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Matéria do teste:
Foi assinado em Paris em 1948, tinha como principal objetivo recuperar e reorganizar a
economia dos países europeus e aumentar as relações comerciais com os estados unidos. Este
plano obrigou á criação de uma organização que ficasse encarregue da gestão de todos os
recursos económicos e financeiros que os americanos iriam fornecer aos estados europeus.
A esse plano deu-se o nome de OECE que tinha como principais objetivos:
A união europeia é uma parceria económica e política, constituída por 27 países europeus
atualmente.
Plano de Schumann
Nesta altura a Europa encontrava-se completamente destruída (estradas, pontes e
edifícios) Logo, avançou-se com a produção do ferro para a reconstituição. A criação de
uma comunidade europeia para o carvao e para o aço tinha como objetivo unir os países
europeus numa única estrutura supranacional e assim regulas a produção desses recursos
evitando assim novos conflitos.
Um dos objetivos deste plano é chamado por Reconciliação franco-alemã, que propunha a
gestão comum do aço e do carvão, ou seja, com a regulação destas duas matérias-primas o
problema da produção da região mineira de Ruhr era resolvida e submetia-se a um
controlo comum das condições e circulação destes produtos, pois eram produtos que
alimentavam a guerra.
Esta comunidade permitiu:
Uma abertura para o exterior
Uma união com cariz comercial e económico
Uma autoridade comum para produzir aço através do carvão
Um esboço inicial daquilo que se tornou a EU
Génese da livre circulação dos trabalhadores e de uma autoridade comum.
A esta ideia juntaram se para alem da França e da Alemanha, os Países do Benelux (Bélgica,
Holanda e Luxemburgo) e a Itália.
Tratado de Paris, Plano de Schumann
O tratado de paris foi assinado em 1951 e criou-se uma comunidade chamada CECA
comunidade europeia do carvão e do aço.
O Tratado CECA (1951)
A CECA é a primeira pedra da construção da comunidade europeia e resulta da proposta
constante da Declaração de Schumann. Este tratado implicou, uma clara limitação da
soberania dos Estados em favor de uma entidade comum, em setores da economia vital
para a humanidade, produzindo assim uma profunda alteração nas relações internacionais.
Com isto, os Estados independentes e soberanos abdicaram de forma significativa de
parcelas da sua soberania a favor de uma entidade comum, em nome de alguns valores
que só se forem comuns podem ser assegurados. Atraves deste tratado, os estados
acordaram com o estabelecimento do mercado comum e traçaram alguns objetivos
comuns, nomeadamente:
A expansão económica
O aumento do emprego
A melhoria do nível de vida nos estados-membros.
A CECA tinha como objetivos fundamentais:
Construir a Europa por meio de realizações concretas que criem, uma solidariedade
efetiva e por meio do estabelecimento de bases comuns de desenvolvimento
económico.
Contribuir para a melhoria do nível de vida e para o progresso da causa da paz
mediante a expansão das suas produções fundamentais.
Substituir as rivalidades seculares por uma fusão dos seus interesses essenciais, a
assentar pela instituição de uma comunidade económica, os primeiros alicerces de
uma comunidade mais amplas e mais profunda entre povos.
Para a prossecução dos objetivos comuns, o Tratado CECA instituía os seguintes órgãos:
A alta autoridade: É um órgão de carater supranacional, que tinha o poder de decisão
independe dos Estados membros, atua no interesse geral da comunidade e não recebia
instruções dos governos nem de quaisquer outros organismos.
A assembleia: A Assembleia tem o mero poder de controlo, sendo assim composta por
representantes dos povos reunidos na Comunidade.
O concelho: É o órgão constituído por representantes dos Estados membros que
partilha com a Alta autoridade a tomada das decisões mais importantes que carecem
do seu parecer conforme.
O Tribunal: Ao tribunal compete garantir o respeito do direito na interpretação e
aplicação do tratado e dos regulamentos de execução.
Período transitório: Deveria durar cerca de 12 anos, mas todavia, as economias dos Estados-
membros passaram por um período de alguma prosperidade e desenvolvimento, permitindo
assim a antecipação do fim do período transitório.
Comissão: É composta por 26 comissários e um presidente, era independente e tinha uma
responsabilidade face aos estados. Garante, protege e defende os tratados. Atualmente ainda
existem comissários por cada estado-membro, ou seja, por exemplo Portugal tem o direito de
ter um comissario, mas esse não responde ao Governo europeu.
Conselho: Ao contrário do conselho europeu e do conselho da europa, quem estava
representado no Conselho eram os Estados, sendo assim um órgão de expressão politica da
União, a regra era a maioria, ou seja, nem todos os Estados tinham de estar de acordo com um
dado documento aprovado, desde que a maioria estive. O representante poderá variar, mas
normalmente é um ministro, por exemplo se o assunto for a educação sera o ministro da
educação.
Parlamento: O parlamento europeu, atualmente, tem poderes essencialmente consultivos e de
fiscalização. Foi constituído no final dos anos 50 e desde então tem como objetivo ser eleito
por sufrágio universal, inicialmente não era assim era eleito por delegados como na CECA.
Tratado de Maastricht (1992)
O tratado de Maastricht foi assinado em 1992, é formalmente conhecido como o Tratado da
União Europeia (TUE), teste tratado foi muito importante para na história da união europeia e
com isso introduziu diversas mudanças significativas.
Criação da União Europeia (EU): Este tratado deu origem á união europeia tal como a
conhecemos hoje, pois favoreceu a expansão das competências e os objetivos da
Comunidade Europeia (CE) e tornou a UE a nível político e económico mais amplo.
Três Pilares: Introduziu a ideia de existirem 3 pilares na UE:
O primeiro pilar, Comunidade Europeia (CE, CECA, Euratom), que lidava
com questões económicas, com o mercado comum e a política monetária.
O segundo pilar, a política externa e de segurança comum (PESC) que
visava coordenar a política externa e de segurança dos Estados membros.
O terceiro pilar, A cooperação em justiça e assuntos internos (JAI), que
tratava de questões como a imigração, asilo, cooperação policial e
judiciaria.
Criação da Cidadania da União: O tratado de Maastricht estabeleceu a cidadania
europeia, concedendo aos cidadãos certos e determinados direitos e privilégios, tanto
o direito de circular e residir livremente dentro da UE como o direito de votar e de se
candidatarem as eleições municipais e europeias no seu país de residência.
Introdução da União Económica e Monetária (UEM): Este tratado estabeleceu
também alguns critérios para a adoção da moeda única, o euro, definindo um
cronograma para a implementação da União Económica e Monetária (UEM). Ele
estabeleceu o Banco central Europeu (BCE) como o banco responsável pela política
monetária da zona do euro.
Cooperação em Assuntos Internos e de Justiça: O tratado de Maastricht fortaleceu a
cooperação entre estados-membros em questões relacionadas á imigração, asilo,
cooperação policial e judiciaria. Isso inclui a criação de instituições como a Europol (a
agência de polícia da UE) e o sistema Schengen de livre circulação de pessoas dentro
de certas áreas da UE.
Instituições da União Europeia: O tratado introduziu mudanças significativas nas
instituições da UE, incluindo a criação do cargo de presidente da comissão europeia e a
Tratado de Nice
É um dos tratados fundamentais da União Europeia (EU), assinado em 2001, foi elaborado com
o objetivo de reformar as instituições da UE e preparar a União para a sua expansão apos a
adesão de novos estados-membros.
Neste tratado houve a última alteração aos tratados; os tratados anteriores estão
incorporados no TUE e no TFUE; simplificou as regras de votação e os métodos do trabalho;
criou a figura do presidente do Conselho Europeu; criou novas estruturas para uma UE mais
preponderante na cena mundial; aboliu e substituiu a expressão comunidade por união;
consagra a unificação da UE; o TCE é substituído pelo TFUE; o TUE e o TFUE têm o mesmo valor
jurídico; passa a existir apenas uma organização, a UE; concede um valor vinculativo à CDFUE;
Para aderir à UE, qualquer país tem de respeitar os princípios inerentes à liberdade de
circulação de pessoas, capitais, mercadorias e serviços; 3 fases de processo de integração: