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COMPLEXO ESCOLAR PRIVADO SABER

A reafirmação da Europa e a Consolidação do Japão

CURSO – Ciências Economicas e Juridicas


CLASSE- 12º
SALA - 19
TURNO – Tarde

LUANDA
2023

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COMPLEXO ESCOLAR PRIVADO SABER
A reafirmação da Europa e a Consolidação do Japão
Professor Braulio Francisco Venâncio

Trabalho em grupo
Adilson Freitas
António Cardoso
Evandro de Rosário
Neusta Mateus

Professor Bráulio Francisco Venâncio

______________________________

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Sumário
Dedicatória...................................................................................................................................6
AGRADECIMENTOS.......................................................................................................................7
EPÍGRAFE......................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................9
1. A Importância do Processo de Integração Europeia na Reafirmação da Europa Ocidental
10
2. Da CECA à CEE....................................................................................................................10
3. Da CEE (Comunidade Económica Europeia) à UE (União Europeia)..............................12
3.1 Marcos importantes da UE..............................................................................................12
3.2 Alargamento:...................................................................................................................13
3.3 A moeda:..........................................................................................................................13
3.4 A Afirmação da Europa como Potência Mundial:...........................................................13
4. Consolidação do Japão......................................................................................................15
4.1 O milagre económico japonês.........................................................................................16
4.2 Processo de Industrialização...............................................................................................17
5. Japão como terceira economia mundial...........................................................................18
6. Crise do modelo nipónico - o fim do "milagre económico"..............................................19
7. Conclusão...........................................................................................................................20
Referência bibliografica.............................................................................................................21

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Dedicatória
“Somente através da ajuda da Inteligência Infinita de Deus que este
trabalho foi concluído de forma satisfatória. Agradeçemos e dedicamos
está monografia a Ele."

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AGRADECIMENTOS
Queremos agradecer ao professor Bráulio por nos ter dado este tema muito
pertinente, fonte de motivação e incentivo ao longo de todo o projeto. Muito
obrigado.

EPÍGRAFE

7
“Sob a direção de um forte general, não
haverá jamais soldados fracos.”
(Sócrates)

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INTRODUÇÃO
O presente trabalho elaborado no ambito da disciplina de DES, pretende
abordar sobre A reafirmação da Europa e a Consolidação do Japão pós a segunda
Guerra Mundial.
A Europa foi muito afetada pela Segunda Guerra Mundial, tendo elevadas
perdas populacionais e os seus aparelhos produtivos destruídos. È então que os EUA
decidem criar o plano Marshall. Este plano visava a reconstrução e desenvolvimento da
Europa, permitindo, por outro lado, aos EUA beneficiarem dele para fortalecerem a sua
superioridade Financeira, Tecnológica e Política.

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1. A Importância do Processo de Integração Europeia na Reafirmação da
Europa Ocidental

É no contexto da guerra fria e da bipolarização que surge o processo de integração da


Europa Ocidental, em 1948 é criada a OECE cuja finalidade foi a coordenação da ajuda
americana, esta organização permitiu que os estados da Europa ocidental, desenvolvessem
pela primeira vez uma estreita cooperação e aumentou significativamente o comercio entre
estes países. Em 1960, a OECE deu lugar a OCDE.

A OECE consciencializou os países europeus para a necessidade de uma Europa unida


e coesa.

A Europa e o Japão foram muito afectados pela Guerra, tendo os seus aparelhos
produtivos destruídos e elevadas perdas populacionais. É então que os EUA decidem criar o
Plano Marshall. Este plano visava a reconstrução e desenvolvimento da Europa, permitindo,
por outro lado, aos EUA beneficiarem dele para fortalecerem a sua superioridade financeira,
tecnológica e política. ( Apoiar a cooperação económica da Europa e fortalecer a resistência ao
comunismo através da contenção social e manter próspera a economia americana).

Com a finalidade de administrar os fundos provenientes do Plano Marshall, em 1948, é


criada a Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE) ( 1º passo para a cooperação
entre os estados europeus)- Objectivos:

 Definir políticas para acelerar a reconstrução;


 liberalizar o comércio e os pagamentos internacionais;
 Promover a cooperação económica entre os menbros.

Em 1960, passou a designar-se Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico


(OCDE), tendo como objectivos:

 Promover a cooperação económica e o comércio livre entre os países da Europa Ocidental e


ajudar os Países Menos Desenvolvidos (PMD’s).
 Apoiar a expansão económica dos países menbros;
 articulação das políticas económico-sociais

Nota : no campo económico surgia a ideia de que só a liberalização das trocas


internacionais permitia a saída da crise e consequentemente o desenvolvimento económico ,
impunha-se que a Europa criasse um espaço económico alargado onde existisse liberdade de
tráfego de mercadorias, em detrimento de pequenos mercados nacionais.

2. Da CECA à CEE

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No dia 9 de Maio de 1950, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Francês, Robert
Schuman, lançou as bases para o processo de integração ao propor a livre circulação de
produtos considerados essenciais para o desenvolvimento económico e para a industria de
armamento (carvão e o aço) .Este audacioso projecto de criação de um mercado comum em
dois importantes ramos da produção industrial, procurava, para além do desenvolvimento
económico, consolidar a paz recentemente conquistada, pois tratar-se-ia de integrar
economicamente e politicamente a Alemanha.

 Tratado de Paris, a 18 de Abril de 1951 é criada a CECA (Comunidade Europeia do


Carvão e do Aço), que envolveu França, Alemanha Federal, Itália e Benelux
(Bélgica, Holanda e Luxemburgo).

A CECA foi muito importante e decisiva para o futuro da integração Europeia . Revelou-
se operacional, demonstrou que a integração era viável e provou ser possível o
intergovernamentalismo. Serviu de exemplo à CEE, Como a CECA contribuiu para a
reconstrução da Europa pois libertou e intensificou as trocas de dois produtos fundamentais
para o crescimento económico, começou a haver interesse em levar mais longe a CECA, criando
um mercado comum para todos os produtos.

 Assim sendo, o paço decisivo para a integração é dado a 25 de Março de 1957,


onde os seis países assinaram o Tratado de Roma, instituindo a CEE (Comunidade
Económica Europeia) e a EURATOM (Comunidade Europeia da Energia Atómica).

principais objectivos:

 A criação de uma União Aduaneira


 A criação de um mercado
 A adopção de políticas comuns;
 A instituição de um Banco Europeu de Investimento.

O sucesso da CEE ultrapassa rapidamente as expectativas. A CEE constitui uma inovação e


uma nova vida/ etapa da Europa; A integração contribuiu para :

 redimensionamento dos mercados , as empresas passaram a ter mercados mais


alargados conseguindo realizar economias de escala e apostarem numa maior
modernidade
 a integração contribuiu também para a reafirmação da Europa na Economia
Internacional.

Nota: A par da CEE, surge, em 1960, liderada pelo Reino Unido a EFTA (European Free
Trade Association) outra experiência de integração, destinada a promover o comércio de
produtos industriais (era menos ambiciosa que a UE) .Era uma zona de comercio livre e dela
faziam parte a Suécia, a Áustria, a Dinamarca, a Noruega, a Suíça e Portugal. Mais tarde estes
países vêm, em diferentes datas, a integrar a Comunidade Europeia, acabando por diminuir
gradualmente a importância da EFTA.

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3. Da CEE (Comunidade Económica Europeia) à UE (União Europeia)

Nos anos 20, a Comunidade passa por um período de crise a vários níveis porque as
instituições comunitárias não funcionavam, mostrando-se incapazes de tomar decisões,
bloqueando todo o sistema. Assim, numa tentativa de relançamento e aprofundamento do
processo de integração, em 1985, são dados dois importantes passos para o futuro da
comunidade e para a sua afirmação no Mundo:

3.1 Marcos importantes da UE

 A assinatura do Acto Único Europeu em 1986 entrando em vigor em 1987.

Objectivo: construção de um mercado único a partir de 1993 que se traduzia na


aceleração das quatro grandes liberdades (livre circulação de pessoas, capitais, serviços e
mercadorias) , aprofundar a coesão económica e social no sentido de se amolarem as
diferenças entre as regiões desigualmente desenvolvidas., alargar as competências da CEE

 Tratado de Maastricht em Fevereiro de 1992.

Foi assinado pelos 12 países que constituíam a comunidade a Fevereiro de 1992 em


Maastricht (Holanda) e entrou em vigor em 1993. Este tratado marca uma nova etapa na vida
da Europa, promovendo uma união mais sólida e profunda. introduziu alterações nos tratados
já existentes no sentido de reforçar o processo de integração e de criar novas disposições nos
domínios político e económico.

Este tratado assenta :

 Instauração da cidadania europeia


 Criação da UEM – união económica e monetária
 Atribuição de novas competências ao parlamento europeu
 Criação do comité das regiões ( visa aumentar a coeso entre regiões fazendo um
desenvolvimento territorial mais articulado)
 Determinação da PESC ( política externa de segurança comum)
 Reforço da cooperação nos domínios judicial, policial e alfandegário
 Alargamento das competências da comunidade em domínios como o ambiente, a
investigação e desenvolvimento das telecomunicações , a cultura , e a protecção
dos consumidores.

 Em 1997, o Tratado de Maastricht é reforçado através da revisão introduzida pelo


Tratado de Amesterdão. Veio no sentido de instaurar uma verdadeira cidadania
europeia, de permitir a democratização do funcionamento das instituições
comunitárias e de implementar uma verdadeira PESC (Política Externa e de
Segurança Comum).

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 Em 2001 foi assinado o Tratado de Nice em que os chefes de Estado chegaram a
acordo sobre um conjunto de reformas, nomeadamente sobre o funcionamento
das instituições comunitárias, tendo em vista a preparação do alargamento a Leste.
(ex:Limitou o nº de deputados a 732)

 Actualmente discute-se e referenda-se a Constituição europeia que está pronta a


ser rectificada pelos países membros, ao ser aprovada irá substituir todos os
anteriores tratados da UE. Com referendos negativos por parte da França e da
Holanda , a constituição europeia aguarda por um período mais propicio.

3.2 Alargamento:
 1973 – RU, Dinamarca , Irlanda ( Europa dos nove)
 1981- Grécia (Europa dos 10)
 1986- Portugal e Espanha (Europa dos 12)
 1995 – Áustria , Suécia e Finlândia ( Europa dos 15)
 2004 – Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta,
Polónia e República Checa. (Europa dos 25 )

3.3 A moeda:
 Ø Em 1999 o euro (moeda única) entra em circulação sob a forma escritural ,
cheques , moeda escritural, movimento de contas..
 Ø Em 2002 o euro passa a circular como moeda única. Estão fora da zona euro o
RU , Suécia e Dinamarca .

3.4 A Afirmação da Europa como Potência Mundial:

 À medida que os anos vão passando, a Europa vai readquirindo o papel que
ocupou no passado, tendo a via da integração desempenhado um importante
papel neste processo.
 Actualmente, a UE, é ocupa o 1º lugar no comercio mundial quer em termos de
mercadorias quer de serviços. É o maior exportador e importador de mercadorias
no Mundo, realizando mais de metade dessas trocas com países industrializados e
cerca de 1/3 com PMD’s.
 Tem tido um crescimento favorável do PIB , embora actualmente esteja a
enfrentar alguma estagnação económica.
 Cerca de 80% da população mundial tem acordos de cooperação com a UE.
 Ocupa uma posição de destaque no movimento de capitais e na investigação e
desenvolvimento ( I&D) , destaca-se :

 Agencia espacial europeia (ESA)


 Conselho Europeu para Investigação Nuclear (LERN)
 Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO)
 No âmbito empresarial a UE apresenta um dinamismo considerável (no final da dec
de 80, grande parte das empresas transnacionais estavam sedeadas na UE)
 A UE tem, com praticamente todos os países em desenvolvimento , acordos de
cooperação.
 Os Acordos ou Convenções de Lomé são acordos entre a UE e os 71 países ACP
(África, Caraíbas e Pacífico) no sentido de em conjunto cooperarem para o

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desenvolvimento. Estas baseiam-se na cooperação global, segura e sustentada e
assentam em dois sistemas fundamentais:

Stabec (Sistema de Estabilização das receitas de exportação) foi criado em 1975 e


destina-se a subsidiar eventuais perdas das receitas de exportação dos produtos agrícolas;

Sysmin foi criado em 1981 e é destinado a apoiar a actividade mineira quando se


verifiquem acontecimentos de força maior (catástrofes naturais, crises económicas…).

O Fundo Europeu de Investimento (FED), criado em 1958 é o principal instrumento de


financiamento das Convenções de Lomé, sendo alimentado pelas contribuições dos Estados
Membros ou por empréstimos do Banco Europeu de Investimento (BEI).

 A partir de 23 de Junho de 2000, iniciou-se uma nova fase de relacionamento e


cooperação entre a UE e os países ACP, com a assinatura dos Acordos de Cotonou
que substituíram os Acordos de Lomé. Estes acordos visam: o aprofundamento da
dimensão politica, a criação de um novo quadro de cooperação comercial que
culminará em 2020 com a criação de uma zona de comércio livre entre a UE e os
ACP e a promoção dos países ACP na economia mundial e no combate à pobreza.

 A UE tem contribuído também para a democratização e transformação económica


e social dos paies da Europa central e oriental, os conhecidos PECO (Países Europa
central e oriental). Através do programa PHME, tem sido feitas transferências de
verbas de forma a dotar estes países de infra-estruturas e a promover o seu
desenvolvimento.

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4. Consolidação do Japão

O modelo japonês de gestão e desenvolvimento econômico caracterizou-se pelo


crescimento do país no período pós-guerra, que foi responsável pela operacionalização de um
sistema econômico baseado nos avanços tecnológicos e que colocou o Japão no segundo lugar
entre as maiores economias do mundo durante os anos 1990.

Durante a Segunda Grande Guerra (1939-1945), o Japão sofreu duramente com os


ataques nucleares em Hiroshima e Nagazaki, além de algumas sanções militares impostas
pelos países vencedores do conflito. Por outro lado, o período que se sucedeu ficou marcado
pela rápida recuperação e pelos avanços econômicos do país, graças aos investimentos em
tecnologias e à ajuda econômica fornecida pelos Estados Unidos, denominada por Plano
Colombo.

O Plano Colombo ficou conhecido como o equivalente ao Plano Marshall, no


continente asiático. Assim, por meio do Plano Colombo os países fecharam acordos de
cooperação e os países asiáticos membros receberam apoio estadunidense para estimular sua
economia. Certamente a quantidade de capital investido na Europa Ocidental com o Plano
Marshall foi bastante superior ao destinado às nações asiáticas.

A organização teve por propósito auxiliar no desenvolvimento econômico dos países


asiáticos após os resultados catastróficos da Segunda Guerra Mundial. Assim, é preciso
compreender que não só o continente europeu foi atingido pela segunda grande guerra. Um
conflito nessas proporções atingiu todo o mundo em maiores ou menores incidências.
Entretanto, o continente asiático foi bastante atingido. Vários eventos importantes no decorrer
da guerra se passaram por lá, como a Batalha de Midway, Ataque à Pearl Harbor e as bombas
nucleares em Hiroshima e Nagasaki, entre tantos outros. Dessa forma as nações asiáticas foram
bastante atingidas em seus territórios e muitas foram as pessoas que lutaram na guerra, seja
ao lado do Eixo, seja ao lado dos Aliados.

O pontapé inicial para organização do Plano Colombo se deu um ano antes, em 1950,
em uma conferência ocorrida na capital do Sri Lanka, Colombo. É deste encontro que sai o
encaminhamento para a formulação de um grupo de cooperação entre os países asiáticos
visando reparar os resultados desastrosos da guerra e uma recuperação econômica das nações.

Para dar conta destas demandas um grupo de sete nações criou o Plano Colombo na
tentativa de melhorar as condições de vida nos países asiáticos. O acordo inicial previa um
trabalho de seis anos para recuperação, mas este prazo foi alterado diversas vezes até 1980
quando decidiu-se aumentar a validade por tempo indeterminado, afinal, reparar os horrores
da guerra não foi/é uma tarefa simples.

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Ao longo dos anos o Plano Colombo passou de sete membros – Austrália, Reino Unido,
Canadá, Sri Lanka, Índia, Nova Zelândia e Paquistão – para mais de vinte nações. Atualmente
compõem o Plano Colombo as seguintes nações: Afeganistão, Bangladesh, Mianmar, Butão,
Coréia do Sul, Fiji, Filipinas, Japão, Índia, Indonésia, Irã, Laos, Maldivas, Malásia, Mongólia,
Nepal, Nova Zelândia, Paquistão, Papua-Nova Guiné, Singapura, Sri Lanka e Paquistão.

A partir de 1977, com o estabelecimento de uma constituição entre os membros, o


plano passa a se chamar Plano Colombo para Cooperação Econômica e Desenvolvimento Social
da Ásia e do Pacífico.

Assim como o Plano Marshall excluiu a União Soviética de seu plano de recuperação e
investimentos, já num momento acalorado pelas disputas entre socialismo e capitalismo antes
da Guerra Fria, o Plano Colombo deixou de fora a China comunista.

4.1 O milagre económico japonês

Em quatro décadas (1950-1990) o Japão conheceu um processo de desenvolvimento


económico e social consistente, chegando mesmo a ocupar a posição de segunda maior
potência económica mundial, no final do séc. XX. Muito dependente da exterior para as
importações de matérias-primas e produtos energéticos, o Japão baseou a sua politica
económica no desenvolvimento das exportações e do comércio.

Alguns fatores externas que contribuiram para o aclamado "milagre" foram a aposta no
Plano Dodge e a ajuda americana, a participação do Japão na guerra da Coreia, em 1950, como
grande fornecedor de bens, o que estimulou a atividade industrial, sendo que alguns setores
da indústria bélica são reativados e passa a dar-se grande importância ao sector siderúrgico e
metalomecânico, tendo em vista a economia de guerra "pedida" pelo conflito, as limitações
orçamentais para a defesa, o que ajudou a canalizar os fundos para outras áreas, e também o
ciclo durador de expansão da economia mundial. Fatores internos assentaram no papel do
Estado, numa base industrial sólida e variada, orientada para os setores de ponta e nas
caracteristicas dos recursos humanos.

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4.2 Processo de Industrialização

Apesar da manutenção dos setores económicos tradicionals-agricultura e artesanato


onde o recurso à mão de obra abundante e mal pago procuravo superar as dificuldades da
modernização uma base industrial sólida e variada começa a ser orientada por setores de
ponta que desenvolveram um processo de industrialização faseado, que se desenvolve desde
1950 até aos dias de hoje.

Numa 1 fase de 1950 a 1965-a atividade industrial era concentrada na indústria tëxtil e
com uma politica orientada para importação de produtos manufaturados, numa 2ª fase-final
dos anos 50 até ao inicio dos anos 70-o Japão apostou nas indústrias pesadas, orientadas. para
a utilização de aço e através da importação do mesmo, navios e máquinas, o Japão poderia
pagar as crescentes importações de bens energéticos, de produtos alimentares e de matérias-
primas, na 3ª fase do final dos anos 70 a atualidade-o Japão diversifica o seu processo de
industrialização através da indústria mecânica e eletrónica, produzindo automóveis,
computadores, eletrodomésticos, motocicios e televisores, já na 4ª fase-vem de 1980 aos dias
de hoje-aposta-se em indústrias de alta tecnologia, nomeadamente biotecnologias,
semicondutores e ótica-eletrónica e, finalmente, na 5ª fase-que vem desde 2000-O Japilo
passou a apostar na nanotecnologia, engenharia e genoma humano.

Com a reestruturação e modernização constantes da indústria, a "deslocalização de


partes do processo produtivo e a diversificação da produção industrial, estavam criadas as
condições para o éxito económico do Japão.

Os japoneses desenvolveram, ainda, o toyotismo modo de organização do trabalho e


de produção, que surge em meados de 1950 nas unidades fabris da Toyota que se carateriza
pela polivalencia das tarefas e dos operários-kanban, pela melhoria continua do processo de
produção bem como pela ausência de stocks e a adaptação de uma estratégia onde só é
produzido quando encomendado-just in time-que se adaptava às condições geoeconómicas do
pais, procurando desenvolver a sus estadia no mercado externo. Procedia ao envolvimento dos
trabalhadores para a melhoria da produção e era, inclusive, permitido contribuir com
propostas de mudança no processo de fabricação, a fim de obter melhor produtividade. A
redução de custos e melhor qualidade durante todos os momentos da produção-qualidade
totale a organização do trabalho baseia-se em grupos de trabalhadores polivalentes que
desempenham múltiplas funções, adotando-se como um dos critérios de avaliação para
promoções e/ou aumentos salariais o rendimento da equipa a que pertence o trabalhador
avaliado.

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5. Japão como terceira economia mundial

A partir de 1985, o Japão passou a ter uma balança comercial excedentária com os
EUA, UE e, até, alguns vizinhos asiáticos, assim, o comércio externo japonés passou a ser um
importante impulsionador do crescimento económico.

