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Índice pág.

Capitulo I:...................................................................................................................................1
1. Introdução.......................................................................................................................1

1.1. Objectivos.......................................................................................................................1

1.1.1. Objectivo geral.........................................................................................................1

1.1.2. Objectivos específicos..............................................................................................1

1.2. Metodologia....................................................................................................................1

Capitulo II: Marco teórico..........................................................................................................2


2. Instituições Económicas Internacionais (CEE, CAME, OPEP).............................................2
2.1. Processo de formação da instituição económica internacional CEE..............................2

2.2. Processo de formação da instituição económica internacional CAME..........................2

2.3. Processo de formação da instituição económica internacional OPEP............................3

Capitulo III..................................................................................................................................5
3. Conclusão...............................................................................................................................5
3.1. Referências bibliográfica................................................................................................6
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Capitulo I:
1. Introdução

Neste presente trabalho da cadeira de História económica III, tem como objectivo geral
compreender o processo da formação das instituições económicas internacionais. E com base
nos objectivos específicos explicou-se o processo de formação da instituição económica
internacional CEE, explicou-se o processo de formação da instituição económica
internacional CAME, E explicou-se o processo de formação da instituição económica
internacional OPEP. Visto que terminada a 2ª Guerra Mundial, a Europa sai profundamente
abalada, mas as dificuldades similares que atravessavam os países da Europa Ocidental
facilitaram a sua aproximação para resolver em comum os seus problemas. Com vista a
recuperação económica, os Estados europeus seguiram uma política de austeridade, isto é,
numa época de rápido progresso tecnológico, Viram-se obrigadas a utilizar os modernos
processos de produção, que acarretava a necessidade de um mercado de consumo crescente,
capaz de a absorver. Somente assim podia reduzir os custos e aumentar a rentabilidade.
Quanto a estrutura o trabalho obedece a seguinte ordem: 1º capitulo onde encontramos as
notas introdutórias e os objectivos do trabalho e a metodologia usada na elaboração do
mesmo, 2º capitulo onde é feita a discussão em torno do tema abordado e por fim 3º capitulo a
conclusão e as referências bibliográficas.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Compreender o processo da formação das instituições económicas internacionais.

1.1.2. Objectivos específicos


 Explicar o processo de formação da instituição económica internacional CEE;
 Explicar o processo de formação da instituição económica internacional CAME;
 Explicar o processo de formação da instituição económica internacional OPEP.

1.2. Metodologia
Para deste trabalho recorreu-se ao método de consulta bibliográfico com auxílio de manuais,
artigos científicos, livros, módulos de disciplina e internet, devidamente citados e as obras
consultadas estão bem referenciados na referência bibliográfica geral.
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Capitulo II: Marco teórico

2. Instituições Económicas Internacionais (CEE, CAME, OPEP).


2.1. Processo de formação da instituição económica internacional CEE

Segundo FAGE, (1995, p. 23), Terminada a 2ª Guerra Mundial, a Europa sai profundamente
abalada, mas as dificuldades similares que atravessavam os países da Europa Ocidental
facilitaram a sua aproximação para resolver em comum os seus problemas.

Com vista a recuperação económica, os Estados europeus seguiram uma política de


austeridade, isto é, numa época de rápido progresso tecnológico, Viram-se obrigadas a utilizar
os modernos processos de produção, que acarretava a necessidade de um mercado de
consumo crescente, capaz de a absorver. Somente assim podia reduzir os custos e aumentar a
rentabilidade. Ora os EUA, receosos da ameaça comunista, propõe a sua ajuda - o Plano
Marshall, que mobilizou milhões de dólares para a recuperação da Europa. AQUINO, (1976)

Segundo PRADA, (1996, p. 64), Os políticos europeus e empresários chegaram a conclusão


de que para fazer frente aos dois colossos económicos EUA e a URSS a Europa precisava de
criar um espaço mais alargado. E neste contexto que em 18 de Abril de 1951, pelo 'Tratado de
Paris, em proposta de Robert Schuman (ministro francês dos assuntos exteriores) é criada a
CECA (Comunidade Económica do Carvão e do Aço) da qual faziam parte a Benelux (União
aduaneira criada em 1944 entre a Bélgica, Países Baixos e Luxenmburgo), a França, Itália e
Alemanha Federal. Nascia assim, um espaço supranac1onal dirigido por uma alta autoridade e
que impunha uma política comum nos sectores de carvão e aço, criando uma economia
europeia, heterogénea e desequilibrada.

