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ESCOLA SECUNDARIA

SOMARÁ DA COSTA PRIMO

CURSOS PROFISSIONAIS

CRISTINA BRITO
ECONOMIA
M6 - A INTERDEPENDÊNCIA DAS
ECONOMIAS ATUAIS
3- COMÉRCIO INTERNACIONAL
FATORES DE DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

I GGM
II GGM

Economia estagnou e as trocas comerciais eram poucas intensas

Política Protecionista

Final da II GGM

Livre Cambismo
3- COMÉRCIO INTERNACIONAL
FATORES DE DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Como consequência da adoção de políticas livre-cambistas a seguir da IIGGM, o


comércio mundial de bens e serviços registou um crescimento assinalável.

Desenvolvimento e desregulamentação verificada nos transportes e nas comunicações

Estratégias das Empresas Transnacionais

o papel do GATT (Acordo) / OMC (1995- 159 membros)


3- COMÉRCIO INTERNACIONAL
FATORES DE DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

OMC (1995- 159 membros)

Principio da não descriminação

Princípio da concorrência leal

Princípio da transparência e tratamento especial e diferenciado para os países em


desenvolvimento
3- COMÉRCIO INTERNACIONAL
FATORES DE DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

OMC (1995- 159 membros)

Principal meta para atingir os seus objetivos: Proibir práticas distorceras do comércio
internacional

Política de subsídios à exportação


Dumping

Quando as empresas exportam os


bens produzidos a um preço inferior
àquele que praticam, para produto
similar, no mercado do seu país.
3- COMÉRCIO INTERNACIONAL
FATORES DE DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

OMC (1995- 159 membros)

A OMC desemprenha diversas funções, nomeadamente:

* Negociação de acordos comerciais com vista a liberalização


(Reduzir direitos aduaneiros e outras barreiras não tarifárias)

* Implementação e Monitorização dos acordos


(Políticas dos Governos mais transparentes)

* Resolução de conflitos comerciais

* Assistência aos países em desenvolvimento

* Cooperação com outras organizações internacionais


4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.1- NOÇÃO DE INTEGRAÇÃO ECONÓMIC A
REALIZAÇ ÃO DE TRABALHOS

Integração Económica

https://www.youtube.com/watch?v=JYyuzfrMP9o
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.2- FORMAS DE INTEGRAÇÃO ECONÓMIC A

SISTEMA DE PREFERÊNCIAS ADUANEIRAS

https://www.youtube.com/watch?v=ZQB44-naEXI

1- SISTEMA DE PREFERÊNCIAS ADUANEIRAS

Corresponde à forma mais simples de integração económica, em que dois


ou mais países concedem apenas entre si um conjunto de vantagens
aduaneiras, que não são extensivos a países terceiros.

O QUE SIGNIFICA ADUANEIRO?

Adjetivo Alfandegário; próprio da alfândega, do órgão público que


fiscaliza a entrada e saída de mercadorias, em aeroportos e fronteiras,
cobrando as taxas que lhe são correspondentes: taxas aduaneiras.
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.2- FORMAS DE INTEGRAÇÃO ECONÓMIC A

https://www.youtube.com/watch?v=ZQB44-naEXI

2- ZONA DE COMÉRCIO LIVRE

Caracterizada pela abolição das barreiras alfandegárias e comerciais entre


os países participantes, mantendo cada um a sua política pauta em relação
a países terceiros..
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.2- FORMAS DE INTEGRAÇÃO ECONÓMIC A

https://www.youtube.com/watch?v=ZQB44-naEXI

3- UNIÃO ADUANEIRA

Os países participantes procedem à abolição das barreiras aduaneiras e


das restrições quantitativas à transação de produtos do interior da área,
estabelecendo uma pauta exterior comum em relação a países terceiros.
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.2- FORMAS DE INTEGRAÇÃO ECONÓMIC A

https://www.youtube.com/watch?v=ZQB44-naEXI

4- MERCADO COMUM

Constitui uma forma de integração mais profunda do que a União


Aduaneira, pois, além das características da união Aduaneira, os países-
membros decidem assegurar a livre circulação, não só de mercadorias, mas
também de pessoas, de serviços e de capitais.

O estabelecimento da livre circulação da livre circulação de bens e de


fatores produtivos entre os países- membros implica a adoção de políticas
comuns, de forma a harmonizar os vários espaços económicos e sociais e a
minimizar os impactos da livre circulação.
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.2- FORMAS DE INTEGRAÇÃO ECONÓMIC A

https://www.youtube.com/watch?v=ZQB44-naEXI

5- UNIÃO ECONÓMICA

Constitui uma forma de integração mais profunda e exigente do que o


Mercado Comum, uma vez que, além de estabelecer a livre circulação de
pessoas, mercadorias, serviços e capitais, exige também a harmonização
das políticas económicas e sociais nacionais de forma a fazer desaparecer
as diferenças existentes entre os vários Estados-Membros,
implementando-se assim um conjunto de políticas económicas e sociais
comuns..
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.2- FORMAS DE INTEGRAÇÃO ECONÓMIC A

6- UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA

É o resultado de uma integração económica progressiva da UE, sendo uma


expansão do mercado único da UE, com regulamentações comuns sobre
os produtos e a livre circulação de bens, capitais, trabalhadores e serviços.
Uma moeda comum, o euro, foi introduzida na área do euro, que é
composta atualmente por 20 Estados-Membros da UE. Todos os Estados-
Membros da UE, exceto a Dinamarca, devem adotar o euro, logo que
cumpram os critérios de convergência.

Uma política monetária única é definida pelo Eurosistema (composto pela


Comissão Executiva do Banco Central Europeu e pelos governadores dos
bancos centrais da área do euro) e é complementada por regras
orçamentais e vários graus de coordenação das políticas económicas. Na
UEM, não existe um governo económico central. Essa responsabilidade é
antes repartida entre os Estados-Membros e várias instituições da UE.
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.2- FORMAS DE INTEGRAÇÃO ECONÓMIC A

EXEMPLOS DE FORMAS DE INTEGRAÇÃO NO MUNDO

NAFTA (Tratado Norte Americano de Livre Comércio)- Integra os três países da


América do Norte: os EUA, o Canal e o México. Foi criado em 1991, entrou em
vigor em 1994.

MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) - Formado por 4 países da América do Sul:


Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela. E por: Bolívia, Colômbia, Chile, Peru e
Equador.

ASEAN ( Associação das Nações do Sudeste Asiático) - Constituída em 1967, é


atualmente composta por dez países do sudeste asiático. Em 1992, os países-
membros da ASEAN formaram uma zona de comércio livre, a AFTA.

PTA (Zona de comércio livre para a África de Leste e África Austral) - Estabelecida
em 1991 por cerca de metade dos países do continente africano. Em 1993, a PTA
dá origem ao Mercado Comum dos Estados de África de Leste e Austral
(COMESA)
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.3- O PROCESSO DA CONS TRUÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA

Com o objetivo de pôr termo aos conflitos frequentes e sangrentos


que culminaram na Segunda Guerra Mundial, os políticos europeus
iniciam o processo de construção do que hoje conhecemos como
União Europeia.

A Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, fundada em


1951(Tratado de Paris), é o primeiro passo para garantir uma paz
duradoura.

Em 1957, o Tratado de Roma institui a Comunidade Económica


Europeia (CEE) e a Comunidade Económica da Energia Atómica
(EURATOM) e uma nova era de cooperação cada vez mais estreita
na Europa. No entanto, este período também conta com a
emergência da Guerra Fria que divide o continente por mais de 40
anos.
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.3- O PROCESSO DA CONS TRUÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA

Processo de Integração Europeu

Tratado de Paris Tratado de Roma


CECA CEE e Euratom

* Criação de uma União Aduaneira


* C o n s t r u ç ã o d e u m m e rc a d o
comum
* Adoção de políticas comuns
* Instituição de um banco Europeu
de Investimentos
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.3- O PROCESSO DA CONS TRUÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA
ATO ÚNICO EUROPEU

QUAL É O OBJETIVO DO ATO?


O Ato Único Europeu (AUE) visava rever os Tratados de Roma que instituíram a
Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia
Atómica.
O objetivo era relançar a integração europeia e realizar o mercado interno (um
espaço sem fronteiras internas, em que existe livre circulação de mercadorias,
pessoas, serviços e capitais) até 1 de janeiro de 1993.

O AUE alterou as regras de funcionamento das instituições europeias e alargou as


competências da então Comunidade Europeia em vários domínios políticos.

Mediante a definição de novas competências comunitárias e a reforma das


instituições, o AUE preparou o terreno para o reforço da integração política e para a
União Económica e Monetária, que seriam posteriormente instituídas pelo Tratado
da União Europeia (Tratado de Maastricht).
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.3- O PROCESSO DA CONS TRUÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA

ATO ÚNICO EUROPEU


Objetivos
As negociações intergovernamentais, que conduziram ao AUE,
dispunham de um duplo mandato para concluir:
* um tratado em matéria de política externa e segurança comum; e
* um ato destinado a alterar o Tratado CEE, particularmente no que diz
respeito ao seguinte:
a) processo de tomada de decisão a nível do Conselho,
b) poderes da Comissão Europeia,
c) poderes do Parlamento Europeu,
d) alargamento das responsabilidades da Comunidade Económica
Europeia e da Comunidade Europeia da Energia Atómica.

A PARTIR DE QUANDO É APLICÁVEL O ATO?


O AUE entrou em vigor em 1 de julho de 1987.
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.3- O PROCESSO DA CONS TRUÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA
TRATADO DE MASSTRICHT
Objetivos:
1- União Política
2- União Económica e Monetária

De acordo com o Tratado, a União assenta em três pilares: as Comunidades


Europeias (primeiro pilar) e duas áreas de cooperação adicionais (segundo e terceiro
pilares): Política Externa e de Segurança Comum (PESC) e Justiça e Assuntos
Internos (JAI).

Com a entrada em vigor do Tratado da União Europeia, a CEE torna-se Comunidade


Europeia (CE). Os poderes legislativo e de controlo do PE reforçam-se com a
introdução do processo de codecisão e com o alargamento do processo de
cooperação.

Assinado em: Maastricht (Holanda), 7 de Fevereiro de 1992


Entrada em vigor: 1 de Novembro de 1993
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.3- O PROCESSO DA CONS TRUÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA

UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA (UEM)

A UEM consiste no processo de harmonização das políticas económicas e monetárias


dos Estados-Membros da UE com vista à criação de uma moeda única.

Fases de construção da UEM:


1ª fase: 1990-1994- Adoção de legislação e de reformas tendentes à livre circulação
de capitais. Abolidas todas as restrições ao movimento de capitais entre os
Estados-Membros.

2ª fase: 1995-1998- Criação do Instituto Monetário Europeu com vista à fundação do


Banco Central Europeu.

3ª fase: 1999 - Fixação irrevogável das taxas de conversão das moedas nacionais
relativamente à moeda única (euro)
4- A INTEGRAÇÃO ECONÓMICA
4.3- O PROCESSO DA CONS TRUÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA

CRITÉRIOS DE CONVERGÊNCIA NOMINAL

Os critérios de convergência asseguram que um Estado-Membro está em condições de introduzir


o euro e que a sua integração na área do euro não representará riscos económicos para si
próprio nem para a área do euro no seu todo.

1. Estabilidade dos preços: A taxa de inflação não pode exceder em mais de 1,5 pontos
percentuais as taxas dos três Estados-Membros com melhores resultados.

2. Finanças públicas sólidas e sustentáveis:O país não deve ser objeto de um procedimento de
défice excessivo.Procedimento relativo aos défices excessivos (Comissão Europeia)

3. Estabilidade das taxas de câmbio: O país tem de participar no Mecanismo de Taxas de Câmbio
(MTC II) durante, pelo menos, dois anos e a sua taxa de câmbio não pode registar grandes
desvios relativamente à taxa central do MTC II. Além disso, não pode desvalorizar a taxa de
câmbio central bilateral da sua moeda em relação ao euro durante o mesmo período.

4. Taxas de juro a longo prazo: A taxa de juro a longo prazo não pode exceder em mais de dois
pontos percentuais as taxas dos três Estados-Membros com melhores resultados em termos de
estabilidade de preços.

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