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COORDENAÇÃO EDUCACIONAL

TRIBUTAÇÃO SOBRE
O COMÉRCIO EXTERIOR
Prof. Msc. Patry Boscá
Economia Clássica - Livre Mercado
• Divisão do Trabalho
• Trocas e Excedentes
• Industrialização – Urbanização
• Economia de Escala (mercados amplos)
• Poupança - Investimentos
• Individualismo
Economia Clássica – David Ricardo
• Tecnologia – Produtividade x Custos de Capital
• Produtividade Marginal Decrescente
• Vantagens Comparativas
• Lei de Say
Número de horas necessárias para produzir uma unidade de tecido e uma unidade de vinho
em Portugal e na Inglaterra

Países Vinho Tecido PT/PV PV/PT


Portugal 80 90 1,125 0,889
Inglaterra 120 100 0,833 1,200
Fonte: Ricardo (1982, p.104)
Economia Neoclássica
• Valor dos bens – Custos do lado da Oferta x Utilidade
Marginal e Escassez (disposição a pagar)
• Rendimentos dos Fatores de Produção x Equilíbrio de oferta e
demanda
• Distribuição da renda entre os agentes econômicos
proprietários dos fatores de produção – Equilíbrio de Mercado
• Crise de 1929 – Quebra da Bolsa de Nova York (superprodução
e especulação financeira)
• Princípio da Demanda Efetiva - consumo agregado (C) + gastos com
Investimentos (I) + gastos do governo (G) + exportações menos importações (X-M)
(capacidade de pagamento)

• Entesouramento e estancamento do poder de compra dos


trabalhadores – óbice ao pleno emprego
• Ação efetiva do Estado no direcionamento da economia
• Expectativas (incerteza e risco – estabilidade das instituições e
política econômica favorável)
• Crescimento persistente sem inflação
Keynesianismo
• Estímulo à propensão marginal de consumir
• Medidas Anticíclicas – política fiscal (gastos públicos,
tributação, empréstimos...) e política monetária
(emissão ou controle da moeda, fixação da taxa de
juro...)
• Eficiência Alocativa dos Mercados
• Falhas de Mercado - Externalidades

Fornecimento ou Regulação de bens públicos e semi-públicos

Distribuição de rendas e riquezas (transferências)

Atenuar flutuações econômicas por meio de medidas expansionistas


ou contracionistas
2ª GUERRA
MUNDIAL
1939 - 1945

Aliados (Reino Unido, França, EUA, URSS etc.)


Eixo (Itália, Alemanha, Japão, etc)

CONFLITO: MUNDIALIZAÇÃO DOS EFEITOS


ECONÔMICOS, SOCIAIS, LABORAIS, ETC

VÍDEO
https://www.youtube.com/watch?v=RedndCHHtYc
Acordo Geral de Tarifas e Comércio
Após o término da 2° guerra mundial, alguns países que eram aliados se reuniram com o
objetivo de criar e estabelecer regras para a economia internacional.
Esse momento foi chamado de Acordo de Bretton Woods, que focou em criar três
instituições, sendo elas:
a) Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD, também conhecido
como Banco Mundial)
b) o Fundo Monetário Internacional (FMI)
c) a OIC (Organização Internacional do Comércio)

Ainda que planejadas, apenas duas dessas instituições foram de fato criadas e a OIC que
deveria ser a Organização Internacional do Comércio, não foi criada.
A razão dela não ser criada, não é de conhecimento, mas no lugar dela foi estabelecido o
Acordo Geral de Tarifas e Comércio, conhecido como GATT, que esteve em vigor entre os
anos de 1944 a 1994.

Até hoje, as regras estabelecidas e firmadas, continuam em vigor e assim facilitando as


negociações entre os países membros. Hoje a regência do acordo, está dentro de uma das
funções da OMC, Organização Mundial do Comércio, que foi fundada em 1995.
A criação do GATT, que hoje é regido pelo OMC, veio para facilitar as negociações entre os
países.

Estima-se que os custos aduaneiros aplicados sob produtos industriais tenham caído de
40% para 5% e isso em 1993, então, podemos compreender os benefícios desse acordo
como amplo e impactam as negociações realizadas.

O Acordo foi e é responsável por promover a cooperação entre os países na área comercial,
levando a um maior desenvolvimento econômico para todas as partes.

