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OCDE OECE Após a IIª Guerra Mundial, da qual a Europa saiu muito enfraquecida,
muitas foram as tentativas de criação de instituições ou organismos que promovessem a
União Europeia (...) tinha-se consciência de que uma Europa dividida dificilmente se
poderia opor à hegemonia dos EUA e ao poderio da URSS (...) A 18 de abril de 1951
foi instituída a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) a partir do Tratado
de Paris, tendo como membros a França, Alemanha (RFA), Itália, Holanda, Bélgica e
Luxemburgo. A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial
A integração europeia :
CEE CECA A integração europeia A CECA teve como objetivo assegurar e coordenar a
produção, distribuição e controlo dos preços do carvão e do aço(...). Representa o início
da construção da Europa, ou seja, a primeira verdadeira Comunidade Europeia e foi a
precursora da Comunidade Económica Europeia (CEE). O reconhecido êxito da CECA
veio mostrar que se podia ir mais longe (...) ou seja, um vasto espaço geográfico
constituído por vários países da Europa entre os quais deveria ser livre a circulação de
mercadorias, pessoas, serviços e capitais como de um só grande país se tratasse.
A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial CEE EFTA Como
reação ao aparecimento da CEE e porque alguns países europeus não estavam dispostos
a aceitar todas as cláusulas do Tratado de Roma, surgiu em 1960 a EFTA (European
Free Trade Association) ou AECL (Associação Europeia de Comércio Livre). A EFTA
visava a criação de uma zona de comércio livre para produtos industriais. Foi defendida
pelo Reino Unido que pretendia continuar a manter relações privilegiadas com os países
do antigo império britânico. Além do Reino Unido faziam parte da EFTA Portugal,
Áustria, Dinamarca, Noruega, Suécia, Suíça e Finlândia em 1961 e Islândia em 1969.
O milagre económico japonês Japão Estes grandes grupos económicos não realizam
todas as etapas do processo produtivo, preferem subcontratar pequenas empresas que
lhes garantem o fornecimento de matérias-primas ou efetuam outras fases do processo
de fabrico. As grandes empresas pagam altos salários aos seus operários em regra muito
qualificados (sindicalizados, com uma forte proteção social e um emprego para toda a
vida). As PME`s responsáveis por cerca de ¾ da mão-de-obra pagam salários mais
baixos não usufruindo de garantias sociais como os anteriores.
As limitações do poderio japonês Japão Nos anos 90 o Japão sofre perturbações graves
na economia e passa por períodos de recessão. A economia japonesa está muito
dependente da conjuntura mundial, para pagar a dependência energética e alimentar tem
que exportar grandes quantidades o que conduz à recessão quando a procura mundial
diminui. O sucesso do Japão provocou nas economias concorrentes (EUA e UE) reações
contra a política protecionista nipónica o que faz valorizar o iene e consequentemente
diminuir as exportações. Fatores da crise A posição de potência económica entra
frequentemente em contradição com o estatuto político e militar na cena internacional.
O Japão mantém a sua política anti belicista baseada na consciência pacífica (recordam
as bombas do final da guerra) não vendendo armas ao exterior nem intervindo em
qualquer conflito, a não ser no âmbito da ONU. Esta situação cria dependência em
termos de segurança dos EUA.
A crise asiática e do modelo nipónico Japão Embora o japão seja um dos grandes
centros de poder e decisão da atualidade as condições e a qualidade de vida não são as
melhores A existência de um modelo económico dualista contribuiu para o aumento das
desigualdades sociais: O fim do “emprego para toda a vida”. As diferenças de salário e
de estatuto social entre os trabalhadores das grandes e das pequenas empresas. O
aumento de trabalhadores em trabalho a tempo parcial. Desigualdade social entre sexos
– mulheres com salários mais baixos. Envelhecimento da população – aumento da
esperança média de vida e baixa fecundidade. Aumento do número de imigrantes
oriundos das regiões vizinhas. Estes fenómenos conduzem a um aumento: