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Introdução..........................................................................................................................3
3.1. Contextualização......................................................................................................11
Conclusão........................................................................................................................15
Bibliografia......................................................................................................................16
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Introdução
O trabalho visa falar das instituições económicas internacionais: CEE. CAME e OPEP.
Comunidade Económica Europeia (CEE) é o nome da organização internacional que
existiu de 1958 até 1993, e que neste mesmo ano tornou-se a actual “União Europeia”
(EU). Torna-se importante fazer a distinção entre Comunidade Económica Europeia
(CEE) e União Europeia (UE) pois ambas organizações são representativas de estágios
preconizados na teoria do processo de integração económica, desenvolvido na década de
60. CAME (Conselho para Ajuda Mutua Económica), para coordenar as suas
economias. Conselho para Assistência Económica Mútua), foi fundado em 1949, e
visava a integração económica das nações do Leste Europeu.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP ou, pelo seu nome em
inglês, OPEC) é uma organização composta por países que retêm algumas das maiores
reservas de petróleo do mundo, como é o caso da Arábia Saudita. A OPEP é o exemplo
mais conhecido de cartel: seu objectivo é unificar a política petrolífera dos países
membros, centralizando a administração da actividade, o que inclui um controle de
preços e do volume de produção, estabelecendo pressões no mercado
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1. Principais Instituições Económicas Internacionais (CEE)
Comunidade Económica Europeia (CEE) é o nome da organização internacional que
existiu de 1958 até 1993, e que neste mesmo ano tornou-se a actual "União Europeia"
(EU) (NYE,2000, p, 158).
De acordo com tais estágios, a CEE constituía um mercado comum, ou seja, o quarto
passo no caminho a uma união económica plena entre os países constituintes.
Estabelecia uma união aduaneira e uma política unificada de regulamentação de
circulação de capital, bens, produtos e serviços. (NYE,2000, p, 158).
A aliança entre estas superpotências, foram decisiva na vitória dos aliados sobre o
Nazismo, que não resistiu, ao fim do conflito. De facto, em nome da defesa do
capitalismo e do comunismo, os dois grandes opõem-se com tal violência, que cavam
uma profunda divisão entre o Ocidente e o Leste da Europa.
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Atlântico Norte (NATO). A nível económico: os países da Europa Ocidental criaram,
em 1957, a CEE (Comunidade Económica Europeia), para administrar os fundos do
Plano Marshall.
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1.4. A Constituição e o papel da CEE
Abril de 1956, este comité apresentou dois projectos que corresponderam às duas
opções decididas pelos Estados:
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1.5. Instituições da Comunidade Económica Europeia
Conselho da União Europeia – a principal instância decisória da CEE; sediada
em Bruxelas, Bélgica
Comissão Europeia – a instituição executiva da CEE; sediada em Bruxelas,
Bélgica;
Parlamento Europeu – a instituição legislativa da CEE; sediado em Estrasburgo,
França;
Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias – o tribunal da CEE; sediado
em Luxemburgo;
Tribunal de Contas Europeu – analisava as contas das instituições da
organização; sediado em Luxemburgo.
Com o advento da União Europeia, tais entes sofreram algum tipo de reforma,
mudando em alguns casos a denominação e algumas das atribuições, mas a grosso
modo permanecendo com as mesmas incumbências.
A criação da CEE bem como sua posterior evolução para União Europeia constitui
um capítulo inédito na história mundial, e ainda hoje sem paralelos, como exemplo
de integração económica e quebra de barreiras económicas e alfandegárias entre
nações.
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implementação de uma política agrária e de transporte comum e a coordenação das
políticas financeiras e sociais dos países membros.
Para a realização destes objectivos, a comunidade criou um “fundo social europeu” com
a missão de modernizar as indústrias e adoptar estas aos trabalhadores, e por outro lado
um Banco Europeu de Investimentos, com o fim de promover a melhoria das
possibilidades de emprego, elevação de nível de vida e o fomento do desenvolvimento
das áreas regionais deprimidas.
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2. Principais Instituições Económicas Internacionais (CAME)
Em 1947, a ruptura entre os aliados é um facto, segue-se em 1948 o início do confronto
entre os dois campos, as hostilidades da Guerra Fria começam verdadeiramente, com o
bloqueio Berlim (1948/1949) e atinge o auge com a Guerra da Correia (1950/1953).
As crises sucedem-se (na Hungria, Indochina, Médio Oriente) sem que a ONU possa
intervir, uma vez que ficava paralisada pelo uso do veto americano ou soviético no
conselho de segurança. É na atmosfera de Guerra Fria que as superpotências organizam
blocos francamente hostis:
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uma planificação no estilo soviético. Imediatamente começou a socialização da
agricultura, que teve de se impor pela força, sobretudo a partir de 1951, antes da
resistência dos médios e grandes proprietários.
Entretanto, esta situação provocou uma tensão política que iniciou em Berlim Oriental
(17 de Junho de 1951) e propagou-se a outras cidades industriais da Alemanha do Leste
e dos demais países. Esta situação provocou um mal-estar ao nível da COMECON e
provocou ainda uma nova orientação da política económica a qual tendeu para aumentar
os investimentos da produção de bens de consumo, sobretudo alimentícios e a elevação
dos salários reais.
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3. Principais Instituições Económicas Internacionais (OPEP)
Segundo PRADA (Op Cit, 466), A Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(OPEP ou, pelo seu nome em inglês, OPEC) é uma organização composta por países
que retêm algumas das maiores reservas de petróleo do mundo, como é o caso da Arábia
Saudita. A OPEP é o exemplo mais conhecido de cartel: seu objectivo é unificar a
política petrolífera dos países membros, centralizando a administração da actividade, o
que inclui um controle de preços e do volume de produção, estabelecendo pressões no
mercado.
3.1. Contextualização
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deve a sua emergência e
consolidação a uma combinação de circunstâncias: A assimetria de poder entre as
empresas petrolíferas e os governos dos países produtores, e o erro estratégico das
primeiras em impor reduções unilaterais de preços; a união dos países exportadores e a
sua disposição em desafiar um poderoso oligopólio internacional e, finalmente, a
combinação de eventos além do escopo de decisão tanto de países produtores quanto de
empresas de petróleo. ( JOSEPH,2002, p, 173).
Por conseguinte, com a capacidade produtiva dos países exportadores crescendo acima
do aumento da demanda global por petróleo, entendia-se que o aumento das exportações
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de petróleo em um ambiente de preços declinantes consistia na única forma de se
proteger o volume das rendas.( JOSEPH,2002, p, 173).
Sobretudo nos anos de 1970, a OPEP usou essa influência como instrumento de pressão
sobre os países ocidentais. Os membros da OPEP são os seguintes: Argélia, Venezuela,
Indonésia, Irão, Iraque, Qatar.
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Koweit, Líbia, Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos e Nigéria. A sede da OPEP fica
em Viena. Embora haja um Conselho Directivo, as decisões de fundo são tomadas em
reuniões formais de delegados dos países membros, que têm geralmente lugar de seis
em seis meses (NYE, 2000, p, 178).
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3.6. A OPEP e Os problemas ambientais
A OPEP tem demonstrado interesse em relação a questão ambiental e envolveu a
indústria petrolífera, chamando atenção à comunidade mundial nos encontros que
promove ou participa. Contudo, a organização defende que seus países membros
possuem suas economias totalmente dependentes de tais actividades, o que dificulta
para eles a adopção de políticas ambientais.
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Conclusão
Após o malogro da CED, o domínio económico, menos sujeito do que os restantes às
resistências nacionais, passou a ser o domínio consensual da cooperação supranacional.
Com a instauração da CEE e a criação do mercado comum pretendia-se alcançar dois
objectivos. O primeiro era a transformação das condições económicas das trocas
comerciais e da produção no território da Comunidade. O segundo, de carácter mais
político, colocou a CEE ao serviço da construção funcional da Europa política,
constituindo um passo para uma unificação mais alargada da Europa.
A capacidade de pressão da OPEP, no entanto, viu-se muito diminuída nos anos 80,
uma vez que se atenuou a dependência do Ocidente face à sua produção petrolífera -
fosse porque se impulsionou a exploração de fontes alternativas de energia, fosse
porque passou a haver oportunidade de recorrer a outros fornecedores, como era o caso
da União Soviética.
A cooperação a nível dos países membros da CAME , no entanto, não foi eficaz devido
a problemas de sua formação como a falta de unanimidade nas decisões, as crises
económicas, e o declínio da hegemonia soviética.
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Bibliografia
JOSEPH, Ki-Zerbo (2002): História geral de África. Vol. II, 3ª Edição, Publicações
Europa-América.
KI – ZERBO, Joseph. (2002). História da África Negra II. 3ª ed., S/L, Publicações
Europa-América.
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