Sua importância também está atrelado ao fato de que é nos encontros da OMC que são
debatidos assuntos importantes mundialmente.
Notícia 06/07/2022

Fonte: https://vermelho.org.br/coluna/12-conferencia-ministerial-da-omc-e-a-guerra-comercial-dos-paises-ricos-
contra-os-pobres/
Notícia 07/07/2022

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2022-07/g20-reune-se-em-bali-para-discutir-seguranca-
alimentar-e-energetica
OMC
A OMC é a Organização Mundial de Comércio e tem como característica ser uma referência
de relação entre países, para discutir sobre as estruturas comerciais do mundo,
criando regras e acordos sobre o comércio. Em outras palavras, é um órgão que ”regula” as
relações comerciais entre os países.

A OMC, também é a base onde países participantes da organização se reúnem para


formalização de acordos entre si e processos para resolução de conflitos, sendo assim, um
ambiente de negociações comerciais. Atualmente, a OMC conta com 164 membros e o
Brasil é um dos membros fundadores do órgão.
PRINCÍPIOS
Para manter um mercado internacional transparente e livre, foram criados ainda
pelo GATT princípios básicos, no qual são usadas até hoje pela organização, que
delimita as políticas do Comércio Exterior dos países, conheça elas:

a) Não discriminação
b) Abertura de Comércio
c) Previsibilidade e Transparência (não arbitrariedade)
d) Concorrência leal
e) Proibição de restrições quantitativas
f) Tratamento especial para países em desenvolvimento
Na Política de Comércio Exterior o governo deve procurar oferecer
condições necessárias à iniciativa privada de incremento e
consolidação do comércio em âmbito mundial, por meio de sistemas
e procedimentos compatíveis com o interesse nacional do mo
mento, valendo-se, para tanto, de mecanismos e instrumentos de
apoio, principalmente, nas seguintes áreas:
Administrativa: determinar normas e regulamentos que permitam o controle necessário das
operações que propiciem racionalização e condições ideais de competição.
Fiscal/Tributária: utilizar medidas que desonerem exportações e diferenciem as importações,
por meio de adequação de alíquotas de tributos ou adoção de regimes aduaneiros especiais
(tratamento operacional e tributário diferenciado, de modo a facilitar, racionalizar ou
desonerar determinadas operações sob interesse particular, a exemplo da não-incidência de
tributos na importação de insumos utilizados ou a serem utilizados em produtos exportados ou
a exportar).
Financiamento: oferecer ou facilitar a oferta de linhas de crédito que estimulem as
exportações (custos competitivos), complementadas por instrumentos de garantia de crédito
(aspectos muitos importantes em função das dificuldades de capital das empresas brasileiras,
que se acentuam no comércio internacional, que contempla quantidade maior de tarefas e
giros financeiros geralmente mais longos).
Cambial/Monetária: procurar manter equilibrado o valor da moeda, gerando segurança aos
segmentos envolvidos com comércio exterior.
Promoção: auxiliar os exportadores a localizar parceiros comerciais com o menor custo
possível.
Infraestrutura: oferecer meios físicos eficientes.
Logística: propiciar integração e facilitação dos processos de comércio exterior.
Aduana: Trata-se do órgão responsável por fiscalizar e controlar o tráfego de mercadorias que
entram e saem do país em portos, aeroportos e fronteiras. É também a organização
governamental que tem a função de cobrar os tributos cabíveis.

Território Aduaneiro: Todo o Território Nacional, e abrange


I – Zona Primária
a) área terrestre ou aquática, contínua os descontínua dos portos alfandegados;
b) área terrestre nos aeroportos alfandegados;
c) área terrestre que compreende os pontos de fronteira alfandegados.

II – Zona Secundária: parte restante do sistema aduaneiro


 1913 – NOMECLATURA DE BRUXELAS OU NOMECLATURA ESTATÍSTICA
 1931 – NOMECLATURA DE GENEBRA
 1937 – CLASSIFICAÇÃO UNIFORME PARA O COMÉRCIO INTERNACIONAL
 1950 – CRIAÇÃO DO “CONSELHO DE COOPERAÇÃO ADUANEIRA”, ATUAL
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DAS ADUANAS – OMA
 1966 – NBM – NOMECLATUIRA BRASILEIRA DE MERCADORIAS (BASEADA
NA NOMECLATURA DE BRUXELAS
 1974 NOMECLATURA DO CONSELHO DE COOPERAÇÃO ADUANEIRA NCAA
 1983 CONVENÇÃO DO SISTEMA HARMONIZADO, DEFINIU A
“NOMECLATURA DO SISTEMA HARMONIZADO” (ATUAL)
 1997 – NCM/SH
O que é a TEC?
A Tarifa Externa Comum (TEC) é a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) acrescida das
alíquotas do Imposto de Importação, sendo uniformemente adotada por todos os países do
Mercosul. A TEC passou a vigorar a partir de 1º de janeiro de 1995, aprovada pelo Decreto
nº 1.343, de 23 de dezembro de 1994, substituindo a antiga Tarifa Aduaneira do Brasil (TAB)