A sua ascensão a potência financeira deve-se à acumulação de excedentes, associada


às elevadas taxas de poupança interna e à valorização do lene. Segundo a CNUCED, em 2010,0
seu património no estrangeiro era superior a 2000 milhões de dólares, ou seja, equivalente ao
PIB da Itália ou do Canadá, em 2013.

Apesar da estagnação do seu crescimento económico desde 1990, o Japão continua a


ter o titulo de potência económica mundial, mais especificamente, estando em terceiro nesta
categoria. Ainda que tenha perdido a posição de segunda potència mundial, o Japão, produziu,
em 2011, 8,7% do PIB mundial, quase tanto como a China atual segunda potência económica
mundial que, em 2011, produziu 9,3% do PIB do mundo. Já em 2015, conseguimos concluir
pelo Gráfico 3 que o Japão se ficou pelo terceiro lugar como potência económica, atrás da
China, já nas previsões para 2030, o Japão ficará em quarto, sendo ultrapassado em 0,1% pela
India.

O Japão transformou-se numa economia de conhecimento baseada na pesquisa e


inovação permanentes através, não só da supremacia financeira mas, também, da sua
supremacia tecnológica.

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6. Crise do modelo nipónico - o fim do "milagre económico"

A década de 90 trouxe uma grave recessão económica e a crise do modelo económico


japonés, marcada pelos três "és": envelhecimento, endividamento e estagnação.

A precariedade en desemprego aumentaram no contexto de uma crise demográfica,


marcada pelo envelhecimento da população. A pobreza aumentou, trazendo com ela o
aumento de fenómenos sociais delinquência juvenil, a xenofobia, o nacionalismo. Setembro, o
que coincide violentos, como a exacerbado e o suicidio que nos jovens é mais frequente a 1 de
com o inicio do ano letivo e que está muito ligado an sistema escolar muito competitivo, ja
implementado e respeitado entre os jovens, e com a pressão que os valores japoneses exercem
nos próprios japoneses, principalmente nos jovens que se encontram numa fase de formação
de personalidade. Jovens, esses, que contestam contra este sistema escolar rigido e contra as
desigualdades que são provocadas, principalmente devido ao elevado custo de ensino superior.

A nivel económico, o Japão encontrava-se muito dependente da conjuntura mundial,


sendo que, para produzir e consumir, teve de recorrer à importação massiva de matérias-
primas e produtos energéticos e agricolas e, consequentemente, para pagar esta dependência,
necessitava de exportar em grande quantidade", O progresso do Japão provocou nas
economias concorrentes, como os EUA e UE, reações contra a politica protecionista japonesa o
que faz valorizar o iene e, consequentemente, diminuir as exportações.

Muitas empresas abriram falência e, sem se conseguirem adaptar as novas regras


ditadas pela globalização, alteraram as suas estratégias perante a crescente competitividade de
outros paises.

Sente-se um desemprego estrutural, que afeta cerca de 4 milhões de japoneses,


provocado por relocalizações de certas atividades industriais nos paises vizinhos asiáticos com
mão-de- obra mais barata, por participações cruzadas entre empresas japonesas e
estrangeiras, por reestruturações nos grandes grupos económicos e pela estagnação do
crescimento.

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7. Conclusão

Chega-se, então, là conclusão que a Japão é um pais que vive do que é super e que os
seus problemas estilo no que é hiper, querendo, com isto, duer que os seus problemas se
marcaram, essencialmente, pelas elevadas densidades populacionais, que provocam uma
pressão populacional nas cidades, e por momentos de hiperinflação que se procuraram
reverter. Um pals que vive em grande nos períodos de balsas e que, apesar do momento aureo
que viveu, onde conseguiu chegar com facilidade, vem apresentar a dificuldade de manter o
seu crescimento, cedendo novamente ao que é fácil, mas, agora, numa lógica de recessão que,
como vimos, continue a tentar ser ultrapassada ainda que sem grandes sucessos ultimamente
e as estatísticas não apontam para melhores dias do Japão na conjuntura mundial e, até
nacional.

20
Referência bibliografica

HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos: o breve século XX: 1914 - 1991. 2. ed. São Paulo:
Companhia das Letras

https://pt.slideshare.net/RenatoOliveira240/consolidao-do-japo-69320118

http://geoportal.no.sapo.pt/jogos.ht

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