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INTEGRAÇÃO ECONÓMICA

Forma de relação económica internacional em que dois ou mais país


es acordam proceder à abolição das barreiras comerciais existentes e
ntre si, para formarem um mercado mais alargado, homogéneo e co
erente.

Para que ocorra a integração de 2 ou + países é necessário que ocorr


a o processo de obtenção de um só mercado de maior dimensão, atr
avés da supressão das barreiras existentes.

A integração pode ser:


Formal – acordo estabelecido formalmente
Informal – sem acordo escrito entre as partes

Vantagens:
-a obtenção de economias de escala devido ao alargamento da dime
nsão dos mercados;
-o aumento da produção devido à divisão do trabalho e à especializa
ção produtiva;
-uma maior circulação da inovação e dos avanços tecnológicos;
-uma maior eficiência na afetação dos recursos de cada economia;
-uma maior possibilidade de garantir o crescimento económico.

Desvantagens:
● Geração de conflitos devido às assimetrias entre os países que
compõem o bloco comercial.
● Impacto no emprego e no crescimento económico dos produto
s e mão de obra estrangeira.
● Aumento da concorrência interna com produtos nacionais.
● Mais assimetrias devido a diferenças nas economias de escala.
● Predominância negativa do fluxo comercial sobre os setores pr
odutivos.

Para os países criarem um espaço de integração económica podem


escolher formas mais ou menos simples por esta ordem:

-Zona de Comércio Livre; União Aduaneira;

-Mercado Comum; União Económica;

-União Económica e Monetária.

Zona de Livre Comércio:


É um bloco económico formado por diversos países, com a finalidade
de reduzir as taxas alfandegárias entre os países. O objetivo da área
de livre comércio é estimular o comércio entre os países participante
s.

Entre os blocos de livre comércio encontra-se:

O Mercosul (Mercado Comum do Sul) criado com os objetivos de:

-Instalar uma zona de livre comércio, eliminar barreiras alfandegárias


e união aduaneira.

Além das zonas de livre comércio foram criadas as uniões aduaneiras.

A expressão união aduaneira simboliza um grupo de países que se ca


racteriza por: a adoção de uma tarifa externa comum e a livre circula
ção das mercadorias. A implantação de uma Tarifa Externa Comum, c
onhecida como TEC, quer dizer que todos os países aplicam a mesma
taxa em relação à importação de bens de países fora do grupo. Essa T
EC vai eliminar a concorrência entre os associados junto aos fornece
dores. O Mercosul, formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai,
adotou a TEC em 1995. Isso implica, por exemplo, que o Brasil não p
ode decidir sozinho reduzir a taxa sobre determinado produto que el
e compra da China. Para mudar a taxa, é preciso fazer um acordo co
m todos os quatro países-membros.

Mercado comum:

É uma forma de integração mais profunda do que a união aduaneira.


O mercado comum é um acordo entre alguns países, com a intenção
de se fortalecerem economicamente, através do comércio de bens e
serviços e da livre circulação de pessoas e de capital entre fronteiras.

O mercado comum é um tipo de bloco económico. A criação de merc


ados comuns tem a vantagem de contribuir para o crescimento econ
ómico. No entanto, se um dos países for mais frágil economicamente
do que os demais, ele pode sofrer.

União Económica: Forma de integração económica em que existem a


s quatro liberdades de circulação entre os países-membros, uma pau
ta exterior comum (todas as regras da UE que estabelecem direitos d
e importação e de exportação e isenções para mercadorias específica
s), verificando-se ainda a adoção de políticas económicas e sociais co
muns com vista a alcançar a convergência das economias dos países-
membros.

União Económica e Monetária:


A União Económica e Monetária é um processo de natureza económi
ca que se encontra enquadrado noutro mais amplo, de índole polític
a, a construção de uma União Europeia. Neste âmbito, os grandes ob
jetivos da UEM são garantir estabilidade de preços, crescimento econ
ómico e elevado índice de emprego.

Acresce que as economias dos países-membros ficarão menos sujeita


s às flutuações cambiais. Para que tais fins se atinjam, é necessário q
ue os vários países adotem políticas económicas concertadas que, no
limite, levem à existência de apenas uma moeda e iguais políticas mo
netária e cambial em todo o espaço europeu.

Exemplos de integração económica:

● Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA)


(Estados Unidos, México e Canadá).
● Comunidade Económica dos Estados da África Central (CE
MAC). (Burundi, República Centro-Africana, Camarões, G
abão, Chade, Guiné Equatorial, Congo, Ruanda, Repúblic
a Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe e Angola)
● Mercosul (Argentina, Paraguai, Brasil e Uruguai)
● Caricom (Comunidade do Caribe)
● Associação Latino-Americana de Integração (ALADI).
● Acordo de Comércio Livre da Ásia-Pacífico (APTA).
● União Europeia (28 países membros)

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