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A reafirmação da EUROPA : 

A reafirmação da EUROPA A consolidação do JAPÃO

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial : 

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial OCDE OECE No


final da IIª Guerra Mundial a Europa encontrava-se em ruínas. Foi nesta situação de
fragilização e num mundo bipolarizado, num contexto de Guerra Fria que surgiu o
processo de integração da Europa Ocidental, como única via para construir uma Europa
Unida, com base na paz e na cooperação. Foi formada a Organização Europeia de
Cooperação Económica (OECE), tendo como finalidade a coordenação da ajuda
americana no âmbito do Plano de Marshall. Mais tarde a OECE deu lugar à OCDE
(Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico).

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial : 

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial OCDE Os países da


OCDE A azul escuro: países fundadores

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial : 

OCDE OECE Após a IIª Guerra Mundial, da qual a Europa saiu muito enfraquecida,
muitas foram as tentativas de criação de instituições ou organismos que promovessem a
União Europeia (...) tinha-se consciência de que uma Europa dividida dificilmente se
poderia opor à hegemonia dos EUA e ao poderio da URSS (...) A 18 de abril de 1951
foi instituída a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) a partir do Tratado
de Paris, tendo como membros a França, Alemanha (RFA), Itália, Holanda, Bélgica e
Luxemburgo. A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial

A integração europeia : 

CEE CECA A integração europeia A CECA teve como objetivo assegurar e coordenar a
produção, distribuição e controlo dos preços do carvão e do aço(...). Representa o início
da construção da Europa, ou seja, a primeira verdadeira Comunidade Europeia e foi a
precursora da Comunidade Económica Europeia (CEE). O reconhecido êxito da CECA
veio mostrar que se podia ir mais longe (...) ou seja, um vasto espaço geográfico
constituído por vários países da Europa entre os quais deveria ser livre a circulação de
mercadorias, pessoas, serviços e capitais como de um só grande país se tratasse.

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial : 

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial EURATOM CECA


CEE Foi assim que em 25 de Março de 1957 se assinou o Tratado de Roma pelo qual
foi criada a Comunidade Económica Europeia (CEE) constituída pelos 6 países que
formavam a CECA. Pelo mesmo tratado de Roma e pelos mesmos 6 países foi também
criada a Comunidade Europeia da Energia Atómica EURATOM, destinada a promover
o desenvolvimento das indústrias nucleares para fins pacíficos, especialmente para obter
a energia que à Europa tanta falta faz. Em 1967 os órgãos das três comunidades (CECA,
CEE e EURATOM) fundem-se para dar lugar a uma Comissão e um Conselho de
ministros únicos.

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial : 

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial CEE EFTA Como
reação ao aparecimento da CEE e porque alguns países europeus não estavam dispostos
a aceitar todas as cláusulas do Tratado de Roma, surgiu em 1960 a EFTA (European
Free Trade Association) ou AECL (Associação Europeia de Comércio Livre). A EFTA
visava a criação de uma zona de comércio livre para produtos industriais. Foi defendida
pelo Reino Unido que pretendia continuar a manter relações privilegiadas com os países
do antigo império britânico. Além do Reino Unido faziam parte da EFTA Portugal,
Áustria, Dinamarca, Noruega, Suécia, Suíça e Finlândia em 1961 e Islândia em 1969.

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial : 

A reafirmação da Europa como centro de decisão à escala mundial CEE Os tratados de


Roma estabeleciam como principais objetivos: - a criação de uma União aduaneira - a
criação de um mercado comum - a adoção de políticas comuns - a instituição de um
Banco Europeu de Investimentos. Continuando o processo de integração, no sentido de
um maior aprofundamento, em 1985 foram tomadas duas decisões muito importantes
para o futuro da comunidade: a assinatura do ato único europeu em 1986; - a assinatura
do Tratado da União Europeia de Maastricht em 1992.

O Ato Único Europeu : 

O Ato Único Europeu CEE Alarga as competências da CEE e tinha os seguintes


objetivos: - criação de um mercado único europeu a partir de 1993; - o reforço do SME
(Sistema Monetário Europeu); - a coesão económica e Social o ato único
institucionaliza o objetivo do mercado único e estabelece que a partir de 31 de
Dezembro de 1992: o espaço europeu deixe de ter fronteiras internas; - deverão circular,
em total liberdade, as pessoas, as mercadorias, os serviços e os capitais.

