como a atividade transfronteiriça se expande ainda mais, a
distinção entre "casa" e "exterior" torna-se turva, existindo dificuldades
quanto à identificação do "país de origem". O que é criada, neste caso, é
uma “empresa transnacional".

Resumindo o parágrafo anterior cintando os mesmos autores: “as empresas tornam-se


multinacionais (ou transnacionais), quando realizam IDE. Assim, o IDE representa uma
expansão organizacional interna através da multinacional”. (Caves, 1971). Segundo o
Relatório Mundial de Investimento de 1999 – UNCTAD, as empresas transnacionais são
incorporadas ou empresas constituídas em sociedade que compõem a empresa-mãe e as suas
filiais estrangeiras. A empresa-mãe é definida como uma empresa que controla ativos de
outras entidades em países diferentes do seu país de origem, geralmente por possuir uma
certa participação de capital próprio.

UNCTAD (1999) distingue ainda subsidiárias, associadas e filiais/sucursais:

“A Filial é uma empresa estabelecida no país de acolhimento em que uma outra


entidade detém diretamente mais de metade do poder de voto dos acionistas e tem o
direito de nomear ou destituir a maioria dos membros do órgão de administração,
direção ou supervisão. A Associada é uma empresa estabelecida no país de
acolhimento em que um investidor detém um total de pelo menos 10 por cento, mas
não mais do que a metade, do poder de voto dos acionistas. A Sucursal é uma
empresa toda ou propriedade conjunta, não constituída no país de acolhimento, que
é uma das seguintes opções:

a) Um estabelecimento permanente ou escritório do investidor estrangeiro,


b) Uma parceria sem personalidade jurídica ou joint-venture2 entre o
investidor direto estrangeiro e um ou mais terceiros,
c) De terra, estruturas (exceto estruturas detidas por entidades
governamentais), e / ou equipamento de imóveis e objetos pertencentes
diretamente a um residente estrangeiro,
d) Equipamentos móveis, tais como, navios, aviões, gás ou óleo e sondas de
perfuração, que operam dentro de um país que, não seja do investidor
estrangeiro por pelo menos um ano.”

2.2. Porque surgiram

Faço ao exposto, podemos concluir que as multinacionais surgiram devido à


necessidade de expansão de grandes empresas, à necessidade de exploração de novos
mercados (incluindo novos nichos de mercado), à saturação dos mercados nacionais, à
exploração de matérias-primas; à necessidade de aumento da quota de mercado para
concorrência com outras empresas, entre outras razões.

Elas podem ir para outros países, iniciando-se de raiz num determinado país, ou
através, de Fusões e Aquisições, isto é, adquirindo uma parte ou a totalidade de uma empresa
no país hospedeiro (aquisições) ou unindo-se com uma empresa já existente naquele mercado
(fusões).
Aliás, não é de excluir que, muitas vezes, o investimento direto estrangeiro e, portanto,
as multinacionais, surjam como resultado de um conjunto de barreiras ao livre comércio
colocadas pelos países importadores, que motivam as empresas, antes exportadoras, a
dirigirem a sua atividade produtiva para aqueles países em que começam justamente a sentir
dificuldades acrescidas às suas exportações.

As aquisições são formas de adquirir outras empresas (situados no país destino), que
estão em risco de falência, ou porque têm falta de inovação para continuar no mercado (por
exemplo), ou devido até pelos elevados custos de produção, entre outras situações.

Mateus e Mateus (2008) consideram como formas de internacionalização das empresas


(multinacionais), as fusões e as aquisições, podendo estas ser horizontais, verticais e
conglomerados.

Então aquisições segundo estes dois autores surgem devido à má gestão que origina
muitas perdas ou baixos lucros e dividendos, provocando uma queda das ações no mercado
bolsista, sendo que outra empresa ao adquirir esta, paga um baixo preço pelas ações, dado
isto, ao melhorar a gestão da empresa e os resultados faz com que as cotações subam.

Empiricamente parece demonstrado que nem sempre as aquisições se operam com


empresas em risco de falência e, muitas vezes, ocorrem em empresas muito sólidas
económica e financeiramente e que dominam um setor específico da atividade que convém a
outra empresa controlar.

