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Blocos
Econômicos:
Introdução
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Com o surgimento dos novos blocos econômicos, a movimentação financeira mundial e a Terceira
Revolução Industrial, pode-se notar a reorganização que está ocorrendo na economia mundial.
A própria globalização força a formação de blocos econômicos para tornar os custos mais
baratos e tornar os países mais fortes e competitivos frente a essa competição desenfreada
dos dias atuais, pois, ao se consolidarem, os Blocos Econômicos substituem a concorrência
entre nações pela concorrência entre regiões. Ou seja, fazendo parte de um Bloco Econômico, o
país tem a possibilidade de aumentar seu mercado consumidor e ainda tem maiores chances de
participação na economia mundial.
Os blocos econômicos são formados por diversos países que, associados economicamente, têm
como objetivo garantir mercados e se fortalecer nas negociações internacionais. As
associações econômicas que têm dado origem aos “megablocos” são formadas de maneira
gradual, pois os países que dela querem fazer parte deverão, primeiramente, realizar ajuste em
suas leis, com o objetivo de unificar procedimentos.
Os Blocos Econômicos classificam-se em zona de livre comércio, união aduaneira, mercado
comum e união econômica e monetária. A proposta da ALCA (Área de Livre Comércio das
Américas), é criar uma "zona de livre comércio", eliminando as barreiras alfandegárias entre os
34 países americanos, exceto Cuba.
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O que são blocos


econômicos
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Um bloco econômico pode ser considerado como um grande grupo de países que visam a
aumentar as trocas comerciais regionais, expandindo seus dados econômicos, como PIB,
empregos, multinacionais no país, poder de compra da população, entre outros. Muitos
autores chamam esses blocos de mercados regionais, em razão da restrição dos
acordos à região dos países envolvidos, ou megablocos regionais, dada a grandeza de
alguns, como a União Europeia. Em um mundo cada vez mais globalizado, é natural que
países queiram proteger suas economias da concorrência global.
Isso porque, em muitas localidades, alguns fatores deixam a mercadoria mais atrativa a
investidores, como a disponibilidade de mão de obra ou mesmo os incentivos fiscais
oferecidos pelos governos. Diante disso, após a Segunda Guerra Mundial, surgiu a ideia
da criação de um mercado restrito para um grupo de países, a fim de incentivar suas
economias. Esse era o objetivo da criação do Benelux (palavra que corresponde às três
sílabas iniciais de cada país-membro), formado por Bélgica, Holanda (Netherlands, em
inglês) e Luxemburgo. Depois, outros blocos surgiram ao longo do século XX.
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Principais blocos
econômicos
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Mercosul: O Mercado Comum do Sul (Mercosul) foi criado em 1991. É o maior bloco econômico do
Hemisfério Sul, formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
União Europeia: Efetivada em 1992, a União Europeia é o bloco formado por 27 países europeus.
Trata-se do maior bloco do mundo em número de membros, volume de vendas e PIB. Da mesma
maneira, a União Europeia e o Japão constituem a maior área de livre-comércio mundial desde
fevereiro de 2019.
USMCA: O Acordo entre os Estados Unidos, México e Canadá substituiu o Nafta em julho de 2020.
Esta mudança foi proposta pelo presidente Donald Trump e aceito pelos demais parceiros após dois
anos de negociação. O novo tratado aumenta a regulação com respeito ao meio-ambiente e incrementa
a produção de automóveis, além de garantir uma fatia do mercado lácteo canadense aos Estados
Unidos.
APEC: Formada em 1993 por vários países do continente asiático, a APEC (Cooperação Econômica
Ásia-Pacífico) é o principal bloco da Ásia.
Comunidade Andina de Nações: Criado em 1969, esse bloco, anteriormente chamado de Pacto
Andino, é formado por quatro países: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.
ASEAN: A Associação de Nações do Sudeste Asiático foi criada em 8 de agosto de 1967. É composta
pelos países do sudeste asiático: Tailândia, Filipinas, Malásia, Singapura, Indonésia, Brunei, Vietnã,
Mianmar, Laos e Camboja.
SADC: A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral foi criada em 17 de outubro de 1992
e atualmente conta com 16 países dessa região.
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Países membros dos
principais blocos
econômicos e seu histórico
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O processo de globalização da economia foi uma experiência que estabeleceu a intensificação das