O Tratado de Maastricht – A União Europeia : 

O Tratado de Maastricht – A União Europeia UE Em 1992 é assinado em Maastricht, na


Holanda, o TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA (Tratado de Maastricht) que institui a
UNIÃO EUROPEIA. O extenso Tratado de Maastricht assenta nos seguintes princípios:
- instauração da cidadania europeia (instituiu alguns dos direitos dos cidadãos europeus,
como o direito ao voto nas eleições europeias e municipais para os residentes
comunitários qualquer que seja o país que habitem, o direito de circular livremente
dentro do espaço comunitário);

O Tratado de Maastricht – A União Europeia : 

O Tratado de Maastricht – A União Europeia UE - criação da União Económica e


Monetária (UEM); - novas competências do Parlamento Europeu e o reforço do poder
de decisão; - criação do Comité das Regiões; - determinação da Política Externa de
Segurança Comum (PESC); - reforço da cooperação nos domínios judicial, policial e
alfandegário; - alargamento da competências da Comunidade (ambiente, investigação e
desenvolvimento, telecomunicações, cultura e proteção dos consumidores).

O Tratado de Maastricht – A União Europeia : 

O Tratado de Maastricht – A União Europeia UE Em 1997, o Tratado de Maastricht foi


reforçado através da revisão introduzida pelo Tratado de Amesterdão: - instauração da
verdadeira cidadania europeia - democratização do funcionamento das instituições
comunitárias - implementação da PESC (Política Externa de Segurança Comum).

O espaço e a cooperação Schengen : 

O espaço e a cooperação Schengen UE O espaço e a cooperação Schengen assentam no


Acordo Schengen de 1985. O espaço Schengen representa um território no qual a livre
circulação das pessoas é garantida. Os Estados signatários do acordo aboliram as
fronteiras internas a favor de uma fronteira externa única. Foram adotados
procedimentos e regras comuns no espaço Schengen em matéria de vistos para estadas
de curta duração, pedidos de asilos e controlos nas fronteiras externas.

O espaço e a cooperação Schengen : 

O espaço e a cooperação Schengen UE Em simultâneo, e por forma a garantir a


segurança no espaço Schengen, foi estabelecida a cooperação e a coordenação entre os
serviços policiais e as autoridades judiciais. A cooperação Schengen foi integrada no
direito da União Europeia pelo Tratado de Amesterdão em 1997. No entanto, nem todos
os países que cooperam no âmbito do acordo Schengen são membros do espaço
Schengen, quer porque não desejam a supressão dos controlos nas fronteiras quer
porque ainda não preenchem as condições necessárias para a aplicação do acervo de
Schengen.

O espaço e a cooperação Schengen : 

O espaço e a cooperação Schengen UE Medidas adotadas pelos Estados-Membros no


âmbito da cooperação Schengen: - a supressão dos controlos das pessoas nas fronteiras
internas; - um conjunto de regras comuns aplicáveis às pessoas que atravessam as
fronteiras externas dos Estados-Membros da UE; a harmonização das condições de
entrada e das regras em matéria de vistos para as estadas de curta duração;

O espaço e a cooperação Schengen : 

O espaço e a cooperação Schengen UE Medidas adotadas pelos Estados-Membros no


âmbito da cooperação Schengen: - o reforço da cooperação entre os agentes de polícia
(nomeadamente no que respeita ao direito de observação e de perseguição
transfronteiras); - o reforço da cooperação judicial através de um sistema de extradição
mais rápido e de uma melhor transmissão da execução das sentenças penais; - a criação
e desenvolvimento do Sistema de Informação Schengen (SIS).

O espaço e a cooperação Schengen : 

O espaço e a cooperação Schengen UE

A afirmação da Europa como potência mundial : 

A afirmação da Europa como potência mundial UE A UE é atualmente, o primeiro


bloco comercial do mundo, quer em termos de mercadorias quer em termos de serviços.
Em 1997 a UE realizou 20% do comércio mundial total contra 16,8% dos EUA e e
9,6% do Japão. Em média a UE dedica cerca de 2% do PIB à atividade de I&D
(investigação e investimento). Das cerca de 4500 empresas transnacionais do mundo
2500 encontravam-se sedeadas na UE em 1980.

A afirmação da Europa como potência mundial : 

A afirmação da Europa como potência mundial UE A COOPERAÇÃO COM OS


PAÍSES DO TERCEIRO MUNDO A UE é o principal parceiro mundial na cooperação
com os países em desenvolvimento. Os acordos das Convenções de Lomé constituídos
entre a União Europeia e 71 países da África, Caraíbas e Pacífico (ACP) constituem o
melhor exemplo da cooperação para o desenvolvimento.

A afirmação da Europa como potência mundial : 

A afirmação da Europa como potência mundial UE Países ACP

Os acordos das convenções de Lomé : 

Os acordos das convenções de Lomé UE Assentam em dois sistemas fundamentais: -


Stabex Destinado a subsidiar eventuais perdas das receitas de exportação dos produtos
agrícolas. - Sysmin destinado a apoiar a atividade mineira. O Fundo Europeu de
Desenvolvimento (FED) é o principal instrumento de financiamento das Convenções de
Lomé. (Lomé – capital do Togo) Em 2000 iniciou-se uma nova fase de cooperação
entre a UE e os países ACP com os acordos de Cotonou, que substituem os de Lomé.
Visam a promoção dos países ACP na economia mundial e o combate à pobreza.
(Cotonou – capital económica do Benin) A última etapa dos acordos prevê a criação de
uma zona de comércio livre entre a UE e os países ACP.

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra


Mundial : 

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra Mundial Japão

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra


Mundial : 

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra Mundial Japão OS


ANOS DE CRISE Após a II guerra mundial ¼ das cidades encontravam-se destruídas, a
produção agrícola tinha diminuído 60%, o consumo 55% e a produção industrial 65%.
Apesar das baixas sofridas durante a guerra a população aumentou devido ao
repatriamento de 6,2 milhões de japoneses e devido ao baby boom provocado pelo
regresso dos soldados a casa. A penúria, a miséria e desemprego aumentaram. A moeda
nacional – iene – deixou de ser cotado no mercado mundial. O Japão vai ter de pagar
indemnizações de guerra encontrando-se à mercê dos vencedores.

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra


Mundial : 

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra Mundial Japão


CONTEXTO SOCIOCULTURAL Com 126 milhões de pessoas é o 8º país mais
populoso do mundo. Grande parte da população concentra-se nas grandes cidades,
localizadas no litoral o que as coloca nas regiões mais densamente povoadas do mundo.
A nação japonesa é uma das mais antigas do planeta e viveu fechada ao exterior até ao
século XIX. Na era MEIJI (1868-1912) lança-se numa política expansionista para
superar a falta de recursos naturais. A IIª guerra mundial pôs fim ao imperialismo
nipónico. O Japão sai derrotado perdendo as colónias que havia conquistado

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra


Mundial : 

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra Mundial Japão De


facto a expansão económica que o Japão começou a sentir a partir da década de 50 só
foi possível porque… A coesão social e as características culturais da sociedade
japonesa são consideradas as responsáveis pela prosperidade económica do país Como
se poderá explicar a rápida expansão económica do Japão, país desprovido de matérias-
primas e densamente povoado?
A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra
Mundial : 

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra Mundial Japão A


AJUDA AMERICANA Os EUA vão proteger militarmente o Japão e prestar-lhe auxilio
económico. A Reconstrução do Japão passou por várias tarefas: - o desarmamento; - a
democratização da sociedade japonesa; - a reforma agrária (entregando as terras a quem
as produzia com cultivo intensivo de cereais, o uso de adubos e crescente mecanização);
- a eliminação de alguns ZAIBATSU (grupos económico financeiros pertencentes a
famílias tradicionais).

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra


Mundial : 

A afirmação do Japão como potência económica após a 2ª Guerra Mundial Japão A


POLÍTICA ANTINATALISTA A escassez de recursos levaram o Japão a desenvolver
uma política antinatalista que assentou essencialmente: - na legalização do aborto
(1948): - na distribuição de contracetivos; - na intensa propaganda a favor do
planeamento familiar. Com estas medidas o “baby boom” foi controlado e o
crescimento demográfico diminuiu.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão Em 4 décadas o Japão transformou-se na segunda


potência económica do mundo. Este forte crescimento ficou a dever-se: às alterações
estruturais verificadas na economia (empresas inovadoras e competitivas); - à ajuda
norte americana; - à capacidade do povo em superar a destruição da guerra e a falta de
recursos.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão A necessidade de cobrir as importações obrigou a


alterar a estrutura das exportações que passaram a ser constituídas por aço, navios e
máquinas. Afirmação do poderio económico, comercial e financeiro do Japão só foi
possível pela conjugação de fatores que atuaram simultaneamente: - o papel da Estado; -
uma base industrial sólida e variada, orientada para os setores de ponta; - as
características dos recursos humanos.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão O PAPEL DESEMPENHADO PELO ESTADO O


estado fomentou uma política de obras públicas que chegou a representar 20% do PNB.
Desenvolveu uma planificação indicativa, incentivou a inovação, limitou os fatores de
risco de certas atividades consideradas importantes apoiando as reestruturações
industriais, controlando o volume das importações e protegendo as empresas da
concorrência.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão UMA BASE INDUSTRIAL SÓLIDA O peso da


indústria (setores de ponta) na economia japonesa é essencial contrastando com os EUA
e o Reino Unido onde os serviços são o sector mais importante. A indústria japonesa
atravessou várias fases começando pelo algodão até à IIª guerra mundial sendo
ultrapassada pelas indústrias pesadas orientadas para a utilização do aço (indústria de
bens de equipamento como a construção naval).

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão UMA BASE INDUSTRIAL SÓLIDA A


importação de matérias primas assegurou o funcionamento destas indústrias que
levaram o Japão ao grupo das nações mais industrializadas. Numa segunda fase o Japão
aposta na indústria mecânica e eletrónica (automóveis, eletrodomésticos, computadores,
etc.) Nas últimas décadas o Japão apostou em indústrias de alta tecnologia,
nomeadamente, nas biotecnologias, nos semicondutores, na informática, nas
telecomunicações e na robótica.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão UMA BASE INDUSTRIAL SÓLIDA Ao mesmo


tempo promoveu um processo de “deslocalização” industrial para os países asiáticos
vizinhos sobretudo os sectores mais consumidores de matéria prima e energia.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão OS DIFERENTES CICLOS DE


DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL 1º CICLO Política orientada para a importação
( matéria -prima para a indústria pesada e energias). 2º CICLO Caracterizada pelas
medidas de proteção à produção e ao mercado interno. 3º CICLO Dominado pelas
políticas económicas orientadas para a exportação. 4º CICLO Caracterizado pela
estratégia de “ deslocalização” das empresas japonesas que localizam no estrangeiro
várias fábricas.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão A QUALIDADE DOS RECURSOS HUMANOS


A população japonesa com um vasto mercado de consumidores e uma mão-de-obra
abundante, aceitou os sacrifícios que o estado e as empresas lhe exigiram: devoção ao
trabalho, férias limitadas, competição escolar severa e demonstrou um grande espírito
empreendedor. O povo japonês foi capaz de conciliar no trabalho e na vida quotidiana,
um certo equilíbrio entre a tradição e a modernidade.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão A QUALIDADE DOS RECURSOS HUMANOS


A cultura japonesa é alicerçada em valores como a lealdade, a honra, o respeito pela
hierarquia, a deferência, a disciplina e a capacidade de organização, responsáveis pela
forte coesão social e pela ausência de tensões ou conflitos sociais. Para os japoneses os
interesses comuns da família, das empresas e do Estado, estão acima das necessidades
individuais.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão A qualidade dos recursos humanos japonesa


baseia-se: NUM SISTEMA ESCOLAR MUITO COMPETITIVO NUM NÍVEL DE
FORMAÇÃO ELEVADO

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão O MODELO ECONÓMICO DUALISTA No seu


modelo económico o Japão associa com sucesso as grandes empresas com as pequenas
e médias empresas. Como se organiza o tecido empresarial? Os grandes grupos
económicos (antigos ZAIBATSU) associam empresas industriais e comerciais
independentes umas das outras, mas muito poderosas, que se reagrupam em torno de um
banco do grupo e desenvolvem entre si uma densa rede de relações.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão Estes grandes grupos económicos não realizam
todas as etapas do processo produtivo, preferem subcontratar pequenas empresas que
lhes garantem o fornecimento de matérias-primas ou efetuam outras fases do processo
de fabrico. As grandes empresas pagam altos salários aos seus operários em regra muito
qualificados (sindicalizados, com uma forte proteção social e um emprego para toda a
vida). As PME`s responsáveis por cerca de ¾ da mão-de-obra pagam salários mais
baixos não usufruindo de garantias sociais como os anteriores.

O milagre económico japonês : 

O milagre económico japonês Japão Quanto ao mercado: o mercado interno assegura o


escoamento de uma parte considerável da produção devido ás medidas protecionistas do
Estado e também à preferência dos japoneses pelos produtos nacionais. Quanto ao
mercado externo a maioria das empresas entrega os seus produtos aos Sogo Sosha que
são sociedades responsáveis por colocar os produtos nos mercados, transportando e
distribuindo, assim como, realizam a maioria das importações, exportações e trocas
comerciais internas.

O Japão e o resto do mundo : 

O Japão e o resto do mundo Japão Deslocalização da indústria. - Mão de obra mais


barata. Maior proximidade das fontes de energia. - Deslocação da poluição. - Controle
das matérias-primas. - Investimento direto ou em empresas. - Empréstimos aos
governos desses países. - Construção de grandes infraestruturas. - O Japão passa a ser o
maior concorrente. - Aquisição de empresas Norte Americanas. Maior credor e maior
comprador de Títulos do Tesouro Americanos. - Renegociação do plano militar devido
aos movimentos militares da China. Japão Países da área do Pacífico Países ocidentais
Estados Unidos da América

As limitações do poderio japonês : 

As limitações do poderio japonês Japão Nos anos 90 o Japão sofre perturbações graves
na economia e passa por períodos de recessão. A economia japonesa está muito
dependente da conjuntura mundial, para pagar a dependência energética e alimentar tem
que exportar grandes quantidades o que conduz à recessão quando a procura mundial
diminui. O sucesso do Japão provocou nas economias concorrentes (EUA e UE) reações
contra a política protecionista nipónica o que faz valorizar o iene e consequentemente
diminuir as exportações. Fatores da crise A posição de potência económica entra
frequentemente em contradição com o estatuto político e militar na cena internacional.
O Japão mantém a sua política anti belicista baseada na consciência pacífica (recordam
as bombas do final da guerra) não vendendo armas ao exterior nem intervindo em
qualquer conflito, a não ser no âmbito da ONU. Esta situação cria dependência em
termos de segurança dos EUA.

A crise asiática e do modelo nipónico : 

A crise asiática e do modelo nipónico Japão Da subida das taxas de juro e da


instabilidade do iene; Das tensões inflacionistas; Da corrupção e dos escândalos
financeiros; Da falência de grandes sociedades; Da fuga de capitais especulativos;
Densidades populacionais e pressão urbana muito fortes. Degradação ambiental devido
à localização das indústrias perto dos campos. Forte ligação entre o poder político e os
grupos económicos leva à corrupção. A crise asiática gerou um clima de instabilidade
económica em consequência: CRISE DO MODELO NIPÓNICO Degradação da
qualidade de vida

A crise asiática e do modelo nipónico : 

A crise asiática e do modelo nipónico Japão Embora o japão seja um dos grandes
centros de poder e decisão da atualidade as condições e a qualidade de vida não são as
melhores A existência de um modelo económico dualista contribuiu para o aumento das
desigualdades sociais: O fim do “emprego para toda a vida”. As diferenças de salário e
de estatuto social entre os trabalhadores das grandes e das pequenas empresas. O
aumento de trabalhadores em trabalho a tempo parcial. Desigualdade social entre sexos
– mulheres com salários mais baixos. Envelhecimento da população – aumento da
esperança média de vida e baixa fecundidade. Aumento do número de imigrantes
oriundos das regiões vizinhas. Estes fenómenos conduzem a um aumento:

A crise asiática e do modelo nipónico : 

A crise asiática e do modelo nipónico Japão Estes fenómenos conduzem a um aumento:


Da contestação juvenil contra o sistema escolar muito rígido e as desigualdades que
provoca, devido ao elevado custo do ensino superior. Das reivindicações sindicais para
redução dos horários de trabalho. Do número de movimentos a favor da defesa do meio
ambiente. Da contestação ao modelo de consumo por parte da população mais jovem.

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