Veja-se, a título exemplificativo, a recente (Fevereiro de 2014) compra da WhatsApp


pela Facebook, num negócio superior a 16 mil milhões de dólares norte-americanos.

Já as fusões surgem devido à expansão nos mercados externos por parte das empresas,
para beneficiarem, por exemplo, da integração no mercado estrangeiro, com a ajuda de
empresas já existentes no mesmo. Os dois autores referenciados, exemplificam as fusões
como sendo, por exemplo, duas empresas unirem-se de forma a beneficiar de economias de
escala, de um maior mercado, de complementos de produção ou até de mercados novos.

Fusões e Aquisições são classificadas como um tipo de investimento direto estrangeiro


(IDE), subdividindo-se em três tipos (segundo os mesmos autores), sendo elas:
Fusões ou Aquisições horizontais: resumem-se ao mesmo ramo de atividade. E
segundo os autores realizam-se, com:

 “O objetivo de aumentar o poder de mercado;


 Para melhorar a eficiência, podendo ocorrer esta eficiência se se transferir a
empresa de uma gestão menos eficiente para uma gestão mais eficiente;
 O adquirir de várias fábricas, que permitem espalhar os custos fixos, reduzir
custos de transporte para o mercado final, no caso de cada fábrica ter um produto
específico;
 A aquisição de outra fábrica que permite à empresa oferecer uma maior gama de
modelos sem ter de alterar a cadeia de produção;
 Se houver excesso de capacidade na indústria, as fusões e aquisições permitem
comprar empresas rivais e fechar as fábricas menos produtivas”.

Moosa (2002) diz que pode haver dois pontos de vista, o do investidor e o ponto de
vista do país de acolhimento, sendo que do ponto de vista do investidor:

“O IDE horizontal realiza-se com a finalidade de expansão horizontal para produzir


iguais ou semelhantes tipos de bens no país de acolhimento, assim como no país de origem,
sendo que a diferenciação do produto é o elemento crítico na estrutura do mercado para o
IDE horizontal, geralmente este tipo IDE explora mais certas vantagens monopolistas e
oligopolistas, como patentes ou produtos diferenciados, especialmente se a expansão em
casa era para violar as leis anti confiança.”

As fusões verticais definem-se como entre empresas produtoras e empresas que


disponibilizam recursos (matérias-primas). Este tipo de IDE segundo Mateus e Mateus
(2008):

“Permite adquirir empresas em que os “recursos são específicos”, em que os


investimentos foram feitos para determinado tipo de produção que não pode ser alterado,
bem como pode evitar o problema das negociações em pequenos números que são sempre
difíceis e com soluções imprevisíveis. Pode também permitir maior informação sobre o
mercado do input, ou reduzir custos e aumentar barreiras à entrada, por exemplo,
integrando a empresa produtora com a empresa distribuidora.”
Para Caves (1971), o IDE vertical é realizado com a finalidade de exploração das
matérias-primas ou para estar mais próximo dos consumidores através da aquisição de pontos
de distribuição.”

O último tipo de fusões, os conglomerados não têm ligação de atividades, são


completamente distintos. Segundo Mateus e Mateus (2008):

“Tratam-se, de empresas que são formadas por empresas de diferentes ramos da


indústria ou serviços e que não têm qualquer relação de complementaridade de mercado ou
tecnológica. Este tipo de fusões e aquisições têm como motivos principais: diversificar o
risco associado a cada atividade; facilitar a colusão tácita, por a empresa se colocar em
diversos mercados que podem vir a negociar entre si; reduzir custos de transação; reduzir
custos do capital, na medida em que o conglomerado pode ter um melhor rating no mercado
de capitais; ou “construir impérios. Este tipo de fusão e aquisição pode subdividir-se em:

 Conglomerado do tipo extensão do produto: o adquirente e o adquirido têm


alguma relação funcional na produção ou distribuição.
 Conglomerado do tipo extensão do mercado: as empresas produzem o mesmo
produto, mas vendem-no em áreas geográficas diferentes.
 Outros tipos de conglomerados: as empresas não têm em geral relação nos
produtos que produzem e distribuem.”