Segundo DAVIDSON, (1978, p. 89), O tratado para a suspensão completa do entrave a


circulação dos dois produtos indicados na área dos 6 países confiava-se a um organismo
superior o cuidado de zelar pelo bom funcionamento deste mercado, utilizando medidas
negativas (suspensão de obstáculos à concorrência) ou positivas (harmonização de tarifas e
transportes). Este organismo ocupava apenas 3% da mão-de-obra.

Processo de formação da instituição económica internacional CAME

Segundo DAVIDSON, (1978, p. 92), Após a dilaceração da Europa como consequência da 2ª


Guerra Mundial (1939 1945), os EUA instituíram o Plano Marshall de ajuda económica à
Europa, porém em Julho de 1947 a Rússia forçou a Polónia e a Jugoslávia a recusá-lo e
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acentuou a sua influência sobre as democracias populares. Face ao Plano Marshall, pôs-se em
marcha o chamado Plano Molotov sob comando de Estaline.

Segundo PRADA (Op Cit: 466)

"Para dar ênfase ao Plano Molotov, a URSS assinou uma série de


acordos comerciais a longo prazo com cada um destes países, em que
se estipulava ajuda financeira e técnica, intercâmbi1o de produtos e
matérias-primas e estudo conjunto das planificações económicas".
Para facilitar a tarefa de coordenação entre estes países e a URSS, criou-se em 1949, um
organismo que o representava no plano político – o Conselho de Assistência Económica
Mútua – COMECON que previa o progresso da divisão socialista do trabalho. Para o mesmo
autor, a integração das democracias populares na orbita política e económica da URSS
orientou definitivamente a política económica destes países para uma planificação no estilo
soviético. Imediatamente começou a socialização da agricultura, que teve de se impor pela
força, sobretudo a partir de 1951, antes da resistência dos médios e grandes proprietários. O
regime das explorações foi decalcado pelo russo dos kolkoses e sovkoses na Alemanha
Oriental e na Bulgária. (DAVIDSON, 1978).

De 1949 -1951 empreendeu-se as planificações quinquenais planeadas e realizadas com a


intervenção de técnicos russos, dando prioridade a indústria pesada. Porém, em relação aos
bens de consumo e os elevados investimentos estipulados produziram uma grave inflação e
consequentemente uma importante baixa nos salários dos trabalhadores.

Segundo PRADA, (1996, p. 64), Esta situação provocou uma tensão política que iniciou em
Berlim Oriental (17 de Junho de 1951) e propagou-se a outras cidades industriais da
Alemanha do Leste e dos demais países. Esta situação provocou um mal-estar ao nível da
COMECON e provocou ainda uma nova orientação da política económica a qual tendeu para
aumentar os investimentos da produção de bens de consumo, sobretudo alimentícios e a
elevação dos salários reais.

2.2. Processo de formação da instituição económica internacional OPEP

Segundo ARRUDA, (2002, p. 241), A Organização dos Países Exportadores de Petróleo


(OPEP) deve a sua emergência e consolidação a uma combinação de circunstâncias: A
assimetria de poder entre as empresas petrolíferas e os governos dos países produtores, e o
erro estratégico das primeiras em impor reduções unilaterais de preços, a união dos países
exportadores e a sua disposição em desafiar um poderoso oligopólio internacional e,
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finalmente, a combinação de eventos além do escopo de decisão tanto de países produtores


quanto de empresas de petróleo.

A confirmação das condições que propiciaram o surgimento da OPEP data de antes de sua
formação e seu entendimento requer a compreensão das condições do mercado internacional
de petróleo e as relações entre seus agentes. As sucessivas descobertas de petróleo após a
Segunda Guerra Mundial no Médio Oriente e em outras regiões do globo, criaram um excesso
de oferta no mercado e competição de petróleos por mercados consumidores (a Competição
entre as empresas dava-se através de descontos no preço do petróleo como forma de captura
de mercados)

No início de 1959, a Britsh Petroleum cortou unilateralmente os preços de referência pagos


pelos petróleos árabe e venezuelano em cerca de 10%, sendo seguida por outras peroleiras.
Em 1960, foi a vez da Standard Oil Company of New Jers ey (Exxon) cortar unilateralmente
seus preços em cerca de 7%. Mais uma vez as demais peroleiras seguiram a decisão.
ARRUDA, (2002, p. 243)

Uma vez que a maior parte dos países exportadores dependia das receitas de petróleo para a
sua despesa em divisas, financiamento do seu desenvolvimento e mesmo orçamento do
governo, dois cortes sucessivos nos preços de petróleo foram motivo suficiente para justificar
uma reacção articulada"

Segundo FAGE, (1995, p. 35), O primeiro movimento em direcção à formação da OPEP


ocorrera 10 anos antes, quando a Venezuela sugeriu à Arábia Saudita, Kwait, Irão e Iraque, na
condição de grandes exportadores de petróleo, que compartilhas em suas opiniões e
conhecimentos e explorassem o estabelecimento de canais de comunicação.

Em 1949, a necessidade para uma cooperação mais próxima tornou-se mais clara logo após a
primeira redução unilateral de preços. Como resultado, a Primeira Conferência Arabe de
Petróleo adoptou uma resolução pleitando que as companhias consultassem os governos dos
países produtores antes de decidirem unilateralmente sobre os preços oficiais do petróleo.
(DAVIDSON, 1978).
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Capitulo III
3. Conclusão

Com o trabalho concluiu-se que grande parte dos objectivos traçados foram alcançados, e foi
possível entender que o processo da formação das instituições económicas internacionais só
foi possível após terminada a 2ª Guerra Mundial, a Europa sai profundamente abalada, mas as
dificuldades similares que atravessavam os países da Europa Ocidental facilitaram a sua
aproximação para resolver em comum os seus problemas. Com vista a recuperação
económica, os Estados europeus seguiram uma política de austeridade, isto é, numa época de
rápido progresso tecnológico, Viram-se obrigadas a utilizar os modernos processos de
produção, que acarretava a necessidade de um mercado de consumo crescente, capaz de a
absorver. Somente assim podia reduzir os custos e aumentar a rentabilidade. Ora os EUA,
receosos da ameaça comunista, propõe a sua ajuda - o Plano Marshall, que mobilizou milhões
de dólares para a recuperação da Europa.
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3.1. Referências bibliográfica

ARRUDA, José Jobson de A. & PILLET, Nelson. Toda a História Geral e do Brasil. Editora
Atica, São Paulo, 2002.

AQUINO, et all, Historia Das Sociedades: Das Sociedades Modernas As Sociedades Actuais,
livros horizontes editores, barasil, 1976.

BARBERB, William J. História do pensamento económico. Amadora: Textos de Ciências


Socias/15, 1974.

BOAHAN, Albert Adu. História Geral da África: A África sob o domínio colonial, 1880-
1935, Vol. VII. São Paulo: Atica, 1985.

DAVIDSON, Basil. Á descoberta do processo de África. Lisboa: Sá da Costa Editora, 1978

FAGE, J.D. História da África. Lisboa: Edições 70, 1995.

HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: 1789-1848. Londres: Editora Paz e Terra, 1981.

PRADA, Valentim Vazquez de. Histórica Económica Mundial ll – da Revolução Industrial à


Actualidade. Porto, Colecção Habitat, 1996.

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