transações comerciais e a diminuição das fronteiras que separavam as nações. Na tentativa de manter

seus mercados funcionando, alguns países fizeram alianças para manter o funcionamento do seu

comércio interno e externo. Em termos gerais, os blocos econômicos são capazes de propiciar vantagens

bastante interessantes ao viabilizar o acesso e o barateamento a determinados produtos antes caros e

com pouca oferta. Contudo, por outro lado, as ações de cooperação reduzem as possibilidades de

expansão da economia nacional em determinadas áreas em que os países parceiros possuem maior

desenvolvimento. Desse modo, os blocos podem provocar o desemprego e a retração de certos setores

industriais.

Atualmente, a grande crise enfrentada pelos blocos econômicos vem colocando em risco esses acordos

tão amplamente organizados na segunda metade do século XX. No ano de 2011, por exemplo, a crise da

União Europeia colocou em dúvida a permanência de países como Grécia, Espanha e Portugal nesse
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Países membros dos
principais blocos
econômicos e seu histórico
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O surgimento dos principais blocos econômicos:

● Mercosul (Mercado Comum do Sul): O Mercado Comum do Sul (Mercosul) foi criado em março de 1991, com a assinatura do Tratado de Assunção por Brasil, Argentina, Paraguai

e Uruguai. as tentativas desses países de agilizar seus processos econômicos resultaram, inicialmente, na formação da Associação Latino-Americana de Livre-Comércio (ALALC),

em 1960, cujo objetivo era eliminar as barreiras alfandegárias entre as nações participantes para incentivar e fortalecer a industrialização e a integração entre elas. Do ponto

de vista global, um fator que também contribuiu para a formação do Mercosul foi o fim da Guerra Fria, marcado pela queda do muro de Berlim e pelo colapso da União Soviética.

Atualmente, o Mercosul continua se propondo a ser uma área de livre-comércio e uma união aduaneira.

● União Europeia: A União Europeia é criada com o objetivo de pôr termo às frequentes guerras sangrentas entre países vizinhos, que culminaram na Segunda Guerra Mundial. A

partir de 1950, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço começa a unir económica e politicamente os países europeus, tendo em vista assegurar uma paz duradoura. Os seis

países fundadores são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos. Os anos 50 são dominados pela guerra fria entre os países do Leste e os países

ocidentais. Na Hungria, as manifestações contra o regime comunista foram reprimidas pelos tanques soviéticos em 1956. Em 1957, o Tratado de Roma instituiu a Comunidade

Económica Europeia (CEE) – o chamado «Mercado Comum». Com o desmoronamento do comunismo na Europa Central e Oriental, assiste-se a um estreitamento das relações entre

os europeus. Em 1993, é concluído o Mercado Único com as «quatro liberdades»: livre circulação de mercadorias, de serviços, de pessoas e de capitais. A década de noventa é

também marcada por dois Tratados: o Tratado da União Europeia ou Tratado de Maastricht, de 1993, e o Tratado de Amesterdão, de 1999. A opinião pública mostra-se

preocupada com a proteção do ambiente e com a forma como os europeus poderão cooperar em matéria de defesa e segurança

● NAFTA: O Nafta começa com o "Acordo de Liberação Econômica" firmado entre os Estados Unidos e o Canadá no ano de 1988. Por conseguinte, em 1992 o México torna-se um

membro do bloco e, a partir disso, o Nafta objetiva principalmente a livre circulação comercial entre os países no prazo de 15 anos..

● Tigres Asiáticos: A partir da década de 1980, alguns territórios do Pacífico malaio-asiáticos começaram a apresentar altos índices de crescimento econômico e influência no

mercado mundial, sendo por isso designados tigres asiáticos. Os termos lembram agressividade e é exatamente essa a característica fundamental das quatro economias que

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