Sendo que para Caves (1971), o IDE de conglomerado envolve tanto IDE horizontal
como vertical. Segundo o autor Markusen (2000), também podemos classificar dois tipos de
IDE sendo eles:

“As multinacionais horizontais, que produzem os mesmos bens e serviços em


diferentes locais e as multinacionais verticais, que são as empresas que
geograficamente fragmentam o processo de produção por etapas.”

Uma das características que este autor também refere é o facto de as multinacionais
serem intensivas no uso de capital de conhecimento.

Já os autores Narula e Dunning (2010) referem que ao longo destes 30 anos as


empresas multinacionais se tornaram cada vez mais requintadas no que diz respeito à sua
gestão e à incorporação das suas atividades através das fronteiras, e até mesmo que as novas e
mais pequenas empresas multinacionais estão orientadas para maximizar a sua eficiência
transfronteiriça, aproveitando as economias que se extraem desta multinacionalidade.

Criscuolo, Narula e Verspagen (2001), indicam que as operações das multinacionais


tendem a envolver várias motivações em simultâneo. Sendo estas motivações explicadas na
tabela abaixo indicada.

A Tabela 1: explica a evolução dos motivos/atitudes das Multinacionais (ou os motivos para
o IDE) ao longo de 30 anos, citando Narula e Dunning (2010):

Tipo de IDE Década de 1970 Década de 2000


1. Disponibilidade, preço e 1. É como na década de 1970, mas as
qualidade dos recursos naturais oportunidades locais para a melhoria da
qualidade dos recursos e processamento e
transporte da sua produção ser mais um
importante incentivo de localização
2. Infraestrutura, para permitir 2. Disponibilidade de parceiros locais para a
recursos a serem explorados, e promoção conjunta de conhecimento e / ou
os produtos resultantes a partir exploração de recursos de capital intensivo
deles para serem exportados
3. Restrições do governo sobre o 3. Empreendedorismo, credibilidade e
A. Procura de recursos
IDE e / ou sobre o capital honestidade de parceiros locais
próprio e remissões de
dividendos
4. Incentivos ao investimento, 4. Extensão e qualidade dos mecanismos de
por exemplo, isenções fiscais fiscalização ou regionais
1. Principalmente no mercado 1. Principalmente grandes e crescentes mercados
interno, e, ocasionalmente (por domésticos, e adjacentes mercados regionais (por
exemplo, na Europa), os exemplo, NAFTA, União Europeia, etc.)
mercados regionais adjacentes
2. Custos salariais reais; os 2. Disponibilidade e preço de mão-de-obra
B. Procura de mercados custos de materiais qualificada e profissional
3. Os custos de transporte, 3. Presença e competitividade das empresas
tarifas e barreiras não tarifárias relacionadas, por exemplo, principais
ao comércio fornecedores industriais
4. Qualidade da infraestrutura nacional e local, e
competência institucional
5. Menos distorções de mercado espacialmente
relacionadas, apesar do aumento do papel das
economias de aglomeração espacial e instalações
de suporte de serviço local
6. Políticas macroeconómicas e macro -
organizacionais, perseguidas por governos
anfitriões
7. Qualidade de normas e padrões locais, e
capital social
8. Crescente importância das atividades
promocionais pelas agências regionais ou locais
1. Principalmente custo de 1. Aumento do papel dos governos na remoção
produção relacionados (por dos obstáculos à atividade económica de
exemplo, trabalho, materiais, reestruturação, e facilitar a valorização dos
máquinas, etc.) recursos humanos através de programas
educacionais e de treinamento adequado
2. A liberdade de se envolver no 2. Disponibilidade de clusters espaciais
comércio de produtos especializados, por exemplo, parques de ciência
C. Procura da eficiência
intermediários e finais e indústria, sistemas de apoio de serviços, etc., e
de fatores de produção especializados.
Oportunidade para novas iniciativas por parte
das empresas de investimento, um ambiente
empresarial, e um incentivo à competitividade do
reforço da cooperação dentro e entre empresas
3. Presença de economias de 3. Capacidade de localizações para oferecer
aglomeração, por exemplo, confiança intensiva, relações pactuam de uma
zonas de processamento de interpessoal, interempresa e empresa / governo
exportação tipo
4. Incentivos ao investimento,
por exemplo, incentivos fiscais,
depreciação acelerada,
subvenções, terrenos subsidiados
1. Disponibilidade de ativos 1. Como na década de 1970, mas crescente
relacionados ao conhecimento e dispersão geográfica de ativos baseados em
aos mercados necessários para conhecimento, e a necessidade das empresas
proteger ou melhorar vantagens para aproveitar esses ativos a partir de locais no
específicas do investimento das exterior, torna este um motivo mais importante
empresas e pelo preço certo para o IDE
2. Variáveis institucionais e 2. O preço e a disponibilidade de ativos de
D. Procura estratégica
outros que influenciam a "sinergia" para investidores estrangeiros
de ativos
facilidade ou dificuldade com
que esses ativos podem ser
adquiridos por empresas
estrangeiras
3. Oportunidades oferecidas (muitas vezes
determinadas por unidades espaciais sub-
nacionais) para a troca de conhecimento tácito
localizado, ideias e aprendizagem interativa
4. O acesso a diferentes culturas, instituições e
sistemas de valores, e diferentes exigências e
preferências dos consumidores
5. Capacidade de estabelecer relações produtivas
com as empresas adquiridas
(entre 1970 e início de 2000)

