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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 14605-3

Primeira edição
22.09.2020

Armazenamento de líquidos inflamáveis e

combustíveis — Sistema de drenagem oleosa em
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posto revendedor de combustíveis automotivos

Parte 3: Ensaio-padrão, equipamentos e
técnica de amostragem para determinação do
desempenho de caixas separadoras de água e
óleo provenientes da drenagem superficial
Storage of flammable and combustible liquids — Oil-water drainage system
in service stations
Part 3: Standard testing, apparatus and sampling technique for determining
the performance of oil/water separators proceeding from the superficial
draining

ICS 75.200 ISBN 978-65-5659-513-9

Número de referência
ABNT NBR 14605-3:2020
8 páginas

© ABNT 2020
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ABNT NBR 14605-3:2020

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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
0 Introdução............................................................................................................................v
0.1 Advertência e precauções de segurança..........................................................................v
0.2 Significado e uso.................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................3
3 Termos e definições............................................................................................................3
4 Resumo do método.............................................................................................................4
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5 Instruções do ensaio e equipamentos..............................................................................4

5.1 Suprimento de água............................................................................................................4
5.2 Totalizador de volume ou visor de nível de água.............................................................4
5.3 Indicador de vazão de água...............................................................................................5
5.4 Suprimento de óleo ............................................................................................................5
5.5 Totalizador de volume ou visor de nível de óleo..............................................................5
5.6 Indicador de vazão de óleo................................................................................................5
5.7 Tubulação de saída da caixa separadora de água e óleo ...............................................5
5.8 Misturador............................................................................................................................5
5.9 Ponto de amostragem do afluente ...................................................................................5
6 Procedimento......................................................................................................................6
6.1 Ensaio A – Investigação do arraste de óleo na sua capacidade de armazenamento
de óleo..................................................................................................................................6
6.2 Ensaio B – Ensaio de drenagem contaminada.................................................................6
7 Relatório de ensaio.............................................................................................................7
Bibliografia............................................................................................................................................8

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas

Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 14605-3 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Petróleo

(ABNT/ONS-034), pela Comissão de Estudo de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis
(CE-034:000.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 15.01.2020
a 16.03.2020.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 14605-3 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 14605 establishes the procedures related to equipment and the sampling
technique to be used in the oil/water separation performance from contamination by runoff.

This Part of ABNT NBR 14605 does not express the efficiency determination of oil/water separation,
liable for emissions of large quantities of hydrocarbons that could occur in their pure form or in high
concentrations, from the affluent to the separator.

This Part of ABNT NBR 14605 does not express the efficiency determination of oil/water separation,
liable to emulsification caused by the agitation for pumping the affluent.

This Part of ABNT NBR 14605 does not cover the separator ability to remove debris or suspended
solids, which consist of gravel or trees leaves.

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0 Introdução

0.1 Advertência e precauções de segurança

O uso desta Parte da ABNT NBR 14605 pode envolver o emprego de materiais, operações e equipa-
mentos perigosos, e esta Norma não pretende tratar de todos os problemas de segurança associados
com seu uso. É responsabilidade do usuário estabelecer as práticas de segurança, meio ambiente
e saúde apropriados, e determinar a aplicabilidade de limitações regulamentadoras, antes de seu uso.

0.2 Significado e uso

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0.2.1 Esta Parte da ABNT NBR 14605 não é aplicável se o afluente contiver uma liberação inespe-
rada de contaminante oleoso que gere uma concentração na água oleosa maior que a prevista em
projeto.

0.2.2 Esta Parte da ABNT NBR 14605 não é aplicável se o afluente for transferido por bombeamento.

0.2.3 Os dados produzidos nesta Parte da ABNT NBR 14605 são considerados válidos somente
para as caixas separadoras de água e óleo ensaiadas. Entretanto, os resultados dos ensaios podem
ser extrapolados para caixas separadoras de água e óleo menores ou maiores, desde que providos
de uma geometria e dinâmica semelhantes.

Quando a utilização da extrapolação não for aplicável, submeter a unidade ao ensaio.

0.2.4 A vazão utilizada para realização dos ensios é a mesma vazão dada pelo fabricante para
uma dada caixa separadora de água e óleo, a fim de determinar o máximo nível de contaminação no
afluente relacionado com a concentração máxima permitida no efluente.

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Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis — Sistema de

drenagem oleosa em posto revendedor de combustíveis automotivos
Parte 3: Ensaio-padrão, equipamentos e técnica de amostragem para
determinação do desempenho de caixas separadoras de água e óleo
provenientes da drenagem superficial

1 Escopo
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1.1 O objetivo desta Parte da ABNT NBR 14605 é avaliar o desempenho da caixa separadora
de água e óleo sob as condições da legislação ambiental local vigente e as necessidades do usuário.

1.2 Outro objetivo desta Parte da ABNT NBR 14605 é estabelecer que uma caixa separadora
de água e óleo operando na sua capacidade nominal esteja sujeita à prática do citado em 1.1,
ao receber águas provenientes do sistema de separação de água e óleo.

1.3 Esta Parte da ABNT NBR 14605 estabelece os procedimentos relacionados aos equipamentos
e à técnica de amostragem a serem usados na determinação do desempenho da separação da mistura
água/óleo oriunda da contaminação das águas superficiais.

1.4 Esta Parte da ABNT NBR 14605 não expressa a determinação da eficiência da separação
água/óleo, sujeita às emissões de grandes quantidades de hidrocarbonetos que podem ocorrer
na sua forma pura ou em altas concentrações, do afluente para a caixa separadora de água e óleo.

1.5 Esta Parte da ABNT NBR 14605 não expressa a determinação da eficiência da separação
água/óleo sujeita à emulsificação causada pela agitação do afluente ocasionada por bombeamento.

1.6 Esta Parte da ABNT NBR 14605 não abrange a capacidade da caixa separadora de água
e óleo de remover detritos ou sólidos em suspensão, que são constituídos por cascalhos ou folhas
de árvores.

1.7 Esta Parte da ABNT NBR 14605 não aborda a presença de solventes orgânicos, como benzeno,
tolueno, etilbenzeno e xileno (BTEX), que podem ser detectados no efluente, bem como não faz
qualquer referência a detergentes, surfactantes, sabões ou substâncias solúveis em água (sais),
ou a qualquer quantidade de substância insolúvel que possa ser encontrada na solução.

NOTA Os efeitos de certos constituintes químicos solúveis ou insolúveis em água podem ser pesquisa-
dos pela sua adição na água nas concentrações predeterminadas.

1.8 Com a finalidade de estimar a influência da temperatura da água no desempenho da caixa

separadora de água e óleo, o ensaio descrito nesta Parte da ABNT NBR 14605 é realizado em duas
temperaturas diferentes de água. As temperaturas selecionadas estão situadas na faixa entre uma
temperatura mínima de 0 °C e uma temperatura máxima de 50 °C, apresentando uma diferença
mínima de 10 °C entre a máxima e a mínima.

1.9 Esta Parte da ABNT NBR 14605 não faz referência à variação do pH ou da temperatura ao longo
do ensaio.

1.10 Esta Parte da ABNT NBR 14605 pode ser usada com diversos hidrocarbonetos. Foi adotado
o óleo combustível nº 2 com massa específica igual a 845 kg/m3 e viscosidade de 1,9 cS a 4,1 cS
(1,9 m2/s a 4,1.10-6 m2/s) a 40 °C e o óleo lubrificante SAE 90 com massa específica de 930 kg/

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m3 a 15,5 °C e viscosidade de 13,5 a < 24 cS a 100 °C, para realização de ensaios comparativos.
Os resultados obtidos nesta prática são aplicados ao óleo combustível nº 2 e ao óleo lubrificante
SAE 90 para as concentrações ensaiadas, sendo permitida a interpolação e/ou extrapolação
cuidadosas para outros hidrocarbonetos. Hidrocarbonetos de baixa viscosidade ou de alta densidade,
ou hidrocarbonetos que contenham grande quantidade de componentes solúveis são ensaiados
separadamente.

NOTA A extrapolação de concentrações de óleos e graxas no afluente fora das faixas ensaiadas não
é aceita, pois pode não ser linear. Por isto, para estabelecer o desempenho em altas ou em baixas con-
centrações, a caixa separadora de água e óleo é ensaiada para aquela condição específica. Além disso,
a linearidade é verificada antes da utilização da interpolação linear.
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1.11 Uma vez que as exigências legais são baseadas em efluente contendo hidrocarbonetos, esta
Parte da ABNT NBR 14605 não estabelece os limites mínimos para o tamanho da partícula de óleo
para a avaliação da eficiência da caixa separadora de água e óleo. Entretanto, é especificada a pro-
porção da mistura água e óleo para assegurar a repetibilidade. Observar, entretanto, que pequenas
partículas, com uma maior relação de área superficial em relação ao volume sobem em uma taxa
menor do que as partículas maiores.

NOTA 1 A ASTM Guide F 933 requer que 20 % de todas as partículas sejam menores ou iguais a 50 µm,
e o IMO MEPC 60(30) não menciona qualquer especificação de tamanho de partícula, mas pede que
o usuário evite produtos químicos causadores de emulsão).

NOTA 2 Finas dispersões de óleo na água que entra na caixa separadora de água e óleo resultam em uma
reduzida eficiência do equipamento. Para predizer o desempenho de uma caixa separadora de água e óleo
em uma determinada aplicação, a distribuição das gotículas de óleo durante o ensaio são comparadas com
a distribuição das gotículas de óleo em campo. Para gerar dispersões finas, o número de Reynolds no tubo de
mistura pode ser elevado, um tubo com maior rugosidade na superfície pode ser selecionado ou uma placa
com orifício ou um misturador estático pode ser utilizada. Conforme mencionado, esta prática depende de
uma mistura padronizada para obter um ponto de partida para a comparação, ao invés de usar equipamentos
de granulometria relativamente caros e muitas vezes falíveis.

1.12 Apesar dos ensaios descritos nesta Parte da ABNT NBR 14605 terem como objetivo a simulação
da separação em águas superficiais contaminadas, eles não cobrem todas as aplicações possíveis.
É de responsabilidade do usuário final determinar se o seu processo de separação está de acordo
com o objetivo desta Parte da ABNT NBR 14605.

1.13 Um hidrocarboneto diferente da descrição geral aqui apresentada pode ser ensaiado e encon-
trado em conformidade com os critérios de desempenho mostrados.

1.14 Os valores expressos nesta Parte da ABNT NBR 14605 são padronizados nas unidades do Sis-
tema Internacional.

1.15 Esta Parte da ABNT NBR 14605 não pretende abordar todos os aspectos dos produtos
ambientalmente perigosos envolvidos, mas os riscos inerentes à sua utilização. É de responsabilidade
do usuário desta Parte da ABNT NBR 14605 estabelecer uma prática responsável e ambientalmente
apropriada e determinar a aplicabilidade das regulamentações para a sua utilização.

1.16 Esta Parte da ABNT NBR 14605 não pretende expressar todas as práticas de segurança relativas
à sua utilização. É de responsabilidade do usuário desta Parte da ABNT NBR 14605 estabelecer
práticas seguras e apropriadas, além de práticas de saúde, bem como determinar a aplicabilidade das
regulamentações para a sua utilização.

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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ASTM D3370, Standard practices for sampling water from closed conduits

ASTM D4281, Test method for oil and grease (fluorcarbon extractable substances) by gravimetric
detemination

EPA-1664, H-hexane extractable material (HEM) and silica gel treated N-hexane extractable mate-
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rial (SGT-HEM) by extraction and gravimetry (oil and grease and total petroleum hydrocarbons)
EPA-821-B-94-004B

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
afluente
água oleosa descarregada na entrada da caixa separadora de água e óleo

3.2
arraste de óleo
situação que ocorre quando o nível de contaminação da água do efluente da caixa separadora de
água e óleo contendo óleo é maior que o nível de contaminação do afluente, devido às misturas no
sistema

NOTA Esta definição usualmente é aplicável às situações onde a água limpa passa pela caixa separadora
de água e óleo que ainda contém hidrocarbonetos em seu interior e na superfície da água, formando uma
interface.

3.3
caixa separadora de água e óleo
CSAO
equipamento de tratamento físico-químico de efluentes oleosos, onde o processo de separação das
fases água e óleo ocorre por diferença de densidades e/ou coalescência, sendo as frações oleosas
mais leves recolhidas na superfície

3.4
drenagem contaminada
água da chuva escoada com os contaminantes oleosos presentes em uma superfície com a qual
entrou em contato, podendo aparecer no afluente da caixa separadora de água e óleo

NOTA Porém, neste caso, o nível de contaminação é baixo.

3.5
efluente
descarga aquosa da caixa separadora de água e óleo

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3.6
totalizador de volume
medidor que avalia o total de volume do fluido que escoa por um dado período de tempo

4 Resumo do método
4.1 Este método de ensaio avalia a capacidade da caixa separadora de água e óleo de reduzir o total
de hidrocarbonetos contidos no afluente. O afluente é fornecido à caixa separadora de água e óleo
em sua faixa de vazão para um conteúdo de hidrocarboneto de 350 mg/L e 1 000 mg/L. O conteúdo
de hidrocarbonetos no efluente correspondente é determinado pela obtenção e análise das amostras.
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4.2 Este método de ensaio também avalia o efluente da caixa separadora de água e óleo conforme
a capacidade de estocagem de óleo estabelecida em relação a um efluente não contaminado
e correspondente à vazão nominal, de forma a estabelecer as características do equipamento.

4.3 Os dados obtidos por este ensaio são considerados válidos somente para as caixas separadoras
de água e óleo ensaiadas. Entretanto, os resultados dos ensaios podem ser extrapolados para
as caixas separadoras de água e óleo menores ou maiores, desde que providas de uma geometria
e dinâmica semelhantes.

Quando a utilização da extrapolação não for aplicável, a unidade deve ser sujeita ao ensaio.

4.4 A vazão utilizada para realização dos ensaios deve ser a mesma vazão dada pelo fabricante
para uma dada caixa separadora de água e óleo, a fim de determinar o máximo nível de contaminação
no afluente relacionado com a concentração máxima permitida no efluente.

4.5 Para a realização deste ensaio, a temperatura da água deve estar entre 10 °C e 21,1 °C
e o pH entre 6 e 9.

NOTA Elevados valores de pH podem reduzir a eficiência de uma separação, e reduzidos valores
de pH podem aumentar. Similarmente, mudanças de temperatura podem também afetar a eficiência
da separação. Por exemplo, uma redução na temperatura de 18 °C para 10 °C pode causar um aumento
na massa específica da água de apenas 0,12 %. No entanto, a redução da temperatura provoca um aumento
de 25 % na viscosidade dinâmica da água. Assim, o efeito de uma queda na temperatura é adverso à eficiência
da separação. A mesma série de ensaios pode ser repetida em diferentes níveis de temperaturas ou pH,
a fim de determinar os seus efeitos sobre a separação.

5 Instruções do ensaio e equipamentos

5.1 Suprimento de água

O suprimento de água pode ser feito pela da água de abastecimento, proveniente de reservatório
ou de bombeamento, ou de um tanque de armazenamento elevado com capacidade para suprir
o volume e a vazão de água necessária para realizar o procedimento de ensaio como descrito. Se o tanque
de armazenamento ou o reservatório de água forem usados, o volume deve ser pelo menos três vezes
o volume líquido da caixa separadora de água e óleo.

5.2 Totalizador de volume ou visor de nível de água

O suprimento de água deve ser equipado com um dispositivo calibrado de indicação do volume total,
isto é, um totalizador de volume ou um visor de nível, com precisão de 5 %.

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5.3 Indicador de vazão de água

O suprimento de água também pode ser equipado com um dispositivo calibrado de controle e indicação
de vazão, como válvula controladora ou reguladora e medidor de vazão, placas de orifício ou venturis.
Os dispositivos usados para controlar a vazão devem ser capazes de manter uma variação de 5 %
do valor desejado.

5.4 Suprimento de óleo

O suprimento de óleo deve ser grande o suficiente para armazenar a quantidade necessária para
o ensaio com grande concentração e para ter longa duração. Uma estimativa mínima
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do dimensionamento deste equipamento pode ser baseada em três vezes o volume de óleo da caixa
separadora de água e óleo.

5.5 Totalizador de volume ou visor de nível de óleo

O tanque de armazenamento de óleo deve ser equipado com um visor de nível ou um totalizador
de volume calibrado. O equipamento selecionado deve ter precisão de 5 %.

5.6 Indicador de vazão de óleo

O suprimento de óleo também deve ser equipado com dispositivo calibrado de controle e indicação
de vazão, isto é, válvula controladora ou reguladora e medidor de vazão, placas de orifício ou venturis.
Os dispositivos usados para controlar a vazão devem ser capazes de manter a vazão dentro de 5 %
do valor desejado.

5.7 Tubulação de saída da caixa separadora de água e óleo

A caixa separadora de água e óleo a ser ensaiada deve estar equipada com uma tubulação de saída
com comprimento suficiente para permitir a amostragem, como descrito na ASTM D3370.

5.8 Misturador

Um dispositivo para a mistura de hidrocarbonetos com a água consiste em um tubo de PVC comercial
com seção horizontal de rugosidade mínima de 0,00015 cm, com comprimento mínimo de 20 vezes
o diâmetro e com uma extremidade conectada diretamente à entrada da caixa separadora de água
e óleo. A porta de injeção de óleo deve estar instalada na outra extremidade do tubo na sua parte
inferior, e não pode estender-se para dentro do tubo mais do que um terço de seu diâmetro, de modo
a evitar a estratificação. O diâmetro do tubo deve ser selecionado de modo que opere totalmente
cheio, com o número de Reynolds maior que 70 000 e a velocidade maior que 1 m/s . O diâmetro
da porta de injeção deve ser dimensionado para permitir a injeção de hidrocarboneto na maior
concentração do ensaio, tendo velocidade de injeção aproximadamente acima de 1 m/s.

5.9 Ponto de amostragem do afluente

A amostragem do afluente é realizada para medição de temperatura e pH.

Se leitores de temperatura e pH em linha não forem disponíveis, uma pequena amostra deve ser
coletada e a temperatura imediatamente lida no início de cada ensaio. A análise de pH pode ser feita
posteriormente.

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6 Procedimento
6.1 Ensaio A – Investigação do arraste de óleo na sua capacidade de armazenamento
de óleo

6.1.1 Preencher a caixa separadora de água e óleo com óleo até atingir a capacidade de armazena-
mento de óleo dada pelo fabricante.

6.1.2 Permitir a entrada de água pura na caixa separadora de água e óleo em que o fluxo deve
ser mantido até que haja pelo menos três trocas de volume e a concentração do efluente alcance
o estado de equilíbrio. Coletar uma amostra do efluente a cada um terço da troca do volume da
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caixa separadora de água e óleo. Amostras devem ser registradas e manipuladas de acordo com
a ASTM D3370.

NOTA A condição de equilíbrio é alcançada quando, se analisadas, as últimas três amostras apresen-
tarem uma concentração constante de óleos e graxas em comparação com as outras amostras dentro da
mesma precisão aceita pelo método. Se esta condição não for atendida em pelo menos três trocas de
volume, então o volume total de água necessária é aumentado até que esta condição seja atingida.

6.1.3 Cada frasco amostrador deve ser etiquetado com um número em série, número do ensaio,
data do ensaio e iniciais da pessoa que desenvolveu o ensaio.

6.1.4 O número do ensaio, a data, temperatura da água e pH, o número de amostras coletadas,
a vazão, a concentração de óleo afluente e o volume total de água, o número do modelo da caixa
separadora de água e óleo, e a descrição de algum equipamento auxiliar utilizado devem ser registra-
dos. A folha de dados deve ser assinada por uma terceira parte registrada ou licenciada por organismo
competente presente durante o ensaio.

6.1.5 As amostras devem ser analisadas por um laboratório de ensaio independente certificado para
o método de ensaio selecionado de acordo com as ASTM D 4281 e EPA-1664, ou outro método apro-
vado pela EPA. O padrão das análises utilizado deve ser especificado.

6.2 Ensaio B – Ensaio de drenagem contaminada

6.2.1 Fazer os ajustes necessários nos equipamentos usados no ensaio para obtenção de uma
concentração de 350 mg/L de óleos e graxas no afluente.