O que é a TIPI?
A Tabela de Incidência do IPI (TIPI) é a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) acrescida
das alíquotas do IPI e dos Ex tarifários da TIPI. A TIPI que tem por base a NCM passou a
vigorar em 1º de janeiro de 1997 por força do Decreto nº 2.092/1996.

O que é a NALADI?
A NALADI é a sigla para Nomenclatura da Associação Latino-Americana de Integração.
Assim como a NCM, os seis primeiros dígitos da NALADI seguem, por convenção
internacional, o SH e seus dois últimos dígitos são definidos pelos países-membros da
Associação Latino-Americana de Integração (ALADI).
A NALADI é utilizada na definição dos acordos comerciais entre seus países-membros, de
modo a estimular o comércio recíproco.
Resolução Gecex nº 272, de 19 de novembro de 2021 - Tarifa Externa Comum - TEC -
Sistema Harmonizado (SH-2022). (Em vigência desde 1/4/2022).

 Anexo I - Tarifa Externa Comum - TEC - Sistema Harmonizado (SH-2022). (Em vigência
desde 1/4/2022).
 Anexo II - Tarifas brasileiras que são diferentes da estabelecida na TEC, assim como as
reduções tarifárias inicialmente implementadas pela Resolução Gecex nº 269, de 5 de
novembro de 2021.
 Anexo III - Regra de tributação para produtos do setor aeronáutico.
 Anexo IV - Reduções tarifárias por razões de abastecimento ao amparo da Resolução
Grupo Mercado Comum do Mercosul nº 49/2019.
 Anexo V - Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum - LETEC.
 Anexo VI - Lista de Exceções de Bens de Informática e Telecomunicações e Bens de
Capital - LEBIT/BK.
 Anexo VII - Lista de redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação tendo
por objetivo facilitar o combate à pandemia do Corona Vírus/Covid-19
 Anexo VIII - Concessões tarifárias decorrentes de compromissos na Organização Mundial
do Comércio.
A finalidade da nomenclatura é associar um código numérico a cada mercadoria
existente, permitindo aproveitar as vantagens do processamento eletrônico na
operacionalização e controle do comércio de bens e evitando-se, ainda, possível
engano de enquadramento, proveniente, por exemplo, de nomes variados dados a
um mesmo produto: mandioca, aipim, macaxeira, etc.
Exemplo 1: OVELHA REPRODUTORA, RAÇA PURA, PRENHE
Exemplo 2: ÉGUA REPRODUTORA DE RAÇA PURA PRENHE
Exemplo 3: CAVALO PARA POLO, DE RAÇA PURA.
Exemplo 4: PERFIL LAMINADO MACIÇO EM “L” DE “NIQUELITA”,
PARA SER UTILIZADO EM ESTRUTURA METÁLICA, MAS NÃO
PREPARADO, DE SEÇÃO TRANSVERSAL IGUAL A 70 mm X 40 mm.
1) Conhecer a mercadoria
2) Nome comum e científico
3) Utilidade do produto
4) Composição do produto
5) Finalidade
PRODUTOS QUÍMICOS, MEDICAMENTOS,
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS,
ENGENHARIA DE ALIMENTOS, ETC
Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum

Lista de Exceções de Bens de Informática e Telecomunicações e Bens de Capital


https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/camex/estrategia-
comercial/listas-vigentes
REGRA 1
Os títulos das Seções, Capítulos e Subcapítulos têm apenas valor indicativo. Para os efeitos
legais, a classificação é determinada pelos textos das posições e das Notas de Seção e de
Capítulo e, desde que não sejam contrárias aos textos das referidas posições e Notas, pelas
Regras seguintes:

Exemplo: CAPÍTULO 30

A classificação de uma mercadoria é determinada pelos textos das posições e das


Notas de Seção e de Capítulo que estão na NESH, mas é importante verificarmos
todas regras antes de definirmos a NCM de uma mercadoria. Os títulos de seções,
capítulos e subcapítulos são apenas para nos guiar na leitura da NESH
REGRA 2a
a) Qualquer referência a um artigo em determinada posição abrange esse artigo mesmo
incompleto ou inacabado, desde que apresente, no estado em que se encontra, as
características essenciais do artigo completo ou acabado. Abrange igualmente o artigo
completo ou acabado, ou como tal considerado nos termos das disposições precedentes,
mesmo que se apresente desmontado ou por montar.
 Artigos incompletos ou inacabados podem ser classificados como completos, desde que
encontrem as características dos produtos finais;
 Artigos desmontados ou por montar seguem o mesmo princípio da regra.

Por exemplo:
8712.00.10
REGRA 2b
b) Qualquer referência a uma matéria em determinada posição diz respeito a essa matéria,
quer em estado puro, quer misturada ou associada a outras matérias. Da mesma forma,
qualquer referência a obras de uma matéria determinada abrange as obras constituídas
inteira ou parcialmente por essa matéria. A classificação destes produtos misturados ou
artigos compostos efetua-se conforme os princípios enunciados na Regra 3.

 Equipara mercadorias misturadas às puras, para fins de classificação.


 A matéria predominante ou essencial deve estar mencionada no da posição.
 Se não for possível identificar o produto predominante e houver duas ou mais
posições possíveis, deve se utilizar a regra subsequente (3 a)
Exemplo da REGRA 2b:
Produto: MATERIAL COM HASTE DE PLÁSTICO E ALGODÃO NAS EXTREMIDADES, ESTERELIZADO, NÃO
IMPREGNADO COM SUBSTÂNCIA FARMACÊUTICA, PRÓPRIO PARA HIGIENE PESSOAL.
REGRA 2b
b) Qualquer referência a uma matéria em determinada posição diz respeito a essa matéria,
quer em estado puro, quer misturada ou associada a outras matérias. Da mesma forma,
qualquer referência a obras de uma matéria determinada abrange as obras constituídas
inteira ou parcialmente por essa matéria. A classificação destes produtos misturados ou
artigos compostos efetua-se conforme os princípios enunciados na Regra 3.

REGRA 3
Quando pareça que a mercadoria pode classificar-se em duas ou mais posições por aplicação
da Regra 2 b) ou por qualquer outra razão, a classificação deve efetuar-se da forma seguinte:

a) A posição mais específica prevalece sobre as mais genéricas. Todavia, quando duas ou
mais posições se refiram, cada uma delas, a apenas uma parte das matérias constitutivas de
um produto misturado ou de um artigo composto, ou a apenas um dos componentes de
sortidos acondicionados para venda a retalho, tais posições devem considerar-se, em relação
a esses produtos ou artigos, como igualmente específicas, ainda que uma delas apresente
uma descrição mais precisa ou completa da mercadoria.
Exemplo da REGRA 3a C/C REGRA 2b:
Produto: BARBEADOR ELÉTRICO.

84.67 Ferramentas pneumáticas, hidráulicas ou com motor (elétrico ou não elétrico)


incorporado, de uso manual.

OU

85.10 Aparelhos ou máquinas de barbear, máquinas de cortar o cabelo ou de tosquiar e


aparelhos de depilar, com motor elétrico incorporado.
Exemplo da REGRA 3a C/C REGRA 2b:
Produto: VIDRO DE SEGURANÇA QUE CONSISTAM EM VIDROS TEMPERADOS OU FORMADO POR FOLHAS
CONTRACOLADAS NÃO ENCAIXILHADOS COM FORMATO APROPRIADO RECONHECÍVEIS PARA SEREM
UTILIZADOS COMO PARA BRISAS DE AVIÕES.
REGRA 3 b
b) Os produtos misturados, as obras compostas de matérias diferentes ou constituídas pela
reunião de artigos diferentes e as mercadorias apresentadas em sortidos acondicionados
para venda a retalho, cuja classificação não se possa efetuar pela aplicação da Regra 3 a),
classificam-se pela matéria ou artigo que lhes confira a característica essencial, quando for
possível realizar esta determinação.

 São os “kits”
EXEMPLO: CONJUNTO DE DESENHO CONSTITUIDO DOS SEGUINTES PRODUTOS: RÉGUA
(9017); COMPASSO (9017); LÁPIS (9609) E APONTADOR (8214)
REGRA 3 c
c) Nos casos em que as Regras 3 a) e 3 b) não permitam efetuar a classificação, a mercadoria
classifica-se na posição situada em último lugar na ordem numérica, dentre as suscetíveis
de validamente se tomarem em consideração.

REGRA 4
As mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das Regras acima enunciadas
classificam-se na posição correspondente aos artigos mais semelhantes.

 Caráter residual
REGRA 5 a
Além das disposições precedentes, as mercadorias abaixo mencionadas estão sujeitas às
Regras seguintes:
a) Os estojos para câmeras fotográficas, instrumentos musicais, armas, instrumentos de
desenho, joias e artigos semelhantes, especialmente fabricados para conterem um artigo
determinado ou um sortido, e suscetíveis de um uso prolongado, quando apresentados com
os artigos a que se destinam, classificam-se com estes últimos, desde que sejam do tipo
normalmente vendido com tais artigos. Esta Regra, todavia, não diz respeito aos artigos que
confiram ao conjunto a sua característica essencial.
REGRA 5 b
b) Sem prejuízo do disposto na Regra 5 a), as embalagens que contenham mercadorias
classificam-se com estas últimas quando sejam do tipo normalmente utilizado para o seu
acondicionamento. Todavia, esta disposição não é obrigatória quando as embalagens sejam
claramente suscetíveis de utilização repetida.
REGRA 6
A classificação de mercadorias nas subposições de uma mesma posição é determinada, para
efeitos legais, pelos textos dessas subposições e das Notas de subposição respectivas, bem
como, mutatis mutandis, pelas Regras precedentes, entendendo-se que apenas são
comparáveis subposições do mesmo nível. Na acepção da presente Regra, as Notas de Seção
e de Capítulo são também aplicáveis, salvo disposições em contrário.

 A análise deve ser feita nas subposições, dentro da mesma posição. Seguir a hierarquia da
posição.
EX TARIFÁRIOS
é a redução temporária da alíquota da TEC, ou seja, do imposto de importação para
bens de capital (BK), para itens de informática e telecomunicação (BIT), e outros
produtos, quando não houver produção nacional equivalente.
EX TARIFÁRIOS
Onde encontrar os “Ex”?

https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-
br/assuntos/competitividade-industrial/ex-tarifario/ex-tarifarios-em-vigor

Os “Ex” podem ser utilizados


nas políticas que envolvem
o IPI também
As Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias
(Nesh) são a interpretação oficial do Sistema Harmonizado (SH) em nível internacional e fornecem as
explicações sobre as Regras Gerais Interpretativas, as Notas de Seções, as Notas de Capítulos e as Notas
de subposições (que são parte integrante do Sistema Harmonizado), assim como estabelecem o alcance
das posições e das subposições. Elas contêm as descrições técnicas das mercadorias e as indicações
práticas internacionalmente aceitas quanto à classificação e à identificação das mercadorias.
Trata-se de versão totalmente renovada das Nesh, tendo havido alterações em cerca de 80% das posições
do SH. Tais alterações decorrem do atual Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 11 (onze)
atualizações das Nesh aprovadas pela Organização Mundial de Aduanas (OMA) e de modificações
aprovadas pelo Grupo de Trabalho do SH da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Com a entrada em vigor da Instrução Normativa RFB nº 1.788, de 08.02.2018 (DOU de 14.02.2018),
atualizando o texto cuja última versão era de 2012, tem-se o seu aprimoramento, o que facilita a
interpretação do texto legal do SH tanto por parte da própria administração quanto por parte de
fabricantes nacionais e importadores, para fins de definição de alíquotas de II, IPI, PIS e Cofins.
A Instrução Normativa RFB nº 2.052, de 06.12.2021 (DOU de 08.12.2021), aprovou a tradução das
seguintes 4 (quatro) atualizações das Notas Explicativas publicadas pela OMA.
A consulta on-line das Notas Explicativas do Sistema Harmonizado pode ser realizada através da interface
amigável do Sistema Classif.
Ou faça o download do seu arquivo completo e atualizado: Nesh - IN 2.052/2021

Fonte: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/classificacao-fiscal-de-mercadorias/notas-explicativas-
do-sistema-harmonizado

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