3. COMERCIO INTERNACIONAL

O comércio internacional, tal qual o conhecemos, surgiu na época histórica denominada


mercantilismo, quando as nações dominantes da época iniciaram suas expedições rumo às
índias na busca de produtos raros e de alto valor (especiarias, tecidos, pedras e metais
preciosos, etc.).
O objetivo de então era aplicar todo o conhecimento e ferramentas disponíveis visando
transpor milhares de quilômetros por terra ou mar na busca dos melhores produtos, adquiri-
los por quantias ínfimas e revende-los no mercado europeu por preços exorbitantes,
garantindo assim uma alta lucratividade e a riqueza dos empreendedores da época.

De acordo com Werneck (2011, p. 22),

 Comércio internacional é o conjunto das atividades de compra e venda de


mercadorias e prestação de serviços entre nações, isto é, em que vendedor e
comprador estão em países distintos.
 Comércio Exterior é o conjunto das atividades de compra e venda de
mercadorias e prestação de serviços entre países e as demais nações.

Segundo Paul Krugman, os países participam do comércio internacional por dois motivos:

 Os países diferem em RECURSOS e TECNOLOGIA - fatores de produção, e se


especializam nas coisas que fazem melhor (o que nos é explicado pelo Teorema
Hecksher-Ohlin) e;
 ECONOMIAS DE ESCALA (ou retornos crescentes) trazem vantagens para os
países se especializarem numa gama restrita de produtos ou serviços.

Assim, os países atuando numa gama restrita de produtos buscam a variedade de produtos
que não produzem por meio do comércio internacional, trocando com os demais países.

3.1. VANTAGENS DO COMERCIO INTERNACIONAL

As vantagens do comércio internacional de acordo com David Hume eFriedrich List

Uma vez que os metais preciosos eram usados tanto para manter um enorme aparato
administrativo, quanto para custear despesas de guerra, pensava-se que um Estado rico e
poderoso era aquele que tivesse a seu dispor grandes quantidades de tesouros de qualquer
espécie. Essa concepção de riqueza somente veio a ser questionada a partir da segunda
metade do século XVII, em conseqüência da inflação gerada pelo grande influxo destes
metais oriundos da América.
Com efeito, pensadores como Seigneur de Vauban (1633-1707), Pierre Boisguillebert (1646-
1714), Richard Cantillon (1680-1734) e David Hume (1711-1776), propuseram revisão
crítica da doutrina mercantilista, destacando, entre outras coisas, a importância do comércio
internacional no que concerne à reprodução do capital.

Hume dá considerável atenção ao comércio internacional, pois se se consulta a história,


verifica-se que “na maior parte das nações, o comércio exterior tem precedido todos os
refinamentos das indústrias domésticas, e tem favorecido grandemente as manufaturas de
luxo”.

Além disso, países envolvidos no comércio exterior são mais ricos do que aqueles que
não estão. Até mesmo as importações podem ter efeito positivo já que fornecem materiais
para a confecção de novos produtos manufaturados, o que proporciona aos seus conterrâneos
determinados itens que não estavam disponíveis em sua pátria (VELK; RIGGS, 1985, p. 158;
ROSTOW, 1990, p. 22; HUME, 1985 [1752], p. 263).