6.2.2 Preencher a caixa separadora de água e óleo com o volume de óleo necessário para atin-
gir sua capacidade nominal subtraída da quantidade estimada de óleo a ser acrescentada à caixa
separadora de água e óleo no final do ensaio. Por exemplo, para uma caixa separadora de água
e óleo de 1 000 L de capacidade nominal e 100 L de capacidade de estocagem de óleo, com três
volumes de troca e 350  mg/L de concentração do óleo combustível nº 2, com massa específica
0,83 g/cm3, o volume de óleo combustível nº 2 que será acrescentado ao final do ensaio ao separador
é: (350 x 10–6 ) × 3000/0,83 = 1,265 L. Portanto, o separador deve ser preenchido com 98,735 L de
óleo (100 menos 1,265 L).

6.2.3 Permitir a entrada da mistura na caixa separadora de água e óleo em uma vazão determinada
pelas condições de ensaio até que pelo menos três volumes de troca sejam atingidos ou a concen-
tração do efluente atinja o estado de equilíbrio. Coletar uma amostra do efluente a cada um terço do
volume de troca da caixa separadora de água e óleo. As amostras devem ser registradas e manipula-
das de acordo com a ASTM D3370.

6.2.4 Cada amostra deve ser etiquetada com número de série, número do ensaio, data do ensaio
e as iniciais da pessoa que desenvolveu o ensaio.

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6.2.5 O número do ensaio, data, temperatura da água e pH, número de amostras coletadas, vazão,
concentração de óleo afluente e volume total de água, número do modelo da caixa separadora de
água e óleo, e a descrição de algum equipamento auxiliar utilizado devem ser registrados, e a folha de
dados deve ser assinada por uma terceira parte registrada ou acreditada por organismo competente
presente no ensaio.

6.2.6 Amostras devem ser analisadas por um laboratório de ensaios independente certificado, para
o método de ensaio selecionado de acordo com as ASTM D 4281 e EPA 1664 ou outro método apro-
vado pela EPA. O padrão das análises utilizado deve ser especificado.

6.2.7 Repetir os procedimentos de 6.2.1 a 6.2.6 com a concentração do afluente de 1 000 mg/L.
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6.2.8 Todos os equipamentos de medição, bombas dosadoras e outros equipamentos auxiliares

devem ser calibrados e certificados para a realização do ensaio.

6.2.9 No caso de um equipamento construído especificamente para o ensaio, o método de calibra-

ção deve ser claramente descrito e anexado ao relatório, e a calibração deve ser realizada por uma
terceira parte certificada ou acreditada por organismo competente.

7 Relatório de ensaio
7.1 O relatório de ensaio deve indicar claramente o ensaio realizado com a caixa separadora de
água e óleo e o modelo, assim como a descrição do fabricante, incluindo o padrão de todo o equipa-
mento auxiliar.

7.2 O relatório de ensaio deve incluir a cópia de todas as análises da amostra realizadas no labo-
ratório, incluindo o método de análise. O relatório de ensaio deve conter informações pertinentes
suficientes correlacionadas com o ensaio que foi realizado, bem como a assinatura do representante
do laboratório oficial.

7.3 A representação dos dados deve conter a forma e o modelo da caixa separadora de água
e óleo, volume inicial do óleo dentro da unidade, número total de volumes trocados, a data em que os
ensaios foram realizados, a temperatura da água e o pH, tipo de óleo usado, sua massa específica,
viscosidade temperatura, vazão, nome e assinatura da pessoa que realizou o ensaio, tipo de ensaio,
ensaio A, hora do início do ensaio, hora em que cada amostra foi coletada, seu número de registro
e análise correspondente do laboratório.

7.4 No caso do ensaio tipo B (ver 6.2) ser realizado, deve ser incluída uma tabela representativa
com a concentração do afluente de óleo e o volume total de óleo injetado no sistema.

7.5 Todas as tabelas devem ter os valores de concentração máxima e média de contaminação do
efluente indicadas.

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Bibliografia

[1]  ASTM D4281, Standard test method for oil and grease (fluorocarbon extractable substances) by
gravimetric determination

[2]  EPA-1664, Revision A: N-Hexane Extractable Material (HEM; Oil and Grease) and Silica Gel
Treated N-Hexane Extractable Material (SGT-HEM; Non-polar Material) By Extraction and
Gravimetry
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[3]  Ray E. Boltz e George L. Tuve, CRC Handbook of tables for Applied Engineering Science,
2a Edição CRC Press, 1981

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