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Curso: Economia
Turma: P
Período: Pós-Laboral
Integrantes:
Luanda, 2022
INDICE
INDICE.................................................................................................................................................3
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................1
Metodologia..........................................................................................................................................1
CAPÍTULO I – COMÉRCIO INTERNACIONAL...............................................................................2
1.1 Evolução do comércio mundial...............................................................................................2
1.2 Conceitos..................................................................................................................................2
CAPÍTULO II – ORGANIZAÇÕES DO COMÉRCIO INTERNACIONAL........................................3
2.1 OMC – Organização Mundial do Comércio..............................................................................3
2.2 CCI – Câmara do Comércio Internacional............................................................................6
2.3 OMA - Organização Mundial das Alfandegas.......................................................................8
2.4 OCDE – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico................................9
2.5 Organizações Regionais e Sub-regionais no Comércio Internacional, e implicações na
dinamização comercial......................................................................................................................10
CONCLUSÃO.....................................................................................................................................19
Bibliografia...........................................................................................................................................20
LISTA DE SIGLA...............................................................................................................................21
INTRODUÇÃO
Metodologia
Para este trabalho académico, o método usado foi o qualitativo por ser o mais adaptável
para este projeto de estudo.
Objetivos
Objetivos geral
Analisar o impacto das organizações regionais e sub-regionais no comércio
internacional.
Objetivos específicos
Identificar e descrever quais são as vantagens e desvantagens das organizações
regionais e sub-regionais no comércio internacional.
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CAPÍTULO I – COMÉRCIO INTERNACIONAL
1.2 Conceitos
O interesse político refere-se à busca dos países por fontes de recursos, equilíbrio da
balança de pagamentos, atualização de tecnologia, diversificação de mercados, ampliação da
pauta de exportação e desenvolvimento social, isto é, geração de empregos. O interesse
comercial reflete a busca das empresas por aproveitamento da capacidade ociosa,
diversificação de mercados, compensação de tributação, formação de nome global e
aproveitamento de incentivos governamentais.
Por sua vez, (Lopez J. M. & Gama, 2010) define comércio internacional como
“conjunto de operações realizadas entre países onde há intercâmbio de bens e serviços ou
movimento de capitais. Este comércio é regido por regras e normas, resultantes de acordos
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negociados, em órgãos internacionais, a exemplo da OMC (Organização Mundial do
Comércio), da OMA (Organização Mundial das Alfândegas) e da CCI (Câmara de Comércio
Internacional), e que são adotadas pelos governos dos países. Já (Manfré, 2009), considera o
comércio exterior como uma atividade mercantil de carater internacional.
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enfrentadas pelos países considerados em desenvolvimento face aos países desenvolvidos,
que, em tese, possuem economias nacionais mais competitivas, a OMC surgiu em meados
dos anos
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1990 com o objetivo principal de liberalizar o comércio e supervisionar os trâmites
econômicos e comerciais entre as nações que são membros da organização (Guitarrara,
2022).
Conforme o sumário fornecido pela própria OMC, sua principal função é a de garantir
que o comércio ocorra da forma mais livre e previsível possível, procurando, assim, assegurar
condições justas no momento das negociações e fechamento de acordos entre as nações. A
organização atua tanto sobre as mercadorias físicas (bens) quanto sobre os serviços e a
propriedade intelectual (Guitarrara, 2022).
Diante desse contexto, surgem novas discussões sobre o papel que a OMC deve
desempenhar, e quais novo objetivos deve perseguir. Tais discussões já abrangem uma
abordagem mais ampla para a OMC, não só de liberalização do comércio, via o exame dos
instrumentos de política comercial, mas de uma nova análise que incluiria os instrumentos
das diversas políticas econômicas e seus impactos sobre a competição internacional, além do
modo de operação dos mercados (Rogowsky Feketekuly, 1996).
Países participantes
O quadro de membros da OMC conta atualmente com 164 países. De acordo com os
dados fornecidos pela organização, esse conjunto de nações é representativo de 98% de todas
as transações comerciais que ocorrem em escala global. O último país a formalizar seu acesso
foi o Afeganistão, o que aconteceu no dia 29 de julho de 2016, depois de mais de uma década
de negociações (Guitarrara, 2022).
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O Brasil é um dos membros fundadores do GATT e, dessa forma, pertence à OMC
desde o seu estabelecimento, no ano de 1995. Destaca-se a China, país que possui uma
economia socialista de mercado e que ingressou no órgão no ano de 2001, depois de intensas
negociações e da adaptação de parte de sua estrutura econômica, que passava por um
processo de abertura desde 1978, como meio de se adequar aos princípios do grupo. A Rússia
é também um caso que vale a pena ser ressaltado, uma vez que o país formalizou a sua
entrada na OMC apenas no ano de 2012, quase 20 anos após o início das tentativas
(Guitarrara, 2022).
É por isso que as missões da organização são divididas em três áreas principais:
As regras ditadas pela CCI ajudam a orientar as empresas a manterem bons negócios
em qualquer lugar do mundo. Essas regras geralmente dependem apenas da autodisciplina
das sociedades. Na verdade, como seus nomes indicam, eles são regras e não leis. No entanto,
podem ser observadas diariamente em milhares de transações (EquipemaisRetorno, 2021).
Além disso, a CCI também tem poder consultivo perante a ONU. Em relação às várias
questões que podem surgir, seus membros, de fato, definem a posição do mundo comercial.
Emitem pareceres sobre assuntos relacionados com a política comercial e de investimento,
mas também sobre serviços financeiros, tecnologias da informação, telecomunicações,
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ética de
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marketing, meio ambiente, transportes e questões. Sobre mobilidade, propriedade intelectual,
etc. (Equipe mais Retorno, 2021)
A Câmara de Comércio Internacional é apoiada por sua rede em todo o mundo. Dessa
forma, consegue abarcar comitês nacionais em todos os países onde as empresas são
associadas. Esses comitês, por sua vez, têm duas missões principais:
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2.3 OMA - Organização Mundial das Alfandegas
Esta organização foi criada em 1952, pelos treze membros do Comité Europeu de
Cooperação Económica. Na época, era conhecido como Conselho de Cooperação Aduaneira.
Posteriormente, com a inclusão de mais membros, adota o nome atual devido ao seu caráter
global.
Estrutura organizada
Esses comitês são os seguintes: Nesse sentido, tendo como missão esses três pontos,
esse organismo multilateral busca evitar práticas desleais e busca aumentar o fluxo de
comércio. Sem essas recomendações, o comércio internacional torna-se difícil devido à falta
de instrumentos padronizados. Além disso, para aumentar a cooperação, serve como meio de
discussão para a tomada de decisões conjuntas.
Financiamento do OMA
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2.4 OCDE – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico
Os parceiros estratégicos
Segundo estimativas da Comissão Económica das Nações Unidas para África citada
pela União Africana os acordos comerciais irão impulsionar um crescimento de 53% no
comércio intra-africano, contudo, não surgem só impactos positivos deste processo, também
existem os negativos que têm que ver com circunspeção relativamente a efetividade do Acordo
assenta no facto que, de maneira geral, em África as distâncias são grandes, as estradas e
conexões marítimas ou fluviais bastante péssimas, e os procedimentos aduaneiros têm tendência
a ser pesados. De tal forma que os custos do comércio intrarregional em África são
significativamente afetados por várias barreiras não tarifárias que, com efeito, dificultam a
movimentação de carga dum ponto A à um ponto B do Continente.
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Entre os exemplos de organizações regionais estão a União Africana (UA), União
Europeia (UE), Associação Sul-Asiática para a cooperação regional (SAARC),
Organização dos Estados Americanos (OEA), a Liga Árabe, Associação das Nações do
Sudeste Asiático (ANSA) e a Comunidade do Caribe (CARICOM).
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União Africana
No entanto, o impacto alargado e desigual dos choques nos preços das matérias-
primas e as críticas ao sistema mundial de comércio aumentam a incerteza sobre o futuro. É
necessário que os países utilizem da melhor forma a globalização, o que pode ser feito por
meio da diversificação do seu comércio para além dos recursos naturais e aumento do
comércio intra- africano (African-Economic-Outlook, 2017).
Após a crise de 2007-08 verificou-se uma tendência semelhante, uma vez que o
comércio intra-africano foi menos afetado do que o comércio entre África e o resto do
mundo. O peso do comércio intrarregional no comércio do continente africano com o resto do
mundo passou de 10% no ano 2000 para aproximadamente 16% em 2014. As matérias-
primas brutas não são dominantes nas trocas entre países africanos, ao contrário do que
acontece no comércio com o resto do mundo. Os produtos da indústria transformadora,
menos suscetíveis a choques de preços, constituem mais de 50% do comércio regional
(African-Economic-Outlook, 2017).
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reformas (African-Economic-Outlook, 2017).
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As comunidades económicas regionais africanas têm uma importância fundamental no
reforço das economias e da resiliência contra os choques globais. É necessário, assim, um
maior compromisso político, especialmente no plano nacional para atualizar os acordos de
integração regional. A Zona Continental de Comércio livre proposta poderá gerar grandes
ganhos comerciais e impulsionar outros objetivos de desenvolvimento. Com Angola a tornou-
se o 30º país a ratificar o acordo, a zona de livre comércio continental africana pretende criar
a maior área comercial sem barreiras do mundo e inaugurar uma nova era de
desenvolvimento para o continente (African-Economic-Outlook, 2017).
O âmbito da AFCFTA é vasto. O acordo irá reduzir as tarifas entre os países membros
e abrangerá áreas de políticas como a facilitação do comércio e serviços, bem como medidas
reguladoras tais como padrões sanitários e barreiras técnicas ao comércio. A integral
implementação da AFCFTA iria reformular mercados e economias na região e impulsionar a
produção nos serviços, nos sectores da indústria transformadora e de recursos naturais.
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oportunidade para ajudar os países africanos a diversificarem as suas exportações, aceleraram
o crescimento e atraírem investimento direto estrangeiro.
União Europeia
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As negociações de um acordo comercial com os membros fundadores do Mercosul
foram concluídas em 2019 e o projeto de acordo aguarda ratificação. A UE também encetou
negociações relativas a ACL com a Indonésia, a Tunísia, as Filipinas, a Austrália e a Nova
Zelândia. As negociações com a Índia foram relançadas em 2021 e as negociações com a
Malásia e a Tailândia serão retomadas assim que as condições forem favoráveis (Damen,
2021).
A estratégia «Comércio para Todos» de 2015 tinha como objetivo uma política
comercial da UE que conciliasse a promoção do crescimento, do emprego e do investimento
com o comércio justo em termos de respeito dos direitos humanos e do ambiente. Também
solicitava a revitalização e a reforma da OMC (Damen, 2021).
UE
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regional, razão pela qual o desempenho económico tem sido tão bom nas últimas três
décadas;
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para tal têm contribuído os acordos de comércio de bens, serviços e protecção ao
investimento, não obstante a persistência de práticas proteccionistas (como várias
medidas de salvaguarda, incluindo licenças, regulamentos, taxas e regulamentos
sanitários e de segurança) (Mendes, 2016).
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CONCLUSÃO
De modo geral, abordamos também das organizações regionais que são parte central
da política internacional e da vida social em diferentes partes do sistema internacional. Numa
perspetiva africana abordamos sobre a União africana e a necessidade de haver uma maior
cooperação por parte dos países africanos no comércio através da «zona continental de
comércio livre», uma vez que apesar dos progressos registados no continente, a integração
regional e comercial em África enfrenta vários obstáculos.
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BIBLIOGRAFIA
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África:Entrepreneurship and Industrialisation. Paris: OECD publishing.
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Hitler, Samussuku, H., & Gina, F. (2 de Setembro de 2013). Organizações Regionais na África
Subsahariana. Fonte: Wordpress:
https://politica210.wordpress.com/2013/09/02/organizacoes-regionais-na-africa-
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encontro cientifico: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/29241/1/ecI2ES-
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Lopez, J. M. (2000). Revisão bibliográfica sobre comercial internacional. Fonte: Livro III encontro
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https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/4816/4816_3.PDF
Manfré, M. (2009). Técnicas de Comércio Exterior: Fundamentos, Estratégia e Ações. . Brasília: 1ª ed.
Brasília: Clube dos Autores.
OMA, O. M. (s.d.). Organização Mundial das Alfândegas OMA. Fonte: Economy Pedia:
https://pt.economy-pedia.com/11034916-world-customs-organization-wco
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Rogowsky Feketekuly. (1996). OMC - organização mundial do comrércio e as negociações sobre
comrércio, meio ambiente e padões sociais.
LISTA DE SIGLA
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