Por outro lado, as exportações permitem que o supérfluo, isto é, a produção que não
poderia ser consumida, seja trocada por outras mercadorias estrangeiras, aumentando, assim,
não somente a riqueza do Estado, mas também o bem-estar dos cidadãos (MCGEE, 1989, p.
186).

Na verdade, por intermédio de sua teoria do comércio internacional, Hume não apenas
assenta as bases de sua teoria monetária, mas também sustenta que a riqueza pode ser
aumentada mediante o comércio, e que superávits ou déficits comerciais seriam transitórios,
devido à ação do price-specie flow, o qual equilibra tanto a balança nacional de pagamentos,
quanto o nível internacional dos preços.

3.2. VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS EMPRESAS


MULTINACIONAIS

De acordo com Mateus e Mateus (2008) as empresas Multinacionais surgiram,


juntamente com a globalização. Assim, facilmente capturam as oportunidades criadas pelas
divergentes e desequilibradas políticas governamentais, estrategicamente posicionaram-se e
ganharam o controlo do cruzamento entre a arbitragem do trabalho geográfico e o
crescimento do consumo.
Podemos classificar como desvantagem o facto de “quanto maior a importância
estratégica das atividades planeadas num determinado local, maior será o custo de uma
decisão errada para a empresa, tanto de uma perspetiva económica como estratégica e,
portanto, maior é a antecipação dada a esses investimentos e maior a estagnação da
localização e inclinação para locais existentes comprovados.” (Narula e Dunning, 2010).

Wang e Yu, (2007) dizem que:

“Em primeiro lugar, as empresas multinacionais podem ter um baixo custo marginal
por utilizarem as vantagens do seu país (seja na forma de publicidade, marcas, ativos
tecnológicos, ou o conhecimento de redes). Tais vantagens de multinacionalidade e tamanho
simplesmente não estão disponíveis para as empresas menores. E em segundo lugar, eles
podem ser muito mais agressivos e flexíveis na utilização destas vantagens, não sendo
coagidas com a inércia que deriva de ser integrado ao sistema local, e as obrigações políticas e
sociais dependentes do caminho de associados.”

Segundo Stulz (2005) a má governação impede os investidores de receber o retorno total


sobre o investimento, porque terceiros podem apanhar os frutos desses investimentos, antes
destes serem recebidos, este autor dá ainda o exemplo de que os acionistas que controlam
uma empresa num determinado país podem desviar os ganhos para o seu próprio lucro ao
invés de os usarem para dar retorno aos investidores externos.

4. FACTORES QUE BENEFICIAM AS MULTINACIONAIS

As empresas multinacionais desempenham um papel muito importante nas economias


da maior parte dos países e nas relações económicas internacionais, que interessa cada vez
mais a governos, assim como a empregadores e trabalhadores e suas respetivas organizações.

Estas empresas, através de investimento direto estrangeiro e por outros meios, podem
trazer vantagens substanciais tanto para os países da sede como para os países de
acolhimento, contribuindo para uma utilização mais eficiente do capital, da tecnologia e da
mão-de-obra .

4.1. Mão de obra ampla e com qualificação profissional

Em muitos casos, as empresas buscam aqueles lugares em que há um conjunto muito


amplo e barato de mão de obra e que atenda os seus interesses. A depender do tipo de
indústria, há preferência pelas sociedades que possuem uma população com maior nível de
capacitação técnica para a operação dos equipamentos necessários. Por isso, muitos países
investem na disseminação de cursos técnicos específicos para atrair indústrias e gerar
empregos.

Os maiores exemplos de mercados que vêm atraindo empresas com um conjunto de


mão de obra ampla, barata e com alguma qualificação profissional são os países emergentes.
Os destaques vão para China e Índia.

4.2. Disponibilidade de matérias-primas

Lugares que apresentam um fácil acesso a matérias-primas também são considerados


vantajosos para a instalação de empresas, embora esse fator fosse mais preponderante no
passado, quando os custos com transportes eram maiores. Mesmo assim, muitas fábricas
deslocam parte de sua produção para regiões em que a produção de determinadas
commodities – principalmente recursos minerais – é mais acentuada.

4.3. Incentivos fiscais

São os tributos que deixam de ser cobrados pelo poder público para atrair uma
determinada empresa, que objetiva diminuir custos e maximizar os lucros. Por isso, muitos
lugares com características locacionais semelhantes disputam empresas mediante a concessão
de benefícios, o que está no cerne da questão da Guerra Fiscal, que vem se tornando um
problema estrutural para o Brasil e outros países.

4.4. Existência de infraestrutura logística (transportes)

Quanto mais rápidos e baratos forem os sistemas de escoamento de produção das


empresas, maiores serão os lucros. Por isso, muitas indústrias levam em conta aqueles lugares
que apresentam modais de transporte e logística articulados e eficientes.

Sendo assim, muitos governos em suas mais diversas esferas investem nessas estruturas
para atender o maior número possível de empresas, investindo em viadutos, rodovias amplas,
ferrovias, hidrovias e no aperfeiçoamento desses e outros modais.
4.5. Infraestrutura energética favorável

Se um país ou região possui uma grande produção de energia, com baixo risco de crises
nesse setor, o número de investimentos tende a elevar-se. Muitos tipos de indústrias
consomem uma elevada carga de energia, como as fábricas que produzem alumínio.

Por isso, elas necessitam de garantias governamentais de que a produção não será
reduzida ou interrompida por questões energéticas, o que perpassa não somente por uma
produção elétrica elevada dos lugares, mas também diversificada, ou seja, calcada nas
diferentes fontes de energia (hidráulica, eólica, solar, térmica etc.) e, portanto, com menores
riscos.

4.6. Amplo e ativo mercado consumidor

Quando um local apresenta um mercado consumidor que, além de numeroso, é bastante


ativo e crescente, há um aumento do número de empresas e fábricas que buscam instalar-se
nessa região para atender esse mercado e gerar lucros. Embora o processo de globalização
permita o atendimento de mercados que se encontram nas áreas mais distantes do globo,
ganham vantagens aquelas empresas que se localizam mais próximas e que conseguem
oferecer produtos de qualidade a preços menores.

4.7. Presença de empresas afins e redes de serviços correspondentes

Em alguns tipos de indústrias, existe a preocupação em relação a uma localidade


apresentar as bases necessárias para a manutenção de seus equipamentos, pois não adiantaria
instalar-se em uma região que não possui empresas e profissionais capazes de garantir a
manutenção dos mecanismos fabris.

Nesse sentido, as empresas levam em consideração a presença de outras indústrias do


seu mesmo seguimento, pois isso indica que existirão, no local, outras empresas e
profissionais especializados no atendimento de suas necessidades.

4.8. Existência de instituições de ciência e tecnologia

Locais onde se encontram muitas universidades e centros científicos e tecnológicos são


considerados atraentes para empresas que necessitam desses serviços, uma vez que eles
formam profissionais especializados e garantem rápido aprimoramento das condições e
estratégias de produção industrial.

5. EFICIÊNCIA DAS MULTINACIONAIS

Eficiência

A eficiência teve o seu surgimento com as primeiras teorias da área de Administração


como na Teoria da Administração Científica, na qual Frederick Taylor investiu em estudos de
tempos e movimentos para melhorar a eficiência do trabalhador e por Max Weber na Teoria
Burocrática, que aborda as questões de eficiência e eficácia quanto à forma organizacional,
Isso porque essa primeira abordagem teórica da Administração tinha a preocupação de
organizar os meios de produção e de trabalho (MATOS; PIRES, 2006).

A otimização na aplicação dos recursos financeiros e materiais em relação aos


resultados alcançados por um projeto, processo ou ação é o foco da eficiência, isto é, produzir
mais com menos recursos (FRASSON, 2001).

Segundo Porter (1999), “o pensamento a respeito da estratégia internacional se


concentrou, em geral, no poder da empresa multinacional de criar vantagem competitiva
através da globalidade. A estratégia global, envolvendo operações que se difundem por
muitos países, tem sido vista como um meio poderoso de obter economias de escala; de
assimilar as necessidades dos mercados internacionais; e de reunir com eficiência recursos
como capital, trabalho, matéria-prima e tecnologia, a partir de fontes em todo o mundo.”

5.1. Variáveis que afetam a eficiência de produção das Multinacionais

Vários autores apresentam diferentes fatores que afetam o desempenho da produção.


Por exemplo, Kotzab e Otto (2004) e Kannan e Tan (2005) estudaram o impacto da gestão da
cadeia de suprimentos nos custos de produção e na qualidade do produto.

Outra investigação sobre os fatores que afetam a eficiência produtiva foi realizada por
Bragg et al. (2005) que estudaram a relação entre a estrutura do produto e a liberação dos
materiais para produção. Além disso, Davis e Vokurka (2005) analisaram a relação entre a
estrutura organizacional e o impacto desta na competitividade das empresas.
Kannan e Tan (2005) caracterizam a cadeia de suprimentos como um conjunto de
atividades que transformam matérias-primas e componentes acrescentando valor ao longo das
etapas da cadeia de produção.

A cadeia de suprimento é também constituída pelo fluxo de informação em toda a


cadeia, da fabricação dos componentes até o mercado, que é um fator crítico para o
atendimento dos requisitos de qualidade do produto e serviços dos clientes, dos prazos de
entrega e dos custos de produção (UPTON et al., 2008).

Esses autores identificaram a existência da relação entre a qualidade do produto e


fatores ligados à cadeia de suprimentos.

Bragg et al. (2005) estudaram a relação entre a quantidade de componentes e níveis da


estrutura do produto com a eficiência de determinados critérios de liberação de ordens de
produção. Os resultados mostraram relação positiva entre alta complexidade da estrutura do
produto sobre a baixa eficácia dos procedimentos de liberação de ordens de produção, bem
como nos altos níveis de estoque de componentes e matéria prima.

Davis e Vokurka (2005) fazem novas comparações estudando a pequena e média


empresa. Os autores demonstraram que a pequena empresa, por ter uma estrutura
organizacional mais leve, permite uma maior flexibilidade nas respostas às necessidades de
mudanças manifestadas pelos clientes. Assim, os autores relacionam eficiência operacional
com estrutura organizacional.

Esses estudos mostraram que alguns fatores não só afetam a eficiência produtiva, mas,
toda a operação da empresa (compras, estoque, planejamento e programação da produção,
qualidade, prazos de entrega, expedição e motivação do pessoal).

No entanto, existem outros elementos menos objetivos que afetam igualmente a


competitividade e devem ser levados em conta na análise da eficiência operacional. Por
exemplo, Supanvanij e Amine (2000) alertam para o poder da marca e a origem do produto
na decisão de compra pelo cliente.

6. RELACIONAMENTO COM OS PAÍSES E COM O POVO

Sabe-se que o fenômeno globalização está ampliando-se e afetando, cada vez mais, as
empresas, pessoas e países. Com os rápidos acontecimentos e mudanças da humanidade, as
distâncias se encurtaram e os contatos se aproximaram. Empresas possuem filiais em
inúmeros países e muitas vezes estão em todos os continentes.

Pessoas buscam dominar mais línguas e conhecer costumes de seus parceiros comerciais para
buscar maior facilidade de relacionamento em outros países, seja nos negócios ou no lazer.
Economias buscam se fortalecer para sobreviver e enfrentar a nova realidade. Países buscam
contatos e formam blocos comerciais para serem competitivos.

Pode-se dizer que a globalização é o começo de uma nova era, na qual as economias visam ao
fortalecimento, uma era onde a competição saudável deixou de ser um fator superficial e
passou a ser inevitável, uma era em que os países deixam no passado suas diferenças,
buscando entender as múltiplas diversidades culturais e juntam-se em blocos comerciais.

7. Bibliografia

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8. Conclusão

Argumentativamente, as Relações Internacionais estão intrinsecamente relacionadas a


multinacionalização das empresas, além disso, notavelmente as empresas multinacionais são
entidades de poder próprio, crescente e multifacetado em um mundo em constante processo
de globalização e devem, portanto, serem estudas como tal. Essa perspectiva, salienta a
importância do estudo e seu aprofundamento concernente as multinacionais como agentes
internacionais não governamentais e suas influências, principalmente no âmbito